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Escola Secundária de Felgueiras 19
segurança digital
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2022
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DIRETOR: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org REDAÇÃO
Chefe de Redação: Armanda Sousa, asousa@esfelgueiras.org Redação: Cláudia Pimenta, Inês Silva, Bárbara Teixeira, Angelina Silva Cláudia Pimenta
Colaboradores: Rosa Guimarães, Armanda Sousa, Ofélia Ribeiro, Pedro Tribuzi, Moisés Pires, Lia Santos Clarisse Lemos, Hugo Morais, Ana Felgueiras
Revisão e tradução de Texto: Ofélia Ribeiro
ARTE
Diretor de Arte: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org Designer: Cláudia Pimenta, Inês Silva, Bárbara Teixeira, Angelina Silva
Bárbara Teixeira
FOTOGRAFIA E VÍDEO
Diretor de Fotografia: Cláudia Pimenta Editor de Fotografia: Inês Silva, Bárbara Teixeira, Angelina Silva Editor de Vídeo: Cláudia Pimenta Inês Silva, Bárbara Teixeira, Angelina Silva
Colaboradores: Francisco Diogo, Diogo Pimenta, Samuel Gomes Produção Gráfica: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org Angelina Silva
Administração: Anabela Leal, Emílio Esteves, Elsa Quadrado, Abílio Silva Conselho Editorial: Paulo Preto, Paula Magalhães Inácio Lemos Angelina Silva, Bárbara Teixeira, Cláudia Pimenta, Inês Leite Francisco Diogo, Diogo Pimenta, Samuel Gomes
SEDE: Administração, Redação e Conselho Editorial Escola Secundária de Felgueiras Av. D. Manuel Faria e Sousa 4610-178 Felgueiras Telf: 255 310720 - Fax: 255 310 729 esfelgueiras@esfelgueiras.org www.esfelgueiras.org
Inês Leite
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ESF.ON STOP THE WAR
r o f y a Pr aine! r k U esf on 4
EDITORIAL por Anabela Leal Diretora da Escola
O admirável mundo novo do universo digital e o enorme desafio da segurança digital servem de mote a este número de ESF ON. Uma das maiores consequências do período pandémico foi, sem dúvida, o crescimento exponencial que o digital teve na nossa vivência quotidiana. A COVID 19 foi o maior acelerador da transformação digital. E, neste contexto, o digital foi a boia de salvação que permitiu manter o contacto entre as pessoas, impedir o isolamento, manter em funcionamento estruturas essenciais como o ensino ou o universo empresarial. Decorridos quase dois anos desde o início da pandemia, percebemos que todos nos tornámos digitais e que o uso diário e intensivo da tecnologia revolucionou a forma como trabalhamos, como nos relacionamos e como vivemos. O digital passou a estar sempre presente! Passou a estar presente e a absorver o nosso tempo e a nossa atenção até nos momentos em que mais conhecíamos o outro e mais nos aproximávamos nesse conhecimento e nos afetos, como os recreios da escola ou os momentos em família. Neste admirável mundo que tanto facilita o conhecimento e que cria tantas oportunidades para todos, continuará a haver lugar para sermos humanos? Continuará a haver espaço para dar mais tempo e atenção às pessoas do que à tecnologia? Continuará a haver a capacidade de gerir o digital e o tempo e atenção que lhe dedicamos? E seremos nós capazes de gerir, em segurança, o manancial de informação permanentemente disponível? Não há muitos anos atrás, vivíamos num tempo de escassez de conteúdos em que se esperava pelo jornal do dia seguinte, pelo novo episódio da telenovela…. Hoje, o
YouTube recebe diariamente mais horas de programação do que podemos assistir num ano. Para qualquer assunto que possamos pensar, está disponível informação difícil de selecionar e processar pela quantidade e diversidade de fontes... O excesso de informação e o estímulo permanente do digital estão a provocar, por um lado, dependência individual e social dos estímulos e solicitações digitais e, por outro lado, a diminuição do nosso grau de atenção. Cada vez temos mais dificuldade em fazer tarefas que exigem tempo e reflexão, como a leitura e o estudo. Tarefas que exigem tempo e sentido crítico. Tarefas imprescindíveis para que possamos, em segurança, usar o maravilhoso mundo digital para o nosso crescimento individual e coletivo. Na opinião da pedagoga sueca Inger Enkvist em entrevista ao Jornal El País Brasil, “A escola é um lugar para aprender a pensar sobre a base dos dados. Isso de insistir em aprender a aprender sem falar antes de aprendizagem é uma falsidade, porque não podemos pensar sem pensar em algo. Sem dados não há com o que começar a pensar”. O momento é de transformação e de aprendizagem e , mais uma vez, as escolas, se quiserem a se aproveitarem este momento, poderão e deverão estar na linha da frente, integrando o digital nas suas práticas pedagógicas e desenvolvendo nos alunos competências como a reflexão, o sentido crítico, a criatividade e valores humanistas, para que as novas gerações tirem a maior vantagem possível deste admirável mundo novo.
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INDÍCE Biblioteca 8-10
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Parlamento Jovem 12-13
Teatro Farsa de Inês Pereira 17
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Escola Secundária de Felgueiras
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Desporto 18- 22
Exposição 26 -27
ESF VOZES 28 - 37
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ESF.ON BIBLIOTECA
Maratona de Leitura em Voz Alta 2022 No dia 5 de fevereiro, a Rede de Bibliotecas de Felgueiras assinalou o dia da
Concurso Nacional de Leitura 2022 Em ano de centenário do escritor José Saramago, a prova escrita do Concurso Nacional de Leitura, na fase escolar de 19 de janeiro, foi sobre o livro “Ensaio Sobre a Cegueira”. Inscreveram-se 8 alunos do 11º ano das turmas C, D e E e participaram todos. Os alunos saíram satisfeitos da prova que, segundo eles, “era fácil!”. Aqui fica, a título de exemplo, uma das respostas de um dos concorrentes à
Leitura em Voz Alta com a já 3ª edição da Maratona da Leitura. Este ano uma vez mais online, a atividade contou com cerca de 60 participantes que partilharam excertos de obras, poemas, textos vários que lhes são significativos por diversos motivos. A ESF participou com os alunos do 10ºG Bruno Correia e Maria Miguel, os professores Lívia Vinhal e Fernando Melo e os encarregados de educação Paula Pereira e Vítor Araújo. Foi um prazer ouvi-los a todos!
questão: 5. Refira por que razão, na sua opinião, nenhuma das personagens do livro é referida pelo seu nome próprio. Nenhuma das personagens é referida pelo seu nome próprio, pois a intenção do
Concurso “Na nossa sala também é Natal”
autor não é só contar uma história, mas sim passar uma mensagem sobre
Em dezembro passado, decorreu pelo 5º ano consecutivo na escola, o
situações e comportamentos da sociedade em casos específicos. Neste caso,
concurso “Na nossa sala também é Natal”. Mais do que um concurso de
perceber se numa situação difícil para todos prevaleceria o bem comum ou os
decoração natalícia da sala de aula, este concurso pretende estimular o
interesses individuais e para o leitor se rever em todas as personagens.
espírito de união da turma em torno de uma ideia comum. Este ano, com a participação da coordenação de Cidadania e Desenvolvimento e do Clube
Quem passou à fase Municipal do Concurso, que se realizou online no passado
da Saúde o desafio passou por questionar o conceito de família, partindo do
dia 8 de fevereiro (prova escrita), foram a Ana Moreira do 11º E e a Beatriz Queirós
artigo 16º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com o tema
do 11º D.
“Famílias diferentes, Natais iguais?”. A discussão do tema em sala de aula
O livro selecionado para o ensino secundário, este ano, foi “O bom Inverno”, de
(DT/aluno) teve o apoio de uma apresentação elaborada pelo grupo
João Tordo. A Beatriz Queirós passou à prova oral, que se realiza no dia 15 de
coordenador, propondo atividades de interação e questionamento
fevereiro. Muitos parabéns, Beatriz!
conceptual e que se encontra disponível para empréstimo na biblioteca. Para o concurso, foram considerados 12 projetos que cumpriram as condições de participação. O júri apreciou a adequação do trabalho plástico ao tema, a utilização de materiais reutilizados e reciclados e a criatividade e originalidade. Foram selecionados os trabalhos das turmas 11º A, 10ºJ e 10ºB, sendo este o vencedor. Parabéns a todos os participantes e para o 10º B também um prémio muito especial!
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ESF.ON BIBLIOTECA
ler, escrever + 21/23 – Qual é a força de uma palavra? O texto que publicamos neste número da ESF.ON é o resultado final de um conjunto de 4 sessões de escrita criativa com as turmas de Projeto 8º C e F. O processo de escrita teve como ponto de partida 16 fotografias do quotidiano de diferentes fotógrafos, a sua legendagem pelos alunos e a escrita de um texto individual a partir da imagem e legenda que cada aluno escolheu para tema central da sua narrativa. Os textos foram revistos e, num segundo momento, foi introduzido um objeto de uso banal, como uma chave ou um bilhete de espetáculo ou de metro, e a narrativa inicial foi completada com a presença desse objeto. Por se tratar de um texto que vos pode inspirar outras histórias, nomeadamente na área do cibercrime, escolhemos o texto do Nelson como o primeiro a publicar nesta nova rubrica da revista. Há vários anos, vinte talvez, um soldado foi a África numa missão. Logo que chegou, dirigiu-se para o quartel para receber o seu equipamento e disseram-lhe que fosse de imediato ter com o chefe que lhe queria falar. Quando chegou ao gabinete do chefe, viu-o morto. Fez silêncio e observou, junto da mão direita, um bilhete manuscrito que dizia “O cinema”. O militar não compreendeu bem o que quereria dizer aquele bilhete e foi de seguida pedir ajuda a um funcionário civil que passava no corredor. O funcionário leu o bilhete e disse-lhe que deveria dirigir-se para o cinema da cidade. Eram 17 horas quando o militar chegou ao cinema, estava a escurecer. Sem saber vindo de onde, o militar ouviu um disparo que o atingiu. Não havia dúvidas, foi declarado morto. Fizeram-lhe um funeral com todas a honras que percorreu várias ruas da cidade. No meio da multidão que assistia, um rapaz sonhador disse em voz alta: “Um soldado que morreu ou está a dormir”. A família do soldado gostou muito dessa frase e todos foram para casa um pouco mais felizes. Passou uma semana e veio a missa do 7º dia. A mulher do militar foi comprar um vestido muito bonito para usar neste dia, não muito caro, porque agora as dificuldades económicas se tinham agravado; era preto estampado com uns pequenos pássaros. Antes de sair pôs um pouco de perfume, um presente do marido no aniversário. A missa foi comovente e no final vieram os cumprimentos pesarosos. Mas, surpreendentemente, uma mão entrega um papelinho dobrado. Na confusão, não foi possível perceber quem deixara aquele papel. Era um cheque de um milhão de euros e no verso estavam manuscritas as palavras “O cinema”.
