"IN!" MAGAZINE - EDIÇÃO 05

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GOIÂNIA | GOIÁS | BRASIL | EDIÇÃO 005

@INMAGAZINEOFICIAL

SORRISO DE ESTRELA Matéria de Capa: Conheça o trabalho do Dr. Flávio Lima, dentista goiano de 31 anos que vem se destacando na transformação de sorrisos perfeitos em Goiânia

CIRURGIA PLÁSTICA Lipoescultura de alta definição e a técnica da barriga negativa COMPORTAMENTO Saiba mais sobre autoestima e “amor próprio” GASTRONOMIA Aproveite a receita especial para o Natal 1 | in!


C R Ô NIC A

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2020 QUE LUTE? João Paulo Dantas

“Todo ano é esquisito. Todo ano é o pior e todo ano é o mais bonito”. Li, dia desses, na internet, esse texto de Bruno Fontes. Sob os fogos que traziam 2019, ninguém imaginou que seriam dias tão difíceis. Mas, passeando os olhos nos pensamentos escritos de Bruno, faiscou uma ponta de esperança. Afinal, qual ano foi fácil? Qual ano não demos adeus a pessoas importantes e queridas? Qual ano não nos decepcionamos ou ficamos desempregados? 2019 foi, acima de tudo, um ensinamento que nos desceu goela abaixo. Aprendemos, obrigados, que a vida vira pó; assim, do nada; que saúde mental é importante e que acordar cedo para ir ao trabalho é privilégio. Compreendemos outras realidades, descemos heróis de pedestais, vimos à fúria da natureza e começamos correr em busca do tempo perdido. Na balança, 2019 foi tão assustador quanto 2001, que carregou o 11 de setembro, mas que nos presenteou com Os Normais, de Fernanda Young e Alexandre Machado. Este ano, perdemos Fernanda, mas ganhamos comeback de Sandy e Júnior. Não se trata de

comparações ou compensações, mas de equilíbrio. No meio da vertiginosa política do País, conquistamos a criminalização da homofobia. Começamos a compreender o que é empatia e que ela é uma engrenagem tão importante quanto uma economia estável. Na guerra escancarada, começamos a lutar por igualdade e derrubar castelos, reis até então confiantes de suas monarquias. Agora é o povo! 365 dias e incontáveis histórias que se vão em, literalmente, um segundo. E lá, no tão esperado ano novo, olhamos sedentos por boas notícias, prontos a avistar terras novas onde, acima de tudo, possamos ter excelente colheita de esperança. Jogamos a Deus, Universo, Oxalá, Buda, ou qualquer outro santo e crença, o desejo de nossos corações assustados: por dias melhores. É no acreditar que o trem se move. O palco pode não existir, mas o show sempre tem que continuar. Então, que possamos abrir as cortinas de um espetáculo novo e torcemos para que na plateia possamos ver sempre as pessoas que fazem nossa vida ter sentido. Bom 2020! 3 | in!


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E DI TO R IA L

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lá! Mais um ano se passou e pode ser impressão minha, mas parece que ele não passou, mas voôu e já estamos no Natal, como sempre digo, a melhor época do ano. Época de comemorações, confraternizações, reunirem a família e aproveitar esse momento mas que especial, onde o amor, compreensão e solidariedade reinam absolutos. Nessa edição, a “IN!” Magazine, trouxe matérias bem especiais. Vocês não podem perder as novidades sobre a moda, decoração, saúde, turismo, cultura, direitos, beleza e estética, gastronomia, enfim, assuntos interessantes e relevantes. Esperamos que gostem dessa edição, fiquem à vontade para dar a sua opinião sobre a revista ou sobre cada assunto abordado em suas colunas. Aproveitem essa época do ano para encontrar pessoas queridas, para uma grande reunião familiar ou apenas um café com uma pessoa que você não encontra há algum tempo, se divirtam, trate as pessoas como gostaria de tratado, leve sorrisos sinceros e muitos abraços, um abraço bem dado cura sabiam? Carinho e cuidado nunca são demais, encham seus corações de amor e espalhem por aí. Obrigado por lerem a “iN!” Magazine e nos deixar fazer parte da sua vida! Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo espetacular! Um grande abraço a todos e até a próxima edição.

Ni ch olas Barh tras

Editor Chefe

Expediente: Diretor Geral: Nícholas Bárhtras Projeto Gráfico e Diagramação: DG IN! Fotos: Henrique Monducci, Nícholas Bárhtras Colaboradores: Evelyn Crosara, Daniel Martins, Dhayane Marques, Frederico Carvalho, H er b er t Emílio A r aú j o L o p es, Hugo Alexandre Lima, João Paulo Danas, Júlio Manoel, Lorena Cantanhede, Maíra Azevedo, Mariela Romano,, Sheila Marçal. Departamento Comercial: NBPress.Co Editora Gerente Comercial: Fernando Siqueira Fale com a Redação: revistain08@gmail.com “IN!” Magazine é um produto da NB.Press Editora. +55 62 99931 1861 revistain08@gmail.com A Revista “IN!” Magazine (digital) não se responsabiliza pelos artigos, matérias e textos assinados por seus colaboradores, bem como as fotos e imagens inseridas nos mesmos e também não possui nenhum tipo de vínculo empregatício com nenhum de seus colaboradores. É expressamente proibida a reprodução total ou parcialdas páginas sem autorização e citação da fonte.

CAPA

COLABORADORES NESSA EDIÇÃO

Hu g o Al ex an d r e

E v el y n C r o sar a

Mar i el a R o m an o

F r ed Car valho

He r b e r t E m í l i o Ar a ú j o L o p es

Dhayane Marques

D an i el Mar t i n s

Júlio M anoel

Jo ão P au l o D an t as

L o r en a C an t an h ed e

Maír a A zevedo

Créditos: Capa: Dr. Flávio Lima, cirurgião-dentista, um profissional que vem se destacando na transformação de sorrisos perfeitos em Goiânia. Fotógrafo: Higor Lima - @higor.lima 8 | in!


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Í N D IC E

_ CRÔNICA ........................................ . 02 _ EDITORIAL | EXPEDIENTE ............ 08 34

_ ÍNDICE .............................................. 10 _ ARQ | DÈCOR ................................... 12 _ HORA DA PIPOCA ............................ 16

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_ BELEZA & ESTÉTICA ..................... 24 44

_ MODA ............................................... 26 _ FOTOGRAFIA .................................. 30 _ MATÉRIA DE CAPA ......................... 34 _ ETIQUETA ........................................ 38

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_ COMPORTAMENTO ........................ 40 _ GASTRONOMIA .............................. 44 _ SAÚDE .............................................. 46 _ ESTÉTICA ........................................ 48

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_ NUTRIÇÃO ....................................... 52

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_ SEUS DIREITOS ............................... 56 _ TURISMO ......................................... 58 _ NEWS - Coluna Social ...................... 60

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AR Q | D È C O R

| Por Mariela Romano

SEGUINDO ESTILOS Falando de arquitetura e design que nos inspira e nos encanta! Em uma viagem incrível para conhecer Singapura, um lugar que estava em um dos últimos lugares da minha lista de onde queria conhecer por surpresa passou a ser o primeiro da minha lista de preferência.

cada detalhe. Da fachada ao seu interior sua sustentabilidade sua concepção. A inspiração das ondulações em degraus vieram das plantações de arroz, a cada 3 andares na fachada temos um grande jardim que traz leveza e também ajuda a refrescar todo

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viagem veio como prêmio pela vitória em concurso nacional onde participei com o projeto do meu novo escritório e me encantei. O meu lugar escolhido de Singapura foi sem dúvida o Hotel ParkRoyal! Para mim essa arquitetura tem emoção, sentimento, história... conhecer esse hotel e o restaurante lime que fica no seu interior fechou com chave de outro e superou tudo o que vi até hoje aqui e no mundo! Me encantei com

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o prédio, as janelas são bem altas e isso ajuda na economia de energia sendo todos os quartos dimerizandos de acordo com a quantidade de sol e luz que entram dentro deles e dos ambientes. Temos umas aberturas vazadas nos pavimentos das vegetações onde a própria água das chuvas irriga naturalmente todos os jardins de fachada e de todo o prédio além de ter placas solares nesses pavimentos e também o terraço ser todo completo por placas e com isso oferecem energia para todo o complexo. A piscina não fica no terraço por esse motivo e não é grande, mas muito confortável com sua borda infinita que tem uma linda vista da cidade. Existem bangalôs para as famílias terem seus momentos de relax ao lado da piscina. Existe uma pista de caminhada que circula todo o prédio no pavimento da piscina pois o prédio fica bem no meio da cidade e não tem muito espaço livre no térreo para esse fim. O prédio é 100% sustentável na sua construção e em todo o seu design interior também não existe nada de plástico e nenhum tipo de material que não seja biodegradável. Singapura respira arquitetura, design, sustentabilidade, a busca por conforto térmico e acústico para toda a sua população realmente me inspirou para trazer mais ainda todo esse carinho e qualidade para meus projetos. SOBRE O MEU TRABALHO Nos meus trabalhos busco uma arquitetura com história, para que essa marque a vida das pessoas que a recebem para sempre. A maior tendência hoje que eu vejo e sinto está na busca ao natural, materiais e texturas que nos trazem conforto e ao mesmo tempo nos levam de volta as nossas raízes. Mesmo em apartamentos podemos usar e abusar das plantas naturais e ou artificiais, madeiras, pedras naturais, texturas e ainda com muita tecnologia envolvida e explorar cada criação de acordo com seu ambiente e usuários rotina de vida e mesmo trabalhando nesses projetos onde tudo é novo e criado especialmente para cada etapa de vida se tornam história na vida de cada um. Nos projetos tanto comerciais quanto residências, busco levar conforto com a escolha dos materiais usados como madeira, pedras naturais, vegetação (essa quando não pode ser natural usar artificial) elementos e cores que nos abraçam, telas texturas.

Mariela Romano é Arquiteta, Urbanista e Design de interiores. Formada na PUC em Arquitetura e Urbanismo, Pós Graduada em Design de Interiores e Master em Arquitetura, 21 anos de carreira trabalhando com projetos de Arquitetura e Arquiteturas de interiores residenciais, comerciais e consultoria. MARIELA ROMANO ARQUITETURA E INTERIORES Endereço: Rua 14 e 14A nº 3455, Jardim Goiás CEP 74810-180- Goiânia -GO Ed. Flamboyant Park Business Sala 2414 Fone: 62 99971 0800 – 99973 5433. @marielaromano - www.marielaromano.com.br

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Escritรณrio premiado com a presenรงa de madeira, pedras naturais, laje aparente, plantas naturais, peรงas que contam minha histรณria e trajetรณria de vida. Foto: Luana Ribeiro de Castro. OUTROS PROJETOS

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NOVIDADES

ELEGÂNCIA A coleção Sax, das cerâmicas Portinari tem o nome inspirado nos instrumentos musicais Saxofone, que são fabricados em metal e despertam emoções com a vibração do som. O metal além de compor instrumentos musicais, está cada vez mais em alta na decoração.

As peças em formatos de gota e hexagonais, contam com efeito escovado, trazendo elegância para as composições. A coleção Sax tem a praticidade de ser autocolante possibilitando repaginar um ambiente de forma simples e rápida. Versato acabamentos Fone 62 3945-7500.

ALEXA A Alexa é uma assistente virtual inteligente, com design moderno e inovador. Permite você controlar sua casa através de comandos de voz, trazendo mais conforto e facilidade para o dia a dia. A Alexa mantém você conectado com as últimas novidades de eventos nacionais ou internacionais. Trazendo notícias sobre esporte, clima e trânsito. E para deixar o seu dia mais descontraído e animado, a Alexa deixa você conectado no mundo da música, selecionando sua playlist ou estação

de rádio favorita. Com apenas um comando, a Alexa pode ajudar você a manter a sua casa inteligente e automatizada. Permitindo que você controle todas as luzes, persianas, home theater e até mesmo o seu sistema de ar condicionado, tendo acesso também as câmeras de segurança para um maior conforto. Sincronizando alarmes e agendas, a Alexa permite que você esteja sempre por dentro de todos os seus compromissos e tarefas. Infynit Automação Residencial: Fone: 62 3922-2226. 15 | in!


