Elton 8o

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ELTON MEDEIROS


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CARTOLA, ZÉ KÉTI, HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO, MAURO DUARTE, PAULINHO DA VIOLA, PAULO CESAR PINHEIRO, CARLINHOS VERGUEIRO, CACASO. UMA LISTA DE PARCEIROS COMO ESSA, SUMÁRIA E INCOMPLETÍSSIMA, INDICA A VARIEDADE DOS CAMINHOS DE ELTON MEDEIROS NA MÚSICA BRASILEIRA. COMPOSITOR QUE EM DETERMINADO MOMENTO ACHOU “SAMBISTA” UM RÓTULO QUE O LIMITAVA, ELTON FAZ 80 ANOS ACIMA DE QUALQUER CLASSIFICAÇÃO. É ESTA SINGULARIDADE COMO CRIADOR — E SOBERBO CANTOR — QUE O INSTITUTO MOREIRA SALLES FESTEJA NESTE RECITAL, UMA VIAGEM POR SUAS HARMONIAS E VERSOS, QUE É, TAMBÉM, UMA AMOSTRA SUBSTANTIVA DO QUE DE MELHOR SE PRODUZIU EM NOSSA MÚSICA NAS ÚLTIMAS CINCO DÉCADAS. BIA PAES LEME E PAULO ROBERTO PIRES 2

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DESTINO DE COMPOSITOR JOÃO MÁXIMO

É de se perder a conta o número de vezes em que Elton Medeiros tem sido levado a lembrar como a enorme sombra projetada pelo Graff Zeppelin assustou o menino de quatro anos que jogava bola num platô do bairro da Glória, susto agravado pelos sons de “Ol’ Man River” saídos de velha vitrola pela voz densa e grave de Paul Robeson. Para ele, o importante na história é como o tempo se incumbiu de esclarecer que a sombra e os sons estavam longe de ter o mesmo significado: enquanto o Zeppelin, com a suástica nazista pintada em seu bojo, tinha tudo para meter medo, a canção, pelo contrário, levava encanto e beleza aos ouvidos do menino. Já para quem não ouve a história pela primeira vez, o que mais impressiona é constatar que — dos sustos de infância aos atuais dias em que ele comemora seus 80 anos — tudo é música na vida deste admirável compositor carioca. Começou sendo batizado aos cantos de “Taí”, a marchinha que lançou Carmen Miranda, e seguiu acompanhando de perto a atuação do pai como integrante dos ranchos Corbeille de Flores e Flor do Abacate. Uma das irmãs organizava em casa bailes animados por músicos daqueles ranchos e uma outra desfilava na Ala das Borboletas. Nas noites de lua, eram comuns seresteiros boêmios abrirem o coração e soltarem a voz sob as janelas da rua do Cassiano, bem antes de virar Hermenegildo de Barros. Assim, o caçula dos nove filhos de seu Medeiros cresceu como testemunha ocular e auditiva de um mundo enfeitado de música. Música o tempo todo. De tal modo que era inevitável tornar-se compositor, não só pelos antecedentes na Glória, mas também pela necessidade, talvez inconsciente, de criar ele próprio a trilha sonora das histórias de vida que contaria quando crescesse, nos morros, nos terreiros, nas quadras, nos salões, nos microfones, nos estúdios de gravação. Uma das histórias mais curiosas nos fala da primeira tentativa de fazer um samba para o bloco infantil da rua onde morava. Tinha oito anos. Diante da colcha de retalhos construída a partir de frases, musicais e literárias, ouvidas no rádio, o irmão Achilles decidiu ser seu primeiro crítico e seu primeiro “parceiro”, corrigindo trecho por trecho do que seria a obra de estreia de Elton Medeiros, hoje esquecida. Mas ficariam para sempre, na memória do povo de Parada de Lucas, alguns dos sambas que, já rapaz, faria para a ala dos compositores da Aprendizes: “Morro... és feliz/Todo mundo diz/ Tu não tens luxo nem riqueza...”. Sambas que, pelo desenho melódico, acidentado, surpreendente, rico, já antecipavam o compositor que se tornaria um dos maiores melodistas do samba. Em 1958, uma dessas tentativas de principiante, “Falta de queda”, já era gravada por Jamelão e a Orquetra Tabajara, de Severino Araújo. Compositor? Sim, devemos preferir o compositor ao sambista, rótulo que — por seu caráter limitador e, muitas vezes, pejorativo — já incomodou mais ao sensível Elton Medeiros. Afinal, toda a sua formação é mesmo de compositor, cantando no coral de Villa-Lobos, soprando sax-horn barítono na banda do Instituto João Alfredo, regida por Cacilda Borges, ou

