2005
RELATÓRIO ANUAL
ÍNDICE 1.
Perfil Corporativo
03
2.
Destaques
05
3.
Principais Indicadores
08
4.
Mensagem de Abertura
10
5.
Estratégia
11
6.
Mercados
12
7.
Subsidiária e Joint Venture
14
8.
Diferenciais Competitivos
16
9.
Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado
18
10.
Desempenho Financeiro
20
11.
Liquidez e Endividamento
25
12.
Gestão de Riscos
26
13.
Mercado de Capitais
28
14.
Governança Corporativa
31
15.
Perspectivas
36
16.
Informações Corporativas
37
IOCHPE-MAXION: PERFIL CORPORATIVO
1 P.3
A Iochpe-Maxion S.A. é a holding controladora de duas principais empresas que atuam nos setores de equipamentos ferroviários e autopeças e que, juntas, são responsáveis pela geração de cerca de 8,6 mil postos de trabalho diretos, distribuídos em seis unidades fabris, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. MAIOR FABRICANTE NACIONAL DE RODAS E CHASSIS PARA VEÍCULOS COMERCIAIS.
MAIOR FABRICANTE NACIONAL DE VAGÕES DE CARGA E FUNDIDOS FERROVIÁRIOS.
LUCRO LÍQUIDO DE R$ 72 MILHÕES EM 2005, UM CRESCIMENTO DE 42% SOBRE O ANO ANTERIOR.
Em 2005, a Iochpe-Maxion chegou a uma receita operacional líquida consolidada de R$ 1.494 milhões, com crescimento de 36% em relação ao ano anterior. A geração de caixa bruta (EBITDA) evoluiu 32% e atingiu R$ 205 milhões; o lucro líquido ficou em R$ 72 milhões, com aumento de 42% sobre o resultado de R$ 51 milhões em 2004. A estratégia de crescimento da empresa inclui o constante refinamento do portfólio de negócios, a expansão da capacidade de produção, o aumento das exportações e a ampliação da oferta de produtos e serviços que apresentem sinergia com os negócios existentes.
MAXION SISTEMAS AUTOMOTIVOS LTDA. Atua por meio de duas divisões: Divisão Rodas e Chassis Atua nos segmentos de (i) rodas de aço para caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e de (ii) chassis completos, longarinas e travessas para caminhões, ônibus e comerciais leves. Em 2005, manteve a liderança do mercado nacional nos dois segmentos, com participação de aproximadamente 60% em rodas e 71% em chassis.
As instalações industriais da Divisão estão localizadas nas cidades de Cruzeiro, no Estado de São Paulo e Resende, no Estado do Rio de Janeiro. A Divisão emprega cerca de 3,1 mil funcionários e respondeu por 54% da receita operacional líquida consolidada de 2005. Divisão Componentes Automotivos Atua no segmento de autopeças para veículos de passageiros, com destaque para alavancas de freio, conjunto de pedais, fechos e fechaduras. Está instalada no município de Contagem, no Estado de Minas Gerais. Emprega cerca de 800 funcionários e respondeu por 6% da receita operacional líquida consolidada de 2005.
AMSTED MAXION FUNDIÇÃO E EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS S.A. Joint venture entre a Iochpe-Maxion e a Amsted Industries, atua nos segmentos de vagões ferroviários de carga, rodas ferroviárias e fundidos ferroviários e industriais. Em 2005, manteve a liderança do mercado nacional nos segmentos de vagões de carga, com participação de aproximadamente 84% e de fundidos ferroviários com participação de aproximadamente 80%. Suas instalações industriais estão distribuídas nas cidades de Cruzeiro, Osasco e Hortolândia, no Estado de São Paulo. Emprega cerca de 4,7 mil funcionários e respondeu por 40% da receita operacional líquida consolidada de 2005.
IOCHPE-MAXION: PERFIL CORPORATIVO
1 P.4
ESTRUTURA SOCIETÁRIA
Iochpe-Maxion S.A.
EXPORTAÇÕES DE US$ 96 MILHÕES, UM CRESCIMENTO DE 103% SOBRE O ANO ANTERIOR.
CAPITAL ABERTO DESDE 1984 E CONTROLE COMPARTILHADO ENTRE COMPANHIA IOCHPE E BNDESPAR.
99,9%
50,0%
Maxion Componentes Estruturais Ltda.
Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A.
Nossos produtos são comercializados em mais de 42 países, espalhados pelos cinco continentes, com destaque para os Estados Unidos da América, Venezuela, Argentina, Canadá e Itália, que juntos responderam por 80% das nossas exportações em 2005. Neste período, nossas exportações atingiram US$ 96 milhões (representando aproximadamente 15% da nossa receita operacional líquida), um crescimento de 103% em Dólares (61% em Reais) em relação ao mesmo período de 2004, quando nossas exportações atingiram US$ 47 milhões.
93,7%
6,2%
Divisão Rodas e Chassis
Maxion Sistemas Automotivos Ltda.
Divisão Componentes Automotivos
Com capital aberto desde 1984, a Iochpe-Maxion tem seu controle compartilhado entre a Companhia Iochpe e o BNDESPAR, ambos com representantes no Conselho de Administração. Ao longo de 2005, as ações ordinárias da Iochpe-Maxion registraram alta de 6%, enquanto as preferenciais subiram 28%, totalizando um valor de mercado de R$ 901 milhões ao final de 2005.
DESTAQUES
2 P.5
Receita Operacional Líquida (R$ milhões)
Exportações (US$ milhões) 96
1.494 1.099 47
676 374
411
2001
2002
33
2003
2004
2005
Lucro Bruto (R$ milhões)
24
24
2001
2002
2003
2004
2005
Margem Bruta (% Receita operacional líquida) 289 228 21,4%
137 80
87
2001
2002
2003
2004
Resultado Operacional antes das Financeiras – EBIT (R$ milhões)
2005
2001
21,1%
2002
20,2%
20,7%
2003
2004
19,3%
2005
Margem EBIT (% Receita operacional líquida) 178 11,5%
11,9%
127 8,9% 58 27
2001
8,5%
7,3%
36
2002
2003
2004
2005
2001
2002
2003
2004
2005
DESTAQUES
2 P.6
EBITDA (R$ milhões)
Margem EBITDA (% Receita operacional líquida) 205 156 16,8% 15,5%
89 58
2001
69
2002
13,1%
2003
2004
2005
Dívida Bancária Líquida (R$ milhões)
106
2001
2002
2003
14,1%
13,7%
2004
2005
Índice Div. Líq./EBITDA (Índice) 125
115 102
1,5 1,3
65
1,1 0,6
2001
2002
2003
2004
2005
Resultado Líquido (R$ milhões)
2001
2002
2003
2004
0,6
2005
Receita Operacional Líquida de Equipamentos Ferroviários (R$ milhões) 1.185
72 51 646 25
328
(5) (24) 2001
2002
2003
2004
2005
110
120
2001
2002
2003
2004
2005
DESTAQUES
2 P.7
Receita Operacional de Rodas e Chassis (R$ milhões)
Receita Operacional de Componentes Automotivos (R$ milhões)
809
150
626
112
114
110
92 397 208
241
2001
2002
2003
2004
2001
2005
Exportações por Destino 2005 África 11%
2002
2003
2004
2005
Exportações por Produto 2005
Oriente Médio/Ásia 1%
Europa 7% Canadá/México 11%
América do Sul 25%
EUA 45%
Rodas 37% Equipamentos Ferroviários 53%
Chassis 10%
PRINCIPAIS INDICADORES
3 P.8 Principais Indicadores Receita (R$ milhões)
2001
2002
2003
2004
2005
374
411
676
1.099
1.494
Mercado Interno
319
337
575
955
1.263
Mercado Externo
55
75
101
144
231
Receita Operacional Líquida
Receita Operacional Líquida de Equipamentos Ferroviários
110
120
328
646
1.185
Rodas
83
114
192
301
346
Chassis
124
127
205
325
463
Componentes Automotivos
112
110
114
150
92
Lucro Bruto
80
87
137
228
289
Resultado Operacional antes das Financeiras – EBIT
27
36
58
127
178
Resultado (R$ milhões)
Resultado da Operação
(14)
(18)
19
94
141
Geração de Caixa Bruta – EBITDA
58
69
89
156
205
Resultado Líquido
25
(24)