HO R A DA P IP O CA

| Por Frederico Carvalho

“CORINGA”, “BACURAU” E “SEM RETORNO”: A SOLIDÃO E A RESISTÊNCIA DOS “INVISÍVEIS” AOS OLHOS DO SISTEMA. Os filmes foram todos lançados no ano de 2019: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho, Sem Retorno, de Rosa Berardo e o Coringa, de Todd Phillips. Além dos temas já citados, todos os filmes lidam (cada um de sua maneira, mas de forma pontual) com a noção de “estranhos sociais” a partir do realismo fantástico

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m meio a um contexto histórico, político, econômico e sociocultural tormentoso como o que vivemos, buscamos em dois filmes brasileiros e um norte-americano algumas relações de representação de aspectos cruciais da nossa condição. Ao observar tais obras nos atentamos à alguns temas/ conceitos presentes em todas as narrativas, são eles: a solidão, a invisibilidade social e o autoconhecimento. Os filmes foram todos lançados no ano de 2019: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho, Sem Retorno, de Rosa Berardo e o Coringa, de Todd Phillips. Além dos temas já citados, todos os filmes lidam (cada um de sua maneira, mas de forma pontual) com a noção de “estranhos sociais” a partir do realismo fantástico. Essas representações nos abre a imaginação para algumas possíveis interpretações e reflexões acerca de nossa civilização nos níveis “mundial”, “nacional” e “local”. As ideias levantadas pelas obras nos situam em uma era global, que apesar de haver uma maior fluidez de barreiras culturais e um amplo “cosmopolitismo virtual”, as culturas tradicionais, folclóricas, locais são vistas como exóticas por não se enquadrarem em algum padrão geral que o sistema busca estabelecer para facilitar a manipulação. Porém, algumas noções estéticas ainda podem ser consideradas e

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Cenas do filme Bacurau de Kleber Mendonça Filho


sistematizadas, apesar de não estarem isentas a transformações (muito pelo contrário). Um filme não é obra apenas dos seus criadores, pois se completa em ciclos de interpretação, compreensão, associação e ressignificação também nas mentes dos espectadores. No fim das contas, as obras aqui articuladas tocam em pontos importantes que nos mostram que muito da suposta maldade maniqueísta presente no mundo é gerada por nós mesmo a partir de uma moral ideológica idealizada, ou, por ignorarmos e normalizarmos a existência de certos aspectos, nos perdemos em meio à ganância e à vaidade, o que gera mais dor e sofrimento a nós mesmo, produtores de nossas próprias existências, à luz do existencialismo. As obras apontam reflexões em relação às pressões cotidianas que somos acometidos e a onda conservadora que assola o planeta e ascende o ódio em diversos níveis, desde as micro-realidades cotidianas às macroestruturas globais, referentes ao sistema capitalista, determinando muito acerca de nossa condição social. Entre os diversos temas tratados, a questão da “invisibilidade social” é um assunto recorrente em todos esses filmes. Em Bacurau, vê-se a invisibilidade de um povoado que é excluído do mapa e perseguido por atiradores de elite gringos em um jogo mortal genocida. Em Sem Retorno, a invisibilidade se manifesta sobre um vendedor de utensílios domésticos perante a sociedade e o seu próprio descaso com o próximo, fazendo invisível outras pessoas, como uma senhora abandonada >>

pela família ou uma mulher que vive isolada em uma fazenda autossustentável. Em Coringa a invisibilidade urge no personagem enquanto ser humano, dotado de emoções

Frederico Carvalho Felipe é Doutorando e Mestre em Arte e Cultura Visual. Especialista em Cinema. Bacharel em Relações Internacionais. Professor de fotografia, cinema, produção audiovisual, semiótica, linguagem visual, história da arte e filosofia. Baixista nas horas vagas. E-mail: fredcfelipe@gmail.com

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e sentimentos, se acentuando na relação das pessoas com sua doença incomum, de um riso incontrolado. Todas as narrativas conduzem à ideia de que a partir do reconhecimento dessa própria invisibilidade, pode-se modificar a realidade por meio de atitudes de contestação e resistência às normas que promovem essa condição. Para Zygmunt Bauman, em O mal estar da pós-modernidade (1998), os “estranhos sociais” são aqueles que não se encaixam no mapa cognitivo, moral ou estético da civilização. A simples presença deles deixaria o ambiente turvo, confuso e traria a angústia em oposição à alegria, gerando incertezas. Esses “estranhos” geralmente estão associados àqueles que não se enquadram nas normas estipuladas pela cultura dominante. Assim, um estranho que questiona padrões propondo reflexões ou expondo fragilidades em relação ao sistema, se constitui em uma ameaça ao mundo utópico que a normatização pretende estabelecer. A fobia e a repulsa que um ser, por mais bondoso que seja, causa em outro, apenas por ser diferente, traduz o julgamento social latente expondo chagas culturais típicas da humanidade. A diversidade utópica vislumbrada por alguns teóricos humanistas se depara com percalços e limites socioculturais baseados no lucro insaciável, no medo e na ideia de ameaça, gerando cisões e tensões entre personagens dentro de suas próprias comunidades. As diferenças e subjetividades de cada personagem vem à tona e se chocam com uma realidade utópica construída e calcada na moral e nos bons costumes, mas que também rui a todo momento. Por mais que sejam parecidos, cada indivíduo, percebe e experimenta o mundo de uma forma única e completamente distinta de outro, uma vez que os referenciais de memória, percepção e imaginação são variados, além da intencionalidade que se dá a estes referenciais em cada consciência. Assim, os personagens que não se enquadram nos padrões (em especial os monstros, vilões e anti-heróis) convergem em si mesmos – enquanto construção arquetípica e em nosso imaginário – diferentes valores, angústias, medos, superstições, entre outros elementos

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da psiquê, articulando um mosaico de sentimentos sem uma determinada uniformidade psíquica, física ou moral, como se cada atitude lhe trouxesse novos ganhos em atributos, ou saciasse sua “alma” destoada ao olhar do cânone. Em comum, vê-se uma ferocidade grotesca, antropofágica e bárbara, destoada da norma, consumir e adentrar tais estruturas de representação, cujo espectro tende a ser objetivo em sua ação contestadora, matando, agredindo, perseguindo, aterrorizando ou, até mesmo, salvando toda uma população, mesmo que de maneira desajustada, como o personagem Lunga em Bacurau, um criminoso aos olhos da sociedade normativa disciplinar, porém herói de seu povo. Os monstros somos nós mesmos, e nos filmes nos reconhecemos assim, de diferentes maneiras, mas em nenhuma delas alheia à nossa ainda persistente humanidade frente as questões abordadas. Ao nos vermos deslocados para a telona por meio da representação nos identificamos ou repelimos arquétipos ali colocados em forma de personagens inserido em espaços (cenários) fantasiosos. Pela montagem e ritmo de condução narrativa, abre-se, nestas obras, a possibilidade de inserir a imaginação ao espectador para reflexões sobre o quanto a espécie humana é ao mesmo tempo terrível, agressiva e feroz em relação ao que não compreende ou não aceita e unida, combativa, persistente e aguerrida quando se interfere nos próprios sonhos, identidades culturais e noções de pertencimento. Desta forma, há uma preciosa relação entre as obras analisadas: as alegorias de resistência e solidão propostas entre os cenários e os personagens, entre os corpos e as paisagens.


Criações artísticas provenientes do imaginário popular e ricas em elementos simbólicos ocupam um espaço importante entre o racional, o emocional, o imaginário, o mágico, o sagrado e o profano no que diz respeito às formas de representação em nossa cultura. As obras em questão tratam sobre o aspecto da naturalização da estranheza de maneiras distintas, porém interessantes em cada contexto representado. A loucura, o sonho, a morte, o limbo, a alucinação, o sobrenatural, a exclusão, a não adequação à normas institucionalizadas, são temas que permeiam as três produções e conduzem as narrativas, cada uma a sua maneira, ao nosso olhar interior em relação às formas que lidamos com o mundo e com a gente mesmo. Em Bacurau, o povoado onde se passa a trama, já distante do restante do país, é ainda mais isolado quando retirado do mapa e quando são cortados os meios de comunicação e o abastecimento de recursos. O distanciamento no filme se dá em relação ao centro de decisões políticas e econômicas do país, localizado na cidade grande e que reconhece e legitima muito mais o que vem de fora que as próprias tradições. Com isso, há uma invisibilidade de todo um povo que, a partir do autoconhecimento de sua história (aí o museu ser mais importante que a igreja, na narrativa), resiste e luta pelo direito de existir. Em Sem Retorno, o contraste entre o ambiente urbano e o meio rural nos causa reflexões acerca do que de fato podemos considerar como problemático. Qual seria de fato o lugar inóspito? Um lugar repleto de pessoas que não se importam com ninguém e que estão presas em seus próprios delírios “egóicos”, ou um lugar isolado onde a individualidade e o autoconhecimento é importante? O filme traz a ideia da normalização por nós mesmos de nossa própria invisibilidade social. Nos rendemos, muitas vezes, ao controle do sistema, permanecendo, como engrenagens, em empregos que odiamos, nos relacionando com pessoas que não gostamos e querendo impressionar essas pessoas que não gostamos com coisas que não temos e de fato não queremos. Um tapa na cara de uma sociedade hipócrita calcada em valores padronizantes e alienantes, onde o “outro”, mais que um estranho, é um número a ser

contabilizado. Tais valores fazem eclodir a solidão que nos assola. O filme ilustra de forma poética toda a perturbação e dependência que colocamos no consumo e no lucro acima de qualquer coisa. Um estilo de vida fatal, onde perdemos o afeto por ouvir histórias e que assim submergimos em nosso egoísmo e ignorância, pela incapacidade de enxergar o “outro”. Para conseguir avistar isso, o personagem precisa voltar à realidade sufocante da cidade grande e, ao se deparar com toda falta de sensibilidade e atenção com o “outro” (que agora é ele mesmo), parte para se autoconhecer ao ponto de não ser mais possível retornar àquela condição de adequação normatizada. Já em Coringa, Gotham City, criada no universo dos quadrinhos para representar a vida em qualquer metrópole do mundo, é o cenário do filme que enclausura os personagens em suas próprias perturbações, ganâncias e vaidades. A solidão é o elemento condutor da vida daquelas pessoas. Ou você é o sistema, ou você se rende ao sistema, se adequando aos padrões normatizadores da sociedade ou você se torna um estranho, excluído, invisível e lançado ao limbo,

Cenas do filme Sem Retorno, de Rosa Berardo

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Cenas do filme Sem Retorno, de Rosa Berardo

ao próprio azar em um mundo nada amistoso. Na medida em que o mundo que cerca o personagem Arthur segue em colapso, o caos que o habita internamente eclode e ele o reconhece, legitimando-o em si mesmo e não se importando mais com as normas institucionalizadas. O personagem enxerga que em um mundo doente, ser normal é estar tão doente quanto o mundo, ao soltar a frase: “Sou eu ou o mundo está ficando mais louco?”. A partir da invisibilidade de sua condição social, da ruína de suas relações (laborais, familiares, afetivas, psicológicas, entre outras) e da solidão que o assola, somado ao corte da mínima assistência social que ele ainda dispunha, vem o surto a partir de um autoconhecimento macabro, aniquilando tudo aquilo que é problemático em sua vida (segundo seu ponto de vista na narrativa) e transcendendo seus valores para uma aceitação daquilo que para o mundo é uma loucura. Porém, para o mundo ele já era louco, mesmo tentando se adaptar. Arthur desabafa: “a pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse”. Ele abraça a própria “sombra” e entra em conexão com tudo aquilo que reprimia, sublimando tais emoções de maneira violenta. Isso fica bem explícito nos questionamentos do personagem durante uma entrevista em um programa de TV: “Quem diz o que é normal? Quem diz o que é loucura? Quem diz o que é engraçado? Eu pensava que minha vida fosse uma tragédia. Agora me dou conta de que é uma comédia”. Assim, nas narrativas expõe-se a ideia de que para viver o seu “eu real”, despido de “máscaras” sociais, somos reprimidos acerca de nossos desejos instintuais e naturais, o que, invariavelmente, contribui com nossa ruína em uma cultura normatizada, uma 20 | in!

