Universidade de São Paulo - USP Instituto de Arquitetura e Urbanismo - IAU -
PIBIC - Projeto de Iniciação Científica Edital PIC 2012/2013
RELATÓRIO
FINAL
DE
ATIVIDADES
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO
Aluna: Inna Flávia Mascarin Orientador: Prof. Dr. João Marcos de Almeida Lopes
São Carlos Agosto de 2013
AGRADECIMENTOS “Il n’y a guère au monde un plus bel excès que celui de la reconnaissance.” (Jean de La Bruyere, 1820) Gostaria de deixar meus sinceros agradecimentos às pessoas que me ajudaram, apoiaram e partilharam dessa busca por informações e materiais para o desenvolvimento dessa Pesquisa de Iniciação Científica. Alessandra Terezinha de Oliveira Alessandra Vitti Brusantin Ana Beatriz Falcão Cavalcante André Augusto de Almeida Alves Bianca dos Santos Joaquim Carlos Roberto Monteiro de Andrade Daniella Miwa Kakazu Dora Benedini de Lemos Felipe de Araujo Contier Francisco Augusto da Silva Lopes (Kiko) Isabelle Maria Mensato da Silva Jessica Seabra João Marcos de Almeida Lopes José Rodolfo Pacheco Thiesen Juliana da Silva Lessandro Gimenez de Carvalho Letícia Aranda Sardella Marcelina Gorni Maria Tereza Regina Leme de Barros Cordido Marina Latanze Righeto Miguel Antonio Buzzar Monica Vasconcelos Silva Murillo Carlos de Moraes Murilo Silveira Arruda
Natália Fernanda Roldão Natália Pauletto Fragalle Paula Ramos Pacheco Priscilla Emi Kakazu Sergio Matera Simone Helena Tanoue Vizioli Thiago de Holanda Abreu Valeria Valente Vera Hamburguer Yuri Fomin Quevedo Papai, Mamãe, Irmãzinha, Vovô, Vovó, Titia, Lori e Priminho
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO
04
SOBRE A PESQUISA Resumo Introdução e Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivo Específico Metodologia Cronograma de Execução Desenvolvimento da Pesquisa
05 05 05 06 06 06 07 07 09
QUESTÃO Um Lugar Um Registro Um Período Uma(s) Vertente(s)
11 11 11 13 14
MÉTODO Visita às Obras Contato com o Proprietário Contato com os Agentes da Construção
16 16 16 17
OBRAS Residência Muller Carioba Residência Roberto Millan Residência Simão Fausto Ginásio de Itanhaém Residência M. T. Bittencourt II Ginásio Estadual de Guarulhos Residência Elza Berquó Centro Educacional de Jaú Residência Cunha Lima
18 18 22 28 31 34 38 43 47 51
Residência Dalton Toledo Residência Oscar Americano Residência do Arquiteto Ginásio do Clube Paulistano Edifício Guaimbé Paço e Centro Cívico de Santo André Residência Albertina Pederneiras Residência Helladio Capisano Residências Marietta e Ruth Vampré Residência Boris Fausto Residência Bernardo Issler
55 59 62 66 71 75 78 81 84 87 90
CANTEIRO Residência Roberto Millan Ginásio de Itanhaém Residência M. T. Bittencourt II Ginásio Estadual de Guarulhos Residência Elza Berquó Ginásio do Clube Paulistano Residência Bernardo Issler
93 93 95 98 100 101 102 104
EXPERIMENTAÇÃO DO MÉTODO Residência Dalton Toledo
109 109
CONSIDERAÇÕES FINAIS
116
REFERÊNCIAS Referências Bibliográficas Referências das Imagens
118 118 124
ANEXOS 136 I Congresso Internacional de História da Construção Luso-brasileira136 XXI Simpósio Internacional de Iniciação Científica - XXI SIICUSP - 155
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APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO Palavras-chave Canteiro de obras, Construção, Arquitetura Paulista. O presente Relatório Final refere-se às atividades realizadas pela bolsista Inna Flávia Mascarin com orientação do Professor Doutor João Marcos de Almeida Lopes, durante os meses de fevereiro, março, abril, maio, junho e julho de 2013, no Projeto de Iniciação Científica, PIBIC / CNPq, elaborado ao Edital PIC 2012/2013 “Aparência e Transparências: A Obra Vista Desde o Canteiro”. Ele corresponde à segunda parte da pesquisa, com a finalização desta. Com a base teórica que foi adotada como apoio e a pesquisa exploratória realizada no periódico Revista Acrópole, foi realizada uma relação de projetos e obras para a primeira abordagem e verificação de disponibilidade de material. Dessa forma, agora, são apresentados os materiais encontrados e disponíveis dessas obras. O objeto de pesquisa do projeto são algumas obras tidas como icônicas (cujo discurso de seus aspectos formais já se encontra bastante elaborado, consolidado e reconhecido) dentro da Arquitetura Paulista, no período de 1950 - 1970, propondo levantar a disponibilidade de documentos e informações que
permitam mostrar o trabalho do arquiteto para além da prancheta e desde o canteiro de obra. O relatório organiza-se da seguinte forma: após apresentar o Projeto de Pesquisa, parte-se para a definição da base da pesquisa exploratória e o recorte temporal estabelecido para as obras a serem analisadas. Em seguida, mostram-se métodos de abordagem para a Pesquisa. Logo após, são apresentadas as obras que se pretende mapear, registrar e sistematizar as informações e documentos. Para, por fim, mostrar o material que se conseguiu com relação à construção e o canteiro de obras das referidas obras arquitetônicas.
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO
SOBRE A PESQUISA Resumo
(FERRO, 2010, pág. 66)
A presente pesquisa pretende proceder a um mapeamento, registro e sistematização de informações e documentos de algumas obras arquitetônicas – cujo discurso de seus aspectos formais já se encontra bastante elaborado, consolidado e reconhecido –, tentando verificar se é possível reunir, em quantidade e qualidade relevantes, elementos que nos permitam mostrar seus canteiros de obras e, consequentemente, como se deu a produção de cada uma delas. Os elementos assim sistematizados permitiriam a composição de uma base de dados preliminar para uma abordagem da produção do edifício, oferecendo referências para estudos mais aprofundados que poderão ser realizados em uma situação futura. Introdução e Justificativa “O canteiro explorado da manufatura deve ser anônimo, sem cheiro de suor e gente. De um lado, a denegação do momento produtivo, do outro, o oposto, a exultação do gesto produtivo. A mão que faz some lá, ganha aura aqui.”
O canteiro, em sua condição de momento produtivo, é normalmente “denegado”, como diz Sérgio Ferro. Colocá‐lo em relevo, externalizar ou até mais que isso – iluminar o canteiro em sua relação com o discurso que promove a “exultação do gesto produtivo” – é que se pretende alcançar por meio dessa pesquisa. José Tavares Correia de Lira em seu livro “Warchavchik: Fraturas da Vanguarda” (LIRA, 2011) não deixa de colocar em relevo a produção como um aspecto importante da obra do arquiteto ucraniano – e também, minimamente, como seu deu a relação do arquiteto com o canteiro de obra (ver capítulo 9 – Canteiro, Trabalho e Capital). Por outro lado, o próprio autor aponta e ressente‐se com a dificuldade de encontrar documentação relativa aos processos de produção que subjazem a obra de Warchavchik – o que resulta também numa relativa dificuldade de compreendermos quais eram as implicações produtivas mais relevantes, as dinâmicas do canteiro e de aplicação de mão de obra e materiais etc. Esta pesquisa propõe levantar a disponibilidade de documentos e informações que permitam mostrar o trabalho do arquiteto para além da prancheta e desde o canteiro de obra. Dessa maneira, os elementos
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SOBRE A PESQUISA que se aspira reunir e sistematizar, permitiriam a composição de uma base de dados preliminar para uma futura abordagem da produção do edifício. Além disso, pretende também consolidar algumas pistas que estabeleçam pontos de partida e referências para estudos mais aprofundados – como o realizado pela Raquel Furtado Schenkman, que articula consistentemente a relação do edifício com cidade, as características da arquitetura predominante da época, a construção civil do momento, a mão de obra utilizada e a definição do trabalho do arquiteto (para os casos de algumas obras específicas). De sorte que, posteriormente, em situação oportuna, se tenha subsídio para “refletir sobre a construção na história, sobre as culturas construtivas, ou sobre o desenvolvimento técnico como um processo que não tem um fim em si mesmo, mas [que] está relacionado a uma política, uma economia...” (SCHENKMAN, 2009, pág. 16) Objetivos “Acreditamos que é a partir da análise
da construção, toda ela, dentro da economia política e, em seguida, da arquitetura dentro da construção, que poderemos compreender corretamente esta nossa atividade: desenhar, projetar” (FERRO, 2010, pág. 13) Objetivo Geral A pretensão é dar alguma luz para aquilo que Sérgio Ferro reputa “denegação”: o canteiro em sua condição de momento produtivo. Mais que isso: iluminar o canteiro em sua relação com o discurso que faz a “exultação do gesto produtivo”. Objetivo Específico Mapear, registrar e sistematizar circunstâncias de projeto e obra (casos) para os quais: 1 – há um discurso construído fundamentalmente a partir dos aspectos formais da edificação, já bastante elaborado, consolidado e reconhecido. 2 – há alguma disponibilidade de material e registros relativos às obras (fotos, cadernetas de obras, livros‐ caixa, registro de fornecedores, etc.). Além disso, tais projetos e obras deverão estar
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO
SOBRE A PESQUISA circunscritos ao estado de São Paulo e inclusive a periodização pretendida deverá resultar de investigação inicial que auxilie uma articulação mais consistente entre o discurso formal e a base produtiva instalada no país e na região, desde a instalação da República.
Etapa 5: Sistematização e triagem dos resultados obtidos da primeira abordagem (Etapa 2). Etapa 6: Reformulação da listagem obtida na Etapa 2. Etapa 7: Elaboração de fichas de referência. Etapa 8: Relatório final. Cronograma de Execução
Metodologia A presente proposta de pesquisa deverá ser conduzida conforme a seguinte metodologia e correspondente plano de atividades: Etapa 1: Revisão bibliográfica. Etapa 1.1: Delineamento de uma base teórica de apoio. Etapa 1.2: Pesquisa exploratória em periódicos e publicações de projetos para definição dos possíveis casos. Etapa 1.3: Revisão na bibliografia para estabelecimento de periodização articulada conforme desenvolvimento da base produtiva instalada. Etapa 2: Definição de relação de projeto e obras para a primeira abordagem e verificação de disponibilidade de material. Etapa 3: Pesquisa de campo: verificação. Etapa 4: Relatório parcial.
Como se observa no Cronograma acima, para o Relatório Parcial de Atividades, previa-se o desenvolvimento de 04 etapas, no entanto, notou-se a necessidade de readequação entre as etapas, o que abaixo se explana. Dentro da Etapa 1, houve uma readequação entre suas subetapas. A Etapa 1.2, acabou sendo o ponto de partida da pesquisa. Olhando projetos e obras, que se foi descobrindo caminhos a seguir. Assim, partiu-se da pesquisa exploratória em periódicos e publicações de projetos para definição dos possíveis
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SOBRE A PESQUISA casos (Etapa 1.2). Para em seguida, se delinear uma base teórica de apoio (Etapa 1.1). Estabelecida a base teórica, volta-se, novamente, a Etapa 1.2 para subsequentemente partir para a Etapa 1.3. A Etapa 2 foi desenvolvida quase que concomitantemente à Etapa 1.2, e os resultados obtidos nela são o que, principalmente, se pretende mostrar por meio desde Relatório Parcial. A partir daí, viu-se a necessidade de um reajuste na ordem das etapas. Notou-se que seria mais coerente a Etapa 3 ser depois da Etapa 4, invertendo a ordem entre elas. Assim, alterou-se a ordem entre tais etapas, ficando a Etapa 3 (agora 4), de fora dos resultados apresentados nesse Relatório. Tal alteração se mostrou conveniente ao se notar a importância do relatório como um meio de sistematização e visualização dos produtos obtidos até o presente momento, dando dessa forma, uma visão mais ampla e permitindo, apontar possíveis caminhos para a verificação e referências para a pesquisa de campo, o que dará um maior subsídio para o cumprimento de tal etapa. Assim, temos o plano de atividades e o cronograma reajustados:
Etapa 1: Revisão bibliográfica. Etapa 1.1: Pesquisa exploratória em periódicos e publicações de projetos para definição dos possíveis casos. Etapa 1.2: Delineamento de uma base teórica de apoio. Etapa 1.3: Revisão na bibliografia para estabelecimento de periodização articulada conforme desenvolvimento da base produtiva instalada. Etapa 2: Definição de relação de projeto e obras para a primeira abordagem e verificação de disponibilidade de material. Etapa 3: Relatório parcial. Etapa 4: Pesquisa de campo: verificação. Etapa 5: Sistematização e triagem dos resultados obtidos da primeira abordagem (Etapa 2). Etapa 6: Reformulação da listagem obtida na Etapa 2. Etapa 7: Elaboração de fichas de referência. Etapa 8: Relatório final.
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SOBRE A PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa O desenvolvimento das etapas da Pesquisa foi executado individualmente pela Bolsista, contando com o auxílio do Orientador, através de reuniões onde foram apresentados os resultados e dúvidas do processo, que foram por ele sanadas. A Pesquisadora continuou a busca por referências bibliográficas tanto na Biblioteca Central da Escola de Engenharia de São Carlos – USP, quanto na internet. Na Biblioteca Central, foram consultados livros e teses, além do acervo da Revista Acrópole, que se tornou fundamental para a pesquisa. Na internet, merece destaque a consulta aos seguintes sites: <http:// www.arcoweb.com.br>, <http://www. archdaily.com.br>, <http://www.arquigrafia.org.br>, <http:// www.arquiteturabrutalista.com.br>, <http:// www.teses.usp.br/> e <http://www.vitruvius.com.br>. Logicamente, outros sites foram consultados, desde sites de periódicos de arquitetura e até mesmo blogs, tendo em vista a procura por pistas e imagens que poderiam estar “escondidas” em qualquer lugar. Mas agora, também se visitou o Acervo da FAU USP, que conta com fotos e desenhos técnicos dos projetos, além da Documentação Paralela, que possui um material variado sobre alguns arquitetos e
suas produções, indo desde memoriais a até notas fiscais de compra de materiais. Também se entrou em contato com Pesquisadores que já fizeram algum trabalho sobre os arquitetos das obras aqui estudadas ou com a temática a fim e referente. E entrou-se em contato também com familiares do arquitetos aqui mencionados. Dessa forma, muito do material aqui exposto veio ou do Acervo da FAU – USP ou do Acervo da Família do Arquiteto ou do material que já dispunham outros Pesquisadores. Além disso, se visitou uma das obras arquitetônicas aqui levantadas e, desta mesma obra, se tentou o contato com o Construtor Responsável por ela. E além das atividades intrínsecas à pesquisa, acima mencionadas, outras foram realizadas “extra pesquisa” que ajudaram, mesmo que indiretamente, no desenvolvimento do trabalho aqui proposto. Assim, a Pesquisadora, agora integrante do Grupo de Pesquisa HABIS – Grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade –, participou das reuniões do Grupo, o que ampliou o contato com os membros e a discussão sobre Arquitetura e Urbanismo. A Orientanda também, junto com seu Orientador, desenvolveu um resumo expandido para submissão no I Congresso Internacional de História da Construção Luso-brasileira, que foi aprovado e
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SOBRE A PESQUISA Desenvolvimento da Pesquisa resultou no artigo aqui anexado, com sua coautoria. E também, foi escrito o resumo e o resumo expandido aqui anexo, mas que ainda aguarda aprovação, para o XXI Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP – XXI SIICUSP.
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QUESTÃO “Repito: a forma é o conteúdo expandido, e o conteúdo, em arquitetura, por mais complexo que seja, começa por seu fundamento construtivo, pelo canteiro – pelo material, a regra construtiva, a técnica, a mão operária, são estes elementos, e só eles, que poderão, mais tarde, ampliados e desenvolvidos, transmitir conteúdos mais complexos.” (FERRO, 2006, pág. 318) Sem dúvida, a questão norteadora do Projeto de Pesquisa aqui apresentado é “Como o canteiro de obras se manifesta na produção e na obra de arquitetura?” Daí, para se tentar responder tal questão, a necessidade de: Um lugar. Um registro. Um período. Uma(s) vertente(s). Um lugar No projeto de pesquisa aqui apresentado, já se delimitava a busca por projetos e obras que deveriam estar circunscritos ao Estado de São Paulo.
