Revista Predial Brasileira - Ed.17

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ÍNDICE ED. 17 | AGOS\SET\OUT._2020

Destaque da edição

Nesta edição, a Predial Brazilian traz a matéria sobre a moderna fábrica da Cervejaria Petrópolis, em Uberaba (MG), o empreendimento conta com o quê há de mais atual e moderno, em sua construção

Cervejaria Petrópolis

23 Estrutura moderna, compõem a reforma e expansão de escritório, em Curitiba (PR)

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Ruy Ohtake projeta a Nova Sede da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira

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Hotel em Pernambuco, conta com alto padrão, inspirando conceito e qualidade

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28 Clube Mineiro, traz moderna infraestrutura após reforma e ampliação.

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Mudança em Aeroporto, coloca espaços aconchegantes em sua área de expansão

Destaque na construção de clínica na Bahia, traz avançada solução construtiva

INSIDE

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Carta ao leitor





editorial

Reconhecimento na arquitetura corporativa

A

rquitetura voltada para área corporativa é uma seção que tem ganhado um espaço cada vez maior, no mercado construtivo, renovando a estrutura arquitetônica e conquistando reconhecimento e confiabilidade. Sobre este precursor mercado, a 17ª edição da Predial Brazilian traz na editoria Predial Entrevista, o presidente da ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural), Sr. João Alberto Vendramini. Em entrevista exclusiva, Vendramini fala sobre as tendências da Construção Civil, e os destaques do BIM, à frente do seu último mandato como Presidente da ABECE. A edição traz também em destaque, a construção da Nova Sede da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, em São Paulo. A obra, teve como destaque, o projeto arquitetônico do icônico Ruy Ohtake, trazendo à arte em construção. Na Predial Construção, a revitalização do Praia Clube, em Uberlândia, aborda a importância da qualidade e projetos na reforma, juntando outros fatores construtivos de suma importância na engenharia. Ainda quanto a este tema, a revista apresenta duas matérias mostrando a relevância da infraestrutura em obras aeroportuárias. Na editoria Estrutura, a construção demostrada através do trabalho realizado na clínica Amo, em Salvador. A revista conta ainda, em sua estrutura, informações sobre o mega projeto, da Fábrica da Cervejaria Petrópolis,

Desejo a você uma agradável leitura. Aproveite bem a revista!

Natasha L. Tassinari CEO da Rede Inside

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mbistrô

Mr. Shan Business Offices Porto Alegre - RS

Com os vidros de controle solar SunGuard Blue e SunGuard Neutral, o edifício Mr. Shan Business Offices ganha destaque em Porto Alegre. Os vidros de controle solar da linha SunGuard são grandes trunfos do empreendimento, que chama a atenção pela arquitetura arrojada. As vantagens impressionam: • Mínima reflexão interna e maior integração com o ambiente externo • Bloqueio de mais de 60% do calor solar e ótima passagem de luminosidade • Redução do gasto com ar-condicionado e luz elétrica • Fator importante para a conquista da certificação LEED

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panorama do Fotos: Divulgação

setor ArtRio 2020 terá edição presencial e também

Em 2020, ano diferente de todos os outros, a ArtRio chega a sua 10ª edição. Confiante na importância das feiras de arte para o mercado e reforçando seu propósito em desenvolver um trabalho focado na valorização da arte brasileira e latino-americana, a ArtRio apresenta, entre os dias 14 e 18 de outubro, dois modelos de evento. A feira presencial acontecerá na Marina da Glória, em formato reduzido e diferenciado, e a feira virtual estará online na plataforma Artrio.com . Na Marina da Glória, a ArtRio vai ocupar o pavilhão principal, com a presença de cerca de 40 galerias. Seguindo todos os protocolos de segurança indicados pelos órgãos competentes, incluindo a exigência do uso de máscara, a disponibilização de álcool gel e o distanciamento social, o número de visitantes será limitado e com indicação de horário de entrada e tempo de permanência. Outra novidade de 2020 é a inauguração da Casa ArtRio, no bairro do Jardim Botânico, no mês de setembro. Nesse espaço, que será permanente com agenda ao longo de todo o ano, serão realizadas palestras, debates, conversas com artistas e curadores, além de exposições especiais.

Rede Hoteleira vai inaugurar hotel no Rio de Janeiro em dezembro

Fotos: Divulgação

A rede Selina continua seu processo de expansão no Brasil e anunciou uma nova propriedade no Rio de Janeiro, localizada em Copacabana. O hotel Selina Copacabana Rio contará com um design de cores vibrantes, inspirado em temas relacionados à cultura carioca, como praia, natureza, esporte, boemia e música. A data prevista de abertura é 10 de dezembro. A propriedade contará com 116 quartos de diferentes categorias e estilos, incluindo dormitórios híbridos, micros, standard, suítes e loft. A unidade ainda terá um espaço para coworking com 12 posições em open space e sala de reunião privativa para seis pessoas. Já o restaurante ficará no último andar, com vista para a praia de Copacabana. “Percebemos que o transporte verde e ao ar livre substituirá as opções de mobilidade tradicionais como ônibus, carros e trens. E sabemos que muitos viajantes, ainda mais depois desta pandemia, têm orçamentos mais apertados e, às vezes, alugar um carro não é uma opção. Nas grandes cidades, as pessoas ficam menos entusiasmadas com o transporte tradicional. Por isso, scooters elétricos estarão disponíveis para os hóspedes”, comenta Rafael Museri, co-fundador e CEO da Selina. 16


panorama do

setor

Desejo de morar bem acelera negociação remota de imóveis Considerado atividade essencial na pandemia, o setor de construção civil seguiu seu planejamento na quarentena e tem sido responsável por significativa fatia do giro econômico do País em 2020. Contudo, foi preciso adequar-se para garantir o baixo risco de contágio do coronavírus, principalmente o setor de vendas. Por um bom tempo sem atendimento presencial nos estandes e sem visitas aos decorados, as construtoras se apressaram em apresentar alternativas para continuarem oferecendo e vendendo os imóveis. Afinal, a busca por lares confortáveis só cresce. De acordo com Presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, as pessoas passaram a investir em imóveis porque se deram conta da importância de morar com qualidade neste momento em que passaram a maior parte do tempo em casa. “Vale lembrar que Campinas está no eixo de cidades mais procuradas para viver pós-pandemia. Por isso, essa área ganha ainda mais destaque”, afirma.

Google divulga projeto de novo campus corporativo na Califórnia

A Google acaba de divulgar novas imagens do plano diretor do projeto de reurbanização de uma área de 32 hectares na região central de San Jose, Califórnia. Chamado de “Downtown West” e concebido como uma nova área de desenvolvimento urbano, o projeto procura enfatizar os espaços públicos e parques, incorporando edifícios de uso misto e distanciando-se assim, das típicas áreas urbanas corporativas. De acordo com os Padrões e Diretrizes da Google, o Downtown West contará com cerca de 5.900 unidades residenciais e mais de 46.000 metros quadrados de área bruta dedicada à espaços comerciais, restaurantes e programas culturais. Desenvolvido em parceira com o estúdio SITELAB, a proposta contempla ainda outros 6 hectares de espaço públicos e até 680.000 metros quadrados de área de escritórios. Localizado na zona limítrofe ao centro da cidade de San José, na confluência entre os rios Guadalupe e Los Gatos Creek, o projeto opera como um elemento de conexão entre a paisagem urbana e natural, adicionando cerca de 5,6 quilômetros de ciclovias e passeios públicos que ampliarão a acessibilidade na região central da cidade.

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Projeto Morada Monte Serrat dá início às obras para reconstrução dos lares de famílias atingidas por incêndio

P

rojetos aprovados, autorizações obtidas, mãos à obra! O Morada Monte Serrat dá início às obras para construção das casas de três famílias da comunidade Monte Serrat, em Florianópolis, que perderam suas moradias em decorrência de um incêndio, ocorrido no dia 27 de março deste ano. As famílias do Cleber, da Dona Leka e do Paulo foram abrigadas por parentes e amigos, também moradores da comunidade Monte Serrat, que integra o complexo do Morro da Cruz, uma das regiões de maior vulnerabilidade social da capital catarinense. Logo após o trágico incêndio, uma forte corrente do bem foi formada, envolvendo dezenas de parceiros e voluntários. E assim nasceu o Morada Monte Serrat - um projeto que integra Centro de Pastoral e Espiritualidade Nsa. Sra. do Mont Serrat, Conselho Comunitário Monte Serrat, Instituto Pe. Vilson Groh (IVG), Movimento Traços Urbanos e Engenheiros sem Fronteiras – Núcleo Florianópolis. A missão assumida: desenvolver os projetos de arquitetura e de engenharia de três casas, viabilizar a construção e acompanhar a execução das obras. O projeto tem mobilizado inúmeras pessoas que estão comprometidas com a reconstrução dos lares dessas três famílias. De forma individual ou coletiva, essas pessoas contribuem voluntariamente da maneira que podem e com os recursos que dispõem: conhecimento técnico, tempo, dinheiro, materiais e muita solidariedade.

