HIV/Aids - Material Didático 2012

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Projeto Imunologia nas Escolas Instituto de Investigação em Imunologia / Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia

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HIV/Aids Atividade nº 3

São Paulo, 2012 " 1" " " " "


Sumário 1. Roteiro do Professor 2. Introdução: Três décadas de Aids As atuais perspectivas 3. Fichas de discussão: Caminhos da descoberta da causa da Aids Transmissão do HIV O sistema imune e o HIV Epidemiologia da Aids no Brasil 4. Anexos: Notícias para a dinâmica de grupo Fichas de sintomas para a dinâmica Sintomas da Aids 5. Sugestões de vídeos 6. Atividade para casa

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1. Roteiro do Professor Principais conceitos estruturantes que devem ser destacados durante toda a atividade de HIV/Aids: (i) Estratégias epidemiológicas para a investigação de novas doenças (ii) Estrutura do pensamento científico na descoberta do HIV com ênfase em 1. Levantamento de hipóteses 2. Atividade experimental 3. Construção de modelo explicativo (iii) Sistema imune na infecção pelo HIV: 1. infecção de células T CD4+ e outras células do sistema imune, levando à imunodeficiência adquirida 2. sistema imune debilitado ! infecções oportunistas 3. ativação do sistema imune de forma descontrolada piora doença 4. alguns indivíduos são mais resistentes à infecção e não ficam doentes 5. hoje, Aids doença crônica Estrutura da atividade: 1) Dinâmica de grupo sobre início da epidemia da Aids e descoberta do HIV (30min) Objetivos: • Discutir a estrutura do pensamento da investigação científica durante o início da epidemia da Aids e a descoberta do vírus HIV. • Discutir conceitos estruturantes relacionados ao tema e identificar questões de interesse do aluno. Materiais: • Colares brancos e azuis, em quantidade igual ao total de alunos • Colares vermelhos, suficientes para um pouco mais da metade da turma • Fichas com informações sobre o surgimento de sintomas de HIV/Aids (em meses, 1 ano, 2 anos, 5 anos) – ver em Anexos • Fichas contendo manchetes jornalísticas da época do início da epidemia - ver em Anexos • Papel em branco • Músicas (que tenham significado para os alunos) Desenvolvimento da dinâmica (30 min.): Entrada na sala de aula Os alunos serão recebidos pelos professores e monitores na porta da sala. Ao entrarem, eles receberão colares brancos ou azuis e uma folha de papel. Neste momento, apenas um aluno vai receber um colar vermelho no pescoço. Significado dos colares: a cor vermelha representa a pessoa HIV+, a cor azul representa o uso de preservativo em uma relação sexual e a cor branca a falta da camisinha. Os alunos não sabem da simbologia no começo da dinâmica. Assim, teremos um aluno com o colar vermelho, metade da sala com colares azuis e a outra metade com colares brancos. Os professores e monitores ficarão com os demais colares vermelhos nas mãos. Antes de iniciarem a dinâmica, os professores e monitores devem escolher 4 alunos com colares brancos que não serão infectados pelo HIV apesar de terem contato com o vírus - não receberão colares vermelhos - durante a atividade.