Um Registro “Sua história diz bem de sua importância no campo da divulgação e da análise de nossa arquitetura contemporânea. Muita coisa, hoje, ao ser pesquisada com relação à evolução de nossa arquitetura, o terá que ser feita nas páginas da ACRÓPOLE e cada vez mais o será.” (CORONA, 1971) A Revista Acrópole surge em Maio de 1938 com Roberto Corrêa de Brito, sendo este dono e diretor geral da revista entre 1938 a 1952, estabelecendo a primeira fase desta. Fase nomeada de “velha Acrópole” por Carlos Lemos, foi criada pelo Roberto Corrêa Brito junto com alguns engenheiros, como Henrique Midlin. Tendia ao comercial, apresentando “confusão entre editoriais e publicidade” (OLLERTZ, 2007) e “indícios de inúmeras matérias pagas, pois junto ao projeto havia propagandas com logotipos e telefones das empresas vinculadas àquela construção” (OLLERTZ, 2007). Além de contar com a seção Cadastro Profissional, onde se oferecem serviços; e a partir de Maio de 1941, passar a figurar o encarte São Paulo Imobiliário, apresentando
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QUESTÃO as vendas de imóveis registradas em cartórios. Apresentava sempre a mesma capa, que só varia em cor, não tinha um editorial definido o que se refletia em artigos e projetos apresentados de forma irregular, o que como pioneira na área é natural. No entanto, apresentou as diversas tendências arquitetônicas que coexistiam no período, as arquiteturas com inclinação eclética e neocolonial, enquanto estas caminham para o Moderno. E seu público-alvo é quase que exclusivamente de engenheiros arquitetos. No ano de 1953, Max Gruenwald compra a revista e, como Roberto, se torna dono e diretor geral da revista, até seu encerramento em Dezembro de 1971. Com Max Gruenwald nota-se uma diferença na qualidade da revista: seleção rigorosa dos projetos apresentados que passam a ter um padrão e um texto introdutório; e embora ainda não tenha um projeto gráfico definido passa a ter capas diferentes e mais interessantes, e com o tempo, capas cada vez mais sofisticadas; seu editorial passa a não ter relação com as publicidades (e, infelizmente, “é junto com o declínio do número de páginas comerciais que se inicia o declínio da revista, que vem a fechar em 1971” (OLLERTZ, 2007)). E é no período da direção de Gruenwald que a ascensão da Arquitetura Moderna se põe a vista e a vertente Brutalista se
manifesta, tendo, agora, os jovens arquitetos como leitores da Revista e protagonistas dos projetos apresentados nela. Embora, valha lembrar que “a Revista não se caracterizou por editoriais com posicionamentos contundentes em relação aos caminhos da arquitetura eclética ou moderna, e as respostas que propunham frente as transformações da cidade, ainda que nos anos 1950 suas matérias tenham conhecido uma significativa consistência, principalmente as que discutiam o urbanismo” (BUZZAR, 2011, pág. 41). Em seus 33 anos de funcionamento a revista foi publicada mensalmente, com raros casos de números que foram bimestrais e com a exceção do período de Agosto a Dezembro de 1953, quando a publicação foi interrompida. Assim, a Acrópole é o periódico nacional especializado em arquitetura com o maior período de funcionamento até hoje e com o maior número de publicações, com seus 391 números. A revista foi responsável por publicar grande parte dos textos de São Paulo sobre arquitetura, e acaba por ser, quase que exclusivamente, uma revista que retrata a Arquitetura Paulista. Mas, segundo Max Grunwald, a Acrópole foi quase que especialmente paulista “por força da circunstância”, pois na época era difícil conseguir projeto de fora de São Paulo.
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QUESTÃO E, ainda “sendo prioritariamente destinada aos profissionais da área, a própria condição de veículo de comunicação moderno, facultou à Acrópole a possibilidade de auxiliar a difusão do modernismo a um público relativamente mais vasto” (BUZZAR, 2011, pág. 39). A pesquisa exploratória em periódicos e publicações de projetos para definição dos possíveis casos de estudo começou folheando-se as páginas da Revista Acrópole. E conforme mais projetos e edições da Revista foram vistos, mais se percebia que se tinha em mãos uma fonte estimável. Uma pesquisa, resumida nos parágrafos acima, sobre a Revista só comprovou a importância e relevância de tal periódico no registro e na divulgação da Arquitetura Paulista, mesmo que, como diz Miguel Antonio Buzzar, ela não tenha atingido um público muito vasto e tenha ficado praticamente restrita aos profissionais da área. Assim, ter figurado entre os projetos que protagonizaram as páginas da Acrópole, se tornou um requesito para escolha de determinada obra como objeto de estudo ou não. Logicamente, não se limita a busca de informações e a busca por obras com base exclusivamente nela, mas usa-se ela como ponto de partida e como um dos elos entre as obras.
Um Período “(…) ao acompanhar a constituição da considerada arquitetura moderna brasileira entre os anos de 1952 a 1971, salienta características projetuais, tipológicas, técnicas e materiais construtivos muito diversificados, demonstrando uma riqueza plural da arquitetura moderna aqui produzida. Mesmo no período em que já poderia ser verificada a chamada “Escola Paulista”, durante a década de 1960, foi mantida uma grande pluralidade arquitetônica. Não se quer com isso dizer que não haja uma arquitetura que agregou o título de “Escola Paulista”, mas sim que outras concepções arquitetônicas foram coletâneas e a ela auxiliaram a difusão e a afirmação do modernismo em São Paulo.” (ALMEIDA, 2008, pág. 398) Adota-se, portanto, o período de 1950 a 1973, justamente por esta pluralidade apresentada na arquitetura em suas diferentes estâncias. Afinal, será
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QUESTÃO que as diferenças projetuais, tipológicas, técnicas e de materiais construtivos se refletem também no canteiro de obras ou isso só se manifesta no produto final, na obra pronta? Assim, com a escolha desse período e de arquitetos e obras diversas se poderá verificar e responder tal questão. Uma(s) Vertente(s) Como dito no tópico anterior no período de 1950 a 1973 há “uma riqueza plural da arquitetura moderna” (ALMEIDA, 2008, pág. 398) junto à Escola Paulista, e mesmo no seio desta, a historiografia ainda identifica duas vertentes desta produção moderna. O “brutalismo” que surge com o Artigas e que Sérgio Ferro, numa entrevista concedida à Marlene Milan Acayaba, chama de “Arquitetura Brutalista Cabocla”. E a produção de Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, que Ferro chama cuidadosamente (mas que Ana Paula Koury em sua Dissertação de Mestrado acaba por designar e afirmar o termo para nomear a produção dos três arquitetos) de Arquitetura Nova. A Arquitetura Brutalista surge no Pós Segunda Guerra Mundial como um movimento internacional, tendo as obras de Le Corbusier, a partir da Unidade de Habitação de Marselha, como modelo fundamental.
No entanto, “numa atitude cabocla, antropofágica, engolimos o brutalismo e o transformamos. A origem do movimento em São Paulo está relacionada com a briga de Artigas contra a via formalista de Niemeyer” (FERRO, 2006, pág. 258). Assim, aqui no Brasil, em São Paulo, ele vem de arquitetos politizados que “propunham a participação da arquitetura na resolução dos problemas sociais do país, traduzindo formalmente seus ideais através dos partidos arquitetônicos adotados” (SANVITTO, 2002, pág. 10). E daí, “o Artigas deu origem a dois movimentos bem diferentes, apesar de formalmente parecidos” (FERRO, 2006, pág. 261). “Uma corrente seguiu o Artigas no lado formal, na organização de plantas, no espaço, no uso do concreto, e foi refinando. Você há de reconhecer aí dois ou três arquitetos. E o nosso grupo seguiu o Artigas na crítica política e ética que ele fazia da arquitetura anterior. Dessa forma empregamos os mesmos elementos formais, mas os desenvolvemos em outra direção” (FERRO, 2006, pág. 261). E “na verdade, há uma diferença de gerações entre os dois grupos: o primeiro — de Paulo Mendes da Rocha, Joaquim Guedes, Carlos Millan, entre outros — começa a projetar na década de 50, num período de euforia desenvolvimentista,
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QUESTÃO e o segundo, na década de 60, num momento de radicalização política” (ARANTES, 2002, p. 50). Os parágrafos anteriores não possuem a pretensão de se estenderem e discutirem a Escola Paulista e suas vertentes, Brutalismo Caboclo e Arquitetura Nova, e as outras concepções arquitetônicas que coexistiam junto a essas. Sobre essas questões há trabalhos que se veem consolidando e se apresentam muito mais profundos. Como os estudos das arquitetas e professoras doutoras Ruth Verde Zein e Maria Luiza Adams Sanvitto em relação ao Brutalismo e os estudos dos também arquitetos e professores doutores Ana Paula Koury e Pedro Arantes Fiori sobre a Arquitetura Nova. Assim, esses parágrafos sucintos e até mesmo superficiais apenas tentam situar e explicar rapidamente o contexto que nos depararemos nesse período de 1950 – 1973 no Estado de São Paulo, no que diz respeito à arquitetura.
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MÉTODO “Assim, meu propósito não é ensinar aqui o método que cada um deve seguir para bem conduzir sua razão, mas somente mostrar de que modo procurei conduzir a minha.” (DESCARTES, 1996, pág. 07)
Possibilidades traçou-se 03 possibilidades ou 03 métodos de abordagem: Visita às Obras; Contato com o Proprietário e Contato com os Agentes da Construção.
No desenvolvimento da Pesquisa, partiu-se da busca por informações e material sobre as obras nos Acervos de Bibliotecas – da EESC USP e da FAU USP –, vendo livros, periódicos, teses, dissertações, artigos, fotos, enfim, toda espécie de material disponível em uma Biblioteca. Além, da busca na Internet, procurando por material nos mais diversos sites. Mas além dessa busca e consulta nos meios tidos como “mais óbvios” foi traçado um Ensaio de Possibilidades, estabelecendo, como num trabalho arqueológico, outras possibilidades de investigação. Cogitando possibilidades de acesso às informações e material sobre as obras, uma vez que a maioria dos autores das obras, que aqui são objeto de estudo, já faleceram, impossibilitando um acesso direto aos seus idealizadores; estabelecendo outro meio de tratar de algo que “já foi” e que se tem um registro escasso. Assim, dentro desse Ensaio de
O contato visual com a obra em sua condição atual, verificando sua integridade com o projeto idealizado e as mudanças ocorridas por conta do tempo. Procurando por patologias - trincas, infiltrações, ferrugens, etc. -, mudanças no projeto, reformas, durabilidade das ideias. Tentando ver através do que se verifica hoje o que se havia produzido.
Visita às Obras
Contato com o Proprietário Através do contato com o proprietário se procura saber se ele acompanhou a obra, e acompanhando, se tem informações ou registros a respeito do processo de construção dela. E o que ele tem a dizer sobre a obra construída, sobre o “viver” nela, as reformas e mudanças que se teve que realizar e porque destas.
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MÉTODO Contato com os Agentes da Construção Contato com quem construiu: construtoras, pedreiros, mestre de obras, engenheiros responsáveis e todos os demais trabalhadores envolvidos na construção da obra no canteiro. Para, com o relato desses agentes, descobrir-se como se deu a produção da obra e, ainda mais, se verificar as condições de trabalho dentro do canteiro, e até mesmo conseguir registros de documentos ou fotos da construção. Se junta a isso também as empresas responsáveis pelos materiais de construção e os próprios materiais de construção. Afinal, as revistas de arquitetura são repletas de propagandas de materiais de construção e sempre há a possibilidade de alguma obra arquitetônica vir a servir de “modelo” para o material em questão.
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OBRAS RESIDÊNCIA MULLER CARIOBA Autor: Carlos Barjas Millan Construção: Engenheiro Omar Penna Moreira Ano: 1959 Proprietário: Horst Muller Carioba Local: Rua Sonia Ribeiro (antiga Rua Caiubi), Nº 375 - Brooklin - São Paulo - SP Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966, pág. 20 | Residência no Brooklin (1959)
01 Vista Externa 02 Vista Externa 03 Vista Externa 04 Vista Interna
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OBRAS RESIDÊNCIA MULLER CARIOBA 05 Planta Térreo 06 Planta Pavimento Superior. Detalhes
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OBRAS RESIDÊNCIA MULLER CARIOBA 07 Corte BB 08 Corte C-C 09 Corte D-D
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OBRAS RESIDÊNCIA MULLER CARIOBA 10 Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966 11 Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966 12 Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966 13 Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966
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OBRAS RESIDÊNCIA ROBERTO MILLAN Autor: Carlos Barjas Millan Construção: Engenheiro Luiz Croce Ano: 1960 Proprietário: Roberto Millan Local: Rua Alberto Faria, Nº 646 - Alto de Pinheiros São Paulo - SP Preservação / Patrimônio / Tombada: “Imóvel enquadrado na zona de preservação cultural – ZEPEC, de acordo com o inciso III do art. 115 da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004.” ( < h tt p : / / w w 2 . p re fe i t u r a . s p. g o v. b r / a rq u i vo s / secretarias/planejamento/zoneamento/0001/parte_ III/019_QUADRO_06_anexo_Parte_III.PDF> Acesso 25-01-2013.) Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, p. 420 | Residência no Alto dos Pinheiros; Nº 317, Maio 1965, pág. 28 | Residência no Alto dos Pinheiros
14 Vista Externa 15 Vista Interna 16 Croqui
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OBRAS RESIDÊNCIA ROBERTO MILLAN 17 Planta Pavimento Térreo. Detalhes dos Pisos 18 Planta Pavimento Superior
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OBRAS RESIDÊNCIA ROBERTO MILLAN 19 Cortes. Detalhes das Paredes de Concreto Pré-Moldadas
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OBRAS RESIDÊNCIA ROBERTO MILLAN 20 Fachadas
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OBRAS RESIDÊNCIA ROBERTO MILLAN 21 Revista Ano XXIII 22 Revista Ano XXIII 23 Revista Ano XXIII 24 Revista Ano XXIII 25 Revista Ano XXIII 26 Revista Ano XXIII
Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276,
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 27
OBRAS RESIDÊNCIA ROBERTO MILLAN 27 Revista Maio 1965 28 Revista Maio 1965 29 Revista Maio 1965 30 Revista Maio 1965 31 Revista Maio 1965 32 Revista Maio 1965 33 Revista Maio 1965
Acrópole: Nº 317, Acrópole: Nº 317, Acrópole: Nº 317, Acrópole: Nº 317, Acrópole: Nº 317, Acrópole: Nº 317, Acrópole: Nº 317,
28 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA SIMÃO FAUSTO Autor: Flávio Império Ano: 1961 Proprietário: Simão Fausto inicial | Gladstone Bustamante a adquiriu durante a década de 1970 Local: Praia da Enseada, Nº 1560 - Ubatuba - SP Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 36 | Residência na Praia
34 Vista Externa 35 Vista Externa 36 Jardim Superior 37 Vista da Sala de Estar a partir da Entrada
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 29
OBRAS RESIDÊNCIA SIMÃO FAUSTO 38 Planta. Transversal
Elevação.
