INFORMATIVO DOS PORTOS / EDITORIAL
EXPEDIENTE
A ESTRELA DO MOMENTO A cabotagem e seus benefícios para a logística nacional já vinham ganhando alguma atenção do mercado e da mídia antes de 2015. Com a crise econômica instalada, o tema virou foco de debate e até de estudo com força total sempre que se fala em redução de custo e de frete em território nacional. Nossa matéria de capa é justamente sobre ela, a cabotagem, a “estrela do momento”. Dados da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac) mostram que o setor atende cerca de 1.500 empresas, sendo que 800 realizam embarques com regularidade. A modernização de alguns dos principais portos do país e a nova regulamentação do setor rodoviário contribuíram para um crescimento de 20% ao ano da cabotagem brasileira. Uma pesquisa do Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain) com 123 profissionais da área de logística de algumas das maiores empresas de varejo e indústria mostra que mais da metade das empresas (61%) querem aumentar o volume de carga transportada pelo modal em cerca de 45%. Apesar das melhorias nos portos, o que atraiu as empresas, ainda existem barreiras que prejudicam o setor, como a falta infraestrutura dos terminais brasileiros, o excesso de burocracia do governo, a demora na entrega dos produtos e a falta de integração com os outros modais. O evento “A Hora da Cabotagem”, que acontecerá dias 26 e 27 de agosto em São Paulo e do qual a revista é parceira, falará um pouco sobre este novo momento e mostrará alguns caminhos que a logística nacional começa a tomar em relação ao frete marítimo nacional. Boa leitura!
PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO Izabel Mendes COMERCIAL Thaísa Michelle Santos comercial@informativodosportos.com.br PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra DIAGRAMAÇÃO Elaine Mafra (serviço terceirizado) elaine@informativodosportos.com.br PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
A PORTONAVE ESTÁ EM UMA LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA: EM PRIMEIRO LUGAR NA MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES EM SANTA CATARINA.
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INFORMATIVO DOS PORTOS
ÍNDICE ESPECIAL Um novo momento para a cabotagem brasileira
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TURISMO NÁUTICO Marina Itajaí recebe investimentos de R$ 40 milhões
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NOVAS POLIGONAIS SEP abre consulta sobre adaptação dos portos do Paraná
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DIÁRIO DE BORDO..........................................................08 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado PORTO ITAPOÁ..............................................................14 Terminal conta com unidade de vigilância agropecuária própria SISTEMA PORTUÁRIO.......................................................20 Investimentos vão injetar R$ 7 bilhões na economia de SC LOGÍSTICA NACIONAL.......................................................30 Costa Brasil é referência na cabotagem brasileira INFRAESTRUTURA & NEGÓCIOS..........................................32 Norte de SC ganha polo empresarial próximo ao complexo da BMW COLUNA DE TECNOLOGIA..................................................34 Solução TOTVS gerencia recintos alfandegados da Elog COLUNA DE TECNOLOGIA..................................................36 Aberta Informática desenvolve módulo de exportação inovador ARTIGO........................................................................38 A revitalização da cabotagem, por Milton Lourenço NOVAS ROTAS................................................................40 TCP começa a operar serviço direto para África
DIVERSIFICAÇÃO DE CARGAS Trocadeiro é autorizado a movimentar cargas gerais e contêineres
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EQUIPAMENTOS & LOGÍSTICA.............................................44 Kepler Weber desenvolve Transportador de Correia Elevadora Taliscada INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA...........................................46 Ecoporto Santos inicia as operações de novos portêineres PROSPECÇÕES INTERNACIONAIS.........................................48 Abertura de mercados pode render US$ 1,4 bilhão em negócios CONSOLIDAÇÃO DA MARCA................................................52 TAKRAF assume nova identidade para a competência de sempre SUPLEMENTO SEP...........................................................56 As principais novidades da Secretaria de Portos SUPLEMENTO ITAJAÍ........................................................60 Tudo sobre os terminais e a logística do Complexo Portuário MODAL FERROVIÁRIO.......................................................64 Trecho em área indígena pode inviabilizar projeto EVENTO DE COMEMORAÇÃO...............................................66 Rogério Philippi & Cia Ltda comemora meio século de atividades ARTIGO........................................................................68 A arte da guerra e nova revolução chinesa, por Wagner Antônio Coelho AGENDA DE EVENTOS......................................................70 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras
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DIÁRIO DE BORDO
A Localfrio alcançou mais uma marca representativa em 2015. Os números consolidados das unidades de transportes do primeiro semestre apontam um crescimento de 25,28% em relação ao mesmo período do ano passado. Também houve um salto no número de viagens, com 17.103 viagens na primeira metade do ano contra 11.184 em 2014, representando um aumento de 52,92%. A busca por novos nichos de mercado antes não tão explorados, em especial os setores químico e petroquímico, foi um dos fatores responsáveis pelo crescimento. Só na região Sudeste, por exemplo, a movimentação deste tipo de cargas realizada pela Localfrio aumentou em 60%.
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LOCALFRIO TRANSPORTES CRESCE MAIS DE 25%
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ACORDOS DE PARCERIA DESENVOLVEM PARQUES LOGÍSTICOS O grupo Panhard assinou, simultaneamente, dois acordos de parceria para desenvolver parques de logística de última geração na região do Rio Sena: o primeiro com HAROPA - Porto de Le Havre, envolvendo 135 mil metros quadrados de armazéns, e a segunda, com a associação de desenvolvimento regional “Caux Vallée de Seine”, outros 175 mil metros quadrados. De 1.500 a 2 mil novos empregos serão gerados. Este acordo, que envolve as áreas portuárias das plataformas multimodais de Le Havre e de Port-Jérôme, premia a ação para o desenvolvimento da logística, respeitando o equilíbrio entre os desafios econômicos e ecológicos.
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DIÁRIO DE BORDO
s A Allink, um dos maiores NVOCC’s especializados na consolidação de carga marítima LCL e única consolidadora neutra de carga aérea no Brasil acaba de comemorar 21 anos de mercado no país. “Nossa empresa está todo esse tempo no mercado somente graças à confiança e parceria que conquistamos ao longo desses anos”, menciona Andre Gobersztejn, diretor comercial da Allink. A empresa segue com foco na neutralidade, que é o atendimento ao agente de carga, comissárias de despacho e despachantes aduaneiros. A Allink conta com 65 serviços diretos de LCL na importação e 22 serviços diretos na exportação que interligam o mundo inteiro, além de seu mais novo produto: Allink Air. 12
CARGA CONSOLIDADA PARA O PARAGUAI
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ALLINK COMPLETA 21 ANOS DE MERCADO NO BRASIL
A unidade de negócios de transporte internacional da TNT Brasil iniciou a operação do serviço LTL para entregas no Paraguai. A modalidade, também disponível para a Argentina, Uruguai e Chile, permite consolidar múltiplas cargas, de diferentes clientes, em um único transporte. As cargas consolidadas representam 60% dos volumes para o exterior no transporte rodoviário internacional da empresa. Nos 40% restantes, a TNT atua como FTL, com cargas completas, também conhecidas como carga lotação, abrangendo Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, Bolivia e Peru. A TNT é a maior transportadora de carga expressa do Brasil, com 7 mil funcionários e 2.500 veículos próprios.
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DIÁRIO DE BORDO
A Cooperativa Central Aurora Alimentos – terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro do setor de carnes – acaba de inaugurar, em São Gabriel do Oeste (MS), a ampliação da unidade industrial de processamento de suínos. A obra absorveu investimentos da ordem de R$ 121 milhões de reais. A ampliação da unidade de São Gabriel consistiu na construção de uma moderna presuntaria que em agosto passou a produzir um mix formado por presunto, apresuntado e lanche das marcas Aurora e Peperi. A capacidade instalada de produção é de 130 toneladas por dia para uma produção efetiva mensal total de 2.709 toneladas
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PROCESSAMENTO DE SUÍNOS EM MS
SEGUROS PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS
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Depois do lançamento do Transportes Mais Simples, que oferece seguro segmentado por nichos e com custos de acordo com a mercadoria, o Porto Seguro Transportes apresenta novos produtos para os segmentos de calçados, têxteis, cosméticos e perfumaria e produtos de limpeza. Voltados aos embarcadores, os quatro novos nichos passam a contar com serviços e benefícios nas operações de transporte de cargas, como a dispensa da comunicação de embarques (averbação), processo de contratação facilitado e emissão de apólice mais ágil. Além da comodidade de contratação, os novos seguros garantem cobertura básica de colisão, capotagem e tombamento, roubo decorrente de assalto à mão armada e desaparecimento do carregamento total de veículo.
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
FISCALIZAÇÃO E APOIO
PORTO ITAPOÁ CONTA COM UNIDADE DE VIGILÂNCIA AGROPECUÁRIA PRÓPRIA 16
Até a abertura da Uvagro, as cargas que exigiam inspeção física do Ministério da Agricultura poderiam levar até sete dias para serem liberadas, dependendo dos casos Prestes a iniciar a sua ampliação, o Porto Itapoá conta agora com uma Unidade de Vigilância Sanitária Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Uvagro/Mapa). Até então, o serviço de fiscalização era feito por técnicos do Porto de São Francisco do Sul e agora será realizado dentro do terminal, em Itapoá. A solenidade de instalação, realizada no final de julho, se deu poucos dias depois do porto alcançar a marca de 1 milhão de cointêineres, em quatro anos de funcionamento. Até a abertura da Uvagro-Itapoá, as cargas que exigiam inspeção física do Ministério da Agricultura poderiam levar até sete dias para serem liberadas, dependendo dos casos. Hoje, com a unidade instalada no terminal, a maior parte das cargas poderá ser atendida no mesmo dia da chegada do contêiner e, em um dia, estará pronta para o embarque. Logicamente, as condições
“SE HOJE O BRASIL É UM DOS DESTAQUES MUNDIAIS NA EXPORTAÇÃO DE CARGAS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL, MUITO SE DEVE À DISPOSIÇÃO E PRESENÇA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E A SEMPRE SAUDÁVEL RELAÇÃO COM PORTOS” Jacir Massi, superintendente federal do Mapa em Santa Catarina
documentais, físicas e sanitárias da carga precisam atender às exigências do ministério e da legislação, solicitadas em todos os portos brasileiros. Durante a solenidade, Patrício Júnior, presidente do Porto Itapoá, destacou a importância da instalação da unidade de fiscalização para a eficiência dos serviços portuários realizados no terminal. “Cada dia que passa, o Porto Itapoá fica mais eficiente Consequentemente, o custo para os clientes torna-se cada vez menor”. Além disso, segundo o executivo, esta instalação permite ao porto se vender melhor. “Trabalhamos e crescemos muito nesses quatro anos, e sempre tivemos a colaboração dos servidores do Mapa, vindos de vários lugares do Brasil para atuar em nosso terminal. Agora, esta eficiência deve se tornar ainda mais visível aos olhos dos clientes, que terão um dos menores tempos de liberação de cargas entre os portos brasileiros”, comemora Patrício. LIBERAÇÕES DE CARGAS As operações no Porto Itapoá começaram em junho de 2011 e, desde então, toda a estrutura de vigilância agropecuária era atendida pela equipe lotada em São Francisco do Sul. Mesmo com esta condição, o atendimento dos agentes do Mapa em Itapoá sempre foi pautado na condução responsável, com agilidade e eficiência nas inspeções e liberações das cargas. Agora, com a unidade instalada no próprio porto, este processo tende a ficar ainda mais rápido e contribuir significativamente para que os clientes, especialmente exportadores, consigam mais rapidez na movimentação das operações.
