Geração Ciência

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Foto: iii-­‐INCT

São Paulo, 1o semestre de 2013

Ano 1, N o 1

Uma dúvida, muitos caminhos: a escolha da profissão Por Nayara Pina e Ligia Lang

Uma das fases mais difíceis na vida é, sem dúvida, a hora de escolher a carreira profissional. Chega a dar um nó na cabeça diante de tantas possibilidades de profissões porque todas têm prós e contras que devem ser analisados na hora de tomar uma decisão tão importante como esta. Nesta reportagem, vamos mostrar como é a vida de um profissional que escolheu a área da ciência e tentar quebrar alguns tabus sobre esta profissão. “Se a pessoa tiver a oportunidade de conhecer como é, se tem acesso, vá e conheça! Experimente! Porque

Alunos da R omeu de M oraes visita Labortório m o de Imunolo gia do Incor, Coração, em Instituto d 2012 o

Geração Ciência Esta publicação é resultado da atividade de Iniciação ao Jornalismo Científico realizada como parte do Projeto Imunologia nas Escolas, uma iniciativa do Instituto de Investigação em Imunologia – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (iii-­‐INCT), com alunos da Escola Estadual Romeu de Moraes (SP)


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Foto: iii-­‐INCT

então você vai ter subsídio para decidir o que realmente quer”, destaca Nathália Moreira Santos, estudante de mestrado em Alergia e Imunopatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Poucos jovens se interessam pela ciência. De acordo com a pesquisa “Os estudantes e a ciência”, realizada pelo Observatório Ibero-­‐americano de Ciência,

Mercado de trabalho

Tecnologia e Sociedade (Ryct/Cyted), entre 2008 e 2010, apenas 2,7% dos jovens pensam na carreira científica. Os jovens acreditam que os cientistas são donos de uma “inteligência superior”, e este pensamento acaba amedrontando e fazendo com que se julguem incapazes ou desinteressados pela área. O técnico laboratorial Wagner Vasques Dominguez aconselha seguir a aptidão pela área de trabalho, seja ela científica, técnica, comercial, educacional, entre inúmeras outras. “O importante é ir se aperfeiçoando com cursos e formação extracurricular e, ao mesmo tempo, manter contato com colegas que estão na área escolhida para ficar atento às novas oportunidades e atualizações”, destaca.

Há mais de 128,6 mil profissionais na área de pesquisa no Brasil ,segundo o Censo 2010. Para chegar lá, existem várias opções de cursos de graduação com atividades de iniciação científica seja nas ciências humanas, exatas ou biológicas. O pesquisador das ciências biológicas, por exemplo, pode atuar em laboratórios, em indústrias farmacêuticas, de alimentos, onde exista uma área de desenvolvimento de produtos dentro das empresas. Para quem trabalhar em empresas, o salário bruto para um pesquisador pode ir de 2 a 4 mil reais, em média, de acordo com a Pesquisa Salarial Catho Online (dados de dezembro/2012). Os valores podem variar conforme a área de atuação, benefícios oferecidos pelas empresas e tempo de carreira de cada profissional.

Criatividade, sempre! Na opinião do professor Paulo Saldiva, da FMUSP, para se destacar na profissão o mais importante é a criatividade. “Mais do que a inteligência, é preciso ter uma inteligência criativa, ficar esperto sobre o que você pode fazer melhor que o outro”, aconselha o cientista, um dos principais

o, é a da profissã lh o c s e a n em a Para se dar b menda Saldiv o c e r r, e c e h n preciso se co

pesquisadores do Brasil quando se fala em poluição e impacto na saúde.

Foto: Ana Luisa Ferraz/Geração Ciência

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Foto: iii-­‐INCT

Experimentar Na Escola Estadual Romeu de Moraes, alunos que participam do Projeto Imunologia nas Escolas têm a oportunidade de conhecer e até viver a rotina de um laboratório de pesquisa. Depois da programação do projeto no primeiro ano

Quer participar?

do ensino médio, os alunos interessados podem se

O Projeto Imunologia nas Escolas abre inscrições

inscrever no Programa de Pré-­‐Iniciação Científica (Pré-­‐

anualmente para alunos interessados em participar

IC). As atividades acontecerão no ano seguinte, em

da Pré-­‐Iniciação Científica.

laboratórios de pesquisa da USP.

