Casa Leblon

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Ano I - Nº 11

Copa do Mundo

Rio de todos os sotaques. O mundo desembarca aqui. Os hermanos

A tradicional rivalidade perde a força, mas o carioca não perde a piada.

Grande sacada

É a escola de vôlei formando campeões.


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Encartamos o folheto promocional da sua empresa em nossa revista ou colocamos apenas a peça gráfica nos escaninhos do morador. Distribuído nos principais residenciais da cidade, público A-B. As fotografias ficam à sua disposição em nossos arquivos. Basta solicitar.

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nossa, que tambÉm É sua. Casa Barra e Casa LeBLon, as reVistas que esbanjam estiLo, Bom gosto e muita personaLidade. Visite a


Sumário

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08 DECORAÇÃO Estilo kitsch

12 Tempero do Chef

Receitas para incrementar o seu dia a dia

14 NUTRIÇÃO

Sabor saúde no inverno

16 ARTE

Mantenha Distância da Zona de Conforto

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18 ESCOLINHA DE VÔLEI Praia do Leblon forma craques

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12 16

22 31

22 IED NA ZONA SUL Istituto Europeo di Design

28 CULTURA

O Grande Circo Místico

31 COPA DO MUNDO A esperança dos hermanos

34 CINEMA

Flerte, derrubando preconceitos


Distribuição

A Revista Casa Leblon é distribuída nos seguintes espaços: • Jardim Pernambuco | Condomínios de casa (Alto Leblon) • Residenciais das ruas/avenidas

Periodicidade: mensal | 10ª edição: junho/2014 | Tiragem: 10.000 exemplares Afrânio de Melo Franco Almirante Ferreira Guimarães Almirante Guilhem Alto Leblon Aristides Espínola Ataulfo de Paiva Bartolomeu Mitre Borges de Medeiros Capitão César de Andrade Carlos Góis Codajás Cupertino Durão

Delfim Moreira Desembargador Alfredo Russel Dias Ferreira Doryval Caymmi Félix Pacheco Gabriel Mufarrej General Artigas General San Martin General Urquiza General Venâncio Flores Humberto de Campos Igarapava

Revista Casa Leblon é uma publicação

Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br Comercial (21) 3471-6799 contato@idesigncom.com.br Repórter Aldilene Mafra | Cristiano Kubis Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira Produção Ana Luisa Deveza Fotografia Hilton Ribeiro | Natália Moraes Revisão Tatiana Lopes Direção de Arte Rachel Sartori Design/Diagramação Charles Pereira Design Marcília Almeida Renato Passos Na capa Ricardo Oliveira, jornalista Foto Capa Hilton Ribeiro Produção Gráfica Grafitto www.idesigncom.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

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João Lyra José Linhares Leôncio Correia Praça Atahualpa Praça Baden Powell Professor Azevedo Marques Rainha Guilhermina Rita Ludolf Rodolfo Albino Sambaíba Timóteo da Costa Visconde de Albuquerque


Editorial

Já é...

A Zona Sul está com novas cores. A praia do Leblon virou território de muitos sotaques. E como é bonito sentir essa globalização no quintal de casa. Povos dos cinco continentes, reunidos, para se divertir, torcer, vibrar. Não falamos em partida e resultados, mas em encontro, gentileza, riso solto e novos laços. O Rio recebe cerca de 550 mil turistas, estrangeiros e de outros estados brasileiros. A cidade está linda, lotada e faturando alto. A previsão é que cada turista estrangeiro gaste em média, R$ 5.500,00, isso sem contabilizar passagens aéreas. A Prefeitura oferece o Rio Open Tour, de graça. É um serviço para o turista que quer conhecer os pontos turísticos da cidade acompanhados

por guias. Outro serviço que vem crescendo no período da Copa é o “aluguel de amigos”. O Rent a Local Friend (http://rentalocalfriend. com/cities/rio-de-janeiro) oferece acompanhante, morador local, para mostrar a cidade sob a ótica de quem vive no Rio. O serviço é pago, e há mais de mil “amigos de aluguel” no Rio. Contrariando todas as previsões, a Copa está aí, com problemas aqui e ali, mas nada que tire a magia. E mais: o que depende da nossa gente, ela faz, e com supremacia. Basta percorrer os bares, restaurantes, praias, calçadão. Os gringos estão felizes, vibrando com a beleza da cidade e a energia de quem recebe. E olhando do alto, lá de cima, percebe-se o porquê de tudo isso. O Rio de Janeiro continua lindo. E a Copa? Já é. De verdade.

“Estima-se que 3,7 milhões de turistas movimentem R$ 6,7 bilhões de reais no país e mobilizem cerca de 200 mil trabalhadores temporários durante o Mundial. Enquanto a bola estiver rolando em campo, 3,6 bilhões de expectadores, quase metade da população da Terra, deve acompanhar pela TV, internet, celular e demais dispositivos eletrônicos o torneio esportivo mais popular do planeta.” Vinicius Lages, Ministro do Turismo

