Oficina de Poesia 6ยบB
Oficina de Poesia 6ºB
FICHA TÉCNICA
Título: Oficina de poesia Editor: Instituto Nun’Alvres (issue) Autor do texto: 6ºB_ 2017/18 Coordenação e Organização: Biblioteca Geral do Instituto Nun’Alvres
Oficina de Poesia 6ºB
PREFÁCIO Todos podemos escrever poesia! Esta é uma afirmação de Maria Alberta Menéres no livro “O poeta faz-se aos 10 anos”. Depois do estudo, na disciplina de Português, da unidade “Texto Poético”, os alunos do 6ºano participaram, na Biblioteca, numa oficina de poesia onde aprenderam técnicas para escrever um texto poético, nomeadamente a forma, o que se deve evitar e como escrever sobre um determinado assunto. Termina-se propondo aos alunos um exercício poético: Escrever sobre o outono ou Imaginar-se uma coisa qualquer: um objeto, um animal…e escrever sobre isso Os seus textos poéticos corroboram a afirmação da escritora e poetisa Maria Alberta Menéres!
Biblioteca Geral, novembro de 2017
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Oficina de Poesia 6ºB O livro
Tenho muita informação Sou muito brincalhão Faço rimas e mais rimas Que até caio de emoção.
Tenho letras e mais letras Grandes e pequenas Não me podem escrever com caretas Se não podem-me borratar.
Tenho textos e mais textos Prontos e prontinhos Toda a gente me lê! Claro, e você?
Carolina Sampaio
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Oficina de Poesia 6ºB A biblioteca
Sou muita antiga Não faço erros Estou sempre atualizada E não gosto de barulho.
Sou pequena e grande Tenho várias cores E vários humores Sou criança e adulta.
Estou sempre a estudar Falo bem as línguas Sou muito sábia.
Tenho muitos textos E muitas frases Conheço todas as editoras E todas as personagens.
Tenho DVD´s Para todas as idades Sou muito criativa Sou uma biblioteca!
Sofia Silva
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Oficina de Poesia 6ÂşB Vela
Sou uma vela de cera dou luz sem gastar energia compensa bastante em termos de economia.
Se a luz for abaixo podes-me acender basta um pouco de fogo e fico logo a arder.
Se for muito utilizado acabo por derreter queimo, queimo, queimo, queimo atĂŠ morrer.
JoĂŁo Ferreira
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Oficina de Poesia 6ºB Aranha
Eu sou um animal normal Não sei porque têm medo de mim Eu só lhes pico Porque eu sou assim.
Teias deito eu Para assim descansar É aí que começo a sonhar Com o meu amigo Bartolomeu.
Gosto de comer insetos Melgas, moscas, mosquitos Eu sou apenas Uma simples aranha!
Daniela Gonçalves
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Oficina de Poesia 6ºB Bola de cristal
Sou uma bola de cristal Brilho, brilho sem parar Vivo na árvore de natal pois gosto de lá morar.
Caio no chão e transsssh Mil pedacinhos pelo ar Só sobra a minha cabeça, pois é de ferro de encantar.
Toda a gente gosta de me usar, pois o meu trabalho é, com muito carinho as árvores enfeitar!
Francisco Barroso
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Oficina de Poesia 6ºB
O cão
Sou uma coisa engraçada que gosta muito de brincar sem parar. Não sou um comboio que pára em cada estação à espera que as pessoas saiam para ir descansar.
Sou totalmente o contrário, não me importo de ficar a olhar para o relógio à espera das pessoas que amo. Elas desabafam comigo mas sabem que não ouço.
Na verdade estão erradas ouço tudo, mas mesmo tudo. Não sou como as abelhas que picam as pessoas que lhe fazem mal.
Quando me magoam eu lambo-as porque sou um cão um pobre animal que só lhe interessam as pessoas que vão cuidar de si a vida toda.
Oficina de Poesia 6ºB
Não sou como as mochilas que carregam tralhas e tralhas dentro delas. Também carrego coisas no meu coração mas, não são tralhas são coisas muito valiosas como o amor pelas pessoas que me amam e que cuidam de mim.
Carolina Vidal
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Mochila
Muitas pessoas me compram Com grande amor Mas sabem que depois de lavada Tem que ficar a secar ao calor.
Ando sempre carregada De coisas diferentes A minha cor é encarnada Que faz lembrar os verões quentes.
Tenho uma arrumação Sempre muito prática O que o meu dono gosta mais É de transportar o livro de Matemática.
Afonso Espírito Santo
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Oficina de Poesia 6ºB
Telefone
Olá, eu sou o telefone e as crianças adoram-me tenho várias marcas umas recentes outras mais antigas.
A dona adora brincar comigo Mas ela Gasta-me a memória ela é uma grande Vitória.
O que eu gosto mais é de me alimentar De carregador e de wi-fi Eu sou muito bom!
Vitória Azevedo
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Oficina de Poesia 6ºB A casa
Eu posso ser grande ou pequena preta ou branca dentro de mim pode viver uma pessoa manca!
Posso ser rica ou pobre Com persianas ou janelas Mas quando alguém cai Pode levar nas canelas!
Eu posso ser bonita ou feia bicuda ou rasa Olá, como estão? Eu chamo-me casa.
Tomás Lopes
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Oficina de Poesia 6ºB A caixa
Eu sou a caixa estão-me sempre a esmagar adoro quando me abrem para poder respirar.
O meu passatempo favorito é guardar sinto-me contente por arrumar.
Quando pegam em mim estou sempre a observar para saber o que as pessoas vão tirar.
Eu sou uma caixa de valor as pessoas pegam em mim com muito amor!
Vasco Lobo
Oficina de Poesia 6ºB A Flauta Eu sou a Flauta gosto de ti Cuidas bem de mim. Eu sou pequena E para me alimentares Eu ladro! Eu gosto de brincar com ela. Sou fofinha e gira O meu pêlo é quente Ela é minha amiga. Vem atrás de mim Quando ela querer! Eu gosto do nome dela. Quando ela chama por mim Sinto-me bem
Eu gosto dela Ela é muito fofa e elegante!
Oficina de Poesia 6ºB
Ela é querida comigo Eu gosto de a ver dormir Ela brinca comigo Eu gosto dela! É a minha Flauta!
Beatriz Bilhoto
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Clave de sol
Sou uma clave de sol Tenho várias amigas como a clave de fá e de dó Apareço em várias pautas de instrumentos Sou famosa e apreciada pelos músicos
O violino sempre foi o meu amigo Mas o contrabaixo é o meu inimigo! Gosto de ser usada em várias músicas originais Sou utilizada em notas agudas.
Dizem que sou elegante e profissional E concordo. Esqueceram-se é de dizer Que sou vaidosa, amigável e preciosa Por isso é que sou uma clave de sol.
Maria Rodrigues
Oficina de Poesia 6ºB Violino
As minhas quatro cordas estão sempre a cantar, quando dá um som estranho é porque tenho de afinar.
Primeiro começo com o dó a nota mais grave, Para uns sou fácil de tocar mas outros nem conseguem olhar.
O mi é o meu melhor amigo uma oitava a cima de mim quando tocamos em conjunto, faz tlim tlim.
O lá é das notas principais, uma corda elegante todos que a ouvem ficam pasmados por ser tão radiante.
Matilde Carvalho
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