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panorama do

setor

“Esta integração, do além muro, que são o grupo de arquitetos junto com a nossa comunidade, nós queremos profundamente agradecer esse processo de trabalho e produzir um passo a mais que agora é a materialização e a concretização das casas”, afirma Padre Vilson Groh, empreendedor social e importante liderança local, morador da comunidade desde 1983. Uma campanha de arrecadação de fundos está sendo conduzida pelo Centro de Pastoral e Espiritualidade Nsa. Sra. do Mont Serrat para arrecadar recursos para a construção das casas. Até o dia 24 de agosto, R$ 29.900,00 já haviam sido arrecadados em doações de pessoas físicas e jurídicas. Além dos recursos financeiros, diversas empresas doaram serviços, como o de topografia, e materiais, como cerâmicas, esquadrias, materiais elétricos e hidráulicos, mobiliário para as cozinhas e tintas. A meta, agora, é angariar outros R$ 30.000,00 para complementar os recursos já arrecadados e viabilizar a instalação do canteiro de obras e a execução das fundações e superestrutura das casas. As doações em dinheiro podem ser feitas diretamente na conta bancária do Centro de Pastoral ou por meio da plataforma Benfeitoria, que permite o pagamento via boleto e cartão de crédito. Os valores estão sendo auditados pelo Instituto Pe. Vilson Groh (IVG).

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panorama do

setor Os pilares do Novo Urbanismo

U

m exemplo de cidade construída para as pessoas é a Cidade Criativa Pedra Branca (Palhoça / SC), referência nacional e internacional em planejamento e desenvolvimento sustentável. O novo urbanismo tem ganhado protagonismo nas discussões quando o assunto é transformação digital e sustentabilidade. Afinal, o bem-estar da população está diretamente associado à construção de cidades para pessoas. Essa tendência faz com que a preocupação em desenvolver cidades bem planejadas se torne cada vez necessário e urgente. Segundo dados históricos, a primeira cidade urbana do mundo foi Uruk, na Suméria, fundada há mais de 5.500 anos. Ela continha templo, estabelecimentos comerciais, praças e até mesmo um sistema de administração pública. E o mais interessante é que nos bairros residenciais os moradores 20

eram agrupados por profissão. A fundação das cidades data das primeiras civilizações do planeta, o que nos dá, enquanto sociedade, quase 05 milênios de evolução dessas técnicas e metodologias de planejamento urbano. Com o avanço da tecnologia e da transformação digital, a construção das cidades teve que se adaptar para suprir as necessidades do mundo moderno, cada vez mais diversificado, conectado e preocupado com questões sociais e ambientais. Nesse contexto, os pilares do novo urbanismo foram desenvolvidos para dar norte ao planejamento urbano das próximas décadas, estruturando conceitos e regras que podem fortalecer ainda mais a capacidade de desenvolvimento das cidades e da sociedade. O novo urbanismo é um movimento de planejamento urbano focado em construir espaços voltados para as pessoas, a partir da criação de ambientes que priorizem o bem-estar humano e o desenvolvimento sus-

tentável. Com o novo urbanismo é possível, por exemplo, reduzir a movimentação de veículos e, consequentemente, diminuir o gás carbônico liberado na atmosfera, dando prioridade aos espaços ao ar livre e com ampla gama de habitações e estabelecimentos variados. O novo urbanismo é um conceito que tem como objetivo estabelecer uma relação melhor entre as pessoas e as cidades, aumentando a qualidade de vida e priorizando o desenvolvimento sustentável a longo prazo. Além disso, empreendimentos que priorizam os conceitos do novo urbanismo são passíveis de valorização maior e mais rápida aos investidores, justamente porque promovem maior bem-estar aos seus moradores e melhores rendimentos aos proprietários. Empreendimentos planejados para proporcionar maior qualidade de vida, unindo lazer e trabalho, oferecem um valor agregado que pode ser um fator decisivo para o negócio.



ARQUITETURA

Harmonização nos espaços

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Reformulação de office adota previsão de expansão dos ambientes, além de medidas sustentáveis na execução da obra

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ARQUITETURA

E

struturas modernas aliadas aos itens do projeto que permitiram a expansão dos espaços com baixo custo e tempo de execução. Em Curitiba (PR), essas foram premissas adotadas na reforma no escritório da WG Capital Investment, agente autônomo da BTG Pactual. Diante de uma área de 230 m², a integração entre o escritório e as empresas atuantes nesta reformulação foi estabelecida com enorme sinergia e rapidez na execução e tempo de resposta aos incrementos e ajustes não previstos no plano original. Ao todo, foram cerca de quatro meses e meio desde a escolha da empresa de arquitetura à entrega da obra, o que para a WG é considerado um período adequado, principalmente, por se tratar de uma obra completa, que contemplou desde a infraestrutura básica aos detalhes mínimos de decoração. Toda a elaboração do projeto e administração das obras foi conduzido pela Método Arquitetura e Gerenciamento. Na avaliação do sócio fundador da WG Capital, Guilherme Medeiros, um dos desafios foi a busca pelo parceiro capaz de concretizar a visão da empresa em prol do projeto, traduzindo às expectativas da instituição financeira e materializando o projeto arquitetônico. “A obra gerou enormes benefícios ao atendi-

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mento de nossos clientes e dos colaboradores que encontram um ambiente sofisticado, confortável e moderno. Ainda, houve harmonização de cada cômodo, a previsão de expansão de ambientes para acomodar mais pessoas, menores custos e redução no tempo de execução, uma vez que se trata de uma empresa em processo de crescimento”, afirma Medeiros. O executivo conta que apesar do novo momento que o mundo enfrenta devido à pandemia do coronavírus, prezando o distanciamento social, a empresa ainda acredita no grande valor de manter a companhia em uma sede confortável e moderna. “Ainda que haja aumento do trabalho remoto, não há como consolidar uma empresa do nosso segmento sem um espaço físico adequado para receber clientes e nossos colaboradores”, completa. Nesse sentido de assegurar uma edificação mediante uma sofisticada reforma, o arquiteto Marcos Cavalheiro, sócio da Método Arquitetura e Gerenciamento, acredita que o layout e a ocupação desenvolvida serviu para atender as necessidades do cliente. “Este projeto conseguiu atingir um ponto de equilíbrio entre os espaços para as áreas de diretoria e salas de reuniões, a área de operações e o

espaço de convivência. Todos estes espaços se conectam com muita harmonia” destaca o profissional, ao dizer que os projetos arquitetônico e técnicos foram desenvolvidos em 20 dias, da fase preliminar até o projeto executivo, e mais 50 dias consecutivos de obras.


Em relação às práticas sustentáveis utilizadas neste projeto, vale destacar que todo o entulho gerado foi selecionado e destinado a empresa de reciclagem ou empresa de tratamento de resíduos. “Outra preocupação foi no consu-

mo de energia elétrica, no projeto luminotécnico foi especificados luminárias de alto desempenho e lâmpadas de led. O sistema de ar condicionado utilizado nesta obra é muito eficiente e gera uma redução no consumo de energia elétrica.”

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ARQUITETURA

Conseguimos com muita eficiência manter o cronograma que o cliente tinha como meta e atender o nosso objetivo. Houve um comprometimento total de todos os nossos fornecedores, assim conseguimos garantir o sucesso desta implantação”. Marcos Cavalheiro, sócio da Método Arquitetura e Gerenciamento

SOLUÇÕES ECONÔMICAS A Método Arquitetura e Gerenciamento é uma empresa com prioridade na organização, isso o torna mais competitiva, refletindo positivamente na economia gerada às empresas nos processos de contratação, pois a Método Arquitetura e Gerenciamento proporciona ao mercado soluções técnicas de baixo custo de manutenção. “A nossa missão é captar e transformar a alma das empresas em ambientes de trabalho mais produtivos, inspirador e que reflete a sua mensagem corporativa aos seus colaboradores e clientes de forma objetiva”, relata sócio arquiteto Marcos Cavalheiro.

