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NOVOS EQUIPAMENTOS
APM TERMINALS INVESTE R$ 150 MILHÕES EM PECÉM
Novo guindaste STS está sendo produzido na China e terá capacidade para operar navios de até 22 rows. Equipamento deve chegar no segundo semestre
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A APM Terminals Pecém vai investir R$ 150 milhões nos próximos meses. O terminal receberá três RTGs, guindastes para operação de contêineres no pátio, e um guindaste STS, para operação de navios. Os investimentos são justificados pelo bom desempenho do terminal, combinado com projeções futuras.
Pecém é um dos principais escoadouros da produção de frutas no país e registra taxas de crescimento em todas as direções. Em 2020, em meio à pandemia, cresceu 9,6% em relação a 2019. Em 2021, até novembro, já havia registrado movimentação de 384 mil TEUs, 10% a mais que no mesmo período de 2020. Em 2022, os números devem chegar a 470 mil TEUs.
O diretor administrativo do terminal do Pecém, Daniel Rose, explica que os investimentos seguem a estratégia da companhia e demonstram o desenvolvimento do negócio nos últimos anos. “Sempre acreditamos fortemente no potencial do Nordeste e queremos estar prontos para acompanhar o crescimento dos próximos anos, atendendo nossos clientes da melhor maneira possível”, afirma.
INFRAESTRUTURA EXPANDIDA
Atualmente, a APM Terminals Pecém já opera dois guindastes STS e a chegada do terceiro guindaste aumentará significativamente a produtividade e facilitará a operação de dois navios simultaneamente. O novo guindaste STS está sendo produzido na China e terá capacidade para operar navios de até 22 rows. A data prevista para chegada é o início do segundo semestre de 2022.
Os RTGs adquiridos são modelos novos de fábrica e serão os primeiros equipamentos desse tipo a operar no Pecém. Atualmente, o manuseio de contêineres no pátio é feito utilizando reach stackers, que será parcialmente substituído por novos guindastes. São várias as vantagens de operar com RTGs, como ganhos de produtividade, uma vez que as gruas se deslocam sobre as pilhas de contêineres, facilitando o acesso aos contêineres posicionados no meio dos quarteirões, reduzindo movimentos e melhorando a logística interna do terminal.
Os modelos adquiridos para Pecém são eletrificados e não utilizam combustível diesel. Como resultado, a operação torna-se mais limpa e sustentável, com uma redução das emissões de CO2.
Para atender as demandas das cargas refrigeradas, de grande importância para o terminal, o número de tomadas de reefer aumentará de 1.088 para 1.388 nos próximos meses.
O gerente de Operações da APM Terminals Pecém, Herllon Rossdeutscher, também destaca o aumento da produtividade como fator relevante. “Com os novos equipamentos, teremos um aumento na produtividade e na confiabilidade dos equipamentos, o que beneficiará significativamente nossos clientes”, diz. Na área de segurança, em um investimento de mais de R$ 2,5 milhões, foi adquirido um segundo scanner para inspecionar contêineres, que começará a operar em breve, somando investimentos totais superiores a R$ 250 milhões nos últimos 10 anos na APM Terminais Pecém. n