INFORMATIVO DOS PORTOS
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Abril/2015 - Edição nº 187 - Ano XIV- Rua Samuel Heusi, 463 - Sala 205 - The Office Business Center - Itajaí/SC 88301-320
Setor de logística investe em tecnologia para otimizar operações Com aporte de R$ 110 bilhões até 2016, segmento é a aposta de empresas de serviços. Panorama do BNDES incentiva gestores a investir para reduzir custos
4 Appa completa 80 anos de história com novos equipamentos
4 Governo assina contrato para a nova bacia de evolução do Complexo do Itajaí
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EDITORIAL
ÍNDICE 08.
Brasfrigo amplia espaço e ganha produtividade
18.
Setor de logística investe em tecnologia para otimizar operações
26.
Localfrio lança sistema inédito de móbile para clientes
28.
Suplemento SEP
Sim, o futuro chegou! O que fica claro é que não dá mais para as empresas fazerem o “mais do mesmo”. E que agilidade na captação ou na entrega de mercadoria não é mais diferencial para ninguém. É necessário criar e inovar para surpreender o cliente. É necessário investir, mas não necessariamente gastar muito dinheiro. É preciso estar atento nas oportunidades que a tecnologia (e até mesmo a crise) tem a nos mostrar em tempos difíceis.
32.
Suplemento Porto de Itajaí
Boa leitura e ótimos negócios!
44.
Appa completa 80 anos de história com novos equipamentos
Apesar de ser considerado por especialistas um ano de retração, 2015 é apontado como promissor para quem atua no setor de logística. Pelo menos é o que mostra o estudo “Perspectivas do Investimento 20152018 e Panoramas Setoriais”, elaborado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O documento afirma que o setor receberá aporte superior a R$ 110 bilhões até 2016, pois se trata de uma área em expansão. A informação, que virou pauta de nossa matéria de capa, mostra que, na busca por ampliar a eficiência em um mercado altamente competitivo, o setor tem investido em tecnologia de informação. Exemplos de terminais portuários e empresas de logística apostando em soluções inteligentes não faltam. E isso inclui desde o já difundido leitor óptico de contêiner (o chamado OCR) até soluções móbile para agendamento e liberação da carga no porto sem a necessidade de presença física.
Publicação: Perfil Editora Diretora : Elisabete Coutinho Diretora Administrativa: Luciana Coutinho Jornalista responsável: Luciana Zonta (SC 01317 JP) Reportagem: Adão Pinheiro e Luciana Zonta Fotos: Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem Projeto gráfico: Solange González Bock Diagramação: Elaine Mafra - (47) 3046.6156 (serviço terceirizado) Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.
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MERCADO LOGÍSTICO
Brasfrigo amplia espaço e ganha produtividade Após ter movimentado 800 mil toneladas em 2014, a Brasfrigo acredita no potencial do mercado de frigorificados em todo o Sul do Brasil Divulgação
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Investimentos em máquinas de grande porte e em estruturas extras de drive in no armazém gerou um acréscimo de 20% no volume de espaço para cargas na Brasfrigo de Itajaí, em Santa Catarina, armazém alfandegado e especializado em cargas congeladas. O impacto imediato, segundo o diretor da empresa, José Humberto Côrtes, foi o ganho de produtividade e agilidade, além de mais qualidade na performace operacional. Após ter movimentado 800 mil toneladas no ano passado, a Brasfrigo acredita no potencial do mercado de frigorificados em todo o Sul do Brasil para crescer em 2015. “Apesar dos fatores políticos e econômicos que o país atravessa,
ainda é um mercado em ascensão”, observa. Em Itajai, a empresa prevê investir em novos equipamentos de operação e segurança até 2016. O projeto é também ampliar a capacidade operacional “para continuar atendendo com excelência nossos clientes”, diz Côrtes. Os investimentos previstos, segundo o diretor da Brasfrigo vêm trazer um fôlego importante para a atividade, levando em consideração que 2015 e 2016 serão anos de muita cautela econômica. “O Brasil é o maior exportador de proteína animal. Seguindo o desenvolvimento do nosso segmento, conseguiremos crescer e acompanhar a demanda do mercado externo”, comenta. g
A Brasfrigo:: Unidades: Itajaí (SC) e Uberlândia (MG) Capacidade de armazenagem Itajaí: 42 mil toneladas Capacidade de armazenagem Uberlândia: 10 mil toneladas Volume movimentado em 2014: 800 mil toneladas em Itajaí e 150 mil toneladas em Uberlândia
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SEGURANÇA PORTUÁRIA
APM Terminals Itajaí adere ao Programa Trabalho Seguro Em 2013, o terminal foi reconhecido como modelo em segurança de trabalho entre outras mais de 60 instalações portuárias da APM Terminals no mundo
A APM Terminals Itajaí assinou o protocolo de adesão ao Programa Trabalho Seguro, desenvolvido pela Justiça do Trabalho em parceria com diversas instituições, com foco em projetos e ações voltadas à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. De acordo com o diretor-superintendente da APM Terminals no Brasil, Ricardo Arten, esse acordo significa uma conjugação de esforços do poder público com uma empresa que é modelo em prevenção dos riscos do trabalho. “Esperamos difundir as boas práticas da APM Terminals em favor de outras empresas e captar experiências de outros segmentos que possam melhorar ainda mais os nossos padrões”, acrescenta Arten. Em 2013, o terminal de Itajaí foi reconhecido como modelo em segurança de trabalho entre outras mais de 60 instalações portuárias da APM
Terminals no mundo. A cerimônia contou com a participação do desembargador Roberto Luiz Guglielmetto e dos juízes do Trabalho, Daniel Lisboa, Ricardo Cardoso Diniz e Leonardo Fischer, além do superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, e representantes do sindicatos e do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). De acordo com o desembargador Roberto Luiz Guglielmetto, a partir do momento que uma empresa do porte da APM Terminals adere ao Trabalho Seguro, ganha-se um impulso fenomenal para demonstrar que a conscientização é fundamental quando se trata de segurança. Durante a cerimônia, Ricardo Arten fez uma apresentação aos participantes, quando destacou os investimentos feitos para aumentar a segurança do trabalho na APMT. g
João Souza/Divulgação
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mais de 20 anos de experiência no agenciamento de cargas internacionais
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QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Cursos de MBA da Tear Escola de Negócios têm certificação internacional Entre os cursos com matrículas abertas estão o Master em Marketing e Gestão de Negócio e o Master em Direção de Comércio Internacional A tradição e o reconhecimento da ESIC Bussiness and Marketing School, da Espanha, considerada a 16ª melhor escola de negócios do mundo por sua excelência no ensino, agora está ao alcance de empresários, executivos e profissionais liberais de Itajaí, Balneário Camboriú e região, através dos cursos de MBA da Tear Escola de Negócios. As duas instituições têm a mesma filosofia: foco no saberfazer, trazendo para a sala de aula exemplos do dia a dia, além de buscar professores com ampla experiência de mercado. Com essa parceria, os alunos da Tear Escola de Negócios passam a ter um certificado com reconhecimento internacional. “Ao cursar um MBA na Tear, o aluno tem a garantia de um programa acadêmico com padrão internacional, desenvolvido para a
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formação de gestores de alta eficiência”, pontua o diretor da Tear, empresário Álvaro Zambom dos Santos. O aluno do MBA também têm a oportuni-
dade de continuar seus estudos no exterior, em módulos ou missões internacionais para países da Europa e China.
Allink, conectando mercados
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Entre os cursos com matrículas abertas estão o Master em Marketing e Gestão de Negócios (Gesco), e o Master em Direção de Comércio Internacional (MDCI). O objetivo do Gesco, com aulas previstas para iniciar no próximo dia 27 de abril, é proporcionar uma especialização prática em estratégias de marketing e no planejamento de operações focadas nos critérios de rentabilidade e liquidez nas empresas. Segundo Álvaro, este Master permite que os participantes se relacionem com profissionais e diretores de diferentes ramos de atividade, proporcionando troca de experiências e a geração de networking, além da prática exercida em planos de marketing e simulações baseadas em situações reais. Como todos os programas oferecidos pela ESIC, o Master em Direção de Comércio Internacional está baseado na realidade da gestão empresarial. O programa transmite ao aluno a visão, o conhecimento e habilidades necessárias para que possa liderar e dirigir negócios em mercados globais, através de uma metodologia eminentemente prática. O principal objetivo é preparar seus participantes para atuarem na área de comércio internacional, oferecendo as ferramentas necessárias para operar nos mercados externos e as normas reguladoras nacionais e internacionais. g
Divulgação
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Você sabe a importância de um MBA? Aumentar o salário, atualizar-se, mudar de profissão, fazer contatos. Várias razões podem levar alguém a cursar uma pós-graduação. Os MBAs têm como principais alvos os executivos que visam ampliar seus conhecimentos em técnicas de administração. Com o próprio nome diz, o Master in Business Administration é uma escola de gestão empresarial voltada para o aluno que tem experiência profissional suficiente para viver em sala de aula as temáticas referentes ao trabalho do executivo.
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PREVENÇÃO NO PORTO
Portonave adere ao Programa Trabalho Seguro Terminal portuário é o primeiro de Santa Catarina a aderir ao programa do Tribunal Regional do Trabalho para prevenir acidentes A Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes oficializou sua adesão ao Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, criado pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho com o objetivo de fazer parcerias com diversas instituições públicas e privadas visando à execução de projetos e ações voltados à prevenção de acidentes de trabalho. A Portonave é o primeiro terminal do estado Santa Catarina a aderir ao programa. Para o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, Amarildo Carlos de Lima, responsável pela implantação do programa em Santa Catarina, o principal objetivo é contribuir para a diminuição do número de acidentes de trabalho. “Uma vida que consigamos preservar já terá valido a pena”, justifica o magistrado.