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ESF.ON BIBLIOTECA LITERATURA GERADA POR COMPUTADOR Literatura Gerada por Computador (LGC), Infoliteratura ou Ciberliteratura são termos que designam um procedimento criativo novo (em Portugal, na primeiro década do século XXI), nascido com a tecnologia informática, em que o computador é utilizado, de forma criativa, como manipulador de signos verbais e não apenas como simples armazenador e transmissor de informação, que é o seu uso corrente. Tal uso criativo do computador, extensível de forma à Arte Assistida por Computador e à Ciberarte (composição musical, criação de imagens sintéticas, cinema animado por computador, etc.), varia consoante as potencialidades gerativas do algoritmo introduzido nos programas. Tais programas assentam normalmente num algoritmo de base combinatória, aleatória, estrutural, interativa ou mista (combinando uma ou várias destas modalidades.) No estado atual em que se encontra, a LGC abrange três grandes linhas, géneros ou tendências de criação textual, as quais muitas vezes podem assumir uma forma mista: a poesia animada por computador (que, na continuidade da poesia visual, introduz a temporalidade na textura frequentemente multimediática da escrita em movimento no ecrã), a literatura generativa (que mediante “geradores automáticos” apresenta ao leitor um campo de leitura visual constituído por infinitas variantes em torno de um modelo) e a hiperficção (narrativa desenvolvida segundo uma estrutura em labirinto, assente na noção de hipertexto, ou texto a três dimensões no hiperespaço, em que a intervenção do leitor vai determinar um percurso de leitura único que não esgota a totalidade dos percursos possíveis no campo de leitura). Na Ciberliteratura o computador funciona como “máquina aberta”, ou seja, uma máquina em que a informação de entrada ou input é diferente da informação de saída ou output (por oposição às “máquinas fechadas”, como é o caso de um gravador áudio ou vídeo, onde a informação de entrada é igual à informação de saída). O computador no seu todo (hardware mais software) equivale a uma “máquina semiótica” criadora de informação nova, o que conduz a uma alteração profunda em todo o circuito comunicacional da literatura no que concerne à criação, ao suporte e à circulação da mensagem. In E-Dicionário de Termos Literários de Carlos Ceia, https://edtl.fcsh.unl.pt/ [consultado em 11-02-2022]
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Entrudo Chocalheiro FOLIA O fotógrafo Egídio Santos esteve na nossa escola, no passado dia 24 de fevereiro, para apresentar o seu livro FOLIA e conversar sobre o Entrudo chocalheiro, uma das festividades de inverno da terra fria transmontana e que se associa ao Carnaval, pela presença das máscaras e vestes que tornam irreconhecíveis os foliões. No seu livro, Egídio Santos conta-nos, por imagens, o dia do entrudo, desde o amanhecer até à noite, na aldeia de Vila Nova de Ousilhão, que cumpre uma tradição pagã cujas raízes remontam à era pré-romana. Egídio Santos, deixou um post na sua página do facebook, demonstrando o seu agrado em vir à Escola Secundária de Felgueiras e agradeceu aos alunos presentes (12º De CT, Humanidades e Artes) “pela atenção com que seguiram a apresentação”. Egídio Santos_bio Egídio dos Santos nasceu no Porto em 1970. Fez o Curso Superior de Fotografia na Escola Superior Artística do Porto, que concluiu em 1990 e desde aí tem exercido a sua atividade profissional de fotógrafo. Conquistou o 1º lugar ex-aequo e Menção Honrosa no Concurso Nacional de Fotografia “Douro Património Mundial”. Trabalhou em: “O Jornal”, “O Independente”, “Jornal de Negócios” e Museu do Douro. Colabora atualmente com revista “Exame”, Universidade do Porto, Escola de Gestão do Porto, “Exame Informática” e CCDR-N. Egídio Santos é um fotógrafo especializado em fotojornalismo, retrato e fotografia documental e paisagem. Está representado no património fotográfico à guarda do Centro Português Fotografia e na Coleção Nacional de Fotografia.
PERSONALIDADE ESTILO
DIGA LÁ, Susana Gonçalves Susana Castro Gonçalves, nasci em novembro de 1977 em Cabanelas, concelho de Vila Verde. O segundo e terceiro ciclos do ensino básico foram feitos na Vila de Prado. Concluí o ensino secundário em Braga, em 1995, ano em que ingressei na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro – Vila Real – onde fiz a Licenciatura em Biologia e Geologia. Comecei a trabalhar em Viana do Castelo no ano 2000 e, após ter “saltitado” por algumas escolas, fiquei colocada na Escola Secundária de Felgueiras. Inicialmente como contratada, agora integrada no quadro, leciono nesta escola há 15 anos.
Um adereço indispensável Relógio
Uma bebida para ocasiões especiais Tokaji (5 puttonyos)
Um prato favorito Francesinha
Um filme Estrada perdida de David Lynch
Um perfume Miss Dior A viagem que mais a marcou Viagem à Malásia
Um livro que recomenda A minha luta de Karl Ove Knaussgard (obra em seis volumes)
Uma cidade para visitar Edimburgo
Uma aventura de sonho Fazer uma viagem no comboio Trans Siberiano Personalidade/artista que admire Carl Sagan
Uma banda da adolescência (duas) Nirvana; Nick Cave and The Bad Seeds
Desporto favorito Caminhada Um momento marcante O acidente nuclear de Chernobyl que me fez perceber, pela primeira vez, a vulnerabilidade do nosso planeta às ações humanas.
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ESF.ON PARLAMENTO JOVEM Fake News: o impacto da desinformação na democracia O programa Parlamento dos Jovens, aprovado pela Resolução n.º 42/2006, de 2 de junho, é uma iniciativa da Assembleia da República, dirigida aos jovens dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, de escolas do ensino público, privado e cooperativo do Continente, das Regiões Autónomas e dos círculos da Europa e de Fora da Europa. São vários os objetivos que constituem o programa, como educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política; promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões; proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais, entre outros. A Escola Secundária/3 de Felgueiras participou neste projeto, cujo tema escolhido para o presente ano letivo foi “Fake News: o impacto da desinformação na democracia”. A atualidade e proximidade do tema aos alunos, utilizadores frequentes das redes socias, foi precursora da sua motivação. Ouvir, ler e investigar sobre a desinformação, certamente despertou muitos da letargia perante estas "fake news". O apreendido no recinto escolar, tende, por norma, a extravasar este espaço e a difundir-se pela comunidade alargada. Assim, foram organizadas três listas constituídas por alunos/as das turmas 10.º F (lista A), 11.ºB (lista P) e 12.º C, F e G (lista U) as quais procederam à apresentação de três medidas que possam vir a resolver/atenuar o efeito negativo das fake news. As eleições foram marcadas para o dia 21 de janeiro, tendo a lista P sido a vencedora, elegendo 10 deputados/as; a lista U elegeu 9 deputados/as e a lista A 5 deputados/as. No dia 28 de janeiro procedeu-se à realização da Sessão Escolar, na qual os 24 deputados/as analisaram e discutiram as medidas propostas, culminando na aprovação de três medidas conjuntas que irão representar a Escola na Sessão Regional. 1ª Medida – Criação de um programa governamental para a atribuição de assinatura digital gratuita de plataforma digital que disponibilize o acesso direto e integral a publicações de jornais e revistas de todo o mundo a todos os estudantes do ensino básico e secundário e do ensino superior. 2ª Medida – Regular a atividade de propaganda político-partidária nas redes e serviços de comunicações eletrónicas e recursos e serviços conexos, tenha ou não cariz eleitoral, através de regras consistentes que esclareçam o modo como as mensagens políticas digitais devem ocorrer. 3ª Medida – Incluir no currículo do ensino básico e secundário conteúdos sobre a literacia da informação, de acordo com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO), na área de competências “Informação e Comunicação”. Foram eleitas para a Sessão Regional, que se realizará entre março e abril, em Vila Nova de Gaia, as deputadas Ana Raquel da Silva (12.ºF) e Ana Matilde Pereira
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Ferreira (11.ºB). Como suplente foi eleita a deputada Matilde Ribeiro Abreu de Araújo (12.ºF). Todos os/as alunos/as que participaram neste projeto conseguiram demonstrar que os jovens estão atentos ao que se passa na sociedade e que também eles conseguem promover medidas que possam resolver e/atenuar problemas existentes. A todos/as os/as participantes obrigada pelo vosso empenho, perseverança e esforço de equipa para alcançar os objetivos deste programa. Gabriel Ferreira Lia Santos Rosa Guimarães
ESF.ON PARLAMENTO JOVEM Fake News é desinformação O tema de candidatura lançado pela Assembleia da República para o “Parlamento dos Jovens 2021/2022” foi Fake News: o impacto da desinformação na democracia. É um tema atual, muito discutido, mas difícil de abordar e resolver. Um primeiro esclarecimento impõe-se: traduzida à letra para português, a expressão Fake News significa notícias falsas ou informação falsa. Ora, se uma informação é falsa, logo, já não pode ser notícia. Por isso, o mais indicado é chamar-lhe globalmente desinformação, ou seja, tudo o que não contribui para informar, nem para transmitir conhecimento sobre a realidade, nem para formar um espírito crítico. Desinformação é o termo usado para referir tentativas deliberadas (frequentemente orquestradas) para confundir ou manipular pessoas por meio de transmissão de informações desonestas. Isso, geralmente, é combinado com estratégias de comunicação paralelas e cruzadas. Os criadores da desinformação contam com a ignorância e vulnerabilidade dos destinatários para multiplicarem essa desinformação. A disseminação da desinformação é possível em grande parte por meio de redes e mensagens sociais, o que levanta a questão da extensão da regulação e da autorregulação dessas redes e pode criar riscos da perda da liberdade de expressão. Algumas pessoas estão conscientes da existência de notícias falsas, mas não compreendem necessariamente o quão perigosas podem ser, sobretudo no atual panorama mediático fragmentado. É preciso criar nas pessoas ferramentas para lutarem contra as notícias falsas, a desinformação. Foi este o trabalho dos vossos colegas que participaram no “Parlamento dos Jovens” na nossa escola e agora vão defender as suas medidas na fase distrital, em março/abril, em Vila Nova de Gaia. Rosa Guimarães 01/2022
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ESF.ON CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS “DA ESCOLA PARA A VIDA ATIVA – PERFIS DE COMPETÊNCIAS” - CONFERÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS Retomando uma tradição do curso de Ciências Socioeconómicas realizou-se, no dia 26 de janeiro, mais uma Conferência subordinada ao tema “Da Escola para a Vida Ativa – Perfis de Competências”. A organização desta iniciativa coube aos alunos do 12D, do curso científico-humanístico de Ciências Socioeconómicas, e contou com a colaboração dos cursos profissionais Técnico de Comércio e Técnico de Multimédia. Esta iniciativa, resultado de todo um trabalho colaborativo, surge integrada na Semana “Aprender para Empreender”, em que decorreram algumas atividades que visam o reforço de competências ao nível do empreendedorismo e da literacia financeira. A atividade contou com um painel de convidados que debateram a relação que existe/deve existir entre a Escola Secundária, o Ensino Superior e o mercado de trabalho, com vista à qualificação dos jovens para a sua integração na vida ativa. Foi, acima de tudo, um momento de partilha de experiências, em que tivemos oportunidade de ouvir testemunhos de representantes da nossa Escola, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (IPP), da Associação Empresarial de Felgueiras, de ex-alunos da Escola a frequentar o Ensino Superior e, outros, já empregados. Consideramos de extrema importância o debate em torno das competências transversais a qualquer trabalhador e do papel da Escola, mas também das famílias e de outros parceiros, no sentido de garantirmos aos jovens as soft skills tão necessárias à sua integração no mercado de trabalho e à sua realização pessoal e profissional. Resta dizer que a equipa de trabalho foi posta à prova em tempo de pandemia, tendo superado com distinção os obstáculos encontrados, graças à capacidade de trabalho e resiliência demonstrados. Ana Maria Felgueiras (Economia C)
