Ampolleta Roja 09

Page 1

FOTOGRAFÍA LATINOAMERICANA | 09

Revista Ampolleta Roja es una plataforma editorial que busca difundir y acercar los distintos discursos visuales a través de proyectos fotográficos latinoamericanos, que serán exhibidos a toda la comunidad, no sólo fotográfica sino también a la gente del día a día de manera transversal, con un sentido claro de reflexión y profundización en las distintas temáticas tratadas en la revista. Ampolleta Roja busca ser un punto de encuentro entre fotógrafos emergentes y reconocidos para formar y articular redes de apoyo y colaboración.

Su editor es Patricio M. Lueiza titulado en Diseño gráfico con una certificación en dirección de arte y un título en fotografía.

EDITORDELCARTA

06|SOUSADEFELIPE 18|ZAPATAPAULO 32|TRAVERSOfuenteseMILIO 44|BERRETTIFEDERICO 56|POULETTCARLA 68|COÊLHOGABI 80|ESPINOZACLAUDIA 92|DIAZANABELLA

A M P O L L E T A R O J A

defelipesousa

Mais perto do Céu

FotógrafO documental

Durante décadas, los vertederos han sido un gran problema en Brasil, aunque ya tienen fecha de finalización. Se estima que más de 46 millones de personas viven en lugares sin una adecuada gestión de residuos, y más de quinientos mil de ellos dependen exclusivamente de la reventa de residuos reciclables. Vivir con menos de cinco reales al día. Desde antes del inicio de la pandemia ya atravesamos una situación de empobrecimiento de la población, que se agravó aún más después del Covid 19. Brindar seguridad alimentaria y servicios básicos a más de 60 familias que viven y trabajan en nuestro basurero local. Y allí en la parte más alta de la ciudad durante este período me imaginé sus vidas y sus luchas. Ante la gran variedad de experiencias humanas presentes, busqué construir una relación de diálogo que permitiera derribar barreras. Y comprender los desafíos de tener que existir entre el sueño de un futuro sostenible y la realidad de la desigualdad social. Donde incluso el mismo proceso de transformación de basureros en rellenos sanitarios muchas veces termina generando más exclusión. Sacando del debate a los propios trabajadores ya desgastados por los procesos políticos, sin darles ninguna alternativa, muchos tienen un futuro incierto por delante.

Radicado en la ciudad de Pacajus en Ceará y Provenien te de una familia de vendedores ambulantes, ya traba jaba en las calles vendiendo todo tipo de mercadería a los 9 años. Comenzó a fotografiar en el año 2013 como resultado de una necesidad de documentar su realidad, Ganador del 2º concurso de Ceará en común del Museo de Fotografía de Fortaleza 2021 y de los Premios Nue vos Talentos 2022 de Canon Alemania y Revista Profifo to. También trabaja activamente con varios proyectos y movimientos sociales en el Centro Cultural Maloca dos Brilhante, el colectivo Maturis y otras organizacio nes comunitarias locales. De ese compromiso nació una densa documentación de la cultura popular Cearense y de las luchas de una ciudad que todavía sufre las cicatri ces de la colonización y del coronelismo.

Baseado na cidade de Pacajus no Ceará e Vindo de uma famí lia de feirantes e Vendedores ambulantes, já trabalhava nas ruas vendendo todo tipo de mercadoria aos 9 anos de idade. começou a fotografar em 2013 Fruto de uma necessidade de documentar sua realidade, Ganhador do 2° concurso Ceará em comum do Museu da Fotografia Fortaleza 2021 e do New Talent Awards 2022 da Canon Alemanha e da Revista Profi foto. Também trabalha ativamente com diversos projetos e movimentos sociais no Centro Cultural Maloca dos Brilhante, o coletivo Maturis e outras organizações comunitárias locais. Deste engajamento, nasce uma densa documentação da cul tura popular Cearense, e das lutas de uma cidade que ainda sofre com as cicatrizes da colonização e do coronelismo.

