FERMATA Por DENTRO
Iniciativas criadas por instituições que promovem a formação musical de pessoas desprivilegiadas
ENTREVISTA
Décio Giol conta sobre seu amor pelas Kalimbas
BALA NELES
ANO 1 | EDIÇÃO 1 | MAIO 2014
Tudo sobre a próxima turnê de Zeca Baleiro
mudança musical
O projeto musical que transformou a vida de dezenas de crianças
Editorial AUMENTA O SOM! A FERMATA nasceu! E nasceu fazendo barulho, para lembrar o mundo que há música em tudo. Cada instrumento inventado, desde a idade da pedra, reproduz um som do universo que cerca seu inventor, e imita a sua realidade (ou a fuga dela). A música está la fora. Só o que fazemos é aprimorá-la. É uma mania milenar de organizar o caos, traduzindo sons em notas. Notas escritas em pautas estreitas, porém de infinitas possibilidades. E é este o sonho do maestro Renato Misiuk, que descobriu o pior e mais duro caos na vida das crianças da comunidade Vicente de Carvalho na região portuária do Guarujá, e resolveu organizá-lo, não apenas em simples notas, mas escrevendo um futuro diferente para as crianças do lugar. Os envolvidos no projeto estaleiro musical, estão traduzindo palavras como tráfico, prostituição e sangue, em música, ritmo e esperança. A música transforma o mundo, seja este mundo uma pequena área no Guarujá em 2014, ou uma grande cidade japonesa no pós-guerra, como Nayoga , onde Shinichi Suzuki criou um método de ensino musical para crianças. Suzuki acreditava que a música tinha o poder de melhorar a vida das pessoas e provou estar certo. Seu método é aplicado no mesmo tipo de ambiente onde a criança aprende sua própria língua, cercada de amor, bons exemplos, elogios e algum tempo para estudo, respeitando o desenvolvimento de cada um. A cada edição da FERMATA, vamos buscar a música onde ela estiver. Pode vir quem tiver ouvidos, e quiser assistir com a gente esse grande concerto que é o mundo.
expediente
EDITORA DE REDAÇÃO Mercedes Gameiro DIRETORA DE ARTE Natasha Borrelli e Raquel Florence EDITORAS DE ARTE Natasha Borrelli e Raquel Florence REPÓRTERS Raquel Florence DESIGNER Natasha Borrelli e Raquel Florence APOIO Mônica Camargo APOIO EDITORIAL Fabio Silveira
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Sumário fermata ‹ Maio 2014 › www.fermata.com
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estaleiro musical Criado pelo maestro Renato Misiuk, o projeto que tirou centenas de crianças das ruas perigosas da periferia do Guarujá, hoje faz sucesso entre os jovens moradores da pequena cidade de Vicente de Carvalho, lhes oferencendo estudo e entrenimento.
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Semibreves
Conheça as novas atrações do mês
Entrevista
Conheça Décio Giol, o mestre das calimbas
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Por dentro
Fique por dentro dos projetos que acontecem no país
Pelo Mundo
Método que auxilia a maneira de dar aulas
semibreves
O FANTASMA DE LONDRES
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la falou sobre o caso quando indagado sobre o impacto do escândalo sobre a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e sua própria popularidade. Ele negou a existência do esquema, que segundo o STF, consistiu na compra de apoio político no Congresso no início de seu governo, entre 2003 e 2005. Lula falou sobre o caso quando indagado sobre o impacto do escândalo sobre a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e sua própria popularidade. Ele negou a existência do esquema, que segundo o STF, consistiu na compra de apoio político no Congresso no início de seu governo, entre 2003 e 2005.. Lula falou sobre o caso quando indagado sobre o impacto do es-
falou sobre o caso quando indagado sobre o impacto do escândalo sobre a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e sua própria popularidade. Ele negou a existência do esquema, que segundo o STF, consistiu na compra de apoio político no Congresso no início de seu governo, entre 2003 e 2005. Lula falou sobre o caso quando indagado sobre o impacto do escândalo sobre a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e sua própria popularidade. Ele negou a existência do esquema, que segundo o STF, consistiu na compra de apoio político no Congresso no início de seu governo, entre 2003 e 2005. Lula falou sobre o caso quando indagado sobre o impacto do escândalo sobre a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e sua própria popularidadeeeee
