Casa Carioca by Grupo Coruja

Nº

13 ANO 02

VEM CHEGANDO O VERÃO O Rio entra no clima da alta estação RIO (quase) 40º A cidade se enche de beleza na primavera e se transforma para receber o verão 2015.

Arpoador O pôr do sol que encanta turistas e cariocas.

Febre para o verão Kangoo jumps na Lagoa, stand up paddle em Ipanema e surfe no Leblon.

Corpo em forma E para fazer bonito na areia: esportes radicais, ginástica e pilates.

E ainda: Gastronomia, decoração e arquitetura. O belo sempre em primeiro plano pra você.

umário OUT-NOV | 2014

08Tempero do Chef O sabor da culinária italiana

12 Esportes

A orla carioca aberta a todas as modalidades e tribos

14 Mundo kids

A praia também é deles

16 Arpoador

22 Educação

Em cena, o maior espetáculo da natureza

O que os MBAs não ensinam?

18 Kangoo Jumps

Conquiste uma vida saudável.

Perder peso brincando

20 Dieta

Como ganhar peso à custa de

massa magra e músculos.

24 Pilates

26 Decoração

Arte ecologicamente correta.

Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita

Foto Capa Hilton Ribeiro

Diretora Administrativa Rebeca Maia

Revisão Laila Silva

Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio terezadalmacio@globo.com

Direção de Arte Rachel Sartori

Diretor Comercial Marcio Ayres Comercial (21) 3471-6799 contato@idesigncom.com.br Redação (21) 3061-4724 jornalismo@idesigncom.com.br Repórter Aldilene Mafra | Cristiano Kubis Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira

Design/Diagramação Charles Pereira Design Marcília Almeida Renato Passos Produção Gráfica Grafitto www.idesigncom.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

Produção Ana Luisa Deveza Fotografia Hilton Ribeiro | Natália Moraes

Distribuição A revista Casa Carioca é distribuída nas principais ruas do Leblon e Ipanema. Periodicidade: bimestral | 13ª edição 2014 | Tiragem: 7.000 exemplares Revista Casa Leblon é uma publicação

28 Arquitetura

Conforto, funcionalidade e equilíbrio.

30 Grafite

A nossa arte rompe fronteiras

E ditorial

Vai saber...

7 Rio continua lindo e de bem com a vida. Em plena primavera, a cidade ganha ar de verão e a Zona Sul explode em cores e energia boa.

Praias cheias, academias lotadas e a prática de esporte ao ar livre cresce aceleradamente. É o projeto alta estação 2015 em curso. Hora de perder uns quilinhos, ganhar massa e cor. Afinal, o bronzeado é a segunda pele do carioca. A sensação é que estão todos esperando o astro-rei ferver, bater 40°e convidar a todos para serem felizes. É como essa galera aí, aguardando o pôr do sol no Arpoador. Lindo de ver. Nas areias percebe-se que é de pequeno que se aprende mesmo. A criançada já aproveita os primeiros raios solares com os pais, festejam esse calorzinho que começa a chegar. Uma prévia das férias escolares. Praia. Sol. Mar. A tríplice de uma gente que gosta de quem gosta desse mar, dessa gente feliz; já dizia Caetano na Valsa da Cidade. E no correr do calendário: mais sol, menos roupa, mais praia, menos frio, mais festa, mais riso e muitas alegrias. Não necessariamente nessa ordem, vai saber.

“Vento do mar no meu rosto E o sol a brilhar, brilhar Calçada cheia de gente A passar e a me ver passar Rio de janeiro, gosto de você Gosto de quem gosta Deste céu, desse mar, Dessa gente feliz”. Valsa da Cidade - Caetano Veloso

8 Gastronomia

Mama Mia

TEMPERO DO CHEF A ZONA SUL OFERECE UM POLO GASTRONÔMICO RICO. A MESA É FARTA E SELETA. A NATA DA GASTRONOMIA CARIOCA ESTÁ AQUI: CHEFS RENOMADOS E JOVENS TALENTOS, QUE JÁ CONQUISTARAM O PALADAR DA CLIENTELA. E NESTA EDIÇÃO, A REVISTA CASA CARIOCA TRAZ O SABOR DA MAMMA, CULINÁRIA ITALIANA E RECEITAS PARA FESTEJAR A VIDA.

a arte de sabor e magia. Está muito associada à beleza e paixão e envolve desde a arquitetura até a música”. É assim que a chef formada em Gastronomia pela Anhembi Morumbi, Val Santos, que comanda a Fiammetta, primeira pizzaria gourmet do Rio, descreve a gastronomia. Com 13 anos de existência, o restaurante, que tem loja em Botafogo no Shopping Casa & Gourmet, passou por uma reformulação de receitas desde a entrada de Val, há três anos. São mais de 20 novos itens, opções de massas, carnes, frango, peixes e legumes que combinam os tradicionais molhos, temperos e ingredientes genuinamente italianos com produtos do mundo inteiro. Os cuidados de Val Santos com a Fiammetta vão além da gastronomia. Preocupa-se também com a tematização do ambiente e o posicionamento de marca. “O espírito da Fiammetta não envolve apenas uma comida boa, mas também uma energia e atmosfera agradável que envolve o local”. Originalmente, a culinária é italiana, mas, para deixar o cardápio com a cara do carioca, ela diz ter abraçado a culinária brasileira. “Nosso buffet é totalmente mediterrâneo, embora passe por toques que vão da França à Bahia”. Essa diversidade foi proposital para conquistar até mesmo os paladares que prezam por receitas vegetarianas e mais leves. “Cream cheese, mussarela de búfala, ricota, tomate cereja, arroz