CABOS DE AÇO
“São registrados cerca de 700 mil acidentes de trabalho por ano no Brasil. Temos que investir em prevenção”, completa Amarildo. O programa, de abrangência nacional, está sendo implantado no estado há seis meses. Para Leandro Fisher, juiz da 2ª Vara do Trabalho de Itajaí, a participação de empresas da área portuária é fundamental, uma vez que os acidentes que podem ocorrer geralmente são graves. “Este programa estabelece um trabalho de comunicação entre as empresas e estimula melhorias na segurança”, comenta. De acordo com o magistrado, a Portonave foi o primeiro terminal catarinense a aderir ao programa. As empresas que aderem ao programa se comprometem a adotar e divulgar boas práticas de trabalho, buscando contribuir diretamente para
ACESSÓRIOS | CINTAS
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divulgação
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a redução de acidentes de trabalho e desenvolvimento de uma cultura de prevenção de acidentes e valorização da saúde e da vida dos trabalhadores. “Trabalhamos forte na prevenção. Para nós, é importante este contato, fazer parte de programas como este, que visam melhorar as nossas atividades de prevenção”, comenta Osmari de Castilho Ribas, diretor-superintendente administrativo da Portonave. g
CABOS DE AÇO
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LAÇOS | LINGAS DE CORRENTE
A Cabofer Cabos de Aço, é uma empresa consolidada com mais de vinte anos de experiência no mercado. Fornecemos aos nossos clientes uma linha completa de cabos de aço, laços, acessórios, cintas para elevação de cargas e correntes. Somos distribuidores dos cabos de aço CIMAF, os tradicionais ‘’Faixa Amarela“ e das cintas de poliéster Levtec, duas grandes marcas renomadas em suas áreas. Temos o compromisso de oferecer produtos de qualidade para as mais diversas necessidades, atendendo as normas de segurança e qualidade em diversos segmentos.
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CAPA
Setor de logística investe em tecnologia para otimizar operações Com aporte de R$ 110 bilhões até 2016, segmento é a aposta de empresas de serviços. Panorama do BNDES aponta que o setor está em desenvolvimento e incentiva gestores a investir para reduzir custos Um estudo do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) aponta 2015 como promissor para quem atua no setor de logística no Brasil. O documento “Perspectivas do Investimento 2015-2018 e Panoramas Setoriais” indica que o setor receberá aporte superior a R$ 110 bilhões até 2016, pois se trata de uma área em expansão. Segundo o estudo, “a logística combina diversas funções, entre elas o gerenciamento de pedidos e de estoques, a embalagem, o transporte, a armazenagem e o manuseio da carga em uma rede física de instalações”. O governo afirmou que os empresários que buscam reduzir custos e aumentar lucros precisam organizar
etapas de produção e escoamento, otimizar tempo e investir na logística. Na busca por ampliar a eficiência em um mercado altamente competitivo, o setor tem investido em tecnologia de informação. Empresas do setor de TI buscam fortalecer sua atuação e manter o ritmo de crescimento em 2015. A catarinense HBSIS, por exemplo, realiza projetos de outsourcing e tem ainda uma solução voltada para o gerenciamento de entregas em tempo real. Seguindo a linha do estudo do BNDES, que aponta
que “o grande objetivo da logística, no caso brasileiro, é o de equilibrar a matriz de transportes, que é baseada no modal rodoviário e impõe custos mais elevados”, a companhia criou o HB.MDM. A solução, que gera dados relacionados à localização do caminhão, atrasos, devoluções de pedidos, melhorias de rota, tudo em uma única interface, permite que a central receba as informações da frota em tempo real. Com isso garante processos mais otimizados e menos desperdício. Disponível desde 2008, o programa surgiu de uma parceria com as revendas Ambev e hoje já ganhou
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TODO MUNDO SONHA EM TER UM BMW. SANTA CATARINA TEM. Mais uma conquista catarinense com o apoio do BRDE.
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SERVIÇOS PLANEJADOS PARA DIFERENTES DESAFIOS INFORMATIVO DOS PORTOS
Contamos com uma equipe preparada para oferecer soluções logísticas de acordo com suas necessidades, com serviços integrados e total segurança às operações. Transporte
espaço em empresas com foco em logística e distribuição. A principal vantagem, segundo os usuários, é a redução de custos com a possibilidade da reversão de entregas. Como a central recebe notificações de uma ordem de devolução no momento em que elas ocorrem, os gestores conseguem evitar uma nova viagem para realizar a entrega, entrando em contato e negociando rapidamente com os clientes. Empresas como as baianas Codical Atacadista e Atacadão Centro Sul e a paulista Messias já contam com a logística otimizada através da solução. A primeira reduziu custos mensais em R$ 40 mil já nos primeiros meses. O resultado foi semelhante no segundo caso, em que a redução mensal chegou a R$ 47 mil. A distribuidora Messias, revenda Ambev, passou a reverter 60% das devoluções que aconteciam antes da implantação do software. Liberação de contêiner Segundo o estudo do BNDES, o investimento no setor portuário representará 23% do montante que será destinado ao segmento logística. Um novo serviço online para importadores e despachantes acaba de ser lançado pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), segundo maior terminal de contêineres da América do Sul. A novidade permite que os clientes efetuem a liberação e agendamento para retirada de contêineres de importação diretamente via site do terminal, sem a necessidade de presença física. O gerente da área de serviços do TCP, Adriano Tozo, explica que o terminal atua como um recinto alfandegário, responsável por conferir se a carga está com todas as liberações exigidas pela Receita Federal, Ministério da Agricultura, entre outros órgãos responsáveis por esse tipo de controle no país. Atualmente existe todo um procedimento para liberação dos contêineres. Primeiro o importador precisa fazer a nacionalização e liberação da carga na Receita e, em seguida, trazer toda a documentação para o TCP. O terminal então analisa e faz a autorização para que ele possa agendar a retirada e o transporte do contêiner. Com a automatização será possível fazer tudo isso de uma forma mais simplificada. O sistema estará disponível 24h por dia e, além de facilitar a análise e conferência das liberações digitalmente, poderá reduzir custos para o importador, que não precisará mais se deslocar até o terminal nesta primeira etapa. Comércio exterior Um dos grandes desafios de pequenas e médias empresas que atuam com comércio exterior é garantir que a documentação seja enviada dentro do prazo, calcular corretamente os impostos envolvidos nas transações e assim liberar a mercadoria, sem que tenha que enfrentar multas e atrasos. E é neste setor que a paulista Bysoft foca o seu trabalho. Com soluções web integradas aos sistemas do governo, como o Siscomex, a companhia auxilia as tradings a cumprirem prazos e aproveitarem as mudanças na economia em favor dos negócios.
Depósito de Contêineres
Itajaí
Navegantes
Reefer Service
Cubatão
Fone (47) 3249 3200
As soluções, além de dispensarem o uso de servidor, já que são armazenadas na nuvem e acessadas via internet, auxiliam na gestão, trazendo integração a todas as áreas de atuação. Atualmente o I-Broker, destinado a comissárias de despachos e despachantes aduaneiros, permite a gestão total dos processos de importação e exportação e já atua em 80% das empresas brasileiras. A companhia, que acaba de lançar o ByAnalytics, um sistema de Business Inteligence, pretende crescer 28% em 2015. Com sistemas para importadoras, exportadoras, comissárias de despacho e outras companhias que têm ligação direta com o setor de logística, a Bysoft prepara, ainda para este ano, uma solução que atenderá toda a cadeia logística de multinacionais. “É preciso aproveitar todas as oportunidades quando se trata de otimizar a gestão. E as grandes empresas nem sempre conseguem integrar o trabalho que envolve a logística dentro e fora do país”, conclui a CEO da empresa, Edneia Moura. g
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SEGURO DE CRÉDITO
Pier Sul estrutura área de riscos financeiros Do primeiro contato ao gerenciamento contínuo, a Pier Sul monitora todos os possíveis fatores de risco ao qual o cliente ou seus produtos estão expostos. Um novo serviço corporativo da Pier Sul Consultoria e Corretora de Seguros está atraindo a atenção de quem atua tanto na área de vendas do mercado interno como também da exportação. O Seguro de Crédito é um produto que vem ao encontro dos interesses das empresas que desejam vender mais e, ao mesmo tempo, proteger-se dos riscos de inadimplência. Segundo o diretor comercial da Pier Sul, Anderson Krenkel, o Seguro de Crédito compete diretamente com a tradicional carta de crédito. Porém, quem tem o seguro sai na frente, já que incluir a carta de crédito em uma negociação acaba sendo uma tarefa difícil e burocrática, além de tomar limites junto aos bancos. “Com o dólar
atrativo, favorecendo as exportações, as empresas voltarão a vender no mercado externo e necessitarão de uma proteção para seus negócios”, explica Anderson. No Seguro Garantia, a Pier Sul opera também em modalidades pouco conhecidas como Aduaneiro, Judicial e Compra de Energia. O Seguro Garantia substitui a fiança bancária ou a caução, com a vantagem de ter um custo muito menor e maior agilidade. Do primeiro contato ao gerenciamento contínuo do seguro, a Pier Sul monitora todos os possíveis fatores de risco ao qual o cliente ou seus produtos estão expostos, otimizando custos e agregando valor percebível. g
Outros serviços da Pier Sul: - Cascos Marítimos e Construtor Naval (Builder´s Risk e P&I) - Compreensivo Operador Portuário - Crédito (Interno e Externo) - Empresarial - Garantia - Responsabilidade Civil Geral - Responsabilidade Civil Profissional (D&O e E&O) - Riscos de Engenharia - Transporte Nacional e Internacional - Vida Empresa
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Entrevista
A Lei dos Portos e suas interpretações Divulgação
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Afinal, a nova Lei dos Portos melhorou ou piorou o sistema portuário e logístico nacional? Quais foram os principais avanços e retrocessos? O que precisa melhorar e merece ser debatido com o governo federal? Para o advogado James Winter, da Macedo & Winter Advogados Associados, há uma série de pontos controversos e polêmicos que merecem um olhar mais apurado para evitar incongruências entre a lei e o objetivo primário dela, que é o desenvolver o setor portuário no país. Especialista em Direito Processual Civil, em Direito Ambiental e em Direito Aquaviário e Atividade Portuária, James exerce a vice-presidência da Comissão Estadual de Direito Marítimo e Portuário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e tem mais de 10 anos de experiência na área do Direito Portuário, com ênfase em terminais privativos, estaleiros e unidades offshore. Confira entrevista que ele concedeu com exclusividade ao Informativo dos Portos.
