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A PORTONAVE ESTÁ EM UMA LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA: EM PRIMEIRO LUGAR NA MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES EM SANTA CATARINA.
MAIS DO QUE UM PORTO, UM POLO LOGÍSTICO COMPLETO. A Portonave é o porto responsável pela movimentação de 45% das cargas conteinerizadas de Santa Catarina e está preparada para aumentar cada vez mais esse número. Com investimentos em infraestrutura e equipamentos, está inserida em um complexo portuário consolidado e com serviços integrados. Venha crescer com a Portonave.
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Investir para superar os desafios O Brasil passa por um período difícil, com um cenário de instabilidade política e econômica que desencoraja os investimentos e o crescimento. Os portos vêm sentido o reflexo dessas incertezas e, mesmo que grande parte dos complexos privados e públicos tenha registrado crescimento em 2014, as dúvidas sobre os rumos do país produzem um ambiente duvidoso. O que vem servindo de antídoto contra a estagnação é a continuidade de projetos que já vinham sendo implantados e a insistência do setor privado em seguir em frente. Isto é o que você vai encontrar nesta edição do anuário da Revista Informativo dos Portos. Além de um panorama dos principais portos brasileiros, a publicação destaca os novos investimentos de empresas privadas do setor e traz entre-vistas exclusivas com o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mário Povia, com o superintendente da 9ª Regional da Receita Federal, Luiz Bernardi, e com o gerente-executivo de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Wagner Cardoso.
ANUÁRIO 2014 INFORMATIVO DOS PORTOS Publicação: Perfil Editora Diretora geral: Elisabete Coutinho Diretora administrativa: Luciana Coutinho Jornalista responsável: Érica Amores MTB 34.455
O nosso objetivo fundamental é o de ampliar o debate sobre o segmento portuário, oferecendo subsídios para que os setores público e privado cheguem a consensos sobre como retomar o rumo do crescimento sustentável. O desenvolvimento do país passa pelos portos e, sem infraestrutura e respeito ao planejamento, os investimentos ficam parados e, por mais uma vez, perdemos o bonde da história, assistindo, impotentes, à nossa participação no mercado internacional despensar. Boa leitura!
Reportagem: Alessandro Padin, Júlia Teodoro e Luciana Zonta. Diagramação: Bruna Lorea Vaz Fotos: Flavio Berger/Fotoimagem Perfil Editora Rua Samuel Heusi, 463, sala 205 Ed. The Office, Centro - Itajaí/SC Fone: +55 47 3348.9998 comercial@informativodosportos.com.br www.informativodosportos.com.br Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.
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SUMÁRIO
12 ENTREVISTAS
20 ESPECIAL CARGAS
28 PESQUISA CNI
34 PORTOS
70 TERMINAIS E OPERADORES PORTUARIOS
98 SERVIÇOS
110 INTERMODAL E INFRAPORTOS
114 ESTATÍSTICAS
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ENTREVISTA | RECEITA FEDERAL
Receita Federal discute planejamento estratégico para o Sul do país Em entrevista ao Anuário da Informativo dos Portos, o superintendente da 9ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil, Luiz Bernardi, faz um balanço das ações do órgão e aborda os projetos futuros A 9ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil (RFB), responsável por Santa Catarina e Paraná, já está discutindo o planejamento estratégico para o período 2016/2019, informa o superintendente Luiz Bernardi. “Os procedimentos se encontram em fase final de discussão e estão focados nos programas, projetos e ações a serem implementadas com vistas a se atingir os objetivos constantes do Mapa Estratégico para o próximo quadriênio”, destaca. Ele ressalta que 2014 foi um ano de muitos avanços para a 9ª Região Fiscal: “Atualmente as diretrizes essenciais da Receita Federal fazem parte de seu planejamento estratégico, que vem evoluindo e se consolidando ao longo dos anos. O novo Mapa Estratégico da Receita Federal, vigente para o período de 2012 a 2015, foi construído utilizando-se a técnica Balanced Scorecard – (BSC). Foram estabelecidas as estratégias da organização e identificados os principais desafios, de modo a facilitar o encaminhamento das decisões gerenciais”.
espontâneo das obrigações tributárias e aduaneiras. A 9ª Região Fiscal, alinhada com os objetivos estratégicos da RFB, como a revista bem lembrou, possui um conjunto de diretrizes firmadas desde 2001. Anualmente as diretrizes regionais focadas em cada uma das áreas de atuação são reavaliadas com os dirigentes. Para o ano de 2015, as diretrizes aduaneiras da 9ª Região Fiscal estabelecem medidas de combate à fraude no curso do despacho, aumento da integração e da comunicação entre as unidades, bem com a ampliação da presença fiscal fundamentadas em uma criteriosa e permanente análise de risco. Destacamos também que, paralelamente ao acompanhamento das atividades em curso, já estamos discutindo, desde meados de 2014, o planejamento estratégico para o período de 2016 a 2019. Os procedimentos se encontram em fase final de discussão e estão focados nos programas, projetos e ações a serem implementadas com vistas a se atingir os objetivos constantes do Mapa Estratégico para o próximo quadriênio.
Confira a entrevista de Luiz Bernardi na íntegra:
No início da sua administração, algumas diretrizes foram formalizadas para consolidar a presença na administração tributária e aduaneira e a presença fiscal. Quais foram os principais avanços obtidos neste período? Luiz Bernardi Atualmente as diretrizes essenciais da Receita Federal fazem parte de seu planejamento estratégico, que vem evoluindo e se consolidando ao longo dos anos. O Mapa Estratégico da Receita Federal, vigente para o período de 2012 a 2015, foi construído utilizando-se a técnica Balanced Scorecard – (BSC). Foram estabelecidas as estratégias da organização e identificados os principais desafios, de modo a facilitar o encaminhamento das decisões gerenciais. O mapa estratégico, disponível na página da internet da Receita Federal, aponta, entre outros, os seguintes objetivos estratégicos: reduzir litígios tributários e aduaneiros, aumentar a efetividade e segurança dos processos aduaneiros, elevar a percepção de risco e a presença fiscal e reduzir o tempo entre o vencimento do tributo e seu recolhimento, aproximar a arrecadação efetiva da potencial e elevar o cumprimento
O setor portuário no país passa por um momento de crescimento, em virtude do aumento da demanda nas importações e exportações, principalmente de mercados como o chinês. Como tem sido o trabalho da Receita Federal/Aduana neste processo? Luiz Bernardi O controle exercido pela Receita Federal nos portos, aeroportos e pontos de fronteira não para. A cada instante entram e saem mercadorias de nosso país, através destes pontos alfandegados, sempre sob controle aduaneiro. Atualmente contamos com mais de 60 recintos alfandegados. Evidentemente o privilégio de contar com uma estrutura aduaneira de tamanha envergadura permite a alavancagem do comércio internacional, o crescimento da economia regional e consequentemente a arrecadação e a carga de trabalho relativa às atividades desempenhadas pela Região Fiscal, tanto na área aduaneira em sentido estrito, como na área de tributos internos. Afinal de contas as mercadorias importadas são revendidas ou utilizadas em processos fabris e, ao final, geram receita, renda, enfim, geram tributos que são cobrados e administrados pela Receita Federal.
Especialmente nesta área de atuação nos portos, a instituição tem se destacado com alguns projetos já em andamento e que com certeza trarão mais agilidade aos desembaraços de mercadorias importadas e exportadas, tais como: nas Alfândegas dos Portos de Paranaguá/PR e Itajaí/SC está em funcionamento o projeto piloto de parametrização da RFB, iniciado em novembro de 2014. Através de um rigoroso processo de gestão de risco, estamos reduzindo o tempo de despacho aduaneiro e o número de declarações em verificação em função da elevação na eficácia da seleção das declarações. Importante também destacar que, nesta nova modalidade, as unidades responsáveis pelos despachos é que farão todo o gerenciamento da gestão de risco, considerando as características de suas respectivas unidades. LUIZ BERNARDI, SUPERINTENDENTE DA 9ª REGIÃO FISCAL DA RFB
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Outra novidade que também se encontra em desenvolvimento no Porto de Paranaguá é o Projeto Piloto de “anexação digital de documentos” na importação. Esta novidade tem se demonstrado muito eficaz e no segundo semestre será estendida às demais unidades aduaneiras do país, contribuindo com a diminuição dos tempos do despacho aduaneiro e facilitação no cumprimento das exigências normativas.
Como foi o desempenho da 9ª Região em 2014 no que diz respeito à apreensão de mercadorias objeto de importações irregulares? Luiz Bernardi De janeiro a dezembro de 2014 foram reali-
A Receita Federal é fundamental para evitar o contrabando, que afeta principalmente o segmento industrial brasileiro. Quais os avanços da 9 ª Região em relação a isso? Luiz Bernardi Desde o início de nossa gestão (2001) uma
zadas 1.339 operações de repressão ao contrabando e descaminho na 9ª Região Fiscal. É importante destacar que 66,2% destas operações, ou seja, 887 operações, ocorreram em Zona de Vigilância Aduaneira, nas unidades de Foz do Iguaçu (762), Guaíra (35), Cascavel (65), Santo Antônio do Sudoeste (6) e Dionísio Cerqueira (19).
das diretrizes tem sido dar ao contribuinte o tratamento de contribuinte e ao infrator, o tratamento da Lei. E é isso que temos feito. Relembramos, por exemplo, que no passado era comum vivenciarmos, na região de Foz do Iguaçu, situações como a do chamado “comboio”, que era um grupo de mais de 400 ônibus carregados de contrabando saindo enfileirados e que, pelo seu porte, conseguia enfrentar todas as instituições. Com bastante trabalho e união das forças públicas, conseguimos debelar até o fim essa afronta ao Estado brasileiro. Atualmente não há mais comboios de ônibus saindo de Foz do Iguaçu e a cidade, que já foi berço do contrabando e descaminho, está mudando o seu perfil e se tornando um centro efetivamente turístico. Um outro avanço foi a construção da nova Aduana em Foz do Iguaçu. Com a nova estrutura aduaneira na Ponte Internacional da Amizade, inaugurada em 2006, não há mais enfrentamentos entre a RFB, a Polícia e os chamados sacoleiros. Para se ter uma ideia dos números, em 2000 foram apreendidos aproximadamente 39 milhões de dólares em mercadorias e veículos em toda a Região Fiscal e em 2014 as apreensões atingiram o montante de 230,1 milhões, ou seja, um crescimento de 490% quando comparado aos resultados de 2000.
No ano de 2014 foram efetuadas apreensões correspondentes, em valores contábeis, a US$ 230,1 milhões ou a US$ 690 milhões em valores de mercado. O valor das apreensões em 2014 superou em 3% as apreensões de 2013. Também foram apreendidos 2.847 automóveis, 461 caminhões, 148 motocicletas, 161 ônibus/van e 196 outros (embarcações, carretas, etc), totalizando 3.813 veículos apreendidos. O recorde da 9ªRF em termos de apreensões de veículos ocorreu em 2011, quando foram apreendidos 4.838 veículos. Durante o ano de 2014 foram efetuadas 860 prisões, por todas as instituições, por contrabando e descaminho. Destacamos também que 816, ou seja, 94% destas prisões, foram realizadas em Zonas de Vigilância Aduaneira, sendo 595 em Foz do Iguaçu e 221 em Cascavel. Dentre as mercadorias apreendidas, destacam-se os artigos de informática, brinquedos, eletrônicos, cigarros, mídias para gravação, óculos, pneus, vestuário, celulares e videogames. Em relação à apreensão de cigarros, ocorreu um aumento de 58,7% em relação ao ano de 2013. As principais substâncias entorpecentes e drogas afins apreendidas nesse ano foram
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maconha, haxixe, cocaína e crack, que totalizaram mais de quatro toneladas e 548 frascos de lança-perfume. Em relação ao combate ao narcotráfico é importante destacar na 9ªRF a atuação do Centro de Cães de Faro de Foz do Iguaçu (CCF/Foz) e de Curitiba (CCF/Curitiba) que juntos colaboraram para apreensões de entorpecentes mencionadas. Destacamos também o indispensável apoio das demais Regiões Fiscais, da Coordenação de Fiscalização e Repressão Aduaneira - (Cofir) e da Divisão de Operações Aéreas da Receita Federal do Brasil (Dioar) na consecução dos objetivos da área de Vigilância e Repressão ao Contrabando da 9ª Região, bem assim a costumeira colaboração das instituições parceiras, como a Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil.
Os prejuízos provocados pelo contrabando, o descaminho e a pirataria chegam a R$ 100 bilhões por ano no Brasil. O que precisa ser feito para aperfeiçoar ainda mais a infraestrutura nas regiões aduaneiras no Brasil? Luiz Bernardi A RFB possui objetivos estratégicos bem definidos nesta área: adequar a infraestrutura física e tecnológica às necessidades institucionais, adequar o quadro de pessoal às necessidades institucionais e assegurar recursos e otimizar sua aplicação. São objetivos ligados à necessidade de recursos para uma instituição que tem o tamanho do Brasil e que, portanto, não pode, em hipótese alguma, falhar em sua missão. Nossa missão institucional é exercer a administração tributária e aduaneira com justiça fiscal e respeito ao cidadão, em benefício da sociedade. A razão de ser de nossa instituição, o destinatário final dos nossos serviços, é a sociedade brasileira. Esse é e sempre deverá ser o nosso foco. Quando tratamos da infraestrutura, devemos ter isso em mente, ou seja, prestar o melhor serviço ao cidadão e, ao mesmo tempo, reprimir com rigor as irregularidades.
A 9ª Região Fiscal tem buscado soluções para aperfeiçoar sua atuação, tais como a implantação dos Centros de Atendimento ao Contribuinte nos mesmos moldes dos centros de atendimento relativos a tributos internos, implantados em Itajaí/SC e Paranaguá/PR; e a estruturação de um modelo de repressão ao contrabando e descaminho pautado no fortalecimento das relações institucionais e na atuação firme e focada de nossa equipe. A inclusão da Receita Federal no Plano Nacional de Fronteiras é uma sinalização do governo de que a infraestrutura aduaneira não será esquecida e certamente receberá melhorias, como vem recebendo ao longo dos anos. Nesse sentido, destaco que os resultados atuais da Receita Federal na região fronteiriça devem-se também, em grande medida, à atuação dos helicópteros da RFB, através da Divisão de Operações Aéreas – (Dioar), hoje instalados em Curitiba. Esperamos e acreditamos melhorar ainda mais.
A redução dos tributos é defendida pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) como alternativa importante no combate ao contrabando e ao descaminho no país. O que o senhor pensa a respeito? Luiz Bernardi Regimentalmente a Superintendência tem como competência o gerenciamento dos processos de trabalho, inerentes às atividades de competência da Receita Federal no âmbito da região fiscal; a proposição de metas e avaliação das atividades das demais unidades subordinadas; a avaliação e execução dos processos de trabalho e a proposição de melhorias e inovação; o gerenciamento dos projetos de interesse institucional; e o cuidado com o processo de comunicação, visando preservar e fortalecer a imagem institucional. É nesse sentido, fazendo cumprir as disposições regimentais, que focalizamos o nosso trabalho. Os estudos econômicos visando redução ou o aumento da tributação, como já mencionado em outra ocasião, são de competências de outras áreas da instituição.
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ENTREVISTA | ANTAQ
“Acreditamos que 2015 possa ser o ano dos investimentos em portos” O diretor da Antaq, Mário Povia, ressalta que o sistema portuário brasileiro já sente os reflexos positivos da Lei dos Portos, que instituiu o novo marco regulatório do setor
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mário Povia, está otimista. Ele acredita que 2015 será um ano de crescimento do setor portuário, caso o Tribunal de Contas da União (TCU) delibere sobre as licitações dos arrendamentos portuários que estão em análise no órgão. Além disso, projeta novos avanços no setor, resultados do novo marco regulatório dos portos: “Desde a aprovação da lei, já temos 34 outorgas concluídas e outras 47 em análise, totalizando R$ 19,8 bilhões em investimentos”. Povia destaca, em entrevista exclusiva para a Informativo dos Portos, outras metas da agência para este ano, como a definição de parâmetros regulatórios na navegação marítima e na prestação do serviço portuário adequado e o avanço em um projeto piloto de transporte hidroviário no Rio Madeira, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) ou concessão.
A Antaq vem assinando contratos de adesão à Lei nº 12.815/2013. O senhor acredita que o novo marco regulatório dos portos está consolidado? Mário Povia Em linhas gerais acredito que sim. Temos uma política pública devidamente consolidada, podendo ocorrer, eventualmente, alterações pontuais ou alguma delegação de competência, mas sempre dentro das diretrizes estabelecidas na Lei nº 12.815, de 2013.
A lei necessita de alguma alteração ou aperfeiçoamento? Mário Povia Naquilo que já se encontra em pleno funcionamento não detectamos nenhuma necessidade de ajuste. Quanto às licitações de arrendamentos portuários, creio que ainda seja prematuro fazer qualquer diagnóstico nesse sentido. Precisamos testar a modelagem como um todo para avaliarmos posteriormente.
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Para isso, será preciso que o Tribunal de Contas da União (TCU) delibere sobre os Estudos de Viabilidade Técnica (EVTEA), Econômica e Sócio-ambiental, do Bloco 1, o que nos permitirá realizar de imediato as licitações correspondentes.
Ainda em relação ao novo marco regulatório, quais os principais avanços que o senhor destaca, desde que ele entrou em vigor? Mário Povia Sem dúvida, o maior avanço foi no campo das outorgas de instalações portuárias privadas, com o final da exigência de carga própria para os empreendedores. Desde a aprovação da lei, já temos 34 outorgas concluídas e outras 47 em análise, totalizando R$ 19,8 bilhões em investimentos. O novo marco regulatório beneficiou também aquelas empresas que já estavam autorizadas por meio de Contratos de Adesão e Termos de Autorização, conferindo a necessária segurança jurídica e estabilidade regulatória aos instrumentos de outorga.
O deputado Mendonça Filho (DEM-PE) apresentou um projeto de lei que propõe retirar da Antaq a competência de elaborar editais e realizar o processo licitatório envolvendo a concessão ou o arrendamento de bem público destinado à atividade portuária. O que o senhor pensa a respeito? Mário Povia A Lei nº 12.815, de 2013 já prevê a possibilidade de delegação dessas atribuições às Autoridades Portuárias como era anteriormente. O importante é que os EVTEA sejam submetidos previamente à análise e aprovação da Antaq.
A Antaq está participando dos esforços para se diminuírem os gargalos logísticos nos principais portos do país, como, por exemplo, a “Operação Safra 2015” no Porto de Santos. O senhor acredita que o país caminha finalmente para equacionar este problema? Mário Povia Já avançamos bastante nesse sentido, mas é um tema que requer um acompanhamento permanente, tanto da Agência quanto das Autoridades Portuárias. Não podemos nos contentar com os avanços já conquistados. Temos que implementar de forma plena o Programa Cadeia Logística Portuária Inteligente (Portolog), que é um sistema de inteligência logística e estabelecer um programa de melhoria constante no escoamento não só de grãos, mas também de carga geral nos principais portos brasileiros.
MÁRIO POVIA (ANTAQ)
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E, por fim, quais são as prioridades que estão na agenda da Antaq para 2015? Mário Povia Nossos principais objetivos para 2015 são os seguintes: licitação de mais de uma centena de arrendamentos portuários (Blocos 1 a 4), cuja análise do primeiro bloco encontra-se no TCU; aprovação de EVTEA relativos à prorrogação antecipada de cerca de vinte contratos de arrendamento, cuja análise dos planos de investimento encontra-se atualmente na Secretaria de Portos (SEP); conclusão da adaptação das outorgas de instalações portuárias vigentes anteriormente ao novo marco regulatório; consolidação de postos avançados de fiscalização nos principais portos brasileiros; implementação de mecanismos que tornem os processos internos da agência mais ágeis; desenvolvimento do processo de outorga eletrônica; elaboração da Agenda Regulatória e Ambiental; definição de parâmetros regulatórios, sobretudo visando desenvolver modelos regulatórios na navegação marítima e na prestação do serviço portuário adequado, aproximando-nos de cada tipo de usuário, buscando entender seus anseios, mapear seus direitos e suas principais dificuldades, tudo isso visando diminuir o chamado Custo Brasil. Acreditamos que 2015 possa ser o ano dos investimentos em portos. Se conseguirmos abrir a frente de licitações no TCU e dar uma dinâmica mais forte nas prorrogações antecipadas dos contratos de arrendamento portuários, daremos uma enorme contribuição para a infraestrutura portuária de nosso país e a sociedade pode contar com a Antaq para atingimento desse objetivo. Nas hidrovias também teremos a oportunidade de avançar em um projeto piloto no Rio Madeira, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) ou concessão, modelagem ainda em estudo.
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ENTREVISTA | CNI
O que falta é gestão Em entrevista ao Anuário da Informativo dos Portos, o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI , Wagner Cardoso, fala sobre os avanços da Lei dos Portos e o que país precisa para ter uma logística e portos mais eficientes A CNI apoiou a implantação da Nova Lei dos Portos. Qual o balanço que a entidade faz do novo marco regulatório desde que entrou em vigor? Wagner Cardoso O balanço é muito positivo. O marco regu-
WAGNER CARDOSO (CNI)
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latório veio para destravar os terminais privados que, desde 2008, estavam no pior dos mundos por conta do Decreto Federal 6620 (responsável por disciplinar a concessão de portos, o arrendamento e a autorização de instalações portuárias marítimas) e por ações na justiça que criaram um ambiente instável para investimentos.