vez que nossa subjetividade (ou seja, nossa existência enquanto ser único e potencial) é aniquilada em função do olhar institucional padronizante. Inúmeros obras audiovisuais, entre outros meios de expressão artística, por constituíremse intrinsecamente de formas de representar o mundo e refletir assim o contexto em que estão localizadas, trazem consigo diversas visões de mundo, preocupações sociais e orientações ideológicas. Tais obras perduram como testemunhas históricas do seu tempo e podem ser analisadas com a finalidade de trazer informações muitas vezes ocultas em documentos oficiais. A arte como contestação do status quo, em determinados momentos, teve que estar inserida no sistema para poder questioná-lo, algumas vezes com consciência e eficiência, outras não. Como o louco que nos aponta a sanidade da civilização ou a falta dela, esses questionamentos vindos de dentro, já dominados e cooptados pela indústria, reafirmam a ideia de que para existir, por exemplo, o “excêntrico” é necessária, a priori, a existência (ou a concepção) de um “centro” normatizado contrastante, que só é possível ser questionado a partir das ferramentas, elementos e recursos associados a tal. Por outro lado, só podemos reconhecer o quanto o ambiente em que estamos nos faz mal, saindo dele. (“Só se pode ver a ilha se sairmos da ilha”, nas ideias de Saramago). Portanto, uma questão que permeia as três obras talvez seja sobre a famigerada ideia de liberdade. A liberdade em essência, aquela utópica, rousseauniana, que perdemos quando vivemos enquadrados à regulação do sistema. Aquela dos outros animais, que não do ser humano. Algumas perguntas inconscientes que os personagens desses filmes despertam são: quero ser livre, o máximo possível, ou


quero voltar a ser mais uma engrenagem no sistema, quantificado? Qual o preço que se paga por ser livre? O que é a felicidade? O que é ser feliz em uma sociedade que não está interessada nisso, uma vez que a felicidade não gera lucro? Tais reflexões coadunam com as visões de Byung-Chul Han, referentes a sobrecarga que sofremos/ nos impomos na sociedade atual e também à Jonathan Crary na ideia de que o sono é um dos grandes meios ainda de resistência em uma sociedade ligada ao consumo: 24 horas por dia, 7 dias por semana. A desumanização da sociedade e a ruína das clássicas instituições de controle transformadas pelo aumento da dependência extrema pela tecnologia, exalta, através da comunicação em massa, uma falsa felicidade do “ter” acima do “ser”, aprisionando-nos voluntariamente ao padrão. Essa relação doentia e de autoflagelo que é extensamente abordada nos filmes. A resistência também é outro tema importante, que tece um fio de ligação entre os três filmes. Ao mesmo tempo que evidenciam o problema, apresentam possibilidades de libertação. A resistência é contra a noção de uma padronização do nosso bem mais precioso: o tempo. A exaltação de subjetividades e ritmos de vida diferentes, desenquadrados ao institucional, vivendo e se impondo em outros tempos. Humanizados em sua loucura e monstruoso perante o que é enquadrado. A contestação pelo tempo vivido, pelo momento usufruído, pela transcendência na relação com o mundo, talvez seja mesmo a última fronteira, como previa Crary, da resistência. A refutação da lógica da positividade como único meio de felicidade, em uma sociedade que prega que podemos tudo (“yes we can”) e na verdade não podemos nada, pois estamos quebrados financeiramente, fisicamente e psicoemocionalmente, expostos a frustrações causadas pela alta expectativa de “vencer na vida”. Uma vida cada vez mais cara e excludente. Um ciclo vicioso que nos prende ao sistema. A mecanização das relações e o esvaziamento da empatia pela individualização e pelo egoísmo impregnados culturalmente. A invisibilidade do “outro”, do diferente, do não-enquadrado, do que não pode oferecer lucro ou qualquer coisa além da própria subjetividade. A invisibilidade de todos nós, avassaladora maioria da população, que não detém os meios de produção. A importância da contestação de utopias que

não são nossas. A ideia de que a utopia da natureza é a nossa distopia, e vice-versa. Se o nosso habitat natural se tornou estranho (a natureza como alegoria do estranho), seria ainda nosso habitat natural? Seríamos ainda animais ou já nos tornamos máquinas? Estamos ainda integrados ao planeta? Seria o fim do humanismo? Afinal, quem é o louco? Os que alegram os reis com o intuito de virar reis e ser alegrado por outros bobos? Ou os que “aniquilam” os “reis” de forma visceral e resistem, buscando novas formas de viver? Resistência! Assim, colocando em perspectiva, é interessante pensar estes fenômenos enquanto representação de reflexões acerca das relações humanas atuais, lidando com a arte como outras formas de interpretar o mundo que habitamos e com a intenção de se deparar conscientemente (ou não) com a realidade e a complexidade das coisas externas e internas ao pensamento humano, exibindo suas hipocrisias, contradições e convulsões cobertas e podadas pela moral social. A arte como resistência, mesmo que inserida, como no caso do Coringa, no sistema. A arte que corrói, de dentro pra fora expondo as vísceras. A arte é o que incomoda. E quem pode garantir que tudo que ali se passa nos filmes nada mais é que uma extensa alucinação dos personagens? Tanto em Bacurau, quanto em Sem Retorno e em Coringa, as narrativas nos abrem brechas para tal devaneio, na maneira como são utilizadas a linguagem cinematográfica e como são conduzidas as narrativas com elementos alucinógenos (Bacurau), oníricos (Sem Retorno) e de delírios mentais (Coringa). Tudo aquilo pode não passar de alucinações dos personagens dentro das narrativas, assim como são para nós enquanto espectadores ou, como diria Méliès, sonhadores acordados sentados imersos na sala de cinema. O que fica, afinal, é a reflexão de que a arte e os artistas podem operar como medidores bem precisos dos fenômenos que abalam o imaginário social. O que as vezes pode escapar em relação a tudo isso é a percepção de que tais representações ilustram, como um espelho, nossa própria face frente ao mundo e ao que não concordamos ou é destoante de nossos valores pessoais. Isso pode ser problemático e desencadear exaltações como as vistas em algumas situações nos lançamentos destes e de outros filmes, pois traz à tona hipocrisias que teimamos em carregar. >> 21 | in!


PREPARE A PIPOCA O que dizer de um filme sobre crime e máfia dirigido por Martin Scorsese? E se esse filme ainda contar com Robert de Niro, Al Pacino, Joe Pesci e Harvey Keitel no elenco? Altas expectativas foram criadas! Com estreia prevista no fim de novembro, O Irlandês (Irishman) está sendo aguardado com entusiasmo por amantes da sétima arte. Com estreia mundial no 57º Festival de Cinema de Nova Iorque em setembro deste ano e sua disponibilização para streaming digital em 27 de novembro de 2019 pela Netflix, estamos ansiosos pelas “tretas”

SÉRIE PARA MARATONAR Série alemã sensacional de drama e suspense, criada por Baran bo Odar e Jantje Friese, representa a decadência de relações fragmentadas em nossa sociedade. Uma pequena cidade alemã entra em colapso após o assassinato misterioso de dois jovens. Angústia, revelações, intrigas, traições, horror e estranheza permeiam as vidas de quatro famílias cujas relações estão entrelaçadas por curiosas conexões entre presente, passado e futuro. Uma trama 22 | in!

narrativas típicas desse diretor. Imperdível! Filme: O Irlandês (The Irishman) Estréia: 27 de novembro de 2019 Direção: Martin Scorsese

intrigante que prende, aterroriza e nos faz refletir sobre nossa existência e nossa relação com o tempo. “A pergunta não é onde e sim quando”. Ótima série para fugir um pouco dos padrões narrativos de produções norteamericanas e abrir a imaginação. Série: Dark Ano: de 2017 a 2019 (2 temporadas) – renovada para terceira temporada.


fante.com.br

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B EL E Z A & E S T ÉT ICA

| Por Hugo Alexandre Lima

HARMONIZAÇÃO FACIAL A “plástica sem cortes” que traz beleza e jovialidade ao rosto

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opularmente conhecida como a ‘plástica sem cortes’, a harmonização facial é um conjunto de procedimentos estéticos realizados na face a fim de proporcionar um formato de rosto mais jovem e uma aparência menos cansada e saudável. Dentre os procedimentos realizados, destacam-se aplicação de toxina botulínica (também conhecida como ‘botox’), peeling, laser, ultrassom microfocado e preenchimento com ácido hialurônico. O ‘protagonista’ da harmonização facial é o preenchimento com o ácido hialurônico – um gel sintético totalmente biocompatível e praticamente idêntico ao ácido hialurônico

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produzido pelo nosso organismo, que é uma substância que preenche os espaços entre as células. Por ser um excelente estimulador do colágeno, ele é o responsável por deixar a pele mais hidratada, firme e elástica. O ácido hialurônico é uma substância totalmente segura e usada por dermatologistas há mais de 20 anos. Seu tempo de efeito depende do local da aplicação e varia de nove meses a dois anos. Em áreas com muita movimentação, as aplicações tendem a durar menos. Existem várias marcas e com concentrações diferentes do princípio ativo. A fim de alcançar um melhor resultado estético, existe um tipo de produto mais adequado para cada região do rosto. A escolha do melhor produto também é fundamental para resultados mais naturais e duradouros. A finalidade da harmonização facial é promover um efeito lifting e diminuir os sinais do envelhecimento pela perda natural de colágeno e gorduras em determinadas partes do rosto. Também é possível corrigir assimetrias da face, queixo retraído e imperfeições no dorso do nariz. Além disso, a técnica é utilizada para deixar um rosto bonito ainda mais bonito com pequenos ajustes de volume e proporção. As áreas mais comumente tratadas são as ‘maçãs’ do rosto, as pálpebras (olheiras), o queixo, o contorno da mandíbula, o nariz, as têmporas, os lábios e os sulcos faciais – ‘bigode chinês’ e ‘marionete’.


É muito importante a avaliação detalhada da face por um dermatologista antes do tratamento com o ácido hialurônico. Doenças autoimunes, por exemplo, o lúpus, devem ser investigadas e contraindicam a aplicação do produto. O ácido hialurônico não pode ser injetado em regiões que já receberam preenchedores definitivos como o polimetilmetacrilato (PMMA). Ele deve ser evitado, também, durante a gestação. O tratamento é realizado, no consultório médico, e é praticamente indolor. Algumas formulações já vêm com anestésicos, garantindo mais conforto para o paciente durante a aplicação. A correta higienização e assepsia da pele são muito importantes para não causar infecções e garantir ótimos resultados estéticos. Após a aplicação, não há necessidade de repouso, mas devemse evitar exercícios físicos, praia, piscina e banhos de sol. Inchaços, pontos roxos e pequenos hematomas podem ocorrer pela introdução das agulhas e microcânulas. Esses transtornos são totalmente passageiros e regridem em poucos dias. A toxina botulínica complementa a harmonização facial suavizando as linhas de expressão e as rugas dinâmicas – ‘pés de galinha’, rugas da testa, do nariz e as marcas entre as sobrancelhas. Também é usada para o reposicionamento e o arqueamento das sobrancelhas. O efeito máximo é alcançado entre duas e três semanas após a aplicação. A duração é, em média, de 4 a 5 meses, e diferente entre homens e mulheres, com mais durabilidade para elas. Assim como o

ácido hialurônico, o botox é contraindicado durante a gestação. Como qualquer tratamento estético, a harmonização facial pode causar danos se não praticada por profissionais competentes – deformidades, infecções, necroses da pele e até cegueira podem ocorrer. Conhecer, a fundo, a anatomia da face e praticar a técnica, com cuidado e cautela, são primordiais.

Hugo Alexandre Lima é Médico Dermatologista e Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. CRM-GO: 11101; RQE: 9563. 62 3998 5444 - 98110 0816 (whatsapp) @hugoalexandre.lima.

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M O DA

| Por Lorena Cantanhede

MODA, AGORA COM PROPÓSITO

B

asta uma breve pesquisa sobre a origem da moda para entendermos a sua importância social, econômica e política. Assuntos esses, que poucos fazem conexão com o que há dentro de seus guarda-roupas, por perceberem a roupa apenas como uma simples vestimenta. As últimas semanas de moda, tanto internacional, quanto nacional, ratificaram esse manifesto. Não podemos mais compreender o que vestimos apenas como algo fútil, tendo como único motivo a ostentação vazia para sentir-se melhor ou com mais poder que o outro. Isso mesmo! A grande tendência da moda, agora, é mostrar que somos conscientes e impulsionadores de assuntos que realmente farão melhorias ao mundo. Até a Rainha Elizabeth manifestou seu propósito de não usar mais pele em suas roupas. Um grande passo vindo de uma cultura bastante rígida. Versace, com todo seu exagero, se rendeu ao vintage. Mostrou que permaneceremos na tendência de volume nos ombros, jaquetas de couro, muitas referências dos anos 80 e (por quê não?) a reutilização de peças e estampas de coleções passadas, como o vestido icônico com estampa de folhagens da coleção de 1999, eternizado por J.Lo. Miucha Prada, à frente da marca que leva seu sobrenome, aproveitou a Milano Fashion Week para manifestar sua preocupação com os problemas ambientais e decretou que, a partir da próxima coleção verão 2020, a famosa marca não usará pele animal. A São Paulo Fashion Week n. 48 nunca foi

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tão propagadora de causas e propósitos. Além de marcas pioneiras como a Ellus, desfilando no centro da cidade para resgatar a origem e nossas raízes, a marcas Isaac Silva estreou na maior semana de moda do país com um desfile emocionante, envolvente e completamente heterogêneo, sem padrões e regras. A pantone, mundialmente conhecida por seu sistema de cores, já anunciou as cores de 2020, que serão nada mais, nada menos que Azul e Verde, porque, juntas, representam a natureza. Outra característica marcante no significado das duas cores é a suavidade e o conforto que elas transmitem em um mundo cada vez mais acelerado. Além de representar as florestas e o oceano, as cores escolhidas para 2020 serão totalmente democráticas e poderemos vê-las em todas suas nuances, desde os tons pastel até os mais intensos. Entender que a roupa, vestida em um corpo, passa a transmitir mensagens é fundamental não só para a imagem pessoal, sendo o melhor cartão de visita, mas também como influenciador e ratificador de causas. Por quê não usá-la para melhorar o que somos e onde vivemos?


