Caminhos Sustentáveis BOLETIM INFORMATIVO DO IMS INSTITUTO MARISTA DE SOLIDARIEDADE EDIÇÃO NÚMERO 23 | ANO 2 MAIO E ABRIL DE 2013
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Ao leitor
Província Marista Brasil Centro- Norte Superior Provincial Ir. Wellington Mousinho de Medeiros Conselheiros Provinciais Ir. Alexandre Lucena Lôbo Ir. Ataide José de Lima Ir. José de Assis Elias de Brito
Caro leitor, é com alegria que chegamos mais uma vez até você por meio deste informativo. O mês de maio, do qual trazemos as informações nesta edição, foi repleto de ações e de motivos para comemorar os resultados obtidos pelo Instituto Marista de Solidariedade no seu campo de atuação. Para destacar, juntamente com o Instituto Marista de Assistência Social comemoramos os dois anos do projeto Chá com Prosa: Direitos Humanos em Pauta, que tem aproximado dezenas de organizações e pessoas em prol dos direitos de crianças, adolescentes e outras minorias. Também fomos parceiros na realização de um grande evento internacional no Rio de Janeiro, a Semana Mundial de Comércio Justo, que reuniu mais de 500 pessoas do mundo todo para debater o Comércio Justo e suas práticas. Dentro do Projeto Nacional de Comercialização Solidária apoiamos mais duas feiras miro-regionais de Economia Solidária, no interior de Piauí e de Tocantins. Novamente reafirmamos que é uma alegria poder compartilhar estes frutos com você e desejamos uma ótima leitura. Obrigado pela parceria.
Ir. José Wagner Rodrigues da Cruz Superintendência Socioeducacional Dilma Alves Superintendência de Organismos Provinciais Ir. James Pinheiro dos Santos Superintendência de Operações Centrais Artur Nappo Dalla libera Gerência Social Cláudia Laureth Faquinote Instituto Marista de Solidariedade Diretora Shirlei Silva Informativo Caminhos Sustentáveis Coordenação da Publicação
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Rizoneide Amorim Jornalista Responsável Diagramação Textos Edição Oniodi Gregolin
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Alagoas
Reunião avalia projetos de Economia Solidária em Alagoas
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fortalecer o movimento dos catadores e o de economia solidária”, informou Ari Moraes. A reunião contou com a presença de representantes das secretarias do Trabalho do Estado e do município de Maceió, da Sescoop, Ideama, Faes, Unitrabalho, Adelisco, Cáritas, Coopvila, Ceasb, entre outros. À tarde, o grupo voltou a se reunir para construir mecanismos de controle social e ações integradas. Pela manhã eles apresentaram os projetos Produzir Juntos, Juntos Catamais, Cataforte, In Solidum, Rede de Incubadoras Universitárias, Empreendendo a Sustentabilidade, Projeto Nacional de Comercialização Solidária e o mapeamento da economia solidária em Alagoas, entre outros. Com informações e foto da Secertaria do Trabalho de Alagoas.
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tação das ações de economia solidária em Alagoas, com a exposição de cada parceiro e de seus respectivos projetos, suas metas, os recursos disponíveis, resultados atingidos e esperados, o público a ser atingido e a área geográfica de atuação. Segundo o coordenador Moraes, não é uma característica de Alagoas, mas os empreendimentos de economia solidária costumam ser frágeis e por isso necessitam de um grande apoio do poder público. Uma importante ferramenta que ele citou foi o comitê gestor dos projetos, que precisa contar com a participação dos respectivos órgãos envolvidos para fortalecimento dos grupos. “O desafio da economia solidária é construir um consenso. Deve acontecer no segundo semestre deste ano um encontro de articulação da Política de Resíduos sólidos, o que vai ajudar a
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O IMS (Instituto Marista de Solidariedade) participou no início de abril (03) da Reunião Ampliada para Integração das Ações em Economia Solidária no Estado de Alagoas. A reunião ocorreu na Superintendência do Trabalho e Emprego, em Maceió, e teve por objetivo traçar estratégias de integração das ações para maior efetividade das políticas públicas de Economia Solidária no Estado de Alagoas, somando esforços entre executores e parceiros. Estavam presentes o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional, Alberto Sextafeira e o coordenador geral de fomento à Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Ary Moraes, que apresentou para a rede de parceiros as ações que compõem a política de economia solidária no programa Brasil sem Miséria. A reunião serviu ainda para apresen-
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Paraná IMS ministra oficina para grupos de economia solidária do Paraná No dia 19 de abril o IMS (Instituto Marista de Solidariedade) visitou São José dos Pinhais (PR), a convite da Rede Marista de Solidariedade da Província Marista Brasil Centro-Sul (PMBCS), para contribuir com o Projeto Itinerário Formativo em Economia Solidária do Centro Social Marista Ir. Egidio. A visita contemplou unidades sociais da PMBCS e a experiência do Quiosque Solidário, na região central de Curitiba. A colaboradora do IMS, Claudia Lima, representou o Instituto e contribuiu com a qualificação de trabalhadoras e trabalhadores para atuarem dentro dos princípios da Economia Solidária. Por desenvolver trabalhos diretamente com a comunidade, a unidade Ir. Egidio realiza o Projeto Itinerário Formativo em Economia Solidária. O itinerário é composto por quatro momentos formativos, sendo que cada momento é trabalhado em formato de oficinas com momentos expositivos sobre a temática, seguido por momentos de partilha e construção coletiva. As oficinas debateram as seguintes temáticas: 1. Economia Solidária; 2. Outro Mundo é possível; 3. Comércio Justo e Solidário; 4. Sustentabilidade dos empreendimentos.