BRASIL 07D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A08 Há décadas os lixões tem sido um grande problema no Brasil, mesmo já tendo data marcada para acabar. Estima-se que mais de 46 milhões de pessoas, vivam em locais sem gerenciamento adequado de lixo, e mais de quinhentas mil delas dependem exclusivamente da revenda de lixo reciclável. Vivendo com menos de cinco reais por dia. Desde antes do início da pandemia, já passamos por uma situação de empobrecimento da população, que ficou ainda pior depois do Covid 19. A série “mais perto do céu” nasceu quando me juntei aos esforços do CCMB (centro cultural maloca dos brilhantes) para fornecer segurança alimentar e serviços básicos para mais de 60 famílias que vivem e trabalham em nosso lixão local. E ali na parte mais elevada da cidade durante esse período retratei suas vidas e suas lutas. Tendo em vista a ampla variedade de experiências humanas presentes, busquei construir uma relação de diálogo que possibilitasse quebrar as barreiras, E entender os desafios de ter de existir entre o sonho de um futuro sustentável e a realidade da desigualdade social. Onde até mesmo o próprio processo de transformação dos lixões em aterros sanitários, acaba por muitas vezes criando mais exclusão. Removendo do debate os próprios trabalhadores já desgastados pelos processos políticos, sem dar nenhuma alternativa aos mesmos, muitos têm um futuro incerto pela frente.

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A10

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 11

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A12

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 13

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A14

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 15

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A16

D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 17

ZapataPaulo

19D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

MIRADA

Paulo Zapata. San Javier de Loncomilla, Región del Mau le, Chile. Mis primeros intentos por retratar la vida coti diana, fueron sobre tela. Gracias a la pintura y venta de cuadros, pude reunir el dinero necesario para comprar mi primera cámara y ampliadora, dejé pinceles y acua relas, para dedicarme exclusivamente a dibujar con luz. Adquirí habilidades desarrollando técnicas análogas, registrando entornos rurales, disfrutando maravillado el proceso de revelado. Pero cargar una ampliadora te nía desventajas, que con el correr del tiempo, me lleva ron a dar el salto a la práctica digital. De ahí en adelante me he dedicado a retratar la simple za de costumbres locales campesinas latinoamericanas, capturando identidades territoriales locales cargadas de tradición, propias del oficio diario, en una suerte de homenaje al trabajo artesanal. Este camino le ha pro porcionado a mi trabajo compromiso y honestidad con lo retratado, procurando relevar lo íntimo y personal de cada experiencia. FotógrafO independiente chile

Abrimos con nuestras manos los surcos de nueva tierra. Manos callosas que muestran el fruto, el pan que alimenta a mucha gente, mientras en nuestra mente, cobijamos la esperanza de labrar para nuestros hijos e hijas un mañana diferente, sin importar que tan urbana sea la vida, nuestros cuerpos viven de la agricultura. RURAL

20 D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

21D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

22 D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

23D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

24 D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

25D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

26 D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

27D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

28 D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

29D O C U M E N T O - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

síguenos

eMILIO TRAVERSOfuentes

Neotectónica

Fotógrafo Y Licenciado en educación chile

Emilio Fuentes Traverso (Santiago, Chile, 1983) es Li cenciado en educación en biología (UMCE), Diplomado en fotografía digital: estética y técnicas (PUC) y Magíster en estudios de la imagen de la Universidad Alberto Hurtado. Ha compatibilizado su profesión con diversas actividades ligadas a la fotografía y artes visuales. Des de el año 2008 ha participado en exposiciones colecti vas e individuales, talleres, ferias y concursos de arte, proyecciones fotográficas y visionados de portafolios en Chile, Alemania, España, Brasil, Eslovenia, Argen tina y México.Durante los años 2020 y 2022, cursa un taller de producción y análisis de obra dictado por los artistas visuales Rodrigo Zamora y Raimundo Edwards.

33A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

El proyecto Neotectónica, está conformado por un conjunto de fotografías de paisajes naturales de Chile, intervenidas de forma analógica con capas de la misma imagen. Las rupturas perceptivas que generan estas acciones permiten crear, desde el punto de vista poético y metafórico, reflexiones visuales en torno a las transformaciones ambientales generadas por los movimientos y deformaciones de la corteza terrestre, en uno de los países más sísmicos del planeta.Este tipo de eventos, que se originan a partir de fallas geológicas e interacción de placas tectónicas, son parte de una dinámica capaz de modificar la geografía de los continentes y convertirse en amenazas que nos llevan a repensar la vulnerabilidad humana. A partir de lo anterior, las nuevas imágenes que contienen superposiciones, pliegues, desfaces, volúmenes y relieves, están cargadas de incertidumbre y movimiento. Es así como estos nuevos paisajes ficticios contienen ese algo que está por suceder; una forma de espera que se ha incorporado en nuestro inconsciente colectivo y que en ocasiones emerge para generar inquietudes y estados de alerta.