Corte
30 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA SIMÃO FAUSTO 39 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965 40 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965 41 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965 42 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 31
OBRAS GINÁSIO ESTADUAL DE ITANHAÉM Autor: João Batista Vilanova Artigas Colaborador: Carlos Cascaldi Ano: 1959 Nome Atual: E.E. Professor Jon Teodoresco Proprietário: IPESP Local: Avenida Tiradentes, Nº 46 - Jardim Mosteiro Itanhaém - SP Preservação / Patrimônio / Tombada: “Arquivamento dos processos de estudos de tombamento” (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado CONDEPHAAT - SESSÃO ORDINÁRIA 1689ª - 26/11/2012. Disponível em <http://www.cultura. sp.gov.br/SEC/Condephaat/Pauta%201689_site. pdf> Acesso em 10-01-2013.) Processo no IPESP: Proc. IP 16023 de 19/09/1958, Ginásio Estadual de Itanhaém Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, p. 14 | Ginásio de Itanhaém
43 Vista Posterior 44 Vista Externa 45 Aspecto Interno da Entrada Principal e Circulação das Salas de Aula 46 Vista Interna
32 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS GINÁSIO ESTADUAL DE ITANHAÉM 47 Cortes. Planta
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 33
OBRAS GINÁSIO ESTADUAL DE ITANHAÉM 48 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970 49 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970 50 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970
34 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA M. T. BITTENCOURT II Autor: João Batista Vilanova Artigas Coautor: Carlos Cascaldi Construção: Carlos Cascaldi (Responsável pela Execução da Obra) Ano: 1959 Proprietário: José Mário Taques Bittencourt Local: Rua Votuporanga, Nº 275 - Sumaré - São Paulo - SP Preservação / Patrimônio / Tombada: “Arquivamento dos processos de estudos de tombamento” (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado CONDEPHAAT - SESSÃO ORDINÁRIA 1689ª - 26/11/2012. Disponível em <http://www.cultura. sp.gov.br/SEC/Condephaat/Pauta%201689_site. pdf> Acesso em 10-01-2013.) Revista Acrópole: Nº 299, Set. 1963, p. 328 | Residência no Sumaré
51 Vista Externa 52 Nível das 03 Rampas: a que se dirige à sala de estar, a de acesso para o estúdio e a superior, que dá para os dormitórios 53 Vista das rampas a partir da entrada
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 35
OBRAS RESIDÊNCIA M. T. BITTENCOURT II 54 Planta Pavimento Térreo 55 Planta Pavimento Superior
36 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA M. T. BITTENCOURT II 56 Planta Pavimento SemiEnterrado 57 Corte Longitudinal A-A 58 Corte Longitudinal B-B
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 37
OBRAS RESIDÊNCIA M. T. BITTENCOURT II 59 Revista Set. 1963 60 Revista Set. 1963 61 Revista Set. 1963 62 Revista Set. 1963 63 Revista Set. 1963 64 Revista Set. 1963
Acrópole: Nº 299, Acrópole: Nº 299, Acrópole: Nº 299, Acrópole: Nº 299, Acrópole: Nº 299, Acrópole: Nº 299,
38 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS GINÁSIO ESTADUAL DE GUARULHOS Autor: João Batista Vilanova Artigas Coautor: Carlos Cascaldi Construção: Ribeiro Franco S/A Engenharia e Construção Ano: 1960 Nome Atual: E.E. Conselheiro Crispiniano Proprietário: Secretária do Estado da Educação Local: Avenida Arminda de Lima, Nº 75 - Centro Guarulhos - SP Preservação / Patrimônio / Tombada: Tombada pelo Decreto Nº 21143/2000. (<http://www.guarulhostemhistoria.com.br/his_ patrimonio_int.php?id=10> Acesso em 24/11/2012) Processo no IPESP: Proc. IP 32277 de 17/09/1959, Ginásio Estadual Conselheiro Crispiniano Revista Acrópole: Nº 259, Ano XXII, p. 171 | Ginásio Estadual de Guarulhos; Nº 377, Set. 1970, p. 18 | Ginásio Estadual de Guarulhos
65 Entrada Principal na Face Lateral 66 Maquete 67 Croqui - Pátio da Entrada Principal 68 Vista do Pátio
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 39
OBRAS GINÁSIO ESTADUAL DE GUARULHOS 69 Planta Pavimento Térreo 70 Planta Pavimento Inferior
40 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS GINÁSIO ESTADUAL DE GUARULHOS 71 Cortes
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 41
OBRAS GINÁSIO ESTADUAL DE GUARULHOS 72 Revista Ano XXII 73 Revista Ano XXII 74 Revista Ano XXII 75 Revista Ano XXII 76 Revista Ano XXII
Acrópole: Nº 259, Acrópole: Nº 259, Acrópole: Nº 259, Acrópole: Nº 259, Acrópole: Nº 259,
42 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS GINÁSIO ESTADUAL DE GUARULHOS 77 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970 78 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970 79 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970 80 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 43
OBRAS RESIDÊNCIA ELZA BERQUÓ Autor: João Batista Vilanova Artigas Construção: João Batista Vilanova (Responsável pela Execução da Obra) Ano: 1967
Artigas
Proprietário: Elza Salvatori Berquó Local: Rua Paulo Roberto Paes de Almeida, Nº 51 – Chácara Flora – São Paulo – SP Preservação / Patrimônio / Tombada: “Imóvel enquadrado na zona de preservação cultural – ZEPEC, de acordo com o inciso III do art. 115 da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004.” ( < h tt p : / / w w 2 . p re fe i t u r a . s p. g o v. b r / a rq u i vo s / secretarias/planejamento/zoneamento/0001/parte_ III/019_QUADRO_06_anexo_Parte_III.PDF> Acesso 25-01-2013.) Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, p. 17 | Residência Chácara Flora
81 Fachada Principal 82 Detalhe da Cobertura
44 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA ELZA BERQUÓ 83 Planta Garagem, Acesso e Serviços 84 Planta Residência
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 45
OBRAS RESIDÊNCIA ELZA BERQUÓ 85 Corte Transversal
46 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA ELZA BERQUÓ 86 Revista Dez. 1969 87 Revista Dez. 1969 88 Revista Dez. 1969 89 Revista Dez. 1969 90 Revista Dez. 1969 91 Revista Dez. 1969 92 Revista Dez. 1969
Acrópole: Nº 368, Acrópole: Nº 368, Acrópole: Nº 368, Acrópole: Nº 368, Acrópole: Nº 368, Acrópole: Nº 368, Acrópole: Nº 368,
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 47
OBRAS CENTRO EDUCACIONAL DE JAÚ Autor: João Batista Vilanova Artigas Coautor: Carlos Cascaldi Ano: 1972 Nome Atual: E.E. Prof. Túllio Espíndola de Castro Proprietário: Governo do Estado de São Paulo (?) Local: Avenida Zezinho Magalhães, s/Nº – Vila Nova – Jaú – SP Preservação / Patrimônio / Tombada: “Arquivamento dos processos de estudos de tombamento” (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado CONDEPHAAT - SESSÃO ORDINÁRIA 1689ª - 26/11/2012. Disponível em <http://www.cultura. sp.gov.br/SEC/Condephaat/Pauta%201689_site. pdf> Acesso em 10-01-2013.) Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, p. 30 | Centro Educacional de Jaú
93 Vista Aérea 94 Entrada e Apoios da Cobertura e Primeiro Andar
48 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS CENTRO EDUCACIONAL DE JAÚ 95 Planta Pavimento Superior 96 Planta Pavimento Térreo
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 49
OBRAS CENTRO EDUCACIONAL DE JAÚ 97 Cortes
50 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS CENTRO EDUCACIONAL DE JAÚ 98 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970 99 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970 100 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970 101 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 51
OBRAS RESIDÊNCIA CUNHA LIMA Autor: Joaquim Guedes Construção: C. C. A. Cia. Constr. Associados Paisagismo: Liliana Guedes Ano: 1958 Proprietário: A. C. Cunha Lima Local: Rua Dr. Silvio Portugal, Nº 193 – Pacaembu – São Paulo – SP Preservação / Patrimônio / Tombada: “Imóvel enquadrado na zona de preservação cultural – ZEPEC, de acordo com o inciso III do art. 115 da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004.” ( < h tt p : / / w w 2 . p re fe i t u r a . s p. g o v. b r / a rq u i vo s / secretarias/planejamento/zoneamento/0001/parte_ III/019_QUADRO_06_anexo_Parte_III.PDF> Acesso 25-01-2013.) Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, p. 18 | Residência 2
102 Entrada da Residência 103 Vista Externa
52 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA CUNHA LIMA 104 Planta Cota + 2,55 m 105 Planta Nível da Rua 106 Planta Cota - 2,55 m 107 Planta Cota - 5,70 m
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 53
OBRAS RESIDÊNCIA CUNHA LIMA 108 Corte Longitudinal
54 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA CUNHA LIMA 109 Revista Fev. 1968 110 Revista Fev. 1968 111 Revista Fev. 1968 112 Revista Fev. 1968 113 Revista Fev. 1968 114 Revista Fev. 1968 115 Revista Fev. 1968 116 Revista Fev. 1968
Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347,
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 55
OBRAS RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO Autor: Joaquim Guedes Coautor: Liliana Guedes Construção: Arquiteto Israel Nobre Gil Ano: 1962 Proprietário: Dalton B. Toledo Local: Rua Samuel Neves, Nº 916 – Cidade Jardim – Piracicaba – SP Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, p. 15 | Residência 1
117 Fachada Sudoeste 118 Entrada da Residência
56 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO 119 Planta Pavimento Superior 120 Planta Pavimento Térreo
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 57
OBRAS RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO 121 Corte A-A 122 Corte B-B
58 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO 123 Revista Fev. 1968 124 Revista Fev. 1968 125 Revista Fev. 1968 126 Revista Fev. 1968 127 Revista Fev. 1968
Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347, Acrópole: Nº 347,
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 59
OBRAS RESIDÊNCIA OSCAR AMERICANO Autor: Oswaldo Arthur Bratke Construção: Cia. Bras. de Pavimentação e Obras Paisagismo: Otávio Teixeira Mendes Ano: 1953 Proprietário: Dr. Oscar Americano de Caldas Filho Local: Avenida Morumbi, Nº 3700 – Morumbi – São Paulo – SP Preservação / Patrimônio / Tombada: “Imóvel enquadrado na zona de preservação cultural – ZEPEC, de acordo com o inciso III do art. 115 da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004.” ( < h tt p : / / w w 2 . p re fe i t u r a . s p. g o v. b r / a rq u i vo s / secretarias/planejamento/zoneamento/0001/parte_ III/019_QUADRO_06_anexo_Parte_III.PDF> Acesso 25-01-2013.) Revista Acrópole: Nº 226, Ano XIX, p. 358 | Residência no Morumbi
128 Fachada Principal (Face Leste) 129 Fachada Poente
60 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA OSCAR AMERICANO 130 Planta Andar Família 131 Planta Andar Térreo
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 61
OBRAS RESIDÊNCIA OSCAR AMERICANO 132 Revista Ano XIX 133 Revista Ano XIX 134 Revista Ano XIX 135 Revista Ano XIX 136 Revista Ano XIX 137 Revista Ano XIX 138 Revista Ano XIX
Acrópole: Nº 226, Acrópole: Nº 226, Acrópole: Nº 226, Acrópole: Nº 226, Acrópole: Nº 226, Acrópole: Nº 226, Acrópole: Nº 226,
62 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA DO ARQUITETO Autor: Oswaldo Arthur Bratke Construção: R.Bratke e M. Tomanik Ltda. Ano: 1951 Proprietário: Oswaldo Arthur Bratke Local: Rua Colômbia, Rua Estados Unidos, Nº 335 – Morumbi – São Paulo – SP Revista Acrópole: Nº 333, Out. 1966, p. 38 | Residência do Arquiteto
139 Vista Exterior 140 Recanto da Sala
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 63
OBRAS RESIDÊNCIA DO ARQUITETO 141 Planta Subsolo 142 Planta Andar de Acesso à Casa, Correspondente aos Dormitórios 143 Planta Andar de Uso Diurno na Altura do Jardim
64 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA DO ARQUITETO 144 Corte Transversal
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 65
OBRAS RESIDÊNCIA DO ARQUITETO 145 Revista Out. 1966 146 Revista Out. 1966 147 Revista Out. 1966 148 Revista Out. 1966 149 Revista Out. 1966 150 Revista Out. 1966 151 Revista Out. 1966
Acrópole: Nº 333, Acrópole: Nº 333, Acrópole: Nº 333, Acrópole: Nº 333, Acrópole: Nº 333, Acrópole: Nº 333, Acrópole: Nº 333,
66 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS GINÁSIO DO CLUBE PAULISTANO Autor: Paulo Mendes da Rocha Coautor: João Eduardo de Gennaro Construção: Sociedade Comercial e Construtora S.A. Ano: 1958 Proprietário: Clube Atlético Paulistano Local: Rua Honduras, Nº 1.400 – Jardim Paulista – São Paulo – SP Preservação / Patrimônio / Tombada: “Imóvel enquadrado na zona de preservação cultural – ZEPEC, de acordo com o inciso III do art. 115 da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004.” ( < h tt p : / / w w 2 . p re fe i t u r a . s p. g o v. b r / a rq u i vo s / secretarias/planejamento/zoneamento/0001/parte_ III/019_QUADRO_06_anexo_Parte_III.PDF> Acesso 25-01-2013.) Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, p. 410 | Ginásio Coberto; Nº 342, Ago. 1967, p. 16 | Ginásio Coberto
152 Croqui 153 Vista Externa
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 67
OBRAS GINÁSIO DO CLUBE PAULISTANO 154 Planta no Nível do Patamar 155 Planta no Nível da Quadra
68 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS GINÁSIO DO CLUBE PAULISTANO 156 Corte
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 69
OBRAS GINÁSIO DO CLUBE PAULISTANO 157 Revista Ano XXIII 158 Revista Ano XXIII 159 Revista Ano XXIII 160 Revista Ano XXIII 161 Revista Ano XXIII 162 Revista Ano XXIII
Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276, Acrópole: Nº 276,
70 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS GINÁSIO DO CLUBE PAULISTANO 163 Revista Ago. 1967, 164 Revista Ago. 1967, 165 Revista Ago. 1967, 166 Revista Ago. 1967, 167 Revista Ago. 1967, 168 Revista Ago. 1967, 169 Revista Ago. 1967,
Acrópole: Nº 342, Acrópole: Nº 342, Acrópole: Nº 342, Acrópole: Nº 342, Acrópole: Nº 342, Acrópole: Nº 342, Acrópole: Nº 342,
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 71
OBRAS EDIFÍCIO GUAIMBÉ Autor: Paulo Mendes da Rocha Coautor: João Eduardo de Gennaro Construção: Constr. Pacheco Fernandes Dantas Ltda. Ano: 1964 Proprietário: “Sivel” Sociedade Imobiliária de Vendas e Empreendimentos LTDA Local: Rua Haddock Lobo, Nº 1447 – Cerqueira César – São Paulo – SP Revista Acrópole: Nº 343, Set. 1967, p. 29 | Edifício Residencial
170 Vista Exterior
72 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS EDIFÍCIO GUAIMBÉ 171 Planta Pavimento Tipo. Planta Pavimento Térreo. Planta Subsolo
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 73
OBRAS EDIFÍCIO GUAIMBÉ 172 Corte Longitudinal
74 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS EDIFÍCIO GUAIMBÉ 173 Revista Set. 1967 174 Revista Set. 1967 175 Revista Set. 1967 176 Revista Set. 1967 177 Revista Set. 1967
Acrópole: Nº 343, Acrópole: Nº 343, Acrópole: Nº 343, Acrópole: Nº 343, Acrópole: Nº 343,
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 75
OBRAS PAÇO E CENTRO CÍVICO DE SANTO ANDRÉ Autores: Rino Levi Arquitetos (Rino Levi, Roberto Cerqueira Cesar e Luiz R. Carvalho Franco) Construção: Construtoras de São Paulo, Ribeiro Franco e Guarantã. Engenheiro Civil Takashi Marufuji (Gerente de Obras) Paisagismo: Burle Marx Ano: 1965 Proprietário: Prefeitura Municipal de Santo André (?) Local: Praça IV Centenário, S/Nº – Centro – Santo André – SP Preservação / Patrimônio / Tombada: Tombado pelo Condephaat. Revista Acrópole: Nº 320, Ago. 1965, p. 24 | Paço e Centro Cívico de Santo André
178 Maquete 179 Vista Geral
76 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS PAÇO E CENTRO CÍVICO DE SANTO ANDRÉ 180 Planta de Situação
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 77
OBRAS PAÇO E CENTRO CÍVICO DE SANTO ANDRÉ 181 Revista Ago. 1965 182 Revista Ago. 1965 183 Revista Ago. 1965 184 Revista Ago. 1965 185 Revista Ago. 1965 186 Revista Ago. 1965 187 Revista Ago. 1965
Acrópole: Nº 320, Acrópole: Nº 320, Acrópole: Nº 320, Acrópole: Nº 320, Acrópole: Nº 320, Acrópole: Nº 320, Acrópole: Nº 320,
78 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA ALBERTINA PEDERNEIRAS Autor: Rodrigo Brotero Lefèfre Coautor: Sérgio Ferro Pereira Construção: Cenpla Ano: 1964
188 Vista Exterior
Proprietário: Albertina Pederneiras Local: Rua Eduardo de Souza Aranha, Nº 1223 – Itaim – São Paulo – SP Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 30 | Residência em Itaim
189 Vista Exterior
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 79
OBRAS RESIDÊNCIA ALBERTINA PEDERNEIRAS 190 Plantas. Cortes. Fachada
80 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA ALBERTINA PEDERNEIRAS 191 Revista Jul. 1965 192 Revista Jul. 1965 193 Revista Jul. 1965 194 Revista Jul. 1965
Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319,
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 81
OBRAS RESIDÊNCIA HELLADIO CAPISANO Autor: Rodrigo Brotero Lefèfre Coautor: Sérgio Ferro Pereira Construção: Cenpla Ano: 1962 Proprietário: Helladio Capisano Local: Rua Monte Alegre, Nº 1825 – Perdizes – São Paulo – SP Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 32 | Residência em Perdizes
195 Vista Exterior
82 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA HELLADIO CAPISANO 196 Corte. Plantas. Vista
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 83
OBRAS RESIDÊNCIA HELLADIO CAPISANO 197 Revista Jul. 1965 198 Revista Jul. 1965 199 Revista Jul. 1965 200 Revista Jul. 1965
Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319,
84 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIAS MARIETTA E RUTH VAMPRÉ Autor: Rodrigo Brotero Lefèfre Coautor: Sérgio Ferro Pereira Construção: Cenpla Ano: 1962 Proprietário: Marietta Vampré | Ruth Vampré Local: Rua João Moura, Nº 2370 – Sumaré – São Paulo – SP | Rua Alberto Moreira, Nº 38 – Sumaré – São Paulo – SP Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 28 | Residência no Sumaré
201 Vista Exterior 202 Vista Exterior
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 85
OBRAS RESIDÊNCIAS MARIETTA E RUTH VAMPRÉ 203 Cortes. Plantas
86 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIAS MARIETTA E RUTH VAMPRÉ 204 Revista Jul. 1965 205 Revista Jul. 1965 206 Revista Jul. 1965 207 Revista Jul. 1965
Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319,
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 87
OBRAS RESIDÊNCIA BORIS FAUSTO Autor: Sérgio Ferro Pereira Construção: Cenpla Ano: 1963 Proprietário: Boris Fausto Local: Rua Gaspar Moreira, Nº 309 – Butantã – São Paulo – SP Preservação / Patrimônio / Tombada: Tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal de São Paulo Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 34 | Residência no Butantã
208 Vista Exterior
88 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA BORIS FAUSTO 209 Corte. Fachada. Planta
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 89
OBRAS RESIDÊNCIA BORIS FAUSTO 210 Revista Jul. 1965 211 Revista Jul. 1965 212 Revista Jul. 1965 213 Revista Jul. 1965
Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319, Acrópole: Nº 319,
90 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA BERNARDO ISSLER Autor: Sérgio Ferro Pereira Ampliação: Rodrigo Brotero Lefèfre Construção: Cenpla Ano: 1963 Proprietário: Bernardo Issler Local: Rua das Granjas, Nº 563 – Granja Vianna – Estrada de Cotia – SP Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 38 | Residência em Cotia
214 Vista Geral
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 91
OBRAS RESIDÊNCIA BERNARDO ISSLER 215 Planta. Corte
92 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
OBRAS RESIDÊNCIA BERNARDO ISSLER 216 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 38 | Residência em Cotia 217 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 38 | Residência em Cotia 218 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 38 | Residência em Cotia 219 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 38 | Residência em Cotia
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 93
CANTEIRO RESIDÊNCIA ROBERTO MILLAN 220 221 222
94 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CANTEIRO RESIDÊNCIA ROBERTO MILLAN 223 224
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 95
CANTEIRO GINÁSIO ESTADUAL DE ITANHAÉM 225
96 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CANTEIRO GINÁSIO ESTADUAL DE ITANHAÉM 226 227 228 229 230 231
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 97
CANTEIRO GINÁSIO ESTADUAL DE ITANHAÉM 232 233 234 235
98 PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CANTEIRO RESIDÊNCIA M. T. BITTENCOURT II 236 237 238 239
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO 99
CANTEIRO RESIDÊNCIA M. T. BITTENCOURT II 240 241 242
100PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CANTEIRO GINÁSIO ESTADUAL DE GUARULHOS 243 244
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO101
CANTEIRO RESIDÊNCIA ELZA BERQUÓ 245
102PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CANTEIRO GINÁSIO DO CLUBE PAULISTANO 246 247 248
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO103
CANTEIRO GINÁSIO DO CLUBE PAULISTANO 249 250
104PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CANTEIRO RESIDÊNCIA BERNARDO ISSLER 251 252 253 254 255
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO105
CANTEIRO RESIDÊNCIA BERNARDO ISSLER 256 257 258 259 260 261 262 263 264
106PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CANTEIRO RESIDÊNCIA BERNARDO ISSLER 265 266 267 268 269 270 271 272 273
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO107
CANTEIRO RESIDÊNCIA BERNARDO ISSLER 274 275 276 277 278 279 280 281 282
108PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CANTEIRO RESIDÊNCIA BERNARDO ISSLER 283 284 285 286 287 288 289 290 291
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO109
EXPERIMENTAÇÃO DO MÉTODO RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO Visita à Obra No dia 11-07-2013 se visitou a obra em questão. Na visita pode-se notar: - patologias na casa: alguns trincos nas abóbodas; o piso “descascado” em alguns cômodos; alguns cantos externos com bolor e tubulações de ferro, que se encontram no telhado, enferrujadas. - mudanças no projeto: como, atualmente, a residência abriga um Escritório de Advocacia – Gama Salvaia – este efetuou algumas mudanças no projeto original: porta fechando o lobby de entrada, que agora se configura como recepção do escritório; porta dividindo a sala, criando uma sala de reuniões; colocação de um aquário no vão da parede da sala; instalação de câmeras de segurança; criação de uma “fonte” no jardim e colocação de uma placa identificando o Escritório na entrada.
