Information Week Brasil - Ed. 241

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100 + INOVADORAS

Em sua 11ª edição, estudo contou com mais de 240 empresas incritas. Elas foram divididas em 17 categorias e, neste ano, pesou na pontuação, além do processo de inovação, a avaliação de um case www.informationweek.com.br

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VA L O R

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Índice

Setembro de 2011 - Número 241

22 1º lugar

Fixas

Petrobras

06 expediente 08 editorial 10 Metodologia 20 ranking

DistribuiDora Pelo segundo ano consecutivo, departamento de tI companhia, comandado por Nelson Cardoso, conquista a primeira posição do ranking de As 100+ Inovadoras

14 Análise

Confira as principais impressões da edição de 2011 do estudo

18 Perfil dos PArticiPAntes

Primeiros colocaDos

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e

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24 – 2º lugar – rhodia Poliamida 26 – 3º lugar – Grupo Mabel

4

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30 – Agropecuária 32 – Automotivo e autopeças 34 – Bens de consumo 38 – Bancos e seguradoras 40 – Comércio atacadista e varejista 42 – Construção e material de construção 44 – Farmacêutico, higiene e cosméticos 46 – Holding 50 – Indústria eletroeletrônica 52 – Papel, celulose, plástico e borracha 56 – Química e petroquímica 58 – saúde 62 – serviços diversos (financeiro, BPo, transporte, educação, etc) 64 – serviços públicos 68 – siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica 72 – tecnologia, mídia e telecomunicações 76 – Utilities 80 – PMe InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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43643 -- Arquivo: 272218-22101-HW-REV-INFORMATION WEEK-PEGN-20.2x26.6_pag001.pdf

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ExpEdiEntE

PresIDente-eXeCutIVo

Adelson de sousA • adelson@itmidia.com.br

VICe-PresIDente eXeCutIVo

Miguel Petrilli • mpetrilli@itmidia.com.br

DIretor-eXeCutIVo e PuBlIsHer Alberto leite • aleite@itmidia.com.br

DIretor De reCursos e fInanças

João PAulo ColoMbo • jpaulo@itmidia.com.br marketInG reVIstas Gerente De marketInG Gaby Loayza • gloayza@itmidia.com.br

eDItorIal eDItor Vitor Cavalcanti • vcavalcanti@itmidia.com.br

analIsta De marketInG Gabriela Mendes • gabriela.pereira@itmidia.com.br

rePórter Maria Elisa Moraes • maria.moraes@itmidia.com.br

marketInG PortaIs CoorDenaDor De marketInG Rodrigo Martins • rmartins@itmidia.com.br

ProDutor De arte fabio santos

analIsta De marketInG Marcela Marques Daniotti • mdaniotti@itmidia.com.br Mayra Ferreira Petronilho • mayra.ferreira@itmidia.com.br

ConselHo eDItorIal sérgio lozinsky • slozinsky consultoria de Negócios José luiz rossi • cPM Braxis Lísias Lauretti • Experian

estaGIárIo Thiago André da Rocha • thiago.rocha@itmidia.com.br marketInG fóruns Gerente De marketInG Emerson Luis de Moraes • emoraes@itmidia.com.br analIsta De marketInG Rosana Soares dos Santos • rsantos@itmidia.com.br Tuani Campos da Silva • tuani.campos@itmidia.com.br

Gerente ComerCIal Elizandra Paiva • elizandra.paiva@itmidia.com.br

ComunICação CorPoratIVa - CoorDenaDora Cristiane Gomes • cgomes@itmidia.com.br

Gerentes De ClIentes Gustavo Bittencourt Torello • gbittencourt@itmidia.com.br

estuDos e análIses eDItora Silvia Noara Paladino • spaladino@itmidia.com.br

eXeCutIVo De Contas Rogerio Santos • rogerio.santos@itmidia.com.br Suellen Marques • suellen.marques@itmidia.com.br

analIsta Andréia Marchione • amarchione@itmidia.com.br

rePresentaçÕes Gerente ComerCIal Gabriela Vicari • gvicari@itmidia.com.br

CIrCulação analista André Quintiliano • aquintiliano@itmidia.com.br

assIstente De marketInG – rePresentaçÕes Fabiana Silva • fsilva@itmidia.com.br

assIstente Elisangela Rodrigues Santana • esantana@itmidia.com.br aDmInIstratIVo CoorDenaDora Emanuela Araujo • earaujo@itmidia.com.br

rePresentantes Rio de Janeiro: Sidney Lobato • sidney.lobato@itmidia.com.br (21) 2275-0207 cel: (21) 8838-2648 fax: (21) 2565-6113 Usa: Huson international Media tel.: (1-408) 879-6666 - West coast | tel.: (1-212) 268-3344 - east coast ralph@husonusa.com europa: Huson international Media Tel.: (44-1932) 56-4999 - West Coast | t.holland@husonmedia.com

analIstas De ComPras Camila Freita • camila.freitas@itmidia.com.br Michelle Maia • michelle.maia@itmidia.com.br analIsta JurÍDICo Tatiana Vepstas Arana • tatiana.arana@itmidia.com.br fInanCeIro Gerente Marcos Lopes • marcos@itmidia.com.br CoorDenaDor Reginaldo Evangelista • revangelista@itmidia.com.br

conheça a solução completa de mídia de negócios que a IT Mídia oferece: www.itmidia.com.br

analIstas Siniclei Luiz da Silva • siniclei@itmidia.com.br Fernanda Duarte • fduarte@itmidia.com.br

conheça o portal: www.informationweek.com.br

reCursos Humanos Danielle Barcellos Rodrigues • drodrigues@itmidia.com.br Central De atenDImento Gerente Marcio Lima • mlima@itmidia.com.br assIstente Marco Silva • msilva@itmidia.com.br Como reCeBer InformatIonWeek BrasIl: Como anunCIar: traBalHe ConosCo: Central De atenDImento ao leItor :

www.informationweek.com.br/assinar comercialti@itmidia.com.br | tel.: (11) 3823.6674 pessoas@itmidia.com.br atendimento@itmidia.com.br | tel.: (11) 3823.6700

(recebimento, alterações de endereço, renovações)

ImPressão

log & Print Gráfica e logística s.a. InformatIonWeek BrasIl

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InformationWeek Brasil é uma publicação mensal da IT Mídia S.A. InformationWeek Brasil contém artigos sob a licença da United Business LLC. os textos desta edição são traduzidos com a permissão da InformationWeek e da United Business LLC. todos os direitos reservados United Business LLC. “as opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nessa publicação. as pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente. todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia.

r e v is

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IT Mídia S/A Pça Prof José lanes, 40 • edifício Berrini 500 • 17º andar • 04571-100 • são Paulo • sP fone: 55 11 3823.6600 | fax: 55 11 3823.6690

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Carta ao leitor

Inovação

É interessante ver as coisas acontecendo a todo instante e, em tecnologia, a velocidade das transformações muitas vezes assusta. Conseguimos realmente acompanhar tudo? Acho pouco provável. Mas num mundo onde ideias inovadoras surgem a todo instante e em todos os cantos, como aproveitar essa euforia e fazer de sua empresa ou departamento de TI um ponto de inovação constante? Processo bem estabelecido seria uma das respostas. Em sua 11ª edição, o estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI, novamente, mobilizou a comunidade. As empresas querem saber se realmente possuem processos para gerar inovação. Muitas delas – sobretudo as vencedoras – possuem. Mas será mesmo que eles são aplicados? Para provar isso, o prêmio, realizado pela IT Mídia em parceria com a Deloitte, inovou e incluiu, nesta edição, a avaliação de um case. Isso nada mais é que a prova. O fato. O exemplo de como a inovação ou o processo funciona nas empresas. Essa é a terceira edição do prêmio da qual participo e a primeira como editor. E posso confirmar que, a cada ano, a competição é mais acirrada. É interessante ver como as companhias e seus departamentos de TI evoluem, demonstrando a já conhecida criatividade do brasileiro e a capacidade de superação mesmo em tempos de orçamentos apertados. Nas páginas a seguir, você, leitor, conhecerá melhor a metodologia do estudo, o perfil dos participantes e, claro, os cases vencedores nas 17 categorias.

Boa leitura e até a próxima! 8

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Foto: Ricardo Benichio

constante

Vitor CaValCanti Editor

VCaValCanti@itmidia.Com.br

InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Tokio Marine Seguradora.

Uma das empresas que mais inovam em TI no Brasil.

A Tokio Marine, uma das maiores Seguradoras do mundo, está entre as 100 empresas mais inovadoras do mercado brasileiro e entre as top 10 do segmento financeiro. Para a Tokio Marine, o processo contínuo de melhorias é tão importante quanto celebrar esse prêmio. Este é o compromisso Tokio Marine: inovar para oferecer produtos e serviços ainda melhores e proporcionar cada vez mais tranquilidade, confiança e qualidade para seus Clientes, Corretores e Assessorias.

www.tokiomarine.com.br

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Metodologia

Quando teoria e prática se

combinam

por it mídiA

Ao chegAr à 11ª edição, o estudo AcrescentA à Análise dAs empresAs competidorAs os projetos efetivAmente implementAdos dentro do contexto de inovAção – o lAdo mAis preocupAnte disso é que os gArgAlos ficArAm mAis evidentes Antes de partir para a 11ª edição do estudo As 100+ Inovadoras no uso de TI, havia duas grandes questões para se debater e que definiriam as melhorias aplicadas na metodologia deste ano. A primeira delas referia-se ao próprio conceito de inovação compreendido na análise, de forma a torná-lo cada vez mais sólido e claro. O segundo ponto de discussão tratado pelas equipes da IT Mídia e da Deloitte – parceira escolhida para a realização desse projeto – voltou-se àquela que viria a ser a principal evolução do estudo: como medir o que as organizações do País têm feito, na prática, para transformar o modo como realizam negócios por meio da TI? Em uma avaliação mais abrangente, inovação significa introduzir o novo ou modificar substancialmente algo existente, trazendo para a empresa uma diferenciação no mercado. Qualquer tipo de inovação deve, necessariamente, promover ganhos para a companhia, como aumento de vendas, rentabilidade, redução de custos, criação de novos de produtos/

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serviços, diversificação de mercado e mais competitividade. No contexto de As 100+ Inovadoras, o mais expressivo desempenho de uma organização está relacionado, essencialmente, à adoção de uma nova tecnologia, ou ainda à aplicação diferenciada de uma tecnologia já estabelecida. Após esse entendimento, você poderia ainda apontar uma dúvida: qual seria, então, a referência para se determinar o que é ou não inovação no uso de TI? Bem, os parâmetros são extraídos a partir da observação do próprio mercado. A metodologia de pesquisa aplicada nas 100+ Inovadoras foi desenvolvida pela prática de consultoria empresarial da Deloitte Brasil e se baseia em experiências com projetos relacionados a inovação e estratégia de TI para diversos clientes no mundo todo. Definidos os conceitos, foi hora de refletir sobre como acrescentar ao estudo a análise de projetos efetivamente implementados pelas organizações. Ou seja, mais do que identificar o grau de amadurecimento da gestão e da governança da TI, a fim de mapear a existên-

cia de um processo de gestão da inovação, o estudo considerou, a partir deste ano, os casos práticos de adoção de tecnologia. Assim, inserimos no questionário de participação perguntas relacionadas a um projeto de inovação escolhido e descrito pela empresa. Os sinais de que a decisão havia sido certeira apareceram já nas prévias dos resultados, momento em que a IT Mídia e a Deloitte entram em uma fase de validação dos dados. Dos 200 cases inscritos, 159 (79% do total) são relacionados a tecnologias ou soluções existentes e testadas, ou seja, com baixo grau de inovação. Como mostra o gráfico (pág. 11), virtualização de servidores, ERP, BI, comunicação unificada, gerenciamento eletrônico de documentos e até mesmo infraestrutura e telecomunicação figuraram entre os projetos apresentados. Também foram citados 12 projetos de estratégia (envolvendo plano, processos e centros de competência) que, apesar do grande valor proporcionado à organização, não podem ser considerados inovadores. InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Virtualização Telemetria Telecom Sped Sistema de Remuneração Sistema de Faturamento SaaS RFID Rede Social PPM Portal Mobilidade MDM Integração Infraestrutura IaaS GRC GeoMarketing GED Estratégia ERP E-commerce ECM CRM Consumerização Comunicação Unificada Colaboração Cartão Callcenter BPMS BI 15

25

30

avaliação

A Análise dAs empresAs competidorAs pAssA por cinco dimensões principAis que estão interligAdAs. pArA A orgAnizAção obter umA boA AvAliAção, elA necessAriAmente deve pontuAr bem nessAs quAtro esferAs de AvAliAção. são elAs:

transformação

Explorar novas tecnologias que apresentam oportunidades para adotar novos modelos de negócios. Liderar mudanças na infraestrutura ou melhora nos processos

In

STI

M En ToS E S T R aT é

GIC

oS

crEscimEnto aumentar a receita e o tamanho do R a o aC I negócio o Pa

inovação Sustentar o retorno acima da média R

Invest Futuro ativos Existentes

produtividadE Melhora da utilização da margem e de ativo

In

VE

STI

mElhoria dE procEsso Facilitar a melhora da execução operacional dos processos existentes que usam TI

manutEnção Previna a erosão da margem e a deterioração do ativo

M E n T o S o P E R aC

Ion

aI

S

rEnovação Manter a funcionalidade da infraestrutura, reduzir os custos e aumentar a qualidade e eficiência dos serviços de TI

Escopo de tecnologia Soluções de negócio

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

VE

Transformar o núcleo da estrutura de TI para sustentar modelos de negócios direcionados e desejados pela organização

S Ta

Para definir claramente o que são projetos voltados à inovação, a metodologia determina os investimentos (Capex) em projetos de TI de acordo com uma matriz, ilustrada na figura ao lado.

Investimentos em tecnologia da informação

ExpErimEntação

nI

1. orçAmento dedicAdo à inovAção

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páginas e que expõem indícios importantes para os gestores de TI. Entre eles, o de que existe uma lacuna entre as empresas que possuem uma estratégia de inovação definida (caso de 76% dos respondentes) e aquelas que contam efetivamente com um processo de inovação definido (51%). Este gargalo indica que, para muitas organizações, a inovação não é mais do que um desejo carente de um processo formal, o que pode comprometer o sucesso da estratégia.

Va L o

Esferas de

20

Longo período de crescimento

10

objetivos estratégicos

5

Rentabilidade em um curto período

0

Entre os projetos de destaque em inovação, os de mobilidade – considerados inovadoras a partir do momento em que existe o desenvolvimento de aplicativos específicos para os dispositivos móveis e uma aplicação de impacto significativo para o negócio – formam a grande maioria, junto com redes sociais, cloud computing (listados como IaaS e SaaS) e colaboração. Esta é uma apenas uma prévia dos resultados que você verá nas próximas

Infreestrutura compartilhada

11

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Metodologia 2. grAu de mAturidAde dos processos de inovAção em ti

4. pApel dA ti nA empresA

analisar o papel do departamento é fundamental para se saber até que ponto ele pode influenciar a estratégia dos negócios. O objetivo dessa etapa é avaliar a missão e o foco da TI na organização, bem como o papel dos líderes de negócio em relação à tecnologia.

esta etapa do estudo tem o objetivo de avaliar o processo de definição, comunicação, aplicação, formalização e atualização das estratégias de inovação, bem como sua integração com os procedimentos rotineiros e seu alinhamento com a visão corporativa e a estratégica da empresa.

5. cAses

adicionalmente à análise dos processos de gestão da inovação, o estudo passa a avaliar, a partir desde ano, os melhores projetos de inovação implementados. os cases foram pontuados de acordo com os seguintes critérios:

3. gestão do portfólio de projetos

ela deve estar alinhada aos objetivos estratégicos da organização, a fim de entregar os projetos conforme as expectativas de custo/benefício e com um nível aceitável de risco.

• Originalidade X custos • As tecnologias utilizadas • Gestão de recursos (benefícios X riscos) • Métricas de desempenho • Grau de contribuição para o negócio

CálCulo da nota da EmprEsa E do ConCEIto fInal Percebemos que empresas pertencentes a segmentos cujo estágio de inovação é mais avançado, por características peculiares às suas áreas de atuação, têm uma tendência de estar mais bem colocadas. Para evitar esta falha e melhor distribuir as organizações, foram criados os “conceitos de setor”. Assim, cada empresa tem notas atribuídas a cada um dos cinco quesitos descritos. Cada nota é comparada às pontuações das demais companhias pertencentes ao mesmo segmento de atuação, criando-se um índice de correção – os conceitos. Estes definem, então, o ranking das 100 organizações mais inovadoras, em 17 setores da economia (as categorias de premiação). A IT Mídia recebeu 280 questionários na categoria principal, sendo 244 validados. Entre as PMEs, dos 105 questionários submetidos, 78 foram classificados para a análise.