Segundo o superintendente federal do Mapa em Santa Catarina, Jacir Massi, o ministério tem exercido papel fundamental no controle e gerenciamento das cargas que operam nos portos brasileiros e, somado a isso, vem contribuindo com todos os recintos que utilizam o sistema de vigilância agropecuária. “Se hoje o Brasil é um dos destaques mundiais na exportação de cargas de origem animal ou vegetal, muito se deve à disposição e presença do Ministério da Agricultura e a sempre saudável relação com portos, aeroportos e recintos alfandegados nos quais estamos presentes, trabalhando juntos e associando responsabilidade, atendimento à legislação, agilidade e eficiência logística”, afirmou Jacir. A agilidade na liberação das cargas inspecionadas pelo Mapa é uma demanda sempre em pauta para as empresas exportadoras que, nos últimos anos, têm sugerido a ampliação dos quadros de fiscais nos portos brasileiros. Reivindicação essa que é somada aos esforços dos terminais. Dentro desta realidade, o presidente do Porto Itapoá defendeu que a estrutura fiscal do país precisa ser olhada com bastante atenção pelos governos. Patrício destacou que a estrutura contava como um único agente responsável pela liberação de todas as cargas de Itapoá e São Francisco do Sul. “Devido a este dedicado profissional é que tanto Itapoá como São Francisco do Sul não paralisaram suas operações até hoje”, disse. O presidente lembrou que Itapoá está prestes a iniciar sua ampliação, com a qual terá capacidade para movimentar 2 milhões de TEUs por ano, e uma ação imediata de parceria
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E APOIO
dos governos federal e estadual seria a melhor solução a curto prazo. MOVIMENTAÇÃO HISTÓRICA Quatro anos depois do começo das operações, o Porto Itapoá alcançou a marca histórica de um milhão de contêineres movimentados. “Essa conquista representa o espaço que o Porto Itapoá conquistou em sua recente história. São quatro anos de trabalho intenso baseado na eficiência operacional e na satisfação de nossos clientes e colaboradores”, afirma Patrício Junior. O presidente lembra ainda que nesses quatro anos o porto já é referência no setor. Em 2014 foi mencionado como o melhor terminal portuário brasileiro, em pesquisa realizada junto ao clientes, realizada pelo Instituo ILOS e divulgada pelo jornal Estado de São Paulo. No mesmo ano, o jornal Valor Econômico, juntamente com o Instituo Aon Hewitt, também destacou o porto como o melhor do setor em Gestão de Pessoas. O presidente do porto lembra que o início das operações do Porto Itapoá se estabeleceu num cenário de muito desafio. “Iniciamos nossas operações num município desconhecido pelo mercado logístico e portuário. Diferentemente dos outros portos do país, onde as cidades já possuíam uma infraestrutura logística adequada, com clientes que já conheciam a vocação portuária, em Itapoá iniciamos tudo do zero. Não possuíamos nem mesmo estradas e fontes de energia adequadas, clientes e empresas de apoio”, finaliza.
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COM A UNIDADE INSTALADA NO TERMINAL, A MAIOR PARTE DAS CARGAS PODERÁ SER ATENDIDA NO MESMO DIA DA CHEGADA DO CONTÊINER E, EM UM DIA, ESTARÁ PRONTA PARA O EMBARQUE.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / TURISMO
NÁUTICO
MARINA ITAJAÍ RECEBE INVESTIMENTOS DE R$ 40 MILHÕES Estrutura terá capacidade para embarcações de até 39 metros de comprimento (130 pés), o que não ocorre em nenhuma outra marina do país A primeira etapa da Marina Itajaí, em construção na Baía Afonso Wippel (Saco da Fazenda), tem previsão de ser entregue até o final do ano e a segunda, até 2019. O complexo terá mais de 10 mil metros quadrados de área construída, 120 mil metros quadrados de espelho d’água, 334 vagas secas e 564 vagas molhadas, o que a tornará a maior marina do Brasil quando totalmente concluída. Os investimentos no local devem passar de R$ 40 milhões. A Marina Itajaí terá capacidade para embarcações de até 39 metros de comprimento (130 pés), o que não ocorre em nenhuma outra marina do país. A expectativa da empresa que administra a marina é de iniciar a operação com 100% das vagas ocupadas. De acordo com o gerente de engenharia da Marina, engenheiro José Roberto Barboza de
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Oliveira, o novo complexo de lazer irá proporcionar mais um ganho econômico para Itajaí, pois atrairá pessoas do Brasil e do exterior para a estrutura. O projeto é baseado em modelos internacionais e foi idealizado de forma a atender às necessidades do mercado náutico da região. O complexo possui áreas comerciais com diversos serviços. A área privativa conta com dois “forlifts” e um “travelift”, com capacidade para até 75 toneladas, serviço de limpeza e manutenção de embarcações. A marina terá um estacionamento com 538 vagas com “valet” e uma sede social moderna e equipada com loja de conveniência e lounge. Para acesso às embarcações, a marina utilizará veículo elétrico, contribuindo para a preservação do meio ambiente. PLANEJAMENTO AMBIENTAL Todo o complexo possui planejamento ambiental desde a sua concepção até a utilização inteligente de recursos naturais. No local, está sendo construída uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que atenderá as instalações em terra e coleta de águas negras das embarcações; programa de reciclagem de resíduos; utilização de veículos elétricos para transportes internos; otimização de energia com utilização de sensor de presença; utilização de energia solar e captação e reaproveitamento das águas pluviais.
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PORTUÁRIO
INVESTIMENTOS VÃO INJETAR R$ 7 BILHÕES NA ECONOMIA DE SC Em evento do setor, governador Raimundo Colombo lembrou da vocação exportadora do estado e ressaltou que o momento de dólar em alta é uma oportunidade para ampliar as exportações 22
Investimentos no sistema portuário catarinense vão injetar R$ 7 bilhões na economia catarinense nos próximos três anos em recursos públicos e privados. O valor é resultado da soma dos investimentos públicos em obras dos governos federal e estadual no complexo portuário de Santa Catarina com o montante de R$ 2,7 bilhões a ser aplicado por 10 empresas exportadoras e importadoras em ampliações de suas unidades catarinenses. Os protocolos de intenções das empresas foram assinados no evento “SC Acelerando a Economia – Edição Portos”, garantindo incentivos fiscais como contrapartida aos investimentos privados a serem realizados. A soma dos recursos que serão aplicados na economia catarinense é mais uma medida de enfrentamento do cenário de crise econômica nacional do governo catarinense, anunciada durante o evento em Florianópolis. O encontro contou com a presença do governador Raimundo Colombo, o ministro dos Portos, Edinho Araújo, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, entre outras autoridades e empresários. “Vivemos um momento de ajuste, de recessão, de crise financeira e econômica. Mas o governo de Santa Catarina se destaca, buscando saídas e soluções. Isso é fundamental. Não podemos ficar só reclamando, mas propor caminhos. A crise é maior para os que estão inertes”, defendeu o ministro Edinho Araújo. Em Santa Catarina, o ministro também sobrevoou os portos catarinenses e elogiou o que viu. “É uma estrutura impressionante, espetacular. São portos com características distintas, que têm muita importância para o estado e para todo o país. Santa Catarina tem uma vocação portuária, esse é um setor com história, com passado,
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com presente e, com certeza, com um futuro promissor”, destacou. No evento, o governador Raimundo Colombo lembrou da vocação exportadora do estado e ressaltou que o momento de dólar em alta é uma grande oportunidade para as empresas catarinenses ampliarem ainda mais as exportações, com a abertura de novos mercados internacionais. Segundo ele, a estrutura eficiente dos portos de Santa Catarina é um fator que contribui para este movimento. “Temos que reconhecer o trabalho, o empenho e o desempenho de todos que construíram esse modelo de sucesso que é referência para o país. E nesse momento de crise, temos que valorizar, incentivar e fortalecer setores como o portuário, para que eles se desenvolvam ainda mais. Evidentemente que temos novos desafios, mas crise não se enfrenta com pessimismo. Nós temos que vencê-la. E para isso, temos que ter disposição”, afirmou Colombo. Entre as novas medidas práticas do governo do estado, foi anunciada a instituição de um grupo de trabalho que irá elaborar o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) da Baía da Babitonga, no norte do estado. O trabalho será coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável e a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma). Previsto na Política Nacional do Meio Ambiente e no Estatuto das Cidades, o ZEE é um instrumento de planejamento e ordenamento territorial que deve assegurar a conservação dos recursos naturais e garantir seu uso racional. Outra medida foi a assinatura de um protocolo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado da Fazenda, a Fatma e o Bando Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE). O objetivo é desenvolver ações conjuntas e compartilhar informações para garantir agilidade na análise dos processos relacionados ao licenciamento ambiental, além de otimizar o acesso ao crédito para financiamentos de projetos voltados à implantação ou expansão de empreendimentos portuários ou retroportuários, portos secos e centros logísticos industriais aduaneiros. A parceria tem validade de dois anos. Também foi anunciado que o governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, realizará um diagnóstico das importações e exportações realizadas pelos portos brasileiros, classificando-as por atividades e setores produtivos, associando às características da cadeia produtiva catarinense e à vocação dos portos de SC. Este diagnóstico identificará os principais clientes dos portos catarinenses e será disponibilizado aos gestores dos terminais para que tenham informações qualificadas para identificar e conquistar novas oportunidades de negócios. “O que buscamos é uma sinergia entre investimentos públicos e privados para destacar ainda mais a vocação catarinense portuária para todo o Brasil”, explicou o secretário de Estado da Fazenda, Antônio Gavazzoni, lembrando que dos R$ 3 bilhões em investimentos em infraestrutura previstos pelo programa Pacto por SC para este ano, 10% são para obras e ações no complexo portuário catarinense, o que representa R$ 303 milhões. REFORÇO NA FISCALIZAÇÃO
NOVOS INVESTIMENTOS Durante o encontro foram assinados novos protocolos de intenções com 10 empresas para a instalação ou ampliação de atividades no estado. Somados os investimentos das diferentes companhias, serão R$ 2,7 bilhões em três anos, o que deve gerar 645 novos empregos diretos.
BOMBARDIER RECREATIONAL PRODUCTS Empresa canadense que implantará um centro de distribuição em Joinville e realizará por Santa Catarina as importações de seus equipamentos, como motos aquáticas e quadriciclos. EUROCORP ENERGIAS RENOVÁVEIS A empresa instalará indústria em Otacílio Costa para produção de pellets de madeira, considerado um biocombustível renovável e limpo. IRMÃOS FISCHER S.A. Está expandindo sua capacidade produtiva para implantação de uma nova linha de produção no município de Brusque. BLUE CYCLE DISTRIBUIDORA LTDA. Implantará um centro de distribuição em Itajaí e realizará por Santa Catarina a importação de bicicletas e acessórios. MENEGOTTI INDÚSTRIAS METALÚRGICAS LTDA. Vai expandir a fábrica de Jaraguá do Sul, onde produz máquinas e equipamentos para a construção civil. A empresa anunciou também a ampliação da unidade de usinagem de Schoreder. MÓVEIS KATZER LTDA. Vai expandir e modernizar a fábrica de móveis de São Bento do Sul. FIBERVITA PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS Vai implantar uma nova linha de produção de fibras alimentares dietéticas em Chapecó. ELETROPOLL ELETRODUTOS METÁLICOS LTDA. Vai expandir a indústria de painéis elétricos e conexões metálicas, com novas instalações em Corupá. JTI PROCESSADORA DE TABACO DO BRASIL LTDA. Anunciou expansão da indústria de processamento e exportação de fumo instalada em Pouso Redondo. INDÚSTRIA DE LINHAS TRICHE LTDA. A empresa de Brusque vai iniciar expansão da atividade de fabricação de produtos têxteis no município.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou que o governo federal concluiu levantamento sobre as demandas de reforço para a fiscali23
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zação em portos e aeroportos brasileiros e prepara a realização de concurso público. Para Santa Catarina, está prevista a contratação de 16 novos fiscais federais, sendo que sete substituiriam profissionais que estão se aposentando e os outros nove vão incrementar a atual estrutura. “Estamos exportando mais, movimentando mais os portos e a nossa fiscalização precisa acompanhar esse crescimento para garantir a agilidade necessária”, explicou. A ministra anunciou também um programa que prevê a implantação de um sistema de lacre eletrônico para reduzir o tempo de liberação dos contêineres de frigoríficos e, em breve, de soja. A iniciativa, batizada Canal Azul, é resultado de uma parceria entre Ministério da Agricultura (Mapa), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Universidade de São Paulo (USP), e a previsão é de implantação em todos os portos brasileiros até o fim deste ano. O lacre eletrônico é um chip de identificação por radiofrequência (RFID) que recebe todas as informações da carga na saída do frigorífico. Assim que o caminhão é lacrado, os dados são enviados on-line aos computadores da vigilância agropecuária no porto. Assim, durante o trajeto do caminhão, os documentos são analisados para liberação e, ao chegar ao porto, a carga segue para embarque. No sistema atual, a carga fica parada, em média, dois dias. Testes mostram que o lacre pode reduzir em média 57 horas o tempo entre a chegada dos contêineres no porto e a liberação para embarque. COMPETITIVIDADE Os seis principais portos catarinenses – Laguna, Imbituba, Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul e Itapoá – também apresentaram o que cada um tem de melhor a oferecer nos quesitos infraestrutura e logística. Segundo maior polo portuário em total de cargas transportadas por contêineres do Brasil, Santa Catarina movimentou US$ 21 bilhões em 2014, somando importações e exportações. Os dados são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Mais de 18,8 milhões de toneladas passaram pela infraestrutura portuária catarinense em 2014, o que corresponde a 18,6% do total de contêineres movimentados em todo o Brasil. O secretário Gavazzoni lembrou que as 18 milhões de toneladas transportadas por contêineres em 2014 também representam um crescimento de 132% sobre o volume registrado no estado em 2009, quando 8,1 milhões de toneladas foram transportadas por contêineres pelos portos catarinenses.