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ESF.ON CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS LITERACIA FINANCEIRA NA ESCOLA… … PORQUE A INFORMAÇÃO É O NOSSO ATIVO MAIS VALIOSO A crise financeira de 2008 e esta mais recente provocada pela pandemia Covid 19 colocaram na ordem do dia a importância do equilíbrio não só das contas públicas, mas também das contas de cada agregado familiar. Dentro da União Europeia, é hoje um desígnio institucional apetrechar as famílias e os jovens de literacia financeira, ou seja, de conhecimentos para o desenvolvimento de competências que lhes permitam responder de forma correta a situações do dia a dia que envolvem decisões financeiras. Em Portugal, o Referencial de Educação Financeira para a Educação PréEscolar, o Ensino Básico, o Ensino Secundário e a Educação e Formação de Adultos (REF) é o documento orientador para a implementação da educação financeira em contexto educativo e formativo e foi com base neste documento que os alunos do 12D do curso de Ciências Socioeconómicas desenvolveram um Projeto de Literacia Financeira para implementar junto dos alunos do 9º ano da nossa Escola, no âmbito da disciplina de Economia C. Na verdade, esta iniciativa resultou de uma solicitação da professora coordenadora do Projeto de Cidadania e Desenvolvimento da Escola, a professora Lia Santos. Os temas trabalhados em sala de aula com as referidas turmas dos nonos anos foram diversificados e visaram, entre outros objetivos, melhorar conhecimentos e atitudes financeiras, promover a inclusão financeira, desenvolver hábitos de poupança, e apelar para as responsabilidades inerentes ao crédito, sensibilizando os jovens para situações de risco que podem afetar o rendimento. Globalmente, a iniciativa foi muito bem acolhida, e já estamos a pensar em melhorar o projeto com base na avaliação feita, no sentido de lhe darmos continuidade! Este projeto não ficará, certamente, na gaveta! De acordo com um estudo do BCE publicado no início deste mês de janeiro, constatamos que Portugal ocupava, em 2020, a última posição do ranking de literacia financeira dos 19 países da zona euro. Temos de inverter esta triste realidade! É fundamental/urgente que as escolas contribuam para aumentar a literacia financeira e promovam a adoção de condutas economicamente responsáveis. O tema “Finanças pessoais” pode parecer algo para adultos, mas acreditamos que a aposta no desenvolvimento da literacia financeira desde tenra idade contribui para que a relação dos jovens com o dinheiro seja mais saudável, equilibrada e produtiva e, por isso, também os tornará Pessoas mais felizes! Ana Maria Felgueiras, Economia C
A propósito da visita de estudo ao Banco de Portugal… Nós e os canais digitais… As tecnologias digitais têm vindo a dominar as nossas vidas, são uma preciosa ajuda, mas também podem representar um grande embaraço! Apresentam vantagens, mas encerram igualmente inúmeras desvantagens. Não obstante, Nós, Jovens, acreditamos nas tecnologias, e colocar a hipótese de vivermos sem elas, nem é uma questão que se levante! A tecnologia digital veio, sim, facilitar a nossa vida, com ela conseguimos obter maior informação, ter acesso a diversos produtos e serviços, aumentar a riqueza do país, modernizar as atividades económicas de todos os setores de atividade,.... Porém, como em tudo na vida, não há bela sem senão! Para nos sentirmos seguros online, devemos ter educação digital, apostar na formação, sermos consumidores esclarecidos e capazes de beneficiar do que de melhor a inovação tecnológica tem para nos oferecer. Consideramos extremamente importante que as escolas proporcionem informação/formação clara sobre este assunto para minimizar os riscos de fraude a que todos estamos sujeitos. Em relação ao papel da Escola, no dia 13 de janeiro, as nossas professoras de Economia e Geografia proporcionaram-nos uma visita de estudo ao Banco de Portugal - Delegação do Porto, a fim de assistirmos a uma palestra onde, entre outros temas, nos foram dadas dicas para atuarmos de forma mais segura online e que nos reavivaram a memória acerca dos perigos a que todos estamos sujeitos nas nossas incursões pelos canais digitais e, em particular, no acesso a produtos e serviços bancários. Apercebemo-nos que, na maioria dos casos, não temos noção dos riscos, e nem sequer nos questionamos acerca das ferramentas que utilizamos! Esta atitude, de um certo laxismo, é gravíssima, tanto mais que cada vez estamos mais sujeitos a hackers e piratas informáticos que acedem aos nossos dados pessoais através de falhas de segurança nos nossos computadores, telemóveis e tablets e, principalmente, nas nossas contas de internet… Os nossos dispositivos eletrónicos (entre os quais o sempre presente e indispensável telemóvel!) podem guardar uma grande quantidade de informação confidencial sobre nós e as operações que fazemos, as redes sociais são como a nossa segunda casa… Enfim, ao partilharmos informação para todo o mundo, fazermos um post e dizermos tudo sobre nós, estaremos a ter a atitude mais correta? Há que Refletir e Agir! Optarmos por um “simples” clique pode-nos simplificar a vida, mas também torná-la num inferno. Há que estar (in)formado! A Tecnologia não é nossa inimiga, temos é que saber utilizá-la em nosso proveito! Turma 10E (Economia)
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ESF.ON CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS Empreendedores Digitais – TOConline Ensino No passado dia 25 de janeiro de 2022, o Curso Profissional Técnico de Comércio do 12ºI dinamizou a iniciativa “Empreendedores Digitais – TOConline Ensino”, enquadrada no projeto de Cidadania e Desenvolvimento desta turma, bem como no âmbito da semana “Aprender para Empreender” que decorreu na nossa escola, na sala anexa à Biblioteca Escolar, entre os dias 25 de janeiro e 03 de fevereiro de 2022, das 8.30h às 18.00h. As turmas envolvidas neste projeto foram as seguintes: 10ºE, 10ºL, 11ºD, 11ºI e 12ºD. Neste contexto, os alunos de Comércio, além do entusiasmo demonstrado pela atividade, agradecem à formadora Maria do Céu Martins pela disponibilidade para dar esta formação tão pertinente e necessária nesta área do ensino profissional da nossa escola. Na verdade, trata-se de uma formação que fornece aos alunos a capacidade de poderem trabalhar com um dos softwares de gestão mais conceituados e utilizados no momento. Este software é composto por 6 módulos (contabilidade, salários, gestão de ativos, vendas, gestão de stocks e compras), de modo a abranger as variadas necessidades dos profissionais. Fruto de um protocolo entre a Escola Secundária de Felgueiras e a Ordem dos Contabilistas, este tipo de iniciativas permite o acesso ao mais completo sistema de apoio ao exercício da profissão de contabilista certificado e, nesse sentido, continuará a ser utilizado nas aulas das disciplinas técnicas do Curso Profissional Técnico de Comércio.
Anabela Lopes
Empreendedores Digitais – TOConline Ensino No passado dia 13 de Janeiro realizámos a nossa primeira visita de estudo enquanto alunos do curso de Técnicos de Comércio e de Cozinha/Pastelaria (e depois das muitas restrições impostas pelo confinamento). Nesta visita fomos acompanhados pela turma 10ºE de Economia. A proposta passava por irmos até ao Porto. A saída estava prevista para as 8h30 da manhã e, à hora marcada, lá estávamos, frente à escola, entusiasmadíssimos….
Chegados ao Porto, parámos na Avenida dos Aliados e fomos a pé até ao Banco de Portugal. Depois de termos sido rigorosamente identificados, fomos conduzidos a uma sala de conferências. Durante a manhã, estivemos a ouvir falar sobre a segurança dos pagamentos na internet e o cuidado a ter com as passwords. De seguida fomos até o Mercado Bom Sucesso, atualmente remodelado, onde recolhemos imagens para os nossos trabalhos sobre os novos negócios que ali se desenvolvem – Chocolate Rosa, Comchá, Gelados Neveiros, Chicha Steak house e Café Boundi. Almoçámos no Shopping Cidade do Porto. Após o almoço, dirigimo-nos à fábrica de Conservas Pinhais, uma empresa com mais de 100 anos que foi recentemente remodelada, oferecendo uma área de visita e museu. Começámos a visita pelo hall de entrada onde se escutava o som das gaivotas no mar e onde fomos convidados a encontrar objetos num recipiente gigante com areia da praia. Conhecemos a enfermaria e a história da origem da empresa. De seguida, assistimos ao filme da “história da filha do pescador”. Na continuação, fomos guiados até aos escritórios da empresa que ainda mantêm o mobiliário e equipamentos originais - aqui realizámos uma atividade de descoberta pelo cheiro de ingredientes. Também recebemos uma encomenda que enviámos para a fábrica, pelo elevador de recados. Na sala que se seguiu, assistimos a um documentário sobre a seleção das matérias-primas que são utilizadas na produção. Equipámo-nos a rigor - bata, touca, pezinhos e auriculares. – e fomos visitar a fábrica, onde conhecemos o processo produtivo e as simpáticas colaboradoras da empresa. Na secção de embalagem, fomos convidados a embalar uma lata de sardinhas que, nesta empresa, ainda é feito de forma totalmente manual. Acabámos a visita no restaurante/ bar da Tour fazendo uma prova de degustação de produtos da empresa. A Bárbara e a Letícia gostaram da malagueta, o Vasco, ajudado pela Francisca, comeu que se fartou enquanto a Sara e a Flávia gravavam. A professora Anabela Lopes aproveitou o espaço de venda para explicar como estavam organizados os produtos nas áreas de exposição. Apesar da Adriana não ter ido (porque estava em isolamento), participou em toda a visita através das inúmeras videochamadas que os colegas foram construindo ao longo do percurso. 10º L - Técnico de Comércio e Cozinha/Pastelaria
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ESF.ON TEATRO O Teatro Veio à Escola! No dia 12 de janeiro, o Teatro Do Bolhão trouxe à Escola Secundária de Felgueiras a representação da peça Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente. A Farsa de Inês Pereira resulta de um desafio por parte das pessoas que acusavam o dramaturgo de plagiar um espanhol. Assim, Gil Vicente é desafiado a escrever uma obra, partindo do provérbio Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube. Esta máxima está presente nesta farsa vicentina, já que o asno se revela melhor que o cavalo, pois oferece a liberdade tão desejada pela protagonista, Inês Pereira. Inês Pereira é uma jovem exigente, que tem como principal objetivo ser livre, tentando encontrar um marido que lhe dê essa possibilidade. Pêro Marques, um dos pretendentes, é um homem inculto (que nem sabe para que serve uma cadeira), o “burro” que carregará Inês. Já o Escudeiro, com muito boa aparência, é o “cavalo” que derrubará Inês, não a deixando ter o que mais deseja. Nesta obra, Gil Vicente critica principalmente o facto do casamento ser um negócio, não permitindo escolha às mulheres, levando, desta forma, a muitas traições e infelicidades. O Teatro do Bolhão fez um trabalho incrível ao representar esta farsa. Transmitiram eficazmente a mensagem veiculada pela obra e interagiram com a plateia, criando vários momentos divertidos e cómicos, tão próprios do teatro vicentino. Em suma, a representação desta peça foi fundamental para a nossa aprendizagem, pois permitiu-nos perceber mais facilmente a obra, já que o objetivo primeiro do texto dramático é ser representado. Bruno Correia e Maria Miguel - 10º G A peça de teatro sobre a Inês Pereira foi muito divertida. Criativa e interessante, prendeu a nossa atenção. Os atores tiveram uma boa atuação, foram espetaculares, comunicativos, intervindo de forma cómica com a plateia e provocaram muitos risos. Assistir a esta representação foi muito importante, pois ajudou-nos a compreender melhor a obra de Gil Vicente, que iremos estudar na aula de Português e cativou-nos para a leitura do texto. Excelente! 10º D A «Farsa Inês Pereira» encantou os alunos da turma 10ºE. Para eles, foi muito interessante e cativante, bastante engraçada e proporcionou um momento de descontração e diversão. Os atores eram incríveis, tinham sempre a preocupação de manter a plateia interessada e atenta. Para além de ser muito divertida e extremamente criativa, foi muito útil uma vez que deu motivação para a leitura e o estudo do texto dramático na sala de aula. As adaptações feitas pela companhia foram muito bem conseguidas e inspirou-os para ler a obra. 10º E A peça a que assistimos na nossa escola, no dia 12 de janeiro, surpreendeu-nos pela positiva, pois a “história” da Inês foi apresentada de uma forma divertida, o que cativou a turma do início até ao fim! 10º I
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ESF.ON DESPORTO 1.ª Conferência do Curso de Técnico de Desporto Iniciou-se no passado dia 20.01 o Ciclo de Conferências do curso de Técnico de Desporto da Escola Secundária de Felgueiras. Com este conjunto de atividades pretende-se convidar e dar a voz a especialistas/praticantes de excelência em variadas modalidades. A relevância desportiva dos convidados reunidos para participar nesta conferência constitui-se, indubitavelmente, como um indicador de excelência deste evento. Assim, pretende-se que tenhamos connosco palestrantes de reconhecido mérito desportivo nacional e internacional. Na 1ª conferência contámos com a presença do Nuno Pinto, (CEO da Winway) treinador de pilotos de corridas e de “Joca” Gonzaga, tetra campeão nacional de Kartcross. Para ajudar os nossos jovens a enfrentarem o desafio do mercado global e competitivo que os espera, as conferências contarão com o testemunho de personalidades relevantes que, na sua vida profissional, obtiveram resultados extraordinários a nível nacional e internacional. São personagens envolvidas e reconhecidas no desporto e aparecem na nossa escola com o propósito de partilhar pontos de vista, histórias de vida e estratégias de sucesso no seu trajeto pessoal e desportivo. Pretende-se, com exemplos de desportistas inspiradores, motivar os nossos jovens para o seu trabalho na escola e o seu sucesso futuro.