292 Patologia: Bolor na Parede 293 Patologia: Piso “Descascado” 294 Patologia: Piso “Descascado”
110PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
EXPERIMENTAÇÃO DO MÉTODO RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO 295 Patologia: Trinco 296 Patologia: Trinco 297 Patologia: Trinco 298 Patologia: Trinco 299 Patologia: Trinco
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO111
EXPERIMENTAÇÃO DO MÉTODO RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO 300 Patologia: Ferrugem 301 Patologia: Ferrugem 302 Patologia: Ferrugem 303 Patologia: Ferrugem
112PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
EXPERIMENTAÇÃO DO MÉTODO RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO 304 Mudança: Porta Dividindo a Sala 305 Mudança: Porta Dividindo a Sala 306 Mudança: Porta Dividindo a Sala e Instalação de Aquário 307 Mudança: Instalação de Aquário 308 Mudança: Instalação de Aquário
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO113
EXPERIMENTAÇÃO DO MÉTODO RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO 309 Mudança: Porta Fechando o Lobby de Entrada 310 Mudança:“Fonte”no Jardim 311 Mudança: Instalação da Placa do Escritório 312 Mudança: Instalação de Câmeras de Segurança
114PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
EXPERIMENTAÇÃO DO MÉTODO RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO Contato com o Proprietário Teve-se apenas contato com algumas empregadas do Escritório de Advocacia Gama Salvaia que, portanto, não souberam dizer nada a respeito da construção da obra inclusive nem sabendo que esta é uma “obra emblemática” da arquitetura brasileira. E segundo o relato dessas, o dono do Escritório comprou a Residência da Imobiliária Schiavuzzo. Assim, tentou-se contato com a Imobiliária Schiavuzzo, no mesmo dia da visita da casa, 1107-2013, para conseguir o contato com o antigo proprietário, o Senhor Dalton Toledo. Ligou-se na Imobiliária e uma das empregadas – Roseane – ficou de verificar as informações e nunca retornou a ligação. Percebendo que a ligação não teria retorno, liguei inúmeras vezes na Imobiliária, que nunca atendeu as ligações. Contato com os Agentes da Construção Através da matéria da Revista Acrópole Nº 347 Fev. 1968, descobriu-se que o nome do arquiteto que acompanhou a construção da obra foi o Senhor
Israel Nobre Gil. No dia 10-07-2013, numa procura na Lista Telefônica de Piracicaba achei o telefone do Senhor Israel. Assim, liguei para o número informado pela Lista e consegui falar com o ele. Alguém atendeu ao telefone e falei que gostaria de falar com o Arquiteto Israel Nobre Gil. A voz do outro lado disse que era ele mesmo que estava falando. Expliquei sucintamente o porque da ligação, explicando que eu era uma aluna de arquitetura, fazendo uma pesquisa. Em seguida, perguntei sobre a Residência Dalton Toledo, o Senhor Israel disse que estava indo para lá, logo mais. A principio, pensei que ele estava acompanhando uma possível reforma. Perguntei se a Residência estava em reforma e não consegui entender o quê o Senhor Israel falou, a não ser o final “Vou passar o telefone aqui”. Bem, pensei que ele estivesse muito ocupado e que, portanto, ia passar para algum empregado o telefone. Quem atendeu foi o Senhor Fábio Nobre Gil, filho do Senhor Israel. Novamente, expliquei quem eu era e o porque da ligação. Após isso, o Senhor Fábio disse que eu não poderia falar com o pai dele, pois, me dando a triste notícia, o Senhor Fábio disse “Ele
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO115
EXPERIMENTAÇÃO DO MÉTODO RESIDÊNCIA DALTON TOLEDO Contato com os Agentes da Construção [Senhor Israel] tem aquela tal de Alzheimer”. Fiquei sem palavras, por alguns segundos. Mas consegui perguntar ainda se o Senhor Israel não tinha algo guardado que ele pudesse verificar possuir material sobre a Residência Dalton Toledo. O Senhor Fábio disse que seu pai tinha fechado o Escritório há mais de 20 anos e que não tinha mais nada do Escritório. Bem, agradeci a atenção e a ligação se encerrou. No dia seguinte, 11-07-2013, depois de se visitar a Residência Dalton Toledo, tentei falar com o Senhor Fábio pessoalmente. Fui até a Residência do Senhor Israel, que a Lista Telefônica informava, e quem me atendeu foi a empregada. Ela disse que o Senhor Fábio não estava e que não havia mesmo condições de conversar com o Senhor Israel, mas disse que o Senhor Israel era “uma pessoa que guardava tudo”. Tentei mais algumas vezes falar como Senhor Fábio para ver se conseguiria algo, no entanto, todas às vezes quem atendeu foi a empregada, dizendo que ele não se encontrava.
116PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho aqui apresentado se mostra mais como um levantamento e catalogação de obras, pois como especificado no Projeto da Pesquisa, esta se “pretende proceder a um mapeamento, registro e sistematização de informações e documentos de algumas obras arquitetônicas – cujo discurso de seus aspectos formais já se encontra bastante elaborado, consolidado e reconhecido –, tentando verificar se é possível reunir, em quantidade e qualidade relevantes, elementos que nos permitam mostrar seus canteiros de obras e, consequentemente, como se deu a produção de cada uma delas”. Assim, aqui se não apresenta um estudo aprofundado sobre as obras, aqui objeto de estudo. Nem se pretende cunhar conceitos e teorias. O que se mostra aqui é um pequeno recorte em “lugar, registro, período, vertente” para um objeto de estudo, diante de um panorama muito mais amplo de obras e autores envolvidos. Assim, os elementos aqui sistematizados pretendem ser a composição de uma base de dados preliminar para uma abordagem da produção do edifício, oferecendo referências para estudos mais aprofundados que poderão ser realizados em uma situação futura. Embora se tenha encontrado um número até considerável de fontes e referências, e mais que
isso, de autorias respeitáveis, nota-se que nenhuma era “completa”. Os dados acima apresentados para cada uma das obras, considerados básicos e quase apenas que num nível de diminuta descrição, tiveram que se apoiar em diversas fontes para se completarem, ou na maioria dos casos, ainda não se completaram. Por fim, ao dado que mais interessa a essa pesquisa, o canteiro de obra, pouco se achou. É difícil encontrar documentação relativa aos processos de produção que subjazem a obra arquitetônica, o que resulta também numa relativa dificuldade de compreendermos quais eram as implicações produtivas mais relevantes, as dinâmicas do canteiro e de aplicação de mão de obra e materiais etc. Das 20 obras, aqui objeto de estudo, apenas de 07 obras se achou alguma coisa que mostre seu canteiro e / ou conte sobre sua produção. E dessas, a quantidade de material achado variou muito, de uma obra temos apenas uma foto, enquanto doutra, no extremo oposto, temos mais de 30 fotos (e com a exceção dessa obra, das outras se achou pouco material, de fato). E também pode se verificar que o material encontrado se compõe quase que só por registros fotográficos, a exceção são as Escolas de Artigas, que possuem algum material no IPESP.
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO117
CONSIDERAÇÕES FINAIS Afinal, “o canteiro explorado da manufatura deve ser anônimo, sem cheiro de suor e gente. De um lado, a denegação do momento produtivo, do outro, o oposto, a exultação do gesto produtivo”. (FERRO, 2010, pág. 66). No entanto, de certa forma, neste trabalho aqui exposto, “A mão que faz some lá, ganha aura aqui”. (FERRO, 2010, pág. 66).
118PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
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APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO119
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122PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
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124PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 01 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1966, Nº 332, pág. 20. 02 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1966, Nº 332, pág.
no Brooklin (1959) 14 Foto: José Xavier. In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXII, Nº 276, pág. 420.
20. 03 In: MATERA, Sérgio. Carlos Millan: Um Estudo Sobre a Produção em Arquitetura. Dissertação de Mestrado, FAUUSP, São Paulo, 2005, pág. 235.
15 In: Revista Acrópole, São Paulo, Mai. 1965, Nº 317, pág. 31. 16 In: MATERA, Sérgio. Carlos Millan: Um Estudo Sobre a Produção em Arquitetura. Dissertação de Mestrado,
04 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1966, Nº 332, pág. 20. 05 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1966, Nº 332, pág. 21. 06 In: MATERA, Sérgio. Carlos Millan: Um Estudo Sobre
FAUUSP, São Paulo, 2005, pág. 231. 17 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXII, Nº 276, pág. 421. 28 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXII, Nº 276, pág. 421.
a Produção em Arquitetura. Dissertação de Mestrado, FAUUSP, São Paulo, 2005, pág. 237. 07 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1966, Nº 332, pág.
19 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXII, Nº 276, pág. 422. 20 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXII, Nº 276, pág.
21. 08 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1966, Nº 332, pág.
421. 21 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. capa |
20. 09 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1966, Nº 332, pág. 20. 10 Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966, pág. capa |
Residência no Alto dos Pinheiros 22 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 01 | Residência no Alto dos Pinheiros 23 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 420 | Residência
Residência no Brooklin (1959) 11 Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966, pág. 17 | Residência no Brooklin (1959) 12 Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966, pág. 20 | Residência no Brooklin (1959) 13 Revista Acrópole: Nº 332, Set. 1966, pág. 21 | Residência
no Alto dos Pinheiros 24 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 421 | Residência no Alto dos Pinheiros 25 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 422 | Residência no Alto dos Pinheiros 26 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 423 | Residência
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO125
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS no Alto dos Pinheiros 27 Revista Acrópole: Nº 317, Maio 1965, pág. capa | Residência no Alto dos Pinheiros
Residência na Praia 40 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 17 | Residência na Praia
28 Revista Acrópole: Nº 317, Maio 1965, pág. 17 | Residência no Alto dos Pinheiros 29 Revista Acrópole: Nº 317, Maio 1965, pág. 28 | Residência no Alto dos Pinheiros
41 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 36 | Residência na Praia 42 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 37 | Residência na Praia
30 Revista Acrópole: Nº 317, Maio 1965, pág. 29 | Residência no Alto dos Pinheiros 31 Revista Acrópole: Nº 317, Maio 1965, pág. 30 | Residência no Alto dos Pinheiros 32 Revista Acrópole: Nº 317, Maio 1965, pág. 31 | Residência
43 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1970, Nº 377, pág. 14. 44 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1970, Nº 377, pág. 14. 45 Foto: Julio Beraldo Valente. In: <http://www.
no Alto dos Pinheiros 33 Revista Acrópole: Nº 317, Maio 1965, pág. 32 | Residência no Alto dos Pinheiros
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34 Foto: Rodrigo B. Lefèvre.In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 36.
arquiteturabrutalista.com.br/fichas-tecnicas/DW%20 1960-42/1960-42-fichatecnica.htm> Acesso em 24/11/2012.
35 Foto: Rodrigo B. Lefèvre.In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 37. 36 Foto: Rodrigo B. Lefèvre.In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 37.
47 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1970, Nº 377, pág. 14. 48 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. capa | Ginásio de Itanhaém
37 Foto: Marcelina Gorni | Data: Abril 2003. In: GORNI, Marcelina. Flávio Império: arquiteto e professor. Dissertação de Mestrado, EESS - USP, São Carlos, 2004, pág. 66. 38 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1965, Nº 319, pág. 36. 39 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. capa |
49 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. 05 | Ginásio de Itanhaém 50 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. 14 | Ginásio de Itanhaém 51 In: <http://casasbrasileiras.wordpress.com/2011/02/24/ casa-bittencourt> Acesso em 13/01/2013.
126PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 52 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1963, Nº 299, pág. 330. 53 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1963, Nº 299, pág.
Set. 1970, Nº 377, pág. 18. 66 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXII, Nº 259, pág. 173.
331. 54 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1963, Nº 299, pág. 331. 55 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1963, Nº 299, pág.
67 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXII, Nº 259, pág. 171. 68 Foto: Julio Beraldo Valente. In: <http://www. arquiteturabrutalista.com.br/fichas-tecnicas/DW%20
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58 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1963, Nº 299, pág. 331. 59 Revista Acrópole: Nº 299, Set. 1963, pág. capa |
71 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1970, Nº 377, pág. 18. 72 Revista Acrópole: Nº 259, Ano XXII, pág. capa | Ginásio
Residência no Sumaré 60 Revista Acrópole: Nº 299, Set. 1963, pág. 313 | Residência
Estadual de Guarulhos 73 Revista Acrópole: Nº 259, Ano XXII, pág. 01 | Ginásio
no Sumaré 61 Revista Acrópole: Nº 299, Set. 1963, pág. 328 | Residência no Sumaré 62 Revista Acrópole: Nº 299, Set. 1963, pág. 329 | Residência
Estadual de Guarulhos 74 Revista Acrópole: Nº 259, Ano XXII, pág. 171 | Ginásio Estadual de Guarulhos 75 Revista Acrópole: Nº 259, Ano XXII, pág. 172 | Ginásio
no Sumaré 63 Revista Acrópole: Nº 299, Set. 1963, pág. 330 | Residência no Sumaré 64 Revista Acrópole: Nº 299, Set. 1963, pág. 331 | Residência no Sumaré 65 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo,
Estadual de Guarulhos 76 Revista Acrópole: Nº 259, Ano XXII, pág. 173 | Ginásio Estadual de Guarulhos 77 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. capa | Ginásio Estadual de Guarulhos 78 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. 05 | Ginásio
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO127
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS Estadual de Guarulhos 79 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. 18 | Ginásio Estadual de Guarulhos
Set. 1970, Nº 377, pág. 31. 94 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1970, Nº 377, pág. 31.
80 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. 19 | Ginásio Estadual de Guarulhos 81 Autor da Imagem: FAU | Data: 19-07-1968. In: <http:// www.arquigrafia.org.br/photo/922> Acesso em 20/01/2013.
95 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1970, Nº 377, pág. 30. 96 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1970, Nº 377, pág. 30.
82 Autor da Imagem: FAU | Data: 19-07-1968. In: <http:// www.arquigrafia.org.br/photo/925> Acesso em 20/01/2013. 83 In: Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 18. 84 In: Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 18. 85 In: Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 18.
97 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1970, Nº 377, pág. 30. 98 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. capa | Centro Educacional de Jaú 99 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. 05 | Centro
86 Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. capa | Residência Chácara Flora 87 Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 11 | Residência
Educacional de Jaú 100 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. 30 | Centro Educacional de Jaú
Chácara Flora 88 Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 17 | Residência
101 Revista Acrópole: Nº 377, Set. 1970, pág. 31 | Centro Educacional de Jaú
Chácara Flora 89 Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 18 | Residência Chácara Flora 90 Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 19 | Residência
102 CAMARGO, Mônica Junqueira de. Joaquim Guedes. Cosac & Naify, São Paulo, 2000, pág. 54. 103 CAMARGO, Mônica Junqueira de. Joaquim Guedes. Cosac & Naify, São Paulo, 2000, pág. 55.
Chácara Flora 91 Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 20 | Residência Chácara Flora 92 Revista Acrópole: Nº 368, Dez. 1969, pág. 21 | Residência Chácara Flora 93 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo,
104 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág. 20. 105 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág. 20. 106 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág. 20.
128PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 107 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág. 20. 108 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág.
16. 121 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág. 17.
20. 109 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. capa | Residência 2 110 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 09 | Residência
122 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág. 17. 123 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. capa | Residência 1
2 111 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 18 | Residência 2 112 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 19 | Residência 2
124 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 09 | Residência 1 125 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 15 | Residência 1 126 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 16 | Residência
113 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 20 | Residência 2 114 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 21 | Residência
1 127 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 17 | Residência 1
2 115 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 22 | Residência
128 Foto: L. Liberman. In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XIX, Nº 226, pág. 358.
2 116 Revista Acrópole: Nº 347, Fev. 1968, pág. 23 | Residência 2 117 CAMARGO, Mônica Junqueira de. Joaquim Guedes.
129 Foto: L. Liberman. In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XIX, Nº 226, pág. 360. 130 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XIX, Nº 226, pág. 359.
Cosac & Naify, São Paulo, 2000, pág. 64. 118 CAMARGO, Mônica Junqueira de. Joaquim Guedes. Cosac & Naify, São Paulo, 2000, pág. 65. 119 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág. 16. 120 In: Revista Acrópole, São Paulo, Fev. 1968, Nº 347, pág.
131 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XIX, Nº 226, pág. 359. 132 Revista Acrópole: Nº 226, Ano XIX, pág. capa | Residência no Morumbi 133 Revista Acrópole: Nº 226, Ano XIX, pág. 01 | Residência no Morumbi
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO129
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 134 Revista Acrópole: Nº 226, Ano XIX, pág. 358 | Residência no Morumbi 135 Revista Acrópole: Nº 226, Ano XIX, pág. 359 | Residência
Residência do Arquiteto 148 Revista Acrópole: Nº 333, Out. 1966, pág. 39 | Residência do Arquiteto
no Morumbi 136 Revista Acrópole: Nº 226, Ano XIX, pág. 360 | Residência no Morumbi 137 Revista Acrópole: Nº 226, Ano XIX, pág. 361 | Residência
149 Revista Acrópole: Nº 333, Out. 1966, pág. 40 | Residência do Arquiteto 150 Revista Acrópole: Nº 333, Out. 1966, pág. 41 | Residência do Arquiteto
no Morumbi 138 Revista Acrópole: Nº 226, Ano XIX, pág. 362 | Residência no Morumbi 139 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Out. 1966, Nº 333, pág. 38.
151 Revista Acrópole: Nº 333, Out. 1966, pág. 42 | Residência do Arquiteto 152 In: ROCHA, Paulo Mendes da; ARTIGAS, Rosa Camargo.Paulo Mendes da Rocha: Projetos 1957-1999. Editora Cosac Naify, São Paulo, 2006, p. 80.