tocando bateria em gafieira, aprendendo a ler e a escrever música, aprimorando suas noções de harmonia. Com tais conhecimentos, deu à sua música um refinamento que embelezou o samba sem descaracterizá-lo. Quando chegou ao Zicartola, restaurante que por 20 meses iluminou a música carioca, já havia feito samba com Cartola. O que não o impediu de, modestamente, ali se instalar como “sambista do segundo time”, numa reverência ao mestre, dono do lugar, e aos seus irmãos em samba Nelson Cavaquinho, Ismael Silva, Zé Kéti. De quebra, no mesmo sobrado da rua da Carioca, conheceu, fez-se amigo e parceiro de outro novato, Paulinho da Viola. Compreendeu como poucos o significado do restaurante e previu sua pouca duração, moda cultural que se sobrepôs aos objetivos da casa de samba. Viu sua importância, sua utilização, seu fim, e foi em frente. Gravou antológicos discos como integrante do grupo Voz do Morro (ele, Zé Kéti, Paulinho da Viola, Jair do Cavaquinho, José Cruz, Oscar Bigode, Anescarzinho do Salgueiro), gravou também como um dos Cinco Crioulos (Jair, Anescar, Mauro Duarte e Nelson Sargento eram os outros quatro) e foi gravado, agora sim, pelo primeiro time dos intérpretes do samba. Um dos astros do histórico Rosa de ouro, de 1965, de lá para cá tem aparecido em incontáveis shows. Viajou, levou a arte negra à África, à Europa, às Américas, sempre em boa companhia: Clementina de Jesus, Heitor dos Prazeres, Paulinho da Viola e o que havia de melhor para se mostrar lá fora. Escolas de samba? Ajudou a fundar três. A experiência com a Quilombo, arrefecida pela morte de Candeia, foi a última. Chegou a fazer samba-enredo para a Aprendizes, “Exaltação a São Paulo”, mas acabaria se afastando. Com o tempo, tornou-se um dos mais lúcidos críticos dos desfiles, em especial do samba-quase-marcha que obriga as alas a correrem contra o implacável relógio dos regulamentos. Estudioso, já escreveu livro e produziu discos sobre música popular, um deles sobre os ranchos de sua infância. Prêmio Shell de Música Popular em 2001, o Elton que paira sobre todos os outros é mesmo o Compositor, assim mesmo, com maiúscula. O melhor trilheiro de suas histórias, histórias de vida, história de uma grande vida, cercada de música por todos os lados. JOÃO MÁXIMO É JORNALISTA E CRÍTICO DE MÚSICA, AUTOR DE, ENTRE OUTROS, NOEL ROSA, UMA BIOGRAFIA (COM CARLOS DIDIER, EDITORA UNB), A MÚSICA DO CINEMA (ROCCO), PAULINHO DA VIOLA — SAMBISTA E CHORÃO E JOÃO SALDANHA — SOBRE NUVENS DE FANTASIA (OS DOIS ÚLTIMOS NA COLEÇÃO PERFIS DO RIO, RELUME DUMARÁ)



ELTON 80 — MÚSICA A MÚSICA COMENTÁRIOS DE JOÃO MÁXIMO

RECOMEÇAR (1989)

MAIS FELIZ (1995)

ONDE A DOR NÃO TEM RAZÃO (1981)

ELTON MEDEIROS | CARLINHOS VERGUEIRO | PAULO CÉSAR FEITAL

ELTON MEDEIROS | PAULINHO DA VIOLA

ELTON MEDEIROS | PAULINHO DA VIOLA

Uma das obras-primas dos dois, talvez a que melhor exemplifica a soma de talentos do grande melodista Elton com o letrista maior Paulinho da Viola. Entende-se porque é raro o dia em que, estando juntos, eles não fazem um novo samba.

Com os versos da primeira parte começando por infinitivos, o poeta Paulinho vive uma fase boa, de esperança e renovação. A melodia de Elton está no mesmo clima, dando vida a versos como “Quem secou esse pranto pode novamente amar”.

A PONTE (1980)

UNHA DE GATO (1980)

O compositor se une a um paulista e a um carioca para dar definitivo exemplo de como uma melodia irretocável serve com perfeição a uma bela letra feita para celebrar o que o Brasil tem de melhor: sua gente, seus artistas, seus grandes personagens. PRESSENTIMENTO (1968) ELTON MEDEIROS | HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO

Terceiro lugar na Bienal do Samba, a mesma em que um auditório antimusical atreveuse a vaiar Cyro Monteiro cantando Cartola. Marília Medalha defendeu o samba de Elton e Hermínio perante o júri, mas ainda é do próprio Elton a melhor gravação.

