Revista Infinitamente Carolind@ Edição 002

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Edição 002-Fevereiro/2013

1006201209: 2009

Revista

nfinitamente Carolind

O Fã Fala com Thainá Sertiz Papo com Fã com Francine Ana Carolina faz show no Festival de Verão de Salvador e no Madre Verão


Apresentação

N

ossa revista é feita pela equipe do Fã Clube Infinitamente Carolind@, composta pelos integrantes:

Aline Lima Editora e Redatora

Aline Amorim Editora e Redatora

Juliana Alves Redatora

Yvailson Veloso Redator

Willian Braga Artes Gráficas

Tainara Pereira Redatora

Acidália Gomes Artes Gráficas, Foto e Diagramação

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Carta ao Leitor

por Aline Lima

N

o mês anterior, lançamos a 1ª revista feita por um fã-clube da cantora Ana Carolina. Nessa edição, trouxemos como capa uma entrevista com a exbacking vocal da Ana, Jussara Silva, além disso uma entrevista com um fã a fim de sabermos o que o mesmo pensa sobre a carreira da Ana e seus gostos pessoais. Na sessão ‘Ana Indica’, uma obra indicada por Ana Carolina é analisada pelo olhar de uma fã e indicada para todos os fãs que se interessem. No ‘Baú do Infinitamente’ recordamos uma reportagem antiga da Ana para matarmos as saudades porque ‘Recordar é viver’. Além de outras sessões, a revista Infinitamente Carolind@ só veio provar nossa preocupação em aproximar a artista Ana Carolina dos seus fãs e de honrar por um trabalho em que a Ana seja o principal e único foco que nos una.

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Sumário 02- Apresentação 03- Carta ao Leitor 04- Notícias 06- Ana Indica 07- Papo com o Fã 09-Baú do Infinitamente 11-O Fã Fala 13- Especial 19- Editorial


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Notícias por Aline Amorim

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rrepetível’ (Me Sumerjo) é o clipe do momento. Gravado na casa da Ana Carolina com o ilustre cantor Latino Alejandro Sanz, o clipe já fora divulgado dia 31/01 e já alcançou o 4º lugar nos vídeos mais visitados no Kboing , um dos maiores sites de músicas da web e é 5ª música mais pedidas das rádios.

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omingo, dia 20 de Janeiro de 2013, Ana fez participação no programa ‘Esquenta’, comandado por Regina Casé na emissora Globo. A bela cantou antigos e novos sucessos e levantou o público presente cantando ‘Rosas’ com o grupo de pagode ‘Revelação’.

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Ana Indica!

O LEITOR (THE READER) – EUAAlemanha / 2008 – Diretor Stephen Daldry 'Kate Winslet em sua melhor atuação' Por Juliana Alves

Leitor (no original em inglês: The Reader) é um filme teuto-americano de 2008, do gênero drama, dirigido por Stephen Daldry e baseado no romance Der Vorleser, de 1995, do escritor alemão Bernhard Schlink. A adaptação para o cinema foi feita pelo roteirista David Hare. O elenco une desde atores experientes, como Kate Winslet e Ralph Fiennes, a jovens como David Kross. O filme foi a última produção de Anthony Minghella e Sydney Pollack, ambos tendo falecido antes da estreia do longa. As filmagens tiveram início na Alemanha, em setembro de 2007, e o lançamento nos cinemas americanos ocorreu no dia 10 de dezembro de2008. O filme conta a história de Michael Berg, um advogado alemão que, nos idos de 1958, mantém um caso com uma mulher mais velha, Hanna Schmitz, até que ela subitamente desaparece de sua vida para ressurgir oito anos mais tarde, no banco dos réus de um tribunal alemão, acusada de ter trabalhado para a SS durante a Segunda Guerra Mundial e de ser uma das responsáveis pela morte de dezenas de judeus em diferentes momentos da guerra. Michael percebe que Hanna guarda um segredo que acredita ser pior que seu passado nazista, um segredo que pode ser crucial para a decisão da corte. Inspirado no romance de Bernhard Schlink A estória contada por um Mark adulto é uma narrativa de Lembranças. O Leitor começa na Alemanha ainda em reconstrução pós Guerra, Michael Berg (Ralph Fiennes) passa mal no meio da rua e é ajudado por Hana Schmitz (Kate Winslet) uma mulher bem mais velha que ele, quando Michael melhora ele procura Hanna para agradece-la e é ai que o bicho pega porque os dois vão parar na cama só que Michael tem apenas 15 anos, Hana faz um pedido muito inusitado Ela pede que Michael leia para ela antes de cada ato sexual. O amor de verão é interrompido quando Hana some misteriosamente, Michael amadurece cm a desilusão e mergulha nos estudos, anos se passam e entre uma aula e outra de Direito ele acaba acompanhando um dos vários processos de ex-oficiais que são julgados pela morte de prisioneiras judias, e fica estarrecido ao ver Hana como Ré. A atuação de kate winslet é esplêndida a cena do julgamento vai te deixar com um nó na garganta. Com o Leitor Kate ganhou Seis prêmios como melhor atriz, inclusive o Oscar. Fonte: Wikipédia Quão longe você iria para proteger um segredo?

