Sexta Edição - Revista Construção & Inovação

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Ano 3 nº6 Abr/2022

O empresário/ engenheiro civil Fernando Pagano nos conta um pouco da sua trajetória pessoal e profissional PÁG. 08

Mayra D’Ávila, engenharia civil. Conheçam com detalhes seu trabalho! PÁG. 18

Luana Maria Um novo olhar sobre o marketing imobiliário. PÁG. 30

Curiosidades na área da construção, arquitetura e outros.

MKS SOLAR A solução que procura para gerar sua própria energia!

PÁG. 41

PÁG. 47



CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022

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PERFIL

Entrevista

por Bianca Campos Damasceno Jornalista

LARISSA EMERICK Engenheira Civil

Há mais de 30 anos no mercado, a empresa André e Anderson Material de Construção foi fundada pelo empresário Anderson Emerick de Oliveira, junto de seu pai, Andrelino Venâncio. Atualmente, a empresa também é administrada pelos filhos do empresário: a engenheira civil Larissa e o administrador Anderson. O negócio, que começou com apenas um caminhão para as entregas, hoje consegue atender seus clientes com venda de areia, pedra, brita, aluguel de caçamba, container marítimo e maquinário pesado. A empresa cresceu e hoje, além de Valadares e região, atua em outros estados, e não para de inovar. Para saber mais sobre essa história de sucesso, a Revista Construção & Inovação conversou com Larissa. Revista C & I: Conte um pouco da trajetória de vocês. Larissa: Nossa empresa é familiar. Quem fundou a empresa foi meu avô Andrelino (o André) e meu pai, Anderson. Começaram com um caminhão, que temos até hoje aqui na empresa, como recordação, e com muito esforço e dedicação a empresa aos poucos foi crescendo e sempre realizando novas conquistas. Revista C & I: Como é trabalhar em família? Larissa: É muito bom trabalhar em família, pois, como estamos acostumados um com o outro, a comunicação e a parceria ficam mais fáceis. Um toma conta da parte operacional e o outro da parte administrativa, e assim formamos uma ótima equipe.


PERFIL

Revista C & I: Quando fundaram a empresa imaginavam que teriam tanto sucesso?

Buscamos comprar a brita em pedreiras conceituadas em nossa cidade, para sempre atender melhor e o cliente ficar satisfeito. Também estamos investindo Larissa: Com certeza, sim, pois em maquinários mais novos, e sempre tivemos o sonho de cres- nosso novo investimento de cer; dias e noites trabalhando e agora é na construção de casa nunca perdendo o foco de onde container. Elaboramos o prosempre queríamos chegar, bus- jeto para o cliente, montamos cando sempre construir um rela- a casa container e entregamos cionamento de confiança mútua, para qualquer lugar do Brasil duradoura e valiosa com nossos com preços acessíveis. clientes e fornecedores. Revista C & I: Revista C & I: Qual área vocês Qual é o segredo para atendem? manter a qualidade dos produtos e expandir Larissa: No ramo de construção o negócio ao mesmo civil, com fornecimentos de tempo? materiais brutos e locação de equipamentos. Larissa: Sempre buscamos entregar areia para o cliente seca, Revista C & I: pois, assim, vai uma carga mais A demanda por materiais concentrada do que a molhada. de construção cresceu

Contatos: Empresa: 3276-6060 Larissa Emerick: 98417-2830 Anderson Emerick: 98402-1201

bastante nos últimos anos. A que você atribui esse crescimento? Larissa: Acredito que o crescimento venha desde o isolamento social, que deixou boa parte das pessoas em casa, as quais acabaram antecipando as reformas que haviam planejado fazer no futuro. Mas também há um crescimento de novas obras em Valadares, como novos prédios, chacreamentos, casas etc. Revista C & I: Qual é a expectativa para este ano? Larissa: A expectativa para este ano é muito boa, por conta desse crescimento. Nossa única preocupação é esta alta dos preços dos combustíveis e dos materiais.

Av. JK, 2959 – São Cristóvão AndreeAnderson Materiais de Construção andre_anderson_mat_construcao


ÍNDICE

04

Perfil

Entrevista com a engenheira civil Larissa Emerick

18 Entrevista com a engenheira civil Mayra D´Ávila

Foto da capa: Fabricio Monteiro

22

Perfil

08

Perfil

Entrevista com o empresário/ engenheiro Fernando Pagano

20

Perfil

Entrevista com a diretora da Seplan, Simone de Magalhães

Dicas

Giro de Notícias

43 Universo feminino

Artigo

44 Destaques

23 32

Antiguidade

35

Inovação

37

Tendência

41

Curiosidades

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CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022

Estruturas naturais


EDITORIAL

Elzi Morais

Diretora da Revista Construção & Inovação

EQUIPE As matérias assinadas pelos colaboradores no conteúdo desta revista são de inteira responsabilidade dos autores. A Revista Construção & Inovação não se responsabiliza pelos serviços e produtos de nossos anunciantes, os quais estão sujeitos às normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor.

@inovacaoeconstrucao Construção e Inovação Diretora Geral: Elzi Morais Revisão: Dalete Gama Jornalistas: Bianca Damasceno Diagramação: Bill Designer Impressão: Gráfica Nacional Agradecimento: a Deus 3.000 exemplares Distribuição Gratuita Contato Comercial: 33 98409-5548

inovavaoeconstrucao

Governador Valadares

“ Com objetivo de oferecer um trabalho diferenciado e inovador aos nossos clientes e amigos, nossa Revista é entregue em PDF, impressa e página por página em nossas redes sociais! Sigam-nos “ construcaoeinovacao construção e inovação

Feita por você e para você! 20.451 views inovacaoeconstrucao

Firmes e fortes! Aqui estamos para mais uma edição da nossa Revista Construção & Inovação. Para chegar até aqui foi preciso uma dose extra de coragem. Algumas vezes quase desanimamos, mas mudamos o nosso olhar e transformamos a nossa apatia em entusiasmo e paixão. Assim, vamos vencendo os desafios, adquirindo experiências e crescendo a cada edição. Coragem e persistência são nossa marca. O medo de errar nunca nos impediu de continuar. Ao contrário, seguimos sempre aprendendo com nossos erros e descobrindo novas formas de fazer o que, a princípio, não deu certo. “Fazemos o melhor com o que temos, enquanto não temos condições de fazer melhor ainda” (frase do grande filósofo Mário Sérgio Cortella). E nossos projetos estão se tornando realidade a cada edição. Estamos alcançando outros territórios, junto com nossos clientes. A Linea Acessórios, além de GV, está agora também no Vale do Aço. A Construtora MPagano, do engenheiro civil Fernando Pagano, aqui e em Caratinga. Ele compartilha conosco um pouco de sua trajetória de vida. Ainda muito jovem aceitou o convite para trabalhar na África e revela que essa decisão contribuiu, consideravelmente, para o seu crescimento pessoal e profissional. André & Anderson, uma empresa familiar - constituída por pai, filho e agora a neta, a engenheira civil Larissa do Vale Emerick, que a dirige -, é sinônimo de união e eficiência. Dyogo Leal, Casa D Interiores, sempre inovando. O engenheiro Eugênio Taipina sempre nos brinda com novas ideias. Está continuamente em busca de algo diferente. Citamos apenas alguns exemplos para instigá-los a mergulhar nos conteúdos interessantes desta edição. Nossa eterna gratidão aos nossos clientes, amigos e colaboradores.

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E até a próxima, se Deus quiser. CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022

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PERFIL

Entrevista

por Bianca Campos Damasceno Jornalista

FERNANDO PAGANO Empresário/Engenheiro Civil

A empresa MPagano Engenharia tem sede na cidade de Governador Valadares e atua em diversas áreas da engenharia, como obras de grande porte de infraestrutura urbana (terraplenagem, drenagem, redes de abastecimento de água, redes de esgoto e pavimentação), edificações civis comerciais e residenciais, além de obras de arte especiais (pontes e viadutos), obras portuárias, sistemas offshore e obras hospitalares. Visando ao atendimento aos clientes com excelência, a construtora MPagano é referência na região e possui também filial na cidade de Caratinga, onde executa obras relevantes. O responsável técnico e diretor da empresa, engenheiro Fernando Pagano, tem experiência comprovada em grandes projetos, tanto no Brasil quanto no exterior. Ele está à frente dessa equipe de sucesso e nos conta um pouco mais de seu trabalho. Graduado em engenharia civil com pós-graduação em Gestão de Projetos, o engenheiro Fernando Pagano iniciou sua carreira profissional em um programa de trainees de uma empresa multinacional com sede em Belo Horizonte. Durante esse período, atuou em projetos de grande porte que contribuíram para seu crescimento na empresa e vasta experiência profissional: construção da BR-101 Corredor Nordeste em João Pessoa (PB); Complexo Portuário do Açu (RJ), onde atuou como engenheiro responsável pela cravação de estacas no mar e execução da ponte de acesso aos píeres, com extensão de 2.900m; no exterior, em megaprojetos na África (Guiné Equatorial), onde passou seus últimos sete anos, até o retorno definitivo ao Brasil, sendo, por último, gestor de um projeto de 400 milhões de euros e mais de 1.800 colaboradores diretos e indiretos.


PERFIL

Após seu retorno definitivo ao Brasil, desejados de Governador Valadares (edifundou em 2018 a Empresa MPAGANO, fícios Vieira Cabral e Starling). atuando primeiramente em obras de infraestrutura urbana, como loteamentos nas cidades de Caratinga e região, e em paralelo na execução de casas de alto padrão na cidade de Governador Valadares. Devido à sua capacidade e habilidade em gerir grandes projetos, viu na região uma oportunidade para expandir seu raio de atuação no mercado de edificações residenciais e comerciais. Nos últimos meses, a empresa concluiu obras na cidade de GV, como a Concessionária Renault e a Clínica Ilumina (Grupo Oncoleste), além de outras obras residenciais nos bairros Ilha dos Araújos, Esplanada e Braúnas. Já em Caratinga, atuou na reconstrução do Memorial Cine Brasil, tombado pelo Patrimônio Histórico Cultural. Com equipe altamente treinada e qualificada, atualmente está à frente da execução de dois grandes projetos na cidade, ambos edifícios de 20 (vinte) pavimentos cada, em um dos bairros mais nobres e


No ano de 2022, a MPAGANO, além de construtora, passou a ser incorporadora. Buscando sempre superar as expectativas dos clientes, está lançando um produto único no mercado de Governador Valadares: o MONDRIAN STUDIOS RESIDENCE. Serão 60 (sessenta) apartamentos studio, modernos, com estrutura completa e área de lazer no último pavimento com piscina, academia, espaço coworking. Localizado na região central e mais valorizada da cidade, é uma excelente opção para investidores que procuram boa rentabilidade imobiliária.

Valadares (Ilha Business Coworking) e Caratinga (LocaBOX / WF Construtora), que atuam como aluguel de salas com infraestrutura completa para escritórios, locações de containers marítimos e construção de casas e edifícios, respectivamente.

A Empresa MPAGANO é movida a grandes desafios. “Somos gratos aos parceiros e clientes que caminharam conosco até aqui, tendo a certeza de que essa parceria irá perdurar para os próximos empreendimentos de sucesso que ainda estão por vir”, afirmou o engenheiro Além do Edifício Mondrian Studios civil Fernando Pagano. (www.mondrianstudios.com.br), outros projetos já estão em fase de aprovação para que em breve possam ser apresentados para a sociedade. Fernando Pagano também possui outras empresas nas cidades de Governador

Os leitores podem conhecer um pouco mais dessa história acessando as redes sociais e visitando uma das unidades da empresa.

www

www.mpagano.com.br mpaganoengenharia

Rua Afonso Pena, 2716 – Sala 1501 Ed. Medical Center – GV | MG Av. Olegário Maciel, 544 – Sala 15 Ed. Horácio Valentim – Caratinga | MG


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A maior especialista em acabamentos vem se consolidando no mercado pela qualidade dos produtos e do pós-venda diferenciado que oferece. Apesar dos grandes desafios e momentos inesperados, temos muito que comemorar! Afinal, com a bênção de Deus, juntamente com os colaboradores, amigos, clientes e parceiros, faz dela um verdadeiro e próspero caminho de sucesso. É com esse entusiasmo que estamos comemorando o primeiro ano da ABC da Construção em Governador Valadares/MG. É com imensa satisfação e gratidão que concluímos o primeiro ano de trabalho, que nos torna mais fortes e nos motiva a ser sempre melhores. Aos nossos colaboradores, amigos, clientes e parceiros, continuem com a certeza que a cidade de Governador Valadares e região têm não só a maior especialista em acabamentos como também uma empresa de ética, comprometimento e confiança. Gratidão nos define!



