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VOCÊ TEM CERTEZA DE QUE É UM BEREANO? FAÇA UM TESTE. Diego Silva e Thiago Stabanow Paulo visitou muitas cidades e fez centenas de conversos durante sua segunda viagem missionária. Entre as muitas histórias do trajeto, Lucas registra uma curiosa comparação entre os judeus evangelizados por Paulo nas cidades de Tessalônica e Beréia. Em Tessalônica, o apóstolo procurou os judeus do local e “por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras” (Atos 17:2). Por fim, nesse grupo, apenas “alguns deles foram persuadidos” (v. 4). Na cidade de Beréia, Paulo também procurou os judeus da região e esteve com eles por alguns dias. No entanto, algo diferente aconteceu, pois, entre esses judeus, “muitos deles creram” (v. 12). Ora, se o missionário era o mesmo, e a mensagem, a mesma, por que houve essa diferença de conversões entre os judeus de Tessalônica e os de Beréia? A própria Bíblia responde: Ora, estes [judeus] de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.—Atos 17:11. É importante observar que esse verso está falando de judeus (e não de gentios). Ou seja, está contrastando a reação de pessoas que tinham contato com as Escrituras e que conheciam as histórias e profecias do Velho Testamento. Por isso, o destaque se torna relevante: “estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica”. Por que eram mais nobres? Porque examinavam. Ora, se a virtude dos bereanos era examinar as Escrituras, em sentido contrário, os tessalonicenses não a examinavam. Ou seja, não investigavam para “ver se as coisas eram, de fato, assim”. Muitos judeus em Tessalônica rejeitaram o evangelho porque não conferiam! Confiaram em suas pressuposições acerca da vinda do Messias, e não estavam abertos para uma interpretação diferente daquela que haviam abraçado. Apesar de vivermos dois mil anos à frente do relato, ainda existem bereanos e tessalonicenses na igreja. Não é uma questão de ser liberal ou conservador. Ao ouvir uma nova ideia, alguns acreditam e outros rejeitam sem sequer examinar para ver se as coisas são assim. E você, aceita o que lhe é apresentado como fato de maneira passiva, ou procura, por si só, averiguar a veracidade do relato? Nossa inclinação é aceitar, sem questionar, tudo que corresponda a nossas pressuposições ou que venha de uma pessoa que nós admiramos. Ellen White advertiu: Quando não surgem novas questões em resultado de investigação das Escrituras, quando não aparecem divergências de opinião que instiguem os homens a examinar a Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade, haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições, cultuando nem sabem o quê.—Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 708. Em geral, Atos 17:11 é utilizado em situações onde o membro precisa estudar a Bíblia e conferir os textos apresentados em um sermão. Mas, a atitude dos bereanos também pode ser aplicada a diversos outros casos práticos da vida. No teste a seguir, há uma série de perguntas ilustrando a utilização desse princípio em nosso cotidiano. Pegue uma folha de papel e anote suas respostas. Marque “Nunca”, “Raramente”, “Na maioria das vezes” ou “Sempre”, e ao final descubra se você está pendendo mais para Beréia ou Tessalônica. 1. Ao voltar da Igreja, você verifica os fundamentos bíblicos apresentados no sermão? Nunca

Raramente

Na maioria das vezes

Sempre


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