Casa Barra by Grupo Coruja

Ano 2 - Nº 13

Grafite

das ruas para as galerias. A trajetória de um artista reconhecido no Brasil e no mundo.

Shoppings: novos, reformados e ampliados. É a economia aquecida na Barra e no Recreio.

E mais: arquitetura, decoração, cultura, comportamento e gastronomia.

EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

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Matéria

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Pombo-correio Esta edição destaca a Barra, apresenta o melhor da programação, traz dicas interessantes de arquitetura e decoração e comemora o primeiro ano de vida com muita alegria e descontração. Estamos em festa, e a sua companhia é o que nos impulsiona sempre. E entre um assunto e outro, muitas pautas sugeridas pelo nosso leitor. Recebemos muitos e-mails na última edição. Gente que está conosco desde o primeiro número, e os que chegaram agora. Temos muito a agradecer a essa companhia que nos motiva e nos faz querer sempre mais. Dê a sua opinião, conte-nos o que gostaria de ver na Revista. Escreva para a Editora, pelo e-mail terezadalmacio@idesigncom.com.br. Visite o nosso site: www.idesigncom.com.br. Participe.

Saúde é a minha praia

A vez deles

Adorei a reportagem sobre a atividade física na praia. Sou adepta de muitos esportes, e manter a forma pra mim é sagrado. Já fui conferir de perto e adorei. Obrigada pela dica.

Não sabia que existia dia do noivo também. Adorei a novidade, e já era hora de o homem ter esse espaço no dia do casamento. Afinal, ele precisa ficar lindo, cheiroso e gostoso pra gente.

Marta Sueli Madeira, nutricionista

Mariana Belmonte, pediatra (quase casando)

Um luxo

OSB

Ter um arquiteto do naipe do Duda Porto na revista é um luxo, e para poucos. Ele é fera, e a qualidade que imprime no seu trabalho é de tirar o fôlego. Parabéns, Duda Porto, pela entrevista. Parabéns, Revista Casa Barra, por nos presentear com esse talento.

É com grande alegria que recebi a notícia de que a Orquestra Sinfônica Brasileira se mudou para a Barra. Acompanho o trabalho da OSB há muito anos. Gostaria de pedir que a Revista publique sempre a programação.

Mauro Andrade Mesquita, designer

Antônio Soares Botelho, aposentado

Revista Casa Barra é uma publicação

Comercial (21) 3471-6799 e 7898-7623 contato@idesigncom.com.br Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br Diretor Comercial Victor Bakker

Repórter Aldilene Mafra | Cristiano Kubis Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira Produção Fabiane Motta

Direção de Arte e Diagramação Rachel Sartori Design Charles Pereira | Renato Passos www.idesigncom.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

Fotografia Hílton Ribeiro | Natália Moraes Revisão Tatiana Lopes

Casa Barra é publicação mensal, com tiragem de 7.000 exemplares por edição, distribuída gratuitamente nos condomínios de casas da Barra da Tijuca, conforme listagem da página 4. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A revista Casa Barra não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)

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Sumário

12 Edição Especial de Aniversário

24 Salvando vidas

15 O boom dos shoppings na Barra

26 Corredor Gastronômico

17 Feira de Milão e o talento brasileiro

28 E a segurança no bairro?

19 Decoração sustentável

30 Escambo

32 Grafite: das ruas para as galerias

44 Música

36 Obesidade infantil

48 Exposição

38 Casamento em casa

50 Diversão e arte

42 Garimpo

Editorial

casa barra

está em festa

nossa Revista Casa Barra completa um ano e estamos em festa. Primeiro, porque tivemos a sua atenção. A sua leitura nos proporcionou retorno, nos apontou caminhos e nos ofereceu pautas muito interessantes. Chegamos até a sua casa e fomos recebidos com muito carinho.

O que colocamos lá atrás, trabalhamos com muito afinco para cumprir. Somos um time afinado com a busca permanente por uma informação precisa, direta e objetiva. Jornalismo sério para gente que busca informação sobre a Barra, para quem mora aqui. Histórias leves e inspiradoras.

Pudemos levar até você reportagens interessantes, balizadas por profissionais respeitados no mercado, que vieram engrandecer ainda mais o nosso trabalho.

Hoje queremos agradecer mais que a sua presença, queremos celebrar a sua companhia. Desejamos que esse papo de varanda seja permanente, que haja muita troca, leveza e credibilidade. Afinal, se a minha casa é sua casa, é para todo mundo viver. Viver bem.

Impossível agradecer a todos nominalmente, mas sintam-se representados pelos que estão aqui no momento. Lá na primeira edição, registramos:

“

Editora

E a casa, o que é? Com certeza, muito mais do que tijolo e cimento, do que paredes e portas, mas um espaço para existir, com segurança, conforto, lazer e muita qualidade de vida. Às vezes o que é bom para um não é para outro, mas há o denominador comum: viver bem. Toda essa filosofia inicial é para apresentar uma nova morada: Casa Barra. A partir de agora, ela passa a fazer parte da sua vida. Chega com boas informações sobre morar, que vai muito além da construção, que passa por serviços importantes para que o seu dia a dia seja pleno: arquitetura, decoração, lazer, educação, viagens, boa mesa, moda, enfim, estilo de vida. Obrigada, por dividir com a gente essa nova habitação, onde cabe muita gente, onde cabemos você e eu, e quem mais chegar.

Tereza Dalmacio

”

Editorial Parabéns, equipe da Casa Barra, pelo primeiro ano de sucesso. Também, matérias muito bem elaboradas, assuntos inteligentes e sempre up-to-date com o mundo da Casa Barra, não poderia ser diferente. A Barra legitima um veículo de alta qualidade, e nós, empresários do setor, uma vitrine séria e incomparável.

Como moradora do Jardim Oceânico, gostaria de parabenizar pela proposta e conteúdo da revista, que com certeza agregou valor a todos nós. Maria Helena Gestão de Patrimônio da RJZ Cyrela

Ricardo Corrêa Assessor de Marketing da Presidência Carvalho Hosken

Parabéns, equipe Casa Barra. Acompanho a publicação desde o primeiro número e registro aqui o crescimento editorial e a qualidade do produto apresentado. Vida longa. Antônio Félix Arquiteto

Parabéns aos profissionais envolvidos neste primeiro ano de sucesso da revista Casa Barra. Tenho certeza de que este é apenas o início de uma longa e incrível caminhada. Na Casa Barra é possível encontrar conteúdo de qualidade e temas de interesse geral em um veículo gratuito. Matérias bem apuradas e boas entrevistas são seu diferencial. Que este seja um ano de muitas conquistas. Carmem Gilaberte Documennta Comunicação

Muito bom. Adoro a revista, recebo em casa e fico extremante feliz com o bom gosto e com a qualidade do conteúdo. E não posso deixar de comentar: o projeto gráfico é bem interessante. Ana Luz Estudante de Design (PUC)

Parabéns pelo primeiro ano!! É muito bom termos uma revista com a qualidade editorial da Casa, que aborda assuntos tão diversos e pertinentes ao nosso dia a dia. Maria Cristina Cruz Azevedo Terapeuta

Editorial

Em 12 edições, trouxemos grandes nomes da arquitetura, design, decoração e paisagismo. A vocês, todo o nosso agradecimento. Contribuíram, e muito, para o sucesso da nossa Revista.