ELTON MEDEIROS | PAULO CESAR PINHEIRO

ELTON MEDEIROS — ANTÔNIO VALENTE

Cantado primeiro por Alcione, teve várias gravações, inclusive as de Zeca Pagodinho e do próprio Elton. Música cheia de surpresas, para letra de um Paulo César Pinheiro em estado de graça: “A lágrima que cai é a ponte entre mais nada e outra vida mais”.

Geraldo Pereira, Wilson Batista e tantos outros dos chamados sambistas de raça traçaram interessantes perfis de tipos da cidade em sambas-crônicas inesquecíveis. O Benedito Pereira de Elton e Valente insere-se perfeitamente nessa galeria.

RELAXA (2005)

MEU SAPATO JÁ FUROU (1973)

PSIQUIATRA (1967)

ELTON MEDEIROS | CARLINHOS VERGUEIRO

ELTON MEDEIROS — MAURO DUARTE

ELTON MEDEIROS | ZÉ KÉTI

Versão musical e bem-humorada da lição segundo a qual ninguém deve ter medo de ser feliz. Samba com refrão forte, dando margem a segundas improvisadas como nos partidos. São de Carlinhos Vergueiro três amostras dessas possíveis segundas.

É em clima carnavalesco, como os que Mauro Bolacha fazia para os blocos de Botafogo, que este samba, iniciado por Elton, conquistou o público na interpretação de Clara Nunes. É o brasileiro e sua especialidade: zombar do azar e ir em frente.

AMARELINHO (1981)

RETRATO DA VIDA (1980)

Elton costuma dizer que coisas do Zé Kéti a gente identifica à distância, tão inconfundível é o seu estilo. Mas, neste exemplar, incluído no segundo volume do LP Rosa de ouro, os dois tentam outro caminho para criticarem a moda da psicanálise. MASCARADA (1965)

ELTON MEDEIROS | TÉO OLIVEIRA

ELTON MEDEIROS

ELTON MEDEIROS | ZÉ KÉTI

Um momento instrumental para que fique claro que Elton Medeiros, mais do que sambista, é compositor, dedicando-se também, e com o mesmo bom gosto, a gêneros como o choro, a valsa, a marcha-rancho, o frevo e a modinha.

Como Vinicius, poeta capaz de criar música, Elton crê na “arte do encontro”, razão pela qual a quase totalidade das respectivas obras é com parceiros. No entanto, sendo músico capaz de criar poesia, Elton, como Vinicius, também pode brilhar sozinho. Aqui, escrevendo sob encomenda para um Caso Especial da Rede Globo.

Outra vez a inspirada dupla, aqui num samba típico dos dois, com letra sugerida por episódio vivido por Zé Kéti. É uma das joias do LP (hoje CD) que revelou o conjunto Voz do Morro, integrado por Elton, Zé e uma turma de geniais “estreantes”.

VALSA BREVE (2001) ELTON MEDEIROS | REGINA WERNECK

VELHA POEIRA (1982) ELTON MEDEIROS | LUÍS MOURA | PAULO CESAR PINHEIRO

Impossível não lembrar Elizeth Cardoso cantando “Toda a velha poeira de mágoa e lamento o vento deste amor levou”. Na verdade, é de lirismo que trata a musica, e é de flores que fala a letra, rosas desabrochando no coração do poeta.

Para confirmar o que é dito acima, eis o sambista, ou melhor, o compositor trocando o samba por gênero que, nascido na Europa, tem respeitável tradição brasileira. Esta valsa, melódica, elegante, guarda muito da alma seresteira de todo bom brasileiro. PEITO VAZIO (1976) ELTON MEDEIROS | CARTOLA

O segundo LP de Cartola fez o que parecia impossível: provar que o compositor de agora era tão bom ou melhor que o dos tempos de “Divina dama”. As parcerias com o jovem Elton estão entre as primeiras do mestre com a geração que vinha chegando.

O SOL NASCERÁ (1961) ELTON MEDEIROS — CARTOLA

Almeidinha lançou este clássico que só aconteceria três anos depois, na voz de Nara Leão. Foi o disco que aproximou a “musa da bossa-nova” dos sambas e sambistas de fé, contribuindo para que a Zona Sul descobrisse Cartola, seus pares e herdeiros. Não necessariamente por isso, seria o maior sucesso tanto de Cartola como de Elton, que para sempre terminariam seus shows com ele: “A sorrir eu pretendo levar a vida”.


