Construção & Inovação - EDIÇÃO 07

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Ano 3 nº 7 Nov/2022 A jovem empresária Maria Emília Ferraz Nery fala sobre a BAGs Self Storage. Página 08 Conheça a história do brilhante arquiteto Adolpho Campos. PÁG. 30 O jovem Cainã Miqueias nos mostra a beleza do Inhotim. PÁG. 40 ABC Andaimes. Uma empresa familiar. De pai para filho. PÁG. 04 Simonetto: Móveis planejados diferenciados PÁG. 18
33 3275-3222 Avenida Rio Doce, 4100 Garfo Clube em constante inovação

uma empresa de pai para filho ABC ANDAIMES

Quem vê a ABC Andaimes hoje não imagina que a empresa tenha começado como uma loja pequena na Israel Pinheiro. Na época em que ofereceram a loja para Valdir Amaral, ele mexia com outro ramo comercial, e como não tinha condições para investir precisou vender o carro velho e parcelar o pa gamento. Posteriormente, con

Filipe passou a gostar tanto do que fazia que aos 18 anos falou para o pai que gostava mais de trabalhar do que de estudar. Nessa mesma época o tio resolveu sair da sociedade e Filipe se ofereceu para comprar a parte dele. Como não tinha dinheiro suficiente, teve que recorrer a um empréstimo. O investi mento deu certo, a loja cresceu

Valdir Amaral
Fundador
da
ABC
Andaimes
Filipe Amaral Gestor da ABC Andaimes
Rua Mato Grosso, 338, bairro de Lourdes abcandaimes3278-4920
CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 20226 ÍNDICE 26 Giro de Notícias 38 Antiguidade & Modernidade 42 Tendência 32 44 Fachadas contemporâneas Destaques Lugar de vinho é na taça 08 Entrevista com a empresária Maria Emília Ferraz Nery Perfil04 Entrevista com o empresário Filipe Amaral Perfil Perfil 12 Entrevista com o empresário Hermes Soares Artigo 21 Entrevista com a corretora de imóveis Vanessa Barbosa Perfil Dicas Foto da capa: Fabricio Monteiro 23

As matérias assinadas pelos colaboradores no conteúdo desta revista são de inteira res ponsabilidade dos autores. A Revista Constru ção & Inovação não se responsabiliza pelos serviços e produtos de nossos anunciantes, os quais estão sujeitos às normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor.

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Diretora Geral: Elzi Morais Revisão: Dalete Gama Jornalistas: Bianca Damasceno Diagramação: Bill Designer Impressão: Gráfica Nacional

Agradecimento: a Deus

3.000 exemplares Distribuição Gratuita

Contato Comercial: 33 98409-5548

Um mil e noventa e cinco dias... Já?

“ Com objetivo de oferecer um trabalho diferenciado e inova dor aos nossos clientes e ami gos, nossa Revista é entregue em PDF, impressa e página por página em nossas redes sociais! Sigam-nos “

construcaoeinovacao construção e inovação

Feita por você e para você!

Com o coração transbordando de felicidade, comemoramos nosso aniversário de três anos, sendo que dois deles foram de pandemia, período em que quase tudo parou, mas não interferiu em nosso trabalho.

Foi prazeroso chegar até aqui, vencendo todos os desafios encontrados pelo caminho.

Gratidão a todos que estiveram nas edições anteriores e aos que estão conosco nesta edição! Temos um compromisso com vocês!

Por isso, procuramos fazer nosso trabalho melhor a cada dia.

O conteúdo que estamos entregando a vocês, nesta edição, é pura inovação.

Nestas áreas de construção civil, paisagismo, arquitetura e outros, novidades estão acontecendo, num piscar de olhos, e estamos atentos, para trazê-las a vocês.

Fico por aqui, na certeza de que o ano que vem será melhor do que este para todos nós.

Até aqui o Senhor Jesus nos trouxe e continuará sempre conosco!

Boas festas e feliz ano novo!

Até a próxima, se Deus quiser.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 7 EDITORIAL
Elzi Morais Diretora da Revista Construção & Inovação
EQUIPE 20.451 views View all 245 comments 2 DAYS AGO inovacaoeconstrucao Governador Valadares
inovavaoeconstrucao

Entrevista

MARIA EMÍLIA FERRAZ NERY

Empresária

Self storage consiste em um local onde pessoas ou empresas podem alugar um BOX de autoarmazenagem para guardar diversos objetos. O serviço, que é muito utilizado nos Estados Unidos, agora chegou a Governador Valadares, por meio da parceria dos empresários Tony Diniz e Maria Emília Ferraz Nery. A empresa Bags tem como objetivo proporcionar aos clientes: facilidade, praticidade, segurança e economia, tudo em um só lugar. Nesta entrevista, Maria Emília fala um pouco sobre a nova empreitada.

Revista C & I:

Como surgiu a ideia de montar um self storage?

Maria Emília: A ideia surgiu do sócio-proprietário Tony, que utilizava essa ferramenta no exterior para garantir a segurança dos bens, enquanto não estaria no país. A Incorporadora Esteios, minha empresa de construção civil, fez o papel de executar o sonho, até ele, enfim, virar nosso negócio. O self storage corresponde a boa parte do mercado imobiliário dos EUA.

Revista C & I: Como funciona?

Maria Emília: Você aluga o box que mais combina com sua necessidade, e a nós cabe a proteção e armazenagem de seus pertences. Podem ser móveis ou utensílios da sua casa ou até mesmo estoque da sua empresa.

por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL

Revista C & I:

Em que situações é indica do seu uso?

Maria Emília: É indicado seu uso quando se precisa de uma “extensão” do seu espaço, seja ele onde for.

Revista C & I:

Por que escolheram um can guru como mascote?

Maria Emília: O canguru repre senta a segurança com que pretendemos guardar seus bens, remetendo à ideia de que ele guarda consigo o bem mais pre cioso e é quase impossível pegar algo naquela bolsa (risos).

Revista C & I:

Quem pode acessar o self storage?

Maria Emília: O acesso ao local é dado ao cliente locador e a quem ele desejar dar direito, através de um breve cadastro. Já

o acesso ao box em si, somente a quem tiver a chave.

Revista C & I:

Quais os benefícios do self storage?

Maria Emília: Aqui você organiza seu espaço de forma que seus bens sejam sempre bem acomodados e que não falte espaço nem para você nem para sua empresa. O self storage é indicado para guardar: documentos, arquivos, mobília ou maquinário, armazenar estoque ex cedente ou quando simplesmente você necessita de um espaço extra para organizar tudo. Além disso, não tem IPTU nem encargos e dispensa fiador.

Revista C & I:

Tem algum produto que não pode ser amazenado?

Maria Emília: É vedada a guarda de: seres vivos ou mortos; bens provenientes de condutas

ilegais; materiais inflamáveis - quími cos, tóxicos ou do mesmo gênero; medicamentos; alimentos perecíveis; objetos de valor elevado; dinheiro em espécie ou outros bens ilícitos.

Revista C & I:

O conteúdo dos boxes tem seguro?

Maria Emília: Todos os boxes pos suem seguro, definido na hora da realização do contrato, a partir da lista real do que será guardado no box. Os seguros são a partir de

R$11,18 por mês, cobrindo itens contra incêndio, danos causados por água, furto ou responsabilida de civil de terceiros.

Revista C & I: Há planos de expansão?

Maria Emília: Sim. Abrimos nossa segunda unidade em meados de outubro para atender à demanda de clientes que queriam boxes maiores. Nesses novos boxes cabem até car ro. Nossa nova loja fica Rua Moacir Paleta, 106, Santos Dumont.

• Avenida Sebastião Rodrigues da Cunha, 222

(33) 3025-6116

• Rua Moacir Paleta, 106 - Bairro Santos Dumont

Segunda a sexta de 8 às 12h e de 14 às 18h, aos sábados de 8h às 12h (domingos e feriados não há expediente).

guardetudonobags
CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 11 Av. Piracicaba, 257 Ilha dos Araújos O Natal Haifa Premium já chegou, e chegou lindo, grandioso e encantador! www.haifapremium.com.br

Entrevista

HERMES SOARES

Empresário/Engenheiro Civil

Neste bate-papo com a Revista Construção & Inovação, o engenheiro civil e sócio-diretor da Construtora Hercon, Hermes Marcos Vasconcelos Soares, contou um pouco da sua trajetória, falou do mercado imobiliário na cidade e dos projetos em sua gestão como presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Governador Valadares (Sinduscon-GV). Entre outras obras, Hermes traz em seu currículo o Residencial Afonso Bretas, o San Diego Apart Hotel, o Residencial Castro Alves e o Renaissance Sulamita.

Revista C & I:

Conte um pouco da sua trajetória.

Hermes: Eu me formei em 81 na Univale, fiz pós-graduação em 83 na UFMG e em 86 na USP. Tornei -me especialista em Projetos de Estruturas. Ministrei por 18 anos aulas na Univale, nas disciplinas Teoria das Estruturas, Concreto Armado, Fundações e Estruturas Especiais. Minhas primeiras obras de administração por condomí nio – obras a preço de custo, que estavam em alta na época – de mandavam muita confiança entre os condôminos e o engenheiro administrador. Assim, muitos tiveram sucesso e outros, insu cessos. Creio que esteja no rol

dos que tiveram sucesso, como: Mateus Jubilara, Luiz Alberto Jardim, Jairo Augusto Peixoto e seu irmão Carlos Peixoto. Esse modelo teve muito sucesso até 2015. Depois, começou a haver cobrança para aplicar a Lei da Incorporação Imobiliária, e to das as construtoras tiveram de se adequar a ela, pois a mesma trouxe segurança jurídica para ambas as partes. Com tanta co brança pela modernidade, esse modelo praticamente acabou. Hoje todas as grandes empresas estão se voltando para o sistema de governança ESG e, conse quentemente, as empresas terão que se amoldar, o que traz muita transparência para todos os em preendimentos. Nesse sistema

de governança são exigidos, entre outras coisas, que a em presa tenha um conselho de ad ministração, que vai gerir todas as questões, tenha um disque -denúncia, além de auditorias externa e interna.

Revista C & I:

O senhor foi eleito presidente do Sinduscon-GV (gestão 2022-2024). O que pretende oferecer para o associado na sua gestão?

