geraldo de barros
e a fotografia
caderno educativo
capa O barco e o balão, São Paulo, 1948. Fotografia em papel de gelatina/prata. Coleção particular.
Arrivato bene!!!!, 1951. Monotipia em cores sobre papel, 15,1 x 25 cm. Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Doação do artista.
Apresento a você
geraldo de barros Artista visual brasileiro, nascido em Chavantes - SP, em 1923, experimentou diferentes meios: pintura a óleo, desenho, gravura, fotografia, colagem, pintura com fórmica e design de móveis.
1. Fantasia agressiva II, 1964. Pintura a óleo, colagem e nanquim sobre aglomerado, 77 x 113 cm. Coleção particular.
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2. Leão do Anglo-Latino, 1976. Esmalte sobre Kemlite, 260 x 180 cm. Coleção particular. 3. Abstração, 1951. Ponta-seca sobre papel, 23,2 x 27,9 cm. Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. 4. Meninas, 1950. Monotipia sobre papel, 20,4 x 26,9 cm. Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Fotoforma, São Paulo, 1950. Fotografia em papel de gelatina/prata (superposição de imagens no mesmo fotograma). Coleção particular.
Estrutura tridimensional, 1953. Esmalte sintético sobre Kemlite, 60 x 60 cm. Coleção particular.
geraldo gostava de pesquisar e fazer arte de várias maneiras. Usou o desenho de traços livres, que às vezes parecem feitos por uma criança, e fez obras centradas nas formas geométricas, em que linhas, retângulos, triângulos, círculos e cores constroem a imagem. Você já fez algum desenho assim?
Movimento e contramovimento, 1953. Esmalte sobre Kemlite 50 x 50 cm. Coleção particular.
Veja como geraldo se fotografava, isto é, fazia autorretratos:
Fotografando (autorretrato), São Paulo, 1950. Fotografia em papel de gelatina/prata. Coleção particular.
Autorretrato, São Paulo, 1950. Fotografia em papel de gelatina/prata. Coleção Musée de l’Elysée.
Marginal Marginal ou Thalassa... Thalassa... (autorretrato/homenagem a E. Pound), São Paulo, 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata. Coleção particular.
A maior parte das fotografias de pessoas feitas por geraldo são autorretratos. Será que toda vez que alguém faz sua própria fotografia está encenando um personagem? No caso da foto do artista que você vê ao lado, será que ele está encenando? O que você acha? Escreva suas observações em uma folha de papel ou em um caderno. Crie, assim, seu bloco de anotações e desenhos!
Peça para alguém tirar uma foto sua: que personagem você vai encenar em sua foto?
Olhe com atenção este autorretrato de geraldo de barros:
Autorretrato, SĂŁo Paulo, c. 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata. Acervo SESC de Arte Brasileira.
Percebeu que a linha reta sobre os olhos e a luz mais diluída no rosto criam uma espécie de máscara geométrica?
geraldo foi um dos pioneiros no Brasil ao usar a fotografia com um novo objetivo. Ele não queria que suas fotos fossem um espelho do real. Partia da fotografia como registro da realidade para realizar suas FOTOFORMAS, nome criado a partir das palavras FOTO + FORMAS. Nas Fotoformas, ele experimentava desenhar, cortar, rabiscar e remontar as imagens que fotografava. Criava, assim, outras imagens, como a que você vê aqui:
Fotoforma, São Paulo, c. 1949. Fotografia (superposição de imagens no fotograma), 30,5 x 40,6 cm. Coleção Acervo SESC de Arte Brasileira.
Fotoforma, São Paulo, 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (composição a partir de elementos de aeromodelismo). Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Veja a Fotoforma ao lado. Você acha que ela é igualzinha à realidade ou é uma invenção do geraldo? Vou lhe contar um segredo: ele fez essa composição com alfinetes usados no aeromodelismo (= construção de miniaturas de aviões).
