Revista IETEC - Edição 50 - Agosto e Setembro 2013

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revista Ano 10 | nº 50 | Agosto/Setembro de 2013

16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos: Formação de recursos humanos

Atualização constante: Diferencial competitivo no mercado Como engajar pessoas, por Cristiane de Ávila | ABRH-MG

Laércio Cosentino Presidente da Totvs

Como transformar sua empresa em referência global veja o exemplo da Totvs

Confira encarte com a programação de cursos de curta duração do IETEC Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

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PÓS-GRADUAÇÃO E MBA 2013 O IETEC é a escolha certa para quem busca os melhores resultados, no menor tempo. Além de ampliar o networking com grandes nomes do mercado, os alunos contam com o pioneiro sistema modular de ensino, que possibilita a obtenção de até três certificados em apenas três semestres. Tudo isso, para você aplicar seus conhecimentos de forma imediata na sua carreira.

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PÓS-GRADUAÇÃO APERFEIÇOAMENTO 1 semestre / 185 horas-aula

PÓS-GRADUAÇÃO Gestão de Projetos GP em Construção e Montagem Gestão de Custos Engenharia de Custos e Orçamento Engenharia de Planejamento

Engenharia de Vendas Administração de Compras

MBA

Análise de Negócios e da Informação

+ 1 semestre / 435 horas-aula

Engenharia da Inovação e Melhoria Contínua Gestão e Tecnologia da Informação

Engenharia Logística

MBA

Engenharia de Produção Enxuta

Gestão de Projetos

Engenharia de Processos Engenha ria Ambiental Integrada Engenharia de Software Engenharia de Suprimentos

ESPECIALIZAÇÃO

MBA

EXECUTIVO

+ 1 semestre / 685 horas-aula

Gestão de Negócios Administração de Projetos Gestão de Negócios e TI

Rua Tomé de Souza, 1065, Savassi | Belo Horizonte | ietec.com.br cursos@ietec.com.br | (31) 3116.1000 | 3223.6251 | twitter.com/ietec |

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Opinião

Capa

Curtas

Cenário

Capacitação

• IndigNação: Quem nos representa?

5 • É possível engajar pessoas? por Cristiane de Ávila

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Aconteceu no IETEC • Empresas capacitam seus profissionais em parceria com o IETEC.

• Modelagem de processos assegura ganhos de produtividade, por Augusto Gonçalves Gomes Junior

24 • O desafio da construção

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• Atualização constante: diferencial competitivo no mercado.

8 a 10

17 • Como transformar sua empresa em referência global veja o exemplo da Totvs

Conhecimento aplicado • Desenvolvimento profissional: uma necessidade

6e7

• 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos: Formação de Recursos Humanos

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Cursos nas áreas de: • Gestão de projetos • Gestão e tecnologia da informação • Responsabilidade social • Gestão e tecnologia industrial • Gestão da inovação • Meio ambiente • Manutenção • Mineração

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Expediente PRESIDENTE | Ronaldo Gusmão DIRETORIA | Diretor Geral: Mauri Fortes/ Diretor de Pós-Graduação e Extensão: Roberts Reis/ Diretora de Pesquisa: Wanyr Romero Ferreira/ Diretor de Projetos Corporativos: Paulo Emílio Vaz/ Diretor de Produto: José Ignácio Villela Jr. COORDENAÇÕES | Administrativo-Financeiro: Sérgio Ferreira / Ensino: Fernanda Braga / Financeiro: Dayanne Pereira / Talentos Humanos: Silmara Pereira / Treinamento: Vivian Prado / Vendas: Sheyla Matos e Ana Flávia Resende / Informação: Jacqueline Alves COORDENAÇÕES TÉCNICAS | Gestão de Energia: Carlos Gutemberg / Gestão de Projetos: João Carlos Boyadjian / Ivo Michalick / José Fernando Pereira / Inovação e Criatividade: José Henrique Diniz / Manutenção: José Henrique Egídio / Meio Ambiente: Antônio Malard / Mineração: Aline Nunes / Qualidade: Pedro Paulo de Oliveira Melo / Sistemas Industriais: José Ignácio Villela Jr. / Tecnologia da Informação: Alexandra Hütner / Telecomunicações: Hudson Ribeiro COORDENAÇÕES DE CURSO | Engenharia de Planejamento: Ítalo Coutinho / Engenharia de Software: Fernando Zaidan / Gestão de Negócios: Rodrigo Meister / Tecnologia da Informação: Antônio de Pádua Pereira REVISTA IETEC | Projeto Gráfico: G30 MKT e COM / Diagramação: Cristina Simão Jornalista Responsável: Ana Carolina Pacheco (18358/MG) / Impressão: Paulinelli / Foto da Capa: Divulgação Totvs

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Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

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IndigNação: Quem nos representa?

Ronaldo Gusmão

Toda manifestação popular, pacífica ou não, externaliza uma insatisfação com o status quo das coisas. As três últimas grandes manifestações populares no Brasil, as de 1984 das “diretas já”, de 1992 do “fora Collor”, e de agora dos “R$0,20” externalizaram indignação. Indignação porque não éramos uma nação democrática, por não tolerar tamanha corrupção na política, e agora por melhor qualidade de vida e pela falta de representatividade. A crise é de falta de representatividade como um todo, demonstrado por parte da população que se manifestou nas ruas, nas redes sociais, e principalmente nas pesquisas de opinião pública. A falta de representatividade não é somente na política, mas geral. Nossos partidos políticos não nos representam, mas sim os interesses de seus dirigentes, muitos vitalícios; nossos sindicatos muito menos, pois vivem de verbas compulsórias; os conselhos de classes, as representações profissionais e empresariais raramente representam a maioria de seus associados, pois a maioria não os elegeram. A insatisfação com a democracia representativa já é um fenômeno mundial. A democracia direta como conhecemos na Grécia, já pode ser uma realidade hoje com as novas tecnologias e as pesquisas de opinião. Veja o fenômeno das redes sociais, das nossas eleições eletrônicas, dos 26 milhões de brasileiros que entregaram a declaração do imposto de renda via internet, etc. “A internet é a nova praça pública de Atenas”. Com as novas tecnologias e pesquisa de opinião poderemos debater, opinar e referendar ou não as decisões de nossos representantes. Veja bem, a indignação não foi contra as instituições democráticas, mas dos seus ocupantes. Indignação pela ineficiência das políticas do Estado Brasileiro, obra de vários governos, tanto ditatoriais quanto democráticos. Indignação pala falta de transparência, em todas as instâncias, da planilha de custo da passagem do ônibus à prestação de contas dos governos em todos os níveis, até mesmo do “síndico do nosso prédio”. A indignação das pessoas foi pela má qualidade de vida, isto é: mobilidade urbana, educação, saúde, segurança, etc. Mas tudo isso tem origem na falta de representatividade e na incompetência na gestão da coisa pública causada principalmente pela corrupção em quase todas as instâncias representativas.