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Papo com Fã

Entrevista com Francini Perfil: Nome: Francini Profissão: Publicitária Idade: 32 Cidade: Ribeirão Preto - SP Como você se descobriu fã da Ana Carolina?

Aconteceu em 1999/2000. Minha mãe é fã de MPB e eu herdei esse gosto musical dela. Ouvia muito a rádio Nova Brasil FM e me recordo de ter ouvido a música Trancado e ter me identificado muito! Talvez pela fase de introspecção que estivesse vivendo... eu escrevia muito na época e senti que aquela música poderia ter sido escrita por mim (não que eu tivesse todo esse talento, rs)... A voz grave também me agradava muito e passei a prestar atenção naquela cantora, fui conhecendo outras músicas e “quando notei já não tinha como recuar”, eu era fã! Rodei a cidade procurando o CD para comprar e foi só com o CD em mãos que eu descobri o rosto que emoldurava aquela voz! Qual seu disco da Ana favorito? E por quê? Acho que não sei responder essa pergunta... cada disco tem a sua história e me toca de uma maneira diferente... O primeiro talvez seja o mais importante, porque foi o que me fez fã, mas acho o Ana Rita maravilhoso também e tenho ótimas recordações do Estampado, um dos melhores shows!!! Em algum show da Ana que você foi, já aconteceu algo inusitado? Nos conte... Acho que a situação mais inusitada foi quando consegui entrar no camarim, porque hoje em dia é tão raro! rs Não me lembro de ter presenciado nada de muito diferente... Na verdade o que aconteceu de mais inusitado pra mim, não foi algo que tenha acontecido num show, mas uma situação adversa que aconteceu comigo. Vou contar pra pergunta não passar em branco: uma vez eu estava esperando por um show que ia acontecer num festival, cheia de planos e expectativas... na semana do show tive um problema na coluna que me fazia sentir muita dor pra andar ou ficar em pé, não queria perder de jeito nenhum, mas o show era de pista. Resolvi o problema com uma cadeira de rodas! Na sua opinião, o que mudou no público da Ana de antigamente e o de agora? Ana se tornou uma cantora popular, e inevitavelmente seu público mudou. Acho que o público antigo, do início da carreira, era mais comedido, mais calmo... Há no Youtube vídeos do show Ana Rita e lá podemos constatar isso, o público aprecia o show, sem grandes alardes. Hoje, mesmo em shows de mesa, há sempre uma aglomeração de pessoas que não conseguem ficar em seus lugares, gritam muito e alguns passam muito dos limites nas coisas que falam... A própria Ana mudou o formato de seus shows, antes era habitual que ela lesse alguns textos durante o espetáculo, hoje em dia isso não acontece mais... Cont.-->

