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Revista Catequética da Diocese de São José dos Campos - SP
Ano l • Nº 1 • Setembro/Outubro 2010
JUNTOS PELA VIDA As palavras foram pensadas, escritas, hoje impressas e amanhã serão anunciadas! Pág. 05
Espiritualidade
Caminho e Missão
Catequese e Família
Descubra que uma comunidade missionária, verdadeiramente cristã, é aquela que tem algo a mais: transmite uma forte experiência de Deus.
Conheça um pouco da catequese na África e veja como acontece o processo de evangelização nessas terras além-mar.
Palavras para reflexão e enriquecimento da vida conjugal e familiar.
Pág. 08 e 09
Pág. 10 e 11
Pág. 17
3o Baile da Catequese/Crisma
23 de OUTUBRO Sábado - 23h
Salão Nobre Luso Brasileiro
2 · Revista Alicerce
Diocese de São José dos Campos - SP Banda:
São Francisco Mesa p/ 10 pessoas R$220,00
A voz do Pastor
sumário Painel do Leitor Sugestões e opiniões.
Pág. 4
Juntos pela vida Pág. 5 Mãos se cruzam, se unem, e entrelaçam rumo ao mesmo objetivo: construir vida. Fé e vida Pág. 6 Cáritas: Promovendo a vida. Dom Moacir Silva Bispo Diocesano
É
com muita alegria e esperança que aprovo e apresento a “Revista Catequética Alicerce”. Ela é fruto da criatividade e da competência da Comissão Diocesana de Animação Bíblico-Catequética da nossa Diocese. Com certeza, será mais um importante instrumento nas mãos de nossas(os) catequistas; um instrumento de comunicação. A revista Catequética é mais um meio para fazer ecoar a mensagem cristã. A respeito da mensagem recordo o que disse o saudoso Papa João Paulo II: “Quem diz “mensagem” diz algo mais que doutrina. Quantas doutrinas de fato jamais chegam a ser mensagem! A mensagem não se limita a propor ideias: ela exige uma resposta, pois é interpelação entre pessoas, entre aquele que propõe e aquele que responde. A mensagem é vida” (Homilia em Porto Alegre, no dia 5 de julho de 1980, in A Palavra de João Paulo II no Brasil, Edições Paulinas, p.176). Meu abraço e minha bênção a todos os agentes de catequese empenhados em fazer acontecer a Revista Catequética.
Palavra Pág. 7 A Liturgia dá sentido a nossa existência. ESPIRITUALIDADE Pág. Definição e características da espiritualidade cristã.
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CAMINHO E MISSÃO Pág. 10 Catequese além-mar: Angola - África. ENTREVISTA Pág. 12 Missão: anunciar o Evangelho - Mirella Costa. CELEBRANDO Pág. 14 Vocação - um chamado à felicidade ECOS DO SÍNODO Pág. 15 Novos tempos. Novos caminhos. Mesma missão! FORMAÇÃO Pág. Psicologia das Idades.
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CATEQUESE E FAMÍLIA Pág. Família: Catequista do Amor! JUVENTUDE Pág. Falando de Juventude...
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ATUALIDADE Pág. Trabalho da Mulher.
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CURIOSIDADE Pág. 20 Assim acontece a Catequese no Regional Sul1. GASTRONOMIA Pág. Dicas saudáveis e receitas.
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ACONTECENDO Pág. 22 24ª Assembleia da Animação Bíblico Catequética - Regional Sul 1. Escola Catequética.
expediente Bispo Diocesano: Dom Moacir Silva Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi (MTB 28.496) Supervisão: Pe. Thiago Domiciano Dias Coordenação: Julio Cesar da Silva Pinto Comercial: Dinha Mendes e Lucimarco de Paula - (12) 8851-7321 Financeiro: Elisabeth Ferreira Jornalista Auxiliar: Elizânio Silva Revisão Ortográfica: Regina Aparecida Pettinati de Lima e Donaide Bitencourt Colaboradores: Sueli Oliveira, Neila P. Faria Carvalho e Maximiliano Editoração e Diagramação: Interarte Comunicação Impressão: Gráfica e Editora Mogiana Distribuição: Diocese de São José dos Campos. Tiragem: 5 mil exemplares. A Revista Alicerce é uma publicação Bimestral. Se você identificar alguma informação errada ou tiver críticas, comentários e sugestões, escreva para a revista Alicerce ou envie um e-mail. As matérias assinadas e opiniões expressas são de responsabilidade de seus autores. Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - Jardim São Dimas - São José dos Campos - SP - CEP 12.245-440. Tel.: (12) 3928-3912 E-mail: atendimento@revistaalicerce.net Para anunciar: (12) 8851-7321 E-mail: atendimento@revistaalicerce.net
Revista Alicerce · 3
painel do leitor Quanto à Revista Alic bastante legal. Ter um erce, acho específica será ótimo! a revista
esta anto a oria u q a iv elh expectat é de m Minha sem dúvidas, de criatividade revista, ao crescimento uecimento de quanto equistas e enriq catequético. dos cat gia no processo de calo 5 anos RP 7 o d o a t z e u m So ssis -
Clésia Garcia de Ol
iveira - 12 anos de catequese - Paróqu ia São João Bosco – RP 1 Catequese infantil e adolescente
Sugestões e opiniões:
paineldoleitor@revistaalicerce.net
edição ra a primeira a será a p sa o si n a Estou muito licerce, pois com certezo para trabalh da Revista A rramenta de ortunidade de fe te n le ce ex op uma cese, e tas. Teremos nós catequis hor as paróquias da Dio muitos conhecer mel s catequéticos, além de forte seus trabalhotos interessantes. Será um outros assun troca de experiências. momento para catede
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4 · Revista Alicerce
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da Crism veira – o de Olio – RP 1 -Pastoral d n e s o R sc o io B c o r ã e
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Fico ansio nós catequ sa para receber esta possível paistas, necessitamos d revista, pois sos catequizra poder fazer o mee todo material gelizar e andos, pois nossa lulhor para nosponsabilidalevar o Evangelho é ta para evancatequizan de. Conseguirmos p de muita resDeus, pod do uma sementinha dlantar em cada Palavra deremos dar-nos como a Palavra de e Deus. vencedoras da
Jaquelin
e Honor tequese io Reis L - Paróqu ima ia Catequét ica e Pas de São Francisco Silva – 9 anos de catoral da C Xavier – risma RP 2 - P astoral
Revista Alicerce 路 5
fé e vida
cáritas: Promovendo a vida
A
Cáritas Diocesana faz parte da Rede Cáritas Brasileira e Internacional, rede da Igreja Católica de atuação social composta por 162 organizações presentes em 200 países e territórios, com sede em Roma. Organismo da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o qual foi criado em 12 de novembro de 1956 e é reconhecida como de utilidade pública federal. Há mais de 10 anos, tem exercido sua missão de defender e promover a vida participando da construção solidária de uma sociedade justa e igualitária junto às pessoas em situação de exclusão social. Para executar amplamente essa missão, a Cáritas desenvolve e apoia diversos projetos humanitários revertidos em ações práticas que beneficiam essas pessoas. A Cáritas Diocesana financia a execução de Projetos Sociais que são
enviados pela comunidade. Tais projetos são pré-analisados e depois discutidos em reunião. Se aprovados há os ajustes técnicos e financeiros, para depois haver a divulgação e as devidas prestações de conta à entidade. O projeto mais recente aprovado pela Cáritas é a Central de Doações, criada com a finalidade de favorecer a captação de materiais, como roupas, móveis e outros objetos que poderão ser aproveitados, tanto na doação para famílias carentes ou vítimas de catástrofes naturais, quanto para a venda em prol da manutenção do projeto. Um projeto piloto transforma sofás e bancos de carros, usados e descartados, em produtos para atender a programas sociais. A Cáritas mantém cursos para tapeceiros e a matériaprima (os sofás) chegam dos Pontos de Entrega Voluntária (PEV´s). Andreia Santos
A Central de Doação, um projeto da Cáritas Diocesana de São José dos Campos, arrecada materiais usados, como utensílios domésticos, colchões, camas, roupas, calçados, eletrodomésticos e móveis. As doações são repassadas para famílias carentes e em casos de situações emergenciais como enchentes, comuns nos meses de dezembro a janeiro. Os interessados em doar materiais usados em bom estado devem ligar no escritório da Central de Doação no telefone (12) 3911-3225.
