ÍNDICE ED. 14 | MAI.\JUN.\JUL._2019
Nesta edição, a Predial Brazilian traz em seu destaque o case de arquitetura e engenharia do edifício SP Corporate Tower, em São Paulo
Destaque da edição
30 017 Idealizado com sustentabilidade
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Em Belo Horizonte, retrofit de shopping traz diferenciais construtivos em projeto arquitetônico
026 À frente da modernidade 030 Símbolo de inovação 038 Edificação Expansiva 044 A forma segue a função 051 Integralmente Impactante 057 Uma nova referência em sp 063 paredes culturais
Fernando Moreira, Diretor da Alfa Alumínios
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076 Projeto inspirador
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Carta ao leitor
Em direção ao futuro
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ovos rumos para levar um conteúdo de ampla qualidade para você. É com essa proposta que apresentamos a edição XIV da revista Predial Brazilian (RPB). Desde a nossa primeira edição, o nosso maior pilar foi a evolução constante em prol de um futuro de resultados promissores. Sempre prezamos por garantir a você leitor uma publicação com conceituados profissionais das mais variadas áreas: arquitetura,engenharia, empresarial e lideranças setoriais que compartilham momentos de incorporação estrutural. Como narrar esse momento positivo, cheio de energia e força? Ao longo do primeiro semestre de 2019, criamos um formato cada vez mais setorizado, cuidadosamente detalhado para atender aqueles que se destinam a melhorar, inovar e expandir seu negócio em escala nacional. A revista tornou-se um mix de -bons negócios, de modernização profissional e de grandes oportunidadesparatodos,flexionando a força de um setor que soma seu preceito para avançar sempre. A RPB avançou fronteiras e hoje pertence ao setor nacional da Engenharia e Arquitetura. Tem superado barreiras, e fecha mais semestre proporcionando excelentes oportunidades e cuidando, como sempre, dos interesses do setor. Tenha uma excelente leitura!
Conselho Deliberativo Editorial
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editorial
Perspectiva em pauta
O
s cases apresentados nesta edição da Predial Brazilian, exploram direferentes soluções de projeto.No entanto, uma aparência merece destaque: a adoção de esquadrias de alumínio nos edifícios WTorre e Morumbi Town, estruturados em perfis leves, complementados por revestimentos em placas externas, utilizando a versatilidade, além de outros aspectos dos projetos que impactam na valorização dos empreedimentos. Ainda, nas páginas à seguir você confere sobre as novas instalações internas do o edifício do Cenesp, em São Paulo, que utilizou diferentes soluções, que demostram a contribuição de excelentes resultados obtidos relativos à velocidade construtiva, redução de custos, flexibilidadee e beleza dos projetos, entre outros. Outro case que faz parte desta publicação é edifício do Instituto Moreira Salles, que foi selecionado como matéria de capa desta edição. A estrutura comtemporânea do local demonstra a versatilidade do material, ao respeitar as normas legais, mesmo com uma arquitetura e a paisagem do entorno, em uma região com amplo predomínio de prédios. Ainda, apresentamos, a utilização de esquadria para valorizar e tranformar a obra de retrofit, do Shopping Del Rey, em Belo Horizonte (MG). Já na capital paulista, trazemos a imponente torre comercial, projetada pelo escritório Aflalo Gasperini, com estruturas mista de concreto armado e utilização de materiais técnicos de montagem inovadora. A grande quantidade de projetos em execução em todas as regiões do país, nos revelam um segmento bastante dinâmico, com amplo campo de oportunidades para todo o setor construtivo Desejo a você uma agradável leitura. Aproveite bem a revista!
Natasha L. Tassinari CEO da Inside Comunique
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panorama do
setor
Reconhecimento notório no mercado Pelo décimo ano, a Atlas Schindler conquista o primeiro lugar na categoria mecânica do anuário Valor 1000, que há 19 anos reconhece as 24 empresas que se destacaram em seu setor durante o ano. A escolha das empresas de destaque em seus segmentos parte de uma metodologia desenvolvida pela Serasa Experian e pelo Centro de Estudos e Finanças da Fundação Getúlio Vargas, baseada no estudo do balanço da companhia e pautada pela análise de critérios como a receita líquida, crescimento sustentável, geração de valor e a gestão do endividamento. Flavio Silva, Presidente da Atlas Schindler, ressalta que ser reconhecida por 10 vezes em uma premiação com a chancela do jornal Valor Econômico é motivo de muita alegria e orgulho na companhia, e credita esse desempenho a uma série de fatores. “A equação que faz da Atlas Schindler uma empresa de sucesso envolve questões como manter uma estratégia de longo prazo, o respeito aos valores que regem a companhia, o empenho para a realização de novos negócios.
Expansão e relacionamento com especificadores O segundo semestre chega na Meber Metais repleto de novidades e ações para reforçar a presença da marca no segmento de arquitetura e design. Um deles é o patrocínio à mostra Morar Mais, evento com 16 anos de tradição e que ocorre em Porto Alegre pela primeira vez. A Mostra traz 40 ambientes personalizados, em uma área de 1.000m², evidenciando a combinação entre o conceito de sofisticação e preços alinhados à realidade do consumidor. O primeiro é colocar seu mix de soluções na vitrine para o público consumidor que busca, justamente, produtos com essa combinação de atrativos. “Amadurecemos muito o trabalho da empresa e entendemos este como o momento ideal para buscar a aproximação com esses profissionais, oferecendo não só o mix diferenciado de produtos que a Meber assina, mas também compartilhando com eles a bagagem de conhecimento que acumulamos em 58 anos de tradição para que, juntos, possamos ofertar as melhores soluções aos clientes e parceiros”, aponta o diretor Carlos Bertuol. 13
No 91º ENIC, visita técnica ao Porto Maravilha encanta participantes Um dos mais significativos empreendimentos urbanísticos, de construção civil e de incorporação imobiliária das últimas décadas na cidade do Rio de Janeiro, o Porto Maravilha foi apresentado aos participantes da 91ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), em visita técnica realizada em 18 de maio. Na oportunidade, os participantes conheceram in loco todos os detalhes do amplo investimento, para o qual serão investidos cerca de R$ 10 bilhões. “Cerca de 5 bilhões de reais já foram aplicados na região e outros R$ 5 bilhões serão investidos em infraestrutura nos próximos anos”, confirmou o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cedurp), Antonio Carlos Mendes Barbosa. Embarcados em um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), os participantes do ENIC iniciaram o percurso no aeroporto Santos Dumont rumo
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ao Edifício Aqwa Corporate, onde houve uma palestra sobre o Porto Maravilha, os investimentos e as obras de infraestrutura em andamento na região da zona portuária. A visita técnica, último evento do ENIC de 2019, estendeu-se ao Aqua Rio, Praça Mauá e Museu do Amanhã. O Aqwa Corporate é um empreendimento comercial de luxo para escritórios, situado na orla do Rio de Janeiro. Os visitantes também conheceram a Fábrica de Startups, que funciona dentro do prédio. O presidente do empreendimento, Waldemar Stefan, fez uma apresentação sobre o modelo de negócios. O 91º ENIC é uma realização do Sindicato da Indústria da Construção no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio) e contou com a correalização da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-Rio) e do Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Seconci-Rio).