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O itinerário aconteceu no dia 20 de abril durante todo o dia na sede do Sindicato dos Servidores Públicos de São José dos Pinhais, com a participação de educadores sociais das unidades de São José dos Pinhais, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Araucária, Almirante Tamandaré e Santos (SP) e empreendimentos econômicos solidários destas cidades. Encerrando o ciclo das oficinas, o IMS trabalhou a temática: Comércio Justo e Solidário. Os participantes puderam debater sobre o tipo de comércio que os empreendimentos econômicos solidários pretendem e um debate sobre a produção. Por fim, os participantes puderam identificar sua produção de acordo com os princípios
do Comércio Justo e Solidário e conheceram a estrutura do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário, a composição da Comissão Gestora Nacional e como os empreendimentos podem se envolver para construção do sistema no seu estado, articulando junto ao fórum e das comissões gestoras estaduais. A oficina prosseguiu no período da tarde com a facilitação de Amauri Antônio Mossmann, Secretário Executivo da Cáritas Brasileira Regional Paraná, que trabalhou sobre o tema Sustentabilidade.
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O Projeto Nacional de Comercialização Solidária, que já chega a sua reta final, executou mais uma série de ações e atividades nos meses de abril e maio. Em destaque os Seminários de Avaliação que ocorreram na Paraíba e no Mato Grosso do Sul, estados que contam com duas articuladoras estaduais que fomentam o projeto entre os grupos de Economia Solidária. O objetivo dos seminários foi avaliar o processo realizado pelo Projeto desde 2009, realizando uma memória qualitativa e quantitativa sobre o fortalecimento dos empreendimentos com relação à comercialização, além de ser a oportunidade de dar uma devolução da última meta do Projeto que assessorou grupos da agricultura familiar para acesso a mercados institucionais públicos e privados. Segundo Rosane Bastos, articuladora do Projeto no Mato Grosso do Sul, a metodologia seguida propiciou o encontro primeiramente apenas dos gru-
pos com as entidades de assessoria e fomento e num segundo momento acrescentou os parceiros governamentais. “No primeiro momento trabalhamos a avaliação do processo e do Projeto com a construção da linha do tempo do projeto de 2009 a 2013. A partir da construção da linha do tempo, foi realizado o trabalho em grupo com três questões norteadoras que abordaram os pontos positivos, as dificuldades e as lições”, explicou. Além dos seminários, os colaboradores do Projeto também visitaram grupos assessorados na meta de acesso à mercados, dando retorno do diagnóstico feito nos meses anteriores. Também foram realizadas oficinas que contemplaram temas como a agroecologia, elaboração de projetos para PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e formação de preços. “Conseguimos avançar principal-
mente no fomento a estratégias de comercialização dos empreendimentos e aproximar os empreendimentos dos programas públicos de comercialização. Por trabalharmos com perfis diferentes [iniciantes, intermediários e avançados] também tivemos que usar estratégias individualizadas para cada tipo de perfil com a finalidade de fomentar a comercialização com as necessidades individuais, ou seja, a força ofertada era de acordo a demanda. Os grupos estão saindo mais fortalecidos nos aspectos da produção, gestão e comercialização, mas ainda existe um caminho a ser trilhado”, explicou o analista social do IMS, Fabiano Ruas. O Projeto Nacional de Comercialização Solidária é executado pelo Instituto Marista de Solidariedade em Convênio com Senaes-MTE (Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego) e conta com o apoio do FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária).