Hermes: O Sinduscon-GV não é simplesmente um sindicato responsável pela aferição de va lores trabalhistas, entre laboral e patronal. O Sinduscon é filiado à Federação de Indústrias do

por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL

Estado de Minas Ge-rais (FIEMG), que hoje é presidida por Flávio Roscoe, por quem tenho profun da admiração. A FIEMG é uma federação que tem uma pujança muito grande e abriga o Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (CIEMG), SESI, SENAI, Ins tituto Euvaldo Lodi (IEL), Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) e os sindicatos de diversas cate gorias. Ela abriga mais de 7 mil funcionários e tem influência mui to grande nas indústrias do nosso estado e do Brasil. A FIEMG tem por objetivo modernizar, acelerar, inovar as suas empresas e sindi catos filiados. Como presidente do Sindiscon-GV, quero agregar esses valores aos filiados e às construtoras em geral de Go vernador Valadares, com muita transparência e acuidade. Com a filiação à FIEMG, temos convê nios com inúmeras instituições, como: Unimed, Vivo, SESI/SENAI, e também temos acesso a inúme ros cursos de aperfeiçoamento, para aprimorar nosso setor. Faço um apelo a todos que estão ligados à construção civil que venham se juntar a nós para ter acesso a esses benefícios.

Revista C & I:

Quais são os maiores desafios hoje à frente do Sinduscon-GV?

Hermes: : O maior desafio do Sin duscon-GV é continuar trazen do meios que possam colaborar e corroborar com a construção no sentido de manter os filiados atentos aos índices gerais de preços da construção civil que

nosso sindicato desenvolve: o Custo Unitário Básico da Cons trução (CUB*).

Revista C & I:

A tendência é o custo da construção civil continuar alto?

Hermes: Quanto ao custo da cons trução civil, ela segue o mercado, o momento que a gente vive. Governador Valadares não fica fora do contexto nacional, nun ca ficou. Quando há uma crise financeira nacional, há uma baixa nos lançamentos da construção, e isso é cíclico. Lembro-me que foram períodos de muito sucesso de lançamento em GV, de 86 a 89, de 95 a 98 e de 2010 a 2015. Aí ti vemos um período de recessão, e parece que desde o ano passado estão surgindo novos lançamen tos. Até quando vai durar este ciclo eu não sei, mas torço para que tenhamos um fluxo de cinco anos de grandes lançamentos. O custo alto segue o fluxo também. O custo dos materiais está mais alto, mas as pessoas também estão ganhando mais.

Revista C & I:

O que o senhor considera frustrante na sua área de atuação?

maravilhosas, e me lembram da quele trecho do refrão do Hino da Independência do Brasil “[...] Brava Gente Brasileira, longe vá, temor servil [...]”. Essas grandes obras trazem ambientes agradá veis, confortáveis e dinâmicos para que muitas pessoas possam se desenvolver intelectualmente, e com isso há uma formação de grandes profissionais em univer sidades de nossa cidade. O que é frustrante é trabalhador que não corresponde ao esperado e empregador que não valoriza a luta dos trabalhadores que edificaram seu próprio lar. Mas eles são a minoria.

Revista C & I:

Qual a sua expectativa para o próximo ano?

Hermes:

A grande maioria dos clientes e dos funcionários são pessoas fantásticas. Os fun cionários são pessoas simples, levantam-se de madrugada, ali mentam-se mal. Essas pessoas batalham o dia todo com o suor do seu sangue, fazem essas obras

Hermes: Estou otimista para o ano que vem, independente mente de qual dos dois can didatos, que estão à frente da pesquisa, ganhará a eleição. Não por achar que um seja melhor que o outro, apesar de ter minha preferência bem re solvida. É porque creio que es tamos vivenciando um ciclo de prosperidade. Com a economia equilibrada, o governo não sol ta dinheiro sem tê-lo por causa da lei de responsabilidade fis cal. As pessoas não têm mais poder de fazer descaso com o dinheiro público sem grandes consequências. Isso traz segu rança e transparência para a economia. Então poderemos ter um ano de grande crescimento no PIB, puxado também pela construção civil.

PERFIL
Sinduscon-GV Rua Leda Maria Mota Godinho, 120 – Nova JK Tel: 3225-7275 - sinduscongv@fiemg.com.br *CUB é uma tabela de preços por metro quadrado da construção civil que varia conforme o tipo de obra e é calculado mensalmente pelos Sindica-tos da Indústria da Construção Civil de todo o país.

Um olhar na durabilidade

da impermeabilização

Assim como qualquer outro item da constru ção, a impermeabilização também tem um prazo de validade?

Os sistemas de impermeabilização, quando es pecificados na fase de projeto, devem seguir prerrogativas da famosa norma de desempenho da construção civil, a NBR 15.575. Para a norma, os sistemas são separados em duas classes, os sistemas expostos e os sistemas protegidos.

Para os leitores apressados, a resposta à per gunta inicial é bem direta: durabilidade míni ma de 8 anos para sistemas expostos e míni ma de 20 anos para sistemas protegidos. Mas saibam vocês que há muita coisa por trás para se conseguir atingir essa durabilidade.

Para garantir que a vida útil dos sistemas de impermeabilização seja atingida, há a ne cessidade de um projeto específico de im permeabilização. Neste projeto, o profissio nal responsável ficará a cargo de especificar como deverá ser feita a regularização das su perfícies, o dimensionamento dos materiais, os serviços complementares, como proteção mecânica e manutenção. E friso aqui a palavra dimensionamento.

Vítor, mas o dimensionamento já vem especifi cado pelo fabricante. E no caso dos produtos pré-fabricados, como as mantas, não é só usar a espessura que encontro? Nem sempre, caro leitor. Os fabricantes estipulam seus consumos para uma situação generalizada. Eles não sabem as características específicas de cada obra. Da mesma forma as mantas asfálticas. Cada marca as fabrica pensando em uma utilização, então não quer dizer que qualquer manta estruturada com poliéster e seus 4 milímetros de espessura seja adequada para sua obra.

Você sabia que, em muitos projetos, para atender a vida útil de 20 anos, devem ser apli cadas duas camadas de manta? E para qual quer coisa acima dos 25 anos ainda se deve ter camadas extras de asfalto derretido? O dimensionamento se torna uma parte extre mamente importante de quanto tempo uma boa impermeabilização irá durar.

Há ainda outros fatores que determinam a vida útil da impermeabilização, como a esco lha da mão de obra para aplicação, o nível de comprometimento da construtora com sua política de qualidade e como será feita a ma nutenção do sistema. Mas vamos deixar isso para uma próxima discussão. Despeço-me deixando a seguinte reflexão: Vocês, saben do o íntimo de cada serviço executado, mora riam onde trabalharam?

Neuroarquitetura

Neuroarquitetura

A relação entre a luz e o indivíduo

À primeira vista, neurociência e arqui tetura podem parecer campos distin tos, mas a junção dessas áreas origi na projetos que proporcionam uma experiência única para o usuário.

E dos campos acima nasceu a neu roiluminação, uma prática cada vez mais presente nos projetos. Ela considera a relação entre luz e indi víduo, de modo a estimular sensa ções ou destacar aspectos de uma obra, tornando os ambientes 100% personalizados, únicos e funcionais.

Vários estudos mostram que tanto a luz natural quanto a artificial im pactam mental e emocionalmente as pessoas, agindo diretamente nas funções biológicas, como sono, se creção hormonal e função celular.

O ciclo circadiano é o período de 24 horas em que o relógio bioló gico mantém as atividades e os processos do corpo, por exem plo, fome, sono, temperatura cor poral, pressão e muitas outras. Ele é influenciado pela exposição à luz natural ao longo do dia ou sua ausência à noite.

Conforme o dia amanhece, libera mos cortisol, que ajuda a despertar, durante o dia, a insulina, que auxilia nos processos digestivos, e à noite na produção de melatonina, que prepara o corpo para relaxar e dor mir. Ou seja, é através da luz que o cérebro sincroniza parte do seu fun cionamento com o mundo exterior.

Cada pessoa possui ritmos dife rentes e por isso se deve levar em consideração a rotina dos morado res - em casos residenciais - e dos funcionários e clientes - em caso de projetos comerciais e corporativos.

Concomitantemente a isso, temos durante o dia diferentes tipos de iluminação. Ela se inicia com luzes e traços mais amarelados, no começo da manhã e ao entardecer (2700k), gerando mais conforto ao indivíduo e um nível de tarefas mais reduzido. Por outro lado, as luzes ganham for ça, tendenciando a uma cor neutra (4000k) ao alcançar o ápice da ilu minação natural, próximo do meio -dia, quando elas ficam mais azula das (6500k), deixando o corpo em alerta e limitando a produção de

serotonina, hormônio relacionado ao bem-estar e ao sono.

Com um bom projeto de ilumina ção, levando em conta as neces sidades do usuário e a relação da intensidade da luz e sua tempera tura, além de evitar o esforço ocu lar e cansaço da mente, pode-se promover a sensação de concen tração, relaxamento, descanso, quando necessário, e até mesmo inibir o cansaço. Caso contrário, o ritmo circadiano pode ser preju dicado e interrompido, levando o usuário ao desconforto e a proble mas de saúde como insônia, infec ções e até doenças mais sérias.

Concluindo, fica claro que a luz tem um papel fundamental na nossa saúde. Ela é uma ponte que co necta o mundo exterior ao nosso cérebro, fazendo funcionar o nosso sistema circadiano.

Por isso é tão importante criar am bientes mais humanos, personaliza dos e que respeitem o ritmo bioló gico. Assim as pessoas ficarão mais felizes, satisfeitas e saudáveis.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 202218

Modelos Tipo de Porta

Modelos Tipo de Porta Acionamento

Acionamento

Entrevista

VANESSA BARBOSA

Corretora de imóveis

Revista C & I:

Como foi sua transição da carreira de pedagoga para a de corretora?

Da pedagogia para a corretagem de imóveis A pandemia foi um divisor de águas para a pedagoga Vanessa Barbosa. Nesse período, Vanessa teve sua segunda filha e acabou descobrindo um novo ramo de atuação: corretagem de imóveis. Para prestar um atendimento de excelência, Vanessa se vale de ética, transparência, conhecimento de várias áreas afins e de uma rede de parceiros.

Vanessa: Na verdade, entrei na área por conta do meu esposo. Ele foi convidado por um empre sário, que é seu conhecido, para entrar em um projeto no ramo imobiliário. Ele aceitou o convite e precisamos de um responsável técnico para abrir uma imobiliá ria. Uma amiga que tem registro do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) deu esse suporte pra gente no início. Nesse período eu já sabia da ne cessidade de fazer o curso para eu me tornar responsável técnica e estar à frente da empresa, jun to com meu esposo e os outros dois sócios. Então, comecei a fazer o curso técnico de Tran sações Imobiliárias e a estudar tudo sobre a área. Como a re gularização do empreendimento é muito demorada, e somada a outras coisas que aconteceram, optamos por fechar a imobiliária. E eu, como já tinha o curso, optei por atuar na área.

Revista C & I:

Você se sente realizada na área da corretagem?