panorama do
setor
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panorama do
setor
Tecnologias e boas práticas que agregam valor à pavimentação
O debate com o tema Agregando valor nas tecnologias de pavimentação, promovido pela Wirtgen Group, dia 28 de agosto na Paving Expo & Conference, será o campo de discussão sobre boas práticas, tecnologias e dicas para aumentar a produtividade na operação da pavimentação, com enfoque na qualidade e rentabilidade da operação do cliente. O evento contará com as palestras dos técnicos Brunno Schulz, Marcelo Zubaran e Rafael Valentini. O objetivo é antecipar um ciclo novo de obras no campo rodoviário, que por hora estão em planejamento. “Estudos apontam muitos projetos de infraestrutura rodoviária, no entanto, devido aos tramites necessários e licitações para as obras, tudo indica que a fase de execução - quando serão demandados maiores volumes de equipamentos novos - deverá ocorrer a partir de 2020. Mas já em 2019 a 16
demanda geral por equipamentos tem apresentado crescimento sobre 2018, mesmo que ainda moderado, mas demonstrando que muitos construtores já estão renovando e ampliando suas frotas de equipamentos para o aumento de demanda”, afirma Jandrei Goldschmidt, head de Marketing da Ciber, empresa do Wirtgen Group. A principal inovação na área de pavimentação fica por conta do sistema de troca de calor inteligente nas usinas Ciber de asfalto de fluxo contínuo com secador dedicado exclusivamente aos agregados. “A nova linha de usinas iNOVA da Ciber apresenta esta tecnologia, inovadora em nível mundial, como de série. Esta tecnologia garante sempre a máxima troca de calor entre os agregados e os gases de combustão dentro do secador da usina, independentemente das características dos agregados. Desta forma, é maximizada a capacidade
de secar completamente os agregados e com o menor consumo de combustível possível a cada situação específica. Também pode ser adicionado o sistema de troca de calor inteligente nas usinas iNOVA Ciber”, destaca Goldschmidt. A Wirtgen Group mostrará diversas inovações em sua linha de produtos, tais como as novas funcionalidades das fresadoras de grande porte serie F, com seu sistema inteligente de assistência de fresagem e sistemas de troca rápida de tambor. No setor de compactadores, serão destacadas as tecnologias de oscilação e seus benefícios na operação em rodovias. A vantagem econômica na utilização de asfalto espumado na reciclagem a frio in situ será o ponto forte das recicladoras e estabilizadoras Wirtgen. Nas vibroacabadoras Vögele, será mostrada toda as inovações do sistema ErgoPlus 3, juntamente com o sistema de nivelamento multiplex.
ESTRUTURA
Idealizado com sustentabilidade
D
estinado para abrigar cerca de 15 mil servidores dos órgãos centrais da administração direta, fundacional, de empresas públicas e socieda-
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des de economia mista do governo da capital do país, o Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF), trata-se de uma outorga de PPP em forma de concessão na modalidade administrativa.
Situado na Região Administrativa de Taguatinga, cidade satélite de Brasília, o empreendimento visa promover melhor organicidade da administração distrital; melhorar a comunicação e a acessibi-
Projeto de condicionamento de ar e ventilação mecânica marca obra do Centro Administrativo do DF
lidade entre os diversos setores administrativos; reduzir os custos operacionais da máquina administrativa, tais como manutenção, segurança, transporte, alugueis, água, energia elétrica, informáti-
ca, telefonia, e ofertar ao cidadão um serviço público de excelência. O prédio possui uma área total de 178 mil m², e contará com 14 torres (10 de quatro andares e quatro de 15 pavimentos), um prédio
da governadoria, shopping com centro de convivência, estacionamento com capacidade para 3 mil veículos, bicicletário, além de estar localizado a 100 metros de uma estação de metrô e parada de ônibus.
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O empreendimento está sendo construído de forma sustentável e busca a certificação LEED. Será o primeiro prédio a ser inteiramente construído com “Bubble Pack”, tecnologia dinamarquesa que reduz em 30% a quantidade de concreto que seria utilizada em construção tradicional. Ainda nesse mesmo conceito de racionalização, o projeto de condicionamento de ar e ventilação mecânica do CADF também houve a inserção de práticas sustentáveis em sua concepção. Os sistemas de condicionamento de ar foram equipados com ciclo economizador, que proporciona o resfriamento livre. Esta função permite que o condicionador opere no modo normal, recirculando o ar no ambiente e 20
adicionando a taxa necessária de ar exterior para renovação, ou então no ciclo economizador onde um conjunto de registros opera automaticamente para admitir 100% de ar exterior e descartar 100% do ar de retorno, renovando dessa forma todo o ar do ambiente a cada ciclo com incremento na qualidade do ar interno e na diminuição do consumo de energia. Conforme o engenheiro mecânico George Raulino, diretor da Estermic, empresa responsável pelo projeto de condicionamento de ar e ventilação mecânica, durante os períodos em que o ciclo economizador está acionado o condicionamento dos ambientes é feito apenas com o ar exterior, muitas vezes sem a necessidade de circular água gelada nas serpentinas dos
abaixo do índice requerido, a admissão de ar exterior é reduzida, e consequentemente diminuindo a carga térmica devida ao ar exterior. “O sistema de automação e controle da instalação de condicionamento de ar integra para fins de monitoramento todas as funções originais contidas nos equipamentos especificados, conectando as unidades resfriadoras de água, condicionadores de ar, inversores de frequência, e demais dispositivos através de um protocolo comum”, detalha Raulino. Portanto, na especificação, aquisição, instalação e comissionamento dos equipamentos foi prioritário o atendimento a ASHRAE Standard 90.1:2007 que estabelece índices mínimos eficiência energética.
