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EDITORIAL O ano de 2015 começa com um grande ponto de interrogação para os portos brasileiros. As empresas e toda a cadeia produtiva ainda estão aguardando os sinais de qual será a posição que o governo federal dará ao setor neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. A Lei dos Portos sofrerá mudanças? Os processos de arrendamento serão finalmente acelerados? Haverá melhorias na infraestrutura? Dúvidas como estas estão na agenda dos principais players. Como é da natureza dos brasileiros, há sempre esperança. A corrida contra o tempo já começou. O Brasil está perdendo terreno no mercado internacional e grandes medidas são necessárias para reequilibrar a balança comercial. O segmento portuário é essencial para que o país tenha presença no comércio mundial e todos os esforços devem ser feitos com foco na sua excelência. Esta edição do Informativo dos Portos traz inúmeros casos de avanços nos portos brasileiros, mas ecoa nas vozes dos principais porta-vozes das empresas e dos portos que é necessária celeridade nos processos burocráticos e nos investimentos em infraestrutura. Vamos manter o nosso pensamento positivo com a certeza de que 2015 não será tão ruim como apregoam especialistas.

ÍNDICE 10.

TCP bate novo recorde de produtividade em 2014

18.

ABRH-SC premia projetos do Porto Itapoá pelo segundo ano consecutivo

22.

Porto de Fortaleza comemora resultados e planeja o futuro

30.

Suplemento SEP

34.

Suplemento Itajaí

44.

Modelo desenvolvido pela EPL deve facilitar cálculo do custo do transporte hidroviário

Boa leitura!

Publicação: Perfil Editora Diretora : Elisabete Coutinho Diretora Administrativa: Luciana Coutinho Jornalista responsável: Érica Amores (Mtb 34455) Reportagem: Alessandro Padin Fotos: Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem Projeto gráfico: Solange González Bock Diagramação: Elaine Mafra - (47) 3046.6156 (serviço terceirizado) Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.

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Quem eleva o comĂŠrcio mundial estĂĄ preparado para atender suas mais altas expectativas em 2015.


A APM Terminals estar谩 ao lado da sua empresa para erguer cada vez mais os seus neg贸cios.


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Empreendedorismo

Sebrae lança Mapa Digital de Oportunidades do Porto do Rio Nos seis bairros analisados estão instaladas 6 mil empresas formais. A previsão do Sebrae é que esse número triplique até 2026 O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) lançou uma ferramenta inédita, criada pelo projeto Sebrae no Porto. Tratase do Mapa Digital de Oportunidades do Porto do Rio de Janeiro, desenvolvido para o planejamento de pequenos negócios já implantados na região portuária ou que venham a se instalar na área.

cioeconômicas de fontes oficiais, como o Censo Demográfico, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que podem permitir ao empresário fazer um estudo de mercado e entender quais as oportunidades que ele tem”, afirma a coordenadora do projeto Sebrae no Porto, Flávia Guerra.

O mapa, que começará a atender aos pequenos empreendedores interessados em fevereiro, engloba seis bairros da região portuária em um raio de 5 milhões de metros quadrados (parte do centro da cidade, parte de São Cristóvão, Saúde, Gamboa, Santo Cristo e parte do Caju) no projeto Porto Maravilha.

Nos seis bairros analisados estão instaladas 6 mil empresas formais. A previsão do Sebrae é que esse número triplique até 2026, com as obras em curso atualmente e com os novos empreendimentos que estão sendo anunciados. “Também vai aumentar a dinâmica econômica da região”, observaFlávia. Isso abrange empresas que não estão sediadas nesses bairros, mas atuam na região. g

“Capturamos todas as informações so-

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Movimentação de cargas

TCP bate novo recorde de produtividade em 2014 A operação do navio MSC Arica, que faz a linha Ásia–América do Sul, foi realizada com produtividade recorde de 152,4 MPH , sendo 33,5 movimentos por equipamento O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) atingiu mais uma nova marca. A operação do navio MSC Arica, que faz a linha Ásia–América do Sul, foi realizada com produtividade recorde de 152,4 MPH (movimentos por hora), sendo 33,5 movimentos por equipamento (portêiner). O MSC Arica é um dos grandes navios que operam em águas brasileiras, com 299 metros de comprimento e 48,2 de largura. O navio atracou em Paranaguá na manhã do dia 24 de novembro e, em pouco mais de oito horas, 1.265 movimentos foram registrados. Esta é a maior produtividade alcançada por um navio até o momento em 2014 no Terminal e o quarto melhor registro nacional de movimentação por navio. Em terceiro lugar está a marca de 155 MPH, também alcança-

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da pelo TCP no navio Mol Loire, em julho de 2013 - o que faz do TCP o terminal de melhor desempenho do Sul do país. O maior índice de movimentação por equipamento também ainda é do TCP, com média de 63

movimentos por hora, alcançado em 8 de julho de 2014 no navio Austral. Segundo maior terminal de contêineres da América do Sul em movimentação de cargas, o TCP foi criado em 1998, quando se tornou concessionário do terminal de contêineres do Porto de Paranaguá.g


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“ Utilizando nossos serviços você ganha tempo para curtir o verão. Em 2015 nosso compromisso é com você.”

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Offshore

Refinaria Abreu e Lima inicia sua pré-operação No início de dezembro aconteceu o início de duas fases de seu processo completo, a admissão de gás natural na Unidade de Destilação Atmosférica (UDA) e a admissão de petróleo na unidade A Petrobras iniciou a segunda fase da pré-operação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Industrial Portuário de Suape. No início de dezembro aconteceu o início de duas fases de seu processo completo, a admissão de gás natural na Unidade de Destilação Atmosférica (UDA) e a admissão de petróleo na unidade. O processo seguinte é a circulação a frio do petróleo, com a verificação e testes finais. Só depois o forno será aceso para aquecimento gradual da torre de fracionamento, que inicia a destilação (separação) dos componentes do petróleo. O primeiro trem de refino da Rnest (funcionamento do conjunto de unidades que marca a primeira etapa da operação) é composto pelas unidades de Geração de Hidrogênio, de Hidrotratamento de Nafta, de Hidrotratamento de Diesel, de Coqueamento

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A Rnest deve estar em funcionamento completo em maio de 2015, quando o segundo trem de refino entrar em operação

Retardado e por duas Unidades de Tratamento. A Rnest deve estar em funcionamento completo em maio de 2015, quando o segundo trem de refino entrar em operação com capacidade

de processamento de 230 mil barris de petróleo por dia e será a unidade da Petrobras com maior taxa de conversão de petróleo cru em diesel (70%), suprindo 17% do consumo nacional de combustível.g

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Logística

BRADO tem melhor trimestre da história com crescimento de 25% Outro destaque do trimestre foi o aumento da produtividade dos ativos ferroviários e consequente nível de serviço

Comparado ao segundo trimestre, o crescimento da companhia foi de 11%

A Brado fechou o terceiro trimestre com um movimento de 20.681 contêneires, um crescimento de 25% comparado ao mesmo período de 2013. Os resultados consolidados respondem pela somatória das operações em todos os corredores de atuação da companhia (Larga MT-Santos, Paraná, Rio Grande do Sul e Mercosul), por meio dos seus terminais intermodais rodoferroviários e unidades de armazena-

gem. Comparado ao segundo trimestre, o crescimento da companhia foi de 11%, impactado pelo aumento de volume entre o Norte do Paraná e Paranaguá e corredor do Mato Grosso para Santos. Além do volume, outro destaque do trimestre foi o aumento da produtividade dos ativos ferroviários e consequente nível de serviço. O tempo de trânsito entre

Rondonópolis e Santos foi de cinco dias, 9% melhor que o primeiro trimestre do ano. No Paraná, o destaque ficou pelo aumento de volumes de cargas frigorificadas e na melhor eficiência na operação portuária junto ao TCP (Terminal Containers de Paranaguá). “Tivemos nesse trimestre nosso melhor resultado operacional”, explica o CEO da Brado Logística, Alan Fuchs.g


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Lei dos Portos

Antaq celebra contrato de adesão com Superterminais A empresa fica autorizada a explorar instalação portuária na modalidade Terminal de Uso Privado em Manaus (AM) A União, por intermédio da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), celebrou com a empresa Superterminais Comércio e Indústria Ltda. contrato de adesão adaptado à Lei nº 12.815/2013. A assinatura aconteceu no dia 24 de novembro, na sede da Agência, em Brasília. Com isso, a empresa fica autorizada a explorar instalação portuária na modalidade Terminal de Uso Privado, denominada Superterminais Comércio e Indústria Ltda., localizada em Manaus (AM). A autorização compreende a movimentação e armazenagem de carga geral e carga conteinerizada. A área autorizada para exploração da instalação portuária corresponde a 115.404,77 metros quadrados. A autorização terá vigência por 25 anos contados da data de assinatura do contrato de adesão, prorrogável por períodos

sucessivos mediante a manutenção da atividade pela autorizada e realização dos investimentos necessários à expansão e modernização das instalações portuárias.

Pela Antaq, participaram os diretores Mário Povia (diretor-geral) e Fernando Fonseca, e pela empresa, Marcelo Di Gregório, que estava acompanhado do advogado Benjamin Galloti.g


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Conquista

ABRH-SC premia projetos do Porto Itapoá pelo segundo ano consecutivo Projetos Ambiental e de Formação de Facilitadores dão reconhecimento às práticas de desenvolvimento de pessoas promovidas pelo Terminal DIVULGAÇÃO

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Equipe de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas e Sustentabilidade do Porto Itapoá na premiação

O Porto Itapoá recebeu o Prêmio Ser Humano pelo segundo ano consecutivo, concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos de Santa Catarina (ABRH-SC). Em 2013, o projeto Mulheres Portuárias já havia sido premiado pela entidade. Neste ano, foram dois os projetos vitoriosos. O objetivo é o de valorizar as boas práticas de gestão de pessoas adotadas pelas empresas do estado. Um dos projetos premiados foi o “Recomposição da vegetação na orla em frente ao Porto Itapoá com a participação dos atores sociais locais”. Quinze moradores locais foram capacitados para produzir mudas de espécies nativas do ecossistema costeiro em viveiros simples e domésticos. Foram produzidas 200 mudas de dez espécies diferentes e mais 300 mudas de espécies de Mata Atlântica, das quais 126 já foram plantadas na orla em frente ao Porto Itapoá. O projeto terá continuidade ao longo deste ano. Espera-se finalizar o plantio de todas as mudas cultivadas, completando o processo de recomposição da vegetação nativa da orla da Praia da Figueira. O Porto já está trabalhando com a Prefeitura para ampliar a abrangência do plantio em outras orlas de Itapoá, em áreas de praia com invasão de espécies exóticas. Colaboradores O outro projeto premiado pela ABRH-SC, denominado “Facilitadores: multiplicando conhecimento, gerando resultados”, tem como objetivo principal a capacitação técnica do quadro de colaboradores operacionais, através de cursos desenvolvidos pelos próprios colegas seniores. A ideia foi criada a partir da formação de um grupo de facilitadores oriundos de cada área operacional da empresa. Vale ressaltar que, com o andamento do projeto, pôde-se observar um relevante aumento no nível de produtividade operacional, motivado tanto pelo treinamento prático in loco,