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A obra gerou enormes benefícios ao atendimento de nossos clientes e dos colaboradores que encontram um ambiente sofisticado, confortável e moderno, que se trata de uma empresa em processo de crescimento”. Guilherme Medeiros, sócio fundador da WG Capital

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ENGENHARIA

I Integração ao lazer

çu passa evação dade de

A

os 85 anos, reconhecido como um dos melhores clubes da América Latina, o Praia Clube localizado em Uberlândia (MG), sempre teve como objetivo social oferecer 28

uma completa infraestrutura para atender as necessidades de lazer e entretenimento de seus associados. O clube ocupa uma área aproximada de 301 mil m² com moderna e imponente

infraestrutura para atividades esportivas, culturais e de lazer. Dentre as estruturas, estão: portarias, estacionamentos, restaurantes, parques aquáticos, academias, ginásios, piscinas, quiosques, quadras outdoor e


Implantação de infraestrutura de ponta marca obra de clube referência em MG

indoor, complexos de Judô e Tênis, campos de futebol de campo e society, quadras de areia, postos de enfermagem, salão para eventos, pista de atletismo, Área de Preservação Permanente (APP), entre outras estruturas.

Neste ano, a área do clube conhecida como Sport Bar passa por um processo de revitalização. De acordo com atual presidente da instituição, Carlos Augusto Ribeiro Ferreira Braga, os principais desafios desta reformulação foi

encontrar os parceiros certos para o desenvolvimento dos trabalhos, alinhados no tempo correto, dentro de um cronograma que se encaixasse com o período de pausa nos esportes devido à pandemia da Covid-19, bem como escolher os 29


Buscamos agregar valor ao processo e ser facilitador para o cliente, oferecemos o serviço de elaboração da planilha descritiva/quantitativa licitatório sem custo e sem compromisso de futura contratação, pois sabemos que um processo licitatório deficiente prejudica as empresas sérias que estão participando da licitação.” Michelle Rocha, sócia diretora da Mseth Construtora melhores materiais para a execução dos trabalhos e finalização da obra. “Essa é uma obra de alto padrão, a começar pela escolha da construtora priorizando a qualidade e confiabilidade. Neste caso, a empresa M.Seth tem demonstrado grande profissionalismo, cumprindo 30

prazos e mantendo a obra dentro do esperado. Sempre prontos para atender novas solicitações, bem como dar o suporte necessário quando solicitados”, salienta Braga. O presidente conta que a obra conta com materiais de qualidade, sistema audiovisual de ponta, móveis escolhidos

com designer italiano, camarotes projetados para patrocinadores e imprensa, arquibancada interna, tudo pensado para a melhor experiência dos associados. No gerenciamento desta obra entre as principais prioridades para chegar ao objetivo final se destaca a intenção de entregar


um dos melhores espaços para entretenimento esportivo do Brasil. “Para isso, nossas principais prioridades são sem dúvida atender prazo contratual, com qualidade superior a expectativa do cliente, no custo contratual e sem acidentes de trabalho”, afirmam o engenheiro civil Tiago Carvalho e a arquiteta Michelle Rocha, sócios diretores da Mseth Construtora. Os profissionais contam que ambos tinham o conhecimento de que o projeto para a revitalização do SportBar seria um grande desafio para todos os envolvidos, desde o arquiteto, passando pelo cliente, fornecedores e eles como responsável técnico pela execução. “Para o sucesso desse projeto, o processo de comunicação entre os envolvidos deveria ser eficaz, objetivo, rápido e transparente em todas etapas. Essa necessidade sempre foi uma das premissas

adotadas para todos os contratos da Mseth Construtora, entre outros valores da nossa empresa, como integridade, ética e transparência no relacionamento entre nossos parceiros, clientes e fornecedores”, revelam. Neste contexto, a construtora atuou na busca pela melhoria de desempenho nos processos internos sempre com intuito de transformar os sonhos dos clientes em realidade, sendo um facilitador para o mesmo na área o qual é especialista. Outro critério adotado pela Mseth foi a definição de contratação de fornecedores com ‘Know-how’ para atender cada etapa do projeto. Um dos principais desafios para a coordenação desse projeto de revitalização foi conciliar a execução com excelência de uma obra cujo projeto arquitetônico é inovador, aliado

a expectativa de prazo proposto pelo cliente. Além disso, o que contribuiu para aumentar o desafio, foi a execução da obra em um clube em funcionamento, em um local com restrições de acesso o que impossibilitou a utilização de equipamentos como guindastes, caminhão guindauto e bomba de concreto, aumentando o grau de dificuldade, pois todo o transporte do material (concreto, estrutura metálica, pórticos metálicos) dos acessos ao clube até o local da obra foram feitos manualmente. Outro grande desafio não está relacionado diretamente com o projeto, mas com o momento histórico e único que o mundo enfrenta diante da Covid19. A pandemia contribuiu negativamente para o aumento no prazo de fornecimento dos principais materiais para a obra, principalmente, nos que

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ARQUITETURA foram comprados em outros Estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Alguns fornecedores dobraram o prazo de entrega em função da redução de efetivo nas fábricas e dificuldade oriunda de transporte, ou seja, alguns materiais que normalmente eram fabricados e entregues em 30 a 40 dias úteis, passaram a ser entregues em 60 a 70 dias úteis, levando em consideração que o prazo total da obra são 150 dias corridos, esse fornecimento impacta diretamente no cronograma de obra. “Apesar dos desafios serem grandes, o que por um lado nos motiva mais ainda, estamos conseguindo performar no contrato, ou seja, estamos superando as expectativas do cliente, tanto em relação a prazo contratual, quanto em relação à qualidade de entrega dos serviços”, ressaltam os

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profissionais. Resultados consagrados Baseado nesse conceito da busca pela excelência, a Mseth Construtora investe no planejamento estratégico em todas as etapas do processo, que inicia da concepção inicial do projeto arquitetônico, segue pelas etapas licitatórias e orçamentárias, na construção propriamente dita até o atendimento ao cliente póscontrato. “Buscamos agregar valor ao processo e ser facilitador para o cliente, oferecemos o serviço de elaboração da planilha descritiva/ quantitativa licitatório sem custo e sem compromisso de futura contratação, pois sabemos que um processo licitatório deficiente prejudica as empresas sérias que estão participando da licitação.”

Durante a etapa da construção, o planejamento estratégico é o mecanismo que garante que o prazo e o custo previsto para a obra não sejam alterados. No planejamento estratégico da Mseth é elaborado um plano de gerenciamento do projeto contendo informações de todas as áreas de conhecimento do projeto, ou seja, escopo, tempo, custos, qualidade, RH, comunicação, clientes, aquisições e riscos e com a identificação de todos os pontos críticos, riscos negativos, com os fatores que podem impactar o andamento da obra. “Com esse mapeamento bem definido, se não acontecer mudanças no escopo inicial, não tem como existir ‘surpresas desagradáveis’ que alterem o prazo ou custo previsto inicialmente. Não concordamos com o ditado popular que


O grande desafio da engenharia é encontrar soluções com o melhor custobenefício para o investidor, ou seja, entregar a construção do empreendimento com excelência, com soluções sustentáveis, com o menor custo, sem patologias futuras e impactando menos para o entorno durante a fase de construção.” Tiago Carvalho, sócio diretor da Mseth Construtora ‘Obra no final sempre atrasa e o investimento previsto inicialmente sempre aumenta’. Concordamos com a frase que a maioria das obras não tem um planejamento estratégico eficaz e por isso gera esse ‘desconforto’ com cliente de aumento de prazo e custo.” No atendimento pós-contrato, a construtora busca também ser esse facilitador para o cliente, ao

entregar o manual de utilização do imóvel com todas as orientações necessários para a boa operação do imóvel, além disso, é gerado um mecanismo para lembrar o cliente que em determinada data ele tem que fazer a manutenção preventiva, por exemplo das esquadrias, pintura, cobertura, etc., pois na maioria dos casos esses procedimentos são

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“esquecidos” até aparecer alguma patologia ocasionada pela falta dessa manutenção preventiva. Foco na qualidade “O custo no início e no final da obra é sempre o mesmo. Não tem surpresas.” Na Mseth, os contratos são por empreitada global, onde o cliente desde do início tem a certeza do valor que será investido, ou seja, o valor que está no cronograma físico financeiro do contrato, não altera, desde que não haja alteração no escopo. Isso é possível porque há investimentos no Planejamento e Orçamento Integrados (POI) antes da assinatura do contrato e na gestão estratégica durante a obra. Na apresentação dos projetos arquitetônicos elaborados pela Mseth Construtora, o cliente pode visualizar o espaço projetado através da tecnologia VR (óculos de realidade virtual). A realidade Virtual ou VR (Virtual Reality).