Indignação pela qualidade na educação que temos: Ainda não universalizamos o acesso à educação, pois ainda temos 12,9 milhões de pessoas com mais de 15 anos analfabetos; 1,7 milhão de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola. Pasmem, o Brasil tem mais de 30,5 milhões de analfabetos funcionais, segundo o IBGE. Não adianta aumentar as verbas para a educação, pois já estamos muito próximos dos países desenvolvidos, com investimentos de 5,8% do PIB. Nos Estados Unidos, são 5,5%. Na Coreia, 4,9% e a média na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OCDE, foi de 5,2% em 2010. O Brasil investe mal os recursos na educação. Em 2010, o Brasil investiu US$2,653 por aluno no ensino básico e médio enquanto a OCDE investiu US$8,412; já no ensino superior, enquanto a OCDE investiu US$11,382 por aluno, o Brasil investiu US$13,137. Isso é uma tremenda injustiça social. A indignação na educação passa pela má gestão dos recursos públicos e pela injustiça social, vejamos: o simples fato de dobrarmos os salários dos professores não significa automaticamente melhoria na qualidade do ensino, mas aplicação de meritocracia no sistema de remuneração para atração de bons profissionais, melhoria na infraestrutura escolar e sistemas de avaliações eficientes, isto sim pode fazer a diferença. Nossa sociedade está cada dia mais complexa, exigindo pessoas mais instruídas, com capacidade de adquirir informações por conta própria, que saibam escolher seus governantes e exigir deles um mínimo de comprometimento e decência: 51,5% dos eleitores brasileiros aptos a votar não conseguiram sequer completar o ensino básico. Compete agora às pessoas com formação educacional adequada, formular e discutir com a sociedade a educação que queremos, e com o referendo da população implementar um plano simples e fácil de ser cobrado dos governantes através de indicadores confiáveis. Queremos prosperidade com felicidade, que proporcione um mínimo de conforto para todos com dignidade e paz de espírito. Sem ética, transparência e educação não haverá desenvolvimento sustentável, nem crescimento econômico que se sustente, porque não haverá sociedade justa sem oportunidades para todos. Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

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Opinião

Eng. e Presidente do IETEC


Como transformar sua empresa em referência global veja o exemplo da Totvs Foto: Arquivo Totvs

“Hoje, na sociedade do conhecimento, em um mundo globalizado, não temos como concorrer se não tivermos as mesmas ferramentas usadas em cada parte do mundo”, atesta. Empresa líder no Brasil (com 55,4% de marketshare) e também na América Latina (35%) no segmento de software, serviços e tecnologia, a Totvs é a sexta maior desenvolvedora de sistemas de gestão integrada (ERP) do mundo e a primeira em países emergentes. O presidente da empresa, Laércio Cosentino, é o entrevistado da edição 50 da revista Ietec. Segundo ele, a empresa está “vivendo sua quinta fase de desenvolvimento, o que significa que estamos trabalhando para tornar a empresa uma referência global”. Confira abaixo a íntegra da entrevista, disponível também na revista eletrônica TecHoje (www.techoje.com.br).

INVESTIMENTOS Por que a Totvs é hoje uma das maiores empresas de TI do mundo? A TOTVS está vivendo sua quinta fase de desenvolvimento, o que significa que estamos trabalhando para tornar a empresa uma referência global. Todos os investimentos que fazemos visam a fortalecer cada vez mais a marca TOTVS e o processo de segmentação da companhia. Trabalhamos para ser, cada vez mais, essenciais para nossos clientes e, ao mesmo tempo, nos dedicamos ao desenvolvimento de produtos e serviços que possam ser globais.

Como o senhor vê os projetos de expansão do mercado de software para os próximos dez anos? A única certeza que nós temos é de que tudo aquilo que fazemos hoje em dia de uma determinada forma, vamos fazer de outra

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Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

forma a curto e médio prazo. Isso decorre, principalmente, da tecnologia. Antigamente, podíamos falar no que o Brasil estava fazendo e no que o mundo estava fazendo. Hoje, na sociedade do conhecimento, em um mundo globalizado, não temos como concorrer se não tivermos as mesmas ferramentas usadas em cada parte do mundo. A TOTVS entende que todas as inovações tecnológicas de hoje e as que estão por vir vão tornar mais desafiador o crescimento das companhias, mas, ao mesmo tempo, vão colaborar para que isso aconteça.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Qual a sua opinião sobre a crescente relevância de práticas sustentáveis no que tange ao aumento da competitividade? A TOTVS é a principal mantenedora do Instituto da Oportunidade Social (IOS). A entidade oferece capacitação para adolescentes em Tecnologia da Informação (TI) e aproxima esses profissionais de nossos clientes que demandam mão-de-obra especializada.


INOVAÇÃO Uma empresa de tecnologia que não tiver investimento em inovação dificilmente conseguirá fazer com que seus clientes se desenvolvam.

Como se dá o processo de inovação na empresa? A TOTVS foi uma das primeiras empresas a implantar um ambiente de trabalho colaborativo, em um modelo que gerou um produto chamado by You. É uma plataforma que reúne uma rede social corporativa, de processos, gestão de documentos, workflow e um ambiente de negócios. Cada vez mais esperamos capturar de uma forma digital ideias e processos de inovação de nossos participantes.

Inovar nos processos e produtos é uma prática da Totvs? A TOTVS investe em desenvolvimento em torno de 10% a 12% de sua receita líquida. Uma empresa de tecnologia que não tiver investimento em inovação dificilmente conseguirá fazer com que seus clientes se desenvolvam. Uma empresa de tecnologia sempre tem de investir à frente de seus próprios clientes – às vezes dois, três, quatro anos à frente. Precisamos pensar, idealizar, fazer os investimentos e, no momento adequado, quando nossos clientes precisarem, temos de estar com o produto ou serviço pronto para o mercado. A gente sempre investe à frente, pensando em tendências, naquilo que fará diferença na gestão das companhias dos nossos clientes.

Como a inovação contribui para as práticas sustentáveis?

das companhias, mas pensando em como é possível fazer mais com menos, ou seja, usar de forma mais eficiente os recursos disponíveis.

TALENTOS Como os profissionais da Totvs são estimulados a buscar novas qualificações? Falamos muito do gargalo do Brasil na questão da infraestrutura, mas há também uma importante questão de falta de mão-deobra especializada. Hoje o Brasil vive um pleno emprego, mas carece de cultura e de conhecimento técnico. Então, na TOTVS, fazemos um trabalho que passa pelo nosso programa de trainee, acordos com universidades e treinamentos dentro da companhia, com aulas presenciais e e-learning, para que a capacitação das pessoas atenda às necessidades da TOTVS.

Como é a política de retenção e formação de seus talentos? A política de retenção não é só salário ou treinamento, mas um conjunto de fatores. Esse pacote inclui uma marca fortalecida, um bom ambiente de convivência e respeito pela companhia. Se pudéssemos traduzir TOTVS em uma única palavra seria credibilidade. Juntando todos esses pontos criamos um ambiente propício ao desenvolvimento de nossos participantes.

Quem é Laércio Cosentino Laércio Cosentino, 52 anos, é presidente da TOTVS. Graduou-se em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica de Engenharia da Universidade de São Paulo (1982). Antes de ingressar na Companhia, atuou como estagiário, programador, analista, e, posteriormente, tornou-se Diretor da SIGA (De 1978 a 1983). Fundou a Totvs em em 1983, atuando como sócio-diretor. Autor dos livros “Dbase” II e III, “Windows”, “Brasil não é Risco é Oportunidade” e “Genoma Empresarial”.

Quando olhamos a médio e longo prazo o crescimento da população mundial e a escassez de recursos, percebemos que é fundamental usar tudo o que precisarmos com parcimônia e eficiência, capturando todas as sinergias possíveis. É preciso fazer mais com menos. O software de gestão é um componente que pode auxiliar demais nisso. Toda vez que você utiliza um único software de gestão para diminuir processos e facilitar a vida do usuário, você faz com que ele consuma menos tempo, menos recurso, execute tarefas de uma forma mais rápida e tenha um resultado mais eficiente.

Veja na Techoje entrevistas com o presidente da Fiat, Cledorvino Belini; Djalma Bastos de Morais, presidente da Cemig e outros profissionais renomados no mercado. Acesse: www.techoje.com.br

Em tudo o que faz, a TOTVS não está apenas olhando a gestão Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

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Capa

Além disso, temos parcerias com as prefeituras locais para cuidar da manutenção de canteiros e praças. Temos, sobretudo, dentro da companhia, um sentimento muito forte de preservação do verde e de uso eficiente dos recursos naturais.


Cenário

Atualização constante: diferencial competitivo no mercado Com mercado cada vez mais acirrado, cursos de pós-graduação são essenciais para conseguir melhor colocação profissional. No mercado de trabalho atual existem boas oportunidades para uma colocação profissional, mas não para qualquer um. Já não é novidade o nível de exigência do mercado para diferentes áreas de conhecimento e se a graduação era um diferencial até pouco tempo, hoje não é mais. Com o mercado cada vez mais acirrado, o que define quem vai conseguir uma boa colocação e quem vai ficar para trás é a capacitação e constante atualização.