Laje impermeabilizada

por VÍTOR PEREIRA Engenheiro Civil, IMPERMAX

ou telhado? Eis a questão

Dentre as opções de coberturas disponíveis para uma edificação sempre existiram questionamentos sobre qual tipo de cobertura é mais vantajosa de ser executada. Principalmente nas obras de prédios e casas residenciais, a dúvida fica sempre entre a escolha de telhados ou lajes impermeabilizadas. A resposta, no entanto, não é tão simples, pois ambos têm seus pontos positivos e negativos. Os telhados são os meios de cobertura mais antigos a serem executados e ainda são extremamente comuns em diversas partes do mundo. Os telhados possuem diversas opções de estruturas e revestimentos, como as estruturas de madeira ou metálica e telhas de fibrocimento, metálicas, cerâmicas, policarbonatos e, inclusive, sistemas mais complexos, como o sistema shingle. Com tantas opções à escolha, a principal vantagem do telhado é sua versatilidade. Projetistas têm à mão uma grande gama de materiais e métodos de cobertura capazes de atender a diversos conceitos arquitetônicos e necessidades do usuário.

No entanto, os telhados apresentam grandes desafios quando o assunto é manutenção e instalação de equipamentos. Por mais simples que sejam os telhados, eles requerem manutenções em calhas, rufos, cumeeiras e até mesmo nos parafusos de fixação, quando falamos em telhas metálicas e de fibrocimento. Além da maior necessidade e cautela com manutenção, telhados se tornam problemáticos quando há a necessidade de instalações de equi-

pamentos como antenas, boilers para aquecimento de água, placas solares, entre outros. O principal transtorno são avarias causadas pela instalação de tais equipamentos e acessos constantes. Sendo esse um dos principais motivos, a execução de lajes impermeabilizadas tem se tornado cada vez mais escolhida como cobertura. Por serem locais facilmente acessíveis, elas permitem melhor uso da área para a instalação de equipamentos. Quanto à manutenção, basta verificar o entupimento de ralos. Por essas facilidades, diversos projetistas têm optado por sua especificação. De modo geral, as lajes impermeabilizadas apresentam menor manutenção e mais comodidade ao usuário. Inclusive, podem apresentar menor custo quando comparadas a alguns tipos de telhados. Contudo, lajes impermeabilizadas necessitam de mão de obra mais capacitada para sua execução. A incorreta impermeabilização da laje pode prejudicar drasticamente sua vida útil e aumentar vertiginosamente os problemas com infiltrações e avarias ocasionadas por estas. Desse modo, deve haver cuidado na escolha dos materiais, sistemas e contratação da mão de obra para os serviços.

Por fim, a melhor opção é aquela que atende melhor às necessidades do projeto. Com o aumento do uso das coberturas para a instalação de antenas, boilers, placas solares, entre outros, lajes impermeabilizadas têm se tornado cada vez mais vantajosas. Mas se o projetista opta por um design em que o telhado é parte integrante do visual da construção, neste caso, um bom telhado cumprirá seu papel com excelência.


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Neuroarquitetura Uma forma nova de pensar os espaços

por Nathália Moreira Neuroarquiteta nathaliamoreira.arquitetura

A arquitetura deve comunicar e conectar as pessoas, e a neuroarquitetura é uma vertente que tem a finalidade de valorizar as raízes do cliente nos espaços, entendê-los psicologicamente, impactar e melhorar a qualidade de vida, com projetos mais humanizados e estratégicos. Essa nova forma de pensar trata-se da aplicação da neurociência nos espaços construídos, visando compreender como a arquitetura afeta o cérebro e, consequentemente, os comportamentos humanos. A maneira como um espaço é pensado, projetado, construído e organizado é essencial para o desenvolvimento cognitivo e influencia na forma como interagimos com o mesmo, nos comportamentos e sensações dos usuários - agitação, criatividade, concentração, relaxamento, medo, prazer, dentre outros. A neuroarquitetura não se restringe apenas aos espaços internos. Pode ser aplicada em áreas externas, fachadas, obras urbanísticas e nos mais diversos ambientes - residenciais, corporativos, comerciais, escolares, hospitalares, entre outros. Quando se fala de percepções e sensações, não se pode deixar de entender os cinco sentidos que captam as informações do mundo exterior – visão, audição, olfato, tato e paladar – pois, ao entrarmos em um ambiente, somos bombardeados de informações e estímulos externos. Assim, o nosso sistema nervoso aciona vários circuitos, com base nas experiências ali vivenciadas, transformando tudo isso nas sensações que sentimos. Isso acontece de forma tão natural, que não percebemos. Não existe um guia para aplicar neuroarquitetura nos projetos, pois não se trata de

um passo a passo e sim um conjunto de conceitos que vão ser aplicados estrategicamente para criar um lugar, juntamente com a compreensão do usuário. Por isso, sempre é bom reforçar que há diferença entre boas práticas de arquitetura, que tem mecanismos de neuroarquitetura, e a neuroarquitetura em si. A causa de muitos dos problemas são as ambiências dos espaços que influenciam o nosso cérebro e nos afetam de maneira negativa. E o emprego correto de alguns elementos, como iluminação, texturas, formas, cores, ventilação, cheiros, acústica e a própria conexão com a natureza, estimulam o cérebro a realizar sinapses que resultarão nas mais variadas sensações e consequências positivas, como: aumento de produtividade, criatividade, concentração, relaxamento, aconchego, pertencimento, melhoria no aprendizado, recuperação da saúde, dentre outros. Os impactos sobre os ambientes não são momentâneos. Quanto mais tempo vivemos e permanecemos nele, mais aquela sensação aumenta, seja ela de cansaço, energia, concentração, humor, produtividade ou euforia. Por fim, a pandemia trouxe uma grande reflexão sobre tudo isso. Não é novidade para ninguém que ela transformou nosso dia a dia. E a neuroarquitetura vem com mais força nesse contexto, em que há uma preocupação e um cuidado maior com a humanização dos espaços e o bem-estar do usuário. É um caminho irreversível pensar no morar e trabalhar com mais qualidade de vida, em espaços que nos impactam de maneira positiva, buscando ambientes mais naturais e humanizados.


DICAS

Por Suelen Maikel Diretora

Mulheres

Elas são graciosas! Dotadas de dons perfeitos...

Capazes de gerar e dar à luz; de criar uma ou mais crianças, mesmo que não tenham com ela uma relação biológica. Oferecem cuidado, carinho, proteção; são conselheiras e dedicadas, prontas a acolher. Cuidam dos seus lares com amor e afeto. Amam incondicionalmente; suportam bravamente! Acreditam que “as crianças” nunca deixarão o ninho, mas o natural acaba acontecendo: elas crescem! Escola, ensino médio, faculdade, trabalho e, de repente, sem que elas se dessem conta, a grande notícia: “mãe, vou me casar”. Mais uma fase marcante e especial, pois dela nascerá uma família.

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sonhos e projetos idealizados; e nós, da Haifa Premium, acreditamos e nos importamos em viver, juntamente com você, a concretização de cada um destes sonhos.

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PERFIL

Entrevista

por Bianca Campos Damasceno Jornalista

MAYRA DÁVILA

Engenheira Civil, Ambiental e Designer de Interiores

Nascida em São João Evangelista, a engenheira civil, ambiental e designer de interiores Mayra D’Ávila veio para Governador Valadares aos 17 anos, para fazer faculdade, e não parou mais de estudar. Fez pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Gestão de Licenciamento e Auditoria Ambiental. A realização profissional veio com a graduação em Design de Interiores. Sempre antenada a todas as tendências do mercado, sente-se desafiada a superar as expectativas dos clientes, a cada trabalho. “Encontrei na profissão de designer de interiores a minha paixão. Foi daí que partiram a ideia e a audácia de montar o meu escritório. Hoje vivo nesse universo, em que me realizo como profissional, e antenada a todas as tendências e mercado”, enfatizou. Para Mayra, seu trabalho não é realizar projetos, mas sim trabalhar com os sonhos dos clientes, e em virtude disso dá

mayradavilaeng_interiores

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mayrafilpy@hotmail.com

Não projeto só por tendências ou modernidades, projeto para que o cliente se sinta realizado e que cada centavo valha a pena. Sigo em constante inovação e não me contento com o normal. Busco sempre a superação das expectativas de cada um. As pessoas passaram a dedicar mais tempo a suas casas e voltaram suas atenções para o conforto e o aconchego, para o espaço onde se sintam realizadas ao passar mais tempo em família e amigos.

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CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022


PERFIL total liberdade para eles falarem o que esperam de cada ambiente. “Não projeto só por tendências ou modernidades, projeto para que o cliente se sinta realizado e que cada centavo valha a pena. Sigo em constante inovação e não me contento com o normal. Busco sempre a superação das expectativas de cada um. Já dizia Isay Weinfeld: ‘Luxo é ter em sua casa aquilo que te deixa feliz’.” A pandemia trouxe ainda mais trabalho para Mayra. Ela acredita que o tempo maior

dentro dos imóveis fez com que as pessoas passassem a ver suas casas com outro olhar. “Elas passaram a priorizar seus imóveis, voltando

suas atenções para o conforto e o aconchego, para o espaço onde se sintam realizadas, ao passar mais tempo em família

e amigos”, afirmou. Mayra contou ainda que as feiras e mostras de 2021 deram uma boa pincelada do que seriam as tendências para este ano, e a Pantone, recentemente, também anunciou as cores do ano. Tons terrosos, bege e tudo que remete ao natural estão super em alta. Móveis curvos, espaços multifuncionais, relação com a natureza, e por aí vai. Para Mayra, as dicas são: conforto, elegância com ousadia e criatividade.


