Parágrafo
ÍNDICE ED. 10 | NOV/DEZ/JAN_2018
Nesta edição, a Parágrafo traz em sua capa o Presidente do Grupo JCPM, João Paes de Mendonça, que descreve sobre a consolidação da sua rede de shoppings no Nordeste.
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destaque de capa
No Estado de Goiás, edifício multifuncional contará com shopping center, hotel, centro de convenções e restaurante (inclusive com vista panorâmica 360º).
30 014 rOCKWELL aUTOMATION 021 GREENDUILDING BRASIL 025 EMPREENDIMENTO MULTIUSO 037 PRÉDIO PÚBLICO MODELO 041 SINCRONIZADO COM A EXCELÊNCIA 064 iDEALIZADO PARA NEGÓCIOS 067 aMPLItuDE CENTRALIZADA 075 eNTREVISTA nivaldo andrade
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Carta ao leitor
Reflexos do ano de 2017 Dentre os inúmeros fatores que influenciaram os caminhos a serem direcionados no ano de 2017, a determinação foi primordial para a garantia de resultados satisfatórios, principalmente, no segmento da arquitetura e da engenharia. Em um ano em que as incertezas políticas e econômicas ventilaram pelos quatro cantos, o setor da construção não deixou de lado a máquina da motivação para gerar novos empreendimentos tanto mordernos, quanto racionais. Toda essa ousadia aconteceu aos poucos, e chegou ao mercado proporcionando diversos benefícios, tais como, o aprimoramento das práticas sustentáveis, o avanço tecnológico e a racionalidade nos processos construtivos. É por meio desta intenção de propagar os rastros sofisticados e inovadores que entregamos a você um conteúdo no compasso da evolução. A prosperidade do segmento nacional de malls se evidencia em mais uma de nossas edições, pois conseguimos trazer projetos que carregam em suas essências verdadeiras identidades capazes de impactar e atrair um público que valoriza o conforto, segurança e sofisticação. Neste conceito de avançar constantemente sem deixar para traz o valor do contemporâneo, a Parágrafo reforça nas próximas páginas o quanto podemos avançar nos setores da Engenharia e Arquitetura. Que as próximas edições sejam fartas de bons projetos, independente da sua proposta de estilo, pois, o principal para todos é oferecer uma edificação que funcione de modo inteligente, integrada e racional.
Tenha uma excelente leitura!
Conselho Deliberativo Editorial Inside
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Na sua próxima obra, adote novas medidas! Construções isotérmicas geram conforto térmico e economia de energia.
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EDITORIAL
Missão contínua
Alcançamos a décima edição da revista Parágrafo! Mais uma marca emblemática, de razão, satisfação e, pricipalmente, de orgullho para todos que contríbuem para esta realização e apoiam o setor da construção no Brasil. Diante disso, avaliamos a notória ampliação da influência desse sistema construtivo no mercado brasileiro, como registramos a cada número da revista, desde o lançamento da publicação. Em todos as edições, buscamos bons exemplos de sistemas construtivos nacionais, para compor seu conteúdo. Com estruturas simples ou arrojadas, o importante é que as edificações sejam bem elaboradas em sua composição, com acabamento impecável. Portanto, nesta última edição do ano, apresentamos o conceituado case do edifício Órion, localizado em Goiânia (GO). Nesse complexo empresarial, que inclui um moderno centro médico, shopping center, hotel, centro de convenções e também um restaurante. Outro destaque nessa edição é a matéria de capa com o presidente do grupo JCPM, João Carlos Paes de Mendonça, que analisa o mercado de shoppins centers no Brasil, e ainda relata a consolidação da sua rede de malls no Nordeste brasileiro. E nesse contexto de avaliar o setor da construção, a Parágrafo traz para você uma entrevista exclusiva com o novo Presidente do Instututo Brasileiro de Arquitetura (IAB), o arquiteto Nivaldo Andrade, no qual ele aponta os desafios da entidade para os próximos anos. E para concluir, convido a você leitor a conhecer cada detalhe do case do Instituto Serzedello Corrêa , fundado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que inclusive recebeu o certificação Procel-A, selo que lhe dará reconhecimento de prédio público modelo. Desejo a você uma perfeita leitura. Aproveite bem a revista!
Natasha Tassinari
CEO da Inside Comunique
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panorama do
setor
Rockwell Automation apresenta inovações tecnológicas para a Indústria 4.0 Em novembro de 2017, a Rockwell Automation promoveu a maior feira de automação industrial do mundo, a 26ª Automation Fair® (www.automationfair.com), no George R. Brown Convention Center, em Houston, no Texas. O evento ofereceu a profissionais do setor, a oportunidade de descobrirem como a empresa conectada pode ser globalmente mais competitiva.Para o Diretor Regional da Rockwell Automation no Brasil, Rodrigo Marangon, a Automation Fair desse ano trouxe uma série de inovações tecnológicas capazes de acelerar a jornada dos clientes rumo a uma empresa moderna e competitiva. “É a tecnologia integrando os processos de produção do chão de fábrica com o ambiente de gestão corporativa, trazendo como resultado um melhor gerenciamento de seus ativos, menor custo total de operação, melhor tempo de resposta ao mercado, com riscos corporativos reduzidos e gerenciados”, explica Marangon. Lançamentos. Entre os lançamentos esteve o FactoryTalk Analytics que, entre tantas funções, permite gerar relatórios e gráficos relacionados ao desempenho da máquina para construtores de equipamentos e usuários finais de recursos similares em operações e organizações globais.
Inspirado em NY, edifício de luxo em Curitiba integra moradores com o bairro O empreendimento ROC – Residence Open Concept terá esquadrias de alta performance, paredes duplas entre as unidades, portas de entrada maciças e com lâmina retrátil inferior para vedação acústica, piso aquecido em todos os banheiros das suítes e lajes entre as unidades com manta acústica. “A Laguna busca investir em tecnologias que assegurem a redução de ruídos no interior das unidades e a máxima eficiência energética. Por isso, o ROC traz um projeto termo-acústico personalizado para cada uma das unidades. Além da diminuição dos ruídos internos, o planejamento individual permite que o ambiente permaneça com uma temperatura agradável em todas as estações do ano. Isso proporciona a economia de energia por conta da redução no uso de ar condicionado e aquecedores”, explica o diretor de incorporação da Laguna, André Marin. 13
Entidade manifesta contra a proposta do projeto de lei que facilita a entrada de engenheiro estrangeiro no Brasil
“Liberar profissionais
estrangeiros vai quebrar a engenharia nacional”, afirma presidente da Apecs O governo federal estuda enviar ao Congresso um projeto de lei que vai acelerar a emissão do registro para profissionais estrangeiros atuarem no Brasil. Hoje, eles precisam ter registro pelo Crea (Conselho Regional de Engenharia). O documento pode levar um ano para ser emitido, mas a nova legislação reduz para três meses esse procedimento. “Abrir as portas para os profissionais, sem qualquer discussão com a sociedade, vai acabar com a engenharia brasileira”, protesta Luiz Roberto Gravina Pladevall, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente). O dirigente ressalta que o atual quadro econômico já tem afetado as companhias do setor, inclusive com desemprego. A medida a ser adotada pelo governo pode trazer prejuízos incalculáveis para as empresas brasileiras. “Podemos perder importantes talentos e conhecimento que desenvolvemos ao longo de décadas de pesquisas e trabalho. É um suicídio uma decisão como essa”, destaca o dirigente. Pladevall lembra ainda que o abandono das obras de infraestrutura e serviços de planejamento também têm impactado diretamente o setor. As obras de saneamento, por exemplo, estão distantes da demanda da população: “Não existe desenvolvimento e nem soberania de uma nação sem uma engenharia nacional forte e qualificada”. O presidente da Apecs ressalta que o país conta com profissionais formados nas melhores instituições nacionais de ensino, desenvolvendo pesquisa e criando soluções inestimáveis para toda engenharia nacional e representando uma força de trabalho com elevado expertise. “Graças à realização de centenas de projetos no território brasileiro, permanecem atuantes na melhoria dos serviços de infraestrutura do saneamento”, pontua o dirigente. 14
panorama do
Secovi-SP entrega diplomas a empresas e profissionais do setor Durante a Confraternização do Mercado, serão entregues certificações do Programa Qualificação Essencial (PQE) e as designações Cersim e GParsolo.Nesse mês o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) reúne empresas e profissionais do setor para a Confraternização do Mercado Imobiliário. Na ocasião, ocorre a solenidade de entrega das certificações PQE (Programa Qualificação Essencial) e as designações Cersim (Corretor Especialista Rede Imobiliária Secovi) e GParsolo (Gestor de Empreendimentos Privados de Desenvolvimento Urbano), conferidos pela Universidade Secovi.Neste ano, o PQE registrou mais um recorde: foram 418 empresas participantes da Capital e do Interior, ante a marca de 392 inscritas em 2016 e as 367 listadas no ano anterior. “Foi, sem dúvida, um ano exitoso em termos de qualificação profissional às empresas do nosso segmento. Até o momento, 183 empresas já atingiram a pontuação necessária para obter a certificação 2018 e pretendemos continuar avançando ainda mais na busca pelo aprimoramento de nossas atividades”, afirma Jaques Bushatsky, coordenador geral do programa e pró-reitor da Universidade Secovi-SP. ”Quem recebe essa designação pode avançar mais na prestação de serviços aos clientes e fazê-los perceber a importância das imobiliárias em negócios complexos, como as operações de compra, venda e locação de imóveis”, comenta.
setor
Momento para celebrar os resultados positivos No mês de Dezembro, a Amcham Curitiba (American Chamber of Commerce for Brazil) reuniu cerca de 100 pessoas, entre dirigentes e gerentes, para comemorar os resultados do ano de 2016 no show room da A.Yoshii Engenharia, localizado no coração do Batel. Durante o evento, que acontece pelo segundo ano seguido no show room da construtora, os convidados puderam participar de uma beer class com o COO do Project Brasii, Allan Cunha, que falou sobre combinações e harmonizações de cervejas com pratos, assim como da degustação da cerveja artesanal da marca, a “Vina”. Além disso, os convidados também contaram com a presença do trio de jazz“Dose in Blues” e puderam conhecer os apartamentos decorados dos empreendimentos da A.Yoshii Engenharia em Curitiba: Maison Heritage Ecoville e Maison Legend Ecoville.