“Investimos na tecnologia VR, pois havia uma percepção que nem sempre o cliente compreendia o que estava sendo projetado, ocasionando muitas das vezes alterações dos projetos durante a obra, ocasionava retrabalho, custo extra e alteração no prazo inicial”, destacam os sócios diretores da empresa. No que tange a Saúde e Segurança no Trabalho (SST): a construtora trabalha desde da fundação da empresa sem nenhum acidente de trabalho com afastamento (total de 280.315 horas trabalhadas sem acidente – base: maio/2020). “Trabalhamos com a meta de acidente zero no canteiro de obras. Nada é tão urgente que precise ser feito sem segurança. Acreditamos nisso e investimos para que isso seja possível.” A construtora acredita que as relações entre as pessoas sejam o mais transparentes e ético em todos os níveis e setores

entre clientes, fornecedores e colaboradores; além disso, busca a melhoria contínua nos processos através de treinamentos, pesquisa de satisfação, registro das lições aprendidas identificando e aprimorando com nossos erros. Paralelamente às ações em obras, a Mseth atua também no segmento social ao patrocinar o Instituto AME, uma ONG que tem como objetivo de ser o elo entre quem ajuda e quem precisa de ajuda. “As expectativas para o segundo semestre para Mseth Construtora são excelentes. Estamos com vários projetos em andamento e um deles é o lançamento da Construção de um Condomínio residencial Horizontal em Uberlândia (MG). Outra novidade é a obra da nova sede da Mseth Construtora, que nos próximos dias ficará pronta e teremos um espaço maior, mais moderno e confortável para recebermos nossos clientes”, finalizam.



ESTRUTURA

Elevado padrão

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Projetada por profissionais com vasta vivência, construção de clínica possui versatilidade estrutural

C

om 39 anos de atuação, voltada à projetos no segmento da construção, mais especificamente na esfera corporativa, o escritório de arquitetura Cristina Calumby teve no prospecto da Clínica Amo, de Salvador (BA), a eventualidade de trabalhar com menção profissional, com capacidade executória. A distribuição composta pelo escritório, começou em 2017, e a obra foi iniciada em maio de 2019, que considerou a setorização da clínica, devido a interferência de obras competentes, como IPAC, Sedur e Vigilância Sanitária. “O maior destaque era proporcionar uma implantação e desenvolver dentro de um limite de gabarito existente, incluindo dois novos pavimentos para atender ao extenso programa solicitado pelo cliente”, explica Cristina Calumby. A materialidade visou transcrever a habilidade almejada no projeto, com a área total da reforma de 2780,00m². “Em resposta a tal demanda, a parceria com a Construtora Paraguaçu Engenharia foi de suma importância na execução do projeto, em busca da melhor solução técnica”, pon37


ESTRUTURA

dera a arquiteta. Como em todo o conjunto de projetos do escritório responsável pela concepção do empreendimento, o uso de componentes que nesta obra que beneficia os

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pacientes em um único dia, executar um check-up completo incluindo exames laboratoriais, exames de diagnóstico por imagem (raio X, ressonância, tomografia, ultrassom) e uma área toda voltada para

a saúde da mulher (mamografia e densitometria óssea), a exemplo da adoção prioritária de uma arquitetura de interior completamente voltada para o bem-estar do paciente, porém, sobretudo, espa-


ços acolhedores, utilizando recursos disponíveis na indústria para oferecer melhor conforto térmico, acústico e iluminação adequada. O projeto da clínica amo é um exemplo de edificação com qua-

lidade, tendo como base a versatilidade e qualificação, de uma construção já existente. “Por se tratar de uma área protegida pelo IPAC, não sendo possível a demolição da estrutura externa existen-

te, se tornando o grande desafio a execução do projeto para o porte da AMD (Amo Medicina Diagnóstica)”, afirmam as arquitetas Mariana Freitas e Cristina Calumby, responsáveis pelo projeto arquitetônico.

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ESTRUTURA

Desde o momento da contratação, as trocas de informações e cobranças de cunho corporativo, naturais em um empreendimento desse porte, sempre foram pautadas no respeito mútuo, transparência e colaboração constante entre as partes.” Elisio Moitinho, diretor da Paraguaçu Engenharia.

Soluções funcionais Alguns critérios utilizados em um espaço construtivo devem ser seguidos a fim de se tornar moderno e arrojado, buscando sempre atingir o propósito a partir da escolha dos materiais, de forma que transmitem história e significado através da engenharia. A Paraguaçu, utiliza deste modo, colocando em prática a satisfação em ter contribuído nesta obra, “É bastante gratificante para nossa

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empresa participar de um projeto tão importante para a sociedade, em uma área tão carente de serviços em nosso país. Além disso, as novas instalações do Rio Vermelho estão implantadas em um dos pontos mais tradicionais de Salvador, o que também aumenta a visibilidade de ambas as empresas”, afirma Elisio Moitinho, diretor da Paraguaçu Engenharia. O curtíssimo prazo e a atenção às expectativas do cliente foram priorizados, levando em consideração

a parceria com os contratantes no empreendimento. “Desde do momento da contratação, as trocas de informações e cobranças de cunho corporativo, naturais em um empreendimento desse porte, sempre foram pautadas no respeito mútuo, transparência e colaboração constante entre as partes. A fiscalização e engenharia da AMO foram imprescindíveis para o sucesso final na entrega”, detalha Moitinho. A transformação trouxe desafios que demandaram soluções dife-


rentes e criativas. Uma delas foi a criação e implantação do novo prédio com o reaproveitamento da antiga instalação. “A Paraguacu Engenharia tem preferência por obras com esta tipologia, pois sempre agregam ao nosso currículo corporativo”, relata. O diretor ainda afirma que, “ao oferecer o serviço para cliente, busca agregar a melhor relação possível entre retorno x investimento, procurando sempre su-

gerir soluções que possam otimizar, ou melhorar a proposta final”. Outro trabalho que merece destaque foi o uso da sustentabilidade, que buscou explorar metodologias, tais como gerenciamento de resíduos, instalação de sistema de ar condicionado de baixo consumo energético, com sistema individualizado por ambiente, utilização de luminárias em LED, e reaproveitamento da água do dreno de ar condicionado para reutilização

foram medidas adotadas para redução dos impactos ambientais, atingindo as necessidades e trazendo benefícios à obra. Elísio Moitinho reforça que a Paraguaçu está aliada à tradição, portanto, “Temos a certeza que entregamos um produto de qualidade, e que as expectativas do nosso cliente foram satisfeitas. Estaremos à disposição, e esperamos retomar em breve a parceria para novos projetos da instituição”.