James Winter, da Macedo & Winter Advogados Associados Informativo dos Portos: Em junho de 2013 foi promulgada a Lei no 12.815/2013 (nova Lei dos Portos), que depois de 20 anos revogou inteiramente a antiga Lei dos Portos. Na sua opinião, quais foram os seus principais avanços e retrocessos? James Winter: Acredito que o fim da discussão acerca da carga própria tenha sido a principal conquista, trazendo segurança jurídica aos investidores. Destaco também como um ponto positivo a adaptação das poligonais dos portos organizados mediante critérios que respeitem os direitos adquiridos, pos-
to que deverá trazer mais investimentos no setor. Quanto aos retrocessos, cito como exemplo a desnecessária regra do Anúncio Público ou Chamada Pública para novas autorizações ou ampliações, a retirada do poder deliberativos dos CAPS, a obrigatoriedade de contratação dos trabalhadores registrados no OGMO e a manutenção do registro do TPA após aposentadoria. Informativo dos Portos: Do ponto de vista jurídico, existem incongruências entre a nova Lei dos Portos
FLOCON
e o Decreto Lei no 8.033/2013 (Decreto Regulamentador da Nova Lei dos Portos)? James: Sim, existem. A principal é que o novo arcabouço legal deveria privilegiar a modernização e a expansão dos portos e terminais privativos, visando principalmente o aumento da competitividade e da produtividade. No entanto, com base no Decreto Lei no 8.033/2013 e na Portaria SEP no 110/2013, limitou-se, a meu ver, de forma ilegal a expansão dos terminais privativos. Na redação da norma ficou estipulado que os terminais situados fora da área do
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porto organizado, caso queiram expandir em mais de 25% do seu tamanho original, devem passar por novo processo seletivo público. Isso é um absurdo. Imagine o terminal privativo que tem uma área vizinha de sua propriedade e com necessidade de expandir ter que novamente enfrentar toda uma burocracia para ampliar algo que já é seu. Da mesma forma e também grave é a situação dos terminais privativos localizados dentro da área do porto organizado, os quais foram literalmente proibidos de expandir, até mesmo em área própria. Logo, isso já deveria ter sido revisto com urgência, posto que, contraria a intenção da própria lei. Informativo dos Portos: Você citou que a adaptação das poligonais seria um dos avanços da nova lei. Por que este entendimento? James: Estamos em um país de dimensões continentais, onde cada região tem uma realidade social, econômica e geográfica diferente. É importante destacar de forma resumida que são poligonais as áreas que compreendem as instalações portuárias e toda a infraestrutura de proteção e acesso ao porto. Por força da legislação, o regime de exploração da instalação portuária vai depender de estar ou não dentro destas poligonais. Se a área estiver dentro da poligonal haverá a necessidade de licitação e a exploração se dará através de contrato de arrendamento. Caso esteja fora da poligonal, a exploração se dará através de contrato de adesão mediante autorização, sendo que as exigências, prazos, contratação de mão de obra, forma de administração e responsabilidades são diferentes uns dos outros. Logo, utilizando de forma racional essas poligonais para ampliar ou reduzir, evitando a judicialização e discussões, visando à modernização das estruturas portuárias, a busca de novos investimentos é necessário para o desenvolvimento do nosso país. Informativo dos Portos: Já existem ações judiciais envolvendo o aumento ou a redução dessas poligonais pelo Brasil? James: Apesar dos esforços da Secretaria de Portos, elas existem sim. Posso comentar a questão de Paranaguá, que é o terceiro porto mais movimentado do país e onde, em razão da nossa atuação no
Paraná, assessoramos um terminal privado, onde tenho acompanhado a questão da tentativa de redução da poligonal do Porto Organizado de Paranaguá e Antonina (APPA). Este é um caso emblemático da necessidade da redução de poligonal, pois a área é imensa e ultrapassa municípios vizinhos a Paranaguá, como o caso de Pontal do Paraná. Trata-se da única porta de entrada via marítima do Paraná e a região carece de indústrias, comércio, empregos, arrecadação, pois vive praticamente da pesca artesanal e turismo de temporada. Com a redução da poligonal, abririam oportunidades para grandes investimentos e desenvolvimento da atividade portuária, industrial e outras. Em que pesem as razões para a judicialização do tema terem sido destacadas por suposta falta de informações e de debate sobre a poligonal e seus impactos, o que veio a ser acatado pelo Poder Judiciário, determinando a suspensão da consulta pública até o julgamento final da ação, resta evidente que existem outros interesses por trás disso tudo, como a arrecadação municipal de ISS, a questão dos trabalhadores portuários e do comércio. Informativo dos Portos: E quanto aos direitos trabalhistas? Houve a judicialização de muitas questões? James: Quanto às discussões levadas para a esfera judicial referentes à Lei no 12.815/13, na questão trabalhista posso citar o trâmite da ADIN n. 5132, a
qual pretende a declaração de inconstitucionalidade do § 4o do art. 37 da Lei no 12.815/13, onde tratou da prescrição das ações relativas aos créditos trabalhistas decorrentes da relação de trabalho avulso em absoluta incongruência jurídica com a norma constitucional, a qual determina o prazo de dois anos para o exercício de direito de ação, contados do efetivo término da relação de emprego. Informativo dos Portos: Atualmente quais são as maiores dificuldades enfrentadas pelos terminais privativos? James: São muitas, mas vou destacar a questão da falta de estrutura e de funcionários da Receita Federal do Brasil, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Como é de notório conhecimento, mais de 95% do nosso comércio exterior é movimentado pelos portos e terminais privativos, no entanto, todos sofrem com a falta de funcionários públicos para a realização dos processos de nacionalização e despacho aduaneiro dessas mercadorias, o que aumenta significativamente o tempo de espera, a burocracia e os custos do desembaraço. A falta de criação dessas vagas necessárias e de concursos públicos para solucionar esses problemas já foi levada ao conhecimento do governo federal, que na verdade nada faz para solução efetiva do problema.g
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Localfrio lança sistema inédito de mobile para clientes O sistema tem o objetivo de facilitar a programação operacional, o atendimento aos serviços e a gestão empresarial através de smarthones e tablets
A Localfrio é a primeira empresa brasileira de logística e armazenagem a estender o acompanhamento de carga informatizado também aos dispositivos celulares. O novo mobile da empresa foi desenvolvido exclusivamente para clientes, com o objetivo de facilitar a programação operacional, o atendimento aos serviços e a gestão empresarial, que agora terá mais mobilidade e agilidade nas consultas e solicitação de serviços. O acesso ao novo mecanismo é simples. Basta o cliente baixar o aplicativo na Google Play ou Apple Store em qualquer modelo smartphone ou tablet. No sistema Android, é necessário a partir da versão 4.2; e no IOS, a partir da versão 8.1. Segundo a superintendente de TI da Localfrio,
Leila Haddad, profissional com mais de 30 anos de experiência na área de tecnologia da informação e com amplo conhecimento do sistema portuário, logística e de transportes, a ferramenta possibilita consultas rápidas e maior mobilidade, ratificando a visão da empresa em focar na qualidade de serviços e na satisfação dos clientes. Além disso, ele facilita a verificação do status da carga e também permite que o cliente realize a solicitação de serviços de qualquer dispositivo celular Android e/ou IOS. O investimento para a implantação do novo sistema foi de aproximadamente R$ 65 mil nesta primeira etapa. A empresa, no entanto, contará com novos aportes ao longo deste ano para desenvolver novos serviços. A partir do aplicativo, o cliente terá maior interação com a empresa.