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Projeto Nacional de Comercialização Solidária realiza seminários de avaliação
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Chá de Abril
Chá com Prosa: Juventude e Povos Indígenas O Escritório Central UBEE/UNBEC abriu suas portas na tarde do dia 30/04 para acolher mais uma edição do Chá com Prosa: Direitos Humanos em Pauta, evento promovido pelo IMAS (Instituto Marista de Assistência Social ) e o pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade). É a primeira vez que o escritório recebe o projeto que acontece mensalmente há cerca de dois anos, na sede do IMS. A prosa tematizou no mês de abril, “Os Direitos Humanos de Crianças, Adolescentes e Povos Indígenas” e contou com os palestrantes convidados: a antropóloga Caroline Leal, assessora do Ministério da Educação (MEC) para a Educação Indígena, Tanielson Poran (Potiguara e estudante de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília – UnB), Giovana Macurí (estudante de nutrição da UnB) e Leandro Tupiniquim (estudante de medicina da UnB). Representantes governamentais e não
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governamentais, universitários (da Universidade Católica de Brasília (UCB), FACITEC, Anhanguera e UnB), conselheiros tutelares, estudantes do Colégio Marista Champagnat de Taguatinga e do Centro Marista Circuito Jovem de Ceilândia compareceram ao evento. O Chá contou ainda com representantes Maristas de diversas áreas do Escritório Central, como o coordenador de Animação Vocacional, Ir. Márcio Henrique e analistas da Pastoral, representantes do Marketing, RH, Gerência Social e Assessoria de Comunicação (ASCOM). A gerente social da Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN), Cláudia Laureth fez a acolhida e pediu aos participantes que o teor das discussões não se restringisse ao debate, mas que fosse vivenciado no cotidiano de cada cidadão. Na sequencia, a diretora do IMAS, Milda Moraes, exibiu um vídeo (assista aqui: http://www.youtube.com/
watch?v=QpG2JduwejY) que retratou a violência e a invisibilidade dos Direitos Humanos para as crianças indígenas. Tanielson Poran iniciou os debates relatando detalhes de sua infância na aldeia. “Eu posso ser quem você é sem deixar de ser quem eu sou”. Com essa frase o estudante trouxe para a prosa a transição do índio, saindo da sua aldeia rumo à cidade grande, em busca de seus ideais. Ele discorreu acerca dos Direitos das crianças indígenas com foco em sua vivência, onde participou, em 2005, de uma associação que defendia esses Direitos. Poran afirmou que o papel do índio na sociedade vai além da cultura indígena e que hoje essa população assume com dignidade a sua cidadania aos olhos do mundo. “Enquanto existirem as raízes, vão ter pessoas para lutarem a favor desses Direitos”, disse ele. O debate contou com a expressiva participação dos convidados que realizaram pertinentes questionamentos sobre a temática do mês. Por fim, a diretora do IMS, Shirlei Silva, fechou o evento agradecendo a participação do público presente e convidou a todos para a próxima edição do Chá, que acontecerá no mês de maio, na sede do IMS.
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tando os posicionamentos contrários àqueles que defendemos”, explicou. O Chá com Prosa é uma iniciativa dos Institutos Marista de Solidariedade e Marista de Assistência Social e ocorre em Brasília há dois anos com encontros mensais que debatem com convidados temas relacionados aos direitos humanos. Desde 2011 Minas Gerais e Paraíba, por meio de colaboradores do IMS, têm promovido encontros do mesmo projeto com as comunidades escolares Maristas locais e ativistas. O próximo encontro ocorre em Brasília no dia 27 de junho e terá como tema “O direito à Aprendizagem” e ocorrerá no Escritório Central das Mantenedoras das mantenedoras do IMS e do IMAS. Com informações da assessoria de comunicação do Colégio Marista Pio X.