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ARQUITETURA

Composição única

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Nova sede da Câmara à rabe recebe conceito de design inovador


ARQUITETURA

P

rojetada pelo arquiteto e urbanista Ruy Ohtake, a nova sede da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), na capital paulista, destaca-se pela edificação moderna. Circulando de um ponto a outro, tem-se a impressão de não haver ali corredores. Salão de eventos, salas de reuniões, galeria de artesanato árabe, biblioteca, sala de reza, recepção, entre outras habitações, todas são construídas ao redor de um mesmo auditório central arredondado. No 10º andar, funciona o setor operacional da Câmara Árabe, projetado com um espaço central, quadrado com pontas arredondadas. Nele, ficam salas de reuniões e algumas áreas como a Agência de Notícias Brasil Árabe (ANBA), cercadas pelas demais equipes de trabalho da entidade, como Marketing e Inteligência de Mercado. A arquitetura do local é marcada pela variação e harmonia de cores. Na sala de eventos, o laranja, o verde e o vermelho compõem um conjunto harmonioso, um lugar onde se misturam a cultura árabe e a brasileira. Desde o início da obra, houve muita sinergia entre arquitetos, engenheiros e a Móveis Fenix no desenvolvimento deste projeto. “Já havíamos atuado em outros projetos com o Ruy Ohtake. Com um time de 20 projetistas de muitos anos de experiência na Fênix, a comunicação e soluções encontradas foram fantásticas”, conta Helcio Monte, um dos diretores da Móveis Fenix. Para o profissional, um dos principais desafios neste projeto foi o 44

desenvolvimento do auditório redondo inteiro acústico com revestimento em madeira com figuras arabescas (musharabi). “O projeto implicava um conceito de design com muitas curvas e foi muito interessante desenvolver soluções que atendiam às exigências de acústica e design curvos para as portas, paredes, mesas e outras mobílias.” “Outro grande desafio foram as lâminas de freijó utilizadas em todo o edifício que necessitavam de uma homogeneidade, porque tivemos que encontrar, junto aos diferentes fornecedores, toras uniformes com poucas manchas e catedrais para atender às soli-

citações do cliente”, relata Helcio. Para atender o projeto da Câmara Árabe, assim como todos os clientes internacionais, a Fenix possui um departamento de sustentabilidade que trabalha intensamente no compromisso ecológico, econômico e social. “Certificado de Origem das madeiras, controle do químicos utilizados, reciclagem de sobra de materiais, destino dos afluentes, homologação de fornecedores, procedimentos de FSC, Código de Conduto dos Fornecedores, entre outras ações, são todas medidas e monitoradas pela Fenix. Além disso, em 2020 iniciamos o processo de aplicação do ISO14001”, afirma.

Já havíamos atuado em outros projetos com o Ruy Ohtake. Com um time de 20 projetistas de muitos anos de experiência na Fênix, a comunicação e soluções encontradas foram fantásticas.” Helcio Monte, sócio diretor da Móveis Fenix


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ARQUITETURA

Composição única Desde a sua formação há 33 anos atrás, a Fenix Móveis Especiais sempre adotou como critérios essenciais dos produtos e serviços oferecidos a transparência com o cliente, a máxima qualidade e o cumprimento dos prazos do 46

projeto. O principal diferencial da Fenix são as pessoas: uma equipe sólida de profissionais especializados que trabalham com dedicação há mais de 20 anos na empresa. “Além disso, podemos citar a tecnologia de ponta, uma produção verticalizada (marcenaria, vidraçaria, metalurgia e tapeçaria) e um escritório em Miami que dá suporte aos projetos da América.”

Helcio Monte destaca que está satisfeito com as conquistas e parcerias que a empresa tem construído com tanta dedicação e carinho através de um excelente trabalho. “Nesse momento estamos realizando o projeto do Centro de Estudo Albert Einstein com o escritório Safdie Architects no Morumbi em São Paulo, um projeto cheio de desafios e encantador”, acrescenta.


Outro grande desafio foram as lâminas de freijó utilizadas em todo o edifício que necessitavam de uma homogeneidade, porque tivemos que encontrar, junto aos diferentes fornecedores, toras uniformes com poucas manchas e catedrais para atender às solicitações do cliente.” Helcio Monte, sócio diretor Móveis Fenix.

FICHA TÉCNICA Câmara de Comércio Árabe-Brasileira Local São Paulo, SP Data de início do projeto 2016 Data da conclusão da obra 2017 Área de intervenção 2.142 m² Arquitetura e interiores Ruy Ohtake Arquitetura e Urbanismo Fotos: Maíra Acayaba


INFRAESTRUTURA

Ampliação necéssaria

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A reestruturação do Aeroporto de Macapá, moderniza infraestrutura

A

Infraero inaugurou, em abril de 2019, o novo Aeroporto Internacional de Macapá/Alberto Alcolumbre (AP). A obra recebeu investimentos de R$ 166,4 milhões. As novas instalações contam com o que há de mais moderno em infraestrutura, conforto, tecnologia e segurança. Com uma área de 27,2 mil m², o terminal pode receber 5 milhões de passageiros por ano, duas vezes mais que a capacidade das antigas instalações. A nova estrutura tem recursos de automação nos sistemas de ar condicionado e iluminação e conta com 25 balcões de check-in, seis escadas rolantes, 13 elevadores e três novas esteiras de restituição de bagagem. Além disso, conta com sistema de prevenção e combate a incêndio sem igual no Estado e soluções de acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Sustentabilidade O consumo responsável dos recursos naturais também é uma característica do novo aeroporto. A nova estrutura conta com iluminação natural e sistema automatizado de lâmpadas de LED, o que permite uma economia de energia de 50% em relação ao antigo terminal. Esse sistema, associado à climatização automatizada e aos vidros laminados, garante conforto ao passageiro e redução de gastos com energia. Nos recursos hídricos, a cobertura do novo terminal faz a captação água da chuva, que serve para atividades de irrigação e limpeza, preservado os recursos naturais e reduzindo custos com tratamento e abastecimento de água. Outra solução disponível é o separador de água e óleo no sistema de drenagem do pátio de aeronaves, o que faz com que os resíduos de óleos e graxas dos equipamentos das empresas aéreas sejam filtrados e evitem a poluição do entorno do aeroporto. 49


INFRAESTRUTURA

Ficha técnica Obra: Novo Terminal de Passageiros Macapá – Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre Área do terreno: 206.923,92 m² Área total construída: 27.204,80 m² Nº pavimentos: 04 Vagas estacionamentos: 788 Construção: Obra (empresas responsáveis) Arquitetura: LAGHI ENGENHARIA – CONSULTORIA E PROJETOS Construtora: DAN HEBERT ENGENHARIA (Líder) / EPC CONSTRUÇÕES Interiores: UNO ARQUITETURA EIRELLI Coordenação: DAN HEBERT ENGENHARIA SA Colaboradores: Engenheiros Daniel de Almeida Pirajá/ Flavio Castro Pedrosa/ André Lemos/ Jorge Simoes) Gerenciamento de licitação: Projetos (empresas responsáveis): Ar-condicionado: JAM ENGENHARIA SA Consultoria de caixilhos: AVEC DESIGN Elétrico e hidráulico: PRIME INSTALAÇOES Projeto de fundações e contenções: KSK ESTRUTURAS Estrutura de concreto: KALI ENGENHARIA Automação: UMA – AUTOMAÇÃO E SERVIÇOS Engenharia de projetos: DAN HEBERT ENGENHARIA Estrutura metálica: VISTA ENGENHARIA Fundação: KSK ESTRUTURAS Terraplanagem: IQS ENGENHARIA Elevador: THYSSENKRUPP ELEVADORES Fachadas: UNO ARQUITETURA EIRELLI


Preços competitivos

Desenvolvimentos

Garantia e Assistência

L'oeil Corporativo .:. (11) 3896-3213 .:. Praça Benedito Calixto, 178/182 / Pinheiros .:. Segunda a sexta - 8h às 18h


PREDIAL ENTREVISTA

O poder da Engenharia Presidente da ABECE, se consolida no mercado com várias elaborações de normas, voltadas à área de estruturas construtivas

D

iretor técnico da Vendramini Engenharia, onde coordena vários projetos, o engenheiro João Alberto de Abreu Vendramini, passou pela posição de Presidente da ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutura). Participou de diversas comissões de elaboração de normas voltadas à área de estruturas e foi coordenador da revisão da NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Dentro do grupo Vendramini Engenharia, coordena diversos projetos de estruturas para edificações e dirige tecnicamente obras moldadas in loco e prémoldadas de concreto e de estruturas metálicas. Atuou como associado da ABECE desde 2004 e, além de ser membro da diretoria de diversas gestões, foi vice-presidente de Marketing, de 2008 a 2014, e de Relacionamento, período 2016-2018. Desta mesma forma, em entrevista especial à Predial Brazilian, Vendramini conta que para salvar o mundo, e preciso ter práticas sustentáveis, com soluções inteligentes e relevantes para diversos mercados de infraestrutura, edificações e energia.

