E M D E F E S A D A A P A
ESCARPA
Observatório de Justiça e Conservação.
DEVONIANA
A qualidade da água, as florestas, os animais e as atividades humanas estão em risco no segundo planalto paranaense. Com eles estão em perigo também o patrimônio cultural e as belezas naturais dos Campos Gerais: riachos, furnas, cachoeiras, formações rochosas milenares... A ameaça vem do Projeto de Lei 527/2016 em trâmite na Assembleia Legislativa que, se aprovado, vai reduzir a Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana.
O QUE É A ESCARPA DEVONIANA Arapoti
Jaguariaiva
Piraí do Sul Tibagi
Escarpas são paredões abruptos que se elevam das bordas dos planaltos, com declives bastante acentuados Sengés ou verticais e ricos em água potável; se estendem por 260 quilômetros, desde o Rio Iguaçu, ao Sul, até o Rio Itararé, ao Norte, na divisa com São Paulo. As escarpas podem ser vistas nos municípios da Lapa, Porto Amazonas, Balsa Nova, Campo Largo, Palmeira, Ponta Grossa, Carambeí, Castro, Tibagi, Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengés.
Castro
Devoniano refere-se ao período geológico da formação das rochas que sustentam a escarpa e estabelece o limite entre o 1º e o 2º planalto paranaense, tendo aproximadamente 400 milhões de anos.
Carambeí
Ponta Grossa Campo Largo Palmeira Balsa Porto Amazonas Nova
Lapa
A Escarpa Devoniana abriga dois grandes biomas: Mata Atlântica e Cerrado, ameaçados de extinção. Curitiba São representados por ecorregiões das florestas com Araucária e Campos Naturais estando presentes em menos de 1% no Paraná. A APA da Escarpa contribui ainda para regular o regime de chuvas e o abastecimento de água dos aquíferos que existem no subsolo, além de rios que abastecem propriedades rurais, vilas e cidades.