PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - ESCOLA ESPECIAL ILHA DO SABER

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Escola Municipal “Ilha do Saber” Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

JUNHO DE 2010 PONTAL DO P ARAN Á – PR


SUMÁRIO 1.

Introdução........................................................... 4

2.

Justificativa........................................................ 5

3.

Identificação........................................................6

4.

Histórico ............................................................ 7

5.

Marco Situacional................................................ 8 5.1.Organização Pedagógico.................................... 8

6.

7.

5.2.Identificação da Equipe de Gestão e Pedagôgica ..

8

5.3.Recursos Humanos...........................................

9

5.4.Dados Referentes aos alunos ............................

9

5.5.Instalações Físicas e Materiais ......................l

10

5.6.Tempo Escolar...............................................

10

5.6.1. Organização da Hora Atividade.................

10

Ato situacional..................................................

12

6.1. Realidade Atual..............................................

12

6.2. Realidade Local ou Contexto Escolar .................

14

Ato Conceitual ....................................................19 7.1. Concepção de Sociedade ..................................

19

7.2. Concepção de Educação ...................................

20

7.3. Concepção de Pessoa ......................................

21

7.4. Concepção de Escola .......................................

22

7.4.1. Gestão Escolar .........................................

22

7.4.2. Currículo .................................................

23

7.4.3. Metodologia de Ensino ...............................

24

7.4.4. Avaliação ................................................. 25 7.5. Participação e Órgãos Colegiados......................

25

7.5.1. Conselho Escolar ......................................

25

7.5.2. Associação de Pais e Funcionários – APF .....

26

7.5.3. Conselho de Classe ...................................

26

7.6. Eleição para os Órgãos Colegiados ....................

27

8. Ato Operacional ...................................................

28

Justificativa .........................................................

28

9. Objetivos ............................................................

28


10.

Princípios Norteadores do Plano e Ação ..............

29

11. Atendimento a Diversidade ..................................

43

11.1. Educação o Campo e Educação Indígena ...........

43

11.2. Educação para as Relações étnico-raciais, História e Cultua Afro-brasileira e Africana ...................... 12. Projetos

13.

que

a

escola

desenvolverá

durante o

43 ano

letivo de 2010 ...................................................

44

Avaliação o Projeto Político Pedagógico ..............

44

14. Normas

que

deverão

ser

contempladas

no

Regimento Escolar quanto: ................................

44

14.1. Processo de Classificação ..............................

44

14.2. Processo e Reclassificação ............................

45

14.3. Avaliação de Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção .................................................

45

14.4. Aproveitamento de Estudos .............................

47

14.5. Adaptação ....................................................

48

15. Avaliação Institucional .......................................

48

16. Referencias Bibliográficas ..................................

49


4 1 – INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação

Infantil

Ensino

Fundamental

Anos

Iniciais

e

Educação

Profissional/Inicial na Modalidade Especial, visa retratar a escola que temos e a que queremos. Estas diretrizes foram obtidas através da ampla discussão entre o Corpo docente, discente, Direção Escolar, Órgãos Colegiados e Representantes da Comunidade, respeitando os princípios norteadores do Projeto Político Pedagógico Lei nº 9.394/96, art. 3º: I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola; II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III. Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas; IV. Respeito à liberdade e apreço a tolerância; V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII. Valorização do profissional da educação escolar; VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do sistema de ensino; IX. Garantia do padrão de qualidade; X. Valorização da experiência extra-curricular; XI. Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.


5

2 – JUSTIFICATIVA

O conteúdo deste Projeto foi reformulado coletivamente, com o objetivo de atender as necessidades e as expectativas da comunidade escolar a fim de viabilizar a busca pela educação de qualidade. As bases que fundamentam o Projeto estão em conformidade com a legislação vigente, contemplando uma educação responsável, de forma a atingir a formação de alunos que possam exercer com segurança e autonomia, sua cidadania, convivendo harmonicamente com as diferenças dentro da sociedade.


6 3 – IDENTIFICAÇÃO

Nome da Escola: Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial Rua: Rio Grande do Norte, 286 Balneário: Praia de Leste – CEP 83255-000 Município: Pontal do Paraná – PR Tel: (041)3972-7094 e-mail: ilhadosaber@ibest.com


7 4 – HISTÓRICO

A Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial, foi criada no dia 24 de junho de 1998, pelo Decreto Municipal 139/98, na gestão do Dr. Helio Gaissel de Queiroz, situada a Rua Rio grande do Norte, 286, no Balneário de Praia de Leste. Autorizada para funcionamento, com atendimento na área da Deficiência Mental pela Resolução nº 1440/99, renovada pelas Resoluções 4424/02, 211/04, 1109/06 e atualmente com processo de renovação tramitando. A Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial, teve suas instalações ampliadas no ano de 2007, na Gestão do Dr Rudisney Gimenes que permanece até hoje. Sua Direção ficou a Cargo das Professoras, Sara Maria Reshetti M. Vachetini, Gisele de Oliveira Cuch, Luciana Almeida dos Santos Hiromoto, Lizmari Simioni Rusycki e atualmente sob a direção da Professora Keller Maria Franco Ferraro. A Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial, iniciou suas atividades atendendo não mais do que 20 (vinte) alunos de diversas faixas etárias, atualmente atende cerca de 80 (oitenta) alunos de 0 (zero) a 50 (cinquenta anos) anos de idade, alguns em período integral, trabalho iniciado no ano de 2008, sendo a estimulação precoce dos 0 (zero) anos a inovação neste ano. Nestes anos de funcionamento, muito se tentou e continua se tentando visto que a Educação Especial se faz com muita perseverança, mudança quer de comportamento, de estratégia, de professor, para que o aluno atinja o máximo da sua capacidade quer ela intelectual ou profissional. Atualmente a escola oferece: oficinas de beleza e higiene (salão de beleza), pintura em tecido, confecção de tapetes e caixas de jornal, oficina de dança, oficina de musica (banda) além da educação formal oferecida através dos AJAs (Alfabetização de Jovens e Adultos) e da aplicação dos conteúdos programáticos nas salas de aula.


8 5 – MARCO SITUACIONAL

5.1 – Organização Pedagógica Área de Atendimento: Transtorno Globais do Desenvolvimento, Área da Deficiência Intelectual e Deficiência Física Neuromotora- Associada a Múltiplas Deficiências Horário de funcionamento: Manhã: 07:30 às 11:30 Tarde: 13:20 às 17:20 NRE: Paranaguá – PR

5.2 – Identificação da Equipe de Gestão e Pedagógica Diretora: Keller Maria Franco Ferraro...............................Carga horária: 40 horas Vice-diretor: Marcos Roberto Pacheco............................Carga horária: 20 horas Coord. Pedagógica: Luciana de Almeida Hiromoto.........Carga horária: 20 horas Coord. Pedagógica: Deilce Maria Pereira Costa.............Carga horária: 20 horas

5.3 – Recursos Humanos NÚMERO DE PROFESSORES QUE ATUAM NA ESCOLA

N°. de Prof.

N°. de Prof.

N°. de Prof.

N°. de Prof.