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Decoração

Estilo kitsch está de volta

P

inguim de geladeira, taças e anões de jardim são alguns dos objetos conhecidos como kitsch, que fizeram muito sucesso nos anos 70. Com o tempo, foram considerados de mau gosto, mas lojas de design têm apostado nessas peças como última tendência de decoração. Elas são usadas pelos arquitetos com uma produção mais cool e sofisticada sem exagerar na dose. Marcado pelo uso de peças e acessórios engraçados e que chamam atenção, o kitsch é um jeito original e desprendido de decorar. Há 40 anos, quando a empresária Odete Carvalho abriu sua loja de decoração no Leblon, o grande barato eram as peças feitas de madeira e fabricadas no Brasil. Ela conta que a globalização fez com que as casas ficassem muito iguais, após o deslumbramento com os gadgets de cozinha, materiais inoxidáveis e porcelanas grifadas que vinham por importação. “Isso distanciou os brasileiros da sua própria identidade. Mas hoje percebo que meus clientes querem comprar peças de importação que tenham poucas tiragens e também nacionais que te-

nham mais a cara do nosso país”, afirma. Objetos de estilo kitsch deixam a casa bem humorada, com muita história pra contar e dizem muito sobre a personalidade do morador. Odete declara que as pessoas têm investido mais para que a casa esteja pronta para receber amigos e familiares. Por isso,

essas peças são importantes, já que dão alma ao lar. “É possível misturar peças, mas com equilíbrio, para que os elementos não briguem entre si. Misturar madeira com um objeto colorido, e uma peça mais bruta com outra mais delicada é um comportamento bastante brasileiro, que deve ser explorado”, aconselha.

peças da mineira Bapi, que dá um estilo mais abrasileirado aos objetos.

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Decoração

Bailarina – também feita por Bapi. A artista prioriza a profusão de cores e exporta para vários países.

Casal de Palhaços – Débora Paiva é de São Paulo e traz o universo carnavalesco para os objetos.

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Decoração

Gordinhas – feitas na cidade de Campinas, elas mostram a leveza e a flexibilidade das bailarinas.

Galinha – do artesão Renato Araújo (do Rio), que usa cabaças para fazer essas peças.

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Murano Cadoro – peças de Mário Seguso que vieram da Itália para difundir no Brasil a arte vidreira, há 50 anos.


Decoração

japonesas da sorte Kokeshi.

ENTREGAMOS EM DOMICíLIO


Gastronomia

Tempero do chef

A Cozinha árabe é o tema desta edição. Proprietário da rede de restaurantes árabes Stambul, senhor Fuadi (que não quis aparecer e disse que a estrela aqui é o prato) é um dos responsáveis pela popularização dessa culinária no Rio de Janeiro. Ele nos ensinou uma receita simples que você vai adorar. Vamos conhecer um pouco da história do empresário, que chegou ao Brasil em 1955.

Cozinha árabe

D

o seu país de origem, o empresário se lembra de alguns gostos e sabores, pois, naquela época, sua mãe fazia diversos pratos típicos em casa. “Ela me influenciou a ser apaixonado pela cozinha. A comida árabe representa minha vida e é uma comida farta, em que todo brasileiro gosta de comer bem”, afirma. A ideia de criar o restaurante, que tem lojas em Coapacabana, Ipanema e na Barra, veio acompanhada por algumas receitas da mãe de Fuadi, que foram ensinadas para seu chef de cozinha, com quem trabalha há 30 anos. Para quem não sabe, a cozinha árabe é bem abrangente, e o termo define as diversas culinárias regionais existentes: do Iraque ao Marrocos, Egito e pelos países do Levante, entre outros. Também foi influenciada pelas culinárias vizinhas, como Turquia, Paquistão, Irã e Índia, além dos hábitos alimentares dos berberes e de outros povos e culturas que habitavam essas regiões antes do processo de arabização cultural, empreendido pelos árabes durante a chamada expansão islâmica. A herança cultural dos árabes até chegarem ao Brasil é uma das mais ricas entre todos os povos

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que imigraram para cá. No final do século 19, os árabes de origem cristã saíram de seus países, fugindo da perseguição do Império Otomano, formado por islâmicos. Um grande número desses imigrantes se fixou no continente americano. O Brasil era muito atrativo para esse povo, pela oferta de terras e de oportunidades. Conta-se também que muitos desses árabes, em sua maioria saídos do Líbano e da Síria, também atracaram nos portos brasileiros, enganados pelas companhias de navegação. Com a promessa de chegarem aos Estados Unidos, os viajantes terminavam na Argentina e no Brasil. Afinal, tudo era América. Dentro dessa riqueza cultural, o aspecto mais aceito e difundido na sociedade brasileira atual talvez seja a tradição dos árabes na cozinha. Conhecida pelo sabor marcante de suas especiarias e pela variedade de carnes, grãos e nozes, a culinária árabe já conquistou um lugar de respeito no coração de grande parte dos brasileiros, descendentes ou não. Sr. Fuadi ensina a fazer um dos pratos mais populares do Stambul: esfirra de carne. Delicie-se. www.restaurantestambul.com.br


Gastronomia Esfirra de Carne (12 unidades)

Ingredientes: Farinha de trigo (1 kg) Fermento (50 g) Sal Água (300 ml) Carne moída (500 ml) Óleo Limão Tomate Cebola Alho Salsa

Modo de Preparo: Massa: misture a farinha, fermento e sal com fio de óleo. Vá colocando água à medida que a massa for ganhando forma. Divida a massa em 12 bolas. Espere 15 minutos e amasse com a ajuda de um rolo até que fique em formato redondo de pizza. Recheio: pique o tomate e a cebola. Amasse o alho. Misture tudo com a carne moída, salsa e esprema o limão. A acidez do limão já ajuda no cozimento da carne moída. Coloque o recheio dentro da massa e espere 15 minutos. Em seguida deixe na forma triangular. Pincele a massa com um pouco de óleo e leve as esfirras ao forno aquecido a 180 graus e deixe assar de 4 a 5 minutos.