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O anfiteatro do Colégio marista Pio X de João Pessoa (PB) ficou agitado dia 4 de maio. Alunos da escola, juntamente com outros militantes dos direitos da criança e do adolescente, participaram do Chá com Prosa: Direitos Humanos em Pauta, promovido pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade) em parceria com a direção do Colégio. Aproximadamente 60pessoas participaram do debate que contou com a contribuição de convidados que provocaram os presentes. O encontro teve como tema a “Redução da Maioridade Penal” e contou com a participação do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça da Paraíba, Marcos Souto Maior; a presidente da Fundac (Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida”), Sandra Marrocos; a integrante da Pastoral da Juventude do
Paraíba
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Redução da maioridade penal é tema do Chá com Prosa na Paraíba
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Aniversário Chá com Prosa
Dois anos de mobilização e de luta pelos Direitos Humanos
No aniversário de dois anos do projeto Chá com Prosa: Direitos Humanos em Pauta, comemorado no dia 23 de maio, na sede do Instituto Marista de Solidariedade (IMS), em Brasília (DF), o “Direito ao trabalho e às juventudes”, foi tema do debate realizado com a participação de adolescentes e jovens e representantes de instituições governamentais e da sociedade civil. O Chá com Prosa, realizado pelo IMS e IMAS (Instituto Marista de Assistência Social) é uma iniciativa que reúne, mensalmente, lideranças sociais para juntos se aprofundarem sobre práticas e lutas pelos direitos humanos. Para iniciar a prosa, a diretora do IMS, Shirlei Silva, convidou o jovem aprendiz Gabriel Leite, 16 anos, que contou como é o trabalho desenvolvido na unidade, onde atua desde novembro de 2012. “Já passei pelas áreas de assessoria financeira, comunicação, assistência social, e
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aprendi como nasce e termina um projeto”, explicou Leite, que vivencia a primeira experiência profissional. O debate continuou com o auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego do DF, Luis Carlos E. Osório. Na oportunidade, ele apresentou e explicou aos presentes à legislação trabalhista e também falou das oportunidades e desafios do primeiro emprego. De acordo com o auditor, é dever da empresa
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A autonomia financeira não está à disposição do jovem para a sua economia pessoal, mas a renda é para a sustentabilidade familiar”, pontuou. Ela também frisou a importância do jovem ser visto no mercado como ser criativo, com autonomia. “Fazer o jovem pensar em não apenas entrar no sistema capitalista mas, também, em realizar pequenas ações solidárias que podem promover mudanças concretas”, disse. A experiência do jovem Paulo Henrique Farias, 22 anos, foi apresentada como um caso de sucesso. Ex-aprendiz, ele coordena o Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente instalado há três anos em São Sebastião (DF). “O movimento social tem garantindo a entrada de jovens da cidade no mercado de trabalho e possibilitada a participação em espaços de debates sobre direitos da juventude”, explicou. Desde 2010, mais de 50 jovens já passaram pelo Fórum. “O grande desafio para o jovem alcançar o mercado de trabalho é a falta de informação e formação”, relatou Farias.
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do Brasil), conduziu uma reflexão com os jovens e demais convidados do encontro a partir dos questionamentos: “Como você olha a juventude?” e “Como a sociedade que a gente vive vê a juventude?”. Para Silva, a realidade juvenil, em especial a brasileira, sofre a negação de seus direitos. “Os jovens tem medo de morrer, de ficar fora do mercado de trabalho, da universidade e medo de ficar desconectado”, ressaltou o assessor ao falar dos três grandes medos da juventude na atualidade. E acrescentou. “O jovem tem um grande desejo de ser protagonista para fazer um mundo melhor, urgente e necessário”, enfatizou o assessor. Ainda durante o encontro, a assessora de Direitos Humanos da Cáritas Brasileira e, também, membro da Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude Alessandra Miranda, falou do trabalho na perspectiva da adolescência e juventude que tem pais mais empobrecidos. “Não ter emprego não quer dizer que o jovem não trabalha, ele pode ganhar dinheiro por outros métodos.