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João Alberto de Abreu Vendramini, Presidente da ABECE

Revista Predial Brazilian - Na sua avaliação, quais são os pontos de destaque na análise de Técnica de Projeto, o que é qual sua relevância para a engenharia? João Alberto de Abreu Vendramini: A ATP – Avaliação Técnica de Projeto é procedimento de fundamental importância no que tange à segurança das estruturas e das edificações. É recomendável que sua contratação seja feita logo no início dos projetos, de forma que o profissional encarregado da ATP possa participar do processo de desenvolvimento dos projetos, analisando e discutindo as premissas e as decisões sobre os mesmos, de forma a que o projeto já possa nascer como os conceitos consolidados, mais bem definidos e ajustados dentro dos mais elevados conceitos de segurança, durabilidade e baixo custo de manutenção. RP: Quais são as tendências da construção civil?

Vendramini: Neste momento de pandemia, esta é uma pergunta difícil de responder. Iniciamos o ano com um horizonte sombrio, sem rumo certo, com um mercado em franca desaceleração e fracasso total de vendas, seja de insumos para a construção, seja de unidades prontas, ou ainda, no segmento da infraestrutura. Com o passar dos meses, vimos o segmento da autoconstrução dar mostras de sua pujança, possivelmente impulsionado pelos recursos disponibilizados pelo governo federal de auxílio às famílias; este segmento foi um dos que mais cresceu no primeiro semestre. Depois veio a retomada do mercado da habitação, notadamente das unidades de dois dormitórios, produto que sempre foi recorde de vendas. Associado a isto, a pandemia impulsionou sobremaneira o mercado de vendas pela internet, que é extremamente dependente de centros de distribuição e logística, segmento em franca expansão por todo o país. Hoje temos uma construção civil carente de profissionais,

em todas as áreas, de matériasprimas, insumos e equipamentos, que tenta se reinventar para suprir as necessidades do mercado, e que certamente, mais uma vez, cumprirá o seu papel. A isto chamo “coisa de engenheiro“, personagem desvalorizado e esquecido pela sociedade, mas que é na verdade o grande responsável pelo sucesso de tantas e tantas outras profissões e atividades, pois está por trás de quase todas as atividades, quieto, silencioso, abnegado, mas cumprindo de forma excepcional o seu papel de “solucionador de problemas“, garantindo o nosso modo de viver. RP: Na sua opinião, quais são os benefícios oferecidos através da construção sobre o concreto armado? Vendramini: As estruturas desenvolvidas utilizando o concreto armado como solução estrutural, dentre outros sistemas possíveis, possui características particulares que podem ser identificadas como benéficas em determinadas obras, pois cabe sempre ao engenheiro de estruturas a análise de qual a melhor solução ou sistema se aplica a cada empreendimento, em função das peculiaridades de cada caso. Características vantajosas numa determinada situação podem não ser válidas em outra. De forma geral, o concreto armado (moldado no local) está mais difundido entre nós brasileiros por aspectos históricos e porque ainda não atingimos um grau de industrialização na construção civil, muito elevado. Historicamente, a construção civil sempre 53


PREDIAL ENTREVISTA empregou grande quantidade de mão de obra, com pouca qualificação, mas isto vem mudando. Certamente, o concreto é um material espetacular, capaz de resistir a grandes esforços de compressão e, modernamente, sua produção vem ganhando contornos de sustentabilidade surpreendentes, tornando-o um produto, porque não dizer, “verde“. Sua adaptabilidade aos demais sistemas, acabamentos e revestimentos, sempre se mostraram ideais para o nosso clima e população. Material de grande durabilidade e de baixo custo de manutenção, é de fácil aplicação e ótimos resultados. Mais modernamente, os sistemas de industrialização da construção civil vêm empregando o concreto no desenvolvimento de novos produtos, para melhor atender as necessidades das obras; assim, os elementos pré-fabricados de concreto suprem de forma muito adequada obras sem espaço para canteiro, com cronogramas reduzidos, dentre outras características que pode oferecer. Os painéis prontos de fachada, hoje uma realidade na construção civil, já ocupam espaço importante tanto nos edifícios, quanto nas residências populares. Artefatos de concreto, tubos, pisos aduelas etc. são largamente utilizados, cada vez mais com aplicações seguras, rápidas e confiáveis. Contudo, como já citei acima, a decisão pela utilização deste ou aquele sistema, é função do engenheiro de estruturas, profissional

O processo de revisão e modernização das normas técnicas já foi absorvido pelo mercado, que inclusive se faz representar na comissão, que trabalha, praticamente, de forma permanente, de sorte que julgo que não haverá nenhum impacto significativo no mercado. João Vendramini, Presidente da ABECE

qualificado para estudar alternativas e propor as melhores soluções, caso a caso. Certamente, existirão casos em que o concreto será a melhor solução, mas também as soluções em aço, igualmente seguras, confiáveis e duráveis, possuem seu espaço e campo de aplicação. Como decidir? É função do profissional de estruturas orientar e avaliar as alternativas mais adequadas, afinal não existe solução mágica e única. RP - Uma tendência da construção civil é o BIM – Building Information Modeling, qual a sua avaliação deste método de utilização? Vendramini: Trata-se na verdade de uma metodologia de projeto, na qual não mais desenvolvemos desenhos bidimensionais e sim modelos tridimensionais aos quais aplicamos “atributos“ a todos os elementos que irão compor a edificação. No campo das estruturas, o qual tenho mais familiaridade, esta modelagem está muito evoluída, permitindo desenvolver não só as formas, geometria externa das peças, mas também as armações, ferragens internas ao concreto, aplicar insertos metálicos e outros elementos auxiliares. No caso de estruturas metálicas, é possível a modelagem de todos os elementos estruturais, perfis, chapas de ligação, enrijecedores, parafusos, porcas e arruelas; enfim reproduzir no modelo a estrutura como será construída na realidade. Esta sofisticação de modelos permite, além do desenvolvimento da própria estrutura, a visualização de todas as interferências dos próprios elementos que a compõem, interferências com os elementos das demais disciplinas, a quantificação de todos os insumos necessários à sua execução, quantificação de mão de obra, histograma de máquinas, equipamentos e pessoal. Acredito que seja a tecnologia do futuro. Particularmente, no caso das estruturas, dois softwares estão bem desenvolvidos e se destacam, o TQS e o TEKLA. RP - Práticas de sustentabilidade estão cada


vez mais sendo utilizadas no setor construtivo, sendo capaz de reduzir até 40% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico e 65% o desperdício, qual o seu ponto de vista diante desta realidade? Vendramini: Se quisermos salvar o planeta e deixar algum legado para as próximas gerações, não há outra alternativa a seguir. Durante séculos a humanidade virou as costas para estas questões; neste momento, ainda existem nações desenvolvidas e poderosas que se julgam no direito de poluir o planeta para favorecer seu parque industrial ou agrícola. É preciso refletir com responsabilidade sobre o que iremos deixar para as próximas gerações. De outro lado, estas mesmas nações não devem se julgar no direito de interferir em países com menor grau de desenvolvimento para ditar regras de sustentabilidade, que elas mesmas não seguem e que não seguiram no passado. Há de se encontrar um ponto de equilíbrio que propicie o desenvolvimento dos que ainda não chegaram lá, sobre a colaboração daqueles que muito já exploraram das reservas do planeta. O setor da construção civil vem dando mostras desta preocupação e é protagonista na busca por soluções de sustentabilidade, notadamente nos modernos processos de produção de aço e de cimento e na industrialização do setor. RP- Na sua opinião, de que forma o novo Governo cesso de revisão, qual o impacto disso no mercado pode auxiliar na retomada da construção, diante construtivo? deste cenário de pandemia, e o que as empresas podem fazer para ajudar nesta retomada? Vendramini: O processo de revisão e modernização das normas técnicas já foi absorvido pelo mercado, Vendramini: O governo muito ajudaria se não atra- que inclusive se faz representar na comissão, que trapalhasse. O Brasil é maior do que qualquer governo; balha, praticamente, de forma permanente, de sorte se não fosse assim já não existiríamos mais, face aos que julgo que não haverá nenhum impacto significamandos, desmandos e desvios pelos quais passamos tivo no mercado. nas últimas décadas. Certamente, uma maior estabilidade política traria maiores e melhores investimentos para o setor, também marcos regulatórios mais confiáveis e seguros tornariam as relações com o mercado mais transparentes e duradouras. Observe o que aconteceu recentemente no segmento de energia solar, com a possibilidade de tributação da energia que for produzida nos parques solares privados e transmitida pelas redes de cabos das concessionárias. RP: A ABNT NBR 6118:2014 entrou em novo pro55