-

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 37

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 39

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 41

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A42

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 43

BerrettiFederico

argentina Ether 45A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

-

-

FOTÓGRAFO especializado

Federico Berretti nace en 1989 en Lomas de Zamora, Buenos Aires, Argentina. Luego de vivir en algunas ciudades del interior se establece en Rosario, Santa Fe, donde reside por una década. Allí realiza sus es tudios en fotografía en el Iset XVIII. Obtiene el título de Técnico Superior en Fotografía especializado en Medios y Digitalización. En el año 2017, su trabajo “Confluencias” queda seleccionado para ser expuesto en el CAR (Centro Audiovisual de Rosario). Al año siguiente, 2018, su trabajo “Insomnios” desarrollado entre 2015 y 2017 es seleccionado ganador para ser expuesto en el CCCL (Centro cultural Cine Lumiere). Al poco tiempo se traslada a España donde tiene la posibilidad de asistir al taller de fotografía de conflicto con Gervasio Sanchez en Zaragoza. Durante dos años desarrolla algunos proyectos de autor en Barcelona que lo llevan a replantearse la relación con su entorno. Nuevamente en Argentina, reside y trabaja en la ciudad de Rosario, Santa Fe, donde alterna su activi dad entre la fotografía y la enseñanza de la misma. Esta es una pequeña parte de uno de los proyectos que he realizado mientras vivía en Barcelona, Espa ña. Esta serie de imágenes fueron tomadas durante el 2019 y surge de la necesidad de explorar el senti do de pertenencia a un lugar desde la nostalgia y el anhelo cuándo estamos lejos de casa. Descubriendo que nuestro hogar es dónde nos sentimos llenos y que tal vez puede ir cambiando con el tiempo. Hablan más de mis sentimientos más profundos, que del lu gar geográfico. Sin embargo, todas estas emociones, todas las reflexiones se mezclaron con el paisaje y me hicieron conectar con él desde lo más profundo de mi alma. Durante esas largas noches, caminando en la oscuridad del monte Tibidabo, mi alma se fundió con mi entorno y fui uno con Gaia, encontrando mi lugar en el mundo esté donde esté pero inmerso en ella. en Medios y Digitalización

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A46

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 47

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A48

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 49

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A50

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 51

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A52

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 53

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A54

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 55

PoulletCarla

-

-

Fui parte de la exposición ganadora del concurso “1 Sólo Clic”, con la foto de portada del libro “Entre Som bras” en el “IV Concurso de Fotografía del Instituto Profesional Arcos”, del año 2016. La fotografía callejera es parte de mi trabajo, me gus ta captar la espontaneidad en las personas y retra tar sucesos que muchas veces son desapercibidos. El impacto social y cultural que está viviendo Chile con el ingreso de haitianos al territorio nacional es aproxi madamente de cuatro mil personas al mes. Cabe des tacar que sólo un 6% de ellos retornan a su país, y el resto debe lidiar con problemas de explotación y abu so laboral por no conocer el cambio de peso chileno o intentar romper la barrera del idioma. “Residentes” abarca la temática de un grupo de hai tianos que radican en Santiago de Chile. Patrick de Es tación Central, Reinald de la comuna de El Bosque, y Frisner de Pedro Aguirre Cerda nos abrieron las puer tas de su morada para enseñarnos las pequeñas habi taciones en donde viven, en un limitado espacio para tener sus pertenencias, como su cocina y su cama. Cada una de estas familias han tenido que vivir con el estigma de que por venir de un país pobre, les ofrecen habitaciones indignas. Cabe destacar que también deben lidiar con la discriminación, el racismo y el abuso laboral, siendo víctimas de estafas y aprovechamiento por parte de sus empleadores y propietarios de vivien das. Durante ésta investigación, fui parte del duelo de la muerte de Joane Florvil, madre haitiana que falleció tras ser acusada de abandonar a su hija de dos meses afueras de la Oficina de Protección de Derechos en Lo Prado. Pero no todo ha sido negativo para estos ciu dadanos del país caribeño, en donde los colores y la alegría de los diferentes eventos de inclusión cultural nos permitirán destacar que cierto grupo de chilenos están de a poco acercándose y entendiendo que Chile se está volviendo un país multicultural.