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Cardápio para o inverno

Simone Abreu

Nutricionista | www.spacoheloisarocha.com.br Muita gente trabalha e não tem tempo de cozinhar e, quando chega em casa cansado, acaba comendo a primeira coisa que encontra em casa. Eu sempre falo que sugestão e programação são a chave do sucesso.”

Saúde à mesa

A

chegada do inverno representa um desafio para manter uma alimentação mais saudável. Mais fome, frio, chuva tornam esse período difícil, principalmente para quem é sedentário. Sentar-se à frente da tevê, em um dia chuvoso, para assistir a filmes e ingerir alimentos como chocolate, refrigerante e pipoca pode representar um momento de prazer que pode ser perigoso.

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A nutricionista Simone Abreu afirma que, nesta época, há meios para se alimentar de maneira correta. “Dá mais vontade de comer, então tem que controlar os exageros através de atividades físicas para aumentar o gasto calórico e comer um pouco menos de carboidrato”, declara a nutricionista, que aconselha que os doces convencionais sejam substituídos por outros que sejam à base de adoçante ou frutas, de preferência, com canela

ou gelatina diet. “Além disso, para evitar picos de fome, convém que se coma de três em três horas”, conta Simone. Outra preocupação é com relação ao vírus da gripe, que durante o inverno aumenta a sua incidência. Nesse caso, ela recomenda o consumo de frutas, verduras e legumes, que são ricos em vitaminas e minerais. “A vitamina C ajuda a processar o sistema imunológico e também é antioxidante, o que fortalece o organismo”, diz.


Cardápio para o inverno Já para quem vai às festas, como as dos tradicionais “arraiás”, e não quer exagerar na quantidade de comida, Simone declara que, antes de sair de casa, tomar uma sopa é uma boa opção. Mas batata, inhame, aipim, macarrão ou arroz, por serem alimentos calóricos, são ingredientes que devem ser evitados. Por outro lado, vegetais como brócolis, chuchu, abobrinha ou berinjela podem ser incluídas, acompanhadas de alguma carne para acrescentar proteína. Quem gosta de pedir pizza à noite deve ter cautela com relação a esse costume, porque esse prato tem muitos carboidratos, o que aumenta a taxa de açúcar no sangue. Por isso, se for ingerido à noite, essa energia vai ser estocada como gordura corporal. No caso das bebidas alcoólicas, a vodca é a menos calórica. “Acompanhada de limão ou kiwi, é uma boa pedida”, afirma. Apesar de haver alternativas, Simone explica que existem muitas pessoas que têm dificuldade de não se adequar a uma alimentação mais regrada por não conseguir adapatá-la a sua rotina. “Muita gente trabalha e não tem tempo de cozinhar e, quando chega em casa cansado, acaba comendo a primeira coisa que encontra em casa. Eu sempre falo que sugestão e programação são a chave do sucesso”. Por isso, a nutricionista destaca que é importante que as refeições

sejam planejadas, e, se preciso, o ideal seria levar lanches ou almoços para o trabalho ou deixar o jantar já praticamente preparado, para não comer inadequadamente ao chegar do expediente. Simone afirma que, após conseguirem se adequar a uma alimentação mais saudável, as pessoas se sentem mais moti-

vadas, pois percebem que o esforço valeu a pena. Ela garante que o ideal é que os cuidados com o que se come sejam durante o ano todo, não apenas em uma determinada época, como no verão, em que a vaidade física é maior. “Se a diminuição de caloria for mais frequente, vai ser mais fácil alcançar o corpo e a saúde desejados”, finaliza.

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Faça você mesmo

COLOCANDO QUADROS alinhados na parede

À

s vezes a gente quer colocar quadros na parede com as bordas alinhadas (por cima ou, mais comumente, por baixo). Quando se fala quadro, pode ser qualquer objeto que se queira colocar na parede. É bem fácil. Materiais necessários: além dos materiais usados normalmente para furar a parede, aplique uma bucha e um gancho, ou escápula. Agora precisamos apenas de uma trena, uma régua, um lápis e, se você for uma pessoa muito caprichosa, uma régua de nível (aquela régua que tem duas ampolas de vidro com líquido, disponível em lojas especializadas). Fazendo a marcação nos quadros: vire os quadros a colocar

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pelo verso, apoiando-os numa superfície forrada (para não arranhá-los). Faça isso com cada um individualmente, claro. Se o quadro tiver aquela cordinha, marque o centro vertical do quadro e faça uma linha bem suave com o lápis e a régua. Estique a cordinha ao máximo pelo centro e meça precisamente a distância entre a borda a alinhar (normalmente a borda inferior) e o ponto mais alto da cordinha (anote suavemente no próprio quadro, com o lápis); faça isso com todos que quiser colocar. Fazendo a marcação na parede: novamente usando o lápis, muito suavemente para poder apagar mais tarde com borracha macia, trace uma linha

marcando o alinhamento que quer dar aos quadros (normalmente pensando em sua parte baixa). Se tiver a régua de nível à mão, use-a para garantir a horizontalidade dessa linha. Usando a trena e o lápis, marque os pontos onde cada quadro deverá ficar (distâncias iguais se os quadros forem do mesmo tamanho horizontal). Na vertical, ficará o centro de cada quadro. Usando a própria trena estendida como auxiliar de prumo, encostando a trena na parede, alinhe a borda da fita da trena com a marcação do centro feita na etapa anterior e trace uma linha vertical. Em cada vertical ficará o gancho ou a escápula de cada quadro.


