ESF.ON N.º 28

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2023


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DIRETOR: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org REDAÇÃO

Chefe de Redação: Armanda Sousa, asousa@esfelgueiras.org Redação: João Lopes, Lara David, Diogo Azevedo e Sérgio Ferreira João Lopes

Colaboradores: Rosa Guimarães, Armanda Sousa, Ofélia Ribeiro, Pedro Tribuzi, Moisés Pires, Lia Santos, Emílio Esteves Clarisse Lemos, Hugo Morais, Ana Felgueiras

Revisão e tradução de Texto: Ofélia Ribeiro

ARTE

Diretor de Arte: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org Designer: João Lopes, Lara David, Diogo Azevedo e Sérgio Ferreira

Lara David

FOTOGRAFIA E VÍDEO

Diretor de Fotografia: João Lopes Editor de Fotografia: Lara David, Diogo Azevedo e Sérgio Ferreira Editor de Vídeo: Sérgio Ferreira João Lopes, Lara David e Diogo Azevedo

Colaboradores: Alex Pinto, Hélder Pereira e Pedro Oliveira Produção Gráfica: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org Diogo Azevedo

Administração: Anabela Leal, Emílio Esteves, Elsa Quadrado, Abílio Silva Conselho Editorial: Paulo Preto, Armanda Sousa, Inácio Lemos João Lopes, Lara David, Diogo Azevedo e Sérgio Ferreira Alex Pinto, Hélder Pereira e Pedro Oliveira

SEDE: Administração, Redação e Conselho Editorial

Sérgio Ferreira

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scola ecundária elgueiras

Escola Secundária de Felgueiras Av. D. Manuel Faria e Sousa 4610-178 Felgueiras Telf: 255 310720 - Fax: 255 310 729 esfelgueiras@esfelgueiras.org www.esfelgueiras.org


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Este ano, o Prémio Pessoa foi atribuído a José Tolentino Mendonça, o “Peregrino da Esperança”. As práticas da esperança de Tolentino traduzem virtudes humanas como o amor, a humildade e a solidariedade. Viver o Natal deveria ser a aproximação a algumas práticas da esperança que a visão de Tolentino traduz. Anabela Leal Diretora da Escola Secundária de Felgueiras

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EDITORIAL

por Anabela Leal Diretora da Escola

Se tivesse que escolher a época do ano ou o mês em que o conceito de humanidade está mais presente na mente e nos atos de cada um de nós, escolheria certamente o mês de dezembro. Dezembro é o mês em que celebramos o Natal e é também o mês em que comemoramos o Dia Internacional dos Direitos Humanos e o Dia Internacional da Solidariedade. A solidariedade, que se define como um ato de bondade e compreensão com o próximo ou um sentimento, uma união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo, é o tema escolhido para esta edição da ESF ON. Em Portugal, o mês de dezembro é também o mês escolhido, desde 1987, para a atribuição do Prémio Pessoa que se distingue de muitos outros prémios porque pretende ir contra a corrente da tradição nacional segundo a qual o reconhecimento da importância da obra de uma pessoa só é feito postumamente. O Prémio Pessoa destaca, em cada ano, uma personalidade portuguesa que se destaca na vida artística, cultural ou científica do país.

Este ano, o Prémio Pessoa foi atribuído a José Tolentino Mendonça. O grande poeta Tolentino de Mendonça, filho de um pescador humilde da Ilha da Madeira, foi o homem que o Papa escolheu para liderar a Cultura e Educação do Vaticano e tem a seu cargo uma rede de escolas e milhões de alunos. E foi o homem que o júri do Prémio Pessoa considerou “uma das vozes fundamentais da poesia contemporânea portuguesa e europeia” através da qual, segundo o presidente do júri, “projeta uma visão do mundo norteada por uma espiritualidade que pretende acolher, compreender e transcender as dilacerações, conflitos e sofrimentos da humanidade”. A ata do Júri enumera os muitos méritos do Cardeal, mas, no mês em que celebramos o Natal e o Dia Internacional da Solidariedade, queria aqui sublinhar o lema pelo qual se orienta D. Tolentino e que está contido no título do seu mais recente livro: um humilde e generoso “Peregrino da Esperança”. A esperança, em Tolentino, com um vocabulário próprio (esperar, aguardar, desejar, ter paciência e perseverança), projeta-se para o futuro, mas é muito dirigida ao presente, ao tempo que vivemos, quase se confundindo com o amor. As práticas da esperança do peregrino Tolentino traduzem virtudes humanas como o amor, a humildade e a solidariedade. Viver o Natal deveria ser a aproximação a algumas práticas da esperança que a visão de Tolentino traduz. Desejo a todos os elementos da nossa comunidade educativa muita esperança e um Feliz Natal.

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ÍNDICE Solidariedade

novembro/dezembro 2023 Escola Secundária de Felgueiras 10 - Exposição Metamorfose

08 - Associação de Pais e Encarregados de Educação 10 - Exposição Metamorfose de Mariana Castro 14 - Escola à Descoberta de Abril - 50 Anos 17 - Biblioteca Escolar 19 - Parlamento Jovem

24 - Jantar de Natal

20 - Debates da Liberdade 23 - All4Integrity 24 - Jantar de Natal 31 - A Voz dos Alunos - Solidariedade 40 - Balleteatro 42 - Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres 43 - Clube do Empreendedorismo 44 - Venda de Natal esf.on 6

40 - Balleteatro


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ESF.ON APEE APEE/ESF Plataformas Digitais Sessão de Esclarecimento

A terceira edição da sessão de esclarecimento sobre plataformas digitais, realizou-se no passado dia 10 de Novembro na biblioteca da Escola Secundária de Felgueiras. Uma iniciativa da Associação de Pais (APEE) apoiada pela Direção da referida Escola. A ação de formação que contou com a presença de um pequeno número de pais esteve a cargo do professor Abílio Silva que desenvolveu o tema alusivo às plataformas SIGA, SIGE e INOVAR, que são utilizadas para apoiar a escola, alunos, município e encarregados de educação no que se refere à gestão dos alunos nas várias vertentes. Presente esteve também o professor Inácio lemos responsável pelo registo fotográfico do evento. A sessão de esclarecimento promoveu um maior conhecimento ao nível digital. Os documentos de apoio a esta formação foram disponibilizados aos encarregados de educação sócios da APEE por correio eletrónico.

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PERSONALIDADE ESTILO DIGA LÁ, Cristina Queirós Nasci em Moçambique, Lourenço Marques, cinco anos antes da Revolução do 25 de Abril, ano em que regressei a Portugal, Porto e, mais tarde, Chaves. Estudei até ao 11.º ano no Liceu Fernão de Magalhães, em Chaves, tendo terminado o ensino secundário no Liceu D. Manuel II, no Porto. Licenciei-me em Línguas e Literaturas Modernas, variante dos Estudos Ingleses e Alemães, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 1997. Após 15 anos de ensino, concluí o doutoramento em Ciências da Educação, em Mediação Escolar, pela Universidade de Granada, Espanha. Com 25 anos ao serviço da escola pública, lecionei em 14 de escolas em todo o país, o que permitiu contactar com realidades diferentes. Em 2021, efetivei na Escola Secundária de Felgueiras, onde me sinto em casa, por todos os motivos. Um perfume: Chloe Signature da Chloé

Um refúgio de outono perfeito: Chaves

Uma bebida preferida: Um bom vinho tinto (de preferência, da região do Douro)

Um prato favorito: Bacalhau com broa

A viagem que mais marcou: México

Uma personagem ou figura que o inspire: o meu pai, pelo seu espírito altruísta, visionário, resiliente e determinado

Um livro: Comer, Orar, Amar, de Elizabeth Gilbert

Acessórios indispensáveis: pérolas, brincos e batom

Uma cidade para visitar: Auckland, Nova Zelândia

Banda ou disco que ouve desde a adolescência: Guns N' Roses

Um desporto: Hidroginástica e Pilates

Um Momento marcante: o nascimento das minhas filhas

Filme ou série que recomenda: Filme: A Vida é Bela, de Roberto Benigni Série: A Diplomata Gosto de filmes que se baseiam em factos históricos