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Superintendente de TI da Localfrio, Leila Haddad
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“Nesta primeira etapa, além do status da carga, outros serviços serão disponibilizados em linha com pesquisas realizadas com os clientes, buscando atender suas necessidades prioritárias”, explica Leila. Logística nacional A Localfrio opera há mais de 60 anos, de Norte a Sul, nos principais portos do Brasil. Trabalhando de maneira inteligente e personalizada, a empresa conta com profissionais altamente especializados e tecnologia de ponta para soluções integradas e customizadas em todas as unidades de negócios. Operando em sete unidades de negócios no país, possui know-how e qualidade em todos os tipos de cargas, adaptando-se aos diversos segmentos, oferecendo serviços integrados em terminal alfandegado, armazém geral, transporte e armazém frigorífico. Além de ser pioneira com o Mobile Localfrio em seu segmento, a empresa já havia sido a primeira empresa de logística a realizar operação de cabotagem na zona primária no Porto de Suape (PE), no início deste ano. Também em 2015, a Localfrio venceu a licitação do Grupo Dow para
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atender operações alfandegadas e transporte no Porto de Santos, com o adendo de ter sido escolhida por conta de uma criteriosa avaliação
qualitativa e quantitativa sobre atendimento, capacidade operacional, flexibilidade, serviços prestados, infraestrutura e tecnologia.g
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Ministro defende investimentos privados para alavancar o setor Segundo Edinho Araújo, desde a nova Lei dos Portos foram autorizados 38 investimentos privados, que somam mais de R$ 11 bilhões
O ministro da Secretaria dos Portos (SEP), Edinho Araújo, defendeu durante reunião com empresários, na Federação da Agricultura e Pecuária (Faesp), investimentos privados no sistema portuário. Segundo ele, são aportes indispensáveis neste momento de ajuste fiscal e podem impulsionar a economia. Por duas horas, o ministro falou com os produtores, respondeu perguntas e ouviu reivindicações. “Somente no bloco I de arrendamentos portuários em Santos e Pará, a previsão de investimentos é de R$ 4,7 bilhões. Mas a autorização desses investimentos depende de liberação pelo Tribunal de Contas da União, que ainda analisa a modelagem. O assunto está em análise desde outubro de 2013. Esperamos que haja uma decisão em breve”, explicou o ministro. Edinho Araújo destacou a importância das outorgas feitas pelo ministério para fomentar investimentos privados. “Os arrendamentos, as prorrogações antecipadas e as autorizações de novos terminais de uso privado têm potencial para atrair altos investimentos. A demanda existe e as previsões são otimistas”, afirmou. Segundo o ministro, desde a nova Lei dos Portos foram autorizados 38 investimentos privados, que somam mais de R$ 11 bilhões. Ele defende que há potencial para muito mais. Tramitam na Secretaria de Portos e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) 29 pedidos de prorrogações an-
Ministro da SEP, Edinho Araújo
tecipadas com capacidade para atrair investimentos de R$ 11,6 bilhões. “Foi um encontro muito produtivo. Entendo que é dever do homem público ouvir os diferentes segmentos e conhecer de perto as dificuldades de cada setor”, disse o ministro. Reivindicações dos empresários O presidente da Faesp, Fábio Meirelles, entregou ao ministro Edinho Araújo um conjunto de reivindicações da agropecuária paulista para agilizar as operações de exportação e incentivar o transporte marítimo e fluvial. Entre as sugestões apresentadas ao ministro estão o incentivo às hidrovias paulistas e à navegação de cabotagem, investimento na expansão dos portos públicos e incentivo aos investimentos privados, celeridade nas novas ou-
torgas, prioridade ao programa Porto Sem Papel e o funcionamento de 24 horas do Porto de Santos. O ministro acolheu as reivindicações e explicou que o programa Porto Sem Papel já é aplicado em 34 portos públicos e está diminuindo a burocracia. “Agora, um único certificado, válido para todos os órgãos intervenientes, elimina mais de uma centena de documentos”, explicou Edinho. O ministro afirmou ainda que a decisão do Ministério da Saúde de alocar novos funcionários para o posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Porto de Santos solucionará um problema que vinha gerando queixas entre operadores portuários, preocupados com a limitação das operações desse órgão de controle sanitário ao horário comercial.g
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INVESTIMENTO PRIVADO
Ecoportos é autorizado a investir R$ 142 milhões Os investimentos serão realizados por conta e risco da arrendatária e não garantem o direito a reequilíbrio econômico-financeiro em favor da empresa A Secretaria de Portos (SEP) autorizou a Ecoporto Santos - empresa do grupo Ecorodovias, que oferece serviços de logística na margem direita do Porto de Santos - a realizar investimentos de R$142 milhões. A autorização para o investimento não previsto no contrato de arrendamento entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a Ecoporto Santos foi concedida em portaria publicada no Diário Oficial da União. Segundo a portaria, os investimentos serão realizados por conta e risco da arrendatária e não garantem o direito a reequilíbrio econômico-financeiro em favor da empresa. Isso quer dizer que, independentemente do investimento, a SEP/PR não dá garantias de conceder à empresa benefícios não previstos no contrato de arrendamento, como prorrogação de contrato. O documento ainda prevê que a Ecoporto Santos abre mão do direito ao reequilíbrio econômico-financeiro, exceto em caso de futura aprovação dos investimentos pela SEP. Segundo o texto, caso o investimento feito pela empresa, no todo ou em parte, seja declarado inoportuno, a critério do poder concedente, a arrendatária deverá alterar o empreendimento ou restabelecer as condições de uso originais da área. Prêmio por desempenho O Ecoporto Santos recebeu, pelo seu desempenho
em 2014, o Prêmio de Excelência em Serviços Aduaneiros da Hyundai. O reconhecimento tem como critério a análise da prestação de serviços com base no conceito QCDM (Qualidade, Competitividade, Entrega e Gerenciamento). O terminal é responsável pelos serviços de operação portuária, armazenagem alfandegada e demais serviços que compõem a cadeia logística de importação de peças automotivas da Hyundai.
De acordo com o diretor comercial, Luiz Araújo, essa parceria - iniciada em 2011 e ampliada em 2013, com a prestação de serviços a todos os importadores do grupo Hyundai -, se mantém forte graças ao atendimento customizado. Para o presidente do Ecoporto Santos, José Eduardo Bechara, esse importante reconhecimento da qualidade e agilidade do atendimento se deve ao aprimoramento contínuo da sinergia comercial e operacional do terminal.g
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Suplemento News OBRAS DE EXPANSÃO
Governo entrega o Porto do Futuro no Rio de Janeiro Incluídas no Programa de Investimentos em logística (PIL), as obras resultarão no maior cais contínuo da América do Sul, com 1,7 km de extensão Uma cerimônica que contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff e do ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, marcou a entrega do Porto do Futuro, um conjunto de obras de expansão e de modernização de três terminais privados, na área de arrendamento do Cais do Caju, no Porto do Rio de Janeiro (RJ). Com o apoio da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), o Grupo Libra e a Multiterminais estão investindo na expansão e na modernização de dois terminais de armazenamento de contêineres e de um terminal de armazenamento de veículos. Incluídas no Programa de Investimentos em logística (PIL), as obras, quando concluídas, resultarão no maior cais contínuo da América do Sul, com 1,7 km de extensão. A inauguração do Porto do Futuro representa um aumento de 63% na capacidade do terminal. O porto impacta as cadeias produtivas, farmacêutica, automotiva, química e de óleo e de gás. O Investimento privado é R$ 1,02 bilhão para obras de extensão do cais (550 metros); extensão da retroárea (33 mil metros quadrados); construção de
novo edifício garagem (7 mil vagas) e de três novos armazéns (total de 20 mil metros quadrados). Os investimentos públicos são de R$ 210 milhões para a dragagem e R$ 340 milhões em um acesso terrestre que ligará a Avenida Brasil ao porto. O Porto do Rio é um polo indutor da atividade econômica, estimulando o desenvolvimento regional, em uma área que abrange todo o Sudeste do país. O estado de Rio é o segundo maior importador do país, com R$ 21,7 bilhões em 2014. Desse total, US$ 12,3 bilhões chegam ao país pelo porto, dos quais US$ 8,1 bilhões são processados pela economia fluminense e US$ 4,2 bilhões são destinados a outros estados. O Porto do Rio é, entre os 10 principais portos do Brasil, o que possui o maior valor agregado
das cargas: US$ 2.146 por tonelada, enquanto a média brasileira é de US$ 1.145 por tonelada. É também o local em que mais se arrecadam impostos federais, estaduais e municipais em território fluminense. Apenas em 2014, a arrecadação de ICMS na nacionalização de cargas foi de R$ 2,2 bilhões. Obras de dragagem As obras de dragagem do acesso do Porto do Rio de Janeiro custará R$ 210 milhões e serão realizados pelo consórcio formado pelas empresas Van Oord e Boskalis. Licitada pelo Regime Diferenciado de Contratação, a obra tem prazo de cinco meses para a conclusão dos projetos básico e executivo e de nove meses para a conclusão das obras de dragagem.