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CaTegorIas 1

agropecuária

2

automotivo e autopeças

3

Bancos e seguradoras

4

Bens de Consumo

5

Comércio atacadista e Varejista

6

Construção e Material de Construção

7

Farmacêutico, Higiene e Cosméticos

8

Holding

9

Indústria eletroeletrônica

10

Papel, Celulose, Plástico e Borracha

11

Química e Petroquímica

12

saúde

13

serviços Diversos (Financeiro, BPo, Transporte, educação)

14

serviços: Públicos

15

siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica

16

Tecnologia, Mídia e Telecomunicação

17

Utilities

Soma-se às categorias principais a premiação dos três melhores projetos implementados por pequenas e médias empresas (PMEs), classificadas por um faturamento abaixo de R$ 350 milhões. InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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CELEBRE

a excelência em inovação da TI.

Uma empresa de sucesso não reage, ela prevê e inova. Ela não espera uma oportunidade, mas a cria. Como uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a HP traz novas ideias de negócios e tecnologia para que as empresas possam ganhar vantagem competitiva de forma segura e flexível. A HP Enterprise Services pode conduzir sua empresa ao sucesso, gerenciando sua infraestrutura de tecnologia, aplicativos e processos de negócios. Assim, quando o mercado reagir, você já estará um passo a frente. A HP valoriza a inovação e parabeniza os ganhadores das 100+ Inovadoras em TI. Fale com a HP Enterprise Services: 0800 77 00 130 marketing.servicos@hp.com

©2011 Hewlett-Packard Development Company, L.P.

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sIm

Análise

não

Processo de Inovação 74%

ExistE uma Estratégia dE inovação Em ti dEfinida?

26%

51%

ExistEm políticas ou procEdimEntos dE inovação Em ti dEfinidos?

49%

77%

ExistE compartilhamEnto do conhEcimEnto dE inovação Em ti?

23%

39%

ExistEm indicadorEs para mEdiar a inovação Em ti?

61%

41%

ExistEm pEssoas EspEcialmEntE dEdicadas à inovação Em ti?

59%

Gestão do PortfólIo

14

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74%

ExistE uma política ou procEdimEnto para gEstão dos projEtos dE ti?

26%

65%

ExistE uma Estratégia dE priorização E aprovação dos projEtos dE ti?

35%

59%

ExistE uma fErramEnta quE suporta a gEstão do portfólio dE projEtos dE ti?

41%

56%

ExistEm pEssoas dEdicadas intEgralmEntE à gEstão do portfólio?

44% InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Análise

Resultados por setor 2011 Experimentação em TI Média Geral Utilities Tecnologia, Mídia e Telecomunicações Siderurgia, metalurgia, mineração e mecánica Serviços Públicos Serviços diversos (financeiro, BPO) Saúde Química e petroquímica Papel, celulose, plastico e borracha Indústria eletroeletrónica Holding Farmacêutico, higiene e cosméticos Construção e material de construção Comércio atacadista e varejista Bens de Consumo Bancos e seguradoras Automotivo e autopeças Agropecuária

• O setor de tecnologia, mídia e telecomunicações é o com maior investimento médio em experimentação, com 14,5%. • Ainda assim, o relatório destaca que, mesmo com o alto investimento em experimentação, nenhuma dessas companhias está entre as dez mais bem posicionadas do ranking geral. • De forma geral, as empresas de manufatura (farmacêutica, higiene, limpeza, química e petroquímica, plástico, borracha, papel e celulose) foram os que menos investiram em experimentação

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10% 11%

12% 13%

Composição dos Investimentos em TI Média Geral Utilities Tecnologia, Mídia e Telecomunicações Siderurgia, metalurgia, mineração e mecánica Serviços Públicos Serviços diversos (financeiro, BPO) Saúde Química e petroquímica Papel, celulose, plastico e borracha Indústria eletroeletrónica Holding Farmacêutico, higiene e cosméticos Construção e material de construção Comércio atacadista e varejista Bens de Consumo Bancos e seguradoras Automotivo e autopeças Agropecuária

• A média geral de investimentos estratégicos foi de 31%, contra a média de 69% em investimentos operacionais, aqueles voltados à manutenção e produtividade. • Os setores que mais investem em projetos estratégicos são: construção e material de construção (44%); tecnologia, mídia e telecomunicação (40%); e indústria eletroeletrônica (39%). • Na outra ponta, entre os que menos investem, estão: papel, celulo, plástico e borracha (18%); e serviços públicos e utilities (ambas com 26%). • A pesquisa nota que os setores que mais investem de forma estratégica (bancos e seguradoras, serviços diversos e tecnologia) têm modelos de negócio que exigem esse movimento.

Estagiário Operacionais

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Processo de Inovação em TI Média Geral Utilities Tecnologia, Mídia e Telecomunicações Siderurgia, metalurgia, mineração e mecánica Serviços Públicos Serviços diversos (financeiro, BPO) Saúde Química e petroquímica Papel, celulose, plastico e borracha Indústria eletroeletrónica Holding Farmacêutico, higiene e cosméticos Construção e material de construção Comércio atacadista e varejista Bens de Consumo Bancos e seguradoras Automotivo e autopeças Agropecuária 0,0

16

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• Considerando que 1,0 é a nota máxima para esta seção, o retrato geral dos participantes deste ano é que ainda há muito a ser melhorado em relação aos processos de inovação. • Bancos e seguradoras (0,65), tecnologia, mídia e telecomunicação (0,6) e indústria eletroeletrônica (0,57) são os segmentos com maior pontuação média em processo de inovação. • Por outro lado, ficam com as piores médias as categorias farmacêutica, higiene e cosmético e de papel, celulose, plástico e borracha.

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

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Papel da TI

Qual a missão da TI em sua organização? 9%

7%

3%

Operar a tecnologia de forma eficiente Desenvolver soluções centradas em tecnologia Alcançar os objetivos de negócio pelo uso da tecnologia Direcionar o negócio pelo uso da tecnologia

81%

Missão da Ti nas organizações Mais de três quartos (81%) dos participantes possuem como missão o alcance dos objetivos estratégicos pelo uso da tecnologia, o que configura um papel de parceiro das áreas de negócio. Outros 7% assumem uma atribuição ainda mais estratégica ao definir sua missão como a liderança do negócio pelo uso da tecnologia. A opção por alternativas que denotam um aspecto mais operacional à missão da área de TI ocorreu para apenas 12% dos participantes. Nestes, 9% possuem como missão a operar de maneira eficiente por meio da redução de custos e 3% assumem um papel mais empreendedor ao focar no desenvolvimento de soluções de tecnologia aos clientes internos.

Qual o foco da TI em sua organização? 5% 5%

19%

Nenhuma das anteriores Baixo custo Melhoria dos serviços internos Foco no cliente interno Foco na liderança de TI para trazer valor ao negócio

53% 18%

Foco da Ti nas organizações Seguindo a tendência constatada na questão anterior, a maioria das empresas pesquisadas (53%) alegou um alto alinhamento estratégico da área de TI à organização com relação ao seu foco na liderança e na busca de valor ao negócio. Outras opções de caráter menos estratégico, mas que ainda denotam foco no cliente, como foco no cliente interno e melhoria dos serviços internos, foram assinaladas em 18% e 20% dos casos, respectivamente. Apenas 5% dos participantes declararam o baixo custo como o seu principal foco de atuação em TI.

Quais os processos prioritários da área de TI? 0%

Nenhuma das anteriores Relacionamento com clientes, operação e suporte de sistemas

18%

30%

11%

Planejamento da arquitetura, desenvolvimento de sistemas Entrega de Soluções, Integração de TI Planejamento estratégico, gestão de modelo de negócios

41%

Processos da área de Ti nas organizações Na análise dos processos prioritários de TI dos participantes dessa edição também se sobressaíram atividades com maior valor agregado e viés estratégico. Quase metade das organizações (41%) afirmaram que entre os seus processos prioritários estão a entrega de soluções integradas às áreas de negócio. Outros 30% entendem que a principal atribuição de TI está no planejamento estratégico, o que configura o papel de líder do negócio por parte da área.

Quais são os principais indicadores de desempenho da área de TI? 1%

Nenhuma das anteriores 30% 45%

Satisfação dos clientes, redução de custo Qualidade de TI, introdução de novos produtos de TI Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno

20% 3%

Agilidade corporativa, adaptabilidade

indicadores de Ti nas organizaçõe Para 46% dos respondentes, o s principais indicadores estão relacionados à adaptabilidade da área frente os requisitos estratégicos da organização. Outros 20% assumem um papel mais empreendedor ao utilizar indicadores que mensuram a introdução de novos produtos e serviços de TI. Das empresas participantes, 30% admitem o custo como um dos principais indicadores do desempenho de TI.

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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17

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Perfil dos participantes Ramo de atividade da empresa: Ramo de atividade da empresa:

EntEnda quEm são as EmprEsas quE sE inscrEvEram na catEgoria principal da 11a Edição do Estudo

Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)

Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos) Automotivo e autopeças

Automotivo e autopeças

8,23%

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

8,23%

8,23%

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

8,23%

Comércio atacadista e varejista

7,41%

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

7,41%

Utilities

7,41%

Comércio atacadista e varejista

7,41%

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

7,41%

Utilities

7,41%

Tecnologia, 7,00%

Tecnologia, Midia e Telecomunicações

Agropecuária

Midia e Telecomunicações

6,17%

Bancos e seguradoras

4,94%

Saúde

6,58%

Química e petroquímica

5,76%

Construção e material de construção

7,00%

Agropecuária

6,58%

Química e petroquímica

6,17%

Bancos e seguradoras

5,76%

Construção e material de construção

4,94%

4,53%

Saúde

Farmacêutico, higiene e cosméticos

4,53%

3,70%

Holding

3,29%

Indústria eletroeletrônica

3,29%

Papel, celulose, plastico e borracha

Farmacêutico, higiene e cosméticos

3,29%

Serviços: públicos

0

9,88%

9,88%

Holding

3,29%

Indústria eletroeletrônica

3,29%

Papel, celulose, plastico e borracha

2,88%

2

3,70%

4

6

8

10

3,29%

Serviços: públicos

2,88%

0

2

Qual o faturamento de sua empresa (em R$) em 2010? De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões

13,58%

De R$350,1 milhões a R$ 500 milhões

13,17%

De R$ 5,1 bilhões a R$ 10 bilhões

0

De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão

13,58%

De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões

13,58%

De R$350,1 milhões a R$ 500 milhões Até R$ 2 milhões

13,17%

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões De R$ 15 milhões a R$ 30 milhões

20

30

40

50

Agilidade corporativa, adaptabilidade

45,80%

Satisfação dos clientes, redução de custo 19,33%

Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno

0

18

20

30

15

20

7,14%

25

30

Até R$ 2 m

De R$ 50 milhões a R$ 100 m

40

3,36%

Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno

30,25%

20

19,33%

40

60

80

100

InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

1,26%

Nenhuma das anteriores

10

TI deve alcançar os objetiv negócio pelo uso da tecn

45,80%

2,94%

0

Qualidade de TI, introdução de 50 novos produtos de TI

0

lay_Perfil_Graficos.indd 18

De R$ 15 milhões a R$ 30 m

10

80,67%

TI deve desenvolver soluções centradas em tecnologia Satisfação dos clientes, redução de custo

10

5

TI deve alcançar os objetivos de negócio pelo uso da tecnologia

TI deve direcionar o negócio

1,26%

Nenhuma das anteriores

De R$ 30 milhões a R$ 50 m

9,96%

Qual o item que melhor exprime a missão de 10 TI em sua20empresa? 30 40 50

pelo uso da tecnologia Agilidade corporativa, adaptabilidade

3,36%

Mais de R$ 100 m

11,20%

Qualaitem representa melhor o critério de desempenho de TI deve operar tecnologia 9,24% de forma eficiente TI para a organização?

30,25%

Qualidade de TI, introdução de novos produtos de TI

0,82%

De R$ 8 milhões a R$ 15 m

13,28%

4,56%

0 6,58%

Mais de R$ 15,1 bilhões

De R$ 10,1 Qual item representa melhor o critério de desempenho debilhões a R$ 15 bilhões 0 TI para a organização?

De R$ 2 milhões a R$ 8 m

41,98% 13,69%

De R$ 5,1 bilhões aDeR$ R$10 50bilhões milhões a R$ 100 milhões10,29%

10

27,80%

19,50%

Mais de R$ 100 milhões

0,82%

10

Qual o faturamento de sua empresa (em R$) em 2010?

De R$ 8 milhões a R$ 15 milhões

6,58%

De R$ 10,1 bilhões a R$ 15 bilhões

8

De R$ 2 milhões a R$ 8 milhões

De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões

10,29%

Mais de R$ 15,1 bilhões

6

Orçamento total (em R$) em 2011?

41,98% 13,58%

4

20

30

40

TI deve operar a tecn de forma efic

TI deve direcionar o ne pelo uso da tecn

TI deve desenvolver sol centradas em tecn

50

16/09/11 11:35


Qual o item que melhor representa o foco de TI em sua empresa? 9,88%

Focar na liderança de TI para trazer valor ao negócio

53,36%

Focar na melhoria dos serviços internos de TI

19,75%

Focar no cliente interno

17,65%

Focar no baixo custo da TI

4,62%

Nenhuma das anteriores

4,62%

0

10

20

30

40

50

60

A quem se reporta o principal executivo de TI de sua empresa? CFO (Chief Financial Officer), VP/Diretor Financeiro

33,74%

CEO/Presidente

30,86%

VP/Diretor Administrativo

17,28%

Outro

6,58%

COO (Chief Operating Officer), VP/Diretor de Operações

6,17%

Board de Diretores

10

2,88%

CTO (Chief Technology Officer)

2,47%

0

27,80%

10

15

20

Entrega de Soluções, Integração de TI

29,54% 18,57%

13,28%

Planejamento da arquitetura de TI, desenvolvimento e implementação de sistemas

De R$ 15 milhões a R$ 30 milhões

11,20%

Até R$ 2 milhões

10,97%

0

10

20

30

40

50

9,96%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

4,56%

0

5

10

15

Qual item representa melhor a estrutura financeira da área de TI?

20

25

30

Centro de Custo

7%

52,74%

Qual o item que melhor exprime a missão de Centro de Lucros e Perdas internos pagam pelos serviços de TI) TI (clientes em sua empresa? Centro de Investimento

TI deve alcançar os objetivos de negócio pelo uso da tecnologia

100

35

40,93%

13,69% de sistemas Mais de Relacionamento R$ 100 milhões com clientes, operação e suporte

30

30

27,80%

estratégico, gestão de modelo de negócios 19,50% De R$ 8 milhões a R$ 15Planejamento milhões

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões

25

Qual item representa melhor os processos prioritários da área de TI?

Orçamento total (em R$) em 2011?