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panorama do
setor
M&T Expo apresentará as principais novidades e tecnologias do mercado de equipamentos para construção e mineração em 2018
A partir desta edição, a maior feira do setor da América Latina vai integrar à rede Bauma A 10ª edição da M&T EXPO – Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração será realizada entre os dias 5 de 8 de junho de 2018, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo. O evento reunirá toda a cadeia produtiva para apresentar os mais importantes lançamentos e as principais tendências e tecnologias do setor, ressaltando sua importância no desenvolvimento econômico e social no país. Em 2015, a feira celebrou 16
duas décadas de sua bem-sucedida trajetória, reunindo – a despeito da recessão econômica – nada menos que 45.755 visitantes e 478 expositores de 25 países. Em 2018, o maior evento na América Latina na área de equipamentos para construção e mineração apresenta novidades. Primeiramente, a M&T Expo passa a integrar a rede bauma, o que contribuirá de maneira muito positiva para uma ampliação na participação de empresas de todo o mundo, uma vez
que haverá uma maior conexão com mercados globais e, principalmente, com as mais importantes feiras mundiais do segmento. Atualmente, a rede bauma envolve as feiras de negócios: bauma, em Munique (com 605.000 metros quadrados, a maior feira industrial do mundo), bauma CHINA, bauma CONEXPO INDIA, bauma CONEXPO AFRICA e bauma CTT RUSSIA. Outra inovação é a nova configuração da M&T Expo 2018, que inclui um novo desenho da planta, com os expositores organizados em quatro grandes setores: equipamentos para construção e
mineração, equipamentos de elevação de carga e pessoas, equipamentos para a área do concreto e para o segmento de pavimentação e componentes e serviços. Essa iniciativa promoverá uma melhor experiência para os empresários, engenheiros, profissionais e técnicos de construtoras, mineradoras e locadores de máquinas em sua visita ao evento, já que facilitará a organização de sua agenda de reuniões de negócios e a busca por novidades e inovações tecnológicas de acordo com seu interesse. Os visitantes e expositores também estarão em um ambiente novo, reformado e ampliado, com mais conforto, segurança e comodidade, uma vez que o São Paulo Expo passou por uma modernização, o que incluiu a construção de modernos pavilhões e de um Centro de Convenções, totalizando uma área de 100 mil m². Esses novos pavilhões vão substituir a antiga área externa utilizada pelos expositores na M&T Expo 2015. No entanto, para a 10ª edição, haverá ainda uma nova área externa de exposição. A M&T Expo será a única feira voltada para esses segmentos a ser realizada em 2018 no Brasil. O evento tem tido um papel preponderante no mercado nos últimos 20 anos ao debater o futuro do setor no país e ao demonstrar avançadas tecnologias e tendências inovadoras em máquinas. Em todas as suas edições, ela foi também um importante termômetro para usuários, fabricantes e fornecedores de equipamentos, e mais uma vez será realizada no melhor momento para o mercado, já que os índices econômicos são cada vez mais positivos. Segundo dados do Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta semana, o mercado financeiro manteve elevou, pela quinta vez, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2018: de 2,43% para 2,50%. Para esta edição, já estão confirmadas as empresas: Ammann, Bomag Marini, Case Construction Equipment, Grupo Wirtgen, JCB, John Deere, Komatsu, New Holland Construction, Terex, Volvo Construction Equipment, entre outras. “Estamos animados com o interesse das empresas em participar do evento, o que sinaliza, ainda, um cenário mais otimista e positivo na área de construção e no segmento de mineração”, destaca Hugo Ribas, diretor de Feiras da Messe München do Brasil. 17
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panorama do
setor A FORÇA DA construção verde
8ª Greenbuilding Brasil Conferência Internacional e Expo debate o futuro sustentável
Foi dado início à 8ª Greenbuilding Brasil Conferência Internacional e Expo, o principal evento de construções verdes da América Latina. Este ano, a abertura do evento contou com importantes referências do mercado nacional e internacional de edificações sustentáveis. A plenária de abertura contou com a participação de Thassame Wanick, fundadora do GBC Brasil e Cônsul Geral da Tailândia. Em sua apresentação, abordou a trajetória dos 10 anos do GBC Brasil, res20
saltou sobre a importância da mudança do pensamento em relação à construção sustentável e sobre as vantagens que traz ao setor de construção e ao Planeta.“O GBC Brasil incentivou a economia verde na área da construção. Quando isso se faz com firmeza de propósito, as portas se abrem”, disse a executiva. Felipe Faria, diretor executivo do GBC Brasil e presidente Regional da Rede das Américas, falou sobre a importância do evento para o setor e que, para esse ano são esperados 14 mil visitante, entre profissionais, palestrantes e empresários. Faria destacou as construções verdes como a melhor opção de negócio do mercado e apresentou estudos mercadológicos que comprovam a valorização dos imóveis certificados. Apresentou, também, os dados de crescimento do setor de construções verdes no país, o aumento do marketshare e a penetração em segmentos além dos imóveis corporativos de alto padrão. “Nossa idéia é que todos possam trabalhar, estudar e viver em um edifício/casa sustentável em breve”, enfatizouo executivo. Rosana Correia, do comitê técnico do GBC Brasil, falou sobre as novas certificações Casa e Condomínio e dos critérios adotados. “Tenho orgulho de ser uma empresa que se beneficia de ações sustentáveis”, destacou. Eduardo Eleutério, presidente do Conselho de Administração e diretor Executivo da Isover Saint-Gobain, falou sobre a experiência da companhia com a certificação, em termos de sustentabilidade e produtividade. “Estamos conseguindo influenciar positivamente o mercado, em termos de qualificação de produtos e soluções, a partir de uma visão holística das construções verdes”, conta o empresário. A plenária contou o depoimento de empresários
empreendedores, que investem nas certificações de construções verdes e hoje percebem benefícios efetivos. Claudio Carvalho, sócio presidente da Construtora Newinc, apresentou o primeiro prédio residencial na certificação CASA CONDOMINIO, localizado em Goiânia, GO; Sergio Crema, presidente do SindusconPR, falou sobre a construção de um prédio comercial, pelo sindicato, que será LEED Platinum e também certificado no GBC ZERO ENERGY (autossuficiente em energia); Filemon Posse, diretor de Projeto e Obra do Grupo Renner, falou sobre a certificação LEED da sede administrativa e de cinco lojas de varejo do Grupo; Omar Rodrigues, gerente de Sustentabilidade do Grupo Boticário, falou sobre a vertente sustentável do Grupo e sobre como essas características são agregadas ás unidades e lojas; José Guilherme, superintendente do SEBRAE MT, idealizador e responsável pelo Centro de Sustentabilidade e Pesquisa em Cuiabá, falou sobre o empreendimento que é o primeiro empreendimento certificado ZERO ENERGY do
Brasil. O evento foi encerrado com as participações da vice-presidente sênior do USGBC, KimberlyLewis e de Rick Fedrizzi, presidente fundador e ex-CEO do USGBC e atual CEO do InternationalWellBuildingInstitute (Certificação Well). Ambos falaram sobre os desafios do início dos trabalhos voltados às construções verdes, as ações iniciais de mobilização do setor da construção em torno do tema sustentabilidade e da importância da visão holística (construção, economia, meio ambiente, pessoas e qualidade de vida). Fedrizzi falou , ainda, sobre o que chamou de Segunda Onda da sustentabilidade “Nos anos 90, a Primeira Onda de sustentabilidade nos conduziu no sentido de buscar minimizar o impacto nos ecossistemas. Estamos hoje vivendo o que considero a Segunda Onda, uma visão complementar que nos leva, além da preservação do meio ambiente, á preocupação com as pessoas e com o ‘cuidar’ de uma forma mais abrangente”, concluiu o executivo.