Faça você mesmo Na linha vertical que você acabou de traçar, marque a medida escrita no verso de cada quadro, a partir da linha inferior. Ali ficará o centro do gancho ou escápula. Aplique o gancho ou a escápula em cada um dos pontos marcados. Apague com uma borracha macia as linhas traçadas na marcação. Ficarão apenas os ganchos de cada quadro. Pendure cada um ali. Pronto. Experimente e veja como é fácil.

Claudio M. Zyngier Especialista em “Faça Você Mesmo” czyngier@multicoisas.com.br

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Vôlei

E

Grande sacada

m tempos em que a competição impera e há muita espera por resultados rápidos, a iniciação esportiva por meio do vôlei representa um caminho para o desenvolvimento educacional na infância. A Praia do Leblon possui cerca de 2 km de extensão e é uma das favoritas dos esportistas e iniciantes. A orla pode ser vista como uma academia a céu aberto, com diversas escolinhas para os jovens que querem aprender a sacar bem uma bola ou apenas se divertir. Treinadora de uma das escolas de vôlei, Sandra Mathias é responsável por ensinar crianças a praticar o esporte. Ela conta que a iniciativa começou em 2004, quando disputava alguns torneios, como o Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia, Sul-Ame ricano e Mundial, ao lado da sua parceira nas areias, a pernambucana Elaine. Na época, muitas pessoas pediam que elas dessem aulas. Até que, em 2005, a creche SEMASI, do Vidigal, propôs uma parceria para que trabalhassem com suas crianças. “A gente achou que seria um ótimo desafio reunir jovens pagantes com os de comunidades”, afirma Sandra. Logo surgiram outras turmas. Em 2010, Elaine voltou para Recife. Mas, os treinamentos na orla do Leblon continua18

ram. “Estou terminando meu curso de Nutrição. A Elaine fez Marketing. Hoje, eu dou treino para alto rendimento e algumas aulas particulares de vôlei”, afirma Sandra, que recebe agradecimentos dos pais dos seus alunos, pois os filhos conseguem fazer atividades físicas sem que os estudos sejam prejudicados. Para treinar, as crianças precisam ter boas notas na escola. Além disso, qualquer problema com relação ao

comportamento dos jovens é colocado em pauta nas conversas com os responsáveis. Outra exigência da escolinha é a apresentação da avaliação médica, que comprova a aptidão do aluno para praticar exercícios. A disponibilidade para a prática é para todas as idades, em horários flexíveis e com turmas divididas e auxiliadas por profissionais qualificados. Os exercícios são de fundamentos, coordenação, aprimoramento


Vôlei e treinamento, e motivam uma melhor qualidade de vida integrada à sociedade e aos benefícios do esporte. “Temos três redes e, pelo menos, umas três ou quatro vezes ao ano, formamos torneios internos. Às vezes, aos sábados e domingos nós realizamos aulas para os pais, para manter esse clima familiar”, declara a treinadora. Com relação à parte educacional, Sandra diz que só o fato de se exigir um bom rendimento escolar já é um estímulo para elas.

O apoio recebe continuidade por meio de dicas tanto para a alimentação mais saudável, já que Sandra está prestes a se formar em Nutrição, quanto para o desempenho no esporte. “Há crianças que têm o dom, outras que precisam de um empurrãozinho. Mas trabalhamos sempre de uma forma lúdica, com brincadeiras e desafios, e isso acaba criando um ciclo de amizade, que também é muito importante”, explica.

Sandra Mathias, treinadora da escola de vôlei.

A gente achou que seria um ótimo desafio reunir jovens pagantes com os de comunidades”.

Sandra Mathias

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Saúde

Bruno Garcez e Gustavo Pacheco

Fisioterapeutas | http://www.homeangels.com.br/rj-ipanema

Aceitar que se precisa desses cuidados é muito difícil, principalmente para homens que são muito ativos. Normalmente, são os parentes que percebem essa necessidade.”

Anjos da guarda

H

á cerca de um ano, os fisioterapeutas Bruno Garcez e Gustavo Pacheco encontraram uma maneira de ajudar ainda mais a vida dos seus pacientes. Eles os questionavama dupla sobre como contratar profissionais que cuidassem deles. Foi quando descobriram a Home Angels, empresa criada para abrir as portas do atendimento de Cuidadores qualificados para atender os mais variados perfis de clientes. A ideia se populariza à medida que se percebe que há um aumento da expectativa de vida dos brasileiros. O IBGE divulgou dados importantes sobre a composição da população brasileira até 2060. A pesquisa revela que o Brasil terá 218 milhões de habitantes, e a esperança de vida será superior a 81 anos. A pirâmide

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etária será majoritariamente composta por pessoas com mais de 35 anos, diferente de hoje, em que os mais jovens, até 35 anos, são maioria. O país será, em media, mais velho. Atualmente, idosos com 65 anos ou mais representam aproximadamente 7% da população, em 2060 esse número saltará para 26,8%. Esse número preve o crescimento do serviço de cuidador que é solicitado por diversos motivos. Existe quem more sozinho há muito tempo, mas funcionalmente em casa já não está tão bem ou tem se sentido só e precisado de companhia. Por outro lado, há situações mais extremas como o Alzheimer, demência neurodegenerativa, ou pós-cirúrgicos. A escolha do cuidador não é tão simples, pois há quem goste de

ser acompanhado de pessoas mais calmas, outros preferem as mais agitadas. Para que os cuidadores estejam preparados para essa missão, eles fazem um curso que, geralmente, dura de dois a três meses. O que temos conseguido muito é colocar técnicos de enfermagens que estudam normalmente por um ano e meio. Há também os que falam outras línguas ou sabem usar o computador. Esses perfis mais segmentados servem para, por exemplo, muitos empresários que sentem necessidade de alguém para dar apoio em alguma reunião. Os fisioterapeutas acreditam que esse tipo de trabalho facilita a vida do idoso e dos seus familiares, pois eles passam a fazer coisas que gostam. Além disso, os profissionais