De R$ 2 milhões a R$ 8 milhões

5

TI deve operar a tecnologia de forma eficiente

9,24%

TI deve direcionar o negócio pelo uso da tecnologia

21,10% 20,25%

80,67%

Nenhuma das anteriores

5,91%

0

10

7,14%

lay_Perfil_Graficos.indd 19

30

40

50

60 Fonte: Estudo As 100+ Inovadoras no Uso da TI/ 2011

TI deve desenvolver soluções >Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011 2,94% centradas em tecnologia

0

20

20

40

60

80

19

100

16/09/11 11:35


Ranking 2011

2010

2009

2008

1

1

2

7

2

NP

NP

NP

SETOR

EMPRESA

PRINCIPAL EXECUTIVO DE TI

PONTUAÇÃO

Petrobras Distribuidora

Comércio atacadista e varejista

Nelson Costa Cardoso

254,41

Rhodia Poliamida e Especialidades

Química e petroquímica

Fernando Birman

195,66 188,95

3

8

12

22

Grupo Mabel

Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos)

José Henrique Cordeiro de Oliveira

4

NP

NP

NP

Sebrae-SP

Serviços: públicos

Marcos Dalto Romão Gimenes

184,37

5

NP

NP

NP

Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD)

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

José Pires Costa Filho

182,40

Construtora Andrade Gutierrez

Construção e material de construção

Cibele Tessari Fonseca

181,23

Frimesa Cooperativa Central

Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos)

Iraja V Curts

174,62

6

2

3

2

7

20

NP

NP

8

6

54

NP

Associação Congregação de Santa Catarina

Saúde

Heitor Fernandez Garcia

163,45

9

28

NP

NP

Votorantim Holding

Holding

Fabio Faria

162,70

10

21

NP

NP

11

38

4

1

12

25

28

13

10

20

Citrovita

Agropecuária

Humberto Takaharu Shida

160,01

Eaton

Indústria eletroeletrônica

Carlos Eduardo de Castro Lanfredi

150,48

NP

Tortuga Cia. Zootecnia Agrária

Agropecuária

Valdemir Raymundo

148,73

31

Pif Paf Alimentos

Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos)

Augusto Antonio Carelli Filho

147,88

14

3

61

57

Grupo Abril

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Max Aniz Thomaz

145,61

15

NP

NP

NP

Ache Laboratório Farmacêuticos

Farmacêutico, higiene e cosméticos

Lucia Almeida

143,25 142,21

16

72

21

NP

Serasa Experian

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

Lisias Lauretti

17

23

NP

NP

Europ Assistance

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

Jedey Alves Miranda Junior

137,21

18

102

NP

NP

Energisa S/A

Utilities

Roberto Carlos Pereira Currais

136,98

19

NP

NP

NP

Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul

Serviços: públicos

Sergio Ricardo Moyses

133,19

20

46

83

89

Votorantim Metais

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Eliezer Marin

132,99 132,99

21

47

NP

NP

Votorantim Siderurgia

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Marcio Roberto Santiago

22

35

93

23

Yara Brasil Fertilizantes

Química e petroquímica

Luis Antonio Janssen

131,27

23

15

16

NP

Grupo Paranapanema

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Alessandre José Galvão

127,23 127,00

24

89

35

NP

Ford Motor

Automotivo e autopeças

Edson Badan

25

11

70

NP

Eletronorte

Utilities

Eduardo de Oliveira Lima

119,59

26

78

NP

NP

Coca-Cola Sorocaba

Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)

Gerson Luis Agostinho

119,02

27

22

65

NP

Votorantim Cimentos

Construção e material de construção

Alvaro Mello

118,91

28

58

55

NP

Natura Cosméticos

Farmacêutico, higiene e cosméticos

Marcos Guillermo Pelaez

113,85 108,55

29

59

NP

NP

MRV Engenharia

Construção e material de construção

Reinaldo Ferreira Sima

30

NP

NP

NP

MMC Automotores

Automotivo e autopeças

Eduardo Mauricio Zalamena

106,14

31

36

47

60

Martins Comércio e Serviços de Distribuição

Comércio atacadista e varejista

Flavio Lucio Borges Martins da Silva

103,34

32

NP

NP

NP

SLC Alimentos

Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos)

Fernando Francisquez

98,27

33

4

NP

NP

Accenture do Brasil

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Maria Iracema Alambert

95,63

34

62

NP

NP

Delphi Automotive Systems

Automotivo e autopeças

Eduardo Platero Lima

94,79

35

NP

NP

NP

Primo Schincariol Ind. de Cervejas e Refrigerantes do Nordeste

Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos)

Luiz Fernando Bordieri

94,29

36

NP

NP

NP

Brasilcap Capitalização

Bancos e seguradoras

Carlos Pestana

93,90

37

123

99

123

Cocamar Cooperativa Agroindustrial

Agropecuária

Alair Aparecido Zago

91,37

38

27

72

30

Lojas Renner

Comércio atacadista e varejista

Leandro Balbinot

90,67

39

168

166

NP

Cotia Trading

Comércio atacadista e varejista

Fabio Sartori Salvatore

90,54

40

NP

NP

NP

Chevron Brasil

Química e petroquímica

Marcelo Couto Ferraz

89,05

41

NP

NP

NP

Usiminas Mecânica

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Wellington José Brigante

88,70

42

13

NP

NP

Affinia Group

Automotivo e autopeças

André Assis Brasil

88,22 86,42

43

70

34

32

Alcoa Alumínio

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Tania Nossa

44

42

24

NP

Fibria Celulose

Papel, celulose, plastico e borracha

Wilson Roberto Lopes da Silva

86,28

45

NP

152

NP

Basf

Química e petroquímica

Sergio Agudelo

85,99

46

64

51

NP

Cooperativa Agroindustrial Lar

Agropecuária

Ademir Pereira da Silva

85,91

47

16

40

NP

Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista

Utilities

Matheus Araújo

85,89

48

NP

NP

NP

Electrolux do Brasil

Indústria eletroeletrônica

André Doro

85,34

49

NP

NP

NP

Cia. de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

Utilities

Paulo Salomão

84,81

50

165

19

6

Tecban

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Robert Baumgartner Junior

84,81

20

lay_Ranking.indd 20

InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

14/09/11 17:27


2011

2010

2009

2008

51

26

6

13

General Motors do Brasil

Automotivo e autopeças

SETOR

Claudio Martins

52

94

134

88

Liberty Seguros

Bancos e seguradoras

Ana Lucia Santi Maria D Amaral

80,72

53

107

136

122

Panvel Farmácias

Comércio atacadista e varejista

Carlos Dottori

79,09

EMPRESA

PRINCIPAL EXECUTIVO DE TI

PONTUAÇÃO 80,89

54

31

NP

NP

Unidas S.A

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

João Vicente

77,92

55

205

105

24

AGCO América do Sul

Automotivo e autopeças

André Iriart Correa

74,20

56

174

NP

NP

Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGAS)

Utilities

Elio Sebastião do Santos

73,72

57

NP

NP

NP

Belagrícola

Agropecuária

Rodrigo Vedovatte

72,55

58

45

NP

75

Cielo

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

Paulo Guzzo Neto

71,85

59

NP

NP

NP

Petrobahia S.A.

Comércio atacadista e varejista

Wellington José Carvalho Ramos

70,75

60

NP

NP

NP

Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas

Saúde

Aldemir Barbosa Santos

69,03

61

88

50

NP

Teksid do Brasil

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Wellington Eustaquio Coelho

68,13

62

30

11

59

Redecard

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

Plinio Patrão

64,88

63

NP

NP

NP

Unimed do Estado de São Paulo - Federação Estadual das Cooperativas Médicas

Saúde

Nelson Dias dos Santos

64,64

64

NP

NP

94

Companhia de Telecomunicações do Brasil Central

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Eduardo Rabboni

61,69

65

60

38

NP

Instituto Presbiteriano Mackenzie

Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)

José Augusto Pereira Brito

58,33

66

NP

NP

NP

Tivit

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Armando Lins Netto

58,16

67

14

15

4

Totvs

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Marcelo Eduardo Sant'anna Cosentino

57,02

68

167

170

156

Firjan

Serviços: públicos

Carlos Eduardo Gamboa

56,52

69

54

46

21

Carbocloro

Química e petroquímica

José Carlos Padilha

56,16

70

162

182

NP

PromonLogicalis

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Cássio Ricardo de Moura

55,23

71

NP

76

NP

Astra Zeneca do Brasil

Farmacêutico, higiene e cosméticos

Rodrigo Aguiar

55,06

72

NP

NP

NP

Adidas do Brasil

Comércio atacadista e varejista

Alexandre Carvalho

54,23

73

NP

NP

NP

DMA Distribuidora

Comércio atacadista e varejista

Leonardo Leonel

53,71

74

56

41

77

V & M do Brasil

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Deciomar José Magalhães

53,70

75

NP

NP

NP

Porto Seguro

Bancos e seguradoras

Italo Flammia

51,79

76

NP

NP

134

Tigre S/A - Tubos e Conexões

Construção e material de construção

Sandro Tavares

51,25

77

73

NP

NP

Fleury S.A.

Saúde

Claudio Laudeauzer

51,20

78

141

NP

NP

Nextel

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Aloysio Maggessi

50,64

79

NP

NP

NP

Rede Energia

Utilities

Antonio Vanderlei Leone Soares

48,72

80

NP

NP

NP

Tokio Marine Seguradora

Bancos e seguradoras

Jose Adalberto Ferrara

48,67

81

101

18

17

Banco do Brasil

Bancos e seguradoras

Geraldo Afonso Dezena

48,01

82

18

132

25

Embraco

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Raul Moreira

47,42

83

NP

NP

NP

Royal Fic Petróleo

Química e petroquímica

Marco Antonio Gracindo

45,99

84

NP

NP

NP

Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A.

Holding

Ricardo Castro

43,82

85

33

NP

NP

Mangels Indústria e Comércio

Automotivo e autopeças

Elio Pereira da Silva

43,65

86

NP

NP

157

Dell Computadores

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Felipe Fangueiro Soares

43,64

87

NP

NP

131

Doux Frangosul

Bens de consumo (alimentos, bebidas e fumos)

Rafael Nicolela

43,22

88

67

7

NP

Amil Participações

Saúde

Telmo Ferreira Pereira

42,18

89

118

NP

NP

Rossi Residencial

Construção e material de construção

Reginaldo Mobrizi

41,52

90

NP

NP

NP

Sila do Brasil

Automotivo e autopeças

Marcio de Lima

41,08 40,94

91

NP

NP

119

Furnas Centrais Elétricas

Utilities

José Carlos da Silva Faria

92

NP

NP

NP

Grupo VDL Holding

Holding

Harlen Duque

39,93

93

NP

NP

NP

Berneck S/A

Papel, celulose, plastico e borracha

Waldir Batista de Oliveira

38,07

94

159

NP

NP

Amcor Rigid Plastics

Papel, celulose, plastico e borracha

André

36,11

95

80

48

49

Duke Energy

Utilities

Osvaldo Clari Redes

35,46

96

100

45

61

Globo Comunicação e Participações

Tecnologia, mídia e telecomunicações

Antônio Peixoto Flórido

34,38

97

52

81

29

Coocupe

Agropecuária

Francisco Carlos Ribeiro

34,28

98

NP

53

NP

Petrobras

Holding

José Carlos da Fonseca

33,41

99

NP

NP

NP

Boehringer Ingelheim do Brasil

Farmacêutico, higiene e cosméticos

Elton Silva

31,95

100

NP

NP

NP

Usiminas

Holding

Carlos Roberto Katayama

31,93

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Primeiros colocados

Olho no

futuro vitor CavalCanti

Estar no topo de um ranking é para poucos. Garantir essa façanha por dois anos consecutivos requer competência dobrada e isso a TI da Petrobrás Distribuidora vem mostrando que tem. Com projetos que permeiam todo o negócio da instituição, Nelson Cardoso, gerente-executivo de tecnologia da empresa, garante o primeiro lugar na categoria Comércio Atacadista e Varejista e, pelo segundo ano consecutivo, aparece na liderança do ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. “O momento é de inovação tecnológica e de processos. Estamos recebendo centros de pesquisa e inovação das maiores empresas de TI do mundo no Brasil. Isso reduz custos de alguns produtos que bem maduros. Todos os projetos estratégicos, como lembra poderão ser aproveitados pelas empresas em soluCardoso, são acompanhados diretamente pelo alto escalão ções de seus problemas ou para aproximar clientes da empresa, mediante indicadores. A ferramenta de controe fornecedores”, sintetiza Cardoso, exaltando o bom le de projetos exibe, entre outras informações, variedades momento do País e como isso reflete em tecnologia como necessidade legal, complexidade, interfaces e níveis de da informação. mudanças em processos existentes. Cardoso enumera diversos motivos e fatos que Neste ano, como a premiação sofreu mudança na metopodem designar a Petrobrás Distribuidora como uma dologia, com a inclusão da avaliação de um case, Cardoso empresa altamente inovadora. Pensando no cliente inscreveu o Programa de Fidelização BR. Entre os objetivos final, por exemplo, o executivo afirma que aplica os do projeto estavam aproximação do consumidor final da conceitos de inovação na comunicação com os consurede de postos BR, o aumento do ticket médio, com oferta midores – seja via programa de fidelização, posto do direcionada de produtos e serviços e, por fim, a geração de futuro e canal de negócios móvel. Por lá, existe ainda novas linhas de negócios. grande esforço para integração de parceiros e fornePara atingir tal façanha, foi criada uma rede de captura cedores e aumentar a inteligência de negócio, com de dados dos clientes, com a distribuição de equipamentos ferramentas de business intelligence, automação do nos postos da rede. A partir disso, a companhia conseguiu processo de pagamentos com espelho de nota fiscal, identificar o consumidor participante do programa de relaleitura OCR e checagem de impostos. cionamento e suas preferências de consumo. Com essas inOs processos na distribuidora também estão

Com projetos ousados e que influenCiam o dia a dia do negóCio, nelson Cardoso, gerente-exeCutivo de ti da petrobrás distribuidora, sagra-se biCampeão de as 100+ inovadoras no uso de ti

22

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InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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lugar

Nelson Cardoso, da Petrobrás Distribuidora: “o momento é de inovação tecnológica e de processos” Foto: Leo Pinheiro

formações em mãos, é possível fazer cruzamentos para personalizar ofertas. O projeto mostra, ainda, o forte envolvimento entre diversas áreas de negócio, contando com a participação das gerências corporativas da rede de postos, de comunicação, financeira, jurídica, operações (atendimento a cliente) e TI. Embora não compartilhe números de investimentos ou mesmo ROI, o case do programa de fidelização trouxe benefícios como identificação e segmentação dos clientes. Esses dados são usados para ações de relacionamento e recompensas. Houve ainda um aumento de ticket médio e retenção e ampliação da base de consumidores. Agora, de olho no futuro, a TI da Petrobrás Distribuidora canaliza muito de seu esforço no projeto Posto

do Futuro. O anúncio oficial deve ocorrer até o final deste ano. Mas Cardoso adianta que será o mais moderno posto de combustível do mundo. “Temos diversos parceiros envolvidos. O José Lima de Andrade Neto, presidente da Petrobrás Distribuidora, é quem está à frente e patrocinando todo o projeto”, ressalta. O executivo lembra ainda que, em parceria com empresas como a Intel, serão aplicadas nesta iniciativa tecnologias que ainda não estão disponíveis no mercado. iwb

Neste momento, TI da companhia está focada no projeto Posto do Futuro que contará com aplicação de tecnologias ainda não disponíveis no mercado

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Primeiros colocados

Reduzindo

distâncias adrieLe marchesini | especiaL para informationWeek brasiL

Liderança brasiLeira do projeto gLobaL para impLantação de teLepresença garante premiação à rhodia no brasiL

Vencedora por três edições, nos anos de 2003, 2004 e 2005, na categoria Química e Petroquímica do estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI, a multinacional Rhodia se consolidou, em 2011, como segunda no ranking geral e, novamente, em primeiro lugar entre as empresas que mais inovam em tecnologia no segmento disputado. O prêmio foi garantido graças ao esforço do departamento de TI brasileiro na organização do projeto mundial de telepresença da companhia, que visava tanto o aspecto ambiental quanto o de ganho de produtividade. execução de teleconferência. Comandado por Fernando Birman, CIO da Rhodia Um dos objetivos do projeto era reduzir a emissão de no Brasil, o plano foi desenhado em 2010 e implantado carbono, garantindo o foco sustentável, e permitir economia em 2011, com apoio do board global. “A nossa inforde 30% dos gastos com viagens de executivos (o valor total mática é realmente globalizada, não existe divisão despendido com o tráfego não foi detalhado). O tempo médio entre matriz e filial. Estamos todos no mesmo nível, de utilização das salas está, atualmente, em 50 horas por mês, sobretudo, o Brasil – fomos nós que definimos qual devendo chegar a 70 horas no final do ano. “Cada sala tem tecnologia seria utilizada em todo o mundo”, pondehospedado, em média, 40 reuniões mensais. Até o final do rou. O fornecedor escolhido para suportar a iniciativa ano, pretendemos chegar ao patamar de 80 reuniões menfoi a Tandberg - adquirida pela Cisco em 2009. O sais”, explicou. trabalho da TI no projeto foi extremamente estratégiNo total, a companhia investiu cinco milhões de euros, co, ficando praticamente de fora da operação, que foi que engloba os custos da implantação, operação, manutenterceirizada para a Orange Business Services. ção, entre outros, até 2013. Toda a infraestrutura necessária A explicação para um fornecedor global é simples: para o funcionamento das salas é originária dos fornece“Fizemos uma especificação única do que seria bom dores da empresa. Exatamente por ter sido pago um valor para a Rhodia e o projeto é rigorosamente igual no para o pacote que, quanto mais as salas forem utilizadas, mundo inteiro”. A companhia tem 11 unidades no maior será o payback do projeto. Pelas avaliações do plano, globo, que são guiadas, como explicou Birman, por o tempo de ROI é rápido, chegando em menos de um ano. diferentes cidades – motivo pelo qual a proximidaContudo, o próprio Birman foi enfático quanto ao retorno de, por meio da tecnologia, é tão importante. Desta financeiro da proposta. “O ganho principal será a qualidaforma, foram contemplados com os investimentos os de da comunicação. O projeto foi aprovado pelo incremento escritórios de São Paulo (Brasil), Nova Jersey (Estados de comunicação que ele proporciona, pela proximidade Unidos), Xangai (China), Cingapura, Paris (França) e com as filiais do mundo inteiro. Isso gera um ganho de agiLyon (França), que possuem uma sala padrão para a

