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SIMPORT Monitoramento de navegação no Complexo do Itajaí: revolução na obtenção de dados meteoceanográficos

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DIÁRIO DE BORDO

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INFORMATIVO DOS PORTOS / INFORMATIVO DOS PORTOS / PUBLICAÇÃO Perfil Editora A LOGÍSTICA DAS COISAS EXPEDIENTE MONITORAMENTO DE NAVEGAÇÃO NO SIMPORT

DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br COMPLEXO DO ITAJAÍ: REVOLUÇÃO NA OBTENÇÃO DE DADOS

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A indústria mundial tem passado por transformações ao longo dos últimos séculos. A cada grande mudança pela qual a indústria passa, a história denomina de Revolução Industrial. A Internet das Coisas, que viabiliza, cada vez mais, as trocas de informações em tempo real, é uma das grandes responsáveis por essa nova revolução. Mas vale a pena destacar aqui a evolução do conceito de “fábrica inteligente”, na qual a integração em tempo real com as demandas e a flexibilidade de responder de forma ágil e eficiente marcam mais esta revolução.

REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta Estamos vivendo a era da indústria e a logística tecnológica, como bem evidência a reportagem de capa desta edição da revista Informativo dos Portos. A complexidade que muitos já não conseguem mais acompanhar, que inclui sistemas de otimização, monitoramento e simulação, ainda está METEOCEANOGRÁFICOS

FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem

REVISÃO Izabel Mendes Após implantação do SIMPORT, Itajaí

limitada aos projetos ou às fábricas e armazéns, mas, no cenário da Indústria 4.0, esses limites serão ampliados para a cadeia de suprimentos e acontecerá provavelmente mais uma revolução: a integração total. Definitivamente, a tecnologia faz os negócios caminharem em um ritmo inédito.

COMERCIAL Thaísa Michelle Santos comercial@informativodosportos.com.br PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra |Magic Arte avalia positivamente operações, que contam com dados em tempo real sobre as condições de navegação

No Brasil, o mercado de Internet Industrial das Coisas movimentou US$ 1,35 bilhão em 2016, sendo que a indústria automotiva e manufatura foram as mais relevantes, de acordo com um estudo da Frost & Sullivan. Com grande potencial de transformação, especialistas estimam que esse mercado movimentará cerca de US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, promovendo ganhos consideráveis de eficiência e produtividade, atuando também na

redução de custos, consumo energético e uso de materiais.

DIAGRAMAÇÃO E CAPA Elaine Mafra |Magic Arte - @magicartedigital elaine@informativodosportos.com.br Ainda temos muito a evoluir, mas existe um ambiente favorável ao fortalecimento da economia para, quem sabe, finalmente o Em 2019, o Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes ganhou adequações e melhorias na sinalização náutica, que serviram de O SIMPORT já opera com sucesso na baía da Babitonga e no Porto de Imbituba, em Santa Catarina, no Terminal Portuário de Paranaguá

PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista. Brasil seja o país do futuro. Boa leitura!

Edição nº 227 - Ano XVIII - Av. Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303 NOVOS TEMPOS a indústria e a logística tecnológica A adoção da internet das coisas pela indústria brasileira está mais acelerada. Soluções ajudam o setor logístico a ser mais eficiente e com menor custo 20 18 ANUÁRIO BILÍNGUE BILINGUAL YEARBOOK bases para a instalação de um moderno sistema de monitoramento meteorológico e oceanográfico do canal de acesso aos portos. O propósito da licitação aberta pela Superintendência do Porto de Itajaí na ocasião era, entre outras perspectivas, o de modernizar suas operações, além de obter dados sobre os ecossistemas de seu entorno. (TCP), no Paraná, e no Complexo do Porto-Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro. Ele monitora e informa os usuários em tempo real sobre as condições meteorológicas e oceanográficas que afetam diretamente a navegação. “Monitorar essas variações tem importância fundamental no planejamento e na execução das manobras portuárias (atracação, desatracação e navegabilidade), auxiliando a praticagem

local na navegação e manobras de navios”, explica o oceanógrafo Emi

Quase um ano após a implantação do SIMPORT (Sistema de Ocea

Movimentação deve chegar a 5 milhões de toneladas em Imbituba Empresas catarinenses apostam no aumento das exportações vv

INFORMATIVO DOS PORTOS 1 lio Dolichney, sócio da Acquaplan, empresa responsável pelo sistema.