Vanessa: Falo que, literalmente, foi Deus que me trouxe para

essa área. Eu me sinto realiza da cada dia mais. Gosto de me relacionar com pessoas, gosto de conversar, gosto de atender, sonho junto com eles para que realizem seus sonhos. Sou nova na profissão, mas estou sempre buscando conhecimento. Meu próximo passo será me espe cializar para ser avaliadora de imóveis. Essa profissão nos dá muitas oportunidades.

Revista C & I:

Qual é o principal desafio na sua profissão?

Vanessa: Enxergo como principal desafio ter o conhecimento de várias áreas. Você tem que ter um estudo constante e estar antena do com o mercado imobiliário; com as técnicas de vendas que você precisa executar; conhe cer um pouco de arquitetura, um pouco de decoração, de financiamento imobiliário e de construção civil. Porque às vezes ficamos muito focados nas ven das e em atender o cliente bem, só que, para que o atendimento seja de excelência, você precisa levar para ele mais informações. A gente não tem como saber tudo e responder na hora, mas tem que ter a noção de tudo e saber onde buscar também para poder prestar um atendimento de exce lência para o nosso cliente.

por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL
vanessabarbosacorretoraimoveis (33) 99163-8911 CRECI 45257

no larO aconchego

As tendências surgem pela busca e necessidade da humanidade em diversos aspectos da vida pessoal. Na área de interiores não é diferente.

As pesquisas e análises comportamentais acabam ditando as novas tendências de mercado e são apli cadas em móveis, formas, texturas e materiais, com pondo ambientes que trazem aspectos para suprir necessidades da atualidade.

Em visita à Casa Cor do Paraná e de São Paulo nes te ano, pude observar muitos pontos que se repetiam em diversos ambientes e que podemos trazer como inspiração e usar como tendências:

• Texturas: As texturas estão muito presentes nos am bientes. Nas bancadas de pedras, ao invés de usar acabamento polido, está presente o acabamento es covado, trazendo um toque rugoso à pedra, seja em granito ou mármore. Nos tecidos, o bouclé é o queri dinho do momento - com seu toque mais texturizado, está com tudo nos sofás - e também o linho. Nas pare des podemos observar o uso de texturas chapiscadas, arranhadas e também o cimento queimado.

• Formas: Sem dúvida, os formatos redondos e or gânicos ganharam espaço nos ambientes, tanto nos mobiliários como em sofás, tapetes, espelhos, ban cadas, gesso e iluminação.

• Natureza: O principal é a representação da natureza nos ambientes. Então, todo acabamento em elemen tos naturais, como pedras, madeiras, tecidos naturais, artesanatos e plantas, estão dominando os espaços.

Viver em um espaço aconchegante e que traga os refúgios da natureza é o que predomina. Aproveitar espaços integrados para unir a família e aproveitar ao máximo o tempo juntos.”

Any Cardoso

Designer de interiores anycardoso.designer

Lugar de vinho

Sim, lugar de vinho é na taça. Não guarde vinho, guarde memórias. Isso é fato. Mas se você, assim como eu, adora vinhos e está sempre garim pando um tipo diferente para expe rimentar, ou ainda gosta de adquirir quantidades maiores daquele vinho que ama, já deve ter se deparado com o dilema: onde e como armaze nar corretamente meus vinhos?

O vinho é um produto que vem da na tureza, uma bebida viva que pode sofrer transformações, causadas por interfe

é na taça

rências externas, como calor, luminosi dade, umidade, trepidações e mudan ças de temperatura. Por isso, guardá-lo corretamente é primordial para assegu rar que a bebida não sofra alterações que gerem características indesejadas.

Depois de escolher, comprar e rece ber o seu vinho em casa, é preciso saber como armazená-lo. Esse cui dado é necessário para garantir e aproveitar ao máximo os sabores e aromas, mesmo após alguns meses ou até anos da aquisição.

• Para consumo imediato, a geladeira é um local apropriado; contudo, não é um bom lugar para armazenar os vinhos por longo tempo, uma vez que a umidade é baixa e a rolha pode se se car. Adicionalmente, as vibrações também atra palham o bom andamento das reações químicas que ali ocorrem, podendo dar origem a aromas indesejáveis;

• As adegas climatizadas são ótimas opções para quem não tem muito espaço em casa, mas nem sempre são necessárias. Se você tiver um local apropriado para armazenamento, conside rando iluminação, temperatura, ventilação e posi cionamento da garrafa, a adega elétrica pode ser dispensada. Agora, se não quer abrir mão de uma

adega elétrica, escolha o tamanho proporcional ao seu hábito de consumo e dê preferência às de compressor, pois são mais adequadas a quem vive em cidades de clima quente;

• Evite locais instáveis. As adegas do tipo col meia são ótimas opções, pois são firmes e evitam que as garrafas se movam desnecessariamente. Evite manusear os vinhos; só os retire do local no momento em que for consumir;

• Por último, e não menos importante, atenção ao tempo de armazenamento. Os vinhos têm pra zo de validade. Portanto, é mito dizer que quanto mais velho melhor. Além disso, nem todos os vi nhos são de guarda; na sua maioria são fabricados para ser consumidos ainda jovens.

Adegas em cozinhas e áreas gourmet

As adegas vêm ganhando espaço nos restaurantes, hotéis e residên cias. Com isso, os projetos arqui tetônicos cada dia mais buscam soluções inovadoras, com propos tas que vão muito além da beleza e aliam funcionalidade, tecnologia e personalização do projeto.

Portanto, se você está com projeto de construção ou reforma, a dica é analisar com o seu arquiteto ou engenheiro a melhor solução e o local ideal para a sua adega. Lem brando que cozinha e área gour met com incidência de luz e calor não são os mais indicados.

Partilhar o vinho é celebrar a vida. Um brinde aos bons momentos!

Teka Martins

Adega Rudá - O seu delivery de vinhos

33 99853-4246 | adegarudagv | adegarudagv@gmail.com
Confira algumas dicas para melhor aproveitamento do seu vinho antes de abrir:

Entrevista

JUSSIANE DIVIDÓRIO

Revista C & I:

Por que a Lei Federal 14.300/22, de janeiro deste ano, é considerada um divisor de águas na energia solar no país?

iGreen Energy é uma startup que conecta placas solares a casas e empresas de uma forma simples, rápida, sem custo, levando energia limpa e muito mais economia para seus clientes, com oito meses de mercado, a iGreen Energy já se tornou a maior startup do Brasil no segmento, com mais de 30 mil clientes. Com atuação em MG, GO, MT e MS. Nossa Revista conversou com a gestora iGreen Jussiane Dividório, que é contadora e trabalha com expansão de negócios, para entender mais sobre este novo conceito de energia solar.

Jussiane: A Lei 14.300/22 foi considerada o marco legal para a micro e minigeração de energia solar, porque permite a transfe rência de crédito de energia solar, por meio de geração de energia compartilhada. Ou seja, a iGreen energy pode transferir a energia produzida nas fazendas solares para vários consumidores, reuni dos por meio de consórcio, coo perativas, condomínio, composto por pessoa jurídica ou física, com imóvel próprio ou alugado.

Revista C & I: Como funciona?

Jussiane: Nós fazemos a portabi lidade de energia hídrica para a energia solar injetada entre nos sos clientes e as distribuidoras de energia de cada estado. Aqui em Minas Gerais, por meio da empresa SOLATIO, que investiu 21 bilhões de reais em energia solar, a serem distribuídos pela CEMIG. Ou seja, nossos clientes recebem energia limpa e reno vável. Todo processo é feito pelo App iGreen Energy, onde o cliente recebe seu contrato via e-mail, dá aceite. Em até 72 horas seu contrato é aprovado e receberá a energia injetada em até 90 dias.

Revista C & I:

Quais são os benefícios de ser um cliente iGreen Energy?

Jussiane: Na iGreen não há cus to adicional, nem riscos, nem fidelidade, nem investimento, nem compras de placas, e o cliente ainda economiza até 15% na conta de energia todos os meses, podendo ter CASH BACK SOLAR de 2% todos os meses. Com isso, pode zerar a conta de energia, fazendo indicações para familiares, amigos e clientes, sendo que todos terão os mesmos bene fícios. Também contribui para a mudança da matriz energé tica no Brasil, que atualmen te está em 8,5%, índice de agosto deste ano, informado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), e emitindo 0% de CO² no meio ambiente.

Revista C & I:

Quais serviços a iGreen oferece?

Jussiane: Temos três serviços: Conexão iGreen, que é a energia solar injetada sem investimento, e atendemos em MG, GO, MT e MS; Conexão Livre, para grandes consumidores de energia com demanda contratada; e Cone xão Placas, que são os sistemas fotovoltaicos (usinas residenciais e comerciais). Atendemos todo o território nacional.

por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL

NOTÍCIAS

QUE TAL COLOCAR PAPEL DE PAREDE NA SALA DE JANTAR?

O papel de parede surgiu na China 200 anos a.C. e no século XVI chegou à Europa, através dos comerciantes árabes, tornando-se um luxo exclusivo para palácios, casas de pessoas influentes e comerciantes ricos. O papel de parede para sala de jantar é uma excelente ideia para fugir do tradicional e deixar o ambiente com mais personalidade e com modelos para todos os gostos, que vão dos neutros aos estampados, possibilitando diferentes propostas.

Você pode colocá-lo em todas as paredes, fechando o ambiente, em uma parede só, em meia parede ou até mesmo em uma faixa da parede. Vai depender do seu objetivo na hora da decoração. Portanto, preste atenção na aplicação e durabilidade, harmonia ou contras te, amplitude, disposição e texturas.

Pode criar uma atmosfera calma e pacífica para um descanso agradável ou pode afetar o humor de maneira oposta. Quer calma, use imagens de na tureza, telas simples. Já imagem de alimentos provoca sensação de fome.

DECOR BOHO

por Marcelo Segrini

Você conhece o estilo de decoração boho? Ele que tem um visual meio ciga no, e também é conhecido como bohemian, chamando a atenção por causa das misturas que propõe, deixando o decor muito chic. Possui referências étnicas, orientais, hippies, punk, rústicas, peças vintage. Toda essa fusão per mite criar ambientes ricos em cores, texturas e estampas. Comece pelo esquema das cores e escolha a combinação que você mais gos ta, ou, se preferir, faça em tons neutros, como cinza e branco. Pode escolher paredes estampadas, ricas em detalhes e cores. Depois selecione os móveis. Use muita madeira, vime, pedras e outros materiais; coloque mantas nos sofás, tapetes. Um belo pendente, lanternas de velas em estilo marroquino e, claro, muitas plantas, inclusive as secas. Também pode usar aquele móvel ou objeto que você herdou de sua família.