Regentes

Ed. Profissional

Ed. Física

Arte

12

01

01 Prof. - 40 horas

01

NÚMERO DE PROFESSORES QUE ATUAM NA ESCOLA - VÍNCULO QPM

PM

CONTRATADO

OUTROS

REPASSE 03

16 −

NÚMERO DE PROFESSORES REFERENTES À HABILITAÇÃO Habilitado Com Pós em Ed. Especial

13 professores

Habilitado com Adicional

03 professores

Habilitado com Adicional e Pós em Ed. Especial

01 professores

Sem Habilitação

01 prof. (Ed. Física)


9 NÚMERO DE PROFSSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA Agente

Profissionais

Educacional

Fisioterapeuta

Merendeira

Aux. Serv.

Administrativo

Gerais

e Psicólogo 05

02

01

03

01

5.4 – Dados Referentes aos Alunos N°. DE ALUNOS POR IDADE 00 a 03 04 a 16 17 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 70 anos

anos

anos

anos

anos

anos

anos

anos

12

29

12

23

13

03

01

-

N°. DE ALUNOS ATENDIDOS POR TURNO MANHÃ

40 alunos

TARDE

45 alunos

INTEGRAL

08 alunos

TOTAL

93 alunos

5.5 – Instalações Físicas e Materiais •

05 salas de aula com 03 banheiros conjugados;

03 salas de aula;

02 banheiro para professores

01 sala para equipamentos de Educação Física;

01 cozinha com despensa conjugada;

01 lavanderia;

01 sala para atendimento fisioterápico

01 sala para atendimento psicológico;

01 sala para secretaria, diretoria;

01 sala para supervisão;

02 banheiros feminino;

02 banheiros masculinos;

01 pátio coberto;

Área externa toda murada.

Total

93


10 •

Ginásio de esportes;

Oficina Cozinha;

Oficina Marcenaria;

Salão de teatro;

Sala para Oficina de Salão de Beleza

A escola possui um pequeno acervo didático-pedagógico, algumas coleções de literatura infantil, materiais pedagógicos, 02 televisores 29’, 02 aparelhos de DVD, 07 Aparelhos de som portáteis com CD e PEN DRIVE, 01 som profissional com mesa 8 canais, potencia, 2 caixas de som e 04 microfones com fio, 01 microfone sem fio, 01(um) aparelho de telefone, 02 impressoras, 02 computadores para o uso da secretaria, 01 computar para uso dos professores, materiais diversificados para prática de esportes e recreação,

5.6 – Tempo Escolar É elemento constitutivo da organização do trabalho pedagógico. O calendário escolar (anexos) ordena o tempo: determina o início e o fim do ano, prevendo os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se divide, os feriados cívicos e religiosos, as datas reservadas para reuniões técnicas, pedagógicas, cursos, projetos, etc. O horário escolar, que fixa o número de horas por semana e que varia em razão das disciplinas constantes na grade curricular, estipula também o número de aulas por professor. A organização do tempo do conhecimento escolar é marcada pela segmentação do dia letivo, e o currículo é, conseqüentemente, organizado em períodos fixos de tempo para disciplinas supostamente separadas. O controle hierárquico é controlado pela administração e pelo professor.

5.6.1 – Organização da Hora Atividade A hora/atividade é realizada no espaço destinado à sala dos professores e a sua organização é elaborada pelos membros da Equipe Pedagógica, conforme instrução da SMED. O horário destinado à hora/atividade deve ser cumprido no Estabelecimento e Ensino, dentro do horário de aula do professor. O tempo real destinado à


11 hora/atividade, é cumprido conforme determinação e instrução da SMED. A hora/atividade é caracterizada pelo trabalho feito pelos professores, em um tempo disponível, programado para execução atividades como: planejamento de aula; correção de trabalhos dos alunos; preparação de provas; leitura voltada aos problemas educacionais; elaboração de projetos e assuntos interdisciplinares. A hora atividade propicia ao professor a possibilidade de estudo, de um tempo reservado à todas as atividades que envolve o educando e ainda estar em contato com profissionais com quem convive, para troca de idéias e experiências.


12 6 – ATO SITUACIONAL

6.1 – Realidade Atual No limiar do século XXI a sociedade humana vem se confrontando com sérios conflitos decorrentes do descompasso entre o avanço vertiginoso da ciência e da tecnologia e a crescente marginalização social em todos os países. Tais conflitos demandam soluções urgentes que implicam a definição de estratégias de ação pelos governos e organismos em âmbito mundial. A educação, sem dúvida, vem se constituindo em alvo de grandes discussões internacionais, haja vista a realização, em 1990, da Conferencia Mundial de Educação para todos. O evento buscou sensibilizar os países e estabeleceram ações concretas no sentido de modificar, até o ano de 2000, a situação do analfabetismo nas diversas partes do mundo, e entre eles os Portadores de Necessidades Especiais (PNEs). A Educação Especial é ainda desconhecida, mal interpretada e questionada no momento de sua implantação pelos órgãos governamentais. Buscando minimizar essas dificuldades e reafirmar o direito à educação a todas as pessoas, foi realizada a Conferência Mundial de Educação Especial em Salamanca na Espanha, de cujas discussões originou a Declaração de Salamanca sobre Princípios, Política e Prática em Modalidade Especial. Os profissionais que atuam na área educacional vêm apontando, como prioridade, a redação de um documento que contemple os fundamentos pedagógicos específicos para atender as diferenças étnico-sócio-culturais, as necessidades educacionais especiais e aqueles que apresentem uma situação de risco social. Tal documento deve amparar as orientações curriculares, os materiais específicos, os quais requerem, muitas vezes, adaptações significativas ao currículo, assegurando a efetiva educação para todos. Estas adaptações assumem relevância, partindo da prática dos professores que atuam especificamente na educação Especial, bem como daqueles que no cotidiano escolar, recebem educandos com necessidades educacionais especiais e precisam se apropriar dos procedimentos pedagógicos específicos a serem adotados para esse grupo de alunos, destacando-se as formas não convencionais de comunicação, leitura, escrita e operacionalização dos conteúdos matemáticos.


13 A necessidade que a educação trabalhe a formação ética dos alunos está cada vez mais evidente. A escola deve assumir-se como um espaço de vivência e discussão dos referenciais éticos, não como uma instância normativa e normatizadora, mas considerado um local social privilegiado de construção, dos significados éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de direitos, recusa categórica de qualquer forma de discriminação, importância da solidariedade e observância das leis. Essa educação, atualmente vem sendo fundamentada, através de relatórios da UNESCO, os quais apontam quatro pilares imprescindíveis à educação: Aprender a conhecer: o conhecimento científico deve ser trabalhado com intuito investigativo e visão crítica. Pressupõe que conhecer é buscar o saber, analisar com profundidade e criatividade todas as situações que se aprende e, com isso possibilitar ao cidadão a capacidade de aprender a vida toda. Aprender a Fazer: Desenvolver uma atitude dinâmica de trabalho facilitando o relacionamento, unindo esforços para resolver em grupos os problemas na coletividade. Aprender a viver com os outros: promover uma cidadania compartilhada, principalmente no momento onde se vive a mundialização, ocidentalização da cultura, respeitando o pluralismo de idéias. Aprender a ser: assegurar a formação indispensável para o pleno exercício da cidadania, sendo um ser político, capaz de opinar, decidir e ter autonomia e responsabilidades pessoais. Existe a necessidade de políticas públicas realmente voltadas a essa inclusão social que se faz necessária atualmente, respeitando os direitos individuais de cada cidadão. No intuito de consolidar a integração entre o ensino regular e especial, promover a educação de nossos educandos num ambiente menos restritivo, de difundir a filosofia e a prática da Modalidade Especial, conscientizando a comunidade escolar e a sociedade sobre o direito à Educação dessas pessoas, elabora-se este documento o qual deve conter as inspirações da comunidade escolar: alunos, professores, direção, orientação, pais, equipe técnica e de segmentos da sociedade.