1 Ana Adriano (www.anaadriano.com.br) 2 Bernardo Schor e Rogério Antunes (www.antuneseschor.com.br) 3 Claudia Pimenta e Patrícia Franco (www.arquiteturaeinterior.com) 4 Costa Bastos (www.costasbastos.com.br) 5 Irene Bucsan (www.trancarte.com.br) 6 Izabela Lessa (www.izabelalessa.com.br) 7 Jorge Nascimento e Guilherme Saggese (www.jorgeeguilhermeinteriores.com.br) 8 Julia e Joana Mallemont (www.mallemontarquitetura.com.br) 9 Kátia Jendiroba 10 Leila Dionizios (www.leiladionizio.com.br) 11 Leonardo Gandolpho 12 Nara Iwata (naraiwataarquitetura.com.br) 13 Patrícia Mayer, Mário Santos e Patrícia Quentel (Casa Cor Rio)

Shoppings

Barra constrói

executa e se transforma

Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes viraram canteiros de obras. É crescimento para toda a região. A Copa e os Jogos Olímpicos impulsionam economicamente não apenas a cidade do Rio de Janeiro, mas todo o país. Aqui, especificamente, o mercado imobiliário, que já anda aquecido, fervilha. A rede hoteleira comemora e também investe. O Brasil se veste a caráter e prepara a casa para receber gente dos quatros cantos do planeta. Infraestrutura, novas vias, transporte, segurança, construção de equipamentos, sustentabilidade, cabe tudo nesse caldeirão. Enquanto máquinas e operários trabalham a todo vapor, a Barra constrói, executa e se transforma. Os dados demográficos indicam que a região foi a que mais cresceu no município na década de 1990: cerca de 44%, ou 124 mil novos habitantes. O maior aumento populacional ocorreu na segunda metade da década, com uma taxa relativa de crescimento de 26%, ou 45.721 mil novos residentes. E pegando carona, os novos shoppings da região como o Centro Metropolitano e o Américas Shopping (inaugurado recentemente no dia 28 de abril). Este último vem com várias âncoras: Ponto Frio, Casas Bahia, Riachuelo e Leader Magazine. Além disso, serão abertas megalojas das marcas Kalunga, Aquamar e Ri Happy. Muita gente se pergunta: mas há consumidor para isso tudo? Parece que sim. Chegam novos, os antigos passam por grandes reformas. A ampliação é grandiosa. A sensação é que a vitrine do mundo passa pela Barra e região. A expansão de cada shopping traz mais do que opções de compras e lazer, traz crescimento econômico. Gera mais emprego, coloca a moeda para circular.

Nome

Profissão site

Shoppings

BarraShopping | está na sua sétima ampliação. Com mais de três décadas de existência, vai ganhar mais 45 lojas, sendo 42 lojas-satélites, uma âncora e duas megalojas, incluindo marcas internacionais, como Forever 21 e Gap, que vão se somar às 579 existentes. São mais 4.200 metros quadrados de escritórios para locação, 628 novas vagas de estacionamento coberto e reforma de 18 lojas próximas ao espaço. Investimento de R$ 243,9 milhões. CasaShopping | é o maior polo de decoração da América Latina. Passou por grande ampliação. Investe 100 milhões de reais na construção de mais seis blocos. A cobertura de 1.500m² é feita de aço e painéis de vidro, faz a interligação da entrada pela Via Lagoa ao centro do novo CasaShopping. O mall também ganhou dois novos elevadores panorâmicos na entrada principal e mais três blocos de escadas rolantes. São mais quatro blocos de lojas,

em um total de 27 mil metros quadrados de área, sendo 7 mil metros quadrados de área corporativa. Via Parque Shopping | são 20 anos de funcionamento, e também passou por grande renovação. São mais opções de compras e lazer: novas operações, novas salas de cinema em formato multiplex, 232 salas comerciais anexas ao shopping. Um novo e moderno centro comercial, 280 novas vagas de estacionamento e mais seis salas de cinemas. Recreio Shopping | Inaugurado em 1997, também passou por reformas e cresceu. Recebe mensalmente cerca de 500 mil clientes. São 130 lojas-satélites e 109 salas comerciais, ancoradas pelo Supermercado Pão de Açúcar, Casa&Video, C&A, Leader Magazine e Casas Bahia. Conta ainda com quatro salas de cinemas.

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MÚSICA AO VIVO Entregamos a domicílio

Matéria Milão

design brasileiro em alta Ana Adriano

Design de Interiores ana_adriano@uol.com.br | Facebook: Ana Adriano – Design de Interiores “Orgulhosa, registrei o momento e postei as fotos nas redes sociais, para dividir com meus amigos aquele momento de patriotismo e a alegria de ver, mostrado ao mundo, que nosso país não é feito só de crimes, impunidade e miséria, mas, além do bom futebol e do samba, temos pessoas originais, inventivas!

bril é o mês da Feira do Móvel de Milão. Para nós, designers de interiores e arquitetos, o maior evento profissional do ano! Os convites começam a chegar, para a feira, para os eventos que acontecem paralelos à mostra, e você começa a pensar no que tudo isso representa para você: pessoal e profissionalmente. Lá, você consegue antecipar as tendências do design, tem contato com uma cultura diferente e aumenta seu círculo de conhecimento profissional. No meio disso tudo surge uma pergunta: e o nosso design? Ano passado, os irmãos Campana estavam nos representando lindamente com seus móveis feitos com materiais inusitados! Orgulhosa, registrei o momento e postei as fotos nas redes sociais, para dividir com meus amigos aquele momento de patriotismo e a alegria de ver, mostrado ao

mundo, que nosso país não é feito só de crimes, impunidade e miséria, mas, além do bom futebol e do samba, temos pessoas originais, inventivas! Gostaria de apresentar alguns outros designers brasileiros que amo. O primeiro, claro, o pioneiro Sérgio Rodrigues! Arquiteto, criou seu ícone em 1957. Falo da poltrona Mole, feita de madeira e couro, com encaixes perfeitos. A utilização da madeira e da palhinha traz a alma do Brasil. Outras criações das quais também gosto muito são as poltronas Diz e Oscar. Mais um nome, o do carioca Guto Índio da Costa, criador do ventilador Spirit, ainda criou uma carteira escolar inclusiva, que permite que a criança cadeirante tenha um apoio confortável, adequado às suas necessidades.