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Explicação da dinâmica para os alunos: • Vamos desenvolver uma dinâmica e depois nos dividiremos em 4 grupos para discutir o que aconteceu. • Colocaremos uma música para tocar e vocês devem caminhar pela sala. • Quando a música parar, cada um deve conversar com quem estiver mais próximo sobre alguma coisa que vocês aprenderam sobre o sistema imune até o momento. Cada um deve anotar no papel o próprio nome e depois os nomes das pessoas com quem conversarem. Início da dinâmica: Começa a tocar a música. Um professor seguirá o aluno com colar vermelho (HIV+) e distribuirá um novo colar desta cor além de uma ficha de sintomas para cada colega com quem ele conversar. Os demais professores farão o mesmo para cada aluno que conversar com alguém com colar vermelho. Assim, essas pessoas ficarão com dois colares no pescoço, um “HIV+” e outro “sem camisinha”. Estes serão os indivíduos que poderão ser infectados pelo vírus, mas já sabemos que quatro deles não desenvolverão a doença, mesmo com colar branco, como definido anteriormente. De vez em quando, haverá uma pausa na música e um monitor irá ler as manchetes jornalísticas. Em seguida aqueles que receberam as fichas com sintomas deverão lê-las em voz alta. A ideia é provocá-los: o que será que está acontecendo? Término da dinâmica: Ao terminarmos as fichas e as notícias, iremos para os grupos para discutir o que aconteceu. Teremos: (i) Indivíduos HIV+, doentes com Aids (colar vermelho e sem camisinha – colar branco). (ii) Indivíduos HIV+ sem Aids (com colar branco). Teremos apenas 4 indivíduos, pois será importante para se discutir que a infecção não ocorrem em 100% dos casos de contato. (iii) Indivíduos HIV- (todos com camisinha, colar azul). 2) Discussão das fichas (50 min.) Dividir a turma em 4 grupos. Cada grupo terá um professor do projeto. Discutir com os alunos que aconteceu e refazer a cadeia dos contatos. (i) Refazer os caminhos das interações entre as pessoas e discutir por que alguns contraíram o HIV e outros não. Por que alguns levaram mais tempo para adoecer e outros não adoeceram? (ii) Ler e discutir as fichas na sequência: 1 - Descoberta da causa Aids; 2 - Transmissão, 3 – O sistema imune e o HIV/Aids; 4 - Impacto da Infecção pelo HIV nas células do sistema imune; 5 Epidemiologia. As fichas devem ser lidas pelos alunos. Recomenda-se ir parando e perguntando aos estudantes, envolvendo todo o grupo. Conceitos marcados em negrito devem ser discutidos no grupo. Deve-se tentar destacar os conceitos estruturantes durante a discussão. 3) Filme “E a vida continua” (35 min.) Um professor do projeto deve ir comentando os principais momentos do filme: (i) a rede de contágios e a investigação científica epidemiológica, (ii) a descoberta das formas de transmissão, (iii) a busca de um agente infectante e as dificuldades, (iv) os movimentos sociais, (v) a descoberta, (vi) a ética. 4) Avaliação da atividade (5-10min.) Cada professor deve conversar com seu grupo sobre como foi a atividade. Deve explicar que eles estão avaliando o nosso trabalho para podermos aprimorá-lo. Em seguida, deve deixar 5 min. para que respondam a avaliação. Os alunos não precisam se identificar, mas podem fazê-lo, se quiserem. 5) Explicar atividade para casa (5 min.) Há três opções de atividade. A tarefa poderá ser feita individualmente ou em duplas e entregue em 15 dias ao coordenador pedagógico da escola.

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2. Introdução Três décadas de Aids Por Paulo Cunha Sob certas condições uma pessoa pode apresentar um estado de imunodeficiência que se traduz por: — maior suscetibilidade a infecções; — fenômenos de autoimunidade; — surgimento de doenças malignas, tumores e cânceres de pele; — processos alérgicos graves e recorrentes. Existem vários fatores que podem levar a um estado de imunodeficiência. Alguns desses fatores são congênitos, ou seja, a pessoa já nasce com o problema. Outro é o fator nutricional, motivado pela falta de certas vitaminas e nutrientes (isso acontece mais com crianças, por motivos sociais ou culturais). Existem também os casos de imunodeficiência decorrentes de viroses. Normalmente, esses estados são transitórios, como ocorre com o sarampo. No entanto, o caso mais conhecido, a Aids, não é transitório. Aids é a sigla para a expressão inglesa acquired immunodeficiency syndrome. Em português: “síndrome de imunodeficiência adquirida”. Síndrome quer dizer “conjunto de sintomas”. Imunodeficiência adquirida tem significado mais ou menos evidente: deficiência adquirida da capacidade de reagir a agentes invasores do organismo. Boa parte dos sintomas relacionados à Aids devese às doenças oportunistas. Essas moléstias são assim chamadas porque são desencadeadas por microrganismos que só conseguem parasitar o organismo quando o sistema imunológico está muito debilitado. Ou seja, uma pessoa com esta síndrome pode morrer de tuberculose, pneumonia, tumores e outras doenças, todas causadas pelos agentes oportunistas. Nessa doença, a debilitação do sistema imunológico deve-se a alterações na taxa ou no comportamento de diferentes células do sistema imunológico, entre elas os linfócitos CD4+, as células supressoras e as células fagocitárias (por exemplo, os macrófagos).

