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INFORMATIONWEEK BRASIL - SETEMBRO DE 2010 - ANO 12 - Nº 231
Com 261 empresas inscritas na categoria principal - 252 questionários válidos -, a edição se consagra como a maior da história
anos
Estudo, que avalia o grau de amadurecimento dos processos e da gestão da inovação no que diz respeito ao uso da tecnologia da informação, completa uma década de existência. Para comemorar, marcantes e de como os diversos setores da economia se revezaram na liderança do ranking geral O
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Índice
1
Setembro de 2010 - Número 231
GUL
28 1º lugar
Petrobras
dnA ed amiL ésoJ[ etnediserp ossoN“ :arodiubirtsiD RB ad ,osodraC ”IT ad oiem rop aserpme a rarohlem edop es euq atiderca ]oteN
06 Expediente 08 Editorial 26 Ranking 10 Metodologia
ed
08 12 Análise
Conheça as particularidades dos resultados deste ano. Laurence Liu, da Deloitte, conta a evolução do estudo e explica os motivos que fizeram com que alguns segmentos fossem melhores que outros
18 Perfil dos participantes 22 Retrospectiva oihcineB odraciR :otoF
T T OCSERP AT REBOR
Distribuidora Depois de uma série de bons resultados e um vice-campeonato no ano passado, departamento de tecnologia capitaneado por Nelson Cardoso chega ao topo do ranking
Fixas
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Na 10ª edição do estudo preparamos um especial contando a ,história de As 100+ Inovadoras no Uso de TI
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Expediente PRESIDENTE-EXECUTIVO VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO PRESIDENTE DO CONSELHO EDITORIAL DIRETOR DE RECURSOS E FINANÇAS DIRETOR DE MARKETING GERENTE DE FÓRUNS GERENTE DE WEB
Adelson de Sousa - adelson@itmidia.com.br Miguel Petrilli - mpetrilli@itmidia.com.br Stela Lachtermacher - stela@itmidia.com.br João Paulo Colombo - jpaulo@itmidia.com.br Guilherme Montoro - gmontoro@itmidia.com.br Emerson Moraes - emoraes@itmidia.com.br Marcos Toledo - mtoledo@itmidia.com.br
GERENTE FINANCEIRO-ADMINISTRATIVO
Marcos Lopes - marcos@itmidia.com.br
ANALISTA DE PESQUISAS E CIRCULAÇÃO
Andreia Marchione - amarchione@itmidia.com.br
UNIDADE SETORES E NEGÓCIOS - TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO DIRETOR-EXECUTIVO E PUBLISHER EDITORIAL EDITORA REPÓRTERES PRODUTOR DE ARTE E VÍDEO CONSELHO EDITORIAL
MARKETING GERENTE DE MARKETING ANALISTAS DE MARKETING COMERCIAL GERENTE COMERCIAL EXECUTIVOS DE CONTAS
REPRESENTANTES
Alberto Leite - aleite@itmidia.com.br Roberta Prescott - rprescott@itmidia.com.br Felipe Dreher - fdreher@itmidia.com.br Vitor Cavalcanti - vcavalcanti@itmidia.com.br Rodrigo Martins - rmartins@itmidia.com.br Carlos Arruda - Fundação Dom Cabral Lisias Lauretti - Serasa Experian Mauro Negrete - GRV Solutions e Veris Sérgio Lozinsky - consultor em gestão empresarial e tecnologia
Gaby Loayza - gloayza@itmidia.com.br Gabriela Vicari - gvicari@itmidia.com.br
Osmar Luis - osmar@itmidia.com.br - (11) 7204-3508 Gustavo Bittencourt - gbittencourt@itmidia.com.br - (11) 7144-2540 Jonathas Ferreira - jferreira@itmidia.com.br - (11) 7144-2547 Rodrigo Gonçalves - rgoncalves@itmidia.com.br - (11) 7103-7840
Rio de Janeiro: Sidney Lobato - sidney.lobato@gmail.com Tel.: [21] 2275-0207 - Celular: (21) 8838-2648 Rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni - stodolnimark@pop.com.br (51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253 USA: Huson International Media Tel.: (1-408) 879-6666 - West Coast | Tel.: (1-212) 268-3344 - East Coast ralph@husonusa.com Europa: Huson International Media Tel.: (44-1932) 56-4999 - West Coast | t.holland@husonmedia.com
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InformationWeek Brasil é uma publicação mensal da IT Mídia S.A. InformationWeek Brasil contém artigos sob a licença da United Business LLC. Os textos desta edição são traduzidos com a permissão da InformationWeek e da United Business LLC. Todos os direitos reservados United Business LLC. “As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nessa publicação. As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia.
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InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Carta ao leitor Histórico 1999
O futuro. Agora
Percepções sobre 2010: “Fiquei impressionado com a mistura de tecnologias novas e consagradas. Os executivos estão pensando em testar os limites da tal nuvem”, Gilberto Pavoni Junior
“Os CIOs não se sentem pressionados em relação a hypes. Notei maior preocupação em ter equipe voltada para a investigação de novas tecnologias”, Ana Lúcia Moura Fé
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odos os anos, a edição que traz o estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI mobiliza a equipe de reportagem de InformationWeek Brasil – tanto os jornalistas da redação quanto os freelancers. Durante cerca de um mês, ficamos em função das entrevistas com os líderes de TI das empresas mais bem-colocadas, com o objetivo de, mais que escrever a matéria, conferir as informações inseridas no questionário. Os nossos desafios foram amplos, como fica claro no box ao lado, porém, conforme a edição ganhou forma, ficou claro que tínhamos em mãos um retrato do que as companhias dos mais diversos setores estão apostando. É uma amostra do que vem por aí e da importância da tecnologia para as nas corporações. Nesta edição, também fizemos uma retrospectiva dos dez anos do estudo e dedi• Recorde: camos sete páginas à análise dos Com 116 páginas, a edição resultados. Assim, além da inovação que comemora retratada nos textos, você, leitor, os dez anos do estudo poderá aprofundar o conhecimento As 100+ a partir da leitura dos gráficos. Inovadoras
“Em minha sexta edição de As 100+ Inovadoras, percebi que o mercado aponta como vencedores os CIOs que têm sucesso ao tornar os processos corporativos mais eficientes”, Rodrigo Martins “É interessante notar que setores conservadores, como construção civil, passam a apostar mais em TI, o que aponta, talvez, para um salto na maturidade do ambiente de negócios no Brasil, algo observado até pelo Fórum Econômico Mundial”, Vitor Cavalcanti
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Com 261 empresas inscritas na categoria principal - 252 questionários válidos - se consagra como a maior da história
PME
Pelo segundo ano, uma empresa com faturamento inferior a R$ 250 milhões é premiada
10 MELHORES
Por dentro da TI das primeiras colocadas no ranking geral
no Uso de TI foi a maior da história em termos de faturamento e tamanho
ANÁLISE
Deloitte avalia o desempenho e compara os diferentes setores
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NA NONA EDIÇÃO DO ESTUDO, as companhias disputaram em 17 categorias principais, além da especial para pequenas e médias empresas
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2009
INOVADORASEMTI
anos
Estudo, que avalia o grau de amadurecimento dos processos e da gestão da inovação no que diz respeito ao uso da tecnologia da informação, completa uma década de existência. Para comemorar, fizemos uma análise dos aspectos mais marcantes e de como os diversos setores da economia se revezaram na liderança do ranking geral O
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Foto: Ricardo Benichio
“Diferente de 2009, este ano foi particularmente desafiador conciliar agendas. Talvez seja sinal da retomada econômica e de projetos nos departamentos de TI”, Felipe Dreher
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Equipe da InformationWeekBrasil - em cima, da esq. para a direita: Gaby Loayza, Andréia Marchione, Gustavo Bittercourt, Laurence Liu, Roberta Prescott, Vitor Cavalcanti e Osmar Luis. Em baixo, da esq. para direita: Jonathas Ferreira, Marco José da Silva, Alberto Leite, Rodrigo Martins, Felipe Dreher e Rodrigo Gonçalves
Roberta Prescott Editor a
Envie comentários e sugestões para: rprescott@itmidia.com.br
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InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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AD_GEMELEO_IWEEK_SETEMBRO ter
a-feira, 14 de setembro de 2010 22:23:00
Metodologia
A construção
do estudo O estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI chega à 10ª edição com recorde de inscrições. Foram 261 empresas participantes, sendo 252 questionários válidos na categoria principal (companhias com faturamento bruto anual comprovado superior a R$ 250 milhões e/ou investimento anual em TI acima de R$ 5 milhões) e 41 inscrições, sendo 30 válidas na categoria de médias e pequenas empresas (PME). Assim como nos anos anteriores, a categoria principal tem apoio da consultoria Deloitte, corresponsável pela metodologia e pela análise das respostas. Entenda como foi realizado o estudo.
10
lay_metodologia 10
CAMPO: DE 3 DE MAIO A 16 DE JULHO
As corporações são submetidas a um questionário individual, preenchido pelo principal executivo de TI, que analisa as companhias nos quesitos processo de inovação, processo de gestão de programas, papel da TI e orçamento de TI destinado à inovação.
AUDITORIA: DE 19 DE JULHO A 23 DE JULHO TRIAGEM: DE 5 DE JULHO A 16 DE JULHO
Todos os questionários são submetidos a uma primeira avaliação da IT Mídia para identificar se preencheram os pré-requisitos e se podem continuar no processo. Os válidos são enviados para a Deloitte, que faz uma primeira avaliação. As empresas são divididas em 18 setores, representando os diferentes segmentos da economia.
Após primeira avaliação da Deloitte, uma parte dos questionários é submetida a uma auditoria, realizada pela consultoria, com objetivo de checar as informações concedidas.
RECORDE
FORAM 261 EMPRESAS PARTICIPANTES, SENDO 252 QUESTIONÁRIOS VÁLIDOS
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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PEQUENAS E MÉDIAS Na categoria PME, o estudo está dividido em duas partes. A primeira consiste em um questionário com perguntas de múltipla escolha, desenvolvido pela IT Mídia, e que avalia o grau de inovação das instituições. Na segunda parte, os respondentes tiveram de inscrever um projeto de TI implementado na empresa e julgado como inovador. Após a validação das informações e a pré-avaliação dos projetos das 41 empresas participantes, 29 questionários foram considerados válidos e enviados para o comitê julgador, formado pelos representantes do conselho editorial de InformationWeek Brasil Sergio Lozinsky, Mauro Negrete, Lisias Lauretti e Carlos Arruda. O resultado final é composto pela pontuação das questões fechadas (que representam 30% do total) e das avaliações dos conselheiros (que valem 70%). .
PRODUÇÃO EDITORIAL: ATÉ 9 DE SETEMBRO
APURAÇÃO: DE 5 DE AGOSTO A 30 DE AGOSTO
PRIMEIRA VERSÃO: 4 DE AGOSTO
No último contato com as empresas, os jornalistas de InformationWeek Brasil entrevistam aproximadamente metade das cem empresas apontadas como possíveis integrantes do ranking final. O objetivo do contato é validar as respostas fornecidas, descobrir como funcionam o processo e a gestão da inovação de TI, bem como conhecer os principais projetos. Com base nestas informações, a Deloitte elabora a última versão do ranking.
Os vencedores de cada um dos 18 setores e o ganhador geral da categoria principal, além do primeiro lugar na categoria PME, são conhecidos em uma cerimônia de premiação na cidade de São Paulo.
Imagem: Rodrigo Martins
A Deloitte elabora a primeira versão do ranking e faz a avaliação das companhias e dos setores. O resultado é entregue à redação de InformationWeek Brasil.
Com o ranking final em mãos, a equipe jornalística elabora as reportagens que integram esta edição especial.
PREMIAÇÃO: 21 DE SETEMBRO
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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Análise
Em profundidade
CONHEÇA AS PARTICULARIDADES DOS RESULTADOS DESTE ANO DO ESTUDO AS 100+ INOVADORAS NO USO DE TI E ENTENDA POR QUE ALGUNS SEGMENTOS FORAM MELHORES QUE OUTROS Ranking geral LAURENCE LIU, DA DELOITTE
Depois de ter sido vice-campeã no ano passado, a Petrobras Distribuidora é a grande vencedora de 2010, seguida da Construtora Andrade Gutierrez, que alcança a vice-liderança no ranking geral, após um terceiro lugar em 2009. É importante lembrar que o conceito final depende fortemente do desempenho da
empresa em relação às outras companhias do seu segmento, ou seja, mesmo que novos concorrentes entrem na pesquisa, algumas firmas continuam se sobressaindo em sua categoria. A grande surpresa vem das outras colocações: três novos participantes chegaram entre os dez melhores, mostrando um bom desempenho
Orçamento de TI
• O setor de serviços diversos, que é composto por empresas de imobiliárias, contact center, processadora de cartões, detém o maior investimento médio em experimentação (13%). É importante notar que mesmo com alto porcentual, nenhuma das empresas entre as dez mais bem-colocadas. Isto ocorre, porque não é somente utilizado este critério para a pontuação final; também são considerados os processos de inovação, gestão de portfólio e posicionamento da TI.
(são dois subitens: Experimentação e Composição)
Experimentação Resultados por Setor - Papel de TI Média Geral Transporte e Logística Tecnologia e Computação Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica Serviços Diversos Serviço Público Saúde Plásticos, Borracha, Papel e Celulose Indústria Química e Petroquímica Indústria Automotiva e Autopeças Farmacêutica, Higiene e Cosméticos Eletroeletrônico Educação Construção e Material de Construção Comunicações e Telecomunicações Comércio Atacadista e Varejista Bens de Consumo Bancos e Seguradoras Agropecuária e Serviços Relacionados 0,0
12
dentro de seus setores. A grande evolução de algumas empresas (como a ACSC e Caixa Econômica) pode ser explicada não só por terem melhorado seus processos, mas também pela entrada de novos participantes com baixos desempenhos (derrubando a média do setor e aumentando suas notas finais).
• De uma forma geral, as empresas manufatureiras (farmacêutica, higiene, limpeza, química e petroquímica, plástico, borracha, papel e celulose) foram os segmentos que menos investiram em experimentação. • Neste ano, foi constituído um novo setor — educação —, dado a participação de várias empresas. Esta categora teve um porcentual de experimentação acima da média. 0,5
1,0
1,5
2,0
Composição dos Investimentos em TI por Setor
2,5
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
Média Geral Transporte e Logística Tecnologia e Computação Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica
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Serviços Diversos Serviço Público Saúde Plásticos, Borracha, Papel e Celulose Indústria Química e Petroquímica
10.09.10 18:14:50
RAMO DE ATIVIDADE
1
PETROBRAS DISTRIBUIDORA
Comércio atacadista e varejista
218,16
2
ANDRADE GUTIERREZ
Indústria: construção e material de construção
194,62
3
GRUPO ABRIL
Serviços: comunicações e telecomunicações
167,20
4
ACCENTURE DO BRASIL
Serviços: tecnologia e computação
165,68
5
ALL- AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA
Serviços: infraestrutura - transporte e logística
149,52
6
ASSOCIAÇÃO CONGREGAÇÃO DE SANTA CATARINA
Serviços: saúde
137,37
7
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Finanças: bancos e seguradoras
136,61
8
CIPA - GRUPO MABEL
Indústria: bens de consumo
131,48
9
KRAFT FOODS
Indústria: bens de consumo
118,98
10
PIF PAF ALIMENTOS
Indústria: bens de consumo
116,71
38% manutenção
EMPRESA
TOTAL
32% produtividade
Resultados por Setor - Papel de TI
22% crescimento
Média Geral Transporte e Logística Tecnologia e Computação Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica Serviços Diversos Serviço Público Saúde Plásticos, Borracha, Papel e Celulose Indústria Química e Petroquímica Indústria Automotiva e Autopeças Farmacêutica, Higiene e Cosméticos Eletroeletrônico Educação Construção e Material de Construção Comunicações e Telecomunicações Comércio Atacadista e Varejista Bens de Consumo Bancos e Seguradoras Agropecuária e Serviços Relacionados
8% experimentação
e
POSIÇÃO
COMPOSIÇÃO
0,0
0,5
RESULTADOS 2010
• Os participantes destinaram, em média, 30% do seu orçamento de TI para investimentos estratégicos, sendo 8% em experimentação e 22% em crescimento. • O porcentual médio destinado a investimentos operacionais é de 70%, sendo 32% em produtividade e 38% em manutenção. • Pode-se verificar que as empresas, de um modo geral, ainda alocam uma parcela inferior de recursos em projetos estratégicos (experimentação em iniciativas com retornos acima da média e crescimento para sustentar o aumento da receita ou da base de ativos) em relação aos operacionais (manutenção da infraestrutura de TI e produtividade ou melhora da utilização da estrutura de ativos existente).
1,0
1,5
2,0
2,5
Composição dos Investimentos em TI por Setor Média Geral Transporte e Logística Tecnologia e Computação Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica Serviços Diversos Serviço Público Saúde Plásticos, Borracha, Papel e Celulose Indústria Química e Petroquímica Indústria Automotiva e Autopeças Farmacêutica, Higiene e Cosméticos Eletroeletrônico Educação Construção e Material de Construção Comunicações e Telecomunicações Comércio Atacadista e Varejista Bens de Consumo Bancos e Seguradoras Agropecuária e Serviços Relacionados 0.
20.
Estratégicos
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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40. Operacionais
60.
80.
100.
• A média geral de investimentos estratégicos (voltados à experimentação e ao crescimento) foi de 30%, contra a média de 70% em investimentos operacionais (voltados à manutenção e à produtividade). • Os setores que mais investem em projetos estratégicos são os de serviços diversos (39,5%), tecnologia e computação (39,8%) e bancos e seguradoras (36%). • Em contrapartida, química e petroquímica (20,3%), siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica e automotiva e autopeças (ambas 25%) foram os setores com o menor porcentual em investimentos estratégicos. • É importante destacar que os setores que mais investem estrategicamente em TI (bancos e seguradoras, serviços diversos, tecnologia e computação) são de empresas cujos modelos de negócio exigem investimentos intensivos em TI para permanência e crescimento no mercado.
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sim
Análise
não
Processo de Inovação
69%
Existe uma estratégia de TI definida?
43%
Estratégia, políticas e procedimentos de inovação em TI Em 2010, o estudo aponta que grande parte das empresas já entende a importância do processo de inovação em TI, de modo que 69% afirmaram possuir uma estratégia de inovação em TI. No entanto, para muitas empresas essa inovação ainda não passou formalmente para o campo prático, dado o percentual de 43% de empresas que adotaram políticas e procedimentos para o processo de inovação.
31% 57%
Existem políticas ou procedimentos de inovação de ti definidos?
Compartilhamento de informações de inovação em TI
77%
O compartilhamento de informações é um dos principais instrumentos para a manutenção de uma cultura de inovação em uma organização, independente dos profissionais que passam por esta ao longo do tempo. A maioria dos participantes (77%) tem utilizado o compartilhamento do conhecimento para o fomento de uma cultura de inovação em TI. Além disso, como o compartilhamento do conhecimento se mostrou mais presente que a própria definição de uma estratégia de inovação de TI, pode-se afirmar que os participantes se valem do compartilhamento de conhecimentos como um dos principais instrumentos para fomentar a cultura de inovação em TI, ainda que alguns destes não tenham ainda uma estratégia definida.
23%
Existe compartilhamento do conhecimento de inovação de TI?
Gestão do Portfólio Estratégia e políticas
67%
79% 64%
59% 14
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33%
Existe uma estratégia para priorização e aprovação dos projetos de TI?
21%
Existe um política ou projetos para gestão estratégica dos projetos ti?
O gerenciamento de um portfólio de projetos envolve coletar informações sobre os projetos, priorizá-los e acompanhar sua evolução e retorno em comparação ao rendimento esperado. O uso de uma ferramenta dá ao processo mais credibilidade e torna-o mais simples.
36%
Existe uma ferramenta que suporta a gestão do portifólio de projetos de TI?
É interessante constatar que as empresas que realizam este processo parecem estar cientes disso, já que 64% dos participantes, ou seja, 89% das organizações que possuem políticas de gestão de portfólio, utilizam uma ferramenta de suporte específica. Indicadores são utilizados para acompanhar o retorno dos projetos e, se necessário, efetuar correções no portfólio. Em 59% dos participantes o retorno dos projetos é acompanhado através de métricas. Este valor equivale a 71% das organizações que implementaram o processo de gestão de portfólio.
41%
A definição de uma estratégia para a gestão de um portfólio de projetos é fundamental, pois é a partir do portfólio que são priorizadas as iniciativas de TI de maior criticidade e alinhamento à estratégia organizacional. Mais da metade (67%) dos participantes desta edição afirmaram possuir uma estratégia para a gestão do portfólio de projetos de TI. Estratégia e políticas para um portfólio de TI devem ser utilizadas em conjunto para garantir a sua aderência à estratégia da organização. Com relação a políticas e procedimentos de gestão de projetos, 79% de organizações responderam que elas existem. Desta forma, observa-se claramente que a maioria das organizações que implementaram estratégia de priorização e aprovação de projetos de TI também implementaram políticas e procedimentos para gerir os projetos de TI (81%).
Ferramentas e indicadores
Existem métricas que avaliem a gestão de projetos de ti? InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
15.09.10 11:40:19
Anuncio Fluke Networks.pdf
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12.08.10
12:06:02
Análise
Resultados por setor 2010 Processo de Inovação em TI • Considerando que 1,0 é a nota máxima possível nesta seção, o estrato geral dos participantes deste ano demonstrou que ainda há muito a ser melhorado com relação ao processo de inovação.
Média Geral Transporte e Logística Tecnologia e Computação Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica
• Os setores com maior pontuação média foram educação (0,75), bancos e seguradoras (0,55), transporte e logística (0,49) e tecnologia e computação (0,47).
Serviços Diversos Serviço Público Saúde Plásticos, Borracha, Papel e Celulose Indústria Química e Petroquímica Indústria Automotiva e Autopeças Farmacêutica, Higiene e Cosméticos Eletroeletrônico Educação Construção e Material de Construção Comunicações e Telecomunicações Comércio Atacadista e Varejista Bens de Consumo Bancos e Seguradoras Agropecuária e Serviços Relacionados
• As indústrias farmacêutica e de construção e materiais de construção são os setores que possuem a pior média do processo de inovação de TI. • Embora a existência de recursos aplicados em projetos de experimentação seja fundamental para a promoção da inovação em TI, sem um bem-estruturado processo de inovação, a organização de TI corre o risco de que esses recursos sejam aplicados em projetos que não atendam aos requerimentos estratégicos das áreas de negócio ou não tragam os retornos acima da média compatíveis ao alto risco inerente aos projetos de experimentação. 0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
Gestão de Portfólio • Um processo bem-estruturado de gestão de portfólio permite à organização avaliar e priorizar adequadamente os projetos de TI de modo a suportar os objetivos estratégicos da organização e atender a prazos, escopos e orçamentos acordados com as áreas de negócio.
Média Geral Transporte e Logística Tecnologia e Computação Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica Serviços Diversos Serviço Público Saúde Plásticos, Borracha, Papel e Celulose Indústria Química e Petroquímica Indústria Automotiva e Autopeças Farmacêutica, Higiene e Cosméticos Eletroeletrônico Educação Construção e Material de Construção Comunicações e Telecomunicações Comércio Atacadista e Varejista Bens de Consumo Bancos e Seguradoras Agropecuária e Serviços Relacionados
• Assim como no processo de inovação, a pontuação média do processo de gestão de portfólio é baixa (0,48) em relação ao máximo possível (1). • Nesta edição, os setores que mais se destacaram foram os de saúde (0,63), siderurgia/metalurgia/mineração/mecânica, bancos/ seguradoras, comunicações/telecomunicações e eletrônicos (todos com 0,59). • Os setores que apresentaram menor desempenho foram os de construção/material de construção, comércio, agropecuária e bens de consumo, todos com nota ao redor de 0,4.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
• Gestão de portfólio é um processo crítico na geração de valor de TI para o negócio e o resultado da pesquisa demonstra que há muitas oportunidades de melhoria a serem realizadas pelas empresas participantes desta edição.
Papel de TI O aspecto que analisa o alinhamento da área de TI à estratégia da organização foi o que apresentou a maior dispersão entre os setores, com notas variando de 2,27 para a construção, até 2,85 para financeiras. Isto demonstra que existem grandes diferenças na importância que é dada à TI nas diversas organizações e setores analisados.
Média Geral Transporte e Logística Tecnologia e Computação Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica Serviços Diversos Serviço Público Saúde Plásticos, Borracha, Papel e Celulose Indústria Química e Petroquímica Indústria Automotiva e Autopeças Farmacêutica, Higiene e Cosméticos Eletroeletrônico Educação Construção e Material de Construção Comunicações e Telecomunicações Comércio Atacadista e Varejista Bens de Consumo Bancos e Seguradoras Agropecuária e Serviços Relacionados
Os setores que obtiveram as maiores notas foram bancos e seguradoras (2,85), indústria automotiva (2,85) e educação (2,83). Em contrapartida, construção (2,27), tecnologia e computação (2,29) e plástico, borracha, papel e celulose (2,36) foram os setores com as médias mais baixas. Contudo, deve-se atentar ao fato de que a média (2,47) ainda é baixa para a maior parte dos setores, considerando-se que a nota máxima deste quesito é 4,00. Isso aponta para a necessidade de uma atuação mais estratégica de TI nas empresas independente do setor, deixando de ser apenas um prestador de serviços às áreas de negócio para se tornar um parceiro estratégico da organização. 0,0
16
lay_analise 16
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
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Papel da TI MISSÃO DA TI NAS ORGANIZAÇÕES
Qual a missão da TI em sua organização? 9%
9%
Em contradição às demais dimensões que compõe o questionário, a maioria das organizações de TI pesquisadas vem buscando na definição de sua missão, cultura e valores um papel mais estratégico.
Operar a tecnologia de forma eficiente
3%
Desenvolver soluções centradas em tecnologia Alcançar os objetivos de negócio pelo uso da tecnologia Direcionar o negócio pelo uso da tecnologia 79%
Mais de três quartos (79%) dos participantes possuem como missão o alcance dos objetivos estratégicos pelo uso da tecnologia, o que configura um papel de parceiro das áreas de negócio. Outros 9% assumem uma atribuição ainda mais estratégica ao definir sua missão como a liderança do negócio pelo uso da tecnologia. A opção por alternativas que denotam um aspecto mais operacional à missão da área de TI ocorreu para apenas 12% dos participantes. Nestes, 9% possuem como missão a operar de maneira eficiente por meio da redução de custos e 3% assumem um papel mais empreendedor ao focar no desenvolvimento de soluções de tecnologia aos clientes internos.
Qual o foco da TI em sua organização?
FOCO DA TI NAS ORGANIZAÇÕES
3% 3%
20%
60%
Nenhuma das anteriores Baixo custo Melhoria dos serviços internos Foco no cliente interno
Seguindo a tendência constatada na questão anterior, a maioria das empresas pesquisadas (60%) alegou um alto alinhamento estratégico da área de TI à organização com relação ao seu foco na liderança e na busca de valor ao negócio.
Foco na liderança de TI para trazer valor ao negócio
Outras opções de caráter menos estratégico, mas que ainda denotam foco no cliente, como foco no cliente interno e melhoria dos serviços internos, foram assinaladas em 14% e 20% dos casos, respectivamente. Apenas 3% dos participantes declararam o baixo custo como o seu principal foco de atuação em TI.