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e ela própria já declarou que não gosta quando está lendo e é interrompida, creio que seja esse pelo menos um dos motivos para que ela tenha parado de ler nos shows... Quem perde somos nós mesmos... Acho que essa “euforia” desmedida seja também um dos fatores que tenha contribuído para tornar os camarins cada vez mais escassos... Mas também há que se relevar que existe aí um paradoxo, pois ela própria “instiga” os fãs a certos tipos de comportamentos...Mas tem muuuuito fã bacana! Fiz grandes amigos graças a Ana! E esse aumento vertiginoso no número de fãs, só vem comprovar que tenho muito bom gosto! rs Se você pudesse escolher um parceiro para compor com a Ana, quem seria? Adoro as parcerias, mas pra dizer a verdade, gostaria de ver pelo menos um trabalho inteiro autoral! Respondendo à pergunta, acredito que uma parceria com Zeca Baleiro poderia render bons frutos! Gosto muito dele como compositor, ele tem um estilo irreverente que poderia funcionar! Você percebe alguma evolução musical do primeiro cd da AC ao atual? Qual nos explique? Não diria evolução, mas sinto diferenças... Acho que os primeiros discos eram mais intimistas, hoje há mais canções de apelo popular, dessas que caem no gosto do grande público. Alguns fãs tendem a gostar mais das músicas "lado B", mas eu gosto também das "músicas de rádio". Além disso, ela parece ter se libertado de algumas amarras e hoje diz mais o que pensa, sem se importar em causar polêmicas. Seu playlist Perfeito... Que Músicas da AC teriam? Ai que difícil!!!!!!!!! Tem muita música que entraria nessa lista! Como não ficou estipulada a quantidade de músicas vou escolher 15, mas com dor no coração! rs Nada Pra Mim A Canção Tocou na Hora Errada O Avesso dos Ponteiros Confesso Uma Louca Tempestade Pra Rua me Levar Mais que Isso Nua Tolerância Aqui Claridade 10 Minutos Cabide Mais que a Mim Entreolhares Você já esteve pessoalmente com a AC qual foi a sensação e se não como você acha que se comportaria cara a cara com ela? Estive com a Ana duas vezes! A Primeira foi o tão sonhado camarim... que infelizmente tem se tornado cada vez mais raro... Sempre dou aquela esperadinha básica depois do show pra ver se vai rolar e nunca rola... rs Mas pra mim aconteceu em 2009, num show em Jaguariúna. Ela atendeu algumas pessoas naquele dia, mas é tudo muito rápido! Entravam grupos de 10 pessoas, acho, e era só pra tirar a foto e sair mesmo... Como era a última do grupo fiquei só com ela e uma pessoa da produção no camarim. Eu nem me lembro direito o que disse ou o que ela disse, sei que conversamos alguma coisa, lembro apenas que tirei minha foto, dei um abraço e agradeci! Ela é muito cheirosa! rs A segunda vez foi num aeroporto, tudo muito rápido também... eu fico boba na presença dela! Não consigo organizar os pensamentos e também sou muito tímida pra abordar, apenas pedi pra tirar uma foto e ganhei um autógrafo no meu vinil! Cite a frase da AC que tem tudo haver com você? “O tempo faz tudo vale a pena e nem o erro é desperdício.”

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Infinitamente Carolind@ por Yvailson Veloso

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na Carolina. Assim mesmo: sem sobrenomes. Esse nome ficou para sempre estampado no meio da música popular brasileira e na mente de milhões de fãs enlouquecidos pelo mundo. Recordemos, pois, daquele que ficou para sempre selado em nossos ouvidos: O cd Estampado, terceiro álbum da cantora, lançado em agosto de 2003. Como esquecer os hits: “Elevador”, “Encostar na tua”, “Pra rua me levar”, “Uma louca tempestade”, “Nua”??? Pois é, todas essas memoráveis canções foram inauguradas nesse maravilhoso cd e depois relançadas no cd Perfil- volume I. Com uma puxada rock'n'roll, o violão de Ana Carolina ficou mais nervoso nesse disco que inaugurou um registro mais autoral e parcerias, como: Seu Jorge e Chico Cézar. Realmente, ficou estampado em nós, Aninha!!! FALANDO NISSO... ...em janeiro de 2013, a revista CARAS, da editora abril, chegou a sua edição nº 1.000, na qual trouxe em suas 1.000 páginas: 1.000 looks, 1.000 capas, a primeira revista na íntegra e as 1.000 primeiras fotos de artistas que saíram na revista. A nossa Ana foi publicada pela primeira vez em maio de 2002, quando ainda estava nos estúdios do cd Estampado, que acabou se transformando em dvd. Veja abaixo:

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Vejamos uma crĂ­tica que saiu na Revista da Hora do dia 31 de agosto de 2003.

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O Fã Fala... Por que amar Ana Carolina?

