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Nova Era da Tecnologia e do Marketing

Nova era da tecnologia e do marketing

NESTE MOMENTO DISRUPTIVO EM QUE A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SE TRANSFORMA EM NEGÓCIO, É PAPEL DAS EMPRESAS TRABALHAR PARA OFERECER A MELHOR EXPERIÊNCIA AO CLIENTE. SAIBA QUAIS ESFORÇOS A INGRAM MICRO E SEUS PARCEIROS TÊM FEITO PARA CUMPRIR ESSA DEMANDA E MANTER A COMPETITIVIDADE

C ada vez mais os processos de negócio aumentam sua automatização. Isso tem feito com que os softwares ganhem força em operações que antes eram totalmente manuais. Esse ecossistema de aplicações está ficando cada vez mais complexo e entrelaçado com a operação geral das empresas.

“Antes se fazia investimento em Tecnologia da Informação como forma de apoio. Hoje, a TI está alcançando funções de negócio. Isso é transformação digital: o software abraçando tarefas que não eram automatizadas”, explica Vicente Lima, diretor para a América Latina da divisão de soluções de canais convergentes da Dell EMC.

Essa realidade já inspirou o desenvolvimento de uma série de novas maneiras de as pessoas interagirem com o mundo e entre si. Quando se pensa em exemplos desse processo, vêm à mente nomes como Uber, Airbnb e Netflix. Mas não se pode deixar de lado transformações ainda mais antigas, como o correio, que em muitos casos migrou do papel para o e-mail. Este fato, por exemplo, revolucionou o jeito de se comunicar.

Não apenas os usuários foram impactados por esse movimento de revolução no mundo da tecnologia. Empresas também têm lidado com uma série de novas técnicas que estão ditando as direções do mercado.

Tecnologias aliadas

Dentro dessas novas soluções, um dos destaques é a mobilidade e os dispositivos móveis, que ganham cada vez mais tecnologia e inovação. Entre elas, o 5G, que promete oferecer às empresas mais velocidade, capacidade e segurança. Fato que tende a impactar o desempenho das aplicações, confiabilidade e comunicação com clientes e parceiros.

A nova era tecnológica ainda movimentou as empresas e aplicações para a computação em nuvem. O compartilhamento e o armazenamento de recursos nesse ambiente trouxeram agilidade e flexibilidade para o acesso e a realocação de arquivos de acordo com as necessidades.

A inteligência artificial também será um dos frutos para o futuro. Com grande potencial para simplificar e otimizar os negócios e a vida das pessoas, a IA tem sido muito bem representada pela Cortana (Microsoft) e pelo Watson (IBM). Ambos se revelaram grandes aliados no aumento da performance, não só no empreendedorismo de modo geral, mas também nos setores automotivo, de saúde, educação, atendimento ao consumidor e muitos mais.

Com isso, veio ainda o uso de Big Data, responsável por processar, analisar e organizar todo tipo de dados coletados pela empresa — e pela IA. Essa avaliação inteligente tem sido decisiva para as empresas tomarem decisões mais rápidas e assertivas.

Já o blockchain está na lista das tecnologias mais recentes, apesar de ser baseada em conceitos antigos. O termo ganhou força com o surgimento das moedas virtuais ou criptomoedas. Mas a tecnologia se expandiu e está sendo usada em outras áreas de negócio. Assim como a Internet das Coisas, aplicada hoje desde em automóveis e chãos de fábrica até em eletrodomésticos e dispositivos vestíveis.

Mesmo com toda essa tecnologia pulsando, Roberto Gero, diretor de produtos e Advanced Solutions da Ingram Micro, explica que o processo é dependente da maturidade das empresas. Tanto das que estão adquirindo, quanto das que estão oferecendo tecnologia no mercado. “Há negócios que já estão em um estado mais adiantado, com soluções prontas, disponíveis e com clientes. Outros, por sua vez, ainda trabalham para passar por esse processo”, conta o executivo.

Independentemente do caso, há uma tendência inegável: a necessidade de mover os clientes e toda a cadeia de canais para esse novo mercado. Esse é o “place to be”, no qual as empresas precisam trabalhar para encontrar seu diferencial competitivo e conquistar sua fatia de mercado.

Mudança de cultura

Pode parecer que sim, mas a evolução do mundo digital não está ligada apenas à adoção de novas tecnologias. De acordo com Flavio Moraes, diretor de Cloud e Soluções Digitais da Ingram Micro, esse processo depende também da criação de uma cultura organizacional com um pensamento digital dentro das empresas. “Com isso, muda-se a forma de organizar os recursos humanos e seus processos de forma geral para entregar uma experiência aprimorada de produtos e serviços para o cliente” aponta o executivo.