”

Mais um designer legal, Domingos Tótora. Mineiro de Maria da Fé, cria móveis e objetos a partir do papelão, que, tratado de forma especial, permite sua reutilização. Mais sustentável impossível! Outro: Baba Vacaro, paulista, cria objetos de iluminação (Dominici), móveis (Dpot) e objetos de inox e prata (St. James).

Ethel Carmona começou restaurando peças de mobiliário de época, apaixonou-se e hoje está à frente de uma empresa que leva seu nome, onde produz, de forma criteriosa e sustentável, mobiliário de alta qualidade. Adoro o banco Pensil e a cadeira giratória Sherlock, não podendo me esquecer do biombo Transparência! Mais uma, a carioca Cláudia Moreira Salles. Seus móveis são lindos, projetados com enorme cuidado e técnica primorosa. Belas as suas poltronas Siri e Cosme Velho.

Matéria Milão

Esses foram só alguns exemplos. Temos muitos outros designers maravilhosos! Podemos ver alguns na exposição que acontece no Rio, na Caixa Cultural. Vale a pena conhecer nosso patrimônio cultural.

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Design de interiores

minha casa meu ninho Vivianne Pontes Jornalista e designer de interiores www.dcoracao.com “A casa é o nosso refúgio, o lugar onde queremos descansar. O meu trabalho é fazer com que esse ambiente fique cada vez mais parecido com o seu dono, de forma que ele possa realmente se sentir à vontade ali.

ecriar o que um dia já teve outra função. Transformar o espaço onde se mora em aconchego, ninho seguro, célula viva. É assim que Vivianne Pontes, jornalista e designer de interiores, pensa para realizar seus projetos. Vivianne prepara a casa para que os moradores possam aproveitar cada vez mais o ambiente escolhido para morar. “A casa é o nosso refúgio, o lugar onde queremos descansar. O meu trabalho é fazer com que esse ambiente fique cada vez mais parecido com o seu dono, de forma que ele possa realmente se sentir à vontade ali”.

SJP

Mineira de Ouro Preto, Vivianne se viu atraída pelo design de interiores desde pequena. “Sempre gostei dessa atividade de cuidar da casa. Fazia isso mesmo sem saber o que de fato era. Morei em umas 14 casas, pude desenvolver bastanSJPentão te esse trabalho [risos]”. Mas ela

só começou a trabalhar na área depois de ter se mudado para o seu atual apartamento. “Como eu tinha acabado de comprar meu apartamento, precisava arrumá-lo sem grandes custos”. Foi então que ela descobriu uma de suas maiores e – segundo ela mesma – mais divertidas atividades: criar objetos a partir de outros.

SJP

Ao chegar ao ateliê de Vivianne, é muito fácil notar o seu gosto pela recriação. Logo no hall, podemos ver um pendurador de bolsas feito com torneiras plásticas verdes. “Um dia, passeando pelo Centro, vi essas torneiras. Talvez para sua função original, elas não serviriam tão bem, mas ficaram ótimas nesse novo papel”. Ao lado do pendurador, obras do artista de rua e grafiteiro Toz, que usou portas de armários velhas como tela. “Eram antigas portas de armário, e o Toz fez esse belo trabalho para

”

mim, renovando e conferindo uma nova imagem”, relata. Ao fundo do espaço, está a mesa de costura, que ganhou nova roupagem nas mãos de Vivianne: agora uma bela mesa de cabeceira. Vivianne conta que o grafite não é mais visto apenas como uma arte de rua. “Esse estilo cresceu tanto que os grafiteiros já tomaram outros pontos no cenário artístico. Muitos deles estudam a fundo a arte e seus princípios. Se há um profissional que hoje em dia está bem valorizado, sem dúvida é o grafiteiro”. Mas Vivianne não usa grafite em todos os seus trabalhos. “Eu uso apenas coisas que agradem o cliente. Se ele gosta de grafite, usamos. Se não gosta, há várias opções, para atender o gosto de cada um”. Outro ponto forte da designer é conhecer seus clientes antes de começar a realizar seus traba-

Design de interiores

lhos, para poder fazer a montagem adequada da casa. “Gosto de saber sobre a profissão, o estilo de vida e os gostos de cada um, para assim poder montar a casa”. Vivianne conta que o público atendido é formado por jovens – geralmente recém-casados ou recém-separados. “Um casal que acabou de casar, por exemplo, não tem muitas coisas com a sua identidade ainda. Então, faço um determinado tipo de trabalho. Quem chega de algum antigo relacionamento para morar sozinho muitas vezes já traz algumas coisas. Nesse caso o estudo é feito com base no que ele tem”. Explica.

A antiga porta de armário vira espaço para arte. O desenho é do grafiteiro Toz, que também é nosso entrevistado em outra reportagem.

O mais importante para a designer, no entanto, é construir peças que façam o cliente se sentir impor-

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Embalagem para roupas de cabide

A caixa de uma antiga mesa de costura ganha estilo e muito charme.

tante. “Como muito do que botamos nas casas somos nós que fazemos, cada peça criada acaba sendo única, e isso traz uma importância maior, pois mais ninguém vai ter uma peça como aquela”. Ela explica ainda que esse público é mais adepto de novidades para a criação da casa. “Geralmente esse público aceita melhor essas novidades, está atrás disso. Mas há também uma grande parcela de outros perfis que procuram esse serviço também”. E para quem vive em lugar muito quente, como o Rio, ela dá uma dica: utilizar as plantas para refrescar o ambiente. “As plantas servem como isolantes térmicos. Como elas usam o sol para a fotossíntese, acabam umedecendo o ar e são ótimas barreiras para os raios solares. Utilizo geralmente em varandas, para deixar o ambiente mais refrescante”.

Design de interiores

Vivianne também é jornalista. Ela escreve para o Jornal Extra sobre sua especialidade, e ainda tem um blog – dcoração.com –, no qual divide experiências e fala um pouco mais sobre esse fascinante mundo do design de interiores. Para encerrar a reportagem, ela deixa uma dica para quem quer começar a montar a sua casa: “Eu sempre recomendo que a pessoa use o que seja do seu gosto. Não há uma fórmula, o certo ou errado, e sim aquilo que faça você se sentir bem”.

Design de interiores Torneira plástica transforma-se em pendurador do ateliê.

O ateliê.

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Foto do espetaculo 2013

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ONG

que tal

gato de casa?