Maurício Serafim

Diretor de Engenharia da Reta Engenharia

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Em pesquisa realizada com ex-alunos do aperfeiçoamento e MBA do Ietec, em novembro de 2012, ficou comprovado que 60% tiveram aumento real do salário e 41% tiveram ascensão no nível hierárquico, o que mostra os ganhos para quem investe em capacitação.

O engenheiro civil Maurício Serafim, diretor de engenharia da Reta Engenharia, sempre se preocupou com o desenvolvimento de sua carreira. Cursou duas especializações e buscou a certificação Project Management Professional (PMP/PMI), reconhecida mundialmente em Gestão de Projetos. “Ao concluir o meu curso de engenharia civil, percebi que havia lacunas dentro da minha formação que necessitavam de uma maior atenção para que eu pudesse me desenvolver. Dentre estas lacunas estavam um maior conhecimento sobre ferramentas e técnicas de gestão e também um maior conhecimento sobre economia e matemática financeira. Optei então pela pósgraduação em engenharia econômica, que fiz aproximadamente um ano após a minha formatura e alguns anos depois fiz a pósgraduação em gestão de projetos e me certifiquei como PMP.” Maurício afirma que a capacitação em Gestão de Projetos, cursada no Ietec, foi importante para lidar melhor com os projetos em que atua: “me ajudou a conduzir de uma maneira mais segura e organizada os projetos que gerencio, através da correta utilização das ferramentas e técnicas recomendadas pelo PMI, aumentando assim o índice de sucesso dos projetos, o grau de satisfação dos

Gestão de Projetos

Engenharia Logística

Pós-graduação – Aperfeiçoamento

Pós-graduação – Aperfeiçoamento

23 de agosto 2013 a 15 de fevereiro 2014

19 de agosto 2013 a 11 fevereiro 2014

Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013


clientes e consequentemente contribuindo para o crescimento da empresa.” Renato Ávila, coordenador do PMO (Escritório de Gerenciamento de Projetos) da Localiza, também buscou capacitação para conseguir Renato Ávila melhores chances na carreira Coordenador do PMO da Localiza e cursou a pós-graduação em Gestão de Projetos. “Na época em que fiz a minha pós no Ietec, foi quando eu precisava alavancar minha carreira e atuar em uma grande empresa seria fundamental. A escolha do curso foi bem natural, já que apesar de ter uma formação técnica, sempre atuei com gestão.” Após a conclusão do curso de Gestão de projetos, conseguiu uma vaga numa grande empresa: “logo após o curso comecei a buscar meu objetivo e em poucos meses consegui uma oportunidade de atuar como Gerente de Projeto na Vale. Foi meu contato inicial com grandes projetos”, afirma Renato, que também possui MBA Gestão Empresarial. Michele Lacerda, gerente de RH da Reta Engenharia, afirma que a atualização permanente é um dos pontos mais valorizados pelas empresas, na hora da contratação. “Em função do ambiente de negócios da atualidade, as empresas valorizam os currículos que apresentam continuidade dos estudos, pois demonstra o interesse no aprimoramento do conhecimento, fator fundamental para o desenvolvimento profissional.” Além disso, ela também cita o caráter, a identificação com os preceitos, princípios e filosofia da empresa e a capacidade de trabalhar em equipe como os fatores mais valorizados na hora da contratação. Michele aponta para uma questão importante, que é a escolha da instituição de ensino para a realização dos cursos de capacitação. “Cursar uma pós em uma instituição de ensino renomada tornase um diferencial no momento da contratação, já que a qualidade do curso, da instituição e a capacitação dos professores já são conhecidas no mercado.” Para ela, manter-se atualizado é estar “sempre antenado com as necessidades do mercado, tendências, ferramentas, e buscar sempre novas técnicas e metodologias através de cursos de especialização, palestras e seminários.”

Leonardo Henrique Lanza Guimarães é Coordenador de Sistemas da Delp Engenharia. Começou na empresa como Analista de Sistemas e quando a surgiu a oportunidade de se tornar coordenador, iniciou a pós-graduação em Análise de Negócios e da Informação. Segundo ele, o curso ajudou a aumentar seus conhecimentos na área: “busquei orientações no curso para facilitar a questão do desenvolvimento profissional, pesquisa, conhecimento interpessoal”. Depois do aperfeiçoamento, fez o MBA em Gestão de Negócios pelo Ietec, o que considera essencial para sua formação. Segundo ele, os conhecimentos em marketing, empreendedorismo, gestão de estratégias, entre outros, ajudaram a conduzir suas funções com mais segurança. Além do desenvolvimento profissional, Leonardo citou outro fator importante na escolha pelo aperfeiçoamento contínuo. Segundo ele, hoje o mercado analisa muito a questão curricular, e ter duas formações ajuda muito na hora de se apresentar ao mercado. Leonardo Henrique Guimarães Coordenador de Sistemas da Delp

Wagner Duarte é analista Engenharia de suprimentos da Cemig Telecomunicações, no setor de Suprimentos e Logística da empresa. Sua formação é em matemática, área bem diferente de sua atuação, e foi esse o principal motivo para cursar a pós-graduação em Engenharia Logística: “como minha graduação não foi na área específica em que trabalho, ela faz o papel da formação para minha área”. Para ele, um bom profissional “precisa ter iniciativa, buscar melhorar seus conhecimentos, colocar os estudos em prática, porque de nada adianta planejar e não colocar em prática”. E reitera a importância da formação nesse processo. “Tem que ter boa formação. Não adianta só a parte prática sem o conhecimento, tem que ter uma bagagem para desempenhar suas funções.” Wagner concluiu o aperfeiçoamento em Engenharia Logística e está cursando agora o MBA em Gestão de Negócios, pelo Ietec. Segundo ele, “as atividades que um profissional executa são variadas. Você não vê ninguém numa única atividade. É comum a pessoa fazer duas a três atividades em paralelo, sempre buscando novos conhecimentos.”

Engenharia Ambiental Integrada

Análise de Negócios e da Informação

Pós-graduação – Aperfeiçoamento

Pós-graduação – Aperfeiçoamento

21 de agosto 2013 a 06 de fevereiro 2014

18 setembro 2013 a 13 de março 2014 Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

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Vandré Guardieiro é Geógrafo, coordenador do laboratório de geoprocessamento da Carste Consultores Associados e cursou a pós-graduação em Engenharia Ambiental Integrada. O interesse veio pelas oportunidades que uma pós graduação pode oferecer: “Me agradou por ser uma área que eu não atuo com tanta frequência e os conhecimentos podem me proporcionar outras oportunidades diferentes das que consigo por meio das minhas atribuições.” Segundo ele, o curso o ajudou a compreender melhor as etapas dos licenciamentos ambientais. Vandré trabalha com espeleologia (parte da geologia que se ocupa das grutas e cavernas) e de acordo com ele, a pós-graduação o ajudou a compreender o processo como um todo, e não apenas na etapa em que atua. Vandré já está matriculado no MBA em Administração de Projetos do Ietec, para o segundo semestre de 2013. “Como coordenador de área, preciso sempre aprimorar ferramentas e conceitos de gestão para administrar melhor os produtos gerados e os prazos.” Perguntado sobre o que ele considera primordial para o sucesso na carreira, Vandré mostra que realiza na prática o que considera indispensável para sua carreira: “Procuro buscar sempre atualizações e atribuições diferentes das que eu domino.”