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“ESTAMOS EXPORTANDO MAIS, MOVIMENTANDO MAIS OS PORTOS E A NOSSA FISCALIZAÇÃO PRECISA ACOMPANHAR ESSE CRESCIMENTO PARA GARANTIR A AGILIDADE NECESSÁRIA” Kátia Abreu, ministra da Agricultura
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A superioridade catarinense está também na agilidade: 99% das cargas desembaraçadas pela Receita Federal são liberadas pela Fazenda de SC em até oito minutos. Como o sistema catarinense é online, estas cargas são fiscalizadas eletronicamente. ACELERANDO A ECONOMIA A programação SC Acelerando a Economia é resultado de uma agenda positiva que vem sendo construída com o apoio das equipes da Fazenda, Planejamento, Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico, Fatma e Casa Civil. “Nosso objetivo é identificar setores importantes do estado que, em um momento de crise, possam ser incentivados para continuarem produzindo e crescendo, movimentando a economia catarinense”, explicou o secretário Gavazzoni. Em junho, também dentro da iniciativa, foi lançado o programa SC+Energia, que incentiva o investimento em energias alternativas, principalmente as consideradas limpas e renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), eólica, solar e biomassa. Entre as medidas do programa, estão incentivos fiscais para novos investimentos em energias renováveis e reforço de pessoal nas equipes que trabalham com licenciamento ambiental.
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“VIVEMOS UM MOMENTO DE AJUSTE, DE RECESSÃO, DE CRISE FINANCEIRA E ECONÔMICA. MAS SANTA CATARINA SE DESTACA BUSCANDO SAÍDAS E SOLUÇÕES. NÃO PODEMOS FICAR SÓ RECLAMANDO, MAS PROPOR CAMINHOS” Edinho Araújo, ministro dos Portos
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A modernização de alguns dos principais portos do país e a nova regulamentação do setor rodoviário contribuíram para um crescimento de 20% ao ano do serviço nos últimos anos 28
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Um estudo coordenado pela Secretaria de Portos (SEP) em parceria com o Banco Mundial promete detalhar o setor de cabotagem no Brasil. A pesquisa, que teve início em outubro do ano passado e é executada por um consórcio espanhol com vasta experiência no assunto, tem previsão de ser apresentada ainda em agosto. Dados da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac) mostram que o setor atende cerca de 1.500 empresas, sendo que 800 realizam embarques com regularidade.
quatro partes: Diagnóstico; Benchmarking e melhores experiências internacionais; Estudos comparativos com o modal rodoviário; e Propostas de incentivo ao setor de cabotagem. O estudo também contempla a pesquisa acerca da possibilidade de se implantar no Brasil o que na Europa é denominado “Short Sea Shipping”, um tipo de cabotagem de curta distância, com frequência diária, realizada por navios de tipologia Ro-Ro ou Ro-Pax, que precisam de calado máximo de sete metros.
Segundo a Abac, a modernização de alguns dos principais portos do país e a nova regulamentação do setor rodoviário contribuíram para um crescimento de 20% ao ano da cabotagem brasileira nos últimos anos. O Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain) fez uma pesquisa com 123 profissionais da área de logística de algumas das maiores empresas de varejo e indústria. O resultado foi uma nota de 7,3 de aprovação da cabotagem. Além disso, mais da metade das empresas (61%) querem aumentar o volume de carga transportada pelo modal em cerca de 45% e apenas 6% das empresas querem reduzir os carregamentos.
MATRIZ EQUILIBRADA
Apesar das melhorias nos portos, o que atraiu as empresas, ainda existem barreiras que prejudicam o setor. As principais reclamações são da falta infraestrutura dos terminais brasileiros, excesso de burocracia do governo, demora na entrega dos produtos e a falta de integração com os outros modais. O estudo a ser apresentado pela SEP é dividido em
Para a diretora comercial da Mercosul Line, Luiza Bublitz, é preciso ocorrer uma conscientização geral sobre o fato de que uma matriz equilibrada de transporte trará benefícios não só às empresas, como à sociedade. “Hoje, as nossas estradas são precárias e os acidentes, inúmeros. É necessária uma melhoria nas estruturas rodoviária e ferroviária, tanto no interior do país quanto no acesso aos portos”. A executiva reconhece que 2014 foi um excelente ano para a companhia, que teve crescimento de volume do mercado em 20% se comparado ao ano anterior, com grande ênfase na carga saindo de Manaus. Somado a isso, ela conta que a procura pela cabotagem por novas empresas aumentou muito, o que, na empresa, representou um avanço de 40% no que se refere à base de clientes ativos. Em 2015, os volumes se mantiveram estáveis, o que, na prática, eles consideram um bom semestre, visto que no primeiro semestre do ano passado houve o “boom” da Copa do Mundo, com o qual neste ano não puderam contar. “Para este segundo semestre estamos otimistas. Fatores como a crise atual estimulam as empresas a reduzir custos e a buscar soluções mais eficientes como a cabotagem”, avalia. Segundo ela, há um grande potencial da indústria automobilística para a cabotagem, pois suas fábricas de autopeças e de montagem estão localizadas em todo o território brasileiro e, grande parte, próxima aos portos. A Localfrio também acredita que a cabotagem é hoje uma das principais alternativas logísticas do país. Para
MAIS DA METADE DAS EMPRESAS (61%) QUEREM AUMENTAR O VOLUME DE CARGA TRANSPORTADA PELO MODAL EM CERCA DE 45% E APENAS 6% DAS EMPRESAS QUEREM REDUZIR OS CARREGAMENTOS
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ESPECIAL
Eduardo Razuck, diretor comercial da Localfrio, ainda existem muitas limitações importantes em termos de infraestrutura rodoviária, ferroviária e aquaviária, fazendo com que a cabotagem se torne a melhor opção para o transporte nacional de média e longa distância. Segundo o executivo, as operações do modal têm evoluído muito nos últimos anos, principalmente pela crescente exigência de eficiência que o mercado cobra cada vez mais.
com os cinco primeiros meses de 2014. Segundo o especialista, é no momento em que o mercado está retraído, que as empresas buscam cada vez mais a redução de custos para se manterem competitivas e a cabotagem se coloca como uma alternativa para a redução de custos.
Com expectativa de crescimento para o modal de 15% a 17%, Razuck destaca que esse cenário ainda depende do desenvolvimento econômico do país no segundo semestre. Operando em três terminais capacitados para cargas de cabotagem, ele explica que a companhia possui operações do modal no Porto de Santos, através do Terminal 2, localizado na margem esquerda do porto; em Itajaí, onde operam no Terminal Redex, e em Suape, onde possuem a maior participação da empresa no negócio da cabotagem.
Uma das evidências mais claras do crescimento do mercado de cabotagem no Brasil é o investimento das empresas de navegação em renovação da frota para este tipo de serviço. No primeiro semestre, a Aliança Navegação batizou, no Porto de Santos, o navio Vicente Pinzón, o mais novo cargueiro de sua frota. A embarcação, que tem capacidade para transportar 4.848 TEUs, faz parte de um investimento de R$ 700 milhões na construção de seis novos porta-contêineres.
A empresa conseguiu, inclusive, uma licença especial para operar carga de cabotagem em zona primária através da MP ALF/SPE nº 5, que permite que os terminais alfandegados do Porto de Suape possam movimentar cargas de cabotagem em seus recintos e armazenar essas mercadorias por até 15 dias, o que antes só era permitido em empresas de logísticas situadas fora da zona primária portuária.
O Vicente Pinzón tem 255 metros de comprimento e 37,3 metros de largura. O calado máximo é de 12,5 metros. No total, estão disponíveis 600 tomadas para contêineres refrigerados. A embarcação faz parte do serviço de cabotagem da Aliança, que conta com 13 navios em operação e atendimento a 15 portos entre Buenos Aires e Manaus. No total, são 104 escalas mensais. “Em um país como o Brasil, com mais de 7.400 quilômetros de litoral e 80% da população vivendo a 200 quilômetros da costa, a cabotagem é a alternativa mais viável de transporte e parte fundamental da cadeia logística, oferecendo ganho de produtividade para as cargas transportadas, competitividade, segurança, além de proporcionar vantagens socioambientais”, explicou o diretor-superintendente da Aliança Navegação e Logística, Julian Thomas.
ALTA EXPECTATIVA A economia brasileira em 2015 não tira a expectativa de alguns terminais brasileiros quando o assunto é cabotagem. Para a diretora comercial do Terminal de Contêineres (Tecon) de Salvador, Patrícia Iglesias, neste momento de crise e dificuldade que as empresas estão enfrentando, a cabotagem se torna ainda mais atrativa, já que o modal proporciona, no transporte de longa distância, uma redução significativa nos custos logísticos, impactando na competitividade de mercado. No balanço sobre o modal nos últimos anos, a executiva analisa como certa a decisão de direcionar esforços para desenvolver o transporte via cabotagem no estado da Bahia. Com equipe dedicada ao desenvolvimento deste modal, o terminal mapeou oportunidades em todo o país, otimizando processos e reduzindo drasticamente o tempo de liberação de cargas de cabotagem. O terminal triplicou o volume movimentado em três anos. Para o especialista de Cabotagem do Tecon Rio Grande, Vinicius Rufatto de Barros, as expectativas também são muito positivas. Mesmo em um momento de mercado retraído, o terminal tem expectativa de crescimento. Até maio, o Tecon registrou aumento de 5,8% na movimentação em TEUs, na comparação
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RENOVAÇÃO DA FROTA
Como a operação de um navio de cabotagem é muito mais intensa do que a de um navio de longo curso, os novos porta-contêineres possuem características especiais. Entre elas estão a climatização interna otimizada para os trópicos, o sistema de navegação eletrônico, que dispensa cartas de navegação tradicionais, além de passadiço provido de três radares, além de dois sistemas de ecobatímetros (aparelhos utilizados para sondagens) instalados especialmente para a navegação no Rio Amazonas. Entre 2013 e 2014, a armadora reestruturou a frota de cabotagem com a compra de quatro cargueiros com capacidade para 3.800 TEU e 500 tomadas para contêineres refrigerados. Além disso, também foram construídos dois navios com capacidade para 4.800 TEU e 650 tomadas para carga refrigerada. Os novos navios são equipados com uma tecnologia para segurança da tripulação e da carga. Além disso, eles consomem 60% menos combustível por contêiner carregado em comparação com outros cargueiros.
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LOGÍSTICA NACIONAL
COSTA BRASIL É REFERÊNCIA NA CABOTAGEM BRASILEIRA Empresa atende todo o litoral brasileiro, utilizando equipamentos modernos e tecnológicos, capazes de garantir uma logística ágil, segura e rastreável
A cabotagem brasileira de carga geral e de contêineres não para de crescer. A melhor prova deste crescimento está na operação dos serviços da Costa Brasil quando o assunto é excelência em cabotagem. A empresa realiza serviço de cabotagem que atende todo o litoral brasileiro, utilizando equipamentos modernos e tecnológicos, capazes de garantir uma logística ágil, segura e rastreável, além de ser executada com precisão do ponto de partida até o destino. Segundo a Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac), a modernização de alguns dos principais portos do país e a nova regulamentação do setor rodoviário contribuíram para um crescimento de 20% ao ano da cabotagem brasileira nos últimos anos. A Costa Brasil trabalha para ser a melhor referência em cabotagem, atuando de maneira arrojada e moderna, a fim de quebrar paradigmas e oferecer um serviço completo, organizado e competente com foco nas necessidades dos clientes. Com a necessidade de reduzir custos, o serviço de cabotagem se torna atrativo diante do transporte rodoviário, que tem ficado ainda mais caro, com o reajuste dos combustíveis e a nova lei dos caminhoneiros. A empresa atende de forma flexível às diversas demandas do mercado, tanto em cargas fracionadas como em cargas fecha32
das e também na distribuição. A companhia conta com um operador logístico exclusivo para realizar o transporte intermodal em todos os portos brasileiros, cujo principal objetivo é oferecer um serviço completo e de qualidade. Utilizando os serviços de cabotagem da Costa Brasil, o cliente pode acompanhar o trajeto da carga por meio de um aplicativo exclusivo e mensagens de celular, o que fortalece o conceito de transparência e simplificação adotado pela empresa. Como o modal emite três vezes menos CO2 na atmosfera se comparado ao transporte rodoviário, por exemplo, a Costa Brasil se preocupa em contribuir com um mundo melhor, com menos riscos e melhores condições. A sustentabilidade e a responsabilidade social estão no DNA da empresa, já que, em todo o trabalho que realiza, tem consciência que os recursos naturais são finitos e devem ser preservados.