PERFIL

Entrevista

por Bianca Campos Damasceno Jornalista

SIMONE DE MAGALHÃES

Diretora do Departamento de Habitação da Secretaria de Planejamento (Seplan)

No Brasil, Valadares é referência na construção e adesão aos programas habitacionais didato e adquirir um imóvel, a pessoa deveria residir em Governador Valadares há mais de quatro anos. Hoje, para que o candidato seja ranqueado no Programa Casa Verde e Amarela, ele tem que atender a pelo menos um requisito e a cinco critérios federais estabelecidos pelo Ministério do Desenvolvimento (confira todos os critérios no Box ao lado). O município de Governador Valadares, além de entregar unidades habitacionais dos programas Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela, entregou, em 2021, 72 unidades habitacionais que compõem o Condomínio José Amora Chaves, no bairro Altinópolis, para pessoas que se encontravam em área de risco ou em situação de vulnerabilidade. De 2011 a 2022 foram entregues em Valadares 2.656 apartamentos e 1.362 casas. Neste ano ainda serão entregues 1.216 imóveis. Por traz dessa conquista está a parceria da Associação Habitacional Nova Terra, que, juntamente com Prefeitura e o Conselho Municipal de Habitação, criou critérios municipais que, somados aos critérios federais, fazem a seleção dos candidatos aos programas do governo federal. Hoje o Programa Minha Casa Minha Vida mudou para Programa Casa Verde e Amarela, como também mudou a forma de selecionar os candidatos ao benefício. Antes, dentre os critérios para participar do sorteio para ser can-

“Tivemos entregas realmente significativas, em nível de Brasil, de casas e apartamentos. Hoje, em construção, nós temos os residenciais São Raimundo I e II e Ibituruna I e II, que serão entregues ainda este ano”, enfatizou a diretora do Departamento de Habitação da Secretaria de Planejamento (Seplan), Simone de Magalhães. O governo André Merlo não só deu continuidade aos programas habitacionais como também passou a realizar um trabalho social com os contemplados, promovendo reuniões do pré e do pós-morar com equipes multidisciplinares, com dois psicólogos e uma assistente social. “O trabalho social feito no pré e no pós-morar é uma exigência da Caixa. Afinal, no residencial há pessoas que vêm de realidades sociais diferentes. O pós-morar realiza um trabalho voltado para os eixos do meio ambiente, mobilização, gestão condominial, capacitação e geração de renda”, explicou. Ainda de acordo com Simone, hoje há menos conflitos nos


PERFIL residenciais entregues no governo André. Desde o ano passado há 20 candidatos que estão em situação de rua, que fizeram cadastro para o residencial São Raimundo, que estão participando de reuniões do pré-morar, para prepará-los a se candidatar, e, se forem aprovados, poder morar no condomínio. O governo André também já está fazendo um trabalho para lançar o Programa Municipal de Habitação, para atender as pessoas que até hoje não foram contempladas na faixa 1 dos programas habitacionais federais, que é o que tem maior subsídio e que passa pela Prefeitura. Por exemplo: uma pessoa que paga por dez anos uma prestação de R$80 vai pagar um total de R$9.600 por um apartamento que hoje custa para o governo fabricar R$80 mil. As demais faixas do programa Casa Verde e Amarela vão direto para a Construtora. Atendem pessoas com renda de até R$ 7 mil. Como participar? Funciona assim: a pessoa interessada em participar dos programas habitacionais deve se cadastrar no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais perto de sua casa e fazer seu cadastro no Departamento de Habitação. Os dados serão registrados no Sistema de Habitação do Município, que, depois de verificar se as pessoas atendem aos critérios municipais e federais para participar dos programas, faz um sorteio, divulga os candidatos, faz a juntada da documentação de cada família, compondo o seu dossiê e o submete para a análise da CAIXA. Aprovado pela CAIXA, o beneficiário é chamado para assinar o contrato. A Associação Habitacional Nova Terra realiza reuniões mensais com o objetivo de informar, entre outras coisas, para os seus associados, como o programa está funcionando e quais são as regras atuais. Por isso é interessante que o candidato interessado em adquirir uma Unidade Habitacional Faixa 1 do Programa Casa Verde e Amarela, participe da associação e das reuniões. Como no momento a Prefeitura está envolvida com os cadastros dos residenciais São Raimundo e Ibituruna, só serão abertos novos cadastros a partir de abril deste ano.

*REQUISITOS:* O candidato deve atender a, no mínimo, um dos seguintes requisitos: a) viver em domicílio rústico, caracterizado como aquele cuja parede não seja de alvenaria ou de madeira aparelhada; b) viver em domicílio improvisado, caracterizado por local sem fins residenciais que serve como moradia; c) encontrar-se em situação de coabitação involuntária, caracterizada pela soma das famílias conviventes em um mesmo domicílio; d) encontrar-se em situação de adensamento excessivo em domicílio alugado, caracterizado pelo número médio de moradores superior a três pessoas por dormitório; e) possuir ônus excessivo com aluguel, caracterizado por famílias que despendem mais de 30% de sua renda com aluguel; ou f) encontrar-se em situação de rua, comprovado por meio de ateste do Ente Público. *CRITÉRIOS:* Após verificação dos requisitos, os candidatos resultantes devem atender a, no mínimo, cinco dos seguintes critérios: a) viver em domicílio rústico, comprovado por meio de ateste do Ente Público; b) viver em domicílio improvisado, comprovado por meio de ateste do Ente Público; c) encontrar-se em situação de coabitação involuntária, comprovado por autodeclaração; d) encontrar-se em situação de adensamento excessivo em domicílio alugado, comprovado pela razão entre o número de membros familiares autodeclarados pelo número de dormitórios autodeclarados; e) possuir ônus excessivo com aluguel, comprovado pela razão de valor expresso em contrato ou recibo de aluguel pela renda familiar mensal que conste no Cadastro Único; f) mulher na condição de responsável familiar, comprovada por autodeclaração; g) ser beneficiário do Programa Bolsa Família, comprovado por meio de verificação da folha de pagamento do PBF; h) ser beneficiário do Benefício de Prestação Continuada, comprovado por meio de verificação da folha de pagamento do BPC; i) possuir dependentes de até seis anos, comprovado por documento de certidão de nascimento, guarda ou tutela do dependente e pela composição familiar no Cadastro Único; j) possuir dependentes de seis a doze anos, comprovado por documento de certidão de nascimento, guarda ou tutela do dependente e pela composição familiar no Cadastro Único; k) possuir pessoa com deficiência na composição familiar, comprovado por laudo médico, até a regulamentação da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, e pela composição familiar no Cadastro Único; l) possuir idoso na composição familiar, comprovado por documento civil no qual conste a data de nascimento do idoso e pela composição familiar no Cadastro Único; m) possuir negro na composição familiar, comprovado por autodeclaração e pela composição familiar no Cadastro Único; ou n) fazer parte de Grupos Populacionais Tradicionais Específicos, comprovado por autodeclaração.

Contatos: Departamento de Habitação 3271-5924 - Solange/Dulcineia


GIRO DE

NOTÍCIAS

por Marcelo Segrini Designer de interiores @marcelosegrini

JÁ PENSOU EM ORGANIZAR SUA BAGUNÇA USANDO A MARCENARIA E OUTROS ELEMENTOS? Nos dois últimos anos, acabamos ficando muito mais em casa, e assim tivemos a necessidade de deixar os ambientes mais organizados e consequentemente mais bonitos. Você pode usar baús, caixas, cestos, nichos e gavetas para esconder a bagunça do dia a dia, deixando a casa organizada e atraente. A marcenaria e os móveis criativos podem ser grandes parceiros, como elementos do decor. Os mais bagunceiros não devem usar móveis vazados e devem fazer tudo com portas fechadas. Jamais deixe faltar praticidade. Em uma casa com crianças, caixotes com rodízios que se encaixam debaixo de uma bancada, por exemplo, servem para guardar os brinquedos. No caso de apartamentos pequenos, é possível acomodar um baú embaixo de algum móvel ou fazê-lo de mesa de centro. Pode ser feito na marcenaria ou até mesmo comprado em um antiquário, sendo prático para guardar tudo. E aquela cristaleira herdada da família que ninguém deu valor. Um item que pode transformar seu decor com personalidade e ainda guardar taças e outros utensílios que não são usados no dia a dia.

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CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022

NOVA TENDÊNCIA DO DECOR: O NOVO MEDITERRÂNEO As casas de estilo mediterrâneo são aquelas das regiões litorâneas da Espanha, da Grécia e da Turquia. De decoração mais rústica, são feitas para as férias à beira mar. Mas de um tempo para cá esse estilo passou a ser acolhido em outros lugares e em residências permanentes, valorizando o estilo mais despojado e cercado de materiais naturais. O novo estilo mediterrâneo adere ao minimalismo, com tons quentes e materiais naturais, deixando de ser essencialmente rústico. É uma nova versão mais moderna, transformando os interiores em ambientes de luz, artesanato e simplicidade, mas com estilo e tecnologia. Para isso, invista em tons rústicos e terrosos, móveis de vime, tecidos coloridos, tapetes feitos a mão, cerâmicas, paredes claras, concreto, tijolo, azulejos de terracota e vidro. Assim, você vai ter em sua casa uma atmosfera de praia.

O MAXIMALISMO ESTÁ DE VOLTA Aquele velho ditado “no décor, menos é mais”, do arquiteto Mies van der Rohe, deixou o maximalismo em descrédito. Porém, com a valorização do decor afetivo e da customização, o maximalismo voltou, embora seja uma tendência que está na tênue linha entre o bom e o mau gosto, indo ao excêntrico e até mesmo kitsch. Hoje as pessoas procuram um decor com mais personalidade, valorizando a riqueza de detalhes, deixando sua casa única e difícil de ser imitada, e não mais aquela casa em que você entra e parece que entrou em todas, porque tem a impressão de ser a mesma. E como fazer um ambiente maximalista? Isso não é fácil, e são poucos profissionais que fazem isso de forma brilhante. A possibilidade de ficar cafona é enorme. Para fazer um projeto assim, comece garimpando móveis antigos, peças de família ou antiquários, peças artesanais. Também uma vasta pesquisa com cores, estampas e referências de peso - que no Brasil é o arquiteto Sig Bergamin. Combine tudo isso e deixe a criatividade e o bom senso tomarem conta.


ESTRUTURASnaturais Construções em harmonia com a natureza sempre foram tendências e evoluem gradativamente. As primeiras civilizações usavam cavernas como “moradias”. Em regiões polares usam-se os iglus, para a proteção contra o frio extremo. As atividades de BIOCONSTRUÇÃO e PERMACULTURA sempre estiveram presentes na construção civil. A sua releitura em junção à tecnologia atual tem gerado bastante aceitação popular, incentivando, cada vez mais, a busca por construções sustentáveis. Obras com menores impactos na natureza são alvos de estudos constantes para projetistas e construtores. Algumas prefeituras no Brasil já adotam o IPTU verde como um benefício às ideias que proporcionam um uso equilibrado da moradia e/ou comércio com o meio ambiente.

Duas novas normas brasileiras para o uso do colmo de bambu como material construtivo em estruturas agregam forças e informações a essa harmonia entre natureza e construções. Essas normas foram publicadas em 21/12/2020 pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A primeira parte da norma de “Estruturas em bambu”, NBR-16828-1, trata dos “Projetos” e a segunda parte da norma

NBR-16828-2 aborda a “Determinação das propriedades físico-mecânicas dos bambus”.

Por ser natural, versátil e resistente, o bambu possui inúmeras utilizações na construção civil, desde as estruturas, revestimento, pisos, forros, telhados, móveis, esquadrias e pergolados às peças de decoração. Além da leveza e flexibilidade, as propriedades estruturais do bambu oferecem um ótimo isolamento térmico e acústico. No entanto, deve-se escolher muito bem a espécie a ser utilizada, em função da resistência. Alguns cuidados também devem ser tomados, pois os colmos do bambu são ricos em amido. Após o corte, atrai fungos e insetos, deteriorando-se rapidamente, tornando-se necessários os tratamentos químicos das peças logo após a colheita, para garantir sua resistência e durabilidade. Devido ao seu perfil circular, criar juntas é um tanto difícil e é possível obter geometrias nada convencionais nas ligações. A contratação de mão de obra

por JOSÉ GUILHERME

MARÇAL PERRET

Engenheiro Civil e Construtor na Região do Descobrimento Arraial d´Ajuda-BA

especializada, tanto nas fases de projetos quanto na execução das construções, é ponto crucial na garantia da durabilidade e segurança das obras em bambu. Esse novo material construtivo aceito no país tem sido adotado como matéria-prima sustentável em diversos segmentos, sejam construções ou fabricação de utensílios, agregando um grande avanço na economia agrícola do bambu no Brasil. Classificados como gramíneas, possuem alta capacidade de crescimento e ciclo de renovação, permitindo colheita anual de brotos e varas sem a necessidade de replantio. Seu custo de investimentos é relativamente baixo, podendo até mesmo ser plantado em áreas degradadas, servindo de fonte de renda na agricultura familiar, permitindo a redução da fome e miséria, uma vez que os brotos do bambu também podem ser utilizados em nossa culinária, pois são ricos em vários nutrientes, como fósforo, cálcio, cobre, vitaminas, selênio, aminoácidos, sal inorgânico, gorduras e açúcar. O bambu também é um ótimo sequestrador de carbono, gerando 30% de oxigênio a mais que as árvores. Outra grande contribuição dessa planta está em evitar o desmatamento, ao ser usada no lugar da madeira.


