INFORMATIVO DOS PORTOS
Setembro/2014 - Edição nº 180 - Ano XIV - Rua Samuel Heusi, 463 - Sala 205 - The Office Business Center - Itajaí/SC
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EDITORIAL Enquanto o país ainda patina em gargalos logísticos de toda ordem, o que acaba influenciando diretamente no chamado Custo Brasil para exportar ou importar por aqui, um gigante nordestino serve de modelo para o resto do mundo. O Porto de Suape, tema da matéria especial de capa desta edição, virou uma espécie de orgulho nacional quando o assunto é eficiência e crescimento. Trata-se de um projeto ousado e inovador, porque alia o porto a um complexo industrial, o que oferece condições para a instalação de empreendimentos nos mais diversos segmentos da economia. Só para se ter uma ideia do potencial econômico de Suape, a movimentação de cargas no complexo portuário cresceu nada menos que 42,7% no primeiro semestre de 2014. De janeiro a junho passaram pelo terminal pernambucano mais de 7,7 milhões de toneladas, 2,3 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado. O balanço do semestre mostrou, ainda, um crescimento de 45% na navegação de cabotagem, que é o transporte de mercadorias entre portos de um mesmo país, e de 38% nas viagens de longo curso. O enorme potencial econômico do complexo nordestino já vem de algum tempo. Em 2011, por exemplo, Suape teve sua infraestrutura portuária premiada como a melhor do país pela revista inglesa The New Economy. Cases como o de Suape nos mostram que o sistema portuário brasileiro pode e tem que dar certo, inclusive com a parceria importante da iniciativa privada. Exemplos bem sucedidos de gestão começam a pipocar em diferentes lugares do Brasil. O governo, obviamente, também precisa estar aberto ao novo e ao debate para que projetos como o de Suape ganhem repercussão em outros estados brasileiros. Boa leitura!
Publicação: Perfil Editora Diretora : Elisabete Coutinho Diretora Administrativa: Luciana Coutinho Jornalista responsável: Luciana Zonta (SC 01317 JP) Reportagem: Adão Pinheiro e Luciana Zonta Fotos: Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem Projeto gráfico: Solange González Bock Diagramação: Elaine Mafra - (47) 3046.6156 (serviço terceirizado) Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.
ÍNDICE 16.
MV NileDutch Breda faz primeira operação no Brasil
28.
ESPECIAL: Suape alavanca economia do Norte e Nordeste do Brasil
36.
Suplemento SEP
40.
Suplemento do Complexo Portuário do Itajaí
44.
Suplemento Modais
48.
“Mercado precisa ser educado para a navegação de cabotagem no Brasil”
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Dois novos navios reforçam frota de cabotagem na costa brasileira Embarcações têm capacidade para 4.800 contêineres. Perspectiva da Aliança é encerrar 2014 com um aumento de 20% na movimentação Um investimento de R$ 250 milhões na compra de dois porta-contêineres finalizou a renovação da frota de navios da Aliança Navegação e Logística que operam com cabotagem. As embarcações contam com 650 tomadas para contêineres refrigerados, e foram construídos no estaleiro Shanghai Shipyard, na China. Os navios, com capacidade para 4.800 contêineres, carregam no casco uma homenagem a dois grandes navegadores, o português Bartolomeu Dias e o espanhol Vicente Pinzón. A perspectiva da empresa é encerrar 2014 com um aumento de 20% na movimentação de cabotagem. Considerados os maiores porta-contêineres em operação na cabotagem, o “Bartolomeu Dias” e o “Vicente Pinzón” se unirão aos outros nove navios da empresa que fazem o serviço, reforçando o atendimento em 14 portos, de Buenos Aires até Manaus, com um total de 124 escalas mensais. “Acreditamos no Brasil e investimos constantemente para dar suporte ao crescimento das cadeias logísticas nacionais com um modal mais sustentável e econômico. As mudanças no serviço de cabotagem refletem um aumento de 35% na capacidade de transporte nas três rotas de cabotagem da empresa”, afirma Julian Thomas, diretor-superintendente da Aliança. Os dois novos navios são equipados com a mais moderna tecnologia para segurança da tripulação e da carga, além de serem sustentavelmente mais corretos, consumindo 60% menos combustível por contêiner carregado em comparação com outros navios, o que tem um impacto positivo no meio ambiente, bem como no custo operacional. Para exemplificar o componente ambiental, a movimentação da Aliança na cabotagem de 1999 até 2013 foi próxima a 2 milhões de contêineres, o que equivale a 1,2 milhão de caminhões a menos nas estradas. Enquanto um caminhão é responsável pela emissão de 50 gramas de CO2 por tonelada por quilômetro, o navio libera na atmosfera 15 gramas por tonelada por quilômetro, diferença equivalente à redução de 1,5 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera desde 2009.g
Cubatão Dados técnicos do “Bartolomeu Dias” e “Vicente Pinzón”
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Capacidade: 57,818 tdw Capacidade dos contêineres: 4800 TEUs Plugs para contêineres refrigerados: 650 Comprimento total: 255 m Comprimento entre perpendiculares: 242 m Largura: 37,30 m Calado máximo: 12,50m Velocidade: 21,5kn Potência do motor principal: 26,160 kW
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CANAL DE NAVEGAÇÃO
Lançado edital para derrocagem do Pedral do Lourenço no Pará Remoção de pedras e rochas acima das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí vai viabilizar a hidrovia do Tocantins, uma das mais importantes do país O Diário Oficial da União publicou o Edital de Licitação RDC Eletrônico visando à contratação integrada de empresa para a elaboração dos projetos básico e executivo das ações ambientais, bem como a execução das obras de derrocamento para a implantação do canal de navegação na região do Pedral do Lourenço da Hidrovia do Tocantins, no Pará. A abertura das propostas está prevista para o começo de novembro no site www.comprasnet.gov.br O modo de disputa do edital será aberto e o critério de julgamento será o maior desconto sobre o valor estimado de R$ 452.314.140,71. A remoção de pedras e rochas submersas no Pedral do Lourenço, no rio Tocantins, acima das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí, vai viabilizar a hidrovia do Tocantins, uma das mais importantes do país. A obra irá propiciar a melhoria das condições de
escoamento de toda a produção mineral, agrícola e pecuária sob sua área de influência, com destino ao porto e terminais localizados em Vila do Conde (PA) e no baixo Amazonas, chegando a uma capacidade de transportes calculada em até 20 milhões de toneladas por ano. O Pedral do Lourenço é uma extensão de 43 quilômetros de rochas, próximos de Itupiranga, no sudeste do Pará, que impedem a navegação nos períodos de seca, o que inviabiliza a hidrovia. A luta para tirar as obras do Pedral do Lourenço do papel vem se arrastando ao longo dos últimos anos. O projeto chegou a ser incluído e depois retirado do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Sem a obra de retirada das rochas do Pedral de São Lourenço, que fica próximo a uma das eclusas, não há navegabilidade para os comboios. No chamado período seco,
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entre agosto e janeiro, só pequenas embarcações conseguem navegar no trecho. g
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A APM Terminals é referência em operações portuárias no mundo e uma das empresas que mais cresce no setor. A multinacional está presente nas principais rotas de comércio internacional em três portos estratégicos em Itajaí (SC), em Santos (SP) e em Pecém (CE), além de quatro unidades retroportuárias no Rio Grande (RS), em Paranaguá (PR), em Itapoá (SC) e em Itajaí (SC), garantindo a entrega das cargas no prazo e com total segurança. Seja para exportar ou importar, conte com a APM Terminals.
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COMPLEXO PORTUÁRIO
Terminal privado recebe investimento na ordem de R$ 1,1 bilhão no Paraná O contrato de concessão entre a Antaq e a empresa Porto Pontal Paraná Importação e Exportação teve de ser adaptado à nova Lei dos Portos A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) concedeu a autorização definitiva para a construção de um terminal privado em Pontal do Paraná, no litoral do estado. O investimento é estimado em R$ 1,1 bilhão e deve ser realizado em duas etapas. A expectativa é que a primeira fase – que corresponde a dois terços da estrutura total prevista no projeto – fique pronta até o final de 2017, com capacidade de movimentação de 1,5 milhão de unidades. Ao todo, o terminal deve ocupar uma área de 600 mil m², com um cais de atracação de 1,3 mil metros, maior que o Tecon de Santos (SP), que tem 980 metros de cais, e que o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), que possui
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879 metros de cais. O contrato de concessão entre a Antaq e a empresa paranaense Porto Pontal Paraná Importação e Exportação, dona do projeto, já havia sido assinado há pouco mais de um ano, mas teve de ser adaptado à nova Lei dos Portos, aprovada em junho de 2013.
tância do projeto para o Paraná. “Enquanto Santa Catarina dobrou sua capacidade portuária nos últimos anos, nós ficamos estagnados. Antonina comporta apenas navios pequenos e Paranaguá chegou ao seu limite, com ganhos apenas de eficiência”, afirma Ribeiro.
À frente da empresa Porto Pontal, o empresário João Carlos Ribeiro diz que este deve ser o terminal com a maior área para depósito de contêineres do Brasil, com 450 mil m² de pátio. Pelo projeto, o terminal de contêineres de Pontal do Paraná faria a capacidade portuária do estado passar dos atuais 45 milhões de toneladas para 70 milhões de toneladas.
A única forma de aumentar a capacidade portuária do estado, segundo ele, é construir um novo terminal. “A área de 610 mil m² tem potencial. O terreno é plano e a profundidade do calado chega a 25 metros, mais do que o necessário para aportar os grandes navios de contêineres que operam hoje”, diz o empresário. Segundo o contrato assinado com a Antaq, a empresa Porto Pontal está autorizada a operar o terminal por 25 anos. Pela nova Lei dos Portos, a concessão é renovada automaticamente, desde que sejam mantidos os investimentos previstos.
Rodovia Além das licenças ambientais, o terminal depende de um estudo de impacto ambiental para a construção de uma nova rodovia de quase 18 quilômetros que terá praticamente o mesmo traçado da PR-412. Depois, ainda vai ser preciso um novo edital para fazer o projeto da rodovia. Depois de 13 anos trabalhando para viabilizar o terminal, a autorização da Antaq reforçou a confiança de Ribeiro na impor-
Movimentação cresce A movimentação nos portos do Paraná atingiram em agosto 32,2 milhões de toneladas. O volume é 5% superior ao movimentado no mesmo período de 2013. A exportação de granéis sólidos se-
gue sendo um dos principais destaques. Nestes oito meses, foram 13,2 milhões de toneladas de soja, farelo de soja e milho exportados, 6,5% a mais que em 2013. Considerando os produtos de forma isolada, o grão de soja continua sendo o principal produto exportado, totalizando 7,2 milhões de toneladas no período. O volume representa alta de 16% em relação à soja exportada no mesmo período de 2013. Já o milho, no acumulado do ano, ainda aparece em queda em relação ao ano passado: foram 2,1 milhões de toneladas exportadas até agora contra 2,7 milhões em 2013. No entanto, considerando as exportações apenas no mês de agosto, foram 670 mil toneladas exportadas, quase três vezes mais do que foi exportado em agosto do ano passado. O fato se deve ao atraso no início da movimentação do milho, causado por diferentes fatores de mercado. “Apesar dos sinais negativos da economia brasileira e das dificuldades do setor industrial brasileiro, mantendo este ritmo de movimentação, devemos romper a marca de 50 milhões de toneladas movimentadas”, explica Luiz Henrique Dividino, diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). g
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LOGÍSTICA INTERNACIONAL
MV NileDutch Breda faz primeira operação no Brasil Armador expande frota com quatro navios porta-contêineres desenhados por encomenda para os mercados-chave na África Ocidental O primeiro dos quatro navios de uma série da NileDutch, o MV NileDutch Breda, foi apresentado aos empresários brasileiros em uma solenidade realizada no Terminal Libra do Rio de Janeiro. O navio foi batizado em maio deste ano no estaleiro de Xangai, na ilha de Chongming, Xangai, China. Recebeu esse nome em homenagem à Breda, uma cidade histórica no sul da Holanda. Fundada no século XII, a cidade tem uma população de cerca de 180 mil habitantes.