Se você é aluno do ensino médio da Escola Estadual

“Antes da Pré-­‐IC eu tinha um pré-­‐conceito sobre o

Romeu de Moraes, e quer participar, entre em

que era ciência. A ciência não está longe da gente, nós

contato pelo e-­‐mail educação@iii.org.br informando

vivemos a ciência todos os dias”, ressalta Marco

o nome completo, série e telefone.

Aurélio Alves, participante da Pré-­‐IC em 2012.

Em breve divulgaremos na escola a seleção para a

Para quem procura uma profissão, é interessante

Pré-­‐Iniciação. Fique ligado!

conhecer as opções disponíveis em cada área de

.

trabalho. Quando o assunto é ciência, “a primeira

Ao participar do Programa de Pré-­‐

coisa a se pensar é que dá pra ser cientista no Brasil.

Iniciação Científica você terá contato

Você não vai ser rico, mas você vai viver bem, e vai se

na prática com o universo da ciência.

.

.

divertir muito! Em segundo lugar, faça aquilo que o

Ao longo de um ano, você participará

coração mandar”, aconselha Saldiva.

de discussões e experimentos com cientistas da Universidade (USP ).

O professor lembra que a escolha pode não ser

Ao participar da Pré-­‐Iniciação

definitiva. “Eu vivi o terror do teste vocacional, que

Científica você será desafiado a se

dizia que você nasceu pra ser ‘isso’. Então eu tinha

dedicar e a ter novas

medo de escolher errado, de escolher algo que eu não

responsabilidades! Mas tenha certeza

tivesse ‘vocação’. Eu acho que a vocação você

de que também vai se divertir!

desenvolve. Não tem uma só opção, não tem só o

plano A. Você pode ter o plano A, B, C, que igualmente podem te levar a ser feliz”, afirma.

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Fotos: Ana Luisa Ferraz/Geração Ciência

Era só brincadeira, mas virou paixão Por Nayara Pina e Ligia Lang

Desde criança, ela já sabia o que fazer: ciência! Não sabia exatamente o que isso significava, mas já brincava de “professor Pardal” e misturava todos os perfumes da mãe, só para ver as cores mudando e observar o que iria acontecer. Formada em Biomedicina, Nathália Moreira Santos é especialista em Imunologia Clínica e Experimental pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) e é estudante de mestrado em Alergia e Imunopatologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), sob a orientação da Professora Luiza Guilherme Guglielmi. Em entrevista, ela conta como foi ingressar na carreira científica e porque se interessa tanto pela área. O que te fez escolher

um curso que exige bastante em

que era Iniciação Científica. Eu

biomedicina?

termos de estudo, tem

pensei: “preciso fazer um

momentos de tentar equilibrar:

estágio”, então comecei a

hora de estudar, hora de sair,

procurar na internet lugares,

hora de fazer outras coisas,

linhas de pesquisa e imprimi

saber dosar. Então era muito

vários currículos. Imagina, no

difícil deixar de viajar com a

meu currículo só tinha

família, por exemplo, deixar de

‘graduando em biomedicina’, e

cientista, via os desenhos do

viajar no feriado prolongado

ai eu fui batendo de porta em

professor Pardal e achava o

porque tinha que estudar para

porta no edifício de Ciências

máximo. Eu fui crescendo, e até

as provas. Mas são escolhas que

Biomédicas da Unifesp

no futuro terão recompensa.

[Universidade Federal de São

Nathália -­‐ A interação que este curso de graduação proporcionaria em relação à pesquisa. Eu sempre quis ser cientista, tanto que, quando eu era pequena, eu brincava de ser

me passou pela cabeça algumas outras carreiras, mas escolhi

Qual foi, e como foi, o seu

biomedicina pela proximidade

primeiro contato com a

com a pesquisa.

pesquisa?