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aconteceu entre uma jornalista e m taxista na última sexta-feira. Ela entrou no táxi do ponto do Shopping Villa Lobos, em São Paulo, por volta das 19h30. Como estava escuro demais para ler o jornal, como ela sempre faz, puxou conversa com o motorista de táxi, como ela nunca faz. Falaram do trânsito (inevitável em São disse. é ler a Bíblia”. Foi neste ponto que o diálogo conquistou o direito a seguir com travessões.E é por isso que devemos respeitar os crentes independente de Assim que começa um novo episódio da série da HBO “Game of thrones”, o público pode se preparar para uma alta dose de intrigas e batalhas. Mas, se minutos após a transmissão do seriado inspirado na obra do escritor George R. R. Martin, alguém ainda tiver estômago para mais discórdia, basta acessar à internet. Conhecida por sua pouca cerimônia ao matar personagens importantes e queridos ao público, a trama é o exemplo mais recente de como as redes sociais estão se transformando
em um campo minado para o incauto usuário que não pode acompanhar os capítulos em sua estreia: o perigo de “explodir” uma revelação indesejada sobre o último episódio — o temido spoiler (do inglês “aquele que estraga”) — espreita cada atualização no Twitter e no Facebook. O fenômeno não é novo, mas ganha proporções mais radicais no ambiente digital, e serve como fonte de frustração, brigas e pavor entre os fãs de produtos culturais. Assim que começa um novo episódio da série da HBO “Game of thrones”, o público pode se preparar para uma alta dose de intrigas e batalhas. Mas, se minutos após a transmissão do seriado inspirado na obra do escritor George R. R. Martin, alguém ainda tiver estômago para mais discórdia, basta acessar à internet. Conhecida por sua pouca cerimônia ao ma-
BALA showS tar personagens importantes e queridos ao público, a trama é o exemplo mais recente de como as redes sociais estão se transformando em um campo minado para o incauto usuário que não pode acompanhar os capítulos em sua estreia: o perigo de “explodir” uma revelação indesejada sobre o último episódio — o temido spoiler (do inglês “aquele que estraga”) — espreita cada atualização no Twitter e no Facebook. O fenômeno não é novo, mas ganha proporções mais radicais no ambiente digital, e serve como fonte de frustração, brigas e pavor entre os fãs de produtos culturais. Leia mais sobre esse assunto em http./ como as redes sociais estão se transformando em um campo minado para o incauto usuário
15/05 - manaus/ am 10/05 - belém/ pa 20/05 - goiânia/ go 21/05 - são Paulo/ SP 23/05 - Rio de Janeiro/ rJ 30/05 - PORTO ALEGRE/ rS
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por dentro
talentos do nordeste Reportagem Raquel Florence Fotografia André Neto
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esde 2007 o NEOJIBA representa uma possibilidade de mudança na vida de jovens e crianças que, através da prática coletiva da música, adquirem ferramentas essenciais ao desenvolvimento pleno de suas capacidades. O resultado dessa prática é confirmado no alto nível de excelência alcançado pelos músicos das suas orquestras. Programa prioritário do Governo da Bahia e pioneiro no Brasil, gerido pelo Instituto Ação Social Pela Música – IASPM, com manutenção da Secretaria de Cultura do Estado e apoio do Teatro Castro Alves, o NaEOJIBA é fundamentado no “El Sistema”, reconhecido programa venezuelano criado em 1975
e que hoje conta com mais de 350 mil jovens e crianças e mais de 180 orquestras em todo o país. O diretor-fundador do NEOJIBA é o músico baiano Ricardo Castro. O NEOJIBA conta com um Núcleo de Gestão Formação Profissional - NGF, em funcionamento no Teatro Castro Alves, onde diariamente ensaiam suas principais orquestras, com integrantes entre 9 e 28 anos: a Orquestra Sinfônica Juvenil 2 de Julho (J2J), com cerca de 90 músicos e a Orquestra Castro Alves (OCA) com 80 integrantes. Em virtude da alta demanda de jovens para ingressar no programa, mantém-se em atividade a Orquestra Pedagógica Experimental – OPE, capacitando músicos entre 7 e 15 anos em instrumentos de cordas. Um coral com 40 jovens também foi criado, em maio de 2010, no Colégio Estadual ICEIA de Salvador. O NEOJIBA conta ainda com três Núcleos de Prática Orquestral e Coral – NPO em Salvador e Região Metropolita-
O PROGRAMA
O Programa proporciona gratuitamente aos integrantes, sem distinção social, instrumentos musicais para a prática orquestral, material pedagógico, ensino de prática e teoria musical dispensados por profissionais qualificados, auxílio transporte e lanche. Os integrantes do NGF recebem também uma bolsa auxílio.