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Breda foi o lar da família Nassau (antepassados da família real holandesa), de Carlos II de Inglaterra durante o seu exílio e do internacionalmente famoso pintor Vincent Van Gogh. Os outros três novos navios da NileDutch também receberão nomes de cidades europeias. Esses navios serão registrados na Holanda e navegam sob bandeira holandesa. A NileDutch está expandindo sua frota com quatro navios porta-contêineres desenhados por encomenda, de modo a oferecer um melhor serviço para os mercados-chave na África Ocidental. As dimensões e o equipamento de convés dos quatro novos navios foram adaptados especificamente aos portos que irão servir na África Ocidental. Cada navio terá uma capacidade de 3510 TEUs (1.530 nos porões e 1.980 sobre as tampas de escotilha). Os eficientes motores de 20 000 kW vão assegurar a produtividade operacional e um baixo impacto ambiental. Os navios têm 224 metros de comprimento total, 34,8 metros de largura e um calado de 12,5 metros. Os outros três navios serão concluídos este ano e vão operar a concorrida rota da NileDutch que liga a África Ocidental ao Extremo Oriente. Sobre a NileDutch A NileDutch Africa Line BV está entre as
25 principais companhias de transporte de contêineres do mundo. A empresa faz ligações marítimas regulares entre os portos da África Ocidental e a Europa, a África do Sul, a América do Sul e a Ásia. A NileDutch opera há mais de 30 anos com uma rede de escritórios em todo o mundo, com especial incidência na África Ocidental. A sua presença local e o seu empenho nesta região permitem que a NileDutch responda com rapidez às necessidades do mercado, oferecendo um serviço fiável.
O Brasil constitui um importante mercado para a NileDutch, onde começou suas atividades em julho de 2002. A empresa tem escritórios em Santos, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba e uma extensa rede de negócios no Brasil. Além disso, na sequência dos investimentos que fez neste país, a NileDutch conta com importantes parceiros entre as empresas brasileiras. Com o início das operações do MV NileDutch Breda, a companhia vai intensificar o comércio entre o Brasil e a Costa Ocidental da África. g
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RESULTADO POSITIVO
Porto de Vitória registra crescimento de 22,5% na movimentação de carga Terminal capixaba também registra incremento na utilização dos berços pelas embarcações de apoio offshore, que fazem o transporte até as plataformas marítimas DIVULGAÇÃO
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A movimentação no Porto de Vitória, no Espírito Santo, cresceu 22,5% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 3,4 milhões de toneladas em 2014 contra 2,7 milhões no semestre anterior. Para 2015, está projetado crescimento de 10% na movimentação de cargas. “Com a finalização das obras de dragagem e derrocagem, previstas para dezembro deste ano, o porto passará a receber navios com carga completa, eliminando um dos gargalos do Porto de Vitória”, destacou o substituto da Superintendência Geral, Enildo Moreira. Veículos, rochas ornamentais e granéis sólidos (concentrado de cobre e fertilizantes) foram as cargas mais movimentadas no período analisado. O incremento computado superou as expectativas da companhia. A projeção da Codesa é fechar o ano com movimentação de volume superior a seis milhões de toneladas. Por conta da conclusão das obras de contenção e ampliação do cais comercial de Vitória no ano passado, houve um aumento considerável de embarque e desembarque de cargas nos Berços 101 e 102. Além disso, o cais passou a contar com uma considerável área de estocagem de mercadoria. Além do aumento do volume de cargas nos terminais do Porto de Vitória e a partir do incremento da exploração de petróleo e gás na costa do Sudeste, aumentou também a utilização dos berços do porto pelas embarcações de apoio offshore, que fazem o transporte de carga e pessoal até as plataformas marítimas. Atualmente, 60% da movimentação de navios (cerca de 2.500 embarcações/ano) que operam no porto capixaba estão voltados para a indústria do petróleo. Segundo o coordenador de Programação Operacional da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Paulo Lima, esse aumento no número de embarcações offshore espelha o crescimento do setor e as boas condições de operação e atracação oferecidas pelo porto público capixaba. “A perspectiva de expansão da exploração de óleo e gás na camada do pré-sal na costa do Espírito Santo cria uma tendência muito boa de aumento da demanda offshore”, sublinha Lima.g
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DESTAQUE EMPRESARIAL
Portonave está entre as maiores companhias de Santa Catarina Na classificação geral, o terminal portuário ocupa o 19º lugar entra as 100 maiores empresas do estado e a 92ª posição entre as 500 maiores do Sul
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A Portonave é a segunda maior empresa do Sul do país no setor de transporte e logística, considerando a receita bruta, de acordo com o ranking realizado pela Revista Amanhã, em parceria com a PwC – PricewaterhouseCoopers. A empresa é o porto mais bem colocado na lista. A pesquisa aponta as 500 maiores empresas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Na classificação geral, o terminal portuário ocupa o 19º lugar entra as 100 maiores empresas do estado e a 92ª posição entre as 500 maiores do Sul. Todas as informações trazidas pelo ranking são extraídas de uma única fonte: as demonstrações financeiras das empresas listadas. São examinadas tanto demonstrações contábeis de grupos quanto de empresas individuais. Para o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, “ser uma das grandes companhias traz uma responsabilidade muito grande para nós e ao mesmo tempo nos estimula a crescer mais e
ajudar a desenvolver Navegantes e região”. Participação na economia Somente no ano passado, o porto da cidade recolheu R$ 8.865.000,00 em ISS para Navegantes. O sucesso nos negócios portuários e o visível avanço no cenário econômico de Navegantes e região contribuíram para o início, em junho deste ano, das obras da segunda fase do terminal. A nova etapa faz parte do planejamento da companhia desde a sua fundação. A empresa dobrará a capacidade estática do pátio de 15 mil para 30 mil TEUs. A área a ser ampliada fica no lado direito do terminal. O pátio, que tem hoje 270 mil m², passará para cerca de 400 mil m². A obra tem prazo de até 15 meses para conclusão e o valor de investimentos no projeto é aproximadamente de R$ 120 milhões. Com a expansão, a Portonave ganhará mais 810 tomadas para contêineres
reefer utilizados para cargas congeladas e refrigeradas. Somadas com as 1.890 tomadas já existentes, a capacidade do terminal será de 2.700 contêineres refrigerados, importante diferencial de mercado, tendo em vista que a carga congelada, principalmente frango, representa cerca de 50% da movimentação da Portonave no sentido da exportação. g
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LOGÍSTICA INTEGRADA
Parceria pode aumentar movimentação de grãos em Rio Grande Entre as vantagens da operação de cargas agrícolas via contêiner está o acesso a mercados que trabalham com volumes menores e embarques semanais DIVULGAÇÃO
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O Tecon Rio Grande, a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) e a Brado Logística acabam de apresentar ao mercado um serviço integrado capaz de movimentar, via contêiner, boa parte da safra gaúcha de grãos, principalmente soja. A estimativa dos parceiros é de uma redução de 10% nos custos logísticos. “Acreditamos que a parceria abrirá novas oportunidades aos produtores de soja do nosso estado”, destaca o coordenador de Logística do Tecon Rio Grande, Samuel Pereira. Uma estrutura montada em Cruz Alta, região estratégica para o setor agrícola, será capaz de estocar 22,5 mil toneladas de grãos e estufar uma média de 40 contêineres por dia. A Cesa é responsável pelo recebimento e armazenagem das cargas e a Brado Logística fica encarregada do transporte do contêiner (via ferrovia) até o Tecon Rio Grande, no litoral do Rio Grande do Sul. Por sua vez, o terminal realiza a movimentação de exportação da carga, oferecendo uma solução intermodal competitiva e eficiente para o segmento. Expansão das operações Em 2013, o Tecon Rio Grande movimentou um volume expressivo de contêineres de soja. Com essa expertise, o terminal projeta aproveitar o bom momento da modalidade na Região Sul do Brasil, que registrou crescimento de 80%, em 2014, em relação ao ano passado, para expandir suas operações. Entre as vantagens da operação de cargas agrícolas via contêiner destaca-se o acesso a mercados que trabalham com volumes menores, embarques semanais e a facilidade na logística de distribuição. Além disso, a redução da emissão de gás carbônico (CO2) em cerca de 60% na atmosfera é outro ponto de destaque da operação via ferrovia. O baixo risco de contaminação e redução de despesas extras – como a demurrage – são outros fatores relevantes para o sucesso da conteinerizacãode grãos. g
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LOGÍSTICA PORTUÁRIA
Itaqui amplia capacidade de armazenamento e expedição de cargas Cenário induz ao conhecimento compartilhado, metodologia de trabalho assimilada e comprometida com novas posturas e gestão integrada de processos A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do Porto do Itaqui, aprovou regras que estabelecem a padronização de equipamentos e a designação de produtividade mínima diária para as operadoras de granéis sólidos no terminal maranhense. Atualmente, dos sete berços, três são automatizados. As mudanças geraram oportunidades internas como a implantação do regime de turno para coordenadores de operações, garantindo melhor gestão 24 horas das operações. Maior integração entre as áreas Operacionais e a Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento, responsável pela captação dos novos clientes, e o realinhamento interno no setor com a participação de todos os envolvidos nas operações portuárias impactaram positivamente nos resultados alcançados. O objetivo das mudanças é dar ênfase em resultados, parcerias estratégicas, investimentos no desenvolvimento de pessoas e respeito ao meio ambiente. Com esse foco, a Emap ampliou a capacidade de recebimento, armazenamento e expedição de cargas do porto de Itaqui, um dos mais importantes do país. A busca pela melhoria contínua nos procedimentos operacionais tem levado a soluções inovadoras. O novo cenário induz ao conhecimento compartilhado, metodologia de trabalho assimilada
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e comprometida com novas posturas tanto da administradora do Porto do Itaqui como dos potenciais clientes, além de uma gestão integrada de processos.
matéria-prima do cimento. Itaqui movimenta anualmente cerca de 240 mil toneladas do produto. Mercado aquecido
Recentemente, por exemplo, foi instalada uma moega ecológica por uma cimenteira local, que pode ser utilizada em todos os berços multiusos do porto do Itaqui. A estrutura minimiza a emissão de particulados na operação de clínquer, proporcionando melhor eficiência no controle ambiental. “Além de melhorar as condições operacionais voltadas para a saúde do trabalhador portuário”, informou o gerente de Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, Daniel Aroucha. O clínquer é a principal
Para este ano, deverá ser batido um novo recorde quando comparado aos últimos três anos. De janeiro a agosto de 2014, foi registrada uma movimentação de 222 mil toneladas. O mercado de cimento no Maranhão encontra-se aquecido; incluindo construções no setor imobiliário, obras de infraestrutura e a própria autoconstrução. No entanto, o estado produz somente 50% do cimento que é consumido internamente. O restante é oriundo de estados vizinhos como Ceará, Piauí ou importado de outros países. g
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ESPECIAL
Suape alavanca economia do Norte e Nordeste do Brasil O momento é considerado um dos melhores da história do complexo portuário que atrai empresas de diferentes segmentos da economia, a exemplo da indústria naval e de energia eólica. Somente no primeiro semestre deste ano, Suape registrou um crescimento de 42,7% na movimentação de mercadorias
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O modelo de negócio é uma espécie de orgulho nacional e já virou sinônimo de case de sucesso dentro e fora do Brasil. Um dos principais propulsores da região Nordeste do Brasil está cravado no Litoral de Pernambuco e atende pelo nome de Complexo de Suape, considerado o polo de investimentos mais dinâmicos do Brasil. Situado na Região Metropolitana do Recife, possui área de 13.500 hectares, distribuída em zonas Portuária, Industrial, Administrativa e Serviços, de Preservação Ecológica e de Preservação Cultural. É um projeto ousado e inovador, porque alia o porto a um complexo industrial, o que oferece condições para a instalação de empreendimentos nos mais diversos segmentos da economia. Só para se ter uma ideia do potencial econômico de Suape, a movimentação de cargas no complexo portuário cresceu nada menos que 42,7% no primeiro semestre de 2014. De janeiro a junho passaram pelo terminal pernambucano mais de 7,7 milhões de toneladas, 2,3 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado. O resultado deve-se, sobretudo, ao aumento de 64,6% na movimentação de granéis líquidos como a gasolina, diesel, gás liquefeito de petróleo e óleo comestível. Os embarques tiveram alta de mais de 80% em relação ao primeiro semestre de 2013, somando quase dois milhões de toneladas de cargas. Os desembarques, por sua vez, cresceram 32%, com cerca 5,7 milhões de toneladas. O desempenho também contou com o incremento de 37,7% na movimentação de granéis sólidos (açúcar e trigo) e de 5,7% na de carga geral solta, que inclui itens como veículos, chapas de aço e peças destinadas às indústrias da região. A movimentação de contêineres cresceu 15,6% se considerado o peso bruto da carga. Se contabilizado em TEUs, a evolução chega a 4,5%, com 202.771 TEUs movimentados no período. “Esses números são resultado do trabalho realizado para aumentar a eficiência e a competitividade do Porto de Suape”, destaca o vice-presidente do Complexo Industrial Portuário, Caio Ramos, referindo-se às melhorias efetuadas na infraestrutura. Em 2014, Suape executou obras nos Píeres de Granéis Líquidos (PGL) 1 e 2 para ampliar a capacidade de recepção de navios que atenderão à Refinaria Abreu e Lima, prevista para entrar em operação no fim deste ano. O diretor de Gestão Portuária de Suape, Leonardo Cerquinho, explica que a expectativa para o próximo semestre é manter os mesmos níveis de crescimento alcançados nos primeiros seis meses do ano. “Nossa previsão é encerrar o ano atingindo aproximadamente 15 milhões de toneladas movimentadas”, contabiliza. O balanço do semestre mostrou, ainda, um crescimento de 45% na navegação de cabotagem, que é o transporte de mercadorias entre portos de um mesmo país, e de 38% nas viagens de longo curso, ou seja, entre terminais de outros países. A movimentação de navios também evoluiu. Nestes seis primeiros meses, o porto contabilizou 1.039 embarcações, ou seja, uma alta de 9,7% em relação ao ano
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anterior, quando havia registrado 947 navios.