nografia Operacional em Áreas Portuárias), os resultados são con

aSegurança e monitoramento 24h aLocalização estratégia a 8km da Portonave aArmazenagem de cargas soltas e conteinerizadas www.flarmazenagem.com.br - BR 470 - km 7 - Volta Grande - Navegantes/SC - (47) 3319-6400 siderados positivos pelo Porto de Itajaí. “O sistema tem sido muito bem utilizado pela Autoridade Portuária, Marinha e Praticagem no gerenciamento das manobras. Essa transmissão dos dados em tempo real é um excelente instrumento gerenciador de risco, porque, juntamente com batimetrias, dragagens e sinalização náutica, é mais um braço que vem auxiliar na segurança da navegação”, explica o engenheiro Andre Luiz Pimentel Leite da Silva Junior, diretor técnico do Porto de Itajaí. Segundo o engenheiro André, anteriormente à implantação do SIMPORT, a obtenção dos dados hoje dispostos pelo sistema era diferente. “Tudo era muito empírico: ligava-se para o navio para saber como estava o tempo lá fora, a correnteza era medida pela praticagem, mas hoje gerenciamos a abertura e o fechamento de barra com dados técnicos mais precisos e com maior agilidade, tendo certeza de que as condições ambientais estão propícias para a realização das manobras com segurança”.

Para batizar o “Aliança Levante”, a companhia escolheu Rosilene Carvalho de Senna como madrinha. Rosi, como é carinhosamente chamada por todos, ingressou na Aliança em 1986 como programadora. Passou pelos departamentos Financeiro, Documentação e Controladoria, até chegar à gerência da área de Recursos Humanos, na qual atua desde 2012. Para celebrar o momento, ela foi à cerimônia acompanhada do marido, Luís, e dos filhos Lucas e Clara. g André também destaca as perspectivas obtidas com o SIMPORT para projetos futuros. “Teremos muitos dados ambientais brutos, de vento, corrente, maré, onda, entre outros aspectos de previsão climatológica, para rodar futuras modelagens numéricas no estuário, futuros estudos de manobrabilidade e simulações náuticas”. Esse conjunto de dados ambientais contribuirá ainda com futuros projetos de engenharia portuária, como no dimensionamento de molhes e estruturas de fixação da barra, onde dados históricos de altura, direção e período de ondas são parâmetros fundamentais de projeto.

COMO FUNCIONA O SIMPORT

Os equipamentos do SIMPORT – medidores de correntes, ondas e maré, e duas estações meteorológicas – estão instalados em locais estratégicos no Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes. Esse conjunto de dispositivos conta ainda com uma central eletrônica para armazenamento e organização dos dados, sistemas de transmissão via rádio frequência e telefonia celular e uma plataforma virtual de processamento e disponibilização das informações em tempo real via interface web e aplicativos para smartphones e tablets.

Conheça mais sobre o sistema em www.simport.com.br.

O NOME LEVANTE

O “Levante é uma homenagem a um tipo de vento que sopra do leste, próprio das ilhas Baleares, um arquipélago do Mediterrâneo ocidental, e do sudeste da Península Ibérica. Caracteriza-se por ser úmido e suave. Além do “Aliança Levante, outros quatro rebocadores já foram batizados. São eles: “Aliança Minuano”, “Aliança Aracati”, “Aliança Pampeiro” e “Aliança Mistral”.

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INFORMATIVO DOS PORTOS / INFORMATIVO DOS PORTOS / INDÚSTRIA MERCANTE IMO 2020: O QUE MUDA COM AS NOVAS REGRAS DE EMISSÃO DE ENXOFRE PELOS NAVIOS Novo limite significará uma redução de 77% no total de emissões produzidas, uma baixa anual de 8,5 milhões de toneladas de óxidos de enxofre AGENDA DE EVENTOS INFORMATIVO DOS PORTOS / GUIA DE SERVIÇOS

HDO ARMAZÉNS GERAIS Rua: Alfredo Eick Júnior, 900 - Imaruí - Itajaí/SC Fone: (47) 3348.4518 - 3348.1436 www.hdogerais.com.br hdogerencia@hdoagerais.com.br

Evento: Agille Challenges - O Futuro da Logística Data: 13 e 14 Setembro Local: Florianópolis/SC Mais informações: www.agileprocess.com.br

Evento: XXIII Fórum Internacional Supply Chain & Expo - Logística Data: 18 a 20 de setembro Local: São Paulo/SP Mais informações: www.forum.ilos.com.br