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mor fraternal, filial, carnal, de/entre amigos, etc. Essas e diversas outras formas de amor foram versadas, prosadas e transformadas em canções inesquecíveis e marcantes – vide as músicas de Roberto Carlos, Milton Nascimento (em especial, “Canção da América”), Chico, Caetano e muitas outras –. Entretanto, pouquíssimas ou quase nenhuma fala(m) sobre o amor de fã – recordo-me apenas de uma, na voz de Ivete Sangalo. Pelo menos, assim ela chegou até mim –. Os mais céticos tentarão desqualificar sua validade, muito provavelmente alegando um desperdício de tempo e energia ao dedicar amor a alguém que tampouco sabe que existe. Já outros, sequer irão considerá-lo uma forma de amar. Eu, por minha vez e na minha mais modesta opinião, ousarei discordar. É outra forma de amor tão válida quanto qualquer outra, sobretudo quando, por este amor, você é capaz de encontrar novo alento para viver. Assim é meu amor por Ana. Ela “chegou para mim'' quando ainda era muito jovem. Recordo que assistia ao “Domingão do Faustão” – tudo bem, meu gosto televisivo à época pode ser questionado. HAHAHA – e ouvi então, pela primeira vez, “Quem de nós dois''. De costas para a TV, imaginava que aquela voz grave e afinada pertencia a um homem. Ter pensado nisso é, ainda hoje, motivo de risada. Ao voltar meus olhos à tela, fiquei inteiramente surpresa ao constatar que, em verdade, tratava-se de uma mulher cantando aquela música, igualmente muito bela. Aos 8/9 anos, fazia a mínima ideia, ou melhor, não possuía maturidade para compreender a profundidade do que estava sendo dito. No entanto, fiquei encantada por aquela mulher; vi algo diferente, uma “força estranha”, um brilho sem igual. Prometi a mim mesma que seria como ela ao crescer. A partir daquele momento, comecei a ouvi-la cada vez mais, comprar seus CD's, enfim, acompanhar toda sua trajetória. O tempo passava, e a identificação tornara-se tamanha: como alguém poderia, em simples canções, descrever toda uma vida, a MINHA vida? Vi minhas dúvidas, mágoas, tristezas, sentimentos, alegrias transformadas em música. Sentia-me acolhida por alguém que, direta ou indiretamente, podia compreender-me mesmo distante, podia ouvir-me quando ninguém mais queria. Sua voz encontrou a minha e, juntas, bradamos fortes contra tudo e todos. É verdade que nosso encontro ainda, infelizmente, não ocorreu. “É uma lembrança que não aconteceu”, diria Carpinejar. E ele ocorrerá, pois tenho direcionado meus maiores esforços nesta empresa. O engraçado é que um hiato vinha nos separando até recentemente. Como disse, a identificação sempre foi muito grande e, por conta dela, tinha de parar de ouvi-la porque, caso contrário, eu vivia – literalmente – cada canção, e isso me colocava em tristeza e melancolia. Ironicamente ou não, foi em um momento de tristeza e depressão profunda que a reencontrei (ou eu me reencontrei nela, não sei ao certo). Quando todos meus paradigmas viram-se esvaziados e mesmo dissolvidos ante a tempestade impingida pela dúvida acerca do meu futuro profissional (vi a carreira acadêmica em História, meu maior sonho, transformar-se em um intelectualismo vazio sem quaisquer possibilidades de mudança e/ou intervenção social – em outras palavras, em nada contribuía na/para a vida de outras pessoas de maneira mais efetiva) e pessoal (imersa na dúvida sobre minha própria sexualidade, para além de ver minha relação com meu pai chegar ao extremo do insuportável), pela depressão na qual mergulhei nos últimos meses, sua música foi minha válvula de escape, quando não me salvou de uma escolha provavelmente extrema – se me faço entender –.

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Foi em seu sorriso, Ana, que reencontrei a força para seguir e acreditar em tudo outra vez; foi ele quem tirou o gosto podre de fracasso da boca e o travo de derrota sem nobreza, como diria Caio Fernando Abreu. Queria ver meus passos confundidos nos seus; pedir às estrelas que a guiassem para perto de mim; perder-me em seus braços e reencontrar-me no seu olhar. Leio seu nome por todos lugares aonde vou. Daria tudo para viver, de novo, o irrepetível: ver-me refletida em seus olhos e ser iluminada por sua luz; mudo e mudaria quase tudo no universo por você. Corro apenas por um abraço seu. Só em sua voz, consigo encontrar meu silêncio; nela, e só nela, não caio em um abismo muito fora de mim. Queria que, ao gritar seu nome, nossos caminhos se cruzassem tal qual meus medos são dissolvidos pela força que deste grito emana. Estou encostando em seu ombro agora. Sente? Sente minhas lágrimas caindo neles? Aperte-me contra você e dê-me aquele abraço apertado com o qual tanto sonho em ganhar; pressione seus lábios contra meus olhos com força, para poder senti-la comigo. Não, não fale. Fale nada. Só quero olhar para você. Choro agora, abafadamente, idealizando e aguardando tudo isso acontecer, mas quando? Quando as estrelas a guiarão em nosso encontro, quando verei sua luz brilhar sobre mim? Quando verei você reconhecer em meus olhos aquilo que, minimamente, enxerguei em você? “Eu te dei meus olhos para tomares conta e agora, como hei de partir?”. Como isso não é/não pode ser amor? Alguns dirão obsessão, fixação, blá blá blá. Sim, pode até ser. Neste misto de sonho, divagações e desabafo, só sei que não mais tenho medo de me perder no amor que sinto por ela. Mencionei acima que queria ser você quando crescesse. Hoje, imagino nem ser este seu desejo, Ana: suas canções falam justamente em sermos nós mesmas, não obstante as adversidades eventualmente expostas pela vida, preconceitos e julgamentos de outrem; ser, acima de tudo, sincera com sua própria verdade e, vivê-la, a todo custo (em especial, o da felicidade). Esta foi a palavra-chave que me fez emergir novamente e batalhar, sem medo ou incertezas, pelos meus novos objetivos e perspectivas. Obrigada por ser quem é e por tudo que inspirou e continua inspirando. No seu sorriso, continuarei sorrindo. Na sua arte, seguirei crendo. Nos seus passos, seguirei te amando.