Associação Gatinhos do Canal de Marapendi, criada em 2006, é formada atualmente por 20 moradores do entorno do canal. Eles desenvolvem um trabalho com gatos que são abandonados na rua. Hoje o canal possui 15 felinos espalhados por todo o percurso. Para que o projeto continue em desenvolvimento, são necessárias mais pessoas solidárias que tenham o desejo de ajudar a causa animal. Com o objetivo de chamar a atenção dos cidadãos, a Associação criou uma página no Facebook, onde divulga fotos dos animais e as condições em que eles estão. Mas esse não é o único papel de manter uma página virtual. É importante lembrar que a Associação não possui um local para abrigar os animais e não faz o reco-

lhimento deles. “Nosso objetivo é no que diz respeito à alimentação, tratamento clínico e adoção. É necessário frisar que não recolhemos esses animais e sim ajudamos para que eles sejam adotados. Equivocadamente, muitas pessoas pensam que, só

ONG

porque ajudamos esses felinos, qualquer um pode abandonar o animal. Isso é o que não queremos que aconteça”, ressalta a advogada Leila Machado, uma das voluntárias do projeto. Uma das alternativas para que episódios como esses não aconteçam é o desenvolvimento de projetos educativos, que podem ser estendidos a escolas, empresas, parques, enfim, em diversos lugares. Também voluntária da Associação, Denise Farah, de 65 anos, acredita que chamar a atenção das crianças pode evitar futuros casos de maus-tratos e abandono. “Esses projetos educativos devem ser trabalhados em casa pelos pais e nas escolas, para que desde pequenas as crianças aprendam a cuidar e tratar bem dos animais e não maltratá-los”, observa Denise.

Quer ajudar? Conheça a Associação dos Gatinhos do Canal de Marapendi no Facebook e saiba como ajudar. www.facebook.com/GatinhosDoCanalDeMarapendi

Nome

Profissão site

Boa mesa

Corredor gastronômico A seção vem mais uma vez com muito sabor. A Barra oferece polo gastronômico rico. A mesa é farta e seleta. Chefs renomados e jovens talentos, que já conquistaram o paladar da clientela. E nesta edição, os sabores das arábias com o restaurante Boteco Stambul.

ulinária árabe é um termo que define as diversas culinárias regionais existentes por todo o mundo árabe, do Iraque ao Marrocos, passando por Egito e países do Levante, entre outros. Também foi influenciada pelas culinárias vizinhas, como da Turquia, Paquistão, Irã e Índia, além dos hábitos alimentares dos berberes e de outros povos e culturas que habitavam essas regiões antes do processo de arabização cultural, empreendido pelos árabes durante a chamada expansão islâmica. A herança cultural árabe trazida ao Brasil é uma das mais ricas entre todos os povos que imigraram para cá. No final do século 19, os árabes de origem cristã saíram de seus países de origem, fugindo da perseguição do Império Otomano, formado por islâmicos. Um grande número desses imigrantes se fixou no continente americano. O Brasil era muito atrativo para esse povo por conta da oferta de terras e de oportunidades. Conta-se também que muitos desses árabes, em sua maioria saindo do Líbano e da Síria, também atracaram nos portos brasileiros, enganados pelas companhias de navegação. Com a promessa de chegarem aos Estados Unidos, os viajantes terminavam na Argentina e no Brasil. Afinal, tudo era América. Dentro dessa riqueza cultural, o aspecto mais aceito e difundido na sociedade brasileira atual talvez seja a tradição dos árabes na cozinha. Conhecida pelo sabor marcante de suas especiarias e pela va26

riedade de carnes, grãos e nozes, a culinária árabe já conquistou um lugar de respeito no coração de grande parte dos brasileiros, descendentes ou não. Proprietário da rede de restaurantes árabes Stambul, Sr. Fuadi (que não quis aparecer e disse que a estrela aqui é o prato) é um dos responsáveis pela popularização desse tipo de culinária no Rio de Janeiro. Ele veio da Síria para o Brasil com os pais em dezembro de 1955. Do seu país de origem, o empresário lembra de alguns gostos e sabores, pois naquela época sua mãe fazia diversos pratos típicos em casa. “Ela me influenciou a ser apaixonado pela cozinha. A comida árabe representa minha vida e é uma comida farta, em que todo brasileiro gosta de comer bem”, afirma. A ideia de criar o restaurante, que tem lojas em Copacabana, Ipanema e na Barra, veio acompanhada por algumas receitas da mãe de Fuadi, que foram ensinadas para seu chef de cozinha, com quem trabalha há 30 anos. E ele ensina a você um dos segredos da casa.

Boa mesa

Quibe de carne Ingredientes para 10 unidades: 1 kg de trigo de quibe 500 g de carne moída 3 cebolas grandes Molho de hortelã Pimenta árabe Pimenta 7 temperos Sal

Modo de Preparo Massa | Lave o trigo de quibe e escorra por cinco vezes. Deixe-o úmido descansando por meia hora. Junte um pouco de carne moída, cebola, molho de hortelã, sal e pimenta. Moa tudo em um picador de carne.

Quibe de carne.

Recheio | Faça uma bolinha com a carne moída, cebola, molho de hortelã, pimenta árabe e sal a gosto. Depois amasse a bolinha em formato de pizza. Montagem | Coloque o recheio dentro da massa e a enrole em formato de quibe. Fritura | Coloque óleo em uma panela, deixando aquecer bem. Coloque o quibe para fritar por seis minutos. Quadro árabe.

Lustre do restaurante.

Fachada Stambul.

Narguilé.

Segurança

mãos

ao alto

que parece bordão de filme de faroeste é realidade nas ruas do Itanhangá. A adolescente, que vamos chamar de Ana Carolina, escreveu para a nossa revista: “Gostaria de que a revista falasse sobre a quantidade de assaltos que ocorrem no local onde moro. Outro dia, vindo da escola, três rapazes, gritaram ‘Mãos ao alto’ e levaram tudo. Pensei que fosse brincadeira, mas foi real”. Ela, que anda assustada, não deixou se fotografar. Isso é medo, gente.

O assunto sobre a segurança está nas páginas de jornais, boletins de ocorrência nas delegacias e não sai da cabeça dos moradores, que estão se sentindo reféns dentro de suas casas. Quando a vítima é uma pessoa pública, a resposta é mais imediata. Como no caso do assalto à casa da atriz Letícia Spiller, que foi feita refém, junto com a família, por três bandidos. Ela também é moradora do Itanhangá. A falta de segurança em toda a região é preocupação crescente para todos que vivem e trabalham por aqui. Atualmente a 31ª DP, da Barra da Tijuca, é a responsável por cuidar do patrulhamento de toda a região que engloba a Barra da Tijuca, Recreio, Vargem Pequena e Vargem Grande. Para poder ajudar a tomar conta de todos esses espaços, foram disponibilizados, segundo o coronel Peixoto, 30 motos para o monitoramento da região. Vinte e quatro delas já estão sendo utilizadas para garantir uma maior segurança. O presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Delair Dumbrosck, conta os motivos pelos quais o patrulhamento móvel é mais útil do que a implantação de cabines policiais pela Barra: “Não adianta nada uma cabine policial parada, pois ela trará segurança apenas naquele ponto. O ideal é que se faça o policiamento ostensivo para inibir o bandido, pois assim ele poderá ser pego em flagrante”. Além disso, a polícia está instalando