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Investimentos privados Criado há 35 anos, o Complexo de Suape abriga um dos melhores portos públicos do país e 105 empresas, que, juntas, empregam 25 mil trabalhadores diretos. Outras 45 empresas estão em implantação. Entre elas, indústrias de produtos químicos, metal-mecânica, naval e logística, que vão fortalecer os polos de geração de energia, granéis líquidos e gases, alimentos e energia eólica. Tudo isso somado supera os R$ 50 bilhões em investimentos. A Refinaria Abreu e Lima, que está em construção no Complexo de Suape, é a única no Brasil projetada para processamento de petróleo pesado. Com capacidade para 230 mil barris por dia, a Abreu e Lima atenderá a maior parte da demanda de óleo diesel nas regiões Norte e Nordeste. Além disso, vai produzir coque, nafta, GLP e gás/óleo. O empreendimento foi orçado em US$ 17,1 bilhões e a sua operação vai gerar 1.500 empregos diretos e 4.500 indiretos. Suape é também o berço da nova indústria naval brasileira. O Estaleiro Atlântico Sul, o maior e mais moderno estaleiro do hemisfério Sul, com capacidade para produzir navios e plataformas de qualquer porte, já está em funcionamento. Além dele, outro estaleiro já está em operação: o Vard Promar. Juntos, os empreendimentos somam investimentos superiores a US$ 2,3 bilhões. No Polo Petroquímico de Suape, que vai gerar 1.800 empregos diretos, já foram investidos mais de US$ 4 bilhões. A Petroquímica Suape, com suas unidades de produção de PET, PTA e fios de poliéster, promete impulsionar o Polo Têxtil do Nordeste. A empresa italiana Mossi
Suape, Caio Vice-presidente do Complexo de & Guisolf, referência internacional em resina PET, também inaugurou no complexo a maior fábrica do mundo no setor, propiciando a criação do Polo PET de Pré-forma Plástica. Já a chegada da Companhia Siderúrgica Suape e a atração de outras indústrias do setor consolida um polo siderúrgico e metalmecânico no Complexo de Suape. A estimativa é de produzir um milhão de toneladas de metal por ano, suprindo a demanda local de caldeirarias, tubulações, vasos de produção e outros componentes utilizados em refinarias e outros empreendimentos. Paralelamente, Suape também impulsiona novos investimentos de empresas na Grande Recife atraídas pela facilidade logística da região. É o caso da catarinense Arxo, que prevê inaugurar em novembro uma nova unidade industrial em Vitória de Santo Antão, município localizado a 55 quilômetros da capital e onde algumas grandes companhias
Ramos
internacionais estão marcando território. A nova fábrica exigiu investimentos de R$ 12 milhões com a proposta de produzir a mesma linha industrial da matriz de Balneário Piçarras (SC) para atender os mercados de combustível, indústria, aviação e offshore. Flanges eólicas O polo eólico do Complexo Portuário de Suape também está prestes a receber a primeira fábrica de flanges eólicas do Brasil. A empresa Iraeta, ligada ao grupo espanhol Gonvarri, iniciou recentemente as obras da unidade que vai ter 5,5 mil metros quadrados de área construída. O investimento total é de R$ 70 milhões. A fábrica contará com máquinas importadas da Espanha e uma geração de aproximadamente 75 empregos diretos. De acordo com o diretor do site do grupo Gonvarri em Suape, Paulo Coimbra, a produção será iniciada a partir do próximo ano,
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com a fabricação de aproximadamente 4 mil flanges por ano. As peças são os anéis responsáveis por unir os tramos (espécie de cilindros) que formam as torres eólicas e servirão para abastecer a demanda da Gestamp, fabricante de torres e primeira unidade do grupo no complexo, cuja demanda anual é de cerca de três mil flanges. A expectativa é que o excedente seja fornecido para outras empresas no Brasil. Para prospectar negócios, Suape se tornou, em 2012, o primeiro porto membro da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEeólica). Além disso, marca presença nos principais eventos e feiras de energia eólica do mundo. “Suape é o centro de desenvolvimento do polo eólico de Pernambuco e, com a chegada da Iraeta, fortalecemos a cadeia produtiva das grandes peças. É importante ressaltar que o trabalho de atração de investimentos para o setor também inclui a implantação de uma cadeia de suprimentos”, explica o vice-presidente do Complexo de Suape, Caio Ramos. Além da Gestamp, o polo eólico de Suape é formado hoje por outras duas fábricas em operação: a argentina Impsa, que produz aerogeradores, e a dinamarquesa LM Wind Power, fabricante de pás eólicas. Juntas, as três indústrias instaladas somam investimentos de R$ 422 milhões e empregam 3.300 funcionários. A fábrica de flanges do Complexo será a terceira da empresa Iraeta no mundo, que está presente também na Espanha e na China. Paralelamente, uma fábrica de torres eólicas também será construída no município de Escada, situado no Território Estratégico de Suape, que abrange oito cidades da Mata Sul do Estado e do Grande Recife. A empresa Alphatec Nordeste Construções investirá R$ 60 milhões na planta de 25 mil metros qua-
RAIO-X DE SUAPE Administração É administrado pelo Governo do Estado de Pernambuco através da empresa Suape Complexo Industrial Portuário, por autorização do governo federal, pelo convênio firmado em 9 de abril de 1992.
de distribuição por via marítima. O berço 1 é utilizado como cais público comercial. Os berços 2 e 3 integram o Terminal de Contêineres. Os berços públicos 4 e 5 têm extensão de 330 metros e profundidade de 15,5 metros cada.
Acesso rodoviário Rodovias estaduais PE-28, PE-09 PE-060.
Porto Externo: Possui um molhe de pedras de proteção em “L”, com 3.050 metros de extensão e abriga quatro píeres de granéis líquidos (PGL1, PGL2, PGL3 – A e PGL3 – B), um cais de múltiplos usos e uma tancagem flutuante de GLP.
Acesso ferroviário O acesso ferroviário é feito pela EF-101. Entre as estações do Cabo e Ponte dos Carvalhos derivase o Tronco Distribuidor Ferroviário – TDF, o qual é composto por uma via com 23 km de extensão, construída em bitola métrica e dormentes de concreto, assentada sobre plataforma. Acesso dutoviário O transporte de carga por dutovia de/para o porto ocorre nos seguintes casos: - Transporte de butadieno do terminal Tequimar, na área do porto, até a indústria Lanxess no município de Cabo. - Transporte de MEG do terminal Tequimar, na área do porto, até a indústria de PET da M&G, na margem da TDR=Sul. - Transporte futuro de petróleo cru, que desembarcará no PGL-3, para a RNEST, por um sistema de dutos, com faixa de servidão de 50m. Acesso marítimo O complexo dispõe de um porto externo e de um porto interno. Porto Interno Tem 15,5 m de profundidade e um canal de navegação interno com 1.430 m de extensão e 450 m de largura. Possui 1.600 m de cais, com 5 berços de atracação. Os três primeiros berços têm uma retroárea de 440.000 m² de área para terminais, que dão suporte à concentração de carga e aos serviços de “feeder”
Píer de granéis líquidos 1 – PGL 1 Plataforma de 84 metros de comprimento e 25 metros de largura, podendo operar, simultaneamente, dois navios-tanque de até 45.000 TPB. Tem 12,7 metros de profundidade no berço leste e 10,9 metros no oeste. Píer de granéis líquidos – PGL 2 Plataforma de 60 metros de comprimento e 30 metros de largura, podendo operar, simultaneamente, dois navios-tanque de até 90.000 TPB. Tem 14 metros de profundidade nos berços leste e oeste. Píer de granéis líquidos – PGL 3 A e 3B É dividido nos piers petroleiros A e B. Navios petroleiros de até 170 mil TPB já podem atracar em Suape. Tem 19 metros de profundidade e bacia de evolução com 20 metros de profundidade. Cais de múltiplos usos (CMU) Atende navios de até 80.000 TPB. Profundidade de 9 metros e plataforma de operações com 343 metros de extensão e 39 metros de largura. O berço de atracação leste, com 323 metros de extensão, tem profundidade de 15,5 metros, com capacidade para receber navios de até 14,5 metros de calado. Tancagem flutuante de GLP Realizada por navio de gás refrigerado de 45 mil TPB e 75 mil m³ de capacidade, que atende, a contrabordo, a navios de igual porte.
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drados, cuja obra será iniciada ainda este ano, com a oferta de 400 postos de trabalho na construção civil. Sua operação está prevista para o fim de 2016, quando deve gerar 180 empregos diretos. As torres que serão produzidas em Escada vão inaugurar uma nova linha na indústria eólica, com produção de torres de aço modulares ultra-altas (acima de 100 metros), projetadas para turbinas com maior capacidade de geração de energia. Os equipamentos atenderão o mercado do Nordeste brasileiro, mas também devem ser exportados para outros países da América Latina. “Pernambuco foi escolhido por ser o principal polo de desenvolvimento do Nordeste e um estado em grande crescimento econômico”, explica o diretor de Novos Negócios da Alphatec, Roberto Giannini. Infraestrutura portuária Em 2011, Suape teve sua infraestrutura portuária premiada como a melhor do país pela revista inglesa The New Economy. Além disso, o complexo conta com fornecimento de gás natural, energia elétrica, água bruta e água tratada. O porto apresenta estrutura moderna, com profundidades entre 15,5 metros e 20 metros e grande potencial de expansão. Sua localização estratégica em relação às principais rotas marítimas de navegação o mantém conectado a mais de 160 portos em todos os continentes, com linhas diretas da Europa, América do Norte e África. Grandes obras também estão em curso para atender os novos empreendimentos. Mais de R$ 2 bilhões foram investidos na construção de novos píeres, rodovias e dragagens, que tornarão o porto ainda mais competitivo e atrativo para as empresas. Atualmente, Suape possui cinco cais para atracação no porto interno e um molhe de pedras de proteção em
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ape, Leonardo Cerquinho Diretor de Gestão Portuária de Su “L”, que abriga três píeres de granéis líquidos, um cais de múltiplos usos e uma tancagem flutuante de GLP, no porto externo. Visando ampliar a estrutura, além de um novo pátio de veículos, novos terminais serão instalados para granéis sólidos, açúcar e contêineres. Em julho, Suape passou a contar com uma nova opção de serviço marítimo de cabotagem, quando recebeu a primeira escala do navio Aliança Energia, da empresa Aliança Navegação e Logística, que pertence ao grupo alemão Hamburg Süd. O navio, específico para produtos de grande porte, deve proporcionar a redução de custos em sua movimentação de Pernambuco para outros estados e vice-versa. A linha é ideal para transportar máquinas, turbinas e pás eólicas, conhecidas na linguagem portuária como carga projeto, por não caberem em contêineres e, muitas vezes, nem em caminhões. O navio vai beneficiar principalmente a indústria dos setores de petróleo, gás, siderúrgica, naval,
offshore e energia eólica, parte dela instalada no próprio Complexo de Suape. “Há poucas opções de navios dedicados ao transporte deste tipo de carga entre portos brasileiros. A oferta limitada resulta em valores de frete pouco competitivos em relação ao transporte rodoviário, que possui muitas limitações para grandes cargas, além de representar maiores riscos de avarias”, detalha o diretor de Gestão Portuária de Suape, Leonardo Cerquinho. Além desta linha de cabotagem, o Porto de Suape dispõe de sete linhas nacionais regulares no transporte dedicadas a contêineres e granéis líquidos (combustíveis e produtos químicos). A movimentação por cabotagem representou 57,6% do total de cargas movimentadas em Suape, de janeiro a junho deste ano, como mais de 4,4 milhões de toneladas. Suape também conta com cinco linhas de contêineres regulares de longo curso, que são aquelas que fazem a movimentação entre Suape e os portos de outros países. g