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quanto pela visualização da oportunidade de desenvolvimento por parte dos colaboradores em treinamento. A partir do projeto foi possível construir um banco de talentos internos, para os vários níveis da empresa, bem como promover 116 colaboradores para operação de equipamentos, um dos cargos operacionais mais almejados no Terminal. Para o presidente do Porto Itapoá, Patrício Júnior, a competitividade do mercado e o foco no negócio das empresas não podem substituir o olhar e a atenção na gestão de pessoas, seja dentro ou fora das empresas. “O negócio e as pessoas devem estar contemplados num mesmo objetivo que é desenvolver a ambos. O investimento em pessoas está no DNA do Porto Itapoá, pois, afinal, são as pessoas que fazem a diferença em toda forma de relacionamento, seja ele comercial, social ou econômico”. As empresas premiadas pela ABRH-SC concorrerão agora à edição nacional do Prêmio Ser Humano, que deve ocorrer em 2015.g

Novo Recorde Operacional é registrado Na madrugada do dia 23 de novembro o Porto Itapoá superou mais uma marca. A operação do navio Archimidis, do armador Maersk Line, que faz a linha Ásia-América do Sul, garantiu ao Terminal seu novo recorde de produtividade, de 143,5 MPH (movimentos por hora) e 36,7 movimentos por equipamento (portêiner). O navio atracou em Itapoá na noite do dia 22 e, em pouco mais de sete horas, 1.105 movimentos foram registrados. O Archimidis é um dos grandes navios que operam em águas brasileiras, com 317 metros de comprimento e 43 metros de largura. Atualmente, os três melhores registros nacionais de movimentação por navio são de terminais de Santos e um terminal de Santa Catarina, enquanto o maior índice de movimentação por equipamento ainda é do Porto Itapoá com média de 49,0 (movimentos por hora) alcançado em dezembro de 2011. O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011 e desde então tem apresentado gradualmente recordes operacionais que indicam a alta performance do Terminal. Trabalhando com quatro portêineres, o Porto Itapoá equipara seus índices de produtividade com os grandes terminais de contêineres do mundo, como Singapura, Antuérpia e Roterdã. No mês de novembro, até a operação do navio Archimidis, a média de MPH do Terminal estava acima de 90 MPH por navio, e acima de 35 MPH por equipamento. Em 2014, o MPH médio do Terminal deve ficar acima de 80 MPH.

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Comércio Exterior

Aurora Alimentos embarca o primeiro contêiner de carga suína para os EUA pelo Porto Itapoá Operação foi histórica em virtude da rigidez norte-americana em relação às barreiras sanitárias para importações de produtos alimentícios O navio Monte Tamaro, do armador Hamburg Süd, atracou no Porto Itapoá no dia 20 de novembro e entrou para a história do comércio exterior brasileiro ao embarcar o primeiro contêiner de carne suína brasileira com destino aos Estados Unidos, um dos países mais rígidos do mundo em relação às barreiras sanitárias para importações de produtos alimentícios. O contêiner, do armador CSAV, seguiu no navio com destino ao Porto de Everglades na Flórida ainda na noite do dia 20. O país abriu o mercado de carne suína para o Brasil em 2012. A planta da Au-

rora, em Chapecó, foi habilitada em 12 de setembro de 2012. A autorização para exportação foi publicada em agosto de 2013 e os registros dos produtos cárneos foram deferidos em setembro de 2014. Patrício Júnior, presidente do Porto Itapoá, afirmou: “Para o Porto Itapoá, também é motivo de orgulho fazer parte das conquistas da economia brasileira. Nesses três anos de operação, nossas parcerias comerciais se mostram cada vez mais sólidas e o caso da Aurora nos deixa extremamente orgulhosos e fazemos questão de compartilhar este marco histórico com o mercado”. g

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O Porto Itapoá foi escolhido pela Cooperativa Aurora Alimentos por sua estrutura e excelência nos serviços e no relacionamento com seus clientes


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Economia

Balança comercial encerrará 2014 com primeiro déficit anual em 14 anos O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmou que o país fecha o ano com as importações superando as exportações

Segundo Dantas, o ministério ainda não tem uma estimativa para o tamanho do déficit. Apenas confirmou que a balan-

ça chegará ao fim do ano no vermelho. “Novembro foi um divisor de águas na balança comercial para 2014. Embora o número de dezembro seja tradicionalmente superavitário, não há como rever ter o déficit acumulado no ano”, explicou. A última vez em que a balança comercial encerrou um ano com déficit foi em 2000, quando o resultado negativo totalizou US$ 732 milhões. De janeiro a novembro, a balança comercial acumula déficit de US$ 2,350 bilhões, o maior para o período desde 1998. g

Ascom/MDIC

A balança comercial encerrará 2014 com o primeiro déficit anual desde 2000, estima o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo o diretor do Depar tamento de Estatística e Apoio à Expor tação da pasta, Rober to Dantas, o desempenho de novembro, que registrou o pior déficit da história para o mês, enterrou as chances de a balança fechar o ano com as expor tações superando as impor tações.

A última vez em que a balança comercial encerrou um ano com déficit foi em 2000, quando o resultado negativo totalizou US$ 732 milhões


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CAPA

Porto de Fortaleza comemora resultados e planeja o futuro Complexo deve fechar 2014 com recorde de movimentação de mercadorias e de contêineres, afirma o presidente da CDC, Mário Jorge Cavalcanti

Um 2014 para se comemorar e um 2015 com muitas perspectivas positivas para o Porto de Fortaleza. É assim que pensa o presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), Mário Jorge Cavalcanti. “O ano de 2014 foi excelente. Deveremos encerrar com mais um recorde de movimentação de mercadorias, alcançando o número de 5,100 milhões de toneladas movimentadas”, destaca. Ele ressalta os impactos da autorização obtida pelo complexo para receber navios com até 11 metros de calado: “Isto amplicou nossa capacidade de atendimento, o que refletiu diretamente no crescimento da movimentação de contêineres no Porto de Fortaleza. A previsão é de fecharmos 2014 com a movimentação de 98.000 TEUs”. O pátio de armazenamento é outro item do em-

preendimento que já está sendo utilizado. No espaço estão armazenados contêineres de cabotagem e contêiner vazio. “Com esse novo pátio a nossa capacidade estática de armazenamento quase dobrou, passando de 4.000 para 8.000 TEUs”, explica. Terminal de Passageiros Cavalcanti comemora, também, as obras do Novo Terminal Marítimo de Passageiros, que já está com 99,04% de conclusão, segundo última medição realizada em 30 de novembro pelo consórcio Constremac-Serveng e atestado pela Coordenadoria de Engenharia da CDC. O equipamento compreende uma nova estação de passageiros com estacionamento e armazém de bagagens, um novo cais de atracação e uma retroárea de 40 mil m² para armazenamento de contêiner.

Para o empreendimento ficar 100%, segundo a CDC, falta apenas finalizar a instalação da pele de vidro, forro e revestimento na parte superior do prédio da estação de passageiros (área destinada a bares, restaurantes e eventos). A autoridade portuária estima a dragagem do novo cais para 13 metros de profundidade, prevista pela Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR). O equipamento tem caráter múltiplo uso, servindo para atender tanto aos navios de passageiros como aos navios de contêiner. “O Novo Terminal de Passageiros já está sendo utilizado. Cumprimos a nossa missão institucional de receber navio durante a Copa do Mundo, quando atracou no Porto de Fortaleza o navio MSC Divina, com cerca de 4.000 torcedores mexicanos”, recorda Mário Jorge Cavalcanti. Em 2014, a Nova Estação também já


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Novos projetos e investimentos impulsionam o Tecer “Seremos o maior porto de movimentação de clínquer e escória para a indústria cimenteira”, afirma o gerente comercial da operadora, Carlos Alberto Alves Nunes Filho

recebeu dois navios (MSC Lírica e Seabourn Quest) e em 2015 já estão programadas mais oito atracações. Projetos Para o futuro, as perspectivas são de fazer a dragagem do novo berço de atracação, construído em 2014, além do alargamento do canal de acesso; trocar a pavimentação antiga do Porto de Fortaleza por piso inter-travado e aumentar ainda mais a movimentação de cargas a partir da aquisição de mais um guidaste MHC pela da iniciativa privada. “Outra medida é melhorar a acessibilidade terrestre ao Porto, já que será concluída a obra do anel viário interligando os Portos de Fortaleza e Pecém às BRs que cortam o Estado do Ceará”, afirma o presidente da CDC.

O crescimento da movimentação no Terminais Portuários Ceará (Tecer) em 2015 deve ser de aproximadamente 15%, estima o gerente comercial da operadora, Carlos Alberto Alves Nunes Filho. A perspectiva positiva, segundo ele, tem como base o fato de o terminal ser totalmente aberto para elaboração de novos e desafiadores projetos. “Temos grande adaptabilidade para a movimentação. No próximo ano vamos atender a Weg e a Aeris para a exportação de pás eólicas e a Votorantim na exportação de minério, por exemplo. Em 2016, atuaremos na exportação de placas para a Coréia”, frisa. Ele também projeta recordes: “Estamos participando do projeto da Companhia Siderúrgica do Pécem e de alguns cimenteiras da região que estão atualmente em processo de moagem, mas que vão passar a produzir em 2015. Seremos o maior porto de movimentação de clínquer e escória para a indústria cimenteira”. Carlos Alberta observa que hoje o terminal recebe exportações de minério de ferro, mas prevê para o próximo ano o projeto de importação de minério e de carvão para as siderúrgicas. “Em

um primeiro momento, para não atrasar o projeto, estamos estudando fazer uma operação convencional não apenas de esteira, mas com guindaste MHC. Vamos contar também com os novos berços que vão aumentar nossa capacidade operacional”, explica. Hoje o Tecer tem três berços comerciais e, em março de 2015, entrará em operação mais uma estrutura. “Serão quatro berços operacionais, evitando filas. Para 2015 estamos pensando em outros investimentos, como um novo guindaste MHC e mais um ship loader. O ano de 2014 foi muito positivo para nós tanto nas operações de carga de projeto como em carga geral, produtos siderúrgicos, eólicos, importação e exportação de granéis sóidos”, conclui. Atuando no Porto do Pecém desde o início das operações naquele terminal em 2002, o Tecer é uma operadora portuária especializada em movimentações de contêineres, carga geral, granéis sólidos e cargas de projeto. A empresa é resultado do investimento dos seus acionistas Termaco Logística e Tomé Engenharia e possui um quadro em torno de 450 colaboradores.g

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Entrevista

e da ABTP Wilen Manteli, president

“A descentralização da gestão portuária é indispensável” “É preciso sinalizar ao mercado a disposição de respeitar direitos adquiridos, sem o que os atuais e potenciais investidores não terão segurança para levar adiante seus projetos”. Esta é a expectativa do presidente da ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários), Wilen Manteli, em relação ao segundo mandato da presidente Dilma Roussef. Em entrevista exclusiva a Informativo dos Portos, ele abordou temas como relação governo e iniciativa privada e a Lei dos Portos.