condicionadores, e isto permite o desligamento parcial ou total dos resfriadores de água proporcionando elevada economia de energia elétrica. “Ainda, é válido mencionar que o clima de Brasília possui condições favoráveis para a utilização do ciclo economizador porque apresenta períodos onde a temperatura do ar externo tem valores menores do que a temperatura do ar que retorna para o condicionador de ar”, salientou. Os sistemas de distribuição de ar têm o recurso do controle por demanda do ar exterior. Consiste, de nos momentos de elevada temperatura do ar exterior introduzido no ambiente como forma de renovação parcial do ar interno, de se medir o teor de CO2 no ar de retorno e quando este teor está mais de 20%
ALTA EFICIÊNCIA O projeto deste sistema de climatização foi elaborado de modo a ter uma única usina de resfriamento de água para todos os dezesseis edifícios do CADF, incluindo governadoria, anfiteatro, secretarias de governo e área de alimentação. O modelo da instalação de condicionamento de ar consta de uma usina de resfriamento de água, aqui denominada de central de água gelada (CAG), de onde se originam tubulações que conduzem água gelada a todas as edificações. Na CAG, estão instalados equipamentos para resfriamento de água para atender a carga térmica de todas as áreas condicionadas, com três unidades resfriadoras de água (URL), sendo três com capacidade de 2.640kW (750TR) com compressores centrífugos e alimentadas eletricamente através de variadores de frequência. Como equipamentos satélites das unidades resfriadoras tem-se as motobombas, localizadas na CAG e as torres de arrefecimento. O sistema tem os circuitos de água gelada, o primário e secundário com vazão variável. O circuito primário de água gelada tem as unidades resfriadoras de líquido e as respectivas bombas primárias dedicadas. Os circuitos se21
ESTRUTURA cundários serão sete, com sete bombas duplas cada com operante e reserva. As bombas secundárias succionam água gelada do circuito primário e direcionam a água para sete tubulações que vão até as unidades condicionadoras de ar (UCAs) localizadas nos prédios. Estes circuitos apresentam vazão de água variável, uma vez que os conjuntos moto-bombas serão alimentados eletricamente por variadores de frequência que permitirão que a vazão de água varie em função da carga térmica instantânea nos ambientes condicionados. O circuito de condensação é
composto pelas bombas dedicadas a cada URL e 6(seis) torres de resfriamento de fluxo ascendente de ar e ventilador axial. Os sistemas de distribuição de ar em cada prédio são do tipo insuflamento pelo piso (UFAD) ou vazão variável de ar (VAV). O sistema UFAD que atenderá a área dos escritórios consta basicamente de condicionadores de ar localizados no pavimento atendido, que insuflam ar com temperatura e pressão controlados no plenum formado pela laje de piso do pavimento e o piso elevado. O ar contido no plenum passa para o ambiente condicionado através de difusores
“Entre os estudos preliminares e o final do projeto foram decorridos seis anos, entre abril de 2009 e novembro de 2015”, afirma George Raulino
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de ar estrategicamente posicionados no piso em função do layout do ambiente e junto às fachadas. “Na governadoria, anfiteatro e área de alimentação será utilizado sistema de insuflamento pelo teto com capacidade de variação da vazão de ar insuflado (VAV) em função da variação da carga térmica de cada sala e cada uma tem capacidade de controle de temperatura e de operação independentes das demais. Uma rede de dutos interliga os condicionadores aos pontos de insuflamento e de retorno de cada ambiente”, conclui o engenheiro mecânico, George Raulino, diretor da Estermic.
“
O sistema de condicionamento de ar tem por objetivo manter a qualidade do ar nos ambientes através da filtragem e renovação do ar, do controle de temperatura e umidade para obtenção do conforto térmico e consequente melhor produtividade dos ocupantes e redução do índice de ausências.” George Raulino, diretor da Estermic 23
ESTRUTURA
Ă€ frente da modernidade
Projeto executivo de estrutura de concreto chancela processo construtivo de shopping em SP
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C
aracterizado pela sua contemporaneidade diante de uma arquitetura de linhas puras que procuram um formato para eliminar a proposta de edifícios corporativos tradicionais, o shopping Jardim Pamplona possui ambientes aconchegantes sob medida para oferecer conveniência aos frequentadores do espaço de compras. Com 11.000 m², cinco pavimentos de lojas, além de estacionamento coberto com mais de 500 vagas e serviço valet, o mall conta com um amplo terraço arborizado convivendo em sinergia com a região, com vista panorâmica para a capital paulista, integrando o verde e o urbano. O Pamplona é um novo conceito, alto padrão, diferente dos outros Hipermercados da marca Carrefour, com sortimento e serviços premium, alinhados com o posicionamento do shopping. É uma loja precursora em recursos tecnológicos para proporcionar uma experiência de compra única, bem como em iniciativas e melhores práticas de sustentabilidade. Ainda neste sentido de proporcionar modernidade com racionalização de recursos, o empreendimento possui iluminação natural que oferece leveza à ampla praça de alimentação com capacidade para mais de 400 lugares, além de onze opções de fast food, trazendo variedade sob medida para os frequentadores e moradores da região. No que tange ao período construtivo da edificação, uma das etapas que se evidenciaram ao longo da obra foi o projeto de estrutura de concreto. Ao todo, foram seis meses de desenvolvimento do projeto, inclusos os levantamen27
ESTRUTURA
tos de campo necessários. Neste caso, utilizou-se de um processo de protensão externa associado ao enrijecimento dos pilares através de uma coroa de reforço que em cada pavimento ampliava-se
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em consoles, gerando maior rigidez e capacidade para lajes vigas e pilares, necessários para as novas exigências de carregamento. “O primeiro desafio foi conhecer a capacidade da estrutura existente
para após isso, complementá-la em que era necessário para obter o desempenho exigido. O segundo, foi encontrar um processo de reforço eficiente e produtivo para a execução da obra de forma a
que os prazos de execução fossem atingidos”, detalha o engenheiro Francisco Paulo Graziano, sócio diretor da empresa responsável pela execução deste projeto, a Pasqua e Graziano. Conforme o engenheiro, entre as características de destaque neste projeto executivo está o prazo de
execução da obra, pré-conhecimento das caraterísticas da estrutura existente. “A adaptação das estruturas às novas exigências arquitetônicas e de utilização, o conhecimento da capacidade e desempenho da estrutura existentes, colocaram o projeto estrutural no caminho crítico das decisões de
projeto e de execução”, conta Graziano. Durante este procedimento, todos os funcionários atuantes na obra procuraram minimizar ao máximo as demolições, utilizando-se da estrutura existente no melhor nível possível , com isto proporcionando o menor descarte de resíduos possível.