ELTON 80 16 NOV 2010 20H ELTON MEDEIROS

REALIZAÇÃO

João Máximo

Instituto Moreira Salles/ Coordenação de Música

APRESENTAÇÃO E ROTEIRO COMENTADO

Marcelo Bernardes SOPROS E DIREÇÃO MUSICAL

Bruno Rian

CONCEPÇÃO

Bia Paes Leme Paulo Roberto Pires

BANDOLIM

ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO

Alexandre de la Peña

Euler Gouvêa

VIOLÃO

Afonso Marins BAIXO

Paulo Kamanga BATERIA

PROJETO GRÁFICO

warrakloureiro REVISÃO

Flávio Cintra do Amaral AGRADECIMENTOS

Ingressos R$ 20 INTEIRA R$ 10 MEIA LUGARES LIMITADOS À LOTAÇÃO DA SALA

Alexandre Raine Elton Medeiros João Máximo Fernando Krieger Marcelo Milanez

A COORDENAÇÃO DE MÚSICA DO IMS MANTÉM ACERVOS DE PARTITURAS, DISCOS, GRAVAÇÕES, FOTOGRAFIAS E DOCUMENTOS DE IMPORTANTES NOMES DA MÚSICA BRASILEIRA COMO PIXINGUINHA, ERNESTO NAZARETH, CHIQUINHA GONZAGA, ELIZETH CARDOSO E HEKEL TAVARES, ALÉM DAS COLEÇÕES DOS PESQUISADORES JOSÉ RAMOS TINHORÃO E HUMBERTO FRANCESCHI. INSTITUTO MOREIRA SALLES RIO DE JANEIRO RUA MARQUÊS DE SÃO VICENTE 476 GÁVEA 22451-040 RIO DE JANEIRO RJ TEL (21) 3284 7400 FAX (21) 2239 5559 WWW.IMS.COM.BR TERÇA A SEXTA: 13H – 20H SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS: 11H – 20H


DISCOGRAFIA DE ELTON MEDEIROS (por Fernando Krieger) DISCOGRAFIA

EXTRAS

LP NA MADRUGADA —

LP RODA DE SAMBA —

Paulinho da Viola e Elton Medeiros 1966 — RGE

Conjunto A Voz do Morro. Zé Kéti, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Anescarzinho do Salgueiro, Oscar Bigode e Zé Cruz 1965 — Musidisc

LP SAMBA NA MADRUGADA –

Paulinho da Viola e Elton Medeiros (Relançamento do LP Na madrugada) 1968 — Premier LP ELTON MEDEIROS 1973 — EMI- Odeon LP QUATRO GRANDES DO SAMBA —

Elton Medeiros, Candeia, Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito 1977 — RCA Victor LP ELTON MEDEIROS

1980 — Eldorado CD MAIS FELIZ

1996 — Leblon Records

LP ROSA DE OURO —

Aracy Côrtes, Clementina de Jesus, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Jair do Cavaquinho, Anescarzinho do Salgueiro e Nelson Sargento 1965 — EMI -Odeon LP RODA DE SAMBA N O 2 —

Conjunto A Voz do Morro. Zé Kéti, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Anescarzinho do Salgueiro, Oscar Bigode, Zé Cruz e Nelson Sargento 1965 — Musidisc

CD A ALEGRIA CONTINUA —

LP ESCALE AU BRESIL —

Elton Medeiros, Mariana de Moraes e Zé Renato 1997 — MP,B

Rosa de ouro 1965 — EMI -Odeon (França)

CD SÓ CARTOLA —

Conjunto A Voz do Morro. Zé Kéti, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Anescarzinho do Salgueiro, Oscar Bigode, Zé Cruz e Nelson Sargento 1966 — RGE

Elton Medeiros, Nelson Sargento e conjunto Galo Preto 1998 — Rob Digital CD CARTOLA 90 ANOS —

Elton Medeiros e Márcia 1998 — Sesc-SP CD AURORA DE PAZ

2001 — Rob Digital CD BEM QUE MERECI

2005 — Quelé

LP OS SAMBISTAS —

LP ROSA DE OURO N O 2 —

Aracy Côrtes, Clementina de Jesus, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Jair do Cavaquinho, Anescarzinho do Salgueiro e Nelson Sargento 1967 — EMI -Odeon LP SAMBA... NO DURO —

Os Cinco Crioulos. Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Mauro Duarte, Anescarzinho do Salgueiro e Nelson Sargento 1967 — EMI -Odeon LP MUDANDO DE CONVERSA —

Cyro Monteiro, Nora Ney, Clementina de Jesus e Conjunto Rosa de Ouro 1968 — EMI -Odeon LP SAMBA... NO DURO VOL. II —