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panorama do
setor
Evento nacional promove integração do setor com diversidade de produtos e tecnologias
A
7ª edição da HABITACON - Feira de Fornecedores para Construção e Condomínios que ocorreu em Outubro, ficou marcada pela diversidade de produtos, máquinas, equipamentos, tecnologias e serviços presentes no evento. A área de exposição estava ocupada com expositores desde escritório de projetos, passando pelos segmentos de construção inteligente, drywall, piso aquecido, elevadores, energia alternativa, terraplanagem, segurança, monitoramento, decoração, revestimentos, lajes, administradoras condominiais, entre outros. Foram mais de 90 empresas expositoras e 120 marcas de fornecedores dos mais variados modelos do setor construtivo e condominial. Com publico superior a 10 mil visitantes, composto por profissionais altamente qualificados, direcionado e consumidor dos produtos apresentados. Esti-
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veram presentes: Engenheiros, Arquitetos, Construtores, Lojistas de Materiais de Construção, Síndicos, Administradores Condominiais e
Profissionais dos diversos segmentos que atendem o setor construtivo e condominial. A geração e realização de negócios durante os dias
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da feira, mas os negócios prospectados para finalização pós evento foi extremamente satisfatória para expositores e consumidores. Isso demonstra que mais uma vez a HABITACON cumpriu o objetivo de atender o setor e apresentar o que
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há de mais novo e moderno em tecnologias, produtos e serviços para construção e condomínios. Para a oitava edição o evento já tem data marcada, será de 17 a 20 de outubro de 2018, com 60% da área de exposição já esta negocia-
da ou reservada para as empresas participantes este ano. A organização estima um aumento de 20% na área de exposição com uma renovação de tecnologias, produtos e serviços em torno de 40% em novas empresas participantes.
Conceito arquitetônico arrojado Multiuso com cinco torres traz espaços médicos, além de um hotel e apartamentos residenciais
C
anoas, cidade do interior do Rio Grande do Sul, será o berço de um dos mais novos empreendimentos inovadores do país. Com um
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investimento de R$ 300 milhões, a cidade gaúcha receberá o Maxplaza, edificação que segue em construção em uma área de 11 mil m². O prédio, com 216 unidades ha-
bitacionais, centro de eventos, hotel com 126 quartos e 135 salas de consultórios médicos, atenderá a demanda de pacientes, de estudantes e de profissionais
de toda a Região Metropolitana. A Melnick Even, responsável pela obra, informou que escolheu Canoas pela localização e pelo potencial da cidade como ponto estratégico para novos investimentos. A estimativa é de que sejam gerados cinco mil empregos diretos e indiretos durante a construção do Maxplaza, que deve ser concluído até o final de 2019. O empreendimento é um espaço democrático e vibrante, pois alia residência, trabalho, conveniência, serviços, lazer e o cuidado com a saúde em um único lugar. O conceito arquitetônico arrojado e inovador foi inspirado nos princípios urbanos dos mixed use, promovendo convívio social em ambientes de múltiplos usos. O complexo agrega Medical Center, conveniado com o Hospital Moinhos de Vento; Hotel, infraes-
trutura completa com restaurante e centro de eventos; Serviços, um cardápio de lojas; Office, salas comerciais; Home, torre residencial com infraestrutura de lazer. “Trata-se de um empreendimento inédito para a cidade, com um dos projetos de uso misto mais completos do país, contendo centro clínico, consultórios, salas comerciais, residenciais compactos, hotel e centro de eventos. Este empreendimento marcou o início da parceria com o Hospital Moinhos de Vento, parceria esta que será replicada em outros futuros lançamentos da Melnick e que culminou também na criação do projeto Hub da Saúde, parceria público-privada que visa a descentralização dos serviços de saúde de média e baixa complexidade. A montagem e negociação desta parceria foi complexa e representou um grande desafio para
a Melnick, sendo muito importante para o posicionamento de marca da empresa no mercado imobiliário”, afirma Juliano Melnick. Juliano Melnick afirma que a Melnick tem como foco total e absoluto a satisfação de seus clientes. “Procuramos entregar empreendimentos cada vez mais qualificados, com áreas de lazer cada vez maiores e melhor equipadas, com acabamentos cada vez mais diferenciados e projetos com arquitetura cada vez mais ousada. Esta premissa é valida para todos os segmentos em que atuamos, e em todos os tipos de produtos que lançamos. Queremos que o nosso cliente seja surpreendido no momento da entrega e que tenha orgulho do imóvel que adquiriu, e que esta satisfação seja plena, desde o primeiro atendimento que ele recebe ao procurar um imóvel até após a entrega do imóvel.”
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ARQUITETURA
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ARQUITETURA
Olhar edificador Presidente da JCPM fala das recentes obras do seu grupo e analisa mercado de shoppings centeres
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resente em diversos Estados do Brasil mantendo a excelência no atendimento ao cliente. Essa é a meta constante do JCPM, detentor de conceituados malls no País. Nessa vertente do desenvolvimento, o grupo tem como desafio a consolidação de empreendimentos recém inaugurados, a exemplo dos shoppings RioMar Fortaleza, inaugurado em 2014 e o RioMar Kennedy, aberto em 2016. No que tange aos obstáculos para o desenvolvimento destes jovens projetos de edificação é válido relembrar que durante o processo construtivo a dificuldade de cada shopping foi totalmente distinta. No caso do RioMar Aracaju, foi elaborado um projeto de expansão que, embora levasse modernidade para o shopping, tinha que ter certa sintonia com a estrutura já existente. Além disso, foi realizada a obra com o empreendimento operando normalmente. A expansão deste mall contemplou a construção de um edifício - garagem com cinco pavimentos e levou para a cidade o sistema de localização de vagas, dando mais conforto para os clientes que usam o estacionamento.
Já um desafio completamente diferente é o de Fortaleza, onde foi implantado um empreendimento e a JCPM desenvolveu uma região com o RioMar Kennedy. Não houve, especificamente, um desafio construtivo. Em ambos, foi utilizada estrutura metálica nas vigas e lajes (steel deck) e pilares. Toda estrutura foi préfabricada fora do canteiro de obras. Isso se torna importante porque gera maior produtividade e reduz o desperdício. Em termos construtivos, eles chegam com arquitetura moderna, com pé direito diferenciado, corredores mais largos e dotadas de fortes conceitos de sustentabilidade. Já operacionalmente primam por um mix que contemple, sobretudo, o lazer e gastronomia, além de serviços. O grupo entendeu que essa é a tendência de mercado e desde 2007 os empreendimentos da empresa trazem esses diferenciais, com espaços voltados só para empresas prestadoras de serviços, além de academias, entre outros atrativos. “Desde de 2008 estamos desenvolvendo nossos projetos. Optamos por coordenar as construções dos novos empreendimentos. Nossas experiências nesse
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sentido acumulam quatro grandes exemplos: RioMar Recife, com quase 300 mil metros quadrados de área construída, RioMar Fortaleza, RioMar Kennedy e agora a expansão do RioMar Aracaju. Dessa forma, fomos desenvolvendo uma dinâmica construtiva e de acompanhamento das empresas fornecedoras e desenvolvedoras de tecnologia. Todas foram e são importantes no processo”, afirma João Carlos Paes Mendonça, presidente do Grupo JCPM. Totalmente fortalecido – Segundo pesquisas de mercado, o grupo JCPM é o quarto maior do País e o primeiro do Nordeste, na área de Shoppings Centers. Para Mendonça, isso é resultado de muito trabalho e dedicação da equipe toda que é comprometida em operar empreendimentos que se tornaram referência em atendimento ao cliente, conforto, praticidade por conta de mixes completos, prestação de serviço, bons acessos e boa relação com o entorno. “Migramos mais fortemente para o setor de shopping a partir de 2000. Antes, tínhamos participação apenas em um empreendimento. Hoje, são 13 shoppings”, relata. O presidente afirma que o seu grupo está em pleno crescimento, pois mesmo diante de um mercado concorrido, a empresa chegou com uma proposta diferente, com empreendimentos atentos às demandas futuras. “Estamos satisfeitos. Os shoppings tendem a se consolidar como locais de convivência para as famílias, e não podem se limitar às compras. Por isso, temos em Fortaleza um shopping com tea-
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tro, com capacidade para 900 pessoas, excelentes salas de cinema, áreas para restaurantes, e amplos espaços para eventos, acessos viários e facilidade para estacionamento. Além do setor de malls, o grupo também atua na área imobiliária, no setor de Comunicação, com o Sistema Jornal do Comércio de Comunicação, o maior do Nordeste, com portal, Jornal Impresso, Rádio Jornal e TV Jornal; e mais recentemente desenvolvemos uma vinícola, a Quinta Maria Izabel, na região do Douro, em Portugal. O QUE DIZ O PRESIDENTE “Há quase 30 anos temos ações nessa área. São duas formas de atuar: uma delas, com a Fundação Pedro Paes Mendonça, na Serra do Machado, onde nasci, no município de Ribeirópolis, interior de Sergipe. Criada em 1989, ela atende 500 famílias da região, com educação integral de todo o ensino fundamental, saúde, acolhimento aos idosos, geração de renda e apoio à juventude. Uma outra ação, desta vez nas capitais onde temos empreendimentos, atuamos com os jovens moradores do entorno dos shoppings, existe o Instituto JCPM de Compromisso Social. Criado há dez anos, apoiamos, através dele, o crescimento profissional de jovens de 16 a 24 anos. Temos seis unidades instaladas nos Estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Sergipe.”