-

-

FOTÓGRAFA independiente Chile Residentes - Moun ki abite 57A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

-

-

-

Mi nombre es Carla Muñoz, nací el 30 junio 1995 y mi seudónimo es “Carla Poullet”. Entré a estudiar Fotografía en la Escuela de Comunica ciones Alpes en el año 2014. Fui parte de la selección ganadora del concurso “Re tratos de la Memoria”, en la categoría Juegos y Jugue tes, de la convocatoria Fotográfica del Museo Nacional de Bellas Artes, 2014. Realicé un fotolibro artesanal, titulado “Eterna Oscuri dad”; durante el año 2014. También hice un segundo foto libro, llamado “Entre Sombras”, un proyecto a largo plazo durante la temporada Primavera - Invierno del 2015. Expuse una intervención fotográfica colectiva del libro “Entre Sombras”, la que se llevó a cabo en la azotea de un edificio ubicado en barrio República en el 2015. Egresé de Fotografía en la Escuela de Comunicaciones Alpes en Diciembre del 2015.

-

-

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 59

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A60

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 61

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A62

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 63

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A64

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 65

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A66

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 67

CoêlhoGabi

69A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

Maceió/Brasil, 1987. Es fotógrafa y artista visual. For mada en Autorretrato Conceptual, Narrativas Visuales y Poéticas Visuales. Desarrolla proyectos con autorre trato y exploración sensorial. En su investigación con las texturas indaga en los tipos de reacción del espec tador, en especial las relacionadas con inquietudes y malestares ante las posibilidades poéticas del cuerpo utilizado como uma pantalla de sensaciones. Ya ha realizado varias exposiciones colectivas, exhibiendo su obra en Brasil, Inglaterra, Argentina y Rumania.

Maceió/Brasil, 1987. É fotógrafa e artista visual. Com for mação em Autorretrato Conceitual Narrativas Visuais e Poéticas Visuais. Desenvolve projetos com autorretrato e exploração sensorial. Em sua pesquisa com texturas, inves tiga os tipos de reação no espectador, principalmente as que estejam relacionadas com inquietações e desconforto diante das possibilidades poéticas do corpo usado como tela para sensações. Já realizou diversas exposições cole tivas, tendo seu trabalho exposto no Brasil, Inglaterra, Ar gentina e Romênia. Susurro es una invitación. Una invitación a explorar las propias sensaciones, a evocar sentimientos, a ex perimentar al otro. Es una provocación, una contra vención, una inversión del orden. En tiempos en que las bocas de miles de millones de personas en todo el mundo han sido amordazadas por un agente invisible, Susurro te invita a explorar y experimentar tu boca y tu piel con intimidad. Sussurro é um convite. Um convite para explorar as próprias sensações, para evocar sentimentos, para experimentar o outro. É uma provocação, uma contravenção, uma inver são de ordem. Em tempos nos quais as bocas de bilhões de pessoas ao redor do mundo foram amordaçadas por um agente invisível, Sussurro convida a explorar e experimen tar a boca e a pele com intimidade. fotógrafa Y Artista visual brasil Sussurro

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A7054 A U T O R - R A M P O

71A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A7254 A U T O R - R A M P O

73A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A7454 A U T O R - R A M P O

75A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A7654 A U T O R - R A M P O

77A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A7854 A U T O R - R A M P O

79A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

EspinozaClaudia

Mujer de 45 años madre, esposa, trabajadora y ac tualmente estudiante de fotografía profesional en Ins tituto Arcos. Después de 18 años de trabajo rutinario, en una oficina, en el área administrativa, dejé todo y comencé a hacer una de las cosas que realmente me apasiona, tal como mi padre trabaja la madera, yo me dediqué a hacer enmarcaciones y descubrí mi pasión por la fotografía. Mis trabajos fotográficos siempre han estado ligados a lo social, local y dese una perspectiva de género, todos mis proyectos han sido realizados con la comunidad donde vivo, la comuna de Padre Hurtado. Mi inten ción siempre ha sido mostrar y valorar a las personas de mi comunidad más cercana, artesanos, ancianos y mujeres. A través de mis proyectos que utilizan un mo delo etnográfico y de testimonio, logro dar mi versión crítica con respecto a nuestra actualidad. En nuestra actualidad, pertenecer al género femeni no significa convivir con estereotipos que han sido construidos e impuestos a través de la historia. En este sentido de la mano de la publicidad y los me dios de comunicación hemos crecido observando e intentando copiar modelos, la adopción de modelos extranjeros en nuestra sociedad ha fomentado que las mujeres naturalicen, no solo patrones de com portamiento, sino también ideales de belleza que repercuten en la forma de vestir, expresarse y en su autopercepción. La importación de patrones cultu rales extranjeros, ha traído consigo el nacimiento de numerosas fobias, que están causando discriminación con respecto a los cuerpos, que afecta a gran parte de la población pero en mayor medida a las mujeres, ya que son ellas las que deben estar constantemente sacrificando y modificando su apariencia para encajar profesional chile Velo de género