O boho deixa sua casa confortável, aconchegante e com uma atmosfera de convívio superagradável, descontraída e criativa.

Banheiro pequeno é muito desconfortável, falta espaço, você se sente es premido. Então, seguem algumas dicas para te dar sensação de um banheiro mais espaçoso.

Use móvel “dois em um”, aquele multifuncional, armários com espelhos em butidos, prateleiras com toalheiro. Compre ou mande fazer um móvel que caiba embaixo da pia, algo que contorne o sifão, que é uma peça muito feia. Pode usar prateleiras em cima da privada, acima da caixa acoplada. Se dentro do seu box não tem nicho, pendure prateleiras ou pequenas es tantes para sabonete, xampu etc. Use um suporte na parte de trás da porta do banheiro para guardar ou pendurar objetos.

Use móveis flutuantes, que deixam o chão mais livre; estantes com superfí cie pequena e alta, que permitem guardar muita coisa. E, claro, deixe tudo muito bem organizado.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 202226 GIRO DE
DICAS PARA BANHEIROS PEQUENOS Designer de interiores @marcelosegrini

PREÇO E “VALOR”

Nós vivemos dias em que cada vez mais te mos várias marcas surgindo em nosso merca do. Isso é bom para termos diversificação e mais opções de escolha. Porém, temos que ressaltar que, com o surgimento de tantas op ções, também surgem muitos preços e subse quentemente a qualidade duvidosa.

Nesse ponto quero fazer al gumas observações, pois nós sabemos que existe uma linha muito tênue entre preço e qua lidade, ou, como gosto de evi denciar, precisamos entender diferença entre preço e valor.

relamento precoce dos acrílicos, o brilho dos cristais e a queima precoce das lâmpadas no geral, leds e fitas de led, fora todos os custos com mão de obra e aluguel de equipamentos para manutenção em situações que podem ser evitadas. Claro, não podemos nos esque cer que tudo isso vai impactar diretamente no resultado final do projeto.

Trazendo para o nosso segmento e tudo que está ligado à iluminação, a qualidade precisa ser elevada”

Trazendo para nosso segmento e tudo que está ligado à iluminação, a qualida de precisa ser elevada, pois temos vários que sitos a serem considerados: a reprodução das cores, o calor emitido pelas lâmpadas e drive, a durabilidade da pintura das peças, o ama

Enfim, uma infinidade de deta lhes que irão prolongar a vida útil de sua iluminação, valori zando seu tempo e investimen to financeiro, trazendo, assim, o tão falado custo-benefício.

Priorize comprar sua ilumina ção com empresas que zelam por qualidade acima dos preços. E também uma empresa que tenha uma equipe qualificada e preparada pra atender sua necessidade. Afinal, muitas ve zes o barato costuma sair caro.

luminumgv

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 27 ARTIGO

Energia elétrica

pagando o que consome?

Em uma unidade consumidora existe muito des perdício elétrico que não conseguimos enxer gar, mas sentimos no bolso.

Para entendermos sobre esse desperdício, uma boa analogia é imaginar que a sua tubu lação de água está com “ar”. Desse modo, o seu medidor contabiliza tanto o que você con some quanto o “ar” presente na tubulação. Você então instala um bloqueador de ar no hidrômetro e elimina o desperdício.

Na eletricidade nós precisamos identificar qual fenômeno está causando desperdício ou cau sando interferência em equipamentos e/ou mo tores elétricos. Para isso, instalamos um equipa mento temporário chamado ANALISADOR DE QUALIDADE DE ENERGIA, a fim de coletar e extrair dados e parâmetros elétricos, com o in tuito de diagnosticar possíveis problemas e ano malias existentes na rede elétrica.

Após a análise dos dados obtidos, é realizado um diagnóstico e apresentada uma solução de melhorias para gerar maior eficiência energéti ca, economia direta de energia e aumento de produtividade na unidade consumidora.

Análise da Qualidade da Energia Elétrica - diagnóstico e solução de eficiência energética”

Você realmente está
Laura Soares Engenheira Eletricista / Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção CREA MG 147405/D (33) 9.9139-3577 lauracs_eng

Crea-MG aprova cadastramento de Engenharia Civil EaD e garante atribuições profissionais a egressos da Univale

A Univale forma em dezembro deste ano a pri meira turma do curso de Engenharia Civil na modalidade de Ensino a Distância (EaD), e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) já assegurou que, logo após a colação de grau, os futuros egressos poderão solicitar o registro como engenheiros, com todas as plenas atribuições profissionais da categoria.

O coordenador do curso, professor Rondi nelly Geraldo Pereira, explica que o registro só pode ocorrer após deferimento do pedido de cadastramento pela Câmara Especializada de Engenharia Civil (CEEC) do Crea-MG. Geral

mente, as instituições de ensino só fazem esse pedido após a formatura de suas primeiras turmas. No caso da turma EaD da Univale, ele frisa, o pedido foi antecipado, para que os for mandos possam começar suas trajetórias pro fissionais assim que concluírem a graduação.

“O egresso solicita o registro junto ao Crea. Mas, para que seja concedido, a Universidade faz esse cadastro. Como é a primeira turma que vai formar, nós resolvemos já cadastrar o curso, para que os alunos não tenham que esperar. Algumas faculdades esperam o alu no formar para fazer esse cadastro”, afirmou o coordenador.

por VALÉRIA ALVES

Entrevista

ADOLPHO CAMPOS

Revista C & I:

Você se formou e voltou para Valadares ou ficou em Belo Horizonte?

Adolpho: Antes de me formar, pouco antes... eu já tinha tido encomenda de projetos em Valadares, porque as pessoas ficavam sabendo. A cidade era muito menor do que é hoje, tinha 60 a 70 mil habitantes. Eu projetei uma casa grande, antes de me formar, e logo que me formei recebi a encomenda de projetar uma Igreja, e projetei a Igreja da Ilha. Foi um dos primeiros projetos que eu fiz aqui em Governador Valadares.

Revista C & I:

Posso te chamar de arquiteto ousado, ou você prefere outro adjetivo?

Incentivado pela mãe, a professora Nathália Campos, e motivado pelo fato de desenhar muito bem, como nos mostra o autorretrato que ilustra esta entrevista, Adolpho Campos passou em sexto lugar e foi fazer Arquitetura na UFMG. Hoje, com 52 anos de profissão, ele mantém viva a ousadia, porque o que te dá prazer são os projetos pioneiros.

Adolpho: Pioneiro, mas o pioneirismo sempre enfrenta resis tência. Por exemplo, eu projetei o primeiro condomínio de lotes da cidade, o Village do Sol, que depois de 30 anos é um sucesso, porque todo mundo quer um lugarzinho na Ibituruna. Projetei o primeiro pool hoteleiro da cidade, que é o San Diego, onde a pessoa compra um quarto de hotel que rende aluguel. Projetei para a Associação Médica o La Vitta, onde construímos uma torre empresarial, que financiou a construção da sede da entidade. É meu o projeto do primeiro loft duplex da cidade, que é o Unique. E, por último, eu projetei e participei do lançamento do Mondrian, que é o primeiro estúdio da cidade.

Revista C & I:

Para ser ousado tem que achar um investidor que também seja? Ou podemos dizer que, mais que um arquiteto, você é um empreendedor.

Adolpho : Em geral, eu não só faço o projeto, eu participo do empreendimento, do lançamento, do marketing e das vendas. Eu trabalhei para isso. Eu tive uma parceria com

PERFIL
Jornalista & Publicitária/Empresária valeriaalvesjor

Lincoln e com Eduardo Byrro, que já morreu, e a gente sempre movia isso, nós três. Buscávamos a construtora, que se associava a nós e, depois do lançamento, construía.

Revista C & I:

Na minha opinião, o mais ousado foi o projeto da Capela 99 do Hospital Bom Samaritano, recém-inaugurada, estou certa?

Adolpho: Não sei se é o mais ousa do, mas que tem chamado a aten ção é verdade, principalmente por estar sustentada em uma pilastra. A Capela 99 é inovadora, aqui para Valadares, claro, não para o Brasil. O sistema construtivo da capela é inovador porque usa aço e fiberglass, que, pelo que eu sei, nunca foi usado aqui.

Revista C & I:

Essa marca da inovação na sua profissão vem desde que você foi convidado pelo Raimundo Rezende para fazer o Atiaia, que foi inovador?

Adolpho: Superinovador fazer um teatro, porque ninguém queria saber de teatro. Lembro que Ronaldo Perim brigava o tempo todo com o Rezende, porque não queria que ele construísse o tea tro, biblioteca, não queria nada disso. E o Raimundo Rezende, que era um cara superinteligente e à frente de seu tempo, insistiu nisso e construiu.

Revista C & I: Já ouvi várias pessoas dizendo que você é o Niemeyer de Governador

Valadares...tem uma inspiração? Você gosta das curvas?

Adolpho: Tem sim. Admiro muito a arquitetura dele. Sempre admirei. Na minha época de estudante ele estava no topo da carreira, tinha construído Brasília, e isso influenciou muito. Eu faço uma arquitetura orgânica, isso não tem nada a ver com Niemeyer. Tem muita gente que faz esse tipo de arquitetura, mais solta, mais orgânica. E o nome eu acho bom, orgânica, porque reflete bem o que significa fazer essa arquitetura. A minha arquitetura sai naturalmente.

Revista C & I:

Você desenha bem, eu sei, mas hoje, quando você vai fazer um projeto ainda rabisca?

Adolpho: Desenho e os meus protegidos, vamos dizer assim, meus afilhados, o Augusto e o Marcelo Tiradentes, eles ficam babando. Arquitetos paulistas, por exemplo, onde tem a melhor arquitetura do Brasil, todos eles desenham a mão mesmo. Eu acho que todo arquiteto devia saber desenhar. Hoje se faz 3D no computador, antigamente se fazia na mão mesmo. Eu imagi no o projeto, faço uns rabiscos

e depois a perspectiva, e faço bem.

Revista C & I:

A área da saúde entrou na sua vida pela amizade com o Renato Fraga?

Pergunto isso porque é uma área muito específica da arquitetura.

Adolpho: O Renato, mesmo antes de eu ir trabalhar para o Hospital Bom Samaritano, tinha uma certa admiração pelo meu trabalho de arquiteto. Ele tinha me prestigia do em obras quando ele foi do SAAE e do Semov. Aí me chamou para fazer o primeiro projeto do hospital. A arquitetura da área da saúde é muito especializada, e eu acabei me especializando. Aí fiz a Clínica Samaritano, o Anexo 4, que tem a UPA e ainda vamos construir o Anexo 5, que já está projetado. Por esse prestígio que ganhei com as obras do Samari tano e pelo Renato, fiz projetos fora também. Projetei um hos pital na região metropolitana de BH, em Juatuba, uma clínica de hemodiálise em Manhuaçu e um projeto para FUNEC em Caratinga.