Esquema do vírus HIV

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Em muitos casos, uma das principais características relacionadas ao desenvolvimento da doença é justamente a queda progressiva do número de linfócitos CD4+ na corrente sanguínea. A causa é um vírus chamado HIV (de human immunodeficiency virus, vírus da imunodeficiência humana). Esse vírus foi identificado pela primeira vez em 1983, pelo cientista francês Luc Montagnier, que o isolou de um paciente portador de Aids. O HIV é transmitido por contato entre o sangue (ou secreções) de uma pessoa infectada e o sangue (ou secreções) de uma pessoa sadia. As vias de transmissão reconhecidas são o contato sexual, as transfusões de sangue e a utilização de agulhas contaminadas. O vírus possui em sua composição uma proteína com uma forte afinidade por células do sistema imunológico. Uma vez ligado a essas células, o HIV pode entrar no interior delas e aí permanecer livre da ação do sistema imunológico. Dessa forma, o vírus pode reproduzir-se à vontade, destruindo as células e assim prejudicando o sistema imunológico. Em outros casos isso não ocorre, e o vírus permanece latente, adormecido no interior das células por longos períodos, dividindo-se somente quando as células se dividem. Com a descoberta do vírus, a Aids foi reconhecida como uma doença infecciosa. E o HIV, seu agente etiológico. Conhecendo o agente etiológico da doença, o próximo passo dos cientistas foi tentar elaborar uma

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vacina eficaz contra ele, que barrasse a propagação da doença na população. Um aspecto que atrapalha o trabalho dos cientistas é a existência de muitas variedades do mesmo vírus, o que dificulta a elaboração de uma vacina única contra a moléstia. Isso ocorre devido ao fato do material genético do vírus sofrer inúmeras mutações. Por outro lado, nos últimos anos desenvolveu-se uma terapia à base de diversas drogas que, em conjunto, permitem controlar a reprodução do vírus e sua ação sobre o sistema imune. O coquetel, como é chamado, é a combinação de diferentes drogas que em conjunto bloqueiam a entrada do vírus nas células, inibem sua proliferação e evitam duplicação do vírus.

Números da Aids no mundo entre 1981 e 2008

Fonte: Aids & HIV information from AVERT.org

As atuais perspectivas Por tudo o que foi dito, descobrir uma vacina contra a doença deixou de ser o único objetivo no estudo da Aids. Antes, é preciso saber exatamente qual vacina produzir e contra o quê imunizar. A indústria farmacêutica também se deu conta de que a coisa não é simples e, atualmente, estão sendo testadas novas drogas que, utilizadas de maneira combinada, parecem obter melhores resultados do que quando administradas isoladamente. Outro aspecto bastante discutido é a falta de conhecimento sobre os mecanismos que desencadeiam a deficiência imunológica e a instalação da doença. Falta entender melhor como atua o sistema imunológico nessa doença. Citando a abertura de um artigo publicado na Science, uma conceituada revista científica americana, podemos dizer que agora “a pesquisa sobre a Aids está abandonando o vírus para estudar o sistema imunológico”. Talvez, somente a partir de uma maior compreensão desse sistema vamos entender realmente o que é a síndrome da imunodeficiência adquirida. Por enquanto, o melhor a fazer é se prevenir.

Aids em números Até o final de 2007, 33,2 milhões de casos de Aids e 2,1 milhões de mortes entre pessoas com Aids tinham sido relatados à Organização Mundial de Saúde (OMS). Aproximadamente 15,4 milhões desses casos ocorreram em mulheres e cerca de 68% (22,5 milhões) de todas as pessoas infectadas com o HIV estavam vivendo na África. De acordo com a Agência de Notícias da Aids, de 1980 a junho de 2009, foram registrados 544.846 casos de Aids no Brasil. Durante esse período, 217.091 mortes ocorreram em decorrência da doença. Por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids. Em relação ao HIV, a estimativa é que existam 630 mil pessoas infectadas no país. Dos casos de Aids acumulados de 1980 até junho de 2009, a região Sudeste é a que tem o maior percentual do total de notificações, 59,3%. O Sul concentra 19,2% dos casos; Nordeste 11,9%, CentroOeste 5,7%, e Norte 3,9%. Dos 5.564 municípios brasileiros, 87,5% (4.867) registram, pelo menos, um caso da doença.

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3. Fichas de discussão

Caminhos da descoberta da causa da Aids Observação 1

Começo da epidemia

Começam a aparecer casos de uma doença grave desconhecida, nos Estados Unidos e na Europa. A doença se manifesta com diarreia, infecções graves por microrganismos que, geralmente, não causam doenças, sarcoma de Kaposi e acomete mais homossexuais. Os médicos não conseguem explicar. O que será? Será infecciosa?

Começam as investigações científicas epidemiológicas e biomédicas. 1979 e início anos 80

Observação 2

Análise epidemiológica da rede de contatos sexuais

► Na investigação epidemiológica por agrupamento foi construída a rede de contatos sexuais

dos indivíduos doentes. Esta estratégia permitiu verificar a alta frequência de doentes entre essas pessoas e levantar a suspeita daquelas que provavelmente estavam transmitindo a doença. O tempo de incubação desde o contato até o indivíduo adoecer pode ser de vários anos.