Silmara Agda Pereira, psicóloga e especialista em coaching empresarial, explica que para alcançar progressão na carreira, o profissional deve assumir a responsabilidade em relação à sua própria carreira. “É necessário que o profissional saiba o que ele quer ser, qual a sua identidade profissional, ou seja, como ele quer ser reconhecido no mercado de trabalho, quais as competências e habilidades necessárias a ele para progredir na direção que ele definir e não somente dos cargos que a empresa propõe, ou seja, ser dono de sua carreira e assumir a responsabilidade de a conduzir se tornando parceiro da instituição ou da empresa em que trabalha, ao invés de esperar que lhe seja proposto um plano de desenvolvimento.” De forma resumida, Silmara explicou a necessidade das empresas em relação a seus profissionais hoje em dia: “As empresas necessitam de pessoas que consigam aplicar seus conhecimentos, melhorar os processos pelos quais são responsáveis e com agilidade e simplicidade, fazer entregas ágeis e consistentes.”

Os resultados comprovam a eficácia do sistema de ensino IETEC* 120% 95%

100%

83%

80% 60% 40%

60% 41%

20% 0% dos alunos que concluíram o curso no Ietec obtiveram ascensão em seu nível hierárquico

dos alunos que concluíram o dos alunos afirmaram que o dos alunos avaliaram que o curso no Ietec receberam conhecimento obtido no Ietec curso do Ietec ampliou o aumento real de salário contribuiu tanto para a ascensão relacionamento profissional profissional quanto para aumento de salário

*Pesquisa de evolução de carreira dos ex-alunos de MBA do IETEC realizada em nov/2012

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Engenharia de Inovação

Engenharia de Planejamento

Pós-graduação – Aperfeiçoamento

Pós-graduação – Aperfeiçoamento

25 de setembro 2013 a 20 de março 2014

13 de setembro 2013 a 29 de fevereiro 2014

Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013


CURSOS

Os cursos a distância do IETEC são ideais para quem precisa de capacitação rápida e com resultados garantidos. Além da praticidade de estudar onde estiver, e da flexibilidade para fazer seus próprios horários, os alunos contam com tutores experientes e atuantes no mercado, que compartilham o conhecimento prático que você precisa para se tornar um multiespecialista e impulsionar a sua carreira. Administração de Contratos | Elaboração e Análise de Proposta Técnica Comercial | Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Industriais de Construção e Montagem | Gerenciando Projetos com o MS Project 2010 | Gestão da Inovação no Ambiente Empresarial | Gestão de Pessoas em Equipes de Projetos | Gestão de Projetos de Tecnologia da Informação | Liderança e Gestão de Pessoas | Metodologia FEL como Análise de Viabilidade de Projetos | Planejamento e Controle de Manutenção | Preparatório para o exame PMP

CONHEÇA TAMBÉM OS CURSOS GRATUITOS NO SITE IETEC.COM.BR Rua Tomé de Souza, 1065, Savassi | Belo Horizonte | ietec.com.br cursos@ietec.com.br | (31) 3116.1000 | 3223.6251 | twitter.com/ietec |

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Opnião

É possível engajar pessoas? Engajar pessoas: é possível? E de quem é a responsabilidade? Na verdade estas perguntas implicam em várias respostas e apresenta inúmeras possibilidades de reflexão. Arriscome a dizer que o engajamento começa pelo próprio indivíduo quando, através dos seus valores, se identifica com uma causa (missão) e, então se engaja. Outra forma é quando, no conjunto, vários indivíduos se identificam e se engajam. Ocorre que o engajamento pode ser sim espontâneo, mas também estimulado. Considerando esta possibilidade, a função da liderança adquire um papel fundamental. Outro estímulo pode ocorrer através das diversas práticas de gestão, mais especificamente por meio da gestão de pessoas. Cabe destacar que o engajamento ocorre tanto no setor público, quanto no privado, já que segmentos dos mais diversos apresentam possibilidades de engajamento. Então, o que faz a diferença no engajamento das pessoas por uma causa? Falando especificamente sobre o meio corporativo, a identificação de cada colaborador com a missão, visão e valores do negócio perfaz um caminho consistente. Assim, quanto mais alinhados os valores individuais aos corporativos, mais produtivo, espontâneo e pertencente o colaborador se sente. Este fato permanece quando, no dia a dia, o líder exerce a liderança, com seu papel de facilitador, de alinhar, comunicar, desenvolver e disseminar os valores da organização, entre outras ações alimentando constantemente esta relação. Atrelada a esta liderança, a comunicação, em suas diversas formas e meios, proporciona uma ambiência transparente, constante, participativa e envolvente. Na sequência, e junto, práticas inovadoras ligadas às necessidades do negócio e das

Cristiane de Ávila

Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seção Minas Gerais (ABRH-MG)

pessoas, consolidam o fundamento desta relação. Pesquisar e entender as expectativas, satisfações e insatisfações dos colaboradores e buscar o equilíbrio entres as necessidades do negócio de dos demais steakholders em busca de resultados qualitativos e quantitativos, é necessário e essencial para o acompanhamento do nível de engajamento das pessoas. Abrir espaços na gestão para participação dos colaboradores, de forma que tenham oportunidade de, de maneira efetiva, contribuir, entender, participar, enfim sentir-se parte efetiva do todo, são práticas que incentivam o pertencimento. Esta relação demanda maturidade por parte dos envolvidos e isto tende a fazer com que estes espaços sejam produtivos e sustentem o alto nível de qualidade das relações. A adoção de políticas de reconhecimento e recompensa, coerentes com a responsabilidade e complexidade das diversas funções e que tenham a flexibilidade necessária para incentivar e estimular o colaborador também se destacam como formas de manter o engajamento. Outros aspectos, como a qualidade de vida no trabalho, a possibilidade de crescimento, o trabalho por projetos e com equipes diferenciadas, a auto liderança e a atuação como agente de sua carreira, também devem ser contemplados, quando se fala de engajamento. Como se vê não existe uma receita fechada e pronta de como engajar pessoas. Ocorre que o grande desafio é, justamente, que isto aconteça e permaneça, gerando resultados qualitativos e quantitativo e prosperidade para as pessoas e para a empresa, sem perder de vista todos os stakholders. Só assim é possível e apenas desta maneira a responsabilidade é compartilhada.

SEU CURRÍCULO É MUITO BOM.... ....BUT CAN YOU COMMUNICATE IN ENGLISH? “Quem fala inglês bem pode ganhar de 30% a 50% a mais do que quem tem qualificações equivalentes, mas não o domínio do idioma” Veja, 29/08/2012

Matrícule-se já! Novas turmas abertas. contato@tie.net.br www.tie.net.br


Programação

de cursos:

Profissionais reconhecidos pelo mercado à frente de cursos inovadores. Agosto a Outubro de 2013 Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

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Conheça as diversas oportunidades de curso oferecidas pelo IETEC. Muito mais qualificação para sua equipe e muito mais retorno para sua empresa.

Gestão de Projetos Curso

Início

Término

Horário

Tópicos Avançados em Gerenciamento de Custos em Projetos

Gestão Estratégica de Projetos: Uma Abordagem Orientada a Resultados Liderança em Equipes de Projetos Administração de Contratos Modelos de Gestão para Gerenciamento de Projeto Gerenciamento de Projetos com a Utilização do MS Project 2010 Gerenciamento de Riscos em Projetos Gestão de Portfólio de Projetos Gerência de Programas de Projetos Auditoria em Projetos Preparatório Para Exame PMP - Project Management Professional (a) Gerenciamento Integrado de Projetos na Construcão Civil Implantação e Gerenciamento de Projetos

05/Ago 13/Ago 01/Out 22/Ago 26/Ago 26/Ago 27/Ago 02/Set 10/Set 11/Set 25/Set 25/Set 02/Out 03/Out 21/Out

08/Ago 14/Ago 04/Out 06/Dez 27/Ago 29/Ago 30/Ago 11/Nov 11/Nov 12/Nov 26/Nov 27/Nov 04/Dez 04/Out 12/Nov

Noturno Diurno Noturno Diurno Diurno Noturno Noturno Noturno Diurno Diurno Diurno Diurno Noturno Diurno Noturno