Revista C & I:

Tinha muito mais, mas en cerramos aqui, registrando esta história profissional fantástica.

PERFIL
Capela Cristã 99 do Hospital Bom Samaritano

linhas retas e integração Fachadas contemporâneas:

Fachadas de casas são fascinantes. É improvável não parar para apreciar uma casa bem projetada. Atual mente, com as mudanças na arquitetura, na maneira de compreender o morar, nos desejos dos indivídu os e na tecnologia, a fachada pode ser elaborada nos mais variados formatos, materiais e estilos.

Além de ser a “cara” da moradia e ter que mostrar beleza e personalidade, a fachada também tem que ser um agente positivo para a privacidade e confor to dos moradores, e isso não significa abrir mão de um design agradável e atrativo. Em outras palavras, a sua função não é unicamente estética. Claro que ela é o primeiro impacto para apresentar todo o conceito da casa, mas também está correlacionada a fatores como segurança, cultura, privacidade, in solação, ventos, temperatura, paisagem, topografia e até a mão de obra e tecnologia disponíveis.

Existe uma busca cada vez maior por fachadas con temporâneas, com linhas mais retas. Essa deman da se deve, entre outros motivos, a fatores como praticidade, funcionalidade e tecnologia, a fim de representar a identidade do morador, criar uma re lação de conforto entre ele e o ambiente e conver sar harmonicamente com a paisagem do entorno, gerando uma melhor integração com o ambiente externo. A casa deve dialogar perfeitamente com o cenário ao redor, com o paisagismo nas lajes, as sim como a madeira e o concreto na estrutura.

O surgimento do estilo de casas contemporâneas acompanhou os movimentos culturais e o desen volvimento das tecnologias nas últimas décadas. Uma fachada de casa contemporânea tem como características possuir grandes janelas de vidro, formas geométricas, uso de concreto, de aço, grandes volumes, entre muitos outros aspectos. Os volumes podem ser ressaltados em uma fa chada contemporânea para se tornar um dos destaques da edificação, utilizando contraste de revestimento ou cor, painéis em aço, madeira ou brises, sendo o restante da composição em cores mais suaves e neutras e composições monocro máticas, além da iluminação, que é um elemento imprescindível para realçar uma fachada.

Existe uma busca cada vez maior por fachadas contemporâneas, com linhas mais retas.”

Fachadas contemporâneas são sinônimo de originali dade, visto que seu estilo arquitetônico escapa do tra dicional, reunindo variados estilos, como moderno, mi nimalista, tecnológico e sustentável. Sendo assim, uma fachada contemporânea se mantém sempre atual.

Agora, uma dica importantíssima para te ajudar nessa tarefa de planejar a fachada dos seus sonhos é buscar sempre o serviço de um profissional arquiteto(a) para te auxiliar no que for necessário e, assim, evitar dores de cabeça. Dessa forma, o resultado será surpreendente.

cristianesilvaarquitetura 33 99981-0750
Imagens: Projetos Autorais @cristianesilvaarquitetura

por JOSÉ GUILHERME MARÇAL PERRET

A leveza do isopor

Acredito que as variações dos de safios em cada necessidade dos clientes sejam responsáveis pelo nosso processo de reciclagem e atualização dos conhecimentos. Desafios que nos levam a uma imersão de estudos, a fim de so lucionar da melhor forma o que é solicitado ao longo das profissões, no meu caso, a engenharia civil.

de ocupação estabelecida pela norma de Uso e Ocupação do Solo Regional, a solução foi au mentar a taxa de utilidade (área construída), construindo um se gundo andar. Após o estudo de estrutura e reforços necessários, a melhor saída foi construir um mezanino de madeira em toda a casa, garantindo rapidez. A estrutura sendo de madeira é possível economizar tempo nas etapas de formas, armação, es coramento, concretagem e cura, em comparação com as estrutu ras das vigas, pilares e laje, caso fossem de concreto. Outra agili dade foi nas execuções dos pisos do primeiro pavimento e no forro do teto do térreo, uma vez que a madeira em si assume essas duas funções em acabamento.

Recentemente um cliente que queria sair do aluguel me solici tou para fazer uma reforma em uma casa que comprou. Dentro do contexto do contrato havia a ampliação de mais dois quar tos para os filhos e uma suíte para o casal, buscando também uma obra de execução rápida. Como a casa já atingia a taxa

Além de não sobrecarregar a estrutura, a facilidade de manuseio dos EPS gera agilidade na obra e menores esforços físicos à equipe durante a execução.”

Para fazer as vedações (pare des) dos ambientes com maior leveza, a solução mais viável foi executada com painéis pré -fabricados sob projeto de EPS (poliestireno expandido), popu larmente conhecido como iso por, sendo que o empregado na construção civil deve, obrigato riamente, ser da “Classe F”, por possuir em sua composição ele mentos que retardam a propa gação das chamas, tornando-os autoextinguíveis, melhor dizen

do, que não nutrem o fogo em situações de incêndio.

Além de não sobrecarregar a estrutura, a facilidade de manu seio dos EPS gera agilidade na obra e menores esforços físicos à equipe durante a execução. As instalações elétricas e hidráuli cas são fáceis de fazer, uma vez que são instaladas por meio do derretimento do EPS, que faz os sulcos no material onde passam as tubulações. Nota-se também grande economia no consumo de água e na geração de resídu os de obra.

Pesquisando mais sobre o ma terial, aprendi algumas de suas vantagens. Sua composição é resistente ao envelhecimento e não apodrece. O EPS não con tamina o solo, a água e o ar. Por ser um excelente isolante térmico e manter a temperatu ra interna por mais tempo, há uma economia maior de ener gia elétrica, usando-se menos o ar-condicionado, sendo uma ótima alternativa em agilidade e leveza estrutural.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022
Engenheiro Civil e Construtor na Região do Descobrimento Arraial d´Ajuda-BA

Entrevista

DYOGO LEAL Empresário

Revista C & I:

Conte um pouco sobre a história da Casa D Interiores.

Dyogo Leal: A loja começou através do meu pai, em 2007. Na época a loja se chamava “Só Estofados”. Em 2016 ele abriu a Laju Interiores, no centro da cidade. Aqui no bairro São Pedro funcionou como Laju In teriores por um período de três anos. Depois, em 2019, ele me passou a loja e foi aí que mudei para “Casa D Interiores”, e esse nome nós traba lhamos para que se firme por muitos e muitos anos.

Revista C & I:

O que mudou no ramo desde que você começou?

Dyogo Leal herdou do pai a loja de estofados que ele tinha no bairro São Pedro. Apesar de manter o padrão de qualidade que herdou, aos poucos foi dando sua cara ao negócio e há três anos a batizou com o nome de Casa D Interiores. O empresário vem trabalhando para que o nome ultrapasse gerações. Para isso, está sempre antenado com os eventos da área de móveis, decoração e realizando novas parcerias com os fornecedores de alto padrão, trazendo, assim, móveis de requinte e qualidade para seus clientes.

Dyogo Leal: Dentro desses três anos mudou pouca coisa. Hoje as pes soas já não compram sofá de dois e três lugares mais, a procura é pouca. As pessoas que têm sala pequena optam por um sofá de três lugares com duas poltronas. Tem as namoradeiras também, mas são usadas mais em área externa. Ou tra coisa que mudou é que hoje os estofados têm molas ensacadas nos assentos, igual de colchão, o que dá mais conforto e durabilidade. Antigamente não tinha isso, e hoje as pessoas já chegam procurando essa opção nos estofados. O que mudou mais foi isso.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 202234
por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL

Revista C & I:

Como faz as compras dos produtos da loja?

Dyogo Leal: Eu trabalho com a mesma linha que meu pai tra balhava antes, então já tinha os fornecedores. Dei sequência para continuar com os móveis de alta qualidade. A gente tra balha com uma linha mais alta, mantendo a qualidade que a loja sempre teve. Além disso, participo de feiras para conhecer novas linhas de produtos e novos fornecedores.

decorativos, que dão um “ up grade” no ambiente e são peças com preços mais acessíveis.

Revista C & I:

Você falou aí dos designers. Você tem algum designer preferido?

Trabalho aqui com fornecedores de alto padrão, trazendo sofisticação, design, qualidade e durabilidade aos móveis”

Eu trabalho com a mesma linha de produtos desde o começo. Dei sequência, mantendo a qualidade da época do meu pai”

Revista C & I:

Que dicas você daria para renovar a casa sem gastar muito?

Dyogo Leal: Vai depender muito da casa e do tamanho dos am bientes. A dica que dou para economizar é pôr um sofá maior, ao invés de um menor com duas poltronas. Porque as poltronas, pelo menos da linha que a gente trabalha, são poltronas decorati vas, e algumas têm assinaturas de designers e ficam mais caras por isso. Outra ideia é utilizar puffs

Dyogo Leal: Existem vários desig ners famosos e de renome, mas não tenho um designer prefe rido. Tenho mais preferência pelo fornecedor. Trabalho aqui com ótimos fornecedores que trabalham e exigem um padrão alto de qualidade. Dou priorida de para elas. Trabalho também com uma linha de estofados de couro legítimo. São empresas excelentes, que já têm o pró prio curtume e me dão opções de pele em várias cores.

Revista C & I:

Existe algum truque para melhorar e valorizar ambientes pequenos sem grandes reformas?

Dyogo Leal: Não existe um tru que. O que você pode fazer é pesquisar como fazer isso sem quebrar ou gastar muito. Outra dica é pegar instruções com um (a) decorador(a) para te aju dar nisso. Sempre tem um jeito fácil e mais viável de fazer uma pequena reforma! Minha dica é você usar peças pequenas, como um cachepô, vaso de planta, quadros, tapete... Isso vai te ajudar a compor e deco rar melhor seu ambiente.

Revista C & I:

Para você, o que faz com que uma simples casa se transforme em um verdadeiro lar?

Dyogo Leal: Com certeza é a paz e a harmonia de quem mora nela (risos). Mas falando de móveis, nós temos todos os produtos para deixar o ambiente da casa bem sofisticado e bonito, de pende do quanto o cliente está disposto a investir. Para facilitar, temos formas de pagamento muito especiais. Hoje estamos com desconto de até 30%.

Revista C & I:

Quais práticas você utiliza para aumentar a conversão de vendas durante a Black Friday?

Dyogo Leal: Nessa época a con corrência é muito grande, mas para antecipar a Black Friday eu faço um Feirão Casa D Interiores muito bacana em outubro. Co loco toda a loja com descontos jamais vistos. Em novembro, na Black Friday, também tem superdescontos, mas é somente em al guns produtos específicos.