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ESF.ON DESPORTO 2.ª Conferência do Curso de Técnico de Desporto No âmbito do plano anual de atividades, o Departamento de Educação Física tem promovido um ciclo de debates intitulado “Conferências do Curso Profissional Técnico de Desporto”. Esta atividade pretende contribuir para a afirmação do Curso Profissional de Técnico de Desporto da ESF como um curso de excelência, promotor de profissionais preparados para abraçar imediatamente uma carreira profissional ou para prosseguirem os seus estudos numa instituição de ensino superior. Para a dinamização destas conferências são convidados atletas e outras personalidades do desporto para partilhar as suas experiências e aprendizagens relacionadas com o desporto. A primeira sessão realizou-se a 20 de Janeiro e teve como convidados Joca Gonzaga, tetra campeão nacional de Kartcross e Nuno Pinto, coach de pilotos (Lance Stroll - Aston Martin F1). A 2ª Conferência, direcionada para os alunos do Curso Profissional de Técnico de Desporto mas aberta à comunidade educativa e ao público em geral, decorreu no grande auditório da nossa escola, no dia 17 de fevereiro e contou com a presença do selecionador nacional de Futsal, Jorge Braz, que levou Portugal à conquista do Mundial e ao bicampeonato da Europa. Aos nossos jovens alunos, Jorge Braz deixou alguns conselhos para a vida e para o desporto: Responsabilidade, Humildade, Foco, Exigência, Superação. No final da sessão houve ainda tempo para um período de perguntas e respostas. Em sessões seguintes, participarão, com os seus exemplos, outras personalidades desportivas de renome.
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ESF.ON DESPORTO CORTA MATO Após um período alargado de suspensão quase total da atividade desportiva nas escolas, realizou-se, no dia 15 de dezembro, o CortaMato Escolar da ESF, sob a monotorização e o cumprimento das medidas de prevenção e controlo da transmissão da doença COVID19. A prova contou com a participação de cerca de 100 alunos, do 7º ao 12º ano de escolaridade e com a colaboração e dinamização da turma 12ºL, do Curso Profissional Técnico de Desporto. Esta atividade foi promovida pelo Departamento de Educação Física com o objetivo de aprofundar o papel do Desporto Escolar na promoção da saúde, do ambiente e da coesão social. Subiram aos lugares cimeiros do pódio os alunos: 1º Rodrigo Pinto, 7B; 2º Renato Pinto, 7C; 3º Ruben Cunha, 7C_ (Infantil B Masculino) 1º Lara Cunha, 7A; 2º Joana Gonçalves, 7B; 3º Ana Beatriz Pinto, 7B_ (Infantil B Feminino) 1º Frederico Paulo, 8C; 2º Francisco Sousa, 8E; 3º Luís Costa, 8F_ (Iniciado Masculino) 1º Ana Beatriz Ferreira, 8F; 2º Joana Castro, 8F_ (Iniciado Feminino) 1º Adão Ribeiro, 12L; 2º Tiago Mendes, 11B; 3º Dinis Machado, 11B_ (Juvenil Masculino) 1º Lara Costa, 10I; 2º Ana Beatriz Costa, 10B; 3º Lara Pereira, 10A _ (Iniciado Feminino) PARABÉNS a todos os participantes.
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Projeto PROMOV+ ErasmusPro…De regresso a casa… “Na véspera do dia de Natal, regressaram da cidade de Newcastle upon Tyne, Reino Unido, os alunos Ana Beatriz Teixeira, João Vicente Teixeira, Maria Inês Magalhães e Maria João Sousa, após a realização de um estágio de noventa dias no âmbito do projeto Erasmus PROMOV+. Também nesta data, as alunas Diana Faria e Jacinta Mendes regressaram de Rennes, França, onde realizaram os seus estágios. A aluna Ana Beatriz Cunha lançou-se na aventura de realizar o seu estágio em Arnedo, na província de La Rioja, em Espanha, tendo regressado a 18 de fevereiro. Relembramos que estes alunos, titulares de cursos profissionais nas áreas de Auxiliar de Saúde, Comércio, Desporto e Multimédia, abraçaram este projeto com determinação e coragem após um processo de seleção incluindo uma entrevista individual que decorreu no final do ano letivo transato. Os alunos do curso profissional de Desporto, Ana Beatriz Teixeira e João Vicente Teixeira, realizaram o seu estágio nas instalações do Newcastle College, prestando apoio nos ginásios e participando em aulas da sua área de formação. Também realizaram diversas atividades promovidas por esta instituição de ensino com muito empenho, dedicação e capacidade de adaptação a diferentes contextos. Este par de alunos praticou canoagem no parque nacional de Northumberland. Este parque está localizado no norte de Inglaterra, abrange uma área de mais de 1050 quilómetros quadrados entre a fronteira escocesa a norte e a Muralha de Adriano a sul. Participaram no evento “British army awareness”, no qual assistiram a treino de competências técnicas ligadas à cidadania e defesa militar. Colaboraram em atividades envolvendo cães terapeutas. Estes cães são treinados para proporcionar conforto emocional a pessoas com saúde debilitada por doenças diversas. Os alunos tiveram a oportunidade de realizar um Viking Tour na Ilha de Lindisfarne. Esta ilha sagrada atraiu uma atenção indesejada desde o primeiro ataque Viking ao Reino Unido. Foi uma jornada épica repleta de storytelling para explorar a história e cultura sagrada da ilha. A Ana e o João colaboraram em treinos de basquetebol sob a égide do Newcastle Eagles e assistiram a um jogo de râguebi no estádio da equipa Newcastle Falcons.