(5)
51
72
Margem Bruta
21,4
21,1
20,2
20,7
19,3
Margem EBIT
7,3
8,9
8,5
11,5
11,9
Margens (%)
Margem da Operação
(3,8)
(4,4)
2,9
8,6
9,4
Margem EBITDA
15,5
16,8
13,2
14,2
13,7
Margem Líquida
6,6
(5,9)
(0,8)
4,6
4,8
230
134
131
176
177
65
106
115
102
125
Endividamento e Liquidez (R$ milhões) Dívida Bancária Bruta Dívida Bancária Líquida Caixa e Aplicações Financeiras
165
28
16
74
52
Ativo Total
517
399
431
631
675
Patrimônio Líquido
182
157
152
186
230
Dívida Líquida/EBITDA (x)
1,1
1,5
1,3
0,6
0,6
Investimentos
19
37
41
54
84
PRINCIPAIS INDICADORES
3 P.9 Principais Indicadores Ações
2001
2002
2003
2004
2005
Resultado por Ação (R$/ação) – ajustado para grupamento de 2005
0,46
(0,45)
(0,10)
0,95
1,36
Valor de Mercado (R$ milhões)
76
61
201
744
901
Volume de Ações Negociadas (R$ mil/dia)
52
26
47
416
443
Dividendos (R$ milhões)
10
-
-
16
28
0,17
-
-
0,28
0,55
3.132
3.349
4.267
6.069
6.310
119
123
158
181
237
Exportações (US$ milhões)
24
24
33
47
96
Impostos, Taxas e Contribuições (R$ milhões)
61
59
71
150
101
Salários, Benefícios e Encargos Sociais (R$ milhões)
62
66
105
165
193
825
935
1.173
1.468
1.486
Dividendos por Ação Preferencial (R$ por ação preferencial – ajustado para grupamento) Dados Adicionais Número de Funcionários Receita Operacional Líquida por Funcionário (R$ mil/funcionário)
Volumes de Produtos Vendidos Rodas Rodoviárias (milhares de unidades) Rodas Ferroviárias (milhares de unidades) Vagões de Carga (unidades) Fundidos (mil toneladas) 1
1
31
30
27
25
19
717
294
2.028
4.225
6.455
10
10
13
24
49
1 Somente mercado de reposição, não inclui rodas e fundidos utilizados na montagem de vagões novos.
MENSAGEM DE ABERTURA: DAN IOSCHPE
_ Diretor-Presidente
4 P.10
Em 2005 a Iochpe-Maxion apresentou mais uma vez uma evolução nos seus resultados. A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.494 milhões, um crescimento de 36% em relação ao resultado de 2004, em decorrência da forte demanda no mercado brasileiro de equipamentos ferroviários, do crescimento da produção nacional de veículos comerciais e da boa performance das exportações. EM 2005, A RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CONSOLIDADA DA IOCHPE-MAXION ATINGIU R$ 1.494 MILHÕES, UM CRESCIMENTO DE 36% EM RELAÇÃO AO RESULTADO DE 2004.
O LUCRO LÍQUIDO CHEGOU A R$ 72 MILHÕES EM 2005, 42% MAIOR QUE NO ANO ANTERIOR.
A geração de caixa bruta, expressa pelo EBITDA, avançou 32% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 205 milhões. O lucro líquido chegou a R$ 72 milhões, um crescimento de 42% em relação a 2004. Por conta deste resultado, os dividendos propostos chegaram a R$ 28 milhões, equivalente a 37% do lucro líquido, com adicional de 10% para as ações preferenciais. Do ponto de vista operacional, o exercício de 2005 foi marcado por significativos avanços. Expandimos os volumes de produção em nossas principais unidades industriais, contabilizando um crescimento de cerca de 4% em nosso número de funcionários. Investimos na atualização e ampliação do nosso parque industrial, com destaque para a implementação de um novo sistema para a fabricação de chassis e seus componentes, através do processo de conformação conhecido como “roll forming”, possibilitando à Divisão de Rodas e Chassis oferecer o produto e o processo de fabricação mais eficiente para cada necessidade de seus clientes. No setor ferroviário, a Amsted Maxion respondeu de forma eficaz ao forte crescimento da demanda, elevando em 2005 sua produção de vagões ferroviários em mais de 50%. Neste sentido, concluímos ao longo do ano a aquisição da unidade de Hortolândia, que havíamos arrendado ao final de 2003 e que abriga a maior parcela da atividade relacionada à montagem final de vagões ferroviários.
Com relação à governança corporativa, o ano de 2005 foi marcado por avanços importantes: a adesão ao Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo, a inclusão no ISE, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, a instituição dos Comitês de Auditoria e de Remuneração Variável por parte do nosso Conselho de Administração e o lançamento do nosso Código de Ética e do Procedimento para envio de manifestações relacionadas à contabilidade e controles, que permite o envio de manifestações por qualquer pessoa, de forma confidencial e anônima, diretamente ao Comitê de Auditoria do Conselho de Administração. Com relação ao mercado de capitais e como evento subseqüente, cabe destacar a oferta pública secundária de cerca de 17,7 milhões ações preferenciais de emissão da Iochpe-Maxion realizada no primeiro trimestre de 2006, pelos acionistas BNDES Participações S.A. – BNDESPAR, Fundo de Participação Social – FPS e Fundo Fator Sinergia – Fundo de Investimento em Ações, que elevou em mais de três vezes o free float das ações da empresa. Para 2006, nosso planejamento aponta para (i) a continuidade da expansão de nossa capacidade especialmente na Divisão Rodas e Chassis, de forma a garantir o pleno atendimento de nossos clientes; (ii) o crescimento continuado das exportações, especialmente na Amsted Maxion; e (iii) a ampliação de nossas linhas de produtos e serviços, sempre buscando a obtenção de sinergias com os negócios existentes.
ESTRATÉGIA
5 P.11
A Iochpe-Maxion segue comprometida com seu planejamento estratégico baseado na busca de crescimento com disciplina financeira e no refinamento do seu portfólio de negócios. Nesse sentido, as principais diretrizes são:
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA IOCHPE-MAXION ENVOLVE A BUSCA DE CRESCIMENTO COM DISCIPLINA FINANCEIRA E O CONSTANTE REFINAMENTO DO PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS.
Expansão da Capacidade de Produção A Iochpe-Maxion seguirá expandindo as capacidades de produção de suas principais linhas de produto, assim como seguirá atualizando os seus produtos e processos de produção de forma a seguir atendendo de forma plena e diferenciada os seus clientes, fortalecendo assim a posição de liderança no mercado doméstico e a crescente penetração nos mercados internacionais. Aumento de Participação nos Mercados Internacionais A Iochpe-Maxion seguirá perseguindo o crescimento das suas exportações, diminuindo assim a exposição aos riscos de eventual redução de demanda no mercado doméstico. Novos Negócios e Produtos A Iochpe-Maxion seguirá expandindo a sua gama de produtos e serviços, buscando sempre sinergias com os negócios existentes. Assim poderemos acelerar nosso crescimento, sem nos afastarmos demasiadamente dos setores, processos e atividades em que dispomos de efetivo conhecimento.
MERCADOS
6 P.12
EM 2005, O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO NACIONAL DE VEÍCULOS COMERCIAIS FOI IMPULSIONADO PELAS EXPORTAÇÕES.
O SEGMENTO DE EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS TEVE MAIS UM ANO DE FORTE CRESCIMENTO.
