PROJETO PLANTANDO O FUTURO É uma iniciativa que visa ao plantio de 30 milhões de árvores, compreendendo a recuperação de 40 mil nascentes, 6.000 hectares de mata ciliar e 2.000 hectares de áreas degradadas, em todos os 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, até 2018. O programa vai incentivar a recuperação ambiental de áreas degradadas, contribuir para preservar a natureza e promover o bem-estar dos mineiros. A iniciativa é pautada na ampla mobilização social, conscientizando a população para que se aproprie do projeto e participe ativamente de todo o processo. A ação priorizará regiões com danos ambientais, nascentes de rios e seus afluentes e matas ciliares, bem como a arborização urbana. A implantação do programa tem potencial para beneficiar 20 milhões de habitantes no estado. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) é a responsável pela coordenação e pelo apoio logístico e operacional do projeto. Em Minas Gerais, mais de cinco milhões de pessoas já estão diretamente afetadas pelas mudanças do clima – número equivalente a mais de 25% da população no estado, de acordo com o Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática (IMVC), que aponta que mais da metade dos 853 municípios têm baixa caMapa de vulnerabilidade às mudanças climaticas em Minas Gerais pacidade de se adaptar às alterações do clima e a seus efeitos, 78% têm alta sensibilidade a essas mudanças climáticas, e 15% estão em áreas de vulnerabilidade extrema.
MUNICÍPIOS PARTICIPANTES DO PROJETO Região Central: Alvorada de Minas, Congonhas do Norte, Datas, Dom Joaquim, Gouveia, Materlândia, Monjolos, Presidente Juscelino, Presidente Kubitschek, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Santo Hipólito, Serra Azul de Minas e Serro. Região Sudeste: Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Caeté, Itabira, Itambé do Mato Dentro, Nova União, Santa Maria de Itabira, São Gonçalo do Rio Abaixo e Taquaraçu de Minas. Região Sul: Belo Vale, Brumadinho, Catas Altas, Congonhas, Ibirité, Itabirito, Mariana, Moeda, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Raposos, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara e Sarzedo. Região Centro-sul: Carmésia, Conceição do Mato Dentro, Morro do Pilar, Santana do Pirapama, Santana do Riacho, Santo Antônio do Rio Abaixo e São Sebastião do Rio Preto. Região Norte: Augusto de Lima, Buenópolis, Couto Magalhães de Minas, Diamantina, Felício dos Santos, Francisco Dumont, Jaboticatubas, Jequitai, Joaquim Felicio, Lassance, Olhos d’Água, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves e Várzea da Palma. Realização
RESTAURAÇÃO FLORESTAL NA SERRA DO ESPINHAÇO
NA SERRA DO ESPINHAÇO
Rede de Sinergias MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
PREFEITURAS
MUNICIPAIS
CONTATO E INFORMAÇÕES: semeandoflorestascolhendoaguas@institutoespinhaco.com.br (31) 3868.2362 | facebook.com/institutoespinhaco www.institutoespinhaco.org.br
O MAIOR E MAIS OUSADO ESFORÇO PARA A RECUPERAÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA NOS BIOMAS MATA ATLÂNTICA E CERRADO, VISANDO MINIMIZAR AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS, PROMOVER A RESTAURAÇÃO FLORESTAL, AMPLIAR A “PRODUÇÃO DE ÁGUA” E APOIAR A IMPLEMENTAÇÃO DOS 17 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - ODS, NA SERRA DO ESPINHAÇO, EM MINAS GERAIS.
O PROJETO SEMEANDO FLORESTAS, COLHENDO ÁGUAS NA SERRA DO ESPINHAÇO A implantação do Projeto Plantando o Futuro - Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço visa contribuir para a restauração florestal no Estado de Minas Gerais por meio da produção de mudas arbóreas de espécies florestais nativas, contribuindo para a implementação do Desafio de Bonn - “Bonn Challenge”, esforço internacional não vinculante de recuperação da paisagem florestal para restaurar 150 milhões de hectares de áreas desmatadas ou degradadas, até o ano de 2020, e uma extensão adicional de 200 milhões de hectares até 2030. O Brasil assumiu o compromisso de promover a recuperação de 12 milhões de hectares de florestas até 2030. O Plantando o Futuro - Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço tem o objetivo de contribuir para a restauração florestal no Estado de Minas Gerais, especificamente, na região da Serra do Espinhaço, por meio da produção e do plantio de três milhões de mudas de espécies florestais nativas, a fim de atender a projetos de recomposição florestal heterogêneos, por meio da aceleração do processo de sucessão secundária.
ALGUNS DOS OBJETIVOS DO PROJETO, NA SERRA DO ESPINHAÇO Mobilizar e sensibilizar as comunidades, nos municípios e áreas-núcleo da região da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, objetivando a implantação do Projeto Plantando o Futuro - Semeando Florestas e Colhendo Águas na Serra do Espinhaço. Promover a difusão e a aplicação, por meio de técnicas especiais, de processos de educação ambiental para comunidades rurais, divulgando processos de reorganização do uso do solo e do manejo das áreas rurais, visando maximizar seu potencial produtivo conjuntamente à proteção ambiental. Implantar 5 (cinco) viveiros em áreas-núcleo dos 53 municípios, na região da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais. Produzir e plantar 3.000.000 (três milhões) de mudas nativas (mata atlântica e cerrado) da região da Serra do Espinhaço. Articular e buscar promover sinergias entre o Projeto Plantando o Futuro – Semeando Florestas e Colhendo Águas na Serra do Espinhaço e iniciativas governamentais no estado e no país, bem como com iniciativas de âmbito internacional.