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ESTRUTURA
“O setor de shopping já tem sentido uma leve recuperação. No Grupo os indicadores têm apresentado crescimento em relação ao ano passado. Mas todos passaram por momentos difíceis e que exigiram de nós muita criatividade para manter fluxo e apoiar os lojistas durante a fase mais aguda da crise.”
João Carlos de Paes Mendonça, presidente do Grupo JCPM
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ESTRUTURA
Prédio público modelo Projeto do Instituto Serzedello Corrêa adota soluções sustentáveis em sua estrutura
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I
naugurada em 2016 pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a nova sede do Instituto Serzedello Corrêa, em Brasília (DF), além de oferecer salas de aulas de acordo com as mais modernas tendências de ensino mundial e espaços para oficinas de inovação, o local obedece aos princípios de acessibilidade. E conta com biblioteca, espaço cultural, anfiteatro e um auditório para eventos, com capacidade para 480 lugares. A estrutura em sua grande parte em concreto aparente, se mantém alinhada com outros grandes projetos dentro do Plano Piloto da capital federal. Nesse contexto conceitual, o projeto apostou na aplicação de vidros de eficiência elevada, com fator solar muito reduzido. Além disso, a edificação conta com isolamento acústico total de salas deaula,comusodeseptosefechamentos acústicos no entreforro, entrepiso e esquadrias; uso de tecnologia de ponta nos sistemas de áudio e vídeo. A atenção aos aspectos de sustentabilidade no projeto está no em quase toda a totalidade de luminárias em LED, ar condicionado eficiente e nos acabamentos compostos de materiais reciclados ou recicláveis. Também o prédio possui um pleno atendimento aos requisitos de acessibilidade, tendo recebido o Selo de Engenharia Acessível, concedido pelo Confea. Entre os principais desafios no desenvolvimento deste projeto está em especial, a manutenção de uma linguagem arquitetônica simples, contemporâ37
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nea e austera. Também pode-se citar o trabalho árduo de compatibilização de projetos e de definição de equipes para o acompanhamento da obra. “Houve também grandes desafios no que tange à manutenção da qualidade dos acabamentos (o concreto aparente foi o maior deles) e elaboração de vários estudos de equivalência de materiais. A tipologia do edifício, com foco educacional, exigiu grande atenção na área acústica, como as salas de aula e o auditório de 500 lugares. A exigência da obtenção do selo Procel Edifica requereu atenção à eficiência de equipamentos, iluminação e vidros, com especificações bem detalhadas”, acrescenta Sinomar Tótoli Júnior, titular da Secretaria de Engenharia do TCU.
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Sincronizado com a excelência Empreendimento de multipropriedade oferece estrutura de ponta no setor de hotelaria no Pará
A principal praia do Atlântico da Região Norte, a Praia de Salinas, no loteamento Balneário Ilha do Atalaia, em Salinópolis, no interior do Estado do Pará, contará com um completo empreendimento de lazer e descanso – o Salinas Park Resort. 40
As 3.840 cotas deste complexo hoteleiro foram totalmente comercializadas desde o fim de 2016, após pouco mais de dois anos de operação de vendas. A previsão de entrega aos multproprietários é em julho de 2018. Este inovador espaço segue
em construção em uma área de 9.000 m² com 44.135 m² de área total construída. Sob a qualidade do Grupo GAV, o empreendimento contará com 13 pavimentos divididos em Térreo, Pilotis, 10 pavimentos tipo e terraço. Além disso, o local vai oferecer
320 vagas de estacionamento. Com obras em estágio avançado, inclusive à frente do cronograma de construção, e em perfeita sincronia com o comercial, o Salinas Park é o primeiro resort com padrão internacional no Norte do Brasil, com diver-
sos espaços de lazer, segurança e acomodações modernas e confortáveis para toda a família. O projeto construtivo do Salinas Park Resort prevê 320 apartamentos, sendo 160 com um dormitório e 160 com dois dormitórios, todos incluem varanda
com churrasqueira, distribuídos em quatro torres. O local receberá uma ampla área de lazer com piscinas, sauna, salas de jogos, salão de beleza, pet care, auditórios, home cinema e mirantes. “Construir um empreendimento desse porte, em uma cidade 41
ESTRUTURA
distante 210 km da capital, Belém, foi um grande desafio, porém uma grande estrutura foi implantada desde o canteiro de obras, com escritórios, refeitório, vestiários e banheiros. Além da instalação de uma central de produção de formas, outra de armação e uma usina de concreto, com central dosadora, bombas de concreto e caminhões betoneiras, laboratório de controle tecnológico de concreto, grua com lança de 50 metros e quatro elevadores cremalheira para distribuir todo o material pela obra”, afirmou o engenheiro Marco Robin, Gestor de Engenharia do Grupo. Ainda sobre este processo construtivo, é válido frisar que os colaboradores, locais em sua maioria, foram treinados para acompanhar todos os processos de produção.
Foram produzidos nessa obra mais de 15 mil m³ de concreto e 7 mil m³ de argamassa. Consumidas 900 toneladas de aço e 200 mil sacos de cimento. Os engenheiros da obra optaram pela estrutura de concreto com laje convencional maciça, pois este tipo de laje já vem sendo empregado há muitos anos, já que possui um menor consumo de concreto, devido aos vãos serem da ordem de 3,5 metros a 5 metros. “As vigas formando pórticos, garantiram uma boa rigidez à estrutura de contraventamento. As espessuras das lajes do tipo ficaram com 10 cm, bem inferiores à solução com lajes planas. Outro fator importante foi a adoção das paredes internas em Drywall, propiciando a praticidade de manutenção futura e considerável redução da carga de projeto.
Engenheiro Marcos Robin, Gestor de Engenharia do Grupo GAV
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Com fundações do tipo estacas hélice contínua monitorada, com mais de 1000 estacas executadas, foram referendadas com provas de carga, com cargas aplicadas na ordem de duas vezes à projetada”, salienta Marco Robin, Gestor de Engenharia do Grupo. Foram projetados sistemas para a utilização de energia renovável, como o apoio de placas solares para o sistema de aquecimento, sistema
de captação de água de chuva, reserva e reuso. Quanto às instalações elétricas foi concebido um projeto utilizando lâmpadas de LED, que não possuem nenhum elemento poluente e contaminante, reduzindo a quantidade de lixo gerado. Estas lâmpadas possuem baixo consumo de energia e não emitem calor, gerando economia para os usuários e redução de demanda por energia elétrica. 43
ESTRUTURA
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Superando os desafios
O desenvolvimento de um projeto multidisciplinar desta magnitude, em um curto prazo, em paralelo a execução das obras, foi um grande desafio para a equipe técnica e gerencial. Para superar com êxito estes desafios, no gerenciamento multidisciplinar das disciplinas e na interface entre as mesmas foram aplicadas metodologias de gerenciamento e compatibilização de projetos. “Estas metodologias seguem o fluxograma específico e personalizado para o segmento do empreendimento (Real Estate) e visam maximizar a eficiência, tanto do projeto quanto da obra. Também realizamos o controle e acompanhamento de custos, pro-
porcionando a alocação otimizada dos recursos, melhorando prazo, qualidade e concebendo um projeto que realmente atende às necessidades da obra”, afirma Eduardo Both, Diretor de Comercial da Knijnik Engenharia Integrada, empresa responsável por desenvolver os projetos construtivos da obra. Além dos desafios técnicos do projeto, a equipe de engenharia teve que desenvolver um projeto otimizado e de acordo com a realidade do local, com qualidade, em um prazo reduzido e focado na execução ágil da obra. O fluxo de informações, comunicação e o gerenciamento das expectativas dos stakeholders foram pontos desafiadores. Estes desafios foram vencidos em grande
parte pela centralização em um único contato das informações no desenvolvimento do projeto. Leonardo DeMartini, Diretor de Operações da Knijnik, conta que tais medidas proporcionaram melhor qualidade e segurança das informações, permitindo que o projeto seja concebido de maneira integrada e compatibilizada, reduzindo o ciclo de desenvolvimento do mesmo. “Sem contar que esta proposta de atuação criou uma proximidade com o cliente de maneira a atender plenamente suas necessidades e expectativas, aderindo assim ao Budget e assertividade dos quantitativos”, descreve. Entre os destaques de todo esse projeto estrutural está a concepção otimizada de insumos do projeto estrutural, ob-
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ESTRUTURA
Leonardo DeMartini, Diretor de Operações da Knijnik Engenharia Integrada
Eduardo Both Diretor de Comercial, da Knijnik Engenharia Integrada
servando os materiais disponíveis na região e que, ao mesmo tempo, permitiu a harmonia e flexibilidade arquitetônica que o empreendimento necessitava. Para estabelecer todos esses requisitos de qualidade, o empreendimento contou com a expertise da equipe da Knijnik Engenharia Integrada para o desenvolvimento de disciplinas como a Compatibilização interdiscipli-
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nar; Estrutura de Concreto; Instalações Elétricas; Instalações Hidráulicas; Prevenção e Combate a Incêndio; Climatização (HVAC); Instalações Eletrônicas e as Instalações de Telecomunicações. Toda essa integração entre o grupo contratante e a empresa contratada para executar para tais trabalhos é de longa data. Este relacionamento é oriundo de parcerias realizadas em empreendi-
mentos na região sul do País, sendo que a parceira entra a Knijnik Engenharia Integrada e o Grupo GAV iniciou em 2015, dada a necessidade em executar o empreendimento do Salinas Park Resort em um curto prazo, não havendo espaço para erros. Desta forma, o Grupo GAV apresentou este desafio e com a gestão colaborativa das empresas os resultados vêm obtendo resultados satisfatórios.