MERCADO DOMÉSTICO Os principais mercados de atuação da IochpeMaxion apresentaram crescimento em 2005, acima do apresentado pelo conjunto da economia. O desempenho do segmento de veículos comerciais foi influenciado positivamente pelas exportações das montadoras, apesar da pressão exercida pela valorização do real ante o dólar norte-americano. A exceção ficou por conta das máquinas agrícolas, cuja produção foi reduzida em 2005 em relação a 2004, por conta da forte redução da demanda
doméstica, influenciada pela redução do preço internacional das commodities agrícolas, pela valorização da moeda brasileira e por condições meteorológicas adversas no Sul do País. No segmento de automóveis, também houve crescimento na produção, impulsionado novamente pelas exportações das montadoras. O quadro a seguir apresenta a produção brasileira e a exportação de veículos e máquinas agrícolas nos períodos indicados:
Em mil unidades, exceto variação
Produção Brasileira Segmento Automóveis
Exportação
2005 1.931
2004 1.757
Var. (%) 10%
2005 606
2004 497
Var. (%) 22%
Utilitários
366
318
15%
156
114
37%
Caminhões
116
107
9%
37
25
46%
35
29
23%
19
13
46%
2.448
2.210
11%
818
650
26%
53
69
(24%)
31
31
(1%)
Ônibus Total veículos Máquinas agrícolas Fonte: Anfavea
Sustentado pelo crescimento da movimentação de commodities para exportação, principalmente minério de ferro, produtos siderúrgicos e produtos agrícolas, o mercado brasileiro de equipamentos ferroviários registrou em 2005 os melhores números de sua história.
Vale destacar a demanda doméstica por vagões de carga que atingiu o total de 7,3 mil unidades, um crescimento de 29% em relação a 2004. O quadro a seguir apresenta a demanda doméstica em nossos setores de atuação no segmento ferroviário, nos períodos indicados:
Segmento Vagões de carga (unid.)
2005 7.270
2004 5.642
Var. (%) 29%
Fundidos ferroviários (t)
5.100
3.386
51%
Rodas ferroviárias (unid.)
48.231
41.595
16%
Fonte: Estimativa Amsted Maxion
MERCADOS
6 P.13
EM 2005 AS NOSSAS EXPORTAÇÕES ATINGIRAM US$ 96 MILHÕES, UM CRESCIMENTO DE 103% EM DÓLARES, EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR.
EXPORTAÇÃO Por conta da forte valorização do real, ao longo de 2005 a Iochpe-Maxion procurou trabalhar a relação “preço x custo” de seus produtos, bem como no acerto da oferta de produtos de maior competitividade, de maneira a preservar o crescimento saudável das exportações. A partir dessa atuação focada, o total das exportações chegou a US$ 96 milhões – resultado 103% superior em Dólares (61% em Reais) às exportações de 2004 – respondendo por 15% da receita operacional líquida consolidada. Os equipamentos ferroviários apresentaram o maior crescimento em Dólares, chegando a 238% sobre 2004 e representando 53% da exportação consolidada. Estados Unidos, América do Sul, África e Oriente Médio, além da Europa, foram os principais mercados de destino dos produtos da Iochpe-Maxion.
SUBSIDIÁRIA E JOINT VENTURE
7 P.14
A RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA DA DIVISÃO RODAS E CHASSIS ATINGIU R$ 809 MILHÕES, UM CRESCIMENTO DE 29% EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR.
EM 2005, A DIVISÃO COMPONENTES AUTOMOTIVOS ATINGIU RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA DE R$ 92 MILHÕES, COM QUEDA DE 38% EM COMPARAÇÃO A 2004.
MAXION SISTEMAS AUTOMOTIVOS A Maxion Sistemas Automotivos atua por meio de suas duas divisões: Divisão Rodas e Chassis e Divisão Componentes Automotivos:
conta da existência de um mercado de reposição ao redor do mundo, as exportações distribuíram-se por mais de 40 países, destacando-se entre eles Estados Unidos, México, Itália e Argentina.
Divisão Rodas e Chassis Devido à expansão da produção nacional de veículos comerciais – sobretudo caminhões, ônibus e comerciais leves – impulsionada pelo crescimento das exportações das montadoras, a Divisão Rodas e Chassis continuou apresentando números positivos em 2005. Em comparação a 2004, a receita operacional líquida teve crescimento de 29% e atingiu R$ 809 milhões, que representa 54% da receita operacional líquida consolidada da Iochpe-Maxion.
A Divisão Rodas e Chassis continuou agregando tecnologias e inovações ao processo produtivo ao longo de 2005, ganhando em competitividade e ampliando a condição de seu parque industrial de apresentar a melhor solução às necessidades de seus clientes. No segmento de Chassis, cabe destacar a implementação do “roll-forming”, um sistema diferenciado de conformação de longarinas. Já no segmento de Rodas, cabe destacar a ampliação do nível de automação e utilização de robôs na produção de rodas sem câmara, conferindo ainda mais qualidade e confiabilidade ao processo de produção. Com relação aos novos contratos firmados em 2005, cabe destacar o contrato para o fornecimento de longarinas e componentes estampados para o veículo Humvee, da norte-americana AM General, que prevê receita anual aproximada de R$ 20 milhões. Devem ser também destacados os contratos de fornecimento de prensados para a DaimlerChrysler, com receita anual adicional de cerca de R$ 32 milhões.
O segmento de Chassis – que inclui também outros itens estampados – respondeu por 57% da receita da Divisão (52% em 2004) com receita operacional líquida de R$ 463 milhões e que garantiu uma participação no mercado nacional de aproximadamente 71% neste segmento. O segmento de Rodas – rodoviárias, agrícolas e para veículos fora de estrada – contribuiu com uma receita operacional líquida de R$ 346 milhões, ou 43% da receita da Divisão (48% em 2004), representando um crescimento de 15% em relação ao ano anterior e que garantiu uma participação no mercado nacional de aproximadamente 60% neste segmento. As exportações da Divisão Rodas e Chassis chegaram a US$ 45 milhões em 2005, um crescimento de 39% em Dólares (9% em Reais) em relação ao ano anterior, representando 13% da receita da Divisão. No segmento de Chassis, as exportações concentraramse nos EUA, enquanto no segmento de Rodas, por
Divisão Componentes Automotivos Em 2005, a Divisão Componentes Automotivos apurou receita operacional líquida de R$ 92 milhões, uma queda de 38% em comparação a 2004. A retração apresentada está diretamente vinculada à alienação em setembro de 2004 dos ativos relacionados à produção de levantadores de vidro, que naquele ano responderam por 50% da receita operacional líquida. Com isso, a participação da Divisão na receita operacional líquida consolidada da Iochpe-Maxion também caiu, de 14% em 2004 para 6% em 2005.
SUBSIDIÁRIA E JOINT VENTURE
7 P.15
A RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA DA AMSTED MAXION CHEGOU A R$ 1.185 MILHÕES EM 2005, UM CRESCIMENTO DE 84% EM RELAÇÃO AOS R$ 646 MILHÕES DE 2004.
OS BONS RESULTADOS REFLETEM O RECORDE DE DEMANDA POR VAGÕES E A EXPANSÃO DAS VENDAS AO EXTERIOR DE FUNDIDOS FERROVIÁRIOS E INDUSTRIAIS.
AMSTED MAXION FUNDIÇÃO E EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS S.A. A Amsted Maxion, joint venture entre a Iochpe-Maxion e a Amsted Industries, voltou a conquistar resultados importantes em 2005. A receita operacional líquida chegou a R$ 1.185 milhões, um crescimento de 84% em relação aos R$ 646 milhões de 2004, o que representa 40% da receita operacional líquida consolidada da Iochpe-Maxion. Esse avanço reflete, de um lado, o novo recorde da demanda por vagões no mercado local, sustentado pelo crescimento da movimentação de commodities para exportação, principalmente minério de ferro e produtos agrícolas; de outro, a expansão de nossas vendas ao exterior de fundidos ferroviários e industriais, principalmente para o mercado norte-americano. Em 2005, as exportações da Amsted Maxion chegaram a US$ 102 milhões – um crescimento de 232% em Dólares (178% em Reais) sobre 2004 – e representaram 21% da sua receita operacional líquida.