O empreendimento conta com 11.000 m², cinco pavimentos de lojas, além de estacionamento coberto com mais de 500 vagas e serviço valet, o mall possui ainda um amplo terraço arborizado
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Símbolo da inovação Modernidade estrutural ganha espaço sob esquadrilhas de alumínio em edificação de SP
D
uas torres, dois monumentos urbanos. Essa pode ser considerada uma das melhores definições do São Paulo Corporate Towers, empreendimento que possui as torres mais imponentes do mais recente cenário arquitetônico contemporâneo da capital paulista. Localizada na Vila Olímpia, a edificação tem entradas pelas avenidas Juscelino Kubistchek, Chedid Jafet e rua Funchal. Ao Parque do Povo, os edifícios têm a vista livre para o eixo do Rio Pinheiros e podem ser vistos em todos os seus ângulos. Com 258.000 m² de área construída, o empreendimento possui duas torres empresariais com lajes que variam de 1.805 m² a 2.570 m² (boma), prédio de amenities e prédio técnico dispostos da seguinte forma: a torre Norte composta por 30 andares, térreo, mezanino, ático, 22 elevadores e heliponto. Já a outra torre, a Sul, composta por 30 andares, térreo, mezanino, ático e 21 elevadores. Sob a assinatura dos arquitetos Pelli Clarke Pelli e Aflalo Gasperini, o prédio é composto por um centro de convenções, restaurantes, cafeteria, 16 elevadores e acesso direto ao estacionamento. Além de um prédio técnico, composto por cinco pavimentos, onde se encontram entrada 31
ESTRUTURA de energia elétrica, usina de geração de energia, central de ar-condicionado e demais equipamentos. Na avaliação de Marlon Archas, diretor técnico da Tecnofeal, empresa responsável pela implantação de esquadrias de alumínio na edificação, o local traz um impacto arquitetônico relevante para a cidade de São Paulo. “Tornou-se uma uma referência para o desenvolvimento da região, dos costumes e do aproveitamento dos espaços.” No que tange à qualidade na estrutura de esquadrias, o dirigente detalha dois pontos de destaque, sendo a construção do “slope” – espiral dupla em cada prédio e ainda a fabricação dos brises externos que saíram prontos de fábrica. “Na época, atuar no processo construtivo do SP Corporate Tower foi um grande desafio, pois são torres com grandes volumes de esquadrias e logística complexa”, acrescenta. Segundo Archas, o principal desafio neste trabalho foi produzir milhares de peças com geometria diferente em plantas industriais distintas, uni-las na linha de produção da empresa e encaixá-las perfeitamente na obra. “Como os painéis são diferenciados a cada pavimento implantamos um sistema de lotes de produção enxuto, onde somente as peças necessárias eram produzidas e controladas antes de iniciar a montagem final na linha de produção”, completou. Promover uma obra de tal dimensão sob os prazos de conclusão estipulados pelos gestores do empreendimento foi um amplo desafio o qual necessitou de grande 32
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ESTRUTURA
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ESTRUTURA
investimento em pessoas, equipamentos e ambientes de trabalho projetados para melhorar a eficácia do processo de produção. “O resultado desta parceria é o legado de
construir um dos maiores edifícios do país, altamente complexo o qual é um marco arquitetônico na cidade de São Paulo”, afirma Archas. Todos os projetos de es-
quadrias de alumínio foram elaborados em software 3D enviados diretamente dos computadores dos projetistas para os centros de usinagem.
Excelência em projetos Fundada em 1987, a Tecnofeal Esquadrias e Alumínio é referência nacional no segmento de esquadrias de alumínios e esquadrias e fachadas personalizadas. A empresa projeta, fabrica e instala produtos dentro das normas da ABNT e de regulamentos internacionais. Desde então, acumulou amplo Know - how em construção civil e arquitetura, por conta da participação em mais de 620 projetos residenciais, corporativos e especiais exclusivos e de alta complexidade pelo Brasil. Neste lista estão obras como WTorre Morumbi, JK Iguatemi, Hospital Sírio Libanês e Oswaldo Cruz, entre outros. Além de contar com uma linha própria de produtos, a Feal Produtos, a empresa investe constantemente na qualificação de seus profissionais e na aquisição de soluções tecnólogicas inovadoras.
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ARQUITETURA
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Edificação expansiva Empreendimento em BH contará com ampla revitalização nas fachadas
É
na capital mineira que se encontra um projeto de retrofit que segue em construção, reunindo sofisticação em sua estrutura: o Shopping Del Rey. Este complexo de compras regional foi um dos primeiros da capital referência em arquitetura e lazer, mais do que isso, um verdadeiro ponto turístico para os consumidores de Belo Horizonte (MG). Ao celebrar 28 anos de funcionamento, consolidando um momento de realizações, a readequação do shopping possui estruturas modernas, tanto interna quanto externa. Este projeto tem a assinatura no conceituado escritório EM Arquitetos. “O nosso amplo desafio como gestores de um projeto tão importante é reduzir o impacto das intervenções sobre a experiência dos frequentadores. Por aqui, passam, diariamente, milhares de pessoas que estão em busca de soluções para as suas demandas e é isso que entregamos. O objetivo desse projeto é mostrar que apesar da tradição, o Del Rey não
está parado no tempo e é um destino para quem busca as melhores lojas, opções gastronômicas e momentos em família. Somos o Shopping da Pampulha e precisamos estar à altura dessa região que é sinônimo da arquitetura local”, afirma o superintendente do Shopping Del Rey, Fabiano Batista. O dirigente conta que outro desafio encontrado no incremento deste projeto compete ao cronograma, em destaque para a parceria com grandes empresas responsáveis pela execução da obra, ao estabelecer o compromisso com a manutenção da qualidade das operações e a segurança dos visitantes, sendo estes pilares essenciais do projeto. Ainda nesse contexto de proporcionar conforto e qualidade, o empreendimento traz uma arquitetura moderna, materializando a mensagem de modernização, além disso a edificação na parte central da fachada de vidro espelhado e os painéis de LED trazem maior destaque e valoriza o prédio como um todo, principalmente, para quem vem da Pampulha e da Uni39
ARQUITETURA versidade de Minas Gerais (UFMG). “O shopping ficará ainda mais imponente e atrativo para quem passa pela região, por ser um chamariz importante para o negócio. Contudo, todas as mudanças sugeridas no projeto foram pensadas para atender as tendências mundiais de experiências do consumidor, que impactam diretamente o varejo.” A opção pela criação de espaços ao ar ar livre que permitam novos usos e estejam alinhados com o grande propósito: ser o destino de oportunidades, pouco a pouco, nossa Alameda Gastronômica vai ganhando forma, com a chegada de um restaurante de renome nacional e a instalação de comodatos que já dão esse ar de interação com o ambiente. Outra novidade é o lounge Conexão Del Rey, que tem decoração moderna, vista panorâmica, wifi e estações de energia para a recarga elétrica de celulares”, relata Fabiano Batista.