14%
Quais os processos prioritários da área de TI? 0%
Nenhuma das anteriores Relacionamento com clientes, operação e suporte de sistemas
20%
27%
Planejamento da arquitetura, desenvolvimento de sistemas 12%
Entrega de Soluções, Integração de TI Planejamento estratégico, gestão de modelo de negócios
41%
Quais são os principais indicadores de desempenho da área de TI? 1%
Nenhuma das anteriores 34% 49%
Satisfação dos clientes, redução de custo Qualidade de TI, introdução de novos produtos de TI Valor Presente líquido, Taxa Interna de Retorno Agilidade corporativa, adaptabilidade
14%
PROCESSOS DA ÁREA DE TI NAS ORGANIZAÇÕES Na análise dos processos prioritários de TI dos participantes dessa edição também se sobressaíram atividades com maior valor agregado e viés estratégico. Quase metade das organizações (41%) afirmaram que entre os seus processos prioritários estão a entrega de soluções integradas às áreas de negócio. Outros 27% entendem que a principal atribuição de TI está no planejamento estratégico, o que configura o papel de líder do negócio por parte da área.
INDICADORES DE TI NAS ORGANIZAÇÕE Para 49% dos respondentes, o s principais indicadores estão relacionados à adaptabilidade da área frente os requisitos estratégicos da organização. Outros 14% assumem um papel mais empreendedor ao utilizar indicadores que mensuram a introdução de novos produtos e serviços de TI. Das empresas participantes, 34% admitem o custo como um dos principais indicadores do desempenho de TI. A seleção dos indicadores de desempenho também reflete a busca por um papel mais alinhado estrategicamente ao negócio.
2%
Qual a estrutura financeira da área de TI?
ESTRUTURA FINANCEIRA DE TI NAS ORGANIZAÇÕES
7% 19%
Nenhuma das anteriores Centro de Custo Centro de Investimento 46%
28%
Centro de Lucros e Perdas (clientes internos pagam pelos serviços de TI)
Em contradição à tendência observada nas demais questões desta seção, no que tange à estrutura financeira, a área de TI ainda é vista por aproximadamente metade das organizações (47%) exclusivamente como um centro de custos que unicamente gera despesas, tal como outras áreas que suportam uma organização como Recursos Humanos ou Compras. Outros 28% estão mais cientes do retorno ao negócio que os investimentos em TI podem trazer e, desta forma, optam pela classificam de centro de investimentos, no qual são avaliados os retornos trazidos a partir dos investimentos em projetos de TI. Apenas 19% reconhecem a área de TI como uma fonte viável de negócios ao classificá-la como um centro de lucros, no qual os clientes internos pagam pelos serviços prestados.
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
lay_analise 17
17
10.09.10 18:15:27
Retrospectiva Acompanhe quem foram os CIOs e as empresas que mais se destacaram nos dez anos do estudo
As 100+ Inovadoras de TI
NELSON CARDOSO
CIBELE FONSECA
JEDEY MIRANDA
MAURO PINTO
RENATO ROBERTO CUOCO
MARCELO CARRERAS
NIVALDO MARCUSSO
FERNANDO BIRMAN
CIO
18
lay_retrospectiva_graficos.indd 18
WALDECK ARAÚJO JR
MARCOS CALDAS
Quantas vezes o diretor de TI levou suas empresas ao primeiro lugar nas categorias nas quais participaram
Quantas vezes as empresas do CIO ficaram entre as dez mais bem-colocadas no ranking geral
TOTAL
Nelson Cardoso
5
5
10
Cibele Fonseca
4
4
8
Jedey Miranda
4
3
7
Mauro Pinto
3
3
6
Renato Roberto Cuoco
2
4
6
Marcelo Carreras
3
2
5
Nivaldo Marcusso
3
2
5
Waldeck Araújo Jr
3
2
5
Fernando Birman
3
1
4
Marcos Caldas
3
1
4
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
16/09/10 11:42
Nelson Cardoso
Mauro Pinto Claudio Martins
Cibele Fonseca
Petrobras Distribuidora
Andrade Gutierrez
General Motors do Brasil
Silvio Abrahão Laban Neto Ney Santos
Cia. Brasileira de distribuição-Pão de açúcar
Eaton Jedey Miranda Carlos Eduardo de Castro Ianfredi
José Fernanda Trita Julio de Almeida Gomes
Brasil Telecom
Unibanco
Banco Itaú
Waldeck Araújo Jr Dante Nardelli Junior
Renato Roberto Cuoco
João Vicente Gonçalves
Nivaldo Marcusso
Marcos Caldas Tânia Nossa
Fundação Bradesco
Alcoa
Infoglobo Comunicações
RGE - Rio Grande Energia Marcelo Carreras
Hospital Sírio-Libanês
Rhodia Brasil Fernando Marcelo Carreras Birman
Ênio Jorge Salu Margareth Camargo
Souza Cruz Andrew Paulo Cordery Paulo Almeida
empresa
Bradesco Aurélio Conrado Boni Laércio Albino Cezar
Quantidade de vezes que as companhias mais ganharam nas categorias que participaram
Quantas vezes as companhias mais se classificaram entre os dez primeiros do ranking geral
Os nomes indicados representam quem eram os CIOs quando as empresas venceram em suas categorias e/ou ficaram entre os dez primeiros colocados
Total
Petrobras Distribuidora
4
4
Andrade Gutierrez
4
4
8 8
General Motors do Brasil
4
4
8
Cia. Brasileira de distribuição-Pão de açúcar
4
3
7
Eaton
4
3
7
Brasil Telecom
4
2
6
Unibanco
3
3
6
Banco Itaú
2
4
6
Alcoa
4
1
5
Fundação Bradesco
3
2
5
Infoglobo Comunicações
3
2
5
RGE - Rio Grande Energia
3
2
5
Bradesco
2
3
5
Hospital Sírio-Libanês
3
1
4
Rhodia Brasil
3
1
4
Souza Cruz
3
0
3
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Retrospectiva
Ranking:
Ranking:
Ranking:
Ranking:
1) General Motors Mauro Pinto
1) Unibanco José Fernando Trita
1) Porto Seguro Emilio Vian Vieira
1) Banco Itaú Renato Roberto Cuoco
2) Banco Itaú Renato Roberto Cuoco
2) Banco Itaú Renato Roberto Cuoco
2) Ford Edson Badan
2) Banco Santos Mauricio Ghetler
3) Pão de Açúcar Silvio Laban Neto
3) BM&F José de Cerqueira César
3) Unibanco José Fernando Trita
3) General Motors Mauro Pinto
“No mercado de tecnologia, o verbo inovar está sempre aliado ao substantivo sucesso.” A frase aparece no índice da primeira edição brasileira do estudo As 100+ Inovadoras. O ano teve 159 empresas inscritas, dentre as 300 maiores companhias do País. O título ficou com a GM. Dois anos antes, a montadora havia iniciado um processo para colocar a internet no dia a dia de suas áreas de produção, vendas e marketing. Na “era da bolha”, três em cada quatro Celtas eram vendidos com apoio da rede, sendo que 5% da venda dos carros ocorria diretamente para o cliente final de forma online.
Com empresas da vertical encabeçando as três primeiras posições do ranking geral, 2002 foi “o ano das instituições financeiras”. Gestão do conhecimento, colaboração, inteligência, segurança e integração puxaram a inovação nos departamentos de TI das corporações brasileiras no ano. Campeão, o Unibanco destinava, na época, 15% dos seus recursos para tecnologia. “Ao contrário da maior parte dos concorrentes, o Unibanco já tem ERP implantado”, diz um trecho do texto. O banco tocava projetos de CRM, partia para adoção de tablets PCs e avançava em proteção de acesso remoto e criptografia.
Colaboração com clientes e fornecedores e adoção de métricas de negócio emergiram como os principais processos. “Os verdadeiros inovadores só surgem dentre aqueles que conhecem a fundo o meio no qual atuam e sabem diferenciar claramente o mainstream da novidade”, lê-se em um dos textos. Com sete pessoas voltadas à inovação dentro de sua TI, a Porto Seguro destacouse com iniciativas de automatização de processos, atendimento a clientes, ações na web, computadores móveis e métricas de negócio.
Inovação é um trabalho constante e vai muito além da tecnologia simples e pura. Os vencedores da edição de 2004 ressaltaram a necessidade de endereçar TI ao melhor desempenho do negócio, o que demanda integração, colaboração, segurança e métricas. Depois de “bater na trave” em duas ocasiões, o Itaú chega ao topo do ranking de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. A instituição financeira investiu em soluções para liderar o setor em desempenho, o que, na visão da companhia, abrange mais aspectos do que optar apenas por sistemas de última geração.
2001 2002 2003 2004
Curiosidade Curiosidade
Quando veio para o Brasil, o ranking de As 100+ Inovadoras da InformationWeek já estava em sua 12ª edição nos Estados Unidos, mas lá são avaliadas 500 corporações.
20
lay_retrospectiva_anos 20
O estudo — com participação de 157 empresas — mostrou que 26% das companhias pretendiam migrar seus processos legados para aplicativos de negócios eletrônicos em um intervalo de 12 meses.
Curiosidade
220 empresas – consideradas válidas – participaram da disputa. A GM, campeã na primeira edição do estudo, caiu para a 101ª posição do ranking geral em 2003.
Curiosidade
O Itaú havia ficado na 12ª colocação no ranking geral no ano anterior.
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
10.09.10 18:09:25
Imagens: arquivo IT Mídia
RANKING:
RANKING:
RANKING:
RANKING:
RANKING:
1) Brasil Telecom Waldeck Araújo Jr
1) Banco do Brasil Manoel Gimenes Ruy
1) Grupo Pão de Açúcar Ney Santos
1) Eaton Jedey Miranda
1) Bunge Fertilizantes José Roberto Mantuani
2) Atento Brasil David Cardoso
2) Cemar Valdir Barbosa
2) Eaton Jedey Miranda
2) Andrade Gutierrez Cibele Fonseca
2) Petrobras Distribuidora Nelson Cardoso
3) Grupo Abril Max Aniz Thomaz
3) Comgás Newton Carneiro
3) Lojas Renner Luiz Agnelo Franciosi
3) Fundação Bradesco Nivaldo Tadeu Marcusso
3) Andrade Gutierrez Cibele Fonseca
Se em 2002 destacaramse empresas de finanças, a edição de 2005 revelou outro segmento da indústria: telecomunicações. No topo, uma operadora e uma provedora de serviços de call center. “Esse ano foi, na verdade, um período de consolidação dos projetos iniciados em 2004”, contou o CIO da Brasil Telecom, primeira colocada. Em sua agenda, contaram pelo menos cinco iniciativas estratégicas. Dentre as mais importantes apareceram a reestruturação e a unificação do CRM. O movimento tinha o foco da convergência fixomóvel.
“Uma empresa inovadora está sempre em mudança.” A frase veio do reitor do Insead, Soumitra Dutta, e estampa as primeiras páginas da edição especial. Mobilidade e soluções de comunicação deram o tom das inovações que levaram o Banco do Brasil ao topo da lista. O líder do estudo naquele ano esteve na vanguarda deste tipo de processo propondo soluções que vislumbravam o banco nos celulares das pessoas.
Processo eficiente para garantir excelência na cadeia de distribuição. O esforço deu a tônica das buscas por inovação na vertical de varejo, que colocou duas empresas no topo do ranking de As 100+. O Grupo Pão de Açúcar sagrou-se o campeão do ano com projeto que envolveu sua TI de ponta a ponta nos negócios. A rede, por exemplo, inaugurou uma loja conceito que contemplou inovações com RFID, Wi-Fi e Bluetooth. Uma verdadeira vitrine.
A tecnologia alinha-se e, cada vez mais, embrenhase nas camadas corporativas. Inserindo inovação no DNA, a Eaton liderou o ranking em 2008. O departamento de TI da companhia mudou, tornando-se mais global e parceiro do negócio. A proximidade fez com que, em alguns casos, soluções começassem a ser embarcadas nos produtos da empresa. Dentre os projetos da campeã, destacaram-se iniciativas envolvendo ferramentas de comunicação IP e colaboração, além da criação de uma área para estudo de tecnologias disruptivas.
Não é raro que a inovação transforme as estruturas corporativas. O projeto Semear, que deu à Bunge Fertilizantes a liderança, alinha-se a esta visão. A área de TI esteve à frente do esforço que promoveu mudanças significativas objetivando elevar a empresa a um patamar ainda mais global. O movimento desencadeou iniciativas envolvendo aplicação de tecnologias de RFID, planejamento de demandas, colaboração, sistemas de inteligência competitiva, portal self-service para clientes, software para análise de crédito e gestão da força de vendas com mais automação comercial.
2005 2006 2007 2008 2009
CURIOSIDADE
Depois de muita especulação, a Anatel aprovou a fusão entre Brasil Telecom e Oi em dezembro de 2008, que colocou a operadora com os dois pés na convergência buscada por sua TI três anos antes.
CURIOSIDADE
Ainda hoje mobile banking é um tema bastante discutido na vertical de finanças. Os celulares são vistos como fonte de incluir novas camadas sociais como clientes dos bancos, mas ainda há muitos desafios — de negócio — a serem vencidos para a ferramenta decolar no País.
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
lay_retrospectiva_anos 21
CURIOSIDADE
O Pão de Açúcar segue testando novos conceitos tecnológicos na busca por introduzir um “novo paradigma” de compras. Em 2010, adotou um sistema de display de precificação eletrônica em algumas lojas.
CURIOSIDADE
Introdução da categoria PME para medir inovação em empresas com faturamento anual de até R$ 250 milhões. Concorreram 39 empresas desse perfil. Ci&T sagrou-se campeã.
CURIOSIDADE
Antes de vencer, a Bunge foi listada outras quatro vezes no ranking de As 100+ Inovadoras. A melhor posição no geral, até então, fora um 9º lugar, em 2007.
21
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De R$ 10,1 bilhões a R$ 15 bilhões
Mais de R$5 milhões a R$7 milhões
3,90%
De R$ 5,1 bilhões a R$ 10 bilhões Mais de R$ 15,1 bilhões
7,40%
De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões
11,70%
De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão
17,20%
De R$250,1 milhões a R$ 500 milhões
Entenda quem são as empresas que se inscreveram na categoria principal da 10a edição do estudo
10,90%
Mais de R$10 milhões a R$15 milhões
10,90%
Mais de R$7 milhões a R$10 milhões
11,20%
Mais de R$20 milhões a R$50 milhões
10
15
20
25
30
16,70%
Mais de R$1 milhão a R$5 milhões
Perfil dos participantes 5
15,50%
Mais de R$50 milhões 34,00%
0
7,40%
Mais de R$15 milhões a R$20 milhões
18,80%
De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões
6,60%
Até R$1 milhão
7,00%
35
20,90%
0
5
10
15
A quem se reporta o principal executivo de TI de sua empresa? CTO (Chief Technology Officer)
1,5%
Board de Diretores
3,4%
COO (Chief Operating Officer), VP/Diretor de Operações
5,4%
Outro:Especifique
9,2%
VP/Diretor-administrativo
12,6%
CFO (Chief Financial Officer), VP/Diretor-financeiro
31%
CEO/Presidente
36,8%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Selecione até 3 estratégias que sua empresa está utilizando a TI para aumentar a inovação: Diversificar a prospecção de clientes
5,40%
Perseguir novas oportunidades globalmente
13,00%
Melhorar a integração com parceiros e fornecedores
20,70%
Melhorar operações na web/Experiência do Usuário
21,50%
Diminuir gastos com TI/Negócio
27,20%
Melhorar serviço/comunicação com os clientes
27,20%
Equipar colaboradores para aumentar/melhorar produtividade
36,80%
Lançar novos produtos/serviço para nossos clientes
37,50%
Aumentar a inteligência de negócios mais rapidamente e para mais colaboradores
41,40%
Tornar os processos corporativos mais eficientes
67,00%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Quais padrões e métricas de desempenho que sua empresa utiliza atualmente? P-CMM (People Capability Maturity Model)
3,1%
Nenhum
4,2%
SW-CMM (Capability Maturity Model for Software)
5%
ITCG
6,1%
BAM (Business Activity Monitoring)
8,8%
Scorecard QPR (Corporate Performance Management)
9,2%
Lean Six Sigma
14,9%
Outro
16,9%
Six Sigma
19,5%
CMMI (Capability Maturity Model Integration)
20,7%
ISO 9000x
41,8%
Balanced Scorecard
44,1%
COBIT
44,8%
Gestão de projetos PPM ou PMO
72,4%
ITIL
75,5%
0
10
20
30
40
Qual foi o faturamento de sua empresa (em R$) em 2009? De R$ 10,1 bilhões a R$ 15 bilhões
Mais de R$ 15,1 bilhões
7,40%
De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões
11,70%
De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão
17,20%
De R$250,1 milhões a R$ 500 milhões
34,00%
5
10
15
20
10,90%
Mais de R$10 milhões a R$15 milhões
10,90%
Mais de R$7 milhões a R$10 milhões
11,20% 15,50%
Mais de R$50 milhões
De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões
25
30
35
22
80
7,40%
Mais de R$15 milhões a R$20 milhões
Mais de R$20 milhões a R$50 milhões
18,80%
0
70
6,60%
Até R$1 milhão
7,00%
60
Orçamento total (em R$) em TI em 2010? Mais de R$5 milhões a R$7 milhões
3,90%
De R$ 5,1 bilhões a R$ 10 bilhões
50
16,70%
Mais de R$1 milhão a R$5 milhões
20,90%
0
5
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25
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
A quem se reporta o principal executivo de TI de sua empresa? CTO (Chief Technology Officer) Board de Diretores
lay_graficos.indd 22
COO (Chief Operating Officer), VP/Diretor de Operações
1,5% 3,4% 5,4%
13.09.10 15:14:43
20
25
10,90%
10,90% 11,20% 15,50% 16,70% 20,90%
15
20
25
Quais dos seguintes produtos e/ou tecnologias estão implementados em sua empresa? 16,00%
Processadores de múltiplos núcleos Aplicações empresariais
18,80%
Virtualização
19,00%
Região do País que a empresa tem sede 1%
24,50%
Web services
4%
26,10%
Software de detecção de intrusão
27,40%
Aplicações de BI
16%
29,70%
Telefonia IP
32,30%
Dispositivos e aplicações
40,10%
Criptografia de dados de clientes
SUDESTE SUL NORDESTE CENTRO-OESTE NORTE
75%
42,30%
Asset management software
45,10%
Hardware, infraestrutura como serviço
vação:
4%
47,00%
Comunicações unificadas
49,50%
Software opensource
55,10%
Sistema de gerenciamento de conteúdo
56,30%
Software de business process
57,00%
Software de business performance Arquitetura e aplicações
63,00%
Tecnologia de colaboração
68,60%
Software como serviço
68,80%
TI verde
71,20%
Tecnologia RFID
73,40%
Grid computing
73,80%
Computação em nuvem
80,90%
Mashups
87,20%
0
20
40
60
80
100
Quais dos seguintes produtos ou serviços estão implementados na sua empresa (largamente em uso)? Mashups
12,80%
Computação em nuvem
19,10%
Grid computing
26,20%
Tecnologia RFID
O seu orçamento de TI do próximo ano fiscal será maior, igual ou menor do que o do ano anterior?
26,60%
TI verde
28,80%
Software como serviço
31,30%
Tecnologia de colaboração
31,40%
Arquitetura e aplicações
9% 37,00%
Software de business performance
43,00%
Software de business process
%
Sistema de gerenciamento de conteúdo
80
Maior
43,80%
34%
44,90%
Software opensource Comunicações unificadas
54,90% 57,70%
Criptografia de dados de clientes
59,90%
Dispositivos e aplicações
67,70%
Telefonia IP
70,30%
Aplicações de BI
72,60%
Software de detecção de intrusão
73,90%
Web services
75,50%
Virtualização
81,00%
Aplicações empresariais
81,20%
Processadores de múltiplos núcleos
84,00%
0
20
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
lay_graficos.indd 23
Menor
53,00%
Asset management software
25
Igual
50,50%
Hardware, infraestrutura como servico
0,90%
57%
40
60
80
100
Fonte: Estudo As 100+ Inovadoras no Uso da TI/ 2010
23
13.09.10 15:14:57
Untitled-2 2
28.07.10 15:48:28
Untitled-2 3
28.07.10 15:48:29
Ranking 2010
2009
2008
2007
EMPRESA
SETOR
PRINCIPAL EXECUTIVO DE TI
1
2
7
93
Petrobras Distribuidora
Comércio: atacadista e varejista
Nelson Costa Cardoso
218,16
2
3
2
10
Andrade Gutierrez
Indústria: construção e material de construção
Cibele Fonseca
194,62
PONTUAÇÃO
3
61
57
112
Grupo Abril
Serviços: comunicações e telecomunicações
Max Aniz Thomaz
167,20
4
NP
NP
NP
Accenture do Brasil
Serviços: tecnologia e computação
Maria Iracema Alambert
165,68
5
NP
NP
107
ALL - América Latina Logística
Serviços: infraestrutura, transporte e logística
Thais Lasmar Falqueto
149,52
6
54
NP
NP
Associação Congregação de Santa Catarina
Serviços: saúde
Heitor Fernandez Garcia
137,37
7
59
70
NP
Caixa Econômica Federal
Finanças: bancos e seguradoras
Clarice Coppetti
136,61
8
12
22
38
CIPA - Grupo Mabel
Indústria: bens de consumo
José Henrique Cordeiro de Oliveira
131,48
9
NP
NP
NP
Kraft Foods
Indústria: bens de consumo
Fernando Brocaneli
118,98
10
20
31
73
Pif Paf
Indústria: bens de consumo
Augusto Antonio Carelli Filho
116,71
11
70
NP
NP
Eletronorte
Serviços: públicos
Eduardo de Oliveira Lima
114,90
12
NP
NP
NP
Diveo do Brasil
Serviços: tecnologia e computação
Marco Américo Antônio
109,62
13
NP
NP
NP
Affinia Group
Indústria: automotivo e autopeças
André Assis Brasil
105,66
14
15
4
NP
Totvs
Serviços: tecnologia e computação
Weber Canova
104,55
15
16
NP
NP
Grupo Paranapanema
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Alessandre José Galvão
103,78
16
40
NP
NP
CTEEP - Cia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista
Serviços: públicos
Matheus Araújo
103,64
17
NP
NP
NP
Sadia
Indústria: bens de consumo
Paulo Rorato
102,01
18
132
25
85
Embraco
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Raul Moreira
100,82
19
60
NP
NP
Enesa Engenharia
Indústria: construção e material de construção
Jefferson Pastuszak
100,03
20
NP
NP
NP
Frimesa Cooperativa Central
Indústria: bens de consumo
Iraja V Curts
99,66
21
NP
NP
NP
Citrovita
Indústria: bens de consumo
Humberto Takaharu Shida
98,75
22
65
NP
125
Votorantim Cimentos
Indústria: construção e material de construção
Alvaro Mello
97,78
23
NP
NP
NP
Europ Assistance
Serviços: diversos
Jedey Miranda
94,77 93,94
24
139
83
138
Prodesp
Serviços: tecnologia e computação
Mário Bandeira
25
28
NP
NP
Tortuga - Cia Zootécnica Agrária
Agropecuária e serviços relacionados
Valdemir Raymundo
92,72
26
6
13
12
General Motors do Brasil
Indústria: automotivo e autopeças
Claudio Martins
92,33 91,98
27
72
30
3
Lojas Renner
Comércio: atacadista e varejista
Leandro Balbinot
28
NP
NP
NP
Votorantim Industrial
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Fabio Faria
91,97
29
NP
NP
NP
L’Oreal
Indústria: farmacêutico, higiene e cosméticos
Sérgio Hart
90,29
30
11
59
70
Redecard
Serviços: diversos
Alessandro Raposo
86,72
31
NP
NP
NP
Unidas
Serviços: infraestrutura, transporte e logística
João Vicente
86,28 85,76
32
37
16
79
Net Serviços
Serviços: comunicações e telecomunicações
Miguel Marioni
33
NP
NP
NP
Mangels Industrial
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Marcia Sales
85,73
34
88
NP
NP
Simpress
Comércio: atacadista e varejista
Carlos Pulici
84,90 84,44
35
93
23
13
Yara Fertilizantes
Indústria: química e petroquímica
Luis Janssen
36
47
60
123
Martins Comércio e Serviços de Distribuição
Comércio: atacadista e varejista
Flavio Lucio Borges Martins da Silva
83,83
37
49
19
130
Atento Brasil
Serviços: diversos
Tony Cruz
83,46 82,53
38
4
1
2
Eaton
Indústria: eletroeletrônico
Carlos Eduardo de Castro Lanfredi
39
9
15
31
Henkel
Indústria: química e petroquímica
Adriana Bianca
79,88
40
NP
NP
65
AES
Serviços: públicos
Claudio Moura
79,40
41
52
45
21
MRS Logística
Serviços: infraestrutura, transporte e logística
Eliezer Tadeu Dore
78,90
42
24
NP
133
Fibria Celulose
Indústria: plásticos, borracha, papel e celulose
Wilson Roberto Lopes da Silva
76,30
43
125
67
92
Unimed Belo Horizonte
Serviços: saúde
Enio Pagani
75,86
44
32
11
NP
CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
Serviços: públicos
Paulo Vassalo
75,61
45
NP
75
34
Cielo
Serviços: diversos
Paulo Guzzo
73,93 72,92
46
83
89
99
Votorantim Metais
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Marcelo de Matheus
47
NP
NP
NP
Votorantim Siderurgia
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Marcio Roberto Santiago
72,92
48
101
NP
NP
Stefanini IT Solutions
Serviços: tecnologia e computação
Rogério Oliveira*
72,50
49
22
78
NP
Cargill Agrícola
Agropecuária e serviços relacionados
José Antonio Parolin
72,37
50
68
NP
NP
SulAmérica Seguros
Finanças: bancos e seguradoras
Cristiano Barbieri
72,20
26
lay_ranking_geral.indd 26
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
13.09.10 15:08:41
2010
2009
2008
2007
EMPRESA
SETOR
PRINCIPAL EXECUTIVO DE TI
51
73
NP
NP
Tuper
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Maurillio Benevento
52
81
29
129
Cooxupe
Comércio: atacadista e varejista
Silvio Luis Maestro
69,41
53
8
33
16
Bradesco
Finanças: bancos e seguradoras
Laércio Albino Cezar
68,15
PONTUAÇÃO 70,44
54
46
21
43
Carbocloro
Indústria: química e petroquímica
José Carlos Padilha
67,77
55
NP
NP
NP
Whirlpool
Indústria: eletroeletrônico
Claudio Palombo
64,93
56
41
77
81
V & M do Brasil
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Deciomar José Magalhães
64,78
57
NP
NP
NP
CPFL Energia
Serviços: infraestrutura, transporte e logística
Marcelo da Silva Carreras
62,97
58
55
NP
NP
Natura
Indústria: farmacêutico, higiene e cosméticos
Marcos Guillermo Pelaez
61,72
59
NP
NP
NP
MRV Engenharia e Participações
Indústria: construção e material de construção
Reinaldo Ferreira Sima
60,36
60
38
NP
NP
Instituto Presbiteriano Mackenzie
Serviços: educação
Jose Augusto Pereira Brito
57,79
61
86
65
61
Spaipa
Indústria: bens de consumo
Cláudio Antônio Fontes
57,62
62
NP
NP
94
Delphi do Brasil
Indústria: automotivo e autopeças
Eduardo Platero
54,89
63
NP
NP
NP
HDI Seguros
Finanças: bancos e seguradoras
Ana Paula Soares
54,73
64
51
NP
NP
Cooperativa Agroindustrial Lar
Agropecuária e serviços relacionados
Ademir Pereira da Silva
54,56
65
NP
NP
NP
Rigesa Celulose, PapeI e Embalagens
Indústria: plásticos, borracha, papel e celulose
Luiz Cauzzo
54,07
66
NP
58
88
Souza Cruz
Indústria: bens de consumo
Gerson Schoenfelder
53,45
67
7
NP
78
Amil Assistência Médica
Serviços: saúde
Telmo Pereira
53,24
68
56
81
NP
Bertin
Indústria: bens de consumo
João Pilla
52,39
69
26
NP
NP
Forjas Taurus
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Biagio Caetano La Falce Filomena
50,06
70
34
32
28
Alcoa
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Tania Nossa
48,16
71
NP
NP
NP
Itaú-Unibanco**
Finanças: bancos e seguradoras
Alexandre de Barros
46,68
72
21
NP
22
Serasa Experian
Serviços: diversos
Lisias Lauretti
46,00
73
NP
NP
NP
Fleury Centro de Medicina Diagnóstica
Serviços: saúde
Claudio Laudeauzer
45,75
74
NP
NP
NP
Merck Indústrias Químicas
Indústria: farmacêutico, higiene e cosméticos
Marcos Antonio Mazarin
44,91
75
89
NP
NP
Icatu Hartford
Finanças: bancos e seguradoras
Carlos Alberto Goi
44,75
76
98
NP
NP
Banese - Banco do Estado de Sergipe
Finanças: bancos e seguradoras
Rodrigo Corumba
41,67
77
10
3
19
Fundação Bradesco
Serviços: educação
Nivaldo Tadeu Marcusso
40,42 40,42
78
NP
NP
NP
Sorocaba Refrescos
Indústria: bens de consumo
Gerson Agostinho
79
NP
NP
NP
Sertanejo Alimentos
Indústria: bens de consumo
Afonso Junio Pelegrini
40,19
80
48
49
59
Duke Energy
Serviços: infraestrutura, transporte e logística
Osvaldo Clari Redes
38,53 35,03
81
137
126
183
Makro Atacadista
Comércio: atacadista e varejista
Marco Antônio de Souza
82
29
18
NP
Grendene
Indústria: bens de consumo
Emani Paulo Toso
34,13
83
111
NP
NP
Vivo
Serviços: comunicações e telecomunicações
Christiane Edington
32,93
84
NP
NP
160
Companhia Ultragaz
Indústria: química e petroquímica
Jeferson Chitero
31,68
85
NP
NP
NP
Banco BMG
Finanças: bancos e seguradoras
José Geraldo Andrade
31,55
86
NP
68
58
Weg
Indústria: eletroeletrônico
Wandair José Garcia
31,50
87
135
NP
NP
Abyara Brokers
Serviços: diversos
Adriano Aquino
31,50
88
50
NP
NP
Teksid do Brasil
Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Wellington Eustaquio Coelho
31,44
89
35
NP
33
Ford
Indústria: automotivo e autopeças
Edson Badan
31,37
90
NP
NP
NP
Microservice
Indústria: eletroeletrônico
Antonio Trevenzolli Junior
28,90
91
NP
NP
132
Marítima Seguros
Finanças: bancos e seguradoras
Marcelo Bartilotti
28,88
92
NP
NP
NP
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Serviços: saúde
Maria Luiza Faussarella Malvezzi
27,98
93
80
NP
NP
Votorantim Química
Indústria: química e petroquímica
Oswagner de Mello Almeida
27,64
94
134
88
72
Liberty Seguros
Finanças: bancos e seguradoras
Antonio Mariano de Alencar Pereira
25,08
95
NP
NP
NP
ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrica
Serviços: públicos
Alexandre dos Santos Silva
23,12
96
67
35
NP
Banrisul
Finanças: bancos e seguradoras
Rubens Salvador Bordini
20,76 20,54
97
NP
NP
NP
Kimberly-Clark Brasil
Indústria: farmacêutico, higiene e cosméticos
Paulo Biamino
98
NP
NP
NP
Dersa
Serviços: públicos
Mateus Marã
19,95
99
94
NP
NP
Lupatech
Indústria: automotivo e autopeças
Talis Roberto Treichel
18,64
100
45
61
102
Rede Globo
Serviços: comunicações e telecomunicações
Antônio Peixoto Flórido
18,57
* O executivo deixou a empresa recentemente | NP = Não Participou ** Antes da fusão, Itaú e Unibanco participaram separadamente. Em 2007, o Itaú ficou em 187ª e o Unibanco, na 7ª posição. Em 2008, Itaú ocupou a 103ª colocação e o Unibanco, a 38ª.