Rua Israel Pinheiro, 110, São Pedro – Tel: 33 3225-4677 De segunda a sexta das 8h30 às 18 horas. Sábado das 9 às 13 horas casadinteriores

lumínico em edificações habitacionais EFICIÊNCIA E DESEMPENHO

A gestão do uso de energia nas edificações habita cionais e a avaliação da eficiência serão tanto me lhores quanto mais o edifício oferecer conforto aos seus ocupantes, com redução dos custos e do con sumo de energia. A eficiência luminosa é definida com a relação entre o fluxo luminoso emitido e a energia elétrica consumida por unidade de tempo (potência) por uma fonte de luz. Quanto maior a efi ciência luminosa de uma lâmpada e equipamentos, menor seu consumo de energia. Estudos técnicos realizados sobre esse assunto apon tam a importância da eficiência energética por meio de um bom projeto de iluminação e propõem a avaliação dos impactos com base nos seguintes critérios: utilizar luminárias eficientes na edificação; sistema eficiente de iluminação do edifício; geração local de energia renovável e monitoramento do consumo de energia.

Em relação às características do ambiente, recomen da-se estimar a refletância das paredes, teto e piso, para subsidiar cálculos futuros, e recomenda-se a adoção de cores claras, que aumentam o rendimen to do sistema, diminuindo a variância entre “ilumi nâncias” mínimas, médias e máximas.

Além desses aspectos, e considerando a função dos fechamentos externos de uma edificação de con trolar de forma adequada as interferências do meio externo, visando proporcionar um melhor condicio namento ambiental, as áreas envidraçadas, ao serem utilizadas nesses fechamentos, ocupam um importan te papel, pois, se conjugadas com os requisitos para conforto térmico, de modo que se tenha um melhor aproveitamento da energia solar incidente, é possível reduzir os custos e impactos da iluminação artificial.

Pesquisadores também constatam que a lâmpada de LED mostra se mais econômica quando compa rada com as lâmpadas comumente usadas nas resi dências e indústrias do Brasil. Essas lâmpadas têm custo relativo mais alto no mercado atual, porém, como seu consumo de energia é muito menor que as demais, o retorno de investimento na troca das lâmpadas é conseguido em curto prazo.

Outro aspecto importante é a definição dos pontos de iluminação, tomando-se regra principal o espaça mento entre as luminárias e as paredes adjacentes.

Dessa forma, os vidros refletivos, com a função de filtrar os raios solares através da reflexão da radiação em to das as suas frequências, de forma seletiva, podem ser grandes aliados do conforto ambiental e da eficiência energética nas edificações. Além de controlar a insola ção, esses vidros proporcionam maior conforto visual.

Conhecer a potencialidade energética auxilia na concepção do projeto, sendo preciso considerar variáveis humanas, climáticas e arquitetônicas. Por isso, um empreendimento deve oferecer conforto aos seus clientes, incluindo a possibilidade de apro veitar os recursos naturais disponíveis.

Assim, no âmbito das edificações, entende-se como es senciais: adequação do projeto ao clima do local, mini mizando o consumo de energia e otimizando as condi ções de ventilação, iluminação e aquecimento naturais; previsão de requisitos de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida ou, no mínimo, possibilidade de adaptação posterior; atenção para a orientação so lar adequada, evitando-se a repetição do mesmo pro jeto em orientações diferentes; utilização de coberturas verdes; e suspensão da construção do solo, de acordo com as condicionantes do clima local.

por RONDINELLY GERALDO PEREIRA Eng.civil, mestre em Construção Metálica pela UFOP e coordenador do Curso de Engenharia Civil da Univale

A Nova Fase

Você tem o sonho da casa própria? A Nova Fase realiza o seu sonho!

Adquirir seu imóvel e realizar o sonho da casa própria é possível com a Nova Fase. O processo para aquisição do financiamen to imobiliário através do corres pondente bancário é simples e descomplicado. Os documen tos solicitados pelas institui ções financeiras podem variar, mas, no geral, os principais são: identificação pessoal, como RG e CPF, comprovação de renda, comprovante de residência atu alizado, certidão de estado civil e, não menos importante, os documentos do vendedor e do bem a ser adquirido.

Cada caso é analisado de forma singular e cuidadosa, mas esse é um papel que a Nova Fase realiza com excelência ao longo de mais de 12 anos como correspondente da Caixa Econômica Federal.

Para os brasileiros, ter um imó vel representa independência financeira, familiar, patrimônio, segurança, e o financiamento imobiliário entra em cena para tornar esse desejo possível.

O mercado imobiliário de Gover nador Valadares sempre foi muito

aquecido nesse segmento. O Pro grama Minha Casa Minha Vidahoje Casa Verde Amarela -, o prin cipal programa habitacional do governo, movimenta a economia da região enquanto realiza um dos maiores sonhos do brasileiro, a aquisição da casa própria.

Além do Casa Verde Amarela, a Caixa Econômica Federal possui um portfólio completo de soluções para moradia, disponibilizando atu almente quatro modalidades de financiamento habitacional com re cursos do Sistema Brasileiro de Pou pança e Empréstimos – SBPE, linhas de créditos para financiamentos de lote, construção, financiamento co mercial e uma linha de crédito sem finalidade específica, deixando seu atual imóvel como garantia.

As taxas de juros são das mais atrativas do mercado, a partir de 5,00% a.a., variando de acordo com a modalidade escolhida.

Para viabilizar ainda mais a com pra da casa própria, em alguns ca sos é possível utilizar o FGTS para a composição dos valores do fi nanciamento, abatendo o valor da entrada, assim como o subsídio

do governo, que também pode compor o valor do financiamento, diminuindo a en trada a ser paga pelo comprador.

Quem é a Nova Fase?

Dentro do coração do casal Re nan Fernandes e Tarcila Montei ro queimava um desejo de fazer algo muito especial: concretizar sonhos. Havia sido criado pelo Banco Central o serviço do cor respondente bancário: um agen te intermediador das relações entre as instituições financeiras e clientes, responsável por facilitar o acesso aos serviços bancários, como empréstimos, consórcios, abertura de contas, cartões de crédito, seguros de vida e resi denciais, e o serviço mais procu rado: o financiamento imobiliário.

Assim nasceu a Nova Fase, em 2009, na sala de uma casa. Hoje tem dois locais para atendimento na cidade: Av. Minas Gerais, 740 – Centro, e Rua Paulo Deslandes, 326 - Loja 02, Bairro Vila Isa. Contatos: (33) 3083-6121 | (33) 3203-9665

Tarcila Monteiro Renan Fernandes

Inhotim

A apenas 60 quilômetros de Belo Horizonte, em Brumadinho, no estado de Minas Gerais, Brasil, encontra-se um lugar verdadei ramente único, que mistura arte e natureza. Com quase 2.000 hectares formados por fragmen tos florestais e jardins, o Inhotim abriga um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil. O Instituto é o que você esperaria que fosse - extra vagante, inesquecível, experien cial, exótico e audacioso.

Concebido em meados da dé cada de 1980 pelo empresário Bernardo de Mello Paz, o terre no particular no meio da selva foi transformado em um incrível “país das maravilhas”, repleto de arte e vegetação tropical. É um local de visita obrigatória, em que uma extensa coleção botânica de peças tropicais ra ras de todos os continentes se encontra com uma incrível co leção de obras de alguns dos

artistas mais famosos de todo o mundo, como Cildo Meireles, Miguel Rio Branco, Chris Bur den, Matthew Barney, Paul Mc Carthy ou Olafur Eliasson.

O projeto idealizado pelo faleci do paisagista Roberto Burle Marx começou quando o artista con temporâneo brasileiro Tunga con venceu Paz a começar a colecio nar arte contemporânea em sua fazenda de 3.000 acres, que logo se transformou em um extenso jar dim botânico de 5.000 acres.

Eventualmente, ele permitiu aos artistas todo o espaço e re cursos de que precisavam para criar obras maiores para compor o acervo. O jardim, que abriga duas dúzias de “pavilhões” de arte, foi fundado em 2002 como uma instituição sem fins lucra tivos voltada à conservação, exposição e produção de arte contemporânea, além de ações sociais e educativas. No entan

to, somente em 2006 o instituto foi aberto ao público. Os pavi lhões incluem mais de 500 obras de renomados artistas brasilei ros e internacionais, como Hélio Oiticica, Yayoi Kusama, Anish Kapoor, Thomas Hirschhorn, Dominique Gonzalez-Foerster, Steve McQueen, Cildo Meireles e Vik Muniz. Um pavilhão é dedi cado a uma das ex-mulheres de Paz, a artista brasileira Adriana Varejão. Além de uma vasta área composta por florestas estacio nais semidecíduas secundárias e 35 jardins deslumbrantes ligados pela flora e integradas de forma espontânea e harmoniosa com a paisagem e os lagos por meio de trilhas, escadarias e pátios. Atu almente, os jardins abrigam inú meras espécies de palmeiras e árvores nativas brasileiras e exó ticas de várias regiões do mun do, sendo cerca de 5.000 espé cies, as quais atraíram, somente em 2018, cerca de 3 milhões de visitantes de todo o mundo.

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 202238
CAINÃ MIQUEIAS
O maior museu de arte a céu aberto da América Latina Empreendedor e Colunistacainamiqueias

O acervo do Inhotim

Hoje o Inhotim abriga uma das maiores fundações de arte contemporânea do Brasil e a maior cole ção ao ar livre de arte contemporânea da América Latina. Exibe mais de 1.300 obras produzidas entre a década de 1960 até os dias atuais em diversas mídias, incluindo pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações, por mais de 100 renomados artistas brasileiros e internacionais de 30 países diferentes. Cerca de 500 peças estão atu almente em exposição, espalhadas pelo Jardim Botânico do Inhotim ou expostas em galerias.

Ao caminhar por este magnífico jardim, você tropeçará em obras de arte monumentais, in cluindo uma cúpula geodésica projetada por Paula Zasnicoff Cardoso, contendo a instalação De Lama Lâmina (2004–08), de Matthew Barney, mostrando um veículo arrancando uma árvore; Beam Drop, de Chris Burden (1984–2008), feito de 72 vigas de aço; Sonic Pavilion, de Doug Ai tken, particularmente o meu favorito, que con siste em um edifício circular de vidro fosco com microfones captando os sons da terra que estão sendo tocados ao vivo na galeria acima - primei ra encomenda do Inhotim; Sala de Vegetação, de Cristina Iglesias (2012), um cubo de aço ino xidável polido refletindo a floresta circundante; Sem título (2000), Sem título (2002) e Sem título (2005), de Edgard de Souza, representando fi guras masculinas nuas, sem rosto, baseadas no próprio corpo do artista, que poderiam ser con siderados autoretratos; entre outros.