MATÉRIA DE CAPA

Infraestrutura de ponta

Franport investe em obra de infrastrutura aeroportuária, garantindo o padrão com qualidade e segurança

P

resente em solo gaúcho desde setembro de 2017, a solenidade para entrega oficial da primeira fase das obras de infraestrutura aeroportuária previstas no 56

contrato de concessão, firmado com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Na presença de autoridades governamentais, do CEO da Fraport AG, Stefan Schulte, de comitiva da Fraport AG e da

Fraport Lima, da CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, e demais membros da Diretoria, parceiros e veículos da imprensa, a Fraport reforça seu compromisso em apresentar um aeroporto mais moderno,


com padrões internacionais de qualidade em segurança, serviços e operações para os seus passageiros e usuários. As obras estão 74% concluídas – ainda há a etapa de extensão da pista de pouso e decolagem em 920m. Entregas além das primeiras intervenções executadas após assumir as operações, em 2 de janeiro de 2018, que contem-

plaram os sistemas operacionais, iluminação, banheiros, wi-fi e sinalização, a Fraport Brasil realizou, no mesmo ano, a primeira de uma série de entregas. Em dezembro de 2018, foi aberta a nova área de controle de segurança e sala de embarque internacional. Esta foi a primeira grande mudança, que alterou o fluxo dos passageiros internacionais

no aeroporto – após realizar o check-in no piso 2 o passageiro sobe ao piso 3 para acessar a nova área de embarque. Em abril de 2019, entregou uma das etapas mais significantes da Fase 1B: uma nova área de check-in, o novo embarque doméstico, novas salas de embarque doméstico e nova área de desembarque doméstico. Em 2 de abril, as companhias aéreas que atuavam no Terminal passaram a realizar as suas operações de check-in de voos domésticos e internacionais na área de expansão no piso 2. Os passageiros ganharam também duas novas portas de entrada no Terminal, localizadas na sequência das três existentes, que dão acesso direto ao atendimento das companhias. Com 41 balcões de check-in, o espaço oferece mais conforto e dinamismo ao processo. Neste mesmo dia, os passageiros de voos domésticos passaram a realizar o embarque e o desembarque também em novo espaço, na área de ampliação. Com a nova sala de embarque localizada no píer (com seis novos portões), a nomenclatura também foi alterada para: 103, 104, 105, 106, 107, 108 e 109, respectivamente. Para a comodidade e o conforto dos passageiros, todos os sanitários localizados na nova sala de embarque e desembarque, píer e check-in possuem fraldário, sanitário família e PcD (Pessoa com Deficiência). 57


MATÉRIA DE CAPA

A expansão da pista de pouso e decolagem de 2.280 metros para 3.200 metros permitirá que o aeroporto receba aeronaves maiores, que operam voos de longa distância. Assim será possível ampliar a quantidade de voos internacionais a partir de Porto Alegre, bem como aumentar as oportunidades de transporte de cargas gaúchas por via aérea.”

Também parte desta entrega foi a abertura da nova área de desembarque doméstico. Antes, em uma sala contígua ao desembarque internacional, o serviço foi deslocado para a estrutura de ampliação do Terminal e ganhou três novos e modernos carrosséis para a retirada de bagagens. Em junho, foi entregue o novo edifício garagem, localizado próximo ao Terminal de Passageiros, com cinco pavimentos e 1.050 vagas para automóveis. Este novo equipamento também gerou a mudança do nome dos espaços que agora 58

são identificados como: Estacionamento 1 (antigo Bolsão A), Estacionamento 2 (antigo edifício garagem) e Estacionamento 3 (novo edifício garagem). O Estacionamento 4 foi entregue em setembro. Ainda na área de ampliação do Terminal, em 1º de agosto os passageiros do Porto Alegre Airport começaram a usufruir de novas salas de embarque doméstico, além de um mezanino (piso 3), acessível após os canais de inspeção do embarque doméstico. Em setembro, a antiga área de check-in, no piso 2 do Termi-

nal, passou a atender somente voos internacionais. Sendo assim, o espaço de check-in inaugurado em abril deste ano ficou dedicado a voos domésticos, garantindo mais conforto e agilidade a todos. Com estas mudanças, a companhia aérea Azul transferiu todas as suas operações para o antigo Terminal 1. Desta forma, todas as operações foram concentradas em um único Terminal e o Terminal 2, hoje Prédio Administrativo da Fraport Brasil, abriga também a Torre de Controle e os escritórios da Empresa.


Sobre a Fraport Fraport Brasil – Porto Alegre e Fraport Brasil – Fortaleza são subsidiárias da Fraport AG Frankfurt Airport Services Worldwide, uma das empresas líderes no mercado global de aeroportos, que oferece uma gama completa de serviços de gerenciamento e consultoria. Proprietária e operadora do aeroporto de Frankfurt, maior aeroporto da Alemanha, com mais de 64 milhões de passageiros por ano, a Fraport AG é uma empresa altamente experiente em operações aeroportuárias em âmbito mundial. Seu portfólio inclui 30 aeroportos pelo mundo. Em um processo de licitação internacional, ocorrido em março de 2017, no qual o governo federal concedeu quatro aeroportos brasileiros à iniciativa privada, a Fraport AG conquistou a concessão dos aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre pelos próximos 30 e 25 anos, respectivamente. A partir de então, a Fraport Brasil – Porto Alegre e a Fraport Brasil – Fortaleza foram estabelecidas no País tendo como objetivo a criação de dois aeroportos modernos, eficientes e focados no cliente. O Contrato de Concessão do Porto Alegre Airport tem sua vigência por 25 anos, contados a partir de 29 de agosto de 2017, tendo a Concessionária a responsabilidade de realizar a ampliação, modernização e manutenção da infraestrutura aeroportuária. A Fraport assumiu integralmente as operações do aeroporto em 2 de janeiro de 2018. .

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MATÉRIA DE CAPA Tecnologias Novas tecnologias foram empregadas de forma a modernizar as operações e administração dos diversos elementos que compõem o sítio aeroportuário. Foram instalados os sistemas BHS (Baggage Handling System), que realiza a coleta, identificação e distribuição das bagagens, e o HBS (Hold Baggage Screening), que realiza o escaneamento (triagem) automático de bagagens, proporcionando um

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processo mais seguro e eficiente. Outra melhoria foi a instalação do BCBP (Bar Coded Boarding Pass) nos embarques doméstico e internacional. O equipamento fica antes do canal de inspeção e faz a leitura automatizada do cartão de embarque. Ao todo, 12 equipamentos fazem o controle de acesso de passageiros às salas de embarque doméstico e internacional: oito no embarque doméstico e quatro no internacional – destes, três são para embarque direto e um para passageiros em conexão

doméstico-internacional. Quanto à infraestrutura, a Fraport entregou uma das primeiras taxiways (vias de taxiamento de aeronaves) de concreto do país. Também foi aplicado o sistema de água de reuso, em que se utiliza a água da chuva para os sanitários. Com esta medida gerouse uma economia de aproximadamente 30%, o equivalente a 50 mil litros de água no mês. Além disso, em 2018, já haviam sido realizadas melhorias do wi-fi e no sistema de solução de câmeras de segurança.