Alumínio nas estruturas O Outro trabalho de destaque do Shopping Del Rey, em Belo Horizonte, é o fornecimento de alumínios. Desde de junho de 2018, a Construtora RR Compacta de São Paulo, havia contratado a Alfa Alumínios e Fachadas para explorar os assuntos pertinentes à fachadas e caráter técnico que envolvem o retrofit deste centro de compras. O diretor da empresa, Fernando Moreira, conta que a atuação da Alfa Alumínio ocorre de uma forma bem atípica, diferentemente 40
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ARQUITETURA
“
A obra está sendo um desafio por sua complexidade e pelo tempo de execução, mas, garantimos o sucesso pelo nível técnico que temos e pelos colaboradores que são treinados e altamente qualificados, proporcionando uma tranquilidade para os dirigentes do Shopping”, Fernando Moreira, diretor da Alfa Alumínio
dos padrões convencionais, ao viabilizar o bom funcionamento do shopping, além de garantir produtividade da obra sem prejudicar suas atividades, sobretudo o grande fluxo de visitantes do mall. Com base nesta situação, a Alfa Alumínio montou uma equipe multidisciplinar, complementada, proporcionando o trabalho e a interação, face às várias in42
tercorrências, e estudos de instalação, até a evolução do projeto. “A obra está sendo um desafio para a Alfa Alumínio por sua complexidade e pelo tempo de execução, mas, garantimos o sucesso pelo nível técnico que temos e pelos colaboradores que são treinados e altamente qualificados, proporcionando uma tranquilidade para os dirigentes do
Shopping”, afirma Fernando Moreira. Além da complexidade, todos os processos são bem criteriosos, por este motivo a Alfa Alumínio acompanhou toda a evolução do projeto de perto. “O vislumbre com a arquitetura do empreendimento, e seu aspecto particularmente contemporânea, com vidros bem fora do convencional, com dimensões de 4.8 m
de altura, projetando 40 cm para fora do vão, criando um movimento e vida para fachadas.” Por se tratar de um shopping, as exigências a nível comercial tiveram um impacto no desenvolvimento. “Tivemos uma ancoragem especial para este empreendimento, com a premissa de, atendendo a demanda arquitetônica e garantindo a segurança necessária para
a fixação dos vidros, ficando um resultado final exatamente como o projeto do arquiteto, acredito que este foi o maior desafio, pois no mercado brasileiro, ainda não tinha uma situação de obra como esta, que foi criada exclusivamente para o empreendimento”. “Em qualquer empreendimento é fundamental um bom projeto executivo e uma boa coordenação;
todas as soluções foram avaliadas e discutidas por uma comissão do shopping e pela construtora, onde foi possível criar prognósticos evitando qualquer situação que não atendesse às demandas de segurança, tempo, qualidade e garantindo a execução fiel a um belo projeto arquitetônico”, afirma Fernando Moreira, diretor da Alfa Alumínio e Fachadas. 43
ENGENHARIA
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A forma segue a função Adaptado com padrões de sustentabilidade, prédio em SP ganha modernas instalações de escadas rolantes
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eestruturado com padrões de sustentabilidade, o maior complexo da América Latina, o Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp), localizado nas proximidades da Marginal Pinheiros, tem aproximadamente 350 mil m². A ampliação desta instituição atualiza a estrutura e os equipamentos, além de inserir o complexo nos mais altos padrões de qualidade e segurança. Com grande destaque em suas estruturas e formas, o Centro Empresarial foi concebido através do projeto singular do arquiteto João Henrique Rocha, ao empregar tecnologia e inovação, edificando o primeiro empreendimento brasileiro, no modelo Intelligent Building, até então conhecido somente em países como Canadá, Japão e Alemanha.
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ENGENHARIA
Apesar de bem conservado e estruturado, o complexo estava bastante datado em termos de materiais e linguagem. “O projeto de engenharia, concebido para a instalação das escadas rolantes foi mantido com bastante ponderação, de modo que, garantisse todas as ações necessárias para a sustentação das lajes e as características estruturais do prédio, dadas às maiores dimensões das novas escadas com medida de 0,80 e 1,00m de largura dos degraus contra as antigas de 0,60 de largura de 46
degrau, que requereu na execução de novas estruturas metálicas (sapatas, vigas, colunas, apoios e travamentos)”, destaca José Ernesto Fogo Filho, gestor do Cenesp. Também foi imprescindível as instalações de pórticos devidamente dimensionados para içamento das novas escadas. “O período de obras, para a instalação de cada duas escadas das oito, durou 18 meses, reestruturando todo o processo construtivo, baseado no conhecimento e experiência de grandes profissionais e empre-
sas especializadas em estruturas prediais, tais como a Atlas Schindler e a Construtora Engemec, que tiveram o seu papel fundamental na instalação, principalmente, relacionados aos projetos originais do prédio”, relata Ernesto. “Os requisitos para a escolha desta obra de implantação, trouxe sem dúvidas melhorias significativas na mobilidade das pessoas que frequentam o Centro Empresarial de São Paulo, dadas as dimensões das novas escadas e o sistema automático de controle de velocidade
que permitem maior fluidez, com economia de energia, sem contar que, em termos de aspecto visual, a entrada do edifício ficou com ar de modernidade”, acrescenta. Indutor de crescimento O Cenesp foi projetado para levar aos seus frequentadores mais comodidade, utilizando como premissas a integração com o entorno, a facilidade de acesso e serviços completos. Um estu-
do minucioso foi desenvolvido para viabilizar a circulação de pedestres dentro do condomínio, sendo o principal destaque do projeto a volumetria, que tira partido da inserção e traz um espaço misto para dentro do empreendimento, através da composição, o que gera uma interligação por meio de reentrâncias dos andares. “O projeto contratado para as instalações das escadas rolantes, adotou soluções bastante eficazes, no que tangencia en-
genharia embarcada no gerenciamento e execução de serviços, por estar inserido em uma área muito utilizada por pedestres, sendo o principal desafio, as desmontagens mecânicas e demolições não destrutivas, extinguindo várias toneladas de concreto armado e modificando o centro da gravidade da estrutura da escada rolante antiga para a adequação da nova. Uma obra que exigiu paralelamente o desafio da execução da estrutura 47
ENGENHARIA
metálica nova e a utilização da estrutura da fundação existente, sendo esta, uma base da década de 70”, afirma Marcílio Elias Rocha, diretor geral da Engemec. “Além disso, contamos com a parceria de engenheiros do escritório Figueiredo Ferraz, responsáveis pelo projeto estrutural da época, que foi de suma importância na colaboração para harmonização do projeto com a nossa solução, calculando absolutamente tudo que haveria de ser revertido para a nova estrutura , em conformidade com o que foi concebido”, relata o dirigente. “Esta obra inclusive foi contratada com o projeto e execução, então esta escada já era a terceira a ser trocada e conforme o próprio cliente indicou, a obra mais limpa e versátil já realizada, isso porque o projeto foi
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muito bem concebido. Além disso, toda a alimentação de água potável passava por debaixo da escada antiga, que inclusive, tivemos que gerenciar o abastecimento sem deixar de faltar água aos reservatórios do complexo.” Com base nesta situação, a Engemec encontrou um outro desafio, o de instalações. Sob a premissa das adequações para a chegada da energia elétrica suficiente aos quadros elétricos para suportar a nova motorização das escadas, bem como, a troca de toda a tubulação hidráulica de aço galvanizado da única entrada de água potável que precisou ser remanejada, sem prejuízos à operação e que pudessem atender, principalmente, em termos de prazo e qualidade associado ao uso da sustentabilidade. “Ainda
nesta etapa do projeto, a nossa preocupação era de mitigar o impacto no fluxo de pessoas que circulavam naquele local, somando mais de 15 mil, sendo outro importante desafio, o de encontrar um equilíbrio no gerenciamento da obra, para não atrapalhar as empresas que ali estavam.” Segundo Rocha, o gerenciamento de todo este minucioso trabalho passou por todas as fases tais como anteprojeto, projeto básico, projeto executivo e execução da obra, no qual houve como objetivo a busca por soluções para as interferências externas, evitando transtornos. Ainda neste contexto, a Engemec acompanhou de perto o custo do projeto integral através de monitoramento das estimativas orçamentárias de forma a encontrar a melhor relação qualidade-custo.
