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Carta do Diretor Caro amigo(a), Entramos em 2013 com uma ótima notícia! O Inhotim registrou a marca de 1 milhão de visitantes desde a abertura do parque, em 2006. Esse número reflete a qualidade do nosso serviço e o compromisso que temos com você de oferecer o que existe de melhor na Arte, Botânica e Inclusão e Cidadania.
Outra importante celebração para todos nós é o aniversário de dois anos do programa Amigos do Inhotim. Com a sua colaboração, atingimos marcas impressionantes como as que você vai ler nesta primeira edição do ano da Revista Amigos do Inhotim! Boa leitura! Renata Salles Diretora de Projetos e Captação
O que os Amigos estão dizendo por aí...
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um grande legado social do Inhotim é com as pessoas do entorno e a com as comunidades próximas.”
Alfredo Figueiredo e Ellen Paiva, São Paulo, Amigos do Inhotim desde fevereiro de 2013.
“Inhotim é um lugar que merece que a gente venha várias vezes durante a vida para poder reciclar, inclusive a parte emocional. As pessoas que trabalham no Instituto nos recebem muito bem, sabem tudo sobre as obras de arte e, ainda, são muito jovens! Percebo que um grande legado social do Inhotim é com as pessoas do entorno e a com as comunidades próximas”.
João Carlos Teixeira e família, Brasília, Amigos do Inhotim desde fevereiro de 2013. “Depois de três dias de visitação, sinto-me ainda mais feliz de ter me tornado {Amigo do Inhotim}, do qual agora sou um admirador entusiasmado. A cada dia de visita, acompanhado da minha mãe, dos meus filhos, de 3 e 5 anos, e do meu sobrinho, de 11 anos, saíamos felizes do parque como que acometidos de um otimismo na vida, no futuro. Será esse um dos poderes da arte e do zelo que ali encontramos? Muito obrigado aos responsáveis idealizadores dessa iniciativa”.
Luciana Mattioli, São Paulo, Amiga do Inhotim desde abril de 2012. “O Inhotim me inspira a pensar, sonhar e refletir. É um lugar onde fico em paz e me sinto bem. É tudo que um bom amigo faz!”.
Artur Motta, Amigo do Inhotim desde agosto de 2012. “Aquele que inicia uma caminhada de longa distância, não é o mesmo que a terminará vários dias e muitos quilômetros depois: a transformação é o resultado do processo de “sensibilização”. Quem vai a Inhotim, acredito, passa pelo mesmo processo das caminhadas: o maravilhamento pela sensibilização! Colaborar para que essas fontes de transformação não só continuem a existir, mas para que se tornem acessíveis a um número cada vez maior de pessoas é uma razão de vida. Por esta razão sou Amigo do Inhotim e voluntário no Caminho do Sol. Que o sonho e a beleza prevaleçam”.
Na Mídia Era só entrar num voo da TAM e lá estava
“Uma imersão no que há de mais
conquistas de crescimento relativas a 2012.
Inhotim nas nuvens. Durante o mês de
contemporâneo em arte”. A definição da
A reportagem antecipa, com exclusividade,
fevereiro, os passageiros da companhia
revista feminina Gloss colocou Inhotim
futuros pavilhões e o tão aguardado projeto
aérea conheceram ou ficaram sabendo
na segunda edição do ano. A matéria
de um hotel de luxo.
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recomenda um roteiro com dicas para visitar o Instituto.
Uma imersão no que há de mais contemporâneo em arte.” Revista Gloss mais sobre as mostras permanentes, novas
Na imprensa internacional, a rede inglesa
galerias e exposições que prometem agitar Inhotim em 2013. O programa TAM nas Nuvens revelou enigmas na obra do cubano Carlos Garaicoa, percorreu o labirinto de Cristina Iglesias e mergulhou na galeria Psicoativa Tunga.
BBC Internacional produziu uma série A revista KAZA, especializada em
de reportagens sobre a ascensão de
arquitetura, chamou Inhotim de Babilônia
empresários no mercado mundial de
Arquitetônica. A publicação traz as
commodities. A história de Bernardo foi
impressões de Bernardo Paz sobre as
um dos destaques do segundo episódio: da
principais atrações do Instituto e destaca as
mineração à criação de Inhotim.