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lidade na tomada de decisão que não tem um valor tangível. É um ganho estratégico”, resumiu. Os percalços do projeto, explicou, foram mais no sentido logístico do que de implantação tecnológica. “Como é algo focado, basicamente, em compra de produtos – não é um novo ERP, por exemplo, que traz uma mudança na forma de trabalhar –, é muito mais fácil de inaugurar”, explicou. As seis salas de telepresença deveriam entrar em funcionamento no primeiro dia de janeiro, mas as operações foram normalizadas em fevereiro. Como são produtos importados, alguns deles demoraram mais tempo do que o planejado no desembaraço aduaneiro, especialmente no Brasil e na China. “Aconteceram atrasos e as salas acabaram ficando prontas em diferentes momentos, mas nada que atrapalhasse muito”, continuou. Após o lançamento das salas, foram feitos ajustes finos, basicamente de melhora do foco da imagem e de regras de utilização. Na visão de Birman, o projeto deixou clara a participação estratégica da TI, sem o peso operacional que por tanto tempo acompanhou o CIO e os profissionais da área. “O departamento continua sendo tão importante quanto antes. A diferença é que, agora, algumas ferramentas de TI estão acessíveis e, realmente, são extremamente fáceis de usar, não dependendo mais da área e de seus profissionais”, pontuou. “Nosso papel está mudando – e é importante ter consciência desse novo papel, que é o

CIO da companhia, Fernando Birman, destaca mudança no papel da TI, dizendo que o momento é de aconselhamento e ajudar o cliente na tomada de decisões de aconselhamento, de ajudar o cliente a tomar as decisões, e não necessariamente tentar controlar a tecnologia. É importante a área de informática ajudar a cooperação, explicando governança, questões de segurança e privacidade, preservando os recursos da empresa e resguardando os dados. Estamos muito mais estratégicos”, finalizou. iwb

Fernando Birman: foco na qualidade de comunicação Foto: Leo Pinheiro

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Primeiros Colocados

Inovação no produto final vitor cAvAlcAnti

Quando o conselho do Grupo Mabel convidou a TI para uma conversa havia uma necessidade central: melhorar o mapeamento e controle das áreas de negócio. Ao sair da reunião, tudo parecia caminhar para mais um projeto de business process management (BPM) ou gestão de processos, na tradução para o português. Mas a criatividade da equipe fez com que a tarefa ganhasse novos ares e, a partir de certo ponto, passasse a interferir diretamente na criação de novos produtos. Essa versatilidade é o que garantiu ao projeto da companhia o selo de inovador e gabaritou a empresa a vencer o prêmio As 100+ Inovadoras no Uso tempo e não conseguíamos centralizar tudo em um único de TI na categoria Bens de Consumo e a estar entre documento. Havia muita gente envolvida e dificultava o as três mais bem colocadas no ranking geral. Como controle com início, meio e fim”, relata. lembra José Henrique, CIO do Grupo Mabel, que fez É exatamente neste momento que Henrique e seu time questão de colocar parte da equipe para participar enxergaram a possibilidade de inovar, iniciando um projeto desta entrevista, logo no início do projeto ele resolveu que suporta de forma completa a criação de um produto. Um ir a campo para entender o que as outras companhias dos exemplos que eles citam é o desenvolvimento de embalaestavam fazendo em termos de gestão de processos, gens, algo que levava ao menos cinco dias com idas e vindas conteúdo e BPM. Após a varredura, montou uma para aprovação e hoje se faz em apenas um. coordenação com três pessoas para monitoramento, “Percebemos que demorávamos muito para mandar a emcontrole e análise de processos. balagem ao fornecedor. Criamos um processo em FTP com Depois da base montada, iniciou-se na companhia áreas na web para disponibilizar a embalagem e reduzimos o mapeamento dos processos da organização - como esse tempo. Depois, observamos que, com esse processo, admissão, demissão, área de compras. Em meio a controlamos tempo de duração, centralizamos documentos, tudo isso, lembra o executivo, veio a necessidade de geramos dashboard, sabemos onde está parando, visualiuma interação maior com a área de criação de novos zamos a versão final do desenho, análise final do processo, produtos. “Havia interação grande com fornecedores, apresentação para implantação para rodar todo o processo, áreas de negócio, mas não existia controle efetivo do

Ao inovAr com BPm e APostAr nA AProximAção com áreAs de negócio, ti do gruPo mABel gArAnte Primeiro lugAr nA cAtegoriA Bens de consumo e A terceirA colocAção no rAnking gerAl

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Foto: Jota Euripes

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José Henrique, do Grupo Mabel: surpreendeu diretoria com ideia surgida a partir de um pedido para criação de área de processos

realização de testes e entrada em produção. Com a ferramenta de TI, mexemos no negócio da organização, dando agilidade à criação de um novo produto”, resume Henrique. O projeto está em produção desde maio e a receptividade, de acordo com CIO, tem sido muito boa, sobretudo, pela transparência no processo. A diretoria, que pediu uma área de criação de processo, nem imaginava onde a equipe de Henrique poderia chegar e se surpreendeu com o resultado. A organização ganhou em agilidade de processos internos e facilitou, inclusive, o trabalho da auditoria. “Daqui para frente todos os processos que forem mapeados e desenvolvidos, o software estará disponível para suportar”, constata. A TI da Mabel, que executa um orçamento anual de R$ 6,5 milhões,

tem, ainda, diversos outros projetos em andamento como uma plataforma de gerenciamento de armazéns no principal centro de distribuição e outros mais clássicos como servidores e projetos de segurança. “Primeira coisa que falo para toda a equipe é que acabou era de bits e bytes, isso é default, quem está aqui, tem que ter e pronto. Nosso desafio é pensar em negócio o tempo todo. Estamos num mercado onde empresas crescem pouco, a Mabel vem crescendo muito forte. E o que eu penso? Naquilo que podemos fazer para alavancar processos comerciais da empresa.” iwb

“Estamos num mercado onde as empresas crescem pouco, a Mabel vem crescendo muito forte. Eu penso naquilo que podemos fazer para alavancar processos comerciais da empresa”

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Categoria: agropecuária

Campo:

a nova fronteira da te Gilberto Pavoni Junior | esPecial Para informationWeek brasil

Shida, da Citrovita: trabalha agricultura de precisão para melhorar qualidade da laranja usada na produção de suco concentrado

Foto: Ricardo Benichio

mobilidade e inteGração de soluções Para melhorar qualidade de Produto se destacam no trabalho das comPanhias mais bem colocadas nesta cateGoria

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O agronegócio promete colocar o Brasil na vitrine do mundo com muita tecnologia aplicada ao setor. Entre as empresas mais bem colocadas no ranking de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, são diversos os casos de inovação nos quais os ganhos de produtividade se destacam. As soluções empregadas mostram a proximidade da TI com as áreas de negócio e a visão precisa na hora de adotar novidades. A Tortuga, por exemplo, que aparece como segunda colocada na categoria e em 12ª no ranking geral, vem passando por uma mudança na base tecnológica. A empresa

passou o ano de 2010 vivendo a experiência da mobilidade. Os cerca de seis mil pedidos mensais enviados por representantes comerciais, que eram feitos em fax e papel, foram digitalizados nos smartphones desses profissionais. A solução foi tão bem aceita que a TI decidiu usar as mesmas facilidades para o CRM. “Nosso foco é captar as informações dos clientes para transformar esse dia a dia em conhecimento”, aponta o gerente de TI, Valdemir Raymundo. A digitalização desses processos criou o ambiente para a empresa avançar ainda mais na tecnologia. InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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da tecnologia Em 2011, a Tortuga implantou um aplicativo de escritório virtual. Setecentos gerentes e promotores da empresa têm acesso a informações sobre clientes e procedimentos em qualquer lugar e a qualquer hora. Isso trouxe rapidez e controle para esses profissionais. Nos planos da companhia ainda surgem virtualização, videoconferência e VoIP. “Demos portabilidade para o negócio e a TI foi peça fundamental para esse avanço seguir”, diz o executivo. A TI da Tortuga conta com 32 pessoas, sendo que duas são exclusivas para pensar inovação. A empresa lida com 16 projetos novos por ano. O cronograma e as métricas são compartilhados pelas áreas de negócio que geraram a demanda. Para manter o fôlego, a empresa destina 1,5% do faturamento para a TI.

eliminando barreiras Na Citrovita, a inovação tem

Na Toturga, foco é buscar e converter informações de cliente em inteligência

acompanhado o crescimento da empresa nos últimos três anos. A produtora de suco de laranja concentrado acompanha a expansão do agronegócio brasileiro e o aumento da demanda com o aquecimento das exportações e do mercado nacional. Mas para manter a competitividade, a companhia tem se dedicado a eliminar gargalos que impedem a produtividade maior. Uma dessas barreiras ao crescimento foi eliminada com a ajuda da TI e, talvez por iniciativas assim, que refletem diretamente no produto final, a companhia venceu a categoria Agropecuária e está entre as dez primeiras do ranking geral. A área ajudou, por exemplo, a melhorar a qualidade da laranja que entra na fábrica. Esse insumo é responsável por 70% do custo do produto final e se algo não estiver em conformidade toda a cadeia produtiva é afetada. “Trabalhamos

a agricultura de precisão para melhorar isso”, comenta o gerente de TI, Humberto Shida. A área de tecnologia adotou uma solução que mistura computadores de bordo, GPS e integração com o ERP para inovar o modo como é feita a pulverização nas plantações. “Atualmente, isso é feito somente onde é preciso aplicar o produto. Antes, era feito em grandes porções das fazendas”, explica Shida. Com isso, conseguiu-se maior produtividade e eliminação de custos. A TI também ajudou na solução biométrica usada na colheita. Cerca de cinco mil funcionários possuem coletores que identificam o fruto ainda nas fazendas. Essa novidade tem contribuído para a diminuição dos riscos na produção e das fraudes. O maior controle proporcionou mais agilidade e produtividade. iwb

indústria: aGroPecuária Posição na categoria

Ranking

Empresa

Pontuação

1

10

Citrovita

160,01

2

12

Tortuga Cia. Zootécnica Agrária

148,73

3

37

Cocamar Cooperativa Agroindustrial

91,37

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Inovação como

Foto: Clicfotos.com

Categoria: automotivo e autopeças

desafio Ligia SanchEz | ESpEciaL para informationWEEk BraSiL

fato dE ti SEr viSta como grandE parcEira do nEgócio faciLita traBaLho na ford E garantE à companhia a LidErança nESta catEgoria da prEmiação

Aplicar inovação com resultados positivos e para a auto-sustentação da companhia, de tal sorte que não represente apenas sua utilização por ser uma tecnologia emergente, é o desafio assumido por Edson Badan, diretor de TI da Ford Brasil e América do Sul. Tal estratégia garantiu à companhia o primeiro lugar na categoria Automotivo e Autopeças e a 24ª posição no ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. O desafio de inovar, para a TI da Ford, foi considerado empolgante na implantação da nova fábrica de motores Sigma, na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, que aconteceu em 2010. Segundo Badan, foi necessário integrar a TI com a necessidade operacional do chão-de-fábrica. “Compartilhamos a utilização de nossa rede ethernet para processos de automação

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industrial reduzindo significativamente os custos desta solução”, afirma. O executivo detalha que a coleta otimizada e online de dados de qualidade diretamente dos equipamentos industriais viabilizou a obtenção e geração de informações estatísticas do processo, permitindo rastreabilidade do produto, além de propiciar maior eficiência aos times de manutenção da fábrica. Para Badan, a estratégia de negócios da companhia é determinante. “A TI é naturalmente um amplo celeiro de inovação e nossa missão é filtrar dentre todas que se apresentam, quais são compatíveis com os interesses atuais da empresa”, explica. A Ford mantém grupos especializados na matriz norte-americana, que trabalham nestas atividades de investigação e que fazem a linha de frente nos testes. “A

disseminação entre os funcionários da área ocorre pela extensiva comunicação interna”, afirma Badan.

EngEnharia E praticidadE A cultura de inovação tecnológica permeando todos os processos da empresa é a imagem fornecida por Eduardo Platero, diretor de TI para América do Sul da fornecedora de tecnologia automotiva Delphi. A empresa ficou em terceiro lugar na categoria e em 34º no ranking geral do prêmio. O contato com inovação em TI vem da forma como a companhia trabalha. “Quando estamos implantando um projeto para uma montadora, por exemplo, acabamos tendo que desenvolver software para integrar. E como não existe um padrão, temos de buscar e conhecer vários tipos de programas. A inovação chega também InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Badan, da Ford: “A TI é naturalmente um amplo celeiro de inovação”

via clientes”, explica Platero. Por parte da companhia, um departamento de pesquisas de arquitetura de TI sediado na matriz espalha a inovação para os times regionais. “Testamos novas tecnologias aqui na região. Atualmente estamos experimentando o uso de iPads para alguns executivos”, revela. A ideia é que os profissionais tenham uma ferramenta mais fácil de usar, realmente portátil (em termos de bateria e rede), conectada a softwares corporativos, como BI e CRM. Outra forma de incentivar o exercício de olhar para inovação entre os profissionais de TI foi a inclusão, nos

planos de carreira, da necessidade do profissional fornecer pelo menos uma ideia inovadora ou que identifique uma oportunidade de melhorias. “O projeto teve início este ano e temos algumas regras: novidade, aplicação prática, atuar em alguma lacuna dos processos ou negócios e benefício financeiro, seja por economia ou aumento de receita”, resume. Platero é um dos responsáveis, na companhia, por medir os resultados deste trabalho. “Inovação tem de ser algo para ajudar os negócios. E precisa ser algo muito prático, pois somos uma empresa de engenharia”. iwb

Na Delphi, de acordo com o líder da TI, Eduardo Platero, a cultura de inovação tecnológica permeia todos os processos da companhia

automotivo E autopEçaS Posição na categoria

Empresa

Ranking

Pontuação

1

24

Ford

127,00

2

30

MMC Automotores do Brasil

106,14

3

34

Delphi Automotive Systems do Brasil

94,79

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Categoria: bens de consumo

Prontas

para inovar ana lúCia moura Fé | inFormationWeek Brasil

ConheCimento proFundo do negóCio e projetos que geram impaCto no produto Final destaCam Companhias do segmento de Bens de Consumo

As empresas do setor de bens de consumo, presença constante entre os dez primeiros colocados no ranking geral, repetiram a tendência este ano. O Grupo Mabel subiu cinco casas (para a 3ª colocação) e manteve-se firme na liderança do seu segmento, enquanto a Frimesa Cooperativa Central avançou entre suas iguais, passando de 5ª para 2ª mais inovadora da categoria, desempenho que lhe rendeu a 7ª posição na lista geral. Esses movimentos são um bom sinal, considerando os grandes desafios que o setor enfrenta quando se trata de inovar processos essenciais, como logística e gestão industrial. Na Frimesa, empresa com previsão de faturar este mação com a academia. “Em breve teremos aqui recursos ano em torno de R$ 1 bilhão com venda de carnes e leite, de universidades trabalhando em projetos oriundos da os custos e a gestão industrial receberam atenção espeacademia”, informa o gestor, cujo orçamento gira entre R$ cial da equipe de TI. Os avanços nessa área destacam a 7 milhões e R$ 8 milhões, sendo 30% destinado à inovação. companhia em seu segmento, na avaliação do gerente de informática Irajá Curts. Por meio de tecnologia Oracle, CresCimento aCelerado os gestores da empresa hoje não apenas controlam e Por sua vez, a terceira colocada do seu grupo, a Pif Paf otimizam processos, como também enxergam gargalos Alimentos, especializada nos segmentos de aves, suínos, em tempo hábil para ações corretivas, inclusive no âmbito massas congeladas e bebidas, enfrenta o desafio de inovar estratégico. ”O que temos é algo inovador no segmento em cenário de expansão acelerada, com faturamento e pioneiro no mercado de carnes na América Latina”, beirando R$ 1 bilhão este ano – era R$ 280 milhões em afirma Curts. 2002. “Tivemos de agir para a TI não ser atropelada”, diz o À frente de 20 projetos simultâneos por ano, em média, CIO Antonio Augusto Carelli Filho. Com 20 anos de casa, Curts destaca o empenho da companhia na consolidação ele tem a seu favor o profundo conhecimento do negócio, e virtualização de servidores e nas ações de automação orçamento de TI crescente e o comando de um departaque permitem a rastreabilidade de produtos em todo o mento com status formal de agente de inovação. seu trajeto, do campo ao consumidor final. Ele diz que, A ênfase do seu time hoje está no e-commerce, que para fomentar a inovação, a TI tem buscado mais aproxi-

TI da Pif Paf foca e-commerce, que exigiu muita inteligência do negócio

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Foto: Divulgação

Categoria: bens de consumo

Curts, da Frimesa, destina, em média, 30% do orçamento de TI para inovação

exigiu muita inteligência de negócio, tendo em vista que soluções padrão não cobrem as necessidades específicas da empresa. “Nossa venda baseia-se em previsão de produção. Não dá para ter estoque específico para várias semanas - premissa das lojas eletrônicas convencionais –, pelo alto custo que representa resfriar e manter produtos congelados”, explica o gestor. O esforço resultou em solução que disponibiliza produtos para o site independentemente do centro de distribuição em que estejam. “Distribuir congelados não é novidade em grandes cidades, mas desconheço indústria do setor que viabilize produtos de forma pulverizada para pessoas físicas ou jurídicas, envolvendo grande complexidade logística, grande cadeia de fornecimento e cobrindo cidades e interior”, diz o CIO.