Hipótese

► O contato sexual parece transmitir a doença. Deve ser infecciosa!

► Como a doença afeta o sistema imune, baixando o número de linfócitos T, deixando o indivíduo debilitando e vulnerável a pegar infecções raras, talvez seja causada por um microrganismo da família daqueles que afetam o sistema imune. ► Pelo longo tempo de incubação, é mais sugestivo de ser causada por um vírus. 7! ! ! ! !


Caminhos da descoberta da causa da Aids Observação 3 Surgem mais casos de doentes entre pessoas portadoras de hemofilia e outras condições em que indivíduos receberam transfusão de sangue

Hipótese

É uma doença transmitida também pelo sangue!

Estratégia de investigação científica Analisar o sangue e as células do sangue dos doentes e dos indivíduos que tiveram contato sexual ou com o sangue dos doentes, visando identificar o agente infeccioso. Experimento ! separar as células do sangue e procurar identificar o microrganismo Resultado ! as células morriam...não sendo possível identificar... Experimento ! foram introduzidas, na França, novas estratégias para cultivar as células do sangue dos doentes com alimentação contínua no laboratório. 1983

Resultado ! o grupo de Gallo (EUA) identificou um tipo de vírus (HTLV) e o grupo de Montagnier (França) identificou e isolou partículas de vírus (retrovírus) nas células dos doentes, mais tarde chamado de HIV, vírus da imunodeficiência adquirida.

Novo conhecimento

AIDS – doença grave causada pelo retrovírus HIV. Ataca o sistema imune do indivíduo, deixando-o suscetível a infecções oportunistas. É transmitido pelo sangue, secreções e contato sexual. 8!

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Transmissão do HIV Como se contrai o HIV? Como o HIV está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, as formas de transmissão do vírus podem ser: 1. Através do sexo (vaginal, anal ou oral), pois quando sêmen ou secreção vaginal entram em contanto com a mucosa (membrana) da vagina, do pênis, do reto ou da boca, o vírus penetra na corrente sanguínea; 2. Pela placenta da mãe infectada para o filho durante a gestação ou no momento do parto, ou depois pelo leite materno na amamentação; 3. Uso da mesma seringa ou agulha contaminada, por mais de uma pessoa. É muito arriscado compartilhar a mesma agulha e a mesma seringa com usuários de drogas! 4. Transfusão de sangue contaminado com o HIV (essa transmissão diminuiu muito com a obrigatoriedade da realização de exames para HIV na triagem de doadores de sangue); 5. Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados, como lâminas de barbear, instrumentos de manicure e instrumentos para a realização de tatuagens.

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Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde !

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Quanto tempo o vírus sobrevive no meio ambiente? O HIV resiste pouco tempo no meio externo. Ele é inativado por agentes físicos (calor) e químicos (hipoclorito de sódio, glutaraldeído, entre outros).

Há risco em dormir (sem transar) com uma pessoa que esteja com o vírus? Não. Dormir na mesma cama, compartilhar os mesmos lençóis de uma pessoa HIV+ não contamina porque o vírus não é passado por meio de objetos.

O HIV pode penetrar pela pele? Não. A pele serve normalmente como barreira para a penetração, porém essa barreira poderá ser quebrada quando acontecerem cortes, escoriações, úlceras, feridas, sangramento ou surgirem situações em que possa haver a absorção de fluidos contaminados pelo HIV.

Quais são os riscos de viver perto de alguém que tem Aids? Viver perto de alguém que tem Aids ou de alguém infectado pelo HIV, não fará com que você tenha o vírus. Você pode viver absolutamente seguro, na mesma casa, com alguém que tem Aids.

O HIV pode ser transmitido pela tosse ou espirro? O HIV não é transmitido por tosse, espirro, copos, xícaras e alimentos, piscinas, toalhas, assentos sanitários, animais caseiros, mosquitos e outros insetos. Tomar água no copo ou comer com os mesmos talheres de um portador do HIV é perigoso? Não há problema algum em comer com os mesmos talheres e pratos de uma pessoa HIV+.