O gigante do centro do Brasil
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Goiânia ganha prédio com 50 andares que inclui hospital, hotéis e shopping
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ARQUITETURA
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É
no Estado de Goiás que se encontra um projeto que segue em construção unindo modernidade, eficiência, com uma estrutura imponente, o edifício Órion Business & Health. Este novo complexo empresarial terá foco na área de saúde com hospital e centenas de consultórios, mas abrigará ainda shopping center, hotel, centro de convenções e restaurantes (inclusive com vista panorâmica 360º). O empreendimento contará com heliporto e 12 pavimentos só de estacionamento. O Órion - Business & Health passará a ser o prédio mais alto do Brasil, com seus 191,48 metros de altura e 50 andares. São cerca de 130 mil metros de área construída e capacidade para receber 10 mil pessoas por dia. O investimento total é da ordem de 600 milhões de reais. À frente do negócio está um grupo de empresas composto por GVC Engenharia, FR Incorporadora, Tropical Urbanismo e Joule Engenharia. Do total de 673 salas, 92% já foram vendidas. “Com uma visão clara da necessidade de gerar um novo produto que fosse vanguarda no mercado goiano e brasileiro, desenvolvemos uma estrutura básica para a concepção de um pólo médico de excelência. Com este intuito a FR incorporadora e GVC Engenharia, convidaram a Tropical Urbanismo para o desenvolvimento do Projeto Órion. Logo em seguida, convidamos a Joule Engenharia para também participar deste projeto”, explica Frank Campos, sócio incorporador do empreendimento e proprietário da GVC Engenharia. Após muitas pesquisas, consultas e reuniões com diversas empresas e profissionais respeitados do mercado goiano e nacional e mais de 50 revi-
sões no projeto original o grupo de incorporadores chegaram ao que hoje é o projeto Órion. “Já estamos, mesmo antes da inauguração, sendo reconhecidos nacionalmente pelo complexo, mas há ainda muito caminho a percorrer e vamos percorrer com a mesma determinação e dedicação que iniciamos este caminho”, ressalta Campos. Estrutura O concreto empregado na construção é todo protendido com alto desempenho variando de 30 a 50 MPa com resultados que chegaram a 90 MPa. O fornecimento de energia elétrica ocorrerá através de uma linha de distribuição exclusiva, vinda direto de uma sub-estação. O sistema de captação de esgoto também foi ampliado na região. Haverá 1,4 mil vagas de garagem, sendo possível adentrar 100 veículos simultaneamente no local. Os acessos serão somente pelas Avenidas T-51 e Portugal, justamente para não competir com o trânsito da Mutirão, a via mais movimentada. Recuos na calçada com pistas de desaceleração para não tumultuar o tráfego também serão construídos. Dois hotéis, sendo um cinco estrelas, funcionarão no prédio, oferecendo 260 quartos. Um shopping com 62 duas lojas e mais espaços de entretenimento, alimentação e lazer também será um atrativo. Hospital No entanto, a maior parte do Órion será destinada para atividades médicas. Um hospital privado, que segundo os responsáveis, será o maior de Goiás, vai funcionar em seis andares. Tudo será de primeira linha, inclusive o padrão de atendimento. 51
ESTRUTURA
A PEÇA CHAVE DA OBRA Ainda nesta obra do Órion Business & Health outro projeto que se destacou foi o executivo de topografia, ainda mais por se tratar de um case superlativo em todas as suas características. São 50 pavimentos, organizados para receber um clinical center, hospital, hotel cinco estrelas, business center e shopping center. Nesse sentido, o projeto executivo de topografia instaurou o programa Erro Zero. As equipes topográficas que ficaram residentes na obra do Órion, foram instruídas a realizar rechecks de suas locações, por pelo menos três vezes, de várias referências topográficas diferentes. Este formato permitiu a obra avançar conforme o seu cronograma, e mais ainda, sem os erros, sem quebras e quanto menos com resíduos gerados. Tudo isto se refletiu no prumo da obra Órion. Os foços de elevador da obra foram inclusive elogiados pela equipe de instalação dos elevadores. Havia um receio da prumicidade dos foços, principalmente, pela altura. Este receio não se confirmou, porque a desenvolvedora do projeto acompanhou a prumicidade da obra desde sua primeira laje. O maior desafio para criação do Erro Zero foi manter o avanço da obra, com a certeza das locações topográficas. Haviam cinco juntas em andamento, com cinco equipes diferentes trabalhando, e a topografia no meio de todos estes colaboradores. Assim, a obra não poderia paralisar em nenhuma das juntas, de maneira que a topografia precisou ser 52
muito eficiente nas locações. “Implantamos alguns marcos topográficos visíveis em toda a obra, para que a equipe topográfica sempre pudesse zerar o aparelho em dois pontos, e realizar a locação de um terceiro ponto diferente, validando assim o posicionamento acurado e preciso do aparelho Estação Total”, reforçou Daniel Mathias Caixeta, Diretor Administrativo da DMC Geoprocessamento e Engenharia. Outro ponto muito importante que a DMC destaca, principalmente, no âmbito de garantir a prumicidade da obra, foi a utilização do Sistema de Escaneamento a Laser 3D.Com leitura de 330 metros de distância, com precisão de 2mm, a nuvem de pontos cadastrada nas fachadas do prédio possibilitou medir e validar o prumo do empreendimento. Segundo Daniel Caixeta, a DMC tem utilizado esta tecnologia em obras industriais, levantando tubulações, estruturas metálicas, realizando asbuilts e plantas baixas em shopping centers, indústrias e
lojas varejistas em todo o Brasil. “A inovação utilizada para escorar lajes concretadas e o apoio de formas desmontáveis também foi um destaque importante, que trouxe limpeza e uma geração de resíduos sólidos da construção extremamente baixa. Toda a equipe de administração e seus engenheiros estão de parabéns. Impressionamos com o dinamismo e a limpeza da obra. Uma obra sempre limpa, com muitos pontos de caminho e visadas limpas”, avalia Caixeta. Mais que necessário – O projeto executivo de topografia é de suma importância para qualquer empreendimento. Além do levantamento topográfico planialtimétrico cadastral, que será utilizado como base de dados do terreno e do espaço geográfico naquela região em estudo, uma equipe topográfica deve retornar ao local do empreendimento antes do início das obras, e realizar uma compatibilização. O terreno passa por
“
A maior preocupação da DMC, é sempre observar bem as divisas reais em campo, tomando o cuidado de realizar um levantamento que identifique corretamente os vizinhos do empreendimento, as suas medidas exatas, e lançar a matrícula do imóvel para verificar se todos os confrontantes estão respeitando seus limites.” Daniel Mathias Caixeta, Diretor Administrativo da DMC Geoprocessamento e Engenharia um levantamento novamente, após as demolições ou limpeza da área, e o projeto executivo de implantação da obra é compatibilizado novamente ao terreno. Nesta fase, é possível verificar se houve bom aproveitamento do terreno, ou se ainda não houve nenhum tipo de fator de escala no projeto que ampliou a obra para fora de seus limites. Alinhamento produtivo – A DMC Geoprocessamento Engenharia acompanhou sempre de perto o modelo de execução da obra, que contou com a vasta
experiência da GVC e FR Incorporadora. Antes deste case, é valido destacar que a DMC já prestou serviços topográficos aos empreendedores, antes do empreendimento Órion. Já havia uma relação de confiança para com os serviços da DMC. Devido ao alto grau de precisão exigida para esta obra, foram realizadas muitas reuniões com toda a equipe de mestres, engenheiros e gestores da obra, para determinar como seria a participação da equipe topográfica da DMC. Desde o primeiro piquete
No último ano, a DMC também passou a utilizar imageamento aéreo com DRONE, gerando ortofotosgeorreferenciadas com pontos de controle no solo, para que o levantamento topográfico do empreendimento tenha também a situação real antes do início das obras. Além disso, este tipo de imageamento determina a situação dos confrontantes da obra, podendo ser utilizado posteriormente em laudos no decorrer da obra, caso algum destes lindeiros passe a reclamar de algo.
da terraplenagem e marcação das divisas da obra, houve um belo trabalho conjunto com a equipe de mestre e encarregados da obra, no sentido de validar sempre as locações. Assim, a equipe topográfica está residente nesta obra, desde o primeiro dia, até o presente momento. “É um grande orgulho para toda a equipe DMC ter participado, e ainda estar participando deste projeto. Havia desde o início uma grande expectativa neste projeto, pois esta seria uma obra vitrine do Estado de Goiás.”