Filtro Capacitivo Inteligente

proporciona economia de energia

A utilização de FILTROS CAPACITIVOS AUTOMATIZADOS, em paralelo à rede elétrica (passivo) vai muito além da redução direta do custo no consumo de energia, pois também proporciona maior desempenho e durabilidade dos seus equipamentos. Um exemplo bem simples é você imaginar que comprou um copo de chopp. Nesse copo você pagou pelo líquido e também pela espuma. A “espuma”, no exemplo, seriam as impurezas, desperdícios da rede elétrica que você paga sem utilizar, pois faz parte do “pacote” entregue pela concessionária. A tecnologia dos filtros Lumilight do Brasil funciona desviando para o solo as interferências que causam as distorções, tais como as frequências harmônicas indesejadas, espúrios, ruídos etc. Essas distorções quase imperceptíveis são as responsáveis pelo aumento na conta de energia, além de enormes prejuízos aos eletroeletrônicos e motores conectados a todo o sistema de energia circulante. Dessa forma, conseguimos também proteger suas instalações elétricas contra distorções causadas por surtos (picos de energia) até 680v, quanto a queima de motores e equipamentos, gerando uma diminuição nas paradas inesperadas dos eletroeletrônicos e motores, devido ao desarme de disjuntores e queima de fusíveis, proporcionando também aumento da vida útil dos mesmos. A instalação é acessível, muito rentável e simples, sem grandes dificuldades para esse processo. Abrange todos os tipos de unidades consumidoras - monofásica, bifásica e trifásica -, desde consumidores residenciais até grandes indústrias.

Vamos construir juntos?

Laura Soares

Engenheira Eletricista / Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção CREA MG 147405/D (33) 9.9139-3577 lauracs_eng



PERFIL

Entrevista

por Bianca Campos Damasceno Jornalista

LUCIANA SANTA BÁRBARA Engenheira Civil

Terras Alphaville: tecnologia, beleza, segurança e lazer em um só lugar Há mais de 40 anos no mercado, com condomínios em todo o país, o Alphaville Urbanismo está presente no Leste de Minas com o Terras Alphaville Rio Doce. O condomínio com padrão nacional do grupo Alphaville teve como parceira investidora/construtora a empresa Brix Empreendimentos Imobiliários. Para saber mais sobre o empreendimento, a Revista Construção & Inovação conversou com a engenheira civil e coordenadora comercial da Brix Empreendimentos Imobiliários, Luciana Santa Bárbara. Revista C & I: Qual o diferencial do Alphaville para os demais condomínios?

de energia das áreas comuns o associado baixa, cadastra-se e do condomínio. Isso gerou uma realiza suas compras de forma economia nas contas mensais, autônoma, 24h por dia. repassada para os associados na redução da taxa de condomínio. Revista C & I: Luciana: Podemos citar inúmeros. Além disso, temos a água captada Como funciona o Mas, de um modo geral, prefiro por poços e uma estação de tratasistema de segurança do destacar que a principal diferença mento de esgotos exclusivamente condomínio? é a experiência que ele proporcio- para o condomínio. na para quem vive aqui. O nível Luciana: Temos portaria com conde experiência, de planejamento Revista C & I: trole de acesso 24h. Só é permitie de projetos é muito diferente do Como são realizadas da a entrada de pessoas que são que estamos acostumados. Tudo as reservas das áreas liberadas pelos associados atraé pensado para proporcionar comuns? vés do aplicativo. O condomínio muita qualidade de vida para os possui cerca elétrica nos muros, moradores, desde a segurança Luciana: : O condomínio possui um sistema de segurança por microaté a infraestrutura, o lazer e o aplicativo que permite a visua- fonia nos gradis em todo o seu contato com a natureza. lização da disponibilidade dos perímetro e ronda armada 24h. espaços e sua reserva, caso a data Também já está prevista a instalaRevista C & I: desejada esteja disponível. Além ção de câmeras de monitoramenE quanto à sustentabilidade, dessa funcionalidade, o aplicativo to pelo perímetro do fechamento. o condomínio tem essa também permite visualizar e reali- A segurança do associado vem preocupação? zar o pagamento da taxa mensal, em primeiro lugar. autorizar visitantes, falar com o Luciana: Desde a fase de estudo do síndico ou com o porteiro e visua- luciana@construtorabrix.com.br 33 98820-0222 empreendimento. Podemos des- lizar documentos do condomínio. tacar hoje a recente instalação de Além desse aplicativo, o condomíterrasalphavillerd placas fotovoltaicas para geração nio tem o aplicativo da Onni, que

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PERFIL

Entrevista

por Bianca Campos Damasceno Jornalista

RAPHAELA MENDES Arquiteta e urbanista

Amante de boa música e de formas geométricas, a arquiteta Raphaela Mendes destaca como a psicologia aliada com a arquitetura pode afetar as emoções e comportamentos daqueles que habitam e utilizam os ambientes com essa junção.

Revista C & I: O que te motivou a ingressar na área de arquitetura? Raphaela: Na verdade, minha inspiração foi uma professora de matemática que era engenheira civil. Gostava muito dela. De início, pensei em fazer engenharia civil. A arquitetura viria em segundo plano. Mas, aí, durante o cursinho, avaliei as grades e vi que engenharia não seria para mim. Foi aí que resolvi colocar a arquitetura em primeiro plano. Passei para a Univale junto com uma amiga minha do fundamental, e também foi, de certa forma, uma motivação nós duas juntas. A cada período que passava eu via que realmente tinha feito a escolha certa. É claro que é um curso muito trabalhoso, mas é um curso bonito e muito apaixonante.

Revista C & I: Qual é o seu campo de maior atuação hoje em dia? Raphaela: Hoje estou nas áreas residencial e comercial, mas quero muito mais, para na frente iniciar na corporativa. Revista C & I: Qual projeto considera o mais marcante de sua vida? Por quê? Raphaela: O que me marcou de fato foi meu TCC. Inclusive, foi dele que tirei o slogan “Bem-estar e qualidade de vida”, porque me aprofundei muito no assunto e aprendi com essas técnicas o quanto isso interfere na produtividade. Eu vivenciei duas realidades contrastantes. Trabalhei em escritório de arquitetura que tinha uma iluminação quente e sentia sono, porque esse tipo de luz relaxa a gente. Trabalhei também em

arquitetaraphaelamendes

33 99122-1310


PERFIL nossas emoções/comportamento e, dependendo da forma como os itens são colocados no ambiente, trazem benefícios ou malefícios. Um exemplo disso é a Casa do Big Brother. Lá é muita informação, iluminação muito forte; lá não tem área de respiro. Daí, qualquer área que você for não encontrará ambiente limpo, é tudo cheio de coisas, informação, cor, muita iluminação. Isso tudo é para causar ansiedade, estresse, e quem está lá dentro vai sentir isso de forma totalmente subjetiva, sem identificar que está sentindo aquilo por causa do ambiente. Isso é muito importante. outro em que a sala de produção tinha iluminação mais fria, o que Revista C & I: é o recomendado, porque deixa a Como você faz para conhegente mais alerta. Isso mexe com cer melhor os gostos dos o sistema límbico da gente. Esse seus clientes? slogan ”Bem-estar e qualidade de vida” é muito delicado, porque en- Raphaela: Eu utilizo um modelo volve ambientes, cores, iluminação, de questionário chamado psiformas, altura. Isso tudo mexe com cobriefing, que é uma espécie

de briefing mais detalhado, que vai me ajudar a saber tudo do meu cliente: desde memórias afetivas dele, dores, gostos peculiares, o time para o qual torce, pets, o que gosta de beber, referências das coisas que gosta ou quer para o projeto, até saber coisas que ele quer aproveitar dentro da casa. São coisas pequenas que a gente capta para fazer um projeto com a identidade da pessoa e evitar que haja alteração ou confusão: “ah, eu planejei tudo e o cliente quis diferente”. Ele quis diferente porque você não o conheceu direito. É muito profundo.


Um novo olhar sobre o marketing imobiliário Quem vê a carinha de menina da social media e estudante de Design Luana Maria de Almeida Pereira não imagina quanta experiência e talento ela tem. Filha do apresentador Valdyr Gomes Pereira, o Detynho do “Programa Terra, Palco e Viola”, Luana não só fez participações no programa do pai como esteve envolvida no meio da publicidade e propaganda, ajudando a fazer edição de comerciais e locução. Posteriormente, seu gosto e aptidão pela área a levou a estudar Design. Em 2013, em virtude do falecimento do pai, Luana se viu em depressão e com dificuldades financeiras para dar prosseguimento à faculdade. Ela então parou a faculdade e começou a trabalhar em diversas áreas, mas se encontrou mesmo ao trabalhar na área de marketing de uma construtora da cidade. “Foi trabalhando nesta construtora que eu tive mais paixão pelo marketing da área imobiliária”, contou. Com o intuito de dar mais assistência à mãe, Luana optou por trabalhar em home office e atua como freelancer de social media. Atualmente Luana tem uma parceria com uma empresa que está fazendo a gestão de marketing para a construtora MPagano, e através dessa parceria ela faz a gestão das redes sociais da empresa. “Hoje atendo qualquer tipo de nicho, mas pretendo futuramente focar mais no ramo imobiliário (construtora, imobiliárias, corretores)”, anunciou.

boração do calendário editorial com o cronograma das postagens e apresentação mensal de relatório de métricas e análise de como estão os engajamentos, as curtidas, quanto que cresceu a página, e de acordo com o resultado faz os ajustes necessários. Além disso, ela também faz peças de design, edição de vídeo e peças para lançamentos imobiliários. Para a social media, a contratação de um profissional da área é essencial para o sucesso das empresas nas redes sociais. “Nós utilizamos gatilhos mentais para chamar a atenção da pessoa para ler a legenda toda, e no final tem sempre o CTA (Call To Action traduzindo para português: “Chamada Para Ação”), para levar a pessoa que leu aquele post a curtir ou salvar ou comentar. Manter o cronograma dos posts é muito importante, porque é o que faz o perfil crescer atualmente. Ter esse conhecimento aliado ao design vai chamar a atenção do público para a imagem e para ler até o final do texto”, explicou.

Para Luana, um dos erros principais cometidos pelas pessoas nas redes sociais é o uso indiscriminado de hashtags. “Às vezes as pessoas enchem o post de hashtags achando que vão atrair diversos públicos, mas na verdade é melhor você colocar menos e voltar mais para o seu nicho. Outro erro é no design, o post que não tem um contraste legal ou que usa fontes muito pequeHoje Luana trabalha como social nas atrapalha as pessoas de lerem, media, que é responsável por fa- ainda mais quando elas estão visuazer a gestão das redes sociais, ela- lizando pelo celular”, enfatizou. 30

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Hoje atendo qualquer tipo de nicho, mas pretendo futuramente focar mais no ramo imobiliário”

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por ELAINE MARQUES Assessora de Eventos, Florista Decoradora @floriculturamaxxflowers

5 sugestões de plantas

para decorar a sua sala de estar ou escritório

Nada melhor que plantas para trazer vida ao seu espaço de trabalho ou sua casa. Como já mencionamos na matéria anterior, a presença de plantas no ambiente só traz benefícios: elas têm o poder de deixar os espaços mais agradáveis e frescos, além de serem capazes de eliminar diversas toxinas presentes no ar, proporcionando, assim, maior qualidade de vida.