-

-

81A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

-

-

FOTÓGRAFA

A través de este proyecto que utiliza un modelo et nográfico y de testimonio de las seis mujeres fotogra fiadas, logro dar mi versión crítica con respecto a los modelos impuestos en nuestra actualidad.

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A82 en la norma copiada de culturas extranjeras. A lo largo de la historia en nuestro país se han superpuesto di versos estereotipos culturales propios de un modelo capitalista, los cuales han influido en el imaginario de la mujer chilena y repercute de forma significativa en la forma en que las mujeres se conciben a sí mismas. Es importante mencionar que mis trabajos fotográfi cos desde hace unos años, están realizados desde una perspectiva de género y guardan relación con pro blemáticas asociadas a la mujer, en este caso en un proceso de autorreflexión con respecto a la mujer en el mundo de la representación: busco una forma de representar el cuerpo femenino en la fotografía que no sea a través del desnudo. En un proceso de obser vación, entrevistas a las mujeres participantes y basa do en mi experiencia personal, en este proyecto foto gráfico quiero dar cuenta de la existencia de cuerpos femeninos, representados en seis mujeres cuyas vi das transcurren en su medio social, para que testimo nien sobre sus vivencias y sentimientos con respecto a cómo ven y son vistas por la sociedad. Junto a los testi monios que recopilé las fotografié a ellas y a mí misma. Animada por la búsqueda de una forma de expresión de mis sentimientos y con el fin de instalar la informa ción y reflexión recopilada en las imágenes, en la pri mera parte del proyecto recurrí al autorretrato: utilizo telas que me cubren el rostro y en oportunidades al cuerpo entero, las imágenes transcurren como metá foras visuales en las que el cuerpo pasa por diferen tes estados, en ocasiones se oculta, se disuelve, se re coge y reaparece adoptando una nueva pose. Utilizo mi cuerpo para poner sobre la mesa el tema de género y las representaciones. Esta obra cuestiona el carácter transgresor atribuido a aquellos cuer pos que no se adecuan a los ideales de belleza femenina establecidos. La segunda parte de mi obra fotográfica consta de una serie de retratos realizados a las mujeres convocadas como modelos. Cada una posó de frente y de espaldas a la cámara. Retratarlas de espalda guarda relación con invitar al espectador a tomar una posición respecto de la representación del cuerpo femenino y a modo de protesta por parte de las participantes respecto delu so de la imagen de las mujeres, este ejercicio busca hacer visible un cuerpo marginado y excluido. Al posar frente a la cámara los cuerpos dejan la representación y adquieren una identidad, el cuerpo pasa a ser indivi dualizado y reivindicado.

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A84

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 85

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 87

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A88

A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A 89

DIAZANABELLA

contraste

-

Empecé con el desnudo artístico hace 6 años, primero con autorretratos cuando estaba embarazada y luego me animé al desnudo con otras personas y simplemen te me enamoré. Nunca me importo el físico en sí, me interesa el mostrar a esas personas cómo son, pero desde mi punto de vis ta. Hacerlas sentir bellas desde mi perspectivas, y de ahí para el público en general. He expuesto, pero a la par de otros colegas de Argenti na. Todavía no he tenido la suerte sola, aunque próxi mamente será en Trelew, Chubut y Puerto Deseado, Santa Cruz. Soy autodidáctica, si bien he tomado un solo curso de fotografía básica, he terminado de aprender por mi propia cuenta. Todo me inspira. Desde un libro hasta el mismo cine, el viajar, salir a las calles a retratar, hablar con la gente, etc. No tengo límite, creo que por eso nunca pararé de aprender y mejorar. Serie comenzada en el año 2017. Ver el contraste natural entre humano y humano. La búsqueda del placer estético en una imagen, varias imágenes. Distintas personas, distintos colores, distintas personalidades todo en una serie fotográfica. Fotógrafa argentinaindependiente

-

-

9387A U T O R - R E V I S T A A M P O L L E T A R O J A

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.