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A dragagem corresponde à primeira ordem de serviço do primeiro contrato assinado por Edinho Araújo, no âmbito da segunda etapa do Plano Nacional de Dragagem (PND-2). A chamada bacia de evolução, local em que os navios fazem as manobras e que atualmente opera com 400 metros de diâmetro, será ampliada em formato elíptico, passando a medir 963 metros por 600 metros. A largura do canal de acesso passará dos atuais 120 metros para um tamanho máximo de 264 metros. A obra permitirá que o porto receba navios de 345 metros de comprimento, 48 metros de boca e 13,5 metros de calado, embarcações porta-contêineres e navios graneleiros. “A alteração da geometria do canal de acesso é fundamental para a logística e a segurança das operações portuárias, facilitando a importação e exportação de mercadorias”, afirmou o ministro Edinho durante a solenidade de assinatura. Representaram o consórcio de empresas Tim Helbo, José Eduardo
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Figueiredo e Antônio Seabra, diretores da Van Oord, e Miguel Pires, da Boskalis. O PND-2 foi lançado em 2012 pela presidenta da República, Dilma Rousseff, como parte do Programa de Investimento em Logística – Portos (PIL-Portos) e prevê o aprofundamento e posterior manutenção das profundidades atingidas nos canais de acesso, nas bacias de evolução e
nos berços (ponto de atracagem). Trata-se de contratos de longo prazo, com possibilidade de contratação em blocos. Estão previstos R$ 3,8 bilhões de investimentos em dragagem de manutenção nos próximos dez anos em diferentes portos do país. A Secretaria de Portos é a gestora do PND e responsável pelos processos de licitação. g
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Suplemento News COMPLEXO PORTUÁRIO
Governo de SC assina contrato para a nova bacia de evolução A obra exigirá investimentos de R$ 104 milhões e possibilitará operar navios com até 335 metros de comprimento com 48 metros de boca. O prazo para a conclusão é de 18 meses
O projeto da primeira etapa da nova bacia de evolução e acessos aquaviários do Complexo Portuário do Itajaí vai, enfim, sair do papel. O governador de Santa Catarina, João Raimundo Colombo, acaba de assinar contrato com a Triunfo Engenharia. Custeada pelo governo do estado, a obra exigirá investimentos de R$ 104 milhões e possibilitará ao complexo – formado pelo Porto Público, APM Terminals Brasil, Portonave e demais terminais instalados a montante – operar navios com até 335 metros de comprimento com 48 metros de boca. Hoje o complexo portuário está limitado a operações com navios com comprimento máximo de 306 metros. O prazo para a conclusão da obra é de 18 meses. “Esse investimento é fundamental para que Santa Catarina se mantenha competitivo, acompanhe as tendências da navegação e continue contribuindo de forma significativa para o nosso comércio exterior”, explica o governador. O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, explica que a obra é fundamental para Itajaí se manter no mercado, num momento em que os armadores estão otimizando seus serviços e ampliando os tamanhos dos navios. “É imprescindível destacar a importância da comunidade portuária na busca dos recursos para o projeto, dos terminais APMT e Portonave, Associação Empresarial de Itajaí, sindicatos e outras entidades afins”, enfatiza. A primeira etapa será a elaboração do projeto executivo, que será apresentado pela empresa no prazo de 90 dias. O projeto ainda envolve, na sequência, retirada das guias correntes em
frente ao Saco da Fazenda nas margens de Itajaí e Navegantes e a dragagem da nova bacia no local, com diâmetro de 530 metros e profundidade de 13 metros. “Essa é a mais importante obra para Itajaí na atualidade. Quando concluída, vamos conseguir recuperar serviços que foram embora e aumentar ainda mais o potencial de movimentação de cargas no Porto de Itajaí”, declara o diretor-superintendente da APM Terminals Brasil, Ricardo Arten. O diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, lembra que a nova bacia possibilitará a entrada de embarcações mais carregadas e maiores, que já estão circulando na costa brasileira. “Hoje, o Comple-
xo Portuário movimenta 70% da corrente de comércio catarinense e esta obra é mais do que necessária”, comenta. A segunda fase da obra, que engloba mais investimentos, de aproximadamente R$ 240 milhões, foi incluída pela Secretaria de Portos (SEP) no orçamento da União. Os recursos deverão ser investidos a partir de 2015 e, com as obras dessa segunda fase concluídas, o complexo poderá operar cargueiros de até 365 metros. Essa fase vai englobar a realocação do molhe norte, possibilitando que o canal de acesso fique com a largura de 220 metros, ampliação da nova bacia de evolução para 530 metros de diâmetro e dragagens na bacia e nos canais de acesso. g
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REDUÇÃO DE GASTOS
Porto de Itajaí reduz número de funcionários para ajustar contas Entre demitidos e contratados, a redução de gastos é de R$ 672,16 mil por mês. Dos cargos extintos, 27 deles foram por incompatibilidade constitucional
O Porto de Itajaí vai continuar os esforços feitos nos últimos anos para reduzir custos. A previsão inicial é economizar R$ 8 milhões por ano com a redução de 50% dos cargos de confiança da autarquia. A proposta prevê extinção dos 40 cargos comissionados, gerando uma economia mensal de R$ 722,27 mil. Para a autarquia se adequar às mudanças, serão necessários abrir 13 novos cargos com custo mensal de R$ 50,11 mil. Entre demitidos e contratados, a redução de gastos estimada é de R$ 672,16 mil por mês. Dos cargos extintos, 27 deles foram por incompatibilidade constitucional. “Além destes, também extinguimos quatro diretorias (Comercial, de Logística, Jurídica e Executiva), quatro gerências (da Guarda Portuária, de Serviços Gerais, de Negócios e de Programação), uma assessoria (de Desenvolvimento de Sistemas) e quatro cargos de motorista”, explica o superintendente Antônio Ayres dos Santos Júnior. Desligamento incentivado O número de empregos de provimento em comissão que se pretende criar, que são oito cargos, mais os 24 cargos em comissão mantidos, no total de 32, representa a fatia de 16,6% do quadro de servidores permanentes do Porto de Itajaí”. Do quadro efetivo, o Porto de Itajaí reduziu em 38 empregados. No total, 31 empregados aderiram ao Programa de Desligamento Incentivado (PDI). A redução no número de empregados efetivos foi de 15,5%. Com o Programa de Desligamento Incentivado, o impacto econômico no primeiro momento é de R$ 200 mil/mês, ou R$ 2,4 milhões/ano, no período de 2014 a 2016. Já no segundo momento, após esses três anos, a economia será de R$ 6,6 milhões/ano na folha de pagamento.g
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Suplemento News
REGATA INTERNACIONAL
Volvo Ocean Race projeta receber 350 mil visitantes em Itajaí O complexo montado na Vila da Regata de Alicante, na Espanha, onde aconteceu a largada da competição, estará em Itajaí de 4 a 19 de abril. A Volvo Ocean Race, a maior regata em volta do mundo e um dos três maiores eventos náuticos mundiais, chega a Itajaí pela segunda vez em abril depois do stopover de Aukland, na Nova Zelândia, e antes de entrar em águas americanas rumo à cidade de Newport (EUA). Velejadores e amantes do mundo da vela estarão na cidade de 4 a
19 de abril. Neste ano, a meta é ultrapassar 350 mil visitantes na Vila da Regata. Para atingir esse público, as atividades da Vila da Regata serão um evento à parte. São dezenas de atrações culturais, feira de negócios, brinquedos, simuladores, visitações e palestras. Tudo gratuito.