IndústrIa: agropecuárIa Posição na categoria

Ranking

Empresa

Pontuação

1

3

Grupo Mabel

188,95

2

7

Frimesa Cooperativa Central

174,62

3

13

Pif Paf Alimentos

147,88

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A Pif Paf tem grandes redes varejistas na sua base de clientes, mas sua estratégia comercial é de pulverização, focada em pequenos negócios. “A demanda por eficiência na gestão logística e operacional é maior quando estão envolvidos 50 mil clientes ativos e até 10 mil pedidos por dia. Nesse contexto, TI inovadora é vital para automatizar tudo o que puder ser automatizado”, diz o CIO. iwb

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CNPJ: 15.138.043/0001-05

15 anos de lideranรงa

www.brasilcap.com.br

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Categoria: bancos e seguradoras

Integração

em foco Foto: Léo Pinheiro

AnA LúciA MourA Fé | especiAL pArA inForMAtionWeek BrAsiL

Pestana, da Brasilcap: “Evoluímos para o relacionamento one-to-one, com reflexos na eficiência operacional e no volume de negócios”

VoLtAdAs A MeLhorAr reLAcionAMento coM consuMidores, cAMpeã e Vice dA cAtegoriA ApresentAM inoVAções eM áreA onde tudo pArece não eVoLuir 38

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Em um setor em que bancos e seguradoras sempre se destacam como maiores investidores em projetos estratégicos de TI, desta vez, quem levou o troféu de mais inovadora foi uma empresa de capitalização, a Brasilcap - controlada pelo Banco do Brasil. Por trás da premiação, está a estreita relação da TI com as áreas de negócio e o apoio de um comitê de inovação composto por profissionais de estratégia de produtos, finanças e tecnologia. Sob esses três pontos

de vista, são aprovadas iniciativas como o projeto de R$ 10 milhões que, recentemente, modernizou a gestão e relacionamento com clientes e capacitou a Brasilcap a conquistar novos mercados. “Evoluímos para o relacionamento one-to-one, com reflexos na eficiência operacional e no volume de negócios”, diz o gerente de informática, Carlos Pestana. O caráter inovador – ele diz, reside, entre outras coisas, na combinação de baixa customização e alta integração. InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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BAncos e segurAdorAs Empresa

Posição na categoria

Ranking

1

36

Brasilcap Capitalização S/A

93,90

2

52

Liberty Seguros S/A

80,72

3

75

Porto Seguro

51,79

Com várias etapas de implantação, o projeto foi precedido de revisão de processos que movimentou toda a empresa, com ajuda da consultoria Peppers & Rogers. Para suportar a nova cultura de relacionamento e substituir o CRM em vigor, a solução Oracle/Siebel foi adaptada conforme necessidades mapeadas. “Conseguimos o máximo de padronização com apenas 16% de customização, nível considerado baixíssimo para CRM”, compara o gestor. Pelos cálculos do executivo, sem essa taxa de personalização, o custo de upgrade seria 35% maior. O projeto desencadeou o que o executivo chama de “revolução tecnológica”, com vários desdobramentos, como a adoção de arquitetura SOA. Ele comemora a agilidade de implantação e a velocidade de evolução permitidas pela nova arquitetura. “No modelo tradicional, integrar sistema a sistema custaria 50% mais”, diz. A empresa também adotou o conceito de qualidade de dados e passou a contar com informação única e confiável sobre necessidades, características, valor e perfil de cada cliente. Resultado:

vendas diretas mais eficazes e menos custos operacionais. Além disso, se armou para conquista de novos mercados. “Além das agências do Banco do Brasil, temos canal no setor imobiliário e estamos com a tecnologia pronta para outro, no segmento varejista”, revela Pestana.

gestão de conteúdo A vice-campeã no segmento, Liberty Seguros, também elegeu o relacionamento como foco de inovação. A empresa, que atua em parceria com concessionárias de veículos, promoveu ampla reformulação no portal institucional – que dá acesso a parceiros para venda de seguros e realização de serviços relacionados. Muito além de melhorias na apresentação, o projeto incrementou a gestão de conteúdo da organização. De acordo com a diretora de tecnologia, Ana Lúcia Amaral, o dinamismo se acelerou de forma tal que inclusão de conteúdo, que antes poderia levar horas ou dias, agora é feita em minutos. “Se a área de marketing, por exemplo, precisasse alterar conteúdo, dependia da TI para adequação e implantação. Agora, o próprio departamento

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Pontuação

altera e coloca no ar”, exemplifica. A executiva avalia que o projeto foi desafiante porque, mais do que mera colocação de site no ar, a equipe teve de montar plataforma de portal atendendo às necessidades de um negócio que é 100% online. “Esse é um diferencial da Liberty”, diz ela, que quer facilitar ainda mais a rotina dos corretores. “Em breve eles terão à disposição a ferramenta mais moderna”, adianta. No comando de 120 pessoas, Ana Lúcia conta com duas equipes dedicadas a projetos estratégicos e à pesquisa de novas tecnologias. iwb

Nova plataforma agilizou relação com concessionárias e permitiu à Liberty gerenciar e organizar melhor o conteúdo 39

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Categoria: comércio atacadista e varejista

Tecnologia a

toque de caix Gilberto Pavoni Junior | esPecial Para informationWeek brasil

Foto: Divulgação

melhorar comPetitividade e alavancar vendas estão entre os obJetivos dos dePartamentos de ti das comPanhias mais bem colocadas

Flávio Silva, da Martins Comércio e Serviços: “Avaliamos o que é melhor para o negócios e, se houver adequação, adotamos”

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O comércio tem sido um dos orgulhos do Brasil nos últimos anos. A inclusão de novos consumidores na classe média e o aumento da renda familiar é motivo para muitos economistas apontarem o País como uma potência promissora. Mas nada disso ocorreria se as empresas de atacado e varejo sustentassem seus negócios no modelo pré e-business. Esses setores sabem da importância da TI para os negócios e têm a inovação em seu DNA. O atacadista Martins, segunda colocada na categoria Comércio atacadista e varejista de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, é um exemplo disso. A inovação se transformou em um dos valores da empresa e a TI tem ajudado a companhia a ganhar competitividade nesses tempos de bons ventos para o comércio. A mobilidade alcança cinco mil funcionários da área de vendas InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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aixa

eek brasil

e os handhelds começam a conviver com tablets. “Avaliamos o que é melhor para o negócio e, se houver adequação, adotamos”, comenta o diretor de TI, Flavio Silva. O projeto piloto com o novo aparelho que começa a fazer parte da rotina das empresas foi iniciado após averiguação da viabilidade. O aparelho se mostrou útil, mas pesam dúvidas sobre a durabilidade e segurança. Mesmo assim, Silva crê que a decisão de adotar o tablet é inevitável para o atacadista e o parecer positivo só depende da escolha do modelo mais adequado. Esse é um retrato de como funciona a TI no Martins. Os passos são planejados para o sucesso. A empresa vê na mobilidade uma plataforma para o aumento da competitividade e outros projetos com esse foco estão em desenvolvimento. Força de vendas e gestão de frota entraram no mundo móvel nos últimos meses. As soluções trouxeram maior controle e rastreabilidade de dados para a empresa.

comércio atacadista e vareJista Ranking

1

1

Petrobras Distribuidora

254,41

2

31

Martins Comércio e Serviços

103,34

3

38

Lojas Renner

90,67

Pontuação

aPosta em suGestões Na ponta final que faz a interface com o consumidor, a Renner também adota a TI como impulso para a inovação. A estratégia foi definida há dois anos como forma de dar à empresa ganhos de competitividade em tempos de mercado aquecido e aumento da concorrência. Qualquer funcionário da rede pode dar idéias que melhorem o negócio. As sugestões são coletadas numa plataforma Clarity. Desde a abertura do canal, 480 idéias foram enviadas. As que comprovaram a viabilidade e se transformaram em projeto são gerenciadas com transparência e os recursos e prazos acompanhados. Uma das inovações foi o gerenciamento por exceção que permite que se tenha foco naquilo que é fora da rotina e causa impacto no negócio. “Em um dos casos, foi descoberto que uma loja não estava com volume de vendas de meias adequado. Pela gestão por exceção, foi definida uma ação que reverteu isso”, explica o diretor de tecnologia e gestão, Leandro Balbinot. Outra sugestão, desta vez dada por um gerente de loja, foi a disseminação das informações sobre o estoque das unidades. Isso deu mais autonomia para o vendedor adequar a necessidade do cliente à oferta existente. Para Balbinot, esse é o caminho para o comércio nos próximos anos. “A tecnologia deve alavancar os ganhos em escala e não ser um gargalo para a empresa”, aponta o gestor. iwb

Nas Lojas Renner, confiança em ideias sugeridas por funcionários tem rendido boas iniciativas como a que permite gerir melhor as vendas dos produtos

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Empresa

Posição na categoria

41

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Categoria: construção e material de construção

Convergência e ana lúcia moura fé | especial para informationWeek brasil

redes sociais

VenceDora Da categoria pelo quinto ano consecutiVo, anDraDe gutierrez aposta em mobiliDaDe, mira uso De reDes sociais e prepara infraestrutura para usina belo monte A construtora Andrade Gutierrez, que atua nas áreas de engenharia e construção, concessões, telecomunicações, geração de energia, fundos de investimento e serviços de saúde, decidiu que este é o ano de quebrar paradigmas quanto a reuniões e comunicações remotas entre seus profissionais e com clientes. Até dezembro, tablets e iPhones poderão ser usados na empresa para videoconferências. No momento, esses dispositivos já permitem acesso a sistemas internos e comunicação de voz e imagem. Ligações telefônicas são feitas em qualquer parte do mundo por meio da internet, ao custo de uma chamada local. Esse projeto de mobilidade é apenas um dos fatores que Gutierrez conta com auxílio específico de uma equipe monrenderam à Andrade Gutierrez o quinto título de campeã tada para julgar e comparar novas tecnologias, verificando da categoria Construção e Material de Construção de aderência ao negócio. A CIO segue um plano anual para As 100+ Inovadoras no Uso de TI, e a sexta posição no projetar novos investimentos. “Tudo que envolve tablets ranking geral. e redes sociais está sendo avaliado este ano”, exemplifica A CIO do conglomerado, Cibele Fonseca, calcula que o Cibele, que acumula outros desafios de grande envergaduuso de infraestrutura própria reduz em até 25% os custos ra, como a preparação de infraestrutura da Usina Hidreléde telefonia fixa e móvel e promove drástico enxugamento trica Belo Monte, no Pará. “É uma obra que requer muita de despesas com viagens, além de agilizar tomadas de inovação e duplica nossa capacidade de usuários. Estamos decisão. A onda de inovação promovida pelo programa de levando até antena de telecomunicação, porque não há convergência tecnológica envolveu troca de todo o parque tecnologia lá”, comenta. de telefonia, para uso do ambiente IP, e ampliação da capacidade de links. “É um dos nossos maiores projetos de TI De olho no crescimento hoje. Não há nada similar no Brasil e no ramo de construNa Votorantim Cimentos, vice-líder no segmento, o ano ção e material de construção”, assegura a executiva, que de 2011 está marcado por ajustes de infraestrutura em destaca o alto nível de segurança da informação alcançado decorrência do plano de expansão que consumirá R$ 2,2 pela iniciativa. bilhões (valor que inclui investimentos em TI). De acordo Composta por 50 pessoas, a equipe de TI da Andrade

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InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Foto: Ricardo Benichio

ão

Cibele, da Andrade Gutierrez: “Tudo que envolve tablets e redes sociais está sendo avaliado neste ano”

construção e material De construção Posição na categoria

Empresa

Ranking

Pontuação

1

6

Andrade Gutierrez

181,23

2

27

Votorantim Cimentos

118,91

3

29

MRV Engenharia

108,55

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Na Votorantim Cimentos, das 61 sugestões de projetos apresentadas em 2010, nove estão em execução, com destaque para o projeto de otimização da logística com o CIO Álvaro Mello, a empresa deverá produzir em 2012 cerca de 30 milhões de toneladas de cimento. “É a maior das ondas de expansão na história da empresa, e a TI precisa estar no mesmo ritmo”, diz o gestor, que lidera 22 profissionais. Mello está à frente de um leque de iniciativas com diferentes níveis de inovação. “Das 61 sugestões apresentadas ano passado, nove estão em execução”, informa, ao eleger o projeto de otimização logística como destaque. “É um dos maiores volumes de investimentos que temos este ano, com impacto direto no EBITDA, porque melhora alocações, reduz custos de produção e aumenta margem na venda”, calcula o CIO. Ele explica que a ferramenta analítica altera o planejamento tático, definindo onde a companhia deve fazer alocações de insumos, onde produzir e a partir de qual site entregar o produto ao cliente, entre outras decisões. “Isso não é trivial, considerando que temos 30 fábricas e mais de 60 centros de distribuição.” A TI da companhia aplica um processo de priorização de projetos que leva em conta alinhamento estratégico, complexidade e benefícios. iwb

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Categoria: farmacêutico, higiene e cosméticos

Inovação

Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiL

para liberdade de ideias

Para o Aché Laboratórios Farmacêuticos, estimular os colaboradores à inovação ajuda a sustentar a liberdade de ideias. A companhia foi a vencedora da categoria Farmacêutico, higiene e cosmético, do prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI 2011, com 143,25 pontos, o que lhe conferiu, também, a 15ª posição no ranking geral. “Utilizamos uma metodologia para objetivar uma ideia e estruturá-la como ‘intenção de projetos’. Dessa forma, conseguimos associar às estratégias da companhia, materializar os resultados e ganhos econômicos”, afirma Lucia de Fátima Souza de Almeida, gerente de TI do Aché. Quando transformadas em intenções de projeto, Lucia explica que as inovações propostas pelos colaboradores passam ao ciclo de planejamento e priorização das iniciativas, ou seja, são legitimados por aprovações formais e implementados seguindo as metodologias padrão de TI, como, por exemplo, PMI.

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“O indicadores definidos em tempo de proposta são medidos e os retornos aferidos, sejam qualitativos ou financeiros, podendo, em algumas situações, refletir no resultado operacional da companhia”, detalha Lucia. Ela acredita que o trabalho conjunto impulsiona a inovação. “A colaboração é o que dá a capacidade de ir além, ampliar a visão, repensar o modelo e viabilizar as ideias”, comenta. Governança é outro fator relacionado à inovação na TI do Aché. Segundo Lucia, a política adotada é a de contribuir na construção e efetivação da estratégia corporativa, no ritmo que permita suportar sua evolução, atender suas diversidades e tomar ações antecipadas para a superação dos seus desafios, em um cenário dinâmico. Lucia conta que, há dois anos, a TI do Aché vem passando por um processo de transformação, preparando-se para estar inserida na estratégia da companhia em vez de apenas suportá-la. A nova postura implica colaboração e atuar com ‘clientividade’, pró-

aché encontra na tecnoLogia interativa uma maneira de faciLitar a devoLução de produtoS peLoS cLienteS

Na Natura, Pelaez diz que inovação está no DNA da companhia, permeando produtos, processos, atendimento e sistemas em todas as áreas InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Foto: Ricardo Benichio

Lúcia de Fátima, da Aché: empresa possui metodologia para que todos os colaboradores sejam estimulados à inovação, ajudando a sustentar liberdade de ideias

-atividade, profundidade nas soluções. São medidas que entrelaçam governança, colaboração e inovação. “Para expandir os limites, basta um desafio. Adoro conviver com pessoas que têm coragem para transformar, sentem-se estimuladas em ousar e dão a si mesmas a oportunidade de surpreender. Gosto de ouvir e valorizar ideias, sejam simples, casuais ou irreverentes.”

ti, coLaBoração e moBiLidade O CIO da Natura, Marcos Pelaez, parte do princípio de que inovação

faz parte do DNA da companhia, em produtos, processos, atendimento, sistemas, em todas as áreas. “Como TI, temos um papel fundamental nisso. Tanto que estamos criando um modelo de funil de ideias e conceitos, onde todos os segmentos podem dar sugestões, que, se trabalhadas, vão se transformar em projetos”, afirma. A companhia ficou em segundo lugar na categoria, com 113,85, o que a colocou na 28ª posição do ranking geral. Colaboração e mobilidade são as palavras que estão na ordem do dia

para promover vantagens inovadoras à companhia. “Temos uma área recém-criada, de internet e meios digitais, que anda em conjunto com TI. A ideia é focar na colaboração entre a empresa e as consultoras Natura, que somam mais de 1,2 milhão de mulheres no País”, comenta Pelaez. O executivo entende que a TI será a grande viabilizadora da colaboração e estreitamento da relação com as parceiras. A construção de iniciativas em conjunto, em inovação aberta, é a forma defendida pelo executivo. iwb

indúStria: agropecuária Posição na categoria

Empresa

Ranking

Pontuação

1

15

Aché Laboratórios Farmacêuticos

143,25

2

28

Natura Cosméticos

113,85

3

71

Astra Zeneca do Brasil

55,06

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Categoria: holding

Prática

diária Gilberto Pavoni Junior | esPecial Para inFormationWeek brasil

O segmento de holding de As 100+ Inovadoras no Uso de TI pode ser uma antecipação do futuro da TI nos próximos anos. Muitos especialistas alertam para o enxugamento dessa área, ao mesmo tempo em que novas responsabilidades mais focadas nos ganhos do negócio surgem. Esse aparente conflito tem sido resolvido nessas empresas com extrema terceirização da rotina operacional e adoção de práticas modernas de gestão. Na Votorantim Holding, vencedora da categoria, o uso de CobiT, certificação SAS 70, balance scored card (BSC), PMI e outras técnicas consolidadas de planejamento e gerência transformaram a TI numa área em busca permanente pela melhoria contínua do negócio. “Damos diretrizes para as demais unidades de negócio e controlamos os processos padronizados”, diz o diretor corporativo de TI, Fabio Faria. A melhor métrica para identificar se essa estratégia é ou não sucesso está no ranking das 100+. Várias empresas do grupo

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na votorantim HoldinG, camPeã da cateGoria, e na camarGo corrêa, seGunda colocada, o Foco em diretrizes bem deFinidas Gera bons resultados

E-mail, vídeo e conferência sem consumo de recursos locais já são rotina na Camargo Corrêa. Companhia tem apostado em cloud Votorantim estão entre as melhores de seus setores. O objetivo de entender os benefícios da tecnologia sem fazer uso da linguagem ténica tem rendido outros bons frutos. Em 2011, o processo de inovação da holding, que cria um fórum de discussões com as outras unidades, criou o frete eletrônico para a Votorantim Cimentos. O projeto aproveitou a infraestrutura de TI existente e a oferta de parceiros para automatizar e digitalizar o controle e as informações sobre carga e transporte. A empresa conseguiu controlar a remuneração total de transporte (frete, diesel, pedágio, serviços), eliminar a utilização de dinheiro em espécie, trouxe ganhos

fiscais e integração dos processos contábeis, financeiros, fiscais e logísticos. O sucesso pode, eventualmente, ser aplicado em outras unidades. “É uma mudança no foco. O que nasceu como Processo de Inovação foi rebatizado para Processo de Diferenciação de Negócios. Isso porque a TI não se limita a ser operacional”, aponta Faria.

