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Carta ao professor

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Pós-leitura

Pós-leitura

Caro professor, cara professora.

“O texto repercute em nós na medida em que revele emoções profundas, coincidentes com as que em nós se abriguem como seres sociais”, conceitua Domício Proença Filho, em seu livro A linguagem literária (PROENÇA FILHO, 2007, p. 7-8).

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A obra A professora e o Nobel – Gabriel García Márquez é uma viagem no tempo entre encantamentos poéticos e informações preciosas sobre um dos maiores escritores do mundo. Trata-se de uma obra literária com uma narrativa apaixonante, que recria uma realidade com lirismo e subjetividade.

Ao contar a história de Rosa Fergusson, professora da cidade de Aracataca, na região do Caribe colombiano, no início da década de 30 do século XX, a jornalista Beatriz Parga presenteia o leitor com a biografia de uma mulher fascinante e com o mundo que inspirou o gênio da literatura mundial Gabriel García Márquez.

Ela traz ao conhecimento do leitor não apenas os desdobramentos dessa bela e frutífera relação acadêmica, mas também nos convida a refletir sobre as trajetórias com que nos deparamos cotidianamente, na vida e na literatura.

A autora não analisou somente a vida da biografada, mas seu contexto histórico e suas relações com a sociedade em que vivia, apresentando ao leitor questões atemporais nos entremeados da obra, como educação, guerra e discriminação, e temas universais importantíssimos para todos, como a condição da mulher e a importância da educação e da garantia de igualdade de direitos entre os gêneros.

O professor tem em mãos uma obra por meio da qual poderá explorar diversos aspectos do mundo contemporâneo. Desse modo, sua leitura torna-se um território do encontro com o outro, subsidiando a entrada do jovem no mundo.

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