câmeras de segurança nos pontos com maior índice de assaltos, como conta o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Tijucamar e Jardim Oceânico (AMAR), Luiz Carlos Igrejas: “Na última reunião com o coronel Peixoto, ele nos assegurou que as câmeras seriam mais um passo rumo à segurança do bairro”. Segundo o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, é essencial que se façam os boletins de ocorrência caso aconteça algum delito. “É de suma importância que se façam os boletins de ocorrência. Só assim poderemos saber o que está de fato acontecendo e onde agir”, pontuou. E para ajudar, desde 2011 a Subprefeitura da Barra da Tijuca e Jacarepaguá vem trocando as lâmpadas dos postes de luz para uma maior visibilidade, como explica o subprefeito Tiago Mohamed. “Estamos trocando as lâmpadas de toda a cidade para a luz amarela, dando assim maior visibilidade aos pontos que antes eram mais escuros. Atualmente a região onde está localizada a Península já tem o que há de mais moderno em iluminação. A ideia é que isso se expanda para toda a Barra e adjacências”. Outro alerta importante levantado por Mohamed é o cuidado que se deve ter em não dar nada aos pedintes nos sinais de trânsito: “A pessoa acha que está ajudando, mas só está piorando. As crianças que estão ali pedindo deviam estar na escola, fazendo outras atividades e não estar pedindo dinheiro. Ao ajudarmos, eles acabam não saindo do local, mesmo com a intervenção da Assistência Social”. Delair Dumbrosck alerta também para que os moradores abram os olhos para segurança não só da Barra da Tijuca, mas também para toda a cidade. “A Barra da Tijuca não é uma cidade isolada, é um bairro dentro do Rio de Janeiro. Portanto, a gente só vai se sentir seguro de verdade quando a cidade estiver segura”,

Segurança salientou. Seguir as medidas de cautela, evitar deixar a bolsa no banco do carona, evitar dar dinheiro aos pedintes, evitar áreas escuras e desertas é uma maneira de prevenir futuros problemas. Mas se acontecer com você, não deixe de fazer o registro, para que a polícia possa saber onde patrulhar. Já o vereador Carlo Caiado, presidente da Comissão Especial criada para acompanhar os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, está preocupado com a queda do contingente de policiais nos batalhões da PM em algumas regiões da cidade. Desde julho do ano passado, Caiado vem recebendo em seu gabinete um grande número de reclamações de moradores, principalmente da Zona Oeste, nos bairros do Recreio e Barra da Tijuca, apontando o crescimento do índice de criminalidade na região. O vereador lembrou que, há um ano, pouquíssimas pessoas já tinham ouvido falar do Morro do Banco, no Itanhangá. A, até então, pacata comunidade se tornou o principal point dos traficantes oriundos de diversas comunidades da Zona Norte, expulsos pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Desde

meados do ano passado, o Morro do Banco passou a constar nas páginas policiais da grande imprensa como uma comunidade perigosa. Sem controle e sem policiamento, moradores vivem acuados, outros foram expulsos de suas residências pelo tráfico, e já houve relatos de estupro. Estima-se que no Morro do Banco existam cerca de 100 traficantes, fortemente armados. Caiado informou ainda que apresentou o Projeto de Lei Complementar nº 28/2013, que institui a obrigatoriedade de instalação de sistema de monitoramento por câmeras, com gravação e arquivamento de imagens em estabelecimentos de médio porte. A proposta tem por objetivo oferecer mais segurança para a população e, principalmente, inibir a atuação de criminosos. Com a gravação das imagens, seria possível ajudar a polícia na identificação de criminosos em uma eventual ocorrência.

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Economia

escambo O escambo é a mais antiga das prÁticas comerciais, são mais de 500 anos de história no Brasil. Começou logo após o descobrimento, ganhou força, quase desapareceu e hoje pipoca aqui e ali. Segundo a International Reciprocal Trade Association (IRTA), a troca de produtos e serviços movimenta, informalmente, quase 800 milhões de dólares por ano no país. E aqui na região, vai aumentar, mesmo que timidamente, essa cifra. Escreva pra gente (jornalismo@idesigncom.com.br), colocando “Escambo” no assunto, e conte onde está rolando essa feira de trocas na Barra e região.

ocê vai conhecer a Feira de Troca Solidária do Recreio, que terá sua segunda edição no próximo dia 28. Os organizadores Gabriel Figueira e Martin Draghi investiram na ideia de criar um movimento que faça os objetos circularem. Coisas que não usamos mais e que podem ter serventia para outro. Vão desde aparelhos eletrônicos aos livros, roupas e sapatos, objetos de decoração, alimentos caseiros, como bolos e tortas, enfim, o que a sua imaginação mandar. Mas essa troca é maior, ampliada pela interação, pelo relaciona-

mento humano, pela construção de novas pontes entre indivíduos. ”Não é nada muito elaborado, basta por uma canga ou toalha no chão e ali pôr os objetos para, em seguida, começar o troca-troca. Se a pessoa recebeu uma proposta de que não gostou, fica a critério dela doar ou não determinado bem ou serviço para o vizinho”, comenta Martin. Moradores e visitantes apoiaram veementemente a iniciativa, que atraiu um grupo grande de pessoas na primeira edição. Com suas cangas e toalhas,

A nossa repórter Aldilene Mafra aproveitou a reportagem e também fez a sua negociação. Ela e regina gonçalves trocaram bolsa e carteira. Parece que a experiência foi positiva para ambas.

Definição de escambo: “transação ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno em forma de crédito, sem que um dos bens seja moeda. Isto é, sem envolver dinheiro ou qualquer aplicação monetária aceita ou em circulação.”

Economia os residentes da área se espalharam pela praça Augusto Ruschi com os seu objetos. Renata Monteiro, 25 anos, foi uma das moradoras que aderiram à ideia. ”Achei a ideia excelente, tomei conhecimento por meio do Facebook. Não pensei duas vezes e separei logo os abjetos acumulados lá de casa para trazer. Além de reutilizar determinados bens e serviços, a iniciativa também é uma oportunidade de conhecer o vizinho e interagir mais com ele”, afirma. Gabriel explica como foi definida essa primeira edição. “Não é necessário muito trabalho para organizar um evento como esse. Simplesmente montamos uma divulgação no Facebook e chamamos os mais próximos, para que pudessem apoiar e mobilizar mais pessoas. Queríamos fazer essa primeira edição como experiência para ver como seria a reação de moradores e visitantes e estimulá-los a tomarem a iniciativa em seus bairros”, ressaltou.