integral e rúcula são ingredientes que os cariocas adoram por favorecerem a saúde e o bem-estar”. Com a vinda do verão, a chef de cozinha ensina a fazer um Tagliatelle com açafrão que ela garante ser mais leve do que o tradicional, para aproveitar a estação sem culpa. www.fiammetta.com.br

Tagliatelle com açafrão Rendimento: 6 porções Ingredientes da massa: 500 gramas de farinha de trigo • 02 gemas • 01 ovo inteiro • 03 colheres (sopa) de azeite 01 colher (café) de sal • 01 colher (chá) de açafrão em pó Ingredientes do molho: 1 caixa de tomate cereja (cortados ao meio) • 200 g de ricota (cortada em cubos) 250 ml de molho de tomate • Manjericão • Azeite • Pimenta do reino • Sal Modo de preparo massa: Coloque a farinha e os demais ingredientes na batedeira e bata em velocidade baixa com o batedor de leque ou gancho por cerca de 1 minuto. Aumente a velocidade e bata até que a massa fique firme e homogênea. Deixe descansar por trinta minutos. Em seguida, abra a massa até que fique bem fina, dobre-a e abra-a novamente, repetindo esse movimento por no mínimo 3 vezes. Enfarinhe a massa e faça um rolo. Corte o macarrão (neste momento você pode deixar a massa secar ou cozinhar por cerca de 4 minutos em água de salmoura). Reserve. Montagem: Em uma frigideira coloque o azeite e refogue o tomate e a ricota. Acrescente o molho de tomate e o tagliatelle. Sal e pimenta a gosto. Sirva quente, com folhas de manjericão por cima.

Faça você mesmo

LIMPANDO PEÇAS DECORATIVAS

odos temos peças decorativas em casa que regularmente requerem polimento com líquidos especiais. Esses líquidos, na verdade, são suspensões de um pó abrasivo num líquido especial (lembra que a gente tem que agitar o frasco antes de usar?). De tanto aplicar este líquido polidor, as peças acabam ficando esbranquiçadas, não é? Esse “esbranquiçamento” das peças é justamente por causa do depósito de pó abrasivo que se acumula com as várias aplicações. Materiais necessários - Para uma remoção manual, pequenas escovas limpadoras com cerdas de aço ou de latão (metal dourado) podem ser utilizadas. Para trabalhos maiores (peças grandes ou com grandes e profundos depósitos de pó abrasivo) pode-se usar uma máquina elétrica de alta rotação (retificadora manual) e acessórios em formato de escova (de aço, de latão, em formatos variados, dependendo dos locais que se queira atingir nas peças decorativas). Removendo os depósitos de pó abrasivo - Com cuidado, utiliza-se a escova manual com cerdas de latão para atingir os pontos com o pó branco, removendo-o. Se o depósito for muito duro ou resistente, pode-se usar a escova de cerdas de aço. O que dever ser feito com cuidado, para não danificar a peça decorativa. Um pano seco ou umedecido deve ser utilizado para, aos poucos, remover o pó da peça. Às vezes pode-se umedecer a peça antes de usar as escovas, para amolecer o depósito de pó abrasivo. Antes disso, deve-se avaliar se a peça decorativa pode ser molhada. Usando a ferramenta elétrica - Muitas pessoas usam uma retificadora elétrica portátil para trabalhos de artesanato, ou mesmo para trabalhos profissionais delicados (com metais, madeira, ou plástico). Essa ferramenta pode ser usada para limpar peças decorativas. Utilizando acessórios, que são escovas de latão ou aço, com vários formatos (escovas em forma de disco ou retas). O trabalho torna-se muito mais fácil, porque toda a força fica por conta da ferramenta elétrica. Não é preciso repetir que tudo deve ser feito com o maior cuidado e calma, primeiro para não machucar as mãos (usar luvas de tecido com bolinhas de borracha, próprias para trabalhos manuais delicados) e também para não danificar as peças decorativas. Afinal, a gente faz o polimento para deixá-las limpas e brilhantes. Essa limpeza não deve danificar uma peça bonita, justamente porque ela é decorativa. No final da remoção, usa-se um pano umedecido para remover os restos de pó abrasivo que a gente removeu com essa limpeza. Só lave na torneira, se a peça for resistente à água. Claudio M. Zyngier Especialista em “Faça Você Mesmo” czyngier@multicoisas.com.br

Ipanema

A praia nossa de

todo dia

panema é quintal de muitos e sonho de consumo de muitos outros. Quem chega aqui aproveita muito mais que a praia, o sol e o mar; faz da orla uma arena dos mais diversos esportes. Do Arpoador até o Posto 10, o bairro é patrimônio natural, social e cultural da Zona Sul do Rio de Janeiro. Num fim de semana, com sol de primavera, a reportagem da Casa Carioca registrou um pouco desse bem viver.