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contratar, do total de funcionários, no mínimo 5% de aprendizes. “A grande dificuldade é implantar a cultura da responsabilidade social pois, muitas vezes, as empresas esperam a fiscalização acontecer para contratar o aprendiz”, relatou. O secretário executivo do Conselho Nacional de Juventude da Presidência da República (PR), Bruno Oliveira Elias, apresentou um breve histórico das mobilizações realizadas pelo governo federal para garantir a proteção integral das crianças, adolescentes e jovens em condições de risco social, como a criação em 1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Constituição de 1998, e o Plano Nacional da Juventude, dentre outras. “Essas ações estão possibilitando mudar a percepção da participação dos jovens nas grandes decisões pela garantia de direitos”, destacou Elias. Na sequência, o representante da sociedade civil, Joaquim Alberto Andrade Silva, membro da Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude e assessor de Vida Consagrada e Laicato da Umbrasil (União Marista
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Comércio Justo
Mesa abertura do evento que contou com a participação do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias
Rio de Janeiro: a capital mundial do Comércio Justo O Rio de Janeiro é capital mundial do Comércio Justo. Cerca de 600 representantes de empreendimentos de Comércio Justo de todo o mundo e organizações de apoio e fomento de mais de 40 países estiveram reunidos no fim de maio no Centro da capital fluminense para discutir políticas públicas e ações que promovam e fortaleçam o setor na primeira Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário. A abertura
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oficial ocorreu na segunda-feira e contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias; do secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer; do FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidário), da plataforma Faces do Brasil e da WFTO (World Fair Trade Organization). Na solenidade, o ministro assinou convênio de R$ 1,2 milhão com a entidade de economia solidária Xique
Xique, para a promoção do comércio justo no país que vai beneficiar mais de 3 mil empreendimentos e cerca de 15 mil pessoas. Para Manoel Dias a prática do comércio justo contribui para a inserção dos pequenos produtores no mercado nacional e internacional . “No Brasil o comércio justo faz parte de um processo maior, que é consolidar a economia solidária no país. Desde 2003, com a criação da Secretaria Nacional de Eco-
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Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério do Trabalho e Emprego
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nomia Solidária, assumimos a tarefa de apoiar os empreendimentos que praticam essa forma de comércio”, afirmou. O secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, avaliou que o comércio justo e a economia solidária são irmãos gêmeos. “A s vítimas do capitalismo, nos últimos anos, aprenderam na economia solidária um forma de se unir e batalhar para voltar à sociedade e superar a exclusão social a que foram submetidos”, avaliou. Na oportunidade também foi assinado, por representante do prefeito Eduardo Paes, um Decreto transformando o Rio de Janeiro na capital mundial
lidária e da World Fair Trade Organization (WFTO) [entidade mundial presente em 75 países e com mais de 450 organizações espalhadas pelo mundo com a finalidade de divulgar o comércio justo] e conta, também, com apoio da prefeitura do Rio de Janeiro. Na Semana Mundial foram consolidados conceitos de como criar oportunidades para pequenos produtores economicamente desfavorecidos, promover transparência nas relações comerciais, ter prática comercial justa e equitativa, não permitir o trabalho infantil ou forçado, garantir boas condições de trabalho e igualdade de gênero, capacitação, promoção do comércio justo e o respeito ao meio ambiente. Todos visam reduzir a pobreza ao promover os pequenos produtores.
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Desfile apresentou produtos do Comércio Justo mundial
do comércio justo. Durante a Semana estão previstos vários eventos para troca de experiências e o estabelecimento de agendas comuns no âmbito das políticas públicas e das redes do movimento social em nível nacional, regional e global. Encerrando a solenidade de lançamento, foi realizado um desfile com roupas produzidas por empreendimentos de comércio justo do Brasil. Modelos desfilaram usando peças feitas a partir da produção ética, justa e sustentável e carregaram cartazes com frases de protesto que indicavam melhores ações para um mundo melhor. O evento é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, da Plataforma Brasileira de Comércio Justo (Faces do Brasil), do Instituto Marista de Solidariedade, do Fórum Brasileiro de Economia So-
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Comércio Ainda no primeiro dia da Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário, que ocorreu no Rio de Janeiro entre os dias 27 e 21 de maio, sucedeu-se uma reunião de produtores da agricultura familiar com um grupo de ecochefs do Instituto Maniva. A reunião ocorreu no restaurante O Navegador, conduzida pelo Instituto Marista de Solidariedade e por Teresa Corção, presidente do Instituto Maniva. O objetivo da reunião foi aproximar os chefs e os agricultores num diálogo que pudesse promover os produtos do comércio justo, haja vista que os primeiros são hoje formadores de opinião num segmento de alimentação que privilegia a origem ética, justa e sustentável dos alimentos comercializados em seus respectivos restaurantes. Do mesmo modo, a produção do comércio justo atende a necessidade de colocar na
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Ecochefs conhecem produtores e produtos da agricultura familiar brasileira
Produtores do Comércio Justo se reúnem com Ecochefs mesa do consumidor produtos que são diferenciados do comércio tradicional, pois trazem valores e princípios agregados que, em toda sua cadeia, atenderam a critérios que respeitaram equidade de gênero, respeito ao meio ambiente dentre outros pontos. Outro objetivo do encontro era apresentar a produção desses grupos aos chefs e, assim, pensar juntos formas adequadas de
comercialização que atendessem as necessidades dos grupos e, também, as dos chefs que estão à frente de diversos restaurantes da capital carioca. Ao término da reunião surgiu como proposta uma carta que será enviada à presidência da República para que esta reduza tarifas de transporte de produtos de empreendimentos da economia solidário, dentre eles grupos da agricultura familiar. A redução das tarifas ocorreria na ECT (Empresa de Correios e Telégrafos), que hoje é a principal transportadora de volumes do País. A carta será assinada por dezenas de grupos da economia solidária e, também, pelos eco-chefs do Instituto Maniva. Entre os potenciais produtos desses grupos estão o baru, pequi, jambu, poupas de frutas e outros produtos de origem agroecológica. A reunião é paralela à Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário que reuniu mais de 600 pessoas de 40 países dos cinco continentes.