NOTAS & AFINS

DECOTE

Ainda sobre Versace, a marca apresentou uma forte referência para 2020, o decote circular. Ótimo para quem gosta de evidenciar o colo.

JUNGLES DRESS

JLo, enlouqueceu a internet mais uma vez por conta da sua roupa. Ao desfilar a nova versão do “Jungle Dress”, vestido que, nos anos 2000, no Grammy Award, foi o responsável pela criação do Google Imagem, a cantora eternizou mais uma vez o esfuziante momento.

SUSTENTÁVEL

Isaac Silva mostrou, no SPFW nº 48, os ombros em evidência ao mesmo tempo que a roupa exibe fluidez. Nos pés, o artesanal afirmando sua presença na próxima temporada, ora como acessório, ora na roupa como um todo

SPFW

Isaac Silva mostrou, no SPFW nº 48, os ombros em evidência ao mesmo tempo que a roupa exibe fluidez. Nos pés, o artesanal afirmando sua presença na próxima temporada, ora como acessório, ora na roupa como um todo

NOVA COLEÇÃO

Prada, revelou um mood que reflete o desejo de reduzir o guarda-roupa ao que é essencial na coleção Resort 2020, apresentada em Milão. Para Miucha Prada “chegou a hora de comprometer seriamente a produzir menos”. Na passarela, foi apresentado roupas simples que remente alto luxo, uma tendência fortíssima para as próximas temporadas.

Lorena Cantanhede é Produtora de Moda, Professora de Consultoria de Imagem e Personal Stylist do Senac-GO. Proprietária da Mescle Assessoria de Moda responsável pelos maiores eventos do Centro Oeste e Sudoeste, além de ministrar cursos de moda e comportamento. @lorenacantanhede

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FOTO G R A F IA

FOTOGRAFIA NUDART Em seu ensaio sobre “a experiência contemporânea da nudez”, Jonatas Ferreira propõe a discussão sobre o “constrangimento do nu”, chamado por ele de pudor. Para esse autor, o pudor trata-se de uma experiência inerente a existência do ser

C

o m o h i s toriadora e fotógrafa de nu F i n e A r t, A na A quino propõe uma b r e v e r e f l e x ão sobre a historic ida de cu l t u r a l d o nu artístico, partind o da re p r e se n t a ç ã o do corpo nu desde a p r é - h i st ó r i a até a contemporane ida de e r e g i st r a n d o, nos diferentes períodos h i st ó r i c o s, suas m otivações e ca r a c t e r í st i cas artísticas. Tal perc ur so

@debfersi

Ana Aquino é Historiadora, Fotógrafa e Produtora Cultural historiana_65@hotmail.com - 62 98544 4422 @anaaquino_fotografiasensual

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te m o intúito de tr a ç a r um pa nor a ma que pe r mita a a pr e c ia dor e s e possív e is f utur os inte r e ssa dos e m te r e m s e u s c or pos nus r e tr a ta dos pe la f otogra f ia , uma ma ior c ompr e e nsã o e , que m s a b e , c ola bor a r pa r a que possa m vive r e s s a inc r íve l e libe r ta dor a a ve ntur a d e e xpe r ime nta r a pr ópr ia nude z . A pintur a , e sc ultur a , c ine ma , f otogra f ia , inte r ne t a pr e se nta m o c or po nu a p a r tir de a bor da ge ns que vã o do por nogr á f ic o a o se nsua l, pa ssa ndo pe lo e r ótic o ; d e uma pur a imita ç ã o na tur a lista a té a b u s c a da r e pr e se nta ç ã o da nude z que e xp r ima uma f or ma ide a l c a pa z de ultr a pa s s a r a ma té r ia c or por a l e a lc a nç a r a a lma , a pur e z a e a be le z a e xiste nte e ntr e a uniã o do c or po e do e spír ito. Ainda que insiste nte me nte a ssocia d a a o e r otismo, a r e pr e se nta ç ã o do n u é r e c or r e nte na pr oduç ã o a r tístic a d e


@menezesmel

d i f e r e n t e s c u lturas e tempos histór ic os. N o p a l e o l í tico, a nudez feminina , a e x e m p l o da V ênus de Willenf or d, es t á l i g a d a ao culto da fertilida de . P o st e r i o r m e n te, na A ntiguidade, a inda q u e p a r a os egípcios a nudez f osse re t r a t a d a c o m naturalidade, quer e m ce n a s c o r t e sãs ou religiosas, a a r te m e so p o t â m i c a pouco a expressou. O s g r e g o s agregaram ao nu o co m p o n e n t e estético, a busca pe la p e r f e i ç ã o q u e ultrapassasse os limite s d a c o r p o r a l idade e do puro erotismo. Ma s j á a l i , existia a consciência de q u e p o r m a is que se buscasse o c or po d e p r o p o r ç õ es esteticam ente perfe ito, a b e l e z a c o r p oral passava pela perce pç ã o d e q u e m v i a e por critérios pessoa is de g o st o , v i v ê ncias materiais e psíq uic a s, alé m d o p e n samento e do próprio de se jo. A n u d e z e r a tida como algo natural, se m co n o t a ç ã o d e vergonha ou pornogr a f ia . A s i n v a sõ es bárbaras trouxera m a d e sa g r e g a ç ão do im pério R oman o do o c i d e n t e , a feudalização e, sob tutor ia d a I g r e j a c atólica, a maior par te da >>

pr oduç ã o a r tístic a do me d ie v o pa ssou a se r c ontr ola da e c e nsura d a , te ndo por ba liz a dor os dogma s e pr inc ípios c r istã os. Ne sse momen to , a nude z c obr iu- se de c ulpa . O Re na sc ime nto r e tomou e r e vita liz ou a nude z , da n d o a mulhe r o pr ota gonismo n a a r te de r e pr e se nta ç ã o do n u . Poste r ior me nte , do e stilo ba r r o c o a a r te c onte mpor â ne a , o nu f e min in o tor nou- se ma is a bunda nte , ain d a que c omo um me io de sa tisfa ç ã o do de se jo se xua l e obje tif ica ç ã o do c or po f e minino. Com De ga s , e m pr inc ípios do se c . XX, inic iou- s e o e stilo de Toile tte f e minina , no q u e hoje c ha ma mos de f otogr a f ia d e Boudoir, e m que a mulhe r pa s s o u a se r r e tr a ta da e m sua intimid a d e , tr a z e ndo a ssim a visã o be la e plác id a da nude z . A pa r tir disso, e pa ssa ndo p o r @flipeesilva

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d i f e r e n t e s o utros estilos artísticos, a s m í d i a s so c i ais, ao m esmo tempo em que co n t r i b u í a m para retirar a conota ç ã o n e g a t i v a d o puro erotismo, dav a m a n u d e z u m a nova conotação na a r te . To d a v i a , a fotografia ainda enfre ntou fo r t e s o b st á culos por trazer intrínse c a a q u e st ã o d a m oral daquele que se d e sp e p a r a a câm era, fazendo com que a f o t o g r a f i a de nu sensual demorasse a alc a n ç a r st a tus de arte. F i n a l i z a n d o , é possível perceber que a re p r e se n t a ç ã o artística do nu os c ilou en t r e a a dm iração e a proibiç ã o, en t r e a t o l erância e a perseguiç ã o a o “d e sp u d o r ” . Superar esse sentime nto d e p u d o r que envolve o corpo nu é l i b e r t a r- se , é cam inhar pela tênue linha q u e se p a r a desejos de limitaçõe s e en c a r a r a q u ilo que é inerente a vo c ê , a s u a e x i st ê n c ia e experiência de esta r no mundo. @tiffanycristia

@stellachidosie_ @menezesmel

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M AT É R IA DE C A PA

SORRISO DE ESTRELA Jovem dentista goiano apresenta um novo modelo de atendimento de luxo exclusivo para receber pacientes de outras cidades

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o n h e ç a o D r. F lávio L im a, dentista g o i a n o de 31 anos que ve m se d e st a c a n d o n a transform ação de so r r isos p e r f e i t o s em G oiânia. O cirurgiã o d e n t i st a v e m se tornando queridinho

e ntr e vá r ia s pe ssoa s e inf lue nc ia d o r e s ( a s) que e stã o e m busc a de um sorr is o ha r mônic o e c onf ia nte . Um dos gr an d e s suc e ssos do pr of issiona l sã o a s tã o sonha da s f a c e ta s de por c e la na , q u e

Dr. Flávio Lima (CRO-GO 10888) é cirurgião-dentista com graduação em Odontologia pela Universidade Unip-GO, especialista em periodontia pela EAP-GO, especialista em implantodontia pela ABO-Anápolis, especialista em Prótese dentária (reabilitação oral) pelo Instituto Lenza, tem cursos básico, avançado e VIP em harmonização orofacial com a Ballarin3D, sócio proprietário e CEO da Primordialle Oral Clinic e sócio proprietário do laboratório digital (Primordialle Digital Lab).

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Atendimento com toda segurança e conforto

d e i x a m v o c ê com o sorriso dos s o n h o s, c o m cor, tamanho e s im e t r i a p e r feitas. D r. F l á v i o L ima está a frente da c l í n i ca P rim ordialle O r a l C l i n i c , referência em odontologia premium em G o i â n i a , o n de constituiu um a eq u i p e m u ltidisciplinar que es t á se m p r e preparada para re c e b e r se u s clientes com todo cu i d a d o e profissionalism o. Vi si o n á r i o e com muitos p a c i e n t e s de fora, o jovem d e n t i st a l a nçou recentemente o p r o j e t o “ Smile H ost”, que o f e r e c e p a r a clientes do B rasil e d o m u n d o uma experiência co m p l e t a d e tratam ento e lazer. S M IL E H O ST b y P rimord ialle Oral Clinic O p r o j e t o ‘ Smile H ost’ surgiu d a n e c e ssi d ade de m ercado de ate n d e r o s c lientes de fora com ex c e l ê n c i a , oferecendo muito m a i s q u e a p enas um tratamento

Consultório do Dr. Flávio Lima

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Atendimento especializado e personalizado

Imagens reais do flat oferecido pela clĂ­nica para o maior conforto do paciente durante o tratamento

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o d o n t o l ó g i c o, criando uma experiê nc ia d e c u i d a d o , bem-estar e lazer. No projeto i dealizado pelo cirurgiã o d e n t i st a D r. F lavio L im a, os pacie nte s s ã o r e c e b i d os pela equipe ‘P rim ordia lle ’ d e sd e o d e sem barque no aero por to, h o sp e d a g e m no Flat, até o resu lta do fi n a l d o t r atamento. D isponibiliz a ndo o m e l h o r a tendimento, pois o clie nte ‘P r i m o r d i a l le’ m erece toda a excelê nc ia q u e a o d o n tologia pode proporc iona r p a r a q u e seu tratam ento seja o ma is i n c r í v e l p o ssível. Para ele, tra ta r o p a c i e n t e c o mo um a celebridade faz toda a d i f e r e n ç a . O desejo para o pr oje to é l e v a r o paciente ao ápice de f or ma ex t r a o r d i n á ria, para que possa conta r s u a p r ó p r i a experiência às pessoa s. C o m o f unciona? S ERV IÇ O D E T R A N SF E R B u sc a m o s você no aeroporto e l e v a m o s a t é nosso flat, com toda a s e g u r a n ç a , comodidade e excelência no ate n d i m e n t o . S ERV IÇ O D E HOS P E D A G E M Vo c ê f i c a r á hospedado em nosso f la t p a r a q u e p o ssa focar exclusivam ente no t r a t a m e n t o odontológico estético. ATE N D IM EN TO B IL ÍN GU E Te m o s p e sso as especializadas para que s e u t r a t a m e nto seja o mais comple to. P a r a i sso , c ontamos com atendime nto b i l í n g u e e sp ecializado. T R ATA M EN TO D E E X C E L Ê N CIA Experiência única em tratame nto o d o n t o l ó g i c o com procedim ento digita is es t é t i c o s r e alizados na melhor estr utur a ,

c om os me lhor e s pr of issiona is Conhe ç a as e spe c ialidade s: ODONTOLOGIA ESTÉTICA A odontologia e sté tic a pe r mite a r e sta ur a ç ã o da a utoe stima e c onf ia n ç a de c a da pe ssoa , c om pr oc e dime ntos q u e tr a r ã o ha r monia e be le z a . REABILITAÇÃO ORAL Alé m do c uida do c om os de ntes , a reabilitação oral permite a transformação tota l de boc a , ge ngiva e osso. U ma a ná lise pe r f e ita de se u sor r iso, p a r a tr a z e r o me lhor r e sulta do e e quilíbrio . LENTE DE CONTATO Fa c e ta s ultr a f ina s de por c e la na s ã o pr oduz ida s pa r a pr opor c iona r a você , d e a c or do c om se u c a so, o sor r iso pe r fe ito e ha r mônic o que me r e c e . CLAREAM ENTO A LASER Pr oc e dime nto indic a do pa r a me lhora r a c olor a ç ã o dos de nte s, tor na ndo- os ma is na tur a is e c la r os. O la se r utiliz a do é d a ma is última te c nologia , pr opor c iona n d o os me lhor e s r e sulta dos e ma io r sa tisf a ç ã o.

