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SUPLEMENTO AGRO NEWS
INFORMATIVO DOS PORTOS / Suplemento AGRO NEWS
Safra brasileira pode registrar alta de 6,4% na comparação com a anterior
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A safra 2021/2022 brasileira de grãos pode registar um aumento de 6,4% na comparação com o ciclo anterior. A atual estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento projeta uma colheita de 271,8 milhões de toneladas. Os dados estão publicados no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2021/22.
O resultado também apresenta um ligeiro ganho de 2,5 milhões de toneladas quando comparado com a estimativa publicada no mês anterior. Essa melhora é explicada pela maior área plantada de milho na segunda safra, além do melhor desenvolvimento no final do ciclo das lavouras, sobretudo de arroz, milho e soja.
Para o milho é esperada uma produção total 116,19 milhões de toneladas, elevação de 33,4% em comparação com a safra 2020/21. “Durante as viagens de campo, os técnicos da companhia identificaram áreas semeadas, inclusive fora da janela ideal, o que demonstra que a rentabilidade esperada para cultura ainda é atrativa para os produtores”, ressalta o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro. ções climáticas adversas em importantes regiões produtoras para a segunda safra do grão, como Goiás e parte de Mato Grosso. Mesmo com a estiagem registrada, a produtividade no estado goiano deve ser elevada em 31,7% em relação ao ciclo anterior. “A atual safra não irá atingir a produtividade potencial, mas ainda tende a ser uma boa produção principalmente pelas lavouras implantadas mais cedo. No entanto, ainda precisamos ter atenção com o desenvolvimento da cultura. A maior parte do milho semeado se encontra em estágios de desenvolvimento em que o clima é preponderante. Para Mato Grosso e Goiás há uma tendência de déficit hídrico. Já em Mato Grosso do Sul e no Paraná, a maior preocupação é com o risco de geadas”, pondera o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas, Sergio De Zen.
O secretário adjunto de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Angelo Mazzillo, destacou ainda o avanço da produção sustentável no país. “Vamos implantar a maior atividade agropecuária do mundo sequestrando carbono da atmosfera”, disse, acrescentando que se o Brasil se preparar, sairá cada vez melhor de qualquer crise mundial. O secretário ressaltou que o governo também trabalha para superar os gargalos no setor, entre eles, logística, pesquisa e seguro rural.
Outra importante cultura de segunda safra, as lavouras de algodão têm apresentado clima favorável para o desenvolvimento da fibra que, aliada ao ganho de área, resulta numa produção de 2,82 milhões de toneladas de pluma. Se confirmado, o volume estimado será o segundo maior já registrado na série histórica, sendo 19,5% superior à safra passada e menos apenas que o registrado no ciclo 2019/20.
Para o feijão, a expectativa de uma boa segunda safra da leguminosa vem se confirmando. O clima mais favorável contribui para um maior rendimento dos grãos, na maioria das regiões produtoras, o que traz uma expectativa de colheita em 1,4 milhão de toneladas, um incremento de 23,3% em relação ao mesmo período da safra 2020/21.
Entre as culturas de primeira safra, a soja já apresenta cerca de 95% da área colhida. A estimativa de produção da oleaginosa está em 123,8 milhões de toneladas, redução de 10,4% em relação à safra anterior. No caso do arroz, a colheita atinge 91% da área. A expectativa da Conab é que o Brasil produza 10,7 milhões de toneladas, queda de 9,1% em relação ao volume produzido na safra passada. A redução registrada para estes grãos neste ciclo é explicada pela estiagem registrada nos estados do Sul do país e em parte do Mato Grosso do Sul entre o fim de 2021 e início deste ano.
Dentre as culturas de inverno, o panorama de mercado de trigo estimula os produtores. A expectativa de área plantada do grão no país teve uma elevação de 3% neste levantamento. Destaque para o Rio Grande do Sul, onde a intenção de plantio mostra uma elevação de 9,7%, saindo de 1,16 milhão de hectares para 1,27 milhão de hectares.
MERCADO
Neste 8º levantamento, a companhia não alterou as estimativas de importação de nenhum produto em relação ao levantamento anterior. Já as exportações de milho para 2022 foram aumentadas, passando de 37 milhões de toneladas para 38 milhões de toneladas. Se confirmados, os embarques para o mercado externo terão um incremento de 82,6% em relação à safra anterior. Essa elevação é explicada pelo crescimento da produção brasileira alinhada à demanda internacional aquecida.