Foco em diretrizes Na Camargo Corrêa, outro destaque setorial do ranking, a TI é uma área de inteligência estratégica e diretrizes globais. Manutenção, help-desk e preocupações com atualizações não fazem parte da rotina da área. Tudo isso está na mão de terceiros. As unidades InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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têm independência para as soluções, mas quem define as diretrizes é a holding. Essa formatação é perfeita para uma empresa que tem participação em companhias em diversas atividades, passando por construção, cimento, mercado imobiliário e chega até em produtos de consumo final como a Alpargatas. Esse posicionamento deixa a empresa pronta para inovar. Ao aderir à computação em nuvem, por exemplo, a TI corporativa oferece a oito mil funcionários a possibilidade de trocar informações e colaborar por meio das facilidades de cloud computing. E-mail, vídeo e conferência sem consumo de recursos locais já são rotina na Camargo Corrêa. Essa nova cultura, que é uma das tendências em TI, foi absorvida de forma exponencial. No último ano foram criados 80 portais colaborativos, de diversos assuntos, nos quais os funcionários procuram soluções para a empresa inovar. “O volume de interação pagou o custo do projeto”, aponta o diretor corporativo de TI, Ricardo Castro. iwb

Foto: Magdalena

Categoria: holding

Fabio Faria, da Votorantim: “TI não se limita ao operacional”

holding Posição na categoria

48

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Empresa

Ranking

Pontuação

1

9

Votorantim Holding

158,20

2

84

Construções e comércio Camargo Corrêa

43,82

3

92

Grupo VDL Holding

35,43

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Categoria: indústria eletroeletrônica

real Em tempo

Ao iMpLAntAr crM gLoBAL, eAton, vencedorA dA cAtegoriA, entregA inForMAções coM MAis AgiLidAde e iMpActA positivAMente nA toMAdA de decisão dos gestores

A Eaton, especializada em gestão de energia, repete este ano a liderança no segmento e melhora também sua posição geral, saltando do 38º lugar, em 2010, para o 11º este ano. Pesaram no resultado investimentos como o sistema de gerenciamento de atividades da força de vendas, um CRM global implantado no Brasil em 2010. A iniciativa teve a participação da TI local, que atuou em conjunto com o time global para mapear necessidades e entregar a solução na América do Sul. Considerado chave para a estratégia de crescimento da empresa na região - metas de 20% a 30% em três anos -, o projeto já rendeu os benefícios esperados, segundo o CIO Carlos Eduardo de Castro Lanfredi. “Antes, a consolidação das informações dos clientes nas Américas demandava muito tempo. Hoje, isso é feito praticamente em tempo real, com impacto direto na tomada de decisão dos gestores. Também registramos incremento de vendas e de participação no mercado”, diz. O esforço envolveu tecnologia Siebel/ Oracle e aliou as oportunidades de vendas rentáveis e os clientes certos com os recursos internos de vendas, marketing e de produtos, além de dar à empresa mais capacidade de gerenciar dados de mercado e de mensurar

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Foto: Divulgação

AnA LúciA MourA Fé | especiAL pArA inForMAtionWeek BrAsiL

Carlos Lanfredi, da Eaton: executivo trabalha no desenvolvimento de projetos para melhor uso de energia internamento

InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Diretor de TI da Electrolux para América Latina, André Doro, afirma que companhia saiu na frente quando ainda havia questionamentos sobre hospedar base de clientes internos fora de casa resultados de investimentos. A equipe de vendas ganhou mais mobilidade e possibilidade de atualizar informações a partir de qualquer lugar, por meio de notebook com acesso 3G. “Estamos desenvolvendo aplicações para acesso via PDAs, Blackberry ou qualquer outro dispositivo homologado”, adianta o gestor, que administra um portfólio robusto de projetos, 30% dos quais considerados inovadores em menor ou maior grau. Outra grande aposta do departamento é no conceito de sustentabilidade. “Vamos desenvolver projetos para melhor uso de energia elétrica dentro da Eaton”, adianta Lanfredi. A TI da Eaton atua por meio de grupos verticalizados que fazem projetos globais, mas a operação brasileira também conduz iniciativas localizadas, principalmente, para atendimento da legislação. A expressão da criatividade local é garantida por forte processo de comunicação, com uso de ferramentas como Sharepoint, para compartilhamento de ideias.

ApostA eM cLoud Na Electrolux do Brasil, vice-líder do segmento, a computação em nuvem é um dos grandes impulsionadores da inovação desde que começou a ser experimentada, em 2008, com o CRM da Salesforce. “Partimos na frente quando ainda havia questionamentos sobre hospedar fora de casa a base de clientes internos”, diz o diretor de TI para a América Latina, André Doro. O projeto exigiu ampla revisão da camada de processos de CRM. “Foi uma iniciativa grande e audaciosa que mobilizou boa parte da empresa”, lembra. Além do público interno, toda a malha de assistências técnicas autorizadas no Brasil tem acesso à solução, via web.

indústriA eLetroeLetrônicA Posição na categoria

Empresa

Ranking

Pontuação

1

11

Eaton

150,48

2

48

Electrolux do Brasil

85,34

3

104

Weg Equipamentos Elétricos

28,38

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Na esteira de cloud computing, surgiram vários outros projetos, em especial os que dão mobilidade à força de vendas e permitem captura de informações relevantes no chão da loja. O CRM em cloud também foi estendido para plataforma iPad, que já é usada para capturar dados de comportamento de potenciais consumidores na loja conceito da marca, na capital paulista – local onde a fabricante submete à experimentação pública produtos de suas linha antes que cheguem aos pontos-de-venda. A TI da Electrolux sofreu grande mudança de perfil nos últimos anos, quando passou a ser mais centrada no negócio. “Hoje, temos essencialmente analistas de negócios na nossa equipe”, informa o diretor. iwb

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Categoria: papel, celulose, plástico e borracha

Automação e

controle ana LúcIa Moura Fé | especIaL para InForMatIonWeek BrasIL

FIBrIa repete deseMpenho de 2010, vence na categorIa e apresenta projeto que garante níveL de controLe de custos eM níveL InternacIonaL Dois anos após sua criação, fruto da fusão entre a Votorantim Papel e Celulose e a Aracruz, e depois de atravessar complexo processo de unificação de operações, a Fibria repete o desempenho de 2010 e se posiciona como a mais inovadora do segmento. A empresa, que nasceu líder na produção global de celulose e fibra, aproveitou o marco para melhorar processos e montar infraestrutura com o máximo de inovações. A área de TI entrou em ação com a tarefa de aproveitar apenas o que houvesse de melhor nas duas antigas estruturas. O restante teria de ser repensado, levando em conta que a nova empresa surgia com processo de negócio total-

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mente diferente. “Em 2010 começou a unificação dos ERPs, com vários desdobramentos”, lembra o gerente de TI, Wilson Roberto Lopes da Silva. Um desses desdobramentos é o projeto de gestão e custos logísticos e integração, concluído em abril deste ano. A equipe identificou as melhores práticas logísticas e comerciais das empresas extintas e, a partir delas, criou nova solução no sistema SAP. A iniciativa deu à Fibria controle de custos em toda a cadeia internacional de transporte, com alto nível de automação, além de integrar informações com clientes e parceiros no Brasil e no exterior. As mercadorias são rastreadas desde a fábrica até o cliente, passando por entrepostos espalhados no mundo. O sistema é aberto aos operadores de logística que atuam nos portos como fornecedores da Fibria. Eles alimentam o programa com informações e evidências dos eventos contratados. “Processamos os pagamentos de acordo com essas informações”, explica Silva. Sem esse grau de automação, acrescenta

o executivo, a Fibria teria de manter uma pessoa em cada porto ou escritório para conferir o andamento dos fretes. A modernização consumiu investimentos da ordem R$ 700 mil e envolveu as áreas de logística, comercial e controladoria. Em uma próxima etapa, integrará clientes de menor porte. A TI da Fibria conta com 18 pessoas e verba anual de R$ 17 milhões para investimentos.

InquIetude por Inovação Na Berneck, fabricante de painéis para a indústria moveleira, segunda colocada da categoria, o gerente de informática, Waldir Batista de Oliveira, enfrenta o desafio de inovar em cenário de inquietação e forte concorrência no setor, que tem forçado os preços para baixo. Mesmo com o risco de perda de rentabilidade, ele diz que a empresa mantém o otimismo, tanto que está criando um complexo industrial em Santa Catarina e começou a comercializar energia elétrica gerada pela queima de sobras de madeira. Para suportar a expansão, a TI direcionou esforços, InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Categoria: papel, celulose, plástico e borracha

sobretudo, para o controle e otimização de processos internos em todas as áreas, especialmente a fabril. Diferentemente da maioria das indústrias, a Berneck não define orçamento anual de TI. “O investimento, se justificado, será realizado”, afirma Oliveira. A empresa também evita soluções prontas e prefere usar a criatividade e o conhecimento interno, em combinação com novas tecnologias, para atender com precisão às suas especificidades. Um exemplo é o desenvolvimento de token eletrônico que funciona dentro do ERP e incorpora regras de liberação de acesso a processos importantes, em situações de exceção, como chegada de matéria prima quando o responsável pelo recebimento está ausente. Na mesma linha, a equipe customizou ferramenta de NOC (centro de operações) para monitorar processos de gestão. “A área comercial, por exemplo, tem um cockpit por onde acompanha em tempo real a movimentação de frotas e emissão de notas fiscais, entre outros recuriwb sos”, diz o gestor.

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Foto: Magdalena

Silva, da Fibria: investimento em automação melhorou processamento de pagamentos

Na Berneck, o espaço é para a criatividade e conhecimento interno. Em vez de soluções prontas, eles combinam novas tecnologias e toda a experiência da equipe para atender especificidades PaPel, celulose, Plástico e borracha Posição na categoria

Ranking

Empresa

Pontuação

1

44

Fibria Celulose

86,28

2

93

Berneck S/A

38,07

3

94

Amcor Rigid Plastics

36,11

InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Categoria: química e petroquímica

Foco na

gilberto pavoni Junior | espeCial para informationWeek brasil

Foto: Cristiano Sant’Anna

competitividade Companhias mais bem posiCionadas na Categoria têm em Comum o fato de serem empresas globais e Com o desafio de inovar Com estruturas dispersas

Janssen, da Yara, conta com vários profissionais pelo mundo que trabalham em projetos para beneficiar todo o grupo

Poucos setores podem dizer de forma inquestionável que a inovação faz parte do negócio. O de química e petroquímica é um desses. Sem inovação, os novos produtos deixam de ser criados e a empresa perde competitividade. Contudo, para uma companhia garantir sua exposição no ranking da As 100+ Inovadoras no Uso de TI é preciso mais do que pesquisa e desenvolvimento, é necessário controle e disseminação do processo. Coincidentemente, as companhias

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que lideram a categoria Química e Petroquímica do estudo são empresas globais e usam a inovação como algo disperso por suas unidades para que a TI seja parte importante desse esquema. Rhodia, Yara, Chevron e Basf (1ª, 2ª, 3ª e 4ª colocadas, respectivamente) são exemplos de como inovar com foco no ganho de competitividade, produtividade e aumento de receitas. Um exemplo de como funciona a idéia é a área de TI da norueguesa Yara Fertilizantes. Existem funcio-

nários brasileiros de TI, mas não exatamente um departamento local. “Fazemos parte da TI, que é mundial e trabalha em colaboração com outros países. Atualmente, vários profissionais estão pelo mundo em projetos que irão beneficiar a empresa inteira”, comenta o CIO, Luis Janssen. A empresa tem inovações que saltam aos olhos, como o robô recém-lançado que percorre lavouras e, por meio de uma câmera sensível com infravermelho, identifica quais plantas precisam de mais fertilizan-

Seg

Rede

Storag

Noteb Redes

Virtualizaçã Redes Notebook

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S

Stora

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tes. É futurístico, mas é muito bem focado. “A produtividade da plantação aumenta e o custo com insumos cai”, aponta Janssen. No Brasil, a TI começou a implantar o primeiro passo para essa cultura inovadora colocando smartphones na mão de trabalhadores da lavoura. Os sensores fazem o mesmo trabalho e dão resultado semelhante. A companhia entendeu e pratica a tendência da agricultura de precisão.

e

bém. Recentemente, a companhia implantou melhorias na infraestrutura que dão mais agilidade e controle aos processos e criam a base para que o fluxo de informações acabe gerando novas idéias. O projeto de automatizar o processo de criação de usuários e acessos aos principais aplicativos da empresa envolveu TI, RH e segurança patrimonial. Uma amostra que TI não está mais sozinha em empresas inovadoras. Após a implantação, a Basf conseguiu redução de incidentes e custos de suporte, aumento na satisfação dos usuários e diminuiu os tempos de SLAs mediante a automatização de processos. IWB

“Muitos imaginam que quem nunca viu um smartphone não teria capacidade cultural para operar o dispositivo e contribuir com o negócio. Nós treinamos o pessoal e descobrimos que a adaptação é extremamente rápida”, diz. Duas outras fazendas usam um sistema em cima dos tratores, que vem a ser um sistema mais completo. Mas para uma empresa chegar a esse nível é preciso ter tecnologia no negócio. A Yara tem isso. A Basf tam-

indÚstria: QuÍmiCa e petroQuÍmiCa Empresa

Posição na categoria

Ranking

1

2

Rhodia Poliamida e Especialidades

195,66

2

22

Yara Brasil Fertilizantes

131,27

3

40

Chevron Brasil

89,05

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Pontuação

Workstation

Gerenciamento

CloudSegurança Storage Cloud Gerenciamento Notebook Redes

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Categoria: saúde

Pensando no

bem-estar ligiA SAnChez | eSpeCiAl pArA informAtionWeek brASil

No horizonte da concepção de inovação em TI da Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC) está o bem-estar do paciente. A organização, responsável pela gestão de oito hospitais, entidades sociais de saúde, escolas, creches e casas de assistência social, obteve a oitava posição no ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI de 2011, com 163,45 pontos, sendo a melhor da categoria Saúde. O posicionamento simples, em relação à inovação, do gerente de TI Heitor Fernandez Garcia, da ACSC, traduz-se em resultados. “Procuramos manter nosso parque atualizado e acompanhar a tendência de mercado. Existem quesitos básicos a serem preenchidos nos projetos, como eficiência, segurança e custos”, explica. A inovação em TI é tratada dentro do comitê de tecnologia, composto por representantes da superintendência e de algumas casas do grupo. “O grande salto para o próximo ano será a introdução de tablets para as áreas médica e enfermagem. Com o equipamento, acreditamos que será possível sermos mais eficientes no tratamento do paciente na beira do leito, verificar se o medicamento correspon-