01 - Dênis Nowac, Renan Lins, Samuel Haile e Tim Lanio aproveitaram o sol para jogar a boa e velha altinha. Renan, único brasileiro, diz que os amigos americanos já aprenderam os truques do jogo onde a bola não pode cair. 02 - Morador da Zona Sul, Gleydson Viana gosta de surfar de peito, só com o pé-de-pato para entrar na onda. O rapaz conhece essa modalidade desde os 11 anos. “Eu sinto um contato direto com o mar. É uma sensação muito boa”, completa. 03 - Arpoador é o reduto do surfe carioca. As ondas variam de 0,5 a 1,5 metros e, geralmente, têm formação irregular. Mas, ao longo do ano, as variações podem ser grandes. É bom ficar atento ao boletim de ondas. 04 - Febre nas praias cariocas, o stand up paddle é o esporte de Thiago Hins. Praticante há 3 anos, ele explica as vantagens: “é bom porque é mais fácil de ver a onda. Por ver a onda de cima, você tem mais tempo para se preparar. E é bem gostoso”. 05 - Da esquerda para a direita, uma pranchinha, uma longboard e um stand up. A pranchinha é utilizada para quem gosta de velocidade, muitas manobras e ondas pequenas. A long é uma prancha grande e é a preferida dos surfistas das antigas e de alguns iniciantes. A prancha de stand up varia de 54 a 127 kg e existem versões para águas lisas como, também, para pegar onda. 06 - Praticante de yoga há 10 anos, para Alexandre Mendes, as areias de Ipanema significam minutos de paz.

Lazer

A brincadeira é...

Educar

ssim como um quebra-cabeça, garantir a educação dos filhos é um desafio que exige prática e habilidade. Deparar-se com peças que não se encaixam mais ou que precisam ser resgatadas do passado demonstra o quanto o mundo tem mudado com mais velocidade. Entram para a roda os aparelhos tecnológicos, a falta de tempo, os novos empregos, a insegurança etc. No mês em que se comemora o Dia das Crianças, alguns pais relataram suas técnicas para ganhar esse jogo.

02 01 - Pais de Rafael (2 anos e oito meses), Rafaela Santoro e Marcelo Coelho se descrevem outras pessoas após o nascimento do filho. “Agora tudo é mais dedicado a ele”, diz o pai. Já a mãe comenta que adquiriu maior responsabilidade e começou a temer os acontecimentos do mundo. Marcelo é nadador e já colocou Rafael para fazer aulas de natação. Como diz o ditado: filho de peixe, peixinho é. 02 - A vida mudou para Juliana Braile com o nascimento de Estela (3 anos). “Tudo passou a ser mais divertido e viro criança junto com ela, que é minha companheira. Acho importante que ela tenha esse contato com a natureza e tenha uma vida ativa, por isso a matriculei no balé e natação”, declara a mãe.

03 - “Todo mundo deveria ter filhos”, acredita Márcio Kahm, pai de Julia (2 anos). “Aconselho que se planeje a vinda de uma criança. Apesar delas trazerem muita felicidade, os gastos aumentam”, conta Márcio, que afirma que tanto pais quanto mães devem ter o mesmo nível de cuidado com relação à educação. 04 - Carlos Augusto sempre leva o filho, David (4 anos), para o “Baixo Bebê” em Ipanema, local que considera bastante seguro. Conciliar o trabalho com a educação é o principal desafio para o pai. “Eu e minha mulher somos pilotos de avião. Ontem cheguei de Nova York e hoje ela está trabalhando. Quando os dois estão ocupados, a avó assume o comando”, relata Carlos, que declara que educar os filhos é mais difícil nas cidades grandes. “Ele usa tablet, mas tem horários para fazer isso. Ainda precisa dar conta das lições. Eu procuro sempre fazer com que ele socialize e pratique esportes”.

05 - A relação entre Márcio Marçal, que mora em Belo Horizonte, e a filha Sofia (5 anos), que vive com a mãe no Rio, não é prejudicada pela distância. Ele conta que sempre a visita e, por ela ser a mais nova dos seus filhos, é a mais mimada. Apesar disso, ele garante que o cuidado é igual com cada um. “Sempre cuidei dos meus irmãos em casa. Por isso, nunca me senti despreparado quanto à educação”. 06 - Dar conta da educação dos filhos para Ana Paula Rodrigues é complicado, pois ela diz se preocupar 24 horas com eles. Mãe de Pablo e Paola (5 anos), ela diz que por eles serem gêmeos, as necessidades são diferentes e exigem bem mais atenção. “Meus filhos são minha vida. Tento ensinar a eles brincadeiras de quando eu era criança, mas não adianta, quando eles veem um amiguinho com um tablet na rua, já querem um igual”, afirma Ana Paula. 06