É perigoso usar a mesma escova de dentes de um portador? Todos os objetos que ocasionem algum sangramento durante o uso podem transmitir o HIV se não tiverem sido esterilizados. Recomenda-se não compartilhar escova de dentes com ninguém, independentemente de ser ou não portador do HIV. Mosquitos e insetos transmitem o HIV? Não. Há provas de que o HIV não é transmitido por mosquitos ou demais insetos como pulgas, piolhos, percevejos e outros que possam estar presentes na residência de doentes com Aids. Programa Nacional de DST/AIDS do Ministério da Saúde 10!

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O sistema imune e o HIV/Aids

O que acontece com o nosso organismo na infecção pelo HIV?

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O que acontece com nosso organismo na infecção pelo HIV Todos os vírus, incluindo o HIV, precisam infectar as células para sobreviver, e cada um tem “afinidade” por um tipo de célula. Assim que um vírus infecta uma célula, ele a utiliza para reproduzir mais vírus. Estes, por sua vez, são liberados e passam a infectar outras células, estabelecendo um círculo vicioso de infecção e destruição. O HIV tem uma "atração" especial por células que têm na sua superfície uma proteína chamada de CD4, como os linfócitos T (tipo de leucócito do sangue que tem importante papel na resposta imune adquirida), os macrófagos e as células dendríticas. Para se reproduzir, o HIV entra no linfócito T, auxiliado pela proteína CD4, que se encontra na superfície da célula. Após penetrar no linfócito, o HIV se transforma em fábrica de novos vírus. O sistema imune se defende do HIV por meio da produção de anticorpos e da ativação das células T CD4 (auxiliares) e T CD8 (citotóxicas). No entanto, esta defesa é limitada e, na grande maioria das vezes, não consegue impedir que a infecção progrida. Como muitos linfócitos são destruídos com a multiplicação dos vírus, o sistema imune se desequilibra e enfraquece, deixando o organismo imunodeficiente; sem condição de reconhecer e eliminar os microrganismos que causam doenças.

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Resposta imune na infecção pelo HIV

Vírus HIV

Macrófago

Célula dendrítica

Linfócito T CD4+

Resposta Imune Ativação de células

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Produção de anticorpos

Linfócito B

Linfócito T CD8+

Linfócito T CD4+


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Exemplos de exames

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Roteiro para análise dos exames

Não Progressor 1 – Observar a carga viral com o passar do tempo: neste caso ela se mantém no limite próxima ao aceitável; 2 – Observar a contagem de CD4 com o passar do tempo: neste caso a contagem das células sempre está acima do limite aceitável.

Progressor 1 – Observar a carga viral com o passar do tempo: neste caso ela atinge níveis muito altos; 2 – Observar a contagem de CD4 com o passar do tempo: neste caso a contagem das células atinge níveis muito baixos.

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Epidemiologia da Aids no Brasil As prevalências de infecção pelo HIV no Brasil se apresentam da seguinte maneira, em relação à faixa etária: • 0,6% na população de 15 a 49 anos de idade (0,4% nas mulheres e 0,8% nos homens), • 0,12% nos jovens do sexo masculino de 17 a 20 anos de idade • 0,28% em mulheres jovens de 15 a 24 anos.

Populações vulneráveis:

• usuários de drogas ilícitas (5,9%), • homens homossexuais (10,5%) • mulheres profissionais do sexo (5,1%) ! Entre menores de 19 anos temos mais casos de Aids entre a população do sexo feminino: Feminino: 3,1+1,4+3,2 = 7,7 Masculino: 2,4+1,0+2,8 = 6,2 Boletim Epidemiológico Aids • DST 2010 ! 16! ! ! ! !

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Epidemiologia da Aids entre jovens no Brasil !

Aids em jovens de 13 a 24 anos de idade em 2009

8,3 casos por 100.000 habitantes

A razão de sexos: • 1990 - 37 homens para cada 10 mulheres • 1998 - 11 homens para cada 10 mulheres • 2000 - 9 homens para cada 10 mulheres • Entre 2007 e 2009, os jovens do sexo masculino voltaram a ter maior participação nos casos de aids

HSH: homens que fazem sexo com homens; UDI: usuários de drogas injetáveis

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Boletim Epidemiológico Aids • DST 2010 !