Uma visita ao Inhotim pode durar vários dias, com a ex periência derrubando completamente o típico modelo de museu. Ao caminhar por esta paisagem espetacular, o visitante não apenas vê as obras, mas sim as encontra. Tendo a capacidade e a responsabilidade de criar um tipo diferente de experiência, o Inhotim cultiva o tipo de arte que seria impossível ou impraticável abrigar em um museu comum. O Instituto não dá sinais de desacelera ção, sempre com vários projetos em andamento.

Normalmente, o Instituto está aberto ao público, tendo a entrada limitada a 5 mil pessoas por dia, entre quartas e sextas, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30, com diárias de até 60 reais ou gratuitas mediante comprovações necessárias. Mais informações em:

https://www.inhotim.org.br/visite/ingressos
De Lama Lâmina (2004–08), Matthew Barney Beam Drop, Chris Burden Sonic Pavilion, Doug Aitken Sem título (2005), Edgard de Souza

Entrevista

SUZAN DUARTE

Corretora de Imóveis

C & I:

Você já atuou em diversas áreas, está estabelecida, tem os filhos criados e bem -sucedidos e vive viajando pelo mundo. Por que agora optou por se tornar corretora de imóveis?

C & I:

Como você enxerga o mercado imobiliário valadarense? É impressão ou ele está mais aquecido que o das capitais?

Suzan Duarte já foi professora, pedagoga, psicóloga, consultora, palestrante e dirigiu sua própria escola. Aos 42 anos mudou radicalmente de rumo e se tornou agente de Polícia Federal. Aposentada, criou uma marca de moda, empoderou mulheres com o apoio do Google e carregou muitas delas pelas trilhas da Ibituruna. Inquieta e visionária, aos 63 anos faz nova transição de carreira e se apresenta agora como corretora de imóveis. Nossa revista conversou com ela e apresenta a vocês, agora, o resultado desta inspiradora entrevista

Suzan: (Risos) Por vários motivos! O primeiro e o mais importante tem a ver com a minha relação com imóveis. Tenho olho bom para detectar o que vai se tornar um bom investimento. Sempre comprei/troquei/construí/vendi imóveis, e esses negócios trouxeram muitas oportunidades para mim e minha família. Os outros motivos têm a ver com o meu momento e o momento do mercado brasileiro e mundial.

C & I:

O mercado imobiliário atual é um bom investimento?

Suzan: O setor imobiliário foi um dos pouquíssimos ramos que experimentaram crescimento real durante e após a pandemia. Muitos investidores tiveram perdas substan ciais nesses últimos anos, e quem investiu no mercado imobiliário teve lucro. Mas é preciso tomar cuidado. Saber onde, em que, para que e por quanto tempo se deseja investir são parâmetros para a escolha do imóvel certo ou mesmo de um investimento em fundo imobiliário. É diferente adquirir um imóvel para morar ou um imóvel para investir.

Suzan: De uma maneira geral, o mercado imobiliário está aque cido. Na pandemia as pessoas descobriram o valor dos espaços e resolveram personalizá-los para se sentir mais próximas de seus valores e emoções. Em Valadares, a esse movimento se acrescenta ram as mudanças municipais do Plano Diretor, que possibilitaram a construção de prédios mais altos e outros tipos de construções, antes proibidas em locais específicos da cidade. Essas mudanças revitali zaram o setor e trouxeram novos investidores e projetos.

C & I:

O que você gostaria de dizer para mulheres que, como você, desejam ser corretoras de imóveis?

Suzan: O mercado imobiliário pode trazer a você, mulher, a flexibilização que precisa para conciliar outros afazeres. Se você se identifica com o ramo, comece a estudar e tenha coragem. Nesse ramo é preciso muita capacidade de comunicação e automotivação, mas a vontade supera todos os desafios e a ativi dade colaborativa traz excelentes resultados.

por Bianca Campos Damasceno Jornalista
PERFIL
CRECI 48695 suzanduarte - (33) 991931503

SALVAM VIDAS SEGURANÇA E PREVENÇÃO

Iniciemos este artigo lembrando que todo sistema construtivo é re gido por quesitos normativos, pre sentes nas ABNT-NBR’s, para que toda edificação apresente parâ metros de segurança, desde a sua concepção (início dos preparativos dos terrenos) até mesmo dentro do passar dos anos de edificação já concebida, e assim do mesmo modo o sistema preventivo.

Hoje muito se pergunta em valida de de equipamentos preventivos e pouco se preocupa com o moti vo maior de ele existir. É fato que o momento financeiro hoje em nosso país dificulta muitas ações de pre venção e suas manutenções, muito também pelo fator “cultural”, em colocá-las como algo supérfluo. Se fizermos estudos de casos em nossa

cidade de Governador Valadares (Jul/2022), incêndio em hospital na cidade de Caratinga (Jun/2022), in cêndio em galpão de depósito de peças eletrônicas e recicláveis na ci dade de Ipatinga (Mar/2022), incên dio em empresa de molas na cidade

do seguro.” (Neubert de Oliveira)

Para aqueles que já se adequaram às exigências dos bombeiros, resta uma pergunta importante: Qual a valida de do meu sistema preventivo?

região, veremos que diversos em preendimentos, digo de passagem que já são antigos, tiveram décadas para investir em adequações e pre venção, mas a inércia os impediu de colocar este assunto vital em pauta. O que recebemos como resultado são os shows de horrores que os incêndios nos proporcionam: in cêndio no Mercado Municipal da

de Coronel Fabriciano (Mar/2022), dentre outros casos que poderiam ter ganhado proporções monstruo sas. Não precisamos ter na história de nossa região tragédias marcan tes como a da Boate Kiss (Jan/2013) ou do Edifício Joelma (Fev/1974). Pelo contrário, precisamos ter en tre nós uma sociedade informada e convicta de que sistemas de preven ção são para nosso bem maior.

Hoje, no estado de Minas Gerais, o documento de AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) tem validade de 5 anos. Porém, documentos não salvam vidas; a ação preventiva e a ação de manter um sistema funcional, sim.”

“Em um caso específico, atende mos na cidade de Ipatinga/MG um prédio residencial/comercial, existente em uma área de grande movimento e nobre da cidade, que teve a garagem incendiada por cau sa de um veículo em curto que ficou em chamas. Não houve feridos, apenas perdas materiais. Além dos documentos junto aos bombeiros estarem vencidos, no ato do com bate ao incêndio os bombeiros se depararam com as mangueiras dos hidrantes cortadas e extintores ven cidos. Como resultado, a edificação foi multada pelo CBMMG e hoje bri ga na Justiça para receber a apólice

É fato que ninguém gostaria de fazer uso de extintores, hidrantes, escadas pressurizadas e de outros meios para evacuar uma edificação em segurança ou para combater al gum princípio de incêndio. Porém, essas medidas precisam de manu tenções periódicas, de acordo com o estipulado nas NBR’s de cada sis tema. É importante a contratação de profissional especializado, que se responsabilizará por aferições e testes periódicos de todo o sistema e, se assim fizer necessário, também pela manutenção. Segundo medi dores informativos da área da pre venção, nos anos de 2020 e 2021, com o auge da pandemia, muitos condomínios e empresas deixaram de atentar para a manutenção pre ventiva e foram afetados por algum tipo de sinistro. Hoje, no estado de Minas Gerais, o documento de AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) tem validade de 5 anos. Porém, documentos não salvam vi das; a ação preventiva e a ação de manter um sistema funcional, sim. Não contrate profissionais apenas para documentar seu empreendi mento ou condomínio. Por falta do serviço adequado, as perdas po dem representar valores inestimá veis e processos judiciais que tiram o sono de qualquer cidadão.

por Neubert de Oliveira
Engenheiro
civil, especialista em engenharia de prevenção e combate a incêndio

Amsterdam – Uma mobilidade exemplar

Nesta edição da coluna tendência abordarei um tema um pouco distinto do que costumo escre ver. Durante as minhas férias, coloquei o “pé na estrada” e, como uma boa arquiteta curiosa e observadora, trouxe inúmeras tendências para o Brasil, que já são realidades em um dos destinos por onde andei: a cidade de Amsterdam.

Quando os especialistas analisam a forma como nos deslocamos nos centros urbanos, é estudada a cons trução de uma mobilidade urbana mais eficiente, mais inovadora, democrática e também multimodal.

Todas as tendências de mobilidade que almeja mos no Brasil, pude vivenciar durante o meu pas seio na capital holandesa. Observei a priorização das pessoas, transporte público eficiente, resul tando em menos automóveis e mais sustentabili dade, como, por exemplo:

1 - A quantidade de bicicletas circulando pela ci dade é impressionante. Não vi congestionamen tos. Pelo contrário, havia muita fluidez no trânsito. Inúmeras bicicletas, bicicletários e ciclofaixas. Até existem semáforos exclusivos para os ciclistas. 2 - Há uma eficiente integração entre os diferentes modais coletivos e individuais. A estação “Ams terdam Centraal” abriga os terminais de ônibus, metrô, trem, bonde - conhecido como Tram, e é próximo ao sistema hidroviário e a um enorme bi

cicletário, onde as bicicletas são compartilhadas. Tal realidade possibilita à população um melhor acesso ao sistema de transporte urbano, otimi zando os deslocamentos por todo o país.

3 - O sistema de pagamento e bilhetagem é su perfácil e eficiente. Com o mesmo bilhete da GVB (Gemeente Vervoerbedrijf Amsterdam), a opera dora de transporte público municipal, é possível utilizar os serviços de metrô, Tram, ônibus e balsa na área metropolitana.

4 – Pesquisando, descobri que, em Amsterdam, somente 20% do deslocamento é feito em automó veis, e o governo vai proibir carros, barcos e veículos poluentes até 2030. Essas medidas fazem parte do “Clean air action plan”, que tem como objetivo lim par a poluição do ar. Além disso, muitos dos veícu los já são elétricos e existem carregadores públicos.

Sem dúvidas, Amsterdam é uma cidade inteligen te, com as suas várias demonstrações de susten tabilidade e otimização dos recursos. Ainda que a realidade dos municípios brasileiros seja diferente de Amsterdam, muitas dificuldades enfrentadas pela população, em termos de mobilidade, são iguais em qualquer parte do mundo. Definitiva mente, deve ser visitada por todos os profissio nais desta área, pelos amantes da arquitetura e urbanismo. Além da beleza incrível da cidade, o legado arquitetônico e os canais deixam todos que por lá passam encantados.