Pôr do sol

Arpoador

qui a natureza exagera e explode em cores. Na pedra que separa Ipanema de Copacabana, o entardecer é diferente: é quase apoteótico, com direito a aplausos e delírio. Esse pôr do sol é muito mais que um cartão postal. Ao mesmo tempo que é um momento tipicamente carioca, atrai gente dos quatro cantos do planeta. E quem vem, é seduzido por tamanha beleza. Como a norte-americana Kate Cebrone e o colombiano Lucas Bustamenti, que moram no Vi-

digal há 3 meses, e se derretem quando falam da exuberância da cidade. Lucas afirma que o Arpoador é um dos símbolos da beleza natural e do povo carioca: “aqui as pessoas são diferentes. São felizes e bem-afortunadas”. Com português fluente, o colombiano diz que aprendeu sozinho, ouvindo muita música. “Adoro a cultura daqui. O samba, a comunidade, a cerveja. Além disso, os cariocas são bastante trabalhadores”, completa. Nesse palco a céu aberto, a pedra recebe a todos. Ambulantes

se misturam com expectadores. Chega gente de Copacabana, Ipanema, Praia do Diabo. Cada um procura seu espaço. Uns mais a cima, outros abaixo. Ângulos diferentes, emoções semelhantes; a magia do olhar de quem se sente mais enamorado. Casais reafirmam a paixão, surfistas saem do mar para apreciar o momento, turistas embasbacados fotografam sem parar e tem gente que faz book ao ar livre. No fim, todos juntos se tornam iguais em um só movimento: aplausos.

01 - Kate Cebrone e Lucas Bustamenti moram no Vidigal. Para a americana, o Arpoador é, realmente, como um cartão postal. 02 - Renata Medeiros e Fernanda Lima, baianas de Salvador, estão pela quarta vez no Rio. Para elas, o pôr do sol é como assistir o entardecer no Farol da Barra. “O Rio é maravilhoso”, dizem as meninas. 03 – Foto da Foto: A Revista Casa Carioca flagrou a galera de Maceió no selfie do Arpoador. 04 - Da esquerda para a direita: Marcelo Pereira, Luiz Gustavo de Araújo, Marta Maia e Carlos de Brandão são de Belo horizonte e pararam de pedalar para apreciar a vista.

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Verão 2015

Kangoo Jumps:

febre do próximo verão

Kangoo Jumps, de origem Suíça, invadiu o Rio e promete ser a coqueluche da alta estação. Resumindo, o equipamento lembra um par de botas dos antigos patins. No lugar de rodas, o aparelho possui molas que ajudam a amortecer o impacto nas articulações em até 80%. Além de super divertido, promete queimar

gorduras e calorias; e também é um aliado no combate à celulite. Depois de invadir algumas academias, o Kangoo Jumps ganha às ruas da Zona Sul, e a Lagoa é um dos locais escolhidos. Silvania Silva faz aulas há aproximadamente dois anos. Ela sempre gostou de correr e depois que deu início a prática do Kangoo sentiu muita diferença em sua resistência física. “Des-

de a primeira aula comecei a ganhar mais força nas pernas. Quem gosta de correr sabe que as dores nessa área do corpo são frequentes. Com a prática dessa nova modalidade, tenho reparado que elas desaparecem. Sem falar que através do Kangoo conheci pessoas novas e fiz novos amigos”, ressalta. Pâmela Machado, professora de educação física, conheceu a atividade em um congresso de

fitness, que é realizado todos os anos na Cidade de São Paulo. Ela gostou tanto da ideia que resolveu fazer um curso para se profissionalizar na modalidade e há um ano ministra aulas de Kangoo no Rio. “Fui visitar o evento para ver as novidades, pois sempre trabalhei com musculação localizada e queria mudar. Eu experimentei uma aula de 15 minutos e fiquei apaixonada. Hoje, tenho vinte equipamentos e eles já não estão dando conta da demanda de alunos”, comenta.

Lazer aliado à vida saudável. A fisioterapeuta Aline Aló já fazia aulas antes de ser diagnosticada com hérnia de disco. “Quando soube da doença perguntei ao meu médico se tinha problema continuar praticando o Kangoo Jumps e, pelo contrário, ele disse que eu poderia seguir com as aulas. Sem falar que, depois que comecei a praticar, tenho muito mais disposição para encarar meus plantões e as várias horas em pé. Acordo muito mais animada para mais um de

trabalho”, explica. A bota utilizada na prática do Kangoo Jumps pesa 1,8 Kg e suporta até 120 Kg. As aulas são feitas com corridas localizadas, que são específicas para áreas como glúteo e abdômen e com movimentos coreografados. Ao todo, são 40 minutos de exercícios que auxiliam na perda de calorias e na tonificação dos músculos.

01 - Alunas e professora se divertem praticando o Kangoo Jumps. 02 - Pâmela Machado, professora de Kangoo Jumps. 03 - A enfermeira Silvania Silva ganhou força nas pernas depois que começou a fazer aulas de Kangoo. 04 - Por recomendação médica, Aline Aló seguiu com as aulas de Kangoo depois de ser diagnosticada com hérnia de disco. 05 - Kangoo Jumps ajuda a perder calorias e a tonificar os músculos. 02

06 - Kangoo Jumps à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas. Atividade física atrelada à diversão.