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ESTRUTURA

PadrĂŁo em hotelaria

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Empreendimento no Recife, traz kwow-how em seu modelo construtivo

D

e iniciativa da Rio Ave, a bandeira já conta com duas unidades – uma no Recife e outra no litoral sul pernambucano – e fortalece setor de hospedagem e serviços. A área comercial é feita em parceria com as redes Blue Tree Hotels e Atlântica Uma planta de origem pernambucana que se espalhou pelo mundo, a bougainville, inspira o conceito da marca própria da Rio Ave para o setor de hospedagem e serviços. Lançada em junho do ano passado, a bandeira foi lançada no Recife e, seis meses depois, foi expandida em dezembro para o litoral sul pernambucano. Hoje, o Bugan já conta com dois hotéis de alto padrão, no Estado, para atender ao turista de negócios e de lazer. A área comercial ganhou força com as redes nacionais Blue Tree Hotels, na unidade Bugan Paiva, e Atlântica, na unidade Bugan Hotel. O lançamento da marca Bugan marca os 50 anos da Rio Ave que, além de executar a construção, incorporação e montagem completa dos hotéis, adquiriu know-how com gestão hoteleira. “Nossa atuação no segmento começou há seis anos e o lançamento de uma marca própria foi a consolidação do que vínhamos construindo”, conta Alberto Ferreira da Costa Júnior, diretor comercial da Rio Ave. “Após estudo de mercado e da avaliação positiva do Bugan Recife, tivemos 63


ESTRUTURA a certeza de que já era hora de ampliar nossa marca. Foi quando expandimos a bandeira para o litoral sul”, afirma. Ele informa que, com a marca própria para o segmento de hospedagem e serviços “made in Pernambuco”, o grupo consolida a diversificação de seus negócios complementares, que envolve construção civil, gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes sanitários e industriais (AFC Soluções Ambientais), administração hoteleira e condominial (AFC Hotelaria) e gestão de locação imobiliária. Bugan Recife é próximo à Praia de Boa Viagem e ao aeroporto Primeiro hotel de marca própria da Rio Ave, o Bugan hotel by Atlantica Recife iniciou a operação em junho de 2018. Instalado a 400 metros da praia de Boa Viagem, o empreendimento está localizado na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, 4661, e fica anexo ao empresarial Boa Viagem Corporate. A iniciativa conta com consultoria comercial da Atlântica, considerada a segunda maior rede hoteleira do Brasil, com aproximadamente 120 hoteis em operação no País. O hotel tem nove pavimentos, serviço personalizado e oferece 162 quartos de 27 m², equipados com mesa de trabalho, TV de tela plana a cabo, wi-fi de alta velocidade gratuita, ar-condicionado, cofre e secador de cabelo profissional. Sem falar dos quartos na categoria luxo. Há também opções com cama king, com duas camas de solteiro e totalmente adaptados para pessoas com deficiência. O hóspede que já encontra o frigobar abastecido no quarto - pode contar ainda com o serviço de room service, oferecendo cardápio diversificado 24 horas. O cliente tem disponível áreas sociais com alto padrão de equipamento e serviços e diversos atrativos, a exemplo de restaurante aberto 64


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ESTRUTURA até as 23h ao público do hotel e externo, fitness center 24 horas na cobertura, piscinas para os públicos infantil e adulto, lobby bar e uma mini loja de conveniência aberta 24 horas, além de três auditórios para eventos corporativos e sociais. O restaurante Bugan traz um cardápio recheado de pratos da cozinha regional e contemporânea. Entre as delícias, tapiocas, omeletes e, claro, o tradicional bolo de rolo. Para quem inicia a rotina cedo, o café é servido das 5h30 às 10h, de segunda a sexta. Já nos finais de semana e feriados, começa às 6h. Moradores do Recife tem 20% de desconto. “Mais que criar laços com o visitante, o novo empreendimento hoteleiro pernambucano também quer se relacionar com o morador da cidade”, adianta a gerente geral do hotel, Joselma Cavalcanti de Albuquerque. Convenções e eventos O público executivo tem ainda serviços completos como business center e opções de cardápio para coffee breaks, reuniões e coquetéis. Composta por três salas moduláveis que permitem vários formatos de eventos, a área de eventos comporta 250 pessoas em auditório. Tem também a sala de reunião Gilberto Freyre, para até 16 pessoas. Atendidos por uma equipe especializada, os espaços são equipados com instalações multimídia de última geração e mobiliário completo, ideal para a realização de reuniões, workshops, palestras, treinamentos e eventos sociais.

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ESTRUTURA

O lançamento da marca Bugan renova os 50 anos da Rio Ave que, além de executar a construção, incorporação e montagem completa dos hotéis, adquiriu know-how com gestão hoteleira. “ Alberto Ferreira da Costa Júnior, diretor comercial da Rio Ave

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EDIFICAÇÃO

Estrutura ampla e moderna

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Maior unidade de planta fabril do triângulo mineiro, eleva grandiosidade em sua instalação

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EDIFICAÇÃO

A

nova fábrica do Grupo Petrópolis, instalada na cidade de Uberaba/ MG, inicia seu funcionamento. Com primeiro envase programado no dia 28 de agosto, a unidade mineira é a maior planta fabril da companhia, sendo uma das mais modernas fábricas de cerveja do mundo. É a oitava unidade do Grupo Petrópolis, que já conta com cervejarias no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco e Mato Grosso. Localizada na Rodovia BR 050, no KM 188, a nova fábrica tem 108 mil m² de área construída, o que equivale a quase 15 campos de futebol. Além disso, possui 190 mil m² de área gramada. Ao todo, são 14 edificações administrativas e 22 industriais. Quando estiver com seu funcionamento total, a unidade terá capacidade produtiva superior a 8,6 milhões de hectolitros de cerveja por ano, ou seja, 860 milhões de litros da bebida. Tem quatro linhas capacitadas para o envase de 256 mil latas/hora e 140 mil garrafas/ hora. Toda cerveja produzida pela fábrica de Uberaba será distribuída para as cidades de Minas Gerais e dará suporte para regiões como Norte e Noroeste de São Paulo, além de Goiás e Distrito Federal, por exemplo. Será um importante pólo de geração de trabalho, responsável por quase 800 empregos diretos e três mil indiretos, impulsionando fortemente o desenvolvimento e a economia local. Esse investimento reforça o potencial de crescimento da empresa em Minas Gerais, visto que

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sua participação de mercado, até então, só não era maior por não ter produção suficiente para conseguir atender a toda demanda. Atualmente, o estado consome 14% de toda cerveja produzida no país e representa um importante mercado para o setor cervejeiro. Atributos como qualidade e abundância da água, fornecimento de energia elétrica de alta tensão e logística, foram pontos primordiais para a instalação da cervejaria na região. A excelente malha rodoviária, com facilidade de escoamento para todo o Brasil, possibilitará maior competitividade de preço e distribuição. Até então, a cerveja consumida em Minas Gerais era produzida pelas fábricas de Boituva/ SP, Petrópolis e Teresópolis/ RJ. TECNOLOGIA DE PONTA Com tecnologia alemã, a unidade de Uberaba possibilita metas arrojadas de produtividade e de aproveitamento dos recursos e matéria-prima. Os equipamentos, em sua maioria, são da Krones, líder mundial no fornecimento de indústrias de bebidas. Equipamentos da área quente com Moinho, Tina de Mostura, Tina de Filtração, Cozinhador de Mosto e Recuperação de Energia foram implantadas nesta fábrica de altíssima tecnologia. Na área fria com sistema de Filtração, Fermentação Dinâmica e Blocos de Válvulas compõem a nova área fabril. Só com seus equipamentos de alta tecnologia é possível atin-


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EDIFICAÇÃO

gir a meta de 3,3 litros de uso de água para cada litro de cerveja, um resultado alcançado apenas por cervejarias de alto padrão de produção e referência internacional. São quatro linhas de envase de garrafas e latas. Dentre as marcas de seu portfólio, a unidade de Uberaba vai produzir as cervejas Crystal, Lokal, Itaipava, Itaipava Premium, Petra e Cacildis, atendendo a demanda dos produtos de acordo com a necessidade de mercado. MEIO AMBIENTE - A unidade de Uberaba foi projetada para as melhores práticas ambientais, prezando por resultados de redução, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e subprodutos. Outro destaque está no uso racional dos recursos naturais e de matérias-primas, pela diminuição das suas emissões e consolidação do seu Programa de Educação Ambiental – PEA. Um grande diferencialde Uberaba está no sistema de reuso de água da produção, resultado dos investimentos em tecnologia aliado a preocupação ambiental do Grupo Petrópolis. Além disso, a fábrica possui um programa de gerenciamento de resíduos voltado à Economia Circular, que tem se mostrado como um dos programas mais bem estruturados do país, com os índices de até 99,9% de reaproveitamento dos seus resíduos e subprodutos. Ainda como parte do seu projeto de sustentabilidade, a unidade de Uberaba receberá o Projeto AMA Área de Mobilização Ambiental, o seu Programa de Educação Ambiental que será realizado nas escolas, e que também permeará ações socioambientais com a comunidade.

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Ficha técnica Nova Fábrica de Cervejas - Grupo Petrópolis Cidade: Uberada Área construída: 108 mil m²+ 240 mil de Área gramada Construtora: MROSCOE Arquitetura e Detalhamento: Engenharia GP Estrutura: NPE

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