Inteligência emocional em Projetos

24/Out

25/Out

Diurno

Gerenciamento de Projetos

Gestão e Tecnologia da Informação

14

Gestão do Conhecimento e Tratamento da Informação nas Empresas Scrum - Desenvolvimento Ágil de Software

05/Ago 12/Ago

08/Ago 21/Ago

Noturno Noturno

Business Intelligence

19/Ago

22/Ago

Noturno

Gestão de Negócios Orientada por Processos BPMN Centro de Servicos Compartilhados: CSC

19/Ago 19/Ago

22/Ago 22/Ago

Noturno Noturno

Web 2.0 e Ferramentas Wikis: Implantando Ferramentas de Autoria e Colaboração

26/Ago

29/Ago

Diurno

Gestão de Serviços de TI

02/Set

11/Set

Noturno

Gerenciamento de Processos de Testes de Software

03/Set

04/Set

Diurno

Análise de Negocios e Empreendedorismo

04/Set

06/Set

Diurno

Service Desk

04/Set

06/Set

Diurno

Execucão de Projetos de Processos Orientada pela Metodologia BPM

18/Set

20/Set

Diurno

Gerenciamento de Projetos de Software com Ênfase em Planejamento

23/Set

02/Out

Noturno

Alinhamento ao Negócio - Desempenho e Produtividade em TI

30/Set

01/Out

Diurno

Gerenciamento de Projetos de TI

01/Out

04/Out

Noturno

Governança de TI na Prática

07/Out

16/Out

Noturno

Qualidade de Software com ênfase em CMMI

14/Out

15/Out

Diurno

Administração de Contratos em TI

24/Out

25/Out

Diurno

Desenvolvimento de Sistemas de Informação Orientados por Processos

28/Out

29/Out

Diurno

Análise de Custos Aplicada a Processos

30/Out

01/Nov

Diurno

Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013


Meio Ambiente Curso

Início

Término

Horário

Aplicabilidade de Projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo Implementação da Educação Ambiental na Indústria Gestão Ambiental para Gestores Municipais Elaboração de Estudos de Outorga de Uso da Água Implantação e Gerenciamento de Aterros Sanitários Gerenciamento da Poluição dos Solos e das Águas Subterrâneas Legislação Ambiental Drenagem Superficial e Profunda, Obras de Arte Correntes, Especiais e Taludes Bioengenharia de Solos: Técnicas Avançadas para Recuperação Ambiental Valoração Financeira dos Impactos Ambientais Licenciamento Ambiental Remediação e Gerenciamento de Áreas Degradadas Inventário, Verificação e Registros de Emissões de Gases de Efeito Estufa Ecodesign: Desenvolvendo Produtos Inovadores e Sustentaveis Gestão Integrada: Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Monitoramento Ambiental

05/Ago 13/Ago 22/Ago 26/Ago 27/Ago 29/Ago 02/Set 16/Set 23/Set 30/Set 01/Out 07/Out 14/Out 17/Out 28/Out 29/Out

06/Ago 14/Ago 23/Ago 28/Ago 28/Ago 30/Ago 04/Set 19/Set 25/Set 01/Out 03/Out 08/Out 15/Out 18/Out 30/Out 30/Out

Diurno Diurno Diurno Noturno Diurno Diurno Diurno Noturno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno

Gestão e Tecnologia Industrial / Qualidade Liderança em Equipes de Produção Mapeamento do Fluxo de Valor Estratégias e Táticas para Redução de Custos Industriais

06/Ago 22/Ago 22/Ago

09/Ago 23/Ago 23/Ago

Noturno Diurno Diurno

Gerenciamento de Almoxarifados

26/Ago

27/Ago

Diurno

Engenharia e Análise do Valor Gerenciamento de Compras Elaboracão de Proposta Técnica e Comercial Planejamento, Programação e Controle da Producão Administração de Custos e Produtividade Gerenciamento da Logística Gerenciamento de Contratos de Compras Análise Financeira em Compras Planejamento e Controle de Estoque Importação - Compras Internacionais Introdução à Manufatura Enxuta - Lean Manufacturing Indicadores de Performance Logística (KPI´S) Formação do Preço de Vendas e Análise Tributária Custos como Instrumento de Gestão Cep - Controle Estatístico do Processo Mapeamento e Gerenciamento de Processos

27/Ago 29/Ago 02/Set 10/Set 16/Set 16/Set 23/Set 26/Set 30/Set 01/Out 01/Out 03/Out 07/Out 21/Out 07/Nov 27/Nov

28/Ago 30/Ago 04/Set 11/Set 19/Set 17/Set 26/Set 27/Set 03/Out 04/Out 04/Out 04/Out 08/Out 24/Out 08/Nov 28/Nov

Diurno Diurno Noturno Diurno Noturno Diurno Noturno Diurno Noturno Noturno Noturno Diurno Diurno Noturno Diurno Diurno

07/Ago 25/Set

Diurno Diurno

Responsabilidade Social Responsabilidade Social Corporativa Normas e Certificações em Responsabilidade Social com Base na ISO 26.000

06/Ago 24/Set

Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

15


Inovação e Criatividade Como Alavancar a Estratégia de Inovação Através da Inovação Aberta Liderança Inovadora e Gestão de Pessoas

19/Ago 16/Set

22/Ago 17/Set

Noturno Diurno

Curso

Início

Término

Horário

Aspectos Químicos e Ambientais do Processo Mineral

07/Ago

09/Ago

Diurno

Avaliação Econômica de Projetos de Mineração (b)

12/Ago

14/Ago

Diurno

Amostragem e Controle de Qualidade em Mineração Lavra Subterrânea: Métodos, Parâmetros e Práticas Fragmentação de Minérios: Britagem, Moagem e Classificação Fechamento de Mina Introdução ao Tratamento de Minérios Pesquisa Geológica e Tecnológica em Mineração Carregamento e Transporte em Minas a Céu Aberto Estrutura de Custos em Mineracão Separações Sólido-Líquido no Processamento de Minérios

12/Ago 02/Set 11/Set 16/Set 18/Set 14/Out 16/Out 17/Out 21/Out

14/Ago 04/Set 13/Set 18/Set 20/Set 16/Out 17/Out 18/Out 23/Out

Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno

05/Ago 26/Ago 03/Set 16/Set 14/Out 17/Out 21/Out

08/Ago 28/Ago 05/Set 19/Set 15/Out 18/Out 24/Out

Noturno Diurno Diurno Noturno Diurno Diurno Noturno

Mineração

Manutenção Manutenção Centrada em Eficiência Energética Gestão de Custos e Investimentos em Manutenção NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos Aplicação Do TPM nas Atividades Relativas aos Pilares WCM Liderança em Equipes de Manutenção Eliminação de Erros e Defeitos na Manutenção PCM - Planejamento, Programação e Controle da Manutenção - Básico

Cursos a Distância Administração de Contratos Gestão de Projetos de Tecnologia da Informação Gerenciamento de Projetos Industriais de Construção e Montagem Gestão da Inovação no Ambiente Empresarial Metodologia FEL como Análise de Viabilidade de Projetos Gerenciando Projetos com o MS Project 2010

06/Ago 13/Ago 20/Ago 27/Ago 03/Set 10/Set

03/Set 10/Set 17/Set 24/Set 01/Out 07/Out

*Os cursos assinalados oferecem, gratuitamente como parte do material didático, os seguintes livros: (a) Guia PMBOK , (b) Avaliação Econômica de Projetos de Mineração.

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Aconteceu no IETEC

Empresas capacitam seus profissionais em parceria com o IETEC Gestão de Carreiras | SINDUSCON - MG

Gerenciamento de Projetos | MAGNESITA REFRATÁRIOS Curtas

Fornecer informações sobre o que vem a ser carreira na contemporaneidade e o desafio do gerenciamento dessas novas carreiras. Para Silmara Agda, Coach e Gestora de Talentos Humanos no Ietec, essa foi a importância do workshop Gestão de Carreiras, apresentado por ela no Sinduscon-MG, em parceria com o Ietec. Silmara afirmou que o evento cumpriu seu objetivo, pois os participantes “enxergaram novas formas de fazer, inclusive compartilhamento de responsabilidades entre empresa e funcionário.” Visando a capacitação de seus profissionais ligados à área de Projetos, a Magnesita Refratários realizou, em parceria com o Ietec, o curso de Gerenciamento de Projetos, realizado pelo professor José Fernando Pereira Junior, nos dias 27 e 28 de junho.