Saúde

Iara Waitzberg Lewinski Nutricionista iaralewinski@gmail.com.

“

Ganhar gordura é fácil (não é à toa que metade da população brasileira tem sobrepeso ou obesidade), o difícil é ganhar peso à custa de massa magra e músculos. Isso exige uma disciplina rígida de alimentação, conjugada a treinos de força bem elaborados.”

Dieta para engordar

o contrário de boa parte da população, que faz dieta para perder peso, existem pessoas que lutam para engordar. É isso mesmo! Elas travam um verdadeiro embate para conseguir umas calorias a mais. Essa dificuldade pode ser explicada por motivos físicos ou psicológicos, ou até mesmo pelos conjunto desses dois fatores. Mas antes de começar a comer tudo o que vê pela frente, é necessário saber como ganhar peso de maneira saudável, pois em vez de engordar, a pessoa pode se desnutrir ao escolher os alimentos errados. Para refeições balanceadas, o importante é dar preferência por comidas que forneçam os nutrientes essenciais para estimular o ganho de peso correto e saudável. Os vilões das dietas para quem deseja engordar são os componentes que aceleram o gasto de calorias e, consequentemente, o emagrecimento. Um deles é a cafeína. A nutricionista Iara W. Lewinskyi, especialista em fisiologia do exercício e em nutrição da criança e do adolescente, explica por que as pessoas podem encontrar dificuldades para engordar. “Isso pode acontecer devido à composição corporal (normalmente, mais massa magra do que gorda), presença de atividade física, alterações hormonais. Também pode ocorrer na presença de algumas doenças”, comenta. Uma boa refeição seguida dos exercícios físicos corretos pode fazer uma grande diferença. “Ganhar gordura é fácil (não é à toa que metade da população brasileira tem sobrepeso ou obesidade), o difícil é ganhar peso à custa de massa magra e músculos. Isso exige uma disciplina rígida de alimentação, conjugada a treinos de força bem elaborados”, afirma Iara. A prática de exercícios físicos em exagero também leva a um desequilíbrio no número de calorias, pois assim a pessoa pode gastar um número superior em comparação às que ingere. “O corpo gasta muita energia para sintetizar proteínas, por isso, a fase de repouso, o pós-treino é muito importante. E é justamente nesse período que muitos costumam errar na alimentação. Os músculos podem necessitar de 24 à 48 horas para se re-

cuperarem, dependendo da atividade física realizada, e quem não descansa e não repõe os estoques de energia (o glicogênio muscular) fica prejudicado nos treinos seguintes, podendo ter queda de rendimento”, relata. Não só os fatores físicos influenciam o ganho de peso, mas esse problema também pode estar atrelado a causas psicológicas que estimulam um processo muito rápido de perda de calorias. É importante lembrar que, primeiro o paciente deve averiguar se esse problema não é ocasionado por nenhum fator físico, e, somente depois, devem ser levados em conta os fatores psicológicos. Segundo a nutricionista, a anorexia nervosa é um exemplo de doença que, através de alterações psiquiátricas, resulta

no prejuízo das funções físicas através da rápida perda de peso. “Essa é uma situação grave, que pode levar à morte, e deve ser tratada em conjunto com médico e nutricionista”, realça. As pessoas que precisam engordar devem fazer refeições fracionadas e com alimentos de maior densidade calórica. “O recomendado é que, a cada 2 ou 3 horas, esses pacientes façam lanches, e que cada refeição contenha alimentos de todos os grupos: frutas, hortaliças, carnes, leguminosas, cereais, entre outros. Com uma dieta bem va-

riada, evita-se a monotonia e a não aderência ao plano alimentar”, orienta. É primordial que a dieta inclua alimentos de maior densidade calórica, como óleos vegetais, castanhas, mel, entre outros. Já para aqueles que estão impossibilitados de consumir um volume grande de alimentos, o uso de suplementos alimentares pode ser benéfico para o ganho de peso. Mas lembre-se, a avaliação do médico é o ponto de partida para qualquer mudança.

Educação

O que os MBAs não ensinam?

rescer, empreender, abrir novos caminhos profissionais. Pensando nisso, muita gente procura os cursos de MBA para alavancar a carreira. Mas será que o que temos hoje no mercado realmente impulsiona a carreira ou os cursos perderam um pouco do direcionamento?

Quem responde a esse questionamento é Jorge Duro, formado em engenharia e administração de empresas na PUC-Rio, onde também obteve os títulos de mestre e doutor. Há mais de 20 anos atua como gestor e consultor de empresas nacionais e multinacionais. Hoje, é presidente da Mercadata Selling Institute (Consultoria em Vendas), membro executivo da American Marketing Association e é coordenador acadêmico do MBA de Gestão Comercial e de Vendas da PUC-Rio. Ele acabou de lançar um livro sobre o assunto e questiona:

“Um título de MBA é o primeiro passo para o sucesso, mas com certeza não será o último.”