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ESTRUTURA LOGÍSTICA
E. BATISTA LTDA.
Agência de Navegação e Operadores Portuários
Com ampla estrutura em Pernambuco, empresa diversifica portfólio de serviços para atender necessidades do mercado das regiões Norte e Nordeste do Brasil Uma das mais conceituadas empresas da cadeia logística nacional tem investido em equipamentos e espaço para atender o crescente mercado ao redor do Complexo Portuário de Suape, no litoral de Pernambuco. Presente no estado desde 2011, a Localfrio tem feito história no Porto de Suape. Ao realizar a aquisição das empresas Suata, Atlântico e Suata Transportes e Diretor comercial Eduardo Razuck somar a sua experiência logística ao negócio, a unidade elevou a produtividade, colhendo os frutos de um trabalho bem planejado. Segundo o diretor comercial da Localfrio, Eduardo Razuck, os investimentos na infraestrutura são constantes, como a ampliação das áreas alfandegadas e gerais, a renovação dos parques de empilhadeiras, a compra de escâner, a reestruturação da tecnologia da informação e o desenvolvimento do capital humano para atender os clientes de forma mais personalizada possível. Atualmente, a empresa dispõe de 91.000 m2 de pátio, 16.000 m2 de armazém alfandegado e 86.000 m2 de armazém geral. “Estrategicamente, Suape é uma peça-chave na integração de prestação de serviços logísticos nas três principais regiões do Brasil”, comenta. Frota própria
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O grupo possui frota própria com 80 caminhões, realiza o serviço de carga unitizada na importação e exportação e gerencia projetos especiais, conhecidos como break bulk. Em caso de demanda adicional, a Localfrio já tem definidos parceiros estratégicos. “Tudo isso para suprir as necessidades do maior porto da região Nordeste com agilidade e segurança, o que resulta na confiança de diferentes setores industriais, como o eólico e o petroquímico, que reconhecem a qualidade das operações e o alto nível do atendimento”, observa Eduardo Razuck. A Localfrio ainda prevê novos investimentos na área de transporte para os próximos anos, com foco na consolidação de portfólio para atender carga de projeto e carga fracionada, dois importantes nichos de mercado nos quais a Localfrio quer ganhar maior participação nos próximos anos.g
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COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO
Localfrio investe em infraestrutura de atendimento ao cliente em Suape
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AMPLIAÇÃO DE ESTRUTURA
ANX International Logistics aposta no mercado de Pernambuco
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Empresa aposta no potencial de crescimento do Porto de Suape e no aumento do PIB local bem acima da média nacional
O excelente momento econômico pelo qual passa o estado de Pernambuco tem impulsionado investimentos de empresas de diferentes regiões do Brasil. De olho no potencial de crescimento do Porto de Suape, a ANX International Logistics acaba de abrir unidade na região. O escritório, localizado estrategicamente a 40 Km de Suape e a 1,5 Km do Aeroporto de Recife, está situado no bairro mais valorizado da capital pernambucana com a missão de atuar em soluções logísticas de transporte marítimo, aéreo e seguro internacional de cargas. De acordo com os gestores da ANX de Recife, Ednaldo Araújo e Diego Peres, a perspectiva da empresa é intermediar a movimentação de cerca de 500 TEUs até o final de 2014 e nada menos que 6 mil TEUs em 2015. A decisão da ANX em abrir uma filial em Recife vai ao encontro do plano de desenvolvimento estratégico traçado no início de 2014. “A intenção da empresa é acompanhar as vertentes mais oxigenadas do país dentro da cadeia logística. O estado de Pernambuco vem se destacando no cenário nacional e tende a se transformar em uma das maiores potências portuárias da América Latina. Estaremos prontos para suprir esta demanda”, explicam. Enquanto o Brasil apresentou uma queda de 0,9% no Produto Interno Bruto no segundo trimestre, entrando em recessão técnica, a economia do estado cresceu 1,9% em relação ao mesmo período de 2013. Trata-se de uma injeção de R$ 32,1 bilhões na economia de Pernambuco. No semestre, esse montante acumulado chega a R$ 63,9 bilhões. Segundo dados da agência Condepe/Fidem, o desempenho do PIB no segundo trimestre apresentou crescimento positivo nos três setores econômicos, com destaque para agropecuária, com 16,8%. A indústria cresceu 1,2% e o setor serviços teve alta de 1,6%. Para desenvolver um trabalho completo e seguro, a ANX Internation Logistics firma parceria com as mais experientes empresas de trading, desembaraço aduaneiro e transporte rodoviário (seja ele nacional ou internacional), e seguro de carga. O principal negócio da ANX são os mercados de importação/exportação da Ásia, Mediterrâneo, Europa, Estados Unidos, América Central e América do Sul, nos modais marítimo e aéreo. O principal diferencial da ANX é a completa autonomia para gerenciar e customizar os procedimentos operacionais de acordo com a necessidade de cada cliente.g
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Suplemento News INVESTIMENTO PRIVADO
São Francisco do Sul ganhará novo terminal para grãos Investimento pode chegar a R$ 600 milhões, com movimentação de 10,5 milhões de toneladas ao ano, o que dobraria a capacidade do porto
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A região portuária de São Francisco do Sul,no litoral Norte de Santa Catarina, ganhará um novo terminal privado de granéis. A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/ PR) assinou a liberação de um investimento privado de R$ 419 milhões para a instalação da estrutura, que será capaz de movimentar 6 milhões de toneladas por ano e armazenar até 275 mil toneladas de grãos para a exportação. O projeto, chamado de TGSC, é um investimento das empresas LogZ, Litoral Agência Marítima, que atua em São Francisco há mais de duas décadas, e do grupo chinês Hopeful. A sede do armazém ficará ao lado do porto, em terreno dentro da comunidade de Bela Vista, no morro de mesmo nome e que também é conhecido como Rabo Azedo. Produtos como milho e, principalmente, soja colocam o Porto de São Francisco do Sul na 11ª posição no ranking nacional de exportação de grãos. O investimento pode chegar a R$ 600 milhões, com movimentação de 10,5 milhões de toneladas ao ano, o que dobraria a capacidade do Porto de São Francisco do Sul para este tipo de carga. O empreendimento também promete trazer mais rapidez ao processo. São Francisco já apresenta o menor tempo de espera de navios entre os portos catarinenses. Quando a obra estiver pronta, ele reduzirá ainda mais porque o novo terminal prevê a instalação
de um berço específico para movimentação de grãos. Esta é a 26ª autorização assinada pela Secretaria de Portos para instalações de uso privado já a partir do novo marco regulatório do setor (Lei 12.815). São cerca de R$ 10 bilhões em investimentos. Se comparado a uma via pública, este berço seria como um novo estacionamento do outro lado da rua, com acesso mais fácil e para um tipo de veículo apenas. Navios de maior porte que precisavam esperar para atracar agora podem ir direto para o novo local, e o berço atual que recebia esses navios ficará destinado a cargas gerais. O resultado será uma maior competitividade no segmento, que é o carro-chefe do porto, responsável por mais de 60% da movimentação de cargas, segundo o diretor de Logística, Arnaldo Santiago. A previsão é de que as obras comecem em um
mês, logo após a publicação do decreto de utilidade pública assinado pela presidente Dilma Rousseff e da expedição da licença ambiental de instalação do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A previsão de construção do terminal é de 18 meses, segundo a Secretaria de Portos. “Vamos contribuir com o que estiver ao nosso alcance para melhorar a infraestrutura logística de Santa Catarina, vencendo a burocracia com rapidez e destravando os investimentos”, afirmou o ministro da Secretaria de Portos, César Borges, em Brasília. O empreendimento visa à construção de dois berços, totalizando 453 metros de cais com calado natural de 14 metros. O berço externo contempla quatro torres fixas tipo pescantes para a exportação, enquanto o berço interno poderá fazer tanto exportação quanto importação através de dois ship loader e um ship
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CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Porto de Fortaleza realiza treinamento especializado A iniciativa faz parte das ações desenvolvidas pela SEP com o objetivo de capacitar os gestores sobre temas como gestão e serviços portuários Funcionários das áreas de administração do Porto de Fortaleza acabam de participar do III Seminário de Capacitação dos Profissionais de Administração e Gestão dos Portos Brasileiros, na sede da Companhia Docas do Ceará (CDC), promovido pela Secretaria de Portos (SEP) e o Centro de Treinamento do Porto de Antuérpia (APEC). O seminário já foi realizado nos portos de Santos e Vitória. O projeto se estenderá, ainda, aos portos de Paranaguá, Salvador e Belém, e está programado para ocorrer no Brasil até 2015. unloader. Além disso, o projeto contará com infraestrutura capaz de interligar o terminal com os armazéns vizinhos. Para o presidente da Associação Empresarial de São Francisco do Sul (Acisfs), Carlos André Veiga, os ganhos para o município com o investimento de um novo terminal de grãos serão enormes. “Ele irá proporcionar um significativo aumento do volume movimentado para este segmento, permitindo com que nos tornemos mais competitivos e oferecendo uma maior agilidade nas operação dos navios, reduzindo significativamente o tempo de espera deles”, comenta. Veiga reforça que toda a cadeia logística sentirá o reflexo positivo, com maior geração de empregos diretos e indiretos, aumento no fluxo de movimentação e armazenagem dos grãos e incentivo à especialização de mão de obra. g
A iniciativa faz parte das ações desenvolvidas pela SEP com o objetivo de capacitar os gestores do setor portuário brasileiro. Durante cinco dias, eles passaram por treinamentos sobre gestão portuária, serviços portuários, aspectos comerciais do porto, aspectos financeiros do porto, infraestrutura, obras portuárias e navegação interior. As palestras foram ministradas pelos especialistas belgas Walter Van Mulders, Jef Van Rossum e Alex Van Breedam. “A troca de experiências é o mais interessante nesse tipo de evento. Foi uma honra para Docas do Ceará fazer parte desse roteiro do seminário”, afirmou o diretor -presidente da CDC, Mário Jorge. “Trouxemos informações, mas também levaremos a troca de experiências. As perguntas e os debates que tivemos aqui foram enriquecedores”, acrescentou Mulders.
Meio ambiente O especialista em marketing do Porto da Antuérpia, Alex Van Breedam, ministrou as palestras Desempenho da Autoridade Portuária no modelo Land Lord Port e Monitoramento Ambiental. “O porto é como um organismo vivo. É necessário ter contato com a comunidade local, com as empresas privadas e com os entes públicos. O diálogo é peça essencial para o desenvolvimento eficiente em um porto”, salientou. Breedam lembrou também da importância em se conhecer e utilizar corretamente os indicadores de fenômenos naturais, como o entendimento correto dos dados das marés para o processo de dragagem. “O estudo das marés nos deu dados diários para adequar da maneira correta a velocidade na entrada do porto para atracação, de acordo com o modelo do navio”, explicou. Um grupo coordenado pela autoridade portuária na Antuérpia mantém diálogo frequente com os investidores comerciais, empresas privadas, trabalhadores e comunidade local. Na Antuérpia, há uma sequência diária de ações obrigatórias para os navios com o objetivo de administrar corretamente a coleta e reciclagem dos resíduos sólidos. O navio informa por um sistema online que resíduo ele está carregando, como óleo, sedimentos ou lixo líquido. Estes são direcionados para a estação coletora correta onde o resíduo é coletado e reciclado. g
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Suplemento News MEIO AMBIENTE
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Portos federais devem se tornar exemplo no tratamento de resíduos Levantamento identificou que os 22 portos geraram em 2013 cerca de 5,3 mil toneladas de material reciclável convencional, como madeira, papel e resíduos ferrosos Os portos federais poderão ser exemplos de tratamento de resíduos e efluentes em no máximo três anos. A previsão é do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig), vinculado ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Por meio do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe, o Ivig desenvolve para a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes, envolvendo 22 dos 33 portos sob administração federal em todo país. De acordo com o coordenador do programa, professor Marcos Freitas, antes desse prazo, alguns portos deverão gerar sua própria energia. A primeira fase do programa foi encerrada no fim do ano passado, com o lançamento de um guia nacional, que identificou problemas de natureza qualitativa nos terminais. O investimento alcançou R$ 16 milhões no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dos quais R$ 9 milhões foram destinados à contratação das 17 universidades que participam do projeto.