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3931-4933
palavra
A Liturgia dá sentido a nossa existência
N
a Liturgia experimentamos e vivenciamos o amor de Deus Pai, revelado por Jesus Cristo, alimentado pela ação do Espírito Santo e cultivado na comunidade eclesial. Precisamos ter presente que a Liturgia é, antes de tudo, obra de Cristo em favor da humanidade. Por isso, ao participarmos de uma celebração litúrgica, assumimos o compromisso com a transformação de nossa vida e da realidade que nos cerca, em vista do crescimento do Reino de Deus. A Liturgia é ação ritual, que se realiza em sinais e palavras que envolvem a pessoa toda. Ela dá
sentido à existência e dinamiza a nossa solidariedade para com todos. Não somos nós que fazemos a ação litúrgica, mas é ela que nos faz! Para que possamos obter plena eficácia da celebração litúrgica, é necessário que nos aproximemos com reta intenção, abertura de coração, participação ativa, consciente, plena e frutuosa. Nas celebrações litúrgicas o homem busca santificar-se e, ao mesmo tempo, eleva seu louvor a Deus por todas as maravilhas que Ele faz em nosso favor. Desse modo, a Liturgia deve ser o momento alto e significativo da comunidade dos discípulos de Jesus Cristo. Pe. Cláudio César Costa Assessor Diocesano da Pastoral Litúrgica
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Revista Alicerce · 7
espiritualidade
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA
O
termo “espiritualidade” não é exclusividade do Cristianismo. Espiritualidade, em sentido amplo, é uma maneira, um caminho de relacionar-se com Deus. Por isso mesmo é lícito falar de espiritualidade em outras religiões. Existe entre outras a espiritualidade muçulmana, anglicana, luterana, presbiteriana. São formas específicas de se relacionar com Deus. E, ainda, no interior de cada denominação religiosa existem grupos que vivem de modo próprio sua espiritualidade. Na Igreja Católica, por exemplo, existem hoje vários movimentos de espiritualidade: “Focolarinos”, “Comunhão e Libertação”, “Legião de Maria”, “Mãe Rainha”, “Congregação Mariana”, “Apostolado da Oração”, “Renovação Carismática”, “Neocatecumenato”. São movimentos, cada um com sua espiritualidade específica, isto é, seu jeito próprio de relacionar-se com Deus. São caminhos diferentes, mas que levam ao mesmo objetivo: “a experiência do Mistério de Deus”.
dade cristã é “seguir Jesus Cristo”. Seguir a Jesus significa assumir Suas causas, adotar suas atitudes, viver segundo os valores do Evangelho, ter a mesma “mentalidade de Cristo”, isto é, ver, agir e julgar a realidade em que vivemos a partir dos mesmos critérios de Jesus Cristo. Existe uma música do Pe. Zezinho, scj, cujo refrão diz: “Amar como Jesus amou, viver como Jesus viveu, sentir como Jesus sentia. E ao chegar ao fim do dia eu sei que eu dormiria muito mais feliz (...)”.
vida”, possam, de fato, acreditar em Deus. Espiritualidade não é mero ritualismo. A simples realização de algumas práticas piedosas não se constitui necessariamente como espiritualidade. A verdadeira espiritualidade é decorrência de uma real experiência do “Mistério de Deus”. A verdadeira experiência do mistério marca a vida para sempre. Caso contrário, é apenas “fogo de palha”. No AntigoTestamento, temos a experiência de Jacó (cf. Gn 32, 23-33). Na escuridão da noite, ele se encontra só (noite da fé). Então lhe vem ao encontro um homem sombrio e misterioso e “luta” com ele. É uma luta de vida ou morte, uma longa luta, que se prolonga até o raiar do dia. O misterioso homem fere Jacó na articulação da coxa. Mas Jacó resiste. Eles se aproximam um do outro. Ficam amigos, dirigem a palavra um ao outro. Jacó pede ao misterioso homem uma bênção. Sente que tem necessidade da força desse homem misterioso. Justamente em sua mais extrema aflição, Jacó tem uma experiência profunda de Deus, uma experiência verdadeira de fé. Nesse homem sombrio que o ataca e o fere, Deus
Seguir a Jesus significa assumir Suas causas, adotar suas atitudes, viver segundo os valores do Evangelho, ter a mesma “mentalidade de Cristo”.