14 Para acompanhar todas estas mudanças devem-se planejar o que se tem intenção de fazer, lançar-se para frente com base no que tem, buscando o possível e prevendo as mudanças tanto pedagógicas quanto administrativas e físicas, buscando um rumo, uma direção e uma ação intencional com sentido explícito e compromisso definido coletivamente dos aspectos positivos e negativos que a escola vem apresentando até o presente momento, discutir, registrar, analisar e buscar prioridades no projeto e as possíveis soluções, junto a sociedade, maior participação e sugestão nas atividades e responsabilidades que a escola vem assumindo para garantir que a educação se torne realmente eficiente para enfrentar os avanços e os conhecimentos que vem sendo descobertos, numa rapidez que a escola não esta dando conta de superar. Entende-se que hoje, só através da educação poderemos chegar a uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. Faz-se necessário então que todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem, tanto a comunidade escolar interna quanto a externa tenham clareza sobre todo o contexto histórico social que abriga sua escola. Trabalhando de acordo com as necessidades reais de seus educandos e ao mesmo tempo atendendo as necessidades da sociedade. É necessário que todos os envolvidos na educação tenham clareza de suas responsabilidades agindo sempre de forma coletiva de modo que tenham oportunidades de crescimento buscando sempre o diálogo, o entendimento e a solidariedade. Não se pode permitir mais que a escola seja local de intrigas políticas e rivalidades pessoais, pois estas situações afetam a organização geral da escola e o processo ensino aprendizagem. É necessário também que a família tenha conhecimento e participação de todo o processo educacional, pois só ela poderá fortalecer a ação pedagógica.

6.2 – Realidade Local ou Contexto Escolar A

Escola

Municipal

“Ilha

do

Saber”

Educação

Infantil,

Ensino

Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial, tem por objetivo prestar atendimento educacional especializado a pessoas com Deficiência Intelectual, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Deficiência Física Neuromotora- Associada a Múltiplas Deficiências, nos níveis moderado e severo, garantindo a oportunidade de acesso ao desenvolvimento de conteúdos


15 básicos, habilidades e competências, respondendo assim às necessidades educacionais dos alunos. Assim como assegurar os níveis de educação básica aos alunos

que

não

apresentam

condições

de

aprendizagem.

Promovendo

conhecimentos e hábitos para um melhor convívio social, a adequação de comportamentos, maturidade, independência nas atividades básicas da vida diária e iniciação para o trabalho. Organizar critérios flexíveis que facilitem o ensino de acordo com as necessidades, condições e diversidade de ritmo apresentado pelos alunos, oportunizando o verdadeiro exercício de cidadania e inclusão social. A

Escola

Municipal

“Ilha

do

Saber”

Educação

Infantil,

Ensino

Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial é a única instituição no Município que oferece atendimento educacional exclusivo a alunos com necessidades especiais. Apresenta uma população flutuante, por estarmos situados num município litorâneo, muitas famílias migram para cá em busca de trabalho e melhores condições de vida, porém diante de determinadas frustrações acabam voltando para sua cidade de origem. A maior procura de vagas se dá para pessoas maiores de 30 anos que normalmente vem da capital para fixar moradia aqui. Em função de tais fatores a escola encontra dificuldade em firmar sua identidade, pois gradativamente sua clientela apresenta maior heterogeneidade. A maior parte dos nossos alunos é oriunda de famílias com baixo poder sócio-econômico e sem escolarização. Normalmente não participam da vida escolar de seus filhos e transferem para a escola as responsabilidades que lhes são atribuídas. Dentro desta problemática, a escola tem buscado trazer estas famílias para o contexto escolar, como efetivos agentes deste processo, pois muitas vezes desconhecem o potencial dos alunos e o objetivo do trabalho educacional que é desenvolvido na instituição. Em sua plenitude promove o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, moral e social dos educandos, facilitando sua integração na sociedade como membros ativos, eficientes, capazes, produtivos, aptos dentro de suas possibilidades de aprender a aprender. Bem como desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades, incluindo a ética, a inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania.


16 Ser fator da integração da comunidade local, dentro dos princípios fundamentais da democracia brasileira, abrangendo educadores, pais e educandos, através de uma eficiente troca de experiências, sadia formação, real e segura informação cultural. Auxiliar a comunidade escolar, proporcionando a necessária formação ao desenvolvimento dos educandos, bem como de suas competências e habilidades visando à formação de atitudes e valores, e o preparo para o exercício consciente da cidadania desenvolvendo suas potencialidades como elemento de autorealização. Proporcionar ao educando condições de convivência que lhes possibilitem adaptar-se nos diferentes contextos sócio-culturais. Conscientizar a comunidade local da possibilidade do trabalho entrosado para o bom êxito nas mudanças e reformas do ensino, integrando a comunidade com a escola. Compreendemos que a construção deste projeto implica na partilha de maneira democrática de todos os princípios articuladores que compõem o ambiente escolar cuja finalidade é ressaltar a importância de todas as funções atribuídas àqueles que compõem a equipe deste estabelecimento de ensino. O princípio norteador deste projeto visa o desenvolvimento do potencial do aluno. A importância de sua integração social, pretendendo direcionar o trabalho pedagógico, e contribuir para a sua melhoria, considerando as dificuldades individuais do educando, desde seu nascimento até a vida adulta. Também no sentido de habilitação, reabilitação, avaliação diagnóstica, encaminhamentos e programas educacionais compatíveis com as necessidades e possibilidades do aluno, apoio à escolaridade e se constitui também em um órgão de veiculação às campanhas de prevenção e identificação das deficiências. Através da prática pedagógica, pretende-se criar condições para que o educando entre em contato com conhecimentos significativos à sua realidade, atendendo as diferenças individuais e, propiciar seu progresso em relação às suas particularidades escolares e sociais com competência e responsabilidade que resultará numa ação individual facilitando seu relacionamento com o grupo social do qual faz parte.


17 Portanto, a escola atua com estratégias integradoras que asseguram um ensino-aprendizagem conivente com as mudanças advindas a partir das novas tendências educacionais que estão em constantes transformações. Sua entidade mantenedora é a Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná, em quase todos os aspectos, manutenção da escola, bem como transporte exclusivo aos alunos, no que diz respeito ao quadro funcional quase que na totalidade mantido pela Prefeitura, sendo apenas três professores (20h) cedidos através do convênio Estado/Prefeitura/Escola. A escola conta também com algumas parcerias: •

PROVOPAR – Pontal do Paraná, que oferece apoio na reimplementação do Projeto

de

Equoterapia

que

oferece atendimento

fisioterapêutico

e

psicopedagógico, que deixou de funcionar neste respectivo ano letivo até a confecção deste documento, por necessitar de adequações em sua estrutura física. •

Rotary Club – Pontal do Paraná, que constantemente realiza doações que atendem diferentes necessidades, não só da escola, como também dos alunos.