Em andamento, a segunda fase, também com custo avaliado em R$ 16 milhões, tem conclusão prevista para o fim do primeiro semestre de 2015. Um dos resultados do programa são 22 manuais de boas práticas portuárias, com diagnóstico e orientações para cada porto. Levantamento feito pelos pesquisadores identificou que os 22 portos participantes do programa geraram em 2013 cerca de 5,3 mil toneladas de material reciclável convencional, como madeira, papel e resíduos ferrosos. Conforme os dados, se esse volume tivesse sido comercializado teria gerado cerca de R$ 2 milhões. Marcos Freitas salientou que, mais importante que os recursos gerados, é a redução do custo com os resíduos, o que pode ocorrer com a reciclagem. “Hoje, os portos pagam, em média, R$ 300 por tonelada para retirada desses resíduos”, ressaltou. Esse valor é mais alto que o do lixo urbano, estimado em R$ 50 a tonelada. Segundo o especialista, uma melhor solução pode dar aos portos condições de reduzir custos com a retirada dos resíduos
e, ao mesmo tempo, ganhar dinheiro com o reaproveitamento desse material. Com base em exemplos bem sucedidos na Europa e nos Estados Unidos, Freitas adiantou que deve ser dada imediata atenção à qualidade da água no entorno dos portos, fruto da melhoria do tratamento do esgotamento sanitário da cidade e das águas usadas pela estrutura portuária, além da redução da circulação de resíduos para fora das unidades ou para regiões muito distantes. O Instituto e a rede de universidades também alertaram para o perigo de pandemia, vinculada à fauna sinantrópica nociva, como ratos, baratas, mosquitos da dengue e pombos. “Reduzindo os resíduos e efluentes, essa fauna também é reduzida. Com isso, melhoramos a saúde da população, da cidade e do país, observou Marcos Freitas. A Coppe trabalha para, em 18 meses, dotar o Brasil de um ou dois pilotos de portos como geradores de sua própria energia. g
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REFORÇO LOGÍSTICO
Terminal de Barcarena estima movimentar 6 milhões de toneladas até 2016 Empreendimento é uma adição à rede logística da ADM no Brasil e traz a proposta de melhorar a exportação da crescente produção nas regiões Centro-Oeste e Norte As operações do Terminal de Barcarena, a 20 quilômetros de Belém (PA), entraram em operação na primeira quinzena de setembro. O empreendimento teve solenidade oficial de abertura que contou com a presença do ministro chefe da Secretaria Nacional dos Portos, César Borges. O Terminal de Ponta da Montanha é de propriedade da empresa Archer Daniels Midland Company (ADM), uma gigante do agronegócio mundial, que promete movimentar cerca de 1,5 milhão de toneladas nesta primeira fase da operação, podendo atingir 6 milhões de toneladas de grãos até 2016. O investimento previsto é de mais de US$ 200 milhões no negócio. O empreendimento é uma adição à rede logística da ADM no Brasil e traz a proposta de melhorar a exportação da crescente produção nas regiões Centro-Oeste e Norte do país. A empresa recebeu a aprovação oficial para iniciar suas operações no terminal em julho deste ano. Com isso, a companhia, que utilizava somente o Porto de Santos (SP) para suas exportações, amplia a logística de transportes de grãos para o exterior. Adquirido em 2012 pela empresa, o termi-
nal é todo planejado a partir da multimodalidade do transporte, que reunirá no futuro três vias de acesso: hidrovia, rodovia e ferrovia. O espaço foi adequado para operar granéis de origem vegetal, em especial a movimentação e o escoamento de grãos como a soja e o milho, da região Centro -Oeste e de estados como Maranhão, Piauí e Tocantins. Além disso, outra questão estratégica foi a escolha de operacionalizar a estrutura em Barcarena. De acordo com a empresa, o lugar diminui o tempo da operação de escoamento, com redução de até 34% no custo de frete para as exportações. Para o ministro César Borges, a instalação do empreendimento representa uma vantagem competitiva para o Brasil diante do mercado internacional. “A importância deste terminal é diretamente ligada ao projeto Calha Norte, o vetor logístico de exportação de grãos pelo Rio Amazonas e seus afluentes, como o Tapajós, Rio Madeira e o próprio Tocantins. Aqui tem uma condição privilegiada, está próximo ao Equador e isso permite que se acesse facilmente o mercado europeu, a costa leste americana, e com a ampliação do Canal do Panamá, se poderá acessar a Ásia”, afirma.
De acordo com o presidente da ADM América do Sul, Valmor Schaffer, a parceria com o estado do Pará tem tudo para dar certo. “O Pará proporciona um custo de escoamento de produtos bastante competitivo para a soja do Centro Oeste e do Norte e ainda tem a parte da multimodalidade: fluvial, terrestre e, no futuro, a gente tem certeza, do ferroviário. E ainda encontramos aqui uma liderança muito disposta a apoiar os investimentos que viessem para cá. Isso foi fundamental”, conta. Segundo o presidente global da área de oleaginosas da ADM, Matt Jansen, esta área está pronta para crescer. “A produção no Brasil está crescendo nesta região mais rápido do que no outros lugares, e tem muito mais potencial. A ADM quer investir em um polo bem localizado para exportar, comprar e vender essa soja”, afirma. Atualmente, a ADM conta com 31 mil colaboradores em todo o mundo na conversão de sementes de oleaginosas, milho, trigo e cacau em produtos para alimentação, nutrição animal, aplicações industriais e energia. São 270 fábricas de processamento, 470 silos e redes de transporte de commodities das mais importantes do mundo. g
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Suplemento News BACIA DE EVOLUÇÃO
Investimentos garantem competitividade do Complexo Portuário do Itajaí Obra é considerada vital para a existência do complexo. A principal porta do comércio exterior do Sul tem perdido cargas devido às restrições físicas do estuário O Complexo Portuário do Itajaí, formado pelos portos de Navegantes e Itajaí, entrou na disputa por supernavios. O governador em exercício de Santa Catarina, desembargador Nelson Schaefer Martins, autorizou o lançamento do edital da concorrência pública para o início da primeira etapa das obras do novo acesso aquaviário e bacia de evolução. Nesta fase serão investidos R$ 130 milhões pelo governo do estado. A obra é considerada vital para a existência do complexo. A principal porta do comércio exterior do Sul tem perdido cargas para concorrentes devido, principalmente, às restrições físicas do estuário. O documento foi lançado durante a assinatura do termo de cooperação entre o governo do estado e a Superintendência do Porto de Itajaí. O ato contou com a presença do ministro de Portos, César Borges. Basicamente, a obra consiste na construção de uma nova bacia de evolução que terá 480 metros de diâmetro, permitindo o giro de embarcações maiores. Com 390 metros de diâmetro, a atual configuração limita o porte das navios, impedindo que Itajaí entre na rotação dos maiores porta-contêineres em atuação no Brasil. Os trabalhos preveem a retirada das guias correntes do molhe Sul junto ao Saco da Fazenda, de parte dos espigões transversais do molhe
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norte (groins), a realização de dragagens da área da nova bacia e o alargamento do canal de acesso. Já a segunda fase das obras, com recursos de mais R$ 208 milhões previstos no orçamento de 2015 da União, vai garantir ao complexo portuário uma bacia de 530 metros de diâmetro, com capacidade para operar navios de até 366 metros de comprimento e 51 metros de boca.
A segunda etapa também prevê a realocação do molhe norte, possibilitando que o canal de acesso fique com a largura de 220 metros. “A partir do momento em que o armador não consegue entrar em Itajaí, procura outro porto. O complexo já perdeu quatro serviços de linhas de navegação, por isso a nova bacia de evolução tem de estar pronta o mais rápido possível”, afirma Ricardo Arten, diretor superinten-
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Para o governador, a obra é fundamental para o comércio exterior catarinense e um marco histórico não apenas para a economia de Itajaí, mas para a economia brasileira como um todo. “O alargamento dos acessos, a nova bacia de manobras e a adequação das estruturas de proteção do rio Itajaí-Açu não são apenas úteis e necessários, mas colocarão o Complexo Portuário do Itajaí em padrão de igualdade com grandes portos do mundo”, relatou.
saltou a preocupação do governo federal com as infraestruturas rodoviária e ferroviária brasileiras, bem como informou os investimentos que o setor dos transportes vem recebendo no estado e no Brasil. “Santa Catarina e seus portos terão sempre as portas abertas onde estiver César Borges”, disse o ministro. Borges também manifestou o interesse da secretaria em prorrogar o arrendamento dos terminais privados, desde que eles tenham o compromisso de fazer novos investimentos no setor. “Nosso objetivo é reduzir o custo Brasil”, pontuou.
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dente da APM Terminals no Brasil, responsável pelas operações do Porto de Itajaí.
Complexidade O Complexo Portuário do Itajaí movimentou 74,28% da corrente de comércio catarinense e 3,59% do comércio exterior brasileiro no ano passado. Os números tendem a apresentar moderado crescimento neste ano. Também está entre os 120 maiores portos do mundo e ganhou cinco posições na edição de 2014 do World Top Container Ports, ranking publicado anualmente pela revista britânica Container Management. Com 1.120,627 TEUs operados em 2013, o complexo catarinense passou da 108ª posição na edição de 2013 para a 103ª posição neste ano. No ranking nacional, o Porto Organizado de Itajaí está atrás apenas do Porto de Santos. O ministro de Portos, César Borges, destacou a importância da parceria dos governos estadual, municipal, federal e da iniciativa privada no empreendimento e confirmou a intenção da Secretaria de Portos em auxiliar na continuidade da obra. Além da questão portuária, Borges res-
“A nova bacia de evolução e a readequação dos acessos vai possibilitar que recebamos navios de última geração e que possamos dar continuidade ao crescimento de nosso município, que hoje apresenta o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado, disputando por muito pouco o topo no ranking estadual”, disse o prefeito Jandir Bellini. Ele destacou a importância da obra não apenas para a economia de Itajaí, mas para o crescimento do comércio internacional catarinense. “Em 2009 os armadores nos sinalizaram dessa necessidade. No ano seguinte demos início aos estudos e hoje já estamos licitando a obra. Isso é excelente para nossa região e para o estado”, acrescentou. O superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antônio Ayres dos Santos Júnior, explicou que assim que constatada a necessidade do mercado, as empresas APM Terminals Itajaí e Portona-
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ve Terminal Portuário Navegantes contrataram e custearam estudos de última geração, envolvendo modelagens matemáticas e simulações de navegação em equipamentos de alta tecnologia elaborados por empresa holandesa com amplo know-how no segmento. “Técnicos da Autoridade Portuária, terminais e praticagem também acompanharam os estudos, que hoje, após todo os licenciamentos necessários, resultaram nesse importante ato para nosso complexo”, disse Ayres. O diretor superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, reforçou que a nova bacia de evolução é uma obra necessária para a continuidade do Complexo Portuário de Itajaí. “Sem a obra, os portos perderão linhas e toda a economia da região será prejudicada. Por isso, a importância do lançamento dessa licitação”. g
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Suplemento News FLUXO DE MERCADORIAS
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Complexo registra ligeiro aumento na movimentação acumulada do ano Em agosto, os portos movimentaram 98,17 mil avanço de 2% sobre igual ano passado, quanto as somaram 96,04 mil TEUs
da região TEUs, com período do operações
A movimentação acumulada registrada no Complexo Portuário do Itajaí entre os meses de janeiro e agosto deste ano é de 723,51 mil TEUs, com avanço de 1% sobre os 716,93 mil TEUs acumulados em igual período o ano passado. Se analisados os últimos 12 meses – de setembro de 2013 a agosto de 2014 – o volume operado atinge 1,06 milhão de TEUs e crescimento de 5%. Apesar do desempenho modesto, o complexo está entre os 120 maiores portos do mundo e ganhou cinco posições na edição de 2014 do World Top Container Ports, ranking publicado anualmente pela publicação britânica Container Management. Em agosto, o complexo portuário movimentou 98,17 mil TEUs, com avanço de 2% sobre igual período do ano passado, quanto as operações com contêineres somaram 96,04 mil TEUs. O avanço registrado em agosto, embora moderado, representa a recuperação gradativa da movimentação de cargas do Complexo Portuário do Itajaí, que em julho de 2014 apresentou uma retração de 2% sobre o mesmo mês do ano anterior. O aumento na movimentação do complexo verificada de julho para agosto, de quatro pontos
percentuais, passando de -2% para 2%, é considerada muito boa pelo diretor executivo do Porto de Itajaí, Heder Cassiano Moritz. “A atual realidade do comércio internacional nos contextos global e nacional gera certa repressão no demanda das importações e exportações. Fato esse que faz com que um avanço de 4% seja considerado bastante positivo pela Autoridade Portuária”, explica Moritz. Para o superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, existe a tendência natural de aumento na demanda nos últimos meses do ano, o que poderá elevar a movimentação de 2014 em até 3%. Ranking mundial O Complexo Portuário do Itajaí está entre os 120 maiores portos do mundo e ganhou cinco posi-
ções na edição de 2014 do World Top Container Ports, ranking publicado anualmente pela publicação britânica Container Management. Com 1.120,627 TEUs operados em 2013, o complexo catarinense passou da 108ª posição na edição de 2013 para a 103ª posição neste ano. Entre os portos brasileiros, somente Itajaí e Santos (38ª posição) constam no ranking. A publicação aponta ainda uma evolução de 12% na movimentação das cargas do Complexo do Itajaí entre os anos de 2012 e 2013. “O fato de estarmos no seleto grupo dos 120 maiores portos do mundo, ganhando posições ano a ano, é um motivo de grande satisfação para a Autoridade Portuária de Itajaí, que vê essa colocação como um reconhecimento a todo o trabalho desenvolvido e aos investimentos que o Porto vem recebendo em melhorias de sua infraestrutura terrestre e aquaviária”, explica Antonio Ayres. g
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MERCADO OFSHORE
Brafer vai fabricar módulos offshore em Itajaí Empresa deslanchou no setor e agora se consolida entre as principais fornecedoras de estruturas metálicas e offshore para importantes obras do segmento A paranaense Brafer Construções Metálicas acaba de adquirir um terreno em Itajaí, com área de 26 mil metros quadrados, com frente para o Rio Itajaí-Açu, destinado à instalação de uma unidade para a fabricação de módulos offshore ou estruturas com maior valor agregado. “O município de Itajaí oferece muitas vantagens sobre outros locais, existe oferta de mão de obra qualificada”, explica o diretor da Divisão Oil & Gas da Brafer, Carlos Tavares. De acordo com o diretor, no setor de óleo e gás, o aumento da produtividade é crucial para não perder encomendas para países que têm custos mais baixos como a China e a Turquia. “Ao mesmo tempo, temos de agregar valor aos nossos produtos e oferecer soluções completas, que não se limitem à estrutura metálica. Para isso, o único caminho é a construção de uma instalação beira-mar e formar parcerias com empresas que possuem tecnologias específicas, viabilizando a construção de estruturas offshore”, afirma. Além disso, a Brafer investe em treinamento de pessoal e em equipamentos com elevado grau de automação, visando ao aumento da produtividade na fabricação das estruturas, que já fazem parte da sua linha de produção.