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SERVIÇOS E ATRIBUTOS CARGAS FRACIONADAS, FECHADAS E DISTRIBUIÇÃO Com foco nas necessidades de cada cliente, atende de forma flexível as diversas demandas do mercado. OPERADORA EXCLUSIVA Possui um operador logístico exclusivo para realizar o transporte intermodal de cargas em todos os portos brasileiros, a fim de oferecer um serviço completo de plena qualidade. TECNOLOGIA, SIMPLIFICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA Com a Costa Brasil você pode acompanhar o trajeto da
sua carga, por meio de um aplicativo exclusivo Costa Brasil e mensagens no seu celular. SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL A empresa se preocupa em contribuir com um mundo melhor, com menos riscos e melhores condições para se viver; por isso, preza por práticas sustentáveis, com a consciência de que os recursos naturais são finitos e devemos preservar. www.cbcabotagem.com.br 33
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INFRAESTRUTURA & NEGÓCIOS
NORTE DE SC GANHA POLO EMPRESARIAL PRÓXIMO AO COMPLEXO DA BMW Próximo a Joinville, Araquari e Barra Velha, o Polo VTO Araquari também deverá receber prédios e galpões que abriguem empreendimentos da prestação de serviços Uma área de 580 mil metros quadrados localizada às margens da BR-101 promete incrementar a logística empresarial do norte de Santa Catarina nos próximos anos. Com completa infraestrutura e composto de terrenos a partir de 2 mil metros quadrados e uma grande área de 102 mil metros quadrados, a VTO Polos Empresariais acaba de lançar um loteamento empresarial localizado há menos de 500 metros do complexo industrial da BMW, em Araquari. Fundada em 2011, a VTO é especializada no planejamento, desenvolvimento e implantação de loteamentos empresariais, com empreendimentos em vários estados do Brasil. Muito próximo dos centros urbanos de Joinville, Araquari e Barra Velha, o Polo VTO Araquari também deverá receber prédios e galpões que abriguem empreendimentos na área de prestação de serviços. Segundo estudo da Consultoria Internacional McKinsey, publicado na revista Exame, a região norte de Santa Catarina é a que mais vai crescer no Brasil até 2025. A chegada de grandes empreendimentos, especialmente ao longo da BR-101, comprova a vocação empreendedora desta região do estado. “Nossos projetos são ancorados em princípios de tecnologia e sustentabilidade. Os loteamentos se diferenciam pela organização e otimização dos
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espaços, atraem investimentos inovadores e fomentam desenvolvimento das regiões onde se instalam”, afirma o diretor da VTO, Alexandre Schubert. Segundo ele, o Polo VTO Araquari já nasce com o conceito “plug-in”: é só ligar e sair produzindo. Toda a parte legal já foi concluída, com a liberação completa de alvarás, licenciamentos e demais documentos de ordem técnica e burocrática. “Além disso, os lotes já estão asfaltados, com os serviços de energia, água e esgoto implantados e pavimentação completa do entorno. Para o investidor, é garantia de liquidez e para o empreendedor é a certeza de poder produzir imediatamente após a construção do seu prédio”, destaca. A avenida principal do polo conta com pista duplicada e ciclovia. Toda a área possui iluminação pública e a rede de gás passa defronte ao empreendimento, que fica a apenas 30 quilômetros de Joinville e já abriga a Fortlev, fabricante de caixas d’água. Segundo Alexandre, as regiões onde são implantados os polos VTO são aquelas que recebem grandes investimentos industriais e com alto potencial de expansão. A empresa tem projetos semelhantes em andamento no Espírito Santo (Linhares,Cariacica e Serra), Minas Gerais (Uberaba) e em Pernambuco (Igarassu).
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DE TECNOLOGIA
SOLUÇÃO TOTVS GERENCIA RECINTOS ALFANDEGADOS DA ELOG Um dos principais operadores logísticos do Brasil concentra um de seus processos essenciais de conformidade à legislação, segurança da informação e atendimento na solução SARA 36
O sistema SARA (Sistema de Armazenagem para Recintos Alfandegados), que nasceu da parceria entre a Elog, um dos maiores operadores logísticos do país, e a TOTVS, líder no desenvolvimento de software de gestão na América Latina, tornou-se responsável pelo gerenciamento das operações nos recintos alfandegados da empresa, que está presente nos principais corredores de importação e exportação do Brasil. Desenvolvido dentro da estrutura da companhia logística há mais de 15 anos, o SARA passou a fazer parte do portfólio da TOTVS em 2007, reunindo a ampla experiência e especialização de dois dos maiores players dos segmentos. Desde então, o trabalho segue em conjunto para consolidar uma tecnologia 100% dedicada ao atendimento deste nicho do mercado. Com atuação em toda a cadeia logística, a Elog concentra as mais diversas peculiaridades que um recinto alfandegado pode ter no Brasil, desde tratativas pontuais de fronteiras, regimes de importação, de exportação e controle aduaneiro de interior para portos secos, até mesmo as especificidades da Receita Federal para o Porto de Santos. Todos esses processos ocorrem via SARA, solução especializada no atendimento à multidisciplinaridade da legislação aduaneira. As informações são tratadas de forma segura, gerenciando, inclusive, os dados dos clientes consultados pelos órgãos federais, que somam milhões de dólares em cargas de alto valor agregado. O trânsito aduaneiro da Elog na Tríplice Fronteira, por exemplo, entre Brasil, Argentina e Paraguai, é controlado em conjunto pela Receita e Polícia Federal. Existem prazos específicos para o percurso do caminhão, desde a sua saída, na Ponte da Amizade, até chegar ao território nacional. Quando o veículo não percorre o trajeto dentro do tempo permitido, o monitoramento realizado pelo SARA indica automaticamente as ações que devem ser tomadas, como a entrega de relatórios de di-
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vergência de tempo para o órgão competente. O objetivo é assegurar que todas as operações ocorram em conformidade com a lei e dentro de um controle de mercadorias preciso e dinâmico. Outro importante processo gerenciado pela solução é o atendimento ao cliente. Como todas as cargas são rastreadas dentro do SARA, o cliente consegue visualizar as etapas percorridas pela mercadoria, a data de entrada, o tempo que ficou com a Elog, a passagem na Receita Federal, se precisou ser submetida à vistoria do Ministério da Agricultura ou da Anvisa, os valores, seguros, enfim, um extrato de todas as informações dos seus contêineres. O SARA garante total controle dentro do armazém alfandegado, com rastreabilidade dos veículos nos pátios, assegurando que todas as operações ocorram de forma segura.
neiras à capacidade de prover tecnologia de ponta e capilaridade de suporte operacional da TOTVS. “Enxergamos essa aliança como um importante indicador de que consolidamos uma oferta única no mercado, com o aval de novos projetos em desenvolvimento e uma constante atualização da solução para atender às especificidades deste nicho do mercado”, finaliza o executivo.
Além do SARA, a Elog também utiliza a solução de gerenciamento de transportes da TOTVS, o TMS (do inglês, Transportation Management System), que integra o controle do centro de distribuição para alocar cargas. Todo veículo que sai da empresa tem uma documentação oficial e a emissão das informações de conhecimentos de transportes, bem como o fluxo operacional nesta etapa, são realizados com o TOTVS TMS, atendendo às necessidades da ponta dos negócios da operadora logística com a garantia da robustez do sistema. Para Carlos Valle, diretor do segmento de Distribuição e Logística da TOTVS, o trabalho com a Elog uniu a experiência em legislação da operadora logística, know-how da operacionalização e tratativas adua-
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DE TECNOLOGIA
ABERTA INFORMÁTICA DESENVOLVE MÓDULO DE EXPORTAÇÃO INOVADOR Solução é integrada ao Siscomex Exportação Web e permite que os usuários façam os processos offline, aumentando a produção 38
A Aberta Informática Ltda. – empresa especializada em soluções para o gerenciamento de processos de comércio exterior com sede em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina – desenvolveu um módulo de gerenciamento de exportação integrado ao Siscomex Exportação Web, permitindo que os usuários façam todos os processos offline, aumentando a produção. Através do Siscomex Exportação Web, a Receita Federal disponibiliza para os exportadores, seus representantes legais e ajudantes de despachantes aduaneiros funcionalidades online para elaboração, registro, alteração, solicitação de retificação, consulta e impressão das Declarações de Exportação (DE), por meio de uma interface amigável e de fácil utilização na plataforma web. Edson Luiz da Silva, diretor comercial da Aberta Informática, explica que a nova ferramenta desenvolvida pela Aberta faz toda a diferença. “Com um click é possível fazer registro de todos os processos previamente digitados e ler os extratos em PDF da RE e da declaração de exportação automaticamente, deixando uma cópia digitalizada no banco de dados de documentos vinculados ao processo, para serem consultados a qualquer momento”, resume. Além disso, no módulo da Aberta, todo o acompanhamento da liberação da exportação é automático, assim como a emissão do comprovante de exportação. Ambos podem ser enviados automaticamente por email aos clientes no momento que o processo for liberado ou averbado, dispensando controles ou acessos manuais ao Siscomex para emissão desses documentos. Segundo Edson, a Aberta foi a primeira empresa do Brasil a integrar um sistema de comércio exterior com o Siscomex Importação Web, assim como também é a única empresa até o momento a integrar um sistema com o Siscomex Exportação Web.
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O QUE HÁ DE NOVO NO SISCOMEX EXP. WEB ? – Elaborar DE: o sistema disponibiliza ao usuário a funcionalidade de elaborar e registrar a declaração, mas antes disso, diagnosticar declaração para verificação de inconsistências e salvar rascunho da declaração, que permite guardar os dados já preenchidos para registro posterior da DE. – Perfil Ajudante de Despachante: esse perfil permite elaborar DE ou alterar/cancelar DE elaborada, inclusive por outro ajudante/despachante que represente o exportador. O ajudante deve constar no Cadastro de Intervenientes (CAD-ATU) vinculado ao despachante que representa o exportador. – Nota Fiscal Eletrônica: validação e consulta da NF-e informada pelo exportador no próprio sistema. – Funcionalidade para transmitir a DE em lote, com o uso de arquivo XML (por estrutura própria). – Solicitações e consultas realizadas no próprio sistema, com dispensa de processo, exceto no caso de Exportação Temporária. – Alteração/Retificação dos dados próprios da DE e dos dados oriundos do RE pelo exportador, no curso do despacho, sem a obrigatoriedade de seu cancelamento, através das funções de vinculação/ desvinculação/revinculação de adições.
Desde o começo dos anos 1990, o Siscomex Exportação usava a mesma base de dados e tecnologia. Conforme Edson, o novo sistema permite o uso de tecnologias atuais, podendo ser agregados mais recursos e controle dos processos de exportação, tanto para a Receita Federal quanto para os exportadores. Os despachantes, que são os principais usuários, no entanto, consideraram o novo sistema mais “lento”, devido à troca de plataforma. Antes o sistema usava o “emulador 3270”. Atualmente é uma aplicação web em Java que executa consultas em tempo real com a Exatoria e outros órgãos, dependendo do tipo de exportação. Entre dezembro de 2014 e fevereiro deste ano, a DE-WEB foi utilizada em forma de piloto em grandes unidades aduaneiras. Desde março, o sistema encontra-se aberto para utilização em âmbito nacional.