O Brasil já tem as leis necessárias para o desenvolvimento dos portos e da infraestrutura logística. O que falta é gestão eficiente. Esta é a opinião do gerente-executivo de Infraestrutura da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Wagner Cardoso. Ele é contra alterações imediatas na Lei dos Portos que está em vigor e defende que alguns aspectos do novo margo regulatório estão sendo benéficos para o setor: “Antes da nova Lei dos Portos saía um terminal a cada três anos. Agora, desde que entrou em vigor em junho de 2013, já foi responsável pela autorização de 38 complexos privados”. Cardoso afirma que o Brasil tem aperfeiçoado a sua logística e infraestrutura, mas algumas medidas essenciais são necessárias para o aperfeiçoamento do setor, como a privatização das companhias docas, uma coordenação unificada da gestão de transportes no governo federal e a regulação da praticagem. Veja a entrevista do do gerente-executivo de Infraestrutura da CNI na íntegra:
Antes da nova Lei dos Portos saía um terminal a cada três anos. Agora, desde que entrou em vigor em junho de 2013, já foi responsável pela autorização de 38 complexos privados. Nós acreditamos que o terminal privado é a solução para o sistema portuário brasileiro. O país tem aproximadamente 150 terminais do gênero, mas o ideal é que o número passe de 300.
Há algum ajuste necessário na Lei que a CNI defenda? Wagner Cardoso Mexer em uma lei que trata de portos provoca sempre um impacto violentíssimo. A Lei dos Portos de 1993 (Lei 8.630, que abordava o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias ) foi uma guerra. O atual marco regulatório em vigor foi outra guerra, com os deputados discutindo até a madrugada. A lei foi perfeita para os terminais privados, mas para as áreas públicas deu problema por conta das questões envolvendo o valor de outorga. Manter a Lei de Licitações de 1995 talvez fosse o ideal, mas não é hora de fazer grandes mudanças. Eu não faria alterações na lei agora.
De acordo com o estudo Competitividade Brasil 2014, o país ficou em penúltimo lugar, à frente apenas da Colômbia no fator infraestrutura e logística. Quais os principais aspectos que influenciaram este desempenho? Wagner Cardoso O Brasil tem melhorado na logística, mas ainda está muito longe do que o setor privado precisa para
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competir em iguais condições no cenário internacional. O setor de transportes, antes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), investia, em termos de recursos federais, cerca de R$ 5 bilhões. Após 2007, quando o programa foi implantado, a média foi para R$ 11 bilhões. Cresceu, mas ainda é muito pouco para atender as necessidades do setor privado. Nós temos, ainda, um déficit muito grande em logística de transporte.
Como reverter este quadro? Wagner Cardoso Uma melhor coordenação entre os órgãos federais de transporte. Há muitos ministérios e agências reguladoras sem um comando único. Este trabalho deveria ser feito pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit), mas, em 14 anos, só houve duas reuniões.
Quais ações que a CNI acredita serem fundamentais para diminuir o Custo Brasil no que diz respeito aos portos e infraestrutura logística? Wagner Cardoso O primeiro passo é dar início ao processo de privatização das companhias docas. Isto já está previsto na Lei dos Portos, mas ainda não começou. Se grandes aeropor-
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tos como Guarulhos foram privatizados, por que um porto médio não pode seguir o mesmo caminho? Eu não consigo entender isso. As companhias docas estão muito longe de serem eficientes e acumulam muitos problemas administrativos. O processo podia começar pelos pequenos e médios complexos e deixar o Porto de Santos, por exemplo, para o final. Isto seria importante para o setor privado comparar uma autoridade portuária privada com outra estatal, ter um paradigma. O outro passo, como já disse, é ter um comando único do setor federal de transporte, uma coordenação dos diversos órgãos públicos que tratam do setor, o que não existe hoje. E, por fim, resolver o problema da praticagem que, no Brasil, é realizada sem parâmetros e não segue nenhuma legislação. Esta atividade devia ser regulada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Consertando estes pontos, resolvemos mais de 50% dos problemas dos portos e da infraestrutura logística. As leis já foram feitas e o que falta é gestão.
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ESPECIAL CARGAS
Segmento de cargas cobra infraestrutura nos portos Segmentos como os de contêineres, granéis e agronegócio reforçam a necessidade de investimentos nos complexos brasileiros para superar obstáculos como os gargalos logísticos
SERGIO SALOMÃO
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Salomão destaca que tudo começou quando a antiga Lei dos Portos permitiu a privatização dos serviços portuários no Brasil, em especial do segmento de contêiner, substituindo a operação estatal realizada pelas companhias docas. “A privatização ocorreu com a instalação de terminais especializados nos serviços de movimentação e armazenagem de contêineres, operados por empresas particulares, inserindo o Brasil na rota marítima do contêiner”, relembra.
“A velocidade operacional hoje oferecida pelos terminais aos seus usuários pode ficar comprometida com as dificuldades para a entrada e a saída das cargas dos portos, por conta da deficiência e à insuficiência das vias de acesso” Presidente da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec) Sérgio Salomão O presidente da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec), Sérgio Salomão, afirma que a conteinerização está em permanente consolidação no Brasil. É, segundo ele, um processo em franca evolução em virtude dos benefícios que oferece aos importadores e exportadores no que se refere à inviolabilidade das cargas, que é requesito de segurança indispensável, principalmente tratando-se de cargas de alto valor agregado.
O vice-presidente da Câmara Brasileira de Contêineres, Transporte Ferroviário e Multimodal (CBC), Washington Soares, cita, como exemplo, a instalação de novos terminais com este perfil no Porto de Santos, que ampliou a capacidade do complexo, agilizando o atendimento e promovendo a ampliação da média por hora para 104 movimentos, uma marca que não só se situa acima da média global como ultrapassa a média de Roterdã, que registrou 87 movimentos por hora. “Além do ganho representado pela maior oferta e terminais descongestionados, os novos players conseguem operar navios maiores, trabalhando, simultaneamente, com mais portêi-neres”, explica. Soares chama a atenção para o recorde mensal histórico na movimentação de contêineres com 338.978 TEU registrado pelo Porto de Santos em agosto de 2014. “A performance foi atingida em função da instalação dos megaterminais da Embraport e Brasil Terminal Portuário (BTP) e da operação em navios da classe ´Cap San`, com capacidade para até 9,6 mil TEU, os maiores porta-contêineres a operar no complexo”, explica. Recentemente o navio CMA CGM Tigris, a maior embarcação de contêineres da costa brasileira, aportou em complexos portuários. Para o presidente da Abratec, esta é uma prova de que o país está cada vez mais competitivo no setor: “Os terminais atualmente em operação estão dotados de equipamentos modernos e utilizam as mesmas práticas
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minais aos seus usuários pode ficar comprometida com as dificuldades para a entrada e a saída das cargas dos portos, por conta da deficiência e insuficiência das vias de acesso”, alerta. Washington Soares defende que, para viabilizar este processo na velocidade necessária, o governo utilize o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), a exemplo do que ocorreu nas obras da Copa do Mundo, para atender a urgência por investimentos de infraestrutura nos portos.
WASHINGTON SOARES
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“Caso contrário, será inevitável a burocracia para projetos de construção em áreas públicas, dada a constatação da corrupção e o escândalo das empreiteiras. De forma ainda mais emergente, as instalações portuárias necessitam da construção de ferrovias em portos, por exemplo, com operações sustentáveis para interface intermodal”.
operacionais dos terminais semelhantes no exterior, justamente para atender os navios maiores que passaram a frequentar os portos brasileiros”. Isso é resultado, insiste Salomão, dos expressivos investimentos privados que o segmento vem recebendo. “A prova dos bons resultados é a produtividade que atualmente os terminais oferecem aos seus usuários, que já se compara aos parâmetros internacionais. Alguns complexos já atingiram a produtividade de 110 contêineres movimentados por hora, o que permite aos navios, que são operados em regime de alta rotatividade, terem curta permanência nos portos nacionais”, explica. Em relação aos investimentos governamentais necessários, Sérgio Salomão faz coro com todos os segmentos que dependem dos portos brasileiros: melhorias das vias de acesso aos terminais, em especial os acessos rodoviário, ferroviário e marítimo. “A velocidade operacional hoje oferecida pelos ter-
O desafio atual dos terminais de contêineres representados pela Abratec, destaca Sérgio Salomão, é a execução dos projetos de expansão das suas áreas, abrangendo berços de atração e áreas para armazenagem. “São 9 projetos de expansão, cujos investimentos totalizam R$ 4 bilhões, recursos esses exclusivamente privados, que estão atualmente em análise na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e na Secretaria de Portos (SEP), e caminham em paralelo com o pleito de antecipação da prorrogação dos contratos de arrendamento, que é imprescindível para garantir a diluição dos elevados custos das obras que serão realizadas”, explica. Washington Soares, da CBC, ressalta que o entendimento de licitações públicas com base na nova Lei dos Portos fará surgir novas áreas para desenvolvimento de atividades portuárias. Estas ao sobreporem regras passadas, ganham novos espaços e necessitaram decidir no investimento de recursos tecnológicos, conforme a natureza da carga, a exemplo: as áreas relacionadas às instalações portuárias, as quais podem agora, sobre a extensão da titularidade do uso privativo misto, atuar de forma mais deliberada ao operacionalizar recursos na movimentação e exploração da carga, própria e ou de terceiros.
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Em ascensão nos últimos anos, o mercado de granéis líquidos vem registrando constantes investimentos de empresas e terminais portuários para a expansão de operações e infraestrutura com o objetivo de atender a crescente demanda. Aspectos como insuficiência de píeres para receber cargas líquidas químicas aumentam o congestionamento de navios à espera de berços de atracação, gerando custo adicional para empresas. “Os terminais para químicos deveriam ter mais linhas dedicadas de descarregamento, o que permitiria uma qualidade melhor de serviço”, alerta a líder de supply chain da Dow Química, Patrícia Guirardello. Outro ponto ressaltado pela executiva é com relação aos parques de tancagem. Segundo ela, “hoje há muitos tanques grandes, mas muitas especialidades químicas demandam tanques de tamanhos e materiais de construção diferenciados. Muitos terminais hoje não têm linhas dedicadas para todos os produtos químicos, o que, por vezes, provoca a contaminação de um produto por outro. Investimentos nesse sentido permitirão contar com um serviço muito mais confiável”. Já o gerente-geral da Stolthaven Santos, Mike Sealy, acredita que por mais que o mercado de granéis líquidos seja competitivo, o país poderia ter evoluído mais na área de engenharia, uma vez que não há possibilidade de mercado aberto. “O governo poderia incentivar a infraestrutura portuária através dos impostos. Qualquer investimento que alguma empresa privada fizesse dentro do porto, na área retroportuária, até mesmo nos entornos, por exemplo, poderia resultar em incentivos concedidos pelo governo para que a empresa pudesse comprar ou investir nessas áreas. Hoje é mais fácil o BNDES fornecer empréstimos para indústrias fora do contexto nacional”, pontua. No que diz respeito à mão de obra do setor, Sealy enfatiza que é necessário investir na capacitação, pois atualmente deve-se procurar quem tem condições no mercado de fornecer a mão de obra necessária. “O país deveria se abrir para o mercado externo. Assim não teríamos que garimpar tanto para encontrar especialistas, nem precisaríamos viajar para trazer tecnologia”, comenta.
RENATO PAVAN
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Granéis
“Nós entendemos que a lei (dos Portos) é muito concentradora, A descentralização das decisões aumentaria a produtividade do setor” Presidente do Comitê de Logística da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) Renato Pavan
Agronegócio Para o presidente do Comitê de Logística da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Renato Pavan, a alternativa ideal para se aperfeiçoar o desempenho dos portos brasileiros é aumentar os investimentos. “O Brasil investe por ano em logística apenas 0,5% do PIB. Países como Índia, Rússia e China aplicam cerca de 4 a 6 % do PIB”, afirma. Em relação à nova Lei dos Portos, Pavan destaca que há alguns pontos positivos, como a facilitação para se implantar Terminais de Uso Privativo (TUPs). Defende, no entanto, algumas mudanças: “Nós entendemos que a lei é muito concentradora, A descentralização das decisões aumentaria a produtividade do setor”. O comitê está elaborando um estudo sobre a situação da logística no país com o objetivo de identificar os gargalos e propor soluções.
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TRANSPORTE FRETE
Fretes praticados pelo mercado têm 14,1% de defasagem Conforme a NTC e Logística, diferença tem origem, entre outros fatores, na inflação de insumos
De acordo com a NTC&Logística, entre os itens que vêm pressionando as despesas dos transportadores estão o aumento das restrições à circulação de veículos nos centros urbanos, barreiras fiscais, ineficiência de terminais de embarcadores, questões trabalhistas e o aumento significativo de exigências operacionais, comerciais e financeiras por parte dos clientes.
NEUTO GONÇALVES
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Somam-se as precárias condições da infraestrutura enfrentadas pelas empresas e a escassez de mão de obra qualificada, que registra atualmente uma falta de 106 mil motoristas no mercado.
Estudo elaborado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) aponta que os fretes praticados por empresas têm uma defasagem de 14,1% com relação aos custos efetivos da atividade. Conforme a entidade, a diferença decorre, principalmente, da inflação sobre insumos do setor, além de perdas que vêm se acumulando ao longo dos últimos anos. “Nós recomendamos que as empresas renegociem os valores, porque, do contrário, a atividade fica impraticável”, explica o coordenador do Departamento de Estudos Técnicos e Econômicos (Decope) da entidade, Neuto Gonçalves. Ele destaca que o levantamento é feito por meio de um comparativo entre os valores cobrados por aproximadamente 250 empresas e a tabela de custos elaborada pela própria entidade.
O litro do óleo diesel, por exemplo, sofreu dois reajustes em menos de quatro meses: o primeiro em novembro de 2014 e o segundo em 1º de fevereiro de 2015. A entidade estima que, juntos, os aumentos reflitam em aproximadamente 4% no preço do frete. A insegurança também impacta nos custos. Para evitar roubo de cargas, as empresas têm sido obrigadas a investir recursos pesados no uso de escoltas e planos de gerenciamento de risco.
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PESQUISA | COMPETITIVIDADE CNI
Desempenho do país em ranking de competitividade é sofrível Estudo da CNI revela que, apesar dos pequenos avanços em disponibilidade e custo da mão de obra, peso dos tributos e na microeconomia, o Brasil retrocedeu em infraestrutura e na macroeconomia
O Brasil continua em penúltimo lugar no ranking da competitividade. Quando comparado a outros 14 países que são seus principais concorrentes, o Brasil só fica à frente da Argentina na avaliação de oito fatores decisivos para as empresas conquistarem os mercados interno e externo. A conclusão é do estudo anual Competitividade Brasil 2014, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esta é a quarta edição do estudo e, desde 2012, o Brasil se mantém na mesma posição na lista que, além da Argentina, inclui Colômbia, México, Polônia, Turquia, Índia, Rússia, África do Sul, Chile, China, Espanha, Austrália, Coreia do Sul e Canadá. No topo da lista, aparece o Canadá, seguido pela Coreia do Sul e a Austrália. Apenas nos fatores disponibilidade e custo de mão de obra e em tecnologia e inovação, o Brasil não está no terço inferior do ranking, ou seja, entre a 15ª e a 11ª posição, constata o estudo. No último ano, o país avançou nos quesitos disponibilidade e custo de mão de obra, peso dos tributos e ambiente microeconômico. No fator disponibilidade e custo de mão de obra, o Brasil passou do sétimo lugar em 2013 para o quarto em 2014. No de peso de tributos, saiu da 14ª posição para a 13ª em 2014. No quesito ambiente microeconômico, subiu do 13º para o 11º lugar. Entretanto, o Brasil piorou nos fatores infraestrutura e ambiente macroeconômico. Na questão da infraestrutura, recuou da 13ª para a 14ª posição. No ambiente macroeconômico, caiu do 10º para o 12º lugar. “Para ganhar competitividade, é preciso reduzir o custo Brasil. Além de ajudar as empresas a enfrentar a concorrência, isso estimulará os investimentos na melhoria da produtividade das empresas”, diz o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.
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Infraestrutura e logística O país perdeu uma posição no fator infraestrutura e logística e, em 2014, ficou em penúltimo lugar nesse quesito, à frente apenas da Colômbia. Essa queda é resultado, especialmente, da piora do subfator alfândega e operadores, em que o país caiu da 8ª posição em 2013 para a 13ª em 2014. A avaliação do país recuou em todos os itens avaliados nesse subtema eficiência nos processos de liberação alfandegária, capacidade logística, pontualidade no cumprimento de prazos e rastreabilidade. Em todos os modais de transporte — rodovias, ferrovias, infraestruturas portuária e de transporte aéreo —, o Brasil recebe uma avaliação negativa, baseada em variáveis provenientes de sondagem de opinião, e não registra avanços desde o relatório de 2010. Comparado ao relatório de 2013, o Brasil perdeu uma posição no fator Infraestrutura e logística, o que reflete o pior desempenho no subfator Alfândega e operadores. Nesse subfator, o país caiu de uma posição intermediária para o terço inferior do ranking, com a perda de posições em todas as dimensões avaliadas: eficiência nos processos de liberação alfandegária (uma posição); capacidade logística (uma posição); pontualidade no cumprimento de prazos (três posições) e rastreabilidade (cinco posições). Por último, o Brasil avança quatro posições com o menor custo de energia elétrica para clientes industriais .
Disponibilidade e custo da mão de obra Esse é o quesito em que o país tem o melhor desempenho. Fica em quarto lugar no ranking, atrás de México, Chile e Colômbia. Embora tenha boa oferta de mão de obra, o potencial competitivo do Brasil nesse fator fica comprometido pela baixa produtividade do trabalhador, que só é melhor do que a da Índia e a da China.
Educação O Brasil está em nono lugar entre 11 países para os quais se dispõe de informação no fator educação. Duas de três dimensões associadas a esse fator colocam o Brasil no terço inferior do ranking: disseminação da educação, que reflete a queda no número de estudantes matriculados no ensino médio, e qualidade da educação. Apenas na variável recursos destinados à educação o Brasil aparece em posição mais favorável. “O contraste entre essas dimensões é observado desde o relatório de 2010 e põe em questão a eficiência e eficácia do gasto público no país”, diz o estudo.
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Disponibilidade e custo do capital O Brasil ocupa a última posição do ranking no fator disponibilidade e custo de capital. “O país tem a mais alta taxa de juros real de curto prazo — de 9,75%, e o maior spread da taxa de juros — de 19,6%, percentuais cerca de três vezes superior ao registrado na Colômbia”, diz o estudo.
Peso dos impostos O Brasil avançou da 14ª para a 13ª posição nesse fator e trocou de lugar com a Espanha, que apresentou um aumento do conjunto de impostos pagos pelas empresas como percentagem de seus lucros, de 38,7% para 58,2%.
Ambiente macroeconômico O Brasil caiu do 10º lugar em 2013 para o 12º neste fator. A piora no ambiente macroeconômico é resultado, sobretudo, da queda do investimento estrangeiro direto no país, que recuou de 2,9% para 2,85% do PIB, enquanto que, nos demais países avaliados, o investimento estrangeiro direto aumentou. No México, por exemplo, a taxa passou de 1,08% para 2,80% do PIB.
Ambiente microeconômico O Brasil subiu da 13ª para a 11ª posição no ranking, especialmente porque melhorou o desempenho na variável intensidade da concorrência no mercado doméstico. Conforme pesquisa de opinião, em uma escala de 1 a 7, a avaliação do Brasil em intensidade da concorrência subiu de 5 para 5,3. Quanto maior a intensidade da concorrência, maior é a competitividade do país.
Tecnologia e inovação O Brasil é o oitavo da lista neste quesito e ocupa posição intermediária no ranking (do 6º ao 10º lugar) nos subfatores associados à tecnologia e inovação: apoio governamental e P&D e inovação nas empresas. Mas o país caiu da nona para a 10ª posição no subfator política de compra governamental de produtos de tecnologia avançada.