Palavra de Amigo, por Cid Velloso*
Inhotim no panorama internacional Em janeiro passado, fui à Ilha da Madeira e Portugal, tendo visitado alguns museus e jardins botânicos. Insensivelmente, não pude deixar de fazer um paralelo com o INHOTIM, por ser uma referência que conheço. Na Ilha da Madeira, visitei o Jardim Botânico: uma área de grande extensão com inúmeras espécies de árvores (inclusive muitas palmeiras), plantas, flores e folhagens, bem classificadas, situadas em uma região montanhosa da Ilha. O nome Madeira foi aplicado à Ilha, ao ser povoada pelos portugueses, por causa das imensas florestas que possuía, daí a importância e o acervo do Jardim. Não pude deixar de lembrar que o INHOTIM é mais bonito, com ajardinamento mais artístico e com mais espécies de palmeiras. Na estrada de Lisboa para Óbidos, há um desvio para Carvalhal, onde existe o Jardim da Paz Buddha, criado pelo grande produtor de vinhos José Berardo: é uma imensa área rural, com inúmeras estátuas de Buda feitas de granito, mármore e terracota, tendo também uma réplica de
parte dos guerreiros de Xi´an (China) e uma pequena réplica das rochas de Stonehenge (Reino Unido). No início do Jardim, está sendo montado um setor de arte contemporânea a céu aberto, com cerca de 10 estruturas de arte de grande porte, muitas ainda sem placas de identificação; identifiquei obras típicas de Alexander Calder, Louise Bourgeois e Botero. A área dos Budas é bem organizada e com muitas peças, mas torna-se monótona por abordar apenas um tema, e o setor de arte contemporânea ainda está em fase de montagem e com poucas obras. Evidentemente, o INHOTIM tem um acervo muito maior e mais diversificado. Em Lisboa, visitei o Museu de Arte Contemporânea no Centro Cultural de Belém, montado pelo mesmo empresário José Berardo. Excelente e numeroso acervo, destacando Donald Judd, Anish Kapoor, Sol LeWitt, Robert Mangold, Manuel Ocampo, Orozco, Richard Serra, Frank Stella, James Turrel, além de Giusepe Penone e Adriana Varejão (estes últimos também expositores no INHOTIM). Na entrada do Museu, uma excelente exposição especial transitória
do Hélio Oiticica, muito visitada; na entrada da exposição, um vídeo mostrava a instalação Magic Square do Oiticica no INHOTIM.
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Não pude deixar de lembrar que o INHOTIM é mais bonito, com ajardinamento mais artístico e com mais espécies de palmeiras.” Em maio do ano passado, em Paris, visitei o Musée de la Sculpture em Plein Air, à margem do rio Sena, próximo da Gare d´Austerlitz. São dezenas de esculturas
de arte contemporânea ao ar livre, de autores pouco conhecidos por mim: Liuba Kirova, Liberáki, Michael Noble, Cardenas, Sklavos, Olivier Brice, Micha Laury, Zadkine, Patkai, Stahly, entre outros, sendo apenas Brancusi o que identifiquei. Muito interessante, especialmente na bela região à margem do Sena. INHOTIM tem um acervo muito maior, de melhor qualidade e de artistas mais consagrados. Em 2005, eu e Roseni visitamos Storm King Art Center, situado a 90 km ao norte da cidade de Nova York. Montado em 1960 em uma área imensa, possui esculturas de grande porte espalhadas ao ar livre, fazendo-se a visita em um trenzinho. Obras de Alexander Calder, David Smith, Mark Suvero, Henry Moore, Noguchi, Richard Serra, Louise Nevelson, Andy Goldsworthy, Roy Lichtenstein, Alexander Liberman, entre outros. Um grande e excelente centro de arte, mas sem nenhuma abordagem do setor botânico; tivemos um problema: como passamos o dia na área, procuramos um local para tomar uma refeição, não encontrando nenhuma lanchonete ou restaurante, apesar de ser um local de turismo regular. O acervo de arte contemporânea pode ser comparado ao INHOTIM, mas a falta de um jardim botânico em torno e a falta de uma estrutura turística adequada foram pontos falhos no Storm King.
Não são muitos modelos similares ao INHOTIM visitados por mim, mas já é possível vislumbrar que nosso centro de arte assume uma categoria internacional de qualidade, organização e competência.
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Já é possível vislumbrar que nosso centro de arte assume uma categoria internacional de qualidade, organização e competência.”