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
lay_ranking_geral.indd 27
27
13.09.10 15:08:49
As 10 melhores
Pensar grande
e fazer simples A Petrobras Distribuidora (BR) vive um momento de expansão. Registrou lucro líquido recorde em 2009 (R$ 1,46 bilhão, 13,4% superior ao R$ 1,2 bilhão de 2008) e, impulsionada pelas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, imprimiu um crescimento na casa dos 20% no ano passado. A recuperação econômica também ajudou, porque faz as indústrias dos mais variados tipos aumentarem o consumo de combustíveis, impactando diretamente a líder do setor. “Nossa competitividade está na logística”, pontua o gerente-executivo de tecnologia da informação, Nelson Costa Cardoso. Ele não minimiza a importância que o departamenfocadas em inovação. Além do planejamento para 2030, o to que dirige tem para a estatal e mostra que sabe o departamento se reúne periodicamente para pensar nos que precisa fazer para não deixar que os concorrentes próximos cinco anos. alcancem a BR. Está atento a movimentações como Assim, surgem projetos como o rastreamento e a prograa joint venture entre Shell e Cosan, que, depois de mação da entrega dos caminhões tanque e a automação dos terminais e das bases, permitindo a programação da retirada efetivada, deve representar cerca de 18% do mercado interno de combustíveis. Mas Cardoso e sua equipe ou entrega com horários agendados, quiosques, controle de vão além: vislumbram o futuro. “Na BR, sonhamos acesso, medição do carregamento e emissão do Danfe. Dencom 2030. Fizemos uma reunião de planejamento tro do escopo do gerenciamento da cadeia de fornecimento, olhando para como será o mercado, observando a TI trabalha em projeto que determina o volume e a melhor aspectos como o abastecimento dos carros elétrico e a compra de combustível e logística, levando em conta custo, compra e venda de combustíveis.” fretes e impostos. Tudo exibido em telas sensíveis ao toque. Em curso, o gerente-executivo contabiliza 15 “Queremos ter um grande centro de monitoramento com projetos classificados como aqueles que “vão fazer a painéis verificando a situação das entregas em todo o Brasil e diferença” para a companhia. Todos em linha com em tempo real. Já temos muita coisa implementada. Diria que o plano estratégico. “Nosso presidente [José Lima em grau até quatro, estamos entre o dois e o três no nível de de Andrade Neto] acredita que se pode melhorar a adoção”, indica Cardoso. empresa por meio da TI”, comemora Cardoso. Há Para manter a dianteira, Cardoso e equipe não podem se uma equipe – a de arquitetura – responsável por descuidar do presente e das mudanças nas necessidades de prospectar novas tecnologias e existem pessoas seus clientes internos. Para acompanhar o desenvolvimento
Com este lema, Nelson Costa Cardoso, gerente-executivo de TI da BR Distribuidora, leva a companhia ao posto de campeã geral de As 100+ Inovadoras no Uso da TI
28
lay_10melhores_01lugar 28
Foto: Ricardo Benichio
Roberta Prescott
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
10.09.10 17:47:46
1º
LUGAR
s
Foto: Ricardo Benichio
e
Cardoso, da BR Distribuidora: “Nosso presidente [José Lima de Andrade Neto] acredita que se pode melhorar a empresa por meio da TI”
RADAR • Supply chain management
Para a determinação dos volumes e da melhor compra de combustível
• Automação
Sistema permite a programação de retirada ou entrega com horários marcados
do País e atender às remotas áreas agrícolas, a BR precisou investir em infraestrutura de TI e telecomunicações. Da mesma maneira, não ignorou a mobilidade e equipou com smartphones as cerca de 600 pessoas que trabalham na ponta, fazendo os pedidos. Agora, estuda como vai usar a nova plataforma dos tablets para que diretores tenham acesso aos dados do ERP da SAP — que, inclusive, passa pela migração da versão 4.6c para 6.0. Do ponto de vista do cliente final — os consumidores de combustíveis — e dos proprietários dos postos, a BR >Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
lay_10melhores_01lugar 29
investe em programa de fidelização por meio de um projeto de CRM, em parceria com o marketing. Entre outros pontos, são analisadas informações de compra e negociações comerciais com base na rentabilidade. “É preciso pensar grande e fazer simples, mas fazer simples é muito complexo”, assinala Cardoso, que diz que este tem sido seu lema. Por trás da sua teoria, há um programa de gerenciamento de projetos e portfólio (PGP). Com início em setembro de 2005, o PGP é composto por 13 projetos inter-relacionados e tem como base a experiência adquirida na utilização das metodologias atuais e na capacitação individual. Os produtos e serviços de TI são registrados em um catálogo e na ferramenta de gestão de padrões. Tais mecanismos aliados com o perfil dos funcionários — por volta de 60% do efetivo tem menos de cinco anos de casa e, destes, metade são jovens da chamada geração Y — propiciam um ambiente aberto à inovação. E o conjunto dos fatores fez com que a BR Distribuidora melhorasse o bom posicionamento que obteve em 2009 (segundo lugar no geral) e se consagrasse como a campeã geral no estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI e campeã IWB na categoria comércio atacadista e varejista.
“Nossa competitividade
está na logística” 29
14.09.10 13:55:30
As 10 melhores
Sede por
inovação Com objetivo de se manter à frente no setor de construção civil, Andrade Gutierrez cria equipe voltada apenas para testar novas tecnologias A TI da construtora Andrade Gutierrez tem ritmo de trabalho intenso. E isto é sentido a partir de qualquer conversa que se tem com algum membro da equipe de tecnologia. Eles gostam de inovação e conseguiram espaço para testá-la em um setor ainda muito conservador apesar de acumular alguns avanços. Se criar um time voltado apenas para inovar era uma das metas traçadas para 2010, já não é mais. A equipe está montada, conta com processos estabelecidos, tem status de coordenação, e, para o próximo ano, terá orçamento separado e específico. Por trás do feito está Cibele Fonseca, a CIO da companhia desde agosto de 2006. “Tenho cinco pessoas neste time e já elegi um como líder do grupo. Expliquei metodologia de estudo de viabilidade – trabalhei com isso na Vésper, onde fazia a gestão de novas tecnologias - e submeti para virar coordenação” comenta. Os membros do seleto grupo não atuam no dia a dia, como explica a executiva, pois precisam pensar em coisas novas, pesquisar, participar de palestras para testar o que poderá ser usado pelos funcionários num futuro próximo. O trabalho deles foi dividido em duas
30
lay_10melhores_02lugar 30
Vitor Cavalcanti
etapas: trial, que é o ambiente de homologação e testes necessários, e estudo de viabilidade, onde é feita a comparação entre duas ou mais tecnologias. A seleção para esta segunda parte vem de uma tabela com variáveis técnicas, financeiras, de processos e comercial. “Com isto, dou valores a estas unidades e tenho resultado. A partir daí, parto para o julgamento, coloco num ambiente e testo antes de passar para instalação geral. Depois vai para a área de sistema ou infraestrutura para fazer implantação”, detalha. “Eles inventam, criam, participam de palestras, falam com fornecedores para ver o que, dentro do que é novo, é bom para o negócio.” Com R$ 15 milhões para executar em 2010 e 49 pessoas para gerir, Cibele tem em andamento projetos de migração de sistema operacional, otimização de custo de impressão e gerenciamento de serviços de telecom por localidade. Mas o que ela mais tem pressa em rodar é a integração do comunicador instantâneo com videoconferência e telefonia. Eles utilizam o Microsoft Office Communicator (MOC) desde o ano passado, mas apenas para função chat, que pode ser acessado até da casa do funcionário. “É a mesma coisa que MSN, mas só o funcionário fala, apesar de poder adicionar pessoas externas. No começo travei vídeo e telefonia por questão • Equipe de novas tecnologias de segurança”, argumenta. Um grupo foi formado apenas para Agora, com um projeto em trabalhar com inovação e testes de soluções emergentes conjunto com a Brasoftware, o objetivo é MOC com chat, • MOC com telefonia Integração de MSN corporativo com telefone e videoconferência. sistemas de telecom para liberação de voz e videoconferência móvel Haverá troca para central IP.
radar
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
13.09.10 13:42:25
2º
Foto: Ricardo Benichio
LUGAR
o
Nos últimos quatro anos, a construtora ficou, respectivamente, no ranking geral, em 10º, 2º, 3º e 2º, sempre vencendo na categoria que disputou
Quando o projeto estiver completo, o usuário poderá acessar o ramal de onde estiver e falar pela rede, o telefone estará dentro do computador. As obras espalhadas pelo Brasil e exterior devem se beneficiar da solução. A tomada de decisão será mais ágil e facilitada pelo suporte de vídeo. A liberação do serviço no local será uma decisão que caberá ao líder da obra, como pontua Cibele. Como tudo está em andamento, ela comentou que fará um road show para apresentar as soluções aos executivos da companhia e, assim, decidir detalhes como periféricos, fornecedores de aparelhos etc. “Tenho de mostrar tudo: telefone de mesa, vídeo, suporte e como funcionará. Tenho que me preocupar com o pós-venda da minha área. De onde estiver, eles têm de conduzir os negócios com segurança.” Cibele, que, na entrevista do ano passado, prometeu mais proximidade com as obras, para o ano que vem acredita que terá algum estudo envolvendo tablets. Em encontro com um fornecedor nos Estados Unidos, enxergou diversas possibilidades para sua empresa. “Vídeo, apontamento, prospecção comercial, com MOC e tablet, isto muda muito. Vamos testar para ver quem se adequará melhor ao negócio.” O dinamismo que se assiste por lá é o que tem destacado a companhia no estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Nos últimos quatro anos, a construtora ficou, respectivamente, no ranking geral, em 10º, 2º, 3º e 2º, sempre vencendo na IWB categoria que disputou. Cibele, da Andrade Gutierrez: espaço para inovar em um setor ainda conservador
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
lay_10melhores_02lugar 31
31
13.09.10 13:42:50
As 10 melhores
Novos negócios e Felipe Dreher
outras frentes De cerca de 150 ideias submetidas desde maio de 2009, mais de 20 inovações foram finalizadas no Grupo Abril até o momento; das quais uma dezena está efetivamente implantada
radar
O setor de mídia vive uma revolução baseada em tecnologia, que a cada • Web conferência dia leva conteúdo para novas frentes e diferentes dispositivos. Muitos Ferramenta está baseada em computação em nuvem e reduz “profetas” anunciam a morte das informações impressas em papel. Se isto quantidade de viagens vai ocorrer, talvez seja uma posição radical demais para defendermos neste • Tags momento. A questão é: querendo ou não, os impactos das mudanças na Etiquetas colocadas em meios impressos indústria serão consideráveis e os gestores de TI que nela atuam já vivem no e digitais possibilitam a oferta de conteúdo multimídia centro nervoso destas transformações. Inovar, para eles, surge quase como uma necessidade. Talvez por conhecer o momento pelo qual o setor numa estrada em construção, a Abril viu que precisava inopassa no mundo, Max Aniz Thomaz afirmou no var olhando tanto para forma como a tecnologia beneficia o negócio quanto para os produtos que coloca ao mercado. estudo As 100+ Inovadoras No Uso da TI que a missão do departamento que comanda reside em alcançar A visão de colocar inovação na linha de frente veio em os objetivos de negócio, focando na liderança da TI por volta de 2006, quando a corporação saía de um período para trazer valor à corporação, priorizando projetos e instável. “Conversávamos bastante e fizemos um trabalho requisições. “Há uma grande mudança nas linhas de chamado de plano diretor, por meio do qual mostramos que, negócio e, paralelo a isto, precisamos de uma tecnonaquele momento, o Grupo já estava com musculatura e logia inteligente e ágil”, define o CIO do Grupo Abril, preparado para que a TI se colocasse de outra forma.” A meta terceiro lugar no ranking geral e primeiro colocado na era assumir uma posição mais estratégica e buscar novas categoria de comunicações e telecomunicações. soluções aos negócios para alcançar resultados significativaA nova geração vai consumir conteúdo de uma mente superiores aos atingidos até então. forma diferente. Por isto, se faz necessário acomO esforço culminou no estabelecimento, há um ano e meio, panhar o que ocorre no mundo.“Temos de buscar de um time dedicado à inovação em tecnologia que se reúne novos negócios e outras frentes”, afirma, ainda sem por meio período duas vezes por mês. O movimento contemresposta sobre qual será o modelo dominante neste pla uma sistemática que começa na coleta de ideias a partir emergente panorama midiático. Para achar caminho de mecanismos como blog, discussões com fornecedores e
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Thomaz, do Grupo Abril: visão de colocar inovação na linha de frente do negócio começou por volta de 2006
comitê de inovação. Isto leva à segunda fase, quando se realizam análise para detalhamento, viabilidade e cálculo de retorno sobre investimento. O passo seguinte é a experimentação, com grupos multidisciplinares, provas de conceito e testes. Por fim, há a divulgação dos resultados. Uma estrutura de gestão da inovação permeia todo o trabalho, medindo desempenho e nutrindo o projeto.
MÉTODO De cerca de 150 ideias submetidas desde maio de 2009, mais de 20 inovações foram finalizadas até o momento; das quais uma dezena está efetivamente implantada. Encontram-se iniciativas de TI verde, ferramenta de web conferência em nuvem, colaboração e uma tecnologia que permite oferecer conteúdo multimídia por meio de tags (etiquetas) em meios >Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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“A ideia pode surgir de madrugada, mas a inovação tem toda a parte da execução. É um trabalho. Tem que ser cobrado e ter prazos para dar resultados, precisa de indicadores e metodologias” impressos ou digitais. Além disso, o grupo apostou e adotou um software de gestão focado no mercado de mídia. Em andamento, o time de Thomaz toca inovações na seara de teletrabalho, convergência de tecnologias corporativas e pessoais, além de um sistema para a construção de ambientes tridimensionais a partir de coleção de fotos. O resultado alcançado revela zelo com processo. “A ideia pode surgir de madrugada, mas a inovação tem toda a parte da execução. Tem de ser cobrado e ter prazos para dar resultados, precisa de indicadores e metodologias”, defende o CIO sobre as ferramentas utilizadas. Aos poucos, a cultura se introduz nas rotinas corporativas. A empresa, nas palavras do executivo, fala em tecnologia. “A pressão é grande e o conhecimento do assunto é alto”, comenta, observando que os leitores começam a perceber as evoluções de TI. “Mas acho que isso virá mais forte nos próximos anos como fruto de investimento e mudança de paradigma trazida por avanços em hardware e de comportamento IWB do acesso ao conteúdo”, comenta.
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Direção global,
execução nacional Na Accenture, a estratégia de TI é mundial, mas trabalho da equipe não se limita a apenas cumprir as iniciativas estabelecidas pela matriz
Iracema, da Accenture: “A missão da TI é capacitar os funcionários para que eles façam serviços melhores desde qualquer lugar e a qualquer momento. Para isto, é fundamental ter acesso às informações o mais rápido possível”
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Foto: Ricardo Benichio
Roberta Prescott
Da sala equipada para a realização de conferências por meio de equipamentos de telepresença, a diretora de tecnologia da Accenture, Maria Iracema Alambert, recebeu a reportagem de InformationWeek Brasil. Em mãos, a executiva tinha a impressão de reportagem que fizemos com ela em 2006. “Cumprimos tudo”, tratou logo de dizer. De fato, a sala é uma amostra do que a empresa de consultoria de gestão, serviços de TI e outsourcing tem feito dentro do escopo do programa de colaboração 2.0, que vive sua terceira fase. Passada quase uma hora do início do bate-papo, as televisões ligaram e do outro lado apareceu Cara M. Rehal, líder de gestão de mudança do programa de colaboração. Iracema tinha por objetivo mostrar in loco como os colaboradores da Accenture estão usufruindo a aquisição e aproveitar a oportunidade para que a colega norte-americana complementasse a entrevista com mais informações sobre o programa. Iniciada em 2003 com a mudança do Lotus Notes, da IBM, para o pacote da Microsoft, a iniciativa engloba toda a companhia com a incumbência de melhorar a produtividade das pessoas. A fase atual concentra-se na InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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As 10 melhores adoção de ferramentas voltadas para a colaboração e o compartilhamento de conhecimento, como, por exemplo, o desenvolvimento do portal batizado de People.Accenture. Desenvolvido internamente e operando globalmente, o local reúne informações sobre os colaborabores, funcionando como uma rede social. Como complemento, há outro site - o bigfile.accenture.com - por meio do qual os consultores fazem uploads de arquivos. Tudo fica armazenado neste grande repositório, turbinado com mecanismos de buscas para facilitar as pesquisas. “A missão da TI é capacitar todos os funcionários para que eles façam serviços melhores desde qualquer lugar e a qualquer momento. Para isto, é fundamental ter acesso às informações o mais rápido possível.” Ao permitir que o funcionário se aprofunde em variados temas da alçada da consultoria, o projeto evidencia aquela que deve ser a preocupação número um de uma empresa que tem a sua base de sustentação no talento das pessoas. Também como parte da estratégia, o SharePoint foi implementado em 2007. No Brasil, além dos equipamentos de telepresença, adotados no fim de 2009, investiu-se na mobilidade, a partir da adoção do Microsoft Office Communicator Phone Edition. De acordo com a executiva, todos os 7 mil funcionários têm acesso às ferramentas e, na América Latina, o pacote está 70% implementado. Mais que olhar para a economia de custos — ela calcula uma redução nos gastos entre 5% e 10% em comparação com o cenário anterior — o pacote proporcionou a tão desejada instantaneidade. Algo que está de acordo com as necessidades da geração Y. “Temos de nos adequar ao que os jovens querem”, pontua.
Diretrizes globais Na Accenture, quarta colocada no ranking geral de As 100+ Inovadoras e campeã na categoria tecnologia e computação, existe um site para que os colaboradores depositem suas ideias. Elas passam por um funil até as melhores serem testadas. Como caso brasileiro, a executiva cita a padronização do sistema de backup de servidores. “Os desenvolvedores daqui deram a sugestão e mostramos para o global”, conta Iracema. A equipe dela desenhou os processos para melhorar o backup e deixá-lo mais seguro. “Diminuímos os custos e ganhamos agilidade.” O Brasil integra o bloco chamado de mercado emergente. A estratégia macro de inovação em TI é definida mundialmente e adotada localmente em cada país, onde os líderes de tecnologia da informação tem, ainda, a responsabilidade de investir em melhorias para capacitar os consultores. A grande parte destes profissionais fica alocada nos clientes e dependem da TI para trabalhar.
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A missão da TI é capacitar todos os funcionários para que eles façam serviços melhores desde qualquer lugar e a qualquer momento Na empresa há 22 anos, Iracema reponde pela implementação dos projetos nos escritórios da América Latina. Ela participa de calls mensais, tanto operacionais como estratégicos, com 13 representantes mundiais de TI. Nestes momentos, a CIO apresenta as demandas da região. Atualmente, segundo a executiva, estão em execução 20 projetos globais de TI. Ademais de focar nisso, o time da TI precisa atender ao usuário corporativo da Accenture e entender as particularidades de cada projeto do qual o funcionário faz parte para conseguir propor melhorias. Nesta seara, a conectividade representa a face mais clara das necessidades - e justifica o investimento da companhia em recursos 2.0 para aumentar a iwb capacidade dos consultores.
radar • Programa Colaboração 2.0
Objetivo é melhorar a produtividade dos funcionários
• Backup de servidores
Sistema foi padronizado a partir de sugestão de desenvolvedores brasileiros
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ALL inova em projetos que englobam conceitos como redes neurais, medidores sônicos e assistentes de condução para atender a demandas de uma operação logística bastante específica
Foto: Marcelo Elias
Thais, da ALL: “Trabalhamos a inovação com metodologias de resolução de problema, qualidade e produtividade para atingir os objetivos estratégicos”
radar • Assistente de condução Computador de bordo ajuda
Metáfora pertinente: a América Latina Logística (ALL) viaja como uma os maquinistas dos trens locomotiva, a toda velocidade, sob os trilhos da inovação. A companhia • Detecção sônica opera em um segmento peculiar de transporte e que, justamente por Sistema que mede falhas por meio de ruídos emitidos pelos rolamentos isto, não encontra muitos fornecedores de TI focados em suas demandas. das locomotivas “Aliar o nosso modelo de gestão com o que há disponível nem sempre é possível ou aderente”, contextualiza R$ 18 milhões – em experimentação. Focando na lideThais Lasmar Falqueto, gerente de tecnologia da inforrança de TI para trazer valor aos negócios, Thaís ajuda a formular as iniciativas que buscarão agilidade e adaptamação da empresa. O cenário um tanto adverso serve de motor e cria bilidade corporativa em uma área vista corporativamencondição para que a ALL fortaleça os alicerces do te como centro de investimento. Os níveis de sofisticação desenvolvimento interno de boa parte de suas soluções. alcançados impressionam. Não faltam iniciativas interesIsso exige doses de criatividade e, por outro lado, gera santes. Quer exemplos? A companhia toca projetos voltaaltos níveis de inovação. De acordo com as respostas dos à utilização de inteligência artificial, nanotecnologia na pesquisa, a empresa aplica cerca de 20% do seu um e algoritmos de gestão de riscos. “Estamos fazendo um orçamento de tecnologia – que este ano gira na casa dos produto para utilizar na otimização e no planejamento
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Fronteiras
expandidas FELIPE DREHER
da circulação de trem dentro das restrições operacionais e interferências externas”, explica a gerente. O esforço apoia-se em conceitos como o de redes neurais e conta com parceria de professores de universidades paranaenses, que ajudam na lógica de desenvolvimento desse tipo de soluções mais complexas. Outro projeto é o assistente de condução, com previsão de ser entregue no fim de 2010. Nas palavras de Thaís, trata-se de um computador de bordo com um software que mede condição de temperatura, malha viária e tipo de carga transportada e sugere ao maquinista forma de condução para obter menor consumo de combustível e para chegar ao destino no prazo determinado. Além disso, a solução pode parar a locomotiva caso ela entre em uma área onde não lhe é permitido trafegar, evitando acidentes. As inovações não param. A TI da ALL trabalha ainda em um projeto de detecção sônica capaz de medir falhas por meio dos ruídos emitidos pelos rolamentos da locomotiva. A >Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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previsão, diz a gerente, é que isto vire realidade em setembro. “A ideia surgiu de uma visita do nosso pessoal de operações a uma feira na Alemanha. Lá, eles viram várias alternativas e pensaram que seria possível desenvolver algo nesse sentido dentro de casa, com um preço legal”, cita. A tecnologia captura informações sonoras, as analisa para saber se aquele som é bom ou ruim para, caso necessário, enviar a máquina com defeito direto para manutenção. Há um grupo que define projetos, tendo em mente a preocupação de desenvolver soluções que mantenham o negócio e outras que o impulsionem. O time agrupa profissionais de diversas áreas e dele faz parte, ainda, o presidente da companhia. “Viemos trabalhando a inovação com metodologias de resolução de problema, qualidade e produtividade para atingir os objetivos estratégicos. Isto em nível corporativo e multifuncional”, comenta a executiva, que acrescenta: “Com base nisto, abrimos frentes de trabalho e encontramos os pontos a atacar”. Com experiência de negócio e tecnologia, a ALL acha soluções que colocam a empresa na quinta posição no ranking geral e campeã na categoria de serviços de infraestrutura, transporte e logística de As 100+ Inovadoras no Uso de TI em 2010. Uma parte das soluções criadas pelo time de Thaís é comercializado para outras empresas que atuam na mesma vertical em pontos espalhados pelo planeta. A companhia possui um braço independente provedor de TI batizado de ALL Tech, que vende projetos para empresas que vivem realidade parecida e encontram dificuldades para achar sistemas específicos a suas operações. IWB Abriu-se uma oportunidade de negócios.