Secretaria Municipal de Saúde – que oferece atendimento na Odontologia e Neuropediatria e demais áreas quando necessário. O trabalho desenvolvido dentro da Instituição, envolve métodos, técnicas,

currículos específicos que oportunizam ao educando o despertar de suas potencialidades e, gradativamente ser inserido no contexto social, objetivando a auto-realização e integração. Atualmente, a escola atende alunos de 00 a 51 anos de idade, inseridos em programas conforme suas necessidades e faixa etária, distribuídos entre: Educação Infantil, Ensino Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial A partir dos 14/16 anos, os educandos, além de receberem o atendimento acadêmico propriamente dito, são iniciados em atividades de sondagem para iniciação ao trabalho objetivando posterior inserção no mundo do trabalho. São oferecidas oficinas de: Arte em jornal e cestaria; cartonagem; tapeçaria; arte em conchas, cata-ventos com palitos, tear, pintura em tecido, bonecos de fuxico e bijuterias.


18 Treinamento das atividades de Vida Autônoma e Social (AVAS), os alunos desenvolvem as atividades relacionadas à vida diária como: lavar louça, secar e guardar, limpar o fogão, a geladeira, limpar e passar pano no chão, organizar o ambiente em geral. No período da manhã é realizado o buffet para treinamento de alimentação independente e no período da tarde o lanche é realizado em sala para o mesmo treinamento. Oficinas de trabalhos caseiros. Uma vez por semana, oportunizam-se experiências reais de atividades que ocorrem no lar, como limpeza de fogão, geladeira, pia, armário, panelas e talheres. Além disse ensinam-se cuidados relativos à roupa: como lava-la, passar e coloca-la no cabide, cuidados com calçados em geral. Essas atividades favorecem o desenvolvimento integral da pessoa e a independência do aluno no contexto doméstico. Os alunos recebem atendimento nas áreas da Educação Física, Artes, Música e Dança, bem como, atendimento fisioterapêutico e psicológico, conforme a necessidade de cada um. Procuramos desenvolver um trabalho, considerando as necessidades individuais do educando, desde seu nascimento, infância, adolescência até a vida adulta,

no

sentido

de

habilitação,

reabilitação,

avaliação

diagnostica,

encaminhamento a programas educacionais compatíveis com as necessidades e peculiaridades dos alunos. Criar condições para que o educando entre em contato com conhecimentos significativos à sua realidade, atendendo as diferenças individuais do educando e, propiciar seu progresso em relação as suas particularidades escolares e sociais com competência e responsabilidade que resultará numa ação individual facilitando seu relacionamento com o grupo social do qual faz parte. Portanto, a escola atua com estratégicas integradoras que asseguram um ensino-aprendizagem conivente com as mudanças advindas a partir das novas tendências educacionais que estão em constantes transformações. A organização escolar procura executar sua prática pedagógica integrada com outras modalidades de atendimentos oferecidos pela escola, que vão desde a estimulação essencial à educação para o trabalho, visando um comprometimento com o desenvolvimento integral do educando no processo educativo como na convivência social.


19 Para que esta instituição atinja os objetivos propostos enumeramos algumas problemáticas que são obstáculos na obtenção de uma educação de qualidade: •

Pouca interação família x escola;

Necessidade de integração e sociabilização dos alunos de Estimulação Essencial, visando potencializar o desenvolvimento biopsicossocial dos mesmos;

Dificuldade dos professores em administrar conteúdos acadêmicos, oficinas de artesanato e AVAS (atividades da vida autônoma e social), durante um bimestre;

Falta

de

habilidade

e

interesse

dos

educandos

pelas

atividades

desenvolvidas nas oficinas oferecidas pela escola; •

Falta de comunicação entre os professores para definição do funcionamento organizacional, datas comemorativas e projetos interdisciplinares para os alunos inseridos no programa de iniciação para o trabalho;

Necessidade de organizar o lanche dos alunos conforme as especificidades de cada período;

Dificuldade de encaminhar alunos para o mercado de trabalho devido à falta de oferta de vagas;

Dificuldade em assegurar ao aluno o conhecimento acadêmico em suas diferentes áreas e no processo de alfabetização;

Necessidade de trabalhar de forma continua temas sobre prevenção ao uso de drogas, educação sexual, habilidade sociais e de relacionamento interpessoal;

Falta de um assistente social para realizar acompanhamento as famílias dos educandos;

7 – ATO CONCEITUAL

7.1 – Concepção de Sociedade “Vivemos na era da globalização da economia e das comunicações, mas também numa época de acirramento das contradições inter e intra povos e nações, época de certo triunfo do individualismo” nas palavras de Moacir Gadotti.


20 Na sociedade ocidental atual, extremamente individualista e conflituosa, os indivíduos podem se representar como seres isolados em oposição à sociedade. Isto, entretanto, é uma criação da própria sociedade neste momento histórico. Necessariamente, não há porque ter um alto grau de competição e tensão grupal, tornando difícil um equilíbrio entre as inclinações sociais e as tarefas sociais. (Luiz Fernando Rolim Bonin) A sociedade com suas instituições, crenças e costumes, não pairam acima dos indivíduos, mas sim ela é constituída por indivíduos. Não se trata de colocar a sociedade acima do indivíduo ou o indivíduo como um ser isolado acima da sociedade. Ela também não é uma gestalt (forma) física como os tijolos em uma casa, mas sim uma rede de inter-relações individuais em constante mobilidade. Partindo dessa colocação acreditamos que a escola necessita estar inserida na sociedade contribuindo integralmente com a formação dos valores éticos, sociais e morais, porém a sociedade deve estar dentro da escola, por esta ser agente do processo educativo. Seja por meio da inclusão profissional, da prevenção, da participação da comunidade, passeios entre outros. A escola atual deve estar preparada para receber esta diversidade cultural, e trabalhar em favor das diferenças para assegurar tais valores, porém necessita que todos os envolvidos conheçam e colaborem efetivamente para o sucesso deste processo. A sociedade é gerida através das relações interpessoais, na qual existe interdependência. A participação de todos é de fundamental importância neste contexto que necessariamente, deve ser de forma cooperativa e menos competitiva, independente do seu papel.