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E T I Q U E TA

| Por Evelyn Crosara

COMPORTAMENTO PROFISSIONAL, VOCÊ CUIDA DA SUA REPUTAÇÃO? As pessoas se prepararam tecnicamente para assumirem seus postos e cargos, investiram na formação acadêmica, porém se esqueceram de aprimorar seu comportamento profissional e porque não, social. E você, como se comporta?

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os últimos meses, fomos contratadas por empresas privadas e públicas de diversos segmentos, mas todas muito preocupadas com o comportamento e postura profissional de seus colaboradores e concursados. Isso nos gera espanto? Infelizmente, não. As pessoas se prepararam tecnicamente para assumirem seus postos e cargos, investiram na formação acadêmica, porém se esqueceram de aprimorar seu comportamento profissional e porque não, social. E você, como se comporta? Em primeiro lugar, vamos falar da pontualidade. Quanto tempo e oportunidade perdermos esperando alguém ou fazendo nos esperar? Vamos ser pontuais, isso demonstra o respeito ao próximo e a você mesmo. Se organize, se programe com antecedência, respeite o horário marcado, se for atrasar, comunique e pergunte se podem por te esperar. Relógio e despertador foram

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feios para serem usados, usufrua dessas ferramentas tão acessíveis. Vamos falar de gentileza no trabalho? Seja gentil SEMPRE. Abra a porta, puxe a cadeira, ofereça ajuda, tenha atitude positiva. Dominar essa competência pode fazer de você um profissional com excelente reputação. Cumprimos o horário, fomos gentis e.... chegou o momento de conversarmos, pronto, nessa hora tudo pode “desandar”. Saiba manter uma conversa decente, com diálogo sincero, sabendo ouvir com atenção. As regras da nossa língua portuguesa não podem ser deixadas de lado. Fale corretamente, não use gírias, não use palavras de baixo calão. Jamais. Ok Evelyn, mas trabalho numa startup e lá a linguagem é informal, o que faço? Adeque-se ao seu ambiente de trabalho, nesse caso, seja mais um deles enquanto estiverem próximos, mas atentese quando não estiver na presença deles. Todos gostamos de ser chamados pelo nome, portanto durante as apresentações ou mesmo


no bate papo, se não se recordar do nome da pessoa, pergunte e repita várias vezes até memorizar, isso tornará sua conversa mais agradável e produtiva. A conversa está fluindo muito bem, quando surge uma pergunta grosseira ou indelicada. Cale-se, não diga nada, sorria e mude de assunto. E claro, durante toda conversa, preste atenção na sua entonação e altura da voz. Fomos pontuais, a conversa fluiu e entramos para sala de reuniões. Onde sentamos? Se a reunião será conduzida por você, sente-se na cabeceira ou no lugar de maior destaque e visibilidade. Caso contrário, sente-se sempre ao longo da mesa e ocupe seu lugar. Durante a reunião, enquanto um fala, o outro escuta, apresente suas ideias como recomendação e não como ordens. É importante manter a postura, evite ficar rabiscando, mexendo no celular, conversas paralelas... Ao fazer um convite para uma reunião descreva horário de início e término e seja claro no convite com relação ao assunto a ser tratado. Isso evita desperdício de tempo e desvio do foco. Se você foi convidado para uma reunião e não sabe do que se trata, não tenha constrangimento em perguntar, isso mostra profissionalismo. E prepare-se para ela, estude o assunto. Seu comportamento diz muito sobre você, fique sempre em alerta. Uma outra situação que pode vir a surgir é com relação a amizade entre colegas de trabalho fora do ambiente profissional. Muito comum acontecer, o que vocês não podem é misturar as relações. No ambiente de trabalho, mantenham a discrição, evitem comentários dos acontecimentos fora desse contexto. Mais uma vez peço atenção, tenham sempre atitude profissional.

E por ultimo vamos falar do “cartão de visitas”. Me perguntam se caiu em desuso. Não. Ainda atual e extremante importante. O armazene bem para que não amasse e nem suje. No momento da troca de cartões, os dizeres do seu devem estar virados para seu interlocutor, ou seja, de cabeça pra baixo para você. Pegue-o com cuidado e entregue em mãos. E por favor, nada de distribuir como se fosse cartas de baralho. Entregue um por um, e se possível fazendo menção da sua empresa, cargo e agendando um provável próximo encontro. Na próxima edição, abordaremos sobre cumprimentos, dress-code, saudações e convites. Entre em contato conosco e tire suas dúvidas, não espere cometer uma gafe para tomar atitude. Até a próxima!

Evelyn Crosara é diretora-fundadora da Escola Real Humanidades e Boas Maneiras, com formação internacional pela Societa Dante Alighieri em Firenze/Itália e na Ecole de La Courtoisie et du Protocole Business Etiquette Paris/França. No Brasil, é bacharelada em Geografia, Turismo e Hotelaria e professora convidada pela UFG – Universidade Federal de Goiás. Escola Real Humanidades e Boas Maneiras E-mail: evelyn@escolareal.com.br Telefone/WhatsApp: 62 99523-0330 Instagram: @escolareal_evelyn_crosara Facebook: @escolarealhumanidades

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C O MP O R TA M EN TO

| Por Júlio Manoel

AUTOESTIMA: SOBRE ACEITAR E AMAR Muitas vezes chamada, sabiamente, de “amor próprio”, a autoestima pode ser definida como o sentimento de apreço que temos por nós mesmos

E

sse “gostar de si” varia em intensidade, não apenas enquanto uma característica de cada pessoa, mas também em relação aos diferentes momentos da nossa vida. As variações desse sentimento compreendem o que chamamos autoestima baixa ou alta, sendo utilizados também os termos autoestima rebaixada ou elevada, nestas últimas formas, damos ênfase ao caráter dinâmico da autoestima. Costumamos usar a palavra amor para descrever um sentimento maior que o “gostar” e necessariamente positivo em relação a alguém (há quem diga amar objetos, mas essa é uma outra problematização). Ao pensar a autoestima enquanto “amor próprio”, questiona-se: seria possível amar a alguém (mais que gostar) e apenas gostar de si mesmo (ou nem gostar)? OS EFEITOS DO AMOR E A AUTOESTIMA Consideremos duas formas de amar ao outro: com e sem presença física do amado. Frequentemente, o amor está relacionado à “posse do objeto”, ou seja, o desejo de estar com a pessoa amada. Quando podemos estar na companhia de quem amamos, o bem-estar é evidente: nosso

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humor melhora, nos sentimos acolhidos, tendemos a conversar de modo mais natural sobre diversos assuntos, temos nossas necessidades reconhecidas (e satisfeitas, a depender do tipo de relacionamento). Enfim, nessa configuração, os ganhos mais


“visíveis” de amar podem ser resumidos na possibilidade de compartilhar aspectos importantes da nossa vida com o outro. Para além dos “ganhos visíveis”, há, também, os não tão evidentes para quem está de fora: mesmo quando não estamos com a pessoa amada, o simples fato de dar-se conta de que ama alguém provoca sensações físicas e respostas emocionais de bem-estar. E é nesse sentido que o amor mostra-se algo que faz bem a quem ama mesmo quando o amor convive com a decisão de manter-se distante do outro. Antes de prosseguir, um alerta: se o “amor” faz com que você se sinta mal, tente entender melhor o que você está sentindo. Será que é amor mesmo? Ou é algum outro sentimento que se alterna com o amor? Ou, ainda, pode ser que o que você sente seja apenas algum infeliz desdobramento do amor que existiu outrora. Ressalva feita, retornemos ao ponto: amar faz bem a quem ama, haja vista que sempre há, no mínimo, “ganhos invisíveis”. Dito isso, começamos a responder nossa questão sobre a possibilidade de ter amor disponível apenas para o outro e não para si mesmo. Tendo em vista que entregamos algo necessariamente positivo a nós mesmos quando escolhemos um objeto de amor, poderia ser esse gesto para consigo mesmo uma expressão de nossa autoestima? Certamente, a escolha de nutrir amor por alguém já é uma expressão de amor próprio e, embora a escolha da forma como investimos e recebemos amor não seja o único parâmetro, ela diz muito sobre nossa autoestima. Nesse sentido, que “tanto” de amor queremos? No limite, os “ganhos invisíveis” do amor são o bastante para nós em todas as relações? Há uma medida mínima de amor que deveríamos dar a nós mesmos? Quem pensamos que somos para receber mais ou menos amor? Este último questionamento é especialmente interessante, pois a autoestima tem relação importante com quem pensamos que somos. >>

AUTOCONCEITO E AMOR DADO A SI MESMO Chamamos autoconceito uma referência geral que formamos acerca de quem somos. Esse conceito sobre si envolve a percepção acerca de nossas características corporais e comportamentais, bem como dos padrões de pensamentos e emoções mais presentes em nós. É importante a ênfase na palavra percepção, a qual tem a função, aqui, de indicar processos individuais que não são absolutos, mas passíveis de transformação pelo sujeito. Igualmente importante é destacar que, mesmo sendo um processo individual, ou seja, que diferencia a pessoa da multidão, o modo de olhar para si e para o mundo não é nato e tampouco é constituído sem a participação de outras pessoas. Nossa percepção é, constantemente,

Júlio Manoel é Psicólogo (CRP 09/7467),Especialista em Psicologia Clínica, Mestre em Psicologia eMembro da British Psychological Society (MBPsS 483834). Trabalha com demandas variadas de adolescentes e adultos, sobretudo aquelas relacionadas à sexualidade e ao desempenho sexual. Contato: www.psicologopelainternet.com.br 62 98178 1271 (WhatsApp) juliomsfilho@gmail.com

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formatada nas interações com as referências presentes na cultura, por meio de relações sociais de variados níveis de proximidade. Assim, o jeito como olhamos para nós mesmos forma-se e modifica-se pelas mensagens que recebemos do mundo social. Nesse sentido, modelos sociais de como ser e agir Apenas para mencionar algumas referências culturais que podem servir como base de comparação para os sujeitos localizarem-se no mundo e dizerem - a si mesmos - quem são: configurações familiares desejáveis, padrões de beleza aceitos, carreiras de notoriedade, “sucesso” na educação dos filhos, bens de consumo desejados em cada etapa da vida, dentre outras massificações da vida. Nesse contexto de modos ideais de viver, se o sujeito não se colocar em uma posição crítica e compreensiva acerca da própria história de vida, ele tende a ter seu autoconceito excessivamente confrontado com as referências estabelecidas pelo meio social. O caráter danoso do confronto do “eu” com o “ideal de eu” manifesta-se em sentimentos persistentes de inadequação e consequente desvalorização de si próprio.

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Assim, amar a si mesmo passa por desprender-se de referências externas que sejam incompatíveis com o sentido de vida desejado pelo próprio sujeito e, mais importante, possível. No entanto, embora o desprendimento de padrões massificados comece com a aceitação de quem se é, isso não exclui a abertura às possibilidades tangíveis de refazerse ao longo da vida. Nesse sentido, não há nada de errado em desejar e tornarse diferente, até mesmo porque existir implica modificar-se constantemente. É problemática, no entanto, a autoimposição de mudanças em função de ideais externos que coloquem o sujeito em uma posição na qual ele não reconhece o particular do seu próprio modo de ser. Uma vez que tenhamos mais clareza e tranquilidade sobre quem somos, tendemos a nos permitir vivências de situações e relacionamentos que validem nosso modo de ser. Tanto mais fortalecido se torna nosso autoconceito, mais harmoniosas também serão nossas expressões de amor para com o outro e, também, para nós mesmos.


