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GRUPO ALLOG CRESCE MAIS DE 50% NA MOVIMENTAÇÃO DE COMPONENTES PARA O MERCADO SOLAR
A alta na demanda por energia alternativa no Brasil deve contribuir para ampliar ainda mais a importação de itens para o setor em 2023
A expertise para movimentar produtos do mercado de energia fotovoltaica colaborou para que o Grupo Allog – empresa especializada em logística internacional com unidades em diferentes regiões do Brasil – registrasse um salto de 52% na movimentação de painéis solares no ano passado. Com origem principalmente em Shanghai e Nigbo, na China, as importações do segmento intermediadas pela empresa são desembarcas em Santos (SP), Paranaguá (PR), Navegantes (SC), Suape (CE) e Salvador (BA).
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A boa performance no segmento solar, aliada à diversificação de produtos e ação estratégica em todo o país, também garantiu a consolidação do Grupo Allog entre os TOP 5 dos maiores agentes de carga na importação marítima em movimentação no Brasil.
A alta na demanda por energia alternativa no Brasil e no mundo deve contribuir para ampliar ainda mais a importação de itens para um setor em franco crescimento no país em 2023. Em 2022, o Brasil ultrapassou uma nova marca histórica, a de 23 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos – o equivalente a 11,2 % da matriz elétrica do país.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 116,6 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 36,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 690 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 31,1 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Com diversos subsídios dados pelos órgãos públicos, como a redução no imposto de importação, os painéis solares estão em alta entre as empresas que compram de fornecedores no exterior. Maiara Córdova, gerente de produto de importação marítima do Grupo Allog, explica que existe grande expectativa do setor solar para 2023, principalmente na retomada dos projetos de geração centralizada. Muitos destes projetos, por causa da instabilidade da logística internacional no ano pas- sado, foram adiados. “Com perspectivas de um mercado mais estável, projetos de alto volume de carga e financeiro voltam a ser mais viáveis de serem implementados”, pontua a especialista.
Maiara explica que o segmento é dividido em mais de uma modalidade, como a geração centralizada e a geração distribuída de energia. Cada modalidade, por sua vez, tem uma região mais forte de ocorrência no país. Muitos projetos de geração centralizada têm como destino a região Nordeste, enquanto boa parte do que se refere à geração distribuída fica com sua concentração maior no Sul e Sudeste.
Com forte presença também na movimentação de madeira para os Estados Unidos, além de resina, glicerina e eletrônicos, o Grupo Allog já se destaca no mercado solar e quer ampliar a sua participação na movimentação da carga em 2023. A redução do frete marítimo internacional pode contribuir para a crescente movimentação deste tipo de carga e a empresa acredita que será uma oportunidade de mostrar competitividade aos seus clientes perante o mercado internacional. n