– Presença de carga automática no caso de situações especiais (exceto DAC) e despacho em estabelecimento indicado pelo exportador. – No caso do exportador informar a presença de carga (recinto alfandegado sem CNPJ associado), continuará acessando a função no Grande Porte. – Informação no próprio sistema da forma de pagamento do Imposto de Exportação. – Acesso ao sistema realizado por meio de link (Siscomex DE WEB) encontrado no endereço eletrônico do Portal Siscomex (http://portalsiscomex.gov.br/), somente por meio de certificado digital.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / ARTIGO
A REVITALIZAÇÃO DA CABOTAGEM por Milton Lourenço
Obviamente, como se trata de um mesmo governo, o ideal seria que houvesse apenas um grupo discutindo o assunto, convergindo as propostas apresentadas até o momento. Mas, como se sabe, nem sempre é assim que funcionam as coisas: a burocracia existe só para gerar mais burocracia e mais cargos e funções para se desempenhar, muitas vezes, o mesmo papel. Por isso, a proposta mais clara na atual discussão é aquela que pede menos burocracia na cabotagem e que é comum nos dois grupos de trabalho. Afinal, foge à luz da razão que a fiscalização na cabotagem seja idêntica àquela que se faz nas mercadorias que vêm ou vão para o exterior, pois a carga sequer sai das águas territoriais do país. Portanto, é indiscutível que são necessárias regras mais simples para as cargas nacionais. Entre as medidas sugeridas até aqui, estão algumas que preveem a redução de 70% do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da contribuição patronal para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a utilização de recursos recolhidos por meio do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) para quitar dívidas com a Previdência, além de outros benefícios fiscais. De acordo com outra sugestão, as empresas que movimentam os navios de cabotagem teriam isenção da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível utilizado pela embarcação. Neste caso, como o ICMS é um imposto de âmbito estadual, seria bom saber o que acham disso os governos estaduais.
O governo parece disposto a encontrar saídas para reduzir os custos logísticos da cabotagem, o transporte de carga de porto para o porto por via marítima dentro do próprio país. Tanto que há dois grupos de trabalho preparando propostas nesse sentido – um no Ministério da Agricultura e outro na Secretaria de Portos (SEP) –, mas ambos enfrentam um problema comum: na maioria das vezes, as propostas criam custos ou sugerem cortes que diminuem a arrecadação de impostos. E os cofres públicos andam com o caixa baixo.
Em tese, todas essas medidas são bem-vindas, mas é difícil acreditar que possam ser colocadas inteiramente em prática, levando-se em conta que causariam impacto nas contas públicas. A exemplo da velha boutade que se atribui ao antigo ponta-direita da seleção brasileira Mané Garrincha (1933-1983), que perguntou, em 1958, durante a Copa da Suécia, ao técnico Vicente Feola (1909-1985) se ele já havia combinado com os adversários todas aquelas jogadas que idealizara, é de se indagar se os dois grupos que estão discutindo meios para revitalizar a cabotagem já combinaram as propostas com a equipe econômica responsável pelo chamado ajuste fiscal. Do contrário, só perdem tempo e gastam recursos públicos com suas reuniões.
O autor é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)
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ROTAS
COM O ATENDIMENTO DIRETO EM PARANAGUÁ, O CLIENTE REDUZ A CADEIA LOGÍSTICA E O CUSTO OPERACIONAL, ECONOMIZANDO NO FRETE RODOVIÁRIO E REDUZINDO O CUSTO TOTAL DA CARGA
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TCP COMEÇA A OPERAR SERVIÇO DIRETO PARA ÁFRICA A estimativa é a de que o terminal paranaense tenha um volume de 600 contêineres por semana. O novo serviço deve gerar economia para exportadores que utilizam a rota para negócios O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) inicia em agosto um novo serviço para atender o Oeste e Sul da África. Se antes o terminal operava apenas no transbordo de cargas, agora oferece atendimento direto, gerando comodidade ao cliente. “Nós estamos ampliando a possibilidade de utilizar os portos de origem e destino, sem precisar descarregar a carga em outro local que não seja o seu destino final”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor-superintendente da TCP. Com a nova linha, o terminal oferece atendimento pleno para clientes que têm negócios naquelas regiões, com embarques e desembarque semanais. O novo serviço também irá gerar economia para exportadores que utilizam a rota para negócios de exportação, principalmente, de commodities como frango congelado, fubá e açúcar. “Os clientes com origem no Paraná ou na região de influência do terminal precisavam encaminhar suas cargas para o estado vizinho. Com o atendimento direto em Paranaguá, o cliente reduz a cadeia logística e o custo operacional, economizando no frete rodoviário e reduzindo o custo total da carga”, enfatiza. O novo serviço também diminui o tempo de espera para que os exportadores possam despachar suas cargas, com escalas semanais em Paranaguá. “Antes, o navio fazia escalas quinzenais. Agora, o exportador conseguirá fazer a venda semanalmente, reduzindo custo de armazenagem e melhorando o seu fluxo financeiro”, analisa Moraes e Silva. A estimativa é a de que o terminal tenha um volume de 600 con43
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ROTAS
têineres por semana. “O armador que usava o serviço indireto se torna mais competitivo, oferecendo ao cliente a opção do embarque direto com redução no custo. Outro diferencial é que o novo serviço, além de atender o Oeste da África, passa a atender a região Sul do continente, o que antes não acontecia”, diz. O serviço contará com a participação dos armadores CMA CGM, NileDutch e Hamburg Süd e escalará nos portos de Durban, Port Elizabeth, Cape Town, Luanda e Pointe Noire. CARGA PROJETO A área intermodal da TCP Log – subsidiária dedicada a serviços de integração da cadeia logística da TCP – encerrou o mês de junho com mais um resultado expressivo em movimentação de cargas projeto: ao longo do mês, foram movimentadas 34 mil toneladas em 18 operações realizadas pela equipe da subsidiária. Somente nos últimos 12 dias de junho, o terminal recebeu seis navios com cargas projeto que foram manipuladas pela TCP Log, que registrou um crescimento de 128% em comparação com 2014 e crescimento acumulado de 135% no primeiro semestre de 2015. Thomas Lima, gerente da TCP Log, aponta que, além de demonstrar a grande flexibilidade da empresa, a operação trouxe diversas vantagens para as companhias, como redução no tempo e custo do transporte da carga. “Para a realização das operações, nossa equipe desenvolveu um estudo sobre as necessidades e cuidados de cada tipo de carga devido à complexidade para manipulação e transporte de grandes volumes”, afirma. Segundo Lima, a realização de operações de alta complexidade só foi possível após a inauguração da subsidiária, em 2014. “Graças à alta especialização da TCP Log, a carga chega mais rápido, tem menor quantidade de manuseios e não sofre avarias”, completa. Entre as operações realizadas pela TCP Log se destacam o desembarque de peças de 87 toneladas e 12 metros de comprimento para uma indústria de papel e celulose que está finalizando a construção de sua nova fábrica em Ortigueira (PR), com inauguração prevista para 2016. No primeiro dia de operação, a subsidiária realizou o desembarque do navio Chipol Huanghe que trouxe da Índia quatro tanques de 87 toneladas, que fazem parte do penúltimo lote de peças para o projeto da nova fábrica. A equipe manipulou outros dois tanques com 12 metros de comprimento cada, trazidos da Finlândia pelo cargueiro BBC Weser.
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A TCP Log também recebeu uma carga projeto com peças de até 107 toneladas. Os equipamentos foram importados da Coreia do Sul por uma fabricante de carros que está finalizando a expansão de sua fábrica em São José dos Pinhais (PR) com a construção de uma nova linha de montagem. Ao todo, foram 48 horas de operação para descarregar 167 peças que somadas pesam mais de 1.500 toneladas. A base logística realizou ainda mais uma operação especial diretamente no estaleiro de construção da plataforma P-76 (unidade flutuante que tem a capacidade de produzir, armazenar e transferir petróleo e gás) em Pontal do Paraná (PR). O projeto faz parte de um consórcio e está sendo realizado pela empresa líder mundial em gerenciamento de projetos, engenharia e construção. Para a operação, toda a equipe da TCP Log se deslocou até o canteiro da obra e realizou a descarga de 816 toneladas de equipamentos e peças com o navio atracado direto no canteiro de obras.
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SOBRE A TCP A TCP é a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá – segundo maior terminal de contêineres da América do Sul, e a empresa de serviços logísticos TCP Log. Após receber investimentos de R$ 365 milhões, um dos maiores aportes privados do setor portuário brasileiro nos últimos anos, a TCP tem capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs/ano, conta com 320 mil m² de área de armazenagem e oferece três berços de atracação, com extensão total de 879 metros, além de dolfins exclusivos para operação de navios de veículos. A atuação do terminal é complementada pela TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística, como armazenagem, estrutura para carregamento e descarregamento de contêineres, pátio para contêineres e transporte do modal rodoferroviário ao terminal em Paranaguá.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / EQUIPAMENTOS
& LOGÍSTICA
KEPLER WEBER DESENVOLVE TRANSPORTADOR DE CORREIA ELEVADORA TALISCADA Os TCETs são equipamentos construídos em estruturas metálicas rígidas e oferecem um dos mais avançados conceitos de transporte na indústria atualmente A Kepler Weber, empresa que fabrica equipamentos para armazenagem, beneficiamento e movimentação de granéis, acaba de lançar um produto para atender um cliente de mineração: o Transportador de Correia Elevadora Taliscada (TCETs). Foram dois equipamentos entregues para a unidade do cliente no Porto Sudeste, no Rio de Janeiro, e que promete otimizar a logística do processo de transporte. Os TCETs são equipamentos construídos em estruturas metálicas rígidas e oferecem um dos mais avançados conceitos de transporte na indústria atualmente. O produto tem capacidade de alterar planos de cargas e de transporte de uma forma extremamente segura e de ajustar a curtas distâncias e elevar a qualquer altura e ângulo, incluindo 90°, permitindo um design do equipamento quase ilimitado, devido à gama de soluções de engenharia. O sentido de operação pode ser uni e bidirecional, conforme a necessidade, sendo que podem ser carregados em vários pontos, o que ocorre também com a descarga. Todo o equipamento possui facilidade de acesso aos seus elementos, o que otimiza a manutenção, podendo também ser facilmente desmontado se houver necessidade de mudanças na capacidade ou reestruturação das instalações. Além disso, assim como os demais equipamentos Kepler Weber, está em acordo com todas as normas de segurança. O TCET faz parte de uma gama de soluções diferenciadas em sistemas de carregamento, descarregamento e armazenagem de altas capacidades em estações de transbordo multimodais, portos marítimos e fluviais. Os equipamentos visam atender às diversas capacidades e aplicações, de acordo com as características do segmento.
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SOBRE A KEPLER WEBER A Kepler Weber é líder no setor do agronegócio na América do Sul na etapa pós-colheita da cadeia produtiva de grãos. A companhia brasileira possui 90 anos de história e é especializada no desenvolvimento de soluções completas em armazenagem, investindo em profissionais que trabalham na concepção de tecnologias inovadoras e diferenciadas. Mais da metade de toda a produção anual de grãos no Brasil passa por uma solução da Kepler Weber
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
O CRESCIMENTO É REFLEXO DOS OBJETIVOS TRAÇADOS O Ecoporto Santos marcará presença em mais um Santos Export, debatendo o desenvolvimento do maior porto da América Latina e como aumentar sua competitividade no mercado portuário brasileiro.