Os Cinco Crioulos. Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Mauro Duarte, Anescarzinho do Salgueiro e Nelson Sargento 1968 — EMI -Odeon LP OS 5 CRIOULOS —

Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Mauro Duarte, Anescarzinho do Salgueiro e Nelson Sargento 1969 — EMI -Odeon LP HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA — ELTON MEDEIROS E O SAMBA DE MORRO —

Vários intérpretes 1972 — Abril Cultural (fascículo 46) LP NOVA HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA — CANDEIA/ELTON MEDEIROS —

Vários intérpretes 1978 — Abril Cultural (fascículo 52) CD A MÚSICA BRASILEIRA DESTE SÉCULO POR SEUS AUTORES E INTÉRPRETES —

Paulinho da Viola e os Quatro Crioulos 2000 — Sesc-SP CD RAÍZES DO SAMBA —

Os Cinco Crioulos 2000 — EMI Music 10

Confira a discografia completa no site do Instituto Moreira Salles (www.ims.com.br).


CARTAZ: ELTON MEDEIROS, RIO DE JANEIRO, 2005. FOTO DE SILVANA MARQUES CAPA: RETRATO DE ELTON MEDEIROS, RIO DE JANEIRO, C. 1970. FOTÓGRAFO DESCONHECIDO. ACERVO TINHORÃO/ IMS 1 NO PRIMEIRO PLANO, NELSON CAVAQUINHO E ELTON MEDEIROS; AO FUNDO, DONGA, PIXINGUINHA E JOÃO DA BAHIANA EM SESSÃO DE DEPOIMENTO NO MIS, RIO DE JANEIRO, 1966. FOTÓGRAFO DESCONHECIDO. ACERVO TINHORÃO/ IMS 2 EM PÉ: ELTON MEDEIROS, TURÍBIO SANTOS, PAULINHO DA VIOLA E JAIR DO CAVAQUINHO; SENTADOS: NELSON SARGENTO, ARACY DE ALMEIDA E ANESCAR PEREIRA FILHO, NOS BASTIDORES DO ESPETÁCULO ROSA DE OURO, RIO DE JANEIRO, C. 1967. FOTÓGRAFO DESCONHECIDO. ACERVO TINHORÃO/ IMS 3 DENIS BREAN, ELTON MEDEIROS, HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO, JORGE ARENA, SÍLVIO CESAR E PESSOA NÃO IDENTIFICADA CONFRATERNIZAM EM BAR, SÃO PAULO, 24.05.1968. FOTO DE GAROTO. ACERVO TINHORÃO/ IMS 4 NO PRIMEIRO PLANO, SÉRGIO CABRAL, CARTOLA E NELSON CAVAQUINHO, AO VIOLÃO; AO FUNDO, ELTON MEDEIROS E ZÉ KÉTI CANTAM EM ENCONTRO DE SAMBA NO ZICARTOLA, RIO DE JANEIRO, C. 1964. FOTÓGRAFO DESCONHECIDO. ACERVO TINHORÃO/ IMS 5 PAULINHO DA VIOLA, NELSON SARGENTO, ANESCARZINHO DO SALGUEIRO, JAIR DO CAVAQUINHO E ELTON MEDEIROS, C. 1965. FOTÓGRAFO DESCONHECIDO. ACERVO TINHORÃO/ IMS 6 ELTON MEDEIROS, RIO DE JANEIRO, 2001. FOTO DE ERNO SCHNEIDER 7 ELTON MEDEIROS DIVIDE O PALCO COM O PARCEIRO E AMIGO PAULINHO DA VIOLA, RIO DE JANEIRO, C. 1969. FOTÓGRAFO DESCONHECIDO. ACERVO TINHORÃO/ IMS 8 FÔLDER COMEMORATIVO DOS DEZ ANOS DO ESPETÁCULO ROSA DE OURO, RIO DE JANEIRO, 1975. ACERVO TINHORÃO/ IMS 9 PROGRAMA ORIGINAL DO ESPETÁCULO ROSA DE OURO, RIO DE JANEIRO, 1965. ACERVO TINHORÃO/ IMS 10 ENCONTRO NO BAR ZICARTOLA; DA ESQUERDA PARA A DIREITA: SÉRGIO CABRAL, ELTON MEDEIROS, NELSON CAVAQUINHO, CARTOLA (DE COSTAS), ZICA E ZÉ KÉTI, ENTRE AMIGOS. RIO DE JANEIRO, C. 1964. FOTÓGRAFO DESCONHECIDO. ACERVO TINHORÃO/IMS


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