Confira esta lista de 5 plantas perfeitas para escritório ou sala de estar e faça sua escolha. 1. Espada de São Jorge Prefere uma iluminação média, mas tolera luzes baixas. Quanto à rega, garanta que o solo esteja quase completamente seco antes de fazer uma nova rega (que deve acontecer a cada 2 ou 6 semanas). Portanto, se você viaja ou tende a ignorar as plantas, esta é uma das espécies perfeitas para você, pois é extremamente resistente, capaz de suportar, até mesmo, ambientes com ar-condicionado. 2. Zamioculca Aceita melhor as luzes médias, mas tolera baixa luminosidade. O ideal é regá-la a cada 2-3 semanas no verão. Seus cuidados, no geral, são muito simples. É preferível deixá-la passar sede do que regar em excesso. Possui uma folhagem linda e brilhante que realmente atrai a atenção dos observadores. É uma ótima opção para corredores e locais com baixa luminosidade natural, onde outras plantas dificilmente sobrevivem. 3. Ráfia Vista como uma planta que traz sucesso e atrai riqueza para o local onde é colocada. É de fácil adaptação em ambientes com pouca luz, por isso se tornou a queridinha nas residências e escritó-

rios. Além disso, é uma planta que ajuda a purificar o ar e a eliminar gases tóxicos do ambiente. Uma dica é colocar próxima a uma janela, onde recebe luz com facilidade. Regue uma vez por semana e, caso necessário, aumente a frequência nos meses mais quentes. Adora água borrifada em suas folhas. Não tolera encharcamento. Por isso, verifique sempre o solo antes de regar. 4. Orquídea Phalaenópsis Suas flores são fascinantes e possui variedade de cores, tornando-se uma ótima opção para quem quer deixar o ambiente mais delicado e alegre. Seja no canto de mesa do escritório ou em sua sala, ela ficará perfeita. Regue a cada 7 dias e deixe a água escorrer completamente. 5. Bambu da Sorte Representa prosperidade, sorte e muitos acreditam que protege dos maus olhados. Fica lindo em uma jarra de vidro, apenas na água, pois suas raízes possuem uma beleza exótica e é muito fácil de cuidar. A planta se dá muito bem com nível de luz baixa. Pode tanto crescer em água pura quanto no solo. Se na terra, regue a cada 7-21 dias, dependendo da temperatura. Se apenas na água, garanta que a água cubra as raízes.

Agora, escolha a planta ideal para o seu espaço e aproveite a vida e a beleza verde que as plantas trazem para o seu ambiente.

33 3271-5048 floriculturamaxxflowers www.maxxflowers.com.br Rua Belo Horizonte, 527 Centro, Governador Valadares


Napoleão O ‘‘triunfo” de

Bonaparte

CAINÃ MIQUEIAS Empreendedor e Colunista

2 de dezembro de 1805 foi quando os aliados decidiram lutar contra Napoleão a oeste de Austerlitz e ocuparam o Pratzen Plateau com o objetivo de esmagar os flancos franceses. Mas, para o infortúnio dos austríacos e do imperador russo Alexandre I, Napoleão Bonaparte, o imperador da França, havia previsto os movimentos e deliberadamente evacuado a região para criar uma armadilha, resultando em uma das mais importantes vitórias francesas durante as Guerras Napoleônicas, com uma incrível diferença de 68.000 soldados franceses derrotando quase 90.000 russos e austríacos, causando uma derrota humilhante para os aliados. Triunfante, Napoleão I retorna à capital francesa, Paris, aclamado e ovacionado por seus súditos e com o árduo desejo de eternizar um dos marcos de sua grandeza por meio de uma construção simbólica que demonstrasse seu poder e intimidasse qualquer nação que ousasse ameaçar a soberania francesa. E em 1806 delegou tal tarefa de construir o monumento símbolo das conquistas militares para Jean-François-Thérèse Chalgrin, que iniciou o projeto sob fortes influências do design neoclássico, e particularmente inspirado em parte pelo Arco de Tito no Fórum Romano, sendo seu trabalho mantido após sua morte em 1821, com apenas uma pequena

parte da estrutura concluída, por seu aprendiz. O trabalho diminuiu após a prisão de Napoleão e a Restauração Bourbon (1814). Assim, pouco mais foi realizado, até que a retomada dos trabalhos foi ordenada, em 1823, pelo rei Luís XVIII, motivado pelo sucesso da invasão francesa à Espanha, ação que desencadeou a restauração do poder do rei Fernando VII, como monarca absoluto. A estrutura básica do monumento foi concluída em 1831. O trabalho foi concluído em 1836, durante o reinado do rei Louis-Philippe, que o abriu oficialmente em 29 de julho daquele mesmo ano. Com incríveis 50 metros de altura e 45 metros de largura, localizado em uma praça circular da qual irradiam 12 grandes avenidas, formando uma estrela (étoile), razão pela qual também é chamado de Arco do Triunfo da Estrela. É adornado com belas esculturas deco-

cainamiqueias

rativas em alto relevo, celebrando as vitórias militares da Revolução e do Primeiro Império nas fachadas dos quatro pedestais do arco por François Rude, Jean-Pierre Cortot e Antoine Etex. A mais famosa dessas esculturas é o grupo de Rude Partida dos Voluntários de 1792 (popularmente chamada La Marseillaise). Outras superfícies são decoradas com os nomes de centenas de generais e batalhas napoleônicas. Ironicamente, Napoleão não presenciou a inauguração da obra, que deveria simbolizar o seu poder. Devido à sua morte no exílio na Ilha de Santa Helena, Napoleão teve o corpo entregue à França e velado em uma comitiva que passou pelo monumento. Atualmente, o Arco do Triunfo é um importante símbolo turístico e histórico da França, contendo um pequeno museu retratando a história do país e o Túmulo do Soldado Desconhecido da França, acrescentado em 1921. Uma chama de lembrança, acesa pela primeira vez em 1923, é reacendida todas as noites. Uma cerimônia anual, que marca o aniversário do armistício de 1918, que encerrou a Primeira Guerra Mundial, é realizada no arco todos os anos.

Batalha de Austerlitz, também chamada de Batalha dos Três Imperadores (2 de dezembro de 1805)


Sustentabilidade:

por RONDINELLY GERALDO PEREIRA Eng.civil, Mestre em Construção Metálica pela UFOP e coordenador do Curso de Engenharia Civil da Univale

implantação de coberturas verdes em edifícios

Coberturas verdes proporcionam diversos benefícios às edi- semi-intensiva e vegetação autóctone ou cultivo de hortalificações e ao seu entorno, tais como melhorias no clima das ças. O outro local ainda estava em fase de execução. cidades, melhores isolamentos térmico e acústico, retenção e aproveitamento das águas de chuva, prevenindo enchentes, redução do consumo de energia, aumento de áreas vegetadas, redução de ilhas de calor, além de potencial para agricultura urbana, agregando valor nutricional e possibilidade de geração de renda. Embora existam exemplares desse tipo de telhado no Brasil, ainda há pouca divulgação dos benefícios e das técnicas desse sistema de cobertura. Visando ampliar o conhecimento sobre o assunto, visitei coberturas verdes em duas universidades norte-americanas para conhecer alternativas e técnicas utilizadas, de forma a ampliar o conhecimento acerca das coberturas verdes. Cobertura verde no Campus da Universidade Yale

Essas visitas foram realizadas por meio de parceria entre as universidades UNIVALE, UFOP, HARVARD e YALE, como atividade integrante de pesquisa realizada por mim em ocasião de elaboração de dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia das Construções da Universidade Federal de Ouro Preto, guiada por profissionais responsáveis pelos departamentos das universidades de Harvard e Yale, localizadas em Boston (Massachussets) e New Haven (Connecticut), respectivamente, nos Estados Unidos da América.

Nos campi da Yale foram visitadas três coberturas, sendo uma com sistema modular extensivo e vegetação nativa, outra semi-intensiva modular com vegetação ornamental, onde pacientes do hospital universitário fazem terapia. A terceira cobertura é intensiva, com árvores de grande porte, consistindo em espaço de lazer e recreação para alunos e visitantes do local. Com a realização dessas visitas, pude observar que, embora as técnicas sejam semelhantes, existem recursos utilizados nesses telhados que podem ser adotados para aprimoramento e ampliação do uso de coberturas verdes no Brasil.

A dissertação, agora já concluída, versa sobre a implantação de coberturas verdes como alternativa para a geração de renda para residentes em Edifício de Habitação de Interesse Social, situado na região de Ouro Preto (MG), com orientação do prof. doutor Ernani Carlos de Araújo e co-orientação da profa. doutora Rovadávia Aline de Jesus Ribas.

Hospital Universitário – Universidade Yale E Entre diversos aspectos observados se destacam a grande valorização desses espaços verdes pelas universidades visitadas, a preocupação dessas instituições em contribuir com a divulgação de informações que promovam o desenvolvimento sustentável e o fato de que em ambos os locais a vegetação representa a resiliência do sistema que, principalmente por motivo de escolha de vegetação nativa, regenera-se a cada ciclo de estação: mesmo após as Na Universidade de Harvard foram visitados quatro locais baixíssimas temperaturas e recobrimento pela neve, natudistintos, sendo que três desses telhados apresentavam a ralmente as coberturas verdes se renovam a cada início de mesma técnica de execução do tipo modular intensiva ou primavera e se apresentam plenas no verão. CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022

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Principais danos

por ARTHUR CAMPOS Professor/ Eng.civil e Eng.ambiental/ @eng.arthurcampos

em edificações após inundações

Governador Valadares/MG recentemente foi atingida pela, segundo diversos moradores, a pior inundação em termos de danos e prejuízos, devido à quantidade de pessoas afetadas, à cota da inundação (terceira maior da história) e ao agravante da lama que acompanhou as águas. Após uma inundação, muitos se perguntam se a edificação está segura e quais os efeitos sofridos pelo imóvel após ter ficado por dias parcialmente submerso. O Building Research Establishment Digest (Department of the Environment) descreve os possíveis efeitos de uma inundação sobre os materiais e a estrutura de uma edificação. A seguir relaciono os tópicos que julgo os principais: Calçadas, áreas pavimentadas e cercas divisórias As calçadas e áreas pavimentadas podem necessitar de reparos com o aparecimento de rachaduras causadas por expansão do subsolo. Já as cercas podem ser deslocadas. Até mesmo inundações rasas com velocidade considerável podem criar uma pressão suficiente para romper os trincos de portas de garagens e afetar algumas fundações. Rejunte O rejunte dos blocos é necessário após a secagem do solo. Inundações de curta duração causam entre dez e cinquenta por certo menos danos do que

inundações de duração longa, uma vez que a água não tem tempo de penetrar os blocos e o reboco. Inundações de longa duração causam o esfacelamento do rejunte, principalmente em prédios antigos onde este é à base de cal. Revestimento argamassado interno e paredes de tijolos ou blocos O contato prolongado com revestimentos argamassados (rebocos) internos de paredes de alvenaria de tijolos maciços ou blocos vazados satura a massa e, uma vez que isso ocorre, a aderência pode eventualmente desaparecer, não deixando alternativa a não ser a restauração. Quando as águas de inundação estiverem contaminadas por efluentes (como a lama) e estes tiverem tempo de penetrar o reboco, provavelmente será também necessária a confecção de novo reboco. Pintura de paredes exteriores Qualquer tipo de pintura presente em paredes externas e internas sofre danos sob inundações de curta ou longa duração. Certa quantidade de água penetra na tinta, causando descoloração ou esfacelamento durante a secagem. Será necessária a execução de nova pintura em toda a construção. Pisos de concreto e fundações Os danos causados aos pisos de concreto e fundações, em baixas velocidades da água de inundação, não devem ultrapassar os custos de limpeza, além

da possível aplicação de um selador de superfície. Os danos muito mais graves podem ser causados caso o centro/areia da fundação seja levado pela água. O piso pode então romper-se sob tensão, apesar de essa ser uma possibilidade muito remota, já que a maioria dos pisos de concreto em propriedades residenciais é reforçada. A presença ou ausência de fundações com vigas de concreto pode ser importante quanto à ocorrência de falhas estruturais e abatimento em algum momento após a inundação. Tubulações hidráulicas Os tubos normalmente não são danificados. Excluindo-se a possibilidade de uma inundação causar a colisão de objetos com as instalações sanitárias, inundações em geral, mesmo com níveis de profundidade acima de 1,20m não provocam danos graves a tais instalações. Não é necessária a atenção de um especialista durante a limpeza, mas é necessária uma revisão e talvez pequeno ajuste nos registros. Instalações elétricas As instalações elétricas geralmente não exigem reparos além de um teste conduzido por um engenheiro qualificado. Após a secagem e limpeza, a instalação deve ter o aterramento e o isolamento revisados (de acordo com as instruções correntes nas regulamentações existentes), e um certificado de inspeção deve ser emitido. Para todos os efeitos, após uma inundação, é sempre interessante solicitar uma avaliação geral do imóvel a partir da contratação do laudo de um engenheiro, visando identificar possíveis patologias e realizar um diagnóstico preciso, bem como realizar a indicação das reformas necessárias para garantir a vida útil do imóvel, uma vez que edificações que passam frequentemente por inundações têm uma redução considerável da sua durabilidade. Na segunda parte deste artigo falarei sobre algumas medidas de proteção de edificações contra inundações.