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ESF.ON Exposição

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ESF.ON EXPOSIÇÃO

Metamorfose

Mariana de Castro


ESF.ON EXPOSIÇÃO A exposição Metamorfose, que aqui apresento, pretende mostrar o percurso que tenho vindo a desenvolver desde a faculdade de Belas Artes até aos dias de hoje. Desta forma, podemos ver a transformação de linguagens e interesses, mantendo alguns pontos em comum, de casa fase, não havendo necessariamente uma ruptura, mas entes, uma inclusão de aprendizados e aditamento de interesses. Começo por apresentar os trabalhos da série, "Shapes and Faces”. Esta série, surgiu a partir de uma viagem ao passado, perscrutando formas de objectos, corpos, faces, expressões, espaços... Desta forma, pretendi mostrar que o uso de objectos reciclados não é apenas um expediente formal e decorativo, mas mais do que isso, existem neles um potencial físico e cognitivo. As imagens foram escolhidos de forma emocional e empírica, formando assim, uma espécie de ponte energética, entre mim e essas imagens, entre passado e presente. Passado cinza, presente fluo. Seguindo uma linha temporal, surgiu a série “Chá Verde", que abarca todas as experiências anteriores numa linguagem única. Na série “Chá Verde”, trabalho de forma discreta e serena, uma espécie de publicidade satírica, uma doce ironia que apimenta as mentes humanas, fazendo-as procurar várias realidades que se encontram dentro delas, no seu subconsciente. São obras carregadas de símbolos e sentimentos auto-biográficos, com referências a histórias, fábulas e à própria história da humanidade, procurando a universalidade. São os momentos de clímax de uma narrativa, em que o observador é sempre cúmplice, como se de uma imagem de um filme, em pausa, se trata-se. A série “Chá Verde” Parte do contacto da natureza através da arte, contrastando a sexualidade da moda e dos media, numa espécie de um novo "Adão e Eva”. São obras elaboradas de uma forma muito precisa, detalhada e feminina. Por fim, surge a série “Cosmos”, partindo destes pressupostos e englobando algumas destas intenções, os trabalhos mais recentes trazem um novo propósito. São retratadas mulheres reais, algumas em que a identidade não é revelada, reforçando a ideia de universalidade e outros, como é o caso do retrato de Shaparak Shajarizadeh, e da actriz Sadaf Taherian , ambas iranianas refugiadas, por irem contra as políticas

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religiosas do seu país, que impõem às mulheres o uso do hijab, limitações no uso da roupa e na liberdade de acções. Em “Cosmos”, liberto a Mulher na relação consigo e com o Universo. Conceitos como o contraste Ocidente-Oriente, Desigualdade de Género, Liberdade, Identidade e Universalidade estão, assim aqui representados. A minha intenção é apresentar a Mulher e o seu Universo, através de uma auto-representação, que engloba a cultura ocidental onde nasci e vivo, contrapondo e contrastando-a com a Natureza e com as imagens dos Media. Por último, a minha intenção é elevar a Mulher a “estrela”, a símbolo criador e de poder, retirando-a das limitações impostas pelas sociedades e mentalidades misóginas do Mundo. Como diz a cantora brasileira Elza Soares: Deus é Mulher!” Mariana de Castro 2023

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ESF.ON EXPOSIÇÃO

A pintura de Mariana de Castro recupera os valores femininos, representados através de uma visão pessoal e contemporânea, rompendo a barreira do real, mostrando a sua visão do mundo, contra o realismo e a lógica. Observar e transcrever o feminino para uma poética ou estética requer sensibilidade e entrega, requer acima de tudo um olhar sensível a um mundo rico em detalhes e subtilezas da alma, que nos permite percorrer caminhos e labirintos através de um universo pictórico para o qual a artista nos conduz. Esse Universo enaltece a Natureza, os seus ciclos, e a Mulher, como a grande personagem desse Mundo. É a mulher e a sua semântica romântica, mulher ícone, que intervém ao longo dos tempos e com múltiplas interpretações, na Sociedade, na História, na Arte, e que leva o observador a interagir com a obra, dialogando com ela e absorvendo esse mundo poético e inequívoco como só Mariana de Castro sabe conjugar. Os seus trabalhos têm um cariz auto-biográfico. Contam-nos histórias pessoais, mas transversais a todas as mulheres, pois a condição feminina está numa permuta constante.” Filomena Castro Alves (Marchand) esf.on 13


ESF.ON Projeto EDA 50

Escolas à Descoberta de Abril – 50 anos A livraria Melo - Espaço de Liberdade e de Resistência O que é o Projeto EDA 50? Com o propósito de consciencializar os jovens acerca do significado da revolução de 25 de abril de 1974 e da sua importância na história contemporânea do país e do mundo, o Conselho Nacional de Educação, no contexto das Comemorações do cinquentenário do 25 de Abril, decidiu assumir e desenvolver o Projeto Escolas à Descoberta de Abril – 50 Anos 25 Abril (EDA 50). Esta iniciativa envolve, numa primeira fase, 50 Agrupamentos de Escolas/Escolas não agrupadas de todo o território nacional, entre eles a Escola Secundária de Felgueiras, que aceitaram o desafio. O projeto estender-se-á até 2026 e contará anualmente com a integração de novas escolas. No essencial, pretende-se que alunos e professores das escolas integradas no projeto procedam à recolha de informação junto da geração que tem uma memória consciente das vivências antes, durante e após o 25 de Abril, no sentido de conhecer, compreender e divulgar os múltiplos significados e efeitos desse momento paradigmático da construção da liberdade, dos direitos e das garantias, em suma, da democracia. O projeto é potencialmente inovador sob diferentes pontos de vista, com destaque para o facto de visar a criação de um acervo de produtos construídos pelos alunos e professores das escolas participantes, sustentados por trabalho de pesquisa baseado em entrevistas de caráter intergeracional. EDA 50 na Escola Secundária de Felgueiras Livraria Melo – espaço de liberdade e resistência Foram meses… 10 meses de trabalho: encontrar a esf.on 14

ideia, o tema, o suporte, fazer a pesquisa, os guiões, as pessoas, as entrevistas, as filmagens, as transcrições, a montagem… Enfim, um grande desafio que teve resposta de uma grande equipa! O nosso projeto consistiu na realização de um documentário sobre a Livraria Melo, com o título “Livraria Melo – espaço de liberdade e resistência”, e sobre os seus frequentadores (antes e depois do 25 de Abril de 1974) e o impacto que aquele espaço teve no seu quotidiano e em Felgueiras. Os professores Fausto Rodrigues, Isabel Amorim, Paula Magalhães e Rosa Guimarães coordenaram o Projeto; os alunos Andreia Teixeira, Liane Machado, Paulo Meireles e Rafael Magalhães (12º D e F) realizaram as pesquisas e as entrevistas; o professor Inácio Lemos e os alunos Hélder Pereira, João Lopes e Lara David (12ºJ) realizaram as filmagens e o professor Paulo Preto fez o apoio à pós-produção. Sinopse A livraria Melo existiu em Felgueiras entre 1964 e 2018. Desde o seu encerramento, ficou um espaço vazio na cidade. Este filme pretende recuperar a memória de um tempo em que vender e comprar livros era um risco e podia levar à prisão. Era o tempo do “gato e do rato”. Que espaço tinha na cidade uma livraria tão pequena? Como se vivia em Felgueiras nos anos 1960? E às mulheres, que vida lhes estava destinada? Até que chegou “o dia mais belo”, o dia 25 de Abril de 1974. Uma alegria imensa. E depois?

Rosa Guimarães

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ESF.ON PROJETO EDA 50

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ESF.ON Projeto EDA 50

Apresentação do Projeto Matosinhos, 21 de novembro, de 2023 O Conselho Nacional de Educação (CNE), em parceria com os Agrupamentos de Escolas de Miranda do Douro; Emídio Garcia, Bragança; Morgado de Mateus, Vila Real; Dr. Ferreira da Silva, Cucujães; Dr. Bento da Cruz, Montalegre e as escolas Secundárias de Felgueiras e João Gonçalves Zarco, Matosinhos, realizou a 21 de novembro, em Matosinhos, o quarto encontro regional no âmbito do Projeto EDA 50 – Escolas à Descoberta de Abril. O evento teve lugar na Escola Secundária João Gonçalves Zarco e juntou, num ambiente de partilha, reflexão e enriquecimento da memória de Abril, elementos de várias comunidades educativas e convidados. As Escolas, para além de apresentarem os produtos que elaboraram durante o primeiro ano de implementação do projeto EDA, falaram da importância do trabalho de pesquisa e das entrevistas que realizaram junto daqueles que viveram o antes, o durante e o depois do 25 de Abril.

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ESF.ON BIBLIOTECA ESCOLAR ESF.ON Biblioteca Escolar

Oferta Solidária! Livros A participação na doação de livros está aberta a todos os professores e assistentes (técnicos e operacionais) que estejam disponíveis para oferecer livros (usados/manuseados) à biblioteca escolar. Os livros podem ser entregues na biblioteca durante o mês de dezembro 2023. Participa!

Fotografias faladas A atividade Fotografias faladas tem como objetivo aproximar, de forma positiva e afetiva, os encarregados de educação e a família da nossa escola. Consiste numa conversa de um familiar de um(a) aluno(a) com a turma, a partir de uma fotografia significativa da sua vida. A estreia da atividade decorreu no dia 6 de dezembro, com a presença do Sr. António Vieira, avô da aluna Soraia, que veio conversar com a turma 12º D. A partilha de experiências revelou-se muito curiosa e divertida, com a revelação de peripécias inesquecíveis!

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ESF.ON BIBLIOTECA ESCOLAR

O Cinanima veio à nossa escola! Festival de Cinema de Animação de Espinho O cinema de animação pode ser também uma ferramenta pedagógica: inspira e desafia as mentes dos mais jovens, estimula a criatividade, a imaginação e a compreensão do mundo ao nosso redor. O “CINANIMA vai às Escolas” é uma oportunidade para ampliar os horizontes dos alunos e proporcionar uma experiência educacional única, onde diferentes temas podem ser abordados e aplicados. Um dos aspetos fundamentais desta iniciativa é a seleção de filmes: desde a escolha do tema, até à narrativa, é fundamental que cada filme passe a mensagem certa, para cada nível de ensino. Os alunos das turmas 10º E, 10º H, 10º J, 11º D, 12º D, 12º J e 12º L (cerca de 125 alunos) tiveram a oportunidade de assistir, nos dias 22 e 23 de novembro, a filmes de qualidade e participar em atividades relacionadas com a animação. Assistir e discutir filmes de animação na escola ajuda os alunos a desenvolver habilidades de análise crítica e aprender a interpretar mensagens, simbolismo e técnicas de animação e narrativa.