Mesmo diante do acirramento da concorrência, a Amsted Maxion sustentou em 2005 sua destacada participação de mercado, respondendo por aproximadamente 84% do mercado doméstico de vagões de carga, 80% do mercado doméstico de fundidos ferroviários e 42% do mercado doméstico de fundidos industriais. A participação no mercado doméstico de rodas ferroviárias, que era de 40% em 2004, caiu para 16% em 2005, por conta do direcionamento da maior parte da produção para a fabricação própria de vagões. A Amsted Maxion continuou investindo ao longo de 2005 na capacitação e ampliação de seu parque industrial e no aprimoramento dos seus produtos e processos. Nesse sentido, cabe destacar a aquisição da unidade de Hortolândia, anteriormente arrendada. Com relação aos novos contratos de fornecimento, a Amsted Maxion detinha uma carteira de 3.081 vagões comercializados ao final de 2005, para entrega ao longo de 2006, representando uma receita de aproximadamente R$ 600 milhões.
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
8 P.16
Ao longo do tempo, a Iochpe-Maxion vem construindo vantagens competitivas relevantes que contribuem para melhores resultados, criando valores percebidos pelo mercado e por todos aqueles que, direta ou indiretamente, participam de seu cotidiano. Nesse conjunto destacam-se: A IOCHPE-MAXION PRIORIZA INVESTIMENTOS QUE POSSIBILITEM RETORNO FINANCEIRO ADEQUADO E QUE NÃO COMPROMETAM A SUA ESTRUTURA DE CAPITAL.
Disciplina financeira nos investimentos A Iochpe-Maxion prioriza projetos de investimento que possibilitem retornos adequados e que não comprometam a sua estrutura de capital. Esse entendimento já é parte da cultura da empresa e dos seus funcionários e administradores, o que viabiliza a constante geração de idéias, projetos e soluções adequados a este conceito.
ATUAÇÃO EM SEGMENTOS COM POTENCIAL DE CRESCIMENTO.
O reconhecimento da marca Cada vez mais, o nome Maxion é uma referência em seus segmentos de atuação, uma marca relacionada a atributos como competitividade, qualidade, pontualidade e confiabilidade. Relacionamento contratual de longo prazo A Iochpe-Maxion valoriza as relações comerciais de longo prazo. Esse princípio pode ser conferido na prática pelo grau de envolvimento e interação que a empresa mantém com a quase totalidade de sua carteira de clientes, no Brasil e no exterior.
Liderança do mercado brasileiro nos principais segmentos de atuação A Iochpe-Maxion é líder destacada em setores que representam a maior parcela de sua receita operacional líquida, tais como rodas e chassis para veículos comerciais, vagões ferroviários de carga e fundidos ferroviários. Essa liderança destacada permite que a empresa alcance economias de escala importantes o que, por conseqüência, se constitui em mais um diferencial competitivo. Atuação em segmentos com potencial de crescimento A Iochpe-Maxion ocupa papel importante em segmentos relacionadas à logística rodoviária e ferroviária, que vêm apresentando crescimento superior ao do PIB nacional. Estes segmentos ainda apresentam potencial de crescimento acima da média, em razão de projetos de expansão e de melhoria das malhas ferroviária e rodoviária, da necessidade de renovação das frotas e de sua adequação à expectativa de aumento do volume de carga.
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
8 P.17
A IOCHPE-MAXION ESTABELECEU IMPORTANTES PARCERIAS COM LÍDERES EM TECNOLOGIA.
NOSSOS PRODUTOS E PROCESSOS TÊM QUALIDADE RECONHECIDA E CERTIFICADA INTERNACIONALMENTE POR ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS E INSTITUIÇÕES INDEPENDENTES.
Parceria e tecnologia A Iochpe-Maxion estabeleceu ao longo do tempo importantes parcerias com líderes em tecnologia em setores essenciais de sua atividade. Nesse sentido, cabe destacar a associação na Amsted Maxion com a Amsted Industries, a principal fabricante de fundidos ferroviários dos EUA e líder no desenvolvimento de tecnologias, processos e produtos neste segmento. Por meio dessa parceria, a empresa tem acesso não apenas a novas técnicas de produção, mas também a projetos diferenciados. A Amsted Maxion, vale destacar, possui um mapeamento digital completo da malha ferroviária brasileira, o que permite a realização de simulações virtuais específicas, com ganhos de eficiência, segurança, otimização de custos e redução do prazo de desenvolvimento de projetos. Custo competitivo O foco na tecnologia, combinado à preocupação de estruturar um parque fabril moderno e sempre atualizado, permite à Iochpe-Maxion atender prontamente às demandas do mercado nacional, além de exportar com eficiência e competitividade. Custos de produção competitivos também são resultado da verticalização em alguns setores e da especialização em alguns processos e matérias-primas chave, como por exemplo o aço. Técnicas de produção e o emprego de equipamentos atualizados conferem à empresa a flexibilidade necessária para atender a demandas específicas, colocando lado a lado agilidade, rapidez e custos competitivos. Qualidade Produtos e processos com a marca Maxion têm qualidade reconhecida e certificada internacionalmente por diversos órgãos governamentais e instituições independentes.
A empresa atua como fornecedora certificada das principais montadoras de veículos e operadores ferroviários, diferencial que agrega oportunidades para atendimento de novas demandas ao redor do mundo. Principais Certificações _ Divisão Rodas e Chassis da Maxion Sistemas Automotivos: ISO/TS 16949, ISO 14001 e OHSAS 18000, certificadas pelo Bureau Veritas Quality International (BQVI). _ Divisão Componentes Automotivos da Maxion Sistemas Automotivos: ISO/TS 16949, certificada pelo Bureau Veritas Quality International (BQVI). _ Amsted Maxion: ISO 9001 cerfiticada pelo Lloyd’s Register e AAR – American Association of Railroads – M1003 certificada por IQC Inc. Qualificação A expansão de negócios conquistada pela IochpeMaxion, o crescimento da receita operacional líquida e do EBITDA são possíveis devido à preocupação com a atualização permanente do corpo funcional, tanto nas áreas técnicas quanto administrativas. Em 2005, foram investidos mais de R$ 2 milhões em projetos de capacitação e treinamento. Reconhecimento Em 2005, o comprometimento com a qualidade, competitividade e eficiência garantiu à Iochpe-Maxion prêmios dos clientes DaimlerChrysler, Volkswagen, Toyota e Ford.