Saúde

sempre fazem visitas para saber como está a relação do cuidador com a família e paciente. “Aceitar que se precisa desses cuidados é muito difícil, principalmente para homens que são muito ativos. Normalmente, são os parentes que percebem essa necessidade”, afirma Bruno. Se antes as famílias contratavam domésticas para fazer esse trabalho, com a mudança da lei da categoria, agora, elas têm preferido acordos terceirizados como esse. “Os cariocas são muito ativos, então, essa é uma oportunidade para quem está em idade mais avançada, mas não quer perder qualidade de vida”, declara Gustavo.

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Escola

Istituto Europeo di Design, agora na Urca

O

antigo Cassino da Urca foi palco da inauguração da sede carioca do Istituto Europeo di Design (IED). O belo prédio, tombado, já foi a casa da extinta TV Tupi e agora passa a abrigar a escola de design, oferecendo moderna infraestrutura aos estudantes. Presentes na inauguração, Marta Suplicy (ministra da Cultura), representado o prefeito Eduardo Paes, o secretário Washington Fajardo (presidente do Instituto Patrimônio da Humanidade e do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural) e Francesco Morelli (presidente do IED), que veio direto de Milão especialmente para a inauguração. O diretor da escola, Fábio Palma, anunciou a doação de dez bolsas de estudos para que alunos brasileiros possam estudar na Europa. Essas serão as primeiras bolsas do programa Cultura sem Fronteiras. Para marcar essa data, o instituto ainda apostou na exposição Protagonistas do Design Italiano, que mergulha nas criações dos maiores artistas do Design italiano que fizeram história nas décadas de 60, 70 e 80. A exposição contém cerca de 100 peças e faz parte da série Itália na 22

Copa, programação de eventos culturais idealizados para o período que antecede o mundial. A escola vai oferecer cursos de graduação, pós-graduação, extensão e cursos rápidos nas áreas de Design de Moda, Design de Produto e Design de Interiores. A ideia é que as turmas tenham no máximo 25 alunos. O papel do instituto é o estímulo à cultura, criatividade e pesquisas na área de Design, além de também trazer um laboratório criativo e dinâmico para que os estudantes coloquem na prática o que é visto na teoria. O antigo Cassino da Urca agora conta com laboratórios de informática, joias e acessórios, costura e maquetes, além de uma biblioteca com livros e revistas nas áreas especificas. Fábio atenta para as oportunidades que serão dadas àqueles

Peças da exposição “protagonistas do design italiano”


Escola

Marta Suplicy, ministra da cultura.

que desejarem estudar no IED. “O nosso foco é nos interessados em fazer uma graduação e que almejam um futuro profissional nas áreas vinculadas ao Design. Mas há outras carreiras, entre elas Comunicação, Moda e Arquitetura. A Escola já abre com cerca de 100 alunos e prevê novas vagas para o segundo semestre, são esperados entre 150 e 300 estu-

dantes. Os candidatos irão passar por duas etapas de seleção: uma prova de redação e uma prova de criatividade. A publicitária Raquel Nascimento avalia positivamente a chegada do IED ao Rio de Janeiro. “A Itália é referência em Design e Cultura, então é um ganho muito grande para a cidade receber uma escola que já é sucesso em São Paulo. Achei bem bacana a sacada deles de revitalizar esse espaço do antigo Cassino da Urca, que estava abandonado. Todo esse espaço tem tudo a ver com a criatividade, que é uma das principais ideias da escola”, relata. Washington Fajardo falou da importância de reavivar um prédio cheio de história e muita cultura nas suas raízes. “Este é mais um patrimônio da cidade do Rio de Janeiro, este chão onde estamos pisando um dia foi água, e dele saiu parte da nossa cultura.

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Escola Uma das pessoas que estiveram aqui e disseminaram o Brasil lá fora foi Carmen Miranda, e, anos depois, este mesmo prédio abrigou a TV Tupi. Aqui tem história”, lembra. Washingnton agradece o trabalho desenvolvido pelo instituto. “Este ambiente tem um papel simbólico e emblemático, que é inerente ao patrimônio e orientou o percurso histórico e cultural da nossa sociedade ao futuro. A presença do IED aqui foi bastante inspiradora para o nosso trabalho à frente do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, pois temos hoje uma área dedicada ao Design. Em nome do prefeito, afirmo que somos extremamente gratos ao IED por ter mantido o compromisso com a cidade do Rio”, ressalta. Maria Lucia Pezão, primeira-dama do Estado, fala do orgulho de ter um espaço como esse na

Praia da urca.

A Publicitária Raquel Nascimento vê de forma positiva a chegada do IED.

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Fábio Palma (AO CENTRO), diretor do instituto, com a equipe da Escola.