Dias 10 e 11 de Agosto no Mendes Convention Center
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ECOPORTO SANTOS INICIA AS OPERAÇÕES DE NOVOS PORTÊINERES Equipamentos foram instalados na região do Valongo, que é considerada a primeira em operação no Porto de Santos, no litoral de São Paulo O Ecoporto Santos, terminal portuário do Grupo EcoRodovias, acaba de iniciar uma nova fase no Porto de Santos, ao operar o primeiro navio na região do Valongo, utilizando dois dos seus três novos portêineres. Estes superequipamentos enfrentaram, já em sua primeira operação, o desafio de movimentar 822 contêineres de importação que chegaram a bordo do navio YM Evolution. Cada grua de movimentação possui aproximadamente 120 metros de altura e pesa 1.600 toneladas. A expectativa da área operacional para essa primeira operação era de atingir, por equipamento, a movimentação de 20 contêineres por hora. A marca foi superada, uma vez que picos de 31 movimentos por hora foram registrados por equipamento. De acordo com o diretor-presidente do Ecoporto Santos, José Eduardo Bechara, o mais importante, nesse primeiro momento, não é a quantidade de movimentos por hora, mas a busca da excelência no processo operacional. “Sempre nos destacamos pelos nossos ótimos números de movimentação e, por isso, afirmo que após superarmos essa curva de adaptação, o número de movimentos por hora terá destaque”. A instalação desses equipamentos e de todo o sistema tecnológico gerou um novo planejamento no fluxo de contêineres. Toda a retaguarda da operação foi redesenhada e modernizada para atender a velocidade que os portêineres exigem. “Em suma, todas as operações de planejamento de pátio e de transporte foram preparadas para uma nova forma de trabalho, muito mais eficiente e tecnológica”, destaca o Bechara. O Grupo EcoRodovias é um dos maiores de infraestrutura e logística integrada do Brasil. É responsável por sete concessões, 1.792 quilômetros de rodovias por onde passam cerca de 170 milhões de veículos por ano. Em logística, o grupo detém o Ecoporto Santos, localizado no maior porto da América Latina e a Elog, um dos maiores operadores logísticos do Brasil, com 16 unidades. Cerca de 44% de toda a carga de importação e exportação do país passam pelos ativos da EcoRodovias, que tem a estratégia de atuar nos principais corredores de importação, exportação e turismo.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / PROSPECÇÕES
INTERNACIONAIS
ABERTURA DE MERCADOS PODE RENDER US$ 1,4 BILHÃO EM NEGÓCIOS Atualmente, está em curso negociação com 22 mercados que ainda não são acessados pelos produtos brasileiros e que apresentam potencial de US$ 82 bilhões em exportações ao ano Mercados importantes como Estados Unidos, Rússia, Argentina, África do Sul, Japão e Myanmar, que retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros, como lácteos, carnes bovina, suína e de frango, tripas e farinha de carne, têm potencial de gerar até US$ 1,4 bilhão de negócios ao ano. De acordo com Tatiana Palermo, secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura (Mapa), o valor estimado corresponde a 8,4% das exportações setoriais totais de 2014, que foi de US$ 16,42 bilhões.
mais as exportações de produtos agropecuários no segundo semestre, com foco na Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão, países do Golfo Pérsico, Rússia e China.
No primeiro semestre deste ano, estes mercados retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros. “Esse valor é uma projeção do potencial que esses mercados representam. Duas semanas após a abertura do mercado da China, por exemplo, já embarcamos duas mil toneladas de carne para aquele país”, disse a secretária.
A ministra Kátia Abreu destacou as negociações para o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. O Mapa disse que está “fazendo a sua parte” para viabilizar a parceria, considerada estratégica para o agronegócio brasileiro. O ministério apresentará sua oferta ao bloco europeu “o mais rapidamente possível”. “Estou muitíssimo otimista. Não podemos nos dar ao luxo de ficar de fora desse acordo”, disse a ministra, acrescentando que o governo brasileiro pretende fechar
Tatiana Palermo assinalou que o ministério trabalha para ampliar ainda
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Atualmente, está em curso negociação com 22 mercados que ainda não são acessados pelos produtos brasileiros e que, juntos, apresentam potencial de US$ 82 bilhões em exportações ao ano de itens como carnes, frutas, lácteos, suco de laranja, ração, material genético, açúcar e café.
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
um acordo sanitário e fitossanitário. LIVRE COMÉRCIO Um acordo de livre comércio entre os dois blocos representaria aumento de 20% das exportações brasileiras, o que equivale ao montante de US$ 9,9 bilhões, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas. O setor que mais se beneficiaria com a medida é o de carnes, que poderia incrementar suas vendas em 15%. “Como consequência das duas visitas que eu fiz a Bruxelas, a União Europeia nos informou que um grupo está sendo criado para estabelecermos o acordo sanitário e fitossanitário. Esse acordo representa um grande avanço e caminha para a facilitação do comércio, que é o pre-listing”, observou a ministra. Kátia Abreu ponderou que as negociações bilaterais geram bons resultados, mas são limitadas, por isso a necessidade de amplas negociações de preferências tarifárias e de acordos sanitários e fitossanitários. “Estamos lutando muito por esses acordos porque o Mapa e os empresários, sozinhos, chegam a um limite de exportações”, finalizou.
UM ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO ENTRE MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA REPRESENTARIA AUMENTO DE 20% DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, O QUE EQUIVALE AO MONTANTE DE US$ 9,9 BILHÕES, SEGUNDO ESTUDO DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS Anuncio 92 x 58 2015.pdf 1 01/06/2015 11:07:35
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INFORMATIVO DOS PORTOS / CONSOLIDAÇÃO
DA MARCA
TAKRAF ASSUME NOVA IDENTIDADE PARA A COMPETÊNCIA DE SEMPRE A unidade de negócios no Brasil contabiliza mais de 100 sistemas implantados, feitos sob medida para clientes nas mais diversas instalações, incluindo indústria química, de aço e portuária vislumbra uma grande sinergia ao futuro da cabotagem no Brasil A marca TAKRAF, representante da divisão Mining no Grupo Tenova, com 290 anos de experiência e conhecimentos acumulados através da fabricação de equipamentos duráveis e confiáveis, muda sua identidade visual cujo objetivo é consolidar ainda mais a marca entre seus Clientes. A logomarca agora em maior projeção é sinônimo do know-how que se apoia no fornecimento de soluções alternativas para manuseio de material a granel e aumento da eficiência referente ao consumo de energia. A fusão que beneficiou ambas as empresas com aumento no volume de projetos nos quatro cantos do Brasil e do mundo, é hoje uma grande oportunidade para a TAKRAF Tenova como consumidor, ao mercado nacional, especificamente para o sistema de cabotagem, que tem muito a contribuir na eficiência da implantação dos projetos brasileiros e/ou exportação, devido a viabilidade do transporte para manuseio de componentes em dimensões cada vez maiores que pelo ponto de vista rodoviário se tornaria inexequível.
dos por toda cadeia global de mineração e minerais, fornecendo gerenciamento em projetos de engenharia, sistemas para mineração, tanto no manuseio e extração mineral como no beneficiamento na separação sólido/líquido, portos, siderurgia e fabricação de equipamentos para manuseio de granéis sólidos, como Recuperadoras, Empilhadeiras, Transportadores Convencionais e Tubulares, Virador de Vagões, Spreaders, Plantas Modulares, Sistema de Britagem Móvel e semimóvel, Sistemas de Carregamento e Descarregamento de vagões, para manuseio de toda a gama de minerais e metais de maneira global. A unidade de negócios no Brasil, contabiliza em seu histórico mais de 100 sistemas implantados, feitos sob medida para clientes nas mais diversas instalações desde cimento, usinas elétricas, mineradoras assim como na indústria química, de aço e portuária. Projetos executados por profissionais capacitados e especialistas da indústria. Por isso, como uma empresa especializada em máquinas pesadas, de engenharia customizada, com unidades de produção próprias e uma ampla rede de serviços espalhada por todo o mundo, a TAKRAF é um parceiro confiável, eficiente e comprometido com o sucesso de seus Clientes. Escolha TAKRAF, o parceiro que você precisa da mineração aos portos no transporte e manuseio de cargas a granel para todo o mundo.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / OLÉO
& GAS
LEILÃO DA BACIA DE PELOTAS PODE COLOCAR RS NA ROTA DO PETRÓLEO R$ 1,8 bilhão. A estimativa é da diretora geral da ANP, Magda Chambriard. Um total de 21 empresas já se habilitou e destas, a metade é formada por grandes empresas nacionais com participação de mais de oito países.
Um total de 21 empresas já se habilitou e destas, a metade é formada por grandes empresas nacionais com participação de mais de oito países O leilão da Bacia de Pelotas pode render até US$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. A área estará na 13ª Rodada da Agência Nacional do Petróleo, marcada para acontecer nos dias 7 e 8 de outubro. O leilão oferecerá 266 blocos em 22 setores de 10 bacias sedimentares, num total de aproximadamente 125 mil km², localizados em 10 estados brasileiros. No Rio Grande do Sul, serão 51 bacias consideradas novas fronteiras. A Bacia de Pelotas é uma continuidade de outra localizada no Uruguai e onde petroleiras têm conseguido bons resultados. Se os 51 blocos da Bacia de Pelotas licitados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) forem arrematados pelo valor mínimo, serão arrecadados R$ 500 milhões. Considerando que os investimentos para exploração devem ser superiores a R$ 1,3 bilhão, serão aportados, no mínimo,
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“Só a possibilidade de o Rio Grande do Sul fazer parte dos estados produtores de petróleo já nos deixa esperançosos. Os investimentos serão benéficos a vários setores da nossa economia. Se no Uruguai já é explorado petróleo, há boa possibilidade de que também exista na nossa Metade Sul”, explica o vice-governador, José Paulo Cairoli. A diretora da ANP destacou que a Bacia de Pelotas é “olhada com novos olhos” e pode ter grande procura. “Já foi ofertada anteriormente, mas agora, com os estudos sismológicos mais avançados, deve ter atenção especial das empresas que participarão do processo”, disse Magda Chambriard. Em terra, serão oferecidos sete blocos na Bacia do Amazonas e 22 na do Parnaíba, consideradas como novas fronteiras, com vocação para gás natural. Em bacias maduras, foram incluídos 71 blocos na Bacia Potiguar e 82 na do Recôncavo. O total de blocos terrestres é de 182. No mar, a rodada vai oferecer áreas em bacias sedimentares da margem leste brasileira. Na Região Nordeste, serão 10 blocos na Bacia de Sergipe-Alagoas, quatro na de Jacuípe e nove na de Camamu-Almada. Na Região Sudeste, foram incluídos sete blocos na Bacia do Espírito Santo e três na de Campos. Na Região Sul, são 51 blocos na Bacia de Pelotas. O total de blocos marítimos é 84. A ANP continua com a estratégia de diversificar áreas exploratórias no país, além de atrair empresas de diferentes perfis.
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
SUPLEMENTO SEP
DRAGAGEM DO PORTO DE RIO GRANDE VAI CUSTAR R$ 368 MILHÕES Grupo vencedor terá um prazo de seis meses para elaboração e aprovação dos projetos básico e executivo e de 10 meses para executar a obra O consórcio formado pelas empresas Jan de Nul do Brasil e Dragabras foi o que apresentou a menor proposta de preço para a execução da dragagem de readequação da geometria do Canal de Acesso ao Porto do Rio Grande (RS). O consórcio orçou os trabalhos em R$ 368.627.656,58 e garantiu a liderança na licitação realizada pela Secretaria dos Portos (SEP). Este foi o maior desconto em relação ao valor inicialmente estimado pela SEP, que era de R$ 376 milhões. A licitação foi feita pelo regime de RDC – Contratação Integrada. Os trabalhos no Porto de Rio Grande pretende remover cerca de 18 milhões de metros cúbicos de sedimentos, mantendo a profundidade do canal interno em 16 metros e do canal externo em 18 metros. O contrato para a realização dos serviços foi assinado com o consórcio no final de julho pelo ministro-chefe da SEP, Edinho Araújo. O consórcio terá um prazo de seis meses para elaboração e aprovação dos projetos básico e executivo e de 10 meses para executar a obra. “Garantir a dragagem permanente nos portos públicos significa melhorar as condições operacionais e de acesso e dar total segurança aos operadores”, afirmou o ministro.
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Somente em 2015, a SEP está investindo cerca de R$ 1,5 bilhão na dragagem de cinco importantes portos brasileiros: Santos, Paranaguá, Rio Grande, Rio de Janeiro e Vitória. O diretor-presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, participou da solenidade como convidado e destacou a importância da dragagem. “O Porto de Rio Grande está no coração do Mercosul e tem grande potencial de crescimento pela sua profundidade. Com a dragagem, o porto ganhará em competitividade, beneficiando a economia do estado e do país”, afirmou. O Porto de Rio Grande é administrado pela Superintendência do Porto de Rio Grande, uma autarquia criada pelo governo do estado. Rio Grande é o segundo do país em exportações e o quarto maior em movimentação geral de cargas. A perspectiva, segundo o superintendente do Porto, Janir Branco, é de aumento desta capacidade. “A movimentação de celulose pelo Porto do Rio Grande é crescente para países como China, Bélgica e Estados Unidos. No contexto da exportação, a China aparece como principal destino do produto”, explicou.