Vivemos rodeados de formas, linhas e planos. Às vezes, nem nos damos conta deles. geraldo permitia que o seu olhar – e, depois, daqueles que iriam ver suas obras – passeasse em busca dessas imagens. Quem vê as fotografias dele poderá ver novas formas. Também perceberá os movimentos que ele cria. Nesta foto, os fios elétricos da cidade são linhas, os balões lembram círculos, e o céu é o fundo, o plano que tudo apoia.
O ritmo pede descanso, calma, na paisagem da cidade.
Sem tĂtulo, SĂŁo Paulo, 1948. Fotografia em papel de gelatina/prata. Acervo Sesc de Arte Brasileira.
geraldo fotografou janelas, portões, formas reais que povoam nosso cotidiano, e fez recortes, escolheu ângulos, reforçou ou diminuiu a luz. Criou sua própria poética. Nela, muitas vezes, o acaso (= o inesperado, a surpresa) também poderia ser aproveitado.
Agora, me diga: quantos quadrados, retângulos e triângulos podemos achar na imagem ao lado?
Abstrato, série Fotoforma, Estação da Luz, São Paulo, c. 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (superposição de imagens no fotograma). Coleção Musée de l’Elysée.
Fotoforma, São Paulo, c. 1950. Fotografia em papel de gelatina/prata (cópia a partir de negativo recortado, prensado entre duas placas de vidro). Coleção particular.
Sem título, Ateliê de Vieira da Silva, Paris, França, 1951. Fotografia em papel de gelatina/prata (superposição de imagens no fotograma). Coleção particular.
Câmera Rolleiflex + filme ≠ celular
Hoje as novas tecnologias permitem fazer fotografias e transformá-las com muita rapidez. No tempo de geraldo, na década de 1940, ele utilizava uma máquina diferente das que usamos atualmente. Ele usava uma Rolleiflex. Para fazer as fotos, era preciso colocar nela um filme, uma película.
Depois de “disparadas” todas as fotos, esse filme era revelado em uma sala escura e se obtinha um negativo. Ninguém via a foto na hora, pois a revelação levava muito tempo. Ela dependia de um processo químico que fazia aparecer a imagem negativa gravada antes com a luz. No negativo, o que é preto fica branco, e o que é branco fica preto. A partir do negativo obtido, as imagens eram copiadas em papel e ficavam mais parecidas com a realidade. Só pela explicação já dá para sentir como tudo era mais complicado!
Mulher no espelho, São Paulo, c. 1948. Fotografia em papel de gelatina/prata (solarização do negativo). Coleção particular.
Laboratório de fotografia
Fotoforma, São Paulo, c. 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (cópia única a partir de cartões perfurados por computador). Coleção Musée de l’Elysée.
geraldo descobriu que, ao alterar os negativos, podia modificar as imagens. Passou, então, a fazer neles furos, cortes e riscos. Decidiu criar asperezas ou deixá-los expostos à luz solar (isso se chama solarização). Brincava, assim, com os negativos, na tentativa de obter algo novo. Ao lado, por exemplo, temos um fotograma, uma imagem feita em laboratório. Ele colocou um cartão de computador sobre um papel sensível e o expôs à luz. Criou uma fotografia feita sem câmera. Sim, em 1949, já existiam computadores, bem diferentes dos que temos hoje. Eram grandões e usavam muito esses cartões.
A câmera preferida de geraldo permitia também que ele usasse mais de uma vez o mesmo filme, sobrepondo imagens. Ele fotografava, fotografava e obtinha diferentes imagens de um mesmo objeto ou cenário. O artista pensava a composição daquilo que enquadrava. E ia conferindo os seus achados. E, nós, que não colocamos filmes em nossas câmeras, mas fotografamos tanto, será que pensamos as imagens que vamos registrar?
Fotoforma, Pampulha, Belo Horizonte, c. 1951. Fotografia em papel de gelatina/prata (superposição de imagens no fotograma). Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Fotoforma, S茫o Paulo, 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (c贸pia a partir de negativo recortado, prensado entre duas placas de vidro). Acervo Sesc de Arte Brasileira.