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Arte

Grafite:

nas ruas, nas galerias, na vida da cidade D

a marginalidade a obra de arte. Nesse imenso intervalo, muita água passou por baixo dessa ponte. O movimento de arte de rua ganhou força na década 90, mas já era usada como forma de expressão no império romano. Do italiano graffiti, plural de graffito, é o nome dado às inscrições feitas em paredes. Para falar da evolução do grafite, da nova visão da própria sociedade, conversamos com um nome que ecoa no Brasil e lá fora: Tomaz Viana, o Toz. Do primeiro trabalho em 1998 ao maior mural do Rio (na Zona Portuária), que ocupa 2.100 metros quadrados, 30 metros de altura e 70 metros de largura, o talento inegável do artista está impresso na cidade. Ele usou 1.500 latas de tinta nesse painel, que fica na Rua Sacadura Cabral. Grande parte do seu trabalho como designer e grafiteiro está documentando no livro Toz –Traço e Trajetória, lançado por ele, que se sente orgulhoso pela obra e por cada tom lançado em telas e paredes. Os personagens: Nina, BB Idoso, Shimu, Insônia e Rei da Noite contam essa caminhada colorida e poética até aqui. Esse baiano da capital, que cresceu vendo Moraes Moreira nos trios, absorvendo as cores fortes da Bahia, das ruas, do mercado modelo, da cultural local, desembarcou no Rio e hoje se sente lá e cá, 32

mas amando com a mesma paixão as cidades que o abrigam, no corpo e na alma. Toz é um dos grandes nomes do grafite brasileiro e respeitado também no exterior. Com fortes influências nacionais e internacionais, o artista conta que o rap acabou sendo o trampolim para a escolha de sua carreira. “Sempre tive uma influência do hip hop e de sua cultura. Ouvia os artistas da cena daquela época, como o americano Ice-T e o grupo Public Enemy; já nos brasileiros, tive a influência do Planet Hemp e dos Racionais MC’s. Mas a música que mais me marcou naquela época foi a Domingo no Parque, dos Racionais”. A ideia revolucionária cantada nas letras das músicas foi um forte chamariz para Toz. “Nunca fui a favor do sistema, e as letras expressavam esse desconforto social que eu também sentia”. Mas foi quando chegou ao Rio para estudar Design que a vida dele mudou. “Foi na faculdade que eu conheci o grupo Flash Back Crew. Um pessoal que gostava de desenhar e curtia também hip hop. Comecei a andar com eles e a frequentar a Lapa, um dos pontos de encontro dessa tribo”. Junto ao grupo, surgiu em Toz a necessidade de expressar o que sentia. “Queria me expressar, porém minha letra sempre foi ruim, então não conseguia usá-la para ‘pichar’, foi então que surgiu a ideia de grafitar e, em vez de escrever, eu comecei a querer desenhar. Via

Arte aqueles nomes lá no alto dos prédios e ficava com vontade de subir lá e fazer o meu desenho”. Quando o desenho falou mais alto, buscou o grafite. Toz conta que em um de seus trabalhos, ele e os amigos de faculdade descobriram um método para se diferenciarem dos pichadores: “Um dia, eu e meu grupo fomos até uma parede da Zona Sul, e começamos a desenhar. Ao contrário do que sempre fazíamos, deixamos as latas de tintas à mostra e fizemos o trabalho sem pressa. Foi quando uma viatura da polícia parou do nosso lado, e um policial perguntou o que estava acontecendo. Eu disse que era um trabalho de revitalização do ambiente e que estávamos fazendo pela faculdade. Assim, além de não nos prender, o policial ainda contatou pelo rádio as demais viaturas da região para que não nos atrapalhassem [risos]”. Hoje, 20 anos depois, Toz consegue ver os frutos de sua luta inicial para transformar o grafite em uma autêntica expressão cultural de rua. “Passamos por muitos problemas até fazermos do grafite uma profissão de verdade. No início, vivíamos na

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Arte rua e, por conta disso, precisávamos lidar com os diversos problemas que a rua traz”. Esses problemas, como conta Toz, não existem tão fortemente como antes. “Hoje já existem oficinas que ajudam quem quer entrar no mercado e trabalhar”. Entre elas, está a oficina do próprio grafiteiro, que foi a primeira do Rio. Atualmente, com o mercado estabelecido para o grafite, Toz começou a conhecer um novo lado da arte: as galerias. “Descobri o universo das galerias em 2007, quando fui para Belo Horizonte e expus o Nina e Shimu no País das Maravilhas. Nelas, meu tempo de criação é maior, e

eu posso passar melhor a minha ideia e minha visão do mundo”. Hoje, com seis exposições individuais e mais de 10 exposições coletivas, Toz vive um momento único em sua carreira. “Como diria o grande Hélio Gracie: ‘Treinamos para isso’”, resume. Mais do que as cores da Bahia, Toz traz do berço o próprio ninho criativo. O pai, que é publicitário, convidou o filho, ainda bem jovem, para fazer uma tatuagem. Toz fez um cavalo alado, e o pai, uma águia. Essa liberdade doméstica também é ponto de partida. De lá prá cá, prêmios, conquistas e uma alegria ímpar de levar a vida com as cores que ele mesmo pinta.

Obesidade infantil

meu filho

está gordo – o que fazer? edentarismo. Mais televisão, games e computadores, do que bola, bicicleta e brincadeiras ao ar livre. Mais guloseimas do que alimentação saudável. Mais a praticidade do pronto do que a comida feita a tempo e a hora e com ingredientes saudáveis. A modernidade transforma famílias em pessoas gordas, sem saúde, um problema para toda a sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a obesidade já é considerada uma epidemia mundial. No Brasil, 60% dos adultos têm sobrepeso (estágio inferior à obesidade) ou já estão obesos. Entre crianças e adolescentes, os números também assustam: entre 5 e 9 anos, 33,5% estão com sobrepeso, e 14,3%, obesas. Muitos profissionais de saúde buscam encontrar saídas para o problema ou pelo menos colaborar com essa imensa população, como o endocrinologista Tércio Rocha, que resolveu colocar em prática um projeto que andava na gaveta há muito tempo: ajudar no controle da obesidade infantil. Desde fevereiro, ele, ao lado de outros profissionais, desenvolve uma ação na Praia do Pepê, na Barra da Tijuca. O médico conta com a colaboração de professores de educação física, neurologista, psicóloga, dermatologista e nutricionista que o ajudam na iniciativa. 36

A obesidade infantil é uma doença, e é causada por acúmulo de gordura originado pelo consumo excessivo de comidas calóricas durante as refeições. Define-se pelo índice de massa corporal (IMC), que é avaliado pela divisão do peso pelo dobro da altura, cujo saldo irá revelar a taxa de gordura presente no indivíduo. O organismo precisa das calorias para a energia gasta no dia a dia, mas boa parte da população ingere um número superior ao que realmente é necessário. Isso explica a alteração no processo da queima de alimentos, o que motiva o ganho desenfreado de peso. Existem muitos medicamentos no mercado, atuantes no tratamento, mas eles não devem ser as únicas opções, pois também podem causar reações como insônia, aceleração dos batimentos cardíacos e intestino preso. Uma

boa alternativa para o controle da enfermidade é adotar um estilo de vida mais saudável e preferir alimentos menos calóricos. O projeto do médico teve início nos anos 90 e foi interrompido durante nove anos. Desde seu princípio, ele foi incentivado pela luta contra a obesidade infantil. A edição de 2014 chega com a prática de exercícios na parte da manhã e a orientação médica na parte da tarde. A iniciativa é destinada a crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. Ao todo, são 130 vagas, 30 delas com bolsas integrais, e as demais com desconto de 75%. Fonte: www.bemdemais.com.br Tercio Rocha, Médico www.terciorocha.com.br Informações: Barra (21) 99584-3183