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GA S T R O NO MIA

| Por Daniel Martins

PAVLOVA RECHEADA COM CREME E FRUTAS VERMELHAS Esse é um doce que pode ser uma bela dica para o Natal, uma sobremesa versátil que agrada a todos os gostos

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Pavlova é uma sobremesa em forma de bolo e a base de merengue cujo nome é uma homenagem à bailarina russa Anna Pavlova. É crocante por fora e macio por dentro, sendo por vezes decorado com frutos em cima. A sobremesa foi inventada depois de uma viagem de Pavlova à Austrália e Nova

Zelândia e estes reivindicam a invenção da iguaria, o que é fonte de conflito de opiniões entre os dois países. É uma sobremesa muito popular e tem uma grande importância na gastronomia dos dois países da Oceania, sendo muitas vezes servido em festas tradicionais como o Natal.

INGREDIENTES Para o merengue 180g de claras 300g de açúcar cristal 18g de amido de milho 15ml de vinagre branco 30ml de extrato de baunilha 2.5g de sal Para a geleia 200g de frutas vermelhas 24g de açúcar cristal Para o creme de confeiteiro 500ml de leite 20g de amido de milho 20g de farinha de trigo 110g de açúcar 1 ovo 5 gemas 60g de manteiga ½ fava de baunilha Creme leve de confeiteiro 200g de creme de confeiteiro 200m de creme de leite fresco batido em ponto de chantili 1 folha de gelatina incolor dissolvida na água

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Licor/ essência a gosto Para montagem

para não formar película. Tampe e guarde na geladeira

Frutas vermelhas frescas.

OBS: O amido de milho previne e minimiza o risco de a gema coalhar e estragar o creme.

MODO DE PREPARO

Para o creme leve de confeiteiro

Merengue

Coloque o creme de confeiteiro na batedeira com a pá e bata em velocidade media por alguns segundos, acrescente a gelatina e o licor e bata somente até incorporar. Com uma espátula misture o chantili com delicadeza para não separar. Coloque em uma vasilha e guarde na geladeira.

Bata as claras na batedeira em velocidade média-baixa até começar a espumar. Coloque 1/3 do açúcar, bata mais 3 minutos Acrescente mais 1/3 do açúcar, bata mais 3 minutos Acrescente a última parte do açúcar e bata até que o açúcar se dissolva por completo * DICA: Sempre verificar se o açúcar está todo dissolvido. Acrescente o amigo de milho, o vinagre, o extrato de baunilha ou as sementes de fava e sal. Bata até que tudo se misture. Com a ajuda de uma espátula espalhe o merengue de forma como se fosse um cume para poder colocar o creme de chantili depois de pronto. Leve para assar em forno preaquecido a 120°C por 1 hora

Montagem Preencha os ninhos com o creme leve de confeiteiro, coloque a geleia de frutas vermelhas e decore com as frutas vermelhas frescas (Amora, framboesa e morango)

Para a geleia Processe as frutas vermelhas com o açúcar e despeje em uma frigideira antiaderente. Cozinhe por 10 minutos em fogo médio Coe e reserve na geladeira Para o creme de confeiteiro Dissolva a maisena e a farinha de trigo em 200ml de leite e logo em seguida acrescente o ovo e as gemas. Reserve Combine o restante do leite com o açúcar e a fava de baunilha e leve para ferver. Acrescente a mistura de leite, maisena e ovos e mexa sem parar até engrossar e começar a borbulhar. Retire do fogo e acrescente a manteiga. Coloque na batedeira e deixe bater em velocidade baixa com a pá apenas para esfriar. Passe por uma peneira fina e coloque em uma tigela. Cubra a superfície com filme plástico

Daniel Martins é Chef de Cozinha e Patisserie, responsável pelo buffet para pequenos eventos Daniel Martins Gastronomia. Atualmente, além do buffet, Daniel é também Chef de praça de confeitaria de um badalado restaurante de gastronomia internacional na cidade de Goiânia - Goiás. 62 98188 8453 (whatsapp)

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S AÚ DE

CORAÇÃO Morte súbita tem como causa principal as arritmias cardíacas. Um em cada dez brasileiros tem algum tipo da doença que pode provocar desmaios, desgaste maior do coração e até morte súbita

A

s doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, comprometendo aproximadamente 17,5 milhões de pessoas todos os anos. No Brasil, cerca de 320 mil vão a óbito por ano, por conta de uma alteração cardiológica específica, caracterizada pela “desordem” do ritmo cardíaco: as arritmias cardíacas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), este descompasso no coração acomete mais de 20 milhões de pessoas no País. Um em cada dez brasileiros tem algum tipo de arritmia. Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar desmaios, desgaste maior do coração e até morte súbita. De um modo geral, qualquer pessoa pode ser diagnosticada com arritmia cardíaca, relata o arritmologista do Hospital do Coração Anis Rassi (HCAR) e membro da Sobrac,

Check-ups regulares são importantes, principalmente entre os indivíduos que já apresentam algum sintoma de origem cardíaca

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Arritmologista do Hospital do Coração Anis Rassi, Dr. Sérgio Rassi, esclarece principais dúvidas sobre a doença que pode acometer qualquer pessoa de qualquer faixa etária.

Sérgio Gabriel Rassi, independentemente de faixa etária, sexo ou condição física e socioeconômica. “As arritmias cardíacas podem acometer recém-nascidos, jovens saudáveis e mesmo esportistas, assim como pacientes já portadores de outras cardiopatias. Algumas delas, como a fibrilação atrial, tem incidência maior em idosos, mas a cada dia ganha mais espaço em pessoas mais jovens”, explica. Segundo o cardiologista, a maioria das vítimas de parada cardíaca são pessoas em idade ativa, que enfrentam normalmente seu dia a dia e, de repente, desencadeado por estresse ou esforço físico excessivo, podem sofrer “mal súbito”. Cerca de 86% das paradas cardíacas ocorrem nos próprios lares das vítimas. “A cada minuto que se passa sem o socorro devido, a chance de uma vítima se recuperar diminui em 7 a


10%. A morte cerebral e a morte permanente ocorrem entre 4 e 6 minutos após a parada cardíaca. Poucas tentativas de ressuscitação são bem sucedidas após 10 minutos”, adverte o médico. No entanto, conforme explica Rassi, a morte súbita também pode ser revertida quando o indivíduo comum estiver apto à realização de manobras simples de ressuscitação cardiopulmonar ou possuir um desfibrilador externo automático (DEA) a seu alcance. O médico aponta que algumas medidas simples, como controle do estresse, baixa ingestão de cafeína e não abuso alcoólico, além de prática rotineira de atividades físicas, como uma simples caminhada, podem ajudar na prevenção das arritmias cardíacas. E faz o alerta para a importância dos checkups regulares, principalmente entre os indivíduos que já apresentam algum sintoma de origem cardíaca (desmaios, batedeira, dor no peito). “Ir ao médico antes de iniciar qualquer programa de atividade física é outra forma de evitar problemas, já que não é incomum presenciar casos de morte súbita durante a prática de esportes”, destaca. A comerciante Rita Cristina Carvalho da Costa, 51 anos, sofreu com a arritmia por vários anos. Nos últimos três meses apresentou uma piora intensa com palpitações, tonturas e mal estar. Seus batimentos cardíacos chegavam em 253 por minuto. Foi diagnosticada como taquicardia (também hipertensa). Realizou o procedimento de “ablação por cateter com radiofrequência” (micro cauterização intracardíaca do circuito arritmogênico, responsável pela taquicardia, por técnica transcateter endovenoso ou arterial) em junho desse ano. “Eu não sinto mais nenhum incômodo, foi Medidas simples, como cardíacas

como tirar com a mão”, declara. Rita reside em Jataí, mas viaja regularmente à Goiânia para tratar a hipertensão, que requer cuidados permanentes. “Minha mãe hoje tem uma rotina de vida normal e saudável”, declara o filho de Rita, Onaldo José da Costa Filho, 32 anos. A DOENÇA As arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam irregularidades no ritmo das batidas do coração. De forma geral, existem dois tipos de alteração do ritmo cardíaco: a taquicardia, quando o coração bate rápido demais, e bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC). Para estas duas situações é imprescindível o tratamento, lembrando que o paciente pode, ainda, apresentar ambas as irregularidades. “Algumas arritmias são congênitas, provocados por curtos circuitos elétricos anômalos e em outras adquiridas, quando já existe uma doença de base, geralmente do músculo ou das artérias do coração”, comenta o arritmologista Sérgio Gabriel Rassi.

uma simples caminhada, podem ajudar na prevenção das arritmias

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E S T É T IC A

BARRIGA NEGATIVA Lipoescultura de alta definição e a técnica da barriga negativa (LPF) atraem quem quer melhorar a definição muscular e perder medidas, mas não são tratamentos para emagrecimento

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cirurgia plástica e os procedimentos estéticos estão em constante evolução e algumas das últimas novidades são a lipoescultura HD, sigla em inglês para “alta definição” e a técnica da barriga negativa, o Low Pressure Fitness (LPF). Mas afinal, o que

é a lipo HD? A técnica cirúrgica consiste na remoção de “gorduras extras” de alguns locais para serem reaplicadas em outros, dando mais destaque ao contorno dos músculos para remodelar o corpo. Já o LPF é um método espanhol que utiliza posturas isométricas e técnicas abdominais hipopressivas para equilibrar o tônus do abdomen em repouso. O resultado é o afinamento da cintura e a melhora da postura. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA LIPO HD

O Dr. Pedro Ruguê (CRM GO 17171 - CRM DF 21930) é Cirurgião Plástico com graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (UFG) - Cirurgia Geral pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-GO) - Residência Médica em Cirurgia Plástica pelo Hospital Regional Asa Norte (HRAN-DF) - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-GO).

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Segundo o cirurgião plástico Pedro Ruguê, a indicação da cirugia deve ser cautelosa, pois a longo prazo nem todo paciente consegue manter o peso adequado e os resultados podem se tornar problemas. “O paciente apto para essa cirurgia é aquele que leva uma vida saudável, pratica atividade física e quer melhorar o contorno corporal e remover pequenas quantidades de gordura localizada que não se resolve com alimentação e treino. Para esse perfil de paciente, a lipoescultura HD é perfeita porque ele já tem disciplina e hábitos saudáveis, o que é fundamental para manter seus resultados estéticos a longo prazo”, afirma o cirurgião. A técnica pode ser utilizada nos músculos do abdome, peitoral, cintura, costas, braços,


glúteos e coxas. Em geral, é indicada para pessoas que: estão próximas ao seu peso ideal, têm um estilo de vida saudável com alimentação equilibrada, praticam exercícios físicos intensos e musculação e estão em boas condições de saúde. Assim como a lipoaspiração e a lipoescultura tradicionais, a técnica não é indicada para pessoas com maior concentração de gordura e maus hábitos.

de medidas da cintura. Além disso, alivia dores na coluna, previne hérnias e a diástase abdominal (comum pós-gravidez), diminui a retenção de líquidos, melhora os sintomas de incontinência urinária e ainda melhora o desempenho sexual, segundo a fisioterapeuta dermatofuncional e certificada pelo método, Jéssika Campos. O método do LPF pode ser realizado por pacientes que passaram por cirurgia plástica após o tempo de recuperação e liberação médica. Com a avaliação e acompanhamento do fisioterapeuta, os exercícios hipopressivos ajudam a potencializar o resultado da cirurgia. “Essa é outra vantagem da técnica para ajudar a manter os resultados. Mas, vale lembrar que, assim como a cirurgia plástica é uma aliada para a remodelagem do corpo, o LPF não é um método de emagrecimento. O que ele faz é normalizar o tônus muscular do abdômen e definir os músculos, mas é imprescindível que a paciente tenha um estilo de vida saudável e faça exercícios físicos para ter resultados melhores”, finaliza Jéssika.

