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Leitura

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Sobre o autor

Sobre o autor

com valor temporal (“há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época” etc.); marcadores de lugar (“era uma região...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar onde...” etc.); e vocabulário utilizado para identificar objetos da época citada.

Tais explicações são importantes, pois serão retomadas nas estratégias pós-leitura.

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LEITURA

Embora a leitura se constitua como experiência singular, única para cada leitor e seu momento de vida, orientar e acompanhar esse processo é tarefa que pode influenciar – e muito – na formação literária dos jovens.

Assim, não se busca interferir no processo, senão unicamente estimulá-lo, para que, de fato, se desenvolva.

A leitura pode ser iniciada pelo prefácio, no qual a gerente editorial, Marcia Batista, começa a apresentação a partir da Segunda Guerra Mundial, conflito avassalador que envolveu o mundo inteiro e mudou a vida de milhões de pessoas. Como sugestão, o professor pode, após esse início de leitura, abrir um parêntese sobre esse acontecimento histórico que contextualiza a narrativa.

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de proporções globais que aconteceu entre 1939 e 1945. Caracterizada como um conflito em estado de guerra total — no qual há mobilização de todos os recursos para a guerra —, contou com o envolvimento de dezenas de países. Os participantes da Segunda Guerra Mundial podem ser reunidos em dois grupos: Aliados: Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos eram os membros principais; Eixo: Alemanha, Itália e Japão eram os membros principais. Ao longo da guerra, diversos outros países tomaram partido e juntaram-se a um dos dois lados que estavam na luta. Do lado dos Aliados, por exemplo, lutaram o Canadá, o Brasil, a Austrália, a China, a Holanda etc. Junto ao Eixo, atuaram nações como Hungria, Romênia, Croácia etc. Após seis anos de conflito, mais de 60 milhões de pessoas morreram.

A partir dessa breve contextualização, os estudantes deverão continuar a leitura individualmente, seguindo algumas orientações:

• Anotar em notas adesivas ou no caderno as palavras que precisou pesquisar; • Destacar elementos que evidenciem a relação cronológica dos principais acontecimentos citados pelo narrador.

Ao final da leitura de cada capítulo, o professor pode propor uma roda de conversa, para que os estudantes compartilhem suas anotações e impressões sobre o trecho lido. Essa interação estimula o contato com novos sentidos, instiga inferências e revela informações contidas no texto. Ou seja, envolve o estudante na leitura, de forma que ele participe ativamente da construção de significados.

Essas interações são fundamentais para a formação do leitor. Sobre esse aspecto, veja o que diz Teresa Colomer (2003, p. 143):

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