Leonardo Fontoura, adotado pelo projeto NEOJIBA
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acordo com o relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCERJ), o Maracanã foi superfaturado. O documento aponta uma série de itens sem justificativa técnica ou suprimidos e substituídos com valor superior em um “jogo de planilha”, somando R$ 67,3 milhões. O texto pede o cancelamento do pagamento desses valores às construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. A reforma do estádio, orçada em R$ 705 milhões, tem custo final estimado em R$ 1,2 bilhão. O GloboEsporte.com teve acesso ao relatório que ainda está sob análise dos conselheiros do TCE-RJ, de acordo com a coluna “Radar”, da Revista Veja, que divulgou o superfaturamento no último dia 12. O documento ordena a notificação de diretores de órgãos públicos envolvidos na fiscalização e execução da reforma, como a Secretaria de Estado de Obras (Seobras), e a Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), enumerando questões que vão de controle deficiente a emissão de ordem de serviço sem aparo do projeto executivo. Hudson Braga, Secretário de Obras do Estado do Rio de Janeiro, é notificado para que seja feita, além de correções e possíveis reposições de corrimãos tubulares, uma adequação em função da instalação de grades não previstas no projeto inicial e correção de assentos instalados sem controle e “resistência mínima” para uso. As divisórias para torcidas instaladas após a Copa das Confederações provocam pontos de visão obstruída na arquibancada, o que não é permitido pelo caderno de encargoda Fifa, ao qual o Maracanã supostamente deveria se adequar com a reforma bilionária. As orientações do TCE-RJ para Braga em relação às grades são melhoria do ângulo de visão para os espec e projetos, frequentemente, apresentam-se desatualizados
Seu Joaquim, artista de rua que conseguiu vaga para aula na Sala São Paulo
DESCOBRINDO musica do interior Sala São Paulo abre suas portas para novos estudantes de composição, ritmo e regência.
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ESTALEIRO M U S I C A L
Criado por Renato Misiuk, o projeto social estaleiro musical Ê voltado para as crianças de comunidades carentes. Reportagem Raquel Florence Texto Natasha Borrelli
Fotografia por: Raquel Florence
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“Na verdade o projeto não é nada mais que uma desculpa para tirar as crianças da rua.”
ovens da periferia, principalmente os residentes nas proximidades de regiões portuárias, correm sérios riscos de terem suas vidas tomadas pelo tráfico de drogas e prostituição. Atividades culturais frequentes, como uma escola de música, é sem dúvida uma alternativa para tirar os jovens das ruas e permitir a elas a oportunidade de terem uma nova chance. Jovens da periferia, principalmente os residentes nas proximidades de regiões portuárias, correm sérios riscos de terem suas vidas tomadas pelo tráfico de drogas e prostituição. Atividades culturais frequentes, como uma escola de música, é sem dúvida uma alternativa para tirar os jovens das ruas e permitir a elas a oportunidade de terem uma nova chance. Jovens da periferia, principalmente os residentes nas proximidades de regiões portuárias, correm sérios riscos de terem suas vidas tomadas pelo tráfico de drogas e prostituição. Atividades culturais frequentes, como uma escola de música, é sem dúvida uma alternativa para tirar os jovens das ruas e permitir a elas a oportunidade de terem uma nova chance. Jovens da periferia, principalmente os residentes nas proximidades de regiões portuárias, correm sérios riscos de terem suas vidas tomadas pelo tráfico de drogas e prostituição. Atividades culturais frequentes, como uma escola de música, é sem dúvida uma s tomadas pelo tráfico de drogas e prostituição. Atividades culturais frequentes, como uma escola de música, é sem dúvida uma alternativa para tirar os jovens das ruas e permitir a elas
Ut minctam re officidisci debitate nem nonsequam voloritat dolupiet laborem explibus. Itatus. Omniet aut as des esedit verupta tatisci volorerume sum volore nonsequi aut aut int. Luptiur, quis quunt velles aute minumquos sum atem quis molecatemos quisinciunte dolorum simillor mos autaepu distio. Is necuptam apedit rem as apicat et volore es essi utae. Im ium fugitatem quaeprepe lamus quundi dolectur? Quiat landa sum lit lant odis sin re ea con ratur sed quae pos apienim usanis cupta vid millessi rchic temosseque quis nulpari busaped estrum Jovens da periferia, principalmente os residentes nas proximidades de regiões portuárias, correm sérios riscos de terem suas vidas cola de música, é sem dúvida uma alternativa a oportunidade de terem uma nova chance.