Escola cidade. “O Rio sempre trabalhou com parceria, seja nacional ou internacional, e nossa relação com o IED só mostra a vontade de acolhermos bem aqueles que porventura chegam a fim de implantar projetos como este na cidade”, aponta. Marta Suplicy exaltou a importância da recuperação do espaço. “Nós necessitamos de pessoas desse porte de criação e inovação, que abram as portas para o novo. Essa oportunidade que está sendo dada para que brasileiros estudem e projetem a criatividade no Design e nos moldes europeus é incrível e vai ajudar muito na marca Brasil, pois precisamos de que ela vá além do Carnaval, do samba e do futebol. Nós queremos mais Literatura, Design e outros fatores que possam alavancar a cultura brasileira. Agradeço muito pelas bolsas oferecidas. E vale lembrar que, recentemente, assinamos em Milão um convênio que vai consolidar o projeto Cultura sem Fronteiras”. Por Aldilene Mafra

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Arte e decoração

Felipe Barbosa

Artista Plástico | www.felipebarbosa.com Não é uma questão de nomenclatura e sim de transformar a natureza do próprio objeto. A definição depende do contexto e de quem está olhando.”

Liberdade criativa

O

artista plástico Felipe Barbosa participa da 8ª Way Cultural, com a mostra Mantenha Distância da Zona de Conforto. Ele é formado em Pintura e é mestre em Linguagens Visuais pela UFRJ. Em seus trabalhos, conjuga elementos do cotidiano e faz referências à História da Arte, alterando os significados dos objetos que elege transformar, criando em seu expectador uma sensação simultânea de proximidade e desconforto. O artista expõe regularmente desde 2000, em diversos países ao redor mundo, entre eles México, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Croácia, Lituânia, França, Canadá, Holanda, Inglaterra, Argentina e Japão. Dentre suas mostras recentes, destacam-se Campo de las Naciones, na Galería Blanca Soto, em Madrid, na Espanha; The

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Record: Contemporary Art and Vinyl, no Miami Art Museum, nos Estados Unidos; Futbol Arte y Passion, no MARCO – Museo de Arte Contemporâneo de Monterrey, no México; e Consuming Cultures: A Global View, 21C Museum Hotel, em Kentucky, também nos Estados Unidos. Desde dezembro de 2013, passou a ser representado pela Sergio Gonçalves Galeria, no Centro do Rio, onde, em junho, fez sua exposição individual, Quadrado Mágico. Felipe vem ao longo dos últimos 15 anos se destacando no cenário artístico, por unir certa ironia à sofisticação matemática. Partindo de objetos do cotidiano, reconfigurando sutilmente suas formas, o artista alcança possibilidades e conceitos absolutamente inusitados.

No Way Cultural, ele apresenta 10 trabalhos e propõe uma discussão sobre a tênue fronteira do que é obra de arte e o que é design. “Quis brincar com a ideia da arte camuflada, seja em objetos ou inter-


Arte e decoração

venções, como o dodecaedro formado por cadeiras de escritório, instalação que apresen-

tei na Bienal de Forteleza”, explica. “Não é uma questão de nomenclatura e sim de transformar a natureza do próprio objeto. A definição depende do contexto e de quem está olhando”, completa. O artista tenta se redefinir a cada obra. “Meu objetivo é me manter afastado da zona de conforto”. Uma das alternativas em Mantenha Distância da Zona de Conforto é provocar a função latente das coisas, tornando-as mais elásticas à liberdade criativa. O projeto Way Cultural tem o objetivo de promover o encontro entre a arte e decoração, através de exposições de artis-

tas e designers consagrados, no espaço do Rio Design Leblon.

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Teatro

N

O GRANDE circo místico

Fotos: Leo Aversa

o início dos anos 80, o balé do Teatro Guaíra arrebatou milhares de espectadores em todo o país com a turnê de O Grande Circo Místico, espetáculo que apresentou um relicário de canções inéditas, assinadas por Edu Lobo e Chico Buarque a partir do poema A Túnica Inconsútil, de Jorge de Lima. Mais de três décadas depois, temas como Ciranda da Bailarina, A História de Lily Braun e Beatriz estão de volta ao palco em um formato inédito: teatro musical. Inspirado pelo universo original do poema, os autores criaram uma nova história, ao retratar a improvável história de amor entre Frederico, um aristocrata, e Beatriz, a bailarina de um circo. Dois jovens talentos dão vida ao casal principal: Leticia Colin, estrela de Hair, Como Vencer na Vida Sem Fazer Força e O Despertar da Primavera, e Gabriel Stauffer, nova aposta de João Fonseca. O tarimbado Fernando Eiras assume a figura do administrador do circo, enquanto Isabel Lobo interpreta a vilã Charlote, noiva renegada de Frederico. Ana Baird (Mulher Barbada) e Reiner Tenente (Clown) completam o sexteto protagonista. Ao todo, estão em cena 17 atores e cinco músicos. Com o aval de Edu & Chico, Newton e Alessandro tiveram total liberdade para criar novos conflitos, personagens e situações – como uma guerra, que muda o rumo de toda a história

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Teatro e não aparecia no espetáculo de dança e no poema original. “Eles criaram um melodrama típico de circo para falar exatamente sobre o circo. O estilo circense não foi somente uma linguagem encontrada para contar a história. O circo aqui é a essência, é a história. A guerra aparece como seu oposto”, analisa João Fonseca. “As canções têm uma dramaticidade incrível. O grande desafio é trabalhar com letras que dizem muito sobre a história e as personagens”, diz Ernani, cujo currículo abrange uma série de trabalhos com o Grupo Galpão e o diretor Gabriel Vilella.

