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ESPORTE E INCLUSÃO SOCIAL

Iniciativas que promovem a inclusão social de crianças e adolescentes em práticas esportivas

Por Diego Schubert

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O esporte sempre foi tido como possibilidade de ascensão e, principalmente, de inclusão social, no sentido de poder abrir diversas portas às pessoas das classes mais “baixas” da sociedade. Estabelecer exemplos dessa possibilidade é até uma tarefa difícil.

Por meio de regulamentação e leis, no século XIX, a educação física passou a ser ministrada como matéria obrigatória nas salas de aulas das escolas públicas e particulares do Brasil, já que antes era restrita e, às vezes, inacessível, à maioria da população.

Em meio a situações instáveis, como também de abandono, e entre aqueles que viam e veem o esporte como mero entretenimento, a prática permanece, até hoje, ancorada no cotidiano de grande parte dos brasileiros, mesmo daqueles que não o praticam ou não pretendem caminhar de forma profissional.

Sabe-se que o impacto do esporte no Brasil é significativo, tanto que, de acordo com levantamento produzido pelo Ministério da Saúde, por exemplo, nos últimos 11 anos o número de praticantes de atividade física aumentou em 24%.

Assim, pode-se compreender que a consolidação do esporte no Brasil foi a conquista de um espaço importante na vida das pessoas e na promoção de práticas saudáveis, mas outro aspecto do esporte também merece atenção: seu grande potencial como ferramenta de inclusão social.

A lei nº 13.146, de 06/07/2015, por exemplo, dispõe sobre a inclusão de pessoas com deficiência física, mental, espiritual e sensorial, o chamado “Estatuto do Indivíduo com Deficiência”, que garante e promove os direitos dessas pessoas na sociedade, no sentido de incluir acessibilidade, acesso à informação, participação na vida pública e política, dentre outros.

A baixa aceitação da sociedade em relação às pessoas com deficiência pode ser um elemento dificultador, apesar de não impossibilitar a realização de quaisquer atividades por essas pessoas. No entanto, existem outras formas que possibilitam criar conexões com o meio social, por exemplo, por meio das práticas desportivas.

Jeferson Cristiano Machado, profissional de Educação Física, especialista em Esporte e Atividade Física para pessoas com deficiência, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), destaca os benefícios do esporte no âmbito da socialização desse público, e os ambientes em que ocorrem as conexões:

“Além dos benefícios já conhecidos para a saúde dos praticantes, o esporte colabora para a socialização desse público com os demais alunos, permitindo construir laços de amizade, abrindo portas para novas oportunidades. Sabemos que, na maioria das vezes, o único ambiente que possibilita essa conexão, ocorre em escolas ou projetos esportivos, criando interações”, pondera.

Praticar uma atividade física proporciona a liberação do estresse, de energia, e conexão e socialização entre as pessoas, no sentido de que esse elemento pode ser visto como um facilitador para o estreitamento das relações. O esporte e a atividade física, em geral, podem proporcionar uma cadeia de benefícios, desde a manutenção da saúde mental, até o desenvolvimento do intelecto e das aptidões motoras.

Inclus O Como Possibilidade De Mudan A

Quando se fala em inclusão social, o esporte vem à mente de muitas pessoas, pois a prática de esportes é considerada como algo muito mais importante do que somente uma atividade física ou algo essencial para a qualidade de vida. O esporte pode unir as diferenças entre os povos e cooperar no processo de inclusão social.

Prova disso são os inúmeros projetos sociais e esportivos desenvolvidos no Brasil ao longo do tempo. Um deles já com mais de vinte e sete anos de história e com 16 modalidades esportivas e ocupacionais.

O Programa Superar, criado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, promove a inclusão social das pessoas com deficiências por meio da prática de atividades físicas, culturais e do esporte educacional ou de rendimento.

As modalidades oferecidas são atletismo, basquetebol, bocha regular, bocha paralímpica, dança, futsal, goalball, judô, natação, patinação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado, parataekwondo, funcional e percussão.

Dessa maneira, buscando destacar projetos sociais desenvolvidos no Brasil, chamou atenção uma modalidade ainda pouco conhecida entre os brasileiros: o slackline, esporte que colabora para aumentar a resistência, a força, a agilidade e a elasticidade.

O desporto iniciou-se nos anos 1980, nos campos de escalada do Vale de Yosemite, EUA. Os escaladores passavam semanas acampando em busca de novas vias de escalada e nos tempos vagos esticavam as suas fitas de escalada, através de equipamentos, para equilibrar-se e caminhar. No Brasil, o esporte popularizou-se nas praias do Rio de Janeiro em 2010, espalhando-se por todo o Brasil.