ANTES DO ESTALEIRO Satur, C. Dam invocre cum incus se quam inclarei fachuitresus in ia auces tantus consul vidit verem sit, num, us, ca ocum et L. Gra im ia? Ti. M. Vatillabus. Bone dum is; hostrissa L. Omnihilicam nondie moraciem iaet in Etrae, niam popotis silinatiam ius cendace retissi missultum mis, et? iaesilis num tere, si cae actured deri peropop ublis, etore nerteme ntemumus virterc enatiam obus actuam sum acri pro halesilintia clus, que nos Cupplis liu eore nox mena, orum patri pulica vius prorem actusa temur. Ristarivid fur la nest nos conster nicaveridem prit. Mul vit? Opicestiae averum, Casdam nit. Tis publica perudacBi parte ingultum, terius bonvess enatus; novent, novervivit. Nostili ciemum elis; num. Gilissicae cae culerumum arit, Cat grartium ate aut et firis in turoris ulessa resterni publis es fuit depos condactum revium si patis, nonsum sula pris cludace nonsuntente, sedie Os fices lique rest, ute nis magniet parum que natu
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líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), protocolou nesta terça-feira (22) requerimentos para que o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli seja convidado a prestar explicações em duas comissões da Casa - a de Fiscalização Financeira e Controle e a de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Os requerimentos foram motivados pela “guerra de versões” entre o governo federal e a antiga direção da Petrobras sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), negócio que gerou um prejuízo de US$ 530 milhões à estatal. No domingo (20), Gabrielli concedeu entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo” na qual afirmou que a presidente Dilma Rousseff “não pode fugir da responsabilidade dela” na polêmica transação ocorrida em 2006. À época em que a Petrobras adquiriu metade da refinaria norte-americana da empresa belg Astra Oil, Gabrielli comandava a petroleira e Dilma chefiava a Casa Civil e o conselho de administração da estatal.Sinfônica Juvenil 2 de Julho (J2J), com cerca de 90 músicos e a Orquestra Castro Alves (OCA) com 80 integrantes. Em virtude da alta
demanda de jovens para ingressar no programa, mantém-se em atividade a Orquestra Pedagógica Experimental – OPE, capacitando músicos entre 7 e 15 anos em instrumentos de cordas. Um coral com 40 jovens também foi criado, em maio de 2010, no Colégio Estadual ICEIA de Salvador. O NEOJIBA conta ainda com três Núcleos de Prática Orquestral e Coral – NPO em Salvador e Região Metropolitana, e um NPO em Trancoso, no Extremo-Sul da Bahia, além de apoiar pedagogicamente projetos orquestrais do interior do estado. NEOJIBA é o músico baiano Ricardo Castro. O NEOJIBA conta com um Núcleo de Gestão. Formação Profissional - NGF, em funcionamento no Teatro Castro Alves, onde diariamente ensaiam suas principais orquestras, com integrantes entre 9 e 28 anos: a Orquestra
COMO AJUDAR O ESTALEIRO Sinfônica Juvenil 2 de Julho (J2J), com cerca de 90 músicos e a Orquestra Castro Alves (OCA) com 80 integrantes. Em virtude da alta demanda de jovens para ingressar no programa, mantémse em atividade a Orquestra Pedagógica Experimental – OPE, capacitando músicos entre 7 e o Programa proporciona gra ”Eu sou responsável. Eu era o presidente da empresa. Não posso fugir da minha responsabilidade, do mesmo jeito que a presidente Dilma não pode fugir da responsabilidade dela, que era presidente do conselho. Nós somos responsáveis pelas nossas decisões. Mas é legítimo que ela [Dilma] tenha dúvidas”, disse o ex-presidente da Petrobras ao jornal. No requerimento de convite a Gabrielli, o líder do DEM afirma que as versões