Ferramentas da Criatividade | SEPLAG

1º Fórum em Gestão de Projetos | COPASA Com o objetivo de disseminar a cultura de gestão de projetos, foi realizado o 1º Fórum em Gestão de Projetos da Copasa, em parceria com o IETEC, nos dias 23 e 24 de maio. Vários palestrantes abordaram temas importantes relacionados à Gestão de Projetos, como gerenciamento de custos do projeto, planejamento das comunicações, gerenciamento de riscos, deficiências e desafios dos gestores de projetos.

O workshop “Ferramentas da Criatividade” contou com a presença de mais de 100 servidores da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, no dia 09 de maio. O evento, que teve como objetivo estimular a captação de idéias inovadoras, cumpriu seu papel e deixou os participantes motivados. “Os participantes estão descobrindo uma nova forma de pensar e se capacitando com ferramentas adequadas para o desenvolvimento de ideias. Certamente os servidores estarão mais preparados para fomentar a inovação no Estado”, afirmou Lucas Matos Castanha, coordenador de projetos do Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional da Seplag. Para ele, a forma descontraída e informal com que o workshop foi conduzido funcionou muito bem, pois os participantes puderam opinar sobre como tornar o ambiente de trabalho mais atrativo e com sugestões de atividades recreativas: “Até então, não havíamos recebido esse tipo de feedback em outros eventos que organizamos”.

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16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos: Cenário

Formação de Recursos Humanos Discutir as tendências em Gestão de Projetos. A proposta do 16º Seminário Nacional em Gestão de Projetos, evento que acontece anualmente há 16 anos, um dos mais reconhecidos do Brasil na área de Gestão de Projetos, realizado pelo Instituto de Educação Tecnológica, Ietec, reuniu cerca de 200 pessoas nos dias 16 e 17 de julho de 2013, e superou as expectativas dos participantes. Profissionais de Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Pará e Goiás participaram do evento. Foram 24 palestras de profissionais renomados do mercado, divididas por temas. O evento abordou de forma completa tudo que envolve a gestão de projetos no Brasil. Djalma Bastos de Morais, presidente da CEMIG, uma das maiores empresas de energia do mundo, e ex-ministro das Comunicações, abriu o evento falando sobre: Gestão de Projetos e Governança Corporativa. De acordo com Djalma, o gestor de projetos é vital para a governança corporativa: “Sem ele, praticamente não temos confiabilidade naquele produto que oferecemos ao cliente e não temos confiança suficiente para tornar a empresa grande. Então, o profissional é vital. O profissional competente, o profissional que se dedique, o profissional que vista a camisa da empresa, ele é vital para os nossos objetivos. Nós não podemos abdicar do profissional competente, principalmente naquilo que nós oferecemos ao nosso cliente.

Formação de RH Silvana Arrivabeni Rizzioli

Presidente da União Brasileira para a Qualidade – UBQ e Responsável pelo Centro de Competências da Fiat

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No painel dedicado à gestão e liderança de pessoas, Silvana Arrivabeni Rizzioli,

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presidente da União Brasileira para Qualidade e diretora do Centro de Competências Fiat, falou sobre: Liderança na Visão do Executivo como liderar pessoas e mudanças, e a importância das pessoas para o sucesso dos projetos da organização. Silvana mostrou também quais são as características de um líder e como ele deve agir. Segundo ela, entre outras competências, um líder deve “ser capaz de identificar as potencialidades e necessidades das pessoas, direcionando-as a superar limites, incentivando-as a novos desafios, motivando-as a desempenhar seu papel plenamente.” O coordenador técnico de Gestão de Projetos do Ietec e ex-presidente do PMI-MG, Ivo Michalick, comentou sobre a procura por esses profissionais no mercado: “A demanda continua muito alta, e a tendência é continuar assim Ivo Michalick ainda por um Diretor da M2 Coaching & Consulting e Coordenador Técnico de Gestão de Projetos do IETEC bom tempo. Pela questão da globalização, empresas de fora estão vindo para o Brasil e empresas brasileiras estão no exterior em projetos muito grandes, que demandam uma equipe de gerenciamento bastante robusta, com muitas pessoas, então eu vejo de maneira bastante positiva.” De acordo com João Carlos Boyadjian, coordenador técnico do MBA em Gestão de Projetos no Ietec e diretor da Cplan: “A gente precisa de pessoas que se organizam, que tenham disciplina, que façam cumprir os planos e entregar o produto conforme os requisitos que foram colocados pelo cliente. Então nós precisamos de cada vez mais profissionais. Não só em obras grandes, em médias e pequenas também. Nós precisamos da figura do coordenador, que é o grande maestro.”


Camila Cristina de Souza Almeida é coordenadora de Recursos Humanos da Milplan Engenharia Construções e Montagens. Ela veio para o evento com o objetivo de levar a gestão de projetos para sua empresa: “A Milplan João Carlos Boyadjian Engenharia tem a MSC, PMP, Diretor da Cplan e coordenador técnico do MBA de Gestão de Projetos do IETEC intenção de trazer a gestão de projetos pra dentro da empresa e o meu objetivo aqui hoje é justamente conhecer como essa gestão de projetos pode vir a contribuir para o sucesso da empresa. Qual é a aplicabilidade da gestão de projetos dentro das diversas áreas, dos diversos setores e conhecer mesmo como está a evolução prática disso nas empresas.” Camila se surpreendeu com a contribuição que a gestão de projetos pode fazer pelas empresas: “Eu fiquei admirada com a aplicabilidade da gestão de projetos nas empresas, o nível dos palestrantes é muito bom, o aprendizado que eu tive aqui, com certeza vou levar para a empresa. Eu vejo que é um processo crescente que tem evoluído muito rápido e que tudo leva a crer que cada vez mais a gestão de projetos vai estar inserida no meio empresarial, contribuindo para os resultados e para o crescimento e sustentabilidade da empresa. O gerente de riscos em projetos de capital da Vale, Wagner Quintão, apresentou a palestra Metodologias Avançadas em Gestão de Riscos, ele chamou a atenção para a importância da gestão de riscos em implantação de projetos. De acordo com Wagner, uma das principais competências para se fazer uma boa gestão de riscos é a disciplina: “A partir do momento em que você reconhece possíveis riscos, você tem que traçar alguns planos para que o mesmo não aconteça. Então eu acredito que a disciplina é um dos pontos fundamentais na gestão de risco.”

Ele disse que a gestão de riscos ainda é uma área que necessita de desenvolvimento no Brasil: “O brasileiro vai até certo momento reconhecendo esses riscos, mas, trabalhá-los, que é a grande importância desse processo, muitas vezes é deixado de lado. É importante mostrar para os participantes a importância de realmente não só identificar o risco, mas tratá-los dentro das medidas possíveis.” Simone Andrea Vicentini é Analista de Projetos da COPEL, Companhia Paraense de Energia, e trabalha no escritório de projetos corporativo da empresa: “A COPEL vem desenvolvendo esse trabalho de gerenciamento de projetos desde 2007, mais ou menos. Inicialmente, nós tivemos a implantação do escritório de projetos na área de TI, depois passamos para um escritório de projetos na diretoria de distribuição e hoje nós temos um escritório de projetos corporativos, além de uma unidade de escritório de projetos de TI.” Segundo ela, os profissionais da área devem estar sempre atentos às novidades do mercado: “Ele deve ser altamente capacitado, buscando sempre novos conhecimentos através de participação em seminários nacionais, internacionais e workshops.”