Em 2012, a Brafer apresentou na Rio Oil & Gas o seu ingresso na prestação de serviços no segmento. Em 2013, a empresa deslanchou no setor e agora se consolida entre as principais fornecedoras de estruturas metálicas em geral e estruturas offshore para importantes obras do segmento. Entre os principais projetos concluídos pela Brafer recentemente está o consórcio MGT em Itajaí, com o fornecimento de 1.500 toneladas para a plataforma P-67, tendo como cliente final a Petrobras. Já para a SBM, no Estaleiro Brasa, no Rio de Janeiro (RJ), foram fornecidas 913 toneladas para os FPSOs Maricá e Saquarema. Outra obra importante ligada ao setor marítimo foi o fornecimento para o Estaleiro Base Naval (EBN), na Ilha da Madeira, em Itaguaí, também no estado do Rio de Janeiro. A Brafer trabalhou
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no fornecimento e montagem das colunas, vigas de rolamento, pipe racks e coberturas dos prédios da oficina de fabricação, oficina de apoio e prédio de apoio para a fabricação dos submarinos e prédio dos escritórios. Para Tavares, as obras comprovam que a empresa está completamente inserida no grupo de principais fornecedores para o setor. “Pelo excelente parque industrial e conhecimento adquirido na área de estruturas metálicas, a Brafer está apta a trilhar um caminho de sucesso nesta área, participando e contribuindo para o crescimento do país, ampliando a sua área de atuação no mercado e possibilitando aos seus colaboradores um crescimento técnico e profissional diante dos inúmeros desafios que o segmento de óleo e gás demanda”, acrescenta o diretor. g
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Modais MODAL MARÍTIMO
Governo prorroga delegação de dois portos catarinenses para o estado Portos de São Francisco e de Imbituba ficarão sob a administração estadual por mais 25 anos e 23 anos, respectivamente. Condição foi oficializada pelo ministro dos Portos, César Borges O governo federal prorrogou por mais 25 anos a delegação do Porto de São Francisco do Sul e aditivou o convênio de delegação do Porto de Imbituba para o governo de Santa Catarina, em solenidade realizada em Santa Catarina, com a presença do ministro da Secretaria de Portos, César Borges, e do governador em exercício de Santa Catarina, Nelson Schaefer Martins. De múltiplo uso, o Porto de São Francisco do Sul é o segundo do Brasil em movimentação de carga não conteinerizada; cerca de 12% dos grãos exportados pelo Brasil passam por ele. No ano passado, o empreendimento recebeu investimentos de mais de R$ 40 milhões para ampliar sua capacidade operacional. Para o presidente do Porto de São Francisco do Sul, Paulo Corsi, a concessão marca o início de uma nova etapa. “O porto passa por um processo de modernização. Já concluímos o aprofundamento do calado, a melhoria no pátio e no sistema de informática e no fim do ano passado inauguramos mais um berço. Seguimos inovando para atrair novos armadores e movimentar mais cargas”, destaca Corsi. O governo do estado assumiu a gestão do Porto de Imbituba em dezembro de 2012, com um contrato de concessão previsto para terminar em dezembro de 2014. Nestes quase dois anos, os resultados foram expressivos: o movimento de contêineres aumentou em mais de cinco vezes e o volume de cargas movimentado cresceu 67%, passando de 2,1 milhões de toneladas em 2012 para uma previsão de 3,5 milhões de toneladas em 2014. O bom desempenho garantiu que o governo federal
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aprovasse a assinatura do termo de prorrogação por mais 23 anos. “O contrato hoje em vigor era uma delegação precária que tinha como objetivo o estudo da melhor forma de gestão do porto para os próximos anos. A prorrogação é uma conquista que confirma o êxito deste primeiro período de gestão. A transição de um porto privado para um porto público foi desafiadora”, observa o diretor do porto, Marcelo Schlichting. O presidente da SC Parcerias, Paulo César da Costa, que também preside o Conselho de Administração do Porto de Imbituba, explica que a renovação da concessão permitirá uma série de novos investimentos no local. Estão previstos cerca de R$ 300 milhões em melhorias no berço três e molhe, com recursos obtidos por meio da parceria entre terminais, operadores e os governos estadual e federal.
Uma parceria entre governos estadual e federal no valor de R$ 38 milhões também viabilizou a dragagem do porto. A obra prevê o aprofundamento do canal de acesso (dos atuais 15 metros para 17 metros), da bacia de evolução (de 13 metros para 15,5 metros) e dos berços (de 12,5 metros para 15 metros). Com a dragagem, o porto poderá receber navios de até 360 metros de comprimento, embarcar e desembarcar mais cargas para comercialização. Marcelo Schlichting afirma que as novas configurações técnicas de atracação, a conclusão da dragagem, tarifas competitivas e uma ação comercial arrojada impulsionam a meta de movimentar 150 mil TEUs por ano até 2015. Em 2014, o porto deve fechar com a marca de 55 mil TEUs. g
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MODAL AÉREO
América do Sul tem maior potencial de crescimento para a aviação A estimativa é que até 2032 a demanda pelo transporte aéreo na região cresça 6,9% ao ano, maior índice do planeta. A média global anual de crescimento na última década foi de 4,6% A América do Sul é uma das regiões do planeta com maior expectativa de crescimento para a aviação nos próximos 20 anos. A estimativa é que até 2032 a demanda pelo transporte aéreo na região cresça 6,9% ao ano. O índice é o maior do planeta. Na Europa, por exemplo, a alta estimada é de 6% e a média global na última década foi de um crescimento anual de 4,6%. Os números foram levantados junto a empresas fabricantes de aeronaves. Nos últimos sete anos, a oferta de assentos em voos regionais no continente cresceu de 16,4 milhões para 22,7 milhões, uma
alta de 38% desde 2007 até este ano Os dados fazem parte de um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apresentados durante reunião do Conselho de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan) ligado à União de Nações Sul-Americanas (Unasul), realizado no Rio de Janeiro. O objetivo do encontro foi aprofundar as discussões sobre a situação da aviação regional na América do Sul, enfatizando a possibilidade de dar maior grau de liberdade para as rotas sub-regionais.
A rota São Paulo-Fortaleza foi a que teve o maior incremento percentual em toda América Latina: 11% entre 2002 e 2012. Já entre os aeroportos, com crescimento de 37% no período, o destaque foi o de Confins (MG). Segundo o BID, porém, ainda falta integração da malha na região. Custos aeroportuários e de aquisição de combustível, elevadas taxas de embarque internacional, a ausência de incentivos para a criação de rotas aéreas regionais e a baixa demanda em algumas regiões são alguns dos entraves. g
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Modais MODAL FERROVIÁRIO
Empresas apostam no transporte ferroviário para reduzir custos Fator que tem contribuído com a opção das empresas ferroviárias é a modernização que o setor privado está imprimindo ao modal Empresas exportadoras brasileiras que utilizam as rodovias para levar mercadorias até os portos começam a migrar para o modal ferroviário. A gigante JBS é um dos exemplos de empresas que cederam às vantagens das ferrovias. Apesar de os trajetos serem mais longos de trem, em alguns casos a opção leva a uma economia de até 20% em relação aos caminhões. A companhia deve transportar este ano cerca de 125 mil toneladas de carne por trens, um crescimento significativo em comparação às 18 mil toneladas movimentadas em 2013. As cargas saem das unidades instaladas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo de caminhão, chegam ao terminal ferroviário em Cambé (PR) e percorrem o trecho de aproximadamente 500 quilômetros até o Porto de Paranaguá, no Paraná, de trem, onde são exportadas. Com a utilização da rota ferroviária, consegue-se obter uma economia de 15% a 20% em comparação com o modal rodoviário. A Floresta Real, exportadora da madeira nobre teca, também optou recentemente pelo ramo ferroviário. No caso da empresa, não pela questão dos custos que, no negócio, acabam
se igualando aos do transporte rodoviário, mas pela pontualidade do serviço. “Optamos em trabalhar com modal ferroviário pela regularidade. Com a ferrovia, conseguimos ter planejamento, estabilidade e cumprir os cronogramas”, explica o sócio-diretor da empresa, Eduardo Medeiros.