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de, com praticidade”, revela Garcia. Atualmente, a inovação impulsiona o projeto Serviço de Informações Gerenciais Corporativo (SIG), iniciado em março último, promovendo a integração de dados entre a matriz e filiais, segundo o executivo. Trata-se da implantação do BI e KPI´S corporativo na sede e nas unidades com o devido investimento de hardware e licenciamento de software, além da criação de uma rede MPLS corporativa para a comunicação entre as diferentes instalações. O investimento é de aproximadamente R$ 2 milhões. “A inovação está na interligação dos dados, que envolve não só a integração tecnológica, mas a revisão de todo o processo, filial por filial, desde a chegada do paciente na recepção até sua alta. Tudo está sendo padronizado”, explica Garcia. “O grande benefício é a disponibilidade de informação em tempo real, com confiabilidade, para facilitar a tomada de decisão dos diretores.” Garcia destaca ainda, entre os projetos inovadores da ACSC, o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (SEDI), organização social de saúde administrada pela entidade. Trata-se de uma central de laudos digitais

ACSC repete bom deSempenho de 2010 e reAfirmA que, por lá, projetoS devem Seguir queSitoS báSiCoS Como efiCiênCiA, SegurAnçA e CuStoS

que atende o Sistema Único de Saúde. Desde 2009, a conexão das unidades ao SEDI ocorre por meio de 22 antenas de rádio de uso exclusivo e atualmente está agregando fibras óticas à transmissão de uma nova unidade a 300 km da capital e utiliza o PACS (Picture Archiving Communications System), além de um sistema de gestão (SCL) criado pelo parceiro tecnológico, exclusivamente para este fim.

olho no merCAdo Inovação como parte da estratégia de negócios, alinhada a metas de vendas e planos dos diretores, é a posição da Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas para tratar o novo em sua TI. A companhia ficou em segundo lugar na categoria Saúde, com 69,03 pontos, obtendo a InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Garcia, da ACSC, neste momento, está focado em projeto que interligará dados de todas as unidades da instituição

SAúde Posição na categoria

Ranking

Empresa

1

8

Associação Congregação de Santa Catarina

163,45

2

60

Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas

69,03

3

63

Unimed do Estado De São Paulo

64,64

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Pontuação

Foto: Ricardo Benichio

Para CIO da Becton, Aldemir Barbosa dos Santos, não vale inovação por inovação. Ele recomenda um olho nos processos internos e outro no mercado 60ª posição no ranking geral. “Uma das recomendações para minha equipe é manter um olho nos processos internos e outro no mercado. Mas não fazemos inovação só por inovação à medida que as tecnologias e equipamentos apresentados se encaixam em nossos negócios, passamos a incorporá-los”, afirma o CIO Aldemir Barbosa dos Santos. Uma delas foi uma ferramenta que integrará os bancos de dados para centralizar os documentos de todos os laboratórios clientes da empresa. “Criamos, também, um portal de informação para força de vendas. Havia necessidade de acesso aos dados de pedidos e faturamento, que antes enviávamos em relatório, por padrão, por email”, conta Santos. A tecnologia permite ao gestor fazer uma pesquisa dinâmica, com filtros, acessadas via Blackberry. iwb

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Categoria: serviços diversos

Agilidade e foco

no negócio gilberto pavoni Junior | espeCial para informationWeek brasil

Campeão da Categoria, eCad Cria sistema que automatiza monitoração das rádios para arreCadar e distribuir direitos autorais. proJeto Custou dez vezes menos que solução de merCado Inovação em TI com foco no negócio tem sido mais que um discurso nas empresas de serviços. Sem a colaboração entre áreas distintas, essas companhias, que dependem de muito conhecimento, capital humano e informações, simplesmente, não teriam competitividade nesse mundo digitalizado e de extrema velocidade. E esse é o retrato das companhias deste segmento que mais se destacaram em As 100+ Inovadoras no Uso de TI. A Serasa Experian, segunda colocada na categoria Serviços: Diversos, definiu e alinhou o processo de inovação no final de 2010. A companhia designou uma equipe de três pessoas que cuida de receber as ideias e fazer o planejamento. Uma delas é específica de inovação corporativa, fica encarregada de fazer a interface da tecnologia com as áreas de negócio. Seu chefe é o gestor de

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TI, que também acumula o cargo de diretor de inovação corporativa. Os projetos são acompanhados, medidos e ganham visibilidade para toda a empresa por meio do portal Mercado de Ideias. Esse manancial de inovação funciona como uma rede social colaborativa na qual os funcionários podem dar nota para as novidades que trarão impacto ao negócio. Para isso foi criada até uma moeda virtual de investimento, a Experian. Cerca de 120 ideias foram geradas até o final do primeiro semestre de 2011. Outras sete estão em estudo de viabilidade. Um dos principais projetos nascidos nessa interação entre áreas é a Plataforma Integradora de TI. Essa camada nova na infraestrutura vem ajudando na criação de novidades na empresa. “Antes, os pedidos para novos serviços demoravam a serem atendidos, com a plataforma

conseguimos criar rapidamente e as áreas de negócio têm mais agilidade”, explica o diretor de TI e Inovação Corporativa, Lisias Lauretti.

Captura digital

O foco no negócio também aparece na campeã deste segmento. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) melhorou a forma como monitora as rádios nas principais capitais do País para arrecadar e distribuir direitos autorais. O CIA Radio trabalha com uma identificação digital das músicas, captando automaticamente o fonograma e cruzando-o com um banco de dados no data center do órgão. Antes, esse processo dependia do relatório enviado pelas emissoras. Essas informações vinham em diversos formatos: arquivos Doc, Xls, fax, digitalizados ou em papel. “Havia uma equipe somente para conferir tudo isso e evitar fraudes e erros”, lembra o gerente executivo de TI e planejamento estratégico, José Pires. O algoritmo foi desenvolvido em parceria com a Pontifícia UniversiInformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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ServiçoS: DiverSoS Posição na categoria

Empresa

Ranking

Pontuação

1

5

Escritorio central de arrecadação e distribuição (ECAD)

182,40

2

16

Serasa Experian

142,21

3

17

Europ Assistance

137,21

dade Católica do Rio de Janeiro e recebeu investimento de cerca de R$ 3 milhões. Se fosse comprado no mercado, um sistema desse tipo poderia sair 10 vezes mais caro e sem garantia de sucesso nas características do mercado nacional. Com a novidade, a interferência humana no processo foi praticamente extinta. O ECAD ganhou em economia de mão-de-obra, eliminação do retrabalho, agilidade e precisão nesse serviço. O projeto irá alcançar todas as capitais e até o final de 2011, atualmente está em 15. A expansão para as principais cidades do interior deve ocorrer no ano que vem, de acordo com os contratos do órgão com as rádios. iwb

Foto: Léo Pinheiro

Na Serasa Experian, aposta é em plataforma de colaboração que estimula interação entre as áreas de negócio para geração de ideias José Pires da Costa, do Ecad: projeto gera economia em mão de obra, elimina retrabalho e dá precisão ao serviço

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Categoria: serviços públicos

Inovação

disseminada Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiL

VencedoraS do Setor de SerViçoS púBLicoS aLcançam BoaS poSiçõeS no ranking geraL, com incentiVo à inoVação entre todoS oS profiSSionaiS de ti A missão de “inovar para crescer, empreender para transformar”, assumida pelo Sebrae-SP, dá a tônica para tudo o que a unidade de tecnologia da informação realiza em termos de inovação. “O próprio planejamento estratégico de TI leva em conta os projetos de inovação, quer sejam sugeridos pelos colaboradores da divisão técnica, quer sejam enviados pelos canais de inovação para toda a empresa”, explica o gerente da unidade, Marcos Dalto Romão Gimenes. Com uma visão de inovação que permeia toda a organização e os projetos criados a partir desta sistemática, o Sebrae-SP conquistou a quarta posição no ranking geral do prêmio As 100+ Inovadoras em TI no Uso de TI de 2011. Na categoria serviços públicos, foi o primeiro colocado, com 184,37 pontos. O segundo posto ficou com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), que marcou 133,19 pontos, e obteve o 19º lugar na classificação geral.

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Como o Sebrae-SP assume que estar up-to-date em tecnologia é imprescindível para o cumprimento de sua missão, Gimenes afirma que a entidade disponibiliza diversos canais para registro de sugestões inovadoras. “Os funcionários registram suas colaborações (banco de ideias) e vão aprimorando-as em fóruns de discussão (wikis), intranet, web conferences e videoconferências, até transformá-las em um projeto”, relata. Procedimentos e políticas bem definidas dão conta da eficiência da inovação em TI no Sebrae-SP. “Para implementação, a diretoria executiva cria comitês, incentivando o envol-

Na Fiergs, Moysés trabalha para desmistificar a ideia de que para a inovação acontecer é preciso uma sala colorida, cheia de pufs e jogos

vimento de colaboradores selecionados a partir do mapeamento do conhecimento para aquele assunto específico. Atualmente, a entidade conta com seis comitês em andamento”, explica Gimenes. No Sebrae-SP, a inovação em TI está disseminada entre os colaboradores – por meio dos diversos canais para incentivo ao encaminhamento e implantação de ideias inovadoras descrito anteriormente – mas, também, é trabalhada em equipe específica. “A unidade de TI foi reestruturada em três coordenações: infraestrutura computacional, desenvolvimento de sistemas e soluções. Esta última, com atribuições formais para tratar e fomentar os projetos inovadores em TI”, descreve o executivo. Os resultados de toda esta sistematização na forma de trabalhar inovação aparecem em projetos nas diferentes ramificações da TI, desde infraestrutura, passando por sistemas e processos, até sustentabilidade. Um deles foi o Sebrae Móvel, destinado a atender à necessidade de expandir a oferta dos serviços de apoio aos micro e pequenos empresários (MPEs) que se localizam em regiões não atendidas por escritórios regionais, mas que tinham grande InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Foto: Magdalena Gurierrez

Gimenes, do Sebrae-SP: “Os funcionários registram suas colaborações e vão aprimorando-as em fóruns de discussão, intranet, web conferences e videoconferências, até transformá-las em um projeto”

potencial para criação de MPEs. As unidades móveis foram estruturadas em vans equipadas com todos os recursos dos escritórios. Salas de atendimento, computadores, internet 3G, satélite e outros dispositivos compõem tais espaços, A iniciativa envolveu as áreas de TI, expansão da rede, marketing, serviços compartilhados, gestão de pessoas, jurídico, operações e desenvolvimento, com orçamento de mais de R$ 2 milhões. A meta foi atingida com êxito na oferta de serviços aos empreendedores, por um canal inovador. Gimenes cita também projetos de

videoconferência em alta definição interligando todos os escritórios e sede, rede wireless com 100% de cobertura, virtualização de servidores e melhorias no sistema de atendimento, portal (Web 2.0) e consultoria online. “Os resultados foram flexibilidade para os consultores, que podem utilizar os seus equipamentos móveis em todo o ambiente da entidade e a consolidação de um canal de relacionamento, colaboração e atendimento pelo portal”.

inoVação Sem mitoS A TI como precursora de inovação para as áreas de negócios faz parte da

SerViçoS púBLicoS Posição na categoria

Empresa

Ranking

Pontuação

1

4

Sebrae-SP

184,37

2

19

Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs)

133,19

3

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Firjan

56,52

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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maneira como o CIO da Fiergs, Sérgio Moysés, concebe a inovação em TI. “É um de nossos objetivos estratégicos”, afirma. Nos seus mais de 20 anos de carreira, o executivo foi um daqueles que viram e entenderam como a TI deixou de ser uma unidade de suporte e passou a participar do negócio das organizações. “Apenas entender o negócio não basta, é preciso ir além, propondo alternativas tecnológicas para tornar a empresa mais competitiva. Como a inovação é intrínseca ao setor de tecnologia, temos dever de trazer os diferenciais”, explica Moysés. Ele conta que a Fiergs está no segundo ano de adoção de um modelo de incentivo à inovação em TI, pelo qual todos os profissionais da área levam uma

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Categoria: serviços públicos ideia a um pequeno comitê, formado por executivos seniores. “O comitê faz uma análise e define se o projeto será implantado ou não. Meu papel é o de buscar recursos e inseri-lo em nosso portfólio”, detalha. Como o programa não faz parte das políticas institucionais da corporação, a motivação para os funcionários acontece em forma de “brindes”, de acordo com Moysés. “Disponibilizo qualificação um pouco diferenciada, como uma viagem a São Paulo para participar de congressos, um treinamento, uma qualificação que não esteja no plano normal da área”, completa. Moysés trabalhou com sua equipe o conceito de inovação. “Procuramos

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desmistificar a ideia de que para a inovação acontecer temos de ter uma sala colorida, cheia de pufs e jogos”, afirma. A questão foi encontrar uma forma de ajustar o exercício da inovação dentro da cultura organizacional da Fiergs. “Também desmistificamos os exemplos de inovação grandiosos, como o Google e o Facebook. Procuro manter os pés no chão, para não descartar coisas pequenas que também podem melhorar a empresa.” Como resultado, o executivo cita um projeto que colocou o gerenciamento de perfis de acesso dos colaboradores em nuvem. “Precisávamos ter melhor acompanhamento na liberação dos perfis, de forma

que os profissionais pudessem usar a internet do modo mais adequado dentro de nossa estrutura”, explica. O desafio estava no volume, de quase dois mil funcionários, em 200 locais diferentes. “Com o controle em nuvem, não precisamos investir em servidor e desenvolvimento, apenas em banda”, afirma. O processo de gestão foi simplificado, tanto para a TI quanto para os executivos das áreas. “Foi a primeira iniciativa de trabalharmos com nuvem externa.” E atendeu a questão de como liberar todo o ambiente da empresa, mantendo a rede segura, uma equação considerada difícil para CIOs, no ponto de vista do executivo. iwb

Inovação 30%

Armazenamento

Servidores

Energia e Refrigeração

Redes

Gerenciamento

Operação e manutenção 70%

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Categoria: siderurgia e metalurgia

Catalizadores

inovação giLberto pavoni junior | especiaL para informationWeek brasiL

da O conhecimento do negócio aliado à compreensão de qual a melhor tecnologia a ser usada, ajudou as melhores colocadas no segmento Siderurgia e Metalurgia de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Votorantim Siderurgia e Votorantim Metalurgia, empatadas em primeiro lugar nesta categoria, são exemplos da importância dos gestores de TI para a modernização e lucratividade dos negócios. “A TI tem de ser um catalizador da inovação”, comenta o gerente de TI da Votorantim Metais, Eliezer Marin. A área é responsável por transformar em realidade os objetivos da empresa, participando ativamente do planejamento estratégico e planos de metas. “Olhamos os objetivos e procuramos as soluções, com o pé no chão e dentro da realidade do negócio”, explica. Essa visão fez a TI modificar o sistema industrial da companhia, ligando-o ao ERP. Todas as informações da fábrica são inseridas na plataforma de gestão e passam a fazer parte dos dados que alimentam as demais áreas de negócio. Outro projeto levado nos últimos meses é o Plano Diretor de

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categoria teve duas empresas do grupo votorantim empatadas na primeira coLocação, mostrando sinergia na execução de projetos e foco na reaLidade do negócio Logística, que integrou a cadeia de suprimentos e proporcionou agilidade e economia de recursos. A TI da Metais conta com 18 pessoas, mas não há uma equipe separada para pensar a inovação. As novas idéias surgem da dedicação exclusiva de todos. Cada profissional precisa usar 30% do seu tempo para pensar soluções que atendam os objetivos estratégicos e a demanda das áreas de negócios.