7.2 – Concepção de Educação Atualmente existe uma significativa necessidade de reformulação do conceito de educação. Não sendo apenas se apropriar de conceitos, que até então eram transmitidos pela escola. Quando falamos em educação, devemos enfatizar a cidadania e o sujeito enquanto transformador da sociedade e co-participante na construção de seu conhecimento e História. Uma educação para a cidadania planetária deveria nos levar à construção de uma cultura da sustentabilidade, isto é, uma biocultura, uma cultura da vida, da


21 convivência harmônica entre os seres humanos e entre estes e a natureza (equilíbrio dinâmico). Uma cidadania planetária é, por essência, uma cidadania integral , portanto, uma cidadania ativa e plena não apenas nos direitos sociais, políticos, culturais e institucionais, mas, também, econômico-financeiros. A cidadania planetária deverá ter como foco a superação da desigualdade, a eliminação das sangrentas diferenças econômicas, e a integração da diversidade cultural da humanidade. Educar para a cidadania planetária supõe o reconhecimento de uma comunidade global, de uma sociedade civil planetária. (Moacir Gadotti). Para Francisco Gutiérrez, educar para a cidadania planetária supõe o desenvolvimento de novas capacidades, tais como: •

“Sentir, intuir, vibrar emocionalmente (emocionar);

Imaginar, inventar, criar e recriar;

Relacionar e interconectar-se, auto-organizar-se;

Informar-se, comunicar-se, expressar-se;

Localizar, processar e utilizar a imensa informação da “Aldeia Global”;

Buscar causas e prever conseqüências;

Criticar, avaliar, sistematizar e tomar decisões;

Pensar em totalidade (holisticamente)”. Na educação existe a necessidade desta mudança de paradigmas, onde

estaremos realmente educando para o futuro, com essa perspectiva que segundo os autores descreve os rumos os quais ela deve estar sendo encaminhada, de uma maneira global, entendendo a sociedade dentro de uma realidade multicultural.

7.3 – Concepção de Pessoa O humano é um ser a um só tempo plenamente biológico e plenamente cultural, que traz em si a unidualidade originária. (...) O homem somente se realiza plenamente como ser humano pela cultura e na cultura. Não há cultura sem cérebro humano (aparelho biológico dotado de competência para agir, perceber, saber, aprender), mas não há mente, isto é, capacidade de consciência e pensamento, sem cultura. Edgar Morin


22 Partimos deste conceito para delinear o ser humano em sua integralidade na concepção de direitos, deveres, e do real exercício de cidadania. Para atingirmos tal integralidade, necessitamos utilizar desse conhecimento que é algo inerente do ser humano e adaptá-lo em nossa realidade escolar.

7.4 – Concepção de Escola Acreditamos que a escola necessita ser cidadã, que realize uma concepção de educação orientada para a formação da cidadania ativa e da educação para o desenvolvimento. A escola deve estar inserida dentro da sociedade contribuindo integralmente com a formação dos valores éticos, sociais e morais e a sociedade deve estar dentro da escola como agente do processo educativo. A escola atual deve estar preparada para receber a atual diversidade cultural, e trabalhar em favor dessas diferenças para assegurar tais valores, porém necessita que todos os envolvidos conheçam e colaborem efetivamente para o sucesso deste processo. Segundo Moacir Gadotti. ...Se o Estado, a sociedade civil e a sociedade econômica entenderem melhor qual é o papel da educação na formação para a cidadania e o desenvolvimento, poderão criar maiores condições e gerar cursos para a construção de uma escola de qualidade para todos. Isto é, uma escola que, além de formar o aluno para o mercado de trabalho e a vida em sociedade, seja capaz de formá-lo para o exercício pleno de seus direitos e deveres. A

Escola

Municipal

“Ilha

do

Saber”

Educação

Infantil,

Ensino

Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial neste contexto trabalha como uma instituição integradora entre aluno e sociedade buscando trabalhar as necessidades educacionais especiais de cada individuo utilizando-se de recursos adaptados.

7.4.1 – Gestão Escolar A gestão escolar deve ser, antes de mais nada, democrática e capaz de consolidar a efetiva participação de todos os envolvidos neste processo educacional, isto nada mais é que uma exigência do projeto político-pedagógico. Para isto, Moacir Gadotti afirma ser necessário, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Mudança que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é apenas um


23 aparelho burocrático do Estado e não uma conquista da comunidade. A gestão democrática da escola implica que a comunidade, os usuários da escola, sejam os seus dirigentes e gestores e não apenas os seus fiscalizadores ou, menos ainda, os meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática, pais, mães, alunas, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola.

7.4.2 – Currículo Buscando atender as necessidades atreladas a educação básica, é importante salientarmos que se faz necessário assegurar a construção de um currículo realmente delineado ao aluno especial, que respeite, principalmente, suas potencialidades e que suas limitações não representem uma barreira que o impossibilite de estar participando como efetivo agente do processo ensinoaprendizagem. Pela sua própria natureza, o desenvolvimento do currículo pode ser caracterizado por estes aspectos (Taba, Klein,Gay). É um processo inter-pessoal que reúne vários atores com diferentes pontos de vista sobre o ensino e aprendizagem e com poderes, explícitos ou implícitos, de decisão curricular; É um processo político que se traduz na tomada de decisões a nível nacional, regional e local e que conta com a influência de vários grupos que dispõem de poder de negociação curricular; É um empreendimento social que envolve pessoas no desempenho de papéis – com as potencialidades, disponibilidades e obstáculos inerentes – de acordo com diferentes interesses, valores e ideologias; É um processo de colaboração e cooperação entre os diversos intervenientes que tomam decisões curriculares; É um sistema desarticulado da prática da tomada de decisões: não é um processo puramente racional e cientificamente objetivo nem um processo nitidamente seqüenciado e sistemático; depende de um método prático e simples, pois as decisões curriculares são freqüentemente tomadas através de movimentos pequenos e progressivos ou sobre problemas específicos e não propriamente através de reformas globais.


24 7.4.3 – Metodologia de Ensino Partimos do princípio que todo o indivíduo apresenta características peculiares e diferentes formas de manifestar como se estabelece a aprendizagem. Devemos respeitar essa peculiaridade buscando oferecer diferentes e adaptadas metodologias e propostas de ensino, para tal se faz necessário conciliarmos conhecimentos empíricos e concepções de diferentes abordagens teóricas, para que o indivíduo se desenvolva em sua integralidade. Segundo a coleção “Saberes e Práticas da Inclusão”, material fornecido pela Secretaria de Educação Especial do MEC, são exemplos de adequações metodológicas e didáticas: •

Situar o aluno nos grupo com os quais melhor possa trabalhar;

Adotar métodos e técnicas de ensino e aprendizagem específicas para o aluno, na operacionalização dos conteúdos curriculares, sem prejuízo para as atividades docentes; •

Utilizar técnicas, procedimentos e instrumentos de avaliação distintos da classe, quando necessário, sem alterar os objetivos da avaliação e seu conteúdo;

Propiciar apoio físico, visual, verbal e outros ao aluno impedido em suas capacidades, temporária ou permanentemente, de modo que permita a realização das atividades escolares e do processo avaliativo. O apoio pode ser oferecido pelo professor especializado que é regente, das aulas especiais ou pelos próprios colegas;

Introduzir atividades individuais complementares para o aluno alcançar os objetivos comuns aos demais colegas. Essa atividades podem realizar-se na própria sala de aula ou em atendimento de apoio;

Introduzir

atividades

complementares

específicas

para

o

aluno,

individualmente ou em grupo; •

Eliminar atividades que não beneficiem o aluno ou lhe restrinja uma participação ativa e real ou, ainda, que esteja impossibilitado de executar;

Suprimir objetivos e conteúdos curriculares que não possam ser alcançados pelo aluno em razão de sua (s) deficiência (s); substituí-los por objetivos e conteúdos acessíveis, significativos e básicos, para o aluno.