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Teatro Além de interpretar, tocar e dançar, o elenco de 17 atores precisou desenvolver habilidades circenses. João propôs que cada ator descobrisse a sua “função” dentro do picadeiro, de acordo com as afinidades de cada um com tradicionais ícones circenses, como trapézio, nariz de palhaço, malabares e acrobacias. A atual montagem consolida a parceria de João Fonseca com a produtora Maria Siman e com Newton Moreno, cujo espetáculo Maria do Caritó lhe rendeu o Prêmio Shell de Me-

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lhor Direção em 2011. O trabalho representa ainda um novo passo na sequência de musicais brasileiros que João vem dirigindo nos últimos anos: Cazuza, Tim Maia, Rock in Rio e também Gota d’Água (2008), Oui Oui, a França é Aqui (2009) e Opereta Carioca (2010). Theatro NET Rio. Até 27 de julho. Quinta e sexta, às 21h. Sábados, às 21h30. Domingos, às 20h.


Copa

O Rio dos hermanos A Zona Sul ganhou novo sotaque. Apaixonados dos quatro cantos planeta desfilam pelas praias da região, mas os argentinos dão o tom da festa. E a rivalidade entre as duas nações tem gosto de brincadeira, cordialidade e gente que recebe bem. Como se diz por aí, o melhor do Brasil são os brasileiros.

Julian Dippe é mais um argentino feliz com a nossa terra. O hermano elogiou o país-sede da Copa e não escondeu sua vontade de ver a Argentina campeã do mundo. “O Brasil é lindo, estar aqui é uma festa, estou adorando. Mas no futebol a rivalidade tem que falar mais alto [risos]”.

Moradora do Leblon, Rejane Melo estava com a mãe, Maria Cândida, e a filha, Mariana (9 anos), fazendo um passeio pela orla. Rejane elogiou o comportamento dos turistas e a alegria deles. Ela também analisou positivamente a chegada da Copa, que mostra o país para o mundo.

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Copa

A cidade de Rosário trouxe outro argentino, Guilhermo Hernandez. Usando a camisa azul-escuro, segunda veste do time, Guilhermo fez pose para mostrar que estava tranquilo com o time de seu país na Copa do Mundo: “Temos o Messi e uma equipe de ponta na Copa. O Brasil tem que estar preparado, porque estamos com tudo, e queremos muito esse título”.

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Brasileiro e morador do Leblon, Luiz Henrique espera por uma final entre as duas principais equipes sul-americanas e ainda conta qual seria o placar ideal. “A final seria uma vitória do Brasil por 2 a 1. Com dois gols de Neymar e um do Messi”. Quanto a chegada dos turistas, Luiz contou que o país vive um momento bom. “É sempre positivo a vinda de turistas para o Brasil”, pondera.


Copa

Morador da cidade de Rosário, o argentino Hernan Viglierchio estava empolgado de vir ao Brasil para assistir aos jogos da Copa. Desfilando sua camisa da Seleção Argentina, ele aproveitou a peruca para se transformar no “Maradona Azul”. “Estou muito empolgado e adorando o Rio”, disse. Hernan Cavalli também é argentino e não perdeu tempo para aproveitar a cidade enquanto esperava o time de Lionel Messi e seus compatriotas entrarem em campo. Hernan visitou a praia do Leblon para pegar um sol e está encantado com as belezas da cidade.

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Cinema

Flerte: contra o preconceito

A

s cenas de sexo entre os dois personagens principais do filme A Praia do Futuro, dirigido por Karim Aïnouz, estrelado por Wagner Moura e pelo ator alemão Clemens Schick, deram o que falar. Isso porque um cinema na Paraíba teria alertado o público sobre “cenas de sexo homossexual”, antes da venda dos ingressos, e colocado um carimbo nos bilhetes com a palavra “Avisado”. O fato se espalhou pela internet, mas o cinema nega ter havido preconceito. Apesar de essa questão parecer intimidadora para a indústria, o produtor executivo Marcio Rosário prepara o lançamento do curta-metragem Flerte, com roteiro e direção de Hsu Chien, um dos mais requisitados do meio cinematográfico. Marcio acredita que tentar impor censura a um filme de temática homossexual é uma atitude estúpida, e que se fossem duas mulheres isso não iria ocorrer. Para ele, a maioria das pessoas, quando vai ao cinema, sempre pesquisa com antecedência sobre o que vai ver. Por isso, esse tipo de aviso é desnecessário. “Absolutamente, um filme não influencia a sexualidade de quem assiste”, afirma o produtor. O filme aborda a história de dois homens que se conhecem 34

em uma balada e seguem para casa de um deles para ter uma noite de sexo, em que as expectativas amorosas se misturam com um simples flerte. Essa é a sinopse do roteiro, escrito pelo próprio diretor, de quem Marcio se diz fã. Formado em Cinema pela UFF em 2000, Hsu atua no mercado desde 1996 e trabalhou em 47 longas-metragens e, no ano passado, lançou seu primeiro curta, Pietro, no Festival do Rio. Tanto prestígio ajudou ao produtor embarcar junto ao diretor no projeto sem pensar duas vezes. A partir daí, começou o processo de buscar investidores e apoiadores culturais e seleção de

Marcio Rosário, produtor.

elenco. “Em 15 dias, já tínhamos a parte da produção estruturada, equipe montada, atores escolhidos e início dos ensaios. Filmamos em duas diárias, com 12 horas cada uma, mas claro que eu e o Hsu tínhamos uma carga horária maior”, declara Marcio, que acredita que o esforço valeu a pena. O diretor destaca que o maior desafio do filme foi encontrar os atores certos para dar vida às personagens. “Convidei 10 atores, e todos deram para

Hsu Chien, roteirista e diretor.