A Tesla, por exemplo, é conhecida por usar tecnologia de ponta em benefício de produtos cada vez mais atrativos aos clientes. É por isso que Lima destaca a empresa automotiva com um case memorável de como essa nova era permite transformar um negócio e fidelizar cada vez mais clientes.

Durante o furacão Irma, que atingiu o estado da Flórida (EUA) entre agosto e setembro de 2017, a Tesla usou o software a favor do consumidor. Durante a temporada de perigo, a empresa decidiu autorizar que as baterias dos carros alcançassem todo o seu potencial para que os clientes que moravam na região pudessem fugir do ciclone tropical com mais força e autonomia.

Segundo Moraes, são ações como essa que movem a nova era da tecnologia. Conhecer, ouvir e atender as necessidades específicas de cada usuário no momento adequado. Dessa forma, a automatização, por meio das novas tecnologias, tem o papel de ajudar as empresas a chegarem a esse nível de personalização do atendimento.

Por isso, é importante que as empresas busquem parceiros de soluções digitais. Eles darão apoio no momento de escolher quais tecnologias são as mais adequadas para estimular mudanças dentro do negócio.

Dell EMC

“Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, as gerações Y e Z têm 20 milhões de pessoas cada. Já a X conta com 40 milhões. Ou seja, é muita gente nova fazendo tudo de maneira distinta”, destaca Lima. Dentro dessa nova realidade, as empresas têm que observar como esses indivíduos estão interagindo, comprando e viajando. Essas pessoas são os consumidores do futuro, e é fundamental estar preparado para atender às necessidades delas.

De acordo com Lima, o momento exige agilidade. As empresas precisam estar prontas para prover o que o usuário precisa, na hora que ele pedir. “Essa agilidade é muito importante para nós, que somos a indústria, que temos que prover a estrutura para que isso aconteça com nosso cliente”, diz Lima.

É por isso que a Dell EMC tem apresentado aos clientes a opção de atualizar seu TI por meio da utilização da hiperconvergência. Para a companhia, esse é o caminho para a modernização do data center e da nova era da tecnologia da informação.

Segundo Lima, com o avanço da tecnologia, eles conseguiram entregar de forma integrada soluções que têm camadas de processamento, virtualização, storage, backup e até rede. Fato que simplifica a gestão da área de TI do cliente e dá mais tempo para ele se dedicar a outros setores de negócio e à agilidade que demandam.

Ele frisa que a necessidade de ajustes hoje é muito rápida, acontece todos os dias, e a Dell EMC tem trabalhado para dar suporte ao cliente nessa jornada de transformação digital. “Nós nos dedicamos a defender um caminho sólido para que nossos clientes consigam ser competitivos nesse novo e ágil ambiente”, destaca Lima.

Microsoft

A companhia tem trabalhado em uma série de projetos para o futuro. Um dos destaques é o uso da Inteligência Artificial que, de acordo com Felipe Podolano, diretor de Canais e Vendas para Pequenas e Médias Empresas da Microsoft Brasil, vem sendo combinada à capacidade humana para ajudar as pessoas em ações incríveis.

“No Brasil, por exemplo, temos estabelecido parcerias com diversas instituições para empoderar profissionais a conquistar mais por meio da IA. Já temos projetos importantes e que abrangem diversos segmentos da indústria.”

Na saúde, um projeto desenvolvido com o Hospital 9 de Julho usa uma tecnologia de vídeo analítico para auxiliar na prevenção de quedas de pacientes dos leitos hospitalares. Já na radioterapia, uma parceria com a Oncoclínicas usa IA para mostrar exatamente o local no qual um tumor se encontra e evitar que órgãos saudáveis sejam irradiados.

Podolano diz que, hoje, esse processo é feito de forma manual e leva cerca de 40 minutos. Com a inteligência artificial, a máquina pode analisar a imagem e determinar com precisão em apenas 3 minutos. “Na área de call center, temos o exemplo da Atento. Desenvolvemos para eles um sistema inteligente capaz de analisar 10 milhões de conversas telefônicas por mês e identificar o motivo da ligação e até o humor do cliente”, explica o executivo. De acordo com ele, esse volume é 350% superior ao que a empresa tinha capacidade de analisar antes de começar a usar a IA da Microsoft.