Neste ano, a Itajaí Stopover vai ter uma estrutura ainda maior do que a usada na primeira edição. A principal novidade será o globo interativo. Nele o visitante poderá experimentar um pouco da rotina dos velejadores em terra firme. O globo é uma cúpula de ferro que cobre um espaço propor-
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cional a uma quadra esportiva. Lá dentro, funcionarão painéis digitais com vídeos enviados pelas equipes durante a prova, depoimentos dos atletas e curiosidades sobre o esporte. “A proposta é que as pessoas tenham um maior contato com o meio náutico e conheçam a rotina da competição”, conta o presidente do Comitê Central Organizador da Stopover Itajaí, Alexandre Antônio dos Santos. Todo o complexo montado na Vila da Regata de Alicante (Espanha), onde aconteceu a largada da competição, será trazido para Itajaí. É a primeira vez que a organização da Volvo Ocean Race faz essa parceria com as Stopovers e torna itinerante toda a estrutura da Vila da Regata espanhola. Para quem quiser aproveitar o local para fazer negócios, uma megafeira multissetorial ocupará cinco mil metros quadrados do Centreventos de Itajaí. Durante a semana, as atividades começam às 14h e vão até às 23h. Já nos finais de semana, os portões da Vila da Regata se abrem mais cedo, às 10h. Em 2012, o nível de satisfação de quem passou pela Vila da Regata foi de 9,16 em uma escala de 1 a 10, de acordo com uma pesquisa feita pela empresa de consultoria britânica Price Waterhouse Coopers (PwC). Artistas locais e culinária internacional A programação cultural da Itajaí Stopover será marcada pela diversidade, com um espaço democrático que receberá artistas que exploram diferentes ritmos, desde rock até MPB, além das apresentações folclóricas, de dança, capoeira e teatro. A novidade das animações culturais de 2015 é que as apresentações abrem espaço para a valorização de artistas catarinenses, sobretudo os de Itajaí. A culinária de França, Portugal, Espanha, Brasil, Emirados Árabes, China, Estados Unidos e Nova Zelândia prometem fazer com que o visitante viaje no mundo dos sabores. Nesta edição, haverá duas praças de alimentação, cada uma com quatro opções gastronômicas. carrinhos de sorvete, açaí, pipoca e churros.Os pontos de vendas de tickets atuarão de forma integrada em toda a Vila da Regata. Por esse sistema, será possível mensurar o consumo de produtos e detectar quais pontos estão com maior demanda no atendimento, possibilitando que caixas extras sejam abertos nos horários de pico para que não haja longas filas. Feira náutica e de negócios Cerca de 5 mil metros quadrados do Centreventos serão reservados para negócios. A grande novidade de 2015 é que, além da ampliação da gama de setores e do espaço destinado à feira, o setor náutico será o de maior destaque, no World Business Show. Ao todo, 14 empresas do polo náutico catarinense vinculadas ao Sebrae-SC irão expor 18 embarcações em uma área de 900 metros quadrados. Além disso, outras empresas do setor trarão jet skis e insumos náuticos para divulgar e comercializar seus produtos. A feira multissetorial também abrigará 10 expositores de empresas do ramo da construção civil e outros 20 de comércio em geral, principalmente voltados à moda (roupas e bijuterias). Em paralelo ao World Business Show, durante todos os dias do evento, o Centreventos também sediará a feira de artesanato. No espaço, além da venda de produtos, haverá oficina de artesanato para a comunidade. As atividades no Centreventos funcionarão durante todos os dias, nos mesmos horários de abertura e fechamento da Vila da Regata.g
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Modais Modal Aéreo
Panalpina passa a operar voos regulares charter para São Paulo Serviço oferece capacidade em aeronave cargueira para a América do Sul a partir dos Estados Unidos e um transit time recorde a partir de Hong Kong para São Paulo A Panalpina, um dos líderes mundiais em soluções para a cadeia de suprimento, acaba de adicionar um serviço completo de cargueiro para o Brasil, ao mesmo tempo que está expandindo sua rede de voos próprios. Com o investimento, a empresa passou a operar voos regulares charter a partir de Hong Kong para Huntsville, mas também de Huntsville a São Paulo. A extensão do serviço faz parte do acordo de longo prazo recentemente renovado entre Panalpina e Atlas Air. O serviço oferece capacidade regular em aeronave cargueira para a América do Sul a partir dos Estados Unidos e um transit time recorde de menos de 40 horas a partir de Hong Kong para São Paulo. “Nossos clientes nos Estados Unidos têm a necessidade de conexões rápidas e eficientes para o Brasil. O nosso novo set-up com a Atlas Air, onde nós trocamos uma de nossas aeronaves exclusivas alugadas por 200 voos charter programados por ano, nos permite atender a essa demanda de forma eficaz”, explica Lucas Kuehner, diretor global de Frete Aéreo da Panalpina. O serviço direto de Huntsville para São Paulo, chamado Brazil Wings, foi projetado especificamente para clientes no Centro-Oeste e partes do Sudeste dos Estados Unidos. O novo serviço é feito sob medida para empresas que fabricam máquinas pesadas e equipamentos para agricultura e mineração. O Brasil, com suas grandes indústrias agrícolas e
de mineração, é um mercado interessante para essas empresas, mas receber estas mercadorias pode ser um desafio. Até agora, as empresas tiveram de exportar via grandes aeroportos congestionados e com capacidade limitada para cargueiros. “Nós oferecemos uma alternativa, capacidade cargueira programada para o Brasil a partir de um aeroporto com menor fluxo e prioritariamente cargueiro”, diz Roberto Schiavone, diretor de Frete Aéreo para as Américas na Panalpina. “As cargas podem ser facilmente transportadas por caminhão para o nosso gateway em Huntsville, onde possuímos uma infraestrutura própria”. A Panalpina oferece serviços diários de transporte rodoviário, conectando mais de 10 grandes cida-
des dos Estados Unidos a Huntsville. Da área de Chicago, com a sua base importante de produção industrial, o transporte para Huntsville leva em média 16 horas. A Panalpina também gerencia desembaraço aduaneiro de importação e entrega para o destino final no Brasil, proporcionando, assim, um serviço completo porta-a-porta. Os voos cargueiros de Huntsville para São Paulo se conectam diretamente com os voos vindos de Hong Kong. O Grupo Panalpina é um dos líderes mundiais em soluções para a cadeia de suprimentos. A empresa combina seus principais produtos de frete aéreo, marítimo e logística para entregar soluções integradas e sob medida globalmente. O Grupo Panalpina opera uma rede global com cerca de 500 escritórios em mais de 70 países e trabalha com empresas parceiras em mais 90 países. g
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NOVO SERVIÇO
Aliança tem novo serviço para atender portos do Mercosul No Brasil, o Porto Itapoá e o Porto de Santos recebem escalas quinzenais. Em 2014, a empresa cresceu 5%, o que indica alta confiabilidade do mercado Os portos de Itapoá (SC) e Santos (SP), no Brasil, além de Punta Pereira (Uruguai) e Rosário (Argentina), contam com um novo serviço para atendimento do Mercosul, com escalas quinzenais. Segundo Gustavo Costa, gerente geral de Cabotagem e Mercosul da Aliança Navegação e Logística, o novo serviço foi desenvolvido para atendimento aos países do Mercosul e ao comércio exterior da Argentina e do Uruguai, possibilitando que as regiões de Rosário e Santa Fé passem a ter a cobertura dos serviços globais da Aliança para atender as cadeias logísticas da planta de celulose de Montes del Plata, no Uruguai, além de cargas como autopartes, leite em pó, minérios, soja e amendoim. Com isso, a empresa passa a oferecer dois serviços para a região. O Anel 3 conta com dois navios de 2.500 TEUs e o Anel 5, com um navio de 1.350 TEUs. A reformulação do serviço da Aliança disponibilizará dois anéis com três navios para atender a Argentina e o Uruguai. No ano passado, o volume de cargas no Mercosul apresentou uma queda de 14% em comparação com 2013. Porém, a Aliança cresceu 5% no mesmo período, o que indica que a regularidade, a competitividade e confiabilidade dos serviços são opções em momentos de crise e redução de custos, com maior migração do modal rodoviário para o marítimo. “Todas as análises indicam que as dificuldades econômicas, tanto no Brasil quanto na Argentina,
continuarão em 2015. Mas sempre planejamos nossos serviços com uma visão de longo prazo e também acreditamos que existem oportunidades de investimento em períodos de crise. Com isso, oferecemos ao mercado serviços competitivos e a possibilidade de revisão das cadeias logísticas com redução de custos”, completa Costa. A Aliança é a única empresa de navegação autorizada nos acordos bilaterais do Brasil com a Argentina e Uruguai, escalando regularmente os portos de Buenos Aires, Zarate, Rosário e Montevidéu. Transporte de cabotagem A Aliança Navegação e Logística foi fundada em 1950 por Carl Fisher. Em 1998, a empresa foi adquirida pelo Grupo Oetker, também proprietário da Hamburg Süd. Em 1999, a Aliança retomou o trans-
porte de cabotagem no Brasil, que até então era subutilizado. Entre 2013 e 2014, a Aliança reestruturou sua frota de cabotagem com um investimento de R$ 700 milhões na compra de seis navios portacontêineres com capacidades que variam de 3.800 TEUs a 4.800 TEUs. Atualmente, a empresa conta com 11 navios em operação no serviço, com amplo atendimento em 15 portos de Buenos Aires até Manaus e um total de 104 escalas mensais. A Aliança é market leader na cabotagem e possui uma carteira de clientes que vai do arroz ao zinco, com grandes, pequenas e médias empresas e em praticamente todos os segmentos do mercado, com destaque cada vez maior para os segmentos de bens de consumo duráveis. No ano passado, obteve um faturamento de R$ 3,3 bilhões e movimentou 673 mil contêineres.g
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Modais MODAL RODOVIÁRIO
Fretes apresentam uma defasagem de 14,1% Entre os itens que vêm pressionando as despesas estão o aumento das restrições à circulação de veículos, barreiras fiscais e ineficiência de terminais de embarcadores Os fretes praticados por empresas têm uma defasagem de 14,1% com relação aos custos efetivos da atividade, segundo estudo elaborado pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). “Nós recomendamos que as empresas renegociem os valores, porque, do contrário, a atividade fica impraticável”, explica o coordenador do Departamento de Estudos Técnicos e Econômicos (Decope) da entidade, Neuto Gonçalves. Conforme o resultado da pesquisa, a diferença decorre, principalmente, da inflação sobre insumos do setor, além de perdas que vêm se acumulando ao
longo dos últimos anos. Gonçalves explica que o levantamento é feito por meio de um comparativo entre os valores cobrados por aproximadamente 250 empresas e a tabela de custos elaborada pela própria entidade. De acordo com dados da NTC&Logística, entre os itens que vêm pressionando as despesas dos transportadores estão o aumento das restrições à circulação de veículos nos centros urbanos, barreiras fiscais, ineficiência de terminais de embarcadores, questões trabalhistas e o aumento significativo de exigências operacionais, comerciais e financeiras por parte dos clientes.