Cinema trás porque acharam muito forte e que poderia não ser bom para a carreira deles. Como diretor, eu dizia que esse argumento é inválido, pois eles precisavam diferenciar o ator do personagem”, relata Hsu, que também espera que os espectadores reajam com inteligência em um filme que trabalha com temas polêmicos e que sintam o amor, tesão, desejo, medo e angústia das personagens. Os escolhidos para atuar na obra foram Vinicius Olivo, Paulo Campani, Rodrigo Fonseca e Pedro Ramoa. Com estreia no Brasil prevista para o final de setembro, o filme passou, em junho, pelo Canadá, no Pink Latino Diversity Festival. “Ficamos felizes em participar do evento. Todo mundo se dedicou muito para que o curta fosse realizado, pois fazer cinema no Brasil é difícil, ainda mais sem dinheiro”, declara Marcio. Flerte também será exibido em um festival no México e em outros três em Los Angeles. Além disso, concorre a cinco indicações de melhor curta no Grande Prêmio da Academia de Cinema 2014 e vai virar longa-metragem. Por Ricardo Oliveira

Stills do filme, flerte.

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diversão e arte

Exposições, teatro, casas de shows. O Leblon é celeiro da arte, a melhor vibe da zona sul, que oferece opção de lazer para todas as tribos. Escolha o seu programa e aproveite o melhor da temporada. 36


Teatro 220 Volts | Oi Casa Grande, De 25 de julho a 10 de agosto, Leblon O ator Paulo Gustavo chega ao Rio com a versão teatral de 220 Volts. Pela primeira vez em cartaz na cidade, o espetáculo que saiu das telas da TV para os palcos, chega ao Teatro Oi Casa com alguns ingressos esgotados. No palco, o humorista interpreta somente personagens femininas. Em seis esquetes, Paulo vive os dilemas e aventuras do universo feminino através da Ivonete, Senhora dos Absurdos, Mulher Feia, Maria Alice, entre outras. Este é o terceiro espetáculo teatral do artista incluindo o grande sucesso “Minha Mãe é Uma Peça”. Sextas, às 21h, sábado e domingos, às 19h e às 21h. GAROTOS - Teatro das Artes, de 5 a 27 de julho, Gávea

O Comediante | Teatro Clara Nunes, Gávea Em ‘O Comediante’, do jovem dramaturgo Joseph Meyer, dirigido por José Wilker e Anderson Cunha e, o personagem de Ary Fontoura (Walter Delon) vive o duelo constante entre duas personalidades que habitam o mesmo ser: a que se vincula ao mundo real, e aquela que cria um universo próprio e paralelo. Walter Delon é o pseudônimo de Antonio, um ator esquecido no tempo, um sujeito solitário e incomum. Através das próprias memórias, vê-se condenado a voltar no tempo. Tudo faz parte de um plano arquitetado por sua governanta Norma (Ângela Rebello) e o inescrupuloso agente Eric (Gustavo Arthiddoro), que com isso pretendem trazer o esquecido ator de volta à mídia. Caberá à jovem jornalista Júlia (Carolina Loback) resgatar as realidades construídas pela personalidade fascinante de Walter Delon. Quinta e Sexta, às 21h30. Sábado, às 21h. Domingo, às 20h.

Texto escrito por Leandro Goulart quando ele tinha apenas 16 anos, “Garotos” é baseado em seu diário pessoal e já rodou vários palcos desde sua primeira montagem, em 2009.

Personalidades - Teatro das Artes, De 5 a 26 de Julho, Gávea

“O espetáculo é a história de um garoto só, contada numa linha cronológica, entre seus 8 e 28 anos. São cinco garotos diferentes que interpretam um só, falando de assuntos muito íntimos e sensíveis. A peça traz o lado feminino, sensível, de um garoto qualquer”, descreve o autor. Traçando a linha cronológica do jovem, a peça aborda os conflitos vividos pelos homens durante a fase da adolescência: a fase da experimentação, da busca por certezas e ideologias; também a da descoberta da sexualidade, a primeira transa, a gravidez, o primeiro porre. Misturando um tom de nostalgia com humor, o espetáculo é embalado também por uma trilha sonora que vai desde o romantismo de Fábio Jr., passando pela Bossa Nova e por Gilberto Gil, até chegar ao rock de Raimundos e Capital Inicial.

Levando imitações perfeitas de diversas celebridades da TV, o comediante estreia seu show na Zona Sul do Rio. Seu show “Personalidades” desafia o lado imitador do ator, que se aventura no palco imitando alguns famosos da telinha brasileira, como os apresentadores Faustão, Marília Gabriela e Luciano Huck, e artistas como o ator Tony Ramos. Para guiá-lo neste novo trabalho, Filipe Pontes convidou o diretor de TV Alexandre Régis (do espetáculo “Nós na Fita”). O ator integra o elenco de comediantes do Zorra Total, da Rede Globo.

De quinta a sábado, às 21h e Domingos às 20h30.

O maior comediante do Brasil Filipe Pontes estreia seu show “Personalidades” na Zona Sul do Rio.

Sextas e sábados, às 23h.

Ricardo Oliveira Envie a sua sugestão para ricardo@idesigncom.com.br

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