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Wilen Manteli: O governo deve regularizar o quanto antes a situação dos contratos de arrendamento de terminais portuários anteriores a 1993, que não tiveram resguardados pela nova lei dos portos os seus direitos de prorrogação. É preciso sinalizar ao mercado a disposição de respeitar direitos adquiridos, sem o que os atuais e potenciais investidores não terão segurança para levar adiante seus projetos. INFORMATIVO DOS PORTOS: Qual deve ser o papel do setor empresarial neste segundo mandato da presidente? Wilen Manteli: Cooperação em todas as ações do governo voltadas para viabilizar parcerias público-privadas no setor portuário. Críticas construtivas, sempre que houver necessidade de aperfeiçoar instrumentos e procedimentos relativos a essa atividade.

INFORMATIVO DOS PORTOS: Quais as expectativas do senhor em relação ao segundo mandato da presidente Dilma? Wilen Manteli: Nossa expectativa é que se dê prioridade e urgência à aprovação dos investimentos em novos terminais e ampliação dos atuais, bem como a eliminação dos gargalos logísticos, burocráticos e regulatórios que vêm comprometendo a eficiência da atividade portuária e impactando negativamente o comércio exterior brasileiro. INFORMATIVO DOS PORTOS: O senhor pode destacar um aspecto que deve ser priorizado neste primeiro ano de mandato?

INFORMATIVO DOS PORTOS: O que o senhor pensa sobre a possibilidade da extinção da Secretaria de Portos (SEP)? Wilen Manteli: Acreditamos que a SEP tem feito esforço para cumprir sua missão, mas ainda falta muito para atingir seus verdadeiros objetivos, os quais dizem respeito à melhoria da eficiência do setor portuário. Como o porto não constitui uma modalidade de transporte, e sim um elo da cadeia logística, caracterizado por múltiplas e complexas interações, entendemos que seria contraproducente a incorporação da SEP ao Ministério dos Transportes. INFORMATIVO DOS PORTOS: Qual o balanço que o senhor faz até agora da Lei 12.815, que implantou o novo marco regulatório dos portos? Wilen Manteli: A principal virtude da nova lei é a sua diretriz fundamental de atrair investimentos privados para o setor portuário e de gerar segurança jurídica aos empreendedores. A liberdade para os terminais privados operarem cargas próprias e de terceiros, que já era assegurada pela Lei 8.630 foi um pas-

so importante nesta direção. No entanto, os terminais arrendados, localizados em portos públicos, continuam afetados pela falta de uma infraestrutura adequada (aquaviária e terrestre) excesso de burocracia, monopólio dos trabalhadores avulsos, administração portuária sem qualquer autonomia e com custos elevados de praticagem. Os terminais portuários privados e arrendados operam com níveis internacionais de eficiência mas são afetados por estes problemas. É preciso eliminar estes entraves. INFORMATIVO DOS PORTOS: Especialistas e lideranças do setor não descartam mudanças pontuais necessárias no marco regulatório, como, por exemplo, a descentralização do poder concedido à Secretaria de Portos (SEP). O que o senhor pensa a respeito disso? Wilen Manteli: A descentralização da gestão portuária é indispensável para promover a competição entre os portos e induzir o aumento da produtividade e da eficiência do setor. É necessário também para dar agilidade às decisões e estimular a criatividade dos agentes locais em prol do desenvolvimento de cada região portuária. A ponta conhece melhor os problemas e a importância do seu porto do que Brasília. INFORMATIVO DOS PORTOS: Há um impasse, também, sobre a questão das licitações de arrendamentos das áreas portuárias. Como resolver isso? Wilen Manteli: Acredito que este impasse será superado em breve. Os questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas da União aos editais de licitação de áreas e terminais portuários têm sido objeto de exaustivas discussões com o Poder Executivo. Houve falhas técnicas e legais que estão sendo corrigidas e, em certos casos, o governo apresentou novos argumentos e justificativas para embasar suas escolhas na elaboração desses editais. Havendo vontade política de ambas as partes, não será difícil chegar a um denominador comum.g

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Movimentação de carga Nájia Furlan

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Primeiras peças da nova fábrica da Klabin são descarregadas no Porto de Paranaguá Complexo deve fechar 2014 com recorde de movimentação de mercadorias e de contêineres, afirma o presidente da CDC, Mário Jorge Cavalcanti As peças da nova fábrica da Klabin (Projeto Puma), em Ortigueira, região dos Campos Gerais do Paraná, começam a chegar pelo Porto de Paranaguá. Os 79 volumes vieram da Finlândia e compõem apenas a primeira remessa. São peças de vários tamanhos que pesam, no total, 619 toneladas. “Ficamos muito felizes em começar a receber essas peças, pois o projeto Puma trará impacto positivo direto aqui em Paranaguá. Afinal, estamos descarregando as primeiras peças e, quando a unidade estiver produzindo, faremos também a exportação da primeira e de muitas cargas de celulose para o mundo”, afirma o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Frogonese.

Como informou a Klabin, os equipamentos descarregados no Porto de Paranaguá são parte do digestor para linha de cozimento; rosca transportadora do pátio de madeira; duas torres de armazenamento de madeira; e materiais para fundação. Segundo a empresa, outras remessas estão em trânsito e devem chegar ainda este mês, entre os dias 10 e 19. Novos carregamentos destinados ao Projeto Puma também já estão previstos para o início de 2015. Além da Finlândia, as peças virão da China, Alemanha, Estados Unidos e Suécia.

curta (para exportação) e o restante de fibra longa (parte para abastecer o mercado interno). A nova fábrica que está sendo desenvolvida no Projeto Puma prevê ainda Ramal Ferroviário, ligando a unidade e a ferrovia central do Paraná, por onde será escoada a produção diretamente até o Porto de Paranaguá.

Projeto

A operação da carga da Klabin, no Porto de Paranaguá, foi realizada pelo TCP LOG, área do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) especializada em soluções de logística integrada. Segundo a

A unidade de Ortigueira terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose, sendo 1,1 milhão em fibra

A fábrica está sendo instalada em uma área de 200 hectares. A pedra fundamental foi lançada em março deste ano; um investimento de R$ 5,8 bilhões. A previsão é que seja inaugurada em 2016.

/saporespeciale


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Guindaste gigante é montado para instalar a lança do novo shiploader Um dos quatro novos shiploaders do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá fica pronto no final deste mês. O equipamento está com a parte elétrica bastante adiantada e acaba de receber a lança, parte que avança sobre o porão do navio para o carregamento dos grãos. Os próximos passos serão a conexão na estrutura já existente no cais, que incluem correias transportadoras e ligações elétricas. A estrutura montada em frente ao berço 213 para a instalação da lança do equipamento chamou a atenção dos trabalhadores do cais. Para conseguir içar a peça – que pesa mais de 52 toneladas e mede 45 metros de comprimento, tem seis metros de largura máxima e 3,15 de altura – foi preciso reforço.

empresa, em nota, “a área de cargas de projeto está sob responsabilidade do TCP LOG desde junho do ano passado. Neste tempo, já operaram diferentes clientes e tipos de operação (importação, exportação e operação de navio). O TCP é o operador portuário dos armadores Grimaldi e BBC, que correspondem, juntos, a 75% do volume de mercadorias de cargas projeto movimentadas em Paranaguá”. Ainda de acordo com o TCP, “a atuação em cooperação com a Appa, no cais público, iniciou neste ano, a partir de maio, com exportação de madeira (break bulk) e rodantes (colheitadeiras e implementos). Hoje, a operação está diversificada, bem como o portfólio de clientes, que variam desde o segmento da madeira e siderurgia até implementos agrícolas”. g

“As empresas contratadas para a construção e montagem dos novos shiploaders utilizaram um guindaste Liebherr LR 1750, com lança de 77 metros e capacidade para levantar até 750 toneladas. Durante quase um mês, engenheiros, projetistas e técnicos da segurança no trabalho fizeram os cálculos para que a operação saísse perfeita”, afirma o diretor de engenharia e manutenção da Appa, Paulinho Dalmaz. Além do peso, do próprio equipamento (576 toneladas) e da peça, foi preciso calcular a área que a lança ocuparia ao ser girada: mais de 60 metros de raio. A área foi isolada e as atividades comuns no local - como a limpeza, circulação de trabalhadores e o fluxo de máquinas – foram interrompidas. O içamento da

lança do novo shiploader levou cerca de uma hora para ser concluído. Cronograma Além deste shiploader, um segundo, também no berço 213, está em processo de montagem do Portal Superior, ligações elétricas e montagem em solo da lança, que depois será içada. Este deve ficar pronto até o final de fevereiro. Assim, até o início do escoamento da próxima safra de soja, os dois novos equipamentos estarão em operação. O próximo que será montado será o shiploader 03, no berço 212. Este teve ter a montagem iniciada em janeiro de 2015. O último novo equipamento ficará no berço 214. “A primeira previsão é que até julho de 2015 os quatro equipamentos estejam montados e operando. Porém, para melhor atender as operações no período de safra, este cronograma poderá ser realinhado”, diz o diretor. Com lanças nessas proporções, os novos shiploaders terão maior alcance sobre o porão do navio, bem como maior altura acima do piso do cais, possibilitando melhor operacionalidade em navios maiores. A capacidade será para carregar até duas mil toneladas por hora. Atualmente, os equipamentos em operação no Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá têm capacidade nominal para 1.500t/h. Ao todo, a Appa investiu R$ 59,4 milhões em recursos próprios para a aquisição dos quatro novos carregadores que irão aumentar a capacidade de operação do Corredor de Exportação em 33%.