140 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Out. 1966, Nº 333, pág. 42. 141 In: Revista Acrópole, São Paulo, Out. 1966, Nº 333, pág.
153 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXIII, Nº 276, pág. 410. 154 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXIII, Nº 276, pág.
39. 142 In: Revista Acrópole, São Paulo, Out. 1966, Nº 333, pág.
412. 155 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXIII, Nº 276, pág.
39. 143 In: Revista Acrópole, São Paulo, Out. 1966, Nº 333, pág. 39. 144 In: Revista Acrópole, São Paulo, Out. 1966, Nº 333, pág.
412. 156 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ano XXIII, Nº 276, pág. 410. 157 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. capa
40. 145 Revista Acrópole: Nº 333, Out. 1966, pág. capa | Residência do Arquiteto 146 Revista Acrópole: Nº 333, Out. 1966, pág. 19 | Residência do Arquiteto 147 Revista Acrópole: Nº 333, Out. 1966, pág. 38 |
158 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 01 159 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 410 160 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 411 161 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 412 162 Revista Acrópole: Nº 276, Ano XXIII, pág. 413 163 Revista Acrópole: Nº 342, Ago. 1967, pág. capa | Ginásio
130PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS Coberto 164 Revista Acrópole: Nº 342, Ago. 1967, pág. 13 | Ginásio Coberto
177 Revista Acrópole: Nº 343, Set. 1967, pág. 31 | Edifício Residencial 178 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo,
165 Revista Acrópole: Nº 342, Ago. 1967, pág. 16 | Ginásio Coberto 166 Revista Acrópole: Nº 342, Ago. 1967, pág. 17 | Ginásio Coberto
Ago. 1965, Nº 320, pág. 24. 179 Foto: Gustavo Neves da Rocha Filho. In: <http://www. arquigrafia.org.br/photo/img-show/2146.jpeg> Acesso 2301-2013.
167 Revista Acrópole: Nº 342, Ago. 1967, pág. 18 | Ginásio Coberto 168 Revista Acrópole: Nº 342, Ago. 1967, pág. 19 | Ginásio Coberto 169 Revista Acrópole: Nº 342, Ago. 1967, pág. 20 | Ginásio
180 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ago. 1965, Nº 320, pág. 24. 181 Revista Acrópole: Nº 320, Ago. 1965, pág. 24 | Paço e Centro Cívico de Santo André 182 Revista Acrópole: Nº 320, Ago. 1965, pág. 24 | Paço e
Coberto 170 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1967, Nº 343, pág. 31.
Centro Cívico de Santo André 183 Revista Acrópole: Nº 320, Ago. 1965, pág. 24 | Paço e Centro Cívico de Santo André
171 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1967, Nº 343, pág. 30.
184 Revista Acrópole: Nº 320, Ago. 1965, pág. 24 | Paço e Centro Cívico de Santo André
172 In: Revista Acrópole, São Paulo, Set. 1967, Nº 343, pág. 30. 173 Revista Acrópole: Nº 343, Set. 1967, pág. capa | Edifício Residencial
185 Revista Acrópole: Nº 320, Ago. 1965, pág. 24 | Paço e Centro Cívico de Santo André 186 Revista Acrópole: Nº 320, Ago. 1965, pág. 24 | Paço e Centro Cívico de Santo André
174 Revista Acrópole: Nº 343, Set. 1967, pág. 13 | Edifício Residencial 175 Revista Acrópole: Nº 343, Set. 1967, pág. 29 | Edifício Residencial 176 Revista Acrópole: Nº 343, Set. 1967, pág. 30 | Edifício Residencial
187 Revista Acrópole: Nº 320, Ago. 1965, pág. 24 | Paço e Centro Cívico de Santo André 188 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 31. 189 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 31.
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO131
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 190 In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 30. 191 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. capa |
28. 204 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. capa | Residência no Sumaré
Residência em Itaim 192 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 17 | Residência em Itaim 193 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 30 | Residência
205 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 17 | Residência no Sumaré 206 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 28 | Residência no Sumaré
em Itaim 194 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 31 | Residência em Itaim 195 In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 33.
207 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 29 | Residência no Sumaré 208 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 34. 209 In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág.
196 In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 32. 197 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. capa |
34. 210 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. capa | Residência no Butantã
Residência em Perdizes 198 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 17 | Residência
211 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 17 | Residência no Butantã
em Perdizes 199 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 32 | Residência em Perdizes 200 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 33 | Residência
212 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 34 | Residência no Butantã 213 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. 35 | Residência no Butantã
em Perdizes 201 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 29. 202 Foto: José Moscardi. In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 29. 203 In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág.
214 Foto: Null. In: <http://www.arquigrafia.org.br/ photo/1988> Acesso 20/01/2013. 215 In: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, pág. 38. 216 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, pág. capa | Residência em Cotia
132PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 217 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 17 | Residência em Cotia 218 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 38 | Residência
no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 231 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna
em Cotia 219 Revista Acrópole: Nº 319, Jul. 1965, p. 39 | Residência em Cotia 220 Foto: João Xavier. Fonte: Acervo da Família Millan.
no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 232 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do
221 Foto: João Xavier. Fonte: Acervo da Família Millan. 222 Foto: João Xavier. Fonte: Acervo da Família Millan. 223 Foto: João Xavier. Fonte: Acervo da Família Millan. 224 Foto: João Xavier. Fonte: Acervo da Família Millan. 225 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna
Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 233 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 234 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna
no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 226 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna
no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 235 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna
no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo.
no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo.
227 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 228 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna
236 Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP. 237 Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP. 238 Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP. 239 Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP.
no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 229 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo. 230 Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna
240 Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP. 241 Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP. 242 Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP. 243 Fonte: Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo.
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO133
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 244 Fonte: Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo.
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 256 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
245 Fonte: KOURY, Ana Paula. Arquitetura construtiva: proposições para a produção material da arquitetura contemporânea no Brasil. Tese de doutorado, FAU USP, São Paulo, 2005.
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 257 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império
246 Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP. 247 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ago. 1967, Nº 342, pág. 16 248 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ago. 1967, Nº 342, pág. 18
(PFI): Acervo Flávio Império. 258 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 259 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
249 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ago. 1967, Nº 342, pág. 18 250 In: Revista Acrópole, São Paulo, Ago. 1967, Nº 342, pág.
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 260 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
18 251 Foto: Luiz Kupfer. Fonte: Revista Acrópole, São Paulo,
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império.
Jul. 1965, Nº 319, p. 38. 252 Foto: Luiz Kupfer. Fonte: Revista Acrópole, São Paulo, Jul. 1965, Nº 319, p. 38. 253 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
261 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 262 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 254 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 255 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 263 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 264 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
134PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 265 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 274 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 266 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império
Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 275 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império
(PFI): Acervo Flávio Império. 267 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 268 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
(PFI): Acervo Flávio Império. 276 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 277 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 269 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 278 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império.
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império.
270 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 271 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
279 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 280 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 272 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 273 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 281 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 282 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO135
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DAS IMAGENS Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 283 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 292 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013.
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 284 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império
293 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 294 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 295 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 296 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013.
(PFI): Acervo Flávio Império. 285 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 286 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
297 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 298 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 299 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 300 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 301 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013.
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 287 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
302 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 303 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 304 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013.
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império.
305 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 306 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013.
288 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 289 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
307 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 308 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 309 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 310 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013.
Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 290 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império. 291 Foto: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade
311 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013. 312 Foto: Inna Flávia Mascarin, 11-07-2013.
136PIBIC | EDITAL PIC 2012/2013 | RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES
ANEXOS I CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO LUSO-BRASILEIRA Sobre o Congresso O I Congresso Internacional de História da Construção Luso-brasileira acontecerá no Campus da Universidade Federal do Espírito Santo, na cidade de Vitória – Espírito Santo – Brasil, nos dias 04, 05 e 06 de Setembro de 2013. O evento está sendo organizado pela Universidade Federal do Espírito Santo; pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; pela Universidade Federal Fluminense; pela Universidade Técnica de Lisboa e pela Universidade de Coimbra através de seus pesquisadores participantes do Grupo HCLB (História da Construção Luso-brasileira). Conforme dito no site do Congresso, este pretende ser a primeira reunião internacional de fórum aberto a congregar pesquisadores de todas as partes do mundo interessados na ‘História da Construção Luso-brasileira’, nos seus mais distintos aspectos. Mais informações: <http://historiadaconstrucao. ufes.br/congresso2013/>. Acesso 04-08-2013. Resumo Expandido e Artigo Como o tema do Congresso é totalmente a fim com o tema desenvolvido e tratado por esta pesquisa
científica - construção e canteiro de obras -, foi submetido um resumo expandido para a participação nesse Evento. O Comitê Cientifico do Evento aprovou o resumo expandido e, a partir disso, foi elaborado o artigo aqui anexado. O artigo amplia e consolida os aspectos mais críticos relativos à construção no Brutalismo da Escola Paulista, a partir de sua visão do trabalho de obra. Com primeira autoria do Professor Doutor João Marcos de Almeida Lopes e coautoria da sua orientanda, Inna Flávia Mascarin, ele será publicado nos Anais do I Congresso de História da Construção Luso-brasileira. E apresentado no Congresso, na Comunicação da Sessão Temática C: Técnica, Cultura e Sociedade, integrando a Mesa C-3 que ocorrerá no dia 04-07-2013, das 14:00 h às 15:30 h, pela aluna Inna Flávia Mascarin, pois o Professor Doutor João Marcos de Almeida Lopes será integrante de Banca em processo de seleção docente em outra unidade da USP, justamente no período de realização do referido Congresso. Assim, será uma excelente oportunidade para a aluna participar não só como ouvinte de um evento como o indicado, mas também apresentando o trabalho para o qual contribuiu de forma decisiva.
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO MASCARIN, Inna Flávia (1); LOPES, João Marcos de Almeida (2) (1) Estudante, Graduanda em Arquitetura e Urbanismo, Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - Campus São Carlos, ifmascarin@gmail.com; (2) Professor Livre Docente, Doutor em Filosofia e Metodologia das Ciências, Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - Campus São Carlos, jmalopes@sc.usp.br
ÁREA TEMÁTICA: C. TÉCNICA, CULTURA E SOCIEDADE RESUMO A presente comunicação pretende refletir sobre como o canteiro de obras – com suas dúvidas, impasses, redefinições projetuais, superposições complexas de atividades, etc. – pode se manifestar no conjunto da produção de uma destacada obra de arquitetura. Procurando fazer aparecer o trabalho no produto da arquitetura para além da prancheta do arquiteto e desde o local de sua produção material. A partir de uma primeira abordagem exploratória e de referências apontadas por Sérgio Ferro (FERRO, 2006), percebemos que a arquitetura produzida “entre os anos de 1952 a 1971”, por aquela que viria a ser identificada posteriormente como Escola Paulista, “salienta características projetuais, tipológicas, técnicas e materiais construtivos muito diversificados” (ALMEIDA, 2008, p. 398). Para além de sua contribuição para “a difusão e a afirmação do modernismo em São Paulo” – como ressalta Maisa Fonseca de Almeida – e conforme sua filiação ao Brutalismo – enquanto vertente de produção moderna de arquitetura no PósGuerra –, pareceu-nos pertinente afirmar que a Escola Paulista traz à tona – e de modo bastante contundente – a questão do trabalho como essência conformadora do objeto arquitetônico. Sabemos que aquilo que viria a ser conhecido como Arquitetura Brutalista – enquanto tendência plástica e discursiva, inclusive –, surge no segundo Pós-Guerra como decorrência de oposições ocorridas dentro dos últimos CIAMs e que derivaram em debates – essencialmente em âmbito europeu – que, num primeiro momento, definem um termo que tem “sentido restrito: ainda não se trata de tendência, mas de exemplo magistral e isolado” (ZEIN, 2007). Assim: “Nenhuma dessas definições [correntes] do Brutalismo é plenamente dominante, todas se conectam, e todas são relativamente díspares. Para destrinchá-las há que considerá-las como coisas distintas na forma, no conteúdo, na oportunidade e no tempo.” (ZEIN, 2007)
Já em 2006, a mesma autora insistia na explicitação dos vínculos de uma determinada vertente de produção paulista àquilo que vinha então sendo conhecido como Arquitetura Brutalista – definindo, então, uma Escola Paulista Brutalista (ZEIN, 2006). De modo algum se pretende, no curto espaço deste trabalho, retomar uma investigação que vem sendo consolidada e aprofundada sistematicamente em trabalhos como o de Ruth Verde Zein ou Maria Luiza Adams Sanvitto, por exemplo. Nem mesmo pretende-se aqui assumir posição neste debate. O que nos chama a atenção é o modo como a expressão plástica desta dita Escola Paulista Brutalista traz, em diversas dimensões, aspectos do trabalho investido para sua produção. O que caracterizaria, segundo Banham – citado por Ruth Verde Zein – esta expressividade “brutalista” como a “franca exposição dos materiais”, peças estruturais e detalhes moldados em concreto aparente – como vigas e brises, por exemplo –, exposição do tijolo como elemento construtivo, além da
“mesma exposição de materiais nos interiores; geralmente a secção do edifício dita a sua aparência externa; em alguns casos, uso de elementos pré-fabricados em concreto para os fechamentos / revestimentos; em outros, uso de lajes de concreto em forma abóbada ‘catalã’. Brutalismo enquanto estilo provou ser principalmente uma questão de superfícies [derivadas das Jaoul] em associação com certos dispositivos-padrão tridimensionais, retirados da mesma fonte (calhas, caixas de concreto sobressalentes, gárgulas), com certa crueza proposital no detalhamento e nos acabamentos.” (BANHAM, apud ZEIN, 2007).
O que aqui se trata, portanto, é de buscar, nestas características plásticas e formais – e essencialmente construtivas – as respostas para a pergunta: como isso foi feito? Isto é, o que se pretende é dirigir alguma luz para aquilo que Sérgio Ferro reputa como “denegação”: o canteiro em sua condição de momento produtivo. De modo ainda muito rudimentar, procura-se aqui iluminar o canteiro em um contexto de produção de arquitetura que nos parece muito fértil para esta empreitada – ali onde o próprio discurso propõe a “exultação do gesto produtivo”. “Repito: a forma é o conteúdo expandido, e o conteúdo, em arquitetura, por mais complexo que seja, começa por seu fundamento construtivo, pelo canteiro – pelo material, a regra construtiva, a técnica, a mão operária, são estes elementos, e só eles, que poderão, mais tarde, ampliados e desenvolvidos, transmitir conteúdos mais complexos.” (FERRO, 2006, p. 318)
Para este fim, adota-se o período de 1950 a 1973, como recorte de estudo, tanto pela pluralidade apresentada na produção dessa arquitetura em suas diferentes estâncias, como pela circunscrição regional que ela propõe. Dessa maneira, o levantamento e a escolha de obras, tidas como icônicas, para objeto de estudo se dá com base nas obras referidas e levantadas pela Ruth Verde Zein e nas publicações da Revista Acrópole. Conforme mencionado, o trabalho da arquiteta Ruth Verde Zein vem se consolidando como uma investigação aprofundada e sistemática do período. A Revista Acrópole, por sua vez, foi responsável por publicar grande parte dos textos de São Paulo sobre arquitetura, e acaba por ser, quase que exclusivamente, uma revista que retrata a Arquitetura Paulista. E também, esta revista em seus 33 anos de funcionamento foi o periódico nacional especializado em arquitetura com o maior período de funcionamento até hoje e com o maior número de publicações, com seus 391 números. E no período em que esta esteve sob a direção de Max Gruenwald foi quando a ascensão da Arquitetura Moderna se pôs a vista e a vertente Brutalista se manifestou, tendo, nesse momento, os jovens arquitetos como leitores da Revista e protagonistas dos projetos apresentados nela. Assim, parte-se do estudo de obras de arquitetos da Escola Paulista e o que dentro dela, comumente, se define como Brutalismo Caboclo e Arquitetura Nova – e as outras concepções arquitetônicas que coexistiam junto a essas –. Afinal: “Uma corrente seguiu o Artigas no lado formal, na organização de plantas, no espaço, no uso do concreto, e foi refinando. Você há de reconhecer aí dois ou três arquitetos. E o nosso grupo seguiu o Artigas na crítica política e ética que ele fazia da arquitetura anterior. Dessa forma empregamos os mesmos elementos formais, mas os desenvolvemos em outra direção” (FERRO, 2006, p. 261)
E “na verdade, há uma diferença de gerações entre os dois grupos: o primeiro – de Paulo Mendes da Rocha, Joaquim Guedes, Carlos Millan, entre outros – começa a projetar na década de 50, num período de euforia desenvolvimentista, e o segundo, na década de 60, num momento de radicalização política” (ARANTES, 2002, p. 50).
Para daí responder a questão aqui norteadora: como o canteiro de obras se manifesta na produção e na obra de arquitetura? Pois
“Acreditamos que é a partir da análise da construção, toda ela, dentro da economia política e, em seguida, da arquitetura dentro da construção, que poderemos compreender corretamente esta nossa atividade: desenhar, projetar.” (FERRO, 2010, p. 13)
E por fim, será que as diferenças projetuais, tipológicas, técnicas e de materiais construtivos se refletem também no canteiro de obras ou isso só se manifesta no produto final, na obra pronta? Portanto, pretende-se “refletir sobre a construção na história, sobre as culturas construtivas, ou sobre o desenvolvimento técnico como um processo que não tem um fim em si mesmo, mas [que] está relacionado a uma política, uma economia...” (SCHENKMAN, 2009, p. 16)
Referências Bibliográficas ALMEIDA, Maisa Fonseca de. Revista Acrópole publica residências modernas: análise da Revista Acrópole e sua publicação de residências unifamiliares modernas entre os anos de 1952 a 1971. Dissertação de Mestrado, EESC-USP, São Carlos, 2008. ARANTES, Pedro Fiori. Arquitetura Nova: Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, de Artigas aos mutirões. São Paulo, Editora 34, 2002. FERRO, Sérgio. A História da arquitetura vista do canteiro: três aulas de Sérgio Ferro. Felipe de Araújo Contier (org.). São Paulo, GFAU, 2010. FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. Pedro Fiore Arantes (org.). São Paulo, Cosac Naify, 2006. FUÃO, Fernando Freitas. Brutalismo. A última trincheira do movimento moderno. Arquitextos, São Paulo, 01.007, Vitruvius, dez 2000. Disponível em <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/949> Acesso em 23/03/2013. SANVITTO, Maria Luiza Adams. As Questões Compositivas e o Ideário do Brutalismo Paulista. Em: Revista ARQTEXTO, Ponte Rio - São Paulo, Nº 02, 2002. Disponível em <http://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ ARQtextos/PDFs_revista_2/2_Maria%20Sanvitto.pdf> Acesso em 23/11/2012. SCHENKMAN, Raquel Furtado. Modernização do trabalho da Arquitetura – Três edifícios em São Paulo. Trabalho final de graduação, FAU‐USP, São Paulo, 2009. ZEIN, Ruth Verde. A Arquitetura da Escola Paulista Brutalista 1953-1973. Tese de Doutorado, Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, São Paulo E Porto Alegre, Setembro de 2005. ZEIN, Ruth Verde. Arquitetura Paulista Brutalista 1953 <http://www.arquiteturabrutalista.com.br/index.htm> Acesso em 23/11/2012.