Para nós, católicos, existe um elemento comum, presente nos mais diversos movimentos de espiritualidade, “o seguimento de Cristo”. O cerne da espirituali-
8 · Revista Alicerce
A missão do Espírito Santo é gerar Cristo em nós. É uma missão “Cristoforme”. São Paulo bem expressou essa realidade ao afirmar: “Não sou eu mais que vivo, é Cristo que vive em mim”. Espiritualidade cristã, em suma, é ser outro “Cristo para o mundo”, ser o “quinto evangelho”, o “evangelho da vida”, o “evangelho ambulante”. Que as pessoas, “lendo nossa
ESPIRITUALIDADE CRISTÃ o abençoa e lhe dá um nome novo. Ele deixa de chamar-se Jacó, pois não é mais “alguém que engana”. Chama-se “Israel”, quer dizer, o que “luta com Deus”. A experiência de fé fez dele uma bênção para muitos, o Patriarca de muitos povos. Essa experiência marcou para sempre a vida de Jacó e frutificou em benefícios para todos aqueles que tiveram contato com ele (basta lembrar como as pessoas de fé marcam nossas vidas ...). No Novo Testamento, temos a experiência de fé de João e André (cf. Jo 1, 3542). João jamais esqueceu o horário daquele encontro: “Era por volta das quatro horas da tarde” (Jo 1, 39b). André ficou tão empolgado que se tornou missionário de seu irmão, Simão, o futuro “Papa Pedro”. Tal experiência, inesquecível, passou a determinar o “modus vivendi” de todos esses homens. “Experiência do mistério que passa a pautar o comportamento de vida, isto é, espiritualidade!” Sem experiência de Deus, não existe espiritualidade. Isso vale tanto para o cristão individualmente, como para a comunidade. Só quando uma comunidade faz uma experiência forte de Cristo é capaz de verdadeiramente ser transformada. Do contrário, pode até falar de Jesus, praticar exercícios piedosos, mas não convence
(...), pois falta a transmissão do essencial: “o Mistério de Deus!” Ainda no Evangelho de João encontramos o relato da comunidade onde vivia a mulher samaritana. Os moradores dessa comunidade, por intermédio da samaritana foram até Jesus, mas só voltaram transformados porque fizeram uma experiência forte de Deus em Jesus (cf. Jo 4, 39-42). Espiritualidade é vida. Vida não se ensina, mas se experimenta. Uma comunidade missionária, verdadeiramente cristã, é aquela que tem algo mais: transmite uma forte experiência de Deus. Transmite vida. Aliás, foi esse testemunho dado pela primitiva Igreja de Jerusalém, que levou muitas pessoas a acreditarem em Cristo. O testemunho de fé eclesial foi a “mola propulsora” do cristianismo. A fé de uma comunidade faz a diferença: questiona, incomoda, move os corações. Hoje, mais do que nunca, a Igreja precisa de testemunho. Parafraseando o Papa Paulo VI, que disse na encíclica “Evangeli Nuntiandi”, o homem de hoje só acredita nos mestres, se antes de serem mestres eles forem testemunhas. Ouso afirmar que as pessoas só acreditarão em nossas comunidades, se, antes de se professarem cristãs, derem testemunho de uma profunda experiência do amor de Deus. Pe. José Roberto Fortes Palau Vigário Geral
Revista Alicerce · 9
caminho e missão
Catequese além-mar:
Angola-África
A experiência catequética em um cenário desafiador
A
catequese em Angola podese dividir em três momentos fortes: no tempo colonial, independência, (guerra civil), ou pós-guerra. A guerra civil foi de 1975 a 2002. Foi o período mais difícil para a Igreja em Angola. Muitos bens e propriedades da Igreja foram confiscados pelo Estado. Padres, religiosas, estrangeiros foram expulsos do país. Vários centros missionários foram abandonados e o povo teve que fugir para as cidades à procura de segurança. Poucas pessoas permaneceram nas aldeias. Aquelas que ficaram eram orientados por catequistas, figuras
muito importantes e que mantiveram viva a fé nos corações de muitas pessoas. Ainda hoje os catequistas são reconhecidos, valorizados e respeitados. Alguns catequistas se perderam um pouco por causa da falta da presença da Igreja. Com toda essa instabilidade nacional, muitas pessoas não foram batizadas, outras assumiram uniões livres, dificultando ainda mais a regularização de suas vidas. O projeto diocesano de catequese se fundamenta no catecumenato. A catequese está dividida em três itinerários: infantil, juvenil e adulto.
Buffet Salgado & Cia 10 · Revista Alicerce
Etapa do chamamento
(6 aos 10 anos) compreende 4 anos. Durante esse período, a cada ano os catequizandos recebem alguns símbolos: Evangelho, Mandamentos, Obras de Misericórdia, Bem–aventuranças. Os que não foram batizados recebem Admissão ao catecumenato, Credo, Pai Nosso, Eleição. Essa etapa é concluída com a festa do Batismo e da Eucaristia.
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Segunda etapa:
Perseverança (10 aos 13 anos). No primeiro ano há o aprofundamento do sacramento do Batismo, da Eucaristia e da Penitência. No segundo ano, aprofundamento do Credo Apostólico. No terceiro ano, a vivência e profissão de fé em Cristo. Os catequizandos recebem o símbolo da fé.
Terceira etapa:
a maturidade (11 aos 25 anos). No primeiro ano, os catequizandos tornam-se discípulos de Cristo. No segundo ano, tornam-se apóstolos de Cristo e no terceiro ano aprofundamento e formação bíblica. O processo termina com a festa da Crisma.
Itinerário Juvenil (11 aos 25 anos).
No primeiro ano é anunciado para o
catequizando, que Jesus Cristo é a BoaNova. Os demais três anos recebem o anúncio da iniciação cristã. Terminando com a festa do Batismo e da Eucaristia.
Caminhando para o crisma ( 16 aos 18 anos).
No primeiro ano os catequizandos tornam-se discípulos de Cristo. No segundo ano apóstolos de Cristo e no terceiro ano aprofundamento e formação bíblica. Terminando o processo catequético com a festa da Crisma.
Itinerário especial com adultos (maiores de 25 anos).
Esse itinerário acontece em três anos. Os catequizandos recebem o Evangelho, os Mandamentos, as Obras de Misericórdia, o Pai-Nosso, as Bem-aventuranças e a Eleição ao catecumenato. Termina com a festa do Batismo, da Confirmação, da Eu-
caristia, da Penitência e do Matrimônio. Em todas as etapas do processo catequético o catequizando escolhe uma pessoa que será seu “garante”. Não é um padrinho, mas aquele que irá garantir a presença ativa na catequese. Tanto os pais quanto os garantes participam do processo catequético, preocupando-se com a entrega dos mapas catequéticos e com as celebrações da entrega dos símbolos. Os catequistas recebem formação periódica e reúnem-se em grupos, por etapas para prepararem o encontro semanal. É muito bonito ver apesar da falta de estrutura, a seriedade dos catequistas e catequizandos na participação dos encontros de catequese. Vejo com muita esperança a Igreja na África que, aos poucos, procura organizar o processo de evangelização nessas terras além-mar. Saudações a todos os catequistas da Diocese de São José dos Campos. Pe. Odilo Hoepers, scj
Leia o
Informativo mensal da Diocese de São José dos Campos
Pegue o seu na sua Paróquia! Revista Alicerce · 11
entrevista
Missão:
anunciar
o Evangelho
Trabalho necessário na construção de um mundo melhaor Por: Elizânio
Silva
Anunciar o Evangelho, falar da Vida: eis a missão de Jesus! Jamais ele se intimidou frente as intempéries que a vida lhes mostrou. Enfrentou fortes e poderosos, foi submetido a diversas provações, mas não desistiu. Cumpriu sua missão em anunciar o Evangelho e mostrar a bondade de Deus para todos. Amar as pessoas, comunicar com sabedoria. Sua forma de anúncio era único. Hoje os tempos são outros, mas a missão é a mesma. São diversos profetas que marcam a história. Como não se lembrar de Madre Teresa de Calcutá? Aquela senhora baixinha e com aparência frágil, trouxe ao mundo um sinal imenso de esperança e de paz. Fundou a congregação “Missionárias da Caridade” e teve seu trabalho social reconhecido mundialmente. O trabalho desenvolvido pela “Santa da sarjeta”, como ficou conhecida, foi tão importante que em 1965 o Papa Paulo VI reconheceu sua missão. Esse fato permitiu que o trabalho desta pequena em estatura e gran-
Missionária da música
B
uscando novas formas de anunciar o Evangelho, de levar a Palavra de Deus ao coração das pessoas. Hoje um dos meios capazes de envolver o coração é a música e para alguns cantar é mais do que apenas uma forma de diversão, de extrapolar. Cantar é um ministério concedido por Deus, capaz de transformar a vida das pessoas, de mostrar o quanto Ele é importante. É um dom.
E muitos usam este dom para mostrar Deus, evangelizando. Um exemplo de ministério consagrado a Deus, é a
diosa em amor fosse espalhado em diversas cidades do mundo. João Paulo II, o Papa da Paz, também pode ser classificado como um profeta de nossos tempos, um santo. Ao longo dos seus 27 anos de pontificado, ele desenvolveu com maestria a sua missão de anunciar a Palavra de Deus nos confins do mundo. “João de Deus”, como era chamado no Brasil, foi um bravo na luta pelos direitos humanos e em favor do bem estar das mais diversas nações. Sua missão fui cumprida até o fim, homem de Deus que lutou pelo bem da humanidade. Saiu dos portões do Vaticano para anunciar a Palavra de Deus sem medir esforços, sem medir forças e sem deixar abater-se pelas limitações impostas pelo tempo. Estes dois profetas de nossos tempos, nos estimulam a continuar buscando o reino de Deus, a continuar a busca pelo bem comum e dar forças a novos “profetas”, capazes de se despir de tudo para anunciar o evangelho.
jovem Mirella Costa de 20 anos, que conversou com a equipe da Revista Alicerce. Uma pernambucana que já viveu em diversos lugares diferentes por ser filha de um militar nos contou como descobriu o chamado de Deus em sua vida.
A paixão pela música Desde criança Mirella já tinha paixão pela música. Aos 6 anos entrou para aula de piano por incentivo de sua mãe e foi aí que descobriu aos poucos o talento que Deus havia reservado para sua vida. Sempre com o incentivo dos pais, participou dos ministérios de música da Igreja Católica. O tempo passou, os lugares passaram e aos 16 anos a jovem iniciou as aulas de
São José dos Campos e Região Av. Ouro Fino, 523 - Bosque dos Eucaliptos 9762-2554 (Jonas) 9752-7732 (João) 9777-5433 (Joaquim) 12 · Revista Alicerce
canto com a professora Edneide, profissional muito reconhecida em Campo Grande. A paixão pela música e a missão ficou evidente ao longo da nossa conversa. “É difícil ver alguém tão jovem se dedicar com tanto amor e carinho ao chamado colocado por Deus”. Um certo momento de sua vida Mirella teve um problema nas cordas vocais impedindo que a jovem se entregasse inteiramente ao serviço do Reino de Deus, nada faz romper as fragilidades. O dia que ela destaca em sua vida foi 27 de janeiro de 2007, quando participava de um encontro da Renovação Carismática Católica. “Eu pedia para Deus me dar condições de anunciar a sua palavra”. Após um intenso momento de oração Mirella sentiu o chamado de Deus em sua vida. “Naquela hora eu me coloquei na presença do Senhor e percebi sua presença. Disse a Ele: pode me usar em sua missão”. Daquele momento em diante a missão de Mirella só aumentou, o chamado de Deus em sua vida já era algo que não dava mais para recusar. No ano seguinte, Mirella prestou vestibular para a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, onde estudaria música. Segundo Mirella a teoria aprendida na faculdade permitiria que ela pudesse se qualificar para cantar e anunciar a Palavra de Deus. “Na faculdade eu iria aprender como usar minha voz da maneira correta para Jesus”. E assim aconteceu. Como todos os jovens da sua idade, Mirella tem seus questionamentos, seus momentos de intensa dúvida e de conversa com ela mesma, mas afirma “eu faço tudo que quero fazer, mas busco sempre a Santidade. Nossa missão é ser santo sem deixar de ser jovem”. A vida de Mirella mudou mais uma vez quando sua família transferiu-se de cidade.
A vinda para São José dos Campos obrigou a jovem deixar a faculdade. Por outro lado, a nova cidade permitiu que Mirella se dedicasse ainda mais à música. “Aqui em São José preciso fazer alguma coisa e a música é a minha principal atividade”.
tério Fonte de Vida fará a abertura do show, juntamente com o pessoal do Atos 29. Será uma grande festa! Todos nós proclamaremos que vale a pena ser de Deus e levaremos a todos a mensagem de que, buscar a santidade é uma decisão de coragem.
O apoio da família é fundamental para o sucesso da missão de Mirella e ela está decidida a cumprir aquilo que Deus reservou para sua vida. “Eu tenho que dar a minha juventude para Deus”. E é essa certeza que impulsiona a jovem Mirella a continuar firme no serviço do Reino. “Deus
Como surgiu a ideia da gravação do CD?
“Nossa missão é ser santo sem deixar de ser jovem” está sempre a nossa frente e nós temos que identificar o Seu chamado”. A emoção veio quando Mirella falou da sua missão, do seu trabalho de evangelização. Com os olhos marejados ela falou do quanto se sente bem no serviço ao Reino, do quanto sua música é importante no anúncio da Palavra de Deus. “Não quero só uma voz bonita, mas quero ser usada por Deus para levar o evangelho a todos os necessitados”. Mirella é um exemplo de que não existe idade para trabalhar no serviço do Reino e não é preciso um ministério ordenado para anunciar o Evangelho. Seu talento na música e sua voz potente são suas ferramentas de trabalho no anúncio da Palavra de Deus.
Santidade: Decisão de Coragem Um novo desafio na vida de Mirella vai se tornar realidade. Ela está trabalhando na produção de um CD onde a data prevista do lançamento é dia 20 de novembro. O minis-
“Eu sempre senti o chamado de anunciar o evangelho através da música e desde sempre tive a vontade de gravar, mas nunca tomei a iniciativa. Quando eu escutava os CDs dos ministérios que eu gosto, o meu coração se aquecia, porque eu sabia que a Missão deles estava sendo cumprida, pois eu que morava em outra localidade conseguia ouvir a voz deles e ser evangelizada. Eu senti no meu coração que era para isso que o Senhor me chamava: Pescar em águas mais profundas. Foi assim que surgiu a ‘ideia’ de gravar o CD. Quando eu disse o “SIM” Deus foi-me dando condições, abrindo as portas certas, me apresentando as pessoas certas. Louvado seja Deus!”
Qual é o título do CD? E o porquê do nome? “SANTIDADE: Decisão de Coragem”. Porque é para SANTIDADE que somos chamados e com certeza para tomar essa decisão é preciso Coragem. Esse ‘tema’ foi proposto uma vez em um retiro que eu participei e desde então eu tenho cantado isso “eu quero o céu”. O álbum não possui nenhum regravação, e todas as composições são de sua autoria. “No repertório procurei escolher músicas que estivessem relacionados com o Tema do CD. Todas as músicas selecionadas falam de santidade, de Céu e principalmente sobre o Amor de Deus que nos faz ser felizes e dizer “Sim” a Ele”.
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celebrando
VOCAÇÃO UM CHAMADO À FELICIDADE
D
eus deseja que todos sejamos felizes e realizados. Mas, para que isso aconteça, Ele nos chama a partilhar nossos dons e capacidades com a comunidade, mediante a realização de determinado serviço, para assim sermos uma Igreja verdadeiramente vocacionada. Pelo Batismo, recebemos o mesmo Espírito que animou a vida de Jesus e nos tornamos corresponsáveis no ministério da Palavra, da celebração e da caridade.
Lembramos que o chamado é específico: a vida matrimonial, a vida religiosa, ao sacerdócio, a missão em ser leigo e leiga, e em especial a de ser catequista. Ser catequista é exercer o ministério da Palavra e,
como os primeiros apóstolos, sentir-se envidado a falar em nome de Deus. Como catequistas, temos a missão de conscientizar os catequizandos a respeito da responsabilidade de cada um para com as vocações, bem como da importância de descobrirmos e vivermos nossa vocação. Por isso sugerimos alguns elementos que ajudará em seu encontro catequético: quando falar em vocação traga um cartaz que ilustre o chamado. Proporcione um período de discussão e reflexão aberta a todo o grupo sobre o chamado: todos são convidados a expressar as suas idéias relativamente ao que lhes sugere a palavra “VOCAÇÃO”: “Quando ouvem a palavra “Vocação” o que é que lhes vem à cabeça?”
Profissão
Vocação
1. aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho
1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação principal: o “ter”, o sustento da vida
2. preocupação exclusiva: “o ser” , o amor e o serviço
3. pode ser trocada
3. é para sempre
4. é exercida em determinadas horas
4. é vivida 24 horas por dia
5. tem remuneração
5. não tem remuneração ou salário
6. tem aposentadoria
6. não tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver.
7. vive da providência divina
8. na profissão eu faço
8. na vocação eu vivo
14 · Revista Alicerce
Colabore para que os catequizandos possam dar o verdadeiro sentido da palavra vocação. É preciso distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Colocar para os catequizandos o quadro abaixo para observarem a distinção entre uma e outra: A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade. Iniciar um momento de Celebração Vocacional. Catequista: Na alegria em responder o chamado do Pai, nos estamos aqui para celebrar a nossa vocação. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo... Sabemos que a vocação se concretiza no encontro e diálogo de duas liberdades: a de Deus que chama e a da pessoa que responde. L1: Primeiramente, Deus nos chama à vida, nos chama a ser gente. Ele quer que todos sejamos pessoas felizes e realizadas. L2: Num segundo momento, somos chamados a seguir Jesus. Esse chamado acontece pelo Batismo e, como membros de uma comunidade, começamos a viver uma vida conforme a Sagrada Escritura e a Igreja nos pedem. L3: Dentro de uma comunidade cristã, somos ainda chamados viver um serviço específico: leigo casado ou consagrado, diácono, padre, irmã, missionário... Leitura bíblica – Mt 4, 18-22 Catequista: Para escolher o verdadeiro caminho é necessária muita oração, é preciso estar atento à Palavra de Deus, ter sensibilidade para ver as necessidades dos irmãos e vontade de agir. Pensemos nesse chamado e rezemos todos juntos. Todos: Querido Jesus, que chamastes os apóstolos a vos seguir, continuai a repetir o convite a todos nós. Dai-nos coragem e força para respondermos a este chamado e exercermos verdadeiramente a nossa vocação no mundo. Amém.
Donaide Bitencourt
Pedagoga e catequista
ecos do sínodo
Novos tempos. Novos caminhos.
C
om a expressão “Ecos do Sínodo”, que doravante leremos e ouviremos repetidas vezes, queremos acenar para o processo de estudo e implementação do Documento Conclusivo do acontecimento que procurou traçar os rumos de atuação evangelizadora-pastoral da Diocese de São José dos Campos. “Ecos do Sínodo” denomina, também, as novidades pastorais que foram surgindo durante e a partir das sessões sinodais, como é o caso desta Revista. Em tempos novos, a Revista Alicerce se apresenta à nossa Diocese como caminho original para a continuidade e o aperfeiçoamento de uma mesma missão: Fazer ecoar a Boa-Nova do Reino.
Mesma missão!
Isso se confirma ainda pelo fato de a Revista ser um instrumento que sintetiza diversas sugestões apresentadas pelos sinodais: é um meio de comunicação que formará e informará, gerando comunhão e participação, com requintes de criatividade, beleza e praticidade. Cumprimentamos os responsáveis por essa iniciativa, agradecendo pela pronta resposta aos apelos de nossos dias e de nossa Diocese desejando muito sucesso para este trabalho e lhes oferecendo nosso apoio. Que os catequistas de nossa Diocese e de outras possam crescer em número e qualidade com a ajuda da Revista Alicerce. Pe. Edinei Evaldo Batista
Baixe o pdf do Documento Conclusivo do I Sínodo Diocesano, no site
www.sinododiocesano.com.br Ouça, aos sábados, às 11h, o programa “Ecos do Sínodo”, pela Rádio Mensagem, 1470 AM.
Coordenador Diocesano de Pastoral
Revista Alicerce · 15
formação
Psicologia das Idades
Toda uma gama de acontecimentos ocorre durante o primeiro ano de vida.
Q
uando o bebê nasce, ele não distingue uma coisa da outra, uma coisa que esteja dentro, de outra que esteja fora do seu corpo e não percebe que aquilo que o rodeia está separado dele mesmo. Isso leva a pensar que aquilo que o alimenta, seja o seio materno, seja mamadeira, é, na verdade, parte de si mesmo. O bebê não é organizado nem diferenciado. Logo que ele nasce cria uma barreira contra os estímulos externos. Esse escudo protege as crianças durante as primeiras semanas e até meses de vida. Os estímulos externos só são percebidos quando ultrapassam a barreira do estímulo, rompendo o equilíbrio do bebê, causando tensão e desconforto. Nessa fase de intensa vulnerabilidade, o que protege o bebê é sua mãe. A integração da personalidade também vai se dando aos poucos. O clima emocional que a mãe fornece ao filho será muito importante na aquisição da imitação e, mais tarde, da identificação. O tipo de vínculo estabelecido entre mãe e filho irá facilitar ou impedir que a criança aja ou seja como sua mãe. É importante incluir o não, nessa fase, pois o domínio do “não” indica que estabeleceu a capacidade de julgamento e de negação e que a criança fez sua primeira abstração. A palavra “não” é uma palavra educativa. A criança vai-se desenvolvendo, logo é inserida na escola e, então, começa a socialização. Na escola começa a acontecer relação com novas pessoas. A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, sendo capaz de relacionar
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diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Ela ainda não se limita a uma representação imediata, depende do mundo concreto para chegar à abstração. Começa também a identificação com o próprio sexo e a distinção do sexo oposto. Podemos notar que a criança de oito, nove anos, geralmente se mostra adaptada à família, à escola e ao grupo social a que pertence. Ela acompanha seus pais em atividades e compartilha da sua forma de pensar e de seus valores. Nessa fase, ela já consegue ter uma organização e um certo cuidado com suas coisas. A dependência em relação aos pais é tranquila e a faz sentir-se segura. A criança por meio da atividade hormonal, vai passando por um processo de transformação. Ocorrem mudanças no corpo e na mente. A personalidade sofre alterações. No início, o que se percebe são as mudanças físicas; aos poucos, as mudanças de atitude vão se fazendo notar. Esse processo leva o adolescente a sentir-se estranho nele mesmo, totalmente à mercê dessas modificações. Impulsos sexuais e agressivos, até então adormecidos, passam a ser percebidos. O sexo oposto desperta interesse. Surgem as piadas sujas, os segredos entre as meninas, os jogos erotizados e os namoricos. Esses impulsos, agora percebidos são extravasados por intermédio da ação. Podemos dizer que o agir é uma forma de expressar conflitos e angústias e que leva à crise normal da adolescência. As mudanças levam o jovem a passar por alguns lutos. O primeiro deles se refere ao corpo infantil. Outro luto é o do papel e identidade
infantis. Perde-se a condição de criança. É na infância, por meio das primeiras relações com os pais, que se sedimentam as bases para o sucesso, ou não das relações futuras. Os lutos causam um vazio dentro do Ego desses jovens o qual, aos poucos vai sendo preenchido. Ao ter que se despedir dos pais, na infância, o jovem pode defende-se agredindo-os e desvalorizando-os. Esse comportamento não significa que o jovem não sinta afeto pelos pais, mais do que nunca ele precisa de compreensão, carinho e atenção. Esta agressão também pode aparecer contra a sociedade, contra a escola, que representa o papel daquele que tem o poder, o controle, da mesma forma que seus pais. O adolescente sente-se muito só e busca no grupo uma uniformidade. Veste igual aos amigos, comunicam-se através de uma mesma linguagem, fumam, bebem, podem até usar drogas. Enfim é no grupo que eles diluem suas angústias. Mais do que tudo, a adolescência é um período de transição para a vida adulta. A maturação física deixa de ser suficiente. Fica um enigma, um período de espera. A imagem que o adolescente tem de si, muitas vezes, é difusa, sem contornos. Ele procura o seu reflexo no olhar dos outros, a aceitação. Será que sou amável, desejável, bonito, agradável, visível, invisível? Como sou? Isso funcionará como uma balança para sua autoestima. Nalva Maria C. Cândido
Psicóloga Clínica - CRP: 88404
catequese e família
Família: Catequista do Amor!
I
nspirado em algumas leituras e meditações feitas no dia a dia pastoral, e tendo passado por diversas comunidades, resolvi colocar em síntese algumas ideias que julgo importantes como reflexão para o enriquecimento da vida conjugal e familiar. Em primeiro lugar, é importante ter consciência de que o casamento é o encontro de duas pessoas diferentes, que permanecerão diferentes e que se amam porque são diferentes. A doação mútua, por conta dessas diferenças individuais, enriquece a vida e a trajetória de cada um. Nessa convivência, existem alguns pormenores que fazem a diferença. Há um sinal inconfundível entre os que se amam de verdade: a dedicação de um ao outro. Uma pessoa única e irrepetível é confiada à outra. A ela deve-se dedicar a vida, os melhores esforços, o próprio ser. Partilha-se um destino em comum, forma-se uma família. Um tem que produzir vida no outro, para
que a plenitude da vida aconteça em seu lar. Existem atitudes que se tornam combustíveis do amor, pois o alimentam e o fazem crescer. Elas se traduzem nas palavras afeto e delicadeza. Um carinho a mais, uma atenção maior em determinados momentos, um gesto de delicadeza, tudo isso conta, e muito! Já o principal inimigo do amor é o egoísmo. Uma pessoa individualista, centrada em si, que só pensa nos seus afazeres e satisfações, impossibilita a felicidade dos outros e, ao mesmo tempo, torna-se infeliz. Nossa vida é um chamado à comunhão e não ao isolamento. Fazer os outros felizes é dever de todos. Outras duas palavras que não podem faltar na arte de amar: paciência e perdão! A convivência humana exige isso. Se nós somos mistério para nós mesmos e nos surpreendemos com nossos pensamentos e ações, como conhecer o outro, sem restrições? Apesar de estarmos em busca de
um equilíbrio perfeito, nem todas as imperfeições estarão superadas. A paciência é, então, sinal de força e poder. Manter a esperança é sinal de sabedoria e ser misericordioso é carregar em si o distintivo do discípulo de Cristo. Não perdoar é, como dizem, “beber veneno achando que o outro é que vai morrer!” É sábia a canção: “O lar é um lugar de viver e dialogar”. Não tenho dúvidas de que o casal é o lugar do Amor no mundo; e, se é o lugar do Amor, é o lugar de Deus! Precisamos honrar isso na prática de nossas vidas, para a transformação de nossa história. Queridos casais catequistas e queridas famílias catequizadoras, essas palavras nascem do meu coração de padre. Desejo muito que o amor seja vivido em cada lar. Que Maria, Catequista do Divino Amor, interceda por nós! Pe. Rinaldo Roberto de Rezende Assessor Diocesano da Pastoral Familiar
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juventude
Falando de Juventude...
A
h, a Juventude! Tempo propício ao sonho e à construção. Sonho de novidade, de mudança, de transformação. Construção de si mesmo, de relacionamentos, de conceitos, de expectativas e de aspirações. Tempo de descobertas, de liberdade, de anseios, de frustrações. De escolhas que, por vezes, definirão toda uma vida. E isso assusta. Isso atemoriza. E se eu fizer a escolha errada? E se depois eu não quiser mais? É possível voltar atrás?
Juventude, momento belo de ver brotar, crescer e aflorar a vida. Tempo repleto de energia, de suor, de criatividade, e de grandes e pequenas ideias, de inovação. Descaradas e imperceptíveis. Superficiais e profundas. E é nesse tempo, nesse período de “turbilhão” de ideias e sentimentos, que somos provocados pela Igreja a trabalhar. O Documento 85 da CNBB nos apresenta o desafio de evangelizar a juventude dentro da realidade em que ela está inserida: “Com criatividade pastoral é importante apresentar Jesus Cristo dentro do contexto em que o jo-
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vem vive hoje e como resposta às suas angústias e aspirações mais profundas”. “Devemos apresentar Jesus de Nazaré compartilhando a vida, as esperanças e as angústias do seu povo” (DP 176). Um Jesus que caminha com o jovem, como caminhava com os discípulos de Emaús , escutando, dialogando e orientando” (Doc.85, 49). Nesse sentido, trabalhamos todos os anos o DNJ (Dia Nacional da Juventude), momento de festa e também de reflexão para a Juventude. Neste ano, temos mais um motivo para celebrar! Comemoramos nosso Jubileu de Prata! Completamos 25 anos de DNJ. Para essa comemoração, o tema escolhido foi: DNJ 25 anos: celebrando a memória e transformando a história e o Lema: Juventude: muita reza, muita luta, muita festa, em marcha contra a violência. Você pode conhecer mais sobre tal comemoração no site: www.dnj25anos. redejuventude.org.br Convidamos você para, no dia 24 de outubro, vivermos juntos esse momento especial em nossa Diocese. Mais informações sobre este dia você encontrará em breve em nosso site www.pjsjc.com.br. Acompanhe! Contamos com a sua presença e de toda a galera! Até lá! Flávio Schmidt
Catequista e Membro da Comissão Diocesana da Pastoral da Juventude
atualidade
TRABALHO DA
MULHER D
esde os primórdios, as mulheres contribuem efetivamente com a sociedade através de seu trabalho, podemos exemplificar desde a época da escravidão , até sua atuação em atividades de alta complexidade. A partir da década de 70 até os dias atuais, a participação das mulheres no mercado de trabalho tem apresentado uma espantosa progressão. Se em 1970 apenas 18% das mulheres brasileiras trabalhavam, chega-se a 2010 com mais da metade delas (55,4%) em atividade. No entanto, o trabalho das mulheres não depende tão somente da demanda do mercado e das suas qualificações para atendê-la, mas decorre também de uma articulação complexa de características pessoais e familiares. A presença de filhos, associada ao ciclo de vida das trabalhadoras, à sua posição no grupo familiar - como cônjuge, chefe de família etc -, à necessidade de prover ou complementar o sustento do lar, são fatores que estão sempre presentes nas decisões das mulheres de ingressar ou permanecer no mercado de trabalho. Essa última decisão, certamente, é mais premente para as chefes de família, segmento que só tem aumentado. A partir de meados dos anos 90, entretanto, uma reversão dessa tendência vem-se consolidando, indicando que a atividade produtiva fora de casa tornou-se
tão importante para as mulheres quanto tarefas que, mesmo sendo indispensáveis a maternidade e o cuidado com os filhos. para a sobrevivência e o bem-estar de Em primeiro lugar, os efeitos da materni- todos os indivíduos, são desvalorizadas dade no trabalho feminino permanecem, e desconsideradas. Classificadas como “inativas, cuidam de afazeres domésticos”. mas foram bastante atenuados. Ainda que a presença de crianças pe- É possível constatar que elas consomem , quenas seja um limitador real da atividade mais do que os homens, horas de dedicafeminina, outras variáveis podem vir a es- ção ao trabalho em geral. Mesmo que o mundo doméstico ainda timulá-la: a presença de serviços públicos e particulares de atenção à maternidade (mais não reconheça em sua totalidade a imporcomuns em zonas urbanas), a necessida- tância da mulher do “lar” e que o mundo corporativo a discrimide econômica das com relação a algufamílias para fazer Reconhecer seus limites ne, mas posições de comanfrente, seja ao deé um ponto de atenção, do (gestão), ela continua semprego de vários de seus membros, visto que, na maioria dos a exercer e realizar seu com propriedade e seja à renda domiexemplos, encontramos papel propósito. ciliar diminuída ou mulheres dedicadas, mesmo, a presença Esse propósito pode de um maior poder comprometidas e originar-se da necessidade aquisitivo de um empenhadas, que não de contribuir com a renda segmento de famíou até mesmo de medem esforços para familiar lias o qual, mesmo encontrar-se e valorizarna ausência daquealcançar seus objetivos se como Ser Humano. les serviços, propiSeja sua atuação no e os de seus familiares. ciam às trabalhaambiente doméstico ou doras o necessário corporativo, cada dia mais percebemos que as suporte para a sua ausência do lar. mulheres trazem seu diferencial e importânÉ possível afirmar, portanto, que, no cia de trabalho para a sociedade. Constatação âmbito da oferta de trabalhadoras, têm disso é que algumas profissões até há pouco havido significativas mudanças. Restam, tempo exercidas somente pelos homens, hoje no entanto, algumas continuidades que di- “permitem” a contribuição da mulher. ficultam a dedicação das mulheres ao traPor sua vez, a mulher, sempre vista balho ou fazem dela uma segunda opção. como o “sexo frágil”, demonstra a cada Em primeiro lugar, as mulheres continuam dia sua Competência (CHA – Conhecisendo as principais responsáveis pelas atimentos, Habilidades e Atitudes), sendo vidades domésticas e pelo cuidado com os inclusive preferência das organizações filhos e demais familiares, o que representa para ocupar determinados cargos, pelos uma sobrecarga para aquelas que também resultados significativos apresentados. realizam atividades econômicas. Estando ou não no mercado, todas Cassia Bordini Cintra as mulheres são donas de casa e realizam Consultora Recursos Humanos
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curiosidade
Assim acontece a Catequese no Regional Sul 1
M
as o que é Regional? Para facilitar a Evangelização no Brasil a CNBB dividiu o país em 17 regiões chamado de regional. Em cada regionla possui a porção de dioceses, subdividindos em sub-regionais. Cada sub-região corresponde a algumas dioceses cujo espaço geográfico proporciona para que a ação, comunicação e missão evangelizadora aconteça. Todo estado de São Paulo é chamado de “Regional Sul 1”. São 46 dioceses distribuidas em 8 “sub-regiões” (Aparecida, Botucatu, Campinas, RP 1, RP2, Sorocaba, SP 1 e SP 2). Nossa diocese esta ligada a “Sub-Região” de Aparecida compreendo a Arquidiocese de Aparecida, Caraguatatuba, Lorena, São José dos Campos e Taubaté. Segundo os dados da Romaria ao Santuário Nacional de Aparecida em 2009 por ocasião do Ano Catequético, em todo estado são cerca de 30.000 catequistas.
O que é Comissão para a Animação Bíblico-Catequética? É um serviço essencial à evangelização inculturada da Igreja no Brasil. Na sua ori-
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gem, dentro do espírito do plano de Pastoral de Conjunto, promovendo a ação catequética, o aprofundamento doutrinal e a reflexão teológica. Ela propõe um caminho de formação sistemática e progressiva da fé, para que as pessoas, acolhendo a palavra anunciada, vivam uma experiência pessoal e comunitária no Deus de Jesus Cristo e celebrem o Mistério da Redenção no serviço aos irmãos. A palavra Catequese se origina do verbo grego katechein, que siginifica ensinar, educar. Catequese é uma palavra composta de “kata” = contra e “échésis” = ruído; sendo a “kcatéchésis” a ação de proclamar, de anunciar. Catequese é a ação de educar e de instruir os crentes depois da sua conversão; primeira função da Igreja, depois do anúncio da fé. O Diretório Geral para a Catequese diz: A ação evangelizadora da Igreja se organiza em três etapas essenciais: a ação missionária que faz o primeiro anúncio; a ação catequética que realiza a iniciação e o aprofundamento da fé; e a ação pastoral que cultiva a fé dos cristãos já mais amadurecidos na fé e que querem fazer uma
caminhada como Igreja, no seio da comunidade cristã ( DGC, nº 49). Desenvolve-se dentro de um processo participativo com as coordenações regionais, tendo presente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, o Diretório Catequético Geral, o Catecismo da Igreja Católica, as orientações dos Encontros Nacionais de Catequese e o Diretório Nacional de Catequese.
Objetivos A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética tem como objetivos: Oferecer um itinerário de iniciação e formação permanente, sistemática e progressiva na fé, na esperança e na caridade, introduzindo a pessoa na vida da comunidade, na celebração e vivência dos mistérios da fé cristã, no seguimento a Jesus Cristo, com suas implicações na maneira de conviver e no compromisso com a transformação da realidade. Valorizar a Palavra de Deus na Bíblia como Fonte de vivência comunitária e da missão da Igreja e de cada cristão. Chamar toda a Igreja a fazer-se permanente ouvinte da Palavra de Deus, assimilando-a e confrontando-a com a vida.
gastronomia
DICAS SAUDÁVEIS • • • •
Substitua gorduras e frituras por carnes magras, peixes, legumes e verduras; Coma devagar e varie sempre os alimentos e evite o sal, já que ele faz a pressão aumentar; Evite beber durante as refeições. As bebidas dilatam o estômago. Calcule o seu IMC (índice de massa corporal) para obter um indicativo de que você está dentro do seu peso ideal. Desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o cálculo do peso ideal é feito utilizando a fórmula IMC = peso / (altura x altura). Segundo a OMS, o índice normal é entre 18.5 e 24.9, para outros valores consulte a tabela abaixo. Abaixo do Peso
Abaixo de 18,4
Peso normal
18,5 - 24,9
Sobrepeso
25,0 - 29,9
Obesidade Grau I
30,0 - 34,9
Obesidade Grau II
35,0 - 39,9
Obesidade Grau III
Acima de 40
você sabia? •
•
Apenas 3 “Batatas fritas tipo palito” correspondem a 150 calorias e 11 folhas de alface são 10% desse valor, apenas 15 calorias. 10 morangos correspondem a 70 calorias sendo que 1 barra de chocolate de 170 grs ultrapassa as 800 calorias.
É sempre importante procurar um profissional que possa dar as orientações necessárias para que você possa alcançar seu peso ideal.
Buffet
receitas Bolo de Laranja Ingredientes:
3 3 1 2 2 1
Modo de preparo: Bater no liquidificador as laranjas, ovos e óleo, colocar em uma tigela o açúcar, trigo, fermento e o restante do liquidificador e meche bem, assar em forma untada por + ou – 40 minutos. Em seguida espremer mais 3 laranjas, açúcar a gosto e colocar no bolo ainda quente.
Laranjas com cascas Ovos inteiros Xícara de óleo Xícaras de açúcar Xícaras de farinha de trigo Colher de fermento em pó
Bolo de Banana Ingredientes:
3 2 2 1 1 1 12 1
Modo de preparo:
Ovos Copos de trigo Copos de açúcar Copo de leite quente Colher de manteiga Colher de fermento em pó Bananas Canela em pó
Preparar primeiro a forma com uma calda de açúcar, em seguida colocar as bananas cortadas ao meio e polvilha canela em pó, depois bater no liquidificador os ovos, leite quente, manteiga, trigo e açúcar, por último colocar o fermento e dar uma leve batida, levar ao forno por 40 minutos.
Esperança Buffet completo para:
Casamentos, Aniversários, Batizados,Confraternizações, etc. Buffet de café da manhã e almoço para retiros. Indicamos Salões, Decorações e Bolos.
Tels.: 12 -
3027.0120 3937.5021 8136.9286 /
/ Cel.:
Av. Alisio Galdino Sobrinho, 447 - Jd. Morumbi - São José dos Campos Revista Alicerce · 21
acontecendo
24ª Assembleia da Animação
Bíblico Catequética Regional Sul 1
C
om o tema Iniciação à Vida Cristã, foi realizada em São Paulo, no Centro Pastoral Santa Fé, de 16 a 18 de Julho, a 24° Assembleia da Animação Bíblico-Catequética com a presença de Dom Paulo Mendes Peixoto, Bispo responsável pela catequese no Regional Sul 1. Participaram 164 representantes das 45 dioceses desse Regional. Da nossa Diocese estiveram presentes 8 representantes. A programação dinâmica e o conteúdo apresentado pelos assessores de forma atrativa e motivadora a partir da experiência do Caminho de Emaús (Lc 24.13-35), proporcionaram-nos momentos de reflexão, partilha e troca de experiências. Ficou marcada a importância de nos deixarmos guiar pelo mistério de Cristo, permitindo que Ele nos explique as Escrituras, reconhecendo-o ao partir o Pão, para que, com o coração reencantado pelo Mestre, saiamos em missão. Para que essa missão aconteça, é essencial que exerçamos a oração e o “Ser Catequista” no cotidiano. “Afinal, todo conhecimento será vão e servirá apenas para alimentar nosso ego se não tivermos, além dele, a experiência da mística.” Nilma Oliveira
Catequista – Paróquia Santa Cecília
22 · Revista Alicerce
Escola
O
Catequética
correu entre 12 a 16 de Julho na casa Emaús em Araras - SP, mais um módulo específico de aprofundamento da Escola Catequética do Regional Sul 1 (Estado de São Paulo), com a participação de 75 pessoas entre padres, seminaristas e catequistas. Todo estudo deve como base o documento estudo 97 da CNBB: “Iniciação a Vida Cristã” aprovado pelos bispos na 46ª Assembleia Geral da CNBB. Nossa Diocese foi representada através das catequistas Neila da Paróquia São João Bosco,Elisabeth do Santuário São Judas Tadeu e Silvana M. Silveira da Paróquia São José Operário(Vila Paiva). Com conteúdo denso o itinerário de estudo focou a dimensão BíBlica, Eclesiológica, Cristológica e Sacramental. Todos puderam descobrir ou redescobrir que os ensinamentos de Jesus leva-nos ao verdadeiro caminho do encontro no processo de iniciação a vida Cristã. “A escola mostrou-me a beleza de ser catequista, de ser cristão na Igreja libertadora, compremetida e evangelizadora com obras e palavras. Foi uma fonte didática e metodológica para o meu conhecimento, meu processo catequético levando a viver o encontro com Cristo através do próximo. Fiquei encantada em conhecer Cristo em nos quatros seguimentos apresentados” disse Silvana. Silvana M. S. Souza
Catequista da Paróquia São José Operário - SJC
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