Durante a sua graduação, quais

Nathália -­‐ Foi por curiosidade,

foram os momentos mais

totalmente por curiosidade. Eu

difíceis?

estava no primeiro ano da

Nathália -­‐ Eu acho que por ser

Paulo]. Recebi ‘não’ do primeiro até o oitavo andar. Quando cheguei no oitavo

faculdade e nem sabia direito o

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andar, uma pessoa muito abençoada falou: “nossa, mas se você gosta tanto de imunologia, o que você esta fazendo aqui no andar da


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Em algum momento você já pensou em desistir? O Foto: Ana Luisa Ferraz/Geração Ciência

que foi que te segurou? Nathália -­‐ Pensei sim. O que me segurou foi pensar: “espera, se eu já cheguei até aqui, vou continuar”. Fiz Iniciação Científica, investi todo esse tempo, até porque tempo é dinheiro, no sentido de que você está dispondo do tempo que você tem para fazer outras coisas e você está gastando no estudo. Mas, no fim das contas, eu decidi continuar. Quais são as principais barreiras para um iniciante fazer ciência?

biologia celular?” Eu falei para ela: “na imunologia

Nathália -­‐ Não são as barreiras físicas, são os

me deram ‘não’, e na parasitologia também, e

problemas que a pessoa acaba encontrando no dia

agora, o que que eu faço?”. Ela me disse que ia

a dia, coisas como ter que ir em pleno sábado, duas

ligar para um amigo, que se chama Maurício

horas da tarde, encubar a cultura de células porque

Martins, e disse: “olha Mauricio, tem uma menina

isso tem que ser feito às 13 horas. Então é esse tipo

aqui muito interessada em fazer estágio, e eu vou

de barreira, das escolhas mesmo, e isso você só vai

mandá-­‐la para o seu laboratório”. Ele também era

acabar decidindo no dia a dia.

da imunologia, então eu fui ate lá e bati na porta.

A ciência já te trouxe algum retorno, de você

Ele disse que eu poderia começar na segunda-­‐feira.

pensar “nossa, que legal”?

E foi lá que eu aprendi tudo.

Nathália – Já sim, uma publicação, fruto da minha

Que caminho você indica para o aluno que se

Iniciação Científica. E no ano passado eu apresentei

interessa pela carreira cientifica?

a minha pesquisa no congresso da Sociedade

Nathália -­‐ Desde o primeiro momento, busque

Brasileira de Imunologia. E as pessoas te pedindo

oportunidades dentro da própria universidade.

para ensinar uma técnica que você saiba, ou algo

Algumas universidades privadas não têm ligação

do tipo, também são coisas gratificantes que,

com pesquisa científica, então o aluno tem que

embora deem um pouco de trabalho, valem a

acabar buscando fora. É legal pesquisar na internet

pena.

onde estão as oportunidades, como o Programa de

O que é o melhor em fazer ciência?

Iniciação Científica [oferecido nas faculdades]. Ele

Nathália -­‐ É sempre ter coisas novas, é sempre ter

permite que o aluno conheça e veja como é a área

novidades, você sempre tem algo novo todos os

para depois poder decidir, ao longo do curso, se é

dias, mesmo problemas ou coisas boas. Então,

aquilo que ele realmente quer.

nunca é monótono, sempre tem uma novidade.