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DESIGN DE MOBILIÁRIO

Fotos arquivo pessoal da designer

CRIA SOLUÇÕES E MELHORA A VIDA DAS PESSOAS

O móvel que ilustra a nossa coluna é o Banco Raiz Quadrada, finalista do prêmio Salão Design 2020 - Designer Cirlene Reco.

Ao longo do século 20, arquitetos sentiram a necessidade de desenhar seus próprios móveis. Foi um processo natural, pois o mobiliário da época não combinava com a arquitetura moderna das suas edificações. O design de mobiliário é uma área tradicional, mas que vem ganhando espaço tanto dentro quanto fora do Brasil nos últimos anos. Aliada aos projetos de interiores, essa especialidade tem grande potencial de crescimento. Afinal, os produtos estão presentes na vida de todas as pessoas. A originalidade do design de móveis brasileiros, que explora a identidade cultural do país, com móveis inspirados na natureza e paisagens e feitos a partir de materiais encontrados por aqui, colocou o país em destaque no cenário internacional. Em 2021 foi a maior participação brasileira na história, cerca de 50 marcas presentes no Salão do Móvel de Milão.

O evento é uma das mais importantes feiras do mundo no que se refere a design de mobiliário, onde as grandes tendências e novos conceitos de design são apresentados.

“Desenhei o Banco Raiz Quadrada para atender na função, impactar na forma e, principalmente, proporcionar memória afetiva, pois acredito que o móvel possui a capacidade de despertar o mais íntimo das nossas recordações”. Em São Paulo o Design Weekend já está na 11ª edição e tem o objetivo de revelar a versatilidade do desenho autoral brasileiro, além de promover a cultura

Cirlene Reco, designer de interiores

do design e suas conexões com a decoração, arquitetura, arte, artesanato, urbanismo, inclusão social, diversidade, negócios, inovação, sustentabilidade e diversos outros temas da economia criativa. São centenas de eventos realizados na cidade durante uma semana. Por isso, o designer que quer ter uma carreira de sucesso no desenho de mobiliário precisa estar atento às tendências, comportamentos e valores do público, para criar peças com design próprio e inovador, trazendo emoção além da estética e da função. Designers brasileiros que se destacam mundo afora: Irmãos Campana, Zanini de Zanine, Jader Almeida. E nomes expressivos que tenho acompanhado: Ále Alvarenga, Cirlene Reco, Martha Manente, Pepê Lima, entre outros. O design de móveis oferece um mundo de possibilidades para os formados na área, e quem souber aproveitar as oportunidades do mercado tem grandes chances de se dar bem na carreira. Aposte no design de mobiliário!


PERFIL por Bianca Campos Damasceno Jornalista

Entrevista GILMAR MENESES Engenheiro Civil

Há 36 anos no mercado com a construtora Solo Forte Engenharia, o engenheiro civil Gilmar Meneses Silva está orgulhoso pelo legado que deixou no seu segundo mandato na Associação dos Profissionais de Engenharia e Agronomia de Governador Valadares (ASPEA-GV)

Revista C & I: Teve dificuldades para ingressar no mercado de trabalho?

Revista C & I: Como você analisa o atual cenário da construção civil?

Gilmar: Na verdade, não. Eu me formei no meio do ano de 1986. Na época, a economia brasileira tinha mudado o plano econômico, e aí o mercado deu uma aquecida. Naquela oportunidade, meu pai teve condição de comprar uma parte da empresa em que eu era estagiário. Então, já me formei dono. Isso, de certa forma, me deu uma vantagem muito grande na vida profissional.

Gilmar: Felizmente, o ramo da construção civil não reduziu a quantidade de trabalho com a pandemia, muito pelo contrário, até aumentou. Com as pessoas mais em casa, elas passaram a reparar mais seus imóveis, então passaram a pintar, trocar piso, reformar. Hoje nós estamos sofrendo com falta de mão de obra no mercado. E não é só em Governador Valadares. O mercado em geral está sofrendo com falta de mão de obra, principalmente a qualificada.

Revista C & I: Como caracteriza a sua trajetória profissional? Gilmar: Apesar dos altos e baixos em função da nossa economia, eu posso dizer que, de um modo geral, a minha trajetória é de sucesso, graças a Deus! Hoje sou dono da empresa em que trabalho. Já estamos no mercado desde 1989. Naquela oportunidade, quando já era dono de uma empresa, eu e meu sócio montamos uma outra, da qual eu sou dono hoje. A partir daí, claro, tivemos muitas lutas, muita dificuldade, mas graças a Deus classifico como um sucesso.

Revista C & I: Você terminou seu mandato na Associação dos Profissionais de Engenharia e de Agronomia (ASPEA) no ano passado. Que legado deixou? Gilmar: Nosso legado foi tornar nossa associação mais conhecida. Antes, quando se falava na nossa associação, o pessoal perguntava se era algum clube. Hoje, graças a Deus, quando você chega a determinados órgãos públicos e faculdades da cidade, já conhecem a Associação dos Profissionais da Engenharia e Agronomia.


Tendências em arquitetura e decoração para 2022 Arquiteta Urbanista / Decoradora / Gestora Empresarial

A forma como temos vivido nos últimos tempos molda as tendências da arquitetura e da decoração em 2022. As novidades são positivas e você pode tirar partido delas. Continue a leitura para conferir o que está em alta e aproveitar aquelas dicas que combinam com o seu estilo de vida.

Foto: Acervo de Projetos Autorais @studioperret

Natureza e sustentabilidade Temos empregado cada vez mais nos projetos de arquitetura a sustentabilidade e os elementos naturais. Por exemplo: no uso de generosas portas e janelas de vidro, que permitem o aproveitamento da luz natural; na captação de energia solar, através das placas fotovoltaicas; nas plantas, que estão cada vez mais presentes, até mesmo dentro de apartamentos. Os jardins também trazem mais conforto, ajudando na qualidade do ar e na umidade dentro de casa. Além desses, temos o uso dos materiais naturais, como a palha, a madeira e pedras, que têm ganhado muito destaque. Cores Para a alegria de todos, a paleta de cores para 2022 está bem diversificada, sendo possível atender a diferentes estilos e gostos. O verde vem no topo da lista com as suas várias nuances. Verdes escuros ou claros estão com tudo. Para quem gosta dos neutros, pode-se apostar nos cinzas, brancos e beges. Para os mais ousados, a Pantone, referência mundial na indústria gráfica e da moda, apresentou a cor Very Peri, uma tonalidade de azul com subtom vermelho-violeta. Dentre

os metalizados, o dourado tem sido a preferência para os detalhes. Formas orgânicas Aparecem como uma reafirmação da natureza. Afinal, tudo que é natural é sinuoso e sem um padrão definido. É possível encontrar as formas curvas e arredondadas no mobiliário, nas estampas de papéis de parede, nas luminárias e diversos objetos. Minimalismo O que é essencial e simples também está em evidência. O princípio é fugir dos exageros. Temos uma valorização do projeto arquitetônico, com ambientes mais livres e uma circulação mais fluida, sem excessos de móveis pelo caminho. Conforto Sempre necessário e, agora mais do que nunca, converge para projetos mais práticos e funcionais que proporcionem bem-estar. Aliás, todas as tendências mencionadas têm o objetivo de proporcionar aconchego e acolhimento. Esperamos que este conteúdo lhe traga inspirações e que você possa escolher as que mais combinam com você.

STUDIOPERRET 33 98854-1874


Estilo industrial:

por CRISTIANE SILVA Arquiteta e Urbanista @cristianesilvaarquitetura

uma tendência que ficou

O estilo arquitetônico industrial está muito em alta desde a última década e veio para ficar! Não à toa, inúmeros imóveis portam conceitos característicos dos galpões que deram origem ao estilo. Além de espaços comerciais, como lojas e restaurantes, a decoração industrial também vem sendo empregada em escritórios e residências.

No fundamento de um projeto industrial estão presentes materiais construtivos em sua feição mais bruta, como o tijolo aparente, o concreto, a madeira de demolição, canos e tubulações aparentes e muito metal. A paleta é quase sempre monocromática, com predominância das cores preta, cinza e branca. Mas para romper a seriedade dos espaços, podemos inserir cores vibrantes em algumas peças, como cadeiras, luminárias, quadros ou qualquer outro adorno que traga mais vida ao 38

CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022

ambiente. Esses são alguns dos aspectos do estilo industrial na arquitetura de interiores. É uma mudança de paradigma, pois em um primeiro momento pode parecer que o ambiente está inacabado. Mas, pelo contrário, a forma como enobrecemos a simplicidade dos elementos faz toda a diferença. Como na estrutura das indústrias, a planta segue o conceito de integração dos ambientes, com espaços abertos que conversam entre si e facilitam a convivência com muita beleza e praticidade. Em apartamentos, o estilo industrial é muito utilizado em salas de estar integradas com as cozinhas, como também nos demais cômodos da área social, que podem estar conectados através da planta mais livre. A iluminação é muito importante no estilo industrial. Conduítes aparentes, trilhos com spots e pendentes em metal são algumas das peças que fazem parte desse estilo de arquitetura. Dentre os revestimentos ideais para deixar seu espaço cheio de personalidade com o estilo industrial estão aqueles inspirados no cimento queimado e porcelanatos com acabamentos que parecem oxidados no estilo aço corten. Outro tipo de revestimento para conferir ar industrial ao ambiente são os porcelanatos, que reproduzem madeiras desgastadas e com vestígios de tintas que são normalmente encontradas em casas antigas, como se

alguém tivesse lixado cada uma das tábuas.

Se você deseja ter um espaço com personalidade forte e ousadia, o estilo industrial é uma excelente opção. Mas nunca se esqueça: nada de escolher um estilo somente por estar na moda. É necessário pensar na personalidade de quem irá usufruir desse ambiente, de como ele será utilizado, quais as sensações desejáveis que ele transmite, quais as dimensões do espaço, além de inúmeras outras variantes. Sendo assim, para não escorregar nas definições e escolhas na hora de pensar no seu ambiente em estilo industrial, opte sempre pela ajuda de um profissional arquiteto para te orientar e projetar seu ambiente de forma que possa alcançar o resultado desejado.


Lei 14300

por TONIANGELO VIEIRA Empreendedor, engenheiro eletricista, MBA em Gestão de Projetos (FGV), pós-graduado em Energias Renováveis (UFMG), diretor da T8M Energia Solar.

O sol vai ser “taxado”?