Alisson Ferreira de Oliveira (30), natural de Ribeirão das Neves, é um atleta profissional de slackline, e atualmente coordena um projeto social denominado “Neves na Fita”, que visa popularizar o esporte em sua cidade natal. O atleta destaca como surgiu o projeto:

“A ideia e o espaço surgiram depois que consegui realizar o primeiro campeonato nacional de slackline, em agosto de 2017, e a instituição (Cidade dos Meninos –Ribeirão das Neves) cedeu o espaço para realização desse campeonato”.

Em 2018, Alisson Ferreira fundou um centro de treinamento em Ribeirão das Neves em parceria com a Cidade dos Meninos. A estrutura é considerada uma das maiores do mundo, e o local recebe muitos visitantes do Brasil e do mundo.

A competição foi o maior evento que aconteceu a nível nacional, reunindo 95 atletas de todas as partes do Brasil. Após a realização, a repercussão foi extremamente positiva, tendo cobertura de alguns meios de comunicação, o que acabou despertando no atleta a vontade de viabilizar a construção de um centro de treinamento.

Alisson conta que apresentou um projeto para a diretoria da Cidade dos Meninos, e a aceitação foi imediata. “Já existiam vários galpões que estavam sem uso, e fechei a parceria para que cedessem o espaço para montagem do centro de treinamento”, afirma.

A inauguração foi em 22/12/2017, e as atividades se iniciaram em 2018, e o espaço passou a ser utilizado para oferecer treinamentos aos jovens da instituição”.

Atualmente, o projeto beneficia cerca de 100 alunos, que utilizam a estrutura para treinamentos e prática da modalidade. Desse total, 60 são crianças e adolescentes alunos da Cidade dos Meninos, em Ribeirão das Neves.

A falta de incentivos financeiros é o principal fator que colabora para que a modalidade não seja tão conhecida e explorada. Alisson destaca que os investimentos públicos ou privados são fundamentais para fomentar a continuidade do projeto, principalmente para a aquisição de equipamentos:

“Hoje não temos aporte financeiro. Toda estrutura é em parceria com a instituição. Quando a instituição tem algum equipamento para utilização, ela cede, e o restante são equipamentos próprios. O restante é feito entre a gente mesmo, através de vaquinhas”.

Como toda atividade física, o slackline traz uma série de benefícios para o corpo e a mente. Alisson, que é o primeiro campeão sul-americano de slackline (Chile/2013), também bicampeão brasileiro (Brasília/2014 e São Paulo/2015), campeão mundial

(Brasil/2015) e tricampeão estadual (2014/2015/2016), destaca a eficiência do esporte para a melhor qualidade de vida:

“Destaco o desenvolvimento físico e motor, além da concentração e equilíbrio mental. Hoje, muitos dos nossos jovens não possuem foco, e o slackline trabalha muito essa questão do objetivo. Vencer os obstáculos da vida é uma excelente forma de superação”, reforça.

Os esportes estão cada vez mais presentes na sociedade. A prática esportiva e a atividade física são fundamentais para o desenvolvimento social e pessoal de cada ser humano.

A fim de destacar o potencial social e pedagógico destas práticas e a sua contribuição para a formação de diversas habilidades físicas e cognitivas, conversamos com a Professora do curso de Educação Física do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Daniela Sanches Machado.

Ao ser questionada sobre como a prática de esportes na escola contribui para a formação do aluno com deficiência, e quais habilidades são desenvolvidas, Daniela destaca que em uma aula de Educação Física, sentidos e significados têm um potencial de transformação social.

“Estamos falando do que chamamos de “cultura corporal do movimento”, termo que faz referência a uma visão que não se restringe apenas ao corpo no seu aspecto físico, mas que vê a pessoa como pertencente à uma cultura”, explica a professora.

Daniela Sanches também possui experiência na área de Educação Física Adaptada, e conta que o esporte tem um papel muito relevante no contexto da pessoa com deficiência. Historicamente ele representa uma mudança na forma como a pessoa com deficiência se vê e, por consequência, na maneira como a sociedade a enxerga. Para corroborar a tese, a professora exemplifica:

“Os Jogos Paralímpicos e as Olimpíadas Especiais são conhecidos exemplos disso. Através do esporte, o foco passa a ser o ser humano e as suas potencialidades, não seus laudos, diagnósticos e limitações”.

Na busca de enfrentarem o desafio da inclusão em sociedade, a família se torna a principal base para a criança. É nesse pensamento que se destaca a importância da família para a formação e a construção do desenvolvimento e da autonomia dessa criança perante as suas limitações.

Para o educador físico Jeferson Cristiano Machado, que também trabalha em um projeto social voltado para atender crianças e adolescentes com deficiência, as famílias devem abraçar os projetos e as atividades desenvolvidas, e não colocar os filhos em uma “bolha”. Ele explica:

“Muitas vezes observamos que algumas famílias vivem com o aluno dentro de uma bolha de segurança, e que em alguns momentos acabam atrapalhando o processo de desenvolvimento, e é necessário que o aluno tenha uma independência maior. Mas a família é fundamental em toda etapa”.