1973.
Em:
ZEIN, Ruth Verde. Breve introdução à Arquitetura da Escola Paulista Brutalista. Arquitextos, São Paulo, 06.069, Vitruvius, Fev. 2006. Disponível em <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.069/375> Acesso em 23/11/2012. ZEIN, Ruth Verde. Brutalismo, Escola Paulista: entre o ser e o não ser. Em: Revista ARQTEXTO, Ponte Rio - São Paulo, Nº 02, 2002. Disponível em <http://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/PDFs_revista_2/2_Ruth.pdf> Acesso em 23/11/2012. ZEIN, Ruth Verde. Brutalismo, sobre sua definição (ou, de como um rótulo superficial é, por isso mesmo, adequado). Arquitextos, São Paulo, 07.084, Vitruvius, mai 2007. Disponível em <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.084/243> Acesso em 23/03/2013.
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO LOPES, João Marcos de Almeida1; MASCARIN, Inna Flávia2. RESUMO A presente comunicação pretende refletir sobre como o canteiro de obras – com suas dúvidas, impasses, redefinições projetuais, superposições complexas de atividades etc. – pode se manifestar no conjunto da produção de uma destacada obra de arquitetura, procurando fazer aparecer o trabalho no produto da arquitetura para além da prancheta do arquiteto e desde o local de sua produção material. A partir de uma primeira abordagem exploratória e de referências apontadas por Sérgio Ferro (FERRO, 2006), percebemos que a arquitetura produzida “entre os anos de 1952 a 1971”, por aquela que viria a ser identificada posteriormente como Escola Paulista, não só “salienta características projetuais, tipológicas, técnicas e materiais construtivos muito diversificados” (ALMEIDA, 2008, p. 398), como também se apresenta como argumento de linguagem plástica pela qual procura tornar aparentes e eloquentes os processos de sua produção. Para além de sua contribuição para “a difusão e a afirmação do modernismo em São Paulo” – como ressalta Maisa Fonseca de Almeida – e conforme sua ‘torta’ filiação ao Brutalismo – de vertente da produção moderna de arquitetura na escassez do Pós-Guerra europeu a opção de expressão plástica para enfrentamento do problema da construção perante a teimosa escassez inerente ao subdesenvolvimento brasileiro –, pareceu-nos pertinente afirmar que a Escola Paulista traz à tona, e de modo bastante contundente, a questão do trabalho como essência conformadora do objeto arquitetônico. PALAVRAS-CHAVE: brutalismo; construção; trabalho. ABSTRACT This communication intends to reflect how the construction site – with their questions, dilemmas, project redefinitions, complex superposition of activities etc. – can manifest itself throughout the production of a remarkable architectural work, seeking to make the labor appear in the product of architecture beyond the architect's drawing board and from the place of their material production. Starting at a first exploratory approach and references noted by Sérgio Ferro (FERRO, 2006), we realized that the architecture produced "between the years 1952 to 1971", by that which would be identified subsequently as Escola Paulista, not only " stresses projetuals characteristics, typological, constructive Doutor em Filosofia e Metodologia das Ciências pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar; Professor Livre Docente (Associado) do Instituto de Arquitetura e Urbanismo IAUUSP - São Carlos, jmalopes@sc.usp.br 1
Pesquisadora e graduanda em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo - IAUUSP - São Carlos, ifmascarin@gmail.com 2
techniques and building materials very diverse" (ALMEIDA, 2008, p. 398), but also presents itself as an argument of the plastic language which seeks to make visible and meaningful processes for their production. In addition to his contribution to "the diffusion and affirmation of modernism in São Paulo" - as stressed Maisa Fonseca de Almeida - and according to their 'dumpling' affiliation to Brutalism - strand production of modern architecture in the scarcity european postwar to option of plastic expression to confront the problem of the construction in front of the stubborn inherent scarcity in the Brazilian underdevelopment - it seemed to us unreasonable to assume that the Escola Paulista brings up, and rather sharply, the issue of labor as the essence that conforms the architectural object. KEYWORDS: brutalism; construction; labor. 1. INTRODUÇÃO “A produção arquitetônica institui-se hoje segundo fases distintas pelas quais a operação projetual se separa da atividade propriamente construtivo-produtiva que outros projetos haverão constituído separadamente, até chegar ao consumo do objeto, este também produto de uma ação projetual diversa. Assim fica eliminada a unidade entre projeto e construção na obra (...)” GREGOTTI, V. Território da Arquitetura, 1975 (original de 1972).
Se, em oposição a Gregotti, insistirmos que há uma relação incontornável entre projeto e construção, quem hoje parece querer se formar construtor? Qual o aluno de graduação – seja de Arquitetura e Urbanismo ou de Engenharia Civil – que reconhece no curso que faz o caminho que o habilita para se dedicar à construção? Além disso, seria a concretização material do projeto uma decorrência natural do ato de projetar? Seria realmente impossível contornarmos a íntima relação entre arquitetura e materialidade, entre projeto e construção? Quantos cursos existem que, entre as margens descritas por seus conteúdos programáticos, preservam ainda alguma disciplina que se dedica efetivamente às práticas construtivas? Ou ao planejamento e gerenciamento de obras? Ou aos processos de relacionamento com os trabalhadores da construção civil? Como dissertarmos sobre a sustentabilidade ou eficiência energética sem sabermos quantificar e orçar uma obra? Ou como construí-la? Como pretendermos um detalhe mais elaborado ou uma gracinha formal mais ousada se desconhecemos as condições que abraçam e constrangem o trabalho no canteiro de obras? Por fim: considerando – agora em acordo com Gregotti – o quanto vem sendo esgarçada a “unidade entre projeto” e a “atividade construtivo-produtiva”, como pensar uma história da construção se as culturas e as práticas construtivas deixaram de fazer parte do cotidiano de ofício e de formação de arquitetos e urbanistas? Como uma história do tempo presente – dada a quase contemporaneidade do contexto aqui apresentado – este texto pretende, a título de ensaio e a partir de
algumas referências de um destacado conjunto de obras de arquitetura realizado particularmente no estado de São Paulo entre as décadas de 1950 e 1970, colocar em relevo o modo como a sua produção material – isto é, o trabalho ali aplicado – se explicita no conjunto formal e plástico resultante. Tendo em vista que, naquele momento, se tratava justamente de investir numa opção formal, construtiva, plástica e discursiva que permitisse ao arquiteto engajar-se na composição de alternativas de projeto e obra que contribuíssem vigorosamente para o avanço das forças produtivas – ecoando teses que propunham estratégias para a superação dos antagonismos de então (e desde antes) e radicalizando a aparição do trabalho nas marcas do edifício construído – a arquitetura e o discurso, produzidos por aquela que posteriormente seria denominada Escola Paulista, acabariam introvertendo em si mesmos os signos do seu avesso, contribuindo para a crescente deterioração das condições de trabalho nos canteiros de obra e promovendo soluções construtivas que sistematicamente apagaram alguma possibilidade de fazer “exultar o gesto produtivo” (FERRO, 2006, p.318). Ironicamente, o que vemos hoje é trabalho esfarelado sendo recomposto para novamente se apresentar como índice de si mesmo. O objetivo é, portanto, questionar sobre o quanto o discurso pode contribuir para a obliteração de uma história da construção fundamentada numa história do trabalho e não numa história dos meios de sua produção – a qual faz prevalecer uma flagrante intenção ideológica em detrimento de uma exteriorização essencial do trabalho na produção da arquitetura. 2. CENTRALIDADE DISCURSIVA x TRABALHO PERIFÉRICO Em diversos momentos, aqui e acolá, o trabalho reaparece como questão. Assume centralidade em algumas abordagens, aparece como índice incontornável das relações de produção ou como pura formulação categorial, convocada para se instalar em oposição ao capital. Discute-se, em alguns âmbitos da Filosofia, quanto à centralidade do trabalho e de sua condição de ato constitutivo do humano: conforme Engels, "o trabalho, por si mesmo, criou o homem" (ENGELS, 1979, p.215)3. Para Hannah Arendt, seria necessário discernirmos a noção de trabalho daquela de labor, para que fosse possível distinguir “o labor do nosso corpo e o trabalho de nossas mãos”, como queria Locke (ARENDT, 1997, p.90). Em outros momentos, dada sua condição de ação teleológica regida pela técnica, por escolhas estratégicas e por valores instrumentais, o trabalho assume a responsabilidade pela nossa dificuldade na construção de uma sociedade cujo arbítrio se oriente conforme normas intersubjetivamente compromissadas, a partir do livre acordo estabelecido pelo agir comunicativo (HABERMAS, 1997). Como categoria, já surrada pelo lugar que ocupa na filosofia marxista ou como fundamento de uma possível “ontologia do ser social” (LUKÁCS, 2013), o trabalho chega nos dias de hoje embalado por uma reestruturação produtiva que alcança escala planetária, dilui-se no espaço virtual das práticas produtivas comandadas pela 3
Agradecemos a José Pacheco Thiesen pela referência.
lógica digital-financeira e se submete quase à condição de indigência, em relações de troca aonde seu poder de barganha chega praticamente a dimensões desprezíveis. No entanto – e por uma tradição historiográfica e didática –, o trabalho foi sistematicamente apagado daquilo que resulta aparente na produção do edifício e da cidade. A história e o ensino da arquitetura e do urbanismo são bastante metódicos em seu esforço, procurando afastar-se, ainda que meio de lado, dos laboriosos meandros da construção – o lugar onde o trabalho aparece em sua mais crua manifestação. Na obra de arquitetura, o concreto aparente, o tijolo aparente, o aço aparente, são materiais expostos e não trabalho aparente. Por mais que preservemos os rastros do trabalho, o índice do fazer no feito, o ato que o constitui desaparece, já no momento seguinte à sua efetivação. Na Idade Média, com a consolidação da cidade como forma espacial que, ao mesmo tempo, fecundará e gestará as novas relações sociais de produção, as corporações de ofício estabelecerão, por um relativo curto período e a partir da lógica do trabalho cooperativo, os padrões que instituirão as bases da manufatura – entendida como contexto privilegiado para o aprofundamento dos processos de subsunção do trabalho, neste momento admitida ainda como subsunção formal do trabalho. Como atividade tecnológica, o trabalho do construtor assume caráter empírico, imbricado e embolado com o fazer de ofício que abrangeria – se lá fossemos interpelar sua constituição – atividades próprias da engenharia, da arquitetura, do técnico em edificações, do instalador, do educador etc. Com a destruição dos ofícios artesanais, a mecanização dos processos produtivos e o adensamento das relações manufatureiras de produção acabam se estabelecendo as bases para a separação cada vez mais radical entre trabalhadores e meios do trabalho, perfazendo, no campo da produção do edifício e da cidade, um percurso que, como se sabe, não desaguará no que Marx chamou de “grande indústria”. Como no caso da construção civil é a linha de produção que se desloca até o produto – e não o produto, que se movimenta no espaço e no tempo da esteira da planta industrial –, a divisão do trabalho terá que se formalizar, aprofundar e radicalizar em outros âmbitos da estrutura produtiva. Para subjugar o trabalho no canteiro de obras e torná-lo cada vez mais abstrato, isto é, para que ele se torne cada vez mais genérico, passível de assimilação mecânica por parte de um trabalhador também cada vez mais genérico – assegurando repetitividade, modulação, ritmo, uniformidade etc. –, faz-se necessário que os instrumentos que orientam o trabalho também se transformem. Brunelleschi e a “máquina perspectiva” – como já inúmeras vezes indicado, desde os escritos biográficos de Vasari –, seriam os principais representantes de como se deu a separação entre o comando intelectual da construção e a sua produção material propriamente dita. Temos dito, em outras circunstâncias, que a matematização do comportamento estrutural estabelecida por Giovani Poleni para, por volta dos anos 1740, explicar as patologias na cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano, também aponta vigorosamente para o aprofundamento das distâncias entre o mundo empírico do canteiro de obras e o mundo da precisão,
do cálculo, da previsão4. Por seu turno, a Enciclopédia francesa não deixaria de contribuir enormemente para o esforço de transformar o projeto numa operação eminentemente intelectual: as pranchas dedicadas à “ciência da construção” procura esmiuçar em detalhes as práticas e o ferramental dedicado às operações construtivas então vigentes. Do mesmo modo, não deixa de ser eloquente a enorme quantidade de manuais de arquitetura, desde os clássicos “livros de arquitetura”, até os inúmeros “tratados de construção” que proliferaram entre os séculos XVIII e XIX. As reformas napoleônicas, por um lado, e a criação da Society of Civil Engineers (Grã-Bretanha), das Écoles d’Arts e Metiers e Polytechnique (França) e da Baukademie (Alemanha) no final do séc. XVIII arremataria de forma acabada – parece-nos – a segmentação dos ofícios ligados à construção. Desse modo, qualquer que seja a tradição herdada, a formação acadêmica do profissional dedicado à construção no Brasil já vem conformada pela fragmentação de conteúdos e caracterizada por um já agudo distanciamento entre conhecimento teórico e a prática das construções. Por estas vias – e em acordo com Gregotti –, a impressão é que aquela tal unidade entre projeto e obra vai sistematicamente se esfarelando, distribuindo seus fragmentos em campos que passam a se desenvolver mais ou menos autonomamente (de modo aparente, ressalte-se), forjando posicionamentos distintos que vão sendo alargados pelos antagonismos idiossincráticos coagulados em cada área de conhecimento – que reivindicam, cada uma a seu turno, estatuto de verdade quanto maior sua proximidade e ajustamento às prerrogativas do método ou do cálculo, mas que não disputam, efetivamente, direções concorrentes ou operativamente antagônicas no esquema da produção. Enquanto isso, a construção e o canteiro vão recuando como lugar de pura aplicação do método ou de objetivação do cálculo, independendo das lógicas de produção ali dispostas: “De início a divisão do trabalho inclui também a divisão das condições de trabalho, instrumentos e materiais e, com essa divisão, o fracionamento do capital acumulado entre diversos proprietários e, em seguida, o fracionamento entre capital e trabalho, bem como as diversas formas da própria propriedade. Quanto mais a divisão do trabalho se aperfeiçoa, mais a acumulação aumenta e mais esse fracionamento se acentua também de maneira marcante. O próprio trabalho só pode subsistir sob condição desse fracionamento” (MARX, 1998, p.81)
– porque é necessário separar, escandir o ofício, intercalar operações e, ao mesmo tempo, conferir precisão, cálculo, previsão e método naquele reino de improvisação. Para que esta escansão se processe e a racionalidade do cálculo se instale, parece necessário isolar a arquitetura como “campo”, ou profissional ou disciplinar, permitindo obliterar suas articulações mais mundanas com as esferas infra-estruturais da vida social. Na medida em que a arquitetura se isola em seu “campo”, onde vai procurar no método a justificação para seu exercício como projeto – como plano eficaz, predição de comportamentos e exatidão de 4
Ver LOPES, 2012.