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Sistema de Comércio Justo no Brasil é público e democrático
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vo e democrático. “Nossa trajetória nos faz relembrar pelos processos formativos e de construção pelos quais passamos. Desde as primeiras feiras da década de 1980 até os primeiros encontros promovidos ainda nos anos 70 pela Visão Mundial, viemos construindo uma história que nos traz até este momento”, afirmou Shirlei. Ao término da apresentação os participantes assistiram a um trecho do filme “Cidade Solidária” produzido pelo IMS e que trata do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário.
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O segundo dia da Semana Mundial de Comércio Justo e Solidário, que ocorreu no Rio de Janeiro entre os dias 21 e 31 de maio, começou com uma discussão sobre a certificação de produtos oriundos do comércio justo. Após a apresentação da WFTO (World Fair Trade Organization), Haroldo Mendonça, da Senaes-MTE (Secretaria Nacional de Comércio Justo e Solidário – Ministério do Trabalho e Emprego), apresentou aos participantes de mais de 40 países o SCJS (Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário) do Brasil. “O Sistema brasileiro é o primeiro e o único no mundo com a peculiaridade de ser público. Foi construído pelo movimento do comércio justo e da Economia Solidária juntamente com organizações de fomento e representação, bem como com o Governo”, afirmou Mendonça. Atualmente o SCJS do Brasil é gerido por uma comissão gestora nacional composta pela sociedade civil organizada, empreendimentos de comércio justo e por três ministérios do Governo Federal. Já na parte da tarde, a diretora do IMS (Instituto Marista de Solidariedade), Shirlei Silva, junta-
mente com a representante da Rede Justa Trama, Idalina Boni, apresentaram uma linha do tempo do Comércio Justo no Brasil, culminando em 2010, quando da assinatura do Decreto 7.358, que instituiu o SCJS, construído pela sociedade brasileira a partir de diversas reuniões, debates e consultas públicas. Shirlei Silva afirmou que o processo histórico que os fez chegar até a Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário, os coloca em evidência mundialmente por terem construído um sistema participati-
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jan013 Capa do Catálogo Nacional de Comércio Justo que compõe a coleção de 12 edições
IMS realiza pré-lançamento de Catálogos durante a Semana Mundial de Comércio Justo no Rio de Janeiro Mais uma ação inédita do IMS (Instituto Marista de Solidariedade) ocorreu no dia 27 de maio no coquetel de abertura da Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário. Na oportunidade foi feito o pré-lançamento dos Catálogos de Comércio Justo e Solidário produzido pelo IMS em parceria com a Senaes-MTE (Secretaria Nacional de Economia Solidária – Ministério do Trabalho e Emprego) e com o apoio da plataforma Faces do Brasil e do FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária). Ao todo serão11 catálogos de empreendimentos de comércio justo e solidário de 26 estados e do Distrito Federal e mais um catálogo nacional reunindo todas as experiências. Os empreendimentos que estão nas peças foram selecionados a partir do Projeto Nacional
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de Comercialização Solidária que desenvolveu uma meta que estruturou o SCJS (Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário). “Não poderíamos deixar de apresentar esses catálogos num evento tão significativo para o Comércio Justo do Brasil e do mundo. Os catálogos são o resultado de uma meta do projeto e é uma grande satisfação apresentarmos ao Brasil a cara do Comércio Justo e Solidário com nome e endereço”, afirmou a analista social do IMS, Claudia Lima. Os catálogos foram organizados por estados, levando em consideração a quantidade de empreendimentos do SCJS que há em cada um. De conteúdo pode ser encontrado no catálogo informações sobre a história do empreendimento, sobre as definições políticas do empreendimento, fotos de seus produtos e dados para conInformativo Caminhos Sustentáveis
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Um dos Ecochefs cozinhando durante o coquetel de abertura