A regra global que reduzirá significativamente as emissões nocivas de óxidos de enxofre por parte da frota mercante mundial entrou em vigor em 1º de janeiro de 2020. Conhecida como IMO 2020, a normativa reduz o limite de enxofre no combustível de navio de 3,5% para apenas 0,5%. Esses limites são obrigatórios para todas as embarcações que operam fora de zonas designadas de controle de emissões (Mar Báltico, Mar do Norte, área norte-americana, área do mar do Caribe e dos Estados Unidos), onde o limite já é de 0,10%. A decisão de reduzir o limite global de enxofre no combustível de navios foi tomada em 2008 e confirmada em outubro de 2016. Conforme Diego Lemke, gerente de produtos da Allog – empresa especializada em logística internacional – o principal objetivo da IMO 2020 é a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera. “Esta medida torna-se necessária frente ao alto fluxo de mercadorias transportadas pelo modal marítimo. Por outro lado, devido a esta decisão, faz-se necessária a adaptação das embarcações para cumprimento da norma instituída”, explica. Para a maioria dos navios, isso significa uma mudança para novos tipos de óleos compatíveis. Segundo estudos internacionais, o transporte marítimo consome 4,4 milhões de barris de petróleo por dia, representando 10% do consumo de petróleo atribuído a todo o setor de transporte. Além disso, o transporte marítimo internacional é responsável por aproximadamente 5% da demanda global de petróleo. Todas essas mudanças devem atingir o consumidor tanto de forma negativa como positiva. “Como o maior volume de mercadorias é transportado pelo modal marítimo, a redução na emissão de enxofre melhora a qualidade do ar respirado. Por outro lado, essa adaptação trará custos que consequentemente deverão influenciar no frete e valores das mercadorias transportadas”, pontua Lemke. NOVO LIMITE O novo limite significará uma redução de 77% no total de emissões produzidas pelos navios, o que equivale a uma baixa anual de aproximadamente 8,5 milhões de toneladas de óxido de enxofre, conforme dados da International Maritime Organization (IMO). De acordo com Kitack Lim, secretário-geral da IMO, a indústria naval e os fornecedores de combustível trabalharam incansavelmente nos últimos três anos para se preparar para essa importante mudança. Os navios também podem usar combustíveis diferentes, com baixo ou até zero teor de enxofre, como o gás natural liquefeito ou biocombustíveis. Evento: 107ª Convenção Anual da AAPA Data: 7 a 10 de outubro Local: Valparaiso - Chile Mais informações: www.aapavalparaiso2018.com Evento: Logistique – Feira de Logística e Negócios Multimodal Data: 23 a 25 de outubro Local: Joinville/SC Mais informações: www.logistique.com.br Evento: Cidesport - Congresso Internacional de Desempenho Portuário Data: 30 de outubro a 1 de novembro Local: Florianópolis/SC Mais informações: www.cidesport.com.br Evento: 5º Encontro ATP Data: 8 de novembro Local: Brasília/DF Mais informações: www.portosprivados.org.br ITACEX COMISSÁRIA DE DESPACHOS ADUANEIROS LTDA. Rua: Gil Stein Ferreira, 100 - Sala 602 - Centro - Itajaí/SC Fone: (47) 2104.2000 - 2104.2001 www.itacex.com.br edson@itacex.com.br

SUL AMÉRICA LTDA. Rua: Lauro Muller, 325 - Centro - Itajaí/SC Fone: (47) 3348.1495

PARANAGUÁ-PR Matriz – Unidade Comercial Rua João Eugênio, 922 Centro, CEP 83203-630 +55 (41) 3420-2300

SÃO FRANCISCO DO SUL-SC Porto Seco Rocha – EADI - Terminal de Conteineres Vazios - DEPOT Rodovia Duque de Caxias, s/n – Km 2,5 Iperoba, CEP 89240-000 Tel: 55 (47) 3471-1800

CURITIBA-PR Unidade Comercial Av. Comendador Araújo, 143, Centro, CEP 80420-900 – Conj. 144/145 +55 (41) 3221-5600

GUARUJÁ-SP Terminal Contêineres Vazios – DEPOT Rodovia Cônego Domenico Rangoni, 5525 – Km 07 Paecara Distrito Vicente Carvalho, CEP 11454-630 Tel: 55 (13) 3347-9400

COMO OS PADRÕES DE EMISSÃO DE ENXOFRE SERÃO ALCANÇADOS?

A IMO 2020 aconselha quatro métodos com os quais os navios podem atender aos padrões de emissões de enxofre mais baixos.

1) Utilização do óleo combustível de baixo teor de enxofre Um novo combustível foi desenvolvido, mais fino que o óleo utilizado atualmente e seis vezes menos poluente. Esse investimento é o mais caro, implicando diretamente nos valores de bunker.

2) Gás como combustível Quando aceso, leva a emissões insignificantes de óxido de enxofre. Já é utilizado o GNV como combustível nos carros e agora pode ser utilizado nos navios. Assim como no automóvel, onde o GNV tira o espaço do porta-malas, nos navios ele ocupa até 30% da capacidade. Navios com capacidade para 14 mil TEUs ficam com espaço real de 9.800 TEUs com o GNV instalado.

3) Metanol como combustível alternativo O metanol vem sendo usado em alguns serviços de curta distância marítima devido ao alto custo de biocombustíveis no mercado. Os biocombustíveis têm níveis muito baixos de enxofre e baixas emissões de CO 2 . O problema imediato é que o setor de navegação tem pouco conhecimento sobre manuseio e aplicação desses biocombustíveis. Outro desafio é que os volumes de biocombustíveis necessários para abastecer o setor são grandes.

4) Uso de catalisadores Os sistemas de limpeza de gases de escape ou purificadores “limpam” as emissões antes de serem libertadas para a atmosfera. O catalisador filtra os poluentes e mitidos pela embarcação e pode ser implantado nos navios atuais.

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