“A faculdade onde você realizou a sua graduação é determinante na hora de entrar para o mercado de trabalho ou os recrutadores não levam mais isso em consideração? A vivência cultural e as experiências adquiridas nos empregos são mais importantes? Diversas questões não são vivenciadas nas salas de aula e o indivíduo aprende no decorrer de sua trajetória. “Mitos Corporativos: o que os MBAs não ensinam”, é o titulo do livro que responderá a essas perguntas”. De acordo com Jorge Duro, quando se trata de relações de

poder entre seres humanos, em qualquer contexto, corporativo ou não, há muito mais variáveis do que supõe a filosofia ensinada nas salas de aula. “Um título de MBA é o primeiro passo para o sucesso, mas com certeza não será o último”, diz ele.

revelamos os pontos fundamentais que devem ser entendidos e administrados por todos aqueles que almejam uma posição de destaque dentro de uma organização, seja ela uma empresa privada ou uma entidade sem fins lucrativos”.

A economia, o marketing e a administração são ciências humanas, não exatas. Pensando nessas limitações, a publicação mostra ao leitor que muitos tópicos vistos em cursos considerados de alto padrão também são dignos de questionamentos e expansão. “Por meio de 15 estudos de casos hipotéticos

Agora é com você, entender se o que está sendo ensinado nos cursos vai ajudar na sua profissionalização. Outro ponto importante é escolher um centro de educação de qualidade, para não ter surpresas desagradáveis. Checar se a instituição é reconhecida pelo MEC, é fácil, simples e certeiro.

Bem-estar

Pilates: pés, te quero fortes

ara conquistar uma vida saudável é necessário ter uma boa alimentação e praticar exercícios. Até aí nenhuma novidade, mas você se preocupa com a base? Com os pés? Pois são eles que dão sustentação ao seu corpo. Há exercícios específicos para correções de lesões e também para o fortalecimento dos pés. O pilates é um deles.

O fortalecimento dos músculos dos pés é essencial para a saúde de todo corpo e uma forma de evitar dores na coluna, tornozelos ou joelhos. Segundo o educador físico Vinicius Gomes, o exercício é responsável por alongar e fortalecer determinados músculos, entre eles, os dos pés. “Todo o corpo é colocado em risco quando os pés estão fracos. Seja na tradicional caminhada ou na postura, os problemas começam a aparecer. Sinal de

que alguma coisa está errada é quando as dores nos joelhos se tornam frequentes”, afirma. Manter a coluna ereta e a postura correta, requer disciplina, atenção e trabalho físico. Quantas vezes ficamos encurvados diante do computador, TV ou à mesa? Gisela Nonnenberg, psicóloga, recebeu recomendações médicas para praticar pilates. Ela chegou para a primeira aula com o diagnóstico de escoliose.

“Eu tinha uma postura muito ruim e fui proibida de fazer musculação e caminhada. Depois que comecei a praticar pilates, sou outra pessoa, tive uma melhora de 100%; e o mais importante é que não sinto mais dor na coluna. Os movimentos me ajudaram muito”, ressalta. O pilates ainda trouxe outros benefícios para a vida da psicóloga. Ela afirma que antes de praticar esses movimentos tinha muitos problemas para dormir, passava noites inteiras acordada. “Além da coluna, também consegui solucionar meus problemas de insônia, sem falar que hoje em dia estou bem mais disposta para as atividades diárias”, explica. Os pés muitas vezes são os causadores de determinados problemas, como a escoliose. Tendo em

vista esse panorama, o fisioterapeuta Rodrigo Nascimento indica alguns movimentos para aliviar as dores e o cansaço dos pés. “Processos simples logo ao acordar são de extrema importância. Assim que levantar, faça movimentos rodando o pé para cima e para baixo (como se fosse acelerar um carro), depois, alongue o dorso e a sola dos pés, assim possíveis dores podem ser evitadas durante o dia”, explica.

Rodrigo esclarece que há dois tipos de pés que sofrem mais: “o pé plano, mais conhecido como chato, que é aquele que toca quase por inteiro o chão e geralmente induz a uma aproximação dos joelhos; e o pé cavo, que possui um arco bem acentuado e curvo, que pode acarretar em um posicionamento lateral dos joelhos e problemas por sobrecarga”.

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Decoração

Rogério Botelho Artista Plástico

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A partir do que eu achar, começa o processo criativo. Isso é o que ajuda para que nenhuma obra seja igual, pois sempre encontro algo com geografias distantes das já feitas. Por isso que, quem as compra, sabe que estará levando um item único que ninguém terá igual”.

Do lixo ao luxo

artista plástico Rogério Botelho tira do ferro-velho a matéria-prima para sua arte.

“Acredito que é necessário que as coisas se encaminhem para o trabalho de reciclagem. Dessa maneira, podemos ajudar o planeta e fazer diversas obras de arte a partir do lixo. É bom saber que você pode reaproveitar coisas que ficariam se deteriorando por anos, sem uso”, diz Rogério. O artista conta também que seus trabalhos são exclusivos, já que o desenvolvimento de cada obra parte de uma peça única retirada de ferros-velhos: ‘‘sempre chego sem saber o que vou encontrar. A partir do que eu achar, começa o processo criativo. Isso é o que ajuda para que nenhuma obra seja igual, pois sempre encontro algo com geografias distantes das já feitas. Por isso que, quem as compra, sabe que estará levando um item único, que ninguém terá igual”. Cerca de 350 trabalhos com escultura já foram vendidos, e mais de 30 peças ainda estão em seu acervo, prontas para enfeitar a casa de um futuro comprador. Se quiser conhecer um pouco mais sobre esse trabalho, visite o site do artista.