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café orgânico, queijo de cabra, tapioca, produtos do circuito das Feiras Orgânicas da Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO). O Instituto Maniva tem como missão promover a herança e soberania alimentar, e a biodiversidade agrícola do Brasil. Articular de forma sustentável o encurtamento da cadeia produtiva do alimento, aproximando e conscientizando quem produz e quem consome. Os Ecochefs Maniva fazem parte da diretoria da instituição. São eles: Ana Carolina Portella, Ana Maria Pedrosa, Ana Ribeiro, Ana Salles, Bia Lopes, Ciça Roxo, Claude Troisgros, Claudio Lourenço, Flávia Quaresma, Frederic De Maeyer, Jan Santos, Joca Mesquita, Kátia Barbosa, Leonardo Araújo, Marcelo Scofano, Claudia Lima, colaboradora do Osvaldo Gorski, Pedro Artagão, RaIMS, durante o pré-lançamento fael Costa e Silva, Teresa Corção e Thomas Troisgros. tato via telefone e internet. “Ainda temos mais 6 catálogos para produzir, hoje apresentamos apenas 5. Pedimos que os empreendimentos que ainda não validaram as informações e não nos retornaram os materiais que possam fazê-lo nos próximos dias. Todos receberão catálogos que serão enviados nas próximas semanas”, explicou Claudia. A iniciativa é inédita no Brasil, não há nenhum material similar da Economia Solidária e, segundo o IMS, espera-se que se tenha resultados que se concretizem para o fortalecimento da comercialização solidária, incentivando, cada dia mais, o Comércio Justo. Coquetel O coquetel servidos pelos 20 Ecochefs do Instituto Maniva foi produzido a partir de insumos oriundos de pequenos produtores, tais como a pimenta rosa, creme de pequi, castanha do Pará, castanha de baru,
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Seminário discute política pública nacional de comercialização solidária O terceiro dia da Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário, que ocorreu no Rio de Janeiro entre os dias 27 e 31 de maio, iniciou-se com o Seminário Nacional de Acesso a Mercado Institucional: A Diversidade Regional Brasileira, promovido pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade) e pelo Faces do Brasil em parceria com o FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária. O seminário, que ocorre dentro da Semana Mundial, é mais uma ação do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, executado pelo IMS, Senaes-MTE (Secretaria Nacional de Economia Solidária – Ministério do Trabalho
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e Emprego), em parceria com o FBES. O objetivo do seminário foi reunir a diversidade de empreendimentos do Comércio Justo e da Economia Solidária brasileira para construir, conjuntamente, um documento que resulte numa política nacional de comercialização solidária. Segundo os analistas sociais do IMS, que estão à frente do seminário, o documento base do encontro foi construído a partir das experiências e seminários do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, bem como outros documentos do movimento e, também, o documento final da última Conferência
Nacional de Economia Solidária. Segundo a diretora do IMS, Shirlei Silva, esse momento foi um dos mais importantes do Projeto, que após acumular diversas experiências e agregar, democraticamente, milhares de produtores da Economia Solidária de todo o País, senta-se para pensar e propor uma política nacional que contemplo os interesses, peculiaridades e necessidades do movimento. “Essa é a oportunidade de construirmos um documento que nos fortaleça como movimento e contribuir, mais uma vez, para a construção da comercialização solidária em todo o Brasil”, afirmou a diretora.
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Comércio Justo em Copacabana
Salão Mundial do Comércio Justo é destaque na praia de Copacabana pessoas e não produtos. Além disso, rodadas de negociações estão ocorrendo paralelamente, reunindo compradores potenciais e produtores. Cerca de 50 expositores são do Brasil, das cinco regiões e foram convidados a estar no Salão por meio do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, executado pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade). Prestando assessoria e auxiliando o grupo está uma parte da equipe técnica do IMS, que trabalhou aspectos de rodadas de negócios e auxilia nos diálogos de possíveis negócios que serão fechados no evento. O Salão faz parte da Semana Mundial de Comércio Justo e Solidário que ocorreu no Rio de Janeiro.
