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ESTALEIRO CATARINENSE
Exporta Quatro Iates Avaliados Em Quase
R$ 140 MILHÕES
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De posse dessas informações, o Mapa informará quais contêineres deverão ser vistoriados antes do desembarque e o terminal fará o posicionamento dos contêineres, facilitando a vistoria e agilizando os processos. O sistema utilizado até então também limitava o agendamento a determinados dias da semana, fazendo com que as vistorias fossem adiadas para o próximo dia disponível. O novo processo vai eliminar essas limitações, visando à vistoria das unidades conforme a ordem de descarga no pátio do terminal. Isso fará com que o número de dias entre a descarga da unidade e a vistoria seja reduzido.
Embarque foi realizado no Complexo Portuário de Itajaí e totalizou 160 toneladas. Esta é a primeira vez que o Brasil exporta uma Azimut Grande 27 Metri
Luiz Gustavo explica que os portos do Paraná e São Paulo até utilizam um sistema informatizado de informação, mas é menos eficiente que o acaba de entrar em operação na APM Terminals Itajaí. Depois do período de testes e ajustes do novo sistema, a intenção do Mapa é começar a utilizar em todos os terminais do Complexo Portuário do Itajaí.
De acordo com diretor-superintendente da APM Terminals, Aristides Russi Ju nior, um dos maiores entraves do antigo sistema era a movimentação dos con têineres para fiscalização. Na maioria das vezes, a empresa precisava fazer vários movimentos com equipamentos pesados dentro do pátio para que o contêiner fosse fiscalizado. “Com este novo sistema nosso objetivo é melhorar a experiência do cliente da APM Terminals, a eficiência dos serviços anuentes e adequação da operação, facilitando a liberação da carga em um tempo me nor”, dz Aristides. A estimativa é de que o novo método reduza o custo de arma zenagem de 40% a 50% para o importador, além do ganho de ter a mercadoria mais cedo em sua planta industrial.
O Mapa atua direta ou indiretamente em 100% das cargas de importação. Somente no ano passado foram realizadas 59 interceptações de cargas com possível presença de embalagem e ou suportes de madeira que poderiam ter algum tipo de praga. Em alguns casos, conforme a legislação, o produto pode até mesmo ser devolvido para o país de origem. n
A fábrica brasileira da Azimut Yachts, única fora da Itália, exportou para a Europa um superiate e outros três iates, sendo uma Azimut Grande 27 Metri, modelo avaliado em mais de R$ 55 milhões e três unidades da Azimut Atlântis 51, avaliadas em R$ 7,9 milhões cada. Para o embarque, foi realizada uma megaoperação no Complexo Portuário de Itajaí, Santa Catarina, que contou com o apoio de mais de 30 colaboradores do estaleiro, além de trabalhadores portuários e tripulantes do navio. A exportação está avaliada em aproximadamente R$ 140 milhões e totalizou cerca de 160 toneladas.
“A exportação desses quatro iates, principalmente da Azimut Grande 27 Metri, demonstra a maturidade da fábrica brasileira da Azimut Yachts, que supera o nível de exigências da Azimut Yachts internacionalmente. Enviamos este modelo para a Europa para suprir uma demanda da matriz e esta operação só foi possível pelo fato de os modelos fabricados no Brasil seguirem os mesmos padrões e a excelência dos que são fabricados no estaleiro italiano”, explica o CEO da Azimut Yachts Brasil, Francesco Caputo.
Considerado o iate mais luxuoso fabricado no Brasil, o gigante de 27 metros da Azimut Yachts passou a ser produzido no parque fabril brasileiro, em Itajaí, Santa Catarina, em 2020. Desde então, já teve 12 modelos vendidos, sendo que três ainda serão entregues e este é o primeiro para exportação. Já a linha esportiva “open” Azimut Atlantis 51 teve a produção nacional iniciada em 2021 para atender o mercado internacional e já registrou 25 pedidos.n