Para os demais produtos, as estimativas de exportação foram mantidas: algodão em 2,05 milhões de toneladas, arroz em 1,3 milhão de toneladas, feijão em 200 mil toneladas e soja em 77 milhões de toneladas. No caso do trigo, as informações ainda são referentes à safra 2021, que possui o ano comercial de agosto de 2021 a julho de 2022. Para o cereal, a expectativa de venda para o mercado internacional segue em 3 milhões de toneladas.
No que se refere aos estoques, os dados indicam recomposição da disponibilidade interna para o milho, que deverá ser de 10,4 milhões de toneladas, aumento de 34,7% comparado à safra 2020/21. Já para o feijão, o estoque de passagem deverá ser da ordem de 304,1 mil toneladas, volume que deverá contribuir para a manutenção da normalidade do abastecimento interno.
Para a soja, os esmagamentos deverão aumentar em 345 mil toneladas, passando para 46,85 milhões de toneladas. Com o aumento de produção e de esmagamentos, os estoques de passagem para a safra 2021/22 de soja em grãos estão estimados em 3,56 milhões de toneladas. No caso do arroz, o cenário é de diminuição em 16,1% dos estoques finais, com um montante de 2,1 milhões de toneladas em dezembro de 2022.
Em relação aos preços médios mensais dos produtos nas principais praças, observou-se, no mês de abril em comparação com o mês de março, desvalorização de 14,26% no preço do milho no PR, de 4,92% no preço do trigo no PR, de 3% no do arroz no RS e de 8,5% da soja no MT. Por outro lado, o preço do algodão elevou em 2,7% no MT e do feijão cores em 6,56% em SP. n
O novo delegado da Anfândega da RF, Marcus Vinicius, o superindente do porto de Itajaí, Fábio da Veiga, a superintendente da 9ª Região Fiscal, Cláudia Regina Leão de Nascimento Thomaz, e o delegado que deixou o cargo, Klebs Garcia Peixoto Junior
Auditor fiscal Marcus Vinícius Nali Simioni Filho substitui Klebs Garcia Peixoto Júnior, que esteve no cargo por seis anos
relevância das suas atividades e os resultados expressivos que foram alcançados nos últimos anos para o crescimento de Santa Catarina e do Brasil”, pontuou.
Já o vice-presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros (SDA), Marco Antônio Freitas Almaraz parabenizou Marcus Vinicius Nali Simioni Filho pela nomeação e desejou ao novo delegado sucesso na busca contínua ao atendimento do segmento, o que contribuirá ainda mais para o aperfeiçoamento do comércio exterior da região.
Devido ao bem sucedido processo de regionalização das atividades aduaneiras na 9º região Fiscal, a Alfândega de Itajaí é responsável pelo despache de importação e exportação de todas as unidades da 9º Região Fiscal. Com isso, o polo de Itajaí arrecadou em 2021 mais de R$ 50 bilhões e superando em 14% a arrecadação do maior porto do Brasil, que é o Porto de Santos. Segundo Claudia Regina, com o processo de regionalização, os procedimentos aduaneiros tornaram-se mais ágeis e, mesmo com o número reduzido de servidores, os resultados da Alfândega de Itajaí são fantásticos.
O auditor fiscal Marcus Vinícius Nali Simioni Filho é o novo delegado da Alfândega da Receita Federal no Porto de Itajaí. Ele substitui Klebs Garcia Peixoto Júnior, que esteve no cargo por seis anos. “Eu pretendo Dia do Despachante Aduaneiro conduzir a Alfândega nos próximos anos, ouvindo as necessidades da cidade e ponderando os limites legais, as nossas atribuições constitucionais, e tentar da melhor maneira possível exercer um excelente papel. É importante construirmos de maneira harmônica, o melhor para a cidade, trabalhando de forma conjunta”, ressaltou Marcus. Presente na solenidade de posse do novo delegado, Claudia Regina Leão de Nascimento Thomaz, superintendente Regional da Receita Federal na 9ª Região Fiscal, disse que Alfândega de Itajaí é muito importante e contribui para o crescimento econômico do Estado e do País. “Quando eu digo que a Alfândega é importante, eu me refiro à
O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros (SDA) deseja sucesso ao novo delegado da Alfândega da Receita Federal no Porto de Itajaí, Marcus Vinícius Nali Simioni Filho, e segue parceiro do órgão para o desenvolvimento de SC.
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Responsável por agregar valor ao produto originário do campo, a agroindústria é uma das parcelas mais importantes da economia brasileira. O crescimento do setor tem feito a diferença dentro e fora do Brasil, expandindo fronteiras e gerando negócios internacionais