Resultados Empresariais Flávio Campos, CEO da Tractebel Engineering para a América Latina, abriu o último painel do evento: Gestão de Negócios e Projetos: Resultados Empresariais. Flavio apontou para a importância de uma boa gestão dentro da empresa: “Nosso negócio é projeto de engenharia, ou seja, o produto técnico que nós estamos entregando para um cliente. Mas eu não consigo entregar um bom produto dentro das especificações adequadas de qualidade e de preço dos recursos disponíveis, se eu não tiver uma gestão muito eficaz.” Para ele, encontrar as pessoas corretas para determinado projeto é imprescindível: “Eu acho que o êxito de um projeto bem formatado, um atendimento adequado ao cliente, depende de conseguirmos montar uma equipe com as pessoas corretas, nas suas posições mais adequadas. Essa é uma dificuldade, é difícil de se fazer isso,

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nem sempre se encontram as pessoas, mas o entendimento dessa necessidade é algo muito importante.

Cenário

O superintendente de tecnologia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração – CBMM, Rogério Contato Guimarães, falou sobre a gestão de projetos na sua empresa: a utilização Rogério Contato Guimarães Superintendente de Processos e Sistemas de Gestão do nióbio e sustentabilidade, da CBMM tecnologia e desenvolvimento de mercado, e sistema de gestão. O envolvimento nos projetos de gestão e principais ganhos, estratégias da empresa e programas da empresa. Rogério comentou sobre a importância de se buscar qualificação na área. “Nesse mercado, o fato de buscar a capacitação é de extrema importância. Então, existe uma latência grande de oportunidades que surgem e precisamos ter essa forma de capacitação geral.” Rogério apontou a formação de pessoas como uma dificuldade da área: “Esse é sempre um ponto de atenção: a formação dos profissionais, seja em nível técnico, gerencial ou corporativo, que é o nosso caso, buscando cada vez mais uma integração de todos os níveis, através de uma formação, tanto acadêmica, quanto de gestão, que leve com que nós obtenhamos nossos objetivos.” Para o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, o seminário é importante porque leva para um conjunto de profissionais, preocupações com governança. “Eu mostrei inicialmente na palestra o que é o nosso grupo Cemig: eu acho que é importante ao profissional tomar conhecimento de como gerir uma empresa que quer ser grande.”

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Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

Opção para profissionais de todas as áreas A área de projetos, vista anteriormente como área específica das engenharias e tecnologia da informação, vem ganhando espaço entre profissionais de áreas totalmente diversas. Profissionais com capacitação em áreas específicas e que se interessam pela gestão de projetos na sua área de atuação devem ficar atentos para as oportunidades do mercado. De acordo com Alabá Cristina Amaral de Campos, gerente de Gestão de Pessoas do grupo Orteng, para trabalhar com gestão de projetos não existe formação específica: “Tudo é projeto. Então você precisa de pessoas habilitadas em gerir projetos no segmento de energia, siderurgia, de mineração, de alimentos, de transporte, e realmente você tem que buscar um profissional que já conhece o seu segmento para que você tenha um melhor resultado.” Segundo ela, “a gestão de projetos está para todos os negócios, para todos os segmentos e para todas as áreas. Não importa se você é engenheiro, se você é psicólogo, se você é nutricionista ou trabalha na área de alimentos, de aviação, porque todo mundo trabalha com o objetivo de desenvolver e de entregar um resultado, que está baseado dentro de um projeto. Então esse tipo de projeto mostra essa pluralidade, pessoas de diversas áreas, de diversos segmentos buscando o mesmo objetivo que é ter maior produtividade no seu trabalho.”

As apresentações do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos estão disponíveis em: gestaodeprojetosbrasil.com.br Veja também todas as fotos do evento no www.facebook/ietec


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Conhecimento Aplicado

Curtas

Desenvolvimento profissional: uma necessidade

Estar preparado para mudanças e se antecipar a elas é um diferencial importante. O profissional do mercado de hoje não deve esperar passivo por oportunidades, mas ter uma postura proativa a fim de adquirir mais conhecimento e habilidades necessárias para que sua atuação seja mais eficiente. Mauro Correa percebeu isso e não perdeu tempo. Engenheiro Eletricista, Mauro foi deslocado para a área de suprimentos da Orteng Equipamentos e Sistemas S.A, empresa do ramo elétrico e de automação, e decidiu buscar especialização com a pós-graduação em Administração de Compras no Ietec para introduzir técnicas e conhecimentos específicos da área. De acordo com Mauro, as técnicas e exercícios de negociação foram muito importantes para sua carreira, assim como a ampliação do seu networking. Ele disse ainda estar na fase de estruturação do setor, mas que a chance de demonstrar seu conhecimento aplicado à sua área de trabalho é questão de tempo: “Ainda não tive oportunidade de aplicar integralmente ferramentas aprendidas no curso, porém certamente haverá oportunidade.” Atualmente Mauro Correa é diretor da área de Suprimentos da Orteng, e acredita ser primordial o acompanhamento das mudanças no mercado de trabalho “o mercado exige organização, conhecimento do mercado específico e adaptação rápida às diversas situações nas negociações.” Além disso, Mauro afirma que para ter sucesso na carreira é preciso aprendizado constante: “como o mundo dos negócios está sempre em evolução, aprender Mauro Correa novas técnicas Engenheiro eletricista e diretor de Suprimentos e conceitos é na Orteng Equipamentos e Sistemas SA. essencial”.

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Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

O engenheiro mecânico Artur Filho também está atento às rápidas mudanças do mercado de trabalho: “No ambiente corporativo em que vivemos hoje, o desenvolvimento Artur Filho Engenheiro Mecânico profissional não é mais um interesse de alguns, mas a necessidade de todos.” Artur se especializou em diversas áreas com cursos de aperfeiçoamento e MBA no Ietec. Entre eles, os MBAs em Gestão Avançada de Projetos e Gestão de Negócios. Sobre a decisão de se formar em várias especialidades, Artur afirma tudo foi feito com foco: “Todos os cursos que fiz junto ao Ietec foram com um propósito e um objetivo. Todo o conteúdo era previamente observado com a identificação de sua aplicabilidade no meu ambiente de trabalho”. Além disso, Mauro afirma que “foi uma decisão consciente e ponderada dentro dos meus objetivos profissionais na busca por aperfeiçoamento profissional. No Ietec tive contato com pessoas de diferentes setores da economia e formação profissional, me dando uma grande experiência de integração e trabalho em equipe e me proporcionando um grande avanço no meu ambiente de trabalho onde aplico até hoje tudo aquilo que aprendi.” Todo esse esforço refletiu de forma positiva na vida profissional de Mauro “Tive uma preparação adequada às minhas necessidades de carreira e me tornei um multiespecialista, podendo assim suportar toda a necessidade e demanda do meu ambiente de trabalho, orientando e direcionando minha equipe com máxima eficiência, trazendo melhores resultados, competitividade e expansão dos negócios da empresa.”