Arquitetura

Babi Teixeira Arquiteta www.babiteixeira.com.br

“

É uma vida bastante corrida. É um desafio trabalhar em cidades diferentes, mas é muito prazeroso ver a satisfação e o bem-estar que a conclusão do projeto traz para o cliente.”

Conforto, funcionalidade e equilíbrio.

sse é o lema que os trabalhos da arquiteta e designer de interiores Babi Teixeira carrega. Com 18 anos de carreira e muito trabalho feito, a arquiteta tem a difícil função de trazer beleza e conforto para a casa de seus clientes. Escolher os melhores móveis, cuidar dos ambientes e deixar a casa, não só agradável aos olhos, mas também, confortável e aconchegante de se morar. Esse é o maior compromisso dela. “Cada cliente é um desafio novo. É essencial saber o que cada um pensa e quer para sua casa, para que o trabalho seja bem-sucedido. Precisamos conhecer o cliente a fundo: o que gosta de fazer, quais são seus hábitos, manias etc. Só assim podemos fazer um trabalho de qualidade”, confessa a arquiteta.

Ela pertence a uma família de pai e irmãos arquitetos e sempre transitou em ambientes onde as artes visuais sempre foram o foco principal (arquitetura, escultura, pintura e designs), convivendo e participando. Babi trabalha no Rio e também no interior do estado. “É uma vida bastante corrida. É um desafio trabalhar em cidades diferentes, mas é muito prazeroso ver a satisfação e o bem-estar que a conclusão do projeto traz para o cliente. É sempre compensador, o momento de entregar o projeto pronto”. Nessa reportagem mostramos um dos seus projetos, no Leblon: “Para esse apartamento, precisei tirar um dos quartos para ganhar mais espaço. Por ser uma área pequena, trabalhamos o máximo pensando na funcionalidade e tentando deixar o mais aconchegante possível”. “Entender as necessidades do cliente foi o ponto de partida”, conclui ela.

Grafite

“Rabiscos sem Riscos”

Rio virou uma grande tela. O grafite tinge paredes e deixa a cidade mais leve, bonita e antenada com a cultura de rua. O país, exaltado pelo samba e futebol, ganha destaque internacional no grafite e também em outras artes. Na Casa Carioca, já destacamos o trabalho de vários artistas e agora apresentamos o trabalho de “Airá Ocrespo”. Ele recentemente ilustrou uma vinheta de passagem da programação da BBC de Londres, na Copa do Mundo.

A história dele com a arte começa bem cedo, ainda na escola. Na memória, um “castigo” dado pela professora quando foi pego desenhando com giz nas paredes do colégio onde estudava. Foi matriculado em uma oficina de grafite na escola Nação Mangueirense e a vida ganhou cores. Se apaixonou pela técnica e hoje ganha o mundo. “Essa oportunidade me abriu as portas para o desenho, pois, antigamente, eu gostava de pichação, principalmente das frases de impacto, elas me chamavam a atenção. Quando comecei também usava as palavras, mas com o tempo per-

cebi que era preciso sair da mensagem objetiva e provocar o olhar”, ressalta. Airá já foi membro dos grupos “Nação” e “Rimas e Tintas”; ele produz trabalhos de pintura, ilustração, arte-educação e produção cultural. Já participou de projetos do Grupo Cultural AfroReggae, CUFA (Central Única das Favelas) e junto de instituições como o Sesc, aproxima as expressões culturais de pessoas com diferentes perfis. Em 2006, o grupo AfroReggae foi convidado a dar oficinas durante um mês na Inglaterra e Airá ministrou as de grafite em Londres e em outras cidades do país.

01 - Base da vinheta do mundial de 2014 realizado no Brasil para a BBC. 02 - “A usina de asfalto”, pintura desenvolvida na Francisco Bicalho em homenagem aos trabalhadores.

Além de ser grafiteiro, o artista é MC e produtor cultural. Ele criou o projeto “Rabiscos Sem Riscos” e as festas “MC’sgNação” e “Spray Som”. Se não bastassem suas participações em projetos sociais, ele foi chamado para ser um dos palestrantes do Seminário “Grafitismo: a arte das ruas”, organizado pela Academia Brasileira de Letras em 2011. Carioca, criado na Zona Norte, Airá vê a arte como instrumento educacional. “Quando estou em contato com os meus alunos, seja em projetos sociais, ou nas escolas, destaco a importância de sonhar e de ter força de von-

tade naquilo que fazem. A arte é incrível e tem um poder impressionante sobre nós seres humanos, basta percebermos isso e aproveitarmos as oportunidades que nos são dadas”, explica. Dentre seus inúmeros trabalhos, o artista destaca três obras: “todos meus trabalhos têm suas particularidades, mas com alguns tenho um carinho especial. Entre eles estão a fachada do Museu Histórico Nacional da Praça XV, um mural que desenvolvi em 2010 na Francisco Bicalho; e uma pintura realizada na estação de trem de Inhaúma. Em 2009, em parceria com o Acme, retratamos a história do

03 - Fachada do Museu Histórico Nacional. 04 - Airá Ocrespo.