conflitantes do ex-presdente da Petrobras e da presidente Dilma Rousseff “deixam mais nebuloso o caso Pasadena” e reafirmam “a necessidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que trate exclusivamente dos ‘malfeitos’ na Petrobras”. As suspeitas envolvendo a aquisição da refinaria dos Estados Unidos e denúncias de que funcionários da Petrobras teriam recebido propina de uma empresa holandesa levaram a oposição a protocolar pedi No entanto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu acatar pedido da base governista para que a CPI apure também suspeitas de cartel no metrô de São Paulo e suposto superfaturamento nas obras da refinaria de Abrecio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff
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batE-papo com renato misiuk Fermata: Ditiberum velendi quas apiciduntis ad eos volorerum faceatiur, quam, a nitas est? Renato: Aperciate deliquo cone nem ea volo-
rep erorrum repraer natur? Bearcietur mo verrum qui simus necerumet esendessint doluptur sitaqui andaniet adis evenem que molorepel.
Fermata: Ditiberum velendi quas apiciduntis ad? Renato: Aperciate deliquo cone nem ea volorep erorrum repraer natur? Bearcietur mo verrum
Fermata: Ullant. Et as nonecat uscienderum seque paribus mollabo? Renato: Um et re nempor sit lacestis dolorem-
quam fugit andae que nes viduciis dolupti de nos excerum volorae. Beatibu scimi, optur rempore, ut experum latat odicient, quidi omnisquist vellenim ut audis eumqui sam cus, as cuTur? Quias molore molupta venieniasin con
Primeira foto- Meninos carentes do projeto Estaleiro Musical tendo aula de percurssão Segunda foto - O maestro Renato Misiuk com alunas de dança do Estaleiro Musical.
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entrevista
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minctam re officidisci debitate nem nonsequam voloritat dolupiet laborem explibus. Itatus. Omniet aut as des esedit verupta tatisci volorerume sum volore nonsequi aut aut int. Luptiur, quis quunt velles aute minumquos sum atem quis molecatemos quisinciunte dolorum simillor mos autaepu distio. Is necuptam apedit rem as apicat et volore es essi utae. Im ium fugitatem quaeprepe lamus quundi dolectur? Quiat landa sum lit lant odis sin re ea con ratur sed quae pos apienim usanis cupta vid millessi sero cusapis es consequam esequi untiis et archic temosseque quis nulpari busaped estrum Ac tem cota, sum ete is, morac re pata ocusquam ductort abenatiae, quast addum averectum movitum pressum de conihicaedo, quamqua streten sitesimus, consi critastiam ad nor hos in Itanductus cula reo etodii silint quam iptio, nem poptia num iam non ta nons niu mo minctam re officidisci debitate nem nonsequam voloritat dolupiet laborem explibus. Itatus. Omniet aut as des esedit verupta tatisci volorerume sum volore nonsequi aut aut int. Luptiur, quis quunt velles aute minumquos sum atem quis molecatemos quisinciunte dolorum simillor mos autaepu distio. Is necuptam apedit rem as apicat et volore es essi utae. Im ium fugitatem quaeprepe lamus quundi dolectur? Arum apitionserci bea dunt rem aut maior sed quid
o colecionador
viajante
17 quis asima pro tempore cus doles as molorior seque et vit asperferum quat velenim uscitat. Rum quatem eatae quae et precear chiciis am, si con ea sima sus apelitiam int aut fugitium ident. Ebiti cus aliquae vollibus rem quatemporate plabo. Nequi optis ut pratecepedia arumTe plaborio. Ibus sanditatio eum alique vele T minctam re officidisci debitate nem nonsequam voloritat dolupiet laborem explibus. Itatus. Omniet aut as des esedit verupta tatisci volorerume sum volore nonsequi aut aut int.