“É no erro, na exploração e domínio do acaso, que reside a criação fotográfica”, disse geraldo.
Pense nessa frase e elabore uma Fotoforma a partir de um retrato seu. Hoje em dia, muitos chamam de selfies os autorretratos feitos com tecnologia digital. Sinta-se livre para escolher o caminho de sua experiência. Pode ser com uma câmera digital de celular, caso você tenha esse recurso e saiba usar os programas de edição oferecidos pelo equipamento. Ou use uma fotografia impressa no papel, que poderá ser riscada, cortada, pintada. Melhor ainda, invente algo novo e surpreenda a todos. Como fez nosso artista nas duas obras que você vê ao lado:
A menina do sapato, São Paulo, c. 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (desenho sobre negativo com ponta-seca e nanquim). Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Sem título, Cemitério da Quarta Parada, São Paulo, c. 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (desenho sobre negativo com ponta-seca e nanquim). Acervo Sesc de Arte Brasileira.
As duas imagens que acabamos de ver foram resultado de uma expedição do artista a um cemitério – ele não teve medo, que fique claro! Depois que revelou os negativos que captavam imagens do local, geraldo riscou sobre eles. Esses riscos chamamse garatujas (psiu: todo mundo já garatujou um dia, principalmente quando bem pequeno).
São rabiscos de linhas. Um caminho para descobertas, acertos, erros. Repare que os traços lembram alguns grafites que vemos pela cidade, pois acompanham marcas existentes nos muros. Você pode fazer, no papel, uma coleção de ga-ra-tu-jas. Ou fotografar grafites pela cidade.
E agora, qual correto desta
l serรก o nome as duas obras?
O gato e o rei?
O rei e o gato?
A resposta estรก na prรณxima pรกgina.
Os dois nomes estão corretos! Ele fez duas fotos, muito parecidas, do mesmo muro. E produziu as obras, com interferências no negativo. Seu truque foi inverter a posição dos desenhos e alterar a ordem dos personagens nos títulos. Para aqueles que têm olhos que sabem ver, a obra de geraldo provoca diferentes modos de perceber os jogos de linhas e planos que cria.
O gato e o rei, São Paulo, 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (desenho sobre negativo com ponta-seca e nanquim). Coleção particular. O rei e o gato, São Paulo, 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (desenho sobre negativo com ponta-seca e nanquim). Coleção particular.
Sem tĂtulo, SĂŁo Paulo, c. 1948. Fotografia em papel de gelatina/prata (desenho sobre negativo com ponta-seca e nanquim). Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Leia o que diz Heloisa Espada, curadora (= organizadora) da exposição geraldo de barros e a fotografia, sobre essas artimanhas que geraldo tanto gostava de experimentar:
“São como um jogo de descobrir imagens em formas do cotidiano: ver os olhos do gato em tijolos, a máscara africana num portão, a boca e o nariz da menina na bota.”
É sobre este trabalho, Máscara africana, que ela falou. E você, consegue decifrar o enigma e ver um rosto nela? Alguém já viu ali uma coruja. O bom de uma obra de arte é isso, ela possibilita diferentes visões (= interpretações). Quando exibiu essa obra pela primeira vez, geraldo lançou outra moda: a do objeto fotográfico ou fotografia-objeto. Ele recortou a foto em tamanho diferente do convencional e expôs sobre um suporte. Criou uma espécie de totem, objeto que fica em destaque.
Você tem algum objeto-fotográfico?
Máscara africana, São Paulo, c. 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (desenho sobre negativo com ponta-seca e nanquim). Coleção particular.
geraldo fotografava, manipulava e transformava as imagens. Ele participou da primeira geração que aprendeu gravura, fotografia e cinema no Museu de Arte de São Paulo e no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Naquele tempo, existiam bem menos museus e centros culturais que hoje. E você, quais museus já conhece? E quais gostaria de conhecer?