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Segundo ele, a empresa não quer correr o risco de passar por experiências como as dos produtores de soja que, com as dificuldades enfrentadas pelos caminhões nas estradas, não conseguiram fazer os embarques em Santos e Paranaguá e na última hora precisaram redirecionar as mercadorias para o porto do Rio Grande, para evitar a perda de contratos. Por isso, há pouco mais de um ano, passou a operar por trem, via terminal de Rondonópolis. Investimento privado Outro fator que tem contribuído com a opção das empresas ferroviárias é a modernização que o setor privado está imprimindo ao modal, a despeito dos entraves no programa de concessões governamentais. Atenta às necessidades desse nicho, a operadora intermodal Brado apostou em investimentos no transporte ferroviário por contêineres e já colheu os
frutos. A empresa fechou o segundo trimestre de 2014 com crescimento de 18% no volume transportado, na comparação com o mesmo período de 2013. “A demanda pelo nosso serviço vem aumentando a cada dia. Para atendê-la, estamos comprando mais duas locomotivas e 300 vagões em 2014. Já deixamos de ser uma empresa que roda só na malha ferroviária própria para operar como parceira em outras malhas”, afirma o diretor financeiro da empresa, Adriano Bernardi.g
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MODAL RODOVIÁRIO
Setor precisa de quase R$ 300 bilhões de investimentos
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Intervenções dividem-se em construção, adequação, duplicação, pavimentação e recuperação de pavimento. Recomendações foram apresentadas aos candidatos à presidência
O modal rodoviário precisa de quase R$ 300 bilhões para solucionar entraves existentes no país. Dos 1.713.885 quilômetros de rodovias brasileiras, apenas 202.589 quilômetros são pavimentados, o que representa 11,8% do total. Além da pequena oferta de rodovias pavimentadas, as existentes dispõem de qualidade limitada. Uma avaliação da Confederação Nacional de Transportes (CNT) aponta que mais de 60% das rodovias brasileiras pavimentadas apresentam algum tipo de problema relacionado à sinalização, ao pavimento e à geometria da via. Mesmo assim, o transporte de cargas é responsável por cerca de 61% dos deslocamentos e o de passageiros representa aproximadamente 96% da matriz de transportes do país. As consequências dessa inadequada infraestrutura são diversas, incluindo o desperdício de tempo na realização de viagens, a elevação do custo operacional dos veículos, o incremento da emissão de material particulado e de gases de efeito estufa, o desgaste e as avarias nos veículos e a perda de competitividade do país, além do elevado número de acidentes nas rodovias brasileiras. A avaliação da CNT identifica 618 intervenções necessárias para a dinamização do modal no país, com investimento estimado de R$ 293,9 bilhões para a solução dos atuais entraves do modal e a adequação da malha. As intervenções dividem-se em construção, adequação, duplicação, pavimentação e recuperação de pavimento. A entidade apresentou, pela primeira vez, suas recomendações aos candidatos à Presidência da República. Solução para os gargalos Ciente das dificuldades de se planejar e construir um sistema de transporte multimodal moderno e eficiente, a CNT disponibilizou o documento a fim de auxiliar presidenciáveis e demais tomadores de decisão na escolha de medidas que solucionem os gargalos que hoje emperram o setor e o próprio país. As recomendações da CNT visam inovar, transformar e dinamizar o transporte e a logística no Brasil, com a adequação e a expansão da infraestrutura de transporte, bem como a realização dos ajustes necessários para se reduzir a burocracia e os custos, além de permitir ganhos de produtividade nos próximos anos. g
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HORA DA CABOTAGEM
“Mercado precisa ser educado para a navegação de cabotagem no Brasil” Especialistas no assunto debatem modal marítimo nacional durante evento em São Paulo. Apesar da perspectiva de crescimento, ainda há muito para avançar
Quando se fala em cabotagem, um ponto é comum: o segmento está evoluindo e continuará crescendo nos próximos anos. O diretor-superintendente do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Juarez de Moraes e Silva, explica que o fator mais determinante para que a cabotagem se consolide é que ela seja inserida nas políticas de estados e não nas políticas de governo. “Cabe ao governo federal desonerar a cabotagem, como desonera outros segmentos da cadeia econômica”, pontua. A cabotagem representa hoje cerca de 3% da movimentação de contêineres do TCP, mas a expectativa é fazer com que este tipo de operação atinja dois dígitos no terminal dentro de um curto espaço de tempo. Juarez foi um dos palestrantes na conferência “A Hora da Cabotagem 2014” realizada em São Paulo (SP) em setembro. Conforme o diretor-superintendente do TCP, um dos fatores que eleva o custo da cabotagem no Brasil é a alta tributação do óleo combustível marítimo (bunker). Segundo o executivo, outro fator que atrapalha o sucesso da atividade são os encargos trabalhistas que incidem sobre a mão de obra da tripulação, o que já não ocorre na navegação de longo curso. Entre as vantagens que o Brasil apresenta para essa iniciativa estão a ampla costa navegável e a concentração do PIB no litoral. No entanto, segundo ele, há muitos outros aspectos que ainda precisam ser levados em consideração. Um deles é que o governo brasileiro entenda que o país tem uma “rodovia” marítima pronta e que não necessita de novos investimentos. “Os portos
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Diretor-superintendente do TCP, Juarez de Moraes e Silva
e terminais já estão megapreparados e aparelhados para atender um crescimento de demanda em até seis vezes do que hoje é o mercado de cabotagem”, diz. “Para isso, basta apenas que a cadeia seja desonerada para tornar essa modalidade de transporte competitiva, equilibrando um pouco mais a própria matriz de transporte rodoviária, aeroviária e ferroviária com uma contribuição do modal marítimo de forma mais efetiva”, acrescenta. O dirigente defende ainda que a navegação de cabotagem tem ainda um viés de preservação ambiental, com a redução de emissão de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Ele destaca que existem outros fatores que precisam ser trabalhados no sentido de melhorar a competitividade do modal. “Isso pode ser visto como uma desburocratização do tratamento das ope-
rações, tratando a cabotagem como uma carga nacional e não de comércio exterior”, enfatiza. Segundo Juarez, tanto os terminais como os órgãos intervenientes deveriam focar a cabotagem como uma carga puramente nacional para que a operação fosse mais rápida. “Quando analisada a questão de logística, se percebe que mais importante do que os custos é o tempo da operação que tem que ser iminentemente rápida”, destaca o executivo. Nesse sentido, um dos aspectos relevantes para que se incentive a cabotagem é que ela receba um tratamento semelhante ao dispensado ao transporte rodoviário nacional. Conforme o diretor-superintendente, entre as dificuldades que precisam ser su-
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peradas está a necessidade de educar o mercado de que a alternativa da cabotagem hoje tem regularidade e agendamento para entrar e sair em cada porto, com operações altamente produtivas. “Eu diria que esses são os principais pontos, no nosso entendimento, para que a cabotagem cresça e se consolide no Brasil, um país continental”, enfatiza. A expectativa nacional é de um aumento na movimentação de contêineres pela cabotagem na ordem de 8% ao ano até 2021. Em Paranaguá, segundo Juarez, um dos fatores de atração para a cabotagem é a intermodalidade. Ele explica que a movimentação de contêineres pelo modal ferroviário saltou de 2 mil TEUs/ano em 2013 para 6 mil TEUs em 2014 com previsão de atingir 9 mil TEUs a partir de janeiro de 2015. Esses
números posicionam Paranaguá como o terminal brasileiro de maior movimentação de contêineres na intermodalidade do Brasil. Atualmente 15% da movimentação de exportação de Paranaguá chega ao porto através do modal ferroviário. A projeção é que essa movimentação supere 20% até o final do próximo ano, índice comparável com o porto de Antuérpia (Bélgica) onde o modal ferroviário corresponde a 25% da movimentação. “Certamente todos esses fatores são bastante significativos para a cabotagem”, acrescenta. Cabotagem no Brasil O presidente da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac), Cleber Lucas, afirma que é importante avaliar em qual
ponto o país se encontra no modal que, apesar de um cenário econômico preocupante, cresce a dois dígitos. Ele lembra que além de se tratar de um modal mais sustentável, é um transporte que atende a vocação do país, por conta da sua geografia. Para ele, o desafio é equacionar demanda e capacidade. “O estímulo está no PNLT (Plano Nacional de Logística de Transportes), que estima que o modal será responsável por 32% da matriz de transporte em 2025”, explica. Já Rômulo Otoni, diretor de operações da Log-In, aponta uma matriz de transportes brasileiros desequilibrados e dependentes do rodoviário. Ele lembra, que apesar dos planos como o PNLT, não há estímulos na cabotagem quando comparado com o rodoviário no Brasil. “A Log-In vem crescendo 20% ao ano, mas ainda há muito a avançar.
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Para isso é preciso reduzir a burocracia excessiva e parar de tratar a cabotagem como uma carga de longo curso, já que se trata de uma carga doméstica”. Além disso, o executivo cita a necessidade de melhora nos acessos aos portos e terminais.
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Luiza Bublitz, diretora de vendas da Mercosul Line, reforçou ainda a dependência do País no transporte rodoviário, além de uma infraestrutura ineficiente e cara. A cabotagem, segundo ela, é a “única chance que temos de ter uma matriz de transporte equilibrada e eficiente”. Confome Leandro Barreto, diretor de análises da Datamar Consulting, o crescimento da cabotagem de 2005 a 2014 foi de 274% ou 17% ano a ano. Para Barreto é um crescimento expressivo para os últimos anos, se comparado ao crescimento do longo curso com taxas mais modestas que registrou, de 2005 a 2014, alta de 36% ou 4% ano a ano. “Os quatro maiores portos de embarque (Santos, Manaus, Suape e Rio Grande) respondem por 55% do volume”, diz. Já os de desembarque respondem por 52%.
Para Mark Juzwiak, gerente geral institucional da Hamburg Sud e Aliança Navegação e Logística, a infraestrutura nas estradas e cidades não acompanha o crescimento do volume de cargas. Nesse sentido, a cabotagem é uma solução eficiente. Juzwiak dá destaque para as cargas de projeto, que segundo ele, tem desafios na cabotagem no que se refere a custos da logística,
como infraestrutura portuária e acessos, além do transporte até o navio. “Temos que preencher buracos que deveriam ser vistos pelo governo”, diz. Ele explica que as cargas de projeto por cabotagem exigem cuidados diferentes no transporte. “Para ser eficiente é preciso uma programação antecipada, packing list da carga, documentação e coordenação constante”, finaliza. g
Localização Previlegiada
AMP
ARMAZÉNS // SALAS SALAS COMERCIAIS COMERCIAIS ARMAZÉNS
Artigo
Mauro Lourenço Dias
Infraestrutura: o exemplo grego É flagrante a falta de competitividade da economia brasileira em razão dos fatores que formam o chamado Custo Brasil, ou seja, alta carga tributária, encargos trabalhistas além da conta, excesso de burocracia nos portos e aeroportos, juros elevados, corrupção governamental, alto custo de energia, sobrevalorização do real e a ausência de uma política de comércio exterior menos errática. Mas nenhum desses fatores constitui obstáculo maior que a infraestrutura precária que o país oferece a quem quer produzir. Sem investimentos pesados na construção e modernização de rodovias, ferrovias, hidrovias e acessos, além da ampliação da rede de armazenagem da safra de grãos, o país continuará condenado a apresentar ciclos curtos de crescimento, os chamados “voos de galinha”. O resultado disso é que os produtos manufaturados brasileiros hoje, segundo cálculos do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), costumam ser 34% mais caros que os similares importados, e isso explica o fenômeno da desindustrialização por que passa o estado de São Paulo. O que fazer? Talvez a única coisa que resta seja tocar um tango argentino, como recomendava o poeta Manuel Bandeira, sempre que se deparava com problemas insolúveis. Afinal, se o Brasil levou 86 anos para construir os atuais 220 mil quilômetros de rodovias, não se pode imaginar que seja capaz de pavimentar 700 mil quilômetros de rodovias até 2030. Nem que irá conseguir recursos para construir novas estradas, melhorar e fazer novos aeroportos, reduzir o caos portuário e ampliar a malha ferroviária. Estudo desenvolvido por pesquisadores da USP concluiu que o país precisaria investir R$ 1,09 trilhão nos próximos 16 anos para melhorar sua infraestrutura de transportes de forma a diminuir a distância em relação à de países com “grande competitividade econômica”, como a China, Estados Unidos, Canadá e Austrália. Para se ter uma ideia do tamanho do investimento, basta lembrar que a economia do Brasil tem um Produto Interno Bruto (PIB) nominal avaliado em R$ 4,14 trilhões. Logo, é fácil concluir que, sozinho, o governo jamais conseguirá investir em infraestrutura na mesma velocidade que a economia necessita, o que significa que a participação da iniciativa privada será cada vez mais necessária. Nesse sentido, talvez uma alternativa seja copiar o exemplo da Grécia, que concedeu à empresa chinesa Cosco o direito de operar dois dos três terminais de contêineres do porto de Piraeus. O resultado é que o território grego está virando um centro de transporte regional na Europa. g
O autor é engenheiro eletrônico e vice-presidente da Fiorde Logística Internacional de São Paulo
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INFORMATIVO DOS PORTOS
Diário de Bordo Empresas Fábrica da BMW em SC A fabrica da BMW em Araquari, no Norte de Santa Catarina, será inaugurada no dia 9 de outubro. A informação foi confirmada pelo presidente do grupo no Brasil, Arturo Piñeiro, em São Paulo, durante o evento de lançamento no país do i3, o primeiro carro elétrico da marca. O primeiro modelo a ser fabricado será o Série 3. Os trabalhos dentro da planta no Norte catarinense já começaram. Parte dos profissionais capacitados no centro de treinamento localizado no Perini Business Park, em Joinville, onde foi instalada uma mini-linha de montagem, já migrou para a fábrica. Quando estiver em plena operação, até o final do primeiro semestre do ano que vem, a fábrica de Araquari, cujos investimentos somam 200 milhões de euros, vai empregar 1,3 mil pessoas.
Fábrica na Bahia
Nova fábrica no Brasil
A Alstom e a Andrade Gutierrez se juntaram para construir e operar uma nova fábrica de torres de aço para aerogeradores. A unidade industrial será instalada na Bahia e receberá investimentos de cerca de 30 milhões de euros. As empresas criaram a joint venture (TEN - Torres Eólicas do Nordeste), que será composta 51% pela Andrade Gutierrez e 49% pela Alstom. A inauguração da planta está prevista ainda para este semestre e a fábrica terá capacidade de produzir 200 torres metálicas por ano em uma área construída de cerca de 22.000 m² e em um terreno com cerca de 140.000 m². A fábrica vai gerar cerca de 250 empregos diretos e 600 indiretos que, em sua maioria, serão ocupados pela comunidade local. A unidade será instalada em Jacobina, cidade com 80 mil habitantes e a 350 km de Salvador.
A S&P Brasil Ventilação Ltda, empresa do grupo espanhol Soler & Palau que se dedica à fabricação de equipamentos de ventilação e exaustão, anunciou a instalação de sua segunda fábrica no Brasil. A unidade será implantada em Mogi das Cruzes, com investimento de R$ 1 milhão e geração de 20 empregos diretos. O projeto está sendo assessorado pela Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos do governo do estado vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. “A empresa escolheu uma ótima cidade, com facilidade de acesso às principais rodovias do estado, ao Porto de Santos e à capital paulista. Além de disso, São Paulo possui o maior mercado de ventilação comercial do país”, explicou o presidente da agência, Luciano Almeida.