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As alunas do curso de Multimédia, Maria Inês Magalhães e Maria João Sousa, tiveram que desenvolver muita autonomia e capacidade de regulação do seu trabalho enquanto repórteres e na edição dos seus trabalhos audiovisuais. A criação de documentários relacionados com aspetos culturais, desportivos e com as vivências no nordeste de Inglaterra exigiu criatividade, um bom domínio da língua inglesa e sentido de responsabilidade. O primeiro trabalho de divulgação cultural audiovisual realizado pela dupla Maria & Maria (assim foram batizadas pelo monitor de estágio do Newcastle College) ocorreu logo na primeira semana de estágio. As alunas documentaram uma visita ao parque de esculturas de Yorkshire. Este parque é composto por mais de 100 esculturas e estruturas ao ar livre, de renome mundial, numa propriedade do século XVIII. As alunas também documentaram a cidade de Newcastle e os seus monumentos mais emblemáticos, tais como o castelo e a catedral. Estes documentários foram desenvolvidos numa série intitulada Marias Travel Films. Desta série de pequenos filmes, consta uma visita a Durham, pequena cidade conhecida pela sua catedral, castelo e famosa universidade. O filme “Sports Day” foi realizado em colaboração com os alunos de Desporto no qual é retratada uma visita ao estádio de râguebi da equipa Newcastle Falcons, localizado em Kingston park, para assistir a um jogo. As alunas também retrataram a época festiva que antecedeu o Natal nas cidades de York e Newcastle, com as suas tradições e o charme musical dos flocos de neve espalhando a atmosfera Let it snow, let it snow, … Os quatro alunos visitaram ainda a cidade de Edimburgo, na Escócia, uma vez que existem ligações ferroviárias diárias entre Newcastle e a cidade onde se encontra a sede do parlamento escocês, uma prestigiada universidade e o castelo erigido sobre uma rocha de origem vulcânica. Nesta associação dos cursos de Desporto e Multimédia, claro que foi tirada a fotografia da praxe frente ao estádio de futebol do Newcastle United! Fica desde já o aviso para os futuros estagiários: esta é uma tradição da ESF a manter! Em Rennes, as alunas Diana Faria e Jacinta Mendes realizaram metade do seu período de estágio na empresa SPORT 2000 Saint
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Gregoire, uma loja de artigos de desporto situada num dos maiores centros comerciais de Rennes, o Grand Cartier. Aqui as alunas tiveram que desenvolver rapidamente a comunicação em língua francesa, pois a interação com os clientes assim o obrigava. Foi com grande satisfação que vimos evoluir a autonomia e a capacidade de relacionamento interpessoal das alunas, assim como as competências técnicas associadas à sua formação. Também os conhecimentos adquiridos pela Diana, no estágio no Belasie, foram surpreendentes, pois tratava-se de um supermercado com produtos alimentares oriundos de várias partes do planeta, desde o Brasil ao Vietname. Já no Bazar Avenue, a Jacinta interagiu com uma clientela específica que procurava artigos exclusivos para uma cozinha com sucesso e altamente especializada. As duas alunas tiveram oportunidade de viajar um pouco por toda a Bretanha e conhecer a beleza da região. Em Saint-Malo apreciaram o património arquitetónico e gastronómico, em especial a Galette Bretonne, um crepe feito à base de trigo sarraceno, uma delícia! Também viajaram até à Normandia para visitar o Mont Saint-Michel, uma ilha rochosa na foz do Rio Couesnon, onde foi construído uma abadia e o santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel. Um lugar especial e de uma beleza rara que, graças ao bom tempo, as nossas alunas aproveitaram em pleno. As alunas foram também convidadas a viajar até Vitré pelos nossos colegas do Lycée Polyvalent Jeanne d'Arc. Aqui visitaram a cidade e a escola. Na escola, assistiram a algumas aulas e testemunharam, já em francês, a sua experiência Erasmus. Em Rennes, a Diana e a Jacinta viveram as alegrias do aproximar da quadra natalícia, sentindo as cores, os sons e os odores dos Mercados de Natal. A aluna Ana Beatriz Cunha, que concluiu o curso profissional de Auxiliar de Saúde, lançou-se na aventura de realizar o seu ErasmusPro na Residencia de Ancianos de Arnedo, na província de La Rioja, em Espanha. A sua experiência foi particularmente desafiante porque foi a única aluna que partiu da nossa escola para este destino e era a primeira vez que realizávamos uma parceria nesta instituição e na cidade de Arnedo. O resultado não podia ter sido mais gratificante. Os nossos parceiros na
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cidade acolheram-na com a proverbial hospitalidade riojana, procurando assegurar que estava bem instalada e sempre acompanhada. A instituição, reconhecendo as competências profissionais da nossa aluna e a sua vontade de aprender, rapidamente lhe atribuiu tarefas de responsabilidade, permitindo que a Beatriz adquirisse competências e conhecimentos novos que não tinham ainda sido adquiridos na frequência do curso. Além disso, foi possível à Beatriz encontrar amigos que asseguraram a ocupação dos seus tempos livres e viagens às cidades de Logroño, S. Sebastian, Pamplona, Zaragoza, Soria, San Milan e Madrid. Um verdadeiro tour pelo norte de Espanha e que seria impossível sem a generosidade de “nuestros hermanos” que deram uma lição de bem receber. Como ingrediente extra, a Beatriz conseguiu junto da nossa escola parceira, o Instituto de Enseñanza Secundaria Virgen de Vico, frequentar, em regime noturno, o nível 3 das aulas de iniciação ao Espanhol o que lhe permitiu aprofundar os seus conhecimentos sobre o idioma e sentir-se mais segura na comunicação e expressão, tanto escrita como oral. Após esta experiência com base em todas as aprendizagens realizadas, a aluna manifesta vontade de continuar a estudar, ao nível superior, o que deixa muito satisfeita a equipa responsável pelo acompanhamento dos projetos Erasmus. Felizmente, apesar do contexto pandémico, estes alunos chegaram a Felgueiras realizados, felizes e com muita saúde. A equipa Erasmus da ESF deseja-lhes um ótimo ano 2022 e agradece o empenho de cada um e das respetivas famílias. Pela Equipa Move to Change , Isabel Amorim, Luísa Rodrigues e Sílvia Carvalho
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ESF.ON EXPOSIÇÃO
Paulo Ponte por amor esf on 26
ESF.ON EXPOSIÇÃO O artista plástico Paulo Ponte, através da pintura, desenvolve uma linguagem cromática na qual expressa as suas paixões, destacando-se a música e a filosofia. E é a música que leva à exposição na Galeria Piso Dois, através de quadros da coleção “Por Amor”, na qual retrata os seus dez compositores preferidos. A partir de retratos dos compositores, são anexados traços de carácter, elementos das suas vidas e obras, citações dos próprios e, acima de tudo, a visão do artista e o que sente em relação a cada um. A inauguração da exposição foi marcada pela apresentação e conversa do artista com os alunos do curso de artes, seguindo-se a entrevista para o Expresso de Felgueiras, com a participação de Pedro Tribuzi, curador desta exposição, a qual está patente até 23 de Fevereiro.
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ESF.ON VOZES
ESF.ON SEGURANÇA DIGITAL
Segurança Digital É realidade aceite que uma parcela significativa da nossa economia, assim como do bem-estar social, se encontram consubstanciadas em infraestruturas e serviços disponibilizados no ciberespaço. O ciberespaço é um ambiente complexo, de valores e interesses, materializado numa área de responsabilidade coletiva, que resulta da interação entre pessoas e redes e sistemas de informação. Este ambiente complexo e heterogéneo oferece novas possibilidades e oportunidades. No entanto, em igual medida, lança a base para a criação de um novo espaço de ameaça e risco com a ocorrência de incidentes que podem trazer impactos económicos e sociais que não podem ser negligenciados. Estes incidentes de segurança informática podem não impactar apenas o enquadramento cibernético, estendendo o seu alcance a infraestruturas físicas que suportem serviços críticos ou essenciais ao pleno funcionamento da sociedade. Na era digital em que vivemos, as infraestruturas funcionam baseadas na premissa de que os elementos tecnológicos são robustos e fiáveis e que tecnologias emergentes e complexas (por exemplo: IoT, Cloud Computing, Big Data) têm o potencial para oferecer uma elevada flexibilidade e eficiência na comunicação e coordenação de serviços e processos. Mas este uso crescente de tecnologias de informação também significa que estas se tornam mais vulneráveis a atividades ilícitas e maliciosas e a processos de manutenção operacionais mal planeados. A segurança digital das entidades públicas e privadas, e até mesmo de cada um de nós em particular, é uma prioridade. Sem um elevado nível de maturidade em Cibersegurança nas nossas organizações, e nos atos que cada um de nós pratica diariamente, não estão reunidas as condições para um efetivo e sustentável desenvolvimento económico e de bem-estar. Neste contexto, as medidas preventivas e, em particular, a conformidade com as melhores práticas, são aquelas que melhor contribuem para este ambiente desejado. A consciencialização para a temática da segurança das redes e dos sistemas de informação nunca foi tão relevante como é hoje em dia. A cada ano que passa, existe um maior número de dispositivos conectados entre si através da internet, alguns deles mal protegidos ou mal configurados, que acabam por se traduzir em ameaças. A cibersegurança, em todas as suas vertentes, é uma preocupação central nas sociedades atuais. Um ambiente seguro é fundamental para estabelecer e desenvolver qualquer atividade económica ou social. No entanto, a segurança não deve ser a protagonista. Pelo contrário, deve existir para libertar os cidadãos e as empresas de preocupações, de modo a que se possam focar nas suas atividades. São variadas as motivações subjacentes às atividades maliciosas que podem ser concretizadas por terroristas, criminosos, ativistas ou nações
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estrangeiras. O impacto de um incidente varia num espectro alargado, com graus de severidade diferentes, desde a indisponibilidade de um sítio institucional, com eventual impacto reputacional, até à redução da capacidade de defesa de um país, a perdas financeiras ou mesmo de vidas humanas. Numa outra perspetiva, uma gestão adequada dos riscos relacionados com incidentes de cibersegurança pode revelar-se também em oportunidades de melhoria na qualidade dos serviços prestados, na adoção de novas práticas, no desenvolvimento de novos produtos ou serviços e na melhoria da reputação das organizações. A segurança digital visa proteger a confidencialidade, integridade e disponibilidade de autenticidade de documentos e dados pessoais. Atualmente, crianças, jovens e adultos interagem diariamente com as mais diversas tecnologias (os telemóveis, as consolas de jogos, a Internet, etc…) e contactam, experimentam e vivenciam uma infindável variedade de oportunidades, atitudes e situações. A troca de ideias, opiniões, experiências, a interação social online e as oportunidades de aprendizagem daí decorrentes apresentam enormes benefícios para todos, mas podem, por vezes, colocar crianças, jovens e adultos em perigo. A segurança digital abrange questões relacionadas não só com crianças e jovens, mas também com adultos e com a utilização que todos fazem da Internet e de todos os dispositivos que permitem a comunicação eletrónica em ambiente escolar e fora dele. Isto exige a atenção e formação de todos os elementos da comunidade escolar sobre os riscos e responsabilidades envolvidas e faz parte do cuidado inerente à função de cada educador. Todos os educadores e professores devem, pois, ter consciência da importância das boas práticas de segurança digital, visando a educação, a proteção e a formação das crianças e dos jovens sob o seu cuidado para o correto e adequado uso das tecnologias. A política de segurança digital é, por isso mesmo, essencial na definição de princípios nucleares de ação, que todos os elementos da comunidade escolar devem aplicar. Proibir a utilização do uso Internet e de todos os dispositivos que permitem a comunicação eletrónica em ambiente escolar e fora dele, não é a solução. Em vez de não, diga “vamos ver como podemos fazer isso o mais rapidamente possível e em segurança”. É fundamental ter a consciência de que não há transformação, seja qual for a sua natureza, sem segurança. Inácio Lemos
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ESF.ON VOZES O digital em insegurança O mundo digital. Aquela realidade sem limites, onde podemos esconder a nossa insegurança atrás de uma imagem que criamos. Provavelmente, estão à espera que fale de hackers, crackers, roubos de identidade, vírus, phishing… Até porque é o que nos ocorre quando pensamos no tema. No entanto, se aprofundarmos um pouco mais a questão de segurança no digital, notamos que é muito mais profunda do que o desvio desta espécie de doenças digitais. Enquanto adolescente posso afirmar que o Instagram é o local mais nocivo para a minha geração (e não só!), ainda que muitos de nós não o saibamos. Criamos uma conta, começamos a seguir gente e… Boom! Somos bombardeados com stories, em que as pessoas exibem o lado perfeito das suas vidas. Pelas influencers a atirar-nos a sua vida de ócio invejável, os corpos magníficos, as tendências da moda, do cabelo, da maquiagem… Os hastags intermináveis, as legendas vazias… E, sem darmos conta, começamos a seguir o fio que nos apresentam, a formar novos padrões. Padrões que mudam constantemente e são tantos, que às tantas já não sabemos qual seguir. E se não nos encaixamos, a coisa começa a complicar. O que é que eu posso fazer para melhorar este aspeto meu? Que a maior parte das vezes não precisa de o ser, porque é ótimo como é. Juntamos a insegurança que ataca quando queremos publicar uma foto. Será que vão reparar que o meu olho está “meio estranho”? Ou naquela espinha na minha bochecha? Já não basta o processo conjunto da adolescência e da puberdade ser complicado o suficiente, com todas as alterações psicológicas e física, ainda temos de levar com toda uma outra realidade a dizer como ser, agir, vestir…. Ficamos a ansiar pelo glow up. E quando ele não chega ou não é como queremos? E no digital… caramba… tanta gente perfeita. Por que é que não posso ser assim? Às tantas, já ficamos horas a deprimir com o que os outros têm e nós não, o quão eles se divertem, enquanto estamos em casa aborrecidos. E começamos a sentir uma necessidade de fazer o mesmo, de estar à altura das expectativas que achamos que os outros têm para nós. E, por vezes, perdemos a nossa privacidade, expondo-nos,
devido a uma necessidade de aprovação, porque somos adolescentes. Somos inseguros. Em algo ou alguma fase somos. O que concluir daqui? Nós seremos sempre inseguros em algo, porque somos humanos, não somos perfeitos, nunca o poderíamos ser. E tentar responder às expectativas deste mundo digital inconstante talvez não valha a pena, porque é algo deficitário. É muito maior o investimento do que o lucro. Até que ponto nos vamos colocar nesta posição de insegurança no mundo digital, em que cobramos demais de nós próprios, prejudicando a nossa saúde mental a troco de seguidores, gostos e comentários. Será que vale a pena? Até porque se observarmos as pessoas que nos rodeiam, com o mínimo de atenção, é mais do que evidente que estamos todos lixados! Ana Raquel Rodrigues, 12º F
O digital em segurança Como todos já percebemos, nos dias de hoje, é quase uma necessidade básica termos acesso às tecnologias de informação e, por isso, é essencial que saibamos usufruir das mesmas com segurança. É quase impossível falar de métodos e práticas digitais sem falarmos de segurança, pois a rapidez e a facilidade com que estas agem tanto servem para o bem como para o mal. Das consequências mais preocupantes que o mundo digital pode causar, destaca-se o uso deste por parte de crianças e adolescentes. Cada vez mais, ouvimos falar de casos de cyberbullying e assédio virtual, sendo que na maioria deles são expostas mensagens,
imagens inapropriadas ou até mesmo comentários maldosos contra a vítima e a rápida propagação das mesmas faz com que a agressão contra a vítima aumente. Os encontros marcados via online são outro motivo de preocupação. Muitas vezes, através de aplicações como o Tinder, o Facebook entre outras, uma pessoa começa a falar com outra, acreditando que tudo que a pessoa diz é verdade, porém sabemos que em muitos dos casos esta não é a realidade. São frequentes os relatos de, principalmente, raparigas que aceitam encontrar-se com um homem que muitas das vezes tem más intenções, havendo muitas notícias deste género que acabam em violações, raptos ou agressões. Um dos termos que estamos acostumados a ouvir ligado a práticas digitais é hacker. Um hacker é um criminoso virtual que usa os seus conhecimentos informáticos para destruir dados, roubar informações ou até mesmo espiar alguém. Contudo, caso estas pessoas sejam descobertas, podem até ter de cumprir pena de prisão. Em Portugal, registou-se um crime deste tipo recentemente, num ataque informático à rede da Internet da Vodafone, que demorou dias a ser resolvido e ainda não foi encontrado o responsável por este ato maldoso, o que é ainda mais perigoso. Infelizmente, estas são algumas das realidades com que temos de estar familiarizados, pois elas acontecem e não podem ser ignoradas. Assim, é necessário consciencializar toda a população sobre o uso seguro neste mundo por detrás de um ecrã, de forma consciente e responsável.