Somam-se a isso as precárias condições da infraestrutura enfrentadas pelas empresas e a escassez de mão de obra qualificada, que registra atualmente uma falta de 106 mil motoristas no mercado. O litro do óleo diesel, por exemplo, sofreu dois reajustes em menos de quatro meses: o primeiro em novembro de 2014 e o segundo em 1º de fevereiro de 2015. A entidade estima que, juntos, os aumentos reflitam em aproximadamente 4% no preço do frete. A insegurança também impacta nos custos. Para evitar roubo de cargas, as empresas têm sido obrigadas a investir recursos pesados no uso de escoltas e planos de gerenciamento de risco. g
Localização Previlegiada
AMP
ARMAZÉNS // SALAS SALAS COMERCIAIS COMERCIAIS ARMAZÉNS
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MODAL FERROVIÁRIO
Novas locomotivas renovam a frota na Ferrovia Norte Sul As máquinas fazem parte da estratégia da VLI para alavancar o corredor logístico Centro-Norte, impulsionado pelo crescimento da região
A frota da Ferrovia Norte Sul está recebendo o incremento de 18 novas locomotivas modelo SD70ACe. As primeiras máquinas, que vão substituir ativos mais antigos, chegaram a Imperatriz (MA) em março. O investimento visa possibilitar ganhos em segurança operacional na linha férrea e aumentar a agilidade no escoamento dos produtos pelo corredor CentroNorte, que interliga a cidade de Porto Nacional (TO) ao Porto do Itaqui, em São Luís (MA). Para transportar as locomotivas que passam
a integrar a frota da Ferrovia Norte Sul um esquema especial foi montado. As máquinas fabricadas em Sete Lagoas (MG) são levadas por caminhões até Anápolis (GO), percorrendo uma distância de aproximadamente 770 km. Cada veículo de carga com 16 eixos transporta uma locomotiva. Dois guindastes de pórtico são utilizados no trabalho de embarque e desembarque dos equipamentos. A chegada das máquinas faz parte da estratégia da Valor da Logística Integrada (VLI), empresa
especializada em operações logísticas, para alavancar o corredor logístico Centro-Norte, impulsionado pelo crescimento da região e pela demanda de transporte ferroviário, principalmente para grãos. Com locomotivas mais modernas, a empresa poderá operar trens maiores, com menor quantidade de locomotivas, dando agilidade no escoamento dos produtos por ferrovia. Com potência de 4.300 hp, as SD70ACe apresentam uma redução de consumo de combustível em 13%, se comparado às locomotivas utilizadas atualmente na ferrovia.g
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Diário de Bordo Instalação de indústria O Porto de Antonina, no Paraná, vai licitar uma área para instalação de uma indústria metal-mecânica, com arrendamento por um período de 25 anos. O projeto de viabilidade técnica e econômica elaborado pelo porto mostra que deverão ser investidos R$ 20 milhões no empreendimento, criando pelo menos 100 novos postos de trabalho. O ministro Edinho Araújo destacou que a assinatura da portaria segue a diretriz do governo federal que é o de buscar iniciativas para gerar emprego e renda neste momento em que o Brasil passa por um ajuste fiscal. A área de 32 mil metros quadrados, sem uso, está situada atrás no novo centro administrativo do terminal Barão do Tefé.
Contêiner oficina
Bloco de livre comércio
A Schlumberger, maior empresa de serviços para a indústria de petróleo do mundo, acaba de adquirir um contêiner oficina desenvolvido pela Arxo para ser utilizado em operações de manutenção de plataformas na costa brasileira. Com sede em Paris, a Schlumberger é uma multinacional com cerca de 80% do seu capital controlado por investidores institucionais americanos e que está no Brasil desde 1945. A empresa emprega mais de 100 mil pessoas em todo o mundo. O contêiner é equipado com armários, bancadas, pau de carga, braço extensor com morsa para suporte de tubos e possui instalações elétricas para atmosferas explosivas.
A China espera encerrar as conversações para a criação de um bloco de livre comércio asiático que abrangeria 28% da economia mundial até o final deste ano. O ministro do comércio chinês, Gao Hucheng, disse que a China trabalhará duro para amarrar as negociações para o acordo de Parceria Econômica Regional Ampla (RCEP, na sigla em inglês) antes do final deste ano. O bloco, que inclui os 10 países da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático) mais China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, é um acordo comercial apoiado por Pequim que tem ganhado proeminência como uma alternativa aos planos comerciais dos Estados Unidos.
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Diário de Bordo Movimentação de contêineres A movimentação de contêineres nos portos do país cresceu 5,4% no ano passado em relação ao resultado do exercício anterior. Os números integram o Anuário Estatístico Aquaviário de 2014, elaborado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e divulgado pela diretoria do órgão regulador. O levantamento está disponível no endereço eletrônico da entidade (www.antaq.gov.br), na página de Estatísticas. Considerando as operações dos complexos públicos e dos terminais de uso privado (Tup), a soma chegou a mais de 9 milhões de TEUs.
Original Logística certificada
Coeficiente de exportação
A Original Logística, empresa que atua há 11 anos nos processos de logística e comércio exterior de todo o país, acaba de conquistar o certificado ISO 9001:2008. Em 2014, a empresa já havia sido auditada em seu Sistema de Gestão de Qualidade, o que certificou as unidades de São Paulo e Santos. A previsão é que até maio deste ano a filial de Campinas (SP) também seja certificada. A empresa também já iniciou o processo para fazer parte do programa OEA (Operador Econômico Autorizado) e assim garantir a integridade da empresa e diminuir a burocracia dos processos com os órgãos anuentes envolvidos no setor.
O Coeficiente de Exportação da Indústria geral encerrou 2014 em 18,8%, índice que representa o porcentual da produção industrial brasileira vendido ao exterior no ano passado. Em 2013, o indicador havia ficado em 19%. Já o Índice de Penetração de Importações bateu recorde no período analisado. E, como a quantidade de insumos importados pelo setor também cresceu no ano passado, o coeficiente líquido da indústria de transformação ficou em -1%. O balanço aponta que, dentre 23 segmentos da indústria, somente as fabricantes envolvidas com metalurgia, couros e calçados, celulose e papel, madeira, alimentos e máquinas e equipamentos apresentaram aumento nas exportações.
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Artigo
Wagner Antônio Coelho
A carga e o contêiner após o transporte O contrato de transporte marítimo internacional se realiza de porto a porto, localizados em países distintos, em resumo sem entrar no mérito da aplicação de regras de transporte internacionais com previsões específicas para o caso, com aplicação da regra prevista no Código Civil Brasileiro, a responsabilidade do transportador marítimo cessa com a entrega da mercadoria no porto de destino. Diante da enorme facilitação trazida pela conteinerização, verifica-se amplamente difundida a prática de possibilitar o uso do contêiner ao consignatário da mercadoria, após a conclusão do transporte marítimo, com a descarga da mercadoria unitizada no referido equipamento, no porto de destino. Nesse sentido, cumpre ressaltar que a utilização dos contêineres facilita e agiliza diversos procedimentos logísticos na operação, desde o controle aduaneiro realizado pela Aduana Brasileira até a movimentação portuária e, de forma geral de todos os intervenientes da logística de transportes. Porém, os contêineres são vinculados ao transporte e de propriedade ou posse dos transportadores. Em razão disso, a atividade de transportes
com contêiner depende de sua rápida utilização para evitar prejuízos para o transportador, uma vez que depende da devolução da unidade de carga para utilizá-la em novos contratos de transporte. Desse modo, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro e o princípio da legalidade presente na Constituição Federal, é direito do transportador não ceder a unidade de carga para complementação do transporte internacional pela via rodoviária. Assim como é direito do consignatário solicitar a entrega da mercadoria e não dos contêineres. De acordo com a legislação nacional, o contêiner é parte integrante do todo do veículo transportador, nos termos do art. 24-26 da Lei 9611/98, ou seja, encerrado o contrato de transporte marítimo com a entrega da mercadoria para o consignatário, ainda que unitizada em contêiner, iniciará um novo contrato de transporte, possivelmente pela via rodoviária, e o contêiner será parte do caminhão, e do contrato de transporte rodoviário. Justamente por tal motivo tornou-se praxe a regulamentação dessa complementação, por intermédio do termo de responsabilidade de uso e previsão de sobrestadia.
Ocorre que, pretender tornar tal situação um requisito obrigatório para conclusão do transporte marítimo, e, mais uma autorização para retenção da carga, é totalmente ilegal e inconstitucional. Por outro lado, não devolver os contêineres para o transportador dentro de um prazo razoável, ainda que se tenha a previsão da demurrage, também ocasiona sérios prejuízos aos transportadores, principalmente após decorrido o prazo previsto na legislação aduaneira para aplicação da pena de perdimento da mercadoria, situação que oferece sérios prejuízos aos transportadores, diante das dificuldades implementadas pela Aduana e pelos recintos alfandegados, que não dispõem de infraestrutura necessária para a armazenagem de mercadorias em processo de aplicação do perdimento, e com decisão de aplicação da pena já concluída. Infelizmente, o mau uso do equipamento e a ausência de infraestrutura necessária acabam por gerar problemas para os transportadores detentores dos contêineres, bem como para os recintos alfandegados, e uma série de outros intervenientes na operação com carga conteinerizada, com a necessidade de utilização da via judicial para recuperação dos equipamentos. g
Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.