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SEP ABRE CONSULTA SOBRE ADAPTAÇÃO DOS PORTOS DO PARANÁ O prazo para consultas inclui audiências com comunidades indígenas próximas aos portos, visando garantir a participação efetiva dessa população na discussão Os interessados em contribuir com as adaptações das áreas do portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, têm até o dia 24 de setembro para enviar suas contribuições para a Secretaria de Portos (SEP). Já as audiências presenciais ocorrerão nos dias 27 e 28 de agosto, em Antonina e em Paranaguá, respectivamente. Ainda, no decorrer do prazo da consulta, serão realizadas audiências com as comunidades indígenas próximas aos portos, acompanhadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), visando garantir uma participação efetiva dessa população na discussão. Os desenhos iniciais das poligonais apresentados pela SEP neste início de consulta pública foram construídos após discussões com a administração portuária e observaram as regras da Lei n.º 12.815/2013. As propostas mantêm nas áreas dos dois portos organizados os imóveis sob a gestão da autoridade portuária e consideraram, nas suas definições, a adequação dos acessos marítimos e terrestres, os ganhos de eficiência e competitividade decorrentes da escala das operações e as instalações portuárias já existentes. O Porto de Antonina é um porto marítimo, localizado na cidade de mesmo nome e administrado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina
(Appa). O terminal conta com uma infraestrutura de acostagem de 60 metros de cais público, acrescidos de 360 metros de cais na Ponta do Félix. Possui cais destinados à movimentação de carga geral e granéis sólidos, sendo que, sua principal movimentação atualmente é de fertilizantes. De acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), até setembro de 2014, o porto de Antonina movimentou um total de 1,2 milhão de toneladas. Sua área de influência abrange os principais estados produtores de granéis agrícolas, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. O Porto de Paranaguá é um porto marítimo, localizado no litoral do Paraná. A administração do porto também está sob responsabilidade da Appa. Suas instalações contam com abrigo natural para as embarcações, contando com um cais público de 4.232 metros acostáveis, além de três píeres. Possui 2,35 km² de infraestrutura destinada à movimentação de cargas, entre elas, contêineres, granel sólido e carga geral, sendo que os principais produtos movimentados pelo porto são soja, contêineres, fertilizantes, farelo de soja e açúcar. De acordo com dados da Antaq, até setembro de 2014, o Porto de Paranaguá movimentou um total de 31,9 milhões de toneladas, apresentando um crescimento de 1% em relação a 2013. Apenas em 2015, já foram movimentadas 22,3 milhões de toneladas pelo Porto de Paranaguá. O terminal possui uma área de influência abrangente, contemplando desde estados do Sudeste até do Centro-Oeste e Norte do país.
COMO PARTICIPAR: São dois os endereços eletrônicos disponíveis para o envio de mensagens: poligonais.antonina@portosdobrasil.gov.br poligonais.paranagua@portosdobrasil.gov.br
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
SUPLEMENTO SEP
SEP ABRE PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE ESTUDOS DE NOVOS ARRENDAMENTOS As áreas a serem estudadas preveem a movimentação de diversos tipos de carga, como veículos, granéis sólidos vegetais, granéis líquidos e carga geral O prazo para apresentação dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para arrendamentos de instalações portuárias de seis áreas públicas é de 60 dias. Ao final do prazo, será selecionado um estudo para cada área, que será utilizado para subsidiar os futuros arrendamentos. Em julho, a Secretaria dos Portos (SEP) publicou seis editais de chamamento público para procedimento de manifestação de interesse (PMI), com o objetivo de obter informações para arrendamentos de instalações portuárias. As áreas a serem estudadas preveem a movimentação de diversos tipos de carga, como veículos, granéis sólidos vegetais, granéis líquidos e carga geral. A previsão é de que investimentos nos futuros terminais deverão ser de R$ 1,3 bilhão. Com as novas concessões, a previsão da SEP é de aumento na capacidade de movimentação de cargas dos portos brasileiros em 19 milhões de toneladas/ano. Os editais publicados no Diário Oficial da União contemplam duas áreas no Porto de Santos
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(SP), duas áreas no Porto de Suape (PE), uma área no Porto do Rio de Janeiro (RJ) e uma área no Porto de São Francisco do Sul (SC). As publicações fazem parte da nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL Portos), lançado pelo governo federal em junho. No setor portuário brasileiro serão 50 novos arrendamentos, com investimentos previstos no valor de R$ 11,9 bilhões. A nova etapa do PIL Portos foi dividida em dois blocos e os seis terminais são referentes ao bloco 2. Segundo o ministro dos Portos, Edinho Araújo, a previsão é de que as licitações sejam realizadas no 1º semestre de 2016. “O programa trará resultados expressivos na busca por maior eficiência e competitividade na movimentação de cargas nos portos brasileiros, com a redução dos custos e consequente ganho para a matriz logística brasileira. Além disso, os investimentos fomentarão o desenvolvimento econômico e social, com
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benefícios para toda a sociedade”, afirmou o ministro.
valor de outorga dos próximos leilões dos arrendamentos portuários.
ATUALIZAÇÃO DE TAXA
Segundo informações do ministério, o valor não corresponde à taxa efetiva de retorno do investimento. O valor depende, em última instância, das características intrínsecas à concessão, ao acionista e à estrutura de capital. O resultado mais provável será uma TIR efetiva do projeto diferente do valor apresentado. A TIR pode ser definida como a taxa que remunera o risco do investidor que deixa de aplicar o dinheiro em títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do mundo, para atuar em outros projetos.
O custo médio ponderado da Taxa Interna de Retorno (TIR) de referência para os próximos leilões de arrendamento portuário passou a ser de 10% ao ano. Há 29 arrendamentos portuários previstos para serem leiloados em 2015 em duas etapas, por meio do segundo Programa de Investimentos em Logística (PlL). Na primeira etapa, haverá cinco arrendamentos no Pará e três arrendamentos em Santos. Na segunda etapa, haverá 15 arrendamentos no Pará e seis em Santos. O cálculo manteve a metodologia de maio de 2007, já conhecida pelas partes envolvidas no processo e pelas autoridades de controle. Os parâmetros da TIR foram atualizados pelo Ministério da Fazenda e o custo, utilizado como a taxa de desconto para o cálculo da tarifa máxima ou do
Na atualização, o Ministério da Fazenda levou em conta quatro parâmetros: a remuneração média dos títulos públicos norte-americanos de janeiro de 1995 a maio deste ano, o prêmio médio de risco de mercado, o risco Brasil (diferença entre os juros dos títulos da dívida externa pública brasileira) e a inflação média nos Estados Unidos entre janeiro de 1995 e maio 2015.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / SUPLEMENTO
PORTO ITAJAÍ
GOVERNADOR COBRA AGILIDADE NA ANÁLISE DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO A matriz da APM Terminals, na Holanda, prometeu investimentos de R$ 160 milhões em equipamentos caso consiga permanecer em Itajaí por um maior prazo A prorrogação do contrato de arrendamento do Terminal de Contêineres do Porto de Itajaí, operado pela multinacional holandesa APM Terminals, está dependendo do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU). O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, reforçou, em Brasília, o pedido de agilidade no processo que envolve a análise de uma possível prorrogação do contrato de arrendamento do terminal durante encontro com o ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Lucena Adams. Colombo explicou que a medida é necessária para ajudar a manter a competitividade do porto. “Temos uma infraestrutura portuária extraordinária e queremos que os cinco portos de Santa Catarina estejam operando de forma moderna e dinâmica. Mais do que nunca, vamos depender da eficiência desse sistema para movimentar a economia e buscar novos parceiros comerciais”, disse o governador. A APM Terminals prevê realizar um investimento de R$ 160 milhões em novos equipamentos no terminal, mas como o modelo atual estipula que o prazo de arrendamento termina em 2022, o período não seria suficiente para obter o retorno do investimento. O impasse jurídico é porque o contrato já estabelecido previa uma prorrogação de apenas três anos, e o que se busca
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agora é uma renovação por tempo maior. O ministro Adams afirmou que os encaminhamentos sobre o pedido já estão sendo feitos. “Precisamos de um parecer do Tribunal de Contas da União e já preparamos uma consulta para que as decisões sejam tomadas com o todo o amparo legal”, esclarece. Contratos de arrendamento portuário mais recentes têm prazo de 25 anos, prorrogáveis por mais 25. A APM Terminals herdou da companhia Teconvi um contrato de 19 anos, prorrogáveis por mais três, que deve terminar em 2022. Os sete anos que tem pela frente são considerados pela empresa insuficientes para compensar novos investimentos. Só um portêiner custa mais de R$ 30 milhões. A matriz da APM, na Holanda, prometeu os investimentos caso consiga estender o contrato e permanecer em Itajaí por um maior prazo. A APM Terminals também pede para incorporar ao seu contrato a área dos berços 3 e 4, que estão em obras para realinhamento. O argumento é que, quando o acordo inicial foi firmado, a APM Terminals tinha direito a dois berços de atracação. Com o aumento no tamanho dos navios, ficou praticamente impossível atracar duas embarcações ao mesmo tempo no cais arrendado. Os berços 3 e 4 estão no 4º bloco de arrendamentos do governo federal, que ainda não tem data para entrar em licitação.
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TROCADEIRO É AUTORIZADO A MOVIMENTAR CARGAS GERAIS E CONTÊINERES Para receber novas cargas será necessário investir cerca de R$ 7 milhões no terminal. O início das operações do terminal não está definido O Terminal de Uso Privado (TUP) Trocadeiro é o mais recente terminal localizado às margens do Itajaí-Açu autorizado a movimentar contêineres e carga geral. O ministro dos Portos, Edinho Araújo, assinou a autorização para que o terminal passe a movimentar cargas conteinerizadas durante visita à Santa Catarina. Até então o Trocadeiro tinha autorização apenas para movimentação e armazenagem de granéis líquidos, especificamente um plastificante que serve de matéria-prima para a indústria de linha branca (geladeiras) e automóvel. De acordo com o diretor do Trocadeiro, empresário Guto Dalçóquio, foi necessário cerca de dois anos de negociação com a Secretaria dos Portos e com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para que o terminal fosse autorizado a movimentar contêineres e carga geral. Paralelamente, o terminal mantém a autorização para movimentar cargas líquidas. “O que muda é o perfil de cargas que vamos operar”, destaca Guto Dalçóquio. Para receber novas cargas, no entanto, será necessário investir cerca de R$ 7 milhões no terminal. O empresário explica que, com a autorização para movimentar novas cargas, o Trocadeiro amplia a possibilidade de se transformar em um terminal alfandegado, além da atracação de navios.
“Hoje o Trocadeiro trabalha com a movimentação de cargas líquidas nacionalizadas”, pontua Dalcóquio. O Trocadeiro tem uma área de 40 mil metros quadros, sendo 20 mil metros quadrados às margens do Itajai-Açu e uma retroárea com o mesmo tamanho. A capacidade de armazenagem na chamada área 1 (beira do rio) é de até 1 mil contêineres. O início das operações do terminal não está definido, mas, conforme Guto, como atualmente Itajaí vive um momento de adequação de cargas, o Trocadeiro está negociando com interessados para realizar uma movimentação diferenciada, como, por exemplo, carga líquida em contêineres. SOBRE O TROCADEIRO O Trocadeiro é uma instalação portuária na modalidade Terminal de Uso Privado (TUP). A autorização do terminal tem vigência de 25 anos contados da data de assinatura do contrato de adesão para explorar instalação portuária em Itajaí, prorrogável por períodos sucessivos mediante a manutenção da atividade pela autorizada e realização dos investimentos necessários à expansão e modernização das instalações portuárias.
