Oficina de Poesia 6ยบA
Oficina de Poesia 6ºA
FICHA TÉCNICA
Título: Oficina de poesia Editor: Instituto Nun’Alvres (issue) Autor do texto: 6ºB_ 2017/18 Coordenação e Organização: Biblioteca Geral do Instituto Nun’Alvres
Oficina de Poesia 6ºA
PREFÁCIO Todos podemos escrever poesia! Esta é uma afirmação de Maria Alberta Menéres no livro “O poeta faz-se aos 10 anos”. Depois do estudo, na disciplina de Português, da unidade “Texto Poético”, os alunos do 6ºano participaram, na Biblioteca, numa oficina de poesia onde aprenderam técnicas para escrever um texto poético, nomeadamente a forma, o que se deve evitar e como escrever sobre um determinado assunto. Termina-se propondo aos alunos um exercício poético: Escrever sobre o outono ou Imaginar-se uma coisa qualquer: um objeto, um animal…e escrever sobre isso Os seus textos poéticos corroboram a afirmação da escritora e poetisa Maria Alberta Menéres!
Biblioteca Geral, outubro de 2017
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O QUE É QUE EU SOU? Eu sou um livro Eu sou um livro Fui escrito à muitos anos, Mas até agora ainda ninguém me leu! Já estou farto de estar preso a uma estante Não tenho ninguém com quem falar, Já tenho os braços e as pernas doridas Ninguém quer comigo brincar? Porque é que eu sou um livro? Não posso ser outra coisa, Já devo ter as páginas todas coladas Ninguém me quer utilizar? Posso ser utilizado para aprender Ou também para brincar Por favor meus amigos Até posso servir para jogar!
Edgar Carneiro
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EU SOU UMA MOCHILA
Eu sou uma mochila, levo os teus livros para a escola, mas, no entanto, tu nunca me dás esmola. Eu sou uma mochila, não me posso mexer, como os teus livros todos e fico com um peso a valer. Eu sou uma mochila, tu metes-me às tuas costas, mas, no entanto, nunca fazes comigo apostas. Eu sou uma mochila, consegues-me abrir e fechar, mas, no entanto, não me deixas cantar. Eu sou uma mochila, ao teu lado sentada, mas, no entanto, fico sempre chateada. Eu sou uma mochila, estás-me sempre a carregar, deixas-me em qualquer sítio e pões-te a andar.
Miguel Poço
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BOLA DE FUTEBOL Sou uma bola de futebol Estou farta de ser chutada Mas adoro quando sou marcada. Eu sou dos super dragões Ninguém nos vence Porque somos campeões! Eu gostava de sair do estádio Para ver as folhas a cair. Mas detesto jogar quando está a chover Mas gosto de ver os jogadores a cair. Eu gosto de prever As coisas a tremer.
Pedro Fernandes
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O FATO DE BRUXA Eu sou um fato de bruxa Adoro o outono Ainda mais quando chega o Halloween. Eu sou um fato de bruxa Adoro as noites Porque é nessa altura que chegam os sustos. Eu sou um fato de bruxa Adoro mexer no caldeirão. Porque assim faço feitiços só com minha mão. Eu sou um fato de bruxa Adoro andar no meu vassourão Só não gosto quando chega outra estação! Eu sou um fato de bruxa Adoro ter a cara verde Ainda mais quando fico contente.
Pablo Fernandes
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SOU UM CARRO Sou um carro um carro bem bonito. Mas se quiserem um dono feio. perguntem ao Gonรงalito. Sou um carro um carro bem gordito. Mas se bebo gasolina quase que vomito. Este foi o meu poema um poema muito sofisticado. Obrigado meus amigos, e espero que tenham gostado.
Rui Oliveira
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O QUE EU SOU… Sou feito da junção do calor de verão com o frio do inverno. Rodopio sem parar em vez de andar. Há pessoas que gostam de me estudar mas como não gosto nada disso mando-os pelo ar. Destruo tudo por onde passo Daqui até ao Terreiro do Paço. Sou um desastre natural que toda a gente leva a mal. O que sou?
Sara Campos
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UM COMPUTADOR Eu sou um computador Um computador de um youtuber e eu adoro quando me vão usar seja para jogar ou trabalhar. Mesmo eu sendo velho gostam de me usar e quando estou desligado gosto de navegar, navegar pela internet e aprender. É pena que hoje seja dia de ser trocado por um mais renovado que consegue ser mais sofisticado.
Gonçalo Vieira
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O OUTONO No outono podemos utilizar roupas quentes para agasalhar, à lareira brincar com um urso para abraçar. No outono podemos comer castanhas e nozes. No outono gosto de viver, e cantar à fogueira com outras vozes. No outono celebra-se o Halloween. dizemos doçura ou travessura vamos a casa das pessoas muitas das quais tem vassouras.
Sofia Teixeira
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A RAPOSA A raposa eu sou, quando eu estou a andar ouço a disparar, e escondo-me para o caçador não me encontrar. Quando eu vou para atacar, Para a minha refeição encontrar, As minhas unhas tenho de afiar Porque o meu dia está quase a acabar. Por isso não posso adiar, Vêm aí os caçadores Para me caçar, Ou para me matar.
Carolina Costa
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A ÁRVORE Uma árvore eu sou e sozinha eu não estou tenho muita companhia durante o meu dia a dia. Muitos lenhadores cortam as minhas amigas ao meio em vez de virem dar um passeio. Muito ar eu te dou tirando-o de mim mas, cuidado, o depósito está quase a chegar ao fim. Bem e agora para terminar vou dormir que o dia está quase a acabar.
Leonor Rodrigues
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O CAVALO QUE SOU Cavalo sou Assim me fizeram nascer E cada ano que passou Mais feliz fui por o ser. A brisa suave no rosto Acariciava o meu galopar Que jamais se cansou De contigo estar. Chamaram-me rei Meigo e comilão Mas fui somente o roedor Que te levo no coração. Cavalo eu sou Agora vou descansar A brisa parou Já não posso galopar!
Rita Sá
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ARCO- ÍRIS Tenho muitas cores E nenhuma foi roubada Encontraram-me todas no céu Quando por lá passava. Depois de um lindo passeio Perguntei onde o amarelo ia Prontamente me respondeu Que ia fazer uma poesia. O amarelo tinha razão Mas não estava sozinho Todas as cores do céu Fizeram um lindo versinho.
Tiago Azevedo
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