Lara Faria, 12º F
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ESF.ON VOZES
ESF.ON SEGURANÇA DIGITAL
O digital em segurança
A geração da informação
Irónico, “O digital em segurança”, sendo que no mundo atual temos tido cada vez menos segurança, muito menos nas redes sociais. Considero que seja fundamental alertar jovens adolescentes para que estejam conscientes dos riscos que se encontram presentes na internet. Situações como cyberbullying, exploração infantil, exposição de conteúdos inapropriados e a partilha de informação privada ainda são considerados um tabu na nossa sociedade. As pessoas evitam falar destes problemas considerando-os inferiores, sendo que anualmente vários jovens são enganados ou expostos pela internet, causando problemas psicológicos. Algo que me assusta é o facto de as crianças estarem ligadas muito cedo à internet. É necessário apresentar as consequências de vários acontecimentos que são exemplos do nosso dia a dia, pois há jovens que cometem suicídio devido ao cyberbullying. Os adolescentes são, muitas vezes, enganados por pessoas que se fazem passar por certas identidades, acreditando que têm uma relação com alguém que nunca viram e que, por vezes, até os leva a cometer loucuras. Questiono-me sobre qual seria o ideal do digital, os media em segurança. Nos dias de hoje, somos influenciados por dezenas de influencers e penso que com a visibilidade que têm deveria ser mais comum o alerta para os perigos que as redes sociais podem trazer para a vida de uma pessoa. Para existir segurança neste meio, deveria ser criado um controlo de idades e também, em relação ao conhecimento, é aconselhado aos pais e adultos que estejam mais atentos acerca do que se passa nas redes sociais dos filhos. Concluo com o facto de que é extremamente importante que haja uma maior abordagem deste tema, porque através de uma conversa podemos estar a salvar uma vida, podemos alterar uma opinião ou, então, a ajudar uma família.
Ó Facebook, ó Instagram, ó clic-clic-clic eterno! Estes são os mais recentes pensamentos, De uma sociedade sem argumentos.
Maria Sampaio Ribeiro, 12º F
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Sem argumentos e sem opiniões Pois, nem se dão ao trabalho de ver de onde retiram as informações. Questiono-me seriamente Como uma civilização pode ficar tão decadente Com o acesso à internet! Como é que podemos ter tantos contactos E ao mesmo tempo perder o contacto Com o mundo real, Dando palco aos populismos em Portugal! Se ler as fontes certas dá trabalho E só olhas para o rodapé do noticiário, Lembra-te deste poema e cumpre o teu papel diário. Matilde Ribeiro Abreu Araújo, 12º F
ESF.ON INTERNATIONAL ESF.ON VOZES Safe Internet Browsing Nowadays, the internet despite bringing us great advantages, also brings us many disadvantages and often very dangerous. The internet is used by certain people to practice bullying, scam people, among other problems. These types of problems must have solutions, that is, these people must be discovered and punished. Surfing the internet can be safe, but certain rules must be followed such as: frequent password change to prevent account theft; browse official websites; be careful in the kind of conversation we have with certain people. Sérgio Fernandes, 10º A
Cyber Security In today´s connected world, the Internet can be our best friend, but it can also be our worst nightmare. Unfortunately, nowadays our world is controlled by hackers and bad and lost people. A cybersecurity attack can result in everything from: theft of personal information, lack of privacy, to the loss of important data. Internet, is not a safe place. Of course, we can browse safely with the right rules. With a safe and strong password, we make the hacker´s work harder. Do not share your personal information, even if it is the person you trust the most. Let's try to rid our world out of this crime. Together we may make it happen.
Guilhermina Felix, 10º A
ESF.ON SEGURANÇA DIGITAL
Internet Security Internet Security Nowadays, security on the internet is decreasing. When we use the internet on a device (computer, mobile phone, tablet...) we never know what is happening behind the screen. In first place, when we post a photo on social networks, even if we delete it from the profile, it will always be in the internet records. One of the problems that does not make the internet safe is the harassment that people suffer, as for example on the digital platform Tik Tok, there are several comments of harassment. Cyberbullying is also a security problem that affects many people, especially children and teens. Hackers are people who are able to break internet security and most of the time they manage to get into our accounts and steal our information. In second place, to make the internet safe we must use measures such as; create strong passwords and change them frequently, do not open suspicious emails as they can contain some type of virus that ruins our devices, download from pirated sites and block pop-ups. To conclude, internet security is vulnerable, as there are several dangers, but if we use it carefully and don't trust everything that appears on the different sites, the internet is a great instrument for sharing information, but be careful because "Our privacy is attacked on several fronts". Margarida Teixeira, 10º A
The internet is a dangerous place. As with everything in life, the internet has good things and tools that are useful to us in our daily lives but, it also has its bad side, such as cyberbullying, theft of private information, among others. In order to escape this, there must be what is called cyber security. We should all be careful about what we do online, be careful not to expose our lives too much and try our best to protect our social networks with strong passwords so that other people can't access them. Finally, we must all be careful and aware so that the internet becomes a safe and pleasant place for everyone.
Lara Pereira , 10º A
Safetynet The internet has revolutionized our world and way of life, shortening distances and providing a whole set of information in one click. When we want to present positive or negative arguments about security on the INTERNET, immediately arises the idea of hackers and our personal data beeing exposed to others or our lives ruined from one moment to the next. It is true that there is a whole set of tools and processes that we can easily erase, when properly followed and rigorously executed. So, whenever we have our own antivírus and make the necessary updates, not only of the antivirus itself but also of the operating system of our personal computer, mobile phone, ipad or notepad, everything becomes more difficult and inaccessible to those who live under this type of criminal activity – trying to access and steal data from other internet users. T h e r e f o r e , continuous aknowledgment and training, both at home and at school, will give us the necessary shield to use internet safely. Matilde Freitas 10º A
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Internet Security These days it is necessary to be very careful with what we put on the internet because from the moment we put something on social networks it is automatically stored on Google and exposed to anyone. When we create new accounts, we must always put different and complicated passwords so that no one enters in them. In applications where you can communicate with other people, you must be careful because they can use photos from other person faking their identity and behind the screen being someone much older and with bad intentions. It is important to make sure you know the person that is behind the other screen because sometimes people appear to be someone who they aren't. On the internet we can steal data in many different ways, such as corrupt information, cyberattacks, steal identity, sell personal data and even steal money. One of the most recent cases we have is cyberattacks, a set of actions directed against information systems, like databases or computer networks, with the aim of harming people, institutions or companies. This type of actions can attack both the equipment and systems that operate on the network, canceling their services, as well as against bases that store information, which are spied on, stolen or even used to blackmail. In conclusion, people have to be warned about the internet dangers and take measures that protect them. Juliana Costa, 10º A
Internet Security Internet security is a branch of computer security, which covers the Internet, browser security, website security, and network security as it applies to other applications or operating systems. Its purpose is to establish rules and measures against Internet attacks. What cybercriminals try to do over the Internet are: 1.Steal information 2.Attack systems or equipment 3.Steal identity 4.Sell personal data 5.Steal money To prevent this, what we should do is:
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1.Updated antivirus- Keeping your antivirus up to date is everyone's duty. 2.Fake download buttons- When you enter a download site, there are usually several buttons scattered across the screen. Some are normal links, others come with trojan (Malacious Virus) 3.Caring for Automated Installers 4.Dubious emails 5.Suspicious contacts 6.Cracked/pirated programs- This is a critical point. Do you know what a crack of a program can do to your computer? Have you ever thought that you authorize it, with administrator permission to be able to do anything on your PC? In addition to the ease of damaging your computer and exporting your data to who knows where, software piracy harms the industry that researches so much to create them. 7.Beware of file extensions 8.Use Strong Passwords- Create a strong and good password so you don't get hacked and lose all your data. To conclude, we must be careful what we do on the internet because not everything that exists there is safe, so be careful and don't believe everything you see on the internet. Pedro Cunha, 10 º A
Internet security The internet is part of our daily lives and is now becoming the reality of children, at an increasingly early age. Despite the dangers, the internet is a great learning and leisure tool. Therefore, families should not abolish their use, but should know ways to make access safer and with greater protection. When we talk about digital security, dialogue between parents and children is a fundamental point to be addressed. It is important to respect your children's space and privacy. However, it is equally important to act to ensure your digital protection and security. Parents should limit the times their children can access the internet. This will facilitate monitoring, as well as helping the little ones not exaggerate the time spent online. Finally, it is important that children and young people are educated about risk attitudes on the internet. These attitudes include disclosing personal information, intimate photos, passwords and contacting strangers. Tomás Ribeiro, 10º A
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INTERNET SECURITY
Cyber security
We always hear about internet security and how important it is so that our data is not hacked. But do people really realize what this risk they are always talking about is? Usually we are told to have unrecognizable passwords and not to use the same one every time, but why is this? Hackers try everything to get personal information from us, mainly to get to the money, thus discovering ATM accounts and so on... Hence, we must be careful because hackers can easily access our data by entering sites that sometimes we receive, viruses, and even sometimes on sites that are similar to the original and then actually are hacked. I've heard of several stories in which people ordered clothes from wellknown online stores, made the purchases and later found out that it was a hacked site. When this happens, it is advisable to cancel the ATM account right away as they may try to take money again. That's why you have to be very careful with the Internet, and sometimes people may think that nothing like this happens but then they hardly know and the same thing is happening to them There are several ways to be careful with these situations and to avoid being hacked, like checking if the sites or links that you are entering are safe or not, not accepting information from strange people, which happens daily, not opening strange messages, among other things... So, be careful with the internet!