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O Salão Mundial do Comércio Justo e Solidário abriu as portas ao público no dia 30 de maio na Praia de Copacabana, na capital fluminense. Já nas primeiras horas do dia visitantes fizeram filas para adentrar no espaço onde estiveram cerca de 80 produtores de todo o mundo. Dentre os produtos que estão expostos estão alimentos processados, como geleias, barras de cereais, doces típicos; uma grande quantidade de artesanato e, também, acessórios e confecções. O objetivo do Salão foi apresentar ao público a diversidade e a qualidade dos produtos do Comércio Justo e Solidário, bem como chamar a atenção para uma nova forma de comércio que privilegie
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Feiras
Interior do Piauí realiza feira apoiada pelo Projeto Nacional de Comercialização Solidária O Projeto Nacional de Comercialização Solidária, executado pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade) em parceria com a Senaes (Secretaria Nacional de Economia Solidária – Ministério do Trabalho e Emprego), apoiou a realização de mais uma feira Brasil afora. A da ocasião ocorreu na cidade de Pedro II, interior do Piauí, e ocorreu juntamente com o Festival de Inverno da Cidade entre os dias 30 de abril e 02 de maio. O objetivo da feira foi promover um espaço para a comercialização dos pequenos produtores da cidade e região, além de garantir que a população local possa conhecer esses produtos e um pouco sobre a Economia Solidária. Segundo os organizadores, a cada edição da feira a renda das famílias que comercializam vai sendo incrementada. O fato de ser realizada na mesma semana do Festival de Inverno da cidade faz com que os produtos se tornem mais valorizado, principalmente com a presença de tantos estrangeiros e visitantes das cidades circunvizinhas. A Feira Solidária foi realizada pelo Fórum de Entidades, com o apoio da Obra Kolping do Piauí. Foi apoiada por diversas outras organizações e foi financiada pelo IMS por meio do PNCS.
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Futuro Sul de Tocantins realiza feira de economia solidária e comércio justo
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noite, artistas locais realizaram apresentações culturais. Também participaram do evento os estudantes do curso técnico em vendas e do projeto Mulheres Mil, ambos do Campus Porto Nacional do IFTO. O diretor geral da unidade, Miguel Camargo, falou que esta foi uma boa oportunidade para a divulgação do que é produzido pelos alunos durante os cursos.
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estaduais. Após a solenidade de abertura do evento, foi realizada uma palestra sobre Comércio Justo e Solidário, ministrada pelos colaboradores do IMS, Anderson Barcellos e Tassila Kirsten. No dia seguinte, foram realizadas mostras e comercialização de produtos de cerca de 100 expositores, além de realização de oficinas sobre comércio justo. Durante a
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Ocorreu entre os dias 10 e 12 de maio a primeira edição da Feira de Economia Solidária da Região Sul do Tocantins, no Campus Porto Nacional do IFTO (Instituto Federal do Tocantins). A feira foi organizada pela Comsaúde e contou com o apoio do IMS (Instituto Marista de Solidariedade) por meio do Projeto Nacional de Comercialização Solidária em convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego e Secretaria Nacional de Economia Solidária. O tema a feira foi “Tecendo a cultura e o saber popular: valorização da economia social de base”. A abertura oficial ocorreu a partir das 19 horas, no dia 10, na sala de reuniões do campus e contou com a participação de representantes da Economia Solidária de Brasília, além de autoridades
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Contexto Sustentável
Contribuindo para um futuro melhor em duas rodas A bicicleta é uma ótima alternativa para o trânsito nas cidades, além de oferecer vantagens de lazer e boa saúde. Várias cidades do mundo já comprovaram isso e no Brasil a iniciativa começa a ganhar fôlego com a criação de ciclovias e, também, da disponibilização de bicicletas para aluguel. A eterna disputa de espaço entre carros, ônibus e caminhões deixa as “magrelas” à margem dessa competição. O transporte de carro individual é um dos mais incentivados em nosso país, por diversas questões sempre relacionadas à produção industrial. Mas há quem defenda as bicicletas diante destes tubarões. Movimentos de apoio aos ciclistas surgiram em diversas cidades e trazem para a pauta de debates a importância em se apoiar esse tipo de transporte.
Brasília, por exemplo, nos últimos meses viu surgir um grande emaranhado de ciclovias principalmente no chamado Plano Piloto (Asas Sul e Norte). O Rio de Janeiro já conta com diversos pontos para aluguel de bicicletas que vão da Zona Sul até o centro. O transeunte pode alugar uma bicicleta por algumas horas em um ponto e devolvê-la em outro ponto. São iniciativas como esta que garante um mundo melhor para todos. É provado que os automóveis são responsáveis por uma série de contaminações ambientais além de 250 mil mortes e 10 milhões de feridos todos os anos no mundo todo. As “magrelas” devem ganhar espaço e incentivo, além do ciclista ser mais respeitado pelos motoristas de veículos automotores. Se você já possuiu uma bicicleta não se intimide, traga-a para a rua, use-a em seu dia a dia. Além de contribuir para um futuro mais sustentável com certeza você usufruirá de melhor saúde e de uma bela vista no seu percurso.
Foto do mês: Produtores do Comércio Justo, apoiados pelo Projeto Nacional de Comercialização Solidária do Instituto Marista de Solidariedade
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