No dia 06/01/2022 foi publicado no Diário Oficial da União, sancionado pelo Presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.300, considerada como sendo o marco legal da energia solar no Brasil. A partir dessa lei, foi estabelecido que as regras atuais para o segmento, previstas na Resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), serão mantidas até o ano de 2045 para quem já tem projetos instalados e para aqueles que solicitarem aprovação em projetos dentro dos 12 meses subsequentes. Para os novos acessantes, ou seja, para entrada de projetos a partir de 06/01/2023, ocorrerá um período de transição até o ano de 2029, de forma que serão cobrados encargos de distribuição sobre a quantidade de energia que for injetada na rede. Até a promulgação da Lei 14.300 e para projetos enviados após 12 meses, a compensação dos créditos da energia solar era regida pelas regras previstas na Resolução 482 (Resolução Normativa n.º 482/2012), de forma que os créditos são valorados de 1 para 1, ou seja, 100% do que for injetado na rede é recebido posteriormente na mesma unidade ou transferido para outro local sem qualquer tipo de cobrança. A partir de 2023, para novos projetos, será cobrado um percentual da tarifa que vai variar de acordo com a potência da usina, mas principalmente referente ao Fio B. Mais à frente vou explicar com mais detalhes qual impacto isso vai causar. Histórico da Publicação da Lei 2012 – Criada a resolução normativa 482, que autoriza o uso da rede por sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração; 2015 – Resolução 687, primeira revisão da resolução normativa 482. Trouxe algumas melhorias. 2017 – Resolução 786, segunda revisão da 482. 2018 – Consulta pública e audiência pública da ANEEL. Foram apresentados 5 cenários, sendo que iam do cenário de “taxação” 0 até algo pró-

ximo de 62%. Na época estava sendo proposta uma cobrança pelo uso da rede na faixa de 28%; 2019 – ANEEL informou que seria aplicado o cenário 5, com cobrança próxima de 62% e o mercado se moveu, formando o Movimento Solar Livre, com a hashtag #taxarosolnão e com manifestações em Brasília, conseguindo interromper o movimento de cobrança que seria imposto pela ANEEL. Nesse mesmo ano o Congresso Nacional apresentou o PL 5829/2019 com os principais aspectos regulatórios para a Geração Distribuída; 2020 – Presidente da INEL informou na Comissão de Assuntos Econômicos que a ANEEL não havia considerado os benefícios da Geração Distribuída nos cálculos. O CNPE, Conselho Nacional de Política Energética, posicionou o interesse do país em regulamentar; 2021 – Em Junho/2021 empresas e entidades do setor uniram esforços para uma nova manifestação em Brasília para apoio ao PL5829. Em Agosto/2021 o MME assinou um acordo com as principais associações do setor para que houvesse uma transição equilibrada. Em 18/08/2021 o PL 5829 foi aprovado na Câmara dos Deputados; Em 17/12/2021 o projeto de lei foi aprovado no Senado. Lei 14300 – Quais são as principais mudanças? Direito adquirido: Projetos protocolados até 12 meses da publicação da lei, ficam mantidas as regras atuais até 2045; Valoração dos créditos: Algumas componentes serão cobradas como fio B. Maiores potências fio A, P&D e TFSEE; Demanda das usinas: TUSD G até 70% menor que a TUSD C, dependendo da concessionária; Custo de disponibilidade: Deixará de ser cobrado em duplicidade; Geração compartilhada: Cooperativa, consórcio, associação e condomínio civil (voluntário ou edilício); Potência máxima: 3MW para fonte solar; Mudança de titularidade: Possibilida-

de legal para unificar; Distribuição de créditos: Por % ou por ordem de prioridade. Prazo reduzido para 30 dias. B optante: Permitido B optante com usina junto à carga até 112,5kW; Prazo para transferência de créditos: 30 dias a partir do envio; Venda de energia: Existe possibilidade. ANEEL precisa criar norma; Prazos: Distribuidoras têm 180 dias para se adequar a partir da publicação da lei. Lei 14300 – Período de Transição 2022 – Publicação da lei. Direito adquirido até o ano de 2045; 2023 – Início da cobrança de componentes tarifários, como 15% do fio B, para novos projetos ou ampliações; 2024 a 2028 – Inicia 2024 com 30% do fio B e vai aumentando 15% por ano até chegar a 2028 com 90% do fio B; 2029 – Nova regra. Início da cobrança das novas regras, frutos do encontro de contas. Obs.: O fio B é uma das componentes tarifárias da conta de energia e corresponde a, aproximadamente, 28% da tarifa da conta de energia. Conclusão O mercado de energia solar traz diversos benefícios ao país e a lei 14.300 pretende trazer maior segurança jurídica ao setor. De qualquer forma, quem deseja ter um sistema fotovoltaico ou ampliar o sistema existente, com isenção dos encargos até o ano 2045, já está numa contagem regressiva e deve apertar o passo, pois o mercado prevê um crescimento altíssimo, de forma que pode ter aumento de custos dos equipamentos, falta ou longo prazo de entrega e até falta de mão de obra para o segundo semestre de 2022, pois, conforme análises da Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), o Brasil deve dobrar sua potência instalada este ano, ou seja, tudo que existe instalado em praticamente 10 anos de regulação da Resolução 482 (Resolução Normativa n.º 482/2012 ANEEL) será dobrado ainda este ano de 2022.


ARTIGO

RESTAURAÇÃO DE FACHADAS:

por Anderson Gusmão Mestre / Engenheiro civil anderson.gusmao

isso você precisa saber antes de contratar a mão de obra

Uma manifestação patológica bastante comum nos edifícios altos com revestimento cerâmico é o descolamento dos revestimentos de fachadas. Geralmente, mobiliza recursos financeiros consideráveis para a realização de reparos, e às vezes são serviços paliativos solicitados por parte da administração, de forma a evitar que novas quedas de materiais causem danos ou perdas em áreas comuns. Quais são os cuidados que síndicos e condôminos devem tomar tanto no campo técnico como na seara da justiça trabalhista e segurança do trabalho? Em relação à contratação da empresa ou profissional que vai responder tecnicamente pela obra, exija sempre o contrato de prestação de serviço e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), cujo objetivo é atribuir responsabilidade técnica a quem assumiu a obrigação de prestar os serviços, e seu exercício é fiscalizado pelos conselhos técnicos profissionais (CREA, CAU e CRT’s). Lembrando que a anotação deve abranger todas as atividades desenvolvidas na obra, seja projeto, execução, montagem de andaimes, trabalho em altura etc. Por falar em trabalho em altura, você sabia que quedas por falta de segurança no trabalho em altura estão entre as principais causas de morte de

Recuperação de fachada utilizando dois sistemas de trabalho em altura: “Balancim coletivo e andaime fachadeiro” Fonte: Arquivo pessoal

trabalhadores da construção civil? Que para a realização de trabalho em altura a empresa ou profissional, devidamente registrado em seu respectivo conselho, deve desenvolver diversos estudos que resultem em documentos (projetos) e procedimentos, necessários à execução correta e segura das atividades em altura? Esses estudos são elaborados seguindo preceitos da NR 35 (Norma Regulamentadora 35) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que estabelece os requisitos mínimos de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução.

Como saber se o trabalho é considerado em altura ou não? Toda atividade executada acima de 2 metros do nível inferior, onde existe o risco de queda, é considerada trabalho em altura. Segundo a NR 35, o empregador é obrigado a oferecer aos seus trabalhadores: -Treinamento e capacitação; -Equipamentos de proteção individual e coletiva, além de acessórios e sistemas de ancoragem; - Equipe de emergência; - Desenvolvimento de planejamento para organização e execução das atividades. Vale lembrar que cabe ao Poder Executivo, especialmente por intermédio da fiscalização federal do Ministério do Trabalho e Emprego, a tarefa de orientar e fiscalizar as condições de trabalho e reprimir as empresas e pessoas físicas, aplicando multas, embargando obras e quaisquer outras atividades que possam oferecer risco grave e iminente para a saúde e integridade física dos trabalhadores. É importante relembrar que, no caso dos condomínios edilícios, o cargo de síndico condominial traz consigo, de modo anexo, a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir a legislação, bem como a jurisprudência vigente, a convenção condominial e o regimento interno, sob pena de responsabilização civil do síndico, podendo, assim, responder com seu patrimônio pessoal pelas condutas em desacordo com tais institutos.


FABRICIO MONTEIRO

Curiosidades da construção civil

Designer Gráfico

Muitas grandes obras da construção civil foram feitas no período da Ditadura Militar Não foi apenas o metrô que foi inaugurado na época da Ditadura Militar. A ponte Rio-Niterói, centenas de viadutos espalhados por todo o Brasil e a Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu e a de Tucuruí, entre outras tantas obras. É inegável que essas construções proporcionaram o crescimento das regiões, mas a forma como elas foram conduzidas até hoje são questionáveis. Na época em que foram construídas os contratos com as empreiteiras eram repletos de favorecimentos, corrupção, etc., que fizeram com que - na década seguinte - o país tivesse uma grande dívida externa. Sabe de mais alguma novidade? Encaminhe para nós, será um prazer dividir com nossos leitores. billdesigner@gmail.com

A construção civil movimenta BASTANTE dinheiro

Por que a Torre Inclinada de Pisa ainda não caiu

Você sabe quanto gastou com serviços ligados à construção civil? Acredito que bastante dinheiro, não é?! Somente em 2017 esta área foi responsável por 6,5% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, sendo equivalente - em Reais - a 350 bilhões. Para se ter ideia da sua grandeza, o setor consegue gerar mais renda que 24 estados do nosso país e emprega mais de 2,5 milhões de pessoas.

Os engenheiros civis provavelmente entendem que a Torre Inclinada de Pisa não desabou graças a alguma engenhosa engenharia geotécnica. Os engenheiros evitaram que a torre desabasse colocando pesos na extremidade norte da fundação para endireitar a estrutura. Agora acredita-se que a estrutura sobreviverá por mais centenas de anos. Em 1958, Artur Fisher apresentou seu pequeno e revolucionário objeto, a bucha de plástico para fixação de parafusos, que hoje se encontra em quase todas as obras do mundo, revolucionando a indústria da construção civil.


MARCAS DA MIGRAÇÃO Como a relação histórica dos valadarenses com os Estados Unidos afeta a arquitetura local

que dava pra trabalhar nos Estados Unidos, juntar dinheiro e empreender aqui no Brasil. Mas foi na década de 80, com o Brasil desestabilizado economicamente, que essa cultura se intensificou muito mais. Só que aí a pessoa vai trabalhar lá, e ela quer fazer o quê? Ela quer comprar uma casa aqui, não lá. Comprar uma

A migração deixa marcas, tanto nos locais de origem quanto no destino dos migrantes. São culturas diferentes que se entrelaçam, difundem seus elementos e muitas vezes acabam por levar a algo novo. Essas marcas podem ser sentidas no cotidiano, ouvidas nas músicas e vistas, dentre vários outros espaços, na arquitetura. A arquiteta Marianna França, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univale, desenvolveu sua dissertação de mestrado nesse tema. O trabalho avaliou as influências da experiência migratória para a reconfiguração da arquitetura domiciliar na microrregião do Vale do Rio Doce. Confira a entrevista completa com a professora.

Di ferenteme nte de outros elementos que são mais sutis, as influências na arquitetura chamam atenção porque são muito visíveis. Historicamente, que tipo de arquitetura se via aqui em Valadares? Marianna França — Valadares é uma cidade que foi emancipada no final da década de 30, e nisso já estamos dentro da arquitetura moderna. Aí entra a questão desses estilos arquitetônicos que eram comuns no início do século 20, como o neocolonial, que são casas que a gente ainda vê por aqui, aquelas que têm arcos na frente e duas águas no telhado. Mas, a partir das décadas de 50 e 60, a gente tem um boom de casas nesse estilo mais modernista. Isso normalmente era o que se via em Valadares, diferentemente das casas com elementos arquitetônicos americanos, que são aquelas que têm pilares redondos, externos, e até elementos como bay window.

Valadares é conhecida como polo de imigração para os EUA. Quando e como essas migrações começaram a afetar a arquitetura? Marianna França — O contato dos valadarenses com o dólar começou na década de 40, quando os americanos vieram para trabalhar com a Mica que era usada pela indústria bélica na Segunda Guerra. Já na década de 60 alguns estudantes de inglês fizeram intercâmbio, todos documentados, e eles entenderam

o fechamento e x t e r n o e as vedaçõ es são distin tas das nossas. E n t ã o , o tipo de construção fica diferente e essa transposição do modelo das construções também é dificultada. Mas eu já vi, por exemplo, na casa de uma emigrante que voltou, uma adaptação do closet. Lá eles colocam porta de madeira e aqui ela colocou um blindex de vidro, porque acaba incorporando o que a gente tem pra resolver da maneira que ela queria. Só que não dá pra essa cópia ficar perfeita.

E quais são os impactos dessas influências a longo prazo?

sala ou algum lugar pra alugar, ou um comércio. E aí ele precisa mandar dinheiro — uma quantia, como alguns trabalhos citam, que é de mais ou menos 100 dólares. É difícil dizer quando começou a influenciar, mas é nítido na construção civil em Valadares que quanto mais alto o dólar está, mais aquecida ela fica.