“Desenvolvemos e melhoramos metodologias próprias de acompanhamento intrínseco e direto das locações topográficas da obra. A equipe topográfica Orion então, obteve um aproveitamento de 100% de certeza nas locações da obra.” 53
ESTRUTURA
ETAPA MAIS QUE PRIMORDIAL Um exemplo de empenho na obra do Órion Business & Health está no projeto de fundação e contenção, desenvolvido pela GH Fundações, que adotou duas premissas fundamentais: a análise de todas as possibilidades técnicas e a discussão com a incorporadora sobre qual seria a melhor relação custo benefício. Dessa forma, tecnicamente a definição das fundações diretas em sapatas simples e associadas representava uma relação de custo bem atrativa. Além disso, o conhecimento da metodologia amplamente dominado pelo meio técnico, a eficácia comprovada em obras similares, tal fator para o grupo de incorporadores da edificação significava facilidade de controle do cronograma da obra e do fluxo financeiro, já que sua execução não dependia da contratação de uma empresa especializada. Sua execução foi toda com pessoal e equipamentos da própria obra com supervisão constante do quadro técnico da GH Fundações. “Portanto, esses aspectos se repetiram na solução das contenções com estruturas de concreto armado em L, moldados e executados também com a utilização de toda mão de obra do grupo de incorporadores que definiu sua velocidade e consequentemente o ritmo de desembolso financeiro. A utilização de formas especiais conferiu às contenções aspecto de peças pré fabricadas e são hoje modelo de qualidade de acaba-
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mento e alinhamento”, afirma o engenheiro Gustavo Vieira Botelho, diretor da GH Fundações. No que tange a desafios, o principal obstáculo para as fundações desta obra está relacionado ao modelo arquitetônico do Órion, com sua altura e esbeltez, gerou combinações de esforços de cargas verticais, horizontais e de momentos que
representaram um amplo trabalho para o projeto de fundações. Neste caso, a solução em fundações diretas precisava de alta capacidade de suporte do solo e ainda controle dos valores de recalques que garantiriam a estabilidade da estrutura. “Outro fator que foi considerado na solução de fundações e contenções foi que a área total
Eng. Gustavo Vieira Botelho, Diretor da GH Fundações
Engª Daniela Cintra, Coordenadora de projetos da GH Fundações
Consolidação no mercado
A GH Fundações atua no segmento de projeto e consultoria em geotecnia e fundações com um portfolio de mais de 600 projetos de fundações de prédios, além de importantes obras industriais, estádios, usinas, projetos de barragens e
consultoria em obras de terra em todo o território nacional. A GH busca sempre o melhor resultado técnico financeiro para cada projeto, entendendoque o sucesso de seus projetos está sempre ligado ao sucesso do empreendimento. Por isso, a empresa se destaca no merca-
de implantação do Órion era grande suficiente para gerenciar a movimentação de terra que ocorre durante a execução tanto das fundações, quanto das contenções. Grande parte do material escavado não poderia ser descartado, pois precisaria ser reutilizado nos trabalhos de reaterro”, reforça Botelho. Neste case específico, durante o processo de fundação a escavação das sapatas gera um volume de solo significativo. Para evitar o transporte deste material, o projeto de terraplanagem já projetou um nível de 30cm abaixo da cota final de implantação, de forma que o material pudesse ser espalhado na própria área do empreendimento. Medida sustentável – A solução de fundações em sapatas não gera entulhos, não há quebra de concreto e as formas utilizadas eram reutilizadas em outras etapas da obra, sendo portanto além de técnica e economicamente viável, uma solução ambientalmente correta.
do com soluções diversificadas obtidas com a avaliação de todos os fatores que influenciam na adoção da solução. “Em um mercado que costuma adequar as soluções técnicas a interesses econômicos a GH se difere colocando sempre a técnica em primeiro lugar”, finaliza Botelho.
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ESTRUTURA
SOLUÇÃO EFICIENTE NA OBRA As características que compõe o processo construtivo do Órion Business & Health elevam a edificação a um altíssimo nível de qualidade. A obra buscou em todos os setores adotar conceitos em que a eficiência e a durabilidade fossem prioridade absoluta. Nesse sentido, houve na obra um eficaz trabalho para o desenvolvimento de projetos hidro sanitários (com água potável fria e quente, não potável, esgoto, águas pluviais, gás LP, combate a incêndio e filtração de espelhos d’água e piscinas). Na obra, devido à legislação municipal que estimula a retenção das águas pluviais no próprio terreno, para reduzir os lançamentos no meio urbano, foi necessário separar as águas colhidas em cobertura das demais lajes descobertas, e com rede independente, precisou conduzir para o armazenamento, filtração de sólidos em suspensão, desinfecção, dtribui-
ção em torneiras de lavar pisos e de jardim, como água não potável. “Enfatizamos que as prumadas de dreno de ar condicionado, que seriam normalmente lançadas em redes de esgoto também se juntaram para garantir a demanda durante todo o ano”, acrescenta Flavio Eduardo Rios, diretor proprietário da Hidrante Consultoria e Projetos. Diante dessa variedade de especificações hidro sanitárias, o projeto garantiu a oportunidade de aproveitar a água de chuva colhida na cobertura, mesmo em uma região onde o período chuvoso se concentra em apenas de seis a sete meses do ano. No entanto, para compensar tal medida está sendo aproveitado os drenos por condensação dos aparelhos de ar condicionado, gerando enorme redução de consumo de água potável. Outro destaque deste projeto de hidro sanitário é a necessidade de se controlar as pressões em cada pavimento, levando-se em conta a elevada altura geométrica desde o reservatório superior. “Também temos como destaque
“
os sistemas de segurança contra incêndio que atenderam a todos os requisitos das NTs atualizadas em 2014 da Lei Estadual vigente desde 2007”, reforça Rios. “Vale lembrar que as soluções adotadas neste projeto foram em comum acordo com a equipe de coordenação e também com equipe de obra. Com essa metodologia de trabalho, o projeto atende as demandas da obra visando as soluções mais práticas e econômicas”, afirma o diretor da Hidrante. Rios declara que foi um grande desafio para a equipe Hidrante participar dos diversos projetos complementares contratados, diante da complexidade reconhecida nos diferentes pavimentos com múltiplas atividades, procurando integrar todos os sistemas compatibilizados com os de outros profissionais. “Nossa atuação em consultorias e projetos hidro sanitários prediais se estende desde a década de 80 através de parcerias atendendo ao Grupo de Incorporadores deste empreendimento, onde priorizamos a excelente qualidade e cumprimento dos prazos de contrato.”
Em qualquer empreendimento é de fundamental importância a integração entre diferentes e diversas disciplinas que se harmonizam para gerar o resultado final. Neste, em especial, porque devido a complexidade do empreendimento se fazem necessários projetos bem elaborados e soluções exequíveis para evitar retrabalhos e problemas pós obra.” Flavio Eduardo Rios, diretor proprietário da Hidrante Consultoria e Projetos 56
ESTRUTURA
REVESTIMENTO MAIS QUE FUNDAMENTAL Os mármores e granitos sempre foram utilizados desde o início dos tempos, por povos da antiguidade. Por se tratar de uma edificação de alto padrão, os arquitetos do Órion prezaram por escolher produtos de extrema qualidade em suas instalações. Materiais esses que, proporcionam sofisticação ao empreendimento, tendo entre os materiais escolhidos os mármores e os Granitos, nacionais e importados. O empreendimento Órion recebeu os clássicos: Mármore Crema Marfil, Mármore Marrom Imperador e o Mármore Nero Marquina, importados diretamente da Espanha. Da belíssima Itália foram importados os luxuosos Mármore Carrara, Mármore Travertino Romano e o Mármore Travertino Navona. E para aumentar a qualidade e o requinte dos revestimentos escolhidos, também importados da Espanha às contemporâneas superfícies de quartzos Silestone, by Cosentino. “Foram utilizados no empreendimento do Órion, 10 mil m² de piso do Granito Branco Ceará, material de dureza superior a qualquer
“
outro granito”, afirma Renato Teodoro de Oliveira, diretor da Marmoraria Verona, empresa responsável por fornecer mais de 90% de todo revestimento da obra. E para auxiliá-lo no fornecimento desses materiais, não se pode deixar de mencionar dois grandes parceiros da Marmoraria Verona que estão contribuindo de forma importantíssima, são as empresas: THOR Granitos (proprietária da maior pedreira de Granito Branco Ceará do mundo e responsável pelo fornecimento dos 10 mil m² de piso do empreendimento), e a empresa BANDMAR (responsável junto com a Verona, pela importação de todos os materiais importados). Para o empresário Renato Teodoro de Oliveira, é de grande importância para sua empresa contribuir no processo de construção desse empreendimento de altíssimo padrão em parceria com as Construtoras FR e GVC. “Através dessa obra estamos adquirindo mais experiência em questão de lapidação, transformando materiais brutos em materiais prontos e acabados”. Nesta obra, a Verona criou uma unidade exclusiva para atender o Órion, onde a empresa adequiriu equipamentos de última geração, aliados aos insumos utilizados
Crescemos junto com a obra, dando a ela total suporte. Quanto maior a obra, maior foi o esforço da empresa.”