25 7.4.4 – Avaliação O processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do processo educacional para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo um papel essencial nas adequações curriculares. A avaliação componente fundamental dos processos de ensino e aprendizagem pode ser definida como a reunião de informações de várias tarefas e de várias fontes com o propósito de se tomar decisões educativas, sensíveis às necessidades individuais dos alunos. Os professores precisam de dados, ou seja, precisam manter uma base de conhecimento abrangente e contínuo dos inconstantes interesses das potencialidades e das necessidades de seus alunos. Neste aspecto a avaliação funcionará dentro de um aspecto interativo no processo de ensino. Quando relacionado ao aluno, em face de suas necessidades especiais, o processo avaliativo deve focalizar: Os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual, motor, emocional, social, comunicação e linguagem); A ênfase da avaliação vai estar nas relações efetuadas no contato diário com o conhecimento. No entanto, compreendemos a necessidade de reflexão. Estas reflexões se constituirão em momentos para formulação (reformulação) de atividades pelo professor.

7.5 – PARTICIPACÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS 7.5.1 – Conselho Escolar O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a constituição, a LDB, o ECA, o Projeto político Pedagógico e o Regimento Escolar do Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola. •

A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito Escolar.

A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e


26 financeiras, no âmbito de sua competência. •

A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição escolar.

A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.

O Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino possui Estatuto próprio e encontra-se normalmente regulamentado. Realiza reuniões sempre que necessárias, convocadas pelo Presidente do Conselho Escolar.

7.5.2 – Associação de Pais e Funcionários - APF A Associação de Pais e Funcionários da Escola Especial Municipal “Ilha do Saber”, é registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos Protocolado nº. 0003671 Registrado nº. 0000154/000 – Livro a-007 em Matinhos - PR em 08 de outubro de 2004. A Associação de Pais e Funcionários possui Estatuto próprio e realiza eleições de acordo com o mesmo, obedecendo as normas e prazos legais de SEED e encontra-se normalmente regulamentada. Realiza reuniões bimestrais e quando convocadas em caráter extraordinário. A associação de Pais e Funcionários possui participação ativa nas atividades da escola; colaborando nas tomadas decisões e implementando programas de melhorias significativas no espaço físico escolar, promovendo uma grande integração da comunidade escolar.

7.5.3 – Conselho de Classe O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto PolíticoPedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino-


27 aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica e por todos os docentes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de: I. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série. São atribuições do Conselho de Classe: I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem; II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem; III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola; IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno; VI. Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72(setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.

7.6 – Eleições Para os Órgãos Colegiados •

As eleições do Conselho Escolar obedecem a critérios e prazos estipulados em Estatuto próprio, com efetiva participação de todos os


28 segmentos. •

As eleições da APF são realizadas de acordo com prazos e normas previstos no Estatuto próprio da Instituição com a participação de toda a comunidade escolar.

8 – ATO OPERACI ONAL

Justificativa A implementação deste Plano de Ação tem o compromisso real com a Defesa de Direitos e a Inclusão Social responsável das pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais e suas famílias em todos os espaços da sociedade, objetivando

identificar vulnerabilidades

e estratégias

para

sua

superação. O trabalho da Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial estará voltado na qualidade e resultado dos trabalhos ofertados na estimulação essencial e dinamização do trabalho realizado com a educação infantil, tendo em vista melhorar o desempenho do aluno em todas as áreas do desenvolvimento para dar o melhor encaminhamento a vida escolar do mesmo, quer ela no ensino regular (inclusão) ou sua continuação nesta escola. A partir deste marco de transição que é a passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental e que fique determinado que o melhor caminho seja a continuação do aluno na Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial, o trabalho se justificará na busca das melhores metodologias e estratégias para que o aluno alcance o seu máximo no que se refere à educação formal (conteúdos curriculares), mas que principalmente alcance sua autonomia social.

9 – OBJETIVOS Muitos são os objetivos da Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial para o biênio 2010/2011 entre eles: •

Implantação do Centro de Equoterapia;


29 •

Dinamizar o trabalho realizado nas várias modalidades de ensino ofertadas na escola (Estimulação Essencial, Ed. Infantil, Ensino Fundamental/Anos iniciais e Educação Profissional/Inicial);

Implantar o Centro de Convivência, visando exatamente dinamizar a educação formal dentro da escola visto que, com o Centro a escola efetivamente se especializará na educação formal e iniciação para o trabalho;

Desenvolver o máximo de autonomia nos alunos;

Trabalhar valores (filosofia);

Ampliar o contra turno e se possível o período integral a todos;

Efetivação do AJA, no que se refere à certificação;

Dar

continuidade

e

aprimorar

o

trabalho

técnico-pedagógico

(fonoaudiológico, fisioterápico e psicológico); •

Ampliar a escola;

Sincronizar as ações e os esforços entre os governo federal, estadual e municipal para melhorar a qualidade da educação ofertada ao alunado;

Promover a Integração Aluno-Comunidade-Escola;

Capacitar professores, funcionários e técnicos.


30

10 – PRINCIPIOS NORTEADORES DO PLANO DE AÇÃO

PRINCÍPIOS

PROBLEMAS

AÇÕES

METAS

PERIODO

RESPONSÁVEL

NORTEADORES

Direção

Regimento Escolar

Atualmente é

Aumentar o número

Que a escolha da

Médio e a longo prazo Toda a

feita através de

de alunos atendidos

Direção e vice-

1 a 2 anos.

indicação pela

para 100. Para que

direção ocorra

SMED.

possa ocorrer eleição. através de

comunidade escolar e poder publico estadual e

eleição, par.

municipal

Está em

Fazer a divulgação e

Fazer, conhecer e 6 meses a 1 ano

Direção e Equipe

análise;

leitura aos

cumprir o

pedagógica

Poucos dentro

interessados;

Regimento

da escola

Implementar, alterar o

Escolar

conhecem o

que se fizer

seu conteúdo

necessário

na íntegra

Projeto-Político-

Inexistente até

Elaborar o PPP de

Orientar as ações

6 meses a 1 ano

Direção e Equipe


31

Pedagógico

Plano de Trabalho Docente

o momento;

acordo com os

desenvolvidas na

Foi pouco ou

princípios da Gestão

Escola.

nada discutido;

Democrática.

Aprimorar o

Formular o PTD

PTD deixando

Divulgar o PTD

Aprimorar o PTD

pedagógica

3 meses

Direção, Equipe Pedagógica e

de forma mais

professores

completa.

Instâncias

Pouca

Ampliar a participação Participação

Colegiadas

participação

dos Pais junto a APF. Efetiva dos pais

2 anos

Comunidade

na Escola.

dos Pais.

Toda a

Escolar com respaldo da Direção.

Planejamento

Falta de local

Divulgar o Clube de

Melhorar as

participativo

apropriado

Mães;

condições físicas

Clube de mães e

para o Clube

estagiários

de Mães

do clube de Melhorar o atendimento aos

1 anos

Poder público municipal

-----------------

----------------------

Até 6 meses

Direção e APF

mães;


32

estagiários

Ampliar a participação das

-----------------

------------------------

Até 6 meses

Direção, Equipe

mães;

Dar apoio e

pedagógica e

suporte

professores

metodológico/prat ico aos estagiários oriundos de cursos profissionalizante, cursos superiores e de especialização

Equipe

Falta de

Sensibilizar a

Ampliar os

De 6 meses a 2 anos

Administração e

Multiprofissional

Recursos

administração para

profissionais da

Secretaria

Humanos na

agilizar a contratação

área técnica

Municipal de

área técnica

do profissional;

Educação e NRE


33

Falta o

ampliação do

fonoaudiólogo;

Lutar para a

Fisioterapeuta

ampliação dos

com carga

profissionais

horária

(contratação de

insuficiente;

terapeuta ocupacional

Falta de

e outros;

convenio.