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Mão de obra

Senai quer aumentar a qualificação dos operadores portuários de Santa Catarina “Nós investimos R$ 2 milhões em simuladores de última geração”, afirma Geferson Luiz dos Santos, diretor do Instituto Senai de Tecnologia em Logística Potencializar e atrair a par ticipação das empresas por tuárias catarinenses nas atividades promovidas pelo Instituto Senai de Tecnologia em Logística de Itajaí é uma das metas para 2015, afirma Geferson Luiz dos Santos, diretor da Instituição. “Nós investimos R$ 2 milhões em simuladores de última geração. Temos capacidade para atender o segmento com este tipo de treinamento para os profissionais que atuam na operação por tuária no estado”, observa. Ele destaca que são simuladores de movimentação de equipamentos por tuários de pequeno e grande por te, além de simuladores de guindaste. “É tecnologia de alto nível que pode promover a qualificação de operadores de guindastes, de equipamentos por tuários de pequeno e grande por tes. Nós temos três plataformas diferentes com capacidade de simular vários tipos de equipamentos”, explica. Geferson Luiz dos Santos espera uma maior aproximação entre o Instituto e as empresas: “Queremos que o Instituto faça par te, cada vez mais, do desenvolvimento da atividade por tuária de Santa Catarina. Uma par te impor tante disso é a qualificação da mão de obra, que reflete positivamente no desempenho das empresas. Fizemos investimentos altos na aquisição de equipamentos para oferecer excelência. Estamos de por tas aber tas para par ticipar do crescimento do estado”. O diretor cita alguns atendimentos que o Instituto já faz como, por exemplo, o Orgão Gestor de Mão de Obra Por tuária (Ogmo) de Itajaí. “Fizemos o trabalho de aperfeiçoamento de pessoal. Queremos que este seja o caminho seguido por outras empresas, que vão conquistar muitos benefícios com esta iniciativa”, diz. E conclui: “Estamos aber tos para receber, também, aqueles que querem entrar nes-

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“Estamos abertos para receber, também, aqueles que querem entrar neste segmento cada vez mais exigente com a qualificação dos profissionais”, afirma Geferson Luiz dos Santos, diretor do Instituto Senai de Tecnologia em Logística de Itajaí

te segmento cada vez mais exigente com a qualificação dos profissionais”.

tos acabados, bem como a melhoria da interface entre produção e os modais de distribuição.

Produtividade O Instituto Senai de Tecnologia em Logística tem o objetivo de atender as demandas por consultoria e pesquisa aplicada nas plataformas de logística de produção, armazenagem e distribuição, logística de suprimentos e sustentável, buscando a redução dos custos logísticos, melhoria de fluxo de processo, maior produtividade e competitividade industrial. No setor de Logística de Suprimentos busca-se o desenvolvimento e o eficiente planejamento e controle da aquisição, estocagem e movimentação dos insumos de entrada dos diversos processos produtivos, sempre em função da demanda. No segmento de Distribuição e Armazenagem são desenvolvidos estudos relacionados à redução de custos, otimização de espaços e redução de estoques na armazenagem e distribuição de produ-

O Instituto trata, também, da Logística Sustentável com o desenvolvimento de métodos e conceitos para a otimização dos recursos de produção, redução de impacto ambiental e uso consciente dos recursos naturais, buscando o “ciclo fechado de produção”. Já a Logística de Produção desenvolve e aprimora os fluxos de produção industrial, com o objetivo de reduzir custos intralogísticos, aumentando a produtividade e a qualidade, contribuindo assim para a competitividade das indústrias. Consultorias O Instituto Senai de Tecnologia em Logística de Itajaí promove consultorias especializadas com os seguintes objetivos: dimensionamento, planejamento e controle de estoques; desenvolvimento de fornecedores; análise de custos logís-


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ticos; gerenciamento da cadeia de suprimentos; implantação de lean manufacturing e manufatura digital. Além disso, aborda otimização de layout do processo produtivo; planejamento, programação e controle da produção; gestão da qualidade; controle estatístico de processo; gestão da produção; planejamento integrado de vendas e operações; gestão e planejamento de armazenagens; gestão de transpor te e frota; logística de distribuição; gestão de terminais de carga e operações por tuárias; simulação de processos por tuários e planejamento e estruturação da logística reversa. A Instituição realiza, também, pesquisa aplicada para o desenvolvimento de processos e serviços inovadores (rastreabilidade e automação de processo, sustentabilidade logística e gerenciamento integrado da cadeia logística). Infraestrutura O Instituto tem infraestrutura com laboratório de simulação computacional (manufatura digital) com simulação de novos fluxos de produção, estudos de ergonomia do trabalho, validação de layout, simulação do planejamento de produção, estratificação dos requisitos de mão de obra, identificação dos gargalos de produção, determinação da sequência de montagem de máquinas e verificação de modelos de gestão da produção. No Laboratório de Sistemas de Movimentação e Armazenagem são feitos testes de movimentação e armazenagem, validação de sistemas de rastreabilidade (RFID, picking by voice, picking by light) e desenvolvimento de soluções customizadas de movimentação. O Laboratório de Simulação da Cadeia Logística proporciona integração de ferramentas (ERP, WMS, TMS), estudos de fluxos logísticos; padronização de operações e fluxo de informações e melhoria da comunicação e redução de tempo e custos. O Laboratório de Simuladores de Movimentação de carga tem simulador de empilhadeira de pequeno por te, de reach stacker, de por têiner, de transtêiner, de MHC e maquetes representativas dos modais existentes. g

O Laboratório de Simuladores de Movimentação de carga tem Simulador de empilhadeira de pequeno porte; Simulador de reach stacker, Simulador de portainer, Simulador de transtainer e Simulador de MHC

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Suplemento News Portos em debate

Seminário apresenta os rumos do segmento portuário no país IX Seminário Internacional de Logística e da Feira Nacional de Logística (Expolog) aconteceu entre os dias 6 e 8 de novembro no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza

Os principais players, especialistas e lideranças governamentais do segmento portuário estiveram reunidos em novembro no IX Seminário Internacional de Logística e da Feira Nacional de Logística (Expolog), evento que foi realizado entre os dias 6 e 8 no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Durante três dias, temas como a Lei dos Portos e a infraestrutura logística foram discutidos com o objetivo de aproximar governo e iniciativa privada, além de definir os rumos e traçar um panorama do que vai acontecer no futuro do segmento no país. O ministro-chefe da Secretaria de Portos (SEP/PR), César Borges, abriu os trabalhos, apresentando as projeções recentes, demonstrando que a taxa de crescimento da movimentação de carga nos portos brasileiros até 2030 será de 5,7% ao ano. E destacou os benefícios da nova Lei dos Portos: “Os objetivos da nova Lei são a expansão e modernização da infraestrutura dos portos brasileiros; as parcerias estratégicas com o setor privado e a sinergia entre os modais de transportes rodoviário, ferroviário, hidroviário, portuário e aeroportuário. O porto é a porta de entrada e saída de mercadorias, é essencial que todo o sistema funcione integrado”. Borges apresentou um resumo dos investimentos feitos pelo governo federal nos portos brasileiros. “O governo federal tem

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investido no setor portuário. São R$ 745 milhões em obras concluídas de dragagem, R$ 1,14 bilhão em obras de infraestrutura, e R$ 1,7 bilhão de investimentos em obras que estão em andamento. Estão previstos R$ 2,8 bilhões para obras que terão início em 2015. O governo tem olhado para o setor portuário e investido em sua melhoria”. O diretor do Departamento de Revitalização e Modernização Portuária da SEP/PR, Antônio Maurício Ferreira Netto, destacou os avanços que a nova Lei dos Portos vai promover no âmbito do trabalho portuário. Ele deu como exemplos a alteração da composição do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), que criou uma paridade entre trabalhadores e empresários, e a dispensa do Orgão Gestor da Mão de Obra (Ogmo) nas relações de trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviço. Destacou, ainda, que os sindicatos podem firmar acordo coletivo para os trabalhos, mesmo como vínculo empregatício. As primeiras ações promovidas em decorrência da nova Lei dos Portos, segundo Ferreira Netto, abrangem a capacitação do trabalhador portuário avulso inserida no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o Ministério do

Trabalho. Entre os destaques está a implementação do Fórum Nacional de Qualificação do Trabalhador Portuário e do Centro de Vocacional Tecnológico, os CVTs. Ele falou também sobre os acordos de cooperação com a APEC (Bélgica) para formação de multiplicadores que atuarão em novos cursos do Pronatec dirigidos aos trabalhadores portuários avulsos. O presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Guterra, elencou os principais desafios que a nova Lei dos Portos trouxe para o trabalho portuário. Citou, como exemplos, o combate à precarização do trabalho por conta das dificuldades da negociação coletiva e do próprio ambiente de trabalho e do estabelecimento de pisos mínimos para negociar a contratação (vinculação) de trabalhadores portuários avulsos. Destacou que é necessária uma negociação para evitar que a crescente


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automatização, mecanização e conteinerização do setor acarrete a diminuição de ofertas de trabalho. O presidente da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios nas Atividades Portuárias (Fenccovib), Mário Teixeira, apresentou suas preocupações sobre a capacitação profissional dos portuários. Ele questionou obstáculo s como excesso de burocracia para acessar os recursos para treinamento e a falta de meios, aparelhos e equipamentos no mesmo local onde são realizadas as operações.

do Brasil (CNA), defendeu mudanças para o aperfeiçoamento da matriz logística do país. Em relação às rodovias, ele citou a garantia de recursos para construção e manutenção, eliminação de ágio/remuneração nas outorgas; revisão de contratos das antigas concessões; imunidade tributária dos pedágios, além da redução de limitações ao tráfego e licença ambiental prévia. No geral, frisou Fayet, o agronegócio tem demandas tais como: novas rotas; implantação das novas normas; criação de conselhos de participação de usuários por corredor portuário; funcionamento dos GTs da Agenda Regulatória e aplicação efetiva da Ação Regulatória.