Locais improváveis Na Votorantim Siderurgia, essa visão da TI aliada ao negócio também é a regra. Um exemplo de como ter foco na estratégia é a solução encontrada para o recebimento de insumo. Essa rotina da empresa é repleta de tráfego de caminhões carregados de sucata metálica, pátios expostos ao clima e

movimentações de cargas que podem danificar qualquer equipamento menos robusto. Mesmo não sendo o melhor dos locais para instalar TI, o departamento resolveu atacar o desperdício de tempo e buscar mais produtividade nesse processo que estava sujeito a muitas falhas. Notas de carga com erros, tabelas de preço desatualizadas e códigos de impostos incorretos eram apenas algumas das divergências que poderiam ameaçar os procedimentos. “Sabíamos que os erros podiam ser controlados com a TI, era preciso apenas estudar a melhor solução para o dia a dia do negócio”, comenta o gerente de TI da Votorantim Siderurgia, Marcio Roberto Santiago. Em agosto, a companhia adotou o recebimento de carga automatizado. Foram utilizadas etiquetas inteligentes InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Marin, da Votorantim Metais: “TI tem que ser um catalizador de inovação”

Na Votorantim Metais, cada profissional precisa usar 30% do seu tempo para pensar soluções que atendam aos objetivos estratégicos e à demanda das áreas de negócios

Foto: Ricardo Benichio

ção

e antenas – considerada a melhora solução para o ambiente local. Os caminhões recebem a RFID já na portaria e têm todo seu trajeto acompanhado pelo sistema. As informações sobre a carga e a transação são digitalizadas e trafegam em cada etapa até o pagamento final. “Eliminamos vários erros e temos maior controle de tudo”, aponta o gerente de TI. O retorno conseguido com o recebimento de carga automatizado começou a ser medido em setembro. Os resultados ainda não foram consolidados. Mas já existe uma expectativa para ampliar a solução para as demais unidades. iwb

siderurgia e metaLurgia Posição na categoria

Ranking

Pontuação

1

20

Votorantim Metais

132,99

2

21

Votorantim Siderurgia

132,99

3

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Grupo Paranapanema

127,23

>Leiamais: informationweek.itweb.com.br/especial/100-inovadoras-2011

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Empresa

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A

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C

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Categoria: tecnologia, mídia e telecom

Inovação

proativa Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiL

redeS SociaiS e conSumerização São aLgumaS daS iniciativaS que coLaBoram para que o grupo aBriL repita o Bom deSempenho de 2010 e vença novamente na categoria

Empresas de tecnologia, mídia e telecomunicações não podem pensar em seus negócios sem inovação. Questão de sobrevivência. A ideia está incorporada nos executivos de TI das corporações vencedoras da categoria que engloba os três segmentos no prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI. “Inovação é um dos pilares do nosso planejamento estratégico e competência-chave para oferta de produtos e serviços inovadores nos mercados de mídia, entretenimento e educação”, define Max Thomaz, diretor de TI do Grupo Abril. A organização foi vencedora do setor, com 145,61 pontos, o que a colocou na 14ª posição do ranking geral. A segunda colocada na categoria, Accenture, somou 95,63 pontos, ficando em 33ª na classificação total. “Inovação é tudo em nosso negócio. Procure a palavra em nosso buscador para ver a quantidade de artigos relacionados. Existe uma gama de iniciativas, tanto voltadas para o público externo como para as operações internas”, afirma a CIO Maria Iracema Alambert.

Maria Iracema Alambert, CIO da Accenture, segunda colocada na categoria, frisa que a companhia conta com diversas iniciativas tanto para o público interno quanto externo

conSumerização Segundo Thomaz, no Grupo Abril existem políticas e processos que estimulam os colaboradores a buscarem constantemente a inovação não apenas com novas tecno-

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logias, mas também com novos métodos. “Os processos objetivam criar uma dinâmica de inovação nas várias áreas de TI, mantendo um fluxo de análise e de experimentação consistente com a necessidade e a capacidade de absorção das áreas de negócio”, explica. Como resultado, o executivo cita os projetos recentes de rede social corporativa, consumerização, reestruturação dos serviços de data center, CRM em cloud computing, web conferência e protocolo digital. O projeto de consumerização – apontada como tendência de maior impacto no ambiente corporativo de TI na próxima década, pelo Gartner – teve como objetivo agir de forma proativa ao fenômeno e obter vantagens do novo cenário. A companhia constatou que quase metade dos funcionários já usava equipamentos pessoais em tarefas profissionais e investiu cerca de R$ 800 mil no projeto. Áreas como RH, jurídico e auditoria foram envolvidas na iniciativa que contemplou revisão das políticas corporativas, infraestrutuInformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Foto: Magdalena Gutierrez

Categoria: tecnologia, mídia e telecom

Thomaz, do Grupo Abril: “Inovação é competência-chave para oferta de produtos e serviços inovadores nos mercados de mídia, entretenimento e educação”

ra para suportar os dispositivos e uma rede social com o Chatter, software de colaboração da Salesforce.com. O resultado já foi medido em ganho de produtividade.

ServidoreS naS nuvenS Maria Iracema também trabalha sobre políticas estruturadas de inovação. “A Accenture possui uma comprovada história de inovação tecnológica e de implementações, sustentada por investimentos globais em pesquisa e desenvolvimento, da ordem de US$ 400 milhões em 2010”, afirma. Entre os projetos inovadores, a executiva destaca a implantação global do Collaboration 2.0, iniciativa que equipa os profissionais com ferramentas como telepresença e recursos de

Tecnologia, mídia e Telecom Posição na categoria

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Empresa

Ranking

Pontuação

1

14

Grupo Abril

145,61

2

33

Accenture

95,63

3

50

Tecban

84,46

redes sociais. “O objetivo é aumentar a interação dos colaboradores entre si e com os clientes”, explica. No Brasil, Maria Iracema conduziu a atualização dos servidores locais, com a tecnologia de computação em nuvem. “Reduzimos o número físico de máquinas em 60%, tivemos ganho em flexibilidade para o desenvolvimento e até em economia de energia elétrica e consumo de ariwb -condicionado.”

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IInforme nforme publicitário publicitário

Caso de Sucesso Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA)

“O trabalho desenvolvido pela Chip & Cia foi fundamental. Eles nos apontaram um norte e estiveram sempre presentes conosco em todas as etapas do projeto”

Desafios - Reestruturar o ambiente de TI para melhorar a performance e segurança das informações gerenciadas pela organização.

Soluções

(Patrícia Gonçalves, diretora de TI do MP/BA. Na foto, ao lado do presidente da Chip & Cia, Roger Barros)

- Solução HP Blade System c3000; - Storage EVA 4400; - Implantação da solução de virtualização VMware vSphere; - Adoção de processos de gestão de backup e plano de continuidade; - MS Cluster SQL Server; - HP Insight Control Environment.

Resultados - Agilidade no atendimento aos clientes; - Maior integridade, performance e segurança das informações gerenciadas; - Criação de um ambiente altamente disponível, evitando paradas inesperadas dos serviços mais críticos; - Maximização dos recursos disponíveis nos novos servidores com a migração da solução de virtualização para a versão mais atual.

www.chipcia.com.br

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Projeto de TI aumenta a produtividade e a oferta de serviços no MP/BA “Agora é terminar de importar nossos sistemas para o novo ambiente e fechar com chave de ouro este projeto de consolidação. Os sistemas que já foram migrados estão com um excelente desempenho em relação à plataforma utilizada anteriormente. A produtividade está muito maior”, avalia com entusiasmo o gerente de TI do Ministério Público da Bahia (MP/BA), Iaçanã Carneiro. Ele se refere a um projeto implementado em parceria com a Chip & Cia que promoveu uma grande reestruturação no ambiente de TI do órgão, garantindo uma maior produtividade e melhorando a performance dos aplicativos. Antes do projeto o MP/BA estava operando com vários servidores e várias plataformas. O mesmo acontecia com o banco de dados. Além disso, a infraestrutura encontrava-se desatualizada, com baixo poder de processamento e armazenamento. Tudo isso acarretava em um alto consumo de energia, impossibilitava ações proativas na resolução de problemas, dificultava o aproveitamento de espaço físico e tornava difícil o gerenciamento das atividades de rotina. Observado este cenário, os consultores da Chip & Cia realizaram um levantamento detalhado sobre as necessidades do MP/BA, para definir as melhores soluções a serem implementadas em consonância com as melhores práticas de governança e gestão de projetos.

A diretora de TI do MP/BA, Patrícia Gonçalves, aprovou a parceria. “O trabalho desenvolvido pela Chip & Cia foi fundamental. Eles nos apontaram um norte e estiveram sempre presentes conosco em todas as etapas. O projeto foi implementado com bastante comprometimento, segurança e tranquilidade”, garantiu. Resultados De acordo com o presidente da Chip & Cia, Roger Barros, hoje o Ministério Público da Bahia apresenta um ambiente de TI muito mais organizado, o que permite um gerenciamento muito melhor. “A adequação tecnológica já contempla uma proatividade em caso de falha e as informações são disponibilizadas com uma confiabilidade e segurança bastante superiores”, afirma. Com a base de dados e o serviço de web replicados, a segurança e a disponibilidade dos aplicativos aumentaram consideravelmente, impactando de forma positiva no usuário final, que hoje conta com serviços de File Server e correio eletrônico muito mais ágeis. A equipe de desenvolvimento, entretanto, foi a mais beneficiada. “Tivemos uma melhora significativa quanto a novas demandas dos serviços. Estamos todos muito satisfeitos com o resultado” conclui a gerente de desenvolvimento do MP/BA, Cintia Gonçalves.

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Categoria: utilities

Além do

marco regulatório Ligia Sanchez | eSpeciaL para informationWeek BraSiL

empreSaS de energia têm inovação como aSSunto oBrigatório, Seja para meLhorar Serviço de campo ou garantir meLhoria de proceSSoS internoS

Currais, da Energisa: o objetivo do sistema de gestão da operação da distribuição era ganho de produtividade da equipe de campo, além de atender aspectos como a qualidade dos dados e a velocidade de atualização dos sistemas legados

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Carlos Pereira Currais. Além do comitê, o executivo tem um profissional de TI dedicado à prospecção de soluções inovadoras. “Ele participa de congressos, busca oportunidades junto às áreas operacionais, além de universidades e fabricantes”, afirma Currais. Para ele, a inovação em TI está vinculada à necessidade e aos benefícios para o negócio. É neste sentido que se encontra a implantação do Sistema de Gestão da Operação da Distribuição. O objetivo era o ganho de produtividade da equipe de campo, além de atender aspectos como a qualidade dos dados

Foto: Léo Pinheiro

No setor de utilities, investimento em inovação é questão regulatória estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Daí a presença de comitês dedicados ao assunto nas empresas que obtiveram as melhores colocações do setor. A Energisa foi a vencedora da categoria, com 136,98 pontos, e 18ª colocada na classificação geral. Na próxima reunião periódica do comitê executivo, formado pelo presidente da holding e das cinco distribuidoras do grupo, está para entrar em pauta o uso de tablets e adoção de computação em nuvem, segundo o CIO Roberto

e a velocidade de atualização dos sistemas legados. O projeto teve início em 2006, então com equipamentos Palm OS, conectados via bluetooth a um celular, que, por sua vez, se conectava à rede corporativa por GPRS. “Atualmente, a aplicação está embarcada em smartphones que se conectam a nossa rede via GPRS”, explica o executivo. O retorno foi claro no incremento de eficiência dos eletricistas, com o aumento de 176% na quantidade de serviços executados e uma redução de 84% no tempo de deslocamento e execução. Houve redução de custos em quilometragem, impressão, frota, horas extras e rechamadas no 0800. “Criamos uma plataforma com algumas inteligências, como mapas, GPS, priorização de eventos. Podemos controlar se o eletricista

Te é ev

Na Eletronorte, Eduardo Lima trabalha processo que permite pensar algo diferente para se fazer com os recursos existentes, e algo existente para se fazer de forma diferente InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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atendeu o chamado no tempo adequado, se ele não saiu da rota, se não passou em ferro velho. As atividades de campo são difíceis de monitorar sem a tecnologia”, conclui.

uma nova viSão O marco regulatório do setor de utilities parece conferir um tom bastante pragmático sobre a inovação em TI. “Defino como o processo que permite pensar algo diferente para se fazer com os recursos existentes, e pensar

algo existente para se fazer de forma diferente. Essa é, ao meu ver, a inovação em TI que traz efetivos resultados, e rapidamente”, resume o CIO Eduardo de Oliveira Lima, da Eletronorte. A companhia, segunda colocada no setor, obteve 119,59 pontos e ficou 25º lugar no ranking geral. Os projetos inovadores da Eletronorte encontram-se neste contexto. Lima cita a implantação do sistema de gestão da SAP para atender à Resolução 367 (Novo Manual Patrimonial do Setor

utiLitieS Empresa

Posição na categoria

Ranking

1

18

Energisa

136,98

2

25

Eletronorte

119,59

3

47

Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista

85,89

Pontuação

Elétrico Brasileiro). Segundo o executivo, a TI detectou também a necessidade de melhoria da eficácia do processo de gestão de empreendimentos e dos custos empresariais. Outra iniciativa destacada pelo CIO refere-se à modernização da rede corporativa de dados, voz e imagem, incluindo a implantação da rede wireless na sede e unidades, com entrega prevista para 2012. “Trata-se de uma implantação complexa, o projeto atinge 10 estados, na Região Norte do Brasil, onde a Eletronorte possui unidades regionais e várias localidades como instalações, usinas, subestações.” IWB

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Untitled-5 2 de Ser 2 IWB.indd 2-3 Jeito IT Midia

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Gentileza. Esse ĂŠ o nosso jeito. O Jeito IT MĂ­dia de ser.

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Categoria: PME

têm vez Pequenos também

InformatIonWeek BrasIl

em 2011, o estudo as 100+ Inovadoras no uso de tI notou um recorde de InscrIção de projetos por parte de empresas com faturamento de até r$ 350 mIlhões. conheça os três que maIs se destacaram O ano de 2011 foi marcado por um recorde na participação de pequenas e médias empresas – com faturamento inferior a R$ 350 milhões, pela metodologia adotada pela IT Mídia – no estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Foram cerca 80 cases inscritos, dos quais, três são destacados, por terem um aspecto de ruptura de paradigmas da tecnologia da informação. Eles pertencem à Galderma, à Ci&T e

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ao Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj). Criada há 11 anos, a premiação abriu espaço para companhias de menor porte em 2007, quando pouco mais de dez participaram enviando suas informações. Em 2008, foram 40, número que oscilou na casa dos 20 a 30 até o recorde deste ano. Isso mostra uma clara evolução na percepção de valor que movimentos de inovação têm para companhias de pequeno e médio porte. O aumento do interesse é algo a se comemorar, mas a faixa enfrenta dificuldade parecida com a das empresas de

maior porte: definir, exatamente, o que é uma ruptura inventiva. Conforme citado no início deste documento, dos 200 cases de empresas de grande porte inscritos, 159 (79% do total) são relacionados a tecnologias ou soluções existentes e testadas, ou seja, com baixo grau de inovação. A situação se repetiu na categoria de PMEs, refletindo que ainda há um caminho a se percorrer no que diz respeito ao conceito e sua aplicação De qualquer forma, as três selecionadas merecem seu espaço de destaque por mostrar, de forma incisiva, que a inovação independe de porte.

Dos 80 cases inscritos, três foram destacados por apresentarem quebra de paradigma InformationWeekBrasil | Setembro de 2011

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Categoria: PME ConhEça os dETalhEs: EmprEsa: Ci&T TECnologia

sEgmEnTo: TECnologia E CompuTação Projeto: Lean-3.0 - Ambiente web 3.0 e infraestrutura de telecom para maximizar a gestão de talentos/conhecimento Descrição: o projeto tem por objetivo atuar na integração da relação entre clientes e times da empresa, buscando a realização de alto desempenho em execução de processos de desenvolvimento de software. Conforme informações apresentadas, isso ocorre por meio da integração de diversas funcionalidades em intranet/extranet, escalabilidade em cloud computing e telecom. O objetivo é reduzir efeitos negativos da distribuição geográfica de pessoas/conhecimento e clientes, ampliando a competitividade da Ci&T na indústria global.

por quE é inovação? É uma tecnologia diferenciada que modifica a forma de trabalho e interação entre os agendas da companhia, otimizando os resultados e trazendo uma nova aplicabilidade da TI

EmprEsa: CEnTro dE TECnologia da informação E ComuniCação do EsTado do rio dE JanEiro (prodErJ) sEgmEnTo: TECnologia E CompuTação

Projeto: M-Clipping.RJ Descrição: idealizado para atender smartphones BlackBerry e tablets iPad, a solução, apoiada na estrutura do portal de notícias da empresa especializada em serviços de clipping contratada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, possui dois módulos distintos: embarcado (Downloader, Player) e Web: (administração do M-clipping.RJ, administração do conteúdo). O aplicativo transmite os conteúdos noticiosos de TV, rádio, jornais e internet para os smartphones e tablets de usuários do governo do Rio de Janeiro.

por quE é inovação? Introduz a tendência de mobilidade e desenvolvimento de software específico a esse fim, com o intuito de mudar a interação dos usuários com uma atividade até então convencional

EmprEsa: galdErma Brasil

sEgmEnTo: farmaCêuTiCo, higiEnE E CosméTiCo Projeto: O futuro do marketing na indústria farmacêutica Descrição: a companhia tornou a visita de seus representantes aos consultórios médicos mais amigável e interativa, com apresentação das informações de forma digital, em tablet, em vez de utilizar o recurso do papel. A solução, composta pelo dispositivo (iPAd) e solução de backoffice, para gerenciamento do conteúdo, está programada em HTML5 para ser portado na plataforma iOS.

por quE é inovação? Assim como ocorre com a Proerj, o projeto é tido como inovador porque introduz a tendência de mobilidade e desenvolvimento de software para modificar a interação do fornecedor e do cliente

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