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O projeto contratado para as instalações das escadas rolantes adotou soluções bastante eficazes, no que tangencia a engenharia embarcada no gerenciamento e execução de serviços, por estar inserido em uma área muito utilizada por pedestres, sendo este o principal desafio.” Marcílio Elias Rocha, Diretor geral da Engemec
aperfeiçoamento constante A ENGEMEC atua no mercado desde 2001, conquistando reconhecimento por competência e ótimo padrão de qualidade com preço competitivo nas obras em que atuou, por meio de uma filosofia empresarial inovadora, baseada na gestão de projetos e processos focada na satisfação de seus clientes, colaboradores, aliados estratégicos e parceiros. A maneira de atuar com foco na satisfação do cliente é o que impulsiona o investimento no aperfeiçoamento contínuo dos processos. 49
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Integralmente impactante Edificação em SP se torna cartão postal com design moderno e inovador
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onsolidado pela atuação em diferentes áreas: construção, propriedades comerciais, desenvolvimento imobiliário, centros logísticos, entretenimento, shopping centers e infraestrutura, a empresa W Torre S.A. possui em sua trajetória quase 10 milhões de metros quadrados de área construída. O grupo é referência pela capacidade de identificar necessidades de mercado e de trazer para o Brasil novas soluções de engenharia e de modelos de negócio. A sustentabilidade está presente em todos os empreendimentos, da concepção à usabilidade. Um destes exemplos de inovação construtiva é a edificação W Torre Morumbi, localizado na região de negócios que mais cresce na capital paulista, entre algumas de suas principais avenidas: Marginal Pinheiros, Roberto Marinho, Roque Petroni Jr., Bandeirantes, Berrini, Faria Lima e Nações Unidas. O prédio possui 170.428 m² de área construída diante de um design moderno e inovador. Ainda, os escritórios têm 94.000 m² de área locável e o edifício possui 2.778 vagas de estacionamento e 15 elevadores por ala, além de contar com o vão central que interliga às torres. O planejamento de um projeto como o WTorre Morumbi envolveu obras de melhorias urbanas que enriqueceram a vida no entorno. Um boulevard exclusivo foi projetado para integrar empreendimentos vizinhos e muitas outras ações também foram viabilizadas como a redefinição do desenho urbanístico da região, novas vias de acesso e também a certificação LEED. Dentre os pontos de destaque da implantação das estruturas neste empreendimento estão as opções em concreto e em estrutura metálica. O prazo era um ponto importante, sendo assim, a opção de estrutura metálica para a torre com núcleo em concreto foi a escolhida e para os esta51
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cionamentos em estrutura pré-moldada. “Projetamos uma estrutura que a parte de concreto não atrapalhasse a evolução da metálica e estudamos contraventamentos provisórios para liberar com mais agilidade os pavimentos superiores”, descreve o engenheiro Rafael Maciel, coordenador na W Torre Engeheira. Neste contexto de soluções em prol da obra, destaca-se a fundação, no qual houve estruturas diretas e devido às grandes cargas do edifício tinham sapatas de 3.600 m³ de concreto. Essa concretagem foi executada em três etapas e com a utilização de gelo. “Assim como alguns projetos já realizados pela WTorre, para desenvolver um projeto da magnitude do WT Morumbi precisamos avaliar todos os riscos do negócio, da obra, localização, etc. Especificamente neste projeto, o acesso a obra (localizada em uma região com muitos escritórios e em frente a uma das avenidas mais importantes de São Paulo), a falta de espaço para canteiro/estoque de material, o prazo, desenvolver um projeto AAA e sustentável (LEED) eram os principais desafios”, relembra o coordenador.
ESTRUTURA DE ESQUADRIAS Diante de toda a grandiosidade do projeto da edificação do Wtorre Morumbi um dos destaques é a implantação da estrutura de esquadrias no prédio. Nesta instalação, o que apresentou-se em destaque foi a montagem das passarelas, a interligação entre elas e os prédios, além do alinhamento de todas as faces do prédio. Nesta fase da obra os principais desafios foi desenvolver perfis de alumínio extremamente complexos e de grandes dimensões específicas para cada extremidade do edifício. “Temos a capacidade para desenvolver soluções e produtos específicos para um empreendimento, buscando, se necessário materiais em diversas partes do mundo”, afirma Marlon Archas, diretor técnico da Tecnofeal Esquadrias. Quanto à integração entre a construtora e a empresa, o dirigente conta que este 53
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Temos a capacidade para desenvolver soluções e produtos específicos para um empreendimento, buscando, se necessário materiais em diversas partes do mundo” Marlon Archas, diretor técnico da Tecnofeal Esquadrias
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foi um trabalho desenvolvido de forma conjunta, principalmente, na disciplina de estruturas metálicas, pois os detalhes que integram a fachada e a estrutura do prédio são extremamente complexos. Ainda, em modo geral de toda a arquitetura da edificação é válido mencionar que este empreendimento possui duas cores de vidro na fachada (prata e cinza escuro), o que proporciona um efeito visual de destaque. Em relação aos desafios des-
te projeto, Archas elenca que os principais desafios encontrados foram as soluções logísticas, pois o edifício possui várias fachadas diferentes e com vidros distintos. “Isto implicou em extenso planejamento do sequenciamento da produção dos painéis na fábrica Tecnofeal, de forma que fossem entregues no cliente no tempo certo da efetiva instalação”, acrescenta. No gerenciamento desta obra, houve principais prioridades
para chegar ao objetivo final. A prioridade foi a sequência de instalação dos painéis, combinada às demais atividades da construtora para que os acabamentos internos fossem executados em paralelo à instalação da fachada. “É uma obra que simboliza a magnitude da cidade tratando-se de um marco arquitetônico em uma das principais artérias de locomoção dos paulistanos”, finaliza o diretor.