SEMEANDO FLORESTAS, COLHENDO ÁGUAS NA SERRA DO ESPINHAÇO: CONEXÃO COM PLATAFORMAS INTERNACIONAIS O Projeto Plantando o Futuro - Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço também tem o propósito de promover conhecimento e valorização do capital humano, sobretudo em pequenas comunidades e agriculturas familiares, gerando emprego e renda nos setores que envolvem a restauração florestal, desde a coleta de sementes, a produção de mudas, o uso de produtos não madeireiros, a mobilização social, a elaboração de projetos, o plantio das mudas e o monitoramento dos plantios. O projeto tem foco na recuperação ambiental de nascentes, córregos e rios, além de áreas de recarga hídrica, buscando o desenvolvimento de boas relações entre as populações e o meio ambiente, com projetos demonstrativos de desenvolvimento sustentável, em sintonia com as plataformas do Programa Homem e Biosfera (MaB – Man and the Biosphere) da Unesco e com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD/ONU.
O INSTITUTO ESPINHAÇO O Instituto Espinhaço - Biodiversidade, Cultura e Desenvolvimento Socioambiental -, é uma associação civil, sem fins lucrativos, com atuação nos eixos de biodiversidade, cultura e desenvolvimento socioambiental, articulando práticas inovadoras no âmbito local com abrangência internacional. O Instituto Espinhaço foi criado com base no processo de mobilização social que resultou na chancela da Unesco para a Serra do Espinhaço como uma Reserva da Biosfera, em 2005. O Instituto tem mais de 70 membros em seis estados brasileiros (MG, DF, RJ, SP, RS, GO) e em onze países (Brasil, Canadá, Suíça, França, Alemanha, Portugal, Estados Unidos, Espanha, Índia, China e Itália). Membro da IUCN - International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) – organização internacional que tem mais de 1.100 membros em 160 países -, o Instituto Espinhaço é o responsável pela implantação e pela coordenação do Plantando o Futuro na região da Serra do Espinhaço – Minas Gerais, com o projeto Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço. O Instituto Espinhaço trabalha para construir pontes entre os pensamentos globais e ações locais, integrando os conhecimentos científicos à vida prática do indivíduo, associando-os aos conhecimentos tradicionais. Sua área de abrangência estendese por mais de seis estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, com ênfase nos territórios chancelados pela Unesco como Reservas de Biosfera. Na região da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, o Instituto Espinhaço atua diretamente em mais de 61 municípios com programas de sustentabilidade, divulgando e apoiando a implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - 17 ODS, com plataformas de inovação e participação social.
AÇÕES ESTRATÉGICAS ASSOCIADAS AO PROJETO • Contribuir com a difusão e a implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, na agenda 2030. • Contribuir com soluções locais para os problemas globais. • Apoiar a conservação da biodiversidade, o restabelecimento e a melhoria dos serviços ecossistêmicos e o fomento ao uso sustentável dos recursos naturais. • Reforçar modelos existentes e apoiar a criação de novas modelagens de desenvolvimento sustentável. • Apoiar a criação de rede de experiências exitosas de desenvolvimento sustentável no território da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. • Proporcionar a geração de pesquisa científica e redes de experimentação para a extensão acadêmica, no território da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. • Contribuir para a redução das emissões brasileiras de gases de efeito estufa. • Promover a restauração e/ou recuperação de áreas de preservação permanente e reserva legal, em sinergia com o CAR/PRA, restaurando áreas estratégicas para a “produção” de águas. • Contribuir para o aumento da cobertura vegetal nativa brasileira nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, promovendo a restauração de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e a formação de corredores de biodiversidade. • Implementar plantios florestais em áreas degradadas visando, dentre outros, à oferta de produtos não madeireiros, ao desenvolvimento de novas cadeias produtivas, apoiando a geração de renda para pequenos agricultores. • Conectar, nos territórios de atuação do Instituto Espinhaço, plataformas globais de inovação e desenvolvimento sustentável. • Desenvolver, em parceria com universidades, pesquisadores e órgãos do governo, novas metodologias de inteligência geoespacial, integrando informações sobre os territórios nas Reservas de Biosfera/Unesco. • Cooperar em ações e estudos para identificação e desenvolvimento de alternativas que visem minimizar impactos negativos ao meio ambiente causados por padrões insustentáveis de ocupação e uso dos solos. • Desenvolver uma rede de parcerias visando à geração de conhecimentos científicos, à valorização de conhecimentos tradicionais, à transferência de tecnologias e à implementação de múltiplas plataformas de desenvolvimento sustentável. • Desenvolver Projetos Demonstrativos de Gestão Cultural Integrada de Território, em parceria com universidades, ONGs e organismos internacionais. • Multiplicar informações voltadas para o entendimento do risco e dos potenciais impactos das mudanças climáticas e outras mudanças ambientais globais induzidas pela ação antrópica local, bem como cooperar com identificação de opções para adaptação e mitigação de emissões de gases de efeito estufa. • Cooperar para dissiminar, em nivel local e regional, as conclusões e os resultados dos painéis nacional e internacional sobre mudanças climáticas, visando aumentar o nível de conscientização e a capacidade de resilência das comunidades e dos territórios. • Cooperar com estudos e análises de tendências e modelagens de cenários do uso do solo e mudanças climáticas em territórios de reservas de biosfera. • Promover o desenvolvimento de boas relações entre as populações e o meio ambiente, implementando projetos demonstrativos de desenvolvimento sustentável, em sintonia com as plataformas do Programa Homem e Biosfera – MaB – Man and the Biosphere – Unesco.