Agronegócio

Pará

Luís Antônio Fayet, consultor logístico da Confederação da Agricultura e Pecuária

O diretor-presidente da Companhia Docas do Pará, Jorge Ernesto Sanches Ruiz,

apresentou, no IX Seminário Internacional de Logística, a palestra “Perspectivas da Companhia Docas do Pará e os Corredores do Norte para o Agronegócio”. Os principais desafios, segundo ele, são a duplicação e melhoramentos da BR-163, Via Expressa Urbana (Km 0 / Km 21); aquisição de áreas no Km 20, 21 da BR-163, para instalação e implementação de Pátios Reguladores de Caminhões de interesse público e a dragagem, balizamento e sinalização do trecho hidroviário entre Itaituba/Porto de STM. Destacou a parceria com a Marinha para elaboração de estudos do Canal da Barra Norte; duplicação e melhoramentos da PA483, interligada à BR 155, via fundamental para acesso ao Porto de Vila do Conde e para seu fluxo de mercadorias; concessão imediata do Trecho Ferroviário Açailândia/ Vila do Conde (EF-151) e a solução para o gargalo logístico Pedral do Lourenço.g

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Suplemento News Dragagem

Porto de Santos confirma calado de 13,2 metros no canal de navegação “Fizemos algumas contratações rápidas para proporcionar esse resultado excepcional a toda a comunidade portuária santista no menor tempo possível”, afirma o diretor presidente da Codesp, Angelino Caputo O canal de navegação do Porto de Santos atingiu um calado de 13,2 metros nos trechos 1, 2 e 3 e de 13 metros no trecho 4, até a Brasil Terminal Portuário, divulgou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O diretor presidente da Autoridade Portuária, Angelino Caputo, explica que a batimetria do trecho 4 ainda está sendo analisada para validação pelo Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) e a expectativa é que também seja elevado para 13,2 metros. Segundo o presidente, a profundidade média atingida em todos os trechos é de 15 metros. Ele participou este mês de reunião na Capitania dos Portos, quando foi estabelecido o novo calado, em função dos resultados de batimetria validada pelo CHM, que havia sido encaminhada no dia oito de novembro. Caputo destacou a atuação da Codesp na busca da recuperação do calado operacional do porto, afirmando: “Fizemos algumas contratações rápidas para proporcionar esse resultado excepcional a toda a comunidade portuária santista no menor tempo possível”. De acordo com o presidente, isso propiciará uma igualdade

comercial em todos os trechos do porto. Há expectativa de uma nova licitação com prazo mais curto a ser realizada pela Secretaria de Portos (SEP/PR). A meta do governo federal é assinar o contrato, iniciar os estudos para o projeto executivo e começar a dragar em 2015. O presidente afirma que não estão descartadas, no entanto, novas contratações de dragagem pela própria Codesp, caso o processo previsto no Plano Nacional de Dragagem sofra novo atraso, tudo de comum acordo entre a Companhia Docas e o ministério supervisor. No dia 12 de agosto a Codesp assinou contrato para execução dos serviços de manutenção das profundidades nos trechos 2, 3 e 4 com a empresa Van Oord Serviços de Operações Marítimas Ltda., vencedora do certame licitatório. Em 2014 foram dragados 2,350 milhões de metros cúbicos de sedimentos no canal de navegação. VTMIS A Codesp assinou, com a Engeterpa

Construções e Par ticipações Ltda. contrato para execução das obras de reforma e ampliação das instalações da antiga Ponte de Inspeção Naval, na Avenida Saldanha da Gama, na Ponta da Praia, em Santos. A estrutura abrigará o Centro de Controle do Sistema de Gerenciamento de Informações do Tráfego de Embarcações, o Vessel Traffic Management In-


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A batimetria do trecho 4 ainda está sendo analisada para validação pelo Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) e a expectativa é que também seja elevado para 13,2 metros

dados dos pontos de monitoramento, de uma estação meteorológica e de um marégrafo. A estação meteorológica servirá para monitoração de intempéries e o marégrafo, para identificar os movimentos de preamar (maré alta) e baixa-mar no canal. Assim, os operadores da central poderão estimar, de forma mais precisa, a profundidade de cada berço do cais e auxiliar os navios no momento da atracação. Ebola

formation System (V TMIS). O extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial da União e os trabalhos devem ser realizados em um prazo de oito meses, a partir da assinatura da ordem de serviço. O empreendimento receberá investimentos de R$ 1,116 milhão, provenientes de recursos próprios da Codesp.

O VTMIS possibilitará o monitoramento e gerenciamento, em tempo real, do fluxo de embarcações no canal de navegação e nas áreas de fundeio do Porto, obtendo informações que servirão também para controle de questões ambientais e apoio em situações de emergência. O Centro de Controle terá uma antena VHF para comunicação com as embarcações e receberá

O Ministério da Saúde, a SEP/PR e a Codesp, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras 12 instituições realizaram, neste mês de dezembro, simulado de Ebola no Porto de Santos. O exercício teve como objetivo colocar em prática os protocolos para atendimento - em condições que simulam um caso real - seguindo todos os passos que devem ser adotados, desde o aviso do comandante da embarcação até a retirada do paciente do navio. g

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Suplemento News Transportes

APM Terminals Itajaí é escolhida como operador portuário oficial da Volvo Ocean Race A estimativa é de que a empresa transportará pelo menos 110 contêineres de equipamentos e mais a réplica de um barco igual aos utilizados pelos velejadores na competição DIVULGAÇÃO

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A APM Terminals Itajaí - empresa responsável pela operação de contêineres no Porto de Itajaí – foi escolhida como operador portuário oficial da etapa brasileira da Volvo Ocean Race 2014/2015, que chega a Itajaí em abril do próximo ano. Os equipamentos serão transportados nos navios da Maersk, empresa que pertence ao mesmo grupo da APM Terminals. Segundo estimativas dos organizadores da etapa itajaiense da regata de volta ao mundo, serão transportados pelo menos 110 contêineres de equipamentos e mais a réplica de um barco igual aos utilizados pelos velejadores na competição. De acordo com Ricardo Arten, diretor-superin-

tendente da APM Terminals Brasil, a escolha da APMT como operador portuário da Volvo Ocean Race representa a importância da operação para o Complexo Portuário do Itajaí, já que mostra a capacidade do terminal, impactando positivamente nas operações logísticas. Darlan Martins, gerente operacional da organização da Volvo Ocean Race, explica que serão transportados praticamente todos os equipamentos da Vila da Regata montada em Alicante (Espanha), porto de partida da competição. A Vila da Regata de Itajaí será aberta ao público no dia 03 de abril e segue até o dia 19 do mesmo mês. A expectativa é que circulem pelo local cerca de

300 mil pessoas, 20 mil a mais do que as 280 mil que passaram pelo local na edição 2011/2012. Dentro da Vila será montada uma espécie de estaleiro para o reparo dos barcos e também uma área de interação com os visitantes semelhante a um estúdio de televisão. Nele, o público poderá responder a um quizz (teste de perguntas e respostas) sobre a regata e conhecer uma réplica dos veleiros. A ideia é trazer, para o ambiente da Vila da Regata, informações suficientes para que os visitantes entendam como é viver dentro de um veleiro. Entre as equipes que já confirmaram que vão montar estrutura própria no local estão a equipe feminina da Team SCA Ocean Racing e a chinesa Dongfeng. g


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Prêmio

Assembleia Legislativa de Santa Catarina entrega certificado de Responsabilidade Social para a Portonave A certificação reconhece o esforço de empresas privadas e entidades sem fins lucrativos que tenham a responsabilidade social incluída em suas políticas de gestão

A certificação reconhece o esforço de empresas privadas e entidades sem fins lucrativos que tenham a responsabilidade social incluída em suas políticas de gestão, contando com o comprometimento social da organização, de seus dirigentes e funcionários. “Temos o compromisso de desenvolver os nossos negócios de forma equilibrada, atentos à comunidade em que estamos inseridos e preservando o meio ambiente. Dessa forma, contribuímos para o desenvolvimento socioeconômico do estado”, explica Osmari de Castilho Ribas, diretor-superintendente administrativo da Portonave. Entre os programas sociais desenvolvidos pela Portonave está o Contém Cultura, um espaço para aulas gratuitas de dança, canto coral, artes visuais, teatro e ações de incenti-

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Pelo quarto ano consecutivo, a Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes recebeu o Certificado de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), que homenageia as empresas que desenvolvem ações e projetos sociais relevantes para os catarinenses. A entrega dos certificados foi realizada em Sessão Especial da Alesc na noite de 9 de dezembro.

Os deputados estaduais Silvio Dreveck (E) e Joares Ponticelli (D) entregam o certificado ao diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas (C)

vo à leitura que registrou mais de 30 mil atendimentos em quase três anos. Outro projeto voltado para a educação e cidadania é o Projeto Onda: por um mundo melhor, com aulas semanais para alunos da rede pública entre 6 e 10 anos sobre temas do cotidiano, como respeito e honestidade. A Portonave também auxilia a Associação de Apoio às Famílias de Deficientes Físicos de Balneário Camboriú (Afadefi), que orienta atletas paraolímpicos.

O Terminal também possibilita a reciclagem de lixo, por meio da coleta seletiva e destinação correta, feitas em centrais móveis de recebimento de resíduos recicláveis e perigosos espalhadas por Navegantes. A Portonave mantém convênios com empresas de reciclagem e destinação final adequada dos resíduos perigosos. Desde o início do projeto, em 2011, mais de 47 mil quilos de resíduos foram destinados à reciclagem.g


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Suplemento News Offshore

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Sotreq anuncia entregas para a Oceana Estaleiro Geradores serão utilizados em embarcações já afretadas à Petrobras, para atender à demanda crescente no suporte à exploração de gás e petróleo A Sotreq anunciou a entrega de grupos geradores para a Oceana Estaleiro. Os equipamentos serão utilizados em embarcações já afretadas à Petrobras, para atender à demanda crescente no suporte à exploração de gás e petróleo dos atuais e dos novos campos, especialmente os relacionados à camada pré-sal. Criada em 2011, pela P2 Brasil (joint venture entre o Grupo Promon e a Pátria Investimentos), em 2014 a Oceana se juntou ao Grupo CBO e atualmente possui 23 embarcações em operação, com expectativa de ampliar esse número para 50 até 2020. “Contar com a expertise da Sotreq é da maior importância para a estratégia de expansão de nossa companhia. O Grupo CBO, do qual a Oceana Estaleiro faz parte, está investindo para figurar entre os líderes da indústria, crescer sua frota em número e teor tecnológico e manter seu compromisso com a indústria nacional”, enfatiza Alfredo Naslausky, diretor do grupo CBO.

Entregas São oito grupos geradores Caterpillar, modelo 3512C de 1.700 ekW @ 690 V para aplicação diesel-elétrica em duas embarcações do tipo Platform Supply Vessel (PSV4500), quatro grupos por embarcação. Também foram vendidos dois grupos geradores Caterpillar modelo C18, para aplicação em modo “porto/emergência”. Os equipamentos serão utilizados nas duas primeiras embarcações construídas pelo estaleiro em Itajaí (SC). “Ficamos gratos com o voto de confiança da

Oceana e a oportunidade de participar de sua estratégia de crescimento no mercado offshore, um segmento no qual temos vasta experiência, na oferta de produtos Caterpillar e no suporte e pós-venda”, comenta Eduardo Magno, coordenador de vendas offshore da Sotreq. Entregues no prazo estabelecido, os grupos geradores têm alto nível de conteúdo local, conforme estabelecido pelas normas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e foram testados e certificados na fábrica da Caterpillar em Piracicaba, interior de São Paulo. g


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Exportação

Entidade comemora desempenho internacional da pecuária catarinense Santa Catarina detém, desde 2007, o privilegiado status de área livre de aftosa sem vacinação

Ele destaca que Santa Catarina detém, desde 2007, o privilegiado status de área livre de aftosa sem vacinação: “Só o nosso estado conseguiu essa condição entre as 27 unidades da federação brasileira. A parceria realizada entre o serviço público e as agroindústrias, incrementada nos últimos anos, sem dúvida, fez diferença para manter o status e melhorar as condições sanitárias diante das exigências de mercados internacionais”. No caso específico da defesa sanitária,

não cabe apenas ao estado a ação, mas é necessária a par ticipação de todos os atores, entre eles produtores e agroindústrias, afirma Gouvêa. “Todos os elos dessa cadeia estão conscientes da impor tância da sanidade para o futuro da pecuária catarinense”, ressalta.