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BANCO DE FOMENTO
BRDE viabilizou investimentos de R$ 3,47 bilhões em 2014 O setor portuário é um dos focos em SC. O banco é agente financeiro das obras de ampliação do Teporti, em Itajaí, orçado em mais de R$ 9 milhões Os projetos financiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), ao longo de 2014, viabilizaram investimentos de R$ 3.471,7 milhões. O apoio a esses empreendimentos possibilitou a criação e/ou manutenção de aproximadamente 49 mil postos de trabalho, dos quais 9,8 mil são empregos diretos nos estados da Região Sul, onde atua desde 1961. O diretor financeiro do BRDE, Renato Vianna, diz que o foco da instituição é ocupar espaço com suas linhas de crédito de longo prazo e juros baixos em setores nos quais alguns bancos concorrentes já não têm como aumentar a exposição. A indústria é o setor que responde pelo maior volume de financiamentos do BRDE em Santa Catarina. Com 38% das contratações totais do BRDE em sua área de abrangência em 2014, Santa Catarina teve a maior fatia dos contratos realizados pelo banco no ano passado, somando R$ 1,04 bilhão no estado. Paraná e Mato Grosso do Sul juntos têm 34% e Rio Grande do Sul aparece com 28%. Os dados fazem parte do relatório com destaques da atuação do banco entre 2011 e 2014. Vianna destaca o importante papel do BRDE como banco de fomento e na promoção do desenvolvimento dos três estados do Sul e de Mato Grosso do Sul, onde a instituição atua desde 2009. Mesmo com as notícias de recessão no país, Renato afirma que, nesse momento, “temos que manter nosso objetivo, tanto na oferta de crédito a médio e longo prazo como no aumento do número de nossas operações”. Em toda área de atuação dos quatro estados, de 2011 a 2014, foram contratados R$ 11,2 bilhões, em mais de 28 mil operações. Apenas em 2014 foram R$ 2,795 bilhões em 6,8 mil operações. O mercado catarinense teve participação de destaque. Em Santa Catarina, no período de 2011 a 2014, foram contratados R$ 3,6 bilhões em 9.437 contratos. O volume contratado em Santa Catarina nos quatro anos, entre 2011 e 2014, foi 28,5% maior do que o valor dos oito anos anteriores, entre 2003 e 2010, quando as contratações catarinenses somaram R$ 2,8 bilhões.
Baixa inadimplência O banco possui baixa inadimplência. Ela chegou a ser de 1,96%, mas nos dias atuais gira em torno de 2,40%. Para Renato Vianna, esta baixa inadimplência é resultado da qualidade do crédito. O banco conta com autonomia financeira e administrativa e seu acervo integra o patrimônio dos estados controladores, que são subsidiariamente responsáveis por suas obrigações. Há dois anos, o banco criou com o governo catarinense o Programa Catarinense de Apoio a Projetos de Investimentos de Segmentos Produtivos Estratégicos. O objetivo é atrair empreendimentos de alto impacto dos setores automotivo, aeronáutico, aeroespacial e de defesa, com consequente elevação do emprego, da renda e da inovação na cadeia produtiva do
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estado. Foi dentro deste programa que o BRDE assinou, em 2013, o contrato de financiamento da instalação da fábrica da BMW que o governador Raimundo Colombo atraiu para Araquari, no Norte do Estado. O valor liberado foi de R$ 240 milhões, representando até hoje o maior contrato de financiamento individual já firmado pelo banco.
OS INVESTIMENTOS NO SETOR PORTUÁRIO:
O setor portuário é outro foco das ações do BRDE em Santa Catarina. De acordo com Renato Vianna, o banco é o agente financeiro das obras de ampliação do cais do Teporti, em Itajaí, orçado em R$ 9.98 milhões Com 150 metros de cais, além de uma área para depósito e movimentação de contêineres chamada de área alfandegada, o projeto consiste na ampliação do cais em mais 30 metros e da área alfandegada em mais 4.800 metros quadrados. A ampliação do cais consistirá em uma estrutura especificamente projetada para suportar a movimentação de módulos de navios-plataformas de petróleo. Duas empresas, vencedoras de licitações de fornecimento destes módulos para a Petrobras, instalaram-se na retroárea do terminal. Os módulos que estão sendo construídos têm altura correspondente a um prédio de 10 andares e peso de várias centenas de toneladas e se utilizarão desta ampliação do cais para o embarque em balsas e deslocamento ao destino final.
Dragagem do Rio Itajaí Outra obra em análise no BRDE é a dragagem do Rio Itajaí-Açu, no trecho de 9,5 km compreendido entre os portos de Itajaí e de Navegantes até o Terminal da Teporti com o objetivo de adequar o calado e a largura do canal, melhorando a navegabilidade do trecho para navios com até 200 metros de comprimento. O projeto total consiste na dragagem de manutenção/aprofundamento da hidrovia do baixo estuário do Rio Itajaí-Açú. A previsão é retirar 1,2 bilhão de metros cúbicos de sedimentos e investir R$ 26.26 milhões dos quais R$ 20 milhões financiados pelo BRDE. A obra envolve canal de acesso e a bacia de evolução do terminal.
Projeto Logibras em São Francisco do Sul Expansão da área de armazenagem por meio da realização de investimentos fixos orçados em R$ 8, 2 milhões, sendo que o financiamento do BRDE é de R$ 7,2 milhões. Entre as obras previstas estão a construção de mais um conjunto com quatro
RENATO VIANNA
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Ampliação do cais do Teporti
galpões (AZ3) com 5.855 m2 (totalizando 19.380m2 de área construída), construção de um galpão de 625,12 m2 anexo ao já existente e obras complementares no pátio. A empresa atua no segmento de armazenagem de grãos e fertilizantes, que são movimentados a granel ou ensacados para posterior transporte, conforme a demanda do cliente. Além disso, conta com o apoio de um terminal de uso privado TESC no Porto Organizado de São Francisco, tendo acesso a um berço privado. Nesse contexto de atuação, a empresa identificou a oportunidade de ter espaços de armazenagem próximos ao porto, considerando que essa etapa representa um gargalo para a agricultura brasileira, atingindo inclusive os portos.
DADOS ESTRUTURAIS DO BRDE: Área de atuação: SC, RS, PR e MS Empregados: 554 Clientes com operações em vigor: 33.342 Municípios com clientes ativos: 1,059 Ativo total: R$ 13,4 milhões Operações de crédito: R$ 11,16 bilhões Patrimônio líquido: R$ 2,1 bilhões Empregos mantidos/gerados: 49.275 Investimentos fomentados: R$ 3,47 bilhões
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PORTO DE RIO GRANDE
Porto do Rio Grande receberá investimentos em dragagem
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O projeto visa à contratação da elaboração dos projetos básico e executivo e execução das obras.
Celulose O Porto do Rio Grande receberá um investimento de aproximadamente R$ 370 milhões em dragagem. “É uma obra importante para a manutenção do calado e para fortalecimento do nosso superporto”, afirma o superintendente do complexo, Janir Branco. O projeto visa à contratação da elaboração dos projetos básico e executivo e execução das obras de dragagem por resultado para readequação da geometria do canal de acesso aquaviário e dos berços do complexo portuário de Rio Grande. A licitação teve como vencedor o consórcio firmado pelas empresas Jan de Nul do Brasil Dragagem Ltda. e Dragabras Serviços de Dragagem. O consórcio fez a oferta de R$ 368.627.656,57, melhor proposta recebida pela Secretaria de Portos (SEP). “A dragagem de manutenção é essencial para garantir a operacionalidade do Porto do Rio Grande, tornando o estado competitivo na atração de carga e de navios de grande porte”, destaca o superintendente.
A Celulose Riograndense, parte do grupo CMPC, em Guaíba, está expandindo suas atividades no Rio Grande do Sul em um projeto que integrará Guaíba e Rio Grande. A empresa vem realizando fortes investimentos desde 2012 para aumentar sua operação no Rio Grande do Sul. Foram investidos R$ 5 bilhões em três grandes áreas: industrial, florestal e infraestrutura. A ampliação irá triplicar a capacidade de produção da unidade de Guaíba. A produção passará a ser de 1.750.000 toneladas por ano e 100% da produção comercializada. A empresa deverá utilizar o Porto do Rio Grande como parte de sua logística de produção e transporte e irá utilizar a infraestrutura do Porto Novo para escoar sua produção. Rio Grande deverá ter um incremento de 1,5 milhão toneladas ao ano com o projeto. “A empresa tem um grande canteiro de obras e está realizando fortes investimentos no Rio Grande do Sul. Além de gerar receita para o Porto do Rio Grande, também serão movimentados diversos trabalhadores portuários avulsos auxiliando a criação de emprego e renda”, ressalta Janir Branco.
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PORTO DE IMBITUBA
Porto de Imbituba está em constante crescimento
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Complexo catarinense registrou um crescimento de 30% em 2014 e projeta a ampliação das atividades para este ano
O Porto de Imbituba sofreu uma mudança importante de gestão em dezembro de 2012, quando passou a ser adminstrado pelo Governo do Estado de Santa Catarina. Este processo foi consolidado em 2014, quando o complexo registrou o maior índice de movimentação de cargas a granel e contêineres. “Foi um marco para nós e representou um novo início para o Porto de Imbituba. Nós movimentamos ceca de 3 milhões de toneladas de carga ao longo do ano”, destaca o diretor administrativo, comercial e financeiro do porto, Marcelo Vargas Schlichting. O recorde em 2014 foi obtido em julho, quando foram movimentadas cerca de 420 mil toneladas. A aposta de Imbituba, segundo o diretor, está no crescimento da movimentação de contêineres. “Nós projetamos para 2015 movimentar pelo menos três vezes mais do que registramos em 2014”, afirma. Em 2014, o porto movimentou 41.667 TEUs, enquanto que em 2014 o índice foi de 41.667 TEUs. As projeções positivas ganham força quando se avalia os resultados conquistados no início deste ano: Imbituba já movimentou aproximadamente 7.839 TEUs só nos dois primeiros meses de 2015. Marcelo Vargas destaca que o porto está preparado para o crescimento. “Em 2014 nós retomamos o acesso ferroviário ao complexo com a reativação da Estrada de Ferro Tereza Cristina, que
movimenta, por mês, cerca de mil contêineres. Mas só isso não garante o nosso crescimento. Isso vai acontecer com as obras do Acesso Rodoviário Norte, Via Arterial Principal (VAP). Este empreendimento é importante para consolidar nosso processo de evolução ”, explica. Para 2015, além de consolidar a movimentação crescente de contêineres, o Porto de Imbituba almeja ampliar a operação de granéis agrícola. “Será um ano bastante desafiador, pois teremos que superar os excelentes resultados obtidos em 2014, quando registramos um crescimento de 30%. As nossas metas têm como base o que conquistamos no ao passado”, completa. O Porto de Imbituba movimenta movimenta granéis sólidos e líquidos, congelados, contêineres e carga geral, contando com três berços de atracação. O canal de Acesso atinge calado de 17 metros e a bacia de evolução possui calado de 15.50. A Área Entre-berços alcançam calado de 15.50 e Berços 1,2 e 3 chegam a calados de 15,50 e 15,00 metros. O complexo atende, principalmente, o escoamento de cargas dos três estados da região Sul, com influência direta em todo o Mercosul. Além da excelência nas operações, o Porto de Imbituba oferece terminais e vias pavimentadas, equipamentos e armazéns próprios para os diversos tipos de carga.
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PORTO ITAPOÁ
Itapoá registra recordes de movimentação em 2014 Somado à alta produtividade, o complexo catarinense apresentou em 2014 um alto índice de performance operacional, atingindo a média de 83 MPH , um aumento de 32,5% em relação ao ano anterior
2014 foi um ano de alta produtividade no Porto Itapoá, em Santa Catarina. As cargas de importação e exportação no terminal no ano passado superaram a marca de 200 mil TEUs, um incremento de 41% em relação à movimentação realizada em 2013. A cabotagem, formato de transporte marítimo entre portos do mesmo país, também apresentou um significativo aumento, ultrapassando 20 mil TEUs movimentados em 2014, o que representa um acréscimo de 23% em relação a 2013. Além das importações, exportações e cabotagem, que são as operações mais rentáveis para um terminal portuário, existem ainda as modalidades de transbordo, movimentação de contêineres vazios e remoções internas no pátio do terminal.
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No transbordo, o navio descarrega um contêiner que é embarcado em um segundo navio e entregue em outro porto. Esta
operação é realizada quando os contêineres são embarcados em navios gigantes, que não conseguem atracar em alguns portos devido às suas dimensões e necessitam de um segundo navio (menor) para transportar a carga. O Porto Itapoá é um dos poucos terminais do país a receber os chamados navios post-Panamax de 334 metros de comprimento.
Performance Somado à alta produtividade, o Porto Itapoá apresentou em 2014 um alto índice de performance operacional. No ano que passou Itapoá atingiu a média no ano de 83 Movimentos Por Hora (MPH), um aumento de 32,5% em relação a média do ano anterior, que foi de 62,6 MPH. Em comparação com os principais terminais do mundo (Los
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Angeles, Nova Iorque, Roterdã, Hamburgo, Dubai, Cingapura, Hong Kong e Shangai), Itapoá já apresenta resultados que o coloca como um dos mais ágeis do mundo. De acordo com os índices do mercado, no qual cada terminal divulga seus MPH, ao fim de cada operação de navio, o Porto Itapoá alcançou as melhores médias mensais de produtividade em 2014 na região Sul. Segundo divulgação dos portos do Sul do país a média recorde alcançada em novembro havia sido de 92 MPH. No entanto, o Porto Itapoá alcançou a marca de 93 MPH em novembro e em maio já havia atingido 92,5 MPH. Atuando com quatro portêineres – enquanto a maior parte dos portos brasileiros possui de 6 a 10 guindastes – o Porto Itapoá opera uma média de 50 navios mensalmente e movimenta em torno de 25 mil contêineres por mês (cerca de 40 mil TEUS). Os resultados alcançados em termos de produtividade torna os índices de MPH de Itapoá ainda mais relevantes.
Carne suína Outro fator marcante foi registrado no Porto Itapoá em 2014. O navio Monte Tamaro, do armador Hamburg Süd, atracou em novembro e entrou para a história do comércio exterior brasileiro ao embarcar o primeiro contêiner de carne suína brasileira com destino aos Estados Unidos, um dos países mais rígidos do mundo em relação às barreiras sanitárias para importações de produtos alimentícios. O país abriu o mercado de carne suína para o Brasil em 2012.
A planta da Aurora, em Chapecó, foi habilitada em 12 de setembro de 2012. A autorização para exportação foi publicada em agosto de 2013 e os registros dos produtos cárneos foram deferidos em setembro de 2014.
Gestão de Pessoas Para o presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, 2014 foi um ano especial. “Além de apresentarmos um crescimento exponencial na Importação e na exportação, fomos reconhecidos como o melhor porto do Brasil, na visão dos clientes”, destaca. A referência é a pesquisa realizada pelo Instituto de Logística e Supply-Chain (ILOS) com os usuários dos portos brasileiros e divulgada em agosto de 2014, que apontou o Porto Itapoá como a melhor avaliação dos clientes, com nota média de 8,9, enquanto o segundo melhor terminal avaliado obteve a média de 7,9. Patrício afirma que “todo resultado que obtivemos é fruto do trabalho que realizamos com dois públicos essenciais para o Porto Itapoá: nossos clientes e nossos colaboradores”. A relação construída com as pessoas pelo Porto Itapoá também foi reconhecida pelo jornal Valor Econômico que, em parceria com a Aon Hewitt, revelou quais são as melhores empresas brasileiras em gestão de pessoas. Em 2014, o Porto Itapoá foi a única empresa do setor portuário a aparecer na pesquisa e um dos vencedores entre as quase 200 organizações participantes.
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PORTO DE ITAJAÍ
Nova bacia de evolução é a meta do Porto de Itajaí Limitações na infraestrutura aquaviária ocasionaram a evasão de navios de maior porte para outros portos, segundo o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antônio Ayres dos Santos Júnior.
“Hoje nosso Complexo Portuário opera navios de no máximo 306 metros de comprimento e cargueiros com até 366 metros já navegam na costa brasileira. A evasão de escalas para outros portos já é um reflexo do aumento dos navios e, se não nos adaptarmos a essa nova realidade, perderemos mercado. A grande alternativa é a construção da nova bacia de evolução”, destaca Ayres. A primeira fase dos trabalhos, que possibilitará ao Complexo Portuário receber navios de até 336 metros de comprimento com 48 de boca e envolve investimentos de aproximadamente R$ 130 milhões, já foi licitada pelo governo do estado. As obras englobam o alargamento do canal e parte da nova bacia de evolução, com 480 metros de diâmetro. Serão retiradas as guias correntes do molhe Sul, junto ao Saco da Fazenda, e retirada de parte dos espigões transversais do molhe norte (groins) e realizadas dragagens da área da nova bacia para o alargamento do canal de acesso.
Segunda fase
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A segunda fase das obras prevê investimentos de mais R$ 208 milhões em recursos federais. Em 2015 já foram destacados na proposta orçamentária R$ 9 milhões para dar início ao processo licitatório. O Complexo Portuário terá uma bacia de 530 metros de diâmetro, com capacidade para operar navios de até 366 metros de comprimento e 51 de boca. A segunda etapa prevê também a realocação do molhe norte, possibilitando que o canal de acesso fique com a largura de 220 metros.
O Complexo Portuário do Itajaí encerrou o exercício de 2014 com a movimentação de 1.086.519 TEUs. O volume operado apresenta uma retração de 2% se comparado aos 1.104.653 TEUs movimentados no ano de 2013. Se analisado o volume em tonelagem, o recuo foi de 1%. Caiu de 12.612 milhões de toneladas em 2013 para 12,427 milhões de toneladas no ano seguinte. A retração, segundo o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antônio Ayres dos Santos Júnior, é decorrente da evasão de navios para portos com capacidade de operar navios de maior porte.
Para o diretor-superintendente da APM Terminals Itajai, Ricardo Arten, a nova bacia de evolução irá resultar em um incremento de 70% na movimentação da APMT. “Isso nos torna ainda mais competitivos diante dos demais terminais de Santa Catarina”. Já o diretor superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, afirma que a nova bacia de evolução é uma obra necessária para a continuidade do Complexo Portuário de Itajaí. “Sem a obra, os portos perderão linhas e toda a economia da região será prejudicada. Por isso, a importância do lançamento dessa licitação”.
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PORTONAVE
Portonave investe em ampliação para manter crescimento Duplicação da capacidade estática de armazenamento e ampliação do canal de acesso devem impulsionar a movimentação em Navegantes Responsabilidade socioambiental Inserida em uma cidade com cerca de 70 mil habitantes e que cresce acima da média do estado, a Portonave acredita que o sucesso dos seus negócios está diretamente ligado ao desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região. Um dos destaques é o Projeto “Nossa Praia”, que vai recuperar os quase 10 quilômetros que formam a orla de Navegantes. As ações irão restaurar e dar as condições necessárias para preservação ambiental e uso consciente e sustentável da praia.
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A área total das praias coincide com a área total a ser recuperada. Serão 102 hectares - o equivalente a mais de 100 campos de futebol - compreendidos pela iniciativa, considerada uma das maiores obras de recuperação de orla de praia urbana do Brasil. O lançamento oficial do projeto aconteceu em janeiro e as obras já iniciaram. A Terminais Portuários de Navegantes (Portonave S/A) chega a 2015 com um desafio: continuar sendo o principal movimentador de contêineres de Santa Catarina, estado com forte tradição portuária. Hoje o terminal responde por 44,5% do market share de Santa Catarina, segundo fonte Datamar (jan-dez 2014). Para manter o crescimento, a empresa está investindo aproximadamente R$ 120 milhões para dobrar a capacidade estática do pátio de 15 para 30 mil TEUs. Além da ampliação, outro projeto que deve alavancar a economia regional é a obra que vai aumentar a bacia de evolução, permitindo a entrada de navios maiores no Complexo Portuário de Navegantes-Itajaí. “Esperamos que em 2015 as obras da nova bacia de evolução sejam desenvolvidas, o que nos permitirá a operação de navios com até 335 metros de comprimento. Eliminar esta restrição significa maior competitividade, ganhos de escala e consequentemente maior produtividade”, comenta o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas. As obras de ampliação da retroárea, previstas desde a fundação do terminal, iniciaram em junho de 2014, quase sete anos após o primeiro navio atracar na Portonave. Um quarto da ampliação foi concluída em janeiro deste ano e agrega 24 mil m² ao pátio. Com o fim das obras, previsto para o segundo semestre deste ano, a Portonave terá cerca de 400 mil m² de área operacional e mais de 2.100 tomadas para contêineres reefer.
As diversas ações do projeto serão desenvolvidas com recursos da Portonave e da Prefeitura de Navegantes. O trabalho acontecerá em etapas e uma das primeiras ações será a retirada de vestígios de construções irregulares e plantas invasoras que estão na Área de Preservação Permanente (APP) que compõe a orla de navegantes. A Portonave irá destinar R$ 3,8 milhões como compensação ambiental para o projeto Nossa Praia.
DADOS GERAIS DA PORTONAVE: - Mais de 1.000 colaboradores diretos - 900 metros de cais divididos em 3 berços para atração dos navios - Capacidade para 17 mil TEUs - 6 portêineres (principais equipamentos para operação de carga e descarga dos navios) - 18 transtêineres (movimentam os contêineres na retroárea) - 40 carretas do tipo Terminal Tractor (TT)
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APSFS
Investimentos impulsionam o crescimento do Porto de São Francisco do Sul No topo da lista está a ampliação do canal de acesso, que vai permitir a entrada de navios com até 360 metros de comprimento. A qualificação do sistema de segurança é outra das prioridades do complexo catarinense.
O Porto de São Francisco do Sul receberá investimentos no canal de acesso, na área de segurança e até na sede administrativa em 2015, afirma o presidente do complexo catarinense, Paulo Corsi. Já no primeiro trimestre, R$ 10 milhões serão destinados para melhorias de infraestrutura no porto.