As the world evolves, technology gets better and better and allows us to do new things, get new experiences and especially, brings to us many other possibilities and alternatives that, in the present, we couldn't live without. However, the internet is a dangerous place and every year, people that are bad intended, the scam artist as we may call them, are getting much better and dangerous doing what they are good at: scamming people. They do it in several ways and all of them involve the use of the internet, so, that makes them much harder to catch, as they don't even need to expose their identity. Many scams that occur online include making use of emails or pop-up windows that ask for verification of accounts information, social security numbers or credit card information. The risk of being scammed is inevitable and the best thing that people can do is to protect themselves by using strong passwords, a good anti-virus protection, to learn more about phishing scams and to always be suspicious about everything that looks too good to be true because it probably isn't. To conclude, internet is a brilliant and very useful tool and so, I think that since we use it carefully, we don't have many reasons be afraid of using it and moving towards a more technological and advanced future! João Miguel Lopes,11º A
Rita Cruz, 10º A
INTERNET SECURITY Internet security Nowadays we are increasingly exposed to dangers and scams on the internet, this is because the internet is evolving more and more. To try to avoid these less good situations, there are procedures that we must follow on the internet, such as not sharing our personal information, having a secure and different password for each of the social networks, that is, a password that contains more than 8 digits including numbers uppercase and lowercase letters, specialized characters, etc.; we should also not communicate with unknown people, especially if they ask us for personal data. In short, we must be careful with our actions and attitudes on the internet in order to prevent less good things from happening to us.
In the modern world, cyber safety is a must-know for everyone as Data Breaches can be of such serious threat that one may find ourselves in danger. As there are thieves and burglars, there are cyber criminals, for example, Black-hat Hackers who are mostly organized in groups and are responsible for Information Leaks which they sell on the darknet. Wattpad, a known writing site, has suffered a data breach in the year of 2020: 270 million user's information was sold. That goes to show that even sites with reasonable security are susceptible to attacks and we should all try to avoid these situations. André Luís, 11º B
Gonçalo Pimenta , 11º A
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Security on the internet
Security on the internet
Internet and social media have taken a huge step in the last years and it is pretty much used by everyone, it is not just children anymore, even the older people nowadays use the internet on a daily basis. With that being said, the question that often comes to mind is if the internet is secure enough for us and we are totally free to do what we want without any concerns. The specialists say that it is impossible to answer that question with a yes or no, but in my opinion, the answer is closer to a no than to a yes, because when we take a photo and publish it, for example, we are already, putting ourselves at a minimal risk that bad people with bad intentions might try to hurt us. In addition, there are more and more news about cyber-attacks like what happened recently with Vodafone where many users were left with random phone numbers memorized that nobody knows whether they can harm us in any way or not. In short, I think it is important these days to use internet, whether it's for school or just to have some fun, and it is fine as long as we are a little careful and the companies do their best to protect our rights.
Many people would say that the emergence of the internet has given us many opportunities and paved the way for us to be able to do things we would never dream of. Although that is truth, despite all these advantages, the Internet can also represent an imminent danger if we don't use it carefully. Cybersecurity is a topic that has been more and more discussed with increasing globalization, because now, more than ever, we are connected to the internet, becoming so dependent on it that an event that affects this normality causes us a lot of inconvenience, for example, the computer attack that Vodafone was the victim of. When we enter the Internet, we can come across various utilities and useful information. However, while browsing it, we can be victims of cybercrimes such as identity theft and phishing. To keep our online browsing safe, we must follow some rules, which despite being simple, are efficient: Keep personal information professional and limited, choose strong passwords, avoid suspicious online links and last but not least, be careful with what you download, the top goal of cybercriminals is to trick you into downloading malware. Cybersecurity threats are dangerous to everyone and we have already seen the damage done by them, therefore, we must spread awareness among the people to always update their system and network security settings and to use proper anti-virus.
Tiago Martins, 11º A
Cyber Security Cyber security is a very hot topic in today's society, given that is often that we ear on media platforms that an attack that has been commanded, but many of us don't have a clue about how this is done. Cyber attacks are mostly opportunistic, happening only if the hackers find a vulnerability in the code of the target's firewall that enables them to access files which they weren't supposed to, often demanding money from the attacked companies in order for them not to leak the data. However, there are many attacks that consist in flooding the targeted website with "bots", that come in such quantity that the websites servers can't handle them, and the attackers only retrieve their bots once the website's owner pays a certain amount of money. These "bots" are often computers of ordinary people, which are infected with a virus that runs operations in 2nd plan, therefore, if we want to decrease the number of attacks that happen early, we all should be careful about the links that we click, and use virus scanners on our computers often so we can detect and eliminate threats before they do any harm. Daniel Gonçalves, 11º B
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Beatriz Vieira , 11º A
Internet attacks These days we are daily facing internet attacks, either directed at an individual or a group of individuals. Recently Portugal suffered a huge cyberattack on Vodafone, a communications operator. This attack had huge consequences not only on people using Vodafone services but also on hospitals for example. Hackers have stolen an employee's credentials to break into Vodafone. Knowing this, we should all be careful when we are on the internet, paying attention where we put personal information and with whom we share it. We are surrounded by hackers and in constant danger. Beatriz Teixeira, 11º B
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Security on the internet Security on the internet Nowadays is unthinkable to live without internet. It is true that this worldwide computer network revolutionized the technological network and basically everything around it. It brings with it great benefits, such as being a direct door to knowledge at any place or time, and at this time of pandemic it has allowed many families and friends to get together again, not in person, but in another way, virtually, well, that is why it is so useful and fascinating for all of us. However, over the years, the problem of addiction in relation to the internet and social networks has been getting worse. For me, this situation is due to several facts. First of all, many parents come home so tired and exhausted from their work that when they are with their children, they no longer have patience for them, they just give them a mobile phone to hold in their hands to entertain themselves. I confess that nowadays, children seem to have been born with the ability for technologies. Another factor is the fact that to escape from their own problems, whether economic or social, people take refuge in social networks, where some make friends online, which is often dangerous because one does not really know these” friends”. This ends up compromising relationships between families and alienating our friends, that is those who really know us. An example of this is when in the restaurant you see a group of people who instead of socializing, sharing thoughts and having fun, are all on their mobile phones. As we can see, this ends up becoming a bubble, where people isolate themselves from everything and only focus on online applications, which in most cases is reflected in increased levels of depression and psychological distress. In conclusion, in my opinion this addition that the Internet causes, ends up being the biggest danger it presents, since people become so blind that they don't see what is happening around them, nor want to see the situations in which they are sometimes involved and don't even notice. Helena Gomes,11º B
Nowadays we keep everything in our computers and we think that is safe, but the fact that our personal information is there makes us wonder: "Is it really safe?" It isn't, unless we get some paid service that we trust. Sometimes, we see some information in the news about some big company that had their information robbed, probably they got some of our information, too. I'm not saying that we shouldn't trust those companies and that we shouldn't use our computers because they are very important to our lives, we would be living in some "stone age" if everybody stopped using their computers. It is really hard to make sure that everything in our computer is safe. Imagine that you enter an internet site and it asks for your personal information if we do trust that site, we will enter our information, and that isn't safe. We needs to think a little before entering our personal information, compare it with a strange person that you find walking outside, you aren't going to give that same person your address and phone number, right? Keep an eye on that. Leonardo Alves, 11° B
Cyberbullying! When a kid of any age, up to 18 is threatened, humiliated, harassed, humiliated via use of technology, this is Cyberbullying, a form of digital abuse. It's harmful and can be dangerous! This social online terror is used through e-mail, cell phones, pager text messages, instant messaging, Websites, online personal polling Web sites. It is done by kids deliberately and repeatedly and is used by an individual or group with the intention of harming other kids and teens. It's cool to use technology to talk to your friends and make new ones. While most kids use the Internet responsibly, others are using all of this technology to terrorize and cyberbully! Cyberbullying is the perfect way for bullies to remain anonymous. Cyberbullying makes it easier for bullies because they are not face to face with their targets. If you are being cyberbullied never respond to harassing, negative and threatening responses about you, print out the posts and delete them, block the person who is harassing you and go to the authorities.
Jéssica Furtado, 11° B
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Safety Online
Care to be taken with the Internet
Nowadays almost everyone has a computer, a phone, a tablet or some other device that allows us to surf online, so every day we put ourselves in danger because we can share some personal information that can get us into trouble. When we are online, we should remain as anonymous as possible, like keeping all personal information private, because not everyone wants to have/ do the best for us. So, to prevent it, we shouldn't share our full names, our current location, phone numbers, etc. Concluding, we should always be careful with our activity on the internet because it isn't as safe as we think.
Nowadays using the internet is something very common in society, but it is also something dangerous. It is a fact we can find everything on the internet, not only true and reliable information but also fake information. We are surrounded by false information, from fake news to false profiles on social networks that make us have to be careful. You should, for example: create passwords that are difficult to discover; update your antivirus and operating system; be careful when shopping on the internet or when using banking sites; be careful when registering online; etc … Thus, we must always be aware of what is happening on the internet to avoid this type of problem.
Miguel Peixoto, 11º C
Care to be taken with the Internet Online safety refrers to the act of staying safe while browsing on the internet. Due to all the exposure avaiable, the internet can be a dangerous place.