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A ciência como carreira Paulo Saldiva é professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde coordena estudos que avaliam como a poluição afeta a saúde das pessoas. Reconhecido como um dos principais nomes nesta área de pesquisa, Pepino, como é conhecido entre os colegas, é desencanado no relacionamento com o pessoal, tem toda vontade de conversar, trocar ideias e contar casos da profissão. Nesta entrevista, Saldiva fala sobre como é a carreira de cientista e tudo que pode interessar quem está na difícil fase de escolha da profissão. Confira a entrevista: Por Nayara Pina, Ligia Lang e Sabrina Santos

Professor, o que te fez escolher

forma de ter contato com a

vida, virar médico e cuidar das

medicina?

biologia celular, com a doença e

pessoas. O mais gratificante é

Saldiva: Bom, eu escolhi

tudo mais, e que isso poderia ser

que na pesquisa eu posso

medicina porque achei que era a

então uma boa porta para a

interagir e ver o crescimento

profissão em que eu poderia

pesquisa. E deu no que deu!

das pessoas. Você não tem

fazer tudo. Como médico, se

Apareceu um professor aqui,

rotina, a grande liberdade do

você quiser fazer história, pode

que já vinha com uma

pesquisador é que se eu quiser

contar a história da humanidade

mentalidade de pesquisa, e

estudar poluição, ou como a

a partir das doenças já que as

resolveu montar um laboratório

planta responde ao ar, ou um

doenças têm uma perspectiva

para estudar a poluição do ar.

sistema de tomografia de

histórica. Você pode ser biólogo,

Como eu sou asmático, me

autopsia sem abrir o cadáver,

fazer matemática, ficar na área

identifiquei com o tema, e entrei

nós temos essa liberdade.

de estatística, de epidemiologia,

na área da pesquisa enquanto

de modelagem de epidemias ou

estava na residência.

física médica. Pode ser

Quais os momentos mais

bombeiro, pode ser missionário

gratificantes da carreira, e os

sendo um médico sem

mais difíceis?

fronteiras, e pode até ser medico se quiser (risos)!

Foto: Ana Luisa Ferraz/Geração Ciência

Saldiva: O mais difícil é que você não tem uma estrutura

Qual foi seu primeiro contato

de apoio, para importar coisas

com pesquisa?

para pesquisa, pagar coisas,

Saldiva: Quando chegou no 5º e

pra fazer contrato jurídico. O

6º ano da faculdade, eu

Brasil é muito amador nessa

precisava me especializar para

área e isso me faz, às vezes,

fazer a pesquisa. Vim para a

pensar em simplificar minha

patologia achando que era uma 6

Professor S aldiva desta ca os desafi de trabalha os r na ciência


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O senhor já pensou em mudar

pessoa e pensar ‘’poxa, quero ser

de carreira?

igual aquela pessoa ali’’. Pelo menos

Saldiva: Não. Eu penso na seguinte coisa: e se eu ganhasse a sena acumulada e não tivesse que fazer mais nada? Se a

Essa tal decisão Para quem quer ser cientista, o mais importante não é a escolha da área, segundo o professor. Buscar interesses, assuntos de que mais gosta, pessoas que sejam inspiradoras. “Você não tem uma só opção. Não tem só o plano A, você pode ter o plano A, B, C que, igualmente, podem te levar a ser feliz”, diz.

resposta fosse “faria a mesma coisa”, significa que estou irremediavelmente comprometido com isso. Mesmo se eu não tivesse mais nenhuma preocupação financeira, eu continuaria fazendo pesquisa. Talvez a única coisa que eu mudaria, seria ir para uma escola menor, onde eu poderia trabalhar mais, e ser mais útil. Que conselhos você daria para quem quer começar a carreira científica?

Saldiva destaca que na pesquisa é possível ter liberdade para mudar a rotina. “Se eu quiser estudar poluição ou como a planta responde ao ar, ou um sistema de tomografia de autopsia sem abrir o cadáver, nós temos essa liberdade”, exemplifica.

saber que alguém da idade de vocês quer escutar o que eu tenho a dizer. Então, a primeira coisa é pensar que dá pra ser cientista no Brasil. Você não vai ser rico, mas você vai viver bem, e vai se divertir muito. Segundo, façam aquilo que o coração mandar. A escolha da área é, até certo ponto, secundária. Você também pode escolher sua área