Renato Teodoro de Oliveria, diretor da Marmoraria Verona Mármores e Granitos
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pela marmoraria que são de altíssima qualidade. “Tudo que estamos fazendo nesse empreendimento está sendo desafiador, pois, existe a questão da qualidade, precisão e principalmente, o tempo. Temos que ser ágeis e muito eficazes na logística dessa obra, pois são entregues materiais diariamente para etapas e ambientes diferentes. E com grande satisfação e orgulho que avalio ser uma honra para a minha empresa, a Marmoraria Verona, e para mim como empresário, fazer parte desta história da construção civil em Goiânia”, finaliza. Expertise no mercado – Localizada também em Goiânia, mesma cidade do Órion, a Marmoraria Verona mármores e Granitos, está no mercado a mais de 25 anos e possui várias experiências tanto com construtoras de grande porte e consumidores particulares, o que só aumenta seu portfólio. “Diariamente, entregamos materiais beneficiados pelas nossas duas unidades, onde são produzidas: bancadas, lavatórios, peitoris, soleiras, pisos, revestimentos de paredes, escadas, portais de elevadores, etc, tanto para áreas residenciais, comerciais, hospitalares e hoteleiras”, completa Renato Teodoro de Oliveira.
ESTRUTURA
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Idealizado para grandes negócios Com padrão corporativo de ocupação, edifício em SP é projetado para médias e grandes empresas
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ESTRUTURA
P
rojetado sob os pilares da inovação, o Grande Ufficiale Evaristo Comolatti é um moderno edifício corporativo recém criado na capital de São Paulo, a menos de 100 metros da estação Paulista do metrô. Com padrão corporativo de ocupação e projetado para médias e
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grandes empresas, o edifício possui um total de 10.269 m² de área locável disponível. O projeto possui especificações técnicas elevadas e positiva imagem corporativa obtendo a classificação Buildings A. Neste projeto arquitetônico, a sofisticação é facilmente percebida através de sua imponente fachada coberta com pele
de vidro e pela qualidade superior dos acabamentos no lobby. Muito deste conceito inovador veio do empresário Evaristo Comolatti, imigrante italiano fundador do grupo Comolatti, que foi um homem arrojado e a frente do seu tempo e que dá nome a este empreendimento. A preocupação com o bem-estar também aparece em cada detalhe do edifício e fica evidente com os amplos jardins no térreo e pelo aproveitamento da iluminação natural dos pavimentos, que aumenta a sensação de amplitude e os torna mais arejados. Além disso, o prédio possui varandas integradas com as fachadas através dos guarda-corpos que utilizam o mesmo vidro. Nesse sentido inovador, o projeto foi totalmente desenvolvido na plataforma BIM. “Modelamos e parametrizamos toda a fachada, o que possibilitou a integração total com o projeto arquitetônico, análise de interferências com demais projetos e estimativa de custos”, afirma Pedro Martins, diretor técnico da PMartins, empresa responsável pelo projeto e acompanhamento da fabricação e instalação das esquadrias. “Avaliamos que o projeto executivo de vidros e esquadrias em um ambiente corporativo é importante para garantir o desempenho desses elementos, além de proporcionar a equalização da concorrência e contratação da empresa que irá instalar a fachada.” De acordo com o diretor técnico da PMartins, o grande desafio des-
te projeto foi o desenvolvimento em BIM. “Recebemos da arquitetura um modelo inicial com as intenções de fachada e a partir daí fizemos todo desenvolvimento do projeto em 3D, com todos os parâmetros de perfis e vidros que compunham a fachada”, acrescenta. Com um total de 11 andares, o Grande Ufficiale Evaristo Comolatti possui ar-condicionado Central, um total de 286 vagas de estacionamento e também conta com a certificação green building. “O projeto foi desenvolvido para futura certificação Leed. Fizemos parte da equipe que estudou o projeto com esse objetivo. Coube à PMartins a definição dos vidros. Buscamos vidros que otimizassem o controle solar, reduzindo consumo de energia por ar condicionado e que proporcionassem boa transmissão de luz para diminuir o uso de iluminação artificial”, destaca o diretor técnico.
Integração satisfatória
A parceria da PMartins com a STAN, incorporadora do Grande Ufficiale Evaristo Comolatti, resultou em um conceituado edifício. “Atuamos em duas etapas deste processo construtivo, a fase de projetos e a fase da obra. Nesta última, fomos contratados pela RFM para acompanhar os trabalhos de instalação da fachada e garantir o atendimento às premissas de projeto.” De acordo com Pedro Martins, atuar neste case foi um grande desafio e uma satisfação ainda maior para a PMartins. “Sempre nos preocupamos em atender às premissas do cliente e o partido arquitetônico para que tenhamos um projeto equilibrado.”
“
“O acompanhamento da fabricação e instalação das esquadrias foi um trabalho muito importante para o sucesso do projeto, pois garantiu o que está sendo executado e o que foi projetado.” Pedro Martins, diretor da PMartins Engenharia ”
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ESTRUTURA
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PLANEJAMENTO DE ALTO NÍVEL O projeto arquitetônico do Grande Ufficiale Evaristo Comolatti se consagra ainda mais por se situar na região da principal avenida da capital paulista permitindo uma visibilidade total. “A posição especifica do terreno foi muito fundamental para a implantação da volumetria do edifício. Atendia a proposta e correspondeu a essa condição”, afirma Alberto Botti Rubin, arquiteto do escritório responsável pelo desenvolvimento deste projeto. Nesse sentido de análise da localização predial, a implantação adota na obra exigiu um tratamento diferenciado de volumetria para proporcionar à edificação um altíssimo nível de qualidade. “Quando se monta um projeto com uma arquitetura dirigida para qualquer setor econômico, você tem alguns aspectos funcionais, o aspecto prático, sempre bonito, o aspecto comercial, caso não atenda a esse tripé, ele não se abre. Então a visão que nós temos é atender essas visões atentando as propostas econômicas ligadas ao terreno, prestando atenção á essas funções”, ressalta Rubin. No que tange aos desafios, esse projeto do edifício Grande Ufficiale Evaristo Comolatti, teve obstáculos específicos, porque existiam no terreno algumas galerias de alimentação do metrô, que definia ou prejudicava o terreno. “Relembro que foi necessário subordinar a estrutura, as fundações, e, portanto a estrutura desse prédio, são uma vez condicionante não impeditivos, com condicionante importante. Então, o projeto montado, tendo em vista a condição é ao mesmo tempo o tripé citado anteriormente, resultando na solução muito boa para o caso.” Por fim, o arquiteto desta moderna edificação conta que qualquer prédio útil que se estabeleça na avenida Paulista, carrega essa responsabilidade de proporcionar um prédio seguro e confortável. “Precisamos atender não somente todas as condições encontradas, mas também uma posição especial dentro de outros prédios da Paulista, com resultado final”, destaca. 65
ESTRUTURA
Amplitude centralizada Gerenciamento da obra ganha evidĂŞncia durante processo construtivo em SP
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N
a cidade de São Paulo, a região da avenida Paulista é conhecida como o maior centro empresarial da América Latina, não somente por ser o coração financeiro da capital do Estado, mas também pela sua extensa variedade de serviços, pela sua mobilidade urbana composta por uma moderna estrutura viária e de linhas de metrô, e pelo acesso fácil ao centro e aos principais bairros comerciais da cidade. Neste tradicional endereço da capital paulista, a poucos metros da avenida Paulistas e do Parque Trianon, surge o edifício Alameda Santos 1826. Com projeto arquitetônico assinado pelo escritório Botti Rubin. A edificação conta com uma fachada moderna e imponente coberta com pele de vidro, elegante lobby de entrada com pé-direito duplo e aproveitamento da iluminação
natural dos pavimentos, que o torna mais arejado, aumentando assim a sensação de amplitude e bem-estar. Entre os principais desafios no processo de coordenação deste projeto está a comunicação. “Especificamente neste projeto, o terreno era muito estreito gerando uma maior complexidade para atender às premissas dos clientes e às necessidades técnicas e normativas de cada disciplina. Nosso papel foi fundamental de propagar a comunicação ao longo deste processo”, afirma a arquiteta Priscila Tiemi Matsuda, Diretora de Projetos da DOX Planejamento. Além de conseguir um nível muito bom de assertividade nas análises, para a solução de problemas durante o desenvolvimento dos serviços e obras, a DOX trabalhou com a qualidade do processo de gerenciamento dos projetos executivos, sendo
uma premissa fundamental para o desempenho positivo da obra e para o cumprimento das expectativas dos clientes Incorporadores. “O próprio gerenciamento da obra, desenvolvido pela DOX, está grande parte baseado nas informações colhidas durante a fase do gerenciamento dos projetos executivos, e este trabalho integrado, nos possibilita desenvolver um trabalho com conteúdo diferenciado, que tem sido objeto de satisfação dos nossos clientes. Um bom exemplo disso, é termos recentemente ganhado o Prêmio de Excelência BIM 2017 do SindusCon-SP na categoria Contratante, com a apresentação do nosso Plano de Gerenciamento de Projetos / BIM Mandate, para outro Empreendimento da STAN, o Edifício Grande Ufficiale Evaristo Comolatti, localizado na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação”, reforça Priscila.
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ESTRUTURA
Ainda nesse sentido da plena qualidade no trabalho, a diretora de projetos conta que o processo de trabalho da empresa visa garantir que os dados e informações sigam um fluxo continuo, estabelecendo de forma clara os procedimentos que servirão de orientação à equipe na elaboração dos projetos executivos do Empreendimento. “Além disso, o Plano de Gerenciamento de Projetos estabelece os processos de gestão adota-
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dos pela DOX para a fase de gerenciamento de projetos, organizado em 9 das 10 áreas de conhecimento do PMBOK® e nos princípios do PRINCE2®. Estas definições são a base para garantir que os padrões e metas exigidos sejam atingidos.” Priscila declara que pelo fato da empresa ser representante dos objetivos e necessidades de seus clientes, desenvolveu um processo estruturado e customizado para a etapa de gerenciamento de projetos de cada Empreendimento, que é essencialmente im-
portante, para garantir a aderência do projeto executivo às expectativas e necessidades técnicas para a execução dos serviços e obras. “Além de garantir o custo real de acordo com o custo planejado, é importante destacar que o nosso processo de gerenciamento também visa a atender outros aspectos como a qualidade e desempenho, a conformidade com a legislação ambiental e com a sustentabilidade, e prazos que seguem o planejamento estipulado”, salienta.
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iferentemente dos flats e apart-hotéis, o condo hotel do Record Offices & Suítes, em Maceió, no Estado de Alagoas, oferece uma estrutura jurídica e operacional mais adequada, apresenta um melhor desempenho mercadológico e entrega excelentes resultados financeiros aos seus investidores. Os quartos são unidades autônomas vendidas, de forma individual, a diferentes compradores incluídos no pool de locação,
que é administrado de maneira integral por uma empresa hoteleira. Quem investe tem muito mais segurança e rentabilidade. O condo-hotel é uma excelente alternativa de investimento imobiliário por ser tão ou mais rentável quanto uma boa sala comercial. E, apesar de serem mercados com demandas e ciclos diferentes, no momento, as perspectivas da hotelaria, especialmente em Maceió, são muito mais promissoras. O Hotel que será implantado no
local é de padrão Business, voltado principalmente para o público que vem a Maceió a negócios. O padrão Soft Inn, sinônimo de economia e praticidade, é totalmente alinhado com o que os melhores competidores oferecem e é validado pela BHG (Brazil Hospitality Group – administradora das bandeiras Soft Inn, Tulip e Txai), sendo a sua bandeira de maior rentabilidade, atualmente.O empreendimento possui excelente localização, excelente estrutura física com auditório, restaurante, escritório e lojas para atender as várias necessidades dos hóspedes sem contar com o conforto proporcionado pelo qualidade do enxoval. No início do projeto, a incorporadora do hotel teve uma concorrência com as taxas de rentabilidade oferecidas pelos bancos, afinal esse produto foi pensado para investidores que querem ter a tranquilidade de ter alguém no caso uma bandeira hoteleira administrando seu bem e lhe proporcionando um retorno mensal garantido, além da valorização do próprio empreendimento podendo ser vendido a qualquer momento.
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ESTRUTURA
FICHA TÉCNICA Endereço: Rua Engenheiro Mário de Gusmão, 988, Ponta Verde Cidade: Maceió/AL Arquitetura: Traço Arquitetura Construtora: Record Planejamento e Constução Interiores: Traço Arquitetura e Ceres Vasconcelos Coordenação: Caetano Ximenes Ar-condicionado: Ar Clima Elevador:ThyssenKrupp Aço – Codaço Aço Inox – LB Comercio Andaimes – Mérito (Aluguel) Ar-condicionado – Ar Clima Automação – Servipa
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Concreto - Polimix
Divisórias e Portas – (Portas de Madeira) Reflorestadores Unidos (Salas) e Multidoor (Suites) Portas de Vidro - Masterbox Granito - Igramal Detalhes da Obra: Drywal – Art Módulo Elevadores –ThyssenKrupp Esquadraria ferro – AM Manutenção Esquadrarias madeira – Reflorestadores Unidos Esquadrarias metálicas – (ex: de alumínio) – Pórtico e Masterbox Estrutura metálica – Metaflex Ferragens de portas – Pajé Fios – Brasfios, Nambei
ENTREVISTA COM NIVALDO ANDRADE
E por falar em arquitetura Novo presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil analisa os novos rumos da entidade
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m setembro de 2017, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) elegeu durante a 152ª reunião do Conselho Superior do IAB, o arquiteto baiano Nivaldo Vieira de Andrade Júnior como novo presidente da Direção Nacional na gestão de 2017 a 2020. Esta é a primeira vez desde a gestão do arquiteto Benito Sarno (1970/1972) que a Bahia sedia a presidência nacional da entidade. Nivaldo Andrade é arquiteto e doutor em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), professor e membro dos Colegiados do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) e do Mestrado Profissional em Conservação e restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE) da UFBA. O arquite-
to também faz parte da diretoria atual do IAB-BA, onde foi presidente no triênio 2012/2014. Confira a seguir uma entrevista com o novo presidente: Parágrafo - Atualmente, quais os desafios que o IAB tem pela frente? Nos próximos anos, o IAB estará fechando um ciclo. Por um lado, estará às vésperas de completar o primeiro centenário da sua fundação, em janeiro de 2021. Trata-se, portanto, de um momento de avaliar sua trajetória até aqui, de identificar quais bandeiras históricas devem seguir sendo empunhadas e quais novas bandeiras devem ser levantadas. Por outro lado, neste triênio o IAB deverá organizar e realizar, em julho de 2020, no Rio de Janeiro, o 27º Congresso Mundial de Arquitetos, o mais importante evento da sua história e que será
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o maior encontro de arquitetos jamais realizado no Brasil. O desafio prioritário do IAB neste período, porém, não é simplesmente organizar um evento, mas sim resgatar a dimensão social da arquitetura e do urbanismo. A realização do Congresso Mundial de Arquitetos de 2020 é uma oportunidade única de recuperar o papel do arquiteto e urbanista na melhoria da qualidade de vida da sociedade. Parágrafo - Quais são suas metas nesses próximos anos de mandato? A nossa plataforma de trabalho para a Direção Nacional do IAB no próximo triênio se baseia em três eixos principais. O primeiro é, como já dito, a valorização da arquitetura e do urbanismo, através: da defesa e valorização da integridade do projeto,
É fundamental aproximar o IAB das outras entidades da arquitetos e urbanistas.” Nivaldo Vieira de Andrade, Presidente da IAB 74
por compreender que a corrupção nas obras públicas está, muitas vezes, associada à ausência do projeto completo (projeto executivo); da defesa e valorização dos Concursos Públicos de Arquitetura e Urbanismo como modalidade de contratação de projetos de arquitetura e urbanismo. O segundo eixo diz respeito ao protagonismo político do IAB, através da reflexão, discussão e participação ativa nas questões relevantes dos campos da arquitetura, urbanismo, patrimônio e meio ambiente, nos diversos âmbitos (local, estadual, regional e nacional), através de manifestações públicas, de pareceres técnicos e da participação em conselhos e comissões.
Por fim, no terceiro eixo, encontram-se as ações internas, de estruturação e gestão institucional. Um dos maiores patrimônios do IAB é a sua capilaridade, posto que possui departamentos em todas as Unidades da Federação e inúmeros núcleos regionais. Essa rede IAB precisa ser fortalecida e ampliada. Em paralelo, precisamos, deve-se buscar a sustentabilidade financeira do IAB, através de convênios e parcerias com instituições públicas e privadas, bem como por meio da realização de cursos, de concursos, de eventos e de outras ações e estratégias. Parágrafo - Qual a importância da integração entre outras entidades de classe? É fundamental aproximar o IAB
das outras entidades da arquitetos e urbanistas, como a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) e a Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), pois são instituições que, ainda que sejam independentes, compartilham uma série de bandeiras e interesses. Além disso, é preciso aproximar o IAB de outras entidades relevantes nos campos em que atua e em outros campos, como os movimentos sociais de luta pela moradia, as entidades de defesa do meio ambiente e do patrimônio e as instituições de outras categorias profissionais, etc.
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- Diferente do que foi publicado na página 69, da 9º edição, o nome correto da empresa citada na frase de
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destaque é Engexpor. Contatos: (16) 3329-2194
- Na 9º edição, na página 38, na frase de destaque,
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