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Santa Catarina fez uma opção há alguns anos em buscar a excelência em sanidade animal, e, por meio da parceria público-privada, obteve o reconhecimento internacional como área livre de epizootias. “O estado destaca-se internacionalmente pela qualidade e pelo status sanitário de suas cadeiras produtivas de carnes, condição única no Brasil que lhe permitiu conquistar os mercados japonês, nor te-americano e russo para a carne catarinense”, observa o diretor geral do Sindicarne e Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo de Gouvêa.

EUA O diretor do Sindicarne e Acav comemora a primeira expor tação realizada para os EUA: “Os Estados Unidos são grandes expor tadores de carne suína, mas a expor tação, como é feita pelo Brasil, ocorre com determinados cor tes, porém, grandes expor tadores também importam. Qualquer volume que seja expor tado contribui com a balança comercial. A repercussão é política e econômica. Os Estados Unidos, quando impor tam, exigem excelente status sanitário. A lógica, reconhecida mundialmente, é que Santa Catarina passa a ser vista como em condições semelhantes aos EUA”.

“Os Estados Unidos, quando importam, exigem excelente status sanitário. A lógica, reconhecida mundialmente, é que Santa Catarina passa a ser vista como em condições semelhantes aos EUA”

Segundo Ricardo de Gouvêa, contribuiu para esse resultado o sistema de produção integrada produtor/indústria na cria-

ção dos frangos e suínos, um diferencial catarinense que se esparramou por outras regiões do país. g


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Modais Logística

Santos Brasil implanta Sistema de Agendamento Ferroviário e prevê aumento na eficiência do modal no Tecon Santos Com a novidade, a empresa incrementa seu portfólio de softwares de alta tecnologia e prevê um aumento de produtividade de 10 para 22 contêineres movimentados por hora na operação de vagões no terminal Visando incrementar ainda mais as operações de contêineres via modal ferroviário, a Santos Brasil implantou o Sistema de Agendamento Ferroviário (SAF) no Tecon Santos - o maior terminal de contêineres da América do Sul. Pioneiro e inovador em território nacional, este sistema permite que clientes agendem, por meio do site da Companhia, cargas e descargas de contêineres para este modal. Com a novidade, a empresa incrementa seu portfólio de softwares de alta tecnologia e prevê um aumento de produtividade de 10 para 22 contêineres movimentados por hora na operação de vagões no terminal, aumentando em 120% a performance das operações de ferrovia. “Com a implantação do sistema, as operações neste modal tornaram-se mais ágeis e eficazes, principalmente porque passamos a usar coletores de dados nos ramais ferroviários. Estes equipamentos reconhecem as informações dos contêineres e as enviam automaticamente para o SAF, permitindo a liberação dos trens de maneira mais rápida. O novo sistema vai beneficiar diretamente os operadores logísticos, exportadores e importadores, de uma maneira geral”, argumenta Ricardo Molitzas, diretor de operações portuárias e logísticas da Santos Brasil. O SAF está integrado à operação de novas máquinas do tipo RTG (sigla em inglês para Rubber Tyres Gantry), que possibilitam a pesagem de contêineres nos próprios ramais ferroviários, sem a necessidade de utilizar balanças em outros pontos do terminal. Tudo para aumentar o desempenho e produtividade neste modal.

divulgação

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As operações logísticas por ferrovias são uma das apostas da Santos Brasil para o futuro. A companhia tem aproveitado a vantagem competitiva de operar o único terminal com quatro ramais no Porto de Santos e o cenário de oportunidades no setor ferroviário no Brasil

Outra vantagem para o cliente são as melhorias oferecidas pelo SAF para a gestão do transporte ferroviário. “Agora, o cliente tem a opção de obter faturas por trem, possibilitando um controle financeiro mais apurado. Além disso, o faturamento digital mitiga riscos de extravio e manipulação de documentos, oferecendo mais segurança”, salienta Ricardo Molitzas. Aposta As operações logísticas por ferrovias são uma das apostas da Santos Brasil para o futuro. A companhia tem aproveitado a vantagem competitiva de operar o único terminal com quatro ramais no Porto de Santos e o cenário de oportu-

nidades no setor ferroviário no Brasil. Em junho, por exemplo, o Tecon Santos registrou um recorde no modal ferroviário com a movimentação de 4.530 contêineres em 2.288 vagões. Esta marca supera o melhor desempenho do ano, até então, verificado em março, de 4.014 contêineres, com crescimento de 13% no período. A Santos Brasil é prestadora de serviços portuários e logísticos completos do Porto à Porta. A empresa foi criada há 16 anos para operar o Tecon Santos (SP), maior terminal da América do Sul, e já investiu R$ 3 bilhões, calculados a valor presente, em aquisições, expansões, novos equipamentos, tecnologia e recursos humanos.g


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Rodoviário

Motoristas cadastrados como transportadores de cargas chegam a um milhão Cadastro no RNTRC traz uma série de benefícios para o transportador e para o usuário

sem qualificação, o registro fornece, aos usuários , informações sobre a oferta de transportes e maior segurança ao contratar o serviço. Sua base de dados é uma importante ferramenta para traçar o perfil do transportador de cargas no Brasil. Por meio dela, é possível mensurar a quantidade de transportadores regularmente estabelecidos no país, o total de veículos por categoria e a idade média dessa frota, considerando-se tanto as empresas quanto as cooperativas e transportadores autônomos. Implementos A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) contabilizou, em novembro, mais de um milhão de transportadores cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), cadastro obrigatório de veículos pesados – com capacidade de carga útil igual ou superior a 500 Kg que executam o serviço mediante remuneração. O dado revela um aumento significativo de novos cadastrados decorrente de fatores como crescimento da frota, incremento da fiscalização da ANTT nas rodovias e articulação da Agência junto a órgãos de trânsito para garantir a presença do registro em documentos por eles emitidos. “Como exemplo, podemos citar a exigência pelos Detrans

de alguns estados da comprovação do cadastro no RNTRC para a expedição do Licenciamento Anual (CRLV) de veículos na categoria de aluguel e a necessidade do RNTRC no cadastramento de empresas de transporte e no preenchimento de documentos fiscais relacionados a transportes, emitidos pelas Secretarias de Fazenda Estaduais”, enumera Wilton Sousa, gerente de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas. O cadastro no RNTRC traz uma série de benefícios para o transportador e para o usuário. Além de regularizar o exercício da atividade por meio da habilitação formal e inibir a atuação de atravessadores

As indústrias de implementos rodoviários amargam uma queda de 10,2% nas vendas desde janeiro deste ano. Conforme levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), entre janeiro e novembro foram comercializadas 114,7 mil unidades, contra 161,2 mil vendidas no mesmo período de 2013. O impacto maior foi no segmento pesado (reboques e semirreboques), que apresentou resultado negativo de 18,3%. Foram entregues 51,4 mil unidades, enquanto de janeiro a novembro do ano passado foram 68 mil. No segmento leve (carroceria sobre chassis) a redução foi de 5%, com 93,2 mil unidades vendidas em 2014. Em 2013, foram 98,2 mil. g

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Modais Estudo

Mapeamento do IBGE destaca concentração de infraestrutura logística no Centro-Sul O levantamento salienta a reduzida distribuição de ferrovias e a baixa exploração do modal hidroviário, apesar das necessidades e do potencial do Brasil para investimento nesse tipo de transporte.

Já está disponível o novo mapa mural “Logística dos Transportes no Brasil”, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que permite uma visualização integrada da infraestrutura de transportes existente hoje no Brasil, além de uma análise do movimento de cargas, mercadorias e de pessoas de um ponto a outro do país. Conforme o órgão, “uma escolha racional dos modais evita desperdício de tempo, energia, trabalho, grandes congestionamentos e aumenta a eficiência e a competitividade das empresas, tanto para negócios internos quanto para melhorar a competitividade internacional do país”. A publicação destaca a predominância do modal rodoviário sobre os demais, com maior vascularização e densidade que os demais. Apesar disso, a distribuição é desigual, com concentração na região CentroSul do Brasil, com destaque para algumas regiões: a Grande São Paulo e as Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e de Porto Alegre. Além disso, chama a atenção para “vazios logísticos”, onde a rede de transporte é

mais escassa, como o interior do Nordeste; a região do Pantanal, exceto a área de influência da hidrovia do Paraguai; e o interior da floresta amazônica, à exceção do entorno das hidrovias Solimões-Amazonas e a do Madeira. São Paulo É no estado de São Paulo que se encontra a maior densidade de rodovias e a maior integração entre os modais. Esse é, por exemplo, o único estado que apresenta uma infraestrutura de transportes na qual as cidades do interior estão conectadas à capital por uma vasta rede, incluindo rodovias duplicadas, ferrovias e a hidrovia do Tietê. Além disso, é em território paulista que está localizado o maior aeroporto do país, o de Guarulhos, e o porto organizado com maior movimentação de carga, Santos. Para o IBGE, chama atenção a extensão de rodovias pavimentadas não duplicadas no noroeste do Paraná, no Rio de Janeiro, no sul de Minas Gerais, no Distrito Federal e entorno, no litoral da Região Nordeste. Conforme o órgão, pela relevância econô-

mica das regiões, é necessário melhorar a acessibilidade por meio da infraestrutura de transportes. Além disso, destaca a quantidade de rodovias implantadas não pavimentadas no norte do Mato Grosso, área de expansão


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SERVIÇOS PLANEJADOS PARA DIFERENTES DESAFIOS

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Contamos com uma equipe preparada para oferecer soluções logísticas de acordo com suas necessidades A publicação destaca a predominância do modal rodoviário sobre os demais, com maior vascularização e densidade que os demais.

com serviços integrados e total segurança às operações. Transporte Casa Contêiner e Construções Modulares

Venda e Aluguel de Contêineres

da fronteira agrícola. Ferrovias e hidrovias O levantamento do IBGE salienta, ainda, a reduzida distribuição de ferrovias e a baixa exploração do modal hidroviário, apesar das necessidades e do potencial do Brasil para investimento nesse tipo de transporte. Como a maior parte da malha ferroviária é utilizada para o escoamento das commodities, principalmente minério de ferro e grãos, os principais eixos ferroviários são aqueles que ligam as áreas de produção/extração dessas mercadorias aos grandes centros urbanos e aos portos do país. Assim, algumas ferrovias importantes estão distantes da região Sudeste, como, por exemplo, a Ferrovia NorteSul, que liga Anápolis (GO) ao Porto de Itaqui, em São Luís (MA), transportando predominantemente soja e farelo de soja; a Estrada de Ferro Carajás, que liga a Serra dos Carajás ao Terminal Ponta da Madeira, também em São Luís, levando principalmente minério de ferro e manganês; e a Estrada de Ferro Vitória-Minas, que carrega predominantemente minério de ferro para o Porto de Tubarão. Quanto às hidrovias, pelas características regionais, é no Norte onde são mais utilizadas, com destaque para a Solimões/Amazonas e a do Madeira. Outras hidrovias de extrema importância para o país são as do Tietê-Paraná e do Paraguai, especialmente para circulação de produtos agrícolas. g

Depósito de Contêineres

CFS / Armazenagem

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Economia

Transportadores chegam ao final de 2014 mais pessimistas 2ª fase de estudo da CNT em 2014 mostra empresários cautelosos devido ao desempenho da economia brasileira; 82,7% tiveram aumento de custos Os empresários do transporte vão encerrar 2014 com mais pessimismo sobre a economia. Se no início do ano eles já estavam cautelosos, agora estão ainda mais. É o que mostra o resultado da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 – Fase 2. O levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) indica que somente 25,8% dos empresários esperam aumento na receita bruta e 29,4%, aumento no número de viagens ainda em 2014. Em março, esses índices eram 43,2% e 39,3%. Também reduziu a perspectiva de aumento de contratações formais, de 33,3% para 18,2%. Neste fim de ano, 72,8% não pretendem adquirir mais veículos, embarcações ou material rodante. Esse percentual elevado pode estar relacionado ao fato de que para 61,6%, a taxa de juros aumentará em 2014, o que significa elevação do custo do financiamento. Ao longo do primeiro semestre deste ano, 45,6% dos entrevistados afirmaram ter feito compras de veículos, mas apenas 26,5% declararam ter a intenção de ampliar a frota no segundo semestre. De acordo com o presidente da CNT, Clésio Andrade, essa postura dos transportadores condiz com o menor ritmo de negócios em consequência da situação econômica atual. O segmento que demonstrou estar mais propenso à obtenção de novos veículos foi o ferroviário, em que 50% dos entrevistados declararam pretender adquirir vagões e/ou locomotivas. Entretanto, como as maiores expectativas são de manutenção do tamanho da frota (75%), essa propensão no ferroviário tem o propósito de promover a renovação do material rodante. Esta é a sexta edição da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador, realizada pela CNT. Em 2014, a primeira fase foi no mês de março. Desta vez, as entrevistas foram feitas de 7 a 24 de

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outubro com 445 empresários dos modais rodoviário (cargas e passageiros), aquaviário (marítimo e navegação interior) e ferroviário (cargas). O presidente da CNT, Clésio Andrade, destaca que os resultados da Sondagem mostram preocupação em relação aos gastos das empresas. “82,7% dos empresários afirmaram que tiveram aumento nos custos operacionais neste ano de 2014”, afirmou o presidente da CNT. De acordo com o trabalho da Confederação, 81,4% dos empresários não acreditam no aumento da taxa de crescimento do PIB do Brasil neste ano. Para 72,1%, haverá aumento da inflação e 67,1% revelaram que o grau de confiança na gestão econômica do governo é baixo. Na primeira Sondagem de 2014, esses índices foram de 70,9%, 63,2% e 52,3%, respectivamente. Iniciativa privada A Sondagem constata que 61,8% dos

transportadores acreditam que os recursos autorizados pelo governo federal não solucionarão problemas de logística. 86,8% aprovam a participação da iniciativa privada como forma de proporcionar as intervenções necessárias ao setor. Para 54,6%, incentivos fiscais podem estimular esses investimentos privados. Para 75,5% dos empresários entrevistados, os investimentos estrangeiros em infraestrutura poderão contribuir para a melhoria das condições logísticas no Brasil. Mais da metade deles (56,4%) disseram ter conhecimento da criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na opinião de 68,5%, o maior fluxo de investimentos externos pode ser proporcionado com a oficialização do NBD em julho de 2014 e, com isso, mais investimentos em logística. Para 55,1%, a aproximação comercial de Brasil e China beneficiará a prestação do serviço de transporte nacional.g


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Operação portuária

Sucesso em operações com “carga de projeto” credencia Dachser a novos embarques no Brasil Empresa abriu portas exatamente a partir de operações bem sucedidas para a Trelleborg e Sarens, em São Paulo e no Rio de Janeiro As filiais da Dachser – operador logístico global alemão – nas cidades do Rio de Janeiro(RJ) e de São Paulo(SP) têm algo em comum: o sucesso recente em operações de “carga de projeto” e a participação em futuros eventos do gênero. A equipe da Dachser São Paulo realizou um planejamento estratégico até conquistar a oportunidade de embarcar os tubos de 12 e 19 metros, com mais de 6 toneladas cada um, da empresa Trelleborg. Fundada em 1905 por Henry Dunker, a empresa Sueca Trelleborg tem atualmente mais de 24.000 funcionários no mundo. No Brasil é uma das maiores empresas no segmento de mangueiras subaquáticas.

A Dachser fez o door to port com sucesso e através deste primeiro embarque abriu as portas para todas as importações e desembaraço aduaneiro do cliente, possibilitando atendimento a outras unidades da Trelleborg no mundo. Todo o processo foi acompanhado de perto por Ariel Kraft, gerente nacional de vendas.

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Porto do Açu Já no Rio de Janeiro (RJ), a operação foi com a Sarens, que foi contratada para operar o guindaste na construção do Porto do Açú, em São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro. O desafio para a Dachser foi, inicialmente, adequar as ações para realizar a importação do guindaste “Terex PC

9600”, sob o regime de admissão temporária, junto à Receita Federal. Posteriormente, o transporte da carga de projeto envolveria uma megaoperação, em função das grandes dimensões do gigante equipamento.g

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Logística

Modelo desenvolvido pela EPL deve facilitar cálculo do custo do transporte hidroviário Metodologia indica impactos de diversos custos operacionais e poderá facilitar definição de novos investimentos A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) apresentou uma nova metodologia de cálculo de custo do transporte hidroviário, desenvolvida em parceria com a empresa espanhola Ineco. Conforme o diretor-presidente da empresa, Josias Sampaio Cavalcante Júnior, o modelo estava em desenvolvimento desde o início do ano. “Com ele, é possível, por exemplo, verificar o aumento de produtividade, definir novos investimentos, modelos de concessão para a iniciativa privada e uso sincronizado com outros modais”, explicou.

vezes maior que na época das chuvas (R$ 0,01 por cada tonelada transportada a cada quilômetro nas cheias, contra R$ 0,03 por cada tonelada transportada por quilômetro na estiagem). Combustível e tripulação representam a maior parte dos gastos, mas o impacto varia entre as estações. Nas cheias, o combustível representa 40% e a tripulação 13% dos custos operacionais; na seca, combustível é 34% e tripulação 25% das despesas. PAC

A metodologia considera diferentes tipos de cargas e períodos do ano e divide os custos do transporte hidroviário em quatro processos: hidrovia, transporte, eclusa e portuário. Isso facilita a adoção de estratégias ou tomada de decisões sobre a integração intermodal no transporte de determinados produtos. O modelo está sendo aplicado em fase de testes e deve estar disponível para uso de empresas e para o poder público ainda no primeiro semestre do ano. Os cálculos foram aplicados, de forma experimental, ao transporte hidroviário no Rio Madeira. O modelo apontou, por exemplo, que o custo operacional no período da seca chega a ser três

Em quatro anos de execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) , entre 2011 e 2014, foram concluídas 281 ações e investidos R$ 66,9 bilhões em rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos em todo o país. Somente em rodovias foram 5.188 quilômetros finalizados, sendo 1.413 quilômetros em concessões. Os números foram apresentados pelo governo federal. Ainda há obras em andamento em 7.002 quilômetros rodoviários, dos quais 2.612 quilômetros de duplicação e adequação e outros 4.390 quilômetros de construção e pavimentação. Entre eles destacam-se a

“Com ele, é possível, por exemplo, verificar o aumento de produtividade, definir novos investimentos, modelos de concessão para a iniciativa privada e uso sincronizado com outros modais”, afirma o presidente da EPL, Josias Sampaio Cavalcante Júnior

duplicação de 189 quilômetros da BR-101, em Sergipe, que já se encontra com 65% de obras concluídas, e a nova ponte de Laguna, em Santa Catarina, com 94% realizados. Das obras rodoviárias concluídas destacamse a construção de 4,3 quilômetros da Via Expressa de Salvador (BA), na BR-324/BA, e a construção de 22 quilômetros da BR-448/ RS, a Rodovia do Parque, no Rio Grande do Sul, que desafogou o trânsito na região metropolitana da capital, Porto Alegre. Também foram concluídas as obras de duplicação de 315 quilômetros da BR-060/ GO, entre Goiânia (GO) e Jataí (GO), e de 249 quilômetros da BR-101/SC, entre Palhoça (SC) e a divisa SC/RS, além do Arco do Rio de Janeiro (RJ), na BR-493/RJ. Os Contratos de Restauração e Manutenção Rodoviária (Crema) representam 63% dos 50.679 quilômetros contratados. De 2011 a outubro de 2014, o PAC 2 concluiu R$ 796,4 bilhões em ações, o que corresponde a 99,7% do valor total previsto para execução até o fim de 2014. A estimativa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é de que, ao final do quadriênio 2011-2014, em 31 de dezembro, o Programa tenha executado R$ 1,066 trilhão, valor que representa 96,5% do total previsto para o período, de R$ 1,104 trilhão. g


Localização Previlegiada

AMP

ARMAZÉNS // SALAS SALAS COMERCIAIS COMERCIAIS ARMAZÉNS


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Diário de Bordo Empresas Santos Brasil recebe prêmio A Santos Brasil recebeu o prêmio The New Economy Awards 2014, na categoria Melhor Operador de Terminal de Contêiner na América do Sul, concedido pela revista britânica homônima. O reconhecimento foi motivado pelas inovações desenvolvidas pela companhia ao longo dos últimos anos, a fim de elevar a eficiência operacional do Tecon Santos. A premiação também reflete os investimentos feitos pela empresa, que totalizam R$ 2 bilhões em tecnologia, novos equipamentos e recursos humanos em seu terminal localizado na margem esquerda do Porto de Santos. Recentemente, a Santos Brasil bateu dois recordes consecutivos de produtividade e automatizou 10 gates operacionais, a porta de entrada do Tecon Santos, proporcionando mais agilidade e segurança nas demandas de clientes.

Grupo Mantsinen no Brasil

Elog: reconhecimento

A divisão Material Handling Machines do Grupo Mantsinen expande as suas operações na América Latina abrindo um escritório próprio de vendas em São Paulo. Samuli Seilonen é o novo diretor de vendas na América Latina e responsável pelo desenvolvimento da rede de vendas nos países latino-americanos. Ele se reporta diretamente para a Diretoria de Vendas e Marketing do grupo e entra na Mantsinen depois de uma longa carreira de consultoria na Finpro – Agência Comercial da Finlândia, onde foi responsável por assessorar empresas finlandesas no mercado brasileiro. A Mantsinen informa que continuará a ampliar uma forte rede de vendas e assistência técnica na América Latina. O primeiro passo importante foi o acordo de parceria no Brasil com a empresa JT & Partners.

A Elog é a vencedora do XII Prêmio Abralog de Logística, principal entidade organizadora de estudos, debates e divulgações do segmento logístico no Brasil, na categoria Terceirização em Logística. Para concorrer ao prêmio, a Elog apresentou à comissão organizadora, formada por professores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e da FGV-EAESP, o case de seu cliente Unify, companhia líder em tecnologia da informação, com mais de 100 anos de mercado mundial. Após o desenvolvimento do projeto, envolvendo alinhamentos, acertos e aprendizados, todos os processos exigidos pela multinacional foram absorvidos internamente pela Elog: industrialização, recebimento, rastreabilidade por número de série, armazenagem, picking e expedição destes produtos.


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Diário de Bordo Logística Logística reversa de lâmpadas A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, empresas signatárias e entidades representativas do setor de lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista assinaram o Acordo Setorial para Logística Reversa de Lâmpadas. Depois de dois anos de formulação e ajustes, a tratativa decreta que com a logística reversa, toda a cadeia produtiva envolvida na produção e comercialização passa a se responsabilizar pelo recolhimento e destinação do produto após uso e descarte pelo consumidor doméstico. O acordo é válido por dois anos contados a partir da sua assinatura. Ao final desse período, será revisado, a fim de incorporar os ajustes que se fizerem necessários para o seu bom funcionamento e a sua ampliação para o restante do país.

TW investe no Paraná

Primeiro CLIA no RS

Este ano a TW Transportes e Logística abriu três unidades no estado do Paraná: Guarapuava, Ponta Grossa e Cascavel, e desde então investiu o montante de meio milhão de reais em infraestrutura para ampliar o atendimento. A estratégia faz parte do projeto comercial da empresa para o triênio 2013/2014/2015. Por meio da área de Inteligência de Mercado, a companhia mapeou as principais cidades e polos econômicos do estado, levando em consideração também o posicionamento estratégico dos principais players do setor. “Com isso, constatamos que o atendimento das regiões de Cascavel, Guarapuava e Ponta Grossa eram prioritárias em razão da necessidade dos atuais clientes da empresa”, afirma Alexandre Schmitz, CEO da TW Transportes e Logística.

A Transcontinental Logística S.A. inaugurou, em novembro, seu Centro Logístico Industrial Aduaneiro (CLIA), situado na zona retro-portuária do Porto de Rio Grande junto aos seus armazéns. A estrutura está apta a realizar procedimentos de desembaraço aduaneiro na importação e exportação de mercadorias e armazenar mercadorias que ainda não foram liberadas para o mercado externo ou interno em seus armazéns, que passam a ser alfandegados. A estrutura possibilita mais uma alternativa aos portos e às indústrias do Rio Grande do Sul para os procedimentos de desembaraço aduaneiro. Trata-se também do primeiro CLIA localizado nesta região disponível para os importadores e exportadores do estado, Brasil e Mercosul e o 22º em todo o Brasil.

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Diário de Bordo Offshore Embarcações de apoio A Petrobras aprovou a contratação de 11 embarcações de apoio às suas atividades de exploração e produção marítimas. Essas unidades fazem parte da 7ª rodada do Terceiro Programa de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam). Foram contratadas nove embarcações do tipo Platform Supply Vessel (PSV 4500 - embarcações para transporte de cargas para as plataformas), sendo oito da Bram Offshore e uma da Companhia Brasileira de Offshore. Além disso, foram contratadas duas embarcações do tipo Anchor Handling and Tug Supply (AHTS 18000 - embarcações para reboque e ancoragem de sondas e plataformas) da Companhia Brasileira de Offshore. O percentual de conteúdo local exigido na fase de construção é de 50% para as embarcações do tipo AHTS e de 60% para as embarcações PSV.

Projeto GNL Rio Grande

Petroleiro Henrique Dias

O Projeto GNL Rio Grande foi um dos vencedores do Leilão de Energia A-5 realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no dia 28 de novembro. O Grupo Bolognesi – REGÁS garantiu a metade da energia projetada para a Usina Termelétrica Rio Grande. A energia comercializada no leilão deve ser entregue a partir de 1º de janeiro de 2019. O projeto compreende o píer de atracação, terminal de regaseificação, gasoduto de transferência, UTE Rio Grande e gasoduto Rio Grande - Triunfo. A capacidade de geração da Usina Termelétrica (UTE) será de 1,238 megawatts. O investimento previsto é de R$ 2,9 bilhões. O tempo aproximado de obras é de 36 meses. A usina deve gerar quatro mil empregos diretos.

O petroleiro Henrique Dias, oitava embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) a entrar em operação no dia 11 de dezembro para a sua viagem inaugural, após cerimônia no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE). Na ocasião foi realizado ainda o batismo do também suezmax André Rebouças, cuja construção está na fase de acabamento. Os navios tipo suezmax são destinados ao transporte de óleo cru na exportação e cabotagem, com capacidade de transporte de carga de cerca de 1 milhão de barris de petróleo. O Henrique Dias é o quarto da série de 10 navios do tipo suezmax que serão construídos pelo EAS. Um total de 15 navios encomendados pela Transpetro a estaleiros nacionais estão em diferentes fases de construção.


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Diário de Bordo Portos Carga geral em alta no PR Os Portos do Paraná fecharam o mês de novembro com alta de 5% na movimentação de carga geral. Foram 8,6 milhões de toneladas movimentadas no período, contra 8,2 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado. A carga geral representa mais de 20% do total movimentado pelos portos do Paraná, que fecharam novembro com 42,4 milhões de toneladas de mercadorias exportadas e importadas. Entre os principais produtos de carga geral a granel movimentados, este ano, de janeiro a novembro, estão o açúcar em saca, os veículos, a madeira, o papel e máquinas (equipamentos e peças). Desses o que apresentou alta mais significativa, na exportação, foi a madeira. De 5.543 toneladas movimentadas, em 2013, passou para 21.624, este ano: 290% a mais.

Ebola nos portos

Algodão na Bahia

Pela primeira vez, o Brasil realiza um simulado para caso suspeito de Ebola em um porto, com uma embarcação não atracada. O exercício foi realizado no dia 10 de dezembro no Porto de Santos. O objetivo foi colocar em prática o protocolo elaborado para essa situação, servindo como treinamento das instituições envolvidas, em condições que simulam um caso real. O simulado foi promovido pelo Ministério da Saúde, a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) e a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em parceria com outras 12 instituições. Ao todo, mais de 150 pessoas participam da simulação, dentre elas, representantes de 13 portos brasileiros.

O Porto de Salvador vai, a partir do próximo ano, exportar a safra de algodão produzida no oeste do estado, resultado de uma ampla ação comercial desenvolvida pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) e o Terminal de Contêineres de Salvador (Tecon), junto aos produtores da região. A nova rota vai permitir aos produtores uma economia de até 41% no frete, em relação aos custos que mantém para exportar o produto através do Porto de Santos, atualmente, o principal exportador da safra baiana. O presidente da Codeba, José Muniz Rebouças considera que o acordo firmado é reflexo da “agressiva política comercial” desenvolvida nos últimos cinco anos voltada para ampliar e diversificar as cargas movimentadas através dos portos públicos baianos.

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Artigo

Wagner Antônio Coelho

O alfandegamento e o controle aduaneiro O controle aduaneiro das mercadorias estrangeiras que ingressam no Brasil ou das mercadorias nacionais que saem do Brasil com destino ao estrangeiro possui competência constitucional atribuída ao Ministério da Fazenda, nos termos do art. 237 da Constituição da República Federativa do Brasil. Assim, o ingresso de mercadorias estrangeiras no Brasil ou a saída de mercadorias do Brasil somente pode se dar por intermédio de portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados, nos termos previstos no Decreto-Lei 37/66, regulamentado pelo Regulamento Aduaneiro, Decreto 6.759/2009. Além disso, de acordo com o princípio da universalidade do controle aduaneiro previsto no art. 44 do Decreto-Lei 37/66, apenas, pode ocorrer a utilização de mercadoria estrangeira que ingresse no Brasil nos locais acima mencionados, após a submissão ao processo de despacho aduaneiro de importação junto à Aduana Brasileira vinculada à Secretaria da Receita Federal do Brasil/MF. O processo de despacho aduaneiro na importação permite a verificação e exatidão dos da-

dos declarados pelo importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação específica. Os procedimentos de controle aduaneiro realizados pela autoridade aduaneira, por intermédio do processo do despacho aduaneiro, devem, obrigatoriamente, ser realizados em recintos alfandegados pelo Ministério da Fazenda, os quais poderão prestar os serviços públicos de armazenamento de carga estrangeira e movimentação desta, para que possam ser realizadas as vistorias da carga e demais análises pertinentes.

que ou trânsito de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados, movimentação, armazenagem e submissão a despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bens de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados e remessas postais internacionais, nos locais e recintos onde tais atividades ocorram sob controle aduaneiro.

O alfandegamento dos recintos, por sua vez, consiste em procedimento realizado junto ao Ministério da Fazenda para que a área devidamente identificada e demarcada pelo referido órgão fique apta a integrar a estrutura da Aduana Brasileira, com a possibilidade de receber carga estrangeira ou de destinar carga nacional ao estrangeiro.

Desse modo, verifica-se que o alfandegamento permite a execução de uma série de serviços públicos relacionados ao controle aduaneiro, os quais são de suma importância para proteção do interesse público, na proteção aos interesses fazendários e proteção da sociedade, nos campos da saúde pública, segurança pública, meio ambiente, patrimônio histórico, propriedade intelectual, segurança fito e zoossanitária, ao mesmo tempo em que deve proporcionar um melhor ambiente de negócios à economia nacional.

Por intermédio do alfandegamento do recinto será possibilitado o estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados, embarque, desembar-

Nesse sentido, os serviços públicos federais previstos no alfandegamento são de suma importância para o Brasil, pois estão relacionados diretamente com a soberania nacional. g

Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB -SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária e Comércio Exterior, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.


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