FLUXO DE CAIXA E DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
9 P.18
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de Reais) Consolidado 2005
2004
72.131
50.826
27.119
26.744
5.382
7.412
-
2.016
784
24.393
-
-
Recebidos do exercício atual
-
-
A receber
-
-
(27.865)
(58.276)
Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ajustes para conciliar o lucro líquido às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciação e amortização Impostos diferidos de circulante e longo prazo Amortização de ágio em investimentos Custo residual de ativos permanentes baixados Resultado da equivalência patrimonial Juros sobre o capital próprio e dividendos de controladas
Variações nos ativos e passivos Aumento em contas a receber Redução (aumento) nos estoques
9.448
(75.420)
(1.748)
30.572
3.460
(11.297)
(19.460)
98.335
(8.264)
9.426
60.987
104.731
Aquisição de imobilizado
(84.011)
(54.314)
Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos
(84.011)
(54.314)
(Redução) aumento em fornecedores Redução (aumento) em outras contas a receber, impostos a recuperar e demais contas (Redução) aumento em outras contas a pagar, provisões e demais contas (Redução) aumento no imposto de renda e contribuição social Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Empréstimos tomados
305.241
251.679
Pagamentos de empréstimos/debêntures
(289.928)
(222.690)
Juros pagos por empréstimos/debêntures
(14.253)
(18.133)
1.060
10.856
(21.964)
61.273
73.926
12.653
51.962
73.926
(21.964)
61.273
Disponibilidades líquidas originadas pelas (aplicadas nas) atividades de financiamentos Demonstração da (redução) aumento nas disponibilidades No início do exercício No fim do exercício (Redução) aumento nas disponibilidades
FLUXO DE CAIXA E DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
9 P.19
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de Reais) Consolidado 2005 2004 Receitas (despesas) Vendas de produtos e serviços prestados Provisão para devedores duvidosos – (constituição) reversão Resultado não-operacional Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI) Matérias-primas consumidas Custos dos produtos vendidos e serviços prestados Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação e amortização Amortização de ágio em investimentos Valor adicionado (reduzido) líquido produzido (consumido) pela Companhia e suas controladas Valor adicionado recebido em transferência Resultado da equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Empregados Pessoal e encargos sociais Participação de empregados Impostos Federais Estaduais Municipais Financiadores Juros Aluguéis Juros sobre capital próprio e dividendos Reserva legal Reserva estatutária de investimento e de capital de giro Compensação dos prejuízos acumulados
1.814.386 (1.328) (20.272) 1.792.786
1.315.664 2.777 (20.570) 1.297.871
1.066.512 148.599 142.407 1.357.518 435.268
606.190 177.160 84.072 867.422 430.449
(27.119) -
(26.744) (2.016)
408.149
401.689
3.616 3.616 411.765
7.360 7.360 409.049
177.543 15.425
151.893 13.185
118.747 (17.955) 277
153.454 (7.781) 4.004
40.734 4.854 28.442 3.607 40.091 411.765
39.938 3.530 16.118 2.044 22.726 9.938 409.049
DESEMPENHO FINANCEIRO
10 P.20
SEGMENTAÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Receita Operacional Líquida por Empresa, Divisão e Segmento (R$ milhões, exceto variação) 2005
2004
Mercado Interno Externo
Total
Var. 05/04 (%)
Mercado Interno Externo
Total
Mercado Interno Externo
Total
Maxion Sistemas Automotivos Divisão Rodas e Chassis
701
108
809
526
100
626
33%
9%
29%
Chassis/Longarinas/ Estampados
440
23
463
299
26
325
47%
(11%)
43%
Rodas Rodoviárias, Agrícolas e Fora-de-Estrada
261
85
346
228
73
301
14%
16%
15%
Divisão Componentes Automotivos
91
1
92
149
1
150
(38%)
0%
(38%)
Amsted Maxion Fund. e Equip. Ferrov.
940
245
1.185
557
88
645
69%
178%
84%
Vagões Ferroviários de Carga/Truques
841
66
907
490
2
492
72%
3.200%
84%
Rodas Ferroviárias
11
13
24
16
9
25
(31%)
44%
(4%)
Fundidos Ferroviários/ Industriais/Rodov.
88
166
254
52
77
129
69%
116%
97%
(470)
(122)
(592)
(279)
(44)
(323)
Iochpe-Maxion – Consolidado 1.263
231
1.494
955
144
1.099
32%
61%
36%
(-) Ajustes de consolidação
Receita Operacional Líquida por Setor de Atuação (R$ milhões, exceto variação) Setor Montadoras instaladas no país
2005 793
2004 676
Var. 05/04 (%) 17%
702
52
33%
91
149
(38%)
Operadoras ferroviárias brasileiras
470
279
69%
Exportação
231
144
61%
1.494
1.099
36%
- ônibus, caminhões, utilitários e máquinas agrícolas - automóveis
Iochpe-Maxion – Consolidado
DESEMPENHO FINANCEIRO
10 P.21
SEGMENTAÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (continuação) Volumes de Produtos Vendidos Quantidades vendidas Rodas rodoviárias (milhares de unidades) Rodas ferroviárias (milhares de unidades) 1 Vagões de carga (unidades) Fundidos (mil toneladas) 1
1
2005 1.486
2004 1.468
Var. 05/04 (%) 1%
18,7
24,5
(24%)
6.455
4.225
53%
49,1
24,1
104%
Somente mercado de reposição, não inclui rodas e fundidos utilizados na montagem de vagões novos.
Participação no Mercado Nacional Empresas Maxion Sistemas Automotivos
2005
2004
Chassis/Longarinas/Estampados
71%
69%
Rodas Rodoviárias, Agrícolas e Fora-de-Estrada
60%
57%
Vagões Ferroviários de Carga/Truques
84%
74%
Rodas Ferroviárias
16%
40%
Fundidos Ferroviários
80%
80%
Fundidos Industriais
42%
50%
Amsted Maxion Fund. e Equip. Ferrov.
DESEMPENHO FINANCEIRO
10 P.22
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CONSOLIDADA DE R$ 1.494 MILHÕES EM 2005, UM AUMENTO DE 36% EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR.
LUCRO BRUTO DE R$ 289 MILHÕES REPRESENTA UM AUMENTO DE 27% SOBRE 2004.
COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE 2005 E 2004 Receita Operacional Líquida Consolidada A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.494 milhões em 2005, um avanço de 36% em relação aos R$ 1.099 milhões apresentados no mesmo período do ano anterior. Este desempenho é resultado do crescimento das exportações de equipamentos ferroviários e fundidos industriais, da expansão do mercado nacional de equipamentos ferroviários e da produção brasileira de veículos comerciais, impulsionada pelas exportações das montadoras.
Lucro Bruto O lucro bruto atingiu R$ 289 milhões em 2005, representando um aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2004, quando o lucro bruto chegou a R$ 228 milhões. A margem bruta totalizou 19,3% em 2005, contra 20,7% em 2004. A redução na margem bruta decorre principalmente da perda de margem nas exportações, em razão da valorização do real diante do dólar (câmbio médio de R$ 2,43 em 2005, contra R$ 2,92 no mesmo período de 2004).
Custo dos Produtos Vendidos O custo dos produtos vendidos, que representou 80,7% da receita operacional líquida consolidada, foi de R$ 1.205 milhões em 2005, um aumento de 38% sobre os R$ 871 milhões de 2004 e que, por sua vez, representaram 79,3% da receita operacional líquida consolidada naquele ano. O principal fator para o crescimento foi o aumento do volume vendido de rodas, chassis, vagões de carga e equipamentos ferroviários, que impactou na quantidade consumida de matérias-primas. Os gráficos a seguir apresentam a participação dos principais itens na composição do custo dos produtos vendidos nos períodos indicados.
Despesas Operacionais As despesas operacionais em 2005 atingiram R$ 111 milhões, um aumento de 10% em relação a 2004, quando as despesas operacionais totalizaram R$ 101 milhões. As despesas operacionais representaram 7,4% da receita operacional líquida em 2005, contra 9,2% no exercício anterior. A redução das despesas operacionais em relação à receita operacional líquida reflete principalmente a absorção do crescimento das receitas pelas despesas fixas. O crescimento do valor absoluto deu-se em função do crescimento das vendas, elevando as despesas comerciais, e dos aumentos salariais decorrentes dos dissídios coletivos. Os gráficos a seguir apresentam os principais itens que compõem as despesas operacionais nos períodos indicados.
Custo de Produtos Vendidos 2005
Despesas Operacionais 2005 Royalties 5%
Depreciação, amortização e gastos com manutenção 6%
Comissões 12% Outros 31% Matérias-primas e insumos 78%
Salários 16%
Salários 23% Fretes 29%
2004
2004 Depreciação, amortização e gastos com manutenção 6%
Royalties 5% Comissões 7% Outros 38% Matérias-primas e insumos 74%
Salários 21%
Salários 20%
Fretes 29%
DESEMPENHO FINANCEIRO
10 P.23
COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE 2005 E 2004 (CONTINUAÇÃO) Em 2005, as demais despesas operacionais atingiram R$ 2 milhões, em comparação às despesas de R$ 7 milhões em 2004, em ambos os casos, devido principalmente à complementação de provisão relacionada a contencioso tributário. EM 2005, O LUCRO LÍQUIDO ATINGIU R$ 72 MILHÕES, COM EXPANSÃO DE 42% EM COMPARAÇÃO AO RESULTADO DE R$ 51 MILHÕES, ALCANÇADO EM 2004.