Terapeuta Ocupacional.

Educação Integral

O contra turno

Ampliar o

Ter o contra turno

não é para

atendimento do

ampliado

De 6 meses a 2 anos

Administração e Secretaria

todos os alunos contra turno.

Municipal de Educação e NRE ampliação do convênio.

Avaliação Escolar

Ocorre de

Sistematizar a

Formalizar uma

1 ano

Direção, Equipe

forma falha não avaliação para que

avaliação escolar

Pedagógica e

abrangendo

ela seja mais

que além de

professores.

todas as áreas

completa e

demonstrar o real


34

do

abrangente;

desenvolviment

Conselho de classe

grau de aprendizado do

o nem a

Que a avaliação

aluno também

educação

descritiva ocorra

consiga

formal;

semestralmente, mas

estabelecer um

que no bimestre se

parâmetro do

Muito

discuta os avanços e

desempenho do

sintetizada.

principais problemas.

colegiado.

As decisões e

Determinar a função

Efetivar o que foi

informações do

do conselho de

decidido ou

Conselho de

classe.

discutido no

Pedagógica e

Classe não se

Utilizar o que foi

conselho de

Professores.

efetivam.

discutido para

classe na

melhorar o

realidade de sala

desempenho dentro

de aula.

6 meses a 1 ano

Direção, Equipe

de sala de aula. Calendário escolar

Não leva em

Adequá-lo a realidade

Formular o

1 ano

Direção, Equipe

conta a

da escola sem deixar

calendário

de Ensino do NRE

realidade da

de cumprir o que a lei

escolar(como

e Departamento


35

escola/municípi

determina.

o/estado;

todas as escolas

de Educação

estaduais o

Especial.

fazem) de 2011 É imposto pelo

para se adequar

estado ou pelo

tanto ao Estado

município.

quanto ao município, mas preservando as peculiaridades da escola.

Hora-atividade

Utilizada para

Fiscalizar o

Que a hora-

atividades

cumprimento da hora-

atividade sirva

pedagógica,

diversas e

atividade;

para melhorar a

multiprofissionais,

educação dentro

Direção e Professores.

poucas vezes para

Que à hora atividade

de sala de aula e

desempenhar

seja um momento

com isso o aluno

as funções

semanal para que o

ganhe em

reais.

professor possa rever

qualidade.

sua metodologia e conteúdos e se

6 meses a 2 anos

Equipe


36

necessário solicitar o apoio dos vários profissionais da escola.

Reuniões

Semanas

Formalizar pedido

Fazer com que a

pedagógicas e

pedagógicas

para que a semana

semana

Educação

Semanas

descontextualiz

pedagógica ocorra na

pedagógica seja

Especial do NRE e

Pedagógicas

adas que não

escola;

efetivada dentro

da SMED

da escola e que

leva em conta a Educação

Que ela seja dentro

Especial

do contexto da escola;

Que ela seja para todos os professores e funcionários da escola mesmo que na maioria eles sejam funcionários do

seja para todos.

6 meses

Departamento de


37

município; De 6 meses a 2 anos

SEED;

Formação

Acontece no

Solicitar formação

Capacitar,

Continuada

município de

continuada especifica

professores,

forma

para a realidade da

agentes

NRE

descontextualiz

escola e para todos

educativos,

(departamento

ada pois trata

os segmentos;

profissionais,

Educação

equipe

Especial);

normalmente de assuntos do

Ações que visem

pedagógica

Ensino

diminuir a distância

continuamente

Regular;

da escola com o NRE

O DEEIN,

e que assim as

SMED

Universidades.

quando oferece capacitações ocorram dificilmente

mais frequentemente.

privilegia as escolas conveniadas.

Atividades Culturais

Poucas

Inscrever a escola e

Efetivar a

3 meses a 2 anos

Direção,

Atividades

alunos no maior

participação da

Professores,

Culturais,

número possível de

escola,

SMED e Equipe


38

esportivas e

atividades culturais;

professores e alunos em todos

pedagógicas fora do

Realizar atividades

município.

Semana do Excepcional;

Continuação do projeto Banda;

Continuação do Projeto Salão de Beleza e AVAS;

Continuar a participação dos alunos nos Jogos Estudantis e se possível ampliar as modalidades que participamos;

estes projetos

Pedagógica


39

Dar continuidade a Escolinha de Futebol.

Relação Escola-

Poucas

Comunidade

Oportunidades

Promover teatros;

Participar e

4 meses a 2 anos

Escola, SMED,

promover o maior

Casa da Cultura,

Divulgar mais o já

número de ações

Escolas

tradicional

junto a

Municipais. D.E.E.

Festival de Dança

comunidade e

e NRE

escolas municipais.

Evasão Escolar

Índice elevado

Conhecer e divulgar o

Não deixar

de falta e

que é o FICA;

nenhum aluno

desistência.

No caso do

ausente na Aproximar Escola e

escola sem o

Conselho Tutelar;

devido

FICA: muita

acompanhamento

formalidade e

Sistematizar o FICA

pouco retorno

dentro da Escola

pelo FICA.

3 meses a 2 anos

Escola e Conselho Tutelar


40

Programas Especiais

para Escolas

Projetos que

das ações

conscientizem a

desenvolvidas

família da

pelo Conselho

importância dos

Tutelar.

alunos na Escola.

São poucos os

Buscar novos projetos Ampliar o numero

6 meses a 2 anos

Escola, governo

que chegam

que tenham como

de projetos além

estadual, federal e

até a escola e

público alvo alunos

dos quais já faz

municipal, SMED

normalmente

“Especiais”

parte: Agrinho,

e SEED,

não são

Ler e Pensar,

instituições e

compatíveis

Valorizar é

Ongs

com nosso

Preciso

alunado Materiais e

Os ambientes

ambientes

pedagógicos

pedagógicos

são

Ampliar a Escola;

Montar e efetivar

1 a 2 anos

Escola, Governo

estes ambientes

Estadual, Federal

Montar laboratório de

pedagógicos e

e Municipal e ou

inexistentes na

informática e

ampliar o acesso

ainda Ongs

escola

biblioteca;

ao livro didático.


41

Solicitar mais televisores Pendrive

Criar ambiente para utilização de recursos áudio-visuais. (sala de vídeo). Desafios

Pouco

Divulgar os principais

Efetivar os

Educacionais

trabalhados

desafios;

Desafios

Municipal e

Contemporâneos

dentro das

Educacionais

Estadual da

Promover palestras e

contemporâneos

Saúde, Meio

teatros a respeito;

na Escola e nas

Ambiente, SMED,

salas de aula

NRE, SEED, MEC

salas de aula

Trazer a Escola

bem como dos

projetos práticos de

familiares dos

Higiene e Saúde,

nossos alunos.