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ESF.ON PARLAMENTO JOVEM

O Parlamento dos Jovens 2024 já tem candidat@s na nossa escola! São 5 listas, 12 turmas, 50 alunos, no total, que se candidatam ao Parlamento dos Jovens 2024 na nossa escola. Os trabalhos já começaram! No dia 12 de dezembro de 2023, os jovens candidatos reuniram-se para uma primeira sessão de esclarecimento. Nessa sessão foi apresentado e debatido o tema deste ano Viver Abril na Educação: CAMINHOS PARA UMA ESCOLA PLURAL E PARTICIPATIVA. Foi conhecido o regulamento do PJ24 e foram já lançadas dicas para a exploração do tema, bem como a calendarização das eleições e o debate (Sessão escolar): 8/01/2024 – Data limite para a entrega dos Projetos de recomendação das listas candidatas. 17/01/2024 – Eleições 27/01/2024 – Sessão escolar Para uma escola plural e participativa, dá voz às tuas ideias! Apoia @s candidat@s!

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DEBATES da LIBERDADE

ESF.ON DEBATES DA LIBERDADE

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Rosa Guimarães

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ESF.ON DEBATES DA LIBERDADE

Abril depois de Abril “A paz, o pão, habitação, saúde, educação” [Sérgio Godinho, Liberdade] Porquê debater? No dia 13 de dezembro decorreram, no Auditório da Escola Secundária de Felgueiras, os Debates pela Liberdade, este ano centrados no pós-25 de Abril e no contexto social e político dos últimos 20 anos. Os Debates da Liberdade são uma atividade integrada no projeto da escola e da Estratégia de Educação para a Cidadania que pretende comemorar os 50 anos do 25 de Abril, com o tema agregador “Há um antes e um depois do 25 de Abril de 1974” e têm neste ano letivo a sua 2ª edição. Os objetivos desta atividade são os consignados no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e que se fundam em valores como os da “dignidade humana e da construção de uma sociedade mais justa e os da ação sobre o mundo como bem comum a preservar” (PASEO, 2017, p. 17). Estes valores revestem-se da preocupação de trazer a realidade para o centro das aprendizagens vividas e assim estimular a capacidade de reflexão e o pensamento crítico sobre o presente, conhecendo o passado, para preparar o futuro. Os temas em debate Nesta fase, os Debates da Liberdade ocorreram entre as 6 turmas dos cursos cientifico-humanísticos do 11º ano da nossa escola. Inspirados pela letra da canção “Liberdade”, de Sérgio Godinho, estiveram em discussão três temas atuais e pertinentes: Pão (Padrões de Consumo), Educação e Habitação. Os debates puseram em evidência a reflexão, capacidade crítica e expressão dos alunos, perante um público que se mostrou atento e interessado. “Valeu a pena!” O júri, composto por professores deliberou passar para a fase seguinte destes debates, a realizar a 28 de fevereiro de 2024, as turmas do 11ºB, 11ºC, 11ºD e 11ºF.

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ESF.ON DEBATES DA LIBERDADE

O presidente do júri, professor Emílio Esteves, encerrou os debates salientando a empenhada participação dos alunos e sua capacidade de superação num encontro que não se quer de confronto mas de partilha e comunhão de interesses e preocupações comuns. Tratou-se de uma atividade que, na expressão livre e fundamentada de opiniões e perspetivas, celebrou com frescura e criatividade a liberdade de Abril.

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ESF.ON ERASMUS ESF.ON ALL4INTEGRITY

A corrupção continua a ser um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento económico e social Este é o desafio do Programa RedEscolas Anticorrupção que vai na 3.ª Edição. Trata-se de uma iniciativa da All4Integrity criada na sequência da reconhecida necessidade de envolver a sociedade civil portuguesa na prevenção e combate à corrupção. A Associação All4Integrity é uma associação apartidária, sem fins lucrativos, da sociedade civil para a sociedade civil, criada a partir de uma iniciativa individual do Professor Doutor André Corrêa d'Almeida (da Columbia University), lançada a 5 de outubro de 2020, nas ruas de Nova Iorque, com a designação #libertemomeupaísdacorrupção#. Este ano letivo, a Escola Secundária de Felgueiras aceitou o desafio lançado de forma a alcançar o almejado Selo Digital e o Certificado “Escola Embaixadora AntiCorrupção”. Esta primeira fase do projeto culminou no dia 14 de dezembro com a apresentação à comunidade no Grande Auditório dos trabalhos desenvolvidos até à data. A sessão teve início com a recitação do Sermão de Santo António aos Peixes, pelos alunos do 11.ºD, ensaiados pelo professor Nelson Alves, à qual se seguiu a dramatização “Isto é uma grande muralha” - a crítica e a sátira no seu melhor, trabalhadas pelos alunos do 10.ºG, com o apoio e participação do professor Eugénio Ribeiro. A segunda parte teve início com a leitura em voz off do poema original “Algema Pra Todos” criado pelos alunos do 11ºD de Economia A, com o apoio da professora Ana Maria Felgueiras. Logo de seguida deu-se voz à convidada Drª Emília Maia, jurista de profissão, a qual abordou a definição de corrupção, diferença entre corrupção ativa e corrupção passiva. Abordou ainda os desafios que a sociedade portuguesa tem nos dias de hoje. Ficamos-lhe muito gratos pela partilha do seu conhecimento sobre a temática da corrupção. Foram-lhe colocadas algumas questões,

nomeadamente: “quais os valores éticos que os alunos portugueses devem cultivar para combater a corrupção?”. A sessão terminou com uma dança protagonizada pelo grupo Essência, grupo constituído por alunos da nossa escola do 7.º ao 11.º ano, que deu ênfase à luta feroz dos trabalhadores perante o mundo do colarinho branco e da corrupção. Esta fase do projeto contemplou também a criação da exposição que se encontra no átrio em frente à loja do aluno, exposição esta que teve a colaboração de alunos e professores de muitas turmas que nas suas aulas dedicaram tempo a este projeto, a saber: 12G e 12H, com o apoio da professora Ângela Silva, em Geografia C; as turmas de 9.º ano, com as professoras Lia Santos e Conceição Campos, em Cidadania e Desenvolvimento; 10ºL e 12ºL com a professora Luísa Silva e com o contributo imprescindível da turma do curso de Artes, 12ºD, e do professor Ricardo Monteiro. Em modo ainda de reconhecimentos resta agradecer a colaboração dos alunos de Multimédia apoiados pelo professor Inácio Lemos e aos nossos dois apresentadores da sessão de apresentação, Rafael Magalhães do 12.ºH e Matilde Reis do 9.ºB. A todos os alunos e professores envolvidos o nosso muito obrigada. Venha agora a #missão3# do projeto. Luísa Silva Lia Santos

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ESF.ON Jantar de Natal

Jantar de Natal ‘23

JANTAR DE NATAL ‘23 Armanda Sousa Fotograas Curso Prossional Técnico de Multimédia esf.on 24


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Terminou o 1º período de aulas e, como sempre, fechou com chave de ouro, com o habitual jantar de Natal. No dia 20 de dezembro, depois das reuniões de avaliação, docentes e não docentes tiveram oportunidade de confraternizar à volta de uma magnífica refeição preparada e servida com todo o esmero por alunos e respetivos professores dos cursos profissionais de Restaurante/Bar e Cozinha/Pastelaria. (Parabéns pelo excelente trabalho e serviço prestado!) Numa época propícia à fraternidade, o jantar foi um momento de aproximação e de confirmação da união que caracteriza a comunidade ESF.