No topo da lista está a ampliação do canal de acesso, que vai permitir a entrada de navios com até 360 metros de comprimento. A negociação com o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias, da Secretaria Especial dos Portos (SEP), está bastante avançada. “Acredito que em 2015, no máximo 2016, a obra estará concluída”, antecipa Corsi. A qualificação do sistema de segurança é outra prioridade. Serão feitos investimentos no sistema de monitoramento por câmeras e na tecnologia do controle de acessos. Além disso, haverá obras para melhorar o sistema de iluminação de todo porto, inclusive com uma subestação de energia própria. “Como o porto tem sido superavitário, temos condições de investir recursos próprios nessas melhorias”, explica o presidente. Ele projeta, também, obras na sede administrativa. O planejamento para 2015 foi confirmado em setembro do ano passado, após a renovação do contrato de delegação do Porto ao governo do estado por mais 25 anos. Para Corsi, a renovação do contrato certifica a gestão do porto e a sua importância para a economia de Santa Catarina. “Somos o principal movimentador de carga não conteinerizada do estado, geramos milhares de empregos e estimulamos toda uma cadeia de produção que tende a crescer ainda mais e promover o desenvolvimento de toda a região”, destaca.
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“Se a movimentação de cargas cresce, aumenta também a necessidade de investimentos e passa a ser primordial a realização de projetos que possam assegurar as operações de importação e exportação”, justifica.
Crescimento Os investimentos vão permitir um crescimento ainda maior do porto, aposta Paulo Corsi. Segundo ele, o desempenho recorde em movimentação de cargas em 2013 abriu caminhos para uma sequência de marcas positivas registradas no ano passado e permite projetar um futuro ainda melhor. Em 2014, a inauguração do novo berço, o aumento de faturamento e a renovação da delegação ao governo do estado foram os pontos mais positivos, afirma. “Tudo isso nos permite planejar aportes e ajustes capazes de impulsionar ainda mais o crescimento”, assegura o presidente do segundo principal porto de carga não conteinerizada do país.
Recorde O Porto de São Francisco do Sul bateu novo recorde histórico em 2014 ao registrar 13.301.540 toneladas movimentadas, volume 2% superior ao recorde anterior, registrado em 2013. A alta foi impulsionada pela exportação de soja, que ultrapassou a marca de 4,7 milhões de toneladas, e pela importação de fertilizantes, que movimentou 1,8 milhão de toneladas entre janeiro e dezembro de 2014.
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APPA
Porto de Antonina receberá R$ 160 milhões em investimentos logísticos Os recursos virão da empresa russa Uralkali e serão destinados para a construção de um novo berço de atracação no Terminal Ponta do Félix, dois novos armazéns de 120 mil toneladas e a melhoria do sistema de movimentação de cargas. O Porto de Antonina receberá mais de R$ 160 milhões em investimentos em sua área logística ao longo dos próximos quatro anos. Os recursos virão da empresa russa Uralkali e serão destinados para a construção de um novo berço de atracação no Terminal Ponta do Félix, dois novos armazéns de 120 mil toneladas e a melhoria do sistema de movimentação de cargas. O objetivo é dobrar a capacidade de descarregamento de fertilizantes do Porto de Antonina e aumentar a capacidade de importação do terminal dos atuais 2 milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas por ano.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, estes investimentos fizeram de Antonina uma das melhores opções para as empresas que operam este tipo de atividade nos portos brasileiros. “Também conseguimos dimimuir o tempo de espera dos navios no porto. A Uralkali vem ao Paraná fazer este investimento por acreditar na transformação que está acontecendo nos portos do estado”, explica o secretário.
Agronegócio A realização de investimentos como este impulsiona diretamente o agronegócio paranaense, destaca o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, visto que possibilita um sistema de descarregamento mais eficiente de fertilizantes, reduzindo os custos logísticos e diminuindo o preço dos insumos que chegam ao produtor agrícola local. “Favorece diretamente o principal setor da economia paranaense, que
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“Temos investido fortemente em Paranaguá e Antonina para tornar nossos portos mais modernos. Ao torná-los mais eficientes, nós diminuimos os custos do produto para quem importa fertilizantes e também contribuímos para a balança comercial brasileira”, afirma o governador Beto Richa. Ele cita como exemplo a nova dragagem do complexo, que foi apontada por um grupo de empresários russos como determinante para que um maior volume de cloreto de potássio pudesse ser importado por meio do porto da cidade. é o agronegócio. As tratativas para o investimento já estão definidas, com as licenças ambientais já liberadas”, afirma. Atualmente, a Uralkali responde por 25% de toda a produção global de potássio, sendo a líder mundial no segmento. O Porto de Antonina é a principal opção da empresa para movimentação de produtos e para suprir o agricultor brasileiro com fertilizantes. “Estamos há três anos investindo no porto. Com estes investimentos, cada vez mais navios de fertilizantes passarão pelo terminal em Antonina”, completa o diretor mundial de logística e marketing da Uralkali, Oleg Petrov. Além dos investimentos para intensificação da importação de fertilizantes, a Uralkali alinhou a possibilidade de retomar a exportação de carnes para a Rússia. A ideia é aproveitar o terminal de Antonina para fazer escoar a produção paranaense de carne de frango, suína e bovina. O mercado russo já é um dos principais consumidores destes produtos em todo o mundo.
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PORTO DE SANTOS
Porto de Santos supera a marca de 110 milhões de toneladas de cargas movimentadas em 2014
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Esse resultado foi determinado pelo recorde obtido na movimentação do mês de dezembro (9,0 milhões t), que ficou 6,2% acima do mesmo período do ano anterior (8,4 milhões t)
O Porto de Santos movimentou no ano passado 111,1 milhões de toneladas de cargas. Esse volume é o segundo maior da história do porto, ficando abaixo somente 2,6% do apurado em 2013 (114,0 milhões t), considerado um ano atípico na curva de movimentação do complexo portuário. Em dezembro, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) estimou que o movimento de cargas atingiria 110,5 milhões t em 2014.
ção de fatores decorrentes de aspectos climáticos, preços das commodities agrícolas e conjuntura econômica internacional desfavorável. Para Caputo, 2013 foi um ano totalmente atípico na curva de crescimento da movimentação do Porto de Santos. Apesar do movimento neste ano ter sido menor que em 2013, ainda assim, permaneceu dentro da curva estabelecida pela consultoria Louis Berger, dentro do Plano de Expansão do Porto de Santos, explica o presidente.
Esse resultado foi determinado pelo recorde obtido na movimentação do mês de dezembro (9,0 milhões t), que ficou 6,2% acima do mesmo período do ano anterior (8,4 milhões t). As exportações tiveram um crescimento, no mês, de 5,9%%, totalizando 6,0 milhões t, enquanto as importações aumentaram 6,9%, somando 2,9 milhões t.
Os produtos que contribuíram para o bom desempenho mensal foram, na exportação, o açúcar, com 1,4 milhão t (+17,2%), o café em grãos, com 144,0 mil t (+49,2%), o complexo soja, com 247,2 mil t (+30,3%), e, na importação, o adubo, com 310,6 mil t (+8,7%), carvão, com 130,6 mil t (+47,7%), gás liquefeito de petróleo, com 79,7 mil t (+41,5%), e minério de ferro, com 75,7 (+129,3%).
O presidente da Codesp, Angelino Caputo, explica que a movimentação de cargas em 2014 foi afetada por uma combina-
A carga conteinerizada manteve a performance apresentada
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durante todo o ano, atingindo um crescimento de 9,5% no mês de dezembro (315,3 mil TEU) e 6,8% no acumulado do ano (3,6 milhões TEU). No acumulado do ano, as exportações chegaram a 76,5 milhões t, decrescendo 33,7% em comparação com o apurado no ano passado. Já as importações em 2014 (334,5 milhões t) se mantiveram no mesmo patamar de 2013 (34,5 milhões t). Os principais destaques foram o farelo de soja, com 3,8 milhões t (+41,4%), e o café em grãos, com 1,5 milhão t (+37,6%). Os produtos que mais contribuíram para a queda na movimentação foram o açúcar (-10,5%), o álcool (-42,7%), a soja em grãos (-4,8%), o milho (-19,3%) e minério de ferro (-56,4%). A crise internacional que afetou os principais países da Europa, Ásia e Américas acabou refletindo com intensidade nos mercados internacionais de commodities agrícolas e minerais. No caso das commodities agrícolas, somou-se a um cenário de demanda retraída a confirmação de uma supersafra norte-americana de soja e milho em 2014, o que elevou a oferta global destes grãos a um patamar recorde. Como consequência, houve a intensificação da trajetória declinante dos preços das commodities nas principais bolsas internacionais.
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O preço do milho foi o que mais sentiu o efeito do aumento da oferta global, com queda de, aproximadamente, 37% ante
o já retraído preço de 2013, fazendo com que sua cotação voltasse ao patamar praticado em 2009. Da mesma forma, os preços da soja em grãos e farelo de soja também sofreram quedas significativas ao longo de 2014. Enquanto isso, a cotação do açúcar permaneceu estável, mas em patamar deprimido historicamente, com os mercados bem abastecidos com os maiores volumes exportados por outros importantes produtores, como a Índia.
Balança Comercial O Porto de Santos foi responsável pela movimentação de 25,3% da corrente de comércio brasileira (US$ 458,1 bilhões), atingindo US$ 116,1 bilhões. As importações totalizaram US$ 58,4 bilhões e as exportações US$ 57,7 bilhões. Os principais parceiros comerciais foram, na importação, a China, com 22,2%, seguida pelos Estados Unidos (17,1%) e Alemanha (10,4%) e na exportação novamente a China (14,7%), os Estados Unidos (13,3%) e a Holanda (6,9%). Entre as cargas mais importadas aparecem outros inseticidas (1,5%), outras caixas de marchas (1,27%) e outras partes e acessórios de carroçarias para veículos automóveis (1,12%). Na exportação aparecem a soja (1,2%), outros açúcares de cana (9,0%) e café não torrado, não descafeinado, em grão (8,6%).
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DOCAS DO RIO
Portos do Rio esperam crescer 5% em 2015 Em 2014, o complexo portuário fluminense movimentou mais de 70 mil toneladas em cargas, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior
com 7.740.185 toneladas movimentadas. A movimentação de contêineres, que representou 85,1% do total da carga geral, exerceu uma grande influência no resultado negativo apresentado nessa natureza de carga. Com uma movimentação de 7.740.185 toneladas em 2014, o desempenho dos contêineres foi 23,2% inferior ao ano de 2013 e isso se deu em função da situação do mercado de importação e exportação.
Reestruturação
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Para 2015 o cenário mostra-se desafiador para o comércio exterior brasileiro e a Companhia Docas do Rio de Janeiro refletirá essa condição. A Companhia pretende concluir as frentes de trabalho iniciadas em 2014 que têm por objetivo a reestruturação administrativa e a revisão de processos portuários, visando à agilização e eficiência das operações portuárias. Em que pese a balança comercial brasileira tenha registrado déficit em 2014, obtendo o pior resultado desde 1998, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) registrou a maior movimentação de cargas na sua história. O Complexo Portuário formado pelos Portos do Rio de Janeiro, Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis, movimentou, em 2014, um total de cargas de 71.433.884 toneladas, o que representou um aumento de 6,5% em relação ao ano de 2013. O desempenho superior pode ser explicado pelo crescimento de 12,51% na movimentação de minério de ferro, visto que, historicamente, este granel exerce grande influência na movimentação total da Companhia, com uma representatividade de 79,6% do total movimentado em 2014. Outro fato que merece destaque é a movimentação de granel líquido, que registrou em 2014 um desempenho 56,7% superior ao ano anterior, com 690.950 toneladas movimentadas. O Porto do Rio de Janeiro apresentou um crescimento de 25,1%, nessa natureza de carga e obteve uma participação de 59,6% no total da movimentação de granel líquido da CDRJ. Quanto à movimentação de carga geral em 2014, a CDRJ apresentou um resultado 23,2% inferior ao ano de 2013,
A CDRJ também vem empreendendo esforços nos projetos em curso como o sistema PortoLog (Cadeia Logística Portuária Inteligente), com foco na melhoria da acessibilidade terrestre dos portos e que será operado via web pela CDRJ; o sistema VTMIS - Vessel Traffic Management Information System (Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações) que tem como foco a melhoria da acessibilidade marítima aos portos e às (AALP) – Áreas de Apoio Logístico Portuário que complementarão o sistema PortoLog com a finalidade de apoiar a organização do fluxo de caminhões/cargas destinadas ou provenientes do porto, racionalizando o uso dos acessos portuários e minimizando o conflito porto-cidade. Ainda com foco na melhoria da acessibilidade marítima, foi concluída a dragagem do canal de acesso e da bacia de evolução do Porto de Itaguaí e foi assinada pela Secretaria de Portos (SEP) a obra de dragagem da bacia de evolução, que permitirá ao Porto do Rio de Janeiro receber navios de 345 metros de comprimento. No que se refere à infraestrutura terrestre, a expansão do pátio e os investimentos em equipamentos dos arrendatários Libra e Multiterminais aumentarão a capacidade de movimentação de contêiner para 2 milhões de TEU/ano. Diante desse cenário, a CDRJ tem perspectiva de manter a sua taxa média de crescimento de 5% ano.
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CODESA
Codesa registra crescimento de 15% na movimentação de cargas Em todo complexo portuário sob jurisdição da Codesa foram movimentadas 31,8 milhões de toneladas de cargas, contribuindo para um aumento de 21.62% em arrecadação de tarifas portuárias. O maior índice de crescimento foi no Porto de Vitória: 15%. Foram movimentadas 5.984.575 toneladas em 2013 enquanto 2014 registrou 6.869.408 toneladas. Em valores arrecadados, as quantias são, respectivamente, R$ 107.459.198,94 e R$ 127.459.817,49.
Arrecadação
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No geral, excluindo valores de investimentos da União, o total de receitas próprias alcançou a cifra de R$ 136.982.823,00, representando incremento de 20%, em relação a 2013. No complexo portuário Codesa foram arrecadados R$ 100.065.473,00 em tarifas operacionais em 2014, com aumento de 21.62% em relação ao ano anterior, que arrecadou R$ 82.278.037,00. Em receitas não operacionais, relativas a arrendamentos, aluguéis e financeiras, foram mais R$ 36.917.350,00, algo quase 16% superior a 2013.
TUPs A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) fechou 2014 com indicadores positivos. Só no Porto de Vitória o volume de embarque e desembarque de cargas nos terminais públicos e privados subiu 15%. Em todo complexo portuário sob jurisdição da Codesa foram movimentadas 31,8 milhões de toneladas de cargas, contribuindo para um aumento de 21.62% em arrecadação de tarifas portuárias, no comparativo do ano anterior. O presidente Clóvis Lascosque comemora os indicadores. “Nesses últimos anos, o Porto de Vitória vem investindo em tecnologia e obras de infraestrutura portuária, atento aos novos desafios para o setor público: concorrer em eficiência e baixos custos com os novos terminais privados que se estabelecem na costa brasileira”, disse. No desempenho mensal, a movimentação de contêineres registrou o maior índice no mês de fevereiro de 2014, com aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano anterior e fechando o exercício com variação positiva de 9% em 2014. Mas os granéis sólidos foram as cargas que alavancaram a movimentação nos terminais públicos e arrendados, fechando o ano com um aumento de 37%. Os dados são apenas dos terminais públicos e arrendados no Porto de Vitória.
Ao longo de 2014, a Secretaria de Portos (SEP) concedeu três autorizações na modalidade de Terminal de Uso Privado (TUP) no Espírito Santo. A Manabi, empresa brasileira de mineração e logística, foi autorizada a construir e a explorar o Porto Norte Capixaba em Linhares, na modalidade de TUP, para fins de movimentação e armazenagem de cargas. Criada em março de 2011, a Manabi possui direitos minerários na região do quadrilátero ferrífero de Minas Gerais, especialmente nos arredores da cidade de Morro do Pilar. A produção será escoada via mineroduto e exportada pelo Porto Norte Capixaba, que terá um fluxo de embarcações previsto de 150 navios/ano, impulsionando a economia regional. A SEP autorizou, também, empreendimento da SS Naval Comércio e Serviços Ltda, localizado na Baía de Vitória, no município de Vila Velha. Com investimento previsto de R$ 5 milhões, o TUP vai oferecer suporte às embarcações do tipo supply boat que operam no Porto de Vitória e às plataformas de petróleo de empresas exploradoras offshore. Serão movimentadas cargas gerais e a estimativa de movimentação é de 24 mil toneladas por ano. Outro empreendimento que recebeu autorização da SEP foi o Estaleiro Jurong Aracruz (EJA).
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CODEBA
Portos da Bahia batem recordes e projetam expansão Em todo complexo portuário sob jurisdição da Codesa foram movimentadas 31,8 milhões de toneladas de cargas, contribuindo para um aumento de 21.62% em arrecadação de tarifas portuárias. Os desafios dos portos baianos para 2015 abrangem a expansão do terminal de contêineres de Salvador e a ampliação e modernização do Porto de Aratu, afirma o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças. “Temos urgência em resolver os entraves que impedem o arrendamento de áreas para operação portuária e com isso viabilizar o investimento privado em Aratu, permitindo uma maior dinâmica para o porto que cumpre um papel estratégico no crescimento da indústria baiana”, destaca. Em 2014, os portos baianos registraram recordes históricos. No total, a soma da movimentação de cargas dos portos públicos e terminais de uso privado (TUPs) alcançou 40 milhões de toneladas, um crescimento de 10%, em relação às 35,6 milhões de toneladas de 2013. Isoladamente, as unidades públicas (Salvador, Candeias e Aratu) atingiram 11,3 milhões de toneladas e pela, primeira vez, o porto da capital baiana ultrapassou a barreira de 4 milhões de toneladas.
Outro exemplo é a diversificação das cargas movimentadas no terminal de contêineres de Salvador, que em 2014 exportou 52% da produção de frutas do Vale do São Francisco e que este ano vai também exportar a safra de algodão do Oeste do estado. Desde 2009, os investimentos no Porto de Salvador somam R$ 980 milhões, dos quais R$ 800 milhões do setor público, incluindo R$ 450 milhões da Via Expressa, R$ 100 milhões da dragagem e R$ 98 milhões para a obra de ampliação do quebra-mar. Além do aumento das operações portuárias, a atual gestão da Codeba, segundo o seu presidente, enfrentou o desafio de sanear a empresa, que em 2008 registrou prejuízo de R$ 50 milhões. O balanço apresenta um lucro líquido de R$ 15,2 milhões.
“Atingimos esse resultado, porque adotamos uma política de atuação conjunta do poder público e a iniciativa privada em defesa do segmento portuário baiano. Ao mesmo tempo, nos portos públicos desenvolvemos uma estratégia comercial agressiva, que nos possibilitou atrair para a Bahia a produção de outros estados e a diversificação dos produtos da nossa pauta de operação” explica José Muniz Rebouças.
Balanço
Rebouças cita Ilhéus como exemplo da política comercial agressiva desenvolvida pela Codeba para ampliar os itens de cargas da pauta de movimentação dos portos públicos baianos. Após negociação de mais de um ano, o porto voltou a ser destino para a exportação da safra de grãos do Tocantins, Goiás e do Oeste Baiano, embarcando 200 mil toneladas, com a expectativa de que esse volume seja bem maior em 2015.
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O balanço final de exercício 2014 registra recordes de movimentação de cargas em todos os três portos públicos. Aratu movimentou um total superior a 6,4 milhões de toneladas, crescimento de 11,5%, em relação a 2013; Salvador atingiu 4,3 milhões, volume 9,7% maior na comparação com o ano anterior e Ilhéus, com 506 mil toneladas, alcançou crescimento de 27,8%.
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Tecon Salvador
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15 anos ligando a Bahia ao mundo.
Há 15 anos em Salvador, investindo em modernização e infraestrutura para oferecer mais segurança e eficiência nos embarques e descargas da região por via marítima. Nosso objetivo sempre foi colaborar para o desenvolvimento do estado, ligando a Bahia ao mundo. Que venham os próximos anos, repletos de desafios e conquistas. www.teconsalvador.com.br twitter.com/TeconSalvador www.facebook.com/TeconSalvador
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PORTO DE SUAPE
Suape aposta nos investimentos privados
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Em 2015, quatro empresas vão entrar em operação no complexo industrial portuário: a fábrica de resina reciclada Central PET, a de flanges eólicas de origem espanhola Iraeta, a de alimentos Selmi e a de moagem de cimento Companhia Brasileira de Materiais de Construção (CBMC)
Movimentação Quatro empreendimentos iniciaram suas operações no Complexo Industrial Portuário de Suape, que engloba 150 empresas em seu território de 13,5 mil hectares. Foram eles, a Concessionária Rota do Atlântico, a fábrica de preforma PET Cristal PET, a planta de PET da Petroquímica Suape (PQS) e a fábrica de trocadores de calor e reatores Aguilar y Salas, de capital espanhol. A Refinaria Abreu e Lima entrou em pré-operação no último mês de novembro e a fábrica de motocicletas Shineray está em período de testes. Juntos, esses negócios somam R$ 42,9 bilhões e geram 2.425 empregos diretos. Em 2015, quatro empresas vão entrar em operação: a fábrica de resina reciclada Central PET, a de flanges eólicas de origem espanhola Iraeta, a de alimentos Selmi e a de moagem de cimento Companhia Brasileira de Materiais de Construção (CBMC). Juntos, os novos empreendimentos somarão R$ 264 milhões e devem recrutar 955 novos trabalhadores. Apesar do cenário de retração econômica, foi de Suape que partiu o terceiro petroleiro do Estaleiro Atlântico Sul, o Dragão do Mar, em março de 2014, e o lançamento do primeiro navio do Vard Promar em Pernambuco, o Barbosa Lima Sobrinho, em agosto. O Complexo também foi escolhido para abrigar a térmica a gás de R$ 3,5 bilhões do grupo Bolognesi.