Faรงa duas colunas no seu caderno ou em uma folha de papel. Coloque de um lado os museus que jรก conhece. E, no outro, escreva o nome dos museus que deseja conhecer.
Você já reparou que muitos artistas homenageiam outros artistas? Que tal fazer um desenho em homenagem a alguém, como fez geraldo em Homenagem a Picasso e Homenagem a Paul Klee? A partir de fotos de um mesmo muro esburacado, ele fez duas intervenções diferentes. Na de Picasso, interferiu com pinceladas; na de Klee, fez rabiscos.
Homenagem a Picasso, São Paulo, c. 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (desenho sobre negativo com ponta-seca e nanquim). Coleção particular.
Homenagem a Paul Klee, São Paulo, c. 1949. Fotografia em papel de gelatina/prata (desenho sobre negativo com ponta-seca e nanquim). Coleção particular.
Na história da arte, como na vida, todo mundo recebeu e recebe influências. Algumas boas, outras nem tanto. Essas influências transformam nosso jeito de ser e de fazer as coisas. geraldo foi influenciado pelo artista suíço Paul Klee. O brasileiro se apropriou − palavra que tem sentido diferente de copiar − da maneira de Klee fazer arte. Os dois usaram a mesma liberdade do desenho, reforçando nas garatujas o caráter afetivo e o lúdico (= divertido).
Retrato, 1950. Monotipia em cores sobre papel, 27 x 20,5 cm. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Doação do artista.
Paul Klee, Estigmatizada, 1922. Crédito: SuperStock / Glow Images. Coleção particular
Desafio você a se apropriar dos traços de geraldo e de Klee e construir uma obra do seu jeito. Pode usar papel, lápis, caneta, espuma, rolo de papel higiênico, algodão ou qualquer outro tipo de material. E você pode ainda trocar informações com colegas de turma, descobrir com eles caminhos de pesquisa.
Agora, separe uma folha de seu caderno ou pegue uma folha em branco, e faรงa a sua obra!
Durante muito tempo, quase 30 anos, geraldo ficou afastado de suas experiências fotográficas. Só usava a câmera fotográfica para registrar familiares e amigos. Ele se dedicou a desenhar e fabricar móveis, e também fez pinturas com fórmica, um laminado de plástico muito resistente.
Perceba que as linhas continuavam sendo objeto de sua atenção:
Cadeira Unilabor, São Paulo, c. 1954. Jacarandá e estofado revestido de tecido. Desenhos para cadeiras em jacarandá, palhinha e estofado, Unilabor, São Paulo, 1954 - 1960.
Cadeira Unilabor, São Paulo, 1954. Fotografia em papel de gelatina/prata (superposição de imagens no fotograma). Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Cadeira Unilabor, São Paulo, 1954. Fotografia em papel de gelatina/prata (superposição de imagens no fotograma). Coleção particular.
A partir de 1965, geraldo dialogou muito com a arte que usava símbolos, imagens e objetos de consumo típicos daquela época. As mensagens da publicidade, os cartazes e os anúncios em outdoors (= cartazes gigantes) foram usados como materiais em muitas pinturas.
Pense em um produto que muitas pessoas compram no mercado. Como você o transformaria em obra de arte?
Patê Sadia, 1975. Esmalte sobre papel colado em aglomerado, 165 x 174 cm. Coleção particular.
O tempo passou, e geraldo envelheceu. Mas, danado, ele continuou a fazer arte. Precisava da ajuda de uma assistente, pois tinha dificuldade para fazer tudo sozinho. Isso durou alguns anos, até sua morte em 1998. Essas últimas obras receberam o nome de SOBRAS. Nelas, ele recuperava antigos negativos e fotografias das viagens que fazia com a mulher e as duas filhas e realizava as intervenções. Às vezes, colocava fitas, em outras, recortava o papel ou o negativo. Veja o jogo entre espaços brancos e pretos na imagem ao lado:
Sobras, 1996-1998. Fotografia em papel de gelatina/prata. Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Você pode fazer obras parecidas com Sobras. Procure algumas imagens que possam ser transformadas e experimente fazer intervençþes nelas. Pode ser uma fotografia, um cartaz, uma revista antiga.