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4. Anexos 4.1 - Notícias reproduzindo o início da epidemia da AIDS para serem lidas durante a dinâmica de grupo: “Nos Estados Unidos e Europa, cresce o número de pessoas que procuram os hospitais se queixando de febre por causa desconhecida.” “Cresce o número de internações por doença ainda não diagnosticada pelos médicos. Os pacientes se queixam de muita fraqueza e cansaço. Eles desenvolvem infecções por microrganismos que geralmente não causariam doenças. Muitos pacientes têm disenteria aguda, dor de cabeça forte, meningite, um tipo de tuberculose que não tem cura, pneumonia e herpes. Os médicos também observam que o sistema imune destas pessoas fica bastante prejudicado” “Médicos americanos e franceses acreditam que tenha surgido uma nova doença infecciosa. Eles desconhecem a forma de transmissão e o agente causador desta doença. Os médicos sabem apenas que esta nova doença praticamente destrói as defesas naturais do organismo. O paciente fica vulnerável a uma série de doenças oportunistas, que se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico, e levam o paciente à morte.“ “Aumenta o número de casos de um tipo de câncer raro chamado Sarcoma de Kaposi. Este câncer começa com pequenas manchas e depois se alastra por todo o corpo”. “Uma doença misteriosa, totalmente desconhecida pelas autoridades médicas, transformou-se na epidemia mais violenta do século. Nos últimos 18 meses, cerca de 1.000 pessoas nos Estados Unidos contraíram esta doença. Mais de 500 já morreram.” “Autoridades alertam para o fato de muitas pessoas que receberam transfusão de sangue terem contraído a nova doença. Entre as vítimas, estão crianças hemofílicas. Só nos Estados Unidos, 10 milhões de transfusões de sangue são feitas todos os anos e não existe nenhum exame capaz de mostrar se o sangue está contaminado.”

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“A prefeitura de Nova York criou um sistema de emergência para atender as pessoas que acham que estão com a nova doença. O serviço está recebendo em média 100 chamadas por dia.” “90% dos casos da nova doença misteriosa foram constatados em Nova York, São Francisco e cinco outras cidades dos Estados Unidos. Mas segundo as informações mais recentes, a doença já chegou a 29 estados americanos e a 15 países.” “No Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, dezenas de cientistas procuram entender a nova doença, como ela se manifesta e é transmitida. Até agora, não conseguiram resultados satisfatórios. As únicas pistas que os cientistas conseguiram para o combate da epidemia estão nos tipos das pessoas atingidas. De cada 10 pessoas que contraíram a doença, 9 são homens. Alguns são hemofílicos e outros são refugiados haitianos. 25% são viciados em drogas e compartilham seringas. 70% das vitimas são homossexuais.” “Acredita-se, até o momento, que a doença seja fatal. Segundo o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, 75% das pessoas atingidas pela nova doença morrem em 3 anos. A varíola, no auge da epidemia mundial, matava em media 25% de suas vitimas.” “Dois cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, acabam de fazer uma grande descoberta. Eles descobriram que a morte inexplicável de vários macacos tem as mesmas características das mortes provocadas por essa implacável e misteriosa doença em pessoas em Nova York.” “Ainda não foi descoberta uma forma de diagnosticar a nova doença, mas os cientistas desconfiam que ela seja causada por um tipo desconhecido de vírus. O tempo de incubação dessa doença parece ser de 2 anos. Só depois desse tempo a pessoa começa a sentir que está doente e é possível então detectar a doença.” “Parece não haver cura para a nova doença. Segundo os cientistas, ela é mais implacável do que a leucemia e mais contagiosa que a hepatite. No Brasil, há poucos casos. As soluções adotadas nos Estados Unidos também devem ser adotadas por aqui. A próxima medida a ser tomada é a triagem dos doadores de sangue e a recomendação de usar apenas seringas descartáveis.”

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4.2 - Fichas com informações sobre sintomas para serem lidas na dinâmica: Tenho tido febre, dores nas juntas, dor de garganta e mal- estar. Tempo: 2 meses Tenho perdido muito peso nos últimos meses e também tenho diarreia constantemente. Tempo: 1 ano Gente, tenho febre enquanto durmo e suo muito. Tenho tido diarreia e perdido peso, também não consigo mais comer bem! Tempo: 1 ano Frequentemente tenho dores de cabeça fortes, sinto que meus nervos estão inflamados, não suporto a claridade da luz, ando irritado e deprimido. Meu médico acha que estou com alterações cerebrais. Tempo: 1 ano De um tempo pra cá vivo tendo um infecção grave, uma doença chamada Herpes zoster. Antes as infecções eram fraquinhas e de vez em quando, mas agora...! Além disso, qualquer gripinha me dá pneumonia. Da última vez, tive pneumonia por um fungo que geralmente não causa doença, chamado de Pneumocystiscarinii. Tempo: 2 anos. Ultimamente tenho tido febre, calafrios, dores nas articulações e musculares. Também vivo com mal-estar, sonolência, náuseas e não consigo comer. Pra piorar tenho diarreias constantes, faringite, estou cheio de gânglios e minha pele fica vermelha por qualquer coisa. Tempo: 5 anos Nossa! Sabe aquela infecção na boca que a gente tem e que alguns chamam de sapinho? De um tempo prá cá, não me livro disso. O médico falou que é candidíase. É um horror! Pega minha boca inteira, garganta, não consigo comer, nem engolir! Tempo: 10 anos Comecei a perceber umas manchas estranhas na pele. O médico disse que é um câncer de pele, que se chama sarcoma de Kaposi. Que nome estranho, não é? Além disso, meu hemograma mostrou diminuição dos linfócitos. Tempo: 5 anos