Para a Professora Daniela Sanches Machado, o papel da família neste processo deve ser de incentivar a vida ativa e participativa, dar suporte, e principalmente ser a fonte de amor.

“A família pode se engajar em todo o processo de incentivo a uma vida saudável, que inclui exercícios físicos, sejam na escola ou fora dela. Isso amplia o universo de possibilidades da pessoa com deficiência, como também pode promover o contato e conhecimento com outras pessoas e famílias que podem se servir mutuamente como uma rede de apoio, lutas e conquistas”, realça.

O BRASIL É O PAÍS DO FUTEBOL... MASCULINO

Por Gabriel Pimenta e Luiza Borges

É importante começarmos a contar a história do futebol feminino no Brasil a partir da sua proibição, em 1941, quando se instituiu um decreto-lei que dizia que mulheres não deveriam praticar esportes que não fossem adequados à sua natureza. A proibição só teve fim em 1979 e, durante esse tempo, houve diversas denúncias de mulheres praticando o esporte de forma clandestina. Foi apenas em 1983 que a modalidade foi regulamentada, permitindo que as mulheres pudessem, além de competir, criar calendários e utilizar estádios. Esse fato também abriu espaço para que o esporte fosse ensinado e praticado nas escolas.

Apesar de todo o avanço e conquista que as mulheres conseguiram para ter o direito de praticar o esporte que move milhões de brasileiros, ainda existe muito preconceito sobre a modalidade. Esse fator está ligado ao machismo estrutural e enraizado da nossa sociedade, que perdura até hoje no futebol, como explica a psicóloga e autora do artigo “Percepção das atletas do futebol feminino em relação à prática da modalidade no Brasil”, Heloise Aparecida Secco.

“Acredito que o problema do baixo consumo do futebol feminino esteja interligado com o machismo da nossa sociedade, que assola o futebol desde suas primeiras aparições no cenário brasileiro. A criação de maiores competições, equiparação salarial e maiores campanhas publicitárias envolvendo o futebol feminino ajudariam bastante no aumento do consumo, uma vez que, também, o futebol feminino ainda é visto como espetáculo de humor na comparação ridícula com a categoria masculina (que são bastante diferentes). Portanto, acredito que se houver uma quebra da imagem de que para jogar futebol você tenha que ser exclusivamente homem e, principalmente, másculo, o futebol feminino consiga caminhar mais tranquilamente”, explica.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas pelas atletas, o futebol feminino, no último século, tem se desenvolvido de uma forma promissora, mesmo que lentamente. Muitas meninas viram grandes nomes do futebol feminino jogar, como Marta, Formiga e Cristiane na seleção brasileira, fazendo com que criem interesse para praticar o esporte. Os times de futebol têm captado jovens talentos para o futebol profissional, isso com ajuda de olheiros e auxílio das categorias de base do clube, que é um grande investimento das instituições.

Para a psicóloga Heloise Secco, o futebol brasileiro tem jovens promissoras que podem se tornar referência no cenário futebolístico, só que um dos problemas é a falta de maiores investimentos por meio das marcas, principalmente nas categorias de base. É importante apontar que alguns times do futebol só existem por uma obrigação imposta pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A partir do ano de 2019 começou a valer a regra de que para disputar o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores da América (maior competição do futebol sul-americano), ambos da categoria masculina, os clubes deveriam criar um time feminino e uma comissão técnica, além de pagar salários.

Marta E O Futuro Da Sele O Brasileira

Aos 36 anos de idade, a maior jogadora da história da seleção brasileira feminina de futebol, Marta, chega ao final de sua carreira nos gramados. Mesmo sem comentar sobre a situação, muitos torcedores dão como certa a aposentadoria da camisa 10 da seleção. A atacante recentemente sofreu uma lesão que a deixou de fora das últimas convocações da técnica Pia Sundhage, o que faz muitos torcedores questionarem as questões físicas e técnicas da craque brasileira.

A iminente aposentadoria da seis vezes vencedora do prêmio de melhor jogadora do mundo traz o questionamento sobre as futuras craques brasileiras e se teremos alguém preparada suficiente para assumir a camisa 10. “Nós temos uma série de atletas que podem se tornar referência no cenário futebolístico. O que falta hoje são maiores investimentos principalmente em categorias de base, levando em consideração que há pouquíssimas atletas que praticam o futebol de maneira organizada alocada em uma categoria de formação. E, claro, melhores condições para a prática, como boas competições, fornecimento adequado de materiais, alojamentos e viagens adequadas, entre outras coisas”, explica Heloise Secco.