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Obesidade infantil

“

No projeto, faremos um trabalho de coaching para combate à compulsão alimentar. O coaching ajudará a criança a priorizar suas metas de saúde, seu bem-estar físico e mental, sua autoestima, a busca do corpo saudável, trabalhando o foco mental. Serão cinco encontros quinzenais na Praia do Pepê, na Barra, voltados para o público de 5 a 17 anos. O objetivo é combater as consequências da obesidade para a saúde em crianças, principalmente no que diz respeito às doenças relacionadas ao excesso de peso: diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, problemas ortopédicos e também os psicológicos, além de salientar a importância da atividade física como agente fundamental no combate a esse problema.

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aio é considerado o mês das noivas. Há quem diga que esse fato existe por conta de uma tradição importada dos países do Hemisfério Norte, onde essa época do ano é muito importante para os costumes populares. Lá, a chegada de maio é celebrada com muitas flores, em homenagem à natureza, que refloresce e à primavera, que por lá atinge a plenitude. Ao longo dos séculos, esses elementos se associaram à celebração do amor no casamento. Essa mesma ligação com as flores e a feminilidade fez com que maio, além de mês das noivas, também fosse considerado das mães e de Maria. Independente da tradição, há quem prefira abrir mão de festas com estruturas exageradas e prezam por momentos mais intimistas. Para esse público há projetos especializados, como o da organizadora de casamentos Simone Toses, que criou em parceria com uma grande loja de decoração, o projeto Home Wedding. Segundo a especialista, essa opção é bem mais econômica, permitindo restringir a cerimônia aos mais queridos, amigos e família. Com 10 anos organizando casamentos, Simone conversou com a Casa Barra e falou um pouco mais sobre seu trabalho, que é ponto marcante na vida de tantos. CASA BARRA: Casar ainda é uma grande emoção. A que você atribui, em pleno século 21, essa tradição mantida e com tanta força? SIMONE TOSTES: Do vestido branco às alianças, do buquê jogado às amigas solteiras até a chuva de arroz ou pétalas na saída da igreja, não há nada mais apaixonante do que a celebração do amor em 38

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Noiva

CASA BARRA: O casamento fala mais alto no coração feminino. Não é verdade? SIMONE TOSTES: Crescemos ouvindo contos de fadas sobre princesas, príncipes, carruagens. A Igreja Católica também incentiva a fantasia do sonho do “Do vestido branco às alianças, do buquê jogado às amigas solteiras até a chuva de arroz ou pétalas na saída da igreja, não há nada mais apaixonante do que a celebração do amor em uma cerimônia de casamento.” Simone Tostes

casamento, mesmo para quem não segue a religião. Essa idealização do casamento dos sonhos acaba mexendo com as fantasias femininas. CASA BARRA: Por que muitas noivas optam pelo home wedding? SIMONE TOSTES: Os noivos têm preferido um belo jardim com uma boa vista no lugar de salões fechados e delimitados. O contato com a natureza dá uma ideia de qualidade de vida e longevidade, que se alia muito bem no momento do “sim”. A opção pela casa, além de aumentar a sensação de aconchego do lar, restringe a cerimônia para convidados mais próximos.

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uma cerimônia de casamento. Cercados por tradições seculares e muitos simbolismos, os ritos matrimoniais enchem de significado a união dos noivos. Sempre tão presentes em nosso cotidiano, a origem de cada gesto e outras curiosidades ainda são desconhecidas pela maioria. Depois de descobrir o significado dessas tradições, é impossível não se emocionar ainda mais com a cerimônia que marca o início da vida do casal.

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2014 na Cidade das Artes

A Orquestra Sinfônica Brasileira coloca a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, na rota dos grandes concertos do circuito sinfônico internacional com uma programação imperdível, incluindo o Ciclo Mozart mais Tchaikovsky, com Lorin Maazel. Conheça todas as atrações.

SÉRIE CIDADE DAS ARTES I

SÉRIE CIDADE DAS ARTES IV

24 de maio de 2014 (sábado) – 16h Roberto Minczuk – regência Arabella Steinbacher – violino Modest Mussorgsky – Uma Noite no Monte Calvo – versão original Antonín Dvorák - Concerto para Violino em Lá Menor, Op. 53, B. 96 Sergei Rachmaninov - Sinfonia nº 1 em Ré Menor, Op. 13

23 de agosto de 2014 (sábado) – 16h Lorin Maazel – regência Wolfgang Amadeus Mozart – Sinfonia nº 40 em Sol Menor, KV 550 Piotr Tchaikovsky – Sinfonia nº 5 em Mi Menor, Op. 64

SÉRIE CIDADE DAS ARTES V

7 de julho de 2014 (segunda-feira) – 16h Roberto Minczuk – regência Gustav Mahler – Sinfonia nº 1 em Ré Maior – Titã

24 de agosto de 2014 (domingo) – 18h Lorin Maazel – regência Wolfgang Amadeus Mozart – Sinfonia nº 41 em Dó Maior, KV 551 Piotr Tchaikovsky – Sinfonia nº 6 em Si Menor, Op. 74 – Patética Abertura 1812, Op. 49

SÉRIE CIDADE DAS ARTES III

SÉRIE CIDADE DAS ARTES VI

16 de agosto de 2014 (sábado) – 16h Lorin Maazel – regência Wolfgang Amadeus Mozart – Sinfonia nº 39 em Mi Bemol Maior, KV 543 Piotr Tchaikovsky – Sinfonia nº 4 em Fá Menor, Op. 36

20 de setembro de 2014 (sábado) – 21h Claus Peter Flor – regência Benjamin Britten – Sinfonia da Requiem, Op. 20 Dmitri Shostakovich – Sinfonia nº 9 em Mi Bemol Maior, Op. 70 Edward Elgar – Variações Enigma (Variações sobre um Tema Original), Op. 36

SÉRIE CIDADE DAS ARTES II

OSB

SÉRIE CIDADE DAS ARTES VII Foto: Rogério Resende

29 de novembro de 2014 (sábado) – 16h Sir James Galway – regência e flauta Lady Jeanne Galway – flauta Johann Sebastian Bach – Concerto de Brandenburgo nº 4 em Sol Maior, BWV 1049 Wolfgang Amadeus Mozart – Concerto para Flauta e Orquestra nº 2 em Ré Maior, KV 314 Johannes Brahms – Sinfonia nº 2 em Ré Maior, Op. 73

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Exposição

VIRA LATAS A

Lionel Falcon – homenageia a comemoração dos 36 anos da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, com imagens de

14 cães e gatos, todos resgatados da rua e encaminhados para adoção com a ajuda de ONGs e seus respectivos protetores.