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4.3 – Sintomas da Aids (para conhecimento dos professores) SÍNDROME DE INFECÇÃO AGUDA PRIMÁRIA (de 2 a 6 semanas após a exposição ao vírus) Sintomas semelhantes à influenza ou à mononucleose: ! Febre, calafrios, artralgias, mialgias, mal-estar, letargia, anorexia, náuseas, diarréias, faringite, linfoadenopatia e eritema. ! Dor de cabeça, neurites, fotofobia, irritabilidade, depressão e encefalopatia. FASE LATENTE CLINICAMENTE (pode durar mais de 10 anos) ! Vírus extracelular desaparece dos fluidos corpóreos e a maioria das células T periféricas não carregam o vírus. ! Há progressão da doença nos tecidos linfóides, com aumento no número de células T CD4+, macrófagos e células dendríticas foliculares. ! Desenvolvimento de linfoadenopatia. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Complexo relacionado à Aids (ARC): ! Febre crônica noturna, suor noturno, diarreia, perda de peso, inflamações na pele e linfoadenopatia generalizada. ! Pode persistir meses/anos antes da progressão da AIDS. ! Indivíduos infectados que desenvolvem Herpes zoster, infecção oral por Candida e leucoplasia oral. DIAGNÓSTICO DE AIDS: baseado em combinação de dados laboratoriais da infecção (diminuição do número de linfócitos, presença de anticorpos com HIV e carga viral positiva) e a presença de muitas combinações possíveis de infecções oportunistas, neoplasias, caquexia e degeneração do SNC. INFECÇÕES OPORTUNISTAS: • por protozoários: Cryptosporidiume Toxoplasma. • por bactérias: Mycobacterium (M. avis, M.kansasi), Nocardia, Salmonela. • por fungos: Candida, Cryptococcusneoformans, Coccidioidesimmitise Hystoplasmacapsulatum. pneumonia por Pneumocystiscarinii (é a mais comum afetando 75% dos pacientes) (agora chamado de Pneumocystisjirovecii, pois só afeta humanos). • SÍNDROME DA WASTING NA AIDS • progressiva perda de peso (caquexia) e diarreia. NEOPLASMAS MALIGNOS: • sarcoma de Kaposi: tumor mesenquimal caracterizado histologicamente por espaços vasculares e células malignas. • linfomas malignos. • tumores de células B. O cérebro é o principal sítio da infecção por HIV • mais de 66% dos pacientes com Aids sofrem de uma forma de demência chamada de encefalopatia, perda de memória e vários outros distúrbios neuropsiquiátricos não específicos. 21# # # # #

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5. Sugestões de vídeos 1- Histórias Posithivas - Jovens com HIV: Sonhar é possível http://www.youtube.com/watch?v=zeceKrMOzOI

2 - Sobre virgindade e adolescência: http://www.youtube.com/watch?v=lp53cHBVE3k

3 - Reportagem recente do Fantástico, com o Dr. Dráuzio Varella: http://www.youtube.com/watch?v=Uy0qQvFxDWs&feature=related

4 - Reportagem do Fantástico, de 1983, sobre a Aids: http://www.youtube.com/watch?v=52dY7HTPgeI