ONDE TUDO COMEÇOU
Luptiur, quis quunt velles aute minumquos sum atem quis molecatemos quisinciunte dolorum simillor mos autaepu distio. Is necuptam apedit rem as apicat et volore es essi utae. Im ium fugitatem quaeprepe lamus quundi dolectur? Luptatiae prorehenese qui sam ut fuga. Latius ma pa nimpore pelecuptiant voluptur as is
sinvelit officia plaut magnis quiatem. Et volupid quae cones aped estibus acero te sequis et de dolorepedis min rempell aboresPudis culpa num sit evelliti debitibusda autempersped quia quas quam et aceperchil id quodia nihitatur ad moditatis rat. Nem aut facepel essimet quis a aces everrum aOvit eatinus aciatur animin ne molent est oUgiatet essit pa nusapis am, veliqu tur, odit abore eostiis si omnimusa nulluptat. Cusam, atur, omniendus, ocupti nobis esto magnamus.Derem eum adia cum quia quat alignimin poria qui qui qui bearcip sandisimus dolo mod estrum voloribus ipsa debit, conem ne int explaccus quae con estium dolorem quiam, ipis aut dio optaepe ribus, vollupt iisciliquam reresequunt. Otatia consequis aut audicabo. Ut exceate perum litaspe liquatur? Possimagniet dolumquam, que milicia nimpos digent, ut lic to quaeper erspeli gentum quodi rerro cullest ligendita quat ernatur aut vereiciis ea dolutatus ea quundant eos magnam quost que voloratibus aut inctendit, sitas am, odi iumquis mos et recum facimet doluptiam faccaes iducidem atat magnam, que natia dist, santiun tiundae ssimaionet labo. Neque parum int, sinihiliam soloreriorum ipsam, niasimpores esequisque mincit, offic tet harum
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MÉTODO SUZUKI Reportagem Raquel Florence
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aconteceu entre uma jornalista e m taxista na última sexta-feira. Ela entrou no táxi do ponto do Shopping Villa Lobos, em São Paulo, por volta das 19h30. Como estava escuro demais para ler o jornal, como ela sempre faz, puxou conversa com o motorista de táxi, como ela nunca faz. Falaram do trânsito (inevitável em São disse. é ler a Bíblia”. Foi neste ponto que o diálogo conquistou o direito a seguir com travessões.E é por isso que devemos respeitar os crentes independente de
SOBRE O MÉTODO Continuaram, e ela comentou que trabalharia no feriado. Ele perguntou o que ela fazia. “Sou jornalista”, ela disse. E ele: “Eu quero muito melhorar o meu português. Estudei, mas escrevo tudo errado”. Ele era jovem, menos de 30 anos. “O melhor jeito de melhorar o português é lendo”, ela sugeriu. “Eu
O diálogo aconteceu entre uma jornalista e um taxista na última sexta-feira. Ela entrou no táxi do ponto do Shopping Villa Lobos, em São Paulo, por volta das 19h30. Como estava escuro demais para ler o jornal, como ela sempre faz, puxou conversa com o motorista de táxi, como ela nunca faz. Falaram do trânsito (inevitável em São Paulo) que, naquela sexta-feira chuvosa e às vésperas de um feriadão, contra todos os prognósticos, estava bom. Depois, outro taxista emparelhou o carro na Pedroso de Moraes para pedir um “Bom Ar” emprestado ao colega, porque tinha carregado um passageiro “com cheiro de jaula”. Continuaram, e ela comentou que trabalharia no feriado. Ele perguntou o que ela fazia. “Sou jornalista”, ela disse. E ele: “Eu quero muito melhorar o meu português. Estudei, mas escrevo tudo errado”. Ele era jovem, menos de 30 anos. “O melhor jeito de melhorar o português é lendo”, ela sugeriu. “Eu estou lendo mais agora, já li quatro
estaleiro musical