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ESF.ON VOZES Economia e Solidariedade, uma relação provável Tal como todos temos um pouco de loucos todos temos, também, um pouco de economistas. Ciência das escolhas, a Economia serve, ou devia servir, para nos tornar, a todos, mais felizes. Mas nem sempre as nossas escolhas nos conduzem à felicidade. As “nossas” escolhas? Talvez o problema esteja um pouco aí… até que ponto não rumamos em direção a um destino predeterminado? Seja como for, ao fazermos uma escolha elegemos um benefício, mas, também, estamos a assumir um custo de oportunidade. Parece fácil tomar uma decisão, tão fácil que todos queremos opinar e decidir sobre tudo e mais alguma coisa. Mas, na verdade, quantas e quantas vezes ficamos parados a pensar no que fazer, no que comprar, no que dizer, no que…. são tantas as indecisões, que até chegamos a desistir! Agora, imaginemos, isto, das escolhas, a um nível macro, ao nível de toda uma sociedade… Imaginemos que tínhamos nas nossas mãos o poder de decidirmos pelo outro (é o que fazem os nossos governantes, a quem delegamos, através do voto, o poder de decidirem por nós)… Como atuaríamos? Por que princípios pautaríamos as nossas atuações? Acredito (quero acreditar, até porque o que seria da vida se não acreditássemos uns nos outros) que levaríamos tempo a pensar, para cada situação, nas melhores soluções, e que optaríamos, em consciência, por aquelas que maior bem estar social promovessem. Quero acreditar nisto porque é assim que deve ser. É assim que tem de ser. No mês em que celebramos o Dia Internacional da Solidariedade e o Natal, mas, também, um mês marcado por uma terrível conjuntura internacional associada a guerras e pobreza, proponho que, na hora de escolhermos, o custo de oportunidade nunca seja a solidariedade e que, esta última, se assuma como o benefício supremo que culmina na nossa felicidade. Ana Maria Felgueiras

Solidariedade - O que é? Existe? Há quem pense que Solidariedade e Economia não combinam. Será? Acreditamos que não! Bem pelo contrário! A Economia tem de servir a causa social ou, então, não serve para nada! A Economia Social, por exemplo, ao colocar a ênfase nos indivíduos e nos aspetos sociais, é profundamente solidária e contribui, sem margem para dúvidas, para uma sociedade mais equilibrada, mais fraterna e mais justa. De facto, podemos ajudar-nos uns aos outros através de doações, apoios financeiros ou, até mesmo, compartilhando conhecimentos e afetos, contribuindo, assim, para um mundo melhor. Um “simples” abraço sabe tão bem! Agindo em prol do Outro, reduzimos as desigualdades sociais e promovemos um desenvolvimento mais sustentável. É incrível como pequenos gestos podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas, nas nossas vidas, tornando-as bem mais interessantes! Cabe à Economia cumprir o seu papel de pensar primeiro nas pessoas, priorizando a satisfação das suas necessidades. Assim, devem, também, os nossos governantes levar a cabo políticas que promovam a saúde, o bem-estar e a felicidade humana! A felicidade torna as pessoas melhores. Sejamos solidários, sejamos felizes, ajudemos a ser feliz! Ariana e Diana, 11º D

O olhar do nosso coração Ser solidário é aquecer o outro com o olhar do nosso coração, é ajudar o próximo, tornar o mundo num lugar melhor, ajudar a enfrentar obstáculos e, principalmente, é amor em ação, uma força de tal forma poderosa que não deixa cair ninguém e a todos aconchega numa espécie de abraço invisível. A inveja é inimiga da solidariedade, corrói, mata, desgasta, dói… Afastemo-nos, pois, desse mal social e rumemos numa outra direção. Na solidariedade encontramos a força que transcende palavras, unindo corações e gestos que transformam vidas, porque o verdadeiro sentido da vida está na atenção e no cuidado que dispensamos ao Outro. Sejamos solidários, vejamos o Outro com o nosso coração. 10º D, Economia

Amor e Carinho Solidariedade é o amor em ação É a força mais poderosa do mundo Carinho que une pessoas Bom coração, raiz de um mundo mais florido Solidariedade é ajuda ao próximo Partilha tipo carícia Bom coração, essência a brilhar Faz do mundo um lugar melhor, a sonhar Solidariedade é o elo que a todos une Sociedade mais justa e unida Vida de encontros Verdadeira essência da humanidade 10º D, Economia

Realidade Nas ruas a pobreza é uma realidade, Pessoas carentes, sem sorte ou sem vontade. Escolhas erradas, histórias de coragem, A solidariedade ajuda, é uma nova mensagem. Num mundo de aflições, a mão estendida alivia, O calor humano é gesto que contagia. Na teia da empatia nasce um laço imutável, Une corações num elo inquebrável. Na crise, solidariedade é uma bússola guia, Investimento humano, valor que irradia. No mercado da compaixão, um ativo sem igual, Rende sorrisos, um produto especial. Na riqueza verdadeira, dinheiro não é ouro, Bem-estar de todos é o verdadeiro tesouro. A prosperidade vai além do que se acumula, No conforto partilhado, surge uma nova cultura. Renato e Martim, 11º D

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Solidariedade

Dádiva latente Viver a humanidade É viver a Salvação É viver na Solidariedade Ajude, converse, ouça Faça alguém sorrir Faça alguém sentir Elogiamos boas ações Apelamos à solidariedade Dependendo dos corações Alcançamos a humildade Cuidar é belo e ser presente Interessar-se, algo essencial A autenticidade, uma dádiva latente Na solidariedade um laço vital Tomás Matias e Rodrigo Mota, 11º D

Super-herói invisível Podem não entender, mas a linguagem é como o Super-Herói invisível da nossa vida social. É o que nos permite, entre outros, conversar com os nossos amigos, entender piadas, expressar sentimentos… Quando nascemos, aprendemos a língua dos nossos pais, do nosso país, o nosso passaporte para o mundo. Com a língua, contamos os nossos segredos, pedimos ajuda e expressamos pensamentos e emoções. É como se a linguagem fosse um fio que nos conecta uns aos outros. A linguagem é uma parte importante da nossa identidade. Transmite o traço da nossa cultura, das nossas origens, o que aprendemos ao longo da vida. Assim, através da fala, damonos a conhecer, permitimos que cheguem até nós, nos descubram, cada um à sua maneira… É claro que a linguagem também é uma “cena” social poderosa. E cada um tem a sua. E cada Um tem de procurar perceber o Outro, o que esf.on 32

exige um processo de aprendizagem e adaptação. Mas, uma vez conseguido, vale mesmo muito a pena! Bué!! Very much! Beaucoup! Pensem nas risadas que dão com os vossos amigos, nas histórias engraçadas que partilham, nos momentos especiais que vivem, enfim, na magia que a língua faz acontecer! A língua é isto mesmo, é Vida! Assim, da próxima vez que abrirem a boca, lembrem-se do poder da língua, é mais do que palavras e frases, é a base das relações e da vida em sociedade, é a cola que une as pessoas. Não há dúvida que a linguagem é a nossa melhor amiga no caminho da socialização! Beatriz, Inês, Maria, Sandra - 12º F

A propósito do projeto ALL4Integrity… Algemas “pra” Todos Será que em cada um de nós há um potencial corruptor? Os corruptos não existem desligados de contextos sociais… Será a corrupção um mal inevitável tendo em conta a condição humana? Estará Paulo Coelho certo ao afirmar que em cada um de nós há uma dualidade entre o bem e o mal? Acreditamos que a sociedade pode potenciar o melhor e o pior de cada um de nós, sendo que o livre arbítrio (a capacidade de decidir) tem de ser tido em conta, sob pena de sermos desresponsabilizados pelos nossos atos. Mas, afinal, o que é a corrupção? Corrupção é… ….antissocial … sofrimento … anti equidade … roubo … crime … depravação de direitos … realidade … atualidade … uma escolha … um problema enraizado na sociedade … potenciadora de desigualdade social … polémica … politiquice Em síntese, consideramos que a corrupção é como morrer, ninguém quer, no entanto todos experienciam, é algema da liberdade, enfim, é o que é! 11º D, Economia


ESF.ON VOZES Solidarity In today's world, solidarity is something that is missing. While there is still the pleasure of helping the others, most of the people don't actually do it. Being supportive doesn´t mean giving everything to others, but rather helping them achieve something. We can be supportive in many ways, from helping a struggling classmate to taking an elderly person's shopping bag! This Christmas season we ask you to be supportive. Think more about others and not just about ourselves.

Ana Isabel, Joana Rodrigues Letícia Aires, Sofia Pinto 8º A

Solidarity Solidarity is an essential bond that brings communities together and strengthens human connections. In moments of adversity, it emerges as a beacon of hope, guiding us through life's storms. When individuals join forces for the common good, a transformative power arises, capable of overcoming challenges and soothing the pain of those facing difficulties. Solidarity is sharing what you have, regardless of rewards. Be supportive, people will be happy! Afonso Freitas, Carolina Leite Isabel Magalhães, Margarida Silva 8ºA

Have you ever thought of how many people are in need of kindness? We need to be kind to each other. In my opinion, we must start thinking what we would want people to do for us, if we were going through some big problem. Imagine being a homeless or ever worse, having some illness. Can you think of how strange our life would be if no one talked to? People are getting worse each day, but we can make the difference as teens by showing the world your power to embrace others. When you see homeless people in the street, speak to them. Give them some supplies, show them there is still some good in the human race, don't be ashamed of helping a homeless, instead, be proud of what you are doing. When you see a person with some mental illness, make them laugh. You will make them so happy speaking to them. To conclude, humanity is becoming so rude but we can make the difference. Love others and embrace them, show your solidarity as a teenager, and as a person in this world. This world is full of wars and conflicts but we will make a huge impact in simple act of kindness. Ana Correia, 10º A

What is solidarity? For me, solidarity means helping others. How do we help others? Participating in causes, for example, Banco Alimentar, talking to people, basically not discrediting others. We can give things we no longer need, because the things we no longer use, no longer make us happy and they can be the happiness of other people. For example, toys we were given, that doll we no longer play with, so many things that are just taking up space while there are millions of children who never had anything. Solidarity is about doing simple things that make someone's day much happier.

Ana Beatriz Silva, 10º A

Solidarity, a word that nowadays is very common and used, yet, many times misunderstood, because people don't really know the meaning of it. Some think it's about giving money, or material goods, others think it's all about supporting an idea and just saying it out loud. But is it really just this, just believing it will be over with a few words? Thinking like this is the same as believing the problem never happened to begin with. It's a fact that material help (money and living goods) is needed and welcomed, however once all the income saved is used and the problems which subsided come to surface again, what will we do? Just do it all over again? We need to be more active in this matter, instead of just staying in the sidelines, let's try to volunteer and interact with those in need, bring them to our society. Take the wars that are happening around the world right now as an example! The refugees, children, women, elders and teenagers, they left their countries and homes to stay alive and are now looking for new opportunities, for a better life, they are looking for jobs, they wish to work and be autonomous. As educated and proactive members of society we must try to show them the right path, bring them closer and instead of just putting them aside make them part of our world. So shall we? Ana Dantas, 10º A

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Solidariedade

Solidarity Solidarity is helping others in every way. You just give what you have and what you can give. You just have to show them that you care about them. Most of the times when someone on the streets ask you for money, they aren't going to use it properly. if you have time, instead of giving money you can walk with them to a restaurant and buy them a meal. they never have a guaranteed meal, so if you do that you are already helping. In another case, I have a neighbour that has had an heart attack, so he's a bit mentally weak. he takes a walk every day. every time we pass him, me and my father, we say hi to him and he talks a bit about his day. when we are in a rush, we still say hi to him because I believe it makes his day. Concluding, we can always help, no matter what way.

ESF.ON VOZES There are several ways to show solidarity, the most common of which is through donations or volunteering. We can all be supportive in different aspects and moments of life, such as adopting a pet, donating clothes, toys, food and many other things. Being supportive means respecting people from all other countries and also animals. It's also about helping those who are most in need and being friends with those who most need a friend to talk to and have fun with. Being supportive also means volunteering and helping the planet. Solidarity is very important and without it the world wouldn't be so interesting!

Lara Pereira, 10º A

Being supportive is an act of kindness and understanding towards others, meaning we should help anyone in need as much as we can. But why should we do it? In my opinion we should always help those who need it, because we don't know when it is going to be us who need help and we also want someone there for us. Imagine there is someone homeless on the street, we should never ignore it, even if we can't do much, only the act of giving some money or some food can really make a difference to that person. Or in another scenario, if you're walking to your school or work, and see someone alone and sad, you should always talk to them and try to make their day better. In conclusion, you should always try to help those who need it, be kind and supportive and something good will happen.

I think that solidarity, is very important, nowadays, to the survival of humans. We can help many persons, such as: drug addicts, refugees, beggars and the disabled in many ways. For example, to drug addicts we can give them some food, instead of giving money, because if we give them money, they will buy more drugs, alcohol and the situation will get worse. We can also give them some good advices to get out from this addiction and come back to their families, that probably miss them too much. In addition, we can help the refugees and the beggars, giving them some food, buying new clothes and taking them to the doctor to see if they are needing medical help. Or just smile to them because they need some support. Lastly, at school we should help the disabled making them company and being helpful at the most difficult moments, for example when they are being bullied by someone. Helping the NGOs is also a good idea and participating in projects that try to help people. I have been at the CARITAS project, and I would love to volunteer around world, mainly in Africa which is a good way to improve the communication skills and to be more proactive. You can also help anyone, with a simple action, just do your best!

Inês Guimarães, 10º A

Renato Silva, 10º A

Beatriz Fidalgo, 10º A

Why do we have to be supportive?

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Increasingly, we see people who need care. In my opinion, it's our duty to help these people. Because if we can do something why not do it? We can help all these people (homeless, victims of violence, people with low income, etc…) by volunteering. T h e r e a r e s e v e r a l Vo l u n t e e r i n g organizations, such as “Make a Wish”, “Red Cross”, “Global Volunteers”, “Conservation Volunteers” only to mention a few. Furthermore, we can join some of these volunteering actions. Finally, it is very important to help these people, show that their lives are also important and make these people feel special and loved. If you can help! Help because if you needed help you would want to be helped too! Raquel Teixeira, 10°A

Solidarity is a feeling that leads someone to try to help others. Solidarity is also the act of donating food, clothing or even donating money to people who need help. Being helpful is good, because you help people with what they need and you end up feeling better when you see a smile on people's faces. As a form of solidarity, we can do voluntary work. We can help by collecting money and food, visiting people, making food and delivering it to people, etc... In conclusion, we must show solidarity to each other, because we become better people. Mariana Sousa, 10º A


ESF.ON VOZES

What can we do to help? Nowadays, the world is so dark and with lack of happiness that the solidarity has become one of the most important feelings in the world. The challenges we are facing right now, for instance, the brutal pandemic which still has its consequences today, the war between Ukraine and Russia and the environmental crises makes the union in humanity stand out. In a world with so many disasters, humans need to stay together. For example, most of the countries in the world are helping Ukraine, sending them food, weapons, in general. That is a recent example, however the lack of food in non-developed countries is not a recent problem. We need to help these countries by not throwing food away, do some volunteer work for non-governmental organizations and send resources directly to them. Another specific problem in our planet are the environmental issues. Today, more and more environmental problems are appearing and we should plant trees, use renewable energy and save water, for example. These are some examples of problems that we are facing right now and to solve them we need to be united and our solidarity needs to show. To sum up, we all have to do small things to help our planet, be it the environment or the homeless people.

A simple gesture can save lives. There are a lot of people who need our help for simple things and we should help them every time we can. From a moment of loneliness that someone is facing to a case where someone suffers from domestic violence. If we know someone who is lonely, maybe lives alone, why don't we come and talk to them? They might need to talk and we just need to be good listeners. If we see an old lady struggling with some weight in her hands, why don't we help her until she gets somewhere. These are simple cases, but we can also help in major situations. If we see a homeless asking for money, I'm not saying for you to give him the money, but maybe buying him some basic food, so he doesn't starve. And what if you know about some case of domestic violence, a neighbour or even a friend or colleague? Go and tell someone, someone who is trustworthy and can do something to save the person in cause. Even the war, in Ukraine or Palestine (for example), if we have some possibilities we can send clothes, food or even money for them, of course, through safe associations. I have just mentioned some examples of ways to help others. There are a lot of things we can do besides this. Today it's them but tomorrow it can be us. Let's help people, give a hand to the ones who need. Alice Paiva, 11º A

Afonso Lemos, 11º A

Solidarity Society becomes stronger with solidarity as it promotes support and compassion between people. When there is solidarity, the society is better and it is easier facing problems like hurricanes, tsunamis, earthquakes etc… Solidarity can be demonstrated in our daily lives with small actions. These actions can help a person who is having a bad day and help he/she overcome that moment. Solidarity in these days is essential to help people with difficulties. In conclusion solidarity only brings benefits to the lives of all of us. Alexandre Alves, 11º A

Christmas is coming and this is a time when many people aren't able to feel the spirit, because they don't have a home, or a family to be with to enjoy the happy things. Also is a time to share, to be the grateful, to give hope. Because of that many people do volunteering at this time to bring food to homeless, or bring company to the ones who are alone. In particular, in Portugal and this year, is really important to help others as people have the same nation, the same roots, because economically many people are going through really difficult times and the numbers of homeless are increasing. So, in my opinion what you can do right now is looking around you and see where are the people you would like to help, to talk, to share your time or stories , It could be just one hour of your life but for that people could be the best thing of their day.

Solidarity is a theme that is not well discussed nowadays. There aren't organizations enough, for example, to help the loneliness of the older people or to aid the militaries who come back from war. So, the first thing we can do is to join an organization to be with older people. In 21st century the elderly are abandoned and forgotten, no one cares about them. Like this if I want to help those people I should join an organization and for example go on Saturday or Sunday and play chess with them or just be there, because they feel sad of being treated like a “dog”. The second point I want to mention is the lack of support that governments give to militaries that have protected our country with full effort and when they retire, the people who have the power give them miserable pensions, don't give them necessary medical support. To solve that we can protest and impose measures that help the military. Many retired soldiers, but people in general too, are homeless. To those we can donate food. There are many organizations that at night take food and give it to these people. To conclude it is necessary to start thinking about helping people, not only governments should create measures but we, the basis of society, need to help, too. André Maia, 11° A

Beatriz Fernandes, 11º A esf.on 35


Solidariedade

ESF.ON VOZES Solidarity

Don't shut down Nowdays we see more and more people being abused or hurt by their partners. Some of them end up dying, once they are afraid to report. So, we need to help these people who are in their home being attacked. We can start by being alert, like if you have some friend that doesn't get out really often of his or her home you can call to see if everything is okay or even go there to see if he or she is really okay. If you see some scars, please try to talk with them, they probably won't tell anything, but tell them that you are there and they need to report, if they don't present complaint, please go to police station and do it yourself. We need to protect them. The victims probably will say that was just one day because their partner was drunk or just angry with something that they have made and it was only that time. Please don't fall for that, if a person can hit one time, he or she can also hit two or twenty times. So please, be alert and report if you notice something out of the normal. This kind of behaviour should not be normalized but for that we need to start acting and helping the people who are suffering from domestic violence. And don't forget today is them and tomorrow can be you.

Ever since the dawn of time, the human species has cooperated in order to ensure survival. Well, times have changed but that doesn't mean we should stop helping each other during times of need. There are multiple ways of helping other people inside or even outside your local community and these are certainly not very hard to accomplish. One great example of this is to help the elderly or incapacitated, by doing ordinary tasks for them you are saving them a good chunk of time and energy at almost no cost for you. Another example of solidary behaviour is to participate in community projects, these allow you to help people inside and outside your own community and also help you develop your cooperation and teamwork skills. In conclusion, being capable of establishing good cooperative and teamwork relationships is extremely important and it's a very valuable asset to have, especially considering the multiple issues the human race is currently facing.

João Dantas, 11º A

How can we help people?

There are many ways to help people, people that don't have family, that don't have friends and so on. Sometimes, people just need someone to push them up, just need a company or a friend. We can take a few minutes of our day and make someone Francisca Quintela, 11º A happy with minimum details/actions. If we were in the same situation that some people are, we would like people to do the same for us. Actions, even small, can change someone's day.

To start, solidarity consists on people helping each other, no matter where they come from or what they believe. It's about caring for others and showing support when things get difficult. When we're in trouble or facing problems, solidarity means we're not alone, others are there to give us the help we really need. Whether it's helping a friend, supporting someone who's being treated unfairly, or fighting for what's right, solidarity is about being united and standing strong together.. It's about understanding each other's problems and being there to offer a helping hand, so during hard times, solidarity becomes really important to us. It encourages us to work together, making sure everyone gets a fair chance and nobody feels apart. To sum up, solidarity isn't just a word,it's an action. The action of helping and supporting each other. So, this is how we make the world a better place for us. José Diogo Sousa,11º A

It's heartbreaking seeing others suffer right in front of our eyes, but we never do anything to help them. Have you ever thought about the impact you can have on someone's life, just to be by their side? In our daily basis, we all live our lives, always in a rush, and we never really pay attention to others. When interacting with someone we only pay attention to what's on the surface and to what catches our attention, but if we want to help someone we have to learn how to read between the lines. So, when we notice that someone feels lonely, for some reason, I think the best thing we can do is to show affection, to make them believe they are accepted and loved. When suffering with loneliness, people tend to hide themselves, so, trying to take them outside and have a nice walk can have its benefits as well. Have in mind that you are dealing with someone in a fragile situation, so try to make them feel accepted, yet not too much overwhelmed. To conclude, we should try to be more aware if we want to take care of those we want to treasure. The simplest acts can make a difference!

Luna Teixeira, 11° A Mariana Policarpo, 11º A esf.on 36


ESF.ON VOZES The terms the “violence” includes is appearing more and more nowadays, for example, a murder that happened a few days ago or a wife that's been abused by her husband or news about the war that is happening between Ukraine and Russia. But the real question is “What can we do to stop violence from happening”. We, as a normal person, of course, we can't stop directly the war, but we can do it indirectly, by putting pressure on governments, by protesting and complaining to governments to help the countries in need, that are suffering with the consequences of war. But we can also stop violence that happens in the daily life. When we know that someone is going through domestic violence we should warn the authorities to arrest the person who is committing this crime or if we know a person who is alone or an easy victim, keep her company to make her a less easy victim and if you notice something strange, like a person being stalked, you should also warn the authorities. If we stop violence we can make a better world, a world with peace.

When it comes to helping someone who is feeling lonely, we must remember that small gestures can have a big impact. To help the neighbour next door that is suffering from loneliness, we can start by talking to him showing genuine interest in his/her life. We can also invite him/ her to social activities, such as having a cup of coffee or to go for a walk in the park so that he/she feels included. Small gestures of kindness, such as offering help with household chores or bringing a meal, can also make a big difference. However, we have to respect the limits and privacy of the neighbour, because each one needs their own space and their privacy. With a little kindness and compassion, we can make a difference in our neighbour's life.

Help. We are always ready to ask for help when we need it, but are we ready to help others? Nowadays we face many problems, such as wars, domestic violence, bullying and loneliness. We are heading into Christmas, a hopeful and generous time, there are a few things that we can do to help others in a really simple but kind way, according to the circumstance. Wars, our minds lead us to think about Palestine, Israel, Ukraine, among others. To help the innocent people that are under attack, from both sides of a war, instead of buying an enormous amount of food and presents to fill the Christmas table, we could use a part of that money to buy food like tuna, sausages, beans, or basic materials for hygiene like pads to donate. But if you have a tight budget, you can simply donate old stuff from around the house such as blankets that can warm someone's winter. Domestic violence, is a huge problem in Portugal and in many other countries. In ours there is a saying "entre marido e mulher não se mete a colher", which translated means that between husband and wife you mustn't interfere. However, when the subject is domestic violence, we can prevent deaths if we are neighbours or friends of someone that we know is going through this problem. To help we can simply call the police and warn them about the situation. Bullying, this problem is more common in schools, and in resemblance what we must do is inform not the cops but the teachers and school staff, and we can also try to get closer to the victim and try to be their friend and defend them. Loneliness, with mobile phones self-isolation has increased, and we should always try to help those who suffer from that, however, we should also have in our minds the elderly, mostly the ones that are widows, it is very simple to get in touch with an organization and visit the elderly and join them this Christmas. So, are you ready to help others this Christmas?

Inês Freitas, 11° D

Leonor Ribeiro, 11º D

Margarida Sousa, 11º A

I've always wanted to help kids who are struggling with horrible things because of their ancestor's behaviour. By this I mean that I would like to help children in Cabo Verde with fewer possibilities or even in other African nations, by helping them, giving them affection, and even showing them how to have fun, a new experience. I see people asking in supermarkets, saying it's to help, but nobody knows if they're really sending the stuff. So, I'd rather be the one to help personally and give them affection. I hope that when I'm eighteen I'll be able to go on this trip, maybe with a friend, so that I can help them and they will help me with all the affection. I often talk about it with my family, at lunch with my friends and everyone thinks it's a great idea, some of them even say they'll go with me if they can. Letícia Silva, 11º D

We live in a somewhat privileged society compared to other countries, such as Vietnam, Syria, Pakistan, etc., these are countries that live in constant conflicts, we can all help the most disadvantaged. One of the ways to help refugees fleeing war and conflicts is through donating to organizations. We can contribute financially to organizations that provide assistance to refugees, such as UNHCR, Doctors Without Borders, Save the Children, Red Cross, among others. Another way to help is by volunteering locally, in these places it may involve language teaching, legal assistance, or simply offering emotional support to the victims. Community support is one of the other ways to help these victims. Offering practical help to refugees in their community, such as guidance on local services, help with finding a job, or cultural integration can go a long way in helping refugees to thrive in our society. These are some ways to help refugees. In conclusion, it is necessary to remember that helping others is never negative and one day we may be the ones in need of help, help others today and be helped tomorrow.

Magda Sampaio, 11º D esf.on 37


Solidariedade Empathy Amid Abuse: Healing Together Solidarity unfortunately isn't built into our capitalist society. In a world where your objective is supposed to be to have the most money possible, helping others isn't supposed to be very high on the priority list. But it shouldn't be this way. We should help others any time we have the opportunity to do so and there are multiple ways we could do it. The first one is donating money, food, clothes, toys, etc. to organizations and charities. This is the one we are all familiar with, the “default method” of helping people. Of course not everyone has money to spare, but almost all of us have clothes that don't fit or that we don't wear, or toys we don't play with anymore, and we could help people in need while also cleaning out our wardrobes and cabinets to make room for new things. A different method is to raise awareness, both online and in person, about different issues, like inequality, domestic violence, police brutality and climate change. Obviously one person talking about it isn't going to solve these issues, but if we all do it, it might change something. In conclusion, we can all do something to help people in need, it doesn't have to be difficult, tiring or expensive, and we will feel better after doing it, because making others feel good makes us feel good.

In the intricate web of domestic abuse, the first step toward helping lies in the gentle art of listening and understanding. It's about fostering a safe space where silent stories find their voice, where unspoken fears and hidden turmoil can finally unravel without the fear of condemnation. Guiding someone through the maze of abuse means more than just offering a listening ear. It involves becoming a bridge to tailored resources – helplines, shelters, and support groups – hand-inhand with being a constant, unwavering presence in their lives. Together, we forge safety plans, strategies to navigate the storm, and we offer unyielding emotional support, a steadfast reminder that they are not alone on this arduous journey toward reclaiming safety, dignity, and a renewed sense of self.

Human solidarity is a strong bond that brings people together in times of need. It's the noblest expression of compassion, where individuals reach beyond themselves to help others, sharing burdens, easing pains, and building bonds that go beyond the barriers of individuality. In solidarity, we find a collective strength that not only transforms lives but also shapes a world where empathy and unity are the foundations of a truly human society. Joana Leite, 11º B

Renato Teixeira, 11º D

Human Solidarity

Human Solidarity

Lately, global current affairs have been marked Human solidarity is the ability to put oneself in by various issues of conflict and war. So, if we another's shoes and help others. Small gestures want that the world does not “plunge” into and actions of sympathy help a lot. sadness and melancholy, humanity must resort However, human solidarity must be a frequent to kindness, that is, human solidarity. attitude in our lives, for example in social and With small gestures we can help change Maria Teixeira, 11º D personal relationships. someone's life for the better. Through solidarity, By showing solidarity, we make a fairer and a more many people have changed the world in to a Hard times, war, poverty and inflation. human society, where there is respect for the other. better and more human one. Everyone is suffering! Thus, we must practice solidarity through small and Therefore, we must practice gestures of Nowadays, people are fighting day by day to live a simple gestures that can make a difference in solidarity for a better and happier world. better life and try to provide for a healthy future to the other's people lives. next generation. Mafalda Pinto, 11º B Helping someone in this decade is completely Bruna Teixeira, 11.ºB impossible, unless you're self-sufficient. Even if we don't have the possibility to donate something new, we can donate clothes that we don't use anymore, books that we have already read and Solidarity Solidarity, such an important word in our lives. A word that should be more present in our lives. These days, food. For you, these things don't mean to much, but for a there are so many people going through such difficult times, and being supportive is one of the few things person who needs, that means the world to them. we can do to help them. It doesn´t take much to be supportive, just kindness, love and affection. Solidarity The biggest actions are in the small details. is very important and sometimes can change someone's day for the better. Help the others and take care of yourself. If we are all more supportive, we can create a better world. Rodrigo Leite, 11º D esf.on 38

Constança Vieira, 11º B


ESF.ON VOZES Human Solidarity I totally agree that human solidarity is a fundamental value that unites us as human beings. It is the ability to care about and help each other, whatever our differences. Solidarity is a powerful force that can unite communities and transform lives. On the one hand, human solidarity manifests itself in various ways. When we put ourselves in the other person's shoes and offer emotional support, we are showing empathy. Through concrete actions, such as food and clothing donations or voluntary time, we can help those in vulnerable situations. Solidarity can also be expressed through small daily gestures, such as a friendly smile or a word of encouragement. What's more, solidarity has the power to strengthen bonds between people. When we come together to face common challenges, we create a sense of belonging and community. Through solidarity, we can overcome obstacles and build a more just and equitable world. On the other hand, solidarity is not just limited to the individual level. It can also be expressed through collective action and social movements. When we unite in peaceful protests or awarenessraising campaigns, we are fighting for greater causes and promoting significant social change. To sum up, human solidarity is essential for building a fairer society. By practising solidarity, we can create a world where everyone feels valued and supported. It is therefore important to cultivate solidarity in our daily lives and encourage others to do the same. Together, we can make a difference and build a better future for everyone. Sara Salgueiro 11ºE

Solidarität Solidarität bedeutet, dass Menschen einander helfen. Sie fühlen, dass sie zusammengehören oder etwas gemeinsam erreichen wollen. Dabei denkt man an einige wenige Menschen oder auch an große Gruppen, wie Z.b Freiwilligengruppe die Menschen durch freiwillige aktionen helfen. Durch diese Aktionen und durch den Wunsch nach einem gemeinwohl, glaube ich wirklich, dass wir ein besseres Welt machen können. Diana Magalhães, 11º F

Solidarität bedeutet zu wissen, wie man sich in die Lage und das Leid des anderen hineinversetzen kann. Vor allem, bereit zu sein, uns zu helfen oder das Problem zu minimieren. Fabiana Pereira, 11° F

Weihnachten feiern Festejar o Natal Para conhecer aspetos culturais da Alemanha e divulgar as tradições da gastronomia dos países de expressão alemã, no dia 13 de dezembro, os alunos de alemão, 11.ºF, em articulação com os alunos do 10.º ano do Curso de Cozinha e Pastelaria confecionaram e mimaram os professores da ESF com as tradicionais Weihnachtsplätzchen (bolachinhas de Natal). Os alunos envolveram-se com muito entusiasmo e empenho nesta atividade, tendo proporcionado um excelente ambiente natalício ao cantarem “Oh Tannenbaum” uma Weihnachtslied (canção de Natal). Departamento de Línguas Estrangeiras

Solidarität bedeutet, sich in die Lage anderer zu versetzen und zu versuchen, zur Lösung des Problems beizutragen. Mariana Dias, 11º F

Solidarität ist ein grundlegender Wert in unserer Gesellschaft. Es geht darum, sich gegenseitig zu unterstützen und füreinander da zu sein, besonders in schwierigen Zeiten. Es zeigt sich in kleinen Gesten der Hilfsbereitschaft im Alltag sowie in großen Bewegungen für eine gerechtere Welt. Solidarität bedeutet, Verantwortung füreinander zu übernehmen, unabhängig von Herkunft oder sozialem Status, und eine unterstützende Gemeinschaft zu schaffen, in der jeder zählt. Vânia Fernandes, 11º F

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ESF.ON Balleteatro RE.ME.XER Projeto no Âmbito do Programa Vaivém "Vaivém - Encontro de teatro e dança junior” é um programa que tem como pressuposto a Escola encontra a Escola num cruzamento entre jovens alunos do balleteatro e alunos de outras escolas. Numa lógica de deslocação a outras localidades, propõe-se um encontro entre alunos, a partir da apresentação de um espetáculo de teatro, partindo de textos ou adaptações de textos do Programa Nacional da Disciplina de Português e/ou a apresentação de um espetáculo de dança partindo da revisitação de autores/obras marcantes da dança contemporânea nacional e internacional ou de projetos que abordem o cruzamento de várias linguagens artísticas.

Balleteatro 7.12.23 na ESF Fotograas Curso Prossional Técnico de Multimédia

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RE.ME.XER A partir de A Sagração da Primavera do compositor Igor Stravinsky, do seu ritmo, estrutura, forma, harmonia, dissonância e percussão, mergulhamos nesta obra subversiva, incivilizada, excêntrica e nos vários olhares que esta partitura inspirou na dança. Remexendo e distorcendo emoções, gestos, versões e aflições questionamo-nos novamente sobre o que nos conecta à terra, a irreverencia dos corpos e da sua energia, o folclore da celebração, rituais, comunidade, fulgor. Bruno Senune Nascido em Aveiro, Bruno Senune inicia os seus estudos em dança no Balleteatro Escola Profissional (2008-2011). Colaborou como intérprete com vários artistas entre eles Tânia Carvalho, Né Barros, Flávio Rodrigues, Théo Mercier e Boris Charmatz. Desde 2015 que cria os seus projetos autorais: Lonely (2015) com Flávio Rodrigues, Kid As King (2016), A Deriva dos Olhos (2017), prenúncio de uma profunda melancolia (2019), Nácar (2023). Desde 2020 que desenvolve interesse em práticas relacionadas com a agricultura. Direção: Bruno Senune Interpretação: Alunos do 2º ano do curso de dança


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[título de trabalho] Como podemos inscrever-nos num texto muito anterior a nós mesmos, decidido como fundamental por alguém que não conhecemos? Como podemos tornar próximo um texto, ou uma ideia, ou o valor a que supostamente fará alusão, quando não visitamos as paisagens, não ouvimos como falam as suas gentes, não vimos nos mapas onde ficam as margens de cada texto que devemos aprender de cor, e depois verter em respostas sem erros e com acordo? Como podemos, afinal, reclamar pertença a palavras que descrevem outras pertenças, e fazer dessas as de quem nos ouvirá? Como saber? Como ler? Como fazer? [título de trabalho] que é ainda, e será durante muito tempo, o título de trabalho deste exercício, é uma vontade de cruzamento entre os textos de leitura obrigatória na disciplina de português do ensino secundário, e o seu contracampo. Ou seja, outros textos, outros temas e outros autores, contemporâneos desses de leitura obrigatória, mas que ou são mais ricos, ou opostos ou explicitamente críticos, desses e das razões de escolha. Ainda, convocarse-ão as histórias oficiais, essas narrativas contadas pela disciplina de História, bem como as interpretações que, pela Filosofia, possamos fazer desses textos. Isto se, claro, na altura, estas disciplinas ainda existirem ou tiverem esses nomes. Por fim, e uma vez que impor ta tornar efetivamente nossas – deles, na verdade, dos alunos para quem os vai ouvir – as referências, a cada Camões, Camilo, Eça, Agustina, Vergílio, Cesário, Vieira, Brandão, Sophia, Saramago, Pessoa, Garrett, Vieira, Vicente e tudo quando é recorrentemente recomendado como livros de verão e presentes de natal que nunca falham, cada um dos alunos trará as suas leituras, nos formatos que entender, para com elas poder tornar, realmente, partilháveis, as suas leituras obrigatórias. Direção : Tiago Bartolomeu Costa Interpretação : Alunos do 2º de teatro esf.on 41


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Dia Internacional para a Eliminação

Time Capsules

da Violência contra as Mulheres

Este ano a ESF inicia a atividade “Time Capsules” à boa moda americana. “Como serei no final do 9.º ano? Ou “que acontecimentos marcaram a minha vida até ao momento?” São o mote de um conjunto de reflexões que os alunos das turmas do 7.º ano colocaram na sua cápsula do tempo! Aguardamos ansiosamente por junho de 2026 para verificarmos as respostas. Até lá…have fun! O Departamento de Línguas Estrangeiras

O Natal em várias línguas O Departamento de Línguas da ESF construiu uma árvore de Natal repleta de pequenas mensagens nas diferentes línguas (inglês, francês e alemão) sobre este período de solidariedade e de família. Todas as turmas contribuíram com pequenas mensagens que espelham o desejo de amor, paz e saúde que carateriza esta época festiva. Estes são os votos dos nossos alunos e de toda a comunidade escolar para umas festas natalícias de harmonia e amor. A todos, votos de um feliz Natal em triplicado: Merry Xmas, Joyeux Nöel, Frohe Weihnachten! O Departamento de Línguas Estrangeiras esf.on 42

No dia 25 de Novembro comemora-se o dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Trata-se de um problema global que afeta as mulheres incluindo os seus filhos, marido e família. A violência pode manifestar-se de várias formas, como física, verbal e emocional. Apostar na consciencialização, no apoio a vítimas e aplicação efetiva das leis são essenciais para combater esse problema. A colaboração dos sucessivos governos, as Organizações Não Governamentais (ONG) e a sociedade é crucial para prevenir e erradicar a violência doméstica, promovendo uma cultura de respeito e igualdade. Diogo Silva Luís Moura Pedro Pietro 9º D


ESF.ON O Clube para o Empreendedorismo recebe o Banco de Portugal O Clube para o Empreendedorismo e Empregabilidade da Escola Secundária de Felgueiras, mantendo a dinâmica a que nos habituou em anos transatos, trouxe à escola o Banco de Portugal para a realização de duas iniciativas. No dia 25 de outubro, pelas 8h30, o Banco de Portugal foi responsável pela dinamização de um Workshop sobre Criação de empresas. A sessão contou com a participação das turmas 12E, 12L e 11I. Neste âmbito, foram abordados aspetos tão relevantes quanto a oportunidade de criar um negócio, nomeadamente em áreas de inovação onde se vislumbram novos nichos de mercado. De seguida, o orador aflorou a temática do perfil do empresário e das áreas de competência que devem ser asseguradas e falou da necessidade de elaborar um Plano de Negócio, indicando caminhos sobre alternativas de implementação. Finalmente, mas não menos relevante, falou-se das alternativas de financiamento e da importância do Microcrédito como forma de garantir os primeiros recursos financeiros para negócios de startup ou de spinoff. No dia 29 de novembro o Banco de Portugal, na pessoa da Dra. Claúdia Alves, veio assegurar uma palestra sobre a necessidade de se elaborarem orçamentos familiares, nomeadamente como forma de os agregados controlarem e anteciparem as necessidades efetivas de financiamento. Num contexto de guerras, incerteza e inflação cresce a realidade de famílias com níveis de endividamento excessivo que se tornam, frequentemente, insolventes. Uma das melhores formas de controlar as finanças de um agregado é a prática regular de elaboração de orçamentos sendo mais evidentes as áreas de atuação, por via da despesa ou da receita, que podem, inclusive, motivar o desejo de constituir poupanças que antecipam e asseguram superar imprevistos futuros. A sessão, que decorreu entre as 10h e as 12h, com a participação das turmas 10E, 12L e 11I de Apoio à Gestão, foi uma sessão muito dinâmica e interativa, tendo permitido aos alunos uma participação por via do preenchimento de questionários online.

A DECO vem à escola a convite do Clube de Empreendedorismo A principal associação de defesa do consumidor esteve na escola para orientar uma Palestra, no passado dia 22 de novembro, pelas 8h30, a convite do Clube de empreendedorismo, com a participação das turmas 12E, 12L e 11I. Como ponto prévio da sessão foi projetado um vídeo com o discurso de Steve Jobs na Universidade de Stanford 2005, com conversa posterior sobre a atualidade de alguns dos excertos daquela apresentação. Inicialmente prevista para o dia 8 de novembro, para comemorar o dia da poupança, admitia-se que a temática, a introduzir pela DECO, versasse sobre o Orçamento Familiar e a necessidade de se constituir poupanças. Não obstante, a palestra evoluiu para a temática da constituição e movimentação das contas bancárias, via canais digitais, e a necessidade de assegurar a segurança neste tipo de operações, nomeadamente pela utilização e substituição de senhas de segurança. A oradora, a Dra. Ana Passos, interagiu com os alunos no sentido de apurar quais os movimentos financeiros que estes já realizavam online, aproveitando para exemplificar o tipo de fraudes e queixas que neste âmbito chegam aos serviços jurídicos da DECO. O diálogo aberto que encerrou a sessão permitiu refletir sobre a pertinência crescente de os consumidores fazerem valer os seus direitos, apresentando reclamação sempre que se revelar pertinente. O Clube para o Empreendedorismo e Empregabilidade

Clube para o Empreendedorismo e Empregabilidade

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Venda de Natal Da união se fez uma venda de Natal!!!! No passado dia 7 de dezembro de 2023 realizou-se a Venda de Natal, no átrio da loja do aluno da nossa escola. Esta iniciativa foi da responsabilidade da turma L do 12º ano, que engloba os cursos profissionais de Técnico de Comércio e de Técnico de Cozinha/Pastelaria e Educação Inclusiva. A Venda de Natal distribuiu-se por bancas, divididas por áreas temáticas, de acordo com o que se pretendia comercializar. Assim, ao longo do dia, enquanto, numa banca, formandos do curso de Cozinha/Pastelaria vendiam doces e iguarias natalícias, que fizeram a delícia de quem as adquiriu/consumiu, noutra, vendiam-se artigos de decoração natalícia, inteiramente elaborados pelos alunos da turma de Comércio e pelos alunos de Educação Inclusiva, em contexto de sala de aula, a partir de elementos recolhidos na natureza e de outros materiais reciclados. A adesão da comunidade educativa ao evento, nomeadamente, a presença ou visita de alunos, docentes, assistentes operacionais e encarregados de educação confirma o sucesso da iniciativa, que também proporcionou um excelente momento de convívio que foi decorrendo, simultaneamente. Além disso, refira-se que a venda da esmagadora maioria dos produtos apresentados retrata bem o agrado e pertinência desta atividade nesta altura do ano. Resta agradecer a todos quantos participaram nesta atividade, seja na função de organizadores, manufatores ou visitantes, e desejar que o dinamismo demonstrado seja um bom exemplo para iniciativas do género a concretizar no futuro. Anabela Lopes

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PREVIEW CULTO SÉRIE

INÁCIO LEMOS LITERATURA

ROSA GUIMARÃES

The Crown O Porquinho de Natal Na sexta e última temporada da série The Crown, os acontecimentos abordados ocorrem entre 1997 e 2005. A primeira parte desta temporada, os primeiros quatro episódios, focam-se mais na princesa Diana, principalmente logo após ela ser convidada e ter aceitado passar as férias em França. O relacionamento de Diana com Dodi Fayed ganha destaque, bem como o trágico acidente de automóvel, quando pretendem fugir à perseguição dos paparazzi e que culminou na morte dos dois. Outros acontecimentos serão abordados nesta última temporada como, por exemplo, o mandato de Tony Blair (Bertie Carvel) como novo primeiro-ministro do Reino Unido, o Jubileu de Ouro da Rainha Elizabeth II, o polémico casamento entre o Príncipe Charles e Camilla Parker Bowles e o romance entre o Príncipe William e a plebeia Kate Middleton. Apesar de ser uma série histórica baseada em factos reais sobre a realeza britânica, algumas cenas apenas se aproximam da realidade, enquanto outras são dramatizadas e acabam por fugir um pouco do contexto. A sexta temporada levanta uma série de questões e interrogações e, sem pretender tirar o interesse e a curiosidade de quem ainda pretende assistir aos últimos episódios desta série, ficam estas perguntas: Dodi Al-Fayed realmente pediu a mão da Princesa Diana em casamento? Dodi Al-Fayed visitou a ouriversaria Repossi em Paris para comprar um anel de diamante chamado “Dis-Moi Oui” para oferecer à princesa Diana? Foi Mohamed Al-Fayed quem contratou o paparazzi que fotografou o primeiro beijo entre Diana e Dodi Al-Fayed? Será que os fantasmas de Diana e Dodi Al-Fayed assombraram as respetivas famílias e condicionaram as tomadas de decisão de Elizabeth II e de Mohamed Al-Fayed?

J. K. Rowling Da conhecida autora J. K. Rowling, da série de livros Harry Potter, que definiu uma época e que continua a ser extremamente popular, chega agora uma aventura comovente e apaixonante que fala sobre o amor de uma criança pelo seu brinquedo preferido e até onde está disposta a ir para encontrá-lo. Com ilustrações de Jim Field, O Porquinho de Natal irá seguramente tornar-se um clássico para toda a família. Sinopse O Jack adora um brinquedo que tem desde que era muito pequeno, o DuPoco, também conhecido como DP, que esteve sempre ao seu lado, nos bons e nos maus momentos. Até que, numa véspera de Natal, algo terrível acontece: o DP perde-se. Mas a véspera de Natal é a noite dos milagres e das causas perdidas, uma noite em que todas as coisas podem ganhar vida… até os brinquedos. Por isso, o Jack e o Porquinho de Natal (o substituto do DP, que é muito irritante) embarcam numa viagem de cortar a respiração pela mágica Terra dos Perdidos. Com a ajuda de uma Lancheira falante, uma Bússola corajosa e uma coisa com asas chamada Esperança, eles tentam salvar o melhor amigo que o Jack alguma vez teve das garras do Perdedor, o terrível papa-brinquedos…

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