* Cid Velloso, autor do livro Doutor Viagem, é médico. Foi reitor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e presidente da Associação Médica de Minas Gerais
Mãos que transformam A combinação entre a mão e a argila vem dos primórdios da civilização humana. Quem vai conhecer Inhotim tem acesso a belas cerâmicas, dispostas pelas lojas do parque. Mas pouca gente sabe que ali bem perto, na Fazenda Bocaína, artesãos usam da mais genuína criatividade para fazer do barro várias peças de design arrojado. A Cerâmica Arteminas se inspira nas antigas olarias e produz, somente para Inhotim, 1.200 objetos de decoração e de paisagismo, em cem linhas diferentes. A cerâmica também entrega utilitários para os restaurantes do parque, vasos e casas de passarinho espalhados pelo jardim botânico. As vendas externas contemplam coleções personalizadas, como as que foram produzidas para a Tok Stok em 2012. Há quatro anos, a artista Léa Antônio Mendes Diegues começou essa pequena produção de cerâmica em Belo Horizonte. Inhotim era um dos principais clientes, e três pessoas cuidavam dos processos. As encomendas aumentaram, e a equipe foi convidada para ser vizinha do parque, apoiada como projeto social pela Diretoria de Inclusão e Cidadania. “Fizemos um edital público nas cidades próximas para selecionar e formar, por dois anos, pessoas interessadas no ofício”, diz Léa. Hoje, a equipe conta com 22 profissionais contratados, vindos de Brumadinho,
de Betim, de Belo Horizonte e das comunidades quilombolas Sapé e Marinhos. O betinense Tiago Ribeiro da Silva, ceramista há 16 anos, atua como “olheiro” na Cerâmica Arteminas. “É uma profissão rara, sou responsável por modelar uma peça padrão a partir de um desenho para que os demais colegas repliquem a produção nas proporções corretas”, explica.
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A equipe conta com 22 profissionais contratados, vindos de Brumadinho, de Betim, de Belo Horizonte e das comunidades quilombolas Sapé e Marinhos.”
As peças são queimadas a uma temperatura de até 1.300 graus, o que as torna resistentes e prontas para o forno e o micro-ondas. Mariléia Conceição Moreira, de Marinhos, está há dois anos no projeto e trabalha no acabamento e na pintura das peças. “Não imaginava que seria tão interessante. Nosso trabalho é detalhista. O que mais gosto é de colocar as alças nas xícaras porque sei quais as peças que montei. O sentimento de realização é muito grande”, comenta. Segundo Sálvio Calicchio, um dos designers, o projeto começa sua segunda fase: a busca da sustentabilidade do negócio. “Iniciamos uma incubadora de produção em formas, que torna o trabalho semi-industrial. As duas frentes seguirão juntas, com mais diversidade para o mercado interno, oferecendo desenhos ousados”, revela. Conheça mais sobre o projeto em www.arteminas.com.br.
Você sabia que a Cerâmica Arteminas confecciona vasos em formas de letras para a obra A origem da obra de arte da artista Marilá Dardot? Para cada vaso, o visitante tem à disposição utensílios de plantio, terra e sementes para semear suas próprias palavras.
Arte, memória e patrimônio “O efeito mais perverso da miséria é a espoliação da memória”. A frase de Ecléa Bosi, professora e pesquisadora do Instituto de Psicologia Social e do Trabalho, sintetiza a filosofia do Centro Inhotim de Memória e Patrimônio (Cimp) em recuperar, conservar e tornar público o patrimônio histórico, cultural e ambiental de Brumadinho e do Vale do Paraopeba. Segundo Rosalba Lopes, coordenadora do Cimp, resgatar a memória permite às comunidades conhecer e valorizar suas raízes. “Um ser humano que tem sua memória valorizada, com boa leitura do mundo, de si mesmo e do lugar que ocupa, torna-se um cidadão pleno mais facilmente“, afirma. O projeto da Diretoria de Inclusão e Cidadania foi iniciado, em 2009, pela historiadora Rita de Cássia Marques em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tornou-se viável graças às pesquisas financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que, desde o princípio, vem contribuindo para a construção do acervo e oferece formação a bolsistas de iniciação científica e do ensino médio das escolas públicas locais. O Centro é constituído por três unidades, com destaque para o Acervo de Memória e Patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental.