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Uma nova referência em SP Shopping apresenta estrutura pré-fabricada de concreto armado e protendido com alto grau de rigidez, além de avançadas soluções sustentáveis
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ntegrado em um complexo multiuso, que ocupa um terreno de aproximadamente 80 mil m² na região sul da capital paulista, o shopping Parque da Cidade está localizado em uma área composta por 10 edificações, sendo cinco edifícios corporativos triple A, um edifício de salas comerciais, um hotel de alto padrão e duas torres arquitetonicamente diferenciadas de apartamentos residenciais, integrados por um parque linear circundado de restaurantes e disponibilizando de quatro a seis subsolos com vagas de automóveis. Concebido e desenvolvido pela Odebrecht, o projeto foi elaborado com uma vertente forte ligada à sustentabilidade, ele também necessita, em termos de construção, de novas tecnologias para instalações específicas, como o destino do lixo à vácuo, que está sendo instalado em todo o complexo. As características do Parque da Cidade permitiram seu ingresso no Climate Positive Development Program, iniciativa do grupo C40 Cities Climate Leadership, desenvolvida pela Fundação Clinton em parceria com o U.S Green Building Council, que atualmente apoia 18 projetos no mundo, escolhidos como referência para outros empreendimentos quanto ao desenvolvimento urbano 57
ARQUITETURA e à redução da emissão de CO2. O Parque da Cidade também é o primeiro empreendimento a receber a certificação até então inédita na América do Sul, o LEED ND nível Silver (Neighborhood Development), do US Green Building Council, concedido a empreendimentos capazes de impactar positivamente em seu entorno. “O conjunto de soluções dos projetos arquitetônico e paisagístico observa os impactos ambientais, a qualidade de vida das pessoas e também os benefícios para a região”, avalia Raul Menezes, gerente de Operações da Enashopp, empresa
administradora do shopping. Neste sentido de acompanhar as transformações realizadas em prol desta edificação, destaca-se também a requalificação de uma área industrial com um passivo ambiental, transformada em um modelo local, regional e internacional para uma vida sustentável. O solo passou por um processo de remediação para liberação de uso, com o cuidado de preservar uma área de aproximadamente 20 mil m² de área verde; depois de concluído todo o empreendimento, isto permitirá que qualquer pessoa possa passear, fazer sua caminhada
ou até mesmo um piquenique. “A implantação das edificações também foi cuidadosamente pensada, projetando o sombreamento sobre as vias para reduzir ilhas de calor nas circulações, que privilegiam os pedestres, já que praticamente todas as vagas de estacionamento são subterrâneas”, salienta Menezes. Além do cuidado com o solo e com o pedestre, houve também grande preocupação com o uso da água. Toda a água pluvial captada é tratada e reutilizada, assim como toda a água cinza proveniente das edificações do complexo. O sistema de esgoto à vá-
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Houve uma integração da nossa equipe de projeto estrutural com a equipe de arquitetura da Aflalo e Gasperini, ambos em sinergia com a equipe da indústria de pré-moldados, CPI, e a equipe de coordenação e execução da obra. Todos estes focados na solução para viabilizar uma estrutura pré-fabricada de concreto armado e protendido com alto grau de rigidez lateral, grande produtividade e qualidade executiva.” Francisco Paulo Graziano, Sócio diretor da Pasqua e Graziano Engenharia
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cuo utiliza apenas 1 litro de água para as descargas, enquanto uma bacia convencional utiliza entre 6 e 8 litros por acionamento. Assim como a água, o projeto privilegiou o uso racional da energia. O teto verde e os vidros com baixa absorção de calor ajudam a reduzir a carga térmica da edificação, diminuindo o uso do ar condicionado, que é um dos principais vilões do consumo de energia. Os equipamentos de ar condicionado foram escolhidos pela sua eficiência, atendendo os critérios da certificação LEED, presente em todas as edificações do conjunto. SOLUÇÕES PLANEJADAS Outro setor de evidência durante esta obra foi a concepção estrutural e da estrutura de concreto. Neste caso, houve uma demanda de pesquisa de soluções
construtivas de estruturas industrializadas, adaptando e incrementando de acordo com as necessidades e as possibilidades de industrialização atuais. O subsolo do shopping é constituído de seis andares contidos por paredes diafragmas atirantadas provisoriamente. Quando ocorrer à desinstalação das forças de protensão nos tirantes, a estrutura ficaria submetida a um empuxo desequilibrado de aproximadamente 27.000 toneladas de força resultante horizontal. “Esta situação indicava que a estrutura deveria ter nós rígidos a flexão e elementos de pilar com alta capacidade à flexão, características de uma estrutura moldada “in loco”. No entanto, a equipe da construtora precisava de um processo executivo mais rápido, o que indicava a necessidade de altos índices de produ-
tividade, apenas viáveis em uma solução industrializada”, relata o engenheiro Francisco Paulo Graziano, sócio diretor da empresa responsável pela execução deste projeto, a Pasqua e Graziano. Durante o processo de construção, entre os fundamentos adotados a fim de reduzir os custos da obra era a premissa de que tudo o que fosse possível industrializar seria objeto de análise de viabilidade técnica e econômica, levando em consideração os ganhos de produtividade desta opção. “Como sempre, prazo é sempre um desafio para o desenvolvimento de qualquer projeto, em especial para o projeto estrutural que é caminho crítico da execução da obra. No caso do Parque da Cidade, foi também um grande desafio, mas o comprometimento da nossa equipe com os prazos, finaliza Graziano.
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Ficha Técnica Empreendimento: Shopping Parque da Cidade Endereço: Avenida das Nações Unidas, 14.401 Cidade: São Paulo Data do Projeto: 2011 Obra: 2015-2018 Área do terreno: 82.000m² Área total construída: Shopping (36 mil m²) / Complexo (650mil m²) Nº pavimentos: 7 pavimentos (3 pavimentos de lojas, 1 para cinema, 1 para teatro e 2 técnicos) Vagas estacionamentos: 958 vagas para veículos + 180 vagas para motos + 75 vagas para bicicletas Construção: Odebrecht Luminotécnico: Mingrone Estrutura de concreto: Pasqua e Graziano
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Espelhos culturais
Instituto Moreira Salles possui arrojada composição mobiliária em sua estrutura
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econhecido com o prêmio de melhor obra de arquitetura em São Paulo, concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) na categoria Arquitetura e Urbanismo, o Instituto Moreira Salles (IMS) Paulista, inaugurado em 20 de setembro de 2017, abriga toda a programação organizada pela entidade cultural na cidade. Ao todo, são nove andares, todos com pé-direito duplo, em um prédio idealizado a partir de conceitos sustentáveis. Para o arquiteto Marcelo Henneberg Morettin, um dos maiores desafios foi adequar um museu vertical. Uma das soluções encontradas foi transpor para o quinto pavimento o ambiente de entrada e convívio, a praça IMS, acessível diretamente a partir do vão livre do térreo por escadas rolantes. Além das áreas para exposições, com mais de 1200 metros quadrados, o IMS Paulista conta também com um cineteatro – onde acontecem mostras de filmes, eventos musicais, seminários e debates. O local ainda conta com uma Biblioteca de Fotografias. O edifício é marcado por determinados materiais que contribuem para que seja visto como um volume bem definido e íntegro, totalmente à vontade em meio aos demais prédios que circundam a avenida. Ainda neste conceituado padrão arquitetônico, a composição mobiliária de toda a edificação se evidencia consideravelmente. Todo mobiliário foi executado com materiais da mais alta qualidade e certificados, a empresa possui equipamentos de ponta e softwares para otimização de cortes 66
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gerando menos desperdício e consequentemente menos resíduos. “Relembro que foi um grande desafio desenvolver toda a concepção deste mobiliário. Tínhamos um projeto complexo e repleto de detalhes com acabamento específico não existente no mercado, chegamos exatamente ao padrão exigido pela arquitetura, sem contar que o prazo era outro grande desafio a ser cumprido à risca”, descreve Ibrahim Salomon, diretor da Pratikline, empresa responsável pelo mobiliário do IMS. Durante todo o procedimento de adequação do mobiliário, houve uma grande cooperação entre todos os envolvidos no desenvolvimento, essa integração contribuiu decisivamente para os Tínhamos um projeto resultados satisfatórios da obra, complexo e repleto de em que o principal desafio era o prazo aliado a mais alta qualidade. detalhes com acabamento “Como dito a sinergia foi muito boa específico não existente e recíproca, a equipe do escritório no mercado, chegamos de arquitetura Andrade Morettin exatamente ao padrão exigido Arquitetos é incrível. São sempre aptos a nos ouvirem em nossas pela arquitetura, sem contar propostas participamos ativamenque o prazo era outro grande te das soluções”, reforça Salomon. O diretor recorda que no cinema / desafio a ser cumprido à risca.” auditório o desafio era executar os painéis e o forro em diferentes formatos e alguns deles móveis para Ibrahim Salomon, atender ao rígido projeto acústico e Diretor da Pratikline arquitetônico, todo executado em materiais ignífugos e tonalizados ao padrão exigido pela arquitetura. “Explicamos para nossa equipe a complexidade e importância do projeto, em que todos ficarí- tes, foi ímpar a construtora e geamos e ficamos orgulhosos de renciadora sempre nos apoiando executar a parceria com dirigen- no que precisávamos”, finaliza.