Foto: Ana Luisa Ferraz/Geração Ciência

vocação você desenvolve. Não tem uma só opção, não tem só o plano A, você pode ter o plano A, B, C que, igualmente, podem te levar a ser feliz. O que é preciso para ser cientista? Saldiva: O mais importante é a criatividade e, mais do que a inteligência, uma inteligência criativa, ficar esperto sobre o que você é capaz de fazer melhor que o outro. A segunda coisa é a generosidade. Você tem que agregar alunos, formá-­‐los e não ter medo de topar com alguém melhor que você. Como é fazer ciência no Brasil? Saldiva: No Brasil, a parte

Saldiva: Para mim é uma alegria

Que tal fugir da rotina de vez em quando?

para mim foi assim. Eu acho que a

por se identificar com uma

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burocrática é uma barreira. Teve também um período em que o salário era muito ruim. Hoje, não é uma maravilha, mas melhorou. É ruim em relação aos meus colegas médicos praticantes, mas melhor do que 90% da população brasileira. A coisa está melhorando. Ainda está longe, em termos de números e de qualidade. Vamos demorar uns 20 anos para atingir um patamar de primeiro mundo. Vocês, futuros cientistas, poderão viver essa fase.


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Alunos da Romeu se destacam em feira nacional Quatro estudantes do Projeto Imunologia nas Escolas se destacaram na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia Científica (Febrace). O evento foi realizado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-­‐USP), de 12 a 16 de março 2013. de Sabrina Alves Santos, 18 anos, foi premiada na feira com o terceiro lugar na categoria Ciências da Saúde. Entre os finalistas, estavam Nayara Soares Pina, 17 anos, também na categoria Ciências da Saúde, além da dupla Aryel Kim da Silva, 18 anos, e Ana Luisa Ferraz, 17 anos, no grupo de Ciências Biológicas.

Esses estudantes estão no terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Romeu de Moraes (SP). Os projetos apresentados na feira foram desenvolvidos em laboratórios da USP, por meio da Pré-­‐Iniciação

Foto: iii-­‐INCT

Científica, uma ação coordenada pelo Imunologia nas

Estudantes da Romeu recebem certificados do programa de Pré-­‐IC da USP

Escolas vinculados à universidade por meio da Pró-­‐ Reitoria de Pesquisa. A Febrace contou com 330 trabalhos de estudantes

2010, na Romeu de Moraes, pelo Instituto de

do ensino básico de 25 estados brasileiros e do

Investigação em Imunologia -­‐ Instituto Nacional de

Distrito Federal. O evento acontece desde 2003 com o

Ciência e Tecnologia (iii-­‐INCT).

objetivo de despertar nos jovens o interesse pela

Alunos do segundo ano do ensino médio podem

ciência, estimulando a criatividade, a inovação e o

participar da Pré-­‐IC. Sob a orientação de

empreendedorismo.

professores e pós-­‐graduandos da USP esses

Nova geração na ciência

cientistas aprendizes desenvolvem projetos de

A Pré-­‐Iniciação Científica faz parte das ações do

pesquisa com bolsas do CNPq (Conselho Nacional

Projeto Imunologia nas Escolas que é realizado desde

de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) .

Vem com a gente! @imunonasescolas facebook/imunologianasescolas projetoimunologianasescolas.blogspot.com.br

Iniciação ao Jornalismo Científico – Jornalista, coordenadora da atividade: Patricia Santos (MTB 45442SP). Jornalistas colaboradores: Diego Freire e Cristiane Paião. Geração Ciência -­‐ Repórteres: Ligia Lang Gonzalez e Nayara Sousa Pina. Redatora: Sabrina Santos. Repórter fotográfica: Ana Luisa Ferraz, todas alunas de Pré-­‐Iniciação Científica do Projeto Imunologia nas Escolas. Edição: Patricia Santos | iii-­‐INCT Endereço: Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 44 -­‐ 9º andar, bloco 2 -­‐ Cerqueira César, São Paulo–SP Cep: 05403-­‐000 | Telefone: 55 (11) 2661-­‐5907 | E-­‐mail: educacao@iii.org.br.

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