O Complexo Industrial Portuário de Suape encerrou 2014 obtendo recorde na movimentação de cargas, com 15 milhões de toneladas, e também no faturamento, que já chegou a R$ 103,4 milhões. Os resultados representam uma alta de 18,30% sobre o volume de 2013, que foi de 12,8 milhões de toneladas, e de 27,8% na arrecadação, cujo montante até novembro do ano passado somava R$ 80,9 milhões. O aumento de cargas se deve aos granéis líquidos (petróleo e seus derivados) que, de janeiro a outubro, tiveram um acréscimo de 30% no volume ante 2013 e representaram 60% da movimentação do período. Houve, também, crescimento de 21% na operação de toneladas por contêineres, que representaram 35% do total movimentado em Suape. Neste ano, espera-se atingir 20 milhões de toneladas nas operações portuárias. Outros destaques no porto em 2014 foram a ampliação da área alfandegada em 15,39%, passando de 526,2 mil para 607,2 mil metros quadrados, a inclusão de uma nova rota para transporte de carga de grande porte, o navio Aliança Energia, e o início da operação do Entreposto da Zona Franca de Manaus, situado em Ipojuca. Aconteceu, ainda, a recepção da primeira carga de petróleo para a Refinaria Abreu e Lima, em setembro. A expectativa é de que em 2015 ocorram as licitações do Segundo Terminal de Contêineres (Tecon II) e Terminal de Granéis Sólidos e Cocaia, cujos valores dos investimentos públicos e privados somam R$ 2,21 bilhões.
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PORTO DE CABEDELO
Cabedelo quer superar a marca de 2 milhões de toneladas movimentadas Complexo vai receber investimentos de R$ 2 milhões da SEP para voltar a funcionar 24 horas
Além disso, outros projetos estão previstos, tais como a aquisição de um novo sistema de balizamento do canal de acesso e bacia de evolução; a recuperação de toda pavimentação da área primária do porto, ideal para suportar o trânsito de mais de 200 caminhões pesados diariamente; a construção de novas caixas d’água em conformidade com as exigências da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); recuperação de toda parte hidráulica e implantação de um novo sistema de drenagem na área primária do complexo. Igualmente importante e uma das prioridades do superintendente da Companhia Docas da Paraíba, Dr. Lucélio Cartaxo, é alcançar o objetivo de que o porto volte a operar 24 horas, atracando e desatracando navios em período ininterrupto. O ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP/PR), Edinho Araújo, liberou cerca de R$ 2 milhões de reais em recursos para resolver os problemas referentes à sinalização náutica do canal de acesso e a modernização dos serviços do complexo do Porto de Cabedelo/PB. A expectativa de Cartaxo é de aumentar, com as referidas obras, em 20% (vinte por cento) a movimentação de cargas e, consequentemente, o faturamento do Porto, em virtude da ampliação do horário de funcionamento. O presidente da Docas destaca, também, a necessidade de se aumentar a profundidade do canal de acesso do porto, haja vista a existência de uma elevação em seu percurso que precisa ser removida. Com essa retirada, o calado pode chegar até 13 metros e receber embarcações de grande porte. Outrossim, importante, tam-
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A meta para o Porto de Cabedelo, na Paraíba, é superar, já este ano, a marca de 2 milhões de toneladas movimentadas, quantidade nunca registrada pelo complexo antes. A projeção tem como base investimentos como a implantação de novas indústrias, em especial as cimenteiras, e mudanças estruturais como a demolição de antigos armazéns que se encontravam inutilizados, abrindo espaço para armazenamento de contêineres.
bém, destacar, que em 2014 o Porto de Cabedelo movimentou 1.809.064 de toneladas, sendo 79.944 de carga geral, 1.025.315 de granéis sólidos e 703.805 de granéis líquidos. O Porto de Cabedelo, com uma posição privilegiada e integração dos modais marítimo, ferroviário e rodoviário, constitui-se em uma das melhores opções logísticas da região Centro Nordeste, estendendo sua área de influência para além das divisas do Estado da Paraíba. Em sua estrutura física, possui um cais de 602 metros de extensão; silagem para 35 mil toneladas de grãos; 14 mil mÇ de armazéns cobertos; e 18 mil m² de pátio. Os dois silos têm capacidade estática de 5 mil toneladas para recebimento de grãos, localizados no DI-6A, com 2.948 mÇ de área, e 6 silos, de propriedade da TOP-LOG, na área DI-6, com 4.475 mÇ de área arrendada a esta empresa, com capacidade estática de 30 mil toneladas de cevada, bem como outros grãos. O complexo do Porto de Cabedelo é servido pela Companhia Ferroviária Transnordestina, com seus 4.238 km de extensão de malha ferroviária, ligando-o aos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, além de Estados de outras regiões. O terminal paraibano também tem, à sua porta, a rodovia federal BR-230 (distante 18 km do Porto), que é integrada à BR-101, permitindo a interligação com toda a malha rodoviária federal do país, permitindo assim, acesso a grandes centros, como Recife (120 km) e Natal (185 km).
Endereço: Rua Presidente João Pessoa, s/n°, Centro – Cabedelo/PB CEP: 58.100-100
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CODERN
Porto de Natal tem perspectivas positivas para o futuro
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Ampliação do Porto de Natal vai promover aumento de 30% nas atividades portuárias.
Um ano de crescimento e investimentos. Esta é a perspectiva para 2015 do diretor-presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), engenheiro Emerson Fernandes Daniel Júnior. “Nossas projeções são positivas e queremos aproveitar o grande potencial que temos”, destaca. Um dos projetos é a ampliação do Porto de Natal e a instalação das defensas protetoras da Ponte Newton Navarro. A obra, que tem um custo aproximado de R$ 200 milhões, deve durar dois anos e vai promover um acréscimo de até 30% nas atividades portuárias do complexo. O terminal tem, atualmente, três berços, dois com 200 metros e outro com 140 metros de extensão. “Esta ampliação vai promover um aumento de 220 metros na estrutura e vai permitir que receba até quatro embarcações de grande porte”, explica Emerson Fernandes. Por conta das restrições de espaço, a atual capacidade é para receber dois grandes navios e um médio. A obra das defensas, que engloba a instalação de barreiras de proteção em cada um dos pilares de sustentação da ponte, terá um investimento de R$ 30 milhões.
Terminal de Passageiros Inaugurado em 2014, o Terminal de Passageiros do Porto de
Natal tem capacidade para receber até três mil pessoas e a projeção do diretor-presidente da Codern é de que esteja consolidado até 2017. Ele acredita que, com a liberação de um arrendamento da área do terminal que fica aberta ao público por parte Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o complexo aumentará sua capacidade. “Este processo é fundamental para a consolidação do complexo”, destaca Emerson Fernandes. O terminal tem capacidade de de receber bares, restaurantes, lojas de artesanato, balcões de atendimento, Anvisa, Polícia Federal e Juizado de Menores, ambulatório médico, e salão de exposições. A obra inclui um novo prédio de dois pavimentos, a ampliação do cais e a instalação de um dolfin de amarração, com capacidade para receber navios de até 250 metros. Inclui, também, uma balsa flutuante que vai viabilizar o desembarque de turistas que cheguem em grandes embarcações. “Estamos otimistas quanto aos avanços dos nossos complexos e a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento econômico do estado e da região, quando os investimentos começarem a produzir resultados”, conclui Emerson Fernandes Daniel Júnior.
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Soluções sob medida para transporte de material a granel em portos
tenovadobrasil.info@tenova.com
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PORTO DE FORTALEZA
Porto de Fortaleza: investimentos em infraestrutura melhoram eficiência e produtividade Ao atingir mais um recorde na movimentação de cargas, o Porto de Fortaleza consolida-se como uma das principais unidades portuárias da região Nordeste. Foram 5,2 milhões de toneladas de mercadorias importadas e exportadas em 2014, das quais se destacou o trigo. O resultado fortalece a vocação do Porto de Fortaleza como um dos maiores polos moageiros do país, cuja retroárea congrega três moinhos que, juntos, mantêm o maior índice de processamento de trigo por m². Nos últimos anos, o Porto de Fortaleza também vem se consolidando na movimentação de carga conteneirizada. Somente em 2014, foram movimentados 100 mil TEUs, o que representou um crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior. A produtividade atualmente atingida é de até 40 movimento/hora, graças à utilização dos dois guindastes MHC existentes no porto. Com a chegada de um terceiro MHC, prevista para ocorrer no 1° semestre de 2015, a produtividade será elevada para 50 movimentos/hora. Tal investimento está sendo realizado pela Termaco em consórcio com a operadora Brandão Filhos. O novo equipamento terá a capacidade para içar até 140 toneladas e contará com um alcance de lança de 54 metros. Foi adquirido com o objetivo de elevar a consignação de carga dos navios de contêineres em cada escala que realizarem no Porto de Fortaleza. Servirá também para atender aos próximos projetos de geração de energia eólica que contêm componentes pesando mais de 100 toneladas, que é a capacidade máxima dos atuais guindastes. Destaca-se que o novo guindaste é de múltiplo uso e poderá operar tanto contêiner como granéis sólidos tais como fertilizante, coque e clínquer, por se tratar de um MHC do tipo quatro cabos. Além do investimento da iniciativa privada na aquisição do guindaste, a Companhia Docas do Ceará (CDC), empresa que administra o Porto de Fortaleza, está realizando uma
série de obras de modernização da unidade portuária. O novo pátio de 40 mil m², finalizado em 2014, já está operando com contêiner de cabotagem. O novo scanner, adquirido no ano passado, está agilizando a liberação dos contêineres. Além disso, a nova iluminação industrial, iniciada em 2013 e concluída em 2014, está aumentando a eficiência das operações noturnas. Na área de tecnologia da informação, a CDC está trabalhando em parceria com a Secretaria de Portos da Presidência República na implantação do OCR (Optical Character Recognition), que vai garantir a leitura automatizada de placas de veículos e códigos de contêineres; do Projeto Cadeia Logística Inteligente, que evitará a formação de filas de caminhões na entrada do Porto; e do LPS (Local Port Service), que auxiliará no controle das condições de atracação dos navios. Além disso, a CDC está implantando o Novo Sistema de Gestão Portuária Sigep, que estará ligado aos projetos citados, sendo responsável pelo controle do acesso de pessoas, veículos e cargas ao Porto de Fortaleza, contribuindo diretamente na otimização das operações portuárias.
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Execução orçamentária Os investimentos na infraestrutura estão diretamente relacionados ao alto desempenho em execução orçamentária da CDC. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa ficou em 1° lugar entre as Companhias Docas no quesito execução orçamentária. Somente em 2014, foram investidos mais de R$ 70 milhões em obras, tais como a do Novo Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Fortaleza, que está operando desde a Copa do Mundo de 2014, quando o Porto recebeu o navio MSC Divina com mais de 4 mil torcedores mexicanos.
lhes) para minimizar os efeitos do swell, dragagem do berço do Novo Terminal de Passageiros, recuperação do enrocamento do cais comercial,bem como pelo arrendamento do Novo Terminal”, complementa.
Novos investimentos
“Temos uma diretoria comercial empenhada na divulgação das vocações do Porto de Fortaleza, sempre disponível para visitas de prospecção e para o atendimento de clientes interessados em utilizar nosso complexo portuário para importar ou exportar suas mercadorias”, diz.
Para este ano de 2015, o atual presidente da CDC, Mário Jorge Cavalcanti, destaca que os esforços da empresa serão em torno da realização de novas obras que irão aumentar a eficiência do Porto de Fortaleza. “Vamos finalizar a substituição da pavimentação antiga do porto, bem como trabalhar pelas obras de proteção (mo
Qualidade no atendimento Mário Jorge afirma que uma das metas da Companhia é melhorar continuamente a qualidade do atendimento ao cliente.
Ele destaca que, este ano, um dos focos comerciais da CDC está na divulgação do Novo Terminal de Passageiros junto aos armadores internacionais de cruzeiros.
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PORTO DO ITAQUI
Itaqui investe na dragagem para aumentar competitividade
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Obras sob responsabilidade da Emap permitirão o aprofundamento dos berços 100 a 103 e da canal de acesso interno, o que dará ao complexo condições de receber navios maiores e mais carregados.
As obras de dragagem que a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) realiza no Porto do Itaqui irão aprofundar os berços 100 a 103 e o canal de acesso interno, o que dará ao complexo condições de receber navios maiores e mais carregados, aumentando a potencialidade e competitividade. “A dragagem tem uma importância estratégica para o Porto do Itaqui. Ela potencializa as operações, nos torna mais competitivos e possibilita receber navios de grande porte com maior segurança, viabilizando projetos relevantes para o Maranhão. Após essa operação o Itaqui será um dos portos com maior profundidade no Brasil”, explica o presidente da Emap, Ted Lago. Em razão de fatores naturais, como o assoreamento, a dragagem é uma necessidade antiga. Embarcações de grande porte ou muito carregadas não podiam aportar nos berços 100 a 103, correndo risco de danos no fundo da embarcação. Com o serviço de dragagem, a expectativa é que sejam retirados 560 mil m³ de material, que será despejado em local autorizado pela Capitania dos Portos e demais órgãos competentes. Além de todas as licenças concedidas, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também realiza o monitoramento ambiental de todo o processo da dragagem. Ao fim da intervenção, o Porto do Itaqui, que já é reconhecido como um dos principais na cadeia de produção, armazenagem e movimentação de commodities minerais e agrícolas do país, ganhará ainda mais força. A dragagem será realizada com investimentos
próprios da Emap, na ordem de R$ 63,5 milhões. A execução está sendo feita pela empresa belga Jan de Nul.
Desempenho A Empresa Maranhense de Administração iniciou sua atuação como Autoridade Portuária em 2001 e desde então o Porto do Itaqui já movimentou 192,4 milhões de toneladas. Historicamente o complexo se destaca pela movimentação de granéis sólidos e líquidos, movimentando uma quantidade importante de commodities. Nos últimos anos, vem crescendo a participação nas cargas gerais, especificamente na movimentação de contêineres, com cargas como motocicletas e níquel, além da celulose produzida no sul do Maranhão com previsão de movimentação de 1,5 milhão de tonelada por ano. Outra importante carga movimentada no Porto do Itaqui é aquela destinada a expansão das ferrovias, como trilhos, dormentes, locomotivas e vagões. Em destaque, a movimentação de granéis líquidos (derivados de petróleo e produtos químicos) cujos terminais estão instalados na área de porto organizado e vêm aumentando suas movimentações em razão do crescimento da região. Desde 2001 o Porto do Itaqui já movimentou 85,9 milhões de toneladas entre derivados de petróleo e outros granéis líquidos, com destaque para os combustíveis e o GLP (gás de cozinha), utilizado pela população maranhense. Esses números colocam o porto entre os entrepostos mais importantes do Norte e Nordeste.
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PORTO VELHO
Porto Velho quer ampliar participação da iniciativa privada A meta do governo de Rondônia e da Soph é de seguir o modelo de PPP, a exemplo dos portos de Pecém (CE) e Suape (PE).
trutura será dotada de áreas de retroporto (infraestrutura de apoio no entorno do porto), estacionamentos, áreas para futura instalação de empresas públicas e privadas, áreas para operações de granéis líquidos e até um aeródromo que será usado para aviões de pequeno porte, sem contar com os ganhos logísticos proporcionados com a instalação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Porto Chuelo será o maior complexo portuário graneleiro do Norte do Brasil e tem previsão para ser inaugurado em maio deste ano. FOTO: JDIVULGAÇÃO
Parcerias
Nos últimos seis anos, a movimentação de produtos, cargas e mercadorias no Porto Público de Porto Velho, em Rondônia, alcançou 700 mil toneladas. As operações indicaram que o estado obteve aumento na produção de grãos, carne, granito, minérios, couro e madeira de lei certificada. As perspectivas de importações também indicam para o aumento de cargas, com destaque para o embarque e desembarque de produtos eletrônicos, cabos e vidros laminados. Estatísticas divulgadas pela Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph) mostram que, a partir de 2016, o Porto da Capital deverá expandir suas instalações para atender à demanda e melhorar os acessos rodoviários para não agravar o colapso do trânsito no centro da cidade, especialmente no período do transporte da safra de soja e outros grãos do Norte do Mato Grosso. O novo Complexo Portuário em Porto Chuelo é a garantia para que o estado acompanhe esse crescimento econômico e atenda às expectativas da iniciativa pública e privada. A es-
O porto assume grande importância no contexto do desenvolvimento econômico para Rondônia e outros estados da região, uma vez que pelo Rio Madeira transitam milhões de reais em exportação e importação. O governo de Rondônia determinou à administração da Soph mobilizar o Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público Privada do Estado para tornar viável o empreendimento, seguindo o modelo de PPP (quando uma empresa privada assume a operação e manutenção de uma obra ou serviço público), a exemplo dos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). “Vamos trabalhar para cumprir as metas que o governo tem para Rondônia. As palavras de ordem são trabalharmos com unidade, fortalecer as parcerias e estreitar o relacionamento com o segmento portuário”, afirma o presidente da Soph, Francisco Leudo Buriti de Sousa. O Porto Público da Capital está num processo de modernização e revitalização com aquisição de novos equipamentos e reforma na infra e superestrutura portuária existente. Com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), através da Secretaria de Portos, os investimentos totalizam mais de R$ 22 milhões já negociados.
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TERMINAL DE CONTÊINERES DE PARANAGUÁ
TCP projeta ampliar market share no segmento de madeira O terminal é o único do Sul do Brasil que faz a ligação direta da ferrovia com o porto, por meio da ação da sua área de logística integrada – o TCP Log, que conta com duas bases intermodais dedicadas à madeira no interior do Paraná (Araucária e Ponta Grossa)
A empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá e a operadora logística (TCP Log), atingiu uma marca inédita na operação de exportação de madeira no final de 2014: em apenas um mês foram embarcadas, via terminal, 1.730 unidades dos produtos (o recorde anterior era do mês de setembro do ano anterior, com 1.680 unidades). “Desde 2013, alcançamos altos índices de desempenho mensalmente com essa operação. Além disso, com a ampliação e modernização da TCP, facilitando o acesso direto dos exportadores ao porto, pudemos oferecer um serviço de logística ágil e uma equipe capacitada para realizar esse trabalho”, avalia Thomas Lima, gerente da TCP Log. O terminal da TCP é o único do Sul do Brasil que faz a ligação direta da ferrovia com o porto, por meio da ação da sua área de logística integrada – a TCP Log, que conta com duas bases intermodais dedicadas à madeira no interior do Paraná (Araucária e Ponta Grossa). O crescimento nos índices da operação por ferrovia em Ponta Grossa, realizada em parceria com a Brado Logística, aumentou consideravelmente a produtividade do terminal e reduziu os custos do serviço. Para os próximos anos, a meta é ampliar a capacidade de atendimento das bases no interior e oferecer a solução de logística integrada para um maior número de clientes do segmento da madeira. “Nosso objetivo é ampliar o market share da TCP neste segmento, oferecendo novas linhas marítimas e serviços com
elevado nível de qualidade e baixo custo para os clientes”, explica o executivo. A madeira embarcada pelo terminal da TCP é proveniente de cidades da sua região de influência (Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e tem como principais destinos Europa e Ásia.
Serviço online A TCP lançou um novo serviço online com impacto significativo na rotina de importadores e despachantes. Agora os clientes podem efetuar a liberação e agendamento para retirada de contêineres de importação diretamente via site do Terminal, sem a necessidade da presença física.
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De acordo com Adriano Tozo, gerente do CSC da TCP, o terminal atua como um recinto alfandegário, responsável por conferir se a carga está com todas as liberações exigidas pela Receita Federal, Ministério da Agricultura, entre outros órgãos responsáveis por esse tipo de controle no país. “Atualmente existe todo um procedimento para liberação dos contêineres. Primeiro o importador precisa fazer a nacionalização e liberação da carga na Receita e, em seguida, trazer toda a documentação para o terminal da TCP.
Nós então analisamos e fazemos a autorização para que ele possa agendar a retirada e transporte do contêiner”, explica. Com a automatização será possível fazer tudo isso de uma forma muito mais simplificada, conferindo grande agilidade ao processo. O sistema está disponível 24h por dia e, além de facilitar a análise e conferência das liberações digitalmente, pode reduzir custos para o importador, que não precisará mais se deslocar até o terminal nesta primeira etapa.