Brasil em uma espaço cedido pelo museu. Já o mural da Francisco Bicalho, “A usina de asfalto”, consiste em uma referência aos trabalhadores e faz parte de um projeto realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, chamado “Rio Arte Urbana”. Já o de Inhaúma foi uma homenagem feita ao bairro, onde retratamos rostos de estudantes de escolas municipais da região. A pintura é uma das obras que compõem outra importante iniciativa em que sou curador, o GaleRio (galeria de arte urbana a céu aberto)”.

DI VER SÃO E ARTE

Ivete Sangalo | Vivo Rio, Marina da Glória Ivete Sangalo traz ao Rio o seu novo show da turnê IS20 que estreou em agosto, no Espírito Santo. O novo espetáculo da cantora apresenta repertório, figurino, projeções e light design iguais aos presentes no DVD “Multishow Ao Vivo – Ivete Sangalo 20 anos”, lançado em maio e que está entre os mais vendidos do país. Gravado em dezembro do ano passado, o DVD reuniu cerca de 40 mil pessoas na Arena Fonte Nova, em Salvador, e leva a assinatura de Ivete na direção geral e musical. No repertório, músicas inéditas, como “Tempo De Alegria”, “Pra Você”, ”Beijo de Hortelã” e “Amor que não Sai”.

13 de dezembro, 22h. Classificação: 16 anos.

TEATRO

Beira do Abismo me Cresceram Asas Sala Tereza Rachel – Theatro Net, Ipanema A peça teatral “À Beira do Abismo me Cresceram Asas”, com dramaturgia, direção e interpretação de Maitê Proença, depois de estrear no Rio de Janeiro, passou por São Luís (MA), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e esteve em cartaz nos Teatros FAAP e Itália, em São Paulo, por dois meses e meio em cada; sempre com enorme público. Com um texto poético, repleto de emoção e bom humor, a montagem leva o público às gargalhadas com os diálogos entre Terezinha (Maitê Proença) e Valdina (Clarisse Derzié Luz). Estreia 1 de novembro. Sábado, às 17h e segunda, às 21h.

huva Constante Sala Marília Pêra – Teatro do Leblon, Leblon Dois policiais, companheiros e velhos conhecidos, se veem envolvidos em uma série de acontecimentos que afetarão suas vidas para sempre. Não só a amizade é colocada à prova, como também, a escala de valores, a honra e a lealdade. Eles dão sua definição particular do que é a família, assim como as questionáveis decisões que tomam em nome dela. Mas a lembrança de cada um sobre o que realmente aconteceu naqueles poucos dias, em que uma chuva constante não parou de cair, não é necessariamente igual para os dois. Quinta, Sexta e Sábado, às 21h. Domingo, às 20h. Até 21 de dezembro.

História do Barquinho Oi Futuro Ipanema, Ipanema A montagem comemora 50 anos de um dos textos clássicos de Ilo Krugli, considerado um dos nomes mais importantes do teatro infanto-juvenil brasileiro. Em plena ditadura militar, a história do frágil barquinho foi um aviso aos donos do poder: não se priva um povo de sua liberdade para sempre. O espetáculo apresenta músicas inéditas executadas ao vivo pelos atores, que usam e abusam de máscaras, animação e muito movimento para levar o público a navegar por mares nunca antes navegados. Até 21 de dezembro, sábado e domingo, ás 16h.

SHOW

asuarina Sala Thereza Rachel Theatro Net Rio, Copacabana O grupo Casuarina é a atração do Palco Petrobras Premmia no próximo dia 25 de novembro, às 21h, no Theatro Net Rio, em Copacabana. Dorival Caymmi, que completaria 100 anos em 2014, é a razão de ser do novo CD de estúdio do Casuarina, o sexto do grupo de samba. “No Passo de Caymmi” (Superlativa) reúne 17 canções representativas de todas as fases da carreira do artista, um dos maiores da história da música brasileira, e apresenta um Casuarina mais intimista. 25 de novembro, às 21h. Classificação: 12 anos.

EXPOSIÇÃO

oesia Visual 3 - Teogonias Icônicas: A apresentação do Deus computacional – Oi Futuro Ipenema, Ipanema O pesquisador e artista Fabrizio Augusto Poltronieri exibe a série de poemas visuais intitulados “Teogonias icônicas: A apresentação do Deus computacional”, cuja formalização se dá através da exposição de imagens geradas ao acaso a partir do conteúdo extraído de regiões da memória de um computador. Essas imagens estabelecem um diálogo entre os aparelhos computacionais de nossa era e a época localizada antes da escrita, onde a tecnologia de comunicação era predominante nas culturas ocidentais; onde o pensamento mítico predominava. Até 4 de janeiro. Terça a domingo, 13h às 21h. Entrada franca. Classificação: livre.

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