LPF TAMBÉM NO PÓSOPERATÓRIO DA LIPOESCULTURA Já a técnica da barriga negativa não utiliza nenhum aparelho ou instrumento e pode ser realizada a qualquer hora em qualquer lugar. Sua prática acentua o contorno do corpo, principalmente do abdome, e ajuda na redução

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NUT R IÇ Ã O

| Por Maíra Azevedo

CREATINA A queridinha dos praticantes de musculação. O uso da suplementação de creatina cresceu entre os atletas de modalidades em que a massa muscular e a potência são decisivas para a performance especialmente em atividades de curta duração e alta intensidade. fim de ter uma melhor performance vários atletas e desportistas, estão A buscando o uso dos recursos ergogênicos que são tratamentos ou substâncias utilizadas para melhorar o desempenho esportivo. Estas são classificadas em diferentes tipos sendo recursos mecânicos fisiológicos, farmacológicos, psicológicos ou nutricionais. Dentre os diversos recursos, a creatina é utilizada para aumentar o desempenho físico e massa muscular, bem como retardar o processo de fadiga. O uso de suplementos é comum entre praticantes de musculação sendo muitas

vezes consumidos indiscriminadamente sem a prescrição de nutricionistas ou nutrólogos. Dessa maneira, o consumo de creatina está crescendo entre indivíduos fisicamente ativos e atletas de diversas modalidades, devido aos seus possíveis efeitos ergogênicos sobre o desempenho anaeróbico e na hipertrofia muscular. Somente Nutricionistas ou Nutrólogos podem prescrever esse tipo de suplemento, sendo importante um acompanhamento para saber a quantidade necessária que o paciente poderá consumir juntamente com os alimentos das outras refeições, assim tendo uma dieta balanceada para poder alcançar o

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objetivo. O uso da suplementação de creatina como recurso ergogênico cresceu entre os atletas de modalidades em que a massa muscular e a potência são decisivas para a performance especialmente em atividades de curta duração e alta intensidade. Atualmente a creatina é encontrada nas formas monohidrata, micronizada, alcalina, étil ester e fosfato, podendo ser em pó, gel, líquidos, barras e goma. A creatina fosfato que é menos utilizada por seu maior custo de produção, mas contém os mesmos efeitos ergogênicos sobre a massa muscular. A creatina alcalina é a menos famosa em relação aos outros tipos de creatinas, possuindo um ph maior que as outras, assim a molécula fica mais estável entrando em contato com uma substância líquida. A creatina micronizada possui partículas menores, dissolve-se melhor em líquidos, possuindo uma maior absorção intestinal. A creatina monohidratada é um pó branco solúvel em água sendo a mais comum, mais barata e mais estudada em artigos, sendo composta por 88% de creatina e 12% de água tendo uma absorção mais fraca. A creatina étil ester é um monohidrato de creatina com uma ligação ester adicional ligada à sua estrutura molecular, ela pode ter vantagens sobre a forma monohidratada, pois sua eficiência de absorção no corpo é quase máxima. A creatina (ácido α-metil guanidino acético) é uma substância produzida pelos rins, fígado e pâncreas, por meio dos aminoácidos arginina e glicina. É também encontrada na alimentação, principalmente em carnes vermelhas e peixes. Dentre suas funções destaca-se o fornecimento de energia temporária, fornecimento de ‘‘matéria prima’’ para uma reação química que acontece em nossos músculos durante o exercício físico (a transformação da ADP em ATP). A ATP é o combustível que permite a


contração muscular, sua falta faz com que nosso organismo busque outro sistema de energia para continuar a atividade, chamado glicólise, que gera o ácido lático (sensação de queimação). Para o atleta ou praticante de exercícios físicos intensas a importância da suplementação de creatina é bem clara, diversos estudos já comprovaram o aumento da resistência, a melhoria do potencial energético disponível, a redução da acidez muscular, o aumento da

massa e da força muscular. Os aumentos da massa muscular e força são cruciais para o desempenho na maioria dos exercícios de potência. Estudos mostram que a suplementação de creatina pode aumentar o peso corporal e a força em atletas. Alguns pesquisadores argumentam que o aumento do peso corporal em resposta à prática do exercício de força e suplementação de creatina ocorre pela maior retenção de água no músculo causada pelo efeito osmótico decorrente da elevação da creatina intramuscular, embora existam evidências em contrário. Outra explicação é a redução da degradação e o aumento da síntese protéica. Argumenta-se que o edema celular proveniente da retenção de água, em resposta ao consumo de creatina, atenua a taxa de degradação protéica por reduzir a liberação dos aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), retornando ao normal quando a célula restabelece as condições normais, sugerindo que a creatina reduz a proteólise muscular. Alguns estudos relatam que após a ingestão de 5g de creatina, o nível plasmático aumenta de uma faixa entre 50 e 100 µmol/L para mais de 500 µmol/L, uma hora após o seu consumo. Doses diárias de 20 g (divididas em 4 ou 5 vezes), por um período de 5 a 7 dias, geralmente elevam o conteúdo total desta

substância no músculo em cerca de 10 a 20%. Porém alguns estudos demostraram que a suplementação com 3g por dia traz os mesmos benefícios. Diversos estudos sugerem que a suplementação de creatina seja feita combinada com um carboidrato simples, pois essa combinação aumentará o transporte de creatina para o interior dos músculos. Não há evidencias sustentáveis na literatura de que a creatina possa apresentar riscos à saúde de homens saudáveis, porém existem inúmeros casos na literatura indicando que a creatina possa prejudicar a função renal quando consumida de forma indiscriminada. Para não oferecer riscos à saúde sugerese aos sujeitos saudáveis que consomem regularmente esse suplemento que não ultrapassem a quantidade de 5g/dia, pois não há evidências científicas suficientes que garantam a segurança da ingestão acima dessa dosagem, em longo prazo.

Maíra Azevedo é Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva - CRN 8740 Contato whatsapp: 62 99307 1928 Instagram: @dicasdanutrimaira

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S EU S DIR E ITO S |

Por Herbert Emílio Araújo Lopes

O DIREITO NA ERA FAKE NEWS Em tempos de fake news e de uma crescente onda de intolerância, se faz necessária uma reflexão mais profunda sobre o papel da imprensa nos dias atuais

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om o advento das tecnologias de informação e comunicação o mundo mudou, e não há como negar que o modo como consumimos a informação também se modificou com a chegada das redes sociais. É perceptível uma nova onda com produção exacerbada sobre a mentira dos novos tempos, onde jornalistas e a imprensa em si, continuam desempenhando um papel importante na sociedade, ao trazer fatos e

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manter a população bem informada sobre o que acontece no país e no mundo. Porém, em tempos de fake news e de uma crescente onda de intolerância, se faz necessária uma reflexão mais profunda sobre o papel da imprensa nos dias atuais. Pois, surge o problema de como trabalhar o direito a liberdade de imprensa em tempos de fake news? No Brasil, o Direito da Liberdade de Imprensa é garantido pela Constituição Federal. Mas,


muita coisa mudou com a chegada das redes sociais, pois qualquer usuário pode propagar com uma rapidez assustadora qualquer informação, ela sendo verdadeira ou não. Criando uma linha tênue sobre o direito de informação e a distorção dos fatos. De fato, vivemos uma espécie de guerra de informação, pois os novos meios de mídia vêm se tornando cada vez mais livres e independentes, e que nem sempre essa liberdade trazida pelos meios digitais é passível de autenticidade da informação pesquisada, o que por consequência negativa gera uma onda de notícias falas e distorcidas. Porém, indaga-se: o problema surgiu em decorrência das tecnologias, tão somente? E numa simples análise, chega-se a conclusão que não é a tecnologia ou a mídia social, quem cria a informação, e sim um homem, ser pensante, movido por anseios e paixões, dotado de conceitos éticos e morais, que se utilizando das facilidades trazidas pela tecnologia usa tal espaço para buscar interesses próprios e daí justificar um interesse comum. Uma fake news quase sempre começa com um boato e aos poucos acaba ganhando status e relevância de uma notícia verdadeira. Um bom exemplo é a ultima eleição norteamericana em 2016, em que assessores do então candidato Donald Trump, espalharam a notícia que o Papa Francisco apoiava o republicano. O Vaticano até chegou a desmentir o fato, porém já era tarde demais e a “notícia”, já tinha surtido o efeito desejado. O próprio Papa Francisco, uma das maiores vítimas desse fenômeno, emitiu uma declaração, dizendo: “as notícias falsas revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade.” Em ano de eleições presidenciais a preocupação com a propagação de notícias falsas aumenta ao mesmo tempo em que se discuti o efeito que leis mais rigorosas para conter a prática podem ter sobre a liberdade de imprensa. Pois, embora muitos acreditem que ensinar a população a identificar uma notícia falsa da verdadeira seja o melhor caminho, muitos preferem dizer que é a imprensa que >>

está fora de controle. O assunto é de tamanha relevância que o Senado brasileiro lançou no dia 10 de Junho de 2019 em todos os seus veículos de comunicação, uma campanha de esclarecimento sobre as chamadas “fake news”, com o seguinte slogan: “Notícia falsa se combate com boa informação”. Há muito tempo campanhas de desinformação vêm sendo utilizadas politicamente para moldar a opinião pública. E somente com a revolução tecnológica e com a Era da Informação que esse fenômeno ganha novos contornos e proporções. Os avanços tecnológicos aceleraram intensamente a velocidade com que a informação se espalha, expandiram a capilaridade que ela tem e reduziram os custos para produzi-la. Além disso, com a mercantilização da informação, que se torna um bem de consumo, surgem novos fomentos para a fabricação de “fake news”, que ultrapassam o mero objetivo de desinformar. Para o autor Yuval Noah Harari, em sua obra “21 lições para o século 21”, alega que os humanos sempre viveram na era da pósverdade, que na realidade o próprio Homo sapiens já é uma espécie de pós-verdade

Herbert Emílio Araújo Lopes é Advogado, Professor Universitário, Mestre em Direito. Atualmente é Assistente de Direção do Curso de Direito da UniEvangelica - Anápolis. Professor das disciplinas de Direito Civil e Coordenador das Atividades simuladas do curso.

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cujo poder é criar ficções e acreditar nelas. O autor alega que desde os primórdios da humanidade os mitos se autorreforçavam e serviam para unir coletivos. E o pensamento é lógico, pois se todos acreditam nas mesmas ficções, todos obedecem às mesmas leis e, portanto cooperam de forma efetiva. Após Maquiavel, foi necessário se passarem cinco séculos para a mentira mudar o seu

patamar no meio político, Adolf Hitler após viver em Viena observando a sociedade, concluiu que as massas eram o maior meio de propagação da mentira. A arte da mentira consiste na capacidade do seu autor de, por meio da forma e do conteúdo por ela apresentado, chamar a atenção da massa, logo à beleza da mentira está em compreender a mentalidade e os sentimentos do povo. Pois segundo Hitler a capacidade de compreensão do povo é muito limitada, mas em compensação, a capacidade de esquecer é grande. Uma pesquisa do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, publicada na revista Science de março de 2018 mostra que as “fake news” são mais disseminadas por pessoas do que pelos robôs. O bispo coadjutor de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Justino de Medeiros, analisa tal comportamento e afirma que compartilhar, sem antes ler, ponderar e até mesmo conferir a fonte é mais rápido e fácil para o usuário das redes sociais.

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Visto a facilidade para a propagação de notícias falsas, poderosos corrompidos, usam da arte de mentir para assegurar cargos políticos e até mesmo prejudicar outras pessoas. Tornando o cenário político, uma disputa bélica em contraposição amigoinimigo, em que se manipula fatos para confundir todo o cenário social-político, e criar versões sobre a realidade. O impasse que a sociedade brasileira vive no cenário jurídico sobre o tema gira em torno se a elaboração de uma legislação específica do tema seria necessária, pois proibir a veiculação de informações não fere a liberdade de expressão? E como punir os autores, ou seja, os disseminadores e os sites que abrigam as fake News com intenção ilícita? Alguns doutrinadores e juristas entendem que, seria desnecessária uma legislação exclusiva para deter os disseminadores de mentiras, pois de fato há mais de 14 mil leis vigentes no país, número suficiente para anulá-los, o problema é a morosidade do Judiciário, pois enquanto as leis são elaboradas e aplicadas em baixa velocidade, as fake news disparam em plena velocidade, espalhando-se como um vírus que pode alcançar rotineiramente até 100 mil usuários, e se tratar de noticia falsa com um viés político a velocidade é três vezes maior. Para alguns especialistas da área, o lado negativo da velocidade em que as informações chegam para a sociedade é a falta de curadoria e de proteção do que é passado adiante. Pois, em regra, o usuário não se preocupa com a origem da fonte de informação, ou seja, a sociedade não aprendeu a lidar ainda com essa multiplicidade de canais, mas isso não significa restrições à liberdade de expressão ou à liberdade de imprensa, pelo contrário, vimos até mesmo pela campanha feita pelo Senado Federal que notícia falsa se combate com boa informação. Com isso, a cura para esse mal não está no controle ou na criação de novas leis, mas nas mãos de quem utiliza as mídias sociais, prevalecendo como regra elementar a verificação da fonte de informação e compará-las com site de notícias conhecidos, e que na dúvida, é melhor não compartilhar.