Essas influências são apenas externas (nas fachadas), ou também podemos vê-las dentro das casas? Marianna França — A influência não necessariamente precisa ser vista fisicamente, às vezes é por um hábito, como o ato de tirar o sapato ao entrar em casa — a maneira de morar é diferente. Mas a gente consegue ver elementos externos, sim, e internos, em relação principalmente a mobiliário. Uma das participantes da minha dissertação trouxe a casa dela toda de container. Porta-retratos, velas, mesa de centro, tapetes, luminária de parede, arandela, quadros, sofá, tudo. A cozinha veio inteira dos EUA. Vale lembrar, inclusive, que a cozinha aberta como a gente tem hoje, que a gente chama de cozinha americana, é uma influência dos Estados Unidos que foi incorporada.

Os m at e r i a i s usados lá provavelmente são diferentes dos que usamos aqui, certo? Isso d if ic u lta e s s a “t r a n s po s i ç ã o” d o mo d e l o da s c o n s t r uç õ e s americanas pra cá? Marianna França — A construção da casa lá não é de alvenaria, por exemplo, é de steel frame ou wood frame, de madeira, fechada com placa de gesso, acartonado,

Marianna França — Muita gente não contrata um arquiteto para fazer essa transposição, para trazer esses elementos de uma maneira, esteticamente falando, que funcione. Muitos fazem o que eles viram, muitos que trabalharam lá na construção civil acabam fazendo aqui também, sem o acompanhamento de um arquiteto, então é difícil mensurar esse impacto. Mas penso que vemos, por exemplo, em casos como o que eu disse sobre a cozinha americana. Algumas coisas se incorporam ao nosso viver, outras não. Quando eu perguntei para os participantes na minha dissertação o que eles levariam do Brasil para os Estados Unidos, a grande maioria respondeu que levaria o tanque, para lavar roupa, para lavar pano de chão, porque lá as pessoas não usam isso. Não tem, porque não é da cultura deles. Para funcionar tem que estar inserido na nossa cultura, como a cozinha, e isso leva tempo.

O clima no Brasil é bem diferente da maioria dos estados norteamericanos. Os bairros e as cidades são diferentes, o tipo de vegetação é diferente. Por que, ainda assim, as pessoas decidem construir aqui uma casa igual às que veem lá? Marianna França — Na verdade eles não constroem igualzinho, eles trazem alguns elementos que acham bonitos ou que funcionam bem para eles. Quando eu perguntei, na pesquisa, o que eles trariam dos Estados Unidos para cá, a grande maioria falou que traria os armários. Então eu acredito, e isso é uma visão minha depois de conversar com tanta gente que morou nos Estados Unidos, que você acaba tentando adequar a sua rotina a algo que funcionou bem. Além disso, se eu trago algo de lá pra cá na construção da minha casa, eu acabo mostrando que eu dei certo, que eu tive êxito na minha passagem pelos EUA.


PERFIL

por Andrea Oliveira Empresária

UNIVERSO FEMININO EXIGE SOLUÇÕES para acomodar seus acessórios de maneira prática

A mulher moderna precisa de agilidade no seu dia a dia para dar conta de todas as suas tarefas, e uma das maneiras de ela conseguir isso é ter seus ACESSÓRIOS bem organizados – assim, não perde tempo na hora de se arrumar para os compromissos. Confira algumas dicas:

ORGANIZADORES DE GAVETAS são fundamentais para segmentar nichos específicos de pulseiras, brincos, colares, entre outros, facilitando a localização das peças e, de quebra, mantendo tudo arrumado, pronto para o próximo uso. Práticos, esses utensílios são encontrados com proporções diversas de espaço para cada acessório, acomodando itens de dimensões variadas, como anel, relógio e óculos de sol. Mas o universo feminino é pródigo em criar peças para compor o visual. As bolsas, por exemplo, são objetos de desejo, mas pode ser difícil acomodá-las. Hoje, o mercado oferece PRATELEIRA COM PORTA BOLSA, uma solução que pode ser colocada em armários ou guarda-roupas. Ganchos na parte inferior asseguram a acomodação das bolsas, e um tecido na parte superior serve como proteção contra a poeira – sem contar a facilidade para visualizar a peça a ser escolhida. E pra fechar, tem A FECHADURA DIGITAL PARA GAVETA,que vem trazer segurança para seus ACESSÓRIOS, sem tirar a praticidade de deixar tudo no seu devido lugar. Detalhes que fazem toda a diferença no seu closet você encontra na LINEA. Venha conhecer nosso showroom. Av. JK, 1.004 - Vila Bretas | Governador Valadares - Tel.: 33 | 3221-9656 CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022

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DESTAQUES Experiência

por VALÉRIA ALVES Jornalista & Publicitária Empresária

Com apenas 39 anos, o jovem engenheiro Fernando Pagano ganhou experiência na África e em vários projetos pelo Brasil para depois decidir abrir sua própria construtora e buscar de volta a tranquilidade do interior. Estradas, portos, corredores comerciais, pontes sobre o mar e o comando de mais de 1.800 colaboradores. Essa é marca desse profissional arrojado que nos brinda com seu profissionalismo na MPagano Engenharia, que agora é também uma incorporadora e já atua em Caratinga. Pagano venceu a pandemia e nos surpreende com projetos inovadores, que trazem um novo conceito de morar bem.

ABC da Construção Há um ano Guilherme Paixão e Leonardo Coelho decidiram abrir uma franquia da ABC da Construção em Valadares, uma loja especializada em acabamentos com as mais tradicionais marcas do setor de construção civil. Com o mercado aquecido, eles comemoram o aniversário, apesar da pandemia, e apostam em tempos ainda mais promissores. Afinal de contas, dados de pesquisa da FIPE mostram que de setembro de 2020 a setembro de 2021 a vendas de imóveis novos cresceu 17% e o número de lançamentos, 33%. Então, meninos, podem esperar dias ainda melhores em 2022, porque casa nova é sinônimo de novos acabamentos.

Casa D Interiores

Então, nada melhor do que falar de decoração, porque casa nova também tem cheiro de decoração nova. E aqui em Valadares as novidades têm nome: Casa D Interiores, sob o comando de Dyogo Leal, que está com uma equipe superantenada com as novas tendências. Como diz a arquiteta Juliana Perret, está focada na natureza que sai do jardim e ocupa, definitivamente, todos os ambientes da casa. Então, se você está procurando tendências, lá você encontra: tons neutros e naturais, toques verdes, designs biofílicos (um casadinho com o outro), móveis com curvas e para espaços multifuncionais, além de muito vintage, uma marca que volta forte em 2022. O importante é encontrar peças e móveis que dizem muito sobre você, porque decoração é isso.


Conforto

Você sabia que quando vai fazer uma obra deve discutir com o seu arquiteto e engenheiro o isolamento térmico que deve usar, principalmente se essa obra é no Brasil, mais especificamente em Governador Valadares? Brincadeiras à parte, ver a orientação solar do terreno também é uma dica importante. O Rosalvo e o Vítor, que dirigem a Impermax em Valadares há mais de 30 anos, dão a dica: proteção térmica é primeira necessidade na construção civil, comercial e residencial. Então, converse com o profissional que está te atendendo, para decidir a melhor escolha, para chegar em casa e aproveitar os ambientes da melhor forma depois de prontos, sem surpresas. #ficadica

Perret

É sempre um prazer falar de Juliana e Armando, que são os responsáveis por todo o talento que o Stúdio Perret deixa espalhado em suas obras pelo Brasil. Para este ano, a novidade é a segunda edição da ExpoCasa, na Expoleste 2022, que acontecerá de 18 a 22 de maio, no Unicentro, uma realização da Associação Comercial. Eles garantem muitas novidades num espaço de mais de 700 metros quadrados que vai priorizar o verde, dentro e fora da casa. Afinal, quem viveu a pandemia agora quer novos conceitos de viver bem, porque sabe que pode ter que passar longos períodos recluso, em meio ao verde, com muita tranquilidade e harmonia. Já estou muito curiosa.

Novidades

Andréa Oliveira está a mil por hora com todas as novidades que tem ainda para o primeiro semestre de 2022 em sua Linea Acessórios, promessa que fez na confraternização do final do ano em 2021. Ainda em abril ela promete inaugurar uma loja de 200 m2 no Horto, em Ipatinga, a Línea Home Decor. Em maio tem o lançamento de uma linha de eletros, exclusiva Linea, na Expocasa, uma das maiores expectativas da Expoleste 2022. E não se cansem, Andrea tem fôlego para muito mais. Daqui o nosso desejo é de muito mais sucesso.

Já repararam que em cada esquina da cidade tem um prédio novo em construção? Estamos em tempos de crise, mas os setores de construção civil e imobiliário parecem não sentir... Falam, falam. Anunciam, anunciam, anunciam. Mas ver a obra do Hospital Regional andar, isso ninguém vê. Mas, como este ano é ano de campanha, certamente, vamos ver tijolos sendo colocados nos devidos lugares... Adolpho Campos é ousado e mostrou essa sua ousadia ao assumir a construção da Capela 99 do Hospital Bom Samaritano sobre um único pilar em aço e concreto, com uma abóboda em aço e fiberglass... Valéria Alves é jornalista com 30 anos de profissão e proprietária da Óbvio Comunicação Integrada, empresa com 25 anos de mercado. Comunicóloga com graduação em Jornalismo e Publicidade & Propaganda (2001), mestre em Gestão Integrada do Território (2020) pela Univale. Professora nos cursos de Jornalismo e Publicidade & Propaganda da Univale. Contato: valves@obvioci.com.br CONSTRUÇÃO & INOVAÇÃO | nº 6 | 2022 45


ARTIGO

Mármore, granito, quartzo ou dekton? Qual material usar em uma bancada de cozinha? Na hora de escolher o material que será usado na sua cozinha, é importante atentar não só para a beleza, mas também para suas especificações. O granito é a pedra mais utilizada para revestimentos de cozinhas. Em parte, esse sucesso vem do custo relativamente menor do material, quando comparado ao mármore ou a pedras artificiais, como a Silestone, por exemplo. Mas a popularidade do granito não se limita ao preço. A durabilidade, resistência e beleza da pedra também a ajudam a ocupar a primeira posição quando o assunto é revestimento de bancadas e balcões. O mármore é formado por calcário e outros minérios. Por ser uma rocha metamórfica e homogênea, é bastante resistente a riscos, impactos, desgaste e tráfego. Em contrapartida, é sensível a produtos de limpeza e

alimentos ácidos. Sendo assim, não é uma boa opção para utilização em cozinha. Quartzo é um material fabricado a partir de quartzo natural, um dos minerais mais duros da natureza. Pequenas quantidades de vidro ou partículas metálicas são acrescidas, para gerar variedade, resultando em lindas bancadas. Entre outras vantagens, é um material não poroso, resistente a manchas e existe uma variedade de cores. Ótima opção para quem deseja uma cozinha clara. Dekton é uma pedra industrializada produzida a partir da mistura das matérias-primas usadas na fabricação de porcelana, vidro e superfícies de quartzo. É uma superfície limpa e de toque agradável, resistente a tudo o que ocorre habitualmente em uma cozinha. É um material ultrassofisticado, para criar um ambiente dos sonhos. Tem alta resistência a manchas e a riscos, máxima resistência ao fogo e ao

calor, alta estabilidade de cor e material incombustível. Uma novidade que também tem ganhado o coração dos clientes são os produtos SENSA. São sete tons disponíveis, sendo o ituanas o mais vendido em nossa marmoraria (Essencial Granitos). A facilidade e comodidade que oferece em sua limpeza ao utilizar apenas um pano com água morna e sabão é suficiente, e o tratamento que possui, oferecendo 15 anos de garantia, tornam-no a opção perfeita. Agora vocês já sabem um pouquinho sobre cada pedra. É só escolher e fazer seu orçamento com a gente.

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