Parte das soluções criadas pelo time de Thaís é comercializado para outras empresas que atuam na mesma vertical em pontos espalhados pelo planeta 39
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BPM
na ordem do dia Vitor Cavalcanti
Associação Congregação de Santa Catarina redesenhou o processo para laudos de exames por imagens
Fazer a TI acontecer em um grupo híbrido é complexo. As demandas diferenciadas que partem de hospitais, escolas e residênciais para idosos e creches formam o desafio diário da área de tecnologia da informação da • RFID Associação Congregação de Santa Catarina, responsável, entre outros, por Pulseiras com tecnologia fará rastreamento de recém-nascidos 13 hospitais, seis colégios e 12 mil funcionários. Embora cada unidade conte com um coordenador de tecnologia da informação e orçamentos indepen• BPM Objetivo foi sofisticar os processos e dentes para tocar a rotina, grandes projetos ficam centralizados na área melhorar os sistemas, criando histórico de todas as mudanças corporativa, liderada por Heitor Fernandez Garcia. Ao receber a reportagem de InformationWeek Brasil, na unidade central localizada na avenida No ano passado, para obter de forma mais ágil o diagnóstiPaulista, em São Paulo, o executivo passou um históco e melhorar a gestão de custo, Garcia redesenhou o processo para laudos de exames por imagens. Em vez de o paciente rico da casa, frisando as ações sociais, sobretudo em pequenos municípios brasileiros, explicou os desafios fazer um raio X e um especialista da mesma unidade avaliar, enfrentados e comentou seus principais projetos para criou-se um centro de análise na zona sul da capital paulista, 2010. Mas alguns tópicos que explicam a primeira dispensando a necessidade de uma pessoa com determinado colocação no segmento serviços de saúde em As 100+ tipo de conhecimento em cada ponto. Inovadoras no Uso de TI e o sexto lugar no ranking Ficou assim: a pessoa faz o exame, a imagem é enviada via geral incluem uma visão mais completa do que tem rádio em link de 100 Mbps, o profissional da central recebe, sido feito com o uso da tecnologia na instituição e não avalia e devolve o laudo também pela rede. Tudo dura até apenas por conta das ações produzidas neste ano. duas horas. Além de atender aos hospitais da associação, Iniciativas implantadas em 2009, por exemplo, também presta serviço para o governo de São Paulo, já que a apontam para a criatividade e inovação que se espera entidade atua como cogestora em alguns hospitais públicos. nas companhias, mesmo em locais onde o processo A ideia surgiu em uma das reuniões bimestrais do comitê de aprovação passa por um conselho administrativo formado por Garcia, pelo diretor de logística para o qual a e pelo crivo das irmãs que comandam a entidade TI se reporta e três coordenadores de unidades. “Este grupo mantenedora da Associação. determina todas as regras que a associação vai seguir. Sou
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Foto: Ricardo Benichio
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Garcia, da Associação Congregação de Santa Catarina: portal de compras corporativas pode gerar economia de recursos
o executor dos projetos”, explica o executivo. “Tenho oito funcionários e nós fazemos a gestão de tudo.” Cada unidade da associação responde apenas pelo dia a dia, questões de suporte, help desk, qualquer projeto que interfira no padrão, precisa passar pela TI corporativa, como mobilidade, melhoria de sistema de gestão e assim por diante. Aliás, está em curso por lá uma iniciativa de BPM que visa a sofisticar o processo de melhoria de sistema. Hoje, sem o projeto, o esquema funciona da seguinte maneira: um hospital pede uma personalização dentro do ERP, a demanda vai para a MV Sistemas – atual fornecedora – e o serviço é executado. Se outra unidade precisar da mesma coisa, o trabalho será refeito pela falta de >Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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A Associação é responsável por 13 hospitais, seis colégios e 12 mil funcionários. Cada unidade conta com um coordenador de TI, mas todas estão sob a liderança do CIO Heitor Fernandez Garcia registro e controle. “Com BPM, toda solicitação de desenvolvimento passa por ele e cria-se histórico de tudo o que está sendo feito em hospital, RH, gestão de risco. Teremos controle do que foi feito e o tempo que levou. Finalizaremos em setembro. A parte mais complexa é integração com os diversos softwares. Uso MV para hospitais e Totvs para os colégios, por exemplo.” A ideia é levar isso para além da TI. A Associação conta ainda com outros três projetos interessantes na pauta: a criação de um portal de videoconferência pela web, a ser lançado em 2011; outro de compras corporativas, onde será possível leilão reverso e aproximação maior com fornecedores, tendo como foco redução de custos, este já em processo de homologação; e, por fim, uma ação para atender uma lei a ser aprovada na cidade de São Paulo que exige pulseira de RFID em recémnascidos. “Teremos rastreabilidade, se está no berçário, no quarto, indo para IWB outro lugar”, projeta.
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Foto: Roberto Jayme
Para uma maior
Caixa Econômica Federal estudou aproximadamente 120 novas tecnologias nos últimos meses. Inovações que chegarão às rotinas do banco focam mobilidade, relacionamento com clientes, gestão de inteligência e combate à fraude
Clarice, da Caixa Econômica Federal: depois de ficar com o 70º lugar em 2008, o banco avançou 11 posições e fechou o ano seguinte na 59ª colocação
Chega a ser difícil falar de inovação tecnológica na vertical de finanças. Bancos ocupam a vanguarda e puxam a adoção de tecnologia no Brasil. Muitos dos conceitos que eles testam hoje aportam no restante das indústrias apenas algum tempo depois. A toda hora surge uma novidade. Não poderia ser diferente, afinal, a tecnologia está intrinsecamente vinculada ao negócio e os gastos com Destacar-se em meio à competição é uma tarefa árdua ela foram de R$ 19,4 bilhões em 2009 no Brasil, segundo e exige elevados níveis de sofisticação nos projetos. Neste cálculos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O ano, a Caixa Econômica Federal conseguiu atingir tal feito, dinheiro catalisou a criação de soluções inovadoras para vencendo na categoria que agrupa instituições financeiras que as instituições consigam se diferenciar em um setor e seguradoras, e arrematou a sétima posição no ranking altamente competitivo. geral de As 100+ Inovadoras. O banco vem escalando
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As 10 melhores posições no estudo. Depois de ficar com o 70º lugar em 2008, avançou 11 posições e fechou o ano seguinte na 59ª colocação. O movimento revela amadurecimento dos processos. A vitória na categoria premia o banco com forte apelo social, que tem entre suas obrigações a necessidade de levar benefícios dos programas governamentais à população brasileira. Com a consciência de sua abrangência e demandas geradas por tal característica, o departamento de TI da CEF trabalha com a missão de compreender sua massa de clientes de praticamente todas as classes sociais e atendê-los da melhor maneira possível. No último ano, a equipe de inovação olhou diversas tecnologias em busca do que se encaixava ou poderia gerar novos modelos de negócios. Colocando em números, o departamento estudou cerca de 120 projetos nos últimos meses. Alguns, efetivamente, foram postos em prática, outros foram descartados ou encontram-se em stand by. As principais iniciativas prontas ou previstas para o ano tratam especialmente questões que tocam mobilidade, relacionamento com clientes, gestão de inteligência com soluções preditivas, combate a fraudes e infraestrutura de portais para deixar os serviços mais ágeis.
radar • Agência móvel
Ela deixa disponíveis recursos por meio de dispositvos de moblidade
• Combate à fraude
A solução é suportada pelo conceito de redes neurais
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No último ano, a equipe de inovação olhou diversas tecnologias em busca do que se encaixava ou poderia gerar novos modelos de negócio Entre esses projetos figura a solução batizada de Agência Móvel que, por meio de um dispositivo semelhante a um POS (sigla para ponto de serviço ou vendas), leva recursos do banco por meio de mobilidade. A iniciativa nasceu da necessidade do banco que, no começo de cada mês, recebe muitas pessoas em suas agências para retirar pagamentos de programas do governo. Para dar uma dimensão, a CEF é uma das responsáveis por repassar recursos do Bolsa Família, iniciativa que atende aproximadamente a 11 milhões de lares. A solução veio da possibilidade de eliminar filas. A máquina permite realizar todas as operações de boca de caixa, mas, neste momento, destina-se a ações sem numerário. Depois de um período de testes no Piauí, o equipamento está em uso por funcionários na Paraíba. Foram compradas cerca de 7,5 mil aparelhos. Destes, aproximadamente 5 mil irão para agências e o restante será colocado em correspondentes não-bancários. A escolha de introduzir a tecnologia na Região Nordeste foi para ção de documentos, que também prometestar a solução em condições te rapidez no atendimento e automatizamais críticas de infraestrutura ção do processo de abertura de contas. A de telecom, mapeando desafios e iniciativa levará serviços bancários para evoluindo o produto. TV digital. Além disto, a área de TI toca A CEF também toca um um projeto grande para melhorar a relaprojeto de segurança baseado ção com clientes que prevê a substituição em redes neurais para combate à da ferramenta atual de CRM por uma fraude por meio de uma solução solução mais moderna de mercado. suportada por software livre Tendências mostram o futuro dos — que vai ao encontro da política bancos vinculados à mobilidade, agilidacorporativa de redução de custo de no atendimento e muito trabalho em e simplificação de arquitetura. colaboração. Quem estiver mais perto e A tecnologia mapeia, analisa e entender os clientes aparece com mais aprende com comportamentos e chances de se diferenciar. Resta à CEF rotinas de clientes para prevenir manter o desempenho e o esforço na incidentes. Ainda em fase de inovação para continuar se destacando teste, a solução deve entrar em no segmento. Afinal, todo dia é um novo produção até dezembro. desafio na vertical de finanças, com Outras frentes exploradas são a novas tecnologias para analisar e novas de desmaterialização e digitalizasoluções a serem criadas. InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Renovação em
processos Vitor Cavalcanti
Evolução da TI no Grupo Mabel passa pela inovação por meio da gestão de conteúdo que se converterá em suporte para lançamentos de produtos
“Não dá para fazer modismo.” A frase chama a atenção em diversos momentos durante a entrevista com José Henrique, CIO da Cipa Industrial Produtos Alimentares - Grupo Mabel. Há cinco anos na companhia, o executivo afirma que, depois de colocar a casa em ordem – atualização e mudanças em toda infraestrutura – tem sobrado tempo para pensar em projetos mais amplos e arrojados. Quanto ao modismo, ele deixa claro que não se aventura por terrenos onde não há certeza de algum retorno para a companhia e que, por cultura corporativa, um novo projeto só é iniciado quando o outro está concluído. mesma toada. Os bônus que as empresas costumam prover Os pés no chão de Henrique contribuem para a aos funcionários pelo desempenho, aqui, estão vinculados à apresentação de projetos que gerem resultados. E, desta forevolução do departamento de TI da empresa, que hoje vivencia a implementação de um grande projeto ma, Henrique conduz seu time de 30 pessoas, responsáveis envolvendo gestão de conteúdo, revisitação de propor gerenciar em torno de 200 contratos com fornecedores, cessos e reparametrização de sistemas. Este cresentre suporte, telecom, infraestrutura, desenvolvimento e cimento da área também pode ser constatado pelo outros serviços de tecnologia. histórico do grupo no estudo As 100+ Inovadoras no “Apesar de me reportar ao CFO, tenho contato grande com Uso de TI. Quando Henrique assumiu o cargo, em presidência e ele tem fome por TI. Isto também faz com que 2005, a companhia figurava em 59º e, hoje, sagra-se tenhamos parceria. Em todos os grandes projetos – como do campeã da categoria indústria de bens de consumo processo produtivo – o presidente e toda a direção vão até o e está listada entre os dez primeiros colocados do local para entender o que ganhou de melhoria”, comenta, ao ranking geral. falar do trânsito que tem na empresa e também do suporte Tudo no Grupo Mabel é mensurado. O orçamento que recebe para execução de projetos. de TI, por exemplo, cresceu 40% e está na casa dos R$ As ideias vêm de todos os lados, seja das áreas de negó6 milhões para este ano, mas sua execução depencios, onde os próprios analistas da TI conseguem fazer uma de de metas de vendas atingidas. Inovação está na interface e extrair a real necessidade das unidades, ou dos
Orçamento de TI cresceu 40% e está na casa dos R$ 6 milhões. Tudo no Grupo Mabel é mensurado
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Foto: Jota Euripedes
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s Henrique, do Grupo Mabel: “Não dá para fazer modismo”
RADAR • Gestão de conteúdo
Mapeamento dos processos faz parte da iniciativa para melhorá-los e controlá-los
• Reparametrização
Sistema acarretou em mudanças de fluxos até mesmo dentro do ERP
parceiros, que debatem sugestões e soluções em reuniões convocadas trimestralmente pelo CIO. Além disto, o trabalho em melhoria de processos se destaca entre os projetos. Há um esforço de mapeamento vinculado a um ideal mais amplo de gestão de conteúdo que, em pelo menos em dois anos, se converterá, inclusive, em suporte para lançamentos de produtos. A importância da iniciativa é tamanha que três pessoas foram deslocadas exclusivamente para cui>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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dar de processos, tendo como aliada a ferramenta de gestão de conteúdo da Totvs (ECM, da sigla em inglês). “Buscamos maior eficiência em processos e otimização de custo. Ao longo do tempo, de forma online, tentamos controlar os processos da empresa, mas precisávamos de uma revisão. Eu buscava uma forma – ferramenta e metodologia – para fazer isso. Lá fora está muito baseado em gestão de conteúdo com BPM integrado ao ERP e fazendo avaliação de análise de risco”, argumenta Henrique. Atrelada à revisão de processos, houve ainda uma reparametrização de sistemas, com mudanças de fluxos até mesmo dentro do ERP. “Personalizamos rotinas que tinham muitas voltas, redefinimos processos, refizemos treinamento entre as áreas e os resultados são fantásticos, estamos fechando o ciclo para usar o máximo das ferramentas de trabalho”, explica. Outra área que se beneficiará, em breve, é a linha de produção. Uma das plantas já roda o piloto que consiste na automatização da supervisão das linhas de biscoito, a partir do mapeamento de parâmetros para controle de processos. Com isso, ele ganha tempo, controle mais rígido e reduz tempo de parada das máquinas, resultado: impacto no preço final do produto. “Na linha de cream-cracker – onde roda o piloto - tivemos mais eficiência com monitoramento online. Fizemos um sistema de passagem de produção integrando com estoque do ERP para termos um controle efetivo do que está em produção e vai para saída, é tudo processo.” Até 2012, todas as plantas de IWB produção devem contar com essa facilidade.
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Estratégia
revista Vitor Cavalcanti
Fusões e aquisições mexem com as estruturas das organizações e, invarialmente, impactam o departamento de TI, seja na integração de sistemas, priorização ou padronização quando há uma diretriz global. A Kraft Foods vive momento assim. Após adquirir a Cadbury – fabricante do Trident e Halls –, no início deste ano, a área comandada pelo CIO para América Latina, Fernando Brocaneli, enfrenta o desafio de padronizar a automação de força de vendas, unindo dentro de uma mesma estratégia equipes com culturas diferenciadas. Além de direcionar projetos e investimentos, a aquisição trouxe outra mudança para a TI da companhia. Brocaneli, que respondia pela tecnologia Brasil e AL, passa a ser apenas regional, contando com Cesar Menezes para tocar as atividades no País. A estratégia e a integração foram revistas, principalmente, tendo em vista o número de funcionários, que praticamente duplicou em TI. “A divisão vinha nos planos, mas a aquisição acelerou o proces-
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Foto: Marcelo Elias
Após compra da Cadbury, no início deste ano, Kraft Foods trabalha na padronização de sistemas e na integração das equipes
Brocaneli, da Kraft Foods: “Primeiro entendemos para onde o negócio vai e quais são as prioridades”
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A TI concilia projetos globais com iniciativas locais que atendem a necessidades específicas so. A organização de forma global tem service delivery regional, mas o Brasil requer uma pessoa 100% dedicada”, explica Brocaneli. A manobra se justifica. Apenas por aqui são sete mil usuários, sem contar o tamanho do mercado e as particularidades da legislação brasileira que geram contínuas demandas. A nona colocada no ranking geral de AS 100+ Inovadoras no Uso de TI e segunda colocada na categoria indústria de bens de consumo não-duráveis tem como grande projeto no País, neste momento, a padronização do sistema de gestão, hoje fornecido pela SAP. Trata-se de um alinhamento global. “Dentro do novo template, o Brasil será a primeira implantação na América Latina.” O executivo explicou à InformationWeek Brasil que o projeto contempla a padronização de muitos dos processos de negócios. A análise caso a caso mostrou, por exemplo, que a área fiscal deve ser tratada à parte. “Com isto, conseguimos mais escala e divisão de custo.” Enquanto a implantação do sistema de gestão vem de um alinhamento global, a automação da força de vendas tem uma relação muito mais próxima com a recente aquisição. A TI, como explicou Brocaneli, >Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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oferecerá à equipe comercial algo muito parecido a um CRM, com informações sobre quase todo o ciclo de vendas, incluindo dados das promoções e também da chegada do produto ao consumidor final. “Existe por trás disto uma estratégia para ampliar market share e margem, mas tem o desafio da integração das duas forças de vendas, não vamos trabalhar com dois sistemas, precisa sinergia.” Mas, se o choque cultural das equipes de companhias diferentes poderia configurar o maior obstáculo, Brocaneli manda um aviso: “o mais complexo é achar o fornecedor correto. A América Latina não está tão madura em processos e CRM; e, quando buscamos parceiros, eles ainda são pequenos e com estrutura mais voltada à tecnologia e não à estratégia de negócios com soluções adaptadas. Elas executam bem, mas não ajudam na tomada de decisão.” A expectativa é fechar o fornecedor em outubro. Provavelmente, serão duas empresas, uma para executar e outra para integrar. A liberação do sistema para os usuários, no entanto, deve ocorrer apenas no próximo ano. Ideias como essas podem surgir de diversas fontes. Brocaneli explicou que eles possuem comitês Brasil e regional com participação da diretoria. “Primeiro entendemos para onde negócio vai e quais prioridades”, aponta. Além de reuniões e da organização global de TI que geram diversos projetos, o executivo conta com o apoio do Gartner para entender o mercado e o momento dos fornecedores de tecnologia. Entender o fornecedor e avaliar o valor gerado por ele é outro desafio para a Kraft Foods no Brasil. Neste momento, eles reavaliam o contrato de outsourcing com HP-EDS, com quem eles possuem data center, hosting, help desk e, inclusive, a hospedagem do ERP. “Os contra• Integração Com aquisição da Cadbury, CIO trabalha tos estão sendo revistos, quero na reorganização da TI que praticamente ver o quanto adiciona de valor. dobrou de tamanho [Outsourcing] é caro e há oportu• Força de Vendas Dentro do processo de automação, ficará nidades. Tem de entender o valor disponível sistema similar a um CRM agregado, se não adiciona, fica para que equipe tenha informações de praticamente todo o ciclo mais difícil, mas não penso de venda IWB em insourcing.”
RADAR
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tempo Contra o
Vitor Cavalcanti
Carelli, da Pif Paf: benchmarking e brainstorming na pauta
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Foto: Marcelo Elias
Após parada entre 2008 e 2009 por conta da crise, Pif Paf investe em TI para deixar processos mais ágeis e melhorar logística As crises trazem aprendizados e abrem janelas para novas oportunidades. Contudo, dificilmente os exemplos práticos são evidenciados. Augusto Antônio Carelli Filho, CIO da Pif Paf Alimentos, navega na contramão e expõe a situação vivenciada na companhia. Durante o período da recessão global, a empresa segurou investimentos, inclusive em infraestrutura, e agora retoma com força total. Muito do novo momento surgiu a partir de um fórum de negócio e inovação, elaborado para trocar ideias e gerar projetos alinhados com o momento da corporação. A inspiração veio de outra companhia. “São reuniões com nível estratégico, focadas e pensando em curto prazo. Fazemos um brainstorming sobre as dificuldades de cada área e como a TI poderia apoiar ou viabilizar a ideia. Começamos no período pós-crise por ser o melhor momento
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10º
As 10 melhores
lugar
Se entre 2008 e 2009 os projetos pararam, o momento atual é diferente. Departamento de tecnologia da informação conta com orçamento na casa dos R$ 8 milhões e tem investido, principalmente, em projetos de automação de armazém e roteirização para abrir a discussão e muitas das sugestões giravam em torno do aumento de produção”, detalha. Além do fórum, a Pif Paf, 10º colocada no ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI e terceira na categoria indústria de bens de consumo não-duráveis, conta com um workshop semestral de TI onde as equipes apresentam tópicos de inovação e, como frisa o executivo, não é posto limite para imaginação. “Queremos despertar a investigação, mesmo que pareça horizonte distante.” Como exemplo, em um desses eventos, que teve como foco a mobilidade, foram apresentadas ideias de sistemas móveis para supervisão de granja e apontamento. Com um orçamento de TI na casa dos R$ 8 milhões, a equipe de Carelli tem tido muitos desafios em 2010. Além de pensar em novas possibilidades, eles não podem descuidar do dia a dia. Se entre 2008 e 2009 os projetos pararam, o momento atual é diferente. Só a área de logística está com uma das principais inicativas e receberá, sozinha, R$ 1 milhão de investimento em tecnologia em 12 meses. “Estamos fazendo muita coisa em automação de armazém e roteirização. O grande esforço, em termos estratégicos, é vender e entregar com confiabilidade, a maior parte [das entregas] é pulverizada, queremos nos diferenciar por isto.” O desafio em logística é dimensionado em números: 50 mil clientes ativos e mais de 150 mil notas fiscais emitidas mensalmente. Além disso, os centros de distribuição em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Contagem (MG) trabalham com entregas diárias. “Os objetivos principais são melhoria do processo de armazenagem, agilidade na expedição, carga e descarga de produtos, rastreabilidade e gerenciamento das operações em tempo real.” Isto envolve coletores, software, consultoria e redesenho de processos. Está em curso também a implantação de business intelligence, para atender às necessidades de informação da área comercial. Para Carelli, talvez seja o que cause maior impacto em nível de negócio, “por apoiar as decisões”. A ideia é que o Business Objects, da SAP, esteja em funcionamento até o fim do ano.
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radar • Fórum de inovação
Inspirado em outra companhia, evento discute inovação para suportar o negócio
• Logística
Importante área da companhia terá R$ 1 milhão para melhoria de processos, agilidade, rastreabilidade e gerenciamento em tempo real
A TI tem contribuído ainda com um projeto de gestão de documentos. Eles querem controlar o processo de elaboração, aprovação e consulta de normas, procedimentos, análises de falhas e outros documentos do processo de gestão integrada da qualidade em todo o grupo. Para isso, ele recorrerá à uma solução com apoio de cloud computing. “O armazenamento em nuvem é uma boa saída dado o perfil de crescimento da empresa com o Projeto do Complexo Avícola de Goiás (ainda a ser inaugurado), e, eventualmente, a aquisição de novas unidades. Neste modelo, a disponibilidade e dimensionamento de novas necessidades acontecem naturalmente.” Em infraestrutura, Carelli comentou que há um processo de renovação do parque a partir de um contrato de infraestrutura como serviço (IaaS, da sigla em inglês) com a Microcity. Isso envolve ainda migração dos servidores Linux para Windows, feita pela iwb mesma parceira. InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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M
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Agropecuária e serviços relacionados
Mais
sinergia Felipe Dreher
Vencedores destacam a importância da inovação no agronegócio e ressaltam necessidade de automatizar processos e estreitar o relacionamento com cliente Não é de agora que a agroindústria passa por um período de adoção tecnológica que transforma sua maneira de fazer negócio. Os impactos são percebidos na busca por uma aproximação maior das empresas com seus clientes, em automação e em estender facilidades trazidas pela tecnologia para a ponta do processo, o que muitas vezes implica levar recursos computacionais a um vendedor que visita uma fazenda em algum rincão do Brasil. Seja qual for o caso, inovação é fundamental. A estratégia de Valdemir Raymundo, gerente de TI da Tortuga Companhia Zootécnica, campeã da categoria e 25ª colocado no ranking geral, passa por canalizar esforços que tragam soluções que eliminem o que for commodity. Desta forma, tecnologia
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entra para que a empresa possa focar cada vez mais nas questões estratégicas. “A inovação vem da necessidade do negócio”, acrescenta. Nos primeiros colocados da categoria percebe-se que a TI ocupa uma posição fundamental como forma de aproximar a empresa do mercado. O departamento conduzido por Raymundo, por exemplo, busca criar pontes para gerar ações por meio de recursos tecnológicos e, assim, fortalece soluções para deixar mais ágil o trabalho no campo. Diversas iniciativas neste sentido pautam os trabalhos da área. Um caso de mobilidade aparece como emblemático. Até pouco mais de um ano, os profissionais da Tortuga saiam para visitar seus clientes e preenchiam InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Foto: Ricardo Benichio
Eficiência operacional, inovação e foco no cliente também compõem os pilares estratégicos na Cargill o pedido nas fazendas em um talão à mão. O processo gerava demora no envio de informações, que impactava na lógica de produção e podia afetar prazos de entrega. A solução para o problema foi substituir o modelo manual levando dispositivos portáteis ao campo e recebendo dados por meio da web. Hoje, diz o gerente, quase todo contato com cliente é basicamente realizado via TI. “Temos 200 promotores e mais 500 representantes utilizando aparelhos da HTC. Aproximadamente 90% do time já está coberto”, dimensiona. O executivo afirma que isso se deve muito ao fato de que a necessidade das unidades é trabalhar melhor o pós-venda e o relacionamento. “Habilitamos as pessoas a atuar de forma mais estratégica”, afirma. A TI também contribui na otimização dos gastos, o que pode ser visto em outras iniciativas adotadas como terceirização de impressão, virtualização de Raymundo, da Tortuga: “A inovação vem da necessidade do negócio”
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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servidores e interligação de pontos através de videoconferência. Além disto, a empresa prepara-se para adoção de soluções de inteligência e estuda a aplicação de etiquetas radiofrequência (RFID). A meta, a partir de agora, é começar a propor projetos e trabalhar ainda mais próximo às áreas de negócio.