Conheça em detalhe as coleções: História da Região de Brumadinho: recupera a história política, social e econômica do município e do Médio Vale do Paraopeba entre os séculos XVII e XXI. Tradições Musicais e Cultura Popular: recupera e preserva as tradições populares e religiosas da região de Brumadinho, bem como o registro das manifestações cultivadas hoje, como a Festa da Colheita, o Encontro das Guardas de Congado e a Missa Conga. Uma curiosidade: foram encontradas partituras raras das bandas musicais da cidade, além de malas de couro que os músicos usavam para carregar instrumentos no lombo dos burros. História Ambiental: abrange o uso dos recursos naturais, as características geológicas, a transformação do meio ambiente e da paisagem na região. Memória da inserção do Inhotim em Brumadinho: registra a formação de Inhotim, as ações realizadas pelo Instituto nas comunidades e a relação entre o público, o Museu e as obras.
Ele é dividido em quatro coleções de documentos históricos, escrituras, fotografias e peças antigas. Há ainda registros audiovisuais que trazem a narrativa de vida dos moradores e manifestações culturais da região. As outras unidades em desenvolvimento são a Biblioteca e o Arquivo do Instituto Inhotim. Mesmo com grande conteúdo
recuperado, o Centro de Memória ainda não está aberto ao público. “A intenção é construir o espaço fora do Instituto, em um casario colonial a ser restaurado, para que a comunidade tenha livre acesso a ele e se aproprie das informações”, revela Rosalba.
Entrevista: Rosalba Lopes
Memória. O que ela diz sobre nós mesmos. Há quase três anos, a doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense, Rosalba Lopes, busca tornar tangível o projeto do Centro Inhotim de Memória e Patrimônio. Trata-se da constituição de um acervo que busca recuperar a memória, a história e as tradições culturais locais, fazendo delas um caminho para a promoção da cidadania.
identidade. Se um indivíduo tem dificuldade de acessar os elementos da sua história, ele tem problemas na constituição da identidade e, portanto, na sua autoafirmação. Projetos de inclusão social devem considerar a importância dessa dimensão, pois conhecer e valorizar a
1) Como você se encontrou com a memória?
Se um indivíduo tem dificuldade de acessar os elementos da sua história, ele tem problemas na constituição da identidade e, portanto, na sua autoafirmação.”
Meu trabalho estrutura-se em dois eixos que dialogam entre si: a pesquisa e a educação. No campo da pesquisa, a metodologia de recuperação da memória sempre esteve presente e, no doutorado, foi um importante instrumento para compreender a relação que a esquerda brasileira estabeleceu com a democracia. No campo da educação, o trabalho com a memória me permitiu construir projetos de inclusão social com foco em alfabetização e letramento. O trabalho foi registrado no videodocumentário Janelas da Memória, premiado em 2003. Atuei por mais de 12 anos promovendo a formação de jovens e de adultos em escolas públicas e depois em universidades, como no curso de História da PUC Minas. 2) De que se constitui o entendimento da memória? Ela é um elemento constitutivo da
3) Qual o papel da memória no território? A pergunta nos leva a um terreno interessante: o da relação entre a memória individual e a memória coletiva. Recuperar memórias individuais contribui para recuperar a memória coletiva.
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história e a herança cultural contribui para a formação de sujeitos autônomos e, consequentemente, para a promoção da cidadania. A importância desse trabalho de recuperação de história e memória ganha destaque quando consideramos que as pessoas de baixa renda são as que têm mais dificuldade nesse campo, pois sua memória tem menos pontos de referência, muitas vezes sequer possuem fotografias de infância ou certidão de nascimento, por exemplo. São quebras importantes na identidade.
Paralelamente, existem dimensões coletivas que se expressam na memória dos indivíduos. Quando pensamos no território como uma dimensão coletiva da vida, o trabalho com a memória pode potencializar, entre outras coisas, a afirmação de sujeitos coletivos. 4) Por que Inhotim está resgatando a história de Brumadinho e do médio Vale do Paraopeba? Inhotim é uma instituição rica em várias frentes, conectada com o contemporâneo e
com as relações entre ele e o tradicional. Desenvolve um trabalho vinculado ao território no qual se insere, e sua preocupação com a comunidade abrange vários aspectos, desde a empregabilidade, permitindo que as pessoas tenham um local de trabalho sem descaracterizar sua vida, até o desenvolvimento territorial, um dos eixos de ação da Diretoria de Inclusão e
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Recuperar as memórias individuais contribui para resgatar as memórias coletivas.” Cidadania. Incluir a memória nesse trabalho de promoção da cidadania faz Inhotim, mais uma vez, ser único, pois expressa a crença de que desenvolver um território, inclusive capacitando-o a gerar renda, exige a consideração de dimensões importantes da alma humana como àquelas vinculadas à identidade.