Av. Portuária, s/n, Porto D. Pedro II Paranaguá | PR +55 (41) 3420-3300 www.tcp.com.br
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SANTOS BRASIL
Santos Brasil registra forte crescimento nas operações de Imbituba e Vila do Conde Juntos, os três terminais operados pela empresa no país movimentaram 218.989 contêineres no quarto trimestre, registrando queda de 18,2% em relação ao mesmo período de 2013, consequência da redução de 21,7% no total movimentado no Porto de Santos
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A Santos Brasil encerrou 2014 com crescimento de 176,9% no
volume de contêineres movimentados em seus terminais de Imbituba (SC) e de 53,1% em Vila do Conde (PA). No quarto trimestre de 2014 (4T14), este aumento foi igualmente expressivo: 232,6% em Imbituba e 62,8% no terminal paraense. Apesar do cenário adverso no Tecon Santos, o desempenho da companhia no Sul e no Norte do país resultou da operação de novos serviços de cabotagem, que começaram a atracar no Tecon Imbituba na primeira metade de 2014 e que tiveram impulso por meio de barcaças em Vila do Conde, tendência já observada desde o final de 2013. No mix de serviços da Santos Brasil, as operações de transbordo foram responsáveis por 35,1% do total movimentado no último trimestre do ano. No acumulado, este índice foi de 29,2% e 20% em 2013. A cabotagem apresentou um crescimento elevado de 64,2% no volume e atingiu 26% do total movimentado no 4T e 21,6% em todo 2014. O mix de contêi-neres cheio-vazio obteve ligeira recuperação no trimestre e contabilizou 74,9% de cheios no 4T14 e 73,5% em 2014 ante 74,1% no 4T13 e 74,5% em 2013. Juntos, os três terminais operados pela empresa no país movimentaram 218.989 contêineres no 4T14, registrando queda de 18,2% em relação ao mesmo período de 2013, consequência da redução de 21,7% no total movimentado no Porto de Santos, onde o mercado vem passando por ajustes desde o aumento da capacidade. No acumulado, o movimento foi de 957.573 contêineres. Em 2014, o Tecon Santos atingiu 37,6% de market share, sendo 32,1% no 4T14, mantendo-se à frente dos demais terminais instalados no porto.
No segmento de Logística, a companhia teve redução de 22,3% do total de contêineres armazenados no 4T14. No ano, a queda foi de 10,4%. Este resultado advém da retração observada na movimentação de contêineres cheios de importação no Porto de Santos, que, de acordo com a Comanhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), foi de 7,9% no último trimestre e 4,6% no acumulado do ano. A decisão tomada pela Argentina em dezembro de 2013 de limitar a importação de veículos, principal destino das exportações brasileiras, impactou o volume operado pelo Terminal de Veículos (TEV) ao longo do ano passado. No 4T14, a queda foi de 34,9% com total de 45.228 veículos movimentados, sendo 94,9% veículos leves. No acumulado de 2014, a redução foi menos acentuada, de 25,8% com 190.729 veículos movimentados. A receita líquida consolidada da Santos Brasil totalizou R$ 212,4 milhões no 4T14, com diminuição de 40,3% em relação aos R$ 355,7 milhões registrados no 4T13. Quando comparada à receita líquida ajustada do 4T13, a queda foi de 30,8%. No acumulado do ano, a redução foi de 27,1% com total de R$ 1 bilhão de receita líquida registrados em 2014. Já a receita bruta dos serviços de operações de cais também teve queda de 60,4% no 4T14 e de 38,8% no acumulado do ano. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do 4T14 ajustado pelos custos extraordinários gerados pela reorganização interna e outros custos e despesas não recorrentes foi de R$ 54 milhões com margem de 25,4%. Em 2014, este indicador apesentou impacto de R$ 20 milhões resultando em um EBITDA ajustado de R$ 312,9 milhões com margem de 31,2 % e redução de 35,8% em relação a 2013. Como resultado da busca por maior eficiência, alinhada ao novo perfil de serviços prestados, a companhia obteve redução de 23% nos custos recorrentes e de 35,3 % nas despesas recorrentes do 4T4. O lucro líquido no período foi de R$ 18,1 milhões e o acumulado apontou queda de 64,1% com R$ 91,5 milhões em 2014. A Santos Brasil também fechou o trimestre com um saldo de caixa de R$ 218,4 milhões e dívida líquida de R$ 139,5 milhões, equivalente a 0,5 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses.
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LOGÍSTICA INTEGRADA
ATM Transporte Multimodal amplia atuação nacional com novos serviços Empresa lança serviço LCL com expectativa de movimentar em torno de 3 mil toneladas até o final do ano, número que deve dobrar em 2016 Investimentos em serviços e operações em uma nova unidade no Amazonas devem dobrar o faturamento da ATM Transporte Multimodal Ltda em 2015. Com o head office em Itapoá, no Norte de Santa Catarina, a empresa inaugura sua primeira filial brasileira em Manaus para atender os mercados do Norte e Nordeste, lança novo serviço de Carga Fracionada (LCL) via cabotagem e investe em projeto de Transporte Rodoviário. Segundo o gerente geral comercial da ATM, Marcelo Reis, a unidade do Amazonas irá absorver as operações terrestres da Aliança Navegação (pertencente ao mesmo grupo da ATM), dando continuidade à logística já existente na região, e servirá como ponto de distribuição do serviço LCL. Cargas de pequeno e médio volume serão coletadas na porta do cliente, principalmente no sul e sudeste do Brasil, consolidada nas instalações da ATM em Itapoá e embarcadas semanalmente via cabotagem. A principal vantagem é um custo logístico competitivo, a garantia da integridade da mercadoria, frequência de embarques e a pontualidade na entrega. A expectativa é que o serviço LCL da ATM movimente em torno de 3 mil toneladas até o final do ano, número que deve dobrar em 2016. “Não há serviço neste formato ainda no Brasil. A operação multimodal porta a porta, tendo a cabotagem como principal meio, será toda realizada dentro de um mesmo grupo econômico. Uma grande vantagem para o mercado”, explica Marcelo Reis, referindo-se ao transporte marítimo realizado em parceria com a Aliança Navegação. A empresa também passará a contar com uma logística integrada completa, incluindo o Transporte Rodoviário na entrega e na colega de cargas fechadas. A expectativa é que o serviço opere em torno de 10 mil toneladas de mercadorias em 2015. A ATM, criada pela Aliança Navegação e Logística para atender às necessidades do mercado com ênfase maior no negócio terrestre, passou a atuar também como Armazém Geral, com serviços de
armazenagem e movimentação de cargas, sejam elas voltadas para importação ou exportação. A unidade de Itapoá conta com uma área construída de 66 mil m², com um armazém de 4 mil m², capacidade operacional para 6 mil TEUs, 3 balanças rodoviárias e modernos sistemas operacionais de controle e movimentação de carga. Inicialmente visando atender DEPOT, Armazém Geral / REDEX e a demanda de transportes de carga gerada com a abertura do Porto de Itapoá, a ATM começa a ampliar a atuação para outras localidades, a exemplo de Manaus.
Sobre a Aliança Navegação e Logística Fundada no início da década de 50, a Aliança foi consolidando sua liderança no mercado brasileiro, passando a atuar em todos os continentes. Em 1998, a empresa foi adquirida pelo Grupo Oetker, também proprietário da Hamburg Süd, empresa alemã fundada em 1871. A Aliança Navegação e Logística tem forte atuação no segmento internacional e é líder no transporte de cabotagem. No ano passado, movimentou mais de 680 mil TEUs. Atualmente, opera regularmente em 14 portos nacionais e possui 12 escritórios próprios no Brasil.
Estrada Jose Alves, 4184 Itapoa/SC 47 3443.8200 www.atmmodal.com.br
Rua Desembargador Felismino Soares, 167 – sala 2 Manaus / AM 92 3623.2353
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TESC
TESC apresenta crescimento tanto em longo curso como em cabotagem Hoje, as principais cargas movimentadas são produtos siderúrgicos, alimentos e bebidas, eletroeletrônicos, materiais de construção civil e madeira (MDF)
índice mínimo de avarias, mas garante melhor planejamento quando se considera agendamento de entrega. “Esse resultado se deve principalmente à redução do custo logístico que o modal oferece, e também à conscientização quanto à redução de CO2”, explica. A Lei do Motorista, que entrou em vigor em junho de 2012, também teve influência neste crescimento.
CLAUDIO FLORES
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Apesar do destaque da cabotagem, as movimentações em longo curso do Terminal cresceram, alcançando ao final de dezembro de 2014 um aumento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Crescimento semelhante foi verificado na movimentação de produtos siderúrgicos: 55,0% em relação a 2013.
Com equilíbrio entre as movimentações de longo curso e de cabotagem, o Terminal Portuário Santa Catarina (TESC) alcançou crescimento expressivo nos dois modais em 2014. O Terminal movimentou aproximadamente 60% em longo curso e 40% em cabotagem nas cargas conteinerizadas, e 80% do volume de siderúrgico em cabotagem. A aposta em cabotagem rendeu crescimento de 46% em relação a 2013. Tendo como base o ano de 2012, o crescimento foi de 100% – o que resultou em um crescimento de 146% acumulado nos dois anos. Houve migração de cargas para a cabotagem em todos os setores, desde matéria-prima até produto acabado. Hoje, as principais cargas movimentadas são produtos siderúrgicos, alimentos e bebidas, eletroeletrônicos, materiais de construção civil e madeira (MDF). Para o gerente comercial do TESC, Cláudio Flores, o modal tem não só baixo custo, segurança e
Na movimentação de grãos em contêiner, também se verificou crescimento considerável. Em relação a 2013, houve aumento de 113% na quantidade de contêineres de 40 pés. Em 2013 o crescimento já havia impressionado, tendo atingido quase 500%. A expectativa do TESC para 2015 é de aumento na movimentação de longo curso, levando-se em conta os principais diferenciais do Terminal: localização em baía de águas tranquilas, sem histórico de fechamento de barra, o que garante as 52 saídas anuais projetadas pelos clientes importadores, exportadores e linhas de navegação; agilidade dos órgãos anuentes e custos logísticos extremamente competitivos, o que proporciona potencial redução de toda a cadeia logística dos clientes; baixo custo de armazenagem. Em relação à cabotagem, mesmo com o considerável crescimento das movimentações nos últimos anos, a previsão é de que esse modal possa crescer ainda mais. A expectativa do TESC para 2015 é de um crescimento adicional de aproximadamente 20%.
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“O país possui mais de 8 mil km de costa navegável e o aproveitamento desse recurso com a cabotagem garante um transporte de carga que consome menos combustível por tonelada útil transportada, em comparação com outros modais”, defende Flores. Para que o crescimento continue a ocorrer, é necessário vencer alguns desafios. Ainda existe muito desconhecimento a respeito do modal e de suas vantagens, e alguns clientes seguem relutantes. É essencial, ainda, proporcionar condições equivalentes de trabalho, custo e incentivos, principalmente em relação ao combustível.
Investimentos Entre os investimentos do TESC previstos para 2015 está a dragagem do berço externo, elevando o atual calado de 8,5 para 12,8 e 14 metros de profundidade, proporcionando um
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berço adicional ao já existente e oferecendo, assim, mais opções para atender embarcações de maior porte. Com isso, o complexo de São Francisco do Sul passaria a oferecer três berços, sendo dois de 384 metros cada e o externo de 264 metros, ambos com profundidade de 14 metros e 12,8 de calado, reforçando a posição do porto de um dos mais profundos do Sul do Brasil. Este cenário atual do TESC / complexo de São Francisco do Sul, com 12,8 metros de calado, proporciona uma possibilidade de aumento de market share em aproximadamente 8.000 toneladas de carga adicionais a bordo dos navios, levando-se em conta o tamanho dos navios hoje empregados. Nessa mesma linha, o Terminal está em processo final de estudo para a homologação de manobras de navios de maior porte, face à demanda atual e futura.
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MULTILOG
Investimentos ampliam atuação da Multilog O Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (CLIA), em Joinville, e a logística de um Entreposto Fiscal da Zona Franca de Manaus impulsionam os negócios em 2015
ECLÉSIO DA SILVA E DJALMA VILELA
Investimentos pesados em estrutura, serviços e prospecção de novos negócios estão ampliando a área de atuação da Multilog no mercado logístico nacional e internacional. Uma das principais novidades de 2015 refere-se ao Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (CLIA), em Joinville, no Norte de Santa Catarina, instalado no Perini Business Park e o único do país dentro de um condomínio empresarial. A Multilog é licenciada para movimentar e armazenar cargas soltas e unitizadas, além de realizar as operações aduaneiras características da atividade em seus mais de 16 mil m² de área dentro do condomínio. O CLIA Multilog de Joinville irá agregar todas as atividades de um operador logístico, com soluções personalizadas para atender cada cliente, tendo o diferencial de possuir área alfandegada. “A região Norte do Estado é uma das regiões mais promissoras do segmento logístico em Santa Catarina e não poderíamos deixar de estar presentes neste mercado”, observa o
diretor executivo da empresa, Djalma Vilela. O Perini Business Park é o maior condomínio multissetorial do Brasil. Abriga 150 empresas e um total de 7,5 mil trabalhadores. Estão concentrados no condomínio 12 segmentos – agronegócio, automobilístico, comércio, construção civil, eletroeletrônico, logístico, metalmecânico, metalúrgico, náutico, plástico, químico e serviços – de 13 nacionalidades: Alemanha, Áustria, Bahrein, Bélgica, Brasil, Coreia, Espanha, Dinamarca, Estados Unidos, França, Itália, Portugal e Suíça. Estima-se que, em 2014, tenha passado pelo condomínio cerca de 4,4% do PIB de Santa Catarina e 24,18% do PIB de Joinville. O CLIA Multilog de Joinville conta com um armazém de 8,9 mil metros quadrados e um pátio de 8 mil metros para armazenamento de cargas. O empreendimento prevê a criação de 200 novos empregos diretos em um período de até cinco anos e a expansão de seus armazéns. Para iniciar as operações em 2013, no condomínio empresarial, a estrutura passou a
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contar com investimentos como Circuito Interno Fechado de TV (CFTV), equipamentos de leitura de contêineres (sistema OCR), sistema WMS de última geração, segurança perimetral, porta-pallets e novos maquinários, incluindo reach stackers, paleteiras e empilhadeiras. Para o presidente do Perini Business Park, Marcelo Hack, a chegada do CLIA Joinville vem ao encontro do propósito de manter o ritmo de crescente expansão e as facilidades para as empresas instaladas no local. “Certamente é um diferencial que atrairá ainda mais negócios para o nosso empreendimento”, avalia. Segundo o diretor de relações institucionais da Multilog, Eclésio da Silva, o CLIA Joinville consolida mais uma posição estratégica no Estado, principalmente para atender as grandes indústrias da região e fortalecer a retroárea do Porto Itapoá.
Entreposto fiscal A Multilog de Itajaí também acaba de conquistar a operação logística do quarto Entreposto Fiscal da Zona Franca de Manaus no Brasil. Através de um convênio com o Governo do Estado do Amazonas, é permitida a transferência de produtos fabricados na Zona Franca para a área de entreposto fiscal com suspensão de cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria (ICMS) por até 180 dias. A tributação ocorrerá somente no momento da venda da carga. “Isto permite um fluxo de caixa interessante para as em-
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presas fabricantes”, comenta Djalma. A novidade deve atender principalmente os mercados internos do Sul e Sudeste. Para suprir a nova demanda, foi necessário investimento de R$ 40 milhões na construção de um armazém de 26 mil metros quadrados com 14 metros de pé direito e a compra de novos equipamentos. A estrutura é equipada com sistema de cross-docking, que permite um fluxo único de operação. O local está preparado para receber produtos da linha marrom (TVs, áudios, etc), duas rodas, automotivo e produtos farmacológicos.
Novo web site e vídeo institucional Para acompanhar o momento de expansão de negócios, a Multilog deve apresentar em breve algumas novidades de divulgação da empresa ao mercado. O novo site virá com uma linguagem mais moderna, interativa e que atenda diferentes tipos de usuários. A página vai incluir ainda informações sobre os serviços prestados, a estrutura das unidades e o novo vídeo institucional. Tanto o novo site quanto o vídeo institucional terão versões em português, inglês, alemão e mandarim, atendendo a crescente demanda de negócios que estão sendo desenvolvidas com estes países.
MULTILOG DE ITAJAÍ ACABA DE CONQUISTAR A OPERAÇÃO LOGÍSTICA DO QUARTO ENTREPOSTO FISCAL DA ZONA FRANCA DE MANAUS NO BRASIL
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YUSEN LOGISTICS
Yusen Logistics espera aumentar faturamento em 16% Em 2014, a empresa registrou um crescimento de 26% acima da média do mercado
“Estamos construindo uma estrutura que nos propiciará atender todos os setores logísticos dos nossos clientes, seja no mercado doméstico, seja no mercado internacional”, disse Alexandre Chami, diretor de International Freight Forwarding (IFF), responsável pelas áreas operacional, comercial e de faturamento da divisão de logística internacional. Os setores de cabotagem, terminais portuários e/ou de porto seco, armazenagem, distribuição e aéreo doméstico devem receber investimentos substanciais para complementar o leque de opções aos clientes, de acordo com o executivo. Embora não possa divulgar números locais específicos, Chami disse que a Yusen Logistics cresceu acima do mercado em todos os produtos e serviços que comercializa como operador logístico. Tudo isso pode ser traduzido no crescimento de 26% em receita durante 2014, comparando com o ano anterior, apesar das dificuldades geradas com o fraco desempenho econômico do país no ano passado. Na visão de Chami, o crescimento veio por meio da conquista de novos negócios e do atendimento diferenciado que a empresa oferece a seus clientes principais, fruto da agilidade que a estrutura enxuta da Yusen consegue empreender. “E é exatamente nisto que esperamos superar os desafios do ano que começa, que certamente não serão menores do que as do ano anterior”
CHAMI YUSEN
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Depois de fechar 2014 com um crescimento de 26%, bem acima da média registrada pelo mercado, a Yusen Logistics projeta para 2015 um crescimento expressivo, principalmente no setor doméstico (armazenagem e distribuição), bem como nos serviços complementares aos fretes internacionais. A meta da empresa é fechar o ano com faturamento 16% acima do registrado no ano passado.
Carga projeto A Yusen Logistics do Brasil criou, no início de 2105, o departamento de carga projeto, exemplo do que já existe em outras unidades da empresa de presença global, no Japão, Cingapura, Houston, Miami, México, Argentina e Amsterdã, entre outras. “Temos a expertise no assunto, estamos capacitando nossa equipe com treinamentos e cursos sobre procedimentos práticos a bordo de navios e terminais de project cargo, entre outros, e queremos ganhar projeção de mercado com este novo nicho”, disse Alexandre Chami. Na visão do executivo, o primeiro ano do departamento de Cargas Projeto vai ser para conhecer melhor o mercado e apresentar aos clientes o novo serviço. “Os frutos vamos começar a colher depois, mas acreditamos que a área pode ser bastante atraente também do ponto de vista financeiro”, afirmou Chami.
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EXATA CARGO
Exata Cargo inicia operações na região Sul do país Com cerca de 2.000 metros quadrados, o novo CD da empresa atenderá a 11 estados nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil
A Exata Cargo, empresa com sede em Manaus e que atua na área de transporte de carga rodoviária, iniciou as operações de seu novo centro de distribuição, localizado no Mega Intermodal Esteio, empreendimento da Capital Realty na região metropolitana de Porto Alegre. Esse é o primeiro CD da transportadora na região Sul do país.
“Nossa expectativa com essa nova operação é conquistar uma melhor colocação no mercado em que atuamos e ainda ampliar nossa área de atuação”, afirma Manoel de Jesus de Paiva Rocha, diretor comercial da Exata Cargo.
RODRIGO DEMETERCO
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O espaço será usado para armazenar e movimentar produtos diversos destinados aos estados de São Paulo, Maranhão, Ceará, Piauí, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Ele explica que o Mega Intermodal Esteio foi escolhido pela empresa devido à sua localização, próxima dos grandes centros produtivos da região. O empreendimento fica na BR 116, na Região Metropolitana de Porto Alegre, próximo à BR 448, rodovia do Parque.
gística (ALL). Com 60 mil m² de área construída, o empreendimento possui armazéns com pé-direito de 12,5 m livres e capacidade de piso de 6 ton/m².
Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty, destaca a importância da parceria com a Exata Cargo. “Ficamos felizes com a escolha pelo Mega Intermodal Esteio, que demonstra a qualidade da infraestrutura oferecida aos nossos clientes.
Ele também conta com portaria 24 horas com controle de acesso, sistema CFTV, docas niveladoras hidráulicas, sistema de sprinkers, amplo pátio de manobras, área de vivência, restaurante e lanchonete, entre outros diferenciais.
Nós desejamos sucesso na operação da Exata Cargo no Rio Grande do Sul e esperamos que a empresa possa contar com a Capital Realty também em outras localidades”, diz.
A Capital Realty é uma empresa da região Sul especializada na implementação de condomínios logísticos, centros de distribuição e empreendimentos sob medida para os setores de infraestrutura logística e varejo. Atua no mercado de terceirização imobiliária desde 1999 nas regiões Sul e Sudeste.
O Mega Intermodal Esteio dispõe de um terminal ferroviário integrado por onde passa a malha viária da América Latina Lo-
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MAERSK | DB SCHENKER
DB Schenker e Maersk Line assinam acordo de cooperação
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A Maersk Line está empenhada em reduzir em 20% as emissões de CO² de cada contêiner em nome da DB Schenker Logistics até 2020, em comparação com os níveis de 2014
A DB Schenker Logistics e a Maersk Line assinaram um acordo estratégico de seis anos sobre a redução das emissões de CO² no transporte marítimo. O acordo destaca o compromisso comum das empresas para o crescimento sustentável. A Maersk Line está empenhada em reduzir em 20% as emissões de CO² de cada contêiner em nome da DB Schenker Logistics até 2020, em comparação com os níveis de 2014. “Este é o primeiro acordo entre um provedor de logística global e uma empresa de transporte de contêineres,” diz Karl-Friedrich Rausch, diretor de Sustentabilidade da Deutsche Bahn AG e membro do Conselho da Administração do Transporte e Logística da DB Mobility Logistics AG. “A Maersk Line é uma parceira importante para nós. Juntos, aumentaremos o nosso volume de mercadorias e compartilharemos a responsabilidade de proteção do clima. O acordo é um marco, porque estamos incorporando aspectos de sustentabilidade em nossas relações comerciais.” O objetivo do acordo de seis anos é aumentar o interesse do cliente no envio sustentável de seu transporte marítimo, trazendo aspectos da sustentabilidade nas tomadas de decisões. A Maersk Line é a principal parceira da DB Schenker porque investe em navios mais seguros e também em sua rede de serviços. As operações de embarque são otimizadas para atender
os mais altos padrões, o que, no geral, reduz as emissões de poluentes. Além disso, a Maersk Line pode ampliar suas melhorias ambientais por contêiner transportado. “A parceria incentiva maior transparência em sustentabilidade no transporte de contêineres, podendo impulsionar melhorias significativas na indústria”, diz Vincent Clerc, diretor de Marketing e Trade da Maersk Line. “Ao integrar elementos de compra, juntos podemos melhorar o processo de transporte marítimo”, completa. A DB Schenker é um dos principais agentes de carga do mundo. Como um fornecedor global de serviços de logística integrada, a Divisão Deutsche Bahn Logistics possui uma rede de cerca de 140 países e atende 700 mil clientes. O transporte marítimo de DB Schenker foi responsável pelo transporte de cerca de 1,9 milhão de TEUs em 2013, sendo o número dois do mundo em volume. Maersk Line é a maior empresa de transporte marítimo do mundo e transporta, a cada ano, cerca de 11 milhões de contêineres, opera 580 navios cargueiros e emprega 7.000 marinheiros e 25.000 funcionários em terra. A Maersk Line faz parte do Grupo Maersk, com sede em Copenhagen, Dinamarca.
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ALIANÇA LOGÍSTICA
Aliança Navegação e Logística lança novo serviço para o Mercosul Empresa amplia atendimento à região com escalas nos portos de Buenos Aires, Zarate, Rosário, Montevidéu e Punta Pereira
A Aliança Navegação e Logística colocou em operação um novo anel para atendimento do Mercosul, com escalas quinzenais e em dias fixos nos portos de Santos (SP), Itapoá (SC), Punta Pereira (Uruguai) e Rosário (Argentina).
Segundo o executivo, o novo serviço foi desenvolvido para atendimento ao Mercosul e ao comércio exterior da Argentina e do Uruguai, possibilitando que as regiões de Rosário e Santa Fé passem a ter a cobertura dos serviços globais da Aliança para atender as cadeias logísticas da planta de celulose de Montes del Plata, no Uruguai, além de cargas como autopartes, leite em pó, minérios, soja e amendoim. No ano passado, o volume de cargas no Mercosul apresentou uma queda de 14% em comparação com 2013. Porém, a Aliança cresceu 5% no mesmo período, o que indica que a regularidade, competividade e confiabilidade dos serviços são opções em momentos de crise e redução de custos, com maior migração do modal rodoviário para o marítimo. “Todas as análises indicam que as dificuldades econômicas, tanto no Brasil quanto na Argentina, continuarão em 2015. Mas sempre planejamos nossos serviços com uma visão de longo prazo e também acreditamos que existem oportunidades de investimento em períodos de crise. Com isso, oferecemos ao mercado serviços competitivos e a possibilidade de revisão das cadeias logísticas com redução de custos”, completa Costa. A Aliança é a única empresa de navegação autorizada nos acordos bilaterais do Brasil com a Argentina e Uruguai, escalando regularmente os portos de Buenos Aires, Zarate, Rosário e Montevidéu.
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Com isso, a empresa passa a oferecer dois serviços para o Mercosul. O Anel 3 conta com 2 navios de 2.500 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), e o Anel 5, com um navio de 1.350 TEUs. “A reformulação do serviço da Aliança disponibilizará 2 anéis com 3 navios para atender a Argentina e o Uruguai”, informa Gustavo Costa, gerente geral de Cabotagem e Mercosul da Aliança Navegação e Logística.
Cabotagem Entre 2013 e 2014, a Aliança reestruturou sua frota de cabotagem com um investimento de R$ 700 milhões na compra de 6 navios porta-contêineres com capacidades que variam de 3.800 TEUs a 4.800 TEUs. Atualmente, a empresa conta com 11 navios em operação no serviço, com amplo atendimento em 15 portos de Buenos Aires até Manaus, e um total de 104 escalas mensais. A Aliança é market leader na cabotagem e possui uma carteira de clientes que vai do arroz ao zinco, com grandes, pequenas e médias empresas e em praticamente todos os segmentos do mercado, com destaque cada vez maior para os segmentos de bens de consumo duráveis. No ano passado, obteve um faturamento de R$ 3,3 bilhões e movimentou 673 mil contêineres. A empresa tem atuação no mercado externo, com 25 navios porta-contêineres que fazem a rota internacional, distribuídos em nove serviços. Além disso, oferece o transporte de granéis (fertilizantes, grãos e minérios), no qual são utilizados oito navios com capacidade que vão de 38 mil toneladas a 45 mil toneladas.
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KEPLER WEBER
Kepler Weber aumenta presença no mercado portuário Companhia aumenta participação no setor ao oferecer soluções diferenciadas em sistemas de armazenagem e movimentação de altas capacidades em estações de transbordo multimodais, portos marítimos e fluviais
Há 90 anos no mercado de armazenagem de grãos, a gigante brasileira Kepler Weber oferece uma linha de equipamentos diferenciada para o segmento portuário. Seus produtos foram projetados para minimizar o impacto ambiental e garantir maior economia energética, baixos níveis de ruídos e contaminação ao meio ambiente. A excelência na qualidade dos equipamentos da companhia garante à Kepler Weber presença significativa do mercado. Para a companhia, 2015 será um ano promissor para o desenvolvimento do setor portuário. “A vigência da Lei dos Portos nº12.815 irá demandar novos investimentos e melhorias nos corredores de exportação de todo país, os quais já estamos preparados para suprir às demandas. Atualmente, somente uma pequena fatia do segmento está adequada às novas normas. A modernização se faz necessária e estamos ao lado do cliente para facilitar este período de transição”, conta Felipe Maciel, gerente de marketing. Neste ano, segundo Deivis Voltani, gerente comercial, a empresa pretende fortalecer sua atuação em portos estratégicos como o de Santos, em São Paulo, e incrementar sua presença nos portos fluviais, especialmente naa regiões Norte e Nordeste.
Produtos Os produtos da Kepler Weber oferecem praticidade na montagem, operação e manutenção e ainda preservam a integridade do produto transportado. As soluções completas da empresa para portos englobam itens como correias transportadoras, elevadores de caçambas, transportadores de correntes, roscas transportadoras, estruturas metálicas e sistemas de captação de pó. As correias transportadoras possibilitam atender diversas capacidades e aplicações, de forma customizada, e o produto se adequa às características de cada segmento. Cada projeto é desenvolvido para permitir que as partes sujeitas à manutenção
tenham fácil acesso, simplificando a remoção e substituição de peças ou partes do equipamento para inspeção ou reparo. São ainda dimensionados para atingir a capacidade de cada projeto, partir carregados, adequados para serviço pesado, com capacidade de operação contínua por 24 horas. Os componentes visam à intercambialidade com equipamentos similares, são padronizados e de fornecedores altamente qualificados. Extremamente robustos, os elevadores de caçamba são projetados para operar em regime contínuo, na movimentação vertical de grandes capacidades de materiais a granel. Os pés proporcionam facilidade na manutenção, sendo possível retirar a polia gaiola sem a necessidade de desmontar o pé por completo, abrindo somente a tampa lateral. Além disso, a polia do pé conta com diâmetros padronizados, com fechamento metálico inclinado para diminuir acúmulo de produto e turbulência. Já os transportadores de correntes têm aplicações específicas, podendo ter vários pontos de carga e descarga. A versão “Bulk-Flow”, inclinada, é especialmente indicada para plantas industriais, nas quais o layout exija flexibilidade de configuração. O produto tem marcha suave e silenciosa, transporte hermético e dimensões compactas. As roscas transportadoras possibilitam o deslocamento horizontal contínuo e são constituídas por módulo de acionamento, módulos padrão e de ajuste. Cada módulo contém calha, chapa de cobertura, caracol e outros componentes que variam conforme o tipo de módulo, tais como registros manual e/ ou pneumático, tampas de inspeção, fecho rápido e sensores de velocidade e temperatura nos mancais. As uniões entre os módulos são efetuadas com talas aparafusadas ou fanges aparafusados de acordo com o modelo. São práticas e econômicas para transporte em curta distância, compactas, mesmo nas operações com elevadas capacidades. As estruturas metálicas da Kepler Weber são executadas em perfis metálicos laminados, dobrados ou soldados, em aço
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ASTM A36. Seguem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e são dimensionadas para suportar os esforços provenientes dos transportadores e demais equipamentos, pessoas e cargas. As peças são fornecidas com acabamento conforme as especificações necessárias para cada aplicação. Os sistemas de captação de pó são soluções desenvolvidas para evitar que o material em suspensão seja lançado diretamente para fora dos equipamentos de manuseio de granéis nos diferentes processos de produção. Através de projetos customizados, e de acordo com as principais normas de emissão de particulados, estes sistemas têm como premissas a segurança contra explosões e incêndios, a manutenção da planta e a segurança do operador, minimizando os impactos ambientais e aumentando a vida útil dos equipamentos.
Inovação A Kepler Weber acompanha o rápido e contínuo crescimento da agricultura brasileira ao investir fortemente em inovação.
Em 2012, foi criado o Centro Tecnológico de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Cetek), que busca implantar soluções pertinentes para indústria. Por meio do Cetek, novos produtos foram desenvolvidos e outros revistos, aliando inovação, preservação do meio ambiente e aumento de eficiência para os processos. Além disso, a empresa é a única do setor no Brasil que possui as três certificações: ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, tendo recebido a ISO 9001 já em 1997.
Solidez financeira A empresa apresentou excelentes resultados financeiros em 2014. Prova disso é que mesmo sem a divulgação do resultado consolidado do ano, apresenta crescimento de 45% em receita líquida em comparação ao mesmo período do ano anterior, no segunto trimestre de 2014, 76%, e no 52% no terceiro trimestre de 2014. Os números são reflexo de um conjunto de fatores, com destaque para os investimentos em 2014, na ordem de R$ 65 milhões, para a modernização das fábricas, processos industriais, melhorias operacionais e desenvolvimento de novos produtos, e a intensificação da expansão internacional.
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PORTO DE PARANAGUÁ
Rocha Top contribui para elevar produtividade na descarga de fertilizantes O investimento em um sistema automatizado para descarga de fertilizantes resultou em agilidade no Porto de Paranaguá registrou novo recorde na descarga de fertilizantes nos berços públicos. O navio italiano Cielo di Capalbio descarregou 16.236 toneladas do produto em 24 horas (descontadas as paralisações por conta das adversidades climáticas). A velocidade na operação foi 170% maior em relação ao ritmo de descarga pelo sistema convencional (6 mil toneladas/dia).
Em resposta ao chamamento público feito pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e com investimentos no valor de R$ 120 milhões realizados pela Rocha Top e de R$ 25 milhões feitos pela Appa em correias transportadoras e armazéns alfandegados tem contribuído para reduzir o tempo de descarga dos navios de fertilizantes e elevar a produtividade no Porto de Paranaguá. O berço 209 utiliza um sistema de esteiras interligadas ao Tefer e aos armazéns retroportuários da empresa do porto. Desde abril de 2014, mais de 950 mil toneladas já foram descarregadas no novo sistema operacional. Segundo Jorge Henrique Sampaio, diretor presidente da Rocha Top, antes da automatização das operações, o trabalho de descarga dos navios de fertilizantes era realizado com uso exclusivo de caminhões. O cenário na área primária do porto era de fluxo intenso de veículos, nem sempre em quantidade suficiente para atender a todas as operações realizadas simultaneamente. O novo processo com o uso de esteiras reduziu a demanda por caminhão, equilibrando a oferta x demanda, e proporcionou maior velocidade aos trabalhos. Hoje a capacidade de movimentação de fertilizante tem alcançado uma média de 12 mil toneladas por dia, com uma operação mais eficiente, menor congestionamento na área primária e ganhos ambientais. Em fevereiro, o terminal
O recorde coroa o esforço conjunto do Appa e da Rocha Log no sentido de implementar um sistema que reduz as multas pagas pelos importadores de fertilizantes por meio do aumento da eficiência da operação portuária. O porto paranaense é a porta de entrada de aproximadamente 50% de todo o fertilizante importado pelo Brasil. De acordo com dados da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Paranaguá movimentou 9,7 milhões de toneladas de fertilizantes em 2014, 5% a mais se comparado ao ano anterior (9,2 milhões de toneladas).
A Rocha A Rocha Terminais Portuários e Logística atende há 151 anos as diversas necessidades do setor de comércio exterior como o armazenagem e movimentação de cargas em geral, granéis sólidos e contêineres, operações portuárias e desembaraço aduaneiro. Com uma equipe especializada em análise e gerenciamento logístico, a Rocha reúne todos os serviços planejando cada operação de maneira individualizada, customizada e contando com expertise na movimentação de cargas e operações “door to door”.
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PASA
Pasa amplia as atividades no Porto de Paranaguá O terminal conta agora com capacidade estática de 239 mil toneladas de açúcar e a empresa construiu novas moegas rodoferroviárias que possibilitam o descarregamento de 30 mil toneladas por dia
mento para atender com melhor qualidade os nossos clientes”, explica o gerente de SMS/TI da Pasa, Pérsio Souza de Assis.
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As perspectivas para 2015 começaram de forma positiva. Os produtos agrícolas foram destaques na movimentação de cargas no Porto de Paranaguá no primeiro mês do ano. Os melhores desempenhos ficaram por conta do milho, com alta de 23% em relação ao mesmo mês do ano passado, e do açúcar, com crescimento de 3% nas movimentações.
A Paraná Operações Portuárias S/A (PASA) colocou em operação em setembro de 2014 mais um armazém graneleiro com capacidade para 65 mil toneladas. O terminal conta agora com capacidade estática de 239 mil toneladas de açúcar. A empresa construiu novas moegas rodoferroviárias que possibilitam o descarregamento de 30 mil toneladas por dia de açúcar. Com os investimentos, o terminal encontra-se preparado para exportar 7 milhões de toneladas por ano e, contando com shiploader próprio, tem capacidade de embarcar cerca de 1.500 toneladas por hora de operação. Os investimentos na ampliação do terminal atendeu uma necessidade de mercado que demanda por maior capacidade de armazenamento de açúcar no Porto de Paranaguá, contribuindo para melhorar a infraestrutura portuária. “Com isso atendemos uma necessidade que há no Porto de Paranaguá, pois somos o único terminal especializado em embarque de açúcar. Estávamos trabalhando no limite e ampliamos a capacidade de armazena-
No mês, foram embarcados 594 mil toneladas do grão e 476 mil toneladas de açúcar. No total, somando também embarques de soja, trigo, farelos e veículos, o volume de embarque chegou a 1,9 milhão de toneladas, 5% a mais do que o registrado em janeiro do ano passado, quando foi exportado 1,8 milhão de toneladas.
Capacidade Especializada na movimentação de açúcar granel, a Pasa começou a operar em abril de 2002 com um armazém de 54 mil toneladas. Em 2006 inaugurou um segundo armazém com capacidade para 120 mil toneladas. É uma empresa que permanece observando o mercado e investindo no Porto de Paranaguá e o objetivo é atrair um número maior de clientes que tenham interesse em realizar suas operações pelo estado do Paraná com maior qualidade, agilidade, segurança e eficiência. Contando com uma logística ágil para o fluxo da produção de usinas paranaenses, visando à exportação aos diferentes mercados internacionais, a Pasa foi concebida dentro de um projeto audacioso, no qual a soma de esforços e investimentos permitiram a construção do primeiro terminal especializado no embarque de açúcar a granel da região Sul do país.
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CATTALINI TERMINAIS
Cattalini se consolida como polo distribuidor de combustíveis Na expedição, a Cattalini conta com estrutura com capacidade diária de 6 mil m³/dia pelo modal rodoviário e outros 2 mil m³/ dia pelo modal ferroviário. Recentemente a empresa tornou-se polo de distribuição de derivados de petróleo, sendo o único terminal do Porto de Paranaguá capaz de operar na distribuição. Mas esta estrutura ficará ainda maior com o início das atividades da ampliação do parque de tancagem, com início de operação previsto para setembro de 2015. Serão mais 140 mil m³ dedicados à armazenagem de produtos inflamáveis com capacidade de expedição adicional de 5 mil m3/dia.
A infraestrutura oferecida pela Cattalini Terminais Marítimos para atender o mercado de derivados de petróleo diz muito sobre o quanto a empresa está preparada para os desafios de abastecimento de combustível na região no futuro. O terminal conta atualmente com 85 tanques com capacidade total de 290 mil m³, estando certificado na ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, funcionando como entreposto alfandegado, e tendo suas atividades autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A atual estrutura dedicada à recepção e armazenagem de derivados de petróleo garantiu à empresa alcançar, no primeiro trimestre de 2015, um volume de cerca de 150 mil m³ de derivados de petróleo provenientes, principalmente, do Golfo do México e direcionados para a região Sul do Brasil.
“Vislumbrando o aumento da participação da Cattalini na cadeia de distribuição de derivados de petróleo, a empresa investiu em plataformas para carregamento simultâneo de dois produtos no mesmo caminhão”, explicou Lucas Guzen, da área comercial da empresa. A Cattalini tem papel relevante na distribuição de derivados no Sul do país, tendo já expedido mais de 10% de todo volume consumido nos estados do Paraná e Santa Catarina. A Cattalini, além de ser uma opção para as distribuidoras menores, é uma solução para as bases do interior sempre que a Unidade Distribuidora de Araucária (Pool) está sobrecarregada. “Queremos nos consolidar como polo de distribuição, visto que a tendência do mercado é o aumento da frota e consequente consumo de combustíveis. Para atender a este crescimento, contamos com uma infraestrutura moderna e obras de expansão, seguindo os mesmos padrões de segurança e qualidade já oferecidos aos nossos clientes, salientou Lucas Guzen.
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CLIF
CLIF é o novo terminal REDEX de Santa Catarina Sistema permite reduzir custos logísticos, garantindo vantagem competitiva para os exportadores.
pando uma área total de 127 mil m², o terminal possui um armazém de 20 mil m² e pátio de 70 mil m² com capacidade estática para 4.300 contêineres e carga solta e 550 tomadas reefer. A construção do empreendimento contou com investimentos de R$ 110 milhões, incluindo a aquisição de um terreno de 3,2 milhões de m², onde 1,2 milhão de m² são destinados à preservação ambiental. O Centro Logístico Integrado Fastcargo (CLIF), instalado na região retroportuária de Itapoá, litoral Norte de Santa Catarina, iniciou 2015 garantindo um novo ritmo ao processo de exportação de cargas no Estado. Distante 7,2 km do Porto Itapoá - um dos mais modernos e ágeis do país - o terminal foi homologado pela Receita Federal para operar como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). O sistema Redex permite melhor desempenho logístico, devido a agilidade no processo de exportação e redução de custos operacionais. Isso acontece porque a liberação das mercadorias é feita pela Receita Federal dentro do próprio CLIF. Estando desembaraçada, a carga segue para embarque, evitando filas no porto e gerando economia de escala ao exportador. “Em números representa aproximadamente uma redução de 30% nos custos logísticos, principalmente em processos com características especiais ou parametrizados em canal vermelho. Essa redução é essencial para que as empresas exportadoras tornem-se mais competitivas no mercado internacional”, resume a Diretora Operacional do CLIF, Raquel Benche dos Santos Izauro. As empresas exportadoras ainda contam com uma vantagem adicional: a possibilidade de embarcar pequenos lotes. “Caso o exportador não consiga completar a carga de um contêiner, as mercadorias podem seguir para o Redex onde serão adicionadas cargas de outras empresas para completar o contêiner”, explica. Esta atividade é desenvolvida comercialmente pelos Freight Forwarders (agentes de carga).
Quem é o CLIF Inaugurado em maio de 2014, o CLIF foi projetado para ser um dos mais modernos centros logísticos do Sul do país. Ocu-
A superestrutura do terminal permite atender, de forma customizada, empresas dos mais variados setores da economia, oferecendo uma grande variedade de serviços que inclui desde o recebimento e armazenagem de mercadorias, até o monitoramento de temperatura de contêineres, etiquetagem de mercadorias, controle de estoque e transporte rodoviário. Conheça mais em www.oclif.com.br
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DC LOGISTICS BRASIL
Univali estreia projeto de salas de aula reformadas e nomeadas por empresas da região DC Logistics Brasil abre a lista com proposta inovadora que amplia as condições de estudo para graduandos e mestrandos
posição das cadeiras em degraus, mesas mais amplas, paredes claras e iluminação diferenciada asseguram melhores condições para os estudos. A proposta era tornar o ambiente mais agradável, com conforto, para que as pessoas tenham boas aulas e agreguem mais conhecimento no seu dia a dia. “Todos que já foram alunos um dia, e eu ainda mais, como egressa da Univali, queríamos deixar esta sala perfeita para proporcionar aos estudantes e professores um processo de ensino e aprendizagem muito mais prazeroso”, justifica a profissional.
ITAJAÍ (SC) Os conceitos da arquitetura que aliam conforto e bem-estar serão aplicados na primeira sala de aula nomeada por uma empresa na Univali. O espaço DC Logistics Brasil será inaugurado no dia 31 de março, com cerimônia para convidados e Aula Magna sobre as atualidades do Comércio Exterior, com professor das disciplinas de sistemática de comércio exterior e de transportes e seguros e gerente operacional da DC Logistics Brasil, Bruno Meurer. “É algo inovador na maior universidade privada de Santa Catarina e nós tínhamos que estar juntos, para contribuir com o futuro da atividade e dos profissionais que serão formados a partir de agora na Univali”, justifica o presidente da DC Logistics Brasil, Ivo Mafra. A sala de aula 202 do bloco B7 foi remodelada pela arquiteta Rafaela Rossi, profissional da Arbos Arquitetura. Ela tomou como base as classes-auditórios dos Estados Unidos. A dis-
“A implantação de salas de aula diferenciadas já era um desejo antigo nosso. A exemplo de como funciona em universidades do Exterior e de algumas escolas de negócios brasileiras, fizemos contato com as empresas da região e a DC Logitics Brasil apostou na ideia. Nosso objetivo é aproximar as corporações fortes da região com a universidade, almejando fortalecer o ensino de negócios aos nossos acadêmicos”, afirma a diretora do Ceciesa-Gestão, Luciana Merlin Bervian. Além da proposta arquitetônica, há ainda uma preocupação visual que foi inserida no projeto. A porta de entrada foi plotada e passou a ser igual uma porta de contêiner. O lugar tem equipamentos para internet e audiovisual e, do lado de fora, foram colocados lixeiras para separação adequada do lixo e informações sobre esta ação, tal qual ocorre internamente na DC Logistics Brasil, no projeto de Responsabilidade SocioAmbiental , praticado nos 10 escritórios da empresa em diferentes Estados do Brasil. A sala de aula DC Logistics Brasil na Univali receberá estudantes dos cursos de graduação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Gestão (Ceciesa-Gestão) e do Mestrado em Administração.
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Informações sobre a sala: - Área total de 60,71m² - Capacidade para 55 alunos - Mesas maiores com tomadas individuais por aluno - Mesa ampla também para professor - Tela de projeção maior - Iluminação adequada para cada situação: aula no quadro; aula com projeção com luzes dimerizadas para o professor e persianas blackout para escurecer a sala - Sala escalonada que previne a reverberação do som, além de cuidados com o forro e piso para absorção de som - Todas as lâmpadas de LED e dimerizadas para economia de energia
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Campinas (SP): (19) 2121-6685 Vitória (ES): (27) 3025-2310 Rio de Janeiro (RJ): (21) 2499-4133 Belo Horizonte (MG): (31) 2531-1368 Recife (PE): (81) 3034-2530
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SENAI | SC
Senai qualifica mão de obra portuária em SC
FOTO: FOTOLIA
Instituição investiu R$ 2 milhões em simuladores de última geração para formar e aperfeiçoar os operadores de guindastes, de empilhadeiras de pequeno e grande portes
O crescimento da atividade portuária em Santa Catarina vem fomentando a procura por mão de obra qualificada. Para atender esta demanda, o Instituto Senai de Tecnologia em Logística de Itajaí vem investindo para potencializar e atrair a participação das empresas portuárias catarinenses para ampliar a formação e aperfeiçoamento de profissionais do setor. “Nós investimos R$ 2 milhões em simuladores de última geração. Temos capacidade para atender o segmento com este tipo de treinamento para quem atua na operação portuária no estado”, observa Geferson Luiz dos Santos, diretor da instituição. Ele destaca que são simuladores de movimentação de empilhadeiras de pequeno e grande porte, além de simuladores de guindaste. “É tecnologia de alto nível que pode promover a qualificação de operadores de guindastes, de empilhadeiras de pequeno e grande portes. Nós temos três plataformas diferentes com capacidade para simular vários tipos de equipamentos. Só em relação aos guindastes temos condições de simular oito tipos diferentes, de offshore até contêiner e portêiner”, explica. Geferson Luiz dos Santos espera maior aproximação entre o instituto e as empresas: “Queremos que, instituto faça parte, cada vez mais, do desenvolvimento da atividade portuária de
Santa Catarina. Uma parte importante disso é a qualificação da mão de obra, que reflete positivamente no desempenho das empresas. Fizemos investimentos altos na aquisição de equipamentos para oferecer excelência. Estamos de portas abertas para participar do crescimento do estado”. O diretor cita alguns atendimentos que o instituto já faz como, por exemplo, o Orgão Gestor de Mão de Obra Portuária (OGMO) de Itajaí. “Fizemos o trabalho de aperfeiçoamento de pessoal. Queremos que este seja o caminho seguido por outras empresas, que vão conquistar muitos benefícios com esta iniciativa”, diz. E conclui: “Estamos abertos para receber, também, aqueles que querem entrar neste segmento cada vez mais exigente com a qualificação dos profissionais”.
Produtividade O Instituto Senai de Tecnologia em Logística tem o objetivo de atender as demandas por consultoria e pesquisa aplicada nas plataformas de logística de produção, armazenagem e distribuição, logística de suprimentos e sustentável, buscando a redução dos custos logísticos, melhoria de fluxo de processo, maior produtividade e competitividade industrial.
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102 ANUÁRIO 2015 • INFORMATIVO DOS PORTOS
BRÜGGEMANN
A insegurança jurídica nas operações de importação
FOTO: DIVULGAÇÃO
Dificuldades vividas pelos importadores com a instabilidade no ordenamento jurídico e nas relações estatais e medidas para minimizá-las
Segurança jurídica expressa a crença na estabilidade, previsibilidade, certeza e confiabilidade do ordenamento jurídico e das relações entre pessoas e Estado. É direito de todos, derivado da garantia fundamental à segurança contida na Constituição Federal e pilar do Estado Democrático Brasileiro. Ao menos é esta a vontade do povo manifestada na Assembleia Nacional Constituinte que promulgou a atual Constituição. Em síntese, um cidadão/empresa seguro juridicamente consegue planejar livremente as suas ações com base no Direito, pois as regras de comportamento são simples, transparentes, estáveis e suas consequências previsíveis, baseadas em lei. Inobstante o texto constitucional e a vontade do povo, percebe-se uma larga distância entre a segurança jurídica prevista na teoria e aquela efetivamente concedida, na prática, ao cidadão brasileiro e às empresas, em especial, àquelas da área da importação. A realidade enfrentada pelos importadores envolve complexidade e inconstância da legislação; infinidade de regras e obrigações (desconexas e emanadas de diversas esferas e competências); burocracia excessiva e ineficiente; arbítrio estatal na interpretação de operações; ineficácia na restitui-
ção de créditos tributários; consequencialismo econômico e social nas decisões do STF e STJ; inversão de diretrizes jurisprudenciais consolidadas... A sensação é de batalha diária e incessante para exercer livremente uma atividade econômica que é plenamente lícita e necessária na atual globalização da economia e dos mercados. Evidentemente que se faz necessária a tão desejada reforma geral tributária e aduaneira, entretanto, algumas medidas pontuais podem minimizar os impactos da insegurança jurídica, garantir o crescimento sólido e a longevidade das empresas importadoras. O investimento em inteligência de negócios e assessorias especializadas são alternativas possíveis, pois contribuem com o conhecimento antecipado das obrigações e das posturas e comportamentos dos Agentes Públicos, permitindo a adoção de medidas preventivas eficientes, otimização dos processos operacionais internos, qualificação do corpo técnico e aprimoramento da cultura preventiva das empresas. Afinal, se, por ora, não é possível mudar o sistema, organizemo-nos para sobreviver a ele! Gabrielle Castro Brüggemann, advogada, inscrita na OAB/SC 29.091, especialista em Direito Aduaneiro e Tributário.
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GESTÃO ADUANEIRA E LOGÍSTICA
Krueger amplia área de atuação e oferece novos serviços ao mercado Projeto busca maior representatividade nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil e o fortalecimento de novas especialidades na área do comércio exterior Com resultados bastante expressivos nos dois últimos anos, atingido um crescimento superior a 60%, a Krueger Gestão Aduaneira e Logística vem em um ritmo de crescimento bastante acelerado. O salto nos negócios se deve a um planejamento de crescimento traçado de médio a longo prazo. O projeto objetiva a ampliação da área de atuação da empresa, buscando maior representatividade nas regiões Sudeste e Nordeste do país, e o fortalecimento de novas especialidades, oferecendo maior diversidade nos serviços prestados, com a incorporação ao portfólio de novas atividades relacionadas à cadeia de comércio exterior e logística. Alguns dos principais resultados alcançados neste curto período foram a abertura de uma filial em Recife, capital de Pernambuco, para gerenciamento das operações no Nordeste a implementação de trabalhos relacionados a Siscoserv e a criação de uma estrutura de Freight Forwarder.
A empresa oferece suporte para o planejamento e execução das operações de ponta a ponta, gerenciado por um sistema informatizado, em que o cliente recebe regularmente follow-up, e também possui acesso a uma plataforma online onde pode acompanhar o andamento das operações em tempo real, desde a coleta da carga na origem até a entrega no destino final.
PORTFÓLIO: - Desembaraço Aduaneiro - Transportes Internacionais (Multimodal) - Transporte de Cabotagem - Gestão Integrada de Comércio Exterior - Assessoria e Consultoria Aduaneira/ Tributária - Habilitação e Revisão de RADAR - Consultoria e Registro de Siscoserv
O reflexo destas ações traz benefícios diretos aos clientes da Krueger. Estes podem contar com um parceiro que concentra esforços constantes em aprimorar a capacidade de gerenciar suas operações, seja através da diversidade de serviços disponíveis ou mesmo da capacidade de planejamento e execução de operações em diversas regiões do Brasil.
A Krueger Fundada em 2006, com matriz em Itajaí, no Litoral Centro-Norte de Santa Catarina, e filial em Recife (PE), a Krueger dispõe de uma estrutura apta a gerenciar toda a cadeia do comércio exterior através das divisões de Assessoria & Consultoria, Desembaraço Aduaneiro e Gestão Logística.
Krueger Gestão Aduaneira e Logística www.krg-ce.com.br Matriz: Rua Tijucas, 136 - 2º andar - Centro - Itajaí-SC - 47 3349-3210 Filial: Av. Fernando Simões Barbosa, 266, sala 204 - Boa Viagem - Recife-PE 81 3034-3210
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BARROS E MARTARELLO & ADVOGADOS ASSOCIADOS
STJ decide: IPI não é devido na revenda de produtos importados
KELLY G. MARTARELLO OAB/PR 28.611 | OAB/SC 30.751-A
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Com efeito, é fato inquestionável que o importador de produtos industrializados realiza o fato gerador do IPI, eis que pratica uma das hipóteses de incidência deste tributo, no momento do desembaraço aduaneiro das mercadorias (inciso II do art. 46 do CTN).
Há longa data têm se discutido nos Tribunais pátrios se há incidência ou não do IPI na revenda dos produtos importados, eis que os contribuintes defendem a tese de que no momento posterior ao desembaraço aduaneiro, quando o importador comercializa os produtos importados para o mercado interno, não há nova incidência do IPI, sob pena de configuração da bitributação econômica, fato este vedado pela legislação pátria. Após divergência interna no Superior Tribunal de Justiça, a 1ª Seção do STJ, responsável pela unificação da jurisprudência em matéria tributária, decidiu que é indevida a cobrança do IPI na revenda das mercadorias importadas por empresas que não realizam o processo de industrialização, eis que tal fato configuraria bitributação.
Contudo, na fase seguinte da revenda dos produtos importados industrializados no mercado interno, o importador se equipara a comerciante, porquanto se trata de mera operação de revenda sem nenhum processo direto ou indireto de industrialização, razão pela qual não preenche os requisitos constitucionais e legais para incidência do IPI nestas operações. Neste contexto, resta evidente a não obrigatoriedade de pagamento do IPI pelo importador nas operações subsequentes às da importação, posto que não encontra respaldo no artigo 51, II, do Código Tributário Nacional, eis que nestas hipóteses o importador está equiparado a comerciante e não a industrial. Resta esclarecer que este posicionamento traduz o recente entendimento da maioria dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o qual tende a ser seguido pelos juízes das demais instâncias do Poder Judiciário (EREsp 1.411.749/PR). Assim, os contribuintes que tenham interesse em pagar o IPI apenas no momento do despacho aduaneiro e não mais na revenda dos produtos, deverão pleitear perante o Poder Judiciário as medidas judiciais competentes, podendo ainda requerer o ressarcimento dos valores pagos indevidamente nas operações anteriores em que houve o recolhimento do IPI.
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INTERMODAL SOUTH AMERICA
Intermodal South America chega à 21ª edição trazendo soluções para o mercado
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O principal encontro do setor de logística, transportes de cargas e comércio exterior das Américas vai discutir, também, a regulação, perspectivas de crescimento e mercado de granéis líquidos e deve atrair mais de 50 mil visitantes.
Em sua 21ª edição, a Intermodal South America, o principal encontro do setor de logística, transportes de cargas e comércio exterior das Américas, apresenta novidades: a realização simultânea da InfraPortos South America, feira dedicada ao setor de infraestrutura portuária, que reforça a importância urgente dos transportes e da logística na estruturação das trocas comerciais no país e dele com outros mercados. “Com mais de 20 edições, a feira é para o mercado um parceiro de negócios que apresenta soluções para a logística, transporte de cargas e comércio exterior, com serviços de ponta para o ganho de eficiência, um dos grandes desafios da atualidade”, comenta o gerente da Intermodal South America, Ricardo Barbosa. Na visão do executivo, tempos como os atuais desafiam as empresas a serem mais produtivas internamente, otimizando recursos de sua sistemática operacional, e externamente, adotando soluções de abastecimento eficazes e custos controlados. “A logística, portanto, é fundamental para aperfeiçoar os processos
e integrar recursos. E é justamente na Intermodal que os embarcadores encontram a solução completa para o seu negócio”, afirma. A Intermodal South America contará com mais de 600 marcas de 25 países. Do universo de empresas expositoras, 46 participam pela primeira vez e 11 voltaram a integrar o evento. São representantes de todos os elos da cadeia de distribuição de todo tipo de carga: armazenagem, transporte marítimo, aéreo, ferroviário e rodoviário, operação logística doméstica e internacional, tecnologia de informação, serviços voltados ao comércio exterior, entre outros que permitem que a carga saia da origem e chegue a destino, mantendo controladas as variáveis tempo e custo. Na edição de 2014, a Intermodal reuniu 48.436 visitantes. Este ano, a expectativa é manter ampliar o volume de visitação em 10%. O evento acontece de 7 a 9 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
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InfraPortos
Conferências
Simultaneamente à realização da Intermodal South America, acontece a segunda edição da InfraPortos, feira de negócios com foco em tecnologia, equipamentos e infraestrutura portuária. “A missão do evento é a de contribuir com a modernização da estrutura portuária e aumentar a capacidade de movimentação dos portos brasileiros.
Além de incentivar a geração de negócios, os eventos de conteúdo organizados simultaneamente às duas feiras ganham este ano temáticas mais aprofundadas, debatidas por experts nos diversos segmentos e que nortearão o setor no médio e longo prazos.
Para isso reunimos em um só local players dos principais portos, terminais e armazéns do país, e de várias outras localidades, responsáveis pelos investimentos e operações do setor. Na última edição, 58% de nossos expositores afirmaram ter fechado negócios durante o evento”, informa Barbosa. A primeira edição aconteceu em 2013, em Santos, no litoral de São Paulo, e reuniu mais de 60 empresas e um público de 2.800 pessoas. Este ano a expectativa é a de atrair um grupo de 4 mil profissionais que participam do processo decisório em portos, terminais, operadores portuários, EADIs, operadores logísticos, empresas marítimas e armazéns.
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“Há grande expectativa para o desenvolvimento do setor portuário. O volume de investimentos da iniciativa privada nos portos e terminais é equivalente a R$ 36 bilhões, considerando as ações previstas no Plano de Investimento em Logística”, analisa Barbosa.
Na Conferência Intermodal South America, o Seminário Políticoeconômico trará palestras sobre as perspectivas dos investimentos na infraestrutura de transportes para 2015-2016; debaterá a estrutura portuária, a cabotagem e a oferta e contratação de mão de obra, além de trazer uma série de palestras abordando a logística no e-commerce. Também durante os eventos de conteúdo está programado um workshop sobre o comércio eletrônico para a micro, pequena e média empresa. O segmento de granéis líquidos será abordado em evento exclusivo e inédito no país: Tank Storage South America, dedicado às soluções para armazenagem de líquido a granel da América do Sul. Na conferência da Infraportos South America serão debatidos temas como gestão ambiental nos portos, desafios do ambiente regulatório, segurança, automação e tecnologia. Outra iniciativa é o Solutions Fórum, um espaço dedicado às empresas para apresentação de seus cases de sucesso e workshops.
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ANTAQ
Anuário da Antaq apresenta dados da movimentação portuária no país em 2014 Complexos movimentaram 969 milhões de toneladas em 2014, um crescimento de 4% em relação ao ano anterior
A movimentação do setor portuário brasileiro cresceu 4% em 2014 frente a 2013, quando foram movimentados 929 milhões de toneladas. O Brasil movimentou no ano passado, por via marítima, um total de 969 milhões de toneladas de cargas, das quais 349 milhões de toneladas em portos organizados e 620 milhões em terminais de uso privado (TUP). Os números são do Anuário Estatístico Aquaviário, produzido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O diretor-geral da Antaq, Mario Povia, destacou o crescimento de 4% no volume total das cargas movimentadas, mesmo diante do fraco desempenho da corrente de comércio em 2014. Segundo ele, esse incremento é explicado pelo crescimento da movimentação das principais commodities, como o minério de ferro, que teve expansão de 5% em relação a 2013, fertilizantes e adubos (11%), carvão mineral (26%), alumina (12%) e soja (4%). De acordo com o Anuário Estatístico da Agência, as principais mercadorias movimentadas no ano passado foram minério de ferro, combustíveis/óleos minerais, contêineres, soja, bauxita, milho, fertilizantes e adubos, que representaram, respectivamente, 36%, 21%, 11%, 5%, 4%, 3% e 3% do total da carga movimentada em 2014. Considerando-se o tipo de carga, o granel sólido, com destaque para o minério de ferro, foi a carga mais movimentada no conjunto das instalações portuárias do pais, em 2014, representando 61% do total, seguido do granel líquido, com 24% de participação, e da carga geral, com 15%. Quando se separam os contêineres da carga geral, eles representaram 11% do total movimentado no ano passado. “É um volume significativo”, observou o diretor-geral da Agência, explicando que a movimentação de contêineres é a que possui maior volume agregado em termos monetários. FOTO: DIVULGAÇÃO
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Santos O Porto de Santos foi o que mais movimentou carga em 2014, com 27% de participação do total movimentado no conjunto dos portos organizados. Em segundo lugar, aparece o Porto de Itaguaí (RJ), com 18% do total, seguido de Paranaguá-PR (12%), Rio Grande-RS (6%) e Itaqui-MA (5%). Santos foi também o porto que mais movimentou contêineres (33 milhões de toneladas). Os dez portos organizados que mais movimentaram carga em 2014 participaram com mais de 85% do total das cargas que passaram por esse tipo de instalação portuária. Já com relação aos terminais de uso privado (TUP), a liderança ficou com o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão, que movimentou 112,5 milhões de toneladas de carga em 2014. Em segundo lugar, aparece o Terminal de Tubarão, com 109,8 milhões de toneladas e, em terceiro lugar, o Terminal Almirante Barroso, com 53 milhões de toneladas.
Navegações Em 2014, a navegação de cabotagem (navegação que se dá entre os portos brasileiros) representou 22% sobre o total de cargas movimentadas em todas as demais navegações. Isso equivale a 213 milhões de toneladas, representando um aumento de 4% em relação a 2013. As principais mercadorias movimentadas na cabotagem foram combustíveis, com 66% do total de carga movimentada em 2014, bauxita (13%) e contêineres (10%). Só a bauxita correspondeu a 28 milhões de toneladas. Já o transporte em vias interiores atingiu 83,1 milhões de toneladas em 2014, contra 82,2 milhões de toneladas em 2013, representando um crescimento de 1,21%. Com relação ao volume de cargas transportadas, por grupo de mercadoria, houve um crescimento significativo para as três mercadorias mais transportadas nesse tipo de navegação: minério de ferro (19,6%), combustíveis e óleos minerais ( 15,7%) e soja (7,3%).
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