NO DNA Eficiência operacional e foco no cliente também compõem os pilares estratégicos na Cargill, segunda colocada na categoria de agronegócio e 49ª no geral. A TI comandada por José Antônio Parolin vem figurando no ranking das mais inovadoras nos últimos anos. Em 2009, ocupou a 22ª posição geral avançando consideravelmente frente ao ano anterior, quando ficou com a 78ª colocação. O desempenho reflete uma transformação que data ainda do ano 2000, quando a empresa desenhou um objetivo a ser perseguido ao longo da década, trazendo inovação para a base do processo. Tal abordagem deu uma maior amplitude aos esforços da companhia que já teve uma área de inovação em TI estabelecida, inciativa descontinuada há algum tempo. “Não sei se isso é bom ou ruim. Abandonamos a figura, mas tornamos a inovação algo mais rotineiro”, comenta o CIO, citando que tal postura passou a ser algo embebido no processo cotidiano da empresa. No roadmap de projetos dos últimos meses surge — assim como na Tortuga — uma iniciativa de aproximação com os publicos-alvo. “Temos visto muito a Cargill atuar no mercado de alimentos. Está ligado ao agronegócio, mas é outra vertente. Temos feito muitas coisas para crescer e transformar os negócios. Nesta área, o relacionamento é mais forte porque você não tem apenas os clientes indústria”, comenta. Outra frente toca a implantação de um sistema de gestão de portfólio (PPM, na sigla em inglês). Segundo o executivo, a tecnologia ajudará a dar uma dimensão das iniciativas dentro de um repositório único e avaliação de projeto dentro de métricas de alinhamento, retorno sobre investimento, compliance e framework tecnológico. Além disso, a companhia prevê roll out de um esforço de redesenho de sua rede global de telecomunicações, que impactará sua operação latino-americana. A Cargill também passa por uma migração de sua ferramenta de gestão, substituindo um JD Edwards por um IWB SAP, processo que deve chegar ao Brasil nos próximos anos.
AGROPECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
1
25
28
Tortuga
Valdemir Raymundo
2
49
22
Cargill Agrícola
José Antonio Parolin
72,37
3
64
51
Cooperativa Agroindustrial Lar
Ademir Pereira Silva
54,56
4
119
NP
WLM Indústria e Comércio
Marcelo Zander
-0,26
5
123
99
Cocamar
Alair Aparecido Zago
-6,58
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação 92,72
55
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Comércio atacadista e varejista
Elasticidade
necessária Roberta Prescott
Em momento de expansão, empresas atacadistas e varejistas investem em uma TI que proporcione 126,18 pontos separam primeiro e segundo flexibilidade para o negócio crescer lugares da categoria, o Se o ano de 2009 não tem muito que ser comemorado em termos de inoque consolida o posto da BR Distribuidora como ganhadora geral
vações em TI na Lojas Renner, a marca de 2010 será justamente esta. Depois da retração decorrente da crise econômica mundial, o ritmo é frenético na companhia nacional. Inauguração de comércio eletrônico e modernização de sistemas e equipamentos de tecnologia são exemplos deste ano. Ambicio- (leia mais na pág. 28) — e 27ª no ranking geral, a Lojas Renner terá de contar sos, os planos de Leandro Balbinot, com a tecnologia para atingir metas como abrir 30 lojas em 2011 (normalmente diretor de tecnologia e gestão — ele são 12 novas unidades por ano). O orçamento está maior, fato. Uma particularidade da empresa deixa a tarefa ainda mais complexa: as responde ainda pelo escritório de projetos e processos corporativos e lojas mudam periodicamente. “Fazemos uma analogia com os carros que pelo e-commerce —, incluem mudar sofrem transformações de um ano para o outro.” Um comitê interno, formado o modelo de entrega de TI. pelas áreas de compras, lojas, marketing e TI, define o modelo e as inovações Balbinot aposta na computação que serão incorporadas. Por exemplo, em visitas às lojas, a área de arquitetura em nuvem como a alternativa mais de TI identificou que os gerentes permaneciam muito tempo na retaguarda. A adequada para sustentar o crescisolução veio pela mobilidade: ao ganhar um PDA com acesso online a vendas, mento da firma. E-mail, sistemas internet e ramal, o gerente pode ficar mais tempo na frente de loja. de colaboração, intranet e gestão de Da mesma maneira surgiram os PDVs móveis para reduzir as filas nos documentos estão em cloud, assim caixas nos momentos picos de vendas. “Fabricamos junto com a Bematech como ferramentas não-críticas. O equipamentos portáteis. Temos 45 que são usados nas maiores lojas”, conta Balbinot, que estuda a aquisição de mais. A TI da Lojas Renner possui cem próximo passo é migrar para nuvem privada os dois sistemas de ERP pessoas, sendo que sete estão alocadas na área de arquitetura, responsável (Oracle Retail e Oracle EBS). “Quepelas sugestões de inovações. “Nossa meta é sempre pensar um ano à frente.” remos ter mais elasticidade para crescer. Inovação é isto: balancear o Em ascensão risco e a oportunidade”, sentencia Neste ano, o segmento de comércio atacadista e varejista não se destacou o executivo, que toca por volta de em algum item particular em comparação com as demais categorias do estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI, obtendo notas dentro da média dez grandes programas em TI por ano. Segunda colocada na categoria geral. A maior disparidade aparece na enorme diferença entre a campeã e comércio atacadista e varejista — da demais classificadas da categoria. São 126,18 pontos que separam primeiro e qual a BR Distribuidora é a campeã segundo lugares. Apesar disso, as empresas do segmento têm em comum a
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a
exigência de a TI conseguir adiantar quais serão as futuras necessidades e construir a base a partir disto. Afinal, é um setor que vem imprimindo forte crescimento na retomada econômica do País. Assim como a Renner, a Simpress, terceira da categoria, está vendo sua demanda aumentar e, para não perder oportunidades, coloca os investimentos em TI entre suas prioridades. Com orçamento de TI de R$ 10 milhões, sendo R$ 1,5 milhão para o dia a dia, o CIO, Carlos Pulici, que também responde por processos e qualidade, fala com orgulho dos projetos que considera mais inovadores: o NOC (network operation center) e o sistema de BI para clientes, ambos voltados para melhorar o atendimento da distribuidora e empresa de terceirização de equipamentos de impressão e gestão de documentos. A central de operações (NOC) começou a operar em janeiro como piloto e três meses depois já estava efetivamente funcionando. A ideia surgiu da avaliação de como seria possível mover o atendimento de reativo a proativo. “Quando o cliente liga é para dizer que a máquina já quebrou ou está com falta de material.” As metas giraram em torno de melhorar a gestão de estoque,
entregando os produtos antes que o comprador ficasse sem, e de fazer um trabalho de prevenção nas máquinas alocadas nos clientes. O NOC absorveu parte do call center e da equipe técnica, o que obrigou a gerir a mudança cultural. Da parte tecnológica, a plataforma puxa informação tanto do ERP como as enviadas do campo e das próprias máquinas terceirizadas, que mandam, via internet, dados para análise. Assim, painéis estrategicamente colocados no centro da área que os funcionários ficam sinalizam a situação em tempo real. Já o projeto de oferecer informações estratégicas aos clientes finais por meio de ferramenta de BI nasceu da observação da demanda. A solução existia, porém, era usada apenas internamente na Simpress, que preparava relatórios com dados sobre a bilhetagem e os perfis de compra, e os entregava. Contudo, os clientes começaram a solicitar mais e diferentes documentos. “A TI propôs deixar a ferramenta disponível para acesso via web. Assim, eles tratam as informações que querem e ganham autonomia”, explica Pulici. Simples, a iniciativa garantiu a fidelização e, atualmente, é usada por cerca de 1,2 mil empresas. IWB
COMÉRCIO: ATACADISTA E VAREJISTA
Balbinot, da Lojas Renner: para sustentar o crescimento da companhia, até os ERPs vão para o modelo de computação em nuvem
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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Foto: Dardo Mora
Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação 218,16
1
1
2
Petrobras Distribuidora
Nelson Costa Cardoso
2
27
72
Lojas Renner
Leandro Balbinot
91,98
3
34
88
Simpress
Carlos Pulici
84,90
4
36
47
Martins Comércio e Serviços de Distribuição
Flavio Lucio Borges Martins da Silva
83,83
5
52
81
Cooxupe
Silvio Luis Maestro
69,41
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Finanças: bancos e seguradoras
De olho na
concorrência Ana Lúcia Moura Fé, especial para InformationWeek Brasil
Estudo mostra que as instituições financeiras e as seguradoras são as que mais investem estrategicamente em TI e as que mais alinham a tecnologia ao negócio
Foto: divulgação
Barbieri, da SulAmérica: “Não sobreviveríamos se não tivéssemos uma TI ágil e de vanguarda e que fizesse sentido no contexto da nossa estratégia, porque não somos aventureiros”
Pela natureza do negócio, instituições financeiras e seguradoras investem intensivamente em tecnologia da informação. É como elas garantem a variedade e qualidade dos serviços e do atendimento, fatores cruciais em um mercado onde os produtos são praticamente indiferenciados sob o ponto de vista do consumidor. Com gastos em TI da ordem de R$ 19,4 bilhões por ano — valor de 2009, segundo a Febraban —os bancos brasileiros conseguiram ao longo dos anos consolidar uma imagem de pioneirismo na adoção de tecnologias de ponta que aperfeiçoam processos e incrementem o retorno dos investimentos. Não é por acaso, portanto, que a lista das dez firmas mais bem-colocadas tenha sempre uma representante do setor. Em 2010, a Caixa Econômica é o destaque, com a sétima posição no ranking geral e a liderança na categoria bancos e seguradoras (leia mais na pág. 42), seguida pela SulAmérica e pelo Banco Bradesco. Os dados da Deloitte confirmam
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que esta é a categoria que mais investe estrategicamente em TI e a que mais alinha a tecnologia ao negócio. É também o segundo segmento, atrás de educação, mais evoluído no tocante a estruturação do processo de inovação. Ter ultrapassado o segundo maior banco privado do País e conquistado a vice-liderança do grupo não foi um feito pequeno para SulAmérica. Um dos caminhos, segundo o CIO da seguradora, Cristiano Barbieri, foi acompanhar de perto o que os bancos fazem, “porque são empresas que pensam inovação o tempo todo e têm estruturas dedicadas a isto”. Os movimentos dos concorrentes diretos, como Bradesco, Porto Seguro e Itaú-Unibanco, também foram observados. “Não sobreviveríamos neste cenário se não tivéssemos uma TI ágil e de vanguarda e que fizesse sentido no contexto da nossa estratégia, porque não somos aventureiros.” InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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São vários os desafios que as empresas enfrentam diante das ameaças à segurança digital • Falta de especialização e disponibilidade de pessoal; • Desconhecimento das ameaças; • Divergência das políticas de segurança à estratégia de negócios; • Falta de conscientização das pessoas; • Alto número de ferramentas para gerir; • Necessidade apresentar relatórios gerenciais que comprovem a eficácia das ações e justificar investimentos na área. Para lidar com este cenário é necessário aos gestores a adoção de estratégias de segurança que garantam a disponibilidade, integridade e confiabilidade da informação. Diante deste cenário, sete das maiores empresas do Brasil especializadas em segurança de conteúdo digital, se uniram, formando o grupo DSN, que busca oferecer serviços com qualidade, que satisfaçam estas necessidades.
WWW.GRUPODSN.COM.BR
Finanças: bancos e seguradoras A TI do Banco Bradesco conta com setor específico para monitorar e avaliar o que acontece nas redes sociais Responsável por portfólio que soma cerca de 150 projetos por ano, Barbieri diz que há espaço na empresa para geração espontânea de ideias e que o processo de inovação está efetivamente implementado com a participação das áreas de negócios. “Temos pessoas empenhadas em estudar tecnologias emergentes, verificando se são aplicáveis”, conta o CIO. Outra fonte de inovação é o portal do funcionário, que funciona em intranet. “As sugestões caem em um fluxo de análise e avaliação e a área responsável é obrigada a dar um retorno aos autores.” De acordo com o gestor, prevalece no comitê de investimentos da empresa uma visão avançada sobre a importância da inovação para o negócio. “Eles podem aprovar projetos que não apresentem todos os parâmetros de retorno exigidos, se concluírem que vale a pena o risco”, explica. Um destaque recente é a venda online de seguros de vida grupal e de seguros residenciais e de condomínios. A iniciativa surgiu a partir de demanda da área de negócios, que não conseguia o volume desejado de contratação e cotação. A equipe se debruçou sobre o processo, entendeu as características de negociação e constatou que eram simples o suficiente para serem comercializados na web. “Os dois projetos já estão gerando
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grandes resultados para a empresa”, informa o CIO. A SulAmérica também reformulou o portal utilizando solução baseada em nuvem. Entre as iniciativas de peso ainda em andamento, há o projeto para substituir o legado em mainframe relativo a sinistro de ramos elementares (automóvel, transporte, habitacional etc). A empresa está trocando sistemas de quase 20 anos por ERP específico para o ramo de negócio. A empreitada, a ser concluída em novembro de 2010, deverá mudar a forma como realiza o controle e os processos desses sinistros.
Expansão da biometria No Banco Bradesco, dos R$ 3,5 bilhões que a TI dispõe para gastar em 2010, pelo menos 5% estão destinados a projetos inovadores. Segundo o vice-presidente executivo de TI da instituição, Laércio Albino Cezar, é um valor compatível com um negócio que processa 215 milhões de transações por dia. Hoje, o gigantismo da instituição exige a manutenção, na área de TI, de departamento voltado exclusivamente para pesquisa e inovação, composto por cerca de cem profissionais. “Entre suas funções, está acompanhar o que se passa no Brasil e exterior, mantendo contato permanente com o mercado, universidades e entidades de pesquisa”, diz Cezar. Atuando em estreita ligação com a área de pesquisa da Fundação Bradesco, a TI do banco conta ainda com setor específico para monitorar e avaliar o que acontece nas redes sociais. “É uma forma importante de identificar demandas ou mesmo insatisfações que gerem correções ou novos produtos e serviços.” O vice-presidente destaca o uso pioneiro no País da biometria (no caso, captura das veias da palma das mãos). A tecnologia, iniciada no banco há cerca de três anos, experimenta agora grande expansão. Cerca de 2,5 milhões de clientes já a usam regularmente e 14,2 mil máquinas de autoatendimento estão equipadas com kit biométrico. “Isso foi, talvez, uma das maiores conquistas que tivemos nos últimos anos, porque muda radicalmente o conceito da identificação do cliente na sua transação. É um divisor de águas”, justifica. Os esforços do time, agora, consistem de aperfeiçoar o sistema, que ainda pede o uso de senhas numéricas nos caixas eletrônicos, para que sejam exigidos apenas o cartão magnético e a palma da mão nos terminais. Os pesquisadores do Bradesco também estudam uma forma de usar a biomeiwb tria na internet.
Finanças: Bancos e seguradoras Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
7
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Caixa Econômica Federal
Clarice Coppetti
136,61
2
50
68
SulAmérica Seguros
Cristiano Barbieri
72,20
3
53
8
Bradesco
Laércio Albino Cezar
68,15
4
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NP
HDI Seguros
Ana Paula Soares
54,73
5
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NP
Itaú-Unibanco*
Alexandre de Barros
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InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Indústria: automotivo e autopeças
A postos Gilberto Pavoni Junior, especial para InformationWeek Brasil
Empresas do setor automobilístico mostram que possuem infraestruturas adequadas. Os projetos de consolidação e virtualização são comuns. Mesmo assim, elas se preparam para uma nova onda da tecnologia Affinia, GM e Delphi são as três mais bem-colocadas da indústria automotiva e de autopeças no estudo de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. A primeira do grupo aparece em 15º lugar no ranking geral, seguida pelos 26º e 62º lugares. Tal distanciamento mostra o momento atual do setor e pode significar muito de seu futuro. Longe de estarem paradas em inovação, as companhias dessa indústria primordial para o mundo que conhecemos hoje estão colhendo os frutos do seu pioneirismo em TI e já começam a planejar as próximas ondas. No estudo, realizado pela Deloitte, o setor consegue bons índices de gestão de TI, orçamento destinado e apoio à inovação. São números que colocam as companhias muito próximas das mais bem-colocadas e longe das demais verticais com desempenho inferior. O destaque é para o papel da tecnologia, onde consegue uma média superior à maioria das indústrias pesquisadas. Mas qual tem sido esta função ultimamente? O controle dos custos de propriedade, a aproximação maior com o consumidor, mas, principalmente,
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uma visão de futuro para o negócio. Na GM, há em curso vários projetos como a migração do call center e do CRM para um modelo de computação em nuvem. A mudança organizou montadora e fornecedores de serviço para acertarem o foco no consumidor final e não apenas na cadeia de concessionárias. O objetivo almejado para um primeiro momento foi a diminuição do custo da operação. Espera-se também um aumento de agilidade nos processos. “Para o consumidor, isto é um serviço que tem interferência na percepção da marca”, explica o CIO para América do Sul da General Motors, Claudio Martins. No futuro, Martins imagina que esse tipo de novidade possa mudar radicalmente. A TI das empresas do setor estará muito mais próxima do consumidor final e o caminho está sendo pavimentado. “O carro será o último elo da TI e nós estamos nos preparando para isso testando e vendo a robustez da computação em nuvem”, diz. Talvez, por isso as empresas do setor não apareçam com tanto destaque no ranking geral deste ano. InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Foto: divulgação
Projetos de expansão do uso da tecnologia para outros elos da cadeia produtiva garantem o diferencial do setor Os CIOs parecem estar preparando o fôlego para que suas companhias surfem na próxima onda da TI. Atualmente, a indústria automobilística não é diferente no uso da TI de qualquer outro ramo. Elas trabalham virtualização e consolidação como qualquer outra. A inovação também é parte da rotina diária. Cada produto é praticamente um projeto de tecnologia também, com seus processos de gestão bem-definidos. É nos projetos que estão expandindo a TI por outros elos da cadeia
André Brasil, da Affinia: na empresa, há um grupo de pessoas que precisa gastar 10% do tempo para pensar tecnologias novas
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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produtiva, com expectativa de garimpagem de dados novos, que está o grande diferencial da TI inovadora do setor automobilístico. Na Affinia, primeira colocada desta indústria, isso pode ser sentido. A empresa nasceu da separação da Dana Corporation, há cerca de cinco anos. A TI da subsidiária brasileira teve de ser praticamente reconstruída. Começando do zero, tudo que já era sabidamente bom foi posto para rodar. O trabalho demorou alguns anos e, desde o ano passado, a preocupação da TI tem sido outra. A equipe de cerca de 40 pessoas tem 70% delas pensando inovação e novos processos. Com isso, uma parcela está encarregada do service desk, contingência e andamento de processos já estabelecidos. A maior parte está descolada desse dia a dia e pensando novidades. Da prancheta deste pessoal já saiu toda a estratégia de outsourcing da empresa, a virtualização dos servidores, gerenciamento de impressão e a nota fiscal eletrônica da empresa em modelo centralizado, com uma infraestrutura inédita utilizando o servidor com banco de dados Oracle 11g. Algo que levou o case a ser apresentado à fabricante de software em maio. O grupo, que estuda as inovações, tem reuniões mensais com as áreas de negócio, passa por uma revisão de metas a cada trimestre. “Todo mês, eles precisam gastar 10% do seu tempo para pensar tecnologias novas, além das que estão sendo utilizadas”, explica o gerente de TI para a América do Sul da Affinia, André Brasil. Com isso, o feedback das áreas de negócio é grande. O índice de satisfação pesquisado tem somente 3% ruim, afirma o gerente. Quando a Affinia começou a surgir e a TI a ser implantada este número girava em torno de 20%. Mesmo essa pequena porcentagem ganha atenção especial do executivo de TI que vai pessoalmente verificar o problema ocorrido. “A cadeia automotiva tem um grau de TI ideal, as inovações hoje tem muito mais a ver com pessoas da empresa e com o cliente”, explica Brasil. A empresa também prepara um business intelligence (BI) para smartphones. A ideia é que os funcionários em campo tenham poder de decisão. “Com o carro sendo parte da nuvem no futuro, a TI do setor deverá estar preparada para lidar com os dados e o histórico dos produtos e clientes de IWB uma forma mais ágil e amigável”, prevê.
INDÚSTRIA: AUTOMOTIVO E AUTOPEÇAS Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
13
NP
Affinia Group
André Assis Brasil
105,66
2
26
6
General Motors do Brasil
Claudio Martins
92,33
3
62
NP
Delphi do Brasil
Eduardo Platero
54,89
4
89
35
Ford
Edson Badan
31,37
5
99
94
Lupatech
Talis Roberto Treichel
18,64
63
13.09.10 14:23:04
Indústria: Bens de consumo
Disputa acirrada Vitor Cavalcanti
Com 27 participantes, categoria foi recorde de número de inscritos e emplacou três representantes entre os dez primeiros colocados no ranking geral
A indústria de bens de consumo tem movimento garantido o ano todo, independente de sazonalidades e crises. Isto porque, congrega produtos essenciais para a sobrevivência das pessoas, especialmente se trata de alimentos. Num país como o Brasil, é comum a existência de diversas firmas atuantes pelo potencial agrícola, capacidade produtiva e escala para venda, sobretudo, com uma classe emergente que tende a consumir mais produtos alimentícios industrializados. Não é à toa, portanto, que a categoria de indústria de bens de consumo (alimentos, bebidas, fumo e confecções) do estudo é a que conta com maior número de participantes, 27 no total. Essa amplitude, entretanto, não significa que o setor seja altamente inovador na aplicação de tecnologia da informação. Embora conte com três representantes entre os dez primeiros do ranking geral, trata-se de um segmento com muitos desafios pela frente, especialmente em logística e gestão industrial, áreas de trabalho mais citadas pelos CIOs entrevistados. Na avaliação da consultoria Deloitte, o segmento fica bem posicionado quando se avalia o papel da TI dentro das empresas, com nota pouco acima da média. Este é um ponto importante, uma vez que se avalia o alinhamento da TI à estratégia da empresa. No geral, é um segmento com certo equilíbrio, entre o 1º e o 6º colocados, a diferença de nota gira em torno de 30 pontos. Na categoria comércio atacadista e varejista, por exemplo, a diferença entre o 1º e o 2º ultrapassa os cem pontos. Irajá Curts, responsável pela TI da Frimesa, companhia com 18 unidades entre fábricas e pontos de distribuição espalhados pelo Brasil e quinta colocada na categoria, conhece bem os desafios. Com orçamento de R$ 7 milhões e equipe de 30 funcionários, ele trabalha focado em melhorar aspectos de segurança, iniciativas de open source, atualização e modernização de infraestrutura com virtualização e, sobretudo, automação da gestão industrial. Na parte de segurança, existe um esforço para elaboração e implantação de políticas, tendo como obstáculo a resistência dos usuários, sobretudo, pela restrição de diversas ferramentas. “Toda informação pertence à empresa e percebemos um cuidado maior. Mas culturalmente é complicado, estamos com ações corretivas para que entendam o que está sendo controlado.” Curts
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lembra que ferramentas como MSN e Skype são liberadas em cada área por determinação do gestor. “Mas redes sociais estão bloqueadas, tudo dependerá da viabilidade disto para nosso negócio. Hoje, não tem trazido benefício.” Na área de open source, ele migrou 99,9% dos usuários para BR Office e diversas estações de trabalho são baseadas em Linux. Há um trabalho de migração, mas com olhos voltados à compatibilidade, de aplicações que ainda não rodam em Linux. O Windows está instalado, ainda, por conta de softwares legados e outros aplicativos não compatíveis com outras plataformas. Na parte industrial, o esforço está em automatizar alguns pontos. “Hoje é tudo manual, mas passará a ser automatizado. Estoque e expedição terão controle e isso vai permitir gestão das informações para custo e qualidade, será algo muito grande em relação à cultura”, aponta. A primeira fase do projeto, abraçando a área de coleta de leite, entra em operação em setembro. A divisão de carnes ainda levará uns sete meses para contar com a automação. Se na Frimesa existe forte movimentação, na Citrovita, empresa do grupo Votorantim e sexta colocada na categoria, o ano é de elaborar planos. A companhia acordou em maio deste ano a fusão com a Citrosuco para InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Segmento equilibrado: entre o 1º e o 6º colocados, a diferença de nota gira em torno de 30 pontos formar o maior produtor mundial de suco de laranja e ainda aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a operação. Enquanto isso, as equipes apenas elaboram planos visando à possível junção. O CIO, Humberto Shida, entretanto, chama a atenção para algumas iniciativas implantadas em 2009 — quando contou com R$ 7,5 milhões de orçamento. O que mais se destaca é um projeto batizado de solução de agricultura de precisão
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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que interfere diretamente no preço final do produto. Eles elaboraram um processo agrícola, integrado ao sistema de gestão e com apoio de georeferência e computador de bordo, para controle de infestação de pomar. Antes, o profissional saia a campo, avaliava, voltava e passava a informação se havia ou não presença de doença nas árvores. Faltava “acuracidade”. Além disso, na identificação de 10% de infestação, uma área inteira era pulverizada. Com a automação tudo mudou. Para fazer a coleta do dado, o profissional tem que ir até o local que foi recomendado e, enquanto não chega ao ponto, o sistema não abre para apontamento por conta do GPS. “Temos certeza de que coleta está dentro do modelo proposto.” Além disso, se a infestação atingiu uma pequena área, com as informações descarregadas no computador de bordo dos tratores, a pulverização abre apenas no ponto de infestação. “Gera muita economia com IWB insumos e barateia o custo da fruta.”
INDÚSTRIA: BENS DE CONSUMO Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
8
12
CIPA - Grupo Mabel
José Henrique Cordeiro de Oliveira
131,48
2
9
NP
Kraft Foods
Fernando Brocaneli
118,98
3
10
20
Pif Paf
Augusto Antonio Carelli Filho
116,71
4
17
NP
Sadia
Paulo Rorato
102,01
5
20
NP
Frimesa Cooperativa Central
Iraja V Curts
99,66
65
13.09.10 14:51:55
Indústria: construção e material de construção
Em progresso Vitor Cavalcanti
Foto: Ricardo Benichio
Apesar de ter uma representante entre os dez primeiros colocados, o setor é marcado pelo conservadorismo e tem uma das piores médias em processo de inovação
O setor de construção civil no Brasil tem tido grande destaque. Empreendimentos imobiliários ganharam força com projetos governamentais como Minha Casa, Minha Vida, no qual parte do imóvel é subsidiado para famílias de baixa renda. Isto sem falar nas obras de infraestrutura que se alastram por todo território nacional — boa parte em licitação, é verdade — apoiadas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e mirando eventos como Copa do Mundo e Olimpíada que serão sediados no País. Apesar deste furor,
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trata-se ainda de um segmento conservador quando se discute a aplicação de tecnologia. Das três empresas mais bem-colocadas na categoria, apenas uma está entre os dez primeiros do ranking. Isto pode ser creditado à avaliação feita pela consultoria Deloitte. Após tabulação e avaliação do estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI, a consultoria conclui que, embora os recursos destinados à experimentação tenham ficado acima da média geral, o setor tem uma das piores notas no processo de inovação de TI,
Pastuszak, da Enesa: até 2009, não se falava em orçamento específico para a área de TI. Fazia-se o levantamento dos projetos necessários para atingir as metas do negócio, uma cotação e, depois, um aval positivo ou negativo
além de baixo desempenho em gestão de portfólio, que é um processo de geração de valor para a tecnologia da informação. Apesar desta avaliação, as companhias deste segmento não deixam de investir em TI, seja para suportar alguma necessidade do negócio, atender à demanda de clientes ou mesmo prover a infraestrutura para abertura de novas unidades. Na Enesa, por exemplo, segunda colocada na categoria, até o ano passado não se falava em orçamento específico para a área de TI. De acorInformationWeekBrasil | Setembro de 2010
13.09.10 14:34:58
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Indústria: construção e material de construção
Votorantim Cimentos prevê a construção de 13 fábricas nos próximos dois anos e meio. TI trabalha para preparar a infraestrutura e o suporte que será necessário para isto do com Jefferson Pastuszak, CIO da companhia, havia apenas levantamento dos projetos necessários para atingir as metas do negócio, uma cotação e, depois, um aval positivo ou negativo. “Era 100% ou nada, não tinha desenho. Agora eles começam com essa abordagem. No ano passado, foram investidos R$ 8 milhões em mudança de infraestrutura, novos processos, treinamento de pessoas, entre outros”, comenta. Para este ano, o executivo afirma que o investimento deve encerrar o ano em R$ 3,5 milhões, por conta de dois projetos considerados significativos. “[O primeiro deles] é o controle efetivo de todas as obras para a administração saber quanto de hora homem é gasto efetivo, mas online. Hoje existe, mas leva até duas semanas para consolidar. Isso envolve ERP, planejamento e pocket PC, com coleta de dados em campo, tem arquitetura, desenvolvimento, homologação e caminhamos para o final do planejamento”, explica. Existe ainda por lá uma força-tarefa em computação em nuvem. Eles querem levar alguns módulos do ERP Dynamics para esse ambiente. A ideia, comenta Pastuszak, é começar com o CRM. “Estamos entendendo esta questão, o que há de novidade e onde ganhamos, para não confundir desenvolvimento web com nuvem, não é fazer asp.net e pronto. Precisamos ver se o framework faz a projeção para o Windows Azure.” Embora não haja um processo formal de inovação na companhia, ele trabalha com PMI, além de KPI níveis 1, 2 ou 3. “Temos ainda processos e documentações internas, o surgimento de ideias é um misto. Temos o comitê de governança e gestão na TI, onde me reúno quinzenalmente com os coordenadores. A ideia da nuvem veio de um deles.”
Indústria: construção e material de construção Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
1
2
3
Andrade Gutierrez
Cibele Fonseca
194,62
2
19
60
Enesa Engenharia
Jefferson Pastuszak
100,03
Pontuação
3
22
65
Votorantim Cimentos
Alvaro Mello
97,78
4
59
NP
MRV Engenharia e Participações
Reinaldo Ferreira Sima
60,36
5
118
NP
Rossi Residencial
Reginaldo Mobrizi
0,69
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Satisfação do cliente Se na Enesa ainda há desafios na construção de processo de inovação e estabelecimento de orçamento, na Votorantim Cimentos os olhos da TI estão voltados para o plano de crescimento da companhia, que prevê a construção de 13 fábricas nos próximos dois anos e meio, envolvendo investimentos da ordem de R$ 5 bilhões. À frente do departamento da empresa desde janeiro deste ano, Álvaro Mello explica que o trabalho, neste caso, gira em torno de duas frentes: preparação da infraestrutura e o suporte que será necessário com o crescimento da TI a partir da entrada em operação das novas unidades, com ajuste de níveis de serviço. “Temos que entregar infraestrutura de telecom, links de comunicação, sites remotos, telefonia, salas técnicas, aquisição de equipamentos e suportar contratação de pessoas.” Outro projeto destacado por Mello tem relação com a satisfação dos clientes, envolvendo as áreas de logística e comercial e a central de atendimento. “Estamos falando de mudanças dentro do ERP e em ajustar regras de logística para atender às ordens de vendas. Dentro deste programa, buscamos processos de otimização de agenciamento de carga, um dos grandes impactos em nossa operação é busca do caminhoneiro que é um frete e precisamos encontrar do porte certo para entregar, isso será centralizado, consolidando as cargas.” Para o executivo, o maior desafio nesta frente será cultural, pelas mudanças de regras e para que o atendimento aconteça de forma homogênea em todo o Brasil, a entrega deste projeto iwb está prevista para outubro. InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Indústria: eletroeletrônico
Consolidação e
expansão Ana Lúcia Moura Fé, especial para InformationWeek Brasil
Campeã da categoria, Eaton vive momento de maturação dos projetos, enquanto a segunda colocada, Whirlpool, muda posicionamento da TI
Após três anos marcando presença no topo de As 100+ Inovadoras, o setor eletroeletrônico recuou e está fora da lista das dez primeiras. A Eaton, especializada em gestão de energia, foi a empresa que deu maior visibilidade ao segmento até o ano passado, quando ocupou a quarta posição geral, depois de ter experimentado a liderança absoluta em 2008. Nesta edição, é a líder do seu segmento, com uma boa vantagem em relação à segunda colocada, Whirlpool. Mas a indústria de eletroeletrônicos ainda precisa investir para tornar sua TI mais estratégica, inovadora e apta a agregar valor ao negócio. Passos nessa direção foram dados. O setor figura entre os que mais se destacam em processo de gestão de portfólio, essencial para garantir à TI capacidade de priorizar projetos que suportem objetivos estratégicos, sem desvios de prazos, escopos e orçamentos. Por outro lado, mesmo relevante, o destaque deve ser visto com ressalvas. Os dados do estudo revelam que a gestão de portfólio é um processo que precisa ser melhorado nas empresas de forma geral. A prova é a baixa pontuação média do quesito (0,5) em relação ao máximo possível (1,0). Na Eaton, a gestão de portfólio é um processo amadurecido. “É essencial para priorizar investimentos”, diz o CIO da companhia, Carlos Lanfredi. Ele não precisa o porcentual de iniciativas classificadas como inovadoras, mas ressalta que o tema está enraizado na companhia. “Prevalece a consciência de que a inovação tem de ser buscada, ainda que eventualmente alguma implementação não resulte no sucesso esperado”, diz. Com esse posicionamento ousado, o recuo da Eaton no ranking
Foto: divulgação
Lanfredi, da Eaton: “Prevalece a consciência de que a inovação tem de ser buscada, ainda que eventualmente alguma implementação não resulte no sucesso esperado”
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InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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o
Na Whirlpool, a TI figura entre as seis prioridades estratégicas da corporação geral pode ter as mesmas razões verificadas em 2009, ou seja, o time focou a consolidação de grandes investimentos iniciados anteriormente, que hoje avançam em diferentes estágios. É o caso do esforço global denominado “call center CRM”, que integra o ERP da companhia com sistema de VoIP. O objetivo é incorporar ao relacionamento com clientes recursos sofisticados de comunicação, como reconhecimento de voz. O projeto, que tinha previsão de roll out para abril deste ano, segue como piloto nas operações do Brasil, EUA, México, Suíça, Índia, China e Reino Unido. Para o CIO, a iniciativa é inovadora por mudar a condução dos negócios ao redor do mundo.
SEM VELHOS DRAMAS Na Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos conhecida pelas marcas Brastemp e Consul, Cláudio Palombo assumiu a função de CIO para a América Latina em 2009, com o desafio de levar a área a um novo patamar. A nova TI deveria aposentar a visão de mera entregadora de projetos e passar a incorporar processos de inovação e a se aproximar mais do negócio para agregar valor. “Era preciso acabar com o velho drama da tecnologia que só gera despesas”, diz Palombo. Hoje, a TI figura entre as seis prioridades estratégicas da corporação. Com a experiência que acumu>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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lou nas passagens pela Argentina, Chile e México, operações em que atuou como CIO, Palombo deu início a uma reestruturação da área, composta por 45 profissionais. A equipe foi distribuída entre as células de business partner, solution delivery, infraestrutura e gestão de TI. “Os business partners identificam e levam as demandas, sejam estratégicas ou operacionais, para a equipe de solution delivery, encarregada de efetivá-las; enquanto a infraestrutura oferece o suporte e o time de gestão responde por PMO, governança, métricas e tudo o que permita gerir e medir a eficiência.” No estágio atual, a TI da Whirlpool já conta com estratégia de inovação definida e ratificada pelas demais áreas. Políticas e procedimentos são globalmente definidos e discutidos em fóruns, dos quais Palombo participa. Mas ainda falta à empresa aplicar a estratégia de maneira formal e integrá-la as suas rotinas. A área não dispõe de equipe dedicada, mas mantém na célula de infraestrutura uma pessoa de inovação. “A função deste profissional é cruzar todas as áreas da empresa para garantir o alinhamento total entre aplicações e infraestrutura”, diz. O gestor explica que a principal fonte de ideias para iniciativas de tecnologia, inovadoras ou não, é o conhecimento das necessidades do negócio. “O ponto principal que se considera é o retorno.” Nas tomadas de decisão, ele dedica especial atenção a fatores como nível de inovação do investimento, aderência à estratégia do negócio e resultados de eventuais experiências existentes no mercado. O orçamento de TI da Whirlpool tem fatia de 10% destinada à experimentação, embora a inovação esteja diluída em outras ações. Ele revela apenas algumas ações prioritárias que estão a cargo da sua área. Um dos destaques é o piloto global de desktops virtuais que deverá eliminar grande volume de notebooks e desktops usados na empresa. “Trata-se de ambiente virtual, com acesso a um servidor central, que se assemelha ao uso de thin clients, só que com muito mais simplicidade e ganhos maiores”, explica Palombo. A fase inicial de implementação atingirá cerca de mil usuários e a expansão dependerá dos resultados obtidos. A expectativa do CIO é concluir o piloto em novembro. “Também temos em andamento pilotos que envolvem uso diferenciado de RFID nos processos de logística e de iPhone e iPad por diferentes públicos internos, ambos com forte teor de inovação e potencial de impacto IWB nos processos. É tudo o que posso adiantar”, finaliza Palombo.
INDÚSTRIA: ELETROELETRÔNICO Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
38
4
Eaton
Carlos Eduardo de Castro Lanfredi
82,53
2
55
NP
Whirlpool
Claudio Palombo
64,93
3
86
NP
Weg
Wandair José Garcia
31,50
4
90
NP
Microservice
Antonio Trevenzolli Junior
28,90
5
129
NP
Epcos do Brasil
Ricardo De Rose
-9,80
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Indústria: farmacêutica, higiene e cosméticos
Rumo à
equiparação Ana Lúcia Moura Fé, especial para InformationWeek Brasil
Empresas do setor de farmacêutica, higiene e cosmética esforçam-se para alçar TI ao mesmo patamar de amadurecimento obtido na inovação científica e de produtos
Natura aprovou orçamento para avançar em colaboração interna e também estuda soluções de conectividade e mobilidade para aproximar-se das consultoras
No setor de farmacêutica, higiene e cosmética, ainda há um longo caminho a percorrer quando o assunto é processo de inovação de TI. As empresas do segmento amargaram o pior desempenho neste quesito entre todos os setores contemplados no estudo de 2010. A nota média foi de 0,27 de um máximo de 1,0. A indústria se orgulha de ter a inovação impressa no seu DNA e de investir pesado em pesquisa científica para desenvolvimento acelerado de produtos. Mas ainda mudança de versão de ERP. “Os piloto representam entre 5% não emplacou uma representante na lista dos dez e 10% do orçamento de TI”, explica o diretor, que considera o primeiros no ranking geral. porcentual suficiente para garantir as modernizações na TI Entre as que mais avançaram, o destaque ficou da L’Oréal. com a L’Oréal, campeã na categoria. Por trás do Tais modernizações são objeto de uma estratégia claradesempenho da multinacional francesa está a meta de mente definida, embora a empresa não mantenha equipe dedicada à inovação. “Temos um processo cíclico, mas também crescimento da operação mundial, disposta a dobrar a base global de consumidores finais, para 2,5 bilhões incentivamos a criatividade espontânea.” Lá, é incentivado o de clientes. O Brasil, posicionado entre os dez maiores espírito empreendedor dos profissionais de tecnologia, para faturamentos do grupo, é peça-chave na empreitada. que pesquisem e pensem novidades que agreguem valor ao “Só, no primeiro semestre deste ano, já crescemos negócio. “Afora isso, é constante o movimento de inovações 24% contra 15% em todo o ano de 2009”, diz o CIO, do tipo top down, implementadas para suprir necessidades e Sérgio Hart. A TI da operação local - um time de 25 desafios que surgem no dia a dia, como, por exemplo, solução profissionais - desempenha papel central na corrida móvel para atender à área comercial no seu desafio de mepor novos mercados e canais de vendas. O executivo lhorar o relacionamento com a clientela”, ressalta. explica que, na L’Oréal, os projetos de TI são classifiEntre os projetos mais recentes da L’Oréal, um destaque cados em quatro tipos, começando pelos pilotos, que é a solução de web para gestão dos estoques do cliente, testam inovações; os estratégicos, que irão influenciar implementada em 2009 e ainda em fase de roll out. Com a a maneira como a empresa faz negócio; os obrigatótecnologia, a empresa conectou seus sistemas aos dos seus rios, por exigência legal ou de manutenção; e os core, distribuidores para acompanhar, em tempo real, a saída dos que focam processos internos, como, por exemplo, seus produtos.
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Foto: Léo Pinheiro
Indústria: farmacêutica, higiene e cosméticos
Hart, da L’Oréal: espírito empreendedor é incentivado para os profissionais de TI que pesquisem e pensem novidades que agreguem valor ao negócio
Já o “projeto sinergia” equipou cerca de 500 vendedores, entre internos e externos, com aplicativo para PDA, notebooks e netbooks que permite acesso a informações corporativas. O sistema está integrado ao SAP, onde estão embutidas as regras de negócios da L’Oréal. “O projeto aprofundou o nosso CRM, tornou o fechamento de negócios mais ágil e contribuiu significativamente para o crescimento das nossas vendas.”
Mais dinheiro Na Natura, que repetiu o desempenho do ano passado e se manteve firme na vice-liderança do segmento, a boa notícia é que está em fase de aprovação um aumento substancial do orçamento destinado à pesquisa e experimentação de novas soluções, segundo informa o diretor de TI da empresa, Marcos Pelaez. “Hoje não precisamos mais brigar pela verba de inovação, desde que a ideia seja
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boa e tenha aderência ao planejamento estratégico da empresa.” Sem revelar valores, ele assegura que sua área visa a ir além dos projetos que resultam em mera transformação – aqueles que promovem melhoria incremental dos processos e tecnologias já existentes, na definição do CIO. Por enquanto, o caráter de transformação prevalece nos projetos de TI da Natura, mas a verba para experimentação deverá engordar o portfólio de iniciativas que Pelaez considera, de fato, inovadoras. Na categoria, está a adoção de tecnologias que sejam pioneiras e/ou capazes de mudar radicalmente o processo de negócio. Integram este elenco, por exemplo, um piloto que testa o uso de redes sociais como canais efetivos de vendas. Afora isso, há um portfólio expressivo de transformações ocorrendo na TI da Natura. Pelaez destaca a construção de nova versão de ERP para contemplar novos processos e o desenvolvimento de um novo modelo de logística nacional e internacional. A empresa também aprovou orçamento para avançar no terreno da colaboração interna e o time também estuda soluções de conectividade e mobilidade para aproximar mais a empresa dos seus parceiros. “Nosso cliente direto é a consultora. Estamos falando de 900 mil pessoas no Brasil. iwb Quanto mais aumenta este contingente, mais difícil fica.”
Indústria: farmacêutico, higiene e cosméticos Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação 90,29
1
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NP
L’Oreal
Sérgio Hart
2
58
55
Natura
Marcos Guillermo Pelaez
61,72
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NP
Merck Indústrias Químicas
Marcos Antonio Mazarin
44,91
4
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NP
Kimberly-Clark Brasil
Paulo Biamino
20,54
5
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NP
Sandoz do Brasil
Maurício Lima
13,82
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Indústria: plásticos, borracha, papel e celulose
Controle total da
inovação Gilberto Pavoni Junior, especial para informationWeek brasil
Gestão do portfólio com processos, métricas e equipe definidos é o grande exemplo das vencedoras do setor
O segredo para o bom desempenho em inovação para as empresas da indústria de plásticos, borracha, papel e celulose está na gestão do portfólio de TI. É o que revela o estudo realizado e as duas primeiras colocadas deste setor. Fibria (união da Votorantim Papel e Celulose com a Aracruz) e Rigesa conseguem priorizar e levar a cabo os projetos que surgem, tudo com controles e pessoas dedicadas ao tema. Na Fibria, a fusão poderia ter arrefecido o ímpeto inovador. Em geral, em grandes operações deste tipo em companhias com atuação global é o que ocorre. Os trabalhos de união das estruturas ocupam quase todo o espaço e tudo que está fora disto pode ser passado para uma etapa seguinte. No entanto, o que se viu no último ano é que os processos da TI que envolviam inovação foram unificados com a mesma prioridade que os sistemas. “A tecnologia um exercício de crianças brincando com blocos de montar. Mas a realidade é já tinha uma vinculação extrema com bem outra. Tecnologias não se falam, culturas não se entendem e um descuido o negócio tanto na VCP quanto na pode fazer todo o potencial da TI numa fusão virar uma babel inoperante. Aracruz, isso não podia ser perdido O que era ERP e o que era ferramenta foram separados. A integração do e ainda teria que ser melhorado para sistema ocorreu sem maiores problemas ainda entre 2009 e 2010. Por mais uma nova cultura da Fibria”, aponta o que as empresas tenham características diferentes, a espinha-dorsal tecnoCIO, Wilson Roberto Lopes. lógica costuma ser semelhante no mesmo setor de atuação. Em cima disso, Para quem olha de longe, o trabafoi aplicado tudo que vinha de melhor da então só VCP ou só Aracruz. lho parece fácil. A VCP tinha uma “Passamos bons meses estudando caso a caso, mas o resultado vale qualquer inovação exemplar no controle da trabalho”, comenta Lopes. produção industrial, da controladoO que garantiu que a Fibria pudesse aproveitar o melhor dos dois mundos ria e do financeiro. Já a Aracruz era foi o rígido controle da TI e a compreensão da inovação útil ao negócio. Na exemplar na automação de processos empresa, o CIO senta-se à mesa com o CFO a cada quinze dias para discutir do RH, comercial e alguma coisa que inovação. Uma vez por mês, um cronograma dos projetos em andamento é vai dela até o cliente. Juntar tudo, sem alinhado e novas ideias são preparadas. As duas áreas discutem investimentos sobreposição de ferramentas, parece e ROI. Tudo é medido e acompanhado detalhadamente.
As empresas Fibria (união da Votorantim Papel e Celulose com a Aracruz) e Rigesa conseguem priorizar e levar a cabo os projetos que surgem, tudo com controles e pessoas dedicadas ao tema
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InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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tecnológica que era heterogênea e dispersa. Em 2010, os novos projetos começaram a vingar aos montes. A Rigesa tinha formas diferentes de utilizar a TI em suas nove fábricas. As plantas do Nordeste utilizavam um back office diferenciado e o controle de toda a produção não era integrado. Isso foi resolvido com a decisão de o ERP ser um espelho do que acontecia em todas as unidades. O trabalho foi facilitado pelo controle que a TI exerceu no portfólio da inovação. Um estudo aprofundado identificou os pontos de melhoria a necessidade de customização e investimento. A partir daí, foi preciso seguir somente o cronograma de metas. Afinada, a TI tem se preocupado nos últimos meses em iniciar projetos de virtualização, redução de TCO e computação em nuvem para algumas ferramentas. “Nunca deixamos de pensar no novo”, diz Cauzzo. Um exemplo disso é o projeto que irá reduzir perdas na logística da empresa com o controle de rotas e da carga dos caminhões. Uma série de softwares, equipamentos e redesenhos de processos foi já efetuada. A novidade deve surgir nos próximos meses e é fruto do grupo de inovação da TI. IWB
Foto: Ricardo Benichio
o
A equipe de TI tem outros tipos de reuniões também com áreas de negócio e eventos específicos para discutir inovação. É uma prática comum, com data, pauta, encaminhamento dos projetos e métricas definidas. Com isto, 60% das iniciativas no último ano são de negócio e 40% dizem respeito à TI. Mesmo assim, boa parte desses precisaram da ajuda de outras áreas porque interferem na rotina e desempenho delas. Além destes processos de inovação, o executivo aponta como essencial a criação de práticas informais para a geração de novas ideias que possam impulsionar o negócio. “Antes das reuniões que temos para discutir o tema, há uma prévia que pode ocorrer em outros tipos de encontros sem prazo ou formato para acontecer”, diz Lopes. Na Rigesa, que além de celulose trabalha com embalagens, o controle do portfólio de inovação não é diferente. As ideias apresentadas passam por grupos de discussão que misturam TI e negócio para que a viabilidade seja adequada. “Adotamos uma engenharia de valor que utiliza uma série de benchmarkings de mercado e as melhores práticas adotadas por outros departamentos para nos guiar quando alguém surge com uma novidade”, explica o CIO, Luiz Cauzzo. Dos 32 funcionários da TI, sete são exclusivos de inovação. Com essa estratégia, a empresa tem conseguido dar passos largos em sua TI em uma época de crescimento agressivo do setor. Até 2009, o esforço foi para consolidar a infraestrutura
Lopes, da Fibria: por lá, TI discute inovação com o CFO a cada quinze dias
INDÚSTRIA: PLÁSTICOS, BORRACHA, PAPEL E CELULOSE Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
1
42
24
Fibria Celulose
Wilson Roberto Lopes da Silva
76,30
2
65
NP
Rigesa Celulose, PapeI e Embalagens
Luiz Cauzzo
54,07
Pontuação
3
120
NP
Dixie Toga
José Luis Rojas
-0,37
4
125
NP
Faber-Castell
José Rodrigues
-7,04
5
159
NP
Amcor Pet Packing
André Campos
-32,59
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Indústria: química e petroquímica
alerta
Sinal de
Ana Lúcia Moura Fé, especial para InformationWeek Brasil
Janssen, da Yara fertilizantes: no mercado de commodities, a TI pode garantir o diferencial competitivo
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Foto: divulgação
Empresas da indústria química e petroquímica receberam a terceira menor nota no item processo de inovação em TI e estão entre as que menos aplicaram em experimentação
Por fornecer matéria-prima e produtos para todos os setores produtivos da economia, as empresas da indústria de química e petroquímica realizam pesados investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em tecnologia de ponta para modernizar os seus processos industriais. No que se refere à inovação no uso de TI, entretanto, os dados captados pela Deloitte neste ano emitem um sinal de alerta para as empresas do grupo. Entre os dezoito setores pesquisados, este segmento recebeu a terceira menor nota no item “processo de inovação em TI” (0,35). Suas representantes estão entre as que menos aplicaram em experimentação, ficando abaixo da média geral no tocante a investimentos estratégicos. Com 30% da sua verba destinada a projetos estratégicos (10% para experimentação e 20% para crescimento), a Yara Fertilizantes, primeira colocada no segmento, considera que está bem-posicionada neste aspecto. “Investimos acima da média do nosso mercado”, afirma Luis Antonio Janssen, CIO da empresa. À frente da TI nos últimos quatro anos, Janssen diz que está consolidada na Yara a consciência de que, no mercado de commodities em que atua, a TI pode garantir o diferencial competitivo que faz a diferença na decisão de compra da clientela. Janssen lembra que há 18 meses a Yara Brasil iniciou intensa transformação na estratégia corporativa, decorrente de mudança na alta direção. A TI foi convocada para se alinhar totalmente ao negócio e inovar com foco em duas diretrizes principais estabelecidas pela empresa, a diferenciação e a simplificação. Inovar, para o CIO, significa fazer algo totalmente novo na empresa, mesmo que já tenha sido experimentado pelo mercado e que gere valor para o negócio; ou experimentar novidades inéditas também fora da empresa. Encaixadas nesta definição estão cerca de 40 iniciativas propostas em 2010, das quais não mais do que dez foram InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Indústria: química e petroquímica Com um orçamento 10% maior do que o de 2009, a TI da Henkel separa 15% para os projetos destinados a mudar ou inovar o negócio efetivamente implementadas, pelos cálculos do gestor. A Yara conta com o apoio de um centro de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias localizado na Alemanha e, internamente, fomenta a inovação nas atividades diárias de todos os seus profissionais. O processo de geração de ideias é sistematizado, com a existência de um comitê de avaliação que precede os estudos de viabilidade. Por outro lado, a empresa não mantém profissional especialmente dedicado à inovação de TI. Ele também não dispõe de ferramentas específicas para medir o processo de inovação. “Medimos o ganho de uma solução, o quanto ela gera de valor.” O time de TI da Yara acredita que desempenha um papel importante na modernização da agricultura brasileira. Um exemplo é a tecnologia que, instalada em tratores, coleta informações do solo por meio do reflexo de infravermelho emitido sobre as plantas. O sistema capta a cor da vegetação e, valendo-se de banco de dados e fazendo coordenadas via GPS, identifica pontos do terreno que requerem fertilização. Na área de mobilidade corporativa, a Yara está equipando toda a sua força de vendas com smartphones
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BlackBerry, habilitados para tarefas como colocação de pedidos, solicitação de produção, consulta a estoques, cadastro e avaliação de crédito, entre outros. “A solução estende os benefícios para os engenheiros agrônomos que atuam em regiões sem internet, mas com sinal de celular”, diz Janssen. A meta da companhia é levar a ferramenta para 90% da força de vendas.
Nova área para inovação Na vice-campeã do setor, Henkel, que opera globalmente nas áreas de detergentes, cuidados domésticos, cosméticos, higiene pessoal e tecnologias em adesivos, a principal novidade foi a criação de uma área de processos, consultorias e arquitetura (PCA). “É uma entidade dentro da TI que não desenvolve, mas analisa novas soluções no mercado e recomenda aos usuários as mais adequadas”, explica Adriana Bianca, diretora de TI para o Mercosul. A nova entidade, de âmbito global, auxilia a corporação no compartilhamento de conhecimento gerado em todas as regiões em que atua. “Na nossa visão, há muita coisa em regiões distantes, e não só em países de primeiro mundo, que podem ser aproveitadas com muitos benefícios em termos de custos”, diz a executiva. A PCA funciona para a América Latina desde novembro de 2009, canalizando as demandas que se aplicam às operações da região. Com um orçamento 10% maior do que o de 2009, a TI da Henkel separa 15% para os projetos destinados a mudar ou inovar o negócio e 85% para aqueles voltados à operação no dia a dia. “A nossa meta é alterar esta distribuição de forma que, em três anos, os investimentos de melhoria e inovação representem 20% do orçamento total de TI”, revela Adriana. Um exemplo de investimento de melhoria, em fase de piloto, é o uso de handhelds para ordens de vendas. No momento, eles têm serviços de e-mail e todas as informações sobre o cliente relevantes para seu trabalho, como faturamento, histórico e formação de crédito. A Henkel também avançou no terreno da troca eletrônica de dados (EDI). “Cerca de cem clientes, os maiores em termos de faturamento, já enviam eletronicamente suas necessidades de venda, reduzindo a um volume mínimo os contatos via telefone, e-mail ou fax”, informa Adriana. A solução, que se utiliza de rede privada, conta com um provedor de middleware que faz a tradução das informações entre os clientes e a Henkel e garante a confiabiliiwb dade das informações e a transparência para ambos os lados.
Indústria: química e petroquímica Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
35
93
Yara Fertilizantes
Luis Janssen
84,44
2
39
9
Henkel
Adriana Bianca
79,88
3
54
46
Carbocloro
José Carlos Padilha
67,77
4
84
NP
Companhia Ultragaz
Jeferson Chitero
31,68
5
93
80
Votorantim Química
Oswagner de Mello Almeida
27,64
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Anuncio MICROSUL.pdf
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Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração
Em progresso Ana Lúcia Moura Fé, especial para InformationWeek Brasil
Foto: Ricardo Benichio
Campeã da categoria, Paranapanema aposta no poder da especialização e vice-campeã, Embraco, investe na modernização da sua TI
Galvão, da Paranapanema: ““Montamos um escritório de processos subordinado à TI, onde atuam oito pessoas especializadas nas áreas mais diversas”
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O setor de siderurgia, metalúrgica, mineração e mecânica já não ostenta o título de área com o menor nível de investimentos estratégicos — posição ocupada neste ano pela categoria química e petroquímica. Mas não há muitos motivos para comemoração. As empresas do grupo permanecem com o menor porcentual de iniciativas de experimentação e crescimento. Ao lado das companhias automotivas, elas investiram em média 25% do total do orçamento de tecnologia em projetos considerados estratégicos, abaixo, portanto, da média geral, que foi de 28%. A boa notícia é que o setor consegue se destacar na gestão de portfólio, item crucial na geração de valor de TI para o negócio. Mas a nota do setor nesse item (0,63), embora acima da média geral de 0,5 – ainda é considerada baixa pelos analistas. A produtora de cobre Paranapanema, campeã pelo segundo ano consecutivo em seu segmento, está entre as que puxam a TI do setor para um estágio mais maduro. A empresa tem buscado no mercado e no meio acadêmico modelos de gestão mais adequados às necessidades do negócio. Em 2009, passou a adotar a nomenclatura business process expert (BPX) para definir especialista que reúne habilidades em análise de negócios, em consultoria de aplicações e em modelagem avançada. “Montamos um escritório de processos subordinado à TI, onde atuam oito pessoas especializadas nas áreas mais diversas, de qualidade a planejamento, passando por produção e vendas”, informa Alessandre Galvão, CIO da empresa. A atuação do novo time, que recebeu a tarefa de mapear todos os processos de negócio, já produz impactos positivos no dia a dia InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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e mecânica da companhia. Ficou mais fácil o trabalho de validar cada demanda de TI, levando em conta as melhores práticas do mercado. “A iniciativa é inovadora porque poucas empresas conseguem manter atualizada a documentação de mapeamentos de seus processos por meio de uma equipe qualificada e focada, como é o nosso caso.” A Paranapanema espera potencializar ainda mais o forte impulso obtido por sua TI nos últimos anos, em especial após a criação de escritório de projetos que resultou na duplicação de entregas em tecnologia. O número de projetos implementados saltou de nove durante todo o ano de 2009 para cerca de
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30 atualmente, dos quais pelo menos 30% são considerados de inovação. “E ainda estamos em agosto”, assinala o CIO. Na fabricante de cobre, a TI é vista como uma área de concentração de metodologias e de pesquisa de práticas diferenciadas e estruturadas que auxiliam as demais áreas a garantir maiores ganhos. “Conseguimos internamente um alto grau de reconhecimento como setor inovador e capaz de impulsionar o negócio”, diz Galvão. A equipe se vale de metodologias como DMAIC (sigla para define, measure, analyze, improve and control) e DFLSS (design for lean six sigma) para diferenciar projetos de melhoria contínua daqueles que são de fato inovadores. Enquanto o DMAIC melhora o que já existe, a estratégia de DFLSS é usada para desenhar e distribuir novos processos.
INDÚSTRIA: SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
15
16
Grupo Paranapanema
Alessandre José Galvão
103,78
2
18
132
Embraco
Raul Moreira
100,82
3
28
NP
Votorantim Industrial
Fabio Faria
91,97
4
33
NP
Mangels Industrial
Marcia Sales
85,73
5
46
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Votorantim Metais
Marcelo de Matheus
72,92
83
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Indústria: siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Na Embraco, a inovação é encarada com naturalidade. A empresa mostra-se aberta e tolerante a experimentos, inclusive aqueles que não preveem uso imedato
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Modelo centralizado Vice-campeã no segmento, a Embraco, fornecedora de compressores herméticos para refrigeração, concentra no Brasil as políticas de inovação e gerenciamento de TI destinadas a todas as suas operações. Com sede em Santa Catarina, o grupo opera fábricas na Itália, Eslováquia e China, além de manter escritórios nos Estados Unidos, México e Itália. Os altos custos envolvidos no processamento centralizado exigem da corporação esforço expressivo de modernização da sua TI, que tem na SAP o principal parceiro tecnológico. “A tecnologia, inclusive a que permite colaboração e comunicação instantânea em todos lugares, é estratégica para nós. Se não usarmos o que há de mais eficiente e moderno, o modelo centralizado se torna caro e inviável”, diz o CIO da Embraco, Raul Moreira. De acordo com o executivo, pela própria natureza do negócio, a inovação é encarada com naturalidade na Embraco, que mostra-se aberta e tolerante, inclusive, a experimentos que não preveem uso imediato. Para ilustrar, o CIO relata que o site da companhia foi totalmente reescrito para suportar Web 2.0. O executivo revela que, do total de projetos de experimentação (que consomem 15% do orçamento de TI), cerca de 30% não alcançam o resultado esperado e morrem. “Consideramos uma distribuição normal, porque sabemos que, quando se busca inovação, a taxa de mortalidade pode ser alta, mesmo com todo o planejamento e cuidados dispensados”, diz.
A Embraco avalia que, por ser uma empresa relativamente madura do ponto de vista de processos, as oportunidades de inovação muitas vezes surgem dentro de uma melhoria específica, sem necessariamente representar grandes rupturas. “Entendemos que grande parcela de inovação ocorre naquela fatia de projetos que classificamos como triviais ou de manutenção”, diz o CIO. Ele cita a implementação da nota fiscal eletrônica em 2009. “Poderia ter sido feita na forma convencional, ou seja, usar o módulo da SAP e criar um ambiente extremamente complexo para administrar internamente o sistema. Em vez disso, inovamos com um consórcio formado por empresa de outsourcing para processamento e prestador de serviço para manutenção. Assim, a solução se integra ao nosso SAP, mas roda completamente fora de casa.” Com um histórico que inclui um contrato de consumo on demand de link de dados quando o conceito ainda era desconhecido no Brasil, a Embraco investe alto na modernização das ferramentas de comunicação, como a videoconferência baseada na internet implementada no fim do ano passado. O projeto aposentou a tecnologia ISDN e colocou à disposição dos profissionais recursos sofisticados para compartilhamento de conteúdo em vários formatos. “A utilização da videoconferência saltou de duas horas por mês para sete horas diárias, com impactos significaiwb tivos e de várias naturezas.” InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Serviços: comunicações e telecomunicações
Um mundo de
novidades Gilberto Pavoni Junior, especial para informationWeek brasil
Setor mostra seu conhecimento tecnológico e de gestão da inovação ao gerenciar muito bem as ideias que surgem de clientes internos e consumidores finais A inovação está intimamente ligada à aproximação de TI com áreas de negócio. Isto todas as empresas bem-colocadas no estudo As 100+ Inovadoras sabem. Mas como lidar com isto quando a tecnologia, que é pensada por meses em outras companhias, é uma demanda imediata do consumidor — seja ele interno ou na ponta final? Este é o grande desafio resolvido pelas três primeiras colocadas na categoria serviços de comunicações e telecomunicações: Abril, Net e Vivo. “Quando o cliente exige alguma coisa, isto tem impacto direto na TI”, explica o CIO da Net, Miguel Marioni. Para complicar, para o consumidor, a novidade é aparentemente simples e deveria já ter sido implantada há muito tempo pela empresa. “Felizmente, trabalhamos em um setor em grandes transformações e muito próximo das novas tecnologias, mesmo assim a adoção delas precisa ser bem-planejada”, comenta o executivo. aparentemente simples. Mas, não é assim. Uma mudança desse porte envolve Um exemplo de como as coisas a transformação do processo de contrato, uma integração com o CRM e uma acontecem é a estratégia da Net de adaptação tecnológica do sistema de billing. criar um conceito de coletividade. Qualquer empresa poderia dar essa desculpa técnica para o cliente e engaveA demanda surgiu por meio de um tar a ideia. Na Net, segunda colocada no setor (32º no ranking geral), isso não cliente que comprava o serviço e ofe- aconteceu. A TI resolveu dar andamento ao projeto. Os processos de faturarecia para vários funcionários. Com mento e financeiro foram estudados, o sistema de billing, modificado e a união com o CRM foi feita. Após alguns meses de trabalho, o resultado surgiu. A isto, o setor financeiro era obrigado a lidar com várias faturas ao mesmo união das faturas culminou em somente um pagamento para ser realizado. As tempo e ainda sofria a pressão integrações feitas pela TI também permitiram se conectar em outras localidesses profissionais de permitir a co- dades que não o endereço do contrato. “Quebramos realmente o conceito de nexão em qualquer lugar, já que eles geografia, o serviço fica disponível em toda a rede da Net e não apenas onde viajam muito. está registrado o endereço de quem contratou”, explica o executivo. Essencialmente, transformar Outro exemplo é o portal novo da companhia na internet. A empresa sofria um dilema léxico. Apesar de a marca ser bem conhecida, .net também é uma diversas faturas em uma não parece algo complicado para quem lida das formas de endereçamendo na web (assim como .com ou .edu ou .gov). Para somente com essa cobrança. Substia firma, o fato não teria grandes consequências se o próprio consumidor não tuir vários papéis por somente um é se confundisse na hora de acessar a página e procurar serviços. A saída foi
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Foto: Ricardo Benichio
Na Vivo, terceira colocada no setor e 83ª no ranking geral, o desafio de lidar com novidades a todo momento também é parte da rotina da TI
Marioni, da Net: “Quando o cliente exige alguma coisa, isto tem impacto direto na TI”
adotar o nome de um dos produtos de maior sucesso para batizar o novo site. Assim, surgiu o Netcombo. Essa percepção sobre o problema do nome é só a parte mais visível do conhecimento que a Net recolhe de seus consumidores. Coletando opiniões, descobriu que os serviços que poderiam ser oferecidos de forma online não estavam onde eram procurados. Com isto, uma série de processos de atendimento migrou para a web. A alteração trouxe economias de cerca de 30% nos custos do call center da empresa com a migração de chamadas telefônicas para a internet. Para pensar todas essas soluções, a Net possui processos de inovação em >Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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TI formais. São os mais conhecidos, com gerenciamento dos projetos, métricas de retorno do investimento, comitês de avaliação e reuniões periódicas. Mas o CIO se orgulha da cultura informal. “Nossos diretores costumam ser abordados no elevador por funcionários que têm uma boa ideia e as discussões começam o mais rápido possível.” Na Vivo, terceira colocada no
setor e 83ª no ranking geral, o desafio de lidar com novidades a todo momento também é parte da rotina da TI. O negócio em que está inserida e as mudanças causadas pela popularização de seus produtos e da Web 2.0 tem colocado a operadora em um fogo cruzado de demandas tanto internas quanto dos consumidores finais. No entanto, a empresa lida bem com tudo isto. Em janeiro, a Vivo lançou uma plataforma de desenvolvedores para aplicativos de telefonia móvel. Algo nos moldes já criado pela Apple e Google. Só que, para a operadora, as ideias que surgirem não podem ser atreladas aos sistemas operacionais. Ela trabalha com iPhone, Android e celulares de outras marcas que utilizam sistemas diferentes. “Este pessoal irá criar novidades mais focadas nas necessidades dos consumidores porque eles mesmo são usuários”, aponta a CIO, Christiane Edington. O grande desafio é que novos aplicativos não interfiram na qualidade do serviço. Para isso, a TI adaptou-se para manter IWB a qualidade da infraestrutura.
SERVIÇOS: COMUNICAÇÕES E TELECOMUNICAÇÕES Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação 167,20
1
3
61
Grupo Abril
Max Aniz Thomaz
2
32
37
Net Serviços
Miguel Marioni
85,76
3
83
111
Vivo
Christiane Edington
32,93
4
100
45
Rede Globo
Antônio Peixoto Flórido
18,57
5
141
NP
Nextel
Marcello Pimentel
-18,62
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13.09.10 14:33:16
Serviços: diversos
Decisões
rápidas Gilberto Pavoni Junior, especial para InformationWeek Brasil
Miranda, da Europ Assistence: na contratação, ele pediu carta branca para trabalhar a inovação na empresa — e foi atendido
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Foto: Carol Castro
Empresas bem-colocadas mostram que a inovação em TI é sinônimo de entendimento do negócio A categoria de serviços diversos (que, no estudo, contempla consultoria, call/contact center, entre outros) tem empresas de atuações diferentes, mas com uma característica em comum. Todas dependem tanto da TI para funcionar e crescer que tecnologia é praticamente a própria companhia. No ranking de As 100+ figuram seis empresas, nesta ordem: Europ Assistance, Redecard, Atento, Cielo, Serasa e Abyara Brokers. São firmas nas quais o discurso de TI próxima ao negócio tem complicações a mais. Imagine por exemplo a mais bemcolocada, a Europ Assistance (23ª no geral) oferecendo todos os serviços de assistência 24 horas sem uma boa infraestrutura para tráfego de dados desde o consumidor, passando pelos canais de atendimento até chegar à base da empresa. Papel? Telefone? Os custos seriam inviáveis e impediriam qualquer crescimento. Os CIOs dessas empresas precisam ter uma visão abrangente e uma
capacidade de resolver problemas de forma ágil e econômica. A grande sacada é manter aquecida a própria inovação em TI. Foi exatamente esse tipo de atitude que fez a Europ Assistence ser um dos destaques. A empresa, que nunca havia se posicionado bem, conseguiu liderar o setor e aparecer à frente de companhias tradicionais no ranking. Mas a explicação para o bom desempenho é simples e começa pelo executivo principal do departamento de tecnologia da informação, Jedey Miranda. Ele tem ampla experiência no setor. Antes, como CIO da Eaton, levou esta empresa a boas colocações em As 100+ Inovadoras, chegando à liderança do ranking geral em 2008. Na Europ Assistance, Miranda, há seis meses, comanda a TI, acumulando a função de COO. Na sua contratação, ele pediu carta branca para trabalhar a inovação. Com a solicitação atendida pelo CEO, começou a avaliar a situação. “Faltava InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Cielo e Redecard também adotam a mesma postura de ter uma TI que suporta o negócio e encaminha as estratégias para o crescimento uma estratégia de inovação definida, embora a TI fosse boa e muito próxima ao negócio”, diz Miranda. Durante o planejamento para definir o futuro da inovação, o executivo descobriu que o salto poderia ser grande e rápido. “A matriz francesa tinha absolutamente tudo que precisávamos, já era uma cultura estabelecida e todas as ferramentas estavam homologadas”, lembra. O trabalho foi apenas de divulgar o fato internamente no Brasil e criar o hábito de uso. As aplicações necessárias eram multilínguas, o que facilitou ainda mais o processo. Em poucos meses, a Europ tinha no Brasil a mesma política de inovação que havia na França. Os trabalhos coincidiram com o planejamento estratégico de cinco anos da companhia que tinha a inovação como base. Conhecendo esta história, fica claro como a empresa se destacou em 2010. A Europ implantou de imediato um portal interno para colaboração, chamado Projeto Galileu. Qualquer funcionário pode dar ideias e pedir a ajuda de outros por meio deste sistema. Com interface simples, as sugestões coletadas são transformadas em projetos depois de avaliadas internamente. O maior trabalho não foi tecnológico. “Foi preciso muito esforço conjunto da TI com o RH, a comunicação e todos que trabalham >Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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com endomarketing”, comenta Miranda. Assim, em seis meses, a TI da Europ Assistence tratou de cerca de 15 projetos considerados de inovação — todos usam métricas e gerenciamento vindos de PMI. Uma ideia de novo processo interno foi premiada na França e adotada em toda a corporação. No entanto, o maior projeto e que deu mais resultados foi a própria política de inovação, que saiu do zero para algo exemplar. Cielo e Redecard também adotam a mesma postura de ter uma TI que suporta o negócio e encaminha as estratégias para o crescimento das companhias. Em recentes entrevistas à InformationWeek Brasil, os líderes de TI deixaram isto claro. Paulo Guzzo, vice-presidente-executivo de tecnologia e operações da Cielo, chegou a declarar que a TI permitiu a diferenciação frente aos concorrentes. Na Cielo, um dos grandes projetos dos últimos meses foi a construção de uma infraestrutura que permitiu que fossem gerados relatórios de inteligência competitiva a partir de dados referentes às transações dos cartões. O desempenho dos estabelecimentos comerciais ficou passível de cruzamentos, facilitando a evolução das estratégias. Na Redecard, já frequentadora do estudo As 100+, a TI tem se destacado por suportar a empresa nas mudanças de mercado, ainda mais agora com o compartilhamento de terminais. A área de tecnologia da empresa tem afinado as estratégias de controle de inovação com o alinhamento com Cobit, enxugado os sistemas de captura e modernizado essa estrutura. Segundo explicou à InformationWeek Brasil o diretor de TI, Alessandro Raposo, a plataforma – que suportava cem operações de cartão por segundo quando foi introduzida no mercado – passou em 2010 a ter condições de realizar 1,2 mil por segundo. Ao longo dos anos, o sistema foi escalado sem aumento de custo. Fruto de uma boa gestão e visão do que é realmente inovação em IWB TI para o negócio.
SERVIÇOS: DIVERSOS Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
1
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NP
Europ Assistance
Jedey Miranda
94,77
2
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11
Redecard
Alessandro Raposo
86,72 83,46
Principal Executivo de TI
Pontuação
3
37
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Atento Brasil
Tony Cruz
4
45
NP
Cielo
Paulo Guzzo
73,93
5
72
21
Serasa Experian
Lisias Lauretti
46,00
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Serviços: educação
bonito Para fazer
Ana Lúcia Moura Fé, especial para InformationWeek Brasil
Foto: Ricardo Benichio
Antes agrupado junto com outros setores, o segmento de educação ganha força. CIOs das instituições de ensino mostram que TI e academia caminham muito bem lado a lado
Brito, do Instituto Presbiteriano Mackenzie: “Queremos nos consolidar como uma referência sempre disposta a auxiliar outras instituições”
Nas edições anteriores de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, o segmento de educação, normalmente, encontrava-se agrupado em “serviços diversos”. No entanto, devido ao número — e por que não relevância — dos inscritos, este setor ganhou corpo e uma categoria específica. Outra boa notícia é que, de uma forma geral, os participantes revelaram um nível de experimentação em TI acima da média. Na seção “processo de inovação”, o segmento desbancou a categoria de bancos e seguros percepção da alta administração quanto à importância da com uma média de 0,75 (o máximo possível é 1,0). E, tecnologia. “Queremos nos consolidar como uma referência sempre disposta a auxiliar outras instituições”, diz o execuno que se refere ao alinhamento com o negócio, também não fizeram feio, alcançando a segunda melhor tivo, que cita exemplos como a construção de um novo data nota (2,83 do máximo de 4,0) do estudo. center dentro do conceito de TI verde. O projeto já foi desenCampeão do segmento, o Instituto Presbiteriano volvido e está em fase de concorrência para construção. Mackenzie, mantém na TI, desde o ano passado, um A equipe de TI também se ocupa de outras iniciativas grupo de inovação. Segundo o CIO, José Augusto voltadas para um salto em qualidade e níveis de serviço, Pereira Brito, na medida em que a equipe entrega como a expansão da telefonia IP para todos os prédios da projetos que superam as expectativas, aumenta a instituição (já funciona em alguns) e a oferta de serviços
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Serviços: educação sofisticados de comunicação, como vídeo sob demanda. “Estamos em processo de implementação de comunicação unificada em toda a área corporativa, beneficiando professores e funcionários.” Na parte de conexão com a rede mundial, a inovação consistiu na expansão do alcance do sinal por meio de amplificadores com cabos irradiantes, os mesmos usados em estações de metrô e túneis. “Instalamos por cima do gesso e nas eletrocalhas de todos os prédios. Agora, estamos esperando apenas resolver a questão do data center para ligar.” A tecnologia permitirá às cerca de 40 mil pessoas que circulam no campus e prédios transitar acessando à internet sem ter queda na conexão — a autenticação será a mesma. Na área dos sistemas de gestão administrativo e acadêmico, o time de Brito desenvolve projeto de integração que, pela expectativa do CIO, tem potencial de se tornar referência na área educacional no Brasil. “Só posso adiantar que tudo ficará integrado, com senha única, independência em termos de plataforma tecnológica e acesso a qualquer hora e a partir de qualquer lugar.”
em 50% dos municípios brasileiros, definiu o ano de 2012 como prazo máximo para posicionar suas escolas entre as melhores de cada Estado. A liderança em inovação tecnológica no seu mercado é uma das duas frentes em que a TI atua, na estratégia para concretizar a visão da empresa. A outra é a busca por excelência operacional em tecnologia, com impactos de curto prazo. Na instituição, a pesquisa e inovação tecnológica está a cargo de 25 profissionais e 18 estagiários alocados no Bradesco Instituto de Tecnologia (BIT). A criatividade é fortalecida por meio de um orçamento próprio (R$ 4,5 milhões, 19% do orçamento de TI) e estrutura independente. No último ano, 22 propostas entraram no radar. Destas, quatro resultaram em projetos que já foram implementados, total ou parcialmente. É o caso do diário eletrônico, que eliminou o equivalente em papel e permitiu aos professores o controle de notas, presença, aulas ministradas e outras atividades por meio de PC ou notebook. Outro exemplo são os painéis digitais de informações, solução de BI que permite geração automática de painéis de bordo e cockpits, dando às unidades de negócios e escolas acesso a informações importantes para tomada de decisão e para comparação de resultados, por meio de tela sensível ao toque. “Muitas inovações que incluímos no nosso portfólio ainda não têm relação custo—benefício viável no curto prazo, mas já sabemos que são possíveis tecnologicamente”, explica Nivaldo Marcusso, CIO da Fundação. Marcusso avalia que o processo de inovação em TI na Fundação Bradesco é espontâneo, embora estruturado e baseado em análise das demandas do negócio e das tendências tecnológicas. As soluções desenvolvidas levam em consideração os alunos do presente e do futuro e ficam em um portfólio à disposição dos segmentos educacionais. Para medir o processo de inovação em TI, a Fundação Bradesco faz uso de indicadores baseados no número de soluções desenvolvias, inseridas no portfólio e adotadas pelas unidades de negócios. Segundo Marcusso, são usados painéis de controle e cockpits baseados na metodologia do BSC, tanto para negócios quanto para acompanhar o processo de inovação. “Nos negócios, o índice de eficiência operacional (IEO) é a principal métrica da iwb entrega de valor da TI e do processo de inovação“, finaliza.
Fundação Bradesco aposta em computação em nuvem, realidade aumentada, mobile-learning, aplicações para readers, RFID e Human 2.0
Escola do futuro Computação em nuvem, realidade aumentada, mobile-learning, aplicações para e-readers, RFID e Human 2.0. A lista das tecnologias emergentes em diferentes fases de teste e implementação na Fundação Bradesco impressiona. A instituição, que congrega 40 colégios e 111 mil alunos presenciais, além de escola virtual presente
92
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Serviços: educação Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
1
60
38
Instituto Presbiteriano Mackenzie
Jose Augusto Pereira Brito
57,79
2
77
10
Fundação Bradesco
Nivaldo Tadeu Marcusso
40,42
Pontuação
3
103
66
FAAP
Paulo Klein
15,42
4
176
82
Universidade Anhembi Morumbi
Wander Wilson Salles
-43,00
5
199
155
Grupo Positivo
José Carlos Roccon Filho
-70,63
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Serviços: infraestrutura, transporte e logística
Base pronta para
experimentações Ana Lúcia Moura Fé, especial para InformationWeek Brasil
Composto por negócios heterogêneos, que envolvem desde transportes de carga ferroviária até distribuição de gás natural e locação de automóveis, as empresas da categoria infraestrutura, transporte e logística mostraram bom desempenho na estruturação do seu processo de inovação. Além de emplacar uma de suas representantes — a América Latina Logística (ALL) — na lista das dez primeiras colocadas do ranking geral, o setor conseguiu se posicionar no terceiro lugar no quesito processo de inovação. A TI da Unidas, vice-líder no segmento, vem se esforçando para pavimentar a trilha da inovação tecnológica. Com uma frota de 35 mil veículos e atuação na terceirização e gestão de frotas para corporações, além da locação de carros, a empresa se empenhou na eliminação de gargalos de infraestrutura, em especial os relacionados com a internet e com sua central de reservas. “Agimos da base para cima, de forma estruturada, para avançar na qualidade, redundância, disponibilidade e integridade dos dados, montando um ambiente capaz de suportar o negócio em regime 24 por sete”, diz o CIO, João Vicente. O momento é propício para movimentos arrojados. Fatores como crescimento da economia, Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíada, em 2016, aumentam o potencial de expansão do negócio de terceirização e gestão de frotas. Com 40% do seu orçamento reservado a projetos considerados estratégicos (de experimentação e de crescimento), a empresa centrou foco nos sistemas de atendimento online, atenta à tendência de uso da web como ferramenta para reservas de produtos e serviços. Em
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Foto: Ricardo Benichio
Depois de eliminar gargalos, segunda colocada no setor, Unidas, mira em projetos mais arrojados
Vicente, da Unidas: “A TI é estratégica especialmente na área da rede mundial, porque cerca de 50% das nossas reservas hoje são via web”
InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Serviços: infraestrutura, transporte e logística um esforço de integração, com vistas a impulsionar as vendas e garantir ao cliente qualidade de atendimento, independentemente do canal de comunicação usado, a Unidas internalizou sua central de reservas, ao mesmo tempo em implementou sistema multicanal baseado em Protocolo de Inicialização de Sessão (SIP) rodando sobre plataforma aberta de telefonia. Um dos pontos de destaque é a URA inteligente que direciona o cliente para as diversas áreas de atendimento. “O sistema reconhece, por exemplo, o telefone do cliente que liga, captura todo o seu histórico com a empresa, trazendo para a tela suas preferências em relação a carros, localidades em que esteve, entre outras informações”, explica Vicente. de uma estrutura composta por O avanço da Unidas na rede mundial 3,8 mil funcionários, 550 locomotitambém se deu com investimentos vas, 13,5 mil vagões e faturamento na plataforma web services, o que anual de R$ 3,5 bilhões não assusta permite integração do negócio com Eliézer Tadeu Dore, gerente de TI da os processos de parceiros, como com- corporação. Nos últimos anos, ele panhias aéreas e agências de viagem. comandou investimentos de grande Tal interatividade aumenta o escopo impacto no negócio da MRS, muitos do negócio e seu volume de vendas. ainda em fase de expansão. Suas No comando de 18 profissionais, expectativas agora estão concentraVicente considera que a TI está das em consolidar esses recursos e inpronta para gerar e implementar vestigar tecnologias emergentes que iniciativas pioneiras. Ele informa que se aplicam ao setor de ferrovias. “O a empresa dispõe de estratégia bemdesafio é enxergar aquelas que valem definida para pesquisar tecnologias e o risco, considerando que o ciclo de de métricas, embora não disponha de vida encurtou muito”, diz. mecanismos para priorizar e aprovar A importância da TI para o projetos inovadores. “Todos os invessetor é grande pela necessidade de timentos de TI são avaliados tendo otimização do transporte de carga por base objetivos, escopo e retorno ferroviária. Na MRS, que escoa para o negócio.” grandes volumes de minério de ferro e produtos siderúrgicos, os projetos Hora de consolidar se baseiam fortemente em telecomuNa MRS Logística, terceira do setor nicações e em telemetria, similar à e 39ª no geral, o desafio de operar a usada nas corridas de Fórmula 1. É tecnologia da informação por trás também pioneira no uso da tecnolo-
Serviços: infraestrutura, transporte e logística Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
5
NP
ALL- América Latina Logística
Thais Lasmar Falqueto
149,52
2
31
NP
Unidas
João Vicente
86,28
3
41
52
MRS Logística
Eliezer Tadeu Dore
78,90
4
57
NP
CPFL Energia
Marcelo da Silva Carreras
62,97
5
80
48
Duke Energy
Osvaldo Clari Redes
38,53
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MRS é pioneira no uso da tecnologia CBTC, que provê um controle similar ao das torres dos aeroportos, monitorando, em tempo real, os movimentos dos trens gia CBTC (communications-based train control), que provê à empresa um controle similar ao das torres dos aeroportos, monitorando, em tempo real, os movimentos dos trens. A ferramenta permite duplicar a capacidade de produção sem expandir as linhas. Outro conceito trazido da aeronáutica é a manutenção dos trens baseada em confiabilidade dos ativos. Na MRS, inovação em TI é tudo o que agrega valor ao negócio, podendo se basear em estudos de otimização ou em tecnologias para ferrovias desenvolvidas ao redor do mundo. A empresa tem uma equipe de seis analistas de negócios dedicados à busca de novidades, trabalhando em conjunto com as áreas internas. As propostas passam por fase de maturação no escritório de projetos da companhia. “Na área de tecnologia, há outro escritório de projetos, focado na execução”, afirma Dore. O modelo é apoiado por uma unidade de planejamento e controle de TI, criada há um ano para atuar junto com os analistas de negócios na formulação do planejamento estratégico da área. “O objetivo, além de ter a visão total do projeto, é enxergar no longo prazo os caminhos que a TI está tomaniwb do”, explica o CIO. InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Serviços : públicos
Geração X, Y e classe A Gilberto Pavoni Junior, especial para informationweek Brasil
Foto: divulgação
Vencedoras do setor público mostram como trabalhar o choque de gerações dentro da estratégia de inovação
Lima, da Eletronorte: “Temos antigo gerente de CPD e a geração Y trabahando juntos”
Por pouco, as duas primeiras colocadas na categoria das empresas do setor público no estudo As 100+ Inovadoras não ficam entre as top 10. Eletronorte e Companhia de Transmissão de Energia (CTEEP) acabaram em 11º e 16º lugares no ranking geral, respectivamente, e com bom índice final auditado pela Deloitte. A terceira colocada foi a AES, em 40º, seguida bem de perto pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em 44º. Para os executivos de TI das empresas, a explicação pode estar
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na formação dos profissionais e no choque de gerações bem gerenciado. Os cargos executivos são ocupados em sua ampla maioria por engenheiros experientes. Eles estão do lado de muitos estagiários e juniores que também buscam seus diplomas nesta formação. “É algo que pode causar inveja pra muita gente, temos o antigo CPD e a geração Y trabalhando juntos e focados”, argumenta o superintendente de TI da Eletronorte, Eduardo de Oliveira Lima. Tal configuração tem ajudado as
empresas do setor a se manterem atualizadas no seu parque tecnológico e a sempre testarem novidades que surgem no mercado. Na Eletronorte, a TI ajuda no projeto de virtualização de 110 servidores e dos blogs departamentais e da presidência. Tudo é levado por todos, independentemente da idade. “O maior benefício da mistura é a troca de ideias, não tem nada a ver com separar os projetos pela idade”, diz Lima. Em 2010, um dos grandes projetos é algo que poderia assustar qualquer InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Inovação se faz com agilidade nos processos. A Segmento Digital oferece soluções em automação, outsourcing de impressão e infraestrutura de TI, além de assistência técnica, locação e venda de suprimentos das melhores marcas do mercado. Como resultado, seu negócio pode direcionar tempo e recursos para a busca de ideias cada vez mais inovadoras.
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Serviços : públicos
Na CTEEP, com adoção do BI para o setor financeiro, cenários de investimentos e controle ficaram muito mais afinados um que se encaixe no conceito de geração Y. A empresa, por definição do órgão regulador, precisa ter um manual de todo patrimônio rodando em seu sistema. Os dados exigidos são inclusive do histórico de aquisição e depreciação do ativo. Sem isto, fica em desacordo com as regras de mercado, perde competitividade e pode sofrer consequências duras do regulador. O monte de números e planilhas que precisam ser digitalizados e relacionados passa longe da preferência de trabalho da geração Y. A Eletronorte usa um controle do portfólio de projetos e uma gestão informal da inovação para evitar esse choque cultural que poderia influenciar nos resultados e no clima organizacional. As equipes se misturam e a troca de ideias é constante. Não existe uma equipe de inovação, mas há líderes para os projetos. Eles são identificados pelo executivo de TI e passam a trabalhar nesse sistema. “Temos jovens que pedem aconselhamento sobre novas tecnologias para gente de cabelo branco e senhores que adoram ajudar os mais novos nos projetos”, aponta Lima. Assim, a empresa colecionou uma série de inovações no último ano. Em 2010, existiam 40 projetos na TI. Todos foram implantados ou estarão rodando até o fim do período. São inovações que vão de compliance, passam pela modernização de sistemas e chegam até a tecnologia embarcada nos equipamentos de geração de energia. “Todos conhecem não somente a TI, mas o funcionamento da empresa, o que ajuda nos resultados”, explica o executivo. Na segunda colocada na categoria, essa característica dos funcionários também existe. Mas há uma explicação suplementar para o bom desempenho do setor em As 100+ Inovadoras. “Corremos muito para recuperar o passivo de TI e modernizar a empresa nos últimos anos, agora as estratégias que se abrem no novo ciclo são beneficiadas pela gestão da inovação que aprendemos”, comenta o gerente de TI da CTEEP, Matheus Araújo.
Serviços: públicos Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
11
70
Eletronorte
Eduardo de Oliveira Lima
114,90
2
16
40
CTEEP - Cia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista
Matheus Araújo
103,64
3
40
NP
AES
Claudio Moura
79,40
4
44
32
CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
Paulo Vassalo
75,61
5
95
NP
ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrica
Alexandre dos Santos Silva
23,12
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Realmente, em uma recuperação dos premiados dos últimos anos, é possível ver que havia uma preocupação extrema em cuidar de infraestrutura. Em 2010, as ideias novas começam a aparecer. “O ritmo só não é maior porque há muita regra legal que devemos nos preocupar e há a questão dos prazos das concessões do setor que também interferem nos esforços de TI”, diz. Mesmo assim, a CTEEP conseguiu inovações que podem até elevar o valor da companhia em qualquer mudança brusca de mercado. Em 2010, foi implantado um BI para o setor financeiro. Com isso, os cenários de investimentos e controle ficaram muito mais afinados. O projeto foi levado pela TI, mas com a participação dos gestores da área de negócio que ajudaram a modelagem do sistema de acordo com a visão da empresa. É uma amostra de como funciona a gestão da inovação na empresa. A TI e os negócios estão juntos não por uma imposição da alta direção ou uma obediência ao discurso que ecoa por todos os cantos. É uma necessidade. Muito dessa união vem do sistema de gestão do conhecimento que a empresa adotou nos últimos meses. A solução roda na intranet e é baseada no SharePoint, da Microsoft. A tecnologia é conhecida pelo setor de educação, por exemplo, mas, é algo recente no setor elétrico. “É um exemplo de como um projeto e investimento que tem toda a cara de TI influi na cultura de inovação de iwb uma empresa”, diz Araújo. InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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IT Solutions
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Serviços : saúde
Tudo ao mesmo
tempo
Pagani, da Unimed Belo Horizonte: “Vivemos um momento de rápida adoção de tecnologias consagradas e ao mesmo tempo a preparação de novidades que terão impacto em outros setores”
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Foto: Guilherme Bergamini
Gilberto Pavoni Junior, especial para InformationWeek Brasil
Empresas mostram disposição e competência ao lidar com o consolidado e o novo em TI. Alterações conhecidas na infraestrutura e criação de serviços acontecem simultaneamente
O setor de saúde é algo a ser acompanhado nos próximos anos em termos de inovação em TI. Não apenas pela boa colocação da campeã, a Associação Congregação de Santa Catarina. As outras duas empresas que completam o segundo e terceiro lugares do segmento — Unimed Belo Horizonte e Amil Assistência Médicas — têm muito o que mostrar sobre o momento e o futuro da tecnologia aplicada aos negócios deste ramo. Quem acompanha o noticiário de TI sabe que o setor é um dos destaques no cenário mundial. Isto se deve a várias configurações de mercado que baixaram os preços das soluções e levaram os CIOs a um patamar de prestígio já experimentado por empresas de outros segmentos. “Vivemos um momento de rápida adoção de tecnologias consagradas e ao mesmo tempo a preparação de novidades que terão impacto em outros setores”, diz o superintendente de TI da Unimed Belo Horizonte, Enio Pagani. A empresa tem passado os últimos três anos adotando práticas de gestão e redução de custos conhecidas, como governança, diminuição de TCO e outsourcing. Ao mesmo tempo, tem trabalhado sua proximidade com o negócio de maneira mais rápida e íntima do que empresas de outros ramos e que se iniciaram na TI há mais tempo. “Antigamente era possível separar a TI, hoje não; e todo o negócio tem algo de TI”, explica Pagani. Isso traz características interessantes para InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Serviços : saúde
“O setor de saúde tem sua parte que ainda está correndo atrás em TI, por outro lado é muito mais inovador do que outros considerados early adopter”, Pereira, da Amil esse segmento. Na Unimed BH, por exemplo, o CIO precisa conferir as métricas de resultados do outsourcing de impressão e ainda cuidar da automatização de processos de negócio como o oferecimento de diagnósticos de imagem e ferramentas para o atendimento hospitalar e clínico. Ao mesmo tempo, necessita construir toda a infraestrutura de um hospital novo da marca e integra isso ao gerenciamento da TI. “Essa é a rotina por aqui, tudo ao mesmo tempo”, brinca o executivo. É a principal característica das empresas do setor. Elas estão vivendo vários anos em um. Nos últimos meses, a Unimed BH adequou o back office com ERP da Totvs para gestão hospitalar. Com esta base funcionando, colocou em prática um serviço de radiologia e exames de imagem, algo que influenciou decisões sobre a rede e o armazenamento. Ainda no período do último ano, começaram os trabalhos de entrega de um novo hospital com 250 leitos e que deve oferecer tudo o que há de mais moderno em termos de equipamento médico e infraestrutura de TI. A Unimed tem uma TI de 70 pessoas e 15 ficam fora da manutenção ou de qualquer trabalho operacional. Eles estão envolvidos com os novos serviços que devem ser criados e vão precisar de tecnologia. Todos têm contato constante com as áreas de negócio e seguem rígidos controles de projetos e métricas baseadas no retorno dos resultados. Só que nem tudo é esperado como ganho financeiro. “Algumas novidades apenas posicionam a empresa para o futuro, o que é complicado de medir, mas a direção confia nas nossas decisões”, explica Pagani. Por trás da falta de métrica na parte da inovação está realmente o cenário futuro para onde o setor se encaminha. “Nós estamos envolvidos com a oferta de qualidade de vida e isso pode ir muito além do conceito de saúde”, define o CIO da Amil, Telmo Pereira. “É para isso que a TI está se preparando ao mesmo tempo em que adota soluções que já foram implantadas por outras
Serviços: saúde Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
Pontuação
1
6
54
Associação Congregação de Santa Catarina
Heitor Fernandez Garcia
137,37
2
43
125
Unimed Belo Horizonte
Enio Pagani
75,86
3
67
7
Amil Assistência Médica
Telmo Pereira
53,24
4
73
NP
Fleury Centro de Medicina Diagnóstica
Claudio Laudeauzer
45,75
5
92
NP
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Maria Luiza Faussarella Malvezzi
27,98
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empresas”, diz. O executivo sabe bem disso. A Amil realizou nove grandes aquisições nos últimos anos. A mais recente foi a Medial, tornando-se líder no mercado nacional de planos de saúde. Enquanto trabalhou a integração das outras empresas, ele teve de criar processos para um segmento em constante modificação de regras legais e modernização de processos. Na aquisição da Medial, a TI foi separada em duas partes para facilitar a unificação das culturas e a operação dos sistemas que eram diferenciados em cada uma delas. “Mesmo com esse trabalho, não podíamos deixar a inovação de lado”, lembra Pereira. Por isso, há um grupo que cuida só de novos projetos. Eles fornecem ideias que são avaliadas por dois comitês que unem a cúpula da empresa, executivos dos clientes, médicos e funcionários das áreas de negócio. A Amil trabalha em três ramos diferentes: diagnósticos, planos de saúde e hospitais. Todos são representados nesses grupos. As inovações são avaliadas e, mostrando viabilidade, são iniciadas. Com isso, a empresa já substituiu o banco de dados, melhorou a prestação de serviços com uma agenda automatizada e integrada a ferramentas de decisão (chamado Sis Agenda), instalou um BI mobile que pode ser usado em iPad e criou um sistema de gerenciamento de pacientes de alto risco. “O setor de saúde tem sua parte que ainda está correndo atrás em TI, por outro lado é muito mais inovador do que outros considerados early iwb adopter”, completa Pereira. InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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Serviços: tecnologia e computação
Margens
apertadas Gilberto Pavoni Junior, especial para informationWeek brasil
As mais bem-colocadas na categoria das empresas de tecnologia e computação continuam a ter uma posição de destaque no estudo. Em 2010, elas conseguiram um posicionamento ainda melhor que nos dois anos anteriores, colocando Accenture em 4º, Diveo em 12º e Totvs em 14º. Na lista de As 100+ Inovadoras, aparecem também a Prodesp e Stefaninni. A melhora do setor é visível e está cada dia mais longe a sensação de “casa de ferreiro, espeto de pau”, que marcou a inovação nestas empresas nos últimos anos. Segundo os executivos, a falta de adoção de tecnologia somente pela novidade por parte dos clientes e a necessidade de geração de receita têm feito os controles de inovação ficarem mais aprimorados a cada dia para quem vende tecnologia. “Havia muito desgaste desnecessário e isto comprometia a qualidade oferecida”, aponta o gerente-geral de data center da Diveo, Marco Américo Antônio. “Não era algo que acontecia só aqui, mas várias empresas do setor enfrentaram esse problema”, completa. Uma das soluções adotadas pela Diveo em 2010 para resolver tal desgaste e colocar foco na geração de receita foi a modernização do CRM. O esforço ganhou o nome de From Order to Bill e tem garantido que a equipe de vendas da empresa se concentre em fechar negócios somente onde a infraestrutura de rede e serviços opera. Por mais que possa parecer estranho a outras companhias, havia ocasiões nas quais os leads de venda eram gerados em localidades onde a Diveo não tinha condições técnicas de atender. “Notamos que era preciso ampliar o conhecimento, porque havia momentos que o ímpeto de vender ultrapassava a compreensão sobre o negócio.” Com o From Order to Bill implantado, a empresa eliminou completamente o problema e ainda conseguiu diminuir o ciclo de vendas. Com mais informações em mãos, os vendedores da Diveo conseguem tomar decisões mais corretas sobre as negociações e atendem melhor às urgências dos clientes.
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Foto: divulgação
Pressões do mercado e a necessidade de geração de receita têm feito os controles de inovação ficarem mais aprimorados para quem vende tecnologia
Antônio, da Diveo: na empresa, há processos internos de inovação e com um repositório de ideias dentro da intranet.
“A parte mais fácil é comprar uma ferramenta, o mais difícil é promover o conhecimento de forma adequada”, destaca o executivo. Para fazer esse tipo de mudança, a Diveo conta com processos internos de inovação e com um repositório de ideias dentro da intranet. Alguns comitês que envolvem áreas de negócio e TI avaliam as sugestões e encaminham o projeto se ele se mostrar viável. Quem sugere a inoInformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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A melhora do setor é visível e está cada dia mais longe a sensação de “casa de ferreiro, espeto de pau”, que marcou a inovação nestas empresas nos últimos anos vação sempre recebe algum tipo de reconhecimento ou exposição junto a seus pares na empresa. “Isso ajuda a manter a geração de ideias ativas”, explica Antônio. Com o conhecimento sobre o negócio afinado, a empresa prepara um novo ciclo de crescimento. Em junho, fechou um contrato de R$ 6 milhões com a CA para a compra de soluções de gerenciamento da marca, com objetivo de ganhar agilidade e assertividade na gestão de qualidade dos serviços e resolução de incidentes. Além disso, os clientes terão acesso a um novo portal de serviços, o qual permitirá a abertura e acompanhamento de solicitações, geração de relatórios de desempenho, acompanhamento de qualidade dos serviços e com o back office da empresa. Na Totvs, o momento da inovação tem muito a ver com a consolidação da operação. A empresa conseguiu
unir os canais das concorrentes compradas (Datasul, RM e Microsiga) em uma única política. O processo se arrastava desde a compra de cada uma, mas foi uma opção da empresa não fazer imposições como costumam ocorrer em outras fusões entre players globais. Para o vice-presidente de tecnologia e gestão da qualidade, Weber Canova, qualquer ação no estilo topdown neste caso poderia comprometer a própria política de inovação da Totvs. As políticas internas de inovação não se alteraram na empresa desde o bom desempenho do ano passado em As 100+ Inovadoras. A Totvs continua utilizando o portal interno i9 para coletar ideias, medir os resultados, gerenciar os projetos e fazer a aproximação das áreas de negócio e TI. A criação de novidades é dispersa e muito da política é informal, algo que também continua nos mesmos moldes anteriores. A novidade é a busca pelo próximo paradigma de TI. “Sabemos que as nossas estratégias de inovações são boas, por isto nos preocupamos com o encaminhamento”, explica Canova. A Totvs tem migrado boa parte dos seus produtos para mobilidade e testado novos dispositivos, como os i-tablets. A empresa também iniciou uma aproximação com centros universitários de tecnologia. “É la que estão as IWB futuras novidades.”
SERVIÇOS: TECNOLOGIA E COMPUTAÇÃO Posição na categoria
Ranking 2010
Ranking 2009
Empresa
Principal Executivo de TI
1
4
NP
Accenture do Brasil
Maria Iracema Alambert
165,68
2
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NP
Diveo do Brasil
Marco Américo Antônio
109,62
Pontuação
3
14
15
Totvs
Weber Canova
104,55
4
24
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Prodesp
Mário Bandeira
93,94
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Stefanini IT Solutions
Rogério Oliveira*
72,50
* O executivo deixou a empresa recentemente.
>Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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Foto: Clicfotos.com
Categoria: PME
Felipe Dreher
Imdepa Rolamentos aposta em conceito de portal B2B para impulsionar negócios e conquista As 100+ Inovadoras no Uso de TI entre empresas com faturamento anual de até R$ 250 milhões
Franceschini, da Imdepa: “O portal era uma demanda antiga. Identificamos um mercado potencial ainda inexplorado e com grande oportunidade”
Nas palavras de Luiz Carlos Franceschini, gerente de TI da Imdepa Rolamentos, 2010 está sendo um ano atípico. A constatação vincula-se ao volume e à intensidade dos projetos conduzidos pelo departamento de tecnologia da empresa que distribui produtos para os segmentos agrícola, industrial e automotivo. No rol das atividades que circulam pela
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área ao longo dos últimos meses encontram-se esforços para suportar duas novas filiais, atualização de versão do software de gestão e a abertura de mais uma estrutura de call center com 16 posições para realizar um trabalho proativo de prospecção de cliente. No contexto, proximidade com públicos-alvo parece nortear as es-
tratégias da empresa. De uma forma geral, o movimento baseia-se em abertura de novas frentes de contato e, consequentemente, aumento da carteira de cliente e receita. Um esforço em especial nesta seara conferiu à companhia o título de campeã na categoria PME, empresas com faturamento anual de até R$ 250 milhões, de As 100+ Inovadoras no Uso de InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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TI. O projeto consiste em um site de comércio eletrônico business-to-business (B2B) direcionado para clientes e representantes comerciais. “É uma estratégia de longo prazo. Identificamos um mercado potencial ainda inexplorado e com grande oportunidade”, comenta o executivo. Apesar de bastante difundido em outras indústrias, a companhia encara o projeto como algo inovador por seus impactos nos negócios e por mexer na cultura e no modelo organizacional da Imdepa. “O portal de B2B era uma demanda antiga”, reconhece Franceschini, citando que o comércio eletrônico não é largamente praticado pelo mercado de distribuição onde a companhia atua. A ferramenta vem como um novo canal de comunicação que também ajuda a empresa a identificar as reais demandas de seus consumidores dentro de seu portfólio de produtos. Seu principal objetivo residiu em garantir agilidade nas transações comerciais e maior autonomia aos compradores. Por meio da solução, a distribuidora deixa seu estoque disponível para o cliente se servir por meio do site. A inovação >Leiamais: www.itweb.com.br/100mais
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do projeto concentra-se principalmente no desenho funcional da solução. A iniciativa começou em meados do ano passado. “Vimos tecnologias de mercado e a possibilidade de fazer desenvolvimento específico. Encontramos uma empresa que atendia quase 100% das nossas necessidades”, comenta. A opção foi pela contratação de serviço com um fornecedor com expertise para ajudar a colocar o portal no ar. A construção utilizou ASP, ADVPL (integração com ERP), Oracle e SQL. O site foi hospedado externamente em um data center. Públicos que seriam beneficiados pelo portal participaram do piloto dando suas contribuições. Franceschini também cita envolvimento das áreas de marketing, comercial, suprimentos, fiscal, financeiro e TI no projeto. Um dos desafios tecnológicos era tornar disponíveis o estoque e a política de preço para os clientes e representantes de forma simultânea. Desta maneira, destaca-se na iniciativa a integração em tempo real entre a plataforma e o sistema de gestão empresarial. A atualização de versão do sistema da Totvs – utilizado em todas
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Categoria: PME as instâncias corporativas – pode não ser considerado um trabalho inovador da TI, mas acabou por servir como alicerce para crescer a solução. De acordo com o gerente, na hora da transação, o cliente dá ‘enter’ e a operação é registrada no ERP. “O mesmo estoque que o vendedor vê como disponível é o que o cliente vê na ponta. Qualquer mudança no cadastro, ele [o software de gestão] é automaticamente atualizado”, define, citando que o alinhamento mostra a importância dada no projeto para olhar o processo como um todo. A solução entrou em produção em março de 2010 com expectativa de retorno sobre o investimento (ROI) vindo ao longo deste ano. “Já podemos afirmar a redução dos custos nos processos da vendas”, comenta o executivo, sem citar o montante alocado na iniciativa. Dentre os objetivos projetados estão, ainda, elevação de receita e fidelização da base. A diretoria comercial espera que, até dezembro, como conclusão desta primeira fase do projeto, verifique-se 5% dos clientes da Imdepa operando via o B2B. “No momento não existe uma meta referente a valor ou faturamento”, afirma o gerente, explicando que uma maior precisão virá com as projeções de 2011, baseada nos resultados do primeiro ano da ferramenta em produção. “Os números [dos meses iniciais da solução] serão apresentados na convenção da empresa, no fim do ano. Por isto não tenho como passar as informações neste momento”, explica.
Seq. Empresas
Pontuação
1
Imdepa Rolamentos
5,46
2
Cyberlynxx
5,31
3
Rochester Distribuidora de Autopecas
5,04
4
Proguarda Administração e Serviços
4,94
5
Proguarda Vigilância e Segurança
4,90
6
Softsys Informática
4,85
7
S4-it
4,83
8
Benner Sistemas
4,71
9
Tambau Empresa Alimentícia
4,65
10
Zodiac Produtos Farmacêuticos
4,65
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Inovação do projeto concentra-se principalmente no desenho funcional da solução Transformando em projetos concretos Segundo o gerente, não existe um processo formal de inovação em tecnologia na Imdepa. “Vai muito de analisar as demandas de negócio. A partir disso, fazemos um trabalho de como melhor entregar ferramentas e soluções”, detalha, comentando que a companhia possui áreas comercial, logística, marketing e de suprimentos muito fortes, que puxam iniciativas inovadoras do departamento que abriga dez profissionais comandados por Franceschini. “A TI está inserida em todas as unidades de negócios e projetos, sendo eles de inovação ou não, e é cobrada por alta disponibilidade, segurança e performance”, revela. “Funciona como uma engrenagem”, compara o gestor. Isso significa que quaisquer ações das áreas usuárias refletem em outros departamentos de negócio com a tecnologia permeando o processo. “Temos um papel fundamental de incentivar e, principalmente, suportar as inovações transformando-as
em projetos concretos e viáveis considerando a análise de escopo, custo, prazo e qualidade”, diz. Para o futuro, a empresa que soma cerca de 200 funcionários e que possui bases no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais pretende fortalecer iniciativas de business intelligence (BI). Segundo o gerente, a intenção é replicar a tecnologia QlikView – utilizada atualmente na área de suprimentos – em toda companhia. “Ela vem demonstrando potencial grande. Onde entra, vai muito bem”, atesta. O planejamento para o próximo ano ainda não foi fechado, mas essa aparece como uma das principais iniciativas que se desenha no horizonte tecnológico da empresa. Pelo visto, a ideia de ampliar inteligência de negócio e conhecer mais profundamente o mercado deve ficar por mais algum tempo na pauta iwb de Franceschini.
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Foto: Ricardo Benichio
Novo mundo Alberto Leite
é diretor-executivo e publisher da IT Mídia
twitter.com/albertoleite
A Web está morta “
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V
ocê acorda e checa seus e-mails no iPad (um aplicativo). Durante o café usa o Facebook, Twitter e lê seu jornal preferido (mais 3 aplicativos). No caminho do escritório, ouve um podcast no seu smartphone. Outro aplicativo. No trabalho, recebe através de um RSS as notícias e usa o Skype. Mais aplicativos. No fim do dia, você volta pra casa, faz o jantar enquanto ouve músicas no Pandora, joga alguns jogos no Xbox Live e vê um filme no serviço de streaming da Netflix. Você passou o dia na internet – mas não na web.” O trecho acima, traduzido literalmente da revista Wired, edição de setembro de 2010, página 123, artigo de Chris Anderson demonstra um dos maiores casos a serem estudados nos próximos anos. Anderson não para de trazer conclusões bombásticas aos moradores da Terra. Sua mais recente novidade é sobre este estudo, que virou artigo e com certeza virará um livro e que nos mostra a morte da web. Calma amigos, estamos falando da web e não da internet. Segundo seu próprio estudo, feito nos EUA, no ano 2000, 57% das aplicações na internet eram feitas usando a plataforma WWW. Em 2010, este número cai para 23%, porcentual exatamente igual ao de conteúdos trafegados através de plataformas peer to peer. Cerca de 51% do movimento é feito através de vídeo, deixando menos de 1% para o e-mail e 1% para arquivos em FTP.
O artigo, de extrema inteligência e perspicácia traz ainda dois quadros “de” “para” que demonstram algumas variáveis das últimas duas décadas. Por exemplo, o ícone Eric Schmidt (Google) sendo substituído por Mark Zuckerberg (Facebook), Jerry Yang (Yahoo) por Mark Pincus (Zinga) e Evan Williams (Blogger) por ele mesmo (Twitter). Os nomes não são os únicos que passam por uma grande evolução. Aplicativos e culturas são colocadas no mesmo quadro. Do browser aos APPS, do Syndication ao Subscription, do Google (!!) ao Google (??), do Free ao Premium, do Javascript ao Objective-C, do HTLM ao XML, e por aí vai. A nossa vida mudou e muito com a chegada de tantos aplicativos, devices e plataformas diferentes. Aprendemos e ensinamos a usar e fazer tudo diferente de 20 anos atrás. Isso tudo faz com que a morte da web seja eminente, quase acontecendo no momento em que escrevo este artigo. Penso nisso no mesmo dia em que opero novos investimentos em portais de minha empresa. Aliás, penso nisso a cada dia, pois não há motivo para querer entender o mundo. Ou você lidera ou você surfa na onda que vier do mar, esteja ele calmo ou revolto. Enquanto escrevo este texto penso no meu dia e nos aplicativos que usei: iPhone, iPad, iPod, RSS, iTunes, Outlook, Google, Amazon (este sim é WWW), Mercadolivre (WWW), Wikipédia (WWW) e chego a conclusão que este tal futuro chegou mesmo muito mais rápido do que eu imaginava. E eu que imaginava que agora era o “cara” da web. InformationWeekBrasil | Setembro de 2010
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