6 meses a 2 anos

Escola, Secretaria

entre outros Inclusão

Dificuldades no

Proporcionar aos

Inclusão

Responsável

encaminhamen

alunos com indicação

responsável com

to de alunos

o início do processo

acompanhamento

1 a 2 anos

Escola, SMED e NRE.


42

para Inclusão

de inclusão, propondo e assistência um período em cada

necessária.

Escola. Demanda Escolar

Falta de Vagas, Solicitar aos órgãos

Atender todos os

Crescimento do competentes a

alunos que

município e em

ampliação da

necessitam de

conseqüência

Estrutura Física e

vagas.

do público alvo

Recursos Humanos.

1 a 2 anos

SMED, Prefeitura Municipal e NRE

da Escola Reconhecimento de

Alunos com

Solicitar autorização

Certificar e incluir

Curso

matrículas

de funcionamento

os alunos em

irregulares

para AJA /EJA no

idade avançada

(AJA).

período diurno.

que necessitam deste atendimento.

1 a 2 anos

Escola, NRE e SEED.


43 Para que o Plano de ação seja colocado em prática necessitamos nos adequar as novas regras, legislação, conceito e Diretrizes. Faz-se necessário a capacitação continuada, acesso a novas metodologias e tecnologia, mudanças de atitudes e conceitos, para que possamos neste biênio implementar uma Educação de Qualidade.

11 – ATENDIMENTO À DIVERSIDADE

11.1 – Educação do Campo e Educação Indígena A Educação do Campo, será valorizada no Projeto Político Pedagógico, através de práticas interdisciplinares e multidisciplinares, com elaboração de projetos condinzentes com a realidade da nossa comunidade, contemplando um trabalho minucioso de investigação através de pesquisa, visando considerar a cultura dos povos do campo e indígena, entendo-os como um modo de vida social, valorizando seu trabalho, sua história, seu jeito de ser, sua relação com a natureza e como ser da natureza; levando-os a recriar sua própria história, como atitude de auto-valorização. É da educação do campo que devem emergir os conteúdos e debates sobre diversificação de produtos; a utilização de recursos naturais, a agroecologia, a questão agrária e demandas históricas por reforma agrária e demarcação de terras indígenas, a pesca ecologicamente sustentável, o preparo do solo, etc.

11.2 – Educação para as Relações étnico-raciais História e Cultura AfroBrasileira e Africana Abordagem de conteúdos em todos os Currículos Disciplinares da grade Curricular do Ensino Fundamental, conforme Lei Nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Sexualidade

Humana,

Educação

Ambiental,

Educação

Fiscal

e

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.


44 12 – PROJETOS QUE A ESCOLA DESENVOLVERÁ DURANTE O ANO LETIVO DE 2010: •

Projeto Ciranda;

Projeto Agrinho;

Projeto Escola de Futebol;

Projeto Jogos de Tabuleiro;

Projeto Tênis de Mesa;

Projeto Banda Escolar;

Projeto Preservação Meio Ambiente;

Projeto de Prevenção de Abuso Sexual e Drogas;

Projeto Horta;

Festival de Dança

13 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

Será avaliado semestralmente ou sempre que se fizer necessário.

14 – NORMAS QUE DEVERÃO SER CONTEMPLADAS NO REGIMENTO ESCOLAR QUANTO:

14.1 – Processo de Classificação A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada: I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem; III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação. IV. Para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.


45 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais: I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo; II. Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica; É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.

14.2 – Processo de Reclassificação A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-Io à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar. Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem

do

aluno,

devidamente

matriculado

e

com

freqüência

na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação. A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido consentimento. A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação. Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno. O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.


46 14.3 – Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. A

avaliação

deverá

utilizar

procedimentos

que

assegurem

o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas. A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.


47 A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de O (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos iniciais do Ensino Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei. Os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual/ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. O Estabelecimento de Ensino não oferece Progressão Parcial.

14.4 – Aproveitamento de Estudos •

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados;

A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental na modalidade normal, em nível médio, o aproveitamento de estudos (para alunos egressos do Ensino Médio) se dará através da oferta do referido curso, organizado como aproveitamento de estudos.

A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso.


48

14.5 – Adaptação A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

15 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED/SMED. A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano subseqüente. A Avaliação Institucional deve sempre carregar em sua concepção o objetivo de mecanismo modificador. Mecanismo capaz de analisar, discutir e propor melhoras em tudo o que é diariamente produzido no ambiente Institucional. Fazer da avaliação, portanto, um processo de transformação social que inicia dentro dos muros da escola e se espalha para toda a sociedade. Um processo que atende às necessidades internas e está alinhado às exigências externas e que, na análise da concepção da avaliação institucional, percebam o papel que desempenha na busca de sua própria autonomia.


49 16 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Gadotti, Moacir e Coli. Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artemed,2000 Jacques, Maria da Graça Corrêa. Psicologia Social Contemporânea: Livro-texto. Petrópolis, Vozes,2000 Morin, Edgar. Educação e Complexidade: Os sete Saberes e outros ensaios, São Paulo, Cortez, 2005 Morin, Edgar. Os Sete Saberes Necessários a Educação do Futuro, São Paulo, Cortez, 2000 ALMEIDA, A. e PEROSA, G.S. Exclusão escolar e formação do magistério: Notas de pesquisa sobre uma relação não necessária. In: Anais da XXII Reunião anual da Anped, Caxambu, out. 1999, p. 1-14 (CD-Rom).a-2006. BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n.9.394/96. BUFFA, Ester. ARROYO, Miguel e NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 3 ed. SP. Cortez, 1991. COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. SP: Brasiliense, 1991. DOWBOR, L. A reprodução social. São Paulo, Vozes, 1998. FREIRE, Paulo. À Sombra desta Mangueira. São Paulo: Olho d’Água, 1995. ______ . Cartas à Guiné-Bissau: Registros de uma experiência em processo. 2a ed., Rio: Paz e Terra, 1978.

______ . Educação como Prática da Liberdade. 19ª ed,, Rio: Paz e Terra, 1989. _______ . Educação e Mudança, 23ª ed., Rio: Paz e Terra, 1999. _______ . Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 10a Edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003 (a). _______ . Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura). _______ . Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. Educação e Realidade Revistas e Livros. Porto Alegre, 1991.


50 JEGGER, I. Z. Avaliação na escola de segundo grau. Campinas: Papirus, 1993. LELIS, I.A. e NUNES, C.M.F. A construção social do trabalho docente: Do estudo das “representações” às “histórias de vida”. In: III Congresso LusoBrasileiro de História da Educação. Escolas Culturas e Identidades.Livro de resumos. Coimbra, Fevereiro de 2000. MACHADO, Nilson José. Cidadania e Educação. 2. ed. SP: Escrituras, 1997. PARANÁ.SEED. ESTABELECIMENTO DE ENSINO. Regimento Escolar. 2007. PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba.2006. PARANÁ.SEED. Reflexões para a implementação do Projeto PolíticoPedagógico. Curitiba.2007. RABELO, Edmar Henrique. Avaliação: novos tempos novas prática. Petropólis: Editora Vozes, 1998. SCHERER-WARREN, Ilse. Cidadania sem fronteiras: ações coletivas na era da globalização. SP: Hucitec, 1999.


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