Já na indústria automotiva, a Azure Machine Learning, uma das ferramentas de IA da Microsoft, ajuda a Mercedes-Benz do Brasil em seus processos de vendas de caminhões. “O novo sistema na nuvem analisa registros de emplacamento de mais de três décadas, indicadores macroeconômicos, legislação, informações e estatísticas de venda em cada região do País”, diz Podolano. Com esses dados combinados pela IA, a fabricante consegue fazer com que seus 180 pontos de atendimento no País ofereçam propostas assertivas para cada cliente no momento mais adequado.

VMware

A VMware já nasceu dentro da economia digital e tem essa nova era enraizada em seu DNA. A companhia entrega soluções exclusivamente por meio de software e tem um portfólio orientado para apoiar a nova era digital. Dentro desse contexto, a VMware encontra-se organizada em quatro pilares. O primeiro diz respeito à modernização dos data centers e dos clientes por meio da hiperconvergência. O segundo tem a ver com plataforma multicloud, que faz a integração de nuvens públicas com privadas e dá flexibilidade e agilidade ao processo de transformação digital.

“Aqui, o cliente vai poder optar por qualquer plataforma de nuvem, com a liberdade de migrar upload, cargas de trabalho e aplicações de uma para a outra”, explica Kleber Oliveira, gerente de Canais da VMware Brasil.

O terceiro pilar diz respeito à mobilidade e ao trabalho para trazê-la ao mundo corporativo com a mesma qualidade que o usuário recebe. “A gente olha esse tema com muito carinho, porque sabemos que isso pode ajudar a alavancar os negócios dos nossos clientes com a melhoria da experiência de seu consumidor final”, diz José Duarte, presidente da VMware Brasil. Tudo isso orientado pelo quarto tópico, destaca ele, que visa a entregar todas as soluções de forma 100% digital e com total segurança.

Dentro dessa nova era, a empresa atua em um modelo indireto com os canais e trabalha para garantir a capacitação desses parceiros. O objetivo é fazer com que eles consigam entregar seus projetos de maneira consistente e ainda sejam capazes de suportar o cliente nessa jornada rumo ao futuro.

Esforço interno

A Ingram Micro dedica esforços para transformar sua rede de parceiros tradicionais em um verdadeiro ecossistema de agentes que transformarão o amanhã. Moraes explica que a companhia trabalha para criar uma rede de agentes transformacionais. A ideia é que eles possam se relacionar e complementar competências para gerar novas soluções.

Para isso, o fornecedor mantém um portfólio de serviços cloud com uma divisão interna que atende mais de 400 canais que já nasceram no contexto. Enquanto isso, todos os outros mais de 10 mil canais que ainda estão caminhando para a cultura digital continuam a ser amparados por soluções adequadas aos seus negócios.

Gero comenta que uma das principais iniciativas da Ingram Micro para o ano são as divisões de cloud e de consultoria. Ela identifica os canais potenciais e dá a eles workshops sobre cultura e futurologia tecnológica. A companhia visa conceder a essas empresas a oportunidade de entender como se posicionar, o que mudar e como manter ou criar modelos de negócio dentro dessa nova realidade.

Marketing

As mudanças no mundo digital, principalmente as que estão por vir, também já impactaram todo o panorama do marketing. O departamento passou a ser mais ativo e relevante em todas as áreas de uma empresa. De acordo com Sandra Fantoni, diretora de Marketing e Produtos Comercial & Consumer da Ingram Micro, a área assumiu o controle das informações gerais do negócio, da criação de conteúdo e deixou de ser apenas uma célula executora.

A nova era trouxe mais força também para o marketing digital. O conjunto de atividades fez alianças com estratégias como Big Data, marketing de conteúdo qualificado e automação por meio de Business Intelligence. Sandra também destaca a forte tendência do vendarketing, que une as equipes de vendas e marketing para alavancar resultados.

“Dentro desse processo de transformação, o objetivo do departamento é garantir que o cliente tenha uma experiência cada vez melhor”, aponta Sandra. “Além de permitir agregar ainda mais valor ao consumidor e às vendas”, completa a executiva.

Já para Duarte, o marketing tem uma função de raiz estrutural dentro da nova era cibernética. De acordo com ele, o trabalho do departamento vai ser determinante na educação das empresas e as ajudará a fazer uma transição positiva para essa nova era.

A nova era da tecnologia traz uma série de oportunidades para todo tipo de empresa. “E nós da Ingram Micro convidamos nossos parceiros para embarcar nessa jornada conosco”, diz Sandra.

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