Lucro Operacional Antes da Despesa Financeira Líquida (EBIT) O EBIT atingiu R$ 178 milhões em 2005, ou 11,9% da receita operacional líquida consolidada, contra R$ 127 milhões em 2004, ou 11,5% da receita operacional líquida consolidada. Para razões deste crescimento vide seções “Lucro Bruto” e “Despesas Operacionais”. Despesa Financeira Líquida A despesa financeira líquida atingiu R$ 37 milhões em 2005, um crescimento de 14% em relação a 2004, quando a despesa financeira líquida totalizou R$ 33 milhões. Esse crescimento decorreu principalmente do aumento da dívida líquida, que passou de R$ 102 milhões em dezembro de 2004 para R$ 125 milhões em dezembro de 2005.
Resultado Não-Operacional Em 2005, o resultado não-operacional foi negativo em R$ 20 milhões, contra um resultado negativo de R$ 21 milhões em 2004. Imposto de Renda e Contribuição Social O imposto de renda e a contribuição social atingiram R$ 48 milhões em 2005, representando um aumento de 112% em relação a 2004, quando esse total chegou a R$ 23 milhões. Em 2004, o imposto de renda e a contribuição social foram reduzidos em R$ 14 milhões devido à constituição de imposto de renda diferido e aproveitamento de prejuízos fiscais decorrentes da reestruturação societária e operacional realizada no terceiro trimestre daquele ano. Resultado Líquido O lucro líquido atingiu R$ 72 milhões em 2005, em comparação ao lucro de R$ 51 milhões em 2004, apresentando crescimento de 42%. EBITDA A tabela a seguir apresenta a evolução do EBITDA nos períodos indicados:
Lucro (prejuízo) líquido
2005 72,1
2004 50,8
Var. (%) 42%
Imposto de renda e contribuição social
48,0
22,7
111%
Resultado não-operacional
20,3
20,6
(1%)
Despesas financeiras líquidas
37,1
32,6
14%
Depreciação e amortização
27,1
26,7
2%
-
2,0
-
204,7
155,5
32%
Amortização do ágio EBITDA
DESEMPENHO FINANCEIRO
10 P.24
EBITDA CHEGOU A R$ 205 MILHÕES, UM AUMENTO DE 32% SOBRE O ANO ANTERIOR.
COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE 2005 E 2004 (CONTINUAÇÃO) Em 2005, o EBITDA atingiu R$ 205 milhões, um aumento de 32% em relação ao resultado de R$ 156 milhões do ano anterior. A margem EBITDA atingiu 13,7% em 2005, uma redução em relação a 2004, quando a margem EBITDA atingiu 14,2%. O principal fator para esta queda foi a redução de rentabilidade nas exportações explicada no item “Lucro Bruto” citado anteriormente.
b) Atividades de Investimento O caixa utilizado em atividades de investimento somou R$ 84 milhões em 2005, contra R$ 54 milhões em 2004. Os recursos foram destinados à aquisição de máquinas, equipamentos e instalações para modernização e ampliação da capacidade produtiva. Esses recursos também foram destinados à aquisição do imóvel e das instalações industriais da unidade de montagem de vagões ferroviários de Hortolândia, que anteriormente era arrendada.
Fluxo de Caixa – 2005 a) Atividades Operacionais O caixa gerado pelas atividades operacionais totalizou R$ 61 milhões em 2005, reduzido em R$ 44 milhões por conta da necessidade de capital de giro resultante do crescimento da receita operacional líquida, das exportações e da redução dos adiantamentos de clientes. Em 2004, o caixa gerado pelas atividades operacionais chegou a R$ 105 milhões, reduzido em R$ 7 milhões pela necessidade de capital de giro.
c) Atividades de Financiamento O caixa gerado nas atividades de financiamento totalizou R$ 1 milhão em 2005, contra R$ 11 milhões gerados em 2004. Os dividendos pagos representaram R$ 16 milhões em 2005. Em 2004 não houve pagamento de dividendos. A amortização do principal e o pagamento de juros de empréstimos e debêntures atingiram R$ 304 milhões em 2005, contra R$ 240 milhões em 2004. Foram tomados empréstimos que totalizaram R$ 305 milhões em 2005, contra R$ 252 milhões em 2004.
LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO
11 P.25
A disponibilidade financeira bruta consolidada ao final de 2005 atingiu R$ 52 milhões, registrados na totalidade no curto prazo. As aplicações financeiras em Dólares representavam cerca de 9% da disponibilidade total naquela data.
O ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO LÍQUIDO CONSOLIDADO CHEGOU A R$ 125 MILHÕES EM DEZEMBRO DE 2005. A RELAÇÃO ENTRE ESTE VALOR E O EBITDA FICOU EM 0,6X EM 2005, MESMA RELAÇÃO OBTIDA EM 2004.
Já o endividamento bancário bruto consolidado atingiu ao final de 2005 o total de R$ 177 milhões, sendo R$ 79 milhões no curto prazo e R$ 98 milhões registrados no longo prazo. Os principais indexadores deste endividamento são a TJLP, com 64% do valor total, seguida pelo Dólar, com 33% e IGP-M com 3%. O endividamento bancário líquido consolidado passou de R$ 102 milhões em dezembro de 2004 para R$ 125 milhões em dezembro de 2005 (vide seção “Fluxo de Caixa” para as razões deste crescimento). A relação entre este valor e o EBITDA ficou em 0,6x em 2005, equivalente à relação de 0,6x de 2004. A posição do endividamento bancário líquido consolidado ao final de 2005 foi favorecida em R$ 33 milhões (favorecimento de R$ 43 milhões ao final de 2004), por conta do ingresso de antecipações relativas aos contratos de venda de vagões ferroviários de carga para entrega no ano subseqüente.
GESTÃO DE RISCOS
12 P.26
A IOCHPE-MAXION ELABORA RELATÓRIOS PERIÓDICOS COM MÉTRICAS REFERENTES AOS FATORES DE RISCOS MAIS RELEVANTES.
Para aprimorar o seu processo de gestão de riscos e minimizar eventuais impactos sobre a estrutura produtiva, operacional e financeira da empresa, a Iochpe-Maxion promoveu em 2005, um diagnóstico feito por uma das principais consultorias do país. Uma das providências surgidas a partir desse trabalho foi a elaboração de relatórios periódicos com métricas referentes aos fatores de risco mais relevantes. O relatório é apresentado ao Conselho de Administração da Iochpe-Maxion para novas avaliações e ajustes, a partir de parâmetros de risco préestabelecidos pela empresa e definidos como adequados. RISCOS FINANCEIROS Montante do endividamento A Iochpe-Maxion realiza o monitoramento mensal do montante de endividamento. Estabelece parâmetros para minimizar riscos em situações de stress de mercado e ao mesmo tempo adequar o montante de endividamento com a capacidade de geração de caixa. Prazo médio de vencimento da dívida bancária A empresa monitora mensalmente o prazo médio da dívida bancária. Com o propósito de reduzir riscos e o impacto sobre sua estrutura financeira, a Iochpe-Maxion estabelece parâmetros para o perfil de vencimento da dívida bancária, considerando uma relação adequada entre custo e prazo de vencimento.