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Diário de Bordo Logística Concessão da BR-153 O Grupo Galvão, por meio da Concessionária de Rodovias Galvão BR153, acaba de assinar contrato da concessão desta rodovia. O trecho, arrematado em leilão ocorrido em maio, vai de Anápolis, em Goiás, a Aliança do Tocantins, no Tocantins, atravessando 23 municípios. Em seis meses estarão disponíveis os sistemas de atendimento aos usuários. A operação, em conjunto com as obras de melhoria, criará mais de 3.000 empregos diretos e indiretos nos 624 km de rodovia, priorizando sempre a mão de obra local. Todo o trecho concedido será duplicado nos próximos cinco anos, contados a partir da data de assunção da rodovia. Serão investidos R$ 4,2 bilhões nos trinta anos da concessão, sendo que nos cinco primeiros anos serão aproximadamente R$ 3 bilhões.
Aposta em novo mercado
Condomínios logísticos
Garantir a integração do gerenciamento de operações logísticas e de transportes, em terra e no mar, para a promissora indústria do petróleo e gás brasileira é a filosofia da divisão de Serviços Marítimos da Locar Guindastes & Transportes Intermodais, uma das maiores empresas de movimentação de cargas da América Latina, que apresentou soluções de apoio à produção e refino de petróleo offshore durante a Rio Oil & Gas Expo and Conference. Fundada em 1988 pelo empresário Júlio Eduardo Simões, a empresa está entre as maiores transportadoras terrestres de cargas especiais da América Latina. Com a construção de uma base marítima na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e a aquisição de embarcações estratégicas para a operação em campos de petróleo, a companhia passou a ser a única com soluções intermodais para a indústria offshore.
O Brasil ainda passa por um momento econômico não favorável. Mesmo com esse cenário, o mercado de condomínios logísticos nacional fechou o segundo trimestre do ano com absorção de 270 mil m², o que representa um aumento de cerca de 8% em relação ao trimestre anterior. Os dados são da consultoria Colliers International Brasil. De acordo com o estudo, São Paulo foi a região que mais teve absorção, com 218 mil m². O Paraná aparece na sequência, com 48 mil m², e o Rio de Janeiro ocupa a terceira colocação com 38 mil m². A região de Minas Gerais foi a que apresentou a maior absorção negativa, cerca de 40 mil m².
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Diário de Bordo Offshore Década de renascimento De uma indústria em vias de extinção a um setor que deverá empregar cerca de 100 mil pessoas até 2017 e faturar 17 bilhões de dólares anualmente até 2020, segundo dados das entidades da área. Este é o retrato da década de renascimento da indústria naval brasileira, que saltou de 14 embarcações encomendadas em 2002 para 108 em 2012. O desafio agora é alcançar a competitividade no mercado global. O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça, anunciou que a expansão da produção de petróleo no pré-sal vai repercutir no crescimento da indústria naval brasileira. Segundo o empresário, a produção dobrará para 20% até 2020, a participação da indústria de petróleo e gás no Produto Interno Bruto (PIB) levará a indústria naval e offshore brasileira a faturar em torno de US$ 17 bilhões por ano no período.
Soluções para cadeia produtiva
Atlântico Sul
A Clariant, uma das líderes mundiais de especialidades químicas e de soluções para a cadeia produtiva de óleo e gás, apresentou sua nova tecnologia de gerenciamento e sequestro (remoção) de H2S (sulfeto de hidrogênio, também conhecido como ácido sulfídrico) nas operações offshore durante a Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014, no Centro de Convenções do Rio de Janeiro (Riocentro). O H2S abrange o fornecimento e a gestão das especialidades químicas tanto para aplicação subsea (sequestrantes líquidos de H2S injetados nos poços) como para purificação do gás natural na planta de processo topside (retirada de resíduos do sulfeto de hidrogênio por meio de um adsorvente sólido), incluindo toda a logística onshore e offshore de entrega dos produtos, a gestão da retirada e destinação dos resíduos gerados nesse processo.
O estaleiro Atlântico Sul concentra em sua carteira de projetos 22 dos 49 navios petroleiros que fazem parte do Processo de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro. Pelo grande número de encomendas, o EAS foi o primeiro “estaleiro virtual” (cuja construção é em função do volume de navios a contratar) a ser construído no Brasil. Com uma área total de 1,5 milhão de m², o Estaleiro Atlântico Sul tem capacidade para construção simultânea de dois FPSOs (plataforma que produz, armazena e transfere petróleo, na sigla em inglês), tem dois pórticos de 1.500 toneladas cada e dois cais.
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Diário de Bordo Portos Ajuda mútua A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e operadores portuários assinaram planos de ajuda mútua em caso de acidentes com impactos ao meio ambiente. Os documentos garantem ainda mais segurança ao ecossistema onde os portos paranaenses estão inseridos. Os planos estabelecem a ajuda mútua e unificada em caso de acidentes, seja em terra ou em mar. Ao todo, 28 empresas são signatárias dos documentos. Com a iniciativa, no caso de acidentes, toda comunidade portuária se mobiliza tanto com recursos humanos quanto com materiais e equipamentos para os devidos combates e contenção.
Porto de Santos
Controle sobre portos privados
As autorizações da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) para atracações de navios no Porto de Santos passaram a ser expedidas eletronicamente. A medida faz parte da implantação da segunda fase do programa Porto Sem Papel (PSP), desenvolvido em uma parceria da Secretaria de Portos (SEP) com o Serviço Federal de Processamento de Dados. Antes, o procedimento básico envolvia um pedido, em papel, feito à CPSP com até 96 horas de antecedência à atracação. Com a informatização, todo o processo será feito eletronicamente, com a inserção de dados no sistema do PSP.
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que regula o setor portuário, apresentou proposta de norma que, se aprovada, aumentará o controle sobre a atividade privada nos portos. A norma prevê que os terminais arrendados, localizados em portos públicos, não poderão aumentar, sem autorização da agência, os preços dos serviços contratuais acima do acumulado pelo índice de referência, sob pena de multa. As sanções previstas vão de R$ 50 mil a R$ 100 mil. O setor privado vê a proposta como uma tentativa do Estado de controlar preços entre agentes privados. Segundo a Antaq, a medida é uma adaptação às novas funções fiscalizatórias da agência, decorrentes da Lei dos Portos e incidirá sobre a prestação dos serviços pelos atuais e futuros terminais.
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Artigo
Wagner Antônio Coelho
Exclusão do THC do valor aduaneiro Mais um tema relativo à tributação incidente sobre o comércio exterior brasileiro, bastante debatido em nossos tribunais regionais brasileiros, possui julgado junto ao Superior Tribunal de Justiça, proferido de forma favorável aos importadores. Trata-se da exclusão do THC (terminal handling charges), da base de cálculo do imposto de importação - valor aduaneiro. O THC consiste nos valores cobrados pelos terminais na movimentação de carga/contêineres tanto no embarque quanto no desembarque. Por sua vez, o valor aduaneiro compreende a base de cálculo relativa ao imposto de importação, a qual decorre do Acordo de Valoração Aduaneira, com disposição no sentido de que ao preço efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias importadas, cada Membro poderá incluir ou excluir (1) o custo de transporte de mercadorias importadas até o porto ou local de importação e (2) os gastos de carregamento/descarregamento e manuseio, associados ao transporte das mercadorias, até o porto ou local de importação e (3) o custo do seguro.
A disposição contida na Lei Aduaneira, justamente, faz menção ao disposto no acordo mencionado para fins de identificação da base de cálculo do Imposto de Importação, na qual define que quando a alíquota for “ad valorem”, o valor aduaneiro será identificado e apurado segundo as normas do art.7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio - GATT. Ao regulamentar as disposições contidas na Lei Aduaneira, fora utilizado na redação estabelecida no Regulamento Aduaneiro/2002, que integram o valor aduaneiro, independentemente do método de valoração utilizado, o custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território aduaneiro; os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso I; e o custo do seguro da mercadoria durante as operações. Por sua vez, a Instrução Normativa SRF
327/2003, a qual estabelece normas e procedimentos para a declaração e o controle do valor aduaneiro de mercadoria importada, dispôs que os gastos relativos à descarga da mercadoria do veículo de transporte internacional no território nacional serão incluídos no valor aduaneiro, independentemente da responsabilidade pelo ônus financeiro e da denominação adotada. Desse modo, o Poder Executivo ampliou a base de cálculo do imposto de importação ao acrescentar as despesas de movimentação portuária ocorridas em território nacional, uma vez que Lei determina a possibilidade de composição do valor aduaneiro com as despesas ocorridas até o porto de destino, e, não no porto de destino. Assim, verifica-se possibilidade de redução nos custos inerentes à operação de importação de mercadorias, inclusive a busca de valores pagos indevidamente para União Federal, de forma retroativa, por intermédio do Poder Judiciário. g
Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB -SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária e Comércio Exterior, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.
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COMEMORAÇÃO ESPECIAL
Allink comemora 20 anos de história com festa para parceiros e clientes Empresa é parte integrante do renomado Grupo Wilson Sons, um dos maiores operadores de serviços portuários, marítimos e logísticos terrestres do Brasil
Nelson Cajado (Allink)
A Allink, uma das maiores empresas especializadas no transporte marítimo internacional de carga consolidada (LCL) do Brasil - comemorou seus 20 anos com uma grande festa no último dia 11 de setembro, na Casa Petra, em São Paulo. O evento contou com a presença de mais de 900 convidados, entre clientes, parceiros, funcionários e convidados ilustres. Durante o evento, o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo prestou uma homenagem ao sócio-fundador da empresa, Nelson Cajado, entregando um certificado pela excelência na prestação de serviços da Allink.
Por meio de 14 escritórios espalhados em pontos estratégicos do Brasil e parceiros nos principais portos do mundo, a Allink realiza o atendimento global de operações de importação e exportação. Membro co-fundador da WWA (WorldWide Alliance), a empresa está presente em 70 países com 157 escritórios e 3.600 funcionários distribuídos em todos os continentes, oferecendo mais de 2.050 serviços diretos de carga marítima LCL. A Allink é parte integrante do renomado Grupo Wilson Sons, um dos maiores operadores de serviços portuários, marítimos e logísticos terrestres do Brasil, com mais de 170 anos de história.
Carine Herrmann, Graziela Ricciardi, Luís Ribeiro, Sílvio Filgueiras e Débora Hiromi (Allink)
Roberta Alcântara (Schryver Do Brasil), Roberta Galvão (Allink) e Veridiana Rocha (Schryver Do Brasil)
Paulo Bertineti (Tecon Rio Grande), Felipe Gutterres Ramela (Wilson Sons), Nelson Cajado (Allink), Aléia Steinle (Wilson Sons), Luís Sérgio Fisher (Wilson Sons), Thierry Dias (Tecon Rio Grande), Christian Von Lachmann (Wilson Sons) e Fábio Marques (Allink)
Agentes da Allink no exterior que compõem a plataforma WWA WorldWide Alliance
Luís Felipe Gabriel, Pedro Trindade, Cláudio Abrunhosa, Sílvio Filgueiras, Alexandre Lemos, Renê Nascimento e Lucas Augusto (Allink)
Perspectiva da festa
Stella Bacchi, Carla Vieira, Monalisa Miranda e Patrick Hornke (Allink)
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COBERTURA FOTOGRÁFICA
NileDutch mostra novo navio ao mercado brasileiro Um evento no terminal da Libra, no Rio de Janeiro, apresentou oficialmente ao mercado nacional o MV NileDutch Breda, primeiro dos quatro navios de uma série da NileDutch. O navio foi batizado em maio deste ano no estaleiro de Xangai, na ilha de Chongming, Xangai, China. Recebeu esse nome em homenagem à Breda, uma cidade histórica no sul da Holanda. Os outros três novos navios da NileDutch também receberão nomes de cidades europeias e serão concluídos este ano para operarem a concorrida rota da NileDutch que liga a África Ocidental ao Extremo Oriente. A equipe da revista Informativo dos Portos esteve presente no evento. Confira algumas fotos.
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COBERTURA FOTOGRÁFICA
A Hora da Cabotagem reúne empresas do setor em São Paulo Evento contou com a participação de embarcadores, armadores e autarquias públicas que discutiram o que tem sido feito para incentivar o modal A segunda edição do evento “A Hora da Cabotagem”, a maior conferência sobre integração desse modal na matriz de transportes da América Latina, reuniu representantes de empresas ligadas ao tema de diferentes partes do Brasil nos dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo. Durante o evento foram realizados debates e apresentados cases de sucesso. “A Hora da Cabotagem” reuniu embarcadores, armadores e autarquias públicas que, juntas, discutiram a respeito do que tem sido feito para incentivar o modal, o que ainda é preciso avançar. O evento, realizado no Blue Tree Premium Faria Lima, em São Paulo, teve a cobertura da equipe do Informativo dos Portos. Confira algumas fotos.
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