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6. Atividade para casa #

Projeto Imunologia nas Escolas Atividade N0 3 – HIV/Aids

Nome:______________________________ Série:______ Data:________ ! Escolha uma das três atividades para desenvolver em casa para fazer individualmente ou em dupla. A tarefa deverá ser entregue ao coordenador pedagógico da escola, Prof. Chico Cardoso, dentro de 15 dias. Ela será corrigida pela equipe do Projeto Imunologia nas Escolas e depois você terá um retorno. Caso queira, você poderá fazer mais de uma atividade. 1) Sobre o filme (“E vida continua”) a que você assistiu na atividade sobre HIV/Aids na Escola, responda as questões abaixo. Depois, escolha uma das questões para fazer uma pesquisa e desenvolver mais o assunto preparando uma apresentação em Powerpoint com texto e ilustrações. Se você quiser, pode pegar o filme emprestado com a equipe do Projeto para assistir novamente com um grupo de colegas (solicite pelo e-mail patriciasantos@iii.org.br). Além disso, fique à vontade para pesquisar em sites confiáveis as informações que possam lhe ajudar a fazer este trabalho. (i) Quais foram as primeiras observações durante o início da epidemia da Aids? (ii) Quais foram as estratégias dos cientistas para descobrir o que estava acontecendo e o que estava causando esta nova doença? (iii) Como os cientistas chegaram à conclusão que era um agente infeccioso? Como chegaram à hipótese de que podia ser causada por um vírus? (iv) Qual a relação entre os sinais e sintomas da Aids e o sistema imune? (v) O que achou mais interessante na descoberta da causa da Aids?

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2) Assista ao filme “Contágio” – Ano: 2011, Diretor: Steven Soderbergh Responda as questões abaixo. Depois, escolha uma das questões para fazer uma pesquisa e desenvolver mais o assunto. Prepare uma apresentação em Powerpoint com texto e ilustrações. Fique à vontade para pesquisar em sites confiáveis (como www.saude.gov.br, www.drauziovarella.com.br ou outros) as informações que possam lhe ajudar afazer este trabalho. (i) Quais foram as primeiras observações sobre esta nova doença? (ii) Quais foram as estratégias dos cientistas para descobrir o que estava acontecendo e o que estava causando esta nova doença? (iii) Era uma doença infecciosa? Quais as informações que levaram os cientistas a levantar a hipótese de que podia ser uma doença infecciosa? (iv) Você acha que esta doença afeta o sistema imune? O que lhe leva a pensar isto? Se afeta, o que você acha que pode ocorrer no organismo e no sistema imune durante esta doença? (v) Há alguma semelhança entre a infecção pelo vírus HIV e esta doença do filme? Quais são as semelhanças e quais diferenças?

3) Visite o site do Dr.Drauzio Varella (www.drauziovarella.com.br) e escolha uma matéria ou um vídeo sobre o tema HIV/AIDS. Escreva um texto (mínimo uma página) comentando a matéria/vídeo e prepare uma apresentação em Powerpoint com o texto e ilustrações, abordando também o que acontece com o sistema imune nesta infecção. Anexe uma cópia da matéria que você escolheu, ou forneça o link que você utilizou. Sugerimos alguns pontos abaixo para inspirar a elaboração do seu trabalho (responda uma ou mais questões): - o que é a infecção pelo HIV e o que acontece com o organismo da pessoa infectada? - o que mudou na infecção pelo HIV hoje em relação ao início da epidemia da Aids? - O que você imagina que pode acontecer com a Aids e com o vírus HIV dentro de 50 anos? Desenvolva a sua ideia buscando fundamentá-la com dados científicos, consultando o que ocorreu em relação à história de outras doenças. ! 24# # # # #

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Projeto Imunologia nas Escolas Plataforma de Ensino e Interação com a Sociedade - iii-INCT

Coordenação Verônica Coelho Paulo Roberto Cunha Sandra Moraes Silvia de O. Sampaio Carolina Lavini Ramos Equipe do projeto na escola Abraão Lucas P. Hercheui Carla Crude Carlo Martins Luciana P. Medina Luciana Mirotti Luiz Fernando F. da Silva* Narciso Junior Vieira Thayna Meirelles Tiago Clemente Vinícius Santana Wesley Brandão Patrícia Santos – Ass. Comunicação * INCT - Análise Integrada do Risco Ambiental/Educadores

Visitas ao Laboratório iii-INCT Andrea Kuramoto Carlo Martins Carolina Lavini Ramos Maria Lucia Aparecida C. Marin Karen Kohlsel Karine De Amicis Natália M. Santos Simone Regina Santos Parceiros E.E.Romeu de Moraes Dorian P. de Godoy – Diretor Francisco Cardoso Or. Pedagógico Orlando Gearletti Prof. Biologia Maria Claudia Santos Prof. Química Filipe Silva - Prof. Filosofia Faculdade de Educação USP Paulo Sérgio Garcia Paulo Monteiro

iii-INCT www.iii.org.br Sede - Incor - Instituto do Coração /HC/FMUSP Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 44 9º andar, bloco 2 São Paulo – SP

- Cerqueira César Cep: 05403-000

Tel: 55 (11) 2661-5907 comunicacao@iii.org.br http://projetoimunologianasescolas.blogspot.com

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