5) Que interfaces a gestão do Centro de Memória tem com essas comunidades? O trabalho exige que a gente mergulhe na comunidade por meio de pesquisas, registros de manifestações culturais e coletas de histórias. Quando gravo um indivíduo contando suas lembranças, entro na alma da comunidade. Isso faz
toda a diferença, pois potencializa as chances de se obter melhores resultados em iniciativas mais complexas, como a de gerar renda ou de estimular a constituição de sujeitos autônomos. Conhecer sua história e cultura nos permite também respeitar mais suas características e propor ações que tenham sintonia com sua identidade.
Marco histórico De portas abertas há seis anos, Inhotim registrou, no fim do ano passado, o recorde de 1 milhão de visitantes, incluindo grupos agendados e excursões escolares. Mais de 293 mil pessoas estiveram no local de janeiro a dezembro de 2012, 19,5% a mais em relação ao mesmo período de 2011.
20 para 50 em quatro anos, sendo que 24 deles são parceiros do programa Amigos do Inhotim. Segundo Juliana Oliveira, da Diretoria de Inclusão e Cidadania, a parceria é positiva para a cidade. “Ela atrai mais turistas para as empresas parceiras, que mantêm um compromisso de qualidade com o Instituto”, afirma.
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Crescer também significa oportunidades de desenvolvimento local. Dos quase mil funcionários – entre próprios e terceirizados – que trabalham para deixar o parque cada vez mais atrativo, cerca de 70% é formado por moradores locais.
Inhotim registrou, no fim do ano passado, o recorde de 1 milhão de visitantes, incluindo grupos agendados e excursões escolares.”
Para além da beleza do jardim botânico e das galerias de arte, os participantes da Rede de Empresários, em Brumadinho, compuseram esse marco: o número desses visitantes, compostos de proprietários de pousadas e restaurantes locais, cresceu de
Alalaô-ô-ô, Inhotim! Quem visitou Inhotim no Carnaval vibrou com atividades especiais para os foliões. Em cinco dias, o Instituto recebeu o recorde de 14.624 visitantes, cerca de 1.500 pessoas a mais que no mesmo período em 2012. A terça-feira, dia de entrada gratuita, foi o dia mais alegre e movimentado, com 8.014 visitantes. Confira as fotos dos melhores momentos!
Estandartes, capas e parangolés dançam em ritmo de Carnaval! Com os adereços produzidos pelos visitantes, em homenagem à obra de Hélio Oiticica, as manifestações ambientais da intervenção Arte e Educação em Bloco agitaram o parque.
Delicioso café da manhã oferecido aos visitantes no Teatro do Inhotim
As crianças também se divertiram na Folia no Jardim Botânico, no espaço Tamboril, onde confeccionaram máscaras da fauna da região, utilizando resíduos como papelão e folhas desidratadas.
aceita uma fatia do bolo? Antes de soprar duas velinhas no bolo de aniversário neste mês de março, o Amigos do Inhotim agradece a participação das 3.093 pessoas que contribuíram para que os primeiros dois anos fossem um sucesso. Em pouco tempo, o programa superou iniciativas semelhantes com mais de 15 anos de atuação no mercado. Os resultados são incríveis. Até o fim de fevereiro, foram 1.805 doações, e a arrecadação chegou aos R$ 644.930,00. Os recursos são investidos no plano anual de atividades do Instituto, em melhorias de atendimento ao público e em projetos de democratização do acesso à cultura. O Jardim de Todos os Sentidos, um projeto piloto que já faz parte do Plano de Acessibilidade do Inhotim, é uma iniciativa 100% patrocinada pelos Amigos. O projeto tornará o Viveiro Educador acessível para as pessoas com necessidades visuais. “Nossa meta é que Inhotim, a exemplo de outras instituições culturais no mundo, possa garantir grande parte de sua sustentabilidade por meio do envolvimento de cidadãos que se apaixonam, reconhecem a importância social, cultural e ambiental do Instituto e oferecem seu suporte. Que eles sejam multiplicadores das nossas ações e que se sintam parte desse projeto único para garantir sua perenidade”, declara Suellen
Moreira, coordenadora do Programa Amigos do Inhotim. Se você ainda não renovou sua doação este ano, clique aqui: www.inhotim.org.br/ index.php/p/v/670-743# e dê continuidade ao seu importante suporte.