Fotos: Lionel Falcon

exposição Vira Latas – uma retrospectiva do trabalho de 18 anos do fotógrafo, artista e especialista em retratar animais

Exposição “É importante que as pessoas vejam esses animais e como é importante protegê-los e defendê-los. Temos que chamar a atenção da sociedade e principalmente das crianças sobre os direitos dos animais, termo assinado no final da década de 70”, alerta Falcon. Com 50 anos de carreira, Lionel trocou o mundo das celebridades pelos animais há 18 anos. Natural da Argentina, mas vivendo no Brasil há pouco mais de uma década no Brasil, o fotógrafo é realizado com a profissão. “É uma honra poder retratar esses bichinhos, captar a alma deles. No caso de cães e gatos que vieram do abandono, das ruas, eles trazem um aprendizado diferente no olhar. Tive o privilégio de captar e vivenciar esse sentimento em cada clique”, diz. A mostra é patrocinada pela Pet Center Marginal, loja localizada no Conviva Américas. Local: Conviva Américas Avenida das Américas, 900

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Diversão e Arte

Shows Avril Lavigne | Alguns críticos a denominam como Princesa do Pop Punk. Iniciou sua carreira musical ao assinar contrato em dezembro de 2001, após uma apresentação feita pela cantora em uma feira e exposição de gado, quando despertou o interesse do produtor L. A. Reid, que trabalhava na já extinta Arista Records. Até 2011, os seus então quatro álbuns de estúdio, Let Go, Under My Skin, The Best Damn Thing e Goodbye Lullaby, já haviam vendido juntos mais de 35 milhões de cópias e 50 milhões de singles em todo o mundo, além de mais de 500 mil álbuns e 700 mil downloads pagos somente no Brasil, sendo uma das recordistas de vendas digitais no país, de acordo com a ABPD. Lavigne também é uma das jovens mais ricas do mundo, segundo a lista da revista Forbes, com uma renda de mais de 12 milhões de dólares por ano. A revista Rolling Stone criou uma votação para eleger as 100 melhores canções e discos entre 2000 e 2009, na qual a música Complicated ficou na oitava posição, e o álbum Let Go na quarta, respectivamente. Lavigne também está no livro Guinness World Records como a cantora mais jovem a estrear no topo da parada oficial do Reino Unido, aos 18 anos e 106 dias de idade, em 11 de janeiro de 2003, com Let Go, que alcançou o primeiro lugar em sua 18ª semana na UK Albums Chart. O mesmo trabalho entrou na posição 162 na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Citibank Hall – 2 de maio, 22h. DISNEY ON ICE: PASSAPORTE PARA A AVENTURA | Conhecendo o mundo de Wall Disney Os personagens mais famosos do mundo vão desembarcar na Barra: Mickey, Minnie, Donald, Pateta e Margarida vieram à HSBC Arena para levar adultos e crianças para uma aventura mística em quatro diferentes mundos do universo Disney. Com muita música e aventura, as crianças vão se deliciar no espetáculo Disney On Ice: Passaporte para a Aventura. O espetáculo conta com um time de renomados e premiados patinadores artísticos, sob a direção da coreógrafa Cindy Stuart, responsável por diversos espetáculos da Disney, que promete diversas coreografias de tirar o fôlego. Com mais de 200 apresentações, entre os Estados Unidos e Canadá, com 220 fantasias usadas para apresentação e mais de 1.500 peças de figurino, o espetáculo grandioso encantará crianças e adultos. HSBC Arena Quinta-feira (01/05) – 11h, 15h e 19h; sexta-feira (02/05) – 11h, 15h e 19h; sábado (03/05) – 15h e 19h; domingo (04/05) – 11h, 15h e 19h.

Teatro LENTE DE AUMENTO | Lança um olhar curioso sobre as pequenas coisas da vida que estão à nossa volta e que nunca temos oportunidade ou paciência para analisar. A identificação do público com as situações do dia a dia é a matéria-prima para que Leandro Hassum cative o público e chegue ao seu produto final: risadas. Envolvente, carismático e com a sua reconhecida capacidade de improvisação, o ator interage em vários momentos com a plateia, convidando todos a refletir sobre quão ilógico pode ser aquilo que chamamos de cotidiano. Teatro dos Grandes Atores – até 1º de junho. FROZEN | Um musical congelante. A caçula Anna (Kristen Bell/ Gabi Porto) adora sua irmã, Elsa (Idina Menzel/Taryn Szpilman), mas um acidente envolvendo os poderes especiais da mais velha, durante a infância, fez com que os pais as mantivessem afastadas. Após a morte deles, as duas cresceram isoladas no castelo da família, até o dia em que Elsa deveria assumir o reinado de Arendell. Com o reencontro das duas, um novo acidente acontece, e Elsa decide partir para sempre e se isolar do mundo, deixando todos para trás e provocando o congelamento do reino. É quando Anna decide se aventurar pelas montanhas de gelo para encontrar a irmã e acabar com o frio. Teatro Antonio Fagundes – sábados e domingos, 16h Av. Ayrton Senna 2.541 Barra da Tijuca ESTACIONAMENTO GRATUITO NO LOCAL

Cinema Dicas: cinepop.com.br getúlio | Lançamento: 1º de maio Baseado em uma história real, narra a conspiração político-militar que culminou no suicídio de Getúlio Vargas, presidente da República em 1954. O filme percorre a intimidade dos 19 últimos dias da vida de Getúlio, período em que ele fica isolado no Palácio do Catete, enquanto seus opositores o acusam de ser o mandante do atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, onde morreu o Major Vaz. O longa-metragem encontra emoção e entretenimento nos acontecimentos que levaram o presidente a dar um tiro no coração sozinho em seu quarto. Elenco: Tony Ramos e Drica Morais Amor sem pecado | Lançamento: 8 de maio. Duas amigas (Naomi Watts e Robin Wright), que se conhecem há décadas, se apaixonam pelos filhos adolescentes uma da outra (Xavier Samuel e James Frecheville). Baseado no livro homônimo da ganhadora do Nobel de Literatura, a australiana Doris Lessing.

Envie a sua dica de lazer para terezadalmacio@idesigncom.com.br

Elenco: Naomi Watts, Robin Wright, Xavier Samuel, Ben Mendelsohn, Sophie Lowe, James Frecheville, Gary Sweet, Jessica Tovey.

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Axé, Forró, Samba, Sertanejo Universitário, Rock and Roll, Anos 80 e muito mais, pra ninguém ficar parado.

Produção Liliane Leal: 21

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