decisões –, aparece um hiato entre a arquitetura pensada e a arquitetura construída. No entanto, é tido como certo que o desenho como disciplina dará conta de toda a tarefa que a arquitetura atribui para si. Daí a necessidade de estabelecer um vínculo entre concepção e construção – a brecha por onde é possível instalar a engenharia como ciência, com suas regras de objetividade, de cálculo, de planejamento gerencial etc. Abdicando, portanto, dos segmentos relativos à sua fabricação, a arquitetura entrega a outrem o papel de lidar com a materialidade do pensamento que lhe dá concretude. Desse modo, é por aqui que entra em cena o engenheiro civil (imediatamente antes, engenheiro militar): entre o arquiteto e o canteiro, primeiramente como responsável pelas edificações do aparelho administrativo, particularmente no âmbito das Reformas Napoleônicas em território francês (FERRO, 2010, p.31). Em parte, como aponta Sérgio Ferro, existiria algum fundamento atribuir a esta chegada do engenheiro no hiato aberto entre a arquitetura pensada e a arquitetura construída o papel motivador de algumas querelas entre os dois campos de atuação profissional. No entanto, na maior parte das vezes os seus caminhos não se cruzam – o que anuncia, segundo Ferro, certa funcionalidade sistêmica desse lugar vago, agora ocupado pelo engenheiro civil, e da posição economicamente estratégica mantida para acomodar o arquiteto. Conforme Bill Addis “Por volta de 1750, o engenheiro civil dispunha de uma grande quantidade de informações sobre diferentes materiais de construção e elementos estruturais. A ciência da engenharia progredia de forma impressionante em relação à estrutura de edificações. Não seria um exagero, porém, dizer que todo o avanço nas áreas da engenharia e da matemática ainda não começara a influenciar o projeto e a construção de edificações” (ADDIS, 2009, p.225)
Ora, principalmente nos primórdios do ofício, a engenharia sempre se encarregou de dar conta das infraestruturas urbanas, dos prédios públicos e de grande porte e das instalações fabris, enquanto a arquitetura, neste período, dedicava-se primordialmente à produção dos palácios e residências para a aristocracia e para a burguesia, então já em estágio avançado no processo de consolidação de sua hegemonia (FERRO, 2010, p.32). Segundo Ferro, a atividade dos engenheiros demandaria um alto grau de racionalidade construtiva, economia de meios e velocidade de retorno do investimento realizado na forma de capital constante (instalações e equipamentos, principalmente). Já os arquitetos “continuaram a ter sua antiga função econômica: ajudar a recolher massas importantes de mais-valia. Para isso, prosseguiram atuando de preferência nos setores da construção em que a composição orgânica do capital avantajasse o Cv, o capital variável (parte do capital que compra força de trabalho viva, a única que produz valor). Ou seja, desenhavam (...) obras que requerem não somente habilidade gráfica e conhecimento dos estilos, mas uma boa dose de irracionalidade que serve à ostentação e, sobretudo, ao aumento da quota do Cv. Com isso, estas obras se tornam verdadeiros tesouros, disponíveis se as coisas vão mal. Nelas, o peso do engenheiro era menor” (FERRO, 2010, p.32)
Desse modo, poderíamos inferir que a atividade do arquiteto aparece, neste período, muito mais articulada com processos de produção que envolviam altas somas de capital variável (muita mão-de-obra e altas taxas de mais-valia), enquanto que a atividade do engenheiro aparecia mais ligada a processos de produção alimentados por somas relativamente maiores de capital constante (instalações e equipamentos) – e, portanto, eram atividades que não só não conflitavam como se complementavam. Ambas constituem formas sistêmicas de servir ao capital, as duas faces da mesma moeda, resultantes das recorrentes escansões no processo de produção, dividindo, fracionando e especializando as atividades e operações. Em termos práticos, esta escansão permitiria, portanto, a arquitetura: (1) eliminar a concepção e o dimensionamento estrutural como sua atribuição; (2) eliminar o projeto das instalações prediais como tarefa do projeto arquitetônico; (3) considerar a obra como enquadramento objetivo de uma composição subjetiva que lhe é superior – porque a precede e porque a determina; (4) e, por fim, desobrigá-la das chatices relativa ao trabalho no canteiro e aos instrumentos de gestão de obras: memoriais, quantitativos e orçamentos, cronogramas etc. etc. Entre outras coisinhas que não lhe interessavam mais. 3. FARELOS DO TRABALHO De modo algum, pretendemos avançar em seara alheia. Sobre o brutalismo e sua vinculação com o que se denomina Escola Paulista, há uma série de trabalhos que procuram vasculhar as diversas implicações dessa vinculação, sua pertinência e as principais referências formais e discursivas que lhe dão sustentação5. Sobre o papel de Vilanova Artigas à frente dessa Escola Paulista, não só como formulador de opções para a arquitetura brasileira dos meados do século XX, mas também como professor, militante político e arquiteto responsável por uma produção arquitetônica reconhecidamente original, há uma série de trabalhos que se debruçam e debruçaram sobre diversos aspectos dessa produção e que já consolidam, de um lado a outro, diversas abordagens que auxiliam na compreensão da sua trajetória como arquiteto e nas implicações de sua obra6. Até mesmo sobre o prédio da 5
Citaríamos, de pronto, não só o site de Ruth Verde Zein – um excelente compêndio de obras realizadas entre 1953 e 1973 (www.arquiteturabrutalista.com.br/index.htm) – como também sua tese de doutoramento (ZEIN, Ruth Verde. A Arquitetura da Escola Paulista Brutalista 19531973. Tese de doutorado. Porto Alegre: PROPAR-UFRS, 2005) e alguns artigos seus, publicados no periódico Vitruvius (conforme indicado nas referências bibliográficas). Outro trabalho de pesquisa bastante agudo, é o de Maria Luiza Adams Sanvitto, “Brutalismo Paulista: uma análise compositiva de residências paulistanas entre 1957 e 1972”, desenvolvida como mestrado em Arquitetura, também pelo PROPAR/UFRGS, no ano de 1994. Além destes, há também um artigo de Fernando Freitas FUÃO, “Brutalismo, a última trincheira do movimento moderno”, inicialmente apresentado como comunicação no III Seminário Docomomo Brasil (realizado em São Paulo, entre 8 e 11 de dezembro de 1999) e posteriormente publicado também no periódico Vitruvius – Revista ARQUITEXTOS – em dezembro de 2000 (www.vitruvius.com.br/arquitextos/avq000/esp036.asp).
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É claro que, como primeira referência, registramos aqui a coletânea de textos do próprio Artigas, “Caminhos da Arquitetura”, organizada por Rosa Artigas e José Tavares Correia de Lira, publicado em 2004 pela Cosac Naify. Sobre Artigas e sua obra, dentre outros, podemos
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – a FAU –, vem sendo realizado um exaustivo trabalho de investigação e levantamento de referências que tratam de sua construção, o qual deverá contribuir enormemente para lançarmos alguns fundamentos metodológicos para uma “história material da arquitetura”7. Para efeito do que pretendemos realçar – o modo como o trabalho vai aparecer no produto final dessa arquitetura – basta-nos referir um aspecto particular da argumentação que sustenta as opções formais e construtivas daquele que é um dos principais epígonos dessa Escola Paulista: Vilanova Artigas. Conforme Ruy Othake, “Niemeyer usa o concreto como uma possibilidade técnica que se amolda ao seu desenho; […] Artigas sempre usou o concreto como uma expressão contemporânea da técnica construtiva brasileira. Assim, o concreto tem de um lado um tratamento poético, de outro lado, uma linguagem mais construtivista” (OHTAKE, Ruy, apud ZEIN, 2002)
O que significaria “uma linguagem mais construtivista”, assim atribuída à forma como Artigas utilizava o concreto armado? Em 1955, ao discursar como paraninfo na cerimônia de colação de grau da turma que se formava na FAU naquele ano, Artigas, após enunciar os laços de amizade criados com o grupo a partir do convívio cotidiano na escola, passa a dissertar quanto aos compromissos dos novos arquitetos com o “rico acervo de experiências” já acumulado, realizado pelos “colegas mais antigos”. Indo além, Artigas refere-se ao reconhecimento que a arquitetura brasileira usufrui, principalmente por seus aspectos originais e pela qualidade técnica das soluções encontradas. Ressalta, todavia, que não se trata apenas de um reconhecimento externo: identifica que “as expressões novas da arquitetura no Brasil vêm sendo aceitas pelo povo, mesmo quando se apresentam em suas formas mais audaciosas”. Essa aceitação ensejaria, por outro lado, o estabelecimento de uma “linguagem nova”, engajada na procura de “uma solução técnica e artística adequada aos problemas da construção no Brasil” (ARTIGAS, 2004, p.60). Após identificar algumas respostas que vinham sendo dadas a essa expectativa – principalmente por parte da engenharia do concreto armado –, Artigas ressalva que ainda restava muito por fazer: o país se ressentia com as deficiências legadas pelo seu subdesenvolvimento (as favelas e os cortiços, a moradia nos morros e nos mangues, a indisponibilidade de serviços públicos e infraestrutura urbana etc.) e a arquitetura ainda teria que se esforçar muito “para superar uma realidade social caracterizada pelo atraso de sua infra-estrutura” (idem, p.61/62). E é neste ponto que o paraninfo daquela turma formula a base do que poderíamos identificar como uma proposta de engajamento profissional no processo de desenvolvimento nacional: citar os trabalhos de BUZZAR, Miguel Antonio. João Batista Vilanova Artigas: elementos para a compreensão de um caminho da arquitetura brasileira, 1938-1967. Dissertação de mestrado. São Paulo: FAUUSP, 1996; e THOMAZ, Dalva Elias. Artigas: a liberdade na inversão do olhar; modernidade e arquitetura brasileira. Tese de Doutorado. São Paulo: FAUUSP, 2005. 7
Trata-se da tese de doutoramento de Felipe de Araújo Contier, atualmente em elaboração, cujo título provisório, apresentado no exame de qualificação, é “História material do edifício da FAUUSP na Cidade Universitária (1961-1969)”.
“As forças produtivas, como as forças sociais, estão igualmente atrasadas. A indústria nacional não se desenvolve no ritmo necessário a fim de transformar-se no instrumento que precisamos para abandonar definitivamente os restos coloniais que emperram o nosso desenvolvimento técnico. Dispomos de cientistas de valor e de técnicos capazes que, como nós, estão limitados pelos estreitos contornos em que vivemos. Os interesses profissionais dos arquitetos brasileiros estão, pois, estreitamente vinculados aos interesses e às aspirações da grande maioria do nosso povo e subordinados à superação desta contradição básica que apontamos. Contradição que será superada na medida em que a intelectualidade participar da luta geral que já se trava pela emancipação econômica do Brasil” (ARTIGAS, 2004, p.62)
Apesar do tom enfático, apropriado à ocasião, sabemos o quanto Artigas militou para fazer deste rappelé à l’ordre um programa de trabalho, propriamente dito. É por estas vias que – permitindo-nos alguma especulação neste sentido – as decisões tecnológicas e construtivas de Artigas e de boa parte do grupo que se articulava com ele (Carlos Milan, Joaquim Guedes, Paulo Mendes, Fabio Penteado – entre outros) eram estabelecidas não apenas como argumentos plásticos de projeto, mas fundamentalmente como estratégias produtivas que concorressem para o “desenvolvimento da indústria nacional”, para a “superação do atraso” e para a “emancipação econômica do país”. Explicitamente, tratava-se de estabelecer uma linguagem que contribuísse efetivamente para o desenvolvimento das forças produtivas, ainda atrasadas tal como as forças sociais. Uma linguagem construtiva – ou “construtivista”, como se refere Ohtake – que permitisse algum diálogo imediato com a escassez deveria, portanto, comportar-se sobriamente, revestir-se de crueza formal e material, manter-se fiel à verdade estrutural e proporcionar a intensa aplicação de mão-de-obra operária8. Se, por um lado, a essa linguagem corresponde um resultado plástico, por outro, também corresponde a uma ‘moral construtiva’ que acaba se aproximando de algumas das pautas propostas para a produção da arquitetura no pós-guerra europeu. Daí arriscarmos dizer que esta aproximação formal da arquitetura paulista deste período com o Brutalismo fundamenta-se a partir do posicionamento ético e político frente a modalidades distintas de escassez – e não por um desejo de forma, estrito senso. Sabemos que aquilo que viria a ser conhecido como Arquitetura Brutalista – enquanto tendência plástica e discursiva, inclusive –, surge no segundo pósguerra como decorrência de oposições ocorridas dentro dos últimos CIAMs e que derivaram em debates – essencialmente em âmbito europeu – que, num primeiro momento, definem um termo que tem “sentido restrito” e que “ainda não se trata de tendência, mas de exemplo magistral e isolado”: 8
É interessante notar, mesmo em outros integrantes do grupo, a parca referência à construção pré-fabricada. Mesmo Vilanova Artigas, que certamente conhecia as estratégias do Leste Europeu e cubanas de produção pré-fabricada, fala pouco dessa possibilidade – que, enquanto manufatura, agrega relativamente pouco capital variável (trabalho) em relação ao capital constante (material e instalações).
“Nenhuma dessas definições [correntes] do Brutalismo é plenamente dominante, todas se conectam, e todas são relativamente díspares. Para destrinchá-las há que considerá-las como coisas distintas na forma, no conteúdo, na oportunidade e no tempo” (ZEIN, 2007)9.
Não é o caso de pretender uma explicação mais aprofundada, basta-nos enunciar alguns achados de outros autores para alinhavarmos nossos argumentos: deslizando por uma das suas vertentes europeias, o Brutalismo aparece por aqui como uma resposta plástica a uma ética própria que determinaria uma solução material para uma arquitetura programática. Poderíamos dizer que o Brutalismo brasileiro, tanto quanto o Brutalismo europeu, “nasce da escassez: fazer o melhor com o que você tem disponível”, como certa vez referiu-se o historiador Anthony Viedler ao comentar o New Brutalism do casal de arquitetos ingleses Alison e Peter Smithson10. O que aqui se trata, portanto, é de buscar nestas características plásticas e formais – e essencialmente construtivas – alguma resposta para a pergunta: de que maneira, então, o trabalho se manifesta nessa “arquitetura brutalista”? De modo algum pretendemos, no curto espaço deste trabalho, retomar uma investigação que vem sendo consolidada e aprofundada sistematicamente em trabalhos como o de Ruth Verde Zein ou Maria Luiza Sanvitto, por exemplo. Nem é nossa intenção aqui assumir posição neste debate. O que nos chama a atenção é o modo como a expressão plástica desta assim denominada Escola Paulista Brutalista traz, sim, em diversas dimensões, aspectos explícitos do trabalho investido para sua produção. Contudo, parece-nos que esta determinada vontade de afirmação do trabalho amalgamado a uma composição plástica arquitetônica acaba indo mais além: adjudicando uma normatividade quase pornográfica para a manifestação do trabalho investido na produção dessa arquitetura, os índices que, paradoxalmente, deveriam expressar plasticamente todo o esforço humano investido na transformação material que culmina no edifício acabado são sistematicamente rebaixados como puras representações do trabalho, isto é, farelos e fragmentos de uma realidade produtiva – a do trabalho hiperexplorado e alienado –, estrategicamente introvertidos no discurso de uma expressividade plástica que nada tem a ver com o leva-e-traz da exploração do trabalho pelo capital. O que caracterizaria, segundo Banham – citado por Ruth Zein – esta expressividade “brutalista”, seria a “franca exposição dos materiais”, peças estruturais e detalhes moldados em concreto aparente (como vigas e brises, 9
Já em 2006, a mesma autora insistia na explicitação dos vínculos de uma determinada vertente de produção paulista àquilo que vinha então sendo conhecido como Arquitetura Brutalista – definindo, então, uma Escola Paulista Brutalista (ZEIN, 2006).
10
Para nós, a ‘guerra’ era outra: a escassez dos anos 1940 e 1950 (lembramos aqui de Josué de Castro e seu “Geografia da Fome”, de 1946) demanda dos anos 1960 algo parecido com o que o pós-guerra demandava do mundo europeu – fazer o melhor possível com o que se tem disponível. Talvez por isso a afirmação de uma “estética miserabilista” – um termo um tanto jocoso, que traduz certa ‘ranhetice’ frente à defesa do “Brasil grande” dos “cinquenta anos em cinco” – acaba ganhando a cena, tanto nas artes (Oiticica e Glauber Rocha) como na arquitetura (Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefévre – que, diga-se de passagem, também aparecem, num primeiro momento, envolvidos com o grupo “escola paulista brutalista”, assumindo, posteriormente, respeitosa oposição).
por exemplo), exposição do tijolo como elemento construtivo, além de outros aspectos: “mesma exposição de materiais nos interiores; geralmente a secção do edifício dita a sua aparência externa; em alguns casos, uso de elementos pré-fabricados em concreto para os fechamentos/ revestimentos; em outros, uso de lajes de concreto em forma abóbada ‘catalã’. Brutalismo enquanto estilo provou ser principalmente uma questão de superfícies [derivadas das Jaoul] em associação com certos dispositivos-padrão tridimensionais, retirados da mesma fonte (calhas, caixas de concreto sobressalentes, gárgulas), com certa crueza proposital no detalhamento e nos acabamentos” (BANHAM, apud ZEIN, 2007).
Ora, o que se trata, portanto, é de articular “dispositivos-padrão tridimensionais” que permitam, por um lado, a “crueza proposital” de detalhes e acabamentos, sem que se manifestem, por outro, a crueldade dos processos de extração de trabalho humano investidos na produção de tais dispositivos – ironicamente, trata-se de esconder à medida que se mostra. Neste ponto, não seria aceitável a argumentação de que tal “exposição de materiais” promoveria alguma economia de trabalho propriamente dita: podemos admitir alguma redução nas etapas de trabalho (a ausência de revestimentos, por exemplo). No entanto, a carpintaria dos escoramentos, a execução e montagem de formas, sua instalação a prumo e em nível, a confecção e o lançamento das armaduras, o processamento e lançamento do concreto, o tempo de espera da cura e o cuidado com a retração do material, a operação de desforma e retirada dos cimbramentos e o tratamento (ainda que mínimo) das superfícies não parecem operações ligeiras ou pouco trabalhosas se comparadas, por exemplo, à tradicional elevação de alvenaria de tijolos. O concreto armado tem seu epicentro ideológico situado em outra posição11. Se era claro para aquele grupo de arquitetos paulistas, mais ou menos situado ali entre as décadas 1950 e 1970, que a realidade nacional impunha um discurso arquitetônico adequado às condições sociais e econômicas do país – tomando certa distância do que identificava dissonante nas expressões arquitetônicas e urbanísticas que o desenvolvimentismo frenético daquele período daria forma final em Brasília – por que a opção por um caminho que acabaria se embaralhando justamente nas tramas do que combatia? Isto é, ao preconizar o ‘desenvolvimento das forças produtivas’ – e, como vimos, este foi um dos argumentos caros a Vilanova Artigas, por exemplo, que via nesta via a possibilidade histórica de avançar na superação do atraso nacional –, essa nossa “arquitetura brutalista” acabaria escorregando para dentro do mesmo 11
Ver, principalmente, alguns trabalhos de GITHAY, M.L.C. (particularmente “O papel do Gabinete de Resistência dos Materiais da Escola Politécnica de São Paulo na transferência da tecnologia do concreto para São Paulo, 1899-1925”, publicado nos Cadernos do IG/UNICAMP, Campinas, Ed. UNICAMP, vol.4, nº2, setembro de 1994) e de SANTOS, Roberto E. A armação do concreto no Brasil: história da difusão do sistema construtivo concreto armado e da construção de sua hegemonia. Belo Horizonte, FaE-UFMG, 2008 (tese de doutorado em Educação). Não seria demais também indicar aqui o trabalho de FREITAS, M. L. de. Modernidade Concreta: as grandes construtoras e o concreto armado no Brasil, 1920 a 1940. Tese de doutorado. São Paulo: FAUUSP, 2011.
campo do adversário, contribuindo para a afirmação necessária à impregnação ideológica do caráter pró-cíclico do capital: é preciso fazer o bolo crescer para então dividi-lo. Sabemos no que deu. 4. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim, por entre as ásperas rugas deixadas pelas tábuas das formas de concretagem das empenas da FAU, o trabalho se manifesta, sim, como índice de um maciço esforço para promover o desenvolvimento das forças produtivas. Mas não como luta de classes, como antagonismo entre capital e trabalho, como negação de ordem ou reafirmação de autonomia do trabalho. O desenvolvimento das forças produtivas aparece na massa cinzenta das empenas brutalistas dissociado das tensões que forjaram sua própria materialidade. Como fragmentos do trabalho – restos visíveis das operações da mão que constrói –, as superfícies estampadas como momento da produção ali coagulado acabam esfarelando sob o rigor do tempo e com o natural envelhecimento dos materiais. Ironicamente, a recuperação dos índices do trabalho investido na produção das empenas precisa simular a “crueza proposital” dos acabamentos originais (figura 5).