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Os resultados são incríveis. Até o fim de fevereiro, foram 1.805 doações, e a arrecadação chegou aos R$ 644.930,00.”
Almoço Anual Patronos e Benfeitores Máster Amigos do Inhotim 2013 No dia 23 de fevereiro, aconteceu, no Inhotim, o almoço anual oferecido aos Patronos e Benfeitores Máster do programa Amigos do Inhotim. Além de uma apresentação exclusiva do Coral Adulto Inhotim Encanto, os Amigos também puderam assistir a uma apresentação sobre o Instituto, saber o destino das
doações recebidas e fazer visita mediada pelas novas obras do acervo.
Eungie Joo, do curador Rodrigo Moura, além da equipe do Programa.
O evento contou com a presença do idealizador e presidente do Conselho Administrativo do Instituto, Bernardo Paz, da diretora-executiva Roseni Sena, da diretora de Arte e Programas Culturais,
Agradecemos a cada Amigo que compareceu ao almoço e a todos os que colaboram para o presente e o futuro dessa Instituição.
Gift Card Amigos do Inhotim
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Para dar um Gift Card de presente, entre em contato pelo e-mail amigos@inhotim.org.br ou adquira o produto nas lojas do Inhotim.
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O Gift Card Amigos do Inhotim é um cartão que concede todos os benefícios do Amigos do Inhotim mediante uma doação em nome de quem você quer presentear. Você
pode usá-lo em datas especiais, como aniversários, Dia das Mães, dos Namorados ou dos Pais, entre outras. Com o Gift Card Amigos do Inhotim você presenteia com criatividade e ainda contribui para manter esse lugar único.
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Arte, Botânica, Cidadania e Inclusão Social, Desenvolvimento Sustentável e Educação. Já pensou dar tudo isso de presente?
Muitos motivos para você passar o feriado da Semana Santa no Inhotim!
Diferentes oficinas vão fazer do público o artista, como a Construção Coletiva (31/3, 11h-12:30h), que propõe a construção
de um grande ovo coletivo, Esculturas Momentâneas (30/3, 11h30-14h30), em que esculturas serão construídas com materiais frequentemente presentes nas obras de Tunga, e Criar e Reutilizar (29/3–31/3, 10h–16h), que reflete sobre as boas práticas ambientais por meio da confecção de sacolas com materiais que seriam descartados. E ainda: peça teatral interativa Susurrus, Circuito Mata Atlântica e visitas temáticas com foco na Arte Latino-Americana. Para saber de todos os detalhes da programação de março e abril, clique na imagem ao lado.
Ministério da Cultura, Governo de Minas e Inhotim apresentam:
Programação
Março Abril 2013
Entre os dias 29 e 31 de março, o Inhotim preparou uma programação especial para seus amigos e visitantes. A performance Imagens no Espaço traz vídeos e imagens do trabalho de Tunga que circulam em plataformas móveis pelo Inhotim, construindo uma rede de significados capaz de aproximar o público da narrativa ritual e simbólica do seu trabalho (dia 29/3, 10h-16h).
expediente Conselho Administrativo
Roseni Sena Diretora de Inclusão e Cidadania
Bernardo de Mello Paz (Presidente)
Equipe Programa Amigos do Inhotim
Paulo de Tarso de Almeida Paiva (Vice Presidente)
Suellen Moreira Coordenadora
Cláudio de Moura Castro
Marina Rolim Analista Administrativo
Deborah Shamash José Carlos Carvalho Marcos Coimbra
Júlia Xavier Promotora
Roberto Brant
Daniela Araújo Promotora
Diretoria
Maria Luíza Parreiras Promotora
Ricardo Gazel Chief Executive Officer
Marcela Aguiar Assistente Administrativo
Roseni Sena Diretora Executiva Bruno Diniz Andrade de Oliveira Diretor Jurídico Eungie Joo Diretora de Arte e Programas Culturais Joaquim de Araujo Silva Diretor de Jardim Botânico e de Meio Ambiente Ronald Sclavi Diretor de Comunicação Ricardo Leite Diretor Financeiro Renata Salles Diretora de Projetos e Captação
Edição Geral Jornalismo Fotografia