os Seriz p m a C á in Tha anos Idade: 21 e História d e t n a d u t Es

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ntes dos portões serem abertos, um grupo de fãs, incluindo nosso fã clube, já encontrava-se junto á grade á espera da Diva. Com o tempo, a ansiedade foi aumentando e a vontade de ver a Ana Carolina entrar no palco aumentava. Pouco antes do show começar duas representantes do FC (Acidália Gomes e Aline Lima)tiveram acesso aos bastidores para uma entrevista com o organizador do evento Ricardo Oliveira. Após nos apresentarmos e dizermos o objetivo de nossa entrevista, fizemos algumas perguntas sobre o evento. Segue a Entrevista: FC: Olá, boa noite Ricardo. Primeiramente, gostaríamos que você nos falasse um pouco sobre como surgiu a idéia de trazer a Ana Carolina para o Madre Verão?

Ricardo Oliveira: Bem, o Madre Verão é um evento que traz artistas de diferentes ritmos e Ana Carolina é uma grande cantora de grande popularidade. E apesar de todas as exigências da cantora, nós conseguimos trazer este show para o Madre Verão.

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FC: E qual a expectativa para o show de hoje? Ricardo: A expectativa é a melhor possível. Esgotamos todos os ingressos que tínhamos disponíveis com a troca de alimentos e esperamos um ótimo show. FC: Uma coisa que nos chamou atenção no evento é a entrada ser um kg de alimento. Por que e para quê essa iniciativa? Ricardo: O Madre Verão é realizado pela prefeitura de Madre de Deus, e é um evento para o povo, então este ano decidimos que a entrada seria um hg de alimento, como leite, feijão, arroz... e estes alimentos serão doados as instituições de caridade da própria cidade.

m dia após se apresentar no Festival de Verão, Ana Carolina partiu rumo á cidade de Madre de Deus, litoral da Bahia, para mais uma apresentação inesquecível. O show aconteceu na praça de eventos da cidade, e horas antes do show fãs fizeram fila em frente ao estádio de esportes da cidade para trocar o kg de alimento por um ingresso do qual se esgotou horas depois.

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bem verdade que eu estava super ansiosa para os shows da Ana na Bahia, principalmente pelo festival de Verão. Depois que entramos no carro foi todo um misto de sentimentos: ansiedade, medo, alegria, tudo isso junto. Após 12hs na estrada chegamos em Salvador e fomos direto pro festival trocamos de roupa dentro do carro. O show foi inesquecível, embora não tenhamos ficado perto do palco. A emoção ainda não havia acabado e no outro dia fomos ao show em Madre de Deus. Apesar de ter sido quase igual do festival, mas ficamos mais próximos da diva e pudemos sentir seu olhar em nós e nesse momento todas as horas de medo , ansiedade e nervosismo que passamos na estrada valeu a pena.’