Online safety When you leave home, you probably take care to protect yourself from burglaries and other dangers. On the internet, it is equally important to put in place security procedures to avoid fraud, espionage and theft of files or passwords... Computer security creates methods, procedures and standards that seek to identify and eliminate vulnerabilities in information and equipment. This type of security relies on databases, files and devices that ensure that important information does not fall into the hands of the wrong people. Examples of some risks on the internet: theft of information , identity and money; attack of systems and equipment. Fabiana Guimarães, 11º C
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Ana Francisca Teixeira, 11º D Beatriz Sampaio, 11º D
There are several risks. Some of them are more obvious, like for example cyber-bullying, device addiction and online grooming. But there are also some problems that are not that visible, like for example mental health problems, fake news effects or the future impact of online activities on children's behaviour. Some of the rules everyone (but specially teens) should follow are: Keep you personal information private; Make sure your internet connection is safe to use; Create strong passwords; Use a secure VPN connection; Be careful with your posts; Keep antiviruses on; Be careful if meeting an online friend. João Teixeira, 11º C
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Online safety
Online safety
Nowadays, we have to be careful about everything we do online due to the daily problems that we know of and that may threaten your online safety. To stay on the internet, we have to be smart and be aware of things that we can never do, principally give personal information. You must keep away from unreliable sites your full name, photographs of you, your address, your phone number, passwords, names of family members and credit card numbers. If we are not careful with this we can be subject to several risks. Some of them are, for example, identity theft, cyberbullying, online predators, faulty privacy setting, phishing, online scams, malware and inappropriate content. In conclusion, if you need to use the internet, you have to know very well what you are doing. If you don't, you can make your private information available to other people. Be smart and you will be safe!
Being safe online means that individuals are protecting themselves and others from harm and risks online that could compromise their personal information, lead to unsafe communications, or even affect their mental health and well-being. Operating in an online space is something most of us simply do unconsciously, but have you ever stopped to consider the potential dangers that exist on the web, especially for children or young teenagers? What are the risks? It goes without saying that the internet can be an unforgiving place. In addition to the more obvious risks like online bullying, grooming or device addiction, the way kids are engaging with the online world means we have to take stock of their mental health and well-being, the type of content they are viewing and what they are posting online. This includes the heightened concern about fake news and the impact social media influencers can have on our children's behavior. The number of varied social media apps continues to grow as well. Previously, if you educated yourself on the mechanics of Facebook, Snapchat, and Instagram, you were pretty much covered. That's the range of risks that we now need to be aware of and the different platforms that everyone can access, it's not easy to keep up to date. Source : ?? pedi para informar
Mariana Alves, 11º C
Ana Beatriz Silva, 11º C
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PREVIEW CULTO
MÚSICA
EMÍLIO ESTEVES
Eddie Vedder – Earthing (2022) uma guerra impensável e incompreensível! Vedder, normalmente, muito interventivo, Trump que o diga, assume, aqui, uma postura mais calma e esperançosa. Em Invincible, primeira faixa do cd, mostra o poder do amor, afirmando que When we love, we're invincible, (…) When we love, we are light, a luz que está a faltar ao mundo em que vivemos. Em Picture, na companhia de Elton John, volta a recorrer ao amor e à esperança como a solução para todos, picture of love (…) picture of hope. A nível musical, os fãs daquela que já foi a maior banda do mundo, Pearl Jam, poderão não ficar contentes com Earthling, o projeto mais variado que Vedder já lançou – temas mais agressivos, Power of Right, misturam-se com baladas orelhudas, Long Way. Earthling é um álbum leve e alegre, que nos traz uma mensagem de amor, amizade e esperança, valores que não podem ser esquecidos neste mundo dominado pelo poder, cada vez mais inseguro, do digital.
Earthling é o terceiro álbum solo de estúdio do cantor e compositor americano Eddie Vedder, vocalista da banda Pearl Jam, chegando onze anos após seu trabalho solo anterior, Ukulele Songs, e dois anos após o último disco de sua banda na época, Gigaton. Neste trabalho, Eddie Vedder aparece acompanhado de músicos de luxo: o colega cantor e compositor Glen Hansard; o baixista do Jane's Addiction, Chris Chaney; o baterista do Red Hot Chili Peppers, Chad Smith; e seu ex-guitarrista, Josh Klinghoffer. Em alguns temas, ainda tem a participação de Sir Elton John, de Stevie Wonder e de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Este novo trabalho de Vedder, editado no passado dia 11 de fevereiro, não é nem poderia ser um disco de música digital, e ainda bem! O digital, com segurança ou sem ela, domina o mundo e também está a tomar conta da música, mas não a de Vedder. Aqui, encontramos um verdadeiro disco rock de um senhor que tem sido um fenómeno desde o início do grunge, em Seattle, no início dos anos 90. Vivemos dias difíceis! A pequenez humana neste mundo virado do avesso está em todo o lado, catástrofes naturais, pandemia e, agora,
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PREVIEW CULTO ROSA GUIMARÃES
LITERATURA
Fortaleza Digital Dan Brown SINOPSE Quando o ultrassecreto e invencível descriptador da NSA, o Crivo, se depara com uma mensagem indecifrável criada por um «anjo caído» da própria agência, o diretor de operações recorre à brilhante criptógrafa Susan Fletcher e ao seu noivo, um professor de Literatura, para o ajudarem a desvendar o mistério. Qual será a natureza do terrível código que tomou a NSA como refém? E terá David Becker êxito na sua demanda por um misterioso anel? Apanhada numa vertiginosa rede de secretismos e mentiras, Susan tenta desesperadamente salvar a agência em que acredita e, mais tarde, a própria vida e a do homem que ama. Mas será essa a resposta para a segurança universal? Chegando o momento da verdade, «quem guardará os guardas»? In https://www.wook.pt/livro/fortaleza-digital-dan-brown/2843203 [consultado em 11-02-2022]
Fortaleza Digital (1998), de Dan Brown, é o primeiro livro do escritor norte americano, anterior aos best-sellers O Código da Vinci e a Anjos e Demónios. Em 2004, esteve na lista dos mais vendidos do New York Times simultaneamente aos três primeiros livros do autor. O livro segue a mesma linha das demais obras de Dan Brown, com muito suspense e uma narrativa eletrizante.
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PREVIEW CULTO
SÉRIES
INÁCIO LEMOS
Inventing Anna Da mesma criadora de Grey's Anatomy, Shonda Rhimes, Inventing Anna é uma minissérie original da Netflix, que estreou no dia 11 de fevereiro de 2022, e aborda o caso de Anna Sorokin, uma história verdadeira, que culminou em 2017. O enredo acompanha a jornalista Vivian (Anna Chlumsky) na investigação da vida luxuosa e misteriosa de Anna Delvey (Julia Garner), uma jovem que se destaca nas redes sociais, em festas e em eventos. A socialite aproveita uma vida de luxos e festas fazendo-se passar por uma herdeira alemã milionária, mas, na verdade, Anna utiliza essa fachada para dar inúmeros golpes em jovens ricos, estilistas, milionários e em bancos. Depois de conseguir um empréstimo de 40 milhões de dólares para abrir um clube noturno, os golpes de Anna são denunciados e ela acaba por ser processada e presa. Abordada pela jornalista Vivian, decide contar a história de como conseguiu tornar-se numa das maiores figuras da elite burguesa de Nova Iorque, sendo de origem pobre.
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ELIT
Elite acompanha o dia a dia em Las Encinas, a melhor e mais exclusiva e s c o l a d a E s p a n h a , frequentada somente por filhos de famílias ricas e influentes. Tudo começa a mudar quando três alunos do ensino público são transferidos para lá, como
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consequência de uma derrocada que destruiu o seu antigo colégio. Christian (Miguel Herrán), Nadia (Mina El Hammani) e Samuel (Itzan Escamilla) consideram-se sortudos pela mudança, mas logo tornam-se alvos de uma esmagadora diferença de classe. Alunos como Marina (Maria Pedraza), Lu (Danna Paola) e Polo (Álvaro Rico), que estão acostumados a fazer tudo como querem e gostam, vão dificultar ainda mais a permanência dos recém-chegados. E não são apenas as condições sociais que se chocam; a rotina de Las Encinas é, de facto, marcada por tensões, intrigas e muitas emoções. Esse contraste entre os menos favorecidos e abastados culmina num misterioso assassinato. Agora resta saber: quem está por trás do crime? O assassino é um dos novatos? Ou há algo mais sombrio que se esconde nos corredores?
A Cozinheira de Castamar Baseada no livro de Fernando J. Múñez, A Cozinheira de Castamar desenrola-se em Espanha, em 1720, e acompanha Clara Belmonte (Michelle Jenner), uma jovem que foge do seu passado doloroso para trabalhar na cozinha do palácio Castamar. A jovem provem, na verdade, de uma família rica, que desmoronou com o assassinato do seu pai, um dos médicos mais considerados de Madrid, por causa de uma traição grave. Afundada na pobreza e esquecida pela alta sociedade, Clara sofre de agorafobia e encontra na culinária uma forma de sobrevivência. É por isso que usa as suas fantásticas habilidades para conseguir um emprego na corte do duque Diego de Castamar (Roberto Enríquez). Ela não esperava apaixonar-se pelo seu nobre patrão, que vive isolado na enorme propriedade desde a morte da esposa. Apesar de os outros criados dificultarem a sua vida, Clara chama a atenção do duque graças à sua inteligência e dotes culinários. Aos poucos, os dois entregam-se ao novo sentimento, mas a diferença abismal de classes sociais vai ser o maior obstáculo para esse amor.
ESF.ON DIA dos NAMORADOS S. Valentim A história de S. Valentim faz parte do imaginário e da simbologia do amor em muitas culturas orientais e ocidentais. Para celebrar a efeméride, na semana de 14 a 18 de fevereiro, os alunos do 3.º ciclo, no âmbito da disciplina de Inglês, foram desafiados a pesquisar sobre uma tradição europeia, com grande expressão no S. Valentim, conhecida por Spooning – a arte de esculpir as famosas lovespoons (colheres do amor). Para além de pesquisas sobre a arte, os alunos foram convidados a criar as suas próprias lovespoons. As mesmas foram expostas durante essa semana para a comunidade escolar, num pequeno espaço criado pelos alunos. A informação sobre a arte esteve disponível em formato bilíngue e com recursos interativos, permitindo dar a conhecer esta tradição, desconhecida por muitos. A lovespoon é um tipo de artesanato tradicional que remonta ao século XVII. Ao longo de gerações, esculturas decorativas foram adicionadas à colher e esta perdeu o seu uso prático original e tornou-se um item decorativo precioso. Embora as colheres de amor galesas sejam as mais famosas, também existem tradições de lovespoons na Escandinávia e em algumas partes da Europa de Leste, com os seus próprios estilos e técnicas únicas. A colher mais antiga do País de Gales, exibida no Museu de História Nacional de St Fagans, perto de Cardiff, é de 1667, embora se acredite que a tradição é mais antiga. Originalmente feitas por homens jovens durante as longas noites de inverno ou em longas viagens marítimas, as lovespoons (colheres de madeira) eram esculpidas para expressar o amor de um jovem rapaz em relação a uma jovem rapariga ou um pedido de casamento. Depois de oferecidas, eram exibidas nas paredes das casas das jovens. Era importante para o pai da jovem ver que o rapaz era capaz de sustentar a família e habilidade para a marcenaria. Hoje a tradição continua, mas com variantes diferentes. Em muitos países crianças decoram colheres de madeira com frases e diferentes materiais e oferecem aos pais e familiares, no S. Valentim ou em ocasiões de vida importantes, como simples expressões de amizade e amor. São também souvenirs de uma visita ao País de Gales ou para exibir nas casas para mostrar as raízes galesas.
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scola ecundária elgueiras
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