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
SUPLEMENTO PORTO ITAJAÍ
CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA ORLA AVANÇA EM NAVEGANTES Deque e retirada da vegetação invasora já foram concluídos no trecho entre o Pontal e a Praça Central. Projeto “Nossa Praia” é uma parceria entre a Portonave e prefeitura As obras de recuperação e revitalização da orla de Navegantes avançam e a população já pode conferir e usufruir os resultados no trecho entre o Pontal e a Praça Central do município, totalizando cerca de 900 metros lineares de deque concluído. No mesmo trecho, a vegetação exótica – que causa danos à restinga – também foi retirada. Os técnicos trabalham agora na recuperação da vegetação nativa do trecho e na retirada da exótica ao longo de outros pontos da orla. As obras do deque também prosseguem e as frentes de trabalho avançam agora no sentido Gravatá-Centro. Quem passa pela região, costeando a avenida Beira-Mar, já pode ver o resultado: cerca de 700 metros de deque já foram finalizados neste trecho específico. Batizado de Nossa Praia, o Projeto de Recuperação e Proteção da Orla de Navegantes abrange uma série de importantes ações de recuperação da restinga, como a retirada de vegetação exótica e plantio de mudas de espécies nativas, reconstrução de dunas, fechamento de trilhas irregulares, construção do deque de
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madeira e, ainda, como contrapartida da Prefeitura de Navegantes, a implantação de ciclovia, drenagem de águas pluviais e reforço da iluminação na orla. O projeto foi lançado oficialmente em janeiro deste ano e as ações de sensibilização da comunidade, recuperação das áreas degradadas da orla, e obras do deque começaram, respectivamente, em fevereiro, março e abril. A previsão é que o deque e a recuperação da restinga estejam concluídos até abril de 2016. Após esse período a recomposição da vegetação nativa e o controle das exóticas terão um monitoramento de 36 meses De acordo com coordenador do projeto Nossa Praia, Pedro Parigot, algumas ações de recuperação dependem do clima, como a recuperação das dunas, por exemplo, parte do ecossistema da restinga. “Os trabalhos de reposição de flora nativa dependem de épocas específicas de plantio e, por isso, o processo é feito com várias técnicas e respeitando as condições do clima. Além disso, a previsão é que o trabalho de recuperação das dunas frontais seja intensificado com a
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O NOSSA PRAIA ABRANGE APROXIMADAMENTE 10 QUILÔMETROS DA ORLA DE NAVEGANTES. AO TODO SÃO 102 HECTARES - O EQUIVALENTE A MAIS DE 100 CAMPOS DE FUTEBOL - COMPREENDIDOS PELA INICIATIVA, CONSIDERADA UMA DAS MAIORES OBRAS DE RECUPERAÇÃO DE PRAIA URBANA DO BRASIL Nada melhor do que as crianças como agentes multiplicadores da consciência ambiental”, destaca o coordenador do projeto. O PROJETO
chegada da primavera. Isso porque no período de inverno ocorrem as ressacas, quando o mar retira a areia. Então é preciso aguardar”, explica Parigot. ESCLARECIMENTO O trabalho de sensibilização e esclarecimento da população sobre a nova realidade da orla também é uma das atividades em desenvolvimento. Desde fevereiro, foram realizadas cerca de 40 apresentações sobre o Nossa Praia, abrangendo alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas, associações e entidades e um evento no Dia Mundial do Meio Ambiente, em junho, que marcou o início do plantio de mudas de árvores nativas. Para o segundo semestre está prevista a distribuição nas escolas municipais de uma cartilha ilustrada que conta a história do projeto e também contém conteúdo de educação ambiental. “Não basta transformar a orla, é preciso que população compreenda os benefícios e que será preciso cuidar e preservar.
O Nossa Praia abrange aproximadamente 10 quilômetros da orla de Navegantes. Ao todo são 102 hectares - o equivalente a mais de 100 campos de futebol - compreendidos pela iniciativa, considerada uma das maiores obras de recuperação de praia urbana do Brasil. Os recursos, da ordem de R$ 6,9 milhões, vêm de uma parceria entre a Portonave S/A - Terminais Portuários de Navegantes e da Prefeitura de Navegantes. O Nossa Praia tem todas as licenças necessárias e a aprovação da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Navegantes (Fuman) e da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma). A substituição das plantas chamadas exóticas pelas originais na restinga da orla de Navegantes resultará em uma série de benefícios, já que traz equilíbrio para a biodiversidade do ecossistema da restinga, controla a erosão na praia e protege a costa dos efeitos da maré. O deque de madeira tem três metros de largura e é feito com madeira tratada que garantirá a qualidade e durabilidade da estrutura. O formato também traz benefícios ambientais para a restinga. A madeira é um material orgânico e permite o trânsito de pequenos organismos que vivem neste ecossistema, dando maior equilíbrio para o meio. A estrutura de deque de madeira é uma recomendação dos órgãos ambientais reguladores.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / MODAL
FERROVIÁRIO
FERROVIA LITORÂNEA TRECHO EM ÁREA INDÍGENA PODE INVIABILIZAR PROJETO Pela proposta técnica, a ferrovia terá 245 quilômetros, passando em áreas próximas aos portos de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul e se interligando à malha nacional O projeto da Ferrovia Litorânea pode atrasar devido à indefinição sobre a transposição da área indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça. O impasse pode inviabilizar financeiramente a ferrovia. O presidente da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística e primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mário Cezar de Aguiar, defendeu um reforço na mobilização da sociedade pela viabilização da ferrovia. “Precisamos melhorar a comunicação entre os órgãos envolvidos na elaboração e na aprovação do projeto. Neste sentido, vamos convidar para uma nova reunião o DNIT, a Funai, o Ibama e as empresas responsáveis para a elaboração do projeto”, afirmou Aguiar. A previsão inicial era de que o projeto ficasse pronto até outubro. O assunto foi debatido em reunião da Câmara na Fiesc. Pela proposta técnica, a ferrovia terá 245 quilômetros de extensão, passando em áreas próximas aos portos de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul e se interligando à malha ferroviária nacional. Estimativas iniciais apontam para um custo de construção de R$ 2,4 bilhões, com prazo de conclusão em seis anos. A previsão de retorno do valor investido é para 12 anos. “Esta é uma obra fundamental para o estado, e não apenas pelo interesse econômico. Ela diminuiria a sobrecarga da BR-101, reduzindo a emissão de poluentes e aumentando a segurança de quem via66
Mário Cezar de Aguiar, presidente da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística e primeiro vice-presidente da Fiesc
ja na rodovia. Precisamos encontrar com urgência uma solução que viabilize a obra”, defendeu o industrial. Para evitar a travessia subterrânea da área indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça, na Grande Florianópolis, a Funai sugeriu três trajetos alternativos. Pelo projeto original, o trecho será transposto com um túnel, ao custo de R$ 230 milhões. Segundo cálculos do consórcio responsável pela elaboração do projeto, as alternativas propostas pela Fundação elevariam o custo da transposição do Morro dos Cavalos para até R$ 16 bilhões, inviabilizando financeiramente a ferrovia. Segundo a Funai, ainda não foi realizado o estudo completo da questão indígena no projeto da ferrovia. Representantes do órgão alertaram que, além do Morro dos Cavalos, outras duas comunidades seriam potencialmente impactadas e poderiam levar a novos impasses: Praia de Fora e Cambirela, também em Palhoça, região da Grande Florianópolis. “Entendemos a Litorânea como via de escoamento de produção e insumo para todo o complexo industrial do estado”, afirmou Mário Dirani, diretor de Infraestrutura Ferroviária do DNIT. Ele destaca que, em conjunto com a Ferrovia da Integração (Leste-Oeste), a estrutura permitirá a conexão de um dos mais eficientes complexos portuários do país com a malha nacional, além de ser mais uma alternativa para a logística de suprimento e distribuição da produção industrial.
INFORMATIVO DOS PORTOS / EVENTO
DE COMEMORAÇÃO
ROGÉRIO PHILIPPI & CIA LTDA COMEMORA MEIO SÉCULO DE ATIVIDADES Evento realizado em Itajaí foi marcado pelo lançamento do livro escrito pela jornalista Lilian Phillipi, neta do fundador da empresa
O fundador Rogério Philippi com sua neta e autora do livro, Lilian Philippi
JOÃO PEREIRA
Uma história que começou há meio século e continua sendo escrita até hoje foi reverenciada no livro “Rogério Phillipi Cia Ltda – Os Primeiros 50 anos”, assinado pela jornalista e neta do fundador da empresa, Lilian Phillipi. Um evento para autoridades, clientes e parceiros comerciais da empresa marcou o aniversário do terminal retroportuário mais tradicional de Itajaí e lançou o livro no Espaço Aires, localizado no charmoso bairro de Cabeçudas. A revista Informativo dos Portos prestigiou o evento. Confira algumas fotos.
Rogério Philippi e a esposa Maria Aparecida Moellmann Gomes
O momento do discurso 68
O fundador e seus quatro filhos e sócios: Luciano, Fabrício, Cristina e Rodrigo Philippi
A autora do livro, Lilian Philippi
O lançamento do livro “Rogério Philippi, os primeiros 50 anos” marcou o jubileu de ouro da empresa
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INFORMATIVO DOS PORTOS / ARTIGO
A ARTE DA GUERRA E NOVA REVOLUÇÃO CHINESA
por Wagner Antônio Coelho
As mudanças implementadas na economia mundial, especialmente, nos últimos dez anos, após o ingresso avassalador da China no comércio mundial, ressaltam alguns traços marcantes da vida humana na terra, dos ciclos vivenciados e repetidos de guerras e domição de povos e nações umas pelas outras, da ganância e corrupção do homem. O clássico chinês a “Arte da Guerra”, escrito por Sun Tzu há milhares de anos, deixa essa característica humana muito evidente e presente na atualidade, na forma de agir do novo império chinês surgido na última década, o qual age sem forma definida com a finalidade de impedir o estabelecimento de linhas de defesas pelos seus adversários, os quais lutam para manter a hegemonia de suas dominações. Aliás, as relações entre os fatos e acontecimentos históricos das últimas décadas e dos últimos anos deixam isso muito evidente. A China se preparou internamente, estudou-se para se conhecer e saber seu potencial em recursos minerais, com mão de obra abundante e barata, preparou-se para explorar os recursos e notícia-los ao mundo. Com sua sabedoria milenar e a rigidez e a disciplina imposta pelo governo ditatorial, sabia perfeitamente das fraquezas humanas e da ganância sem medida do ser humano, e o principal se autoconhecia, seus pontos fortes e fracos. Nesse sentido, dissimulou com seus poderosos adversários, fez-se de ignorante, deixou achar que estavam levando vantagem e os atraiu para bem perto com as vantagens dos regimes aduaneiros especiais e incentivos tributários, mão de obra barata e sem direitos trabalhistas e previdenciários e muita matéria-prima. Assim, conseguiu trazer as maiores empresas do mundo para dentro do seu território, estimuladas pela industrialização em grande escala e pela globalização. Mal sabiam seus ganaciosos adversários que estavam levando toda sua tecnologia e know how para os chineses. Assim, puderam estudar os adversários, conhecer sua forma de pensar
e de agir, dominar o conhecimento e a tecnologia, entenderam o sistema capitalista em todas suas especificidades e aperfeiçoaram o modelo japonês de crescimento. Tudo isso sem serem reconhecidos ao se fazerem de coitados. Quando a globalização se iniciou na década de 70, os chineses já acompanhavam bem de perto os acontecimentos e em 1978 abriram sua economia. Desde então atrairam ainda mais investimentos, aperfeiçoaram-se na construção naval em vários segmentos, especialmente para indústria do petroleo e contêiner, forteleceram sua marinha mercante e montaram portos gigantes e com alta tecnologia para movimentação de carga conteinerizada, carga geral e petróleo. Conseguiram se adaptar rapidamente às gigantescas alterações e às dificuldades impostas no final da década de 1990. Agiram em segredo, estudaram o momento certo de atacar e, na década de 2000 surpreenderam o mundo, com o crescimento estruturado e planejado de sua economia, momento em que também mudaram a economia mundial com a aquisição dos mais variados tipos de commodities, dentre as quais o petróleo, com a principal participação na aquisição mundial na década passada, com o consumo de 11% de toda produção, situação que fez o preço do barril disparar. No Brasil, a corrente de comércio exterior brasileira dobrou entre 2005 e 2014, com salto de US$ 190 bilhões para US$ 454 bilhões, com recorde no ano de 2013, quando foram movimentados US$ 481 bilhões. O fluxo de comércio entre Brasil e China saltou de US$ 12 bilhões em 2005 para US$ 83 bilhões em 2013 e US$ 78 bilhões em 2014, todos os anos com saldo positivo em favor do Brasil, no último ano o saldo positivo foi de US$ 3 bilhões. A China não é o paraíso e não quer dizer que o modelo dela é o correto, diante de toda questão de dumping social e industrial, questões ambientais, e diversos outros problemas, mas a grande questão é que ela colocou em xeque as grandes potências e utiliza de uma estratégia ainda desconhecida para ampliar seus negócios, exatamente como prescrito por Sun Tzu.
Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
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