Gerente de futebol das Vingadoras (nome usado para se referir ao time feminino do Clube Atletico Mineiro), Carol Melo reitera que Marta é uma atleta fora de série, mas não dá para comparar atletas. “Vejo muito atletas que se estão sendo trabalhadas na base e lá na frente darão muitas alegrias aos torcedores”, realça, com uma visão mais otimista sobre o futuro.

É evidente que a aposentadoria de Marta gera um questionamento sobre o investimento no futebol feminino. Será que as marcas e clubes investem o suficiente ao ponto de conseguirem dar suporte as atletas, para que atinjam um nível parecido ou tão bom quanto a grande craque brasileira?

Futebol Europeu E Expectativas Para A Pr Xima Copa Do Mundo

A primeira Copa do Mundo Feminina aconteceu no ano de 1991. Tendo os Estados Unidos como grande vencedor da final, o país que viria a ser tetracampeão em 2019 é coincidentemente um dos países onde a categoria gera mais interesse, seguido de vários países europeus. O nível de investimento nas atletas em economias tão grandes como a América do Norte e Europa mostra a disparidade entre esses países e países sul-americanos, que por sua vez nunca conseguiram vencer o grande torneio, sendo o Brasil o único país a disputar uma final da competição, perdendo para a seleção alemã.

O perfil oficial da FIFA Women’s World Cup divulgou, em dezembro de 2022, através das redes sociais, o ranking do futebol feminino da federação. O Brasil se manteve no top 10, a equipe ocupa a 9° posição do ranking, que é a mesma posição desde a última atualização da lista, que ocorreu em outubro de 2022.

A liderança do ranking, continua com os Estados Unidos, que ocupam o primeiro lugar desde 2017. Por outro lado, a seleção da Alemanha é uma forte concorrente para alcançar o primeiro lugar, já que, desde a última atualização, subiu uma posição e chegou ao segundo lugar.

Segundo informações do ranking, a Suécia caiu uma posição, e atualmente está no terceiro lugar. A equipe não está em uma boa fase desde outubro de 2022 e não apresenta bons números. A seleção vem de uma série de empates e derrotas,

2022 Jornal Impressão

tendo perdido por 4x0 para a equipe da Austrália.

Em quarto e quinto lugar, Inglaterra e França se mantiveram nas posições desde a última atualização. O que surpreendeu muitos críticos foi o sexto lugar com a seleção do Canadá, que ultrapassou a “temida” Espanha, que atualmente ocupa o sétimo lugar.

Não há muitas novidades no restante da tabela. A seleção da Holanda, atual vice-campeã mundial, ocupa o oitavo lugar do ranking. A seleção Holandesa garantiu vaga na copa do mundo de futebol feminino de 2023, após um jogo dramático: Esmee Brugts marcou aos 48 minutos do segundo tempo o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Islândia.

Brasil e Coreia se mantiveram nas posições nono e décimo lugar. No restante da tabela, a seleção da Itália perdeu três posições e aparece em 17°. Além disso, Portugal e Irlanda alcançaram suas melhores posições da história. Portugal em 22° lugar e Irlanda em 23°.

Crian As No Futebol Feminino

Durante uma entrevista em uma escola de futebol, que fica no bairro Serra Verde, região norte de Belo Horizonte, crianças de 5 a 10 anos formam um time de futebol e sonham com um futuro na profissão.

Durante a conversa, a pequena Sabrina, de 8 anos, diz que sempre gostou de acompanhar o esporte. Além disso, ela afirma que se inspira nos jogos de futebol feminino da sua cidade, para poderem se tornar uma grande profissional.

A treinadora da escolinha, Elisa Oliveira, diz que há muitas jovens talentosas na unidade e conta que as garotas acompanham os campeonatos femininos e têm sido incentivadas a todo momento, para acreditarem que podem chegar até lá.

Proprietários da escola de futebol acreditam que falta o devido investimento na escolinha, tendo em vista que o valor arrecadado para o futebol masculino é maior do que para o feminino. A unidade conta com dois times de futebol feminino. A gerente, Eduarda Moreira, conta que muitas crianças já desistiram do esporte por não acreditarem que possam ter um futuro na profissão. “´É muito triste ver talentos do futebol feminino desistindo do esporte por falta de incentivo. A nossa escola incentiva a todo momento, porém não há dinheiro o suficiente investir nas garotas”, lamenta.

A unidade, que conta com 15 voluntários e 8 funcionários, investe cerca de R$17 mil mensais em gastos como água, luz, internet e folha de pagamento.

Em dezembro e janeiro, acontece o torneio “QG”, um campeonato interno da escola onde as meninas do time de futebol mostram todo o seu talento. A jovem Maria, de 9 anos, diz estar focada no campeonato deste ano (2022).

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