Sobras, 1996-1998. Fotografia em papel de gelatina/prata. Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Sobras, 1996-1998. Fotografia em papel de gelatina/prata (cópia a partir de negativo recortado e montado entre placas de vidro). Acervo Sesc de Arte Brasileira.
As imagens de Sobras foram retiradas de uma caixa de guardados. Todas elas captavam momentos da vida de geraldo, de seus familiares e amigos. Em situações do cotidiano, em casa, durante as férias. No sol e na neve. No Brasil ou no exterior. São registros de afeto, essa linha imaginária que une vidas.
Sobras (vidros), 1996-1998. Colagem em vidro, 12 x 9 cm. Coleção particular. Sobras (vidros), 1996-1998. Colagem em vidro, 9 x 12 cm. Coleção particular.
Em seu próximo passeio à casa de seus parentes ou de amigos, à praia, ao parque, enfim, a lugares que lhe encantam, faça uma fotografia e, depois, trabalhe sobre ela. Dê destaque a alguém de quem você gosta, como fez o nosso artista.
O jogo ficará ainda mais divertido se, na foto, você não identificar quem é a pessoa focada.
Sobras, 1996-1998. Fotografia em papel de gelatina/prata. Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Sobras, 1996-1998. Fotografia em papel de gelatina/prata. Acervo Sesc de Arte Brasileira.
As Sobras de geraldo são memórias, pedaços da vida dele. Você se lembra da imagem que abre este caderno? Por que será que barcos encantaram tanto a geraldo de barros? Será pelo fato de barcos poderem nos levar a outros lugares e, assim, nos ajudam a descobrir novidades, nos levam a ver novas paisagens? O que mais os barcos têm de encantador?
“A arte é a capacidade de errar; e só o homem pode tentar o erro porque a máquina felizmente não pode.”
Sobras, 1996-1998. Fotografia em papel de gelatina/prata. Acervo Sesc de Arte Brasileira.
Instituto Moreira Salles Ação Educativa Coordenação de Pesquisa e Educação Ana Luiza Nobre Assistente de Coordenação Ana de Abreu Altberg rio de janeiro Supervisora Maíra Ribeiro Spilak Educadoras Álea Almeida, Polyana Lourenço Estagiários André Vargas, Caroline Bellangero são paulo Supervisora Roseli M. Evangelista Educadoras Laura Monteiro, Maralice Camillo poços de caldas Educadora Isabela Brasileiro
Caderno Educativo Geraldo de Barros e a Fotografia Conteúdo Graça Ramos e Equipe Educativo IMS (Ana Luiza Nobre, Maíra Spilak, Polyana Lourenço) Colaboração Heloisa Espada e Giovanna Bragaglia Projeto Gráfico Graça Ramos e Esteban Pinilla Estagiária Maria Eduarda Loes Fotografia Ailton Alexandre da Silva – Rolleiflex, celular, filme e laboratório de fotografia - págs. 26-27 Revisão Carolina Serra Azul, Flávio Cintra do Amaral e Sandra Brazil
Obras de Geraldo de Barros © Fabiana e Lenora de Barros. Material produzido por ocasião da exposição Geraldo de Barros e a fotografia, de 18 de outubro de 2014 a 22 de fevereiro de 2015, no Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, e no Sesc Belenzinho, São Paulo, em 2015.
“Coming on Boat”, 1951. Monotipia em cores sobre papel, 15,7 x 20,4 cm. Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Doação do artista
Estudo de textura, São Paulo, 1951. Fotografia em papel de gelatina/prata. Coleção particular.
Realização