Foto: Acervo de Projetos Autorais @studioperret Arquiteta Urbanista / Decoradora / Gestora Empresarial
33 98854-1874 STUDIOPERRET Armando Tavares, Juliana Perret, Eliana Perret e Armando Junior na “Amsterdam Centraal”

um lindo terrário

O passo a passo para fazer os apaixonantes minijardins

O minijardim, ou terrário, é uma ótima opção para aqueles que querem ter um pouco de natureza em casa, mas não possuem espaço ou tempo para cuidar de outras plantas. Ele geralmente é feito com plantas que não precisam de muita água e em recipientes de variados tamanhos. Quer saber como fazer o seu terrário de um jeito bem fácil e deixar seu ambiente supercharmoso? Então, eu te ensino!

1º Passo: O Recipiente

Ele pode ser de vários tamanhos ou materiais, como: vidro, madeira, acrílico etc. Você pode usar aquele bule da vovó que você tem de recordação, uma panela esmaltada que não usa mais ou até um copo de vidro. Deixe-o limpo para iniciar.

2° Passo: As Pedras Coloque uma camada fina de pedrinhas ou cascalhos para ajudar no escoamento da água.

3º Passo: O Substrato

É preciso um substrato cheio de nutrientes para man ter suas plantas sempre fortes. Utilize terra vegetal e a mesma medida para areia; misture-as e adicione em quantidade que cubra as raízes das plantinhas.

4° Passo: As Plantinhas

As mais comuns neste tipo de terrário são os cac tos e suculentas, mas nada impede que sejam outros tipos de plantas. O ideal é que sejam de crescimento lento e mesma necessidade híbrida. Escolha a que mais gostar, na quantidade que cai ba em sua peça. Use uma colher para abrir espaço na terra e inserir sua plantinha.

5° Passo: Objetos decorativos

Use sua imaginação! Você pode utilizar pedras, que auxiliam na sustentação, cristais, peças de resina, para deixar seu minijardim ainda mais lindo, e pronto! Regue e escolha o melhor local para decorar seu ambiente.

Mantenha em local ventilado, sem sol direto.

- Regue apenas quando estiver bem seco (entre 15 ou 20 dias).

* DICA: a cada rega, a terra precisa se secar. Se as folhas estiverem um pouco murchas, aumente grada tivamente a quantidade de água, mas sem exageros. Caso as folhas da base e o caule comecem a escure

cer é sinal de apodrecimento, não regue, diminua a frequência de água e aumente a quantidade de luz.

- Mantenha o terrário limpo, realizando podas e reti rando as folhas mortas.

- Todos os produtos para montagem do seu terrário, se você não tiver em casa, você encontra na Floricul tura Maxx Flowers. Faça logo o seu!

por ELAINE MARQUES Assessora de eventos, florista decoradora @floriculturamaxxflowers Rua Belo Horizonte, 527 Centro, Governador Valadares www.maxxflowers.com.br floriculturamaxxflowers 33 3271-5048
Confira a sequência na imagem: Cuidados: Pedriscos Substrato Plantas Decorativos

D ESTAQUE

O fim do ano chegou e com ele nós encerramos círculos, fechamos portas, terminamos capítulos. É importante deixar ir com ele o passado e fazer deste ano que chega uma nova oportunidade.

Com o coração cheio de amor e esperança de tempos melhores, desejamos aos nossos ami gos clientes, parceiros e colaboradores um Feliz Natal e um 2023 cheio de bênçãos e realizações. Passamos por momentos desafiadores, que nos fizeram crescer muito como seres humanos.

BAG´S

Agora estamos vivendo momentos de aprendi zado e agradecimento.

A todos que acreditam em um mundo melhor e fazem sua parte, estamos juntos!

Um forte abraço do time da Revista Construção & Inovação!

Já pensou em ter um lugar para guardar seus livros, bagunças e demais itens que não cabem na sua casa ou empresa? Esse tipo de serviço, que é muito comum nos Estados Unidos, chegou ano passado a Governador Valadares. A BAG’s self-storage é uma iniciativa da jovem empresária Ma ria Emília Ferraz Neri, da Esteios Incorporadora, e do empresário Tony Diniz. Lá você pode guardar, entre outras coisas, móveis, documentos, equipamentos, objetos, coleções e estoque. A empresa conta com moni toramento de câmeras 24 horas e tem parceria com a Seguradora Liberty.

ALPHA PETRA

A loja Alpha Petra Home Decor é uma parceria de mãe e filha. A empresária Cybele Coelho, da Essencial Marmoraria, juntou sua expertise em linhas de quartzos, quartzitos e mármores com o bom gosto para decoração da filha, a jovem empresária Brenda Coelho. Basta entrar na loja para se encantar com a sofisticação, a beleza e o estilo em cada detalhe dos acessórios.

ADEGA RUDÁ

Teka, da Adega Rudá, é a mais nova colaboradora da Revista Construção & Inovação. A cada edição os leitores poderão se deliciar e aprender com seus artigos, com muita informação sobre uvas e vinhos. Como embaixadora da Nova Era do Vinho, Teka tem propriedade para abordar temas como: harmonização, combinação com comidas, dife renças entre os vinhos mais e menos encorpados, principais uvas, suas características e qualidades, de acordo com sua região de origem etc.

SIMONETTO MÓVEIS PLANEJADOS

Simonetto Móveis Planejados, que está presente em 18 estados, agora tem franquia em GV. A Simonetto conta com uma unidade fabril de mais de 20 mil metros quadrados, maquinário de última geração, além de frota própria, que garante segurança e pontuali dade nas entregas. A empresa entrega móveis “milimetricamente” planejados, de acor do com o gosto do cliente. Sob a direção do empresário William Rocha, a Simonetto GV conta com uma ampla variedade de cores, texturas e acessórios, que proporcionarão mais beleza e estilo ao seu ambiente.

Quem não sonha com obras mais céleres, econômicas e práticas? A missão da ABC Andaimes é justamente trazer mais facilidade, economia e praticidade para as obras de seus clientes. A empresa, sob o comando do empresário Felipe Amaral, aluga equipamentos e máquinas para construção civil, desde a limpeza do lote até a parte de acabamento. Lá você também encontra contêineres para guardar ferramentas. Além disso, tem a segurança de encontrar sempre equipamentos e maquinários revisados. Alugando os equipa mentos de sua obra na ABC Andaimes você economiza tempo e dinheiro.

SINDUSCON-GV

O novo presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Governador Valadares (Sindus con-GV), Hermes Marcos Vasconcelos Soares, está encantado com a pujança da estrutura da FIEMG. Dentre os benefícios oferecidos aos sindicatos filiados à instituição estão: convênios, laboratórios que trabalham com pesquisa e desenvolvimento de robôs para a indústria, assistência jurídica e capacita ções. Hermes Vasconcelos está empenhado em motivar os membros do Sinduscon-GV a aproveitarem mais as oportunidades e benefícios que a FIEMG oferece.

IGREEN ENERGY

Um novo conceito de energia solar chegou a GV. Na iGreen ENERGY, o cliente não precisa realizar investimento, assinatura, fidelidade, obras e placas. Além disso, ainda tem desconto garantido e a possibilidade de até zerar a conta. A iGreen possui um serviço flexível e totalmente digital. A energia gerada nas fazendas solares é injetada diretamente na rede da CEMIG, fazendo com que seus consumidores tenham acesso a energia limpa, renovada e mais barata. Ficou interessado em fazer seu plano? Então, procure a gestora da iGreen em Valadares, Jussiane Dividório.

VANESSA BARBOSA

Quando o assunto é imobiliário, procure a corretora de imóveis Vanessa Barbosa. Além de ser muito simpática, a corretora presta um atendimento de excelência, valendo-se de ética, empatia, transparência, conhecimento de várias áreas afins e de uma rede de parceiros. Bem-Informada sobre as tendências, Vanessa também pretende se especializar mais no seu setor. O próximo passo da corretora será fazer o curso de Avaliadora de Imóveis.

Associação de corretores

O Leste de Minas Gerais conta com a Associação de Corretores @ascileste. Juntos vão poder representar melhor a classe, bem como fazer valer os seus direitos, reforçando sempre a ética e o compromisso com os clientes. Esta diretoria vem com novas propostas de parcerias e principalmente trazendo informações para o melhor desenvolvimento dos corretores da nossa região.

NORDESTINA

Há mais de 40 anos no mercado, a loja Nordestina (da Galeria Wilson Vaz) se tornou referência no segmento de cama, mesa, banho, lingeries e fitness. A Nor destina já é a maior loja do leste de Minas no segmento. A empresária Margarida Maria Fernandes mantém vivo o sonho da matriarca, dona Maria Amélia. A em presa é sinônimo de qualidade, diversidade de produtos e bom atendimento.

De 16 a 18 de novembro será realizada a III Jornada Acadêmica das Engenharias. A iniciativa é uma parceria entre os cursos de Engenharia da Univale com o Instituto Superior de Engenharia (ISEC) de Coim bra. Neste ano o tema será “Soluções das engenharias pelo uso inteligente das tecnologias, a inovação e sustentabilidade”. A parceria tem o objetivo de divulgar o conhecimento produzido nos dois países e estimular a criação e o fortalecimento de linhas de pesquisa ligadas à engenharia que promovam os desen volvimentos regional, nacional e internacional.

Você já conhece o quartzito?

O quartzito é uma pedra natural metamór fica composta essencialmente por quartzo. Em geral, é formada por rochas sedimentares e possui alta resistência.

Na construção civil, sua aplicabilidade é vas ta, pois ele possui várias características visuais requintadas, como as dos mármores, porém apresenta resistência elevada como os grani tos. Por esse motivo, pode ser aplicado desde

bancadas para cozinha até painéis decorativos. Possui um valor comercial atraente, pelo seu custo benefício, e pode ser usado tanto na área interna quanto na área externa.

São inúmeras as opções de cores e cada uma possui sua própria identidade. Usamos aqui, como as mais conhecidas, Perla Venata, Pla tinus, Kalahari, Mont Blanc, Black Java, Blue Moon, Matira, Taj Mahal e White Macaubas.

ARTIGO CYBELE DE PAULA Essencial granitos

Marmoraria Essencial está com uma nova aquisição que permitirá os arquitetos realizarem o projeto dos sonhos. A nova máquina permite maior precisão, vários desenhos e veio para melhorar ainda mais a qualidade que sempre prezamos. Venha nos fazer uma visita e conhecer essa máquina.

Deixe sua imaginação fluir e o resto deixe por nossa conta.

Dr. Raimundo Monteiro Rezende, 5105 - Planalto (Sete de Setembro) (33) 3272.1086 | (33)98851.0239 (33)98851.0249 essencial_granitosgvwww.essencialgranitos.com.br A

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