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FICHA TÉCNICA Nome do projeto: Instituto Moreira Salles Local: SP, Brasil Início do projeto: 2013 Conclusão da obra: 2017 Área do terreno: 1.000 m² Área construída: 8.662 m² Arquitetura: Andrade Morettin Arquitetos Engenharia Estrutural - Estrutura de Concreto: Ycon Engenharia - Yopanan Rebello Fornecedor de móveis - Pratikline
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Paredes do passado ao futuro Restauração em SP desenvolve características originais, além de construir torre corporativa
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resentear São Paulo com novos cartões-postais também significa respeitar e preservar a memória da cidade. Esta integração entre passado e presente é a tônica do PJM 109, que levou o prêmio na categoria Empreendimento – Preservação do Patrimônio. Projetado pelo conceituado Botti Rubin Arquitetos, o PJM 109 - localizado na esquina da alameda Santos com a rua Padre João Manuel, traz a arquitetura contemporânea do edifício comercial ao lado, e em harmonia, com um dos grandes patrimônios da cidade: um casarão histórico de 1911, que pertenceu a família de Francisco de Paula Vicente de Azevedo, o Barão de Bocaina. Apesar de tombado pelo patrimônio histórico, o casarão estava em péssimo estado e descaracterizado por antigas reformas. O desafio era restaurar o imóvel, devolver suas características originais, preservar as árvores centenárias e espécies nativas de Mata Atlântica de seu entorno, além de construir a torre corporativa. O prédio de arquitetura moderna – com 15 pavimentos e lajes corporativas, de 198 a 534m2, está anexo ao casarão do início do século 20, inteiramente restaurado pela Stan – que se mantém intacto em alguns detalhes originais, e cercado por um jardim aberto ao público. 70
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Ficha técnica Endereço: Rua Padre João Manuel, 109 – Jardins – São Paulo-SP Realização: Stan Desenvolvimento Imobiliário Área do terreno: 2.152,50 m² Projeto arquitetônico: Botti Rubin Arquitetos Associados Projeto paisagístico: Soma Arquitetura Projeto de decoração das áreas comuns: Patrícia Anastassiadis Restauro do casarão: Companhia de Restauro Lajes corporativas: de 198 a 534 m², com 5 a 13 vagas
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Velocidade na execução Fortaleza foi escolhida para receber a primeira unidade de uma das gigantes norte-americanas em hotel
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primeira unidade da marca norte-americana Hard Rock Hotel está sendo lançada ainda este ano, em Fortaleza, CE. O empreendimento conta com mais de 180.000 m² de área e capacidade para receber um alto número de visitantes, é um grande complexo imobiliário, onde estão sendo implantados o grande bloco principal do hotel, pequenos prédios de dois andares de apartamentos e casas de vários tamanhos, todos com serviço exclusivo de hotelaria cinco estrelas. Tudo isto em frente o mar (na areia) em uma zona de praia aberta. Já o empreendimento de Ilha do Sol, no Paraná (são estes dois já lançado comercialmente), está em uma ilha no meio de uma represa no rio Paranapanema, em uma das regiões mais lindas do norte do estado, de alto poder aquisitivo, onde há ainda águas quentes naturais. Após um intenso estudo de inúmeros terrenos, o projeto trouxe um grande desafio, levando em consideração, um novo modelo de negócio, inovação e compliance de marca internacional, ordenando que as instalações sejam submetidas à altos padrões americanos da marca Hard Rock, mais exigentes do que os padrões brasileiros. “Estamos construindo no Brasil como se estivéssemos construindo nos EUA, ou seja, além de um grande investimento, a necessidade de qualificar fornecedores, pois no mercado brasileiro não encontramos fornecedores para boa parte dos padrões necessários”, afirma o gestor do empreendimento.
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ARQUITETURA As obras em Fortaleza e em Ilha do Sol estão em andamento. O grupo VCI Holding detém a construtora dos empreendimentos (Ekos Engenharia), a implantadora de projetos e Furniture, Fixture and Equipaments - FFE (SBY) e as empresas de comercialização (2Share, para o universo digital, e Quantum, para as vendas diretas). “Contratamos a Talento como gerenciadora dos projetos, são ainda três escritórios de arquitetura trabalhando em conjunto, além de toda a engenharia específica, como consultorias para ar condicionado, lógica (rede de instalação de dados de telefonia) e demais infraestruturas, relata o gestor responsável pelo empreendimento”. O Residence Club at the Hard Rock Hotel Fortaleza será um dos três primeiros hotéis da marca a ser inaugurado no Brasil. Ele vem para o país com a assinatura Residence Club e sob o conceito da multipropriedade ou fração imobiliária. Neste modelo de negócios, um grupo de pessoas compra um mesmo imóvel para lazer ou investimento e o usufrui em datas alternadas, pré-definidas na escritura de compra do imóvel. Sem se preocupar com a administração do bem, o proprietário terá seu imóvel com toda a estrutura e serviços de padrão internacional da marca Hard Rock Hotel, usufruindo de todos os serviços de um hóspede. Se preferir, ele poderá alugar suas semanas para o hotel ou trocá-las por diárias em mais de quatro mil outros destinos no mundo através do sistema da RCI, maior empresa de intercâmbio de férias do mundo.
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Expediente A revista Predial Brazilian é uma publicação trimestral da Inside Comunique. Sua distribuição tem circulação em todo o território nacional. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, e não expressam,necessariamente,as opiniões da revista. É proibida a reprodução e a transcrição parcial ou total, todos os direitos reservados.
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