Opnião

Modelagem de Processos Assegura Ganhos de Produtividade Se for realizada uma pesquisa com quaisquer grupos de empresas, dez em cada dez dirão que o que mais buscam atualmente são formas de se melhorar sua produtividade. Como produzir mais, gastando menos e pagando salários condizentes com o mercado. Este é o mantra das organizações, de todos os portes e setores, de todos os continentes e idiomas. Uma das ferramentas que pode ser utilizada para tal fim são técnicas de modelagem. Para ilustrar sua eficácia, se imagine em meio a um labirinto de arbustos tendo que encontrar uma saída. Este problema pode ser bastante complexo e demoraria várias horas para resolvê-lo. Agora, imagine o mesmo labirinto visto de cima, como aqueles que as crianças resolvem em revistas infantis. Bem mais fácil, não é? O mesmo problema se torna extremamente simples a partir do momento em que o vemos no nível de abstração adequada. Isto é o que ocorre quando modelamos os processos de uma organização. Tal modelagem oferece uma visão superior da empresa que possibilita ampliar o entendimento dos relacionamentos existentes, permitindo a identificação de inconsistências e gargalos. O uso de processos é uma ferramenta excelente e pode auxiliar bastante na melhoria dos resultados. É preciso ressaltar que o uso dos processos não garante, por si só, a melhoria dos resultados das empresas. Eles devem ser utilizados de forma consistente, com disciplina e conhecimento para alcançarem seus objetivos. Esta melhoria corporativa deve ser acompanhada por profissionais qualificados para que o seu uso não gere problemas ainda mais graves, com gastos desnecessários e, até mesmo, perda de competitividade. Várias pesquisas apresentam resultados alarmantes sobre o sucesso de projetos de melhorias de processos, indicando que menos de 10% das organizações consideram que suas iniciativas obtiveram êxito. Altos investimentos, baixo retorno, tempo excessivo e, principalmente, restrição de pessoal são somente alguns dos principais problemas enfrentados por estas iniciativas. Além do baixo conhecimento das equipes nestes projetos, abordagens equivocadas muitas vezes explicam os problemas encontrados. Diversas organizações começam suas iniciativas de melhoria sem, antes, definir um objetivo para este empreendimento. Esta é uma das principais falhas que levam ao desperdício de tempo e, claro, de dinheiro.

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Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

Augusto Gonçalves Gomes Júnior

Mestre em Engenharia de Software e professor da pós-graduação de Análise de Negócios e da Informação do IETEC

Podemos comparar um processo como uma corrente de forma que cada etapa do processo é um elo, e a produtividade equivale à força sob a qual a corrente pode ser submetida. Esta analogia, apesar de simples, é poderosa e demonstra que a força máxima da corrente pode ser definida pelo seu elo mais fraco. Como consequência, para aumentar a capacidade da corrente, nenhum esforço empregado para aumentar a capacidade dos demais elos gerará qualquer efeito. Apenas quando o mais fraco for fortalecido é que a corrente terá sua força total modificada. Os projetos de melhoria precisam ser definidos com um foco claro: melhorar a produtividade da organização. Somente assim os avanços serão percebidos financeiramente e aumentarão o volume de trabalho realizado pelas pessoas. Isso ocorre pelo fato de que todas as melhorias feitas em etapas diferentes dos gargalos gerarão aumento de produtividade local e, como consequência, ociosidade de pessoal. Este por sua vez, normalmente, será tratado com a redução da equipe, motivo pelo qual restrições de pessoal aos projetos de melhoria se tornam tão comuns. Esta abordagem reduz apenas o custo marginal das empresas, representando um retorno muito baixo para o investimento nestes tipos de projetos. Por outro lado, o fortalecimento dos pontos críticos é algo que demanda um tempo reduzido e será percebido rapidamente pelo volume de produtos entregues neste fluxo de processo e tudo isso sem o aumento das despesas. Este aumento de produtividade garante um melhor uso dos recursos da organização gerando um aumento da rentabilidade, viabilizando a melhoria de todos os indicadores. É preciso entender que os processos são ferramentas eficazes para auxiliar os profissionais na melhoria dos resultados. Mas, como toda ferramenta, deve-se ter o conhecimento necessário para saber como e quando usá-las. O conhecimento em conjunto com pessoas dispostas a realizar a árdua tarefa de estudar cada parte das organizações é a combinação perfeita para que a batalha da sobrevivência corporativa seja vencida. Esse embate deve ser travado não somente por uma, mas por todas as empresas, para que o Brasil possa alavancar seu crescimento no mercado globalizado atual consolidando sua posição de protagonista da economia global.


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O desafio da construção Teodomiro Diniz Camargos

Opnião

Vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e presidente da Câmara da Indústria da Construção da FIEMG.

Se, por um lado, a retomada expressiva que a construção civil brasileira experimentou nos anos de 2008 a 2011 - quando especialmente o mercado imobiliário registrou recordes de vendas e lançamentos – trouxe inúmeros benefícios para o país, por outro lado, revelou a fragilidade do segmento, fruto das décadas de 1980 e 1990 de marasmo. Mostrou o quanto essa indústria ainda tem de fazer para alcançar a excelência em qualidade, produtividade e sustentabilidade. O boom daquele período pegou o setor de “calças curtas”. Faltaram as principais matérias-primas da atividade: insumos, equipamentos, mão de obra nos canteiros, engenheiros e gestores. Enfim, faltou tudo. Na ânsia positiva de aproveitar a crista da onda, muitas novas empresas se lançaram no mercado, outras retomaram suas atividades e as sólidas e tradicionais ganharam fôlego. Foi um “deus nos acuda” para aproveitar o excelente momento e a maioria das empresas soube enfrentar muito bem os obstáculos que se apresentaram. O resultado foi uma contribuição enorme para o país. A construção civil foi a locomotiva da expansão da economia e pode continuar sendo, afinal, o Brasil ainda tem muito a ser construído. Assim, após retomar as rédeas do crescimento depois de décadas estagnado, o setor caminha rumo a um crescimento sustentado. As estimativas da Fundação Getúlio Vargas para 2013 são de manutenção do ritmo de expansão em torno de 3,5%. Os números poderiam ser melhores, mas dependem da performance da economia nacional e do cenário externo. No entanto, as oportunidades são latentes. Vide o déficit habitacional de mais de 5,5 milhões de moradias, a infraestrutura precária das nossas estradas, o saneamento ineficiente, o esgotamento dos portos e aeroportos, a ineficiência das hidrovias, o sucateamento das ferrovias, a urgência do investimento em escolas e hospitais. Tudo isso tem como alicerce a atividade construtora. Se as oportunidades saltam aos olhos, os desafios também existem e são muitos. Tanto os específicos do segmento, quanto os macro: buscar novas fontes de financiamentos, como o mercado secundário de recebíveis, uma vez que as atuais (caderneta de poupança e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço/FGTS) começam a dar sinais de esgotamento, e modernizar as linhas

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Revista IETEC | Ano 10 | Agosto/Setembro de 2013

Foto: Sebastião Jacinto Jr.

e os instrumentos para atender às pequenas, médias e grandes cidades, bem como as áreas rurais; reduzir a burocracia em todas as esferas; encontrar saídas para a pouca oferta de terrenos nos grandes centros; reduzir a alta carga tributária; aumentar a taxa de investimento; e principalmente modernizar as relações de trabalho, entre outros. Mas destacarei aqui um desafio em especial do qual emana boa parte de outros: a necessidade do investimento na formação de gestores para a sustentabilidade. E o que é isso? Trata-se do gestor que, além do foco no aumento da qualidade e da produtividade, atue com a visão da sustentabilidade, entendendo esse conceito na sua forma mais ampla, que é conceber, projetar e executar empreendimentos sustentáveis com todos os pilares que esse termo envolve - ambiental, econômico, técnico e social. Isto é, se no passado o desafio era reduzir o desperdício, elevar a qualidade e a produtividade, o desafio de hoje e do futuro é continuar enfrentando tudo isso para que ganhos aconteçam, mas agora com foco na sustentabilidade. E como fazer isso? Investindo não só na inovação tecnológica e dos sistemas construtivos, mas também na gestão dos processos e na qualificação dos gestores, sem esquecer os terceirizados. Afinal, a terceirização é uma realidade necessária ao setor. Nesse caso, criar um empreendedorismo de qualidade e que inclua a sustentabilidade no repertório das suas atividades, a fim de que a cadeia produtiva trabalhe em parceria com uma mão de obra graduada neste sentido, é também necessidade de primeira grandeza. É uma evolução e tanto. Por mais que projetos e iniciativas por parte de empresas e entidades do segmento venham sendo desenhados e executados nessa linha, ainda temos muito o que avançar. Não somente por questão de marketing, mas por sobrevivência das organizações e da nossa espécie. Ainda devemos isso ao país e ao planeta. Artigo publicado originalmente na revista encontro Jun/13


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