Exposição cambial A Iochpe-Maxion procura restringir sua exposição à moeda estrangeira pela predominância do Real nos negócios da empresa. Para isso, o endividamento feito em moeda estrangeira é acompanhado, sempre que possível, de operações de hedge. Na impossibilidade, as dívidas passam a ser lastreadas pelas exportações. Para o monitoramento da exposição cambial, a empresa utiliza como métrica básica o endividamento máximo em Dólares equivalente a determinado número de meses do saldo representado pelas exportações deduzidas das importações. Esse acompanhamento é feito mensalmente. Relação entre folha de pagamento e receita operacional líquida O incremento de custos decorrente de aumentos salariais, principalmente os vinculados a dissídios coletivos, são de difícil repasse aos preços finais dos produtos fabricados. Para fazer frente a esse contexto, a empresa acompanha mensalmente este índice e implementa ações direcionadas à elevação da produtividade. Nesse trabalho, destacam-se: _ Ferramentas de Gestão; _ Programas de estímulo a sugestões de melhoria com premiação aos funcionários; _ Aprimoramento de processos e eliminação de gargalos produtivos; _ Investimentos em automação; _ Absorção de custos fixos e ganhos de escala por meio do aumento do volume produtivo.
GESTÃO DE RISCOS
12 P.27
A DEMANDA PELOS ITENS PRODUZIDOS PELA EMPRESA ESTÁ ATRELADA À PERCEPÇÃO GERAL DO AMBIENTE ECONÔMICO DO PAÍS.
Conjuntura Econômica A demanda pelos itens produzidos pela Iochpe-Maxion também está atrelada à percepção geral do ambiente econômico do País. A variação do Produto Interno Bruto influencia a necessidade de movimentação de cargas, afetando diretamente os negócios de equipamentos ferroviários e rodas e chassis para caminhões e utilitários, bem como o ritmo de renovação da frota de automóveis, comerciais leves e ônibus. RISCOS COMERCIAIS Competição e compressão de preços A política de investimentos continuados tem o objetivo de manter a empresa tecnologicamente atualizada e ajustada ao nível de demanda dos mercados, bem como a necessidade de produzir com melhor qualidade e maior eficiência. Essa prática sistemática mostra-se adequada ao desafio de posicionar a Iochpe-Maxion em um ambiente altamente competitivo, preservando a capacidade de crescimento e de fazer frente às pressões competitivas. Concentração da carteira A empresa tem concentrado esforços na diversificação da carteira de exportações e na busca de oportunidades em novos mercados. Paralelamente, tem realizado também um planejamento estratégico voltado a identificar oportunidades de negócio que possam ser imediatamente acionadas como alternativa à interrupção repentina de contratos. O trabalho nessas duas frentes direciona-se a minimizar o impacto da redução de volumes por conta da eventual variação da demanda de clientes relevantes.
MERCADO DE CAPITAIS
13 P.28
OS DIVIDENDOS DE 2005 CHEGARAM A R$ 28 MILHÕES, UM CRESCIMENTO DE 75%.
NOSSAS AÇÕES COMO INVESTIMENTO As ações preferenciais encerraram o ano cotadas a R$ 19,00, com valorização de 28% em 2005, enquanto as ações ordinárias tiveram alta de 6%, cotadas a R$ 12,98. No mesmo período o IBR-X – índice das cem ações mais negociadas na Bovespa – apresentou uma alta de 37%. Ao final de 2005 a capitalização em bolsa da Iochpe-Maxion (market cap) totalizou R$ 901 milhões, o valor patrimonial por ação atingiu R$ 4,32, e a relação entre o preço e o lucro líquido por ação ficou em 13x . No ano de 2005, a Iochpe-Maxion apresentou um volume médio diário de negociação na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa: MYPK3 e MYPK4) de R$ 443 mil (R$ 416 mil em 2004) e número médio de negócios diários de 18 negócios (23 negócios em 2004).
Dividendos Declarados (R$ milhões) 28
16 10
2001
2002
2003
2004
2005
Dividendos por Ação Ordinária (R$ por ação ordinária – ajustado para grupamento) 0,50
0,31
Os dividendos declarados de 2005 atingiram R$ 28 milhões (R$ 16 milhões em 2004), sendo R$ 0,501355109 por ação ordinária e R$ 0,551490620 por ação preferencial, representando um yield de 3,86% e 2,90%, respectivamente, com base nas cotações das ações ao final de 2005. O Estatuto Social da IochpeMaxion prevê a distribuição de 37% do lucro líquido (descontado o eventual prejuízo acumulado de exercícios anteriores) e a distribuição de um adicional de 10% para cada ação preferencial em relação a cada ação ordinária.
0,19
2001
2002
2003
2004
2005
Dividendos por Ação Preferencial (R$ por ação preferencial – ajustado para grupamento) 0,55
0,28 0,17
2001
2002
2003
2004
2005
MERCADO DE CAPITAIS
13 P.29
Volume de Acões Negociadas (R$ mil/dia)
Ações Ordinárias (MYPK3 x IBR-X) Base 100 – 2001 1.000
416
249
52
26
1.060
443
47
100 100
106
2001
2002
77
245
336
189 2003
2004
2005
MYPK3 2001
2002
2003
2004
2005
IBR-X
Valor de Mercado (R$ milhões)
Número de Negócios (negócios/dia)
901 23
744 18
201 7 5
76
61
2001
2002
3
2001
2002
2003
2004
2005
Ações Preferenciais (MYPK4 x IBR-X) Base 100 – 2001 1.971 1.546
100 100
106
2001
2002
73
MYPK4 IBR-X
177
245
336
2004
2005
189 2003
2003
2004
2005
MERCADO DE CAPITAIS
13 P.30
Preço/Valor Patrimonial (Índice) 475%
496%
2004
2005
132% 33%
33%
2001
2002
2003
Preço/Lucro (Índice) 14,7 12,5
3,1
2001
2002
2003
2004
2005
Valor da Empresa (*)/EBITDA (Índice) 5,4
5,0
3,5 2,4
2,4
2001
2002
2003
2004
2005
(*) Valor da Empresa = Valor de Mercado + Dívida Bancária Líquida
GOVERNANÇA CORPORATIVA
14 P.31
EM 2005 A IOCHPEMAXION ADERIU AO NÍVEL 1 DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO.
A IOCHPE-MAXION PARTICIPA DO ISE, NOVO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BOVESPA.
Os parâmetros de governança corporativa adotados pela Iochpe-Maxion estão alinhados com as melhores práticas brasileiras e internacionais, o que implica a utilização de diretrizes claras de conduta, em padrões superiores aos exigidos pela lei e/ou órgãos reguladores de mercado. Essas iniciativas visam atender e fortalecer o compromisso da empresa com a transparência, equidade no tratamento dos acionistas, prestação de contas ou responsabilidade perante todos os acionistas (accountability) e responsabilidade corporativa. A Iochpe-Maxion pratica e valoriza os princípios que garantem o tratamento horizontal e plural de todos aqueles que, direta ou indiretamente, participam de seu cotidiano. Em 2005 a Companhia aderiu ao “Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo”. Esse salto na escala de exigências em relação a um comportamento transparente e à manutenção de níveis mínimos de liquidez simboliza o compromisso com o constante aprimoramento de nossa governança. Outras iniciativas nesse sentido, ao longo de 2005, foram a implementação do “Código de Ética”, documento que baliza os princípios de conduta da empresa no relacionamento com clientes, fornecedores, credores e acionistas, entre outros públicos; a instalação dos Comitês de Auditoria e Remuneração Variável para assessoramento do Conselho de Administração; e a implementação do Procedimento de manifestações relacionadas a aspectos contábeis e de controles, que permite o envio por qualquer pessoa, de forma confidencial e anônima, de manifestações diretamente ao Comitê de Auditoria do Conselho de Administração.
ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL Os papéis da Iochpe-Maxion (MYPK4 – PN) foram escolhidos para integrar o ISE, Índice de Sustentabilidade Empresarial, criado em 2005 pela Bovespa a partir dos estudos realizados por um Conselho Deliberativo e que ponderou quatro critérios básicos: governança corporativa, desempenho financeiro, compromisso social e metas ambientais. Vale destacar que o ISE foi desenvolvido com o propósito de ser um índice de ações capaz de apontar um referencial para os investimentos socialmente responsáveis e atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro. As 28 empresas e 34 papéis que integraram a primeira carteira teórica do ISE foram escolhidas por apresentarem-se como companhias socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis, aptas a gerar valor para os acionistas no horizonte de longo prazo por sua maior capacidade de enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO Com o objetivo de divulgar informações precisas e de qualidade e, dessa forma, estabelecer um diálogo cada vez mais próximo, construtivo e participativo com os vários públicos que integram o mercado de capitais, a Iochpe-Maxion promoveu em 2005 quatro reuniões trimestrais de divulgação de resultados com a comunidade financeira. Em novembro, pelo sexto ano consecutivo, realizou em São Paulo o encontro com representantes da APIMEC – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais. O evento garantiu à empresa a conquista do “Selo Prata”, prêmio de assiduidade conferido pela APIMEC.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
14 P.32
Além de participar de conferências e encontros a convite de Bancos e Corretoras, a Iochpe-Maxion realizou road shows nos principais centros financeiros do Brasil, Europa e Estados Unidos ao longo de 2005.
A POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DA IOCHPE-MAXION É VOLTADA A GARANTIR A TRANSPARÊNCIA, CONFIABILIDADE, RAPIDEZ E HORIZONTALIDADE NA DIVULGAÇÃO DOS DADOS E INFORMAÇÕES RELATIVOS À EMPRESA.
O CONSELHO É UM ÓRGÃO DE DELIBERAÇÃO COLEGIADA, RESPONSÁVEL PELO ESTABELECIMENTO DAS POLÍTICAS E DIRETRIZES GERAIS DOS NEGÓCIOS, INCLUINDO A ESTRATÉGIA DE LONGO PRAZO.
Para garantir a transparência, confiabilidade, rapidez e horizontalidade na divulgação dos dados e informações relativos à empresa, a Iochpe-Maxion adota uma “Política de Divulgação de Informações” que de alguma maneira possam influenciar na cotação de seus valores mobiliários e na decisão de investidores de comprar, vender ou manter as ações da empresa. Do ponto de vista prático, uma das ferramentas mais importantes desse compromisso é o site de Relações com Investidores, acessado por meio do endereço www.iochpe-maxion.com.br. Constantemente aprimorado e atualizado, o site disponibiliza desde releases distribuídos à imprensa até relatórios anuais, passando pela divulgação de fatos relevantes, apresentações e demonstrações financeiras. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO De acordo com as normas definidas pelo Estatuto Social, o Conselho de Administração da IochpeMaxion é composto por oito membros, eleitos para mandato de um ano, com possibilidade de reeleição. Um dos assentos é ocupado por um conselheiro independente, escolhido pelos acionistas detentores de ações preferenciais e fora do bloco de controle a partir de uma lista tríplice apresentada pelos acionistas do bloco de controle. O Conselho é um órgão de deliberação colegiada, responsável pelo estabelecimento das políticas e diretrizes gerais dos negócios, incluindo a estratégia de longo prazo. Reúne-se mensalmente em caráter ordinário e sempre que for convocado de forma extraordinária.
Atualmente o Conselho de Administração está assim constituído: Ivoncy Brochmann Ioschpe Presidente do Conselho, indicado pela Companhia Iochpe, tem 65 anos e é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É ex-presidente e membro do Instituto para Estudos e Desenvolvimento Industrial (IEDI), além de membro do Conselho para o Desenvolvimento de Negócios e Comércio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1984. Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão Conselheiro indicado pela BNDESPAR, tem 49 anos e é engenheiro formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduado em Tecnologia Mineral e mestre em Planejamento Energético pela COPPE/ UFRJ. No BNDES desde 1993, atualmente ocupa o cargo de gerente no Departamento de Prioridades da Área de Planejamento. É conselheiro da IochpeMaxion desde 2003. Clayton Crystallino da Rocha Conselheiro indicado pela BNDESPAR, tem 54 anos e é contador. Desde 1982 no BNDES, ocupa atualmente o cargo de gerente no Departamento de Acompanhamento da Área de Mercado de Capitais. É conselheiro da Tupy. Foi membro do Conselho de Administração da Ferronorte/Ferroban e Cia. Petrolífera Marlin. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 2003. Daniel Ioschpe Indicado pela Companhia Iochpe, tem 67 anos e é engenheiro formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1984.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
14 P.33
FORMADA POR QUATRO MEMBROS, A DIRETORIA EXECUTIVA RESPONDE PELA CONDUÇÃO DOS NEGÓCIOS E PELA EXECUÇÃO DAS DELIBERAÇÕES APONTADAS PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
Mauro Knijnik Indicado pelos acionistas minoritários, a partir de lista tríplice apresentada pelos acionistas do bloco de controle, tem 65 anos e é formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Foi secretário da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul, presidente do Conselho de Administração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – BANRISUL, presidente da Junta de Coordenação Financeira do Estado do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Iochpe-Maxion. É membro do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion desde 1984. Iboty Brochmann Ioschpe Indicado pela Companhia Iochpe, tem 56 anos e é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1984. Mauro Litwin Iochpe Indicado pela Companhia Iochpe, tem 56 anos e é formado em Administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre – RS. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1992. Nildemar Secches Indicado pela Companhia Iochpe, tem 56 anos e é engenheiro mecânico formado pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em Finanças pela PUC do Rio de Janeiro. Cursou Doutorado em Economia pela Unicamp – Campinas. Diretorpresidente das empresas Perdigão desde 1995, é, também, presidente do Conselho de Administração da Weg e membro do Conselho de Administração da Ultrapar desde 2002. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 2004.
DIRETORIA EXECUTIVA Responsável pela condução dos negócios e pela execução das deliberações apontadas pelo Conselho de Administração, a Diretoria Executiva da IochpeMaxion é formada por quatro membros com mandato de um ano e possibilidade de reeleição. Os diretores não ocupam assento no Conselho de Administração. Os atuais membros da Diretoria Executiva são os seguintes: Dan Ioschpe Tem 40 anos. Formou-se em 1986 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Pós-Graduação, em 1988, pela ESPM – SP. Tem mestrado em Administração de Empresas (MBA) pela Amos Tuck School do Dartmouth College (EUA), concluído em 1991. Ingressou na Companhia Iochpe em 1986. Exerceu vários cargos até junho de 1996, quando saiu para assumir a Presidência da AGCO no Brasil. Retornou à empresa em janeiro de 1998, assumindo no mesmo ano a Presidência. Armando Ulbricht Júnior Tem 59 anos e é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou na Engesa – Engenheiros Associados S.A. de 1975 a 1985. Ingressou na Companhia em 1986. Desde 1990 exerce o cargo de diretor-superintendente da Divisão Rodas e Chassis na Controlada Maxion Sistemas Automotivos. Oscar Antônio Fontoura Becker Tem 53 anos e é formado em Administração de Negócios pela Faculdade São Judas Tadeu. Ingressou na Companhia em 1983. Atuou como principal executivo da Iochpe Seguradora de 1989 a 1994. Exerce o cargo de diretor corporativo financeiro e de Relações com Investidores da Iochpe-Maxion desde 1994.
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Marcos Luchese Tem 46 anos e é formado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Ingressou na Companhia em 1981, ocupando inicialmente o cargo de estagiário. Desde 1997, exerce o cargo de diretor-superintendente da Divisão Componentes Automotivos na Controlada Maxion Sistemas Automotivos. O CONSELHO FISCAL TEM COMO PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E A COMUNICAÇÃO DOS RESPECTIVOS PARECERES AOS ACIONISTAS DA EMPRESA.
Além destes integrantes da Diretoria Executiva, cabe destacar ainda o diretor-superintendente da Amsted Maxion, joint venture entre a Iochpe-Maxion e Amsted Industries, dos Estados Unidos: José Antônio Rodrigues Tem 55 anos, é engenheiro mecânico, graduado pela UNESP e com especialização em “Gestão de Negócios” pela Kellