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Biblioteca Escolar
from ESF.ON N.º 22
by Inácio Lemos
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Atividades da Biblioteca
Agora desconfinados!, a biblioteca escolar vai poder estar mais presente em toda a escola e mais perto de todos(as) – uns de cada vez, não empurrem! O projeto Escola a ler já arrancou a toda a velocidade com a atividade “Vou levar-te comigo!” em todas as turmas do 3º ciclo. Já todos(as) têm o seu livro para ler sempre (isto é, durante um mês, não se estiquem) e ler em qualquer lugar, nem que seja só na aula de DT/aluno, como está combinado. E bem! Mas bonito tem sido este mês de outubro, que, entre outras coisas, é o mês das bibliotecas escolares, que se comemora em todo o mundo e este ano com o lema “Ler para a paz e harmonia globais. ” . Por isso, escolhemos ler convosco dois livros que refletem bem a necessidade de nos entendermos por esse mundo fora. “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, do escritor Jorge Amado e “O Principezinho”, de Antoine Saint-Éxupery . Vocês leram excertos nas aulas, com os(as) vossos(as) professores(as) de Português, e realizaram a atividade Leituras Questionadas, fazendo ao livro as perguntas que se impõem. Na turma A, do 8º ano, saíram perguntas e respostas, já agora, muito pertinentes sobre “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”: ·Por que razão ninguém enfrentava o Gato Malhado? Todos os animais do parque receavam o gato malhado, pois ele parecia mau e cruel. ·Se a andorinha não tinha medo do gato, por que motivo voou para um galho mais alto? Apesar de não ter medo do gato, a andorinha, por precaução, distanciou- se mais um bocadinho. ·Por que motivo o gato malhado não atacou a andorinha? O gato não atacou a andorinha, porque estava apaixonado por ela. No 12º F os(as) alunos(as) puseram questões à volta do capítulo XXI: Devemos ter cuidado com quem cativamos? O que torna a rosa do Principezinho tão especial? Como te sentes tu em relação à “tua rosa”? Precisas de uma raposa na tua vida? Porque é que achas que vale a pena cativar alguém se, mais tarde, lhe terás de dizer adeus? No 12º D as perguntas são logo sobre o 1º capítulo: Como foi que aos 6 anos o narrador desistiu de uma brilhante carreira de artista? Qual o motivo da falta de ternura e ingenuidade por parte dos adultos na interação com O principezinho? Por que razão os adultos não entendem os desenhos do narrador? No 11º D e E foi o capítulo VIII que mereceu mais atenção: Será que só sabemos o que sentimos por alguém quando sentimos a sua falta? Será que se o principezinho tivesse visto a flor de outra forma, antes, ela teria tido outro final? Será amor servir todas as vontades do(a) companheiro(a)? E no 11º I perguntas e respostas foram originais, por isso, não resistimos a transcrevê-las: ·É importante que os adultos não se esqueçam que já foram crianças? Resposta- À medida que as pessoas crescem e se tornam adultas, vão perdendo a alegria, a curiosidade e a beleza presentes na infância, o que não deve acontecer, pois estas características tornam a vida mais leve e agradável. Infelizmente as pessoas grandes esquecem-se disso… ·O que é mais importante, as palavras ou os atos? Resposta - Na obra, a Rosa dá ao Principezinho uma prova do seu amor, apesar de ele não a ter percebido, porque quem ama liberta, e a rosa mostrou o seu amor incentivando-o a ir embora, quando, na verdade, ela queria que ele ficasse. Se realmente fosse manipuladora e egoísta, como parecia de início, teria usado todas as suas capacidades para o impedir de partir. Também na vida as atitudes são mais importantes do que as palavras, por exemplo, quando alguém diz que sente alguma coisa por ti, a não ser que suas atitudes comprovem o que disse, de pouco valerão as palavras ditas. ·Por que é que preciso tomar cuidado como os “embondeiros” da nossa sociedade? Resposta - Se pensarmos que os embondeiros são árvores gigantescas que tomam conta de tudo à sua volta, simbolizando a avareza, e se numa comunidade/sociedade se deve partilhar e procurar o bem comum, no mundo, para que tudo funcione bem, é evidente que se deve ter muito cuidado com os “embondeiros”, os que se preocupam apenas com os seus próprios interesses. Sem um projeto em comum, não se consegue avançar, bem pelo contrário, essa sociedade tornar-se-ia estéril e acabaria por se destruir, pois onde só existem predadores é impossível haver progresso. Além dos livros ainda vimos o filme O Principezinho (2015), do realizador Mark Osborne – uma organização conjunta do Clube de Cinema e da Biblioteca, com o trabalho de exposição do12º I e o apoio técnico do 11º J. Estiveram presentes as turmas 7º C, 10º E e 12º G e H.
Mas o mês de outubro não acaba aqui! Fizemos as gravações das rubricas “Hora do Conto” e “Li e Gosto!” que vão passar, no mês de novembro, na Rádio Felgueiras às quartas entre as 16:00 e as 17:00 e ao sábado, entre as 15:00 e as 16:00. Fiquem atentos(as)! Iniciamos, com o Clube das Artes e a professora Marta Cabral, a atividade “Se podes ver, repara!”. Uma oficina de escrita criativa a partir da exposição de Filipa Figueiredo, na nossa Galeria Piso 2. Participaram as turmas do 8º ano (Oficina de escrita e leitura) e a turma de Artes Visuais do 11º. Atividade que acontecerá, de novo, nas próximas exposições. Na próxima ESF.ON vais poder ler os ótimos textos dos teus colegas. E como outubro também é mês de Halloween, lá voltamos nós com as “Leituras Fantásticas” -6ª edição, de 21 a 28, este ano para relembrar o livro "As aventuras de João Sem Medo", de José Gomes Ferreira, em relação com o filme "A Vila" , do realizador M. Night Shyamalan, numa organização conjunta do projeto Escola a ler e do Clube de Cinema. Participaram, desta vez, as turmas 10º C, 10º D, 11º I, 12º E e F.