É

Relato de Aline Lima

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H

á alguns meses tivemos conhecimento que a Ana Carolina iria se apresentar no Festival de Verão e no Madre Verão em Salvador, imediatamente fomos consultar valores de passagens aérea, porém estavam absurdamente altas no momento, longe de nossa realidade financeira. Entre tantas conversas, decidimos por fim, em fazer uma viagem de carro, a principio seria bem tranquila e foi. Tirando o risco que corremos na estrada, os buracos que enfrentamos, as estradas desertas... Referente a todos esses riscos até que foi tranquilo, porém o grande medo de todos é que só apenas há 5 meses que eu havia tirado minha carteira de habilitação, isso mesmo, só 5 meses e fui direto pra uma estrada completamente desconhecida, seguindo as placas e o apoio de Aline Lima com o mapa. Sim, referente ao apoio moral de Aline, a presidente do fã clube, é que era imoral, era notório o medo dela, quando eu acelerava em uma estrada livre que chegava a 100 km/h ela já ficava toda encolhida ao meu lado, quando chegava próximo de 120 km/h eu já percebia que ela estava com Medo, a situação ainda ficava pior quando chegava a 140 km/h porque eu percebia que toda concentração dela era fazendo uma oração, em determinado trecho da estrada quando cheguei a 160 km/h a oração dela estava tão forte que seus lábios começavam a mexer. (risos) Entre tantos outros problemas: ficamos perdido em Salvador, chegamos na hora do show e trocamos de roupa dentro do carro e corremos para o palco, uma ladeira onde o carro parou na metade e voltamos com tudo (momento único! Risos), o carro que quebrou, as informações completamente malucas de direção que recebíamos de alguém tentando ajudar... Quando achamos que tudo estava bem, o retorno da viagem foi mais emocionante, pois acabamos chegando em casa de madrugada as 3:40hs da manhã, então já podemos imaginar quantos caminhões tentaram tirar nosso carro da pista, quantos imprudentes fizeram ultrapassagem perigosas, entre outras fatalidades. O momento marcante foi quando tive que passar pelo acostamento pra livrar o carro de um buraco enorme e todos começaram a gritar achando que iriam morrer, ainda lembro dos gritos finos de Acidália Gomes que tirou qualquer tipo de cansaço meu na risada . Ufa!!! Graças a Deus chegamos em paz em casa, mas em minha opinião diante de todos os riscos que passamos foi tudo muito válido, porque cada problema foi pequeno no momento que em Ana Carolina entrou no palco tocando literalmente em cada sentimento nosso, fazendo com que acreditássemos que tudo que enfrentamos era muito pequeno diante do amor que sentimos por ela. Eu enfrentaria tudo outra vez.” Relato de Willian Braga

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realização de um sonho: O dia 21 de janeiro foi uma data inesquecível na minha vida, pois foi o dia que assisti ao primeiro show da Ana Carolina. E como toda primeira vez foi inesquecível. (risos) Infelizmente não encontro palavras para descrever tamanha emoção de vê-la pela primeiras vez no palco. Só sei dizer que tudo foi mágico... Antes do show, pensava: Vou gritar até não ter voz, vou me descabelar toda (risos) ,vou fazer e acontecer. Mas, nada disso aconteceu; Simplesmente fiquei paralisada, em silêncio, acompanhando com o olhar cada passo, gesto da cantora, eu estava encantada, maravilhada, emocionada com o momento, com cada canção que eu sabia de cor e salteada, mas não conseguia cantar, a voz não saia. Eu estava em êxtase total, vivendo um sonho acordada; morrendo de medo de alguém me beliscar e eu acordar .Ufa! Graças a Deus, tudo foi real, realidade pura. Confesso que ainda me encontro em êxtase, nas nuvens... E sem palavras para descrever tamanha felicidade. Eu, só quero agradecer ao fã clube Infinitamente Carolinda, em especial a Acidália, Aline e Willian por ter me ajudado a realizar esse sonho. Também quero agradecer a Paulo e Marco por ter me acolhido tão bem, com muito carinho... Em sua residência.Obridadaaaaa de coração. Bju a todos.” Relato de Conceição Veloso

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oi tudo de repente quando resolvemos comprar os ingressos para o Festival de Verão. O que não imaginávamos é que a viagem seria tão longa e cansativa. Ansiedade, cansaço fizeram parte das 12h que enfrentamos para poder chegar ao evento. Assim que abriram os portões saímos correndo para pegar o melhor lugar na pista e assim curtimos o showzaço da Ana. No outro dia não poderia ser diferente mesmo sem ter descansado, partimos mais uma vez para estrada, dessa vez para Madre de Deus, aproximadamente 1hs de Salvador. O show foi incrível curtimos todo show da Ana e desta vez sem desgrudar do palco. Ana segurou vários presentes nossos, em especial a bandeira de Pernambuco que jogamos para ela foi uma emoção tamanha daquelas que nunca irá sair do pensamento e nem do coração.’ Relato de Acidália Gomes

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