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PORTO DE PARANAGUÁ
Appa completa 80 anos de história com novos equipamentos Os novos shiploaders vão substituir equipamentos adquiridos na década de 1970. Desde 1935 o porto aumentou em quase 500 vezes o volume de cargas movimentadas ao ano
O início das operações de dois novos shiploaders marcou a solenidade em comemoração aos 80 anos do Porto de Paranaguá, no Paraná. Os novos carregadores de navios, inaugurados no Corredor de Exportação, aumentarão em 33% a produtividade de Paranaguá. Ao todo, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) investiu R$ 59 milhões na compra de quatro novos carregadores, sendo que dois deles estão sendo montados e deverão entrar em operação no próximo semestre. Os novos shiploaders vão substituir equipamentos adquiridos na década de 1970. Desde a sua inauguração, em 1935, o Porto de Paranaguá aumentou em quase 500 vezes o volume de cargas movimentadas ano a ano. Em 1935, movimentava
91.598 toneladas. “Em 2014, a movimentação de cargas registrada foi de 45.548.423 toneladas”, afirmou o diretor presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino. Hoje, o Porto de Paranaguá possui uma área total de 2,3 milhões de metros quadrados e 4.232 metros de extensão de cais e píeres. O terminal portuário tem 20 berços de atracação, um dolphing para navios RO-RO e 10 shiploaders. O complexo para granéis possui capacidade estática de 1,55 milhão de toneladas ou capacidade de armazenamento de 27 mil caminhões. Entre os portos brasileiros, Paranaguá é o primeiro em exportação de farelo de soja e óleo vegetal, o
segundo em exportação de açúcar, milho, algodão, papel (bobina), álcool, veículos; o terceiro em exportação de congelados, soja e madeira. Já no quesito importação, o porto é o primeiro no recebimento de fertilizantes. “Os portos do Paraná retomaram a sua movimentação de mercadorias nos últimos quatro anos. Foram modernizados, cresceram em produtividade e em visibilidade no mercado internacional. Este trabalho vai continuar“, declarou o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Comemorações Um apito naval sincronizado foi emitido por todos os navios que estavam atracados no
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Luiz Henrique Dividino, diretor-presidente da Appa; Juarez Moraes, TCP e Comandante Renato Pericin, da Capitania dos Portos do Paraná
Porto de Paranaguá no dia 17 de março pela manhã, exatamente no mesmo horário em que o porto foi inaugurado em 1935. A solenidade deu início às comemorações dos 80 anos do Porto de Paranaguá, organizada pela Appa. O evento foi marcado pelas inaugurações de dois novos carregadores de navios e homenagens a ex-funcionários do Porto. Confira a cobertura fotográfica. g
Rivadania Simão, diretor da Rocha SIA; Juarez Moraes, TCP; Luiz Roberto Braga Silva Pinto, Martini Meat e o prefeito de Paranaguá, Edson Kersten
Luiz Henrique Dividino, da Appa; Luiz Carlos de Oliveira, ex-funcionário da Appa e o prefeito de Paranaguá, Edson Kersten
Annelise Cabral, Valmor Felipetto e Halysson Leandro da Silveira, ambos da Harbor Operações Portuárias
Diretoria da Appa: Marco Aurélio Ziliotto, Edegar Vasconcellos, Paulinho Dalmaz, Jacqueline Wendpap, Luiz Henrique Dividino, Xênia Arnt, Luiz Teixeira da Silva Junior, Luiz Carlos de Souza e Lourenço Fregonese
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OPERAÇÕES ADUANEIRAS
Multilog passa a operar em área alfandegada em Joinville O Clia Multilog conta com um armazém de 8,9 mil metros quadrados e um pátio de 8 mil metros para armazenamento de cargas A Multilog passa a operar um centro logístico e industrial aduaneiro em Joinville. A empresa, que se instalou no Perini Business Park em 2013, agora está licenciada para movimentar e armazenar cargas soltas e unitizadas, além de realizar as operações aduaneiras características da atividade em seus mais de 16 mil m² de área dentro do condomínio. Trata-se do Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (Clia) fora de cidade portuária em Santa Catarina e o único no país dentro de um condomínio empresarial. Para o presidente do Perini Business Park,
Marcelo Hack, a chegada do Clia Multilog Joinville no condomínio empresarial vem ao encontro do propósito de manter o ritmo de crescente expansão e as facilidades para as empresas aqui instaladas. “Certamente é um diferencial que atrairá ainda mais negócios para o nosso empreendimento”, avalia. “A região norte do estado é a região mais pujante e não poderíamos deixar de estar presentes neste mercado”, observa o diretor executivo da empresa, Djalma Vilela. O Clia Multilog irá agregar todas as atividades de um operador logístico, com soluções per-
Luiz Antônio Rego dos Santos (Alcis), Djalma Vilela e Alessandra Di Sicco (Alcis)
Valério Gomes Neto (Multilog), Marcelo Hack e Vitor Jonas Heidmann (Multilog)
Mozar Lima Santos (Pinho Comissária), Oedeu Busnello (Pinho Comissária) e Ernani Renato Grubba (Grubba)
Djalma Vilela, Fernando Smith (Comexport) e Eliel Breve (Multilog)
Dr. Luiz Berardi (superintendente da Receita Federal -9ª região), Djalma Vilela, Patrício Junior (Porto Itapoá) e Marcelo Hack (Perini)
sonalizadas para atender cada cliente, tendo o diferencial de possuir área alfandegada. “Com o Clia Joinville, consolidamos mais uma posição estratégica no estado, principalmente para atender as grandes indústrias da região e fortalecer a retroárea do Porto Itapoá”, pontua o diretor de relações institucionais da Multilog, Eclésio da Silva.
Elisandra Trentino (Binário), Renato Canavese (Binário) e Márcio Antônio de Freitas (Freitas)
Andrea Wolfschaffner (BMW), Valério Gomes Neto (Multilog), Tobias Herrmann (BMW) e Jonas Tilp (Perini)
Marcos Tadeu Arante (OTM), Eduardo de Almeida Heusi e Fábio Adelino Aguiar (Atlas Maritime)
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O Clia conta com um armazém de 8,9 mil metros quadrados e um pátio de 8 mil metros para armazenamento de cargas. O empreendimento prevê a criação de 200 novos empregos diretos em um período de até cinco anos e a expansão de seus armazéns. Para iniciar as operações em 2013 no condomínio empresarial, a estrutura
João Batista Oneda (Consultor) Jailson Schaadt (Via Imóvel) e Osvaldo Douat (OTM)
passou a contar com investimentos como Circuito Interno Fechado de TV (CFTV), equipamentos de leitura de contêineres (sistema OCR), sistema WMS de última geração, segurança perimetral, porta-pallets e novos maquinários, incluindo reach stackers, paleteiras e empilhadeiras. O Perini Business Park é o maior condomínio multissetorial do Brasil. Abriga 150 empresas e um total de 7,5 mil trabalhadores. Estima-se que, em 2014, tenha passado pelo condomínio cerca de 4,4%
Geraldo Cardoso (Gecel), Emerson Edel (Perini) e Lenir Nunes Amorim (4 Search Consultoria)
Eclésio da Silva, Eduardo Ramos Gomes (Multilog), Marcelo Hack, Djalma Vilela, Ailtro Darugna (Multilog) e Valério Gomes Neto (Multilog).
do PIB de Santa Catarina e 24,18% do PIB de Joinville. Lançamento Um coquetel para convidados e clientes lançou o novo Clia na Multilog em Joinville. O evento, realizado na Casa Suíça do Perini Business Park, divulgou a novidade ao mercado, que poderá contar com todas as atividades de um operador logístico, tendo o diferencial de possuir área alfandegada. Confira cobertura fotográfica do evento. g
Roberto Vieira (CMD), Paulo Roberto Daneliczen (Estrada) e Elton da Silva Neves (Estrada)
Cláudio Da Poian (Eurosonics), José Fernando Fix (I Go Gestão Inteligente) Didier Simon (Empório Mundo)
Josiane Felix (Multilog), Marcelo de Almeida Heusi (Heusi), Ariane Madeira (Multilog), Rafaela Teodoro (Multilog), Márcia Thomé (Multilog), Raquel Segalla Reis (Mugnaini Advogados) e Luciano de Almeida Heusi (Heusi)
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DESTAQUE NO DIREITO
Silva & Silva comemora dois anos de fusão e premiação especial Evento destacou a conquista do primeiro lugar em SC como o mais admirado escritório de advocacia na categoria de serviços especializados em áreas múltiplas do Direito Os dois anos de fusão dos escritórios Silva e Silva Advogados e Amaral e Silva Advocacia foram comemorados à altura, na sede de Itapema. O evento contou com a presença de clientes, parceiros e amigos. A banca comemorou ainda a conquista do primeiro lugar em Santa Catarina como mais admirado escritório de advocacia, bem como a seleção no ranking dos 500 maiores escritórios de advocacia do país, através da pesquisa do anuário Análise Advocacia 500. Em SC, o escritório lidera a categoria de serviços especializados em áreas múltiplas do Direito.
Os sócios Cassia Silva, Celso Silva e o desembargador aposentado, Antônio Fernando do Amaral e Silva
Os sócios Cassia Silva, Celso Silva e Pedro Henrique Almeida da Silva
Grandes referências nacionais e internacionais estiveram presentes no evento, a exemplo de Mark Neeleman, da Azul Linhas Aéreas e da Think Blue, os executivos da empresa Azimut Yachts, maior fabricante de barcos de luxo do mundo, bem como Maurício Comitre da Legacy Group (Miami) e Vieira Bembo da Digital Grupo (Angola/Dubai/Brasil). A empresa atua há mais de 20 anos nas áreas de Direito Tributário, Civil, Societário, M&A, Private Equity e Venture Capital, Penal Empresarial e Contratos e Negócios. A banca possui sedes em Miami/FL (EUA), Sinop (MT), Itajaí, Itapema e Florianópolis. g
Francesco Caputo, Stefani Frizzo e Savana Ducci, da Azimut Yachts
Maurício Comitre, da Legacy Group e DMS Export, Jean Claude Dias e o investidor angolano Vieira Bembo
Os sócios Celso Silva e Maiko Maier com o co-fundador da Azul Linhas Aéreas, Mark Neeleman (ao centro)
Antônio Russi, do Shopping Russi & Russi, Luiz Feitosa e Ivan Resner
Francisco de Assis Hasckel, José Luz Júnior e o sócio da Silva & Silva, Kim Augusto Zanoni
OAB/SC 1.287/07