Figura 1: interior prédio da FAUUSP em obras de recuperação estrutural (foto autores 20 julho 2013)
Figura 2: empena externa do edifício, também em processo de recuperação estrutural (foto autores 20 julho 2013)
Figuras 3, 4 e 5: detalhes das intervenções para recuperação das armaduras das empenas e pilares e da recomposição do revestimento superficial (fotos autores 20 julho 2013)
De todo modo, entre as aparências que o argumento do desenvolvimento das forças produtivas insiste preservar, transparece a violência que denega persistentemente o trabalho apagado: apesar da pretensa racionalidade objetiva a serviço da construção, subsidiada pela verdade do cálculo e pela sistemática divisão do trabalho, o desenvolvimento das forças produtivas manterá, em sua essência, o “carisma irracional” que o constitui (MARCUSE, 1998, p.127): “Assim, no desenvolvimento da racionalidade capitalista a irracionalidade se torna razão: razão enquanto desenvolvimento frenético das forças produtivas, conquista da natureza, ampliação da riqueza de mercadorias (e do acesso a elas mesmas para camadas mais amplas da população); mas irracional porque a produtividade superior, a dominação da natureza e a riqueza social se tornam forças destrutivas, destrutivas não só no sentido figurado, na liquidação dos chamados valores superiores, mas em sentido literal (...)” (MARCUSE, 1998, p.119)
São Carlos, julho 2013
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADDIS, B. Edificação: 3000 anos de projeto, engenharia e construção. Porto Alegre: Bookman, 2009. ALMEIDA, Maisa Fonseca de. Revista Acrópole publica residências modernas: análise da Revista Acrópole e sua publicação de residências unifamiliares modernas entre os anos de 1952 a 1971. Dissertação de Mestrado, EESC-USP, São Carlos, 2008. ARANTES, Pedro Fiori. Arquitetura Nova: Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, de Artigas aos mutirões. São Paulo, Editora 34, 2002. ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1997. ARTIGAS, J.B.V. Caminhos da arquitetura. José Tavares Correia de Lira e Rosa Artigas (org.). São Paulo: Cosac Naify, 2004. ENGELS, Friedrich. A Dialética da Natureza. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. FERRO, Sérgio. A História da arquitetura vista do canteiro: três aulas de Sérgio Ferro. Felipe de Araújo Contier (org.). São Paulo, GFAU, 2010. FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. Pedro Fiori Arantes (org.). São Paulo, Cosac Naify, 2006. FUÃO, Fernando Freitas. Brutalismo: a última trincheira do movimento moderno. Arquitextos, São Paulo, 01.007, Vitruvius, dez 2000. Disponível em http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/949 (acesso em 23/03/2013). GREGOTTI, V. Território da Arquitetura. São Paulo: Perspectiva/Editora da Universidade de São Paulo, 1975. HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência como ‘ideologia’. Lisboa: Edições 70, 1997. LOPES, J.M.A. Em memória das mãos: o desencantamento da técnica na arquitetura e no urbanismo. Tese de doutorado. Universidade Federal de São Carlos, 2006 LOPES, J.M.A. Racionalidade técnica e tectônica in Anais do II Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (IIº ENANPARQ). Natal, 2012. MARCUSE, Herbert. Industrialização e capitalismo na obra de Max Weber in Cultura e Sociedade, volume II. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro primeiro: o processo de produção do capital. Volume 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998. OHTAKE, Ruy. Depoimento sobre a Escola Paulista in AU nº 17, abril/maio 1988, p.58. (apud ZEIN, 2002).
SANVITTO, Maria Luiza Adams. As Questões Compositivas e o Ideário do Brutalismo Paulista in Revista ARQTEXTO, Ponte Rio – São Paulo, Nº 02, 2002. Disponível em http://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ ARQtextos/PDFs_revista_2/2_Maria%20Sanvitto.pdf (acesso em 23/11/2012). ZEIN, Ruth Verde. A Arquitetura da Escola Paulista Brutalista 1953-1973. Tese de Doutorado. Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, São Paulo e Porto Alegre, Setembro de 2005. ZEIN, Ruth Verde. Arquitetura Paulista Brutalista 1953 - 1973. Disponível em: http://www.arquiteturabrutalista.com.br/index.htm (acesso em 23/11/2012). ZEIN, Ruth Verde. Breve introdução à Arquitetura da Escola Paulista Brutalista in Arquitextos, São Paulo, 06.069, Vitruvius, Fev. 2006. Disponível em http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.069/375 (acesso em 23/11/2012). ZEIN, Ruth Verde. Brutalismo, Escola Paulista: entre o ser e o não ser. in Revista ARQTEXTO, Ponte Rio - São Paulo, Nº 02, 2002. Disponível em http://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/PDFs_revista_2/2_Ruth.pdf (acesso em 23/11/2012). ZEIN, Ruth Verde. Brutalismo, sobre sua definição (ou, de como um rótulo superficial é, por isso mesmo, adequado). in Arquitextos, São Paulo, 07.084, Vitruvius, mai 2007. Disponível em http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.084/243 (acesso em 23/03/2013).
APARÊNCIA E TRANSPARÊNCIAS: A OBRA VISTA DESDE O CANTEIRO155
ANEXOS XXI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USP – XXI SIICUSP Sobre o Congresso O XXI Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP – XXI SIICUSP - acontecerá na Escola de Comunicações e Artes - ECA -, na Cidade Universitária, Campus da Universidade de São Paulo, na cidade de São Paulo - São Paulo - Brasil, nos dias 21, 22 e 23 de Outubro de 2013. Como dito no site do Simpósio, o evento é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa que tem como objetivo tornar público os resultados dos projetos de pesquisas realizados pelos alunos de graduação da USP e outras instituições nacionais e internacionais. O Simpósio é realizado anualmente e todos os bolsistas de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica dos Programas PIBIC/CNPq, PIBITI/ CNPq, RUSP e Santander tem o compromisso de apresentar os resultados de sua pesquisa no Simpósio. Mais informações: <http://www.usp.br/ siicusp/21siicusp/>. Acesso 04-08-2013. Resumo e Resumo Expandido Além do compromisso de participar do Evento por conta da Bolsa de Iniciação Científica ser PIBIC
/ CNPq, esta é uma ótima oportunidade de se apresentar esta Pesquisa de Iniciação desenvolvida e seus resultados quase como se apresenta nesse Relatório, sem precisar buscar o que nela se encaixa em determinado enfoque, como acontece com a participação em outros eventos, onde um ou outro aspecto da pesquisa é mostrado e enfatizado. Ressalta que os resumos ainda não receberam aceite por parte da Comissão Científica do Evento, no entanto, aqui fica o registro de sua feitura. Os resumos sendo aprovados ficarão disponíveis em <https:// uspdigital.usp.br/siicusp/siicCDOnlineListaEdicao. jsp>, na edição do SIICUSP referente à participação. E, com a aprovação, os trabalhos serão apresentados no período do Simpósio, por áreas do conhecimento, através de mesas redondas, apresentações orais e apresentações de pôsteres. Assim, esta é outra oportunidade de participação numa atividade extracurricular, que possibilita trocas e acompanhamento das inconstantes exigências da sociedade.
Aparência e Transparências: A Obra Vista Desde o Canteiro Orientador Professor Doutor João Marcos de Almeida Lopes Autora Inna Flávia Mascarin
Instituto de Arquitetura e Urbanismo - IAU - | Universidade de São Paulo - USP ifmascarin@gmail.com
Objetivos A pretensão é dar alguma luz para aquilo que Sérgio Ferro reputa “denegação”: o canteiro em sua condição de momento produtivo. Mais que isso: iluminar o canteiro em sua relação com o discurso que faz a “exultação do gesto produtivo”. Assim, a presente comunicação pretende refletir sobre como o canteiro de obras pode se manifestar no conjunto da produção de uma destacada obra de arquitetura. Procurando fazer aparecer o trabalho no produto da arquitetura para além da prancheta do arquiteto e desde o local de sua produção material.
Métodos/Procedimentos Para este fim, adota-se o período de 1950 a 1973, como recorte de estudo, tanto pela pluralidade apresentada na produção dessa arquitetura em suas diferentes estâncias, como pela circunscrição regional – Estado de São Paulo – que ela propõe. Dessa maneira, o levantamento e a escolha de obras, tidas como icônicas, para objeto de estudo se deu com base nas obras referidas e levantadas pela Ruth Verde Zein e presentes nas publicações da Revista Acrópole.
Resultados Foram selecionadas 20 obras arquitetônicas para objeto de estudo que contemplaram os principais arquitetos da Arquitetura Paulista, do referido período: Carlos Millan, Flávio Império, Artigas, Joaquim Guedes, Oswaldo Bratke, Paulo Mendes da Rocha, Rino Levi, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro. No entanto, de apenas 07 obras que se conseguiu algum material relativo ao canteiro de obras e/ou sua produção: - Ginásio do Clube Paulistano, 1958, Paulo Mendes da Rocha e João Gennaro (coautor).
- Ginásio Estadual de Itanhaém, 1959, Artigas. - Residência Residência M. T. Bittencourt II, 1959, Artigas e Carlos Cascadi (coautor). - Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960, Artigas e Carlos Cascadi (coautor). - Residência Roberto Millan, 1960, Carlos Millan. - Residência Bernardo Issler, 1963, Sérgio Ferro e Rodrigo Lefèvre (ampliação). - Residência Elza Berquó, 1967, Artigas e Carlos Cascadi (coautor).
Conclusões É difícil encontrar documentação relativa aos processos de produção que subjazem a obra arquitetônica, o que resulta também numa relativa dificuldade de compreendermos quais eram as implicações produtivas mais relevantes, as dinâmicas do canteiro e de aplicação de mão de obra e materiais etc. Afinal, “o canteiro explorado da manufatura deve ser anônimo, sem cheiro de suor e gente. De um lado, a denegação do momento produtivo, do outro, o oposto, a exultação do gesto produtivo.” (FERRO, 2010, p. 66). No entanto, “A mão que faz some lá, ganha aura aqui.” (FERRO, 2010, p. 66).
Referências Bibliográficas FERRO, Sérgio. A História da arquitetura vista do canteiro: três aulas de Sérgio Ferro. Felipe de Araújo Contier (org.). São Paulo, GFAU, 2010. FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. Pedro Fiore Arantes (org.). São Paulo, Cosac Naify, 2006. ZEIN, Ruth Verde. A Arquitetura da Escola Paulista Brutalista 1953-1973. Tese de Doutorado, Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, São Paulo E Porto Alegre, Setembro de 2005.
Aparência e Transparências: A Obra Vista Desde o Canteiro Orientador Professor Doutor João Marcos de Almeida Lopes Autora Inna Flávia Mascarin
Instituto de Arquitetura e Urbanismo - IAU - | Universidade de São Paulo - USP ifmascarin@gmail.com
Objetivos A pretensão é dar alguma luz para aquilo que Sérgio Ferro reputa “denegação”: o canteiro em sua condição de momento produtivo. Mais que isso: iluminar o canteiro em sua relação com o discurso que faz a “exultação do gesto produtivo”. Assim, a presente comunicação pretende refletir sobre como o canteiro de obras pode se manifestar no conjunto da produção de uma destacada obra de arquitetura. Procurando fazer aparecer o trabalho no produto da arquitetura para além da prancheta do arquiteto e desde o local de sua produção material.
Métodos/Procedimentos Para este fim, adota-se o período de 1950 a 1973, como recorte de estudo, tanto pela pluralidade apresentada na produção dessa arquitetura em suas diferentes estâncias, como pela circunscrição regional que ela propõe. Dessa maneira, o levantamento e a escolha de obras, tidas como icônicas, para objeto de estudo se dá com base nas obras referidas e levantadas pela Ruth Verde Zein e nas publicações da Revista Acrópole. Conforme mencionado, o trabalho da arquiteta Ruth Verde Zein vem se consolidando como uma investigação aprofundada e sistemática do período. A Revista Acrópole, por sua vez, foi responsável por publicar grande parte dos textos de São Paulo sobre arquitetura, e acaba por ser, quase que exclusivamente, uma revista que retrata a Arquitetura Paulista. E também, esta revista em seus 33 anos de funcionamento foi o periódico nacional especializado em arquitetura com o maior período de funcionamento até hoje e com o maior número de publicações, com seus 391 números. E no período em que esta esteve sob a direção de Max Gruenwald foi quando a ascensão da Arquitetura Moderna se pôs a vista e a vertente dita Brutalista se manifestou, tendo, nesse momento, os jovens arquitetos como leitores da Revista e protagonistas dos projetos apresentados nela.
Resultados Foram selecionadas 20 obras arquitetônicas para objeto de estudo que contemplaram os principais arquitetos da Arquitetura Paulista, do referido período: Residência do Arquiteto, 1951, Oswaldo Bratke; Residência Oscar Americano, 1953, Oswaldo Bratke; Residência Cunha Lima, 1958, Joaquim Guedes; Ginásio do Clube Paulistano, 1958, Paulo Mendes da Rocha e João de Gennaro (coautor); Residência Muller Carioba, 1959, Carlos Millan; Ginásio Estadual de Itanhaém, 1959, Artigas; Residência M. T. Bittencourt II, 1959, Artigas e Carlos Cascaldi (coautor); Residência Roberto Millan, 1960, Carlos Millan; Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960, Artigas e Carlos Cascaldi (coautor); Residência Simão Fausto, 1961, Flávio Império; Residência Dalton Toledo, 1962, Joaquim Guedes; Residência Helladio Capisano, 1962, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro (coautor); Residências Marietta e Ruth Vampré, 1962, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro (coautor); Residência Boris Fausto, 1963, Sérgio Ferro; Residência Bernardo Issler, 1963, Sérgio Ferro e Rodrigo Lefèvre (ampliação); Edifício Guaimbé, 1964, Paulo Mendes da Rocha e João de Gennaro (coautor); Residência Albertina Pederneiras, 1964, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro (coautor); Paço e Centro Cívico de Santo André, 1965, Rino Levi, Roberto Cerqueira Cesar e Luiz R. Carvalho Franco; Residência Elza Berquó, 1967, Artigas; Centro Educacional de Jaú, 1972, Artigas e Carlos Cascaldi (coautor). No entanto, de apenas 07 obras que se conseguiu algum material relativo ao canteiro de obras e/ou sua produção, que aqui se apresenta resumidamente:
Foto 01, Foto 02, Foto 03: Ginásio do Clube Paulistano, 1958, Arquitetos Paulo Mendes da Rocha e João Eduardo de Gennaro (coautor). Fonte: Revista Acrópole, São Paulo, Ago. 1967, Nº 342.
Foto 04, Foto 05, Foto 06: Ginásio Estadual de Itanhaém, 1959, Arquiteto João Batista Vilanova Artigas. Fonte: IPESP - Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo.
Foto 07, Foto 08: Residência M. T. Bittencourt II, 1959, Arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascadi (coautor). Fonte: Acervo da Biblioteca da FAU USP.
Foto 09: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960, Arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascadi (coautor). Fonte: Grupo de Pesquisa Arquitetura Moderna no Brasil e sua Difusão - O Caso do Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (1958-1961). In mimeo.
Foto 10, Foto 11, Foto 12: Residência Roberto Millan, 1960, Arquiteto Carlos Barjas Millan. Fotos: João Xavier. Fonte: Acervo da Família Millan.
Foto 13, Foto 14: Residência Bernardo Issler, 1963, Arquitetos Sérgio Ferro e Rodrigo Lefèvre (ampliação). Fotos: Rodrigo Brotero Lefèvre. Fonte: Sociedade Cultural Flávio Império (SCFI) – Projeto Flávio Império (PFI): Acervo Flávio Império.
Foto 15: Residência Elza Berquó, 1967, Arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascadi. Fonte: KOURY, Ana Paula. Arquitetura construtiva: proposições para a produção material da arquitetura contemporânea no Brasil. Tese de doutorado, FAU USP, São Paulo, 2005.
Conclusões É difícil encontrar documentação relativa aos processos de produção que subjazem a obra arquitetônica, o que resulta também numa relativa dificuldade de compreendermos quais eram as implicações produtivas mais relevantes, as dinâmicas do canteiro e de aplicação de mão de obra e materiais etc. Afinal, “o canteiro explorado da manufatura deve ser anônimo, sem cheiro de suor e gente. De um lado, a denegação do momento produtivo, do outro, o oposto, a exultação do gesto produtivo.” (FERRO, 2010, p. 66). No entanto, “A mão que faz some lá, ganha aura aqui.” (FERRO, 2010, p. 66).
Referências Bibliográficas FERRO, Sérgio. A História da arquitetura vista do canteiro: três aulas de Sérgio Ferro. Felipe de Araújo Contier (org.). São Paulo, GFAU, 2010. FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. Pedro Fiore Arantes (org.). São Paulo, Cosac Naify, 2006. OLLERTZ, Aline. Morte e vida de uma revista de arquitetura. Resenhas Online, São Paulo, 06.071, Vitruvius, Nov. 2007. Disponível em <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/ resenhasonline/06.071/3100>. Acesso em 23/11/2012. Revista Acrópole – Arquitetura, Urbanismo e Decoração. <http://www.urbanismobr.org/bd/periodicos.php?id=30>. Acesso em 23/11/2012. ZEIN, Ruth Verde. A Arquitetura da Escola Paulista Brutalista 1953-1973. Tese de Doutorado, Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, São Paulo E Porto Alegre, Setembro de 2005.