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T U R IS MO

CARNAVAL ENTRE VINHEDOS Vinícola Matetic é opção para quem busca temperaturas amenas e o melhor dos vinhos chilenos. A propriedade oferece variedade de atividades e hospedagem de alto padrão no hotel boutique La Casona

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m Carnaval com temperaturas mais amenas e muito vinho parece perfeito, não? Pois a Vinícola Matetic e seu hotel boutique La Casona, localizados na região costeira dos vales de San Antonio e Casablanca, no Chile, a apenas 1h20 de Santiago, recebem os visitantes para dias inesquecíveis de rounds de degustação da bebida, o melhor da culinária local, conforto

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e vistas de tirar o fôlego. Além disso, para quem prefere um verão mais ameno, a região mantém média de temperaturas entre 15ºC e 20ºC, quase sempre com sol. A previsão é ideal para explorar os mais de 9 mil quilômetros da propriedade. Por lá, casais e famílias podem se divertir com atividades como caminhada guiada pelos vinhedos e montanhas, passeios


de bicicleta, cavalgadas e degustações. A Vinícola Matetic é um destino turístico completo, pois conjuga experiências gustativas e hospedagem de alto padrão. Para os apreciadores de vinho não há lugar mais perfeito, já que podem se inebriar em degustações etílicas, além de fazer passeios pelos vinhedos e pela paisagem campestre da propriedade. O mesmo vale para famílias, já que adultos e crianças podem praticar, juntos, atividades diversas. Sinônimo de excelência em hotelaria, o La Casona disponibiliza apartamentos espaçosos – todos com nomes de cepas de vinhos -, com camas king size e lençóis de algodão 600 fios para que o hóspede tenha uma noite de descanso com o máximo de conforto. Pelas janelas se descortina a privilegiada vista para os vinhedos e jardins e, nas áreas comuns, sala de estar com lareira e mesa de bilhar estão ao dispor dos clientes. Isso sem esquecer do terraço com piscina externa e do espaço para eventos. Entre as instalações da Vinícola Matetic destaca-se também o Restaurante Equilibrio, que oferece o melhor da cozinha chilena, com uso de ingredientes locais, muito deles colhidos nos pomares e hortas das próprias dependências. Seguindo o conceito slow food, o ambiente proporciona uma atmosfera relaxada para degustar as refeições sem pressa, sempre harmonizadas com os vinhos Matetic.

Vale ressaltar que a Vinícola Matetic é um empreendimento familiar que já existe há 20 anos. De origem croata, a quarta geração de imigrantes vislumbrou potencial no terroir do Vale do Rosário. Desde 1999, esta estância – hoje com 9 mil hectares se tornou referência no plantio de Syrah de clima fresco.

MAIS INFORMAÇÕES:

Vinícola Matetic www.toursandbooking.matetic.com Telefones: +56 (2) 2611 1520 e 2604 9076 Whatsapp: +56 (9) 9254 2282 Instagram:@mateticvineyards E-mail: reservas@mateticwg.com e principais operadores e agências de turismo brasileiros.

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“ I N ! ” NE W S

| Por Nícholas Bárhtras

THE KINGS - LIVE EXPERIENCE NOITE DE LANÇAMENTO

CASA ORIGINAL

Eliane Martins e Sheila de Podestá receberam arquitetos, designer e fornecedores para a apresentação do projeto CASACOR Goiás 2020, no dia 05/12, no mezanino do Piquiras. A próxima edição da maior mostra de arquitetura, design e paisagismo das Américas irá acontecer entre os dias 07/05 e 17/06 de 2020, na antiga loja TendTudo, em frente ao Garden, do Flamboyant Shopping. O tema desta edição será Casa Original, com cerca de 40 ambientes e 60 profissionais envolvidos diretamente nos projetos. Foto: Bruna Berwanger.

A empresária Carolina Guimarães, importadora do azeite espanhol Olivenöl recebeu convidados, imprensa e formadores de opinião para o lançamento da nova identidade visual do produto. Nova embalagem, nova rotulagem, mas com a mesma alta qualidade e sabor incomparável que já são conhecidos quando se fala em azeite extravirgem. O evento aconteceu no dia 03/12 no roof top do San Marino Suite Hotel. O Azeite Olivenöl é um azeite extravirgem de alta qualidade e um teor baixíssimo de acidez, produzido em parceria com azeite Los Cerrillos, um dos maiores produtores de azeite de oliva extravirgem da Espanha, produzem em média 2,5 milhões de litros por ano. O azeite Olivenöl é extraído através de azeitonas de máxima qualidade, alcançando uma baixa acidez, cor e aroma inigualáveis. O Azeite Olivenöl é importado pela empresária goiana Carolina Guimarães e representado e distribuído pela Riboli Representações. @azeiteolivenol - @ ribolirepresentaçõesgo. Foto: Danilo Facchini.

“Queen Experience In Concert”, “Abba Experience In Concert” e “Tributo ao Rei do Pop – Michael Jackson, com Rodrigo Teaser” se apresentaram no mesmo palco, no espetáculo “The Kings – Live Experience”. O show ao vivo e inédito, com orquestra, ballet e mais de 60 participantes aconteceu no dia 05/12, no Centro de Convenções da PUC – Campus II (Jardim Mariliza). No repertório, duas horas com os clássicos do rei do Rock, da era Disco e do Pop, em duetos nunca vistos entre seus integrantes. A direção musical é do maestro Eduardo Pereira, a direção geral do renomado diretor Bruno Rizzo e a organização local do evento é do empresário Alexandre Bisinotto.

ALEGRIA

O cantor e compositor Pedro Scalon (na foto com a jornalista Flávia Popov) participou da 7º edição dos Comunicadores da Alegria, no dia 05/12, no Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG). O artista goiano juntamente com diversos jornalistas levou alegria com músicas à dezenas de pacientes e acompanhantes internados na unidade. O objetivo foi proporcionar momentos de emoção e divertimento aos pacientes, que, por vezes, se encontram em longo período de internação.

ANO NOVO SHOW

Depois de um hiato de quase dois anos sem se apresentar em palcos brasileiros, o cantor, compositor e produtor musical Tiago Iorc está de volta com uma turnê “Acústico MTV”, gravado em maio e exclusiva com apenas 15 shows. O show em Goiânia aconteceu no dia 20/11, no Centro de Convenções da PUC. Além de seus grandes sucessos como “Amei Te Ver” e “Coisa Linda”, Tiago apresentou pela primeira vez ao vivo as músicas de seu mais recente disco (“Desconstrução”), como o hit “Tangerina” um feat com Duda Beat. Foto: Marcos Hermes.

60 | in!

Com águas terapêuticas que ajudam a relaxar e renovar as energias, o Rio Quente terá o Réveillon com proposta futurista. Para deixar a chegada a 2020 ainda melhor, os hóspedes poderão curtir o Show Live com Leilah Moreno no dia 27/12 e a Banda Playmohits no dia 30/12, ambos no Toldo do Bosque. Já no dia 31/12, uma superfesta na Praia do Cerrado, localizada no Hot Park, que terá espaços interativos e queima de fogos, agitará o Revéillon do resort. Grupo Performático de Percussão Brasileira feita em Material Reciclável, bandas e DJs agitarão a virada nos palcos Natureza, Futuro e Flash 2020, onde acontecerá o after party. Já para as crianças, uma brinquedoteca com o tema “floresta encantada” com monitores, brinquedos, pinturas garantirão a diversão.

WHITE PARTY SUNSET

A festa White Party Sunset com Israel & Rodolfo, vem para fechar o ano de 2019 e abrir o de 2020 com boas vibrações. O evento acontece no dia 22/12 (domingo), a partir das 15h, no Deu Praia Goiânia. Além da dupla, também fazem parte do agito a banda Que se Funkey, Vibe62 e Dj Renato Borges.


CASA RAIZ

Durante o lançamento da coleção Casa Raiz Take 2, a arquiteta e gerente comercial da Ventura Casa, Taisa Bueno, recebeu os arquitetos Carlos Carvalho, do Rio de Janeiro, Nildo José, de São Paulo, Junior Piacesi, de Belo Horizonte, e a goiana Adriana Mundim para um bate-papo sobre o conceito que é referência para a nova linha. Realizado no dia 28/11, o evento teve a presença de profissionais da arquitetura e do design para conferir peças que caminham entre o frescor da contemporaneidade e a sutileza do artesanal. Ao lado dos drinks do Zimbro, o buffet foi pensado para remeter às memórias e à sensação afetiva.

PREMIAÇÃO

O XI Concurso do Espumante Brasileiro contou com a participação de 376 amostras de 89 vinícolas. A Fante Industria de bebidas, empresa representada pela Riboli Representações, foi uma das empresas que mais se destacou, levando 6 medalhas de ouro. A 11ª edição do Concurso do Espumante Brasileiro, realizado nos dias 16 a 18 de outubro de 2019, no Hotel Dall´Onder Ski, apresentou 376 amostras inscritas por 89 vinícolas, entre elas, a FANTE Industria de Bebidas se destacou durante o evento, levando 6 medalhas de ouro com os espumantes Quinta do Morgado Espumante Moscatel Rosé, Cordelier Espumante Rosé Brut, Cordelier Espumante Moscatel, Oremus Espumante Natural Brut Rosé, Oremus Espumante Natural Brut e Oremus Espumante Moscatel Rosé. Fotos: Divulgação.

REVEILLON

Com tradição de 19 anos, o Reveillon Millenium traz uma edição muito especial, o objetivo do evento é fazer da sua virada um momento único. Faça seus pedidos, para a contagem regressiva de mais um ano que virá, cheio de coisas boas e vibes positivas, e venha para o Reveillon Millenium no dia 31/12 na Chácara Sol Nascente, convida Alessandra Serafim, organizadora do evento. Mais informações nas rede sociais do evento - @ domingueiramillenium - @alessandraserafim73 - @vanessasenapromoter.

GOL DE PLACA

A collab, entre Favela Chik e o jogador Rafael Vaz, uniu a identidade da marca com o desejo do craque em ter peças exclusivas dentro do seu armário com a sua cara e personalidade. Mas a grande novidade, é que Rafael dividirá a realização deste desejo com consumidores e parceiros em um Collab pra lá de especial. A Mini coleção conta com um mix de produto como bermudas, camisetas e camisas gola polo e bonés, tudo desenvolvido e escolhido a dedo pelo jogador, juntamente com a direção criativa da marca (Rodolpho Rodrigo e Tomtom Fonseca). Tudo indica que esta collab será mais um gol de placa na carreira do jogador.

COLETIVO TREMMA

O Coletivo Tremma está de volta a Goiânia trazendo uma nova experiência para o público, num encontro leve e despretensioso de talentos nacionais. Com a proposta de reunir moda, cultura e histórias inspiradoras, o projeto apresentou rodas de conversa, exposição de artes plásticas e marcas de moda 100% autorais, nos dias 12 e 13/12, na loja I´m be Yourself. Nesta edição, o ponto de partida que guiou toda a curadoria de moda e arte do Tremma foi a palavra “conforto”. A proposta, desta vez, é mostrar que é possível (sim!) vestir o corpo e a casa com personalidade e conforto físico e estético. Na foto de Johnathan Mateus estão Isabella Perillo e Nájla Rassi, responsávei pelo Coletivo Tremma.

ARTE NA CAMISETA

REUNIÃO DE CHEFS

Oito chefs. Cada um doando o melhor de sua gastronomia em uma noite memorável. Marco Soares, chef do Magna Restaurante, fez o convite e eles aceitaram o desafio de transformar o dia do aniversário do restaurante Magna em uma noite icônica, enaltecendo a alta gastronomia de Goiás. Ian Baiocchi (grupo Monino), Edvânia Nogueira (Porto Cav), Álvaro Gaspareto (La Parrilla), Júnior Marinho (Juá), Henrique Pontes (Meze), Eder Pereira (Alma Atelier) e Ludmylla Isaac (Acaso Bistrô), são as estrelas que abrilhantarão a noite com o melhor de suas receitas. O evento aconteceu no dia 27/11 no Magna Restaurante.

BATE-PAPO

A blogueira Layla Monteiro e o arquiteto Leo Romano realizaram bate-papo sobre moda e arquitetura no decorado Opus Vítreo. O evento foi para arquitetos convidados pela empresa Finart Móveis. Foto: Cristina Dourado.

A Arte Plena Casa Galeria lançou no dia 13/12, a primeira série de camisetas com desenhos dos artistas Marcelo Solá, Sandro Tôrres e Pitágoras; 3 artistas, 3 desenhos e 6 cores em uma tiragem limitadíssima de 60 peças. O lançamento do produto faz parte de uma série de ações que a Casa Galeria vem preparando desde sua abertura em novembro e que seguirá realizando na agenda de 2020. No próximo ano, além das camisetas, também estarão disponíveis as agendas e os moleskines com os mesmos desenhos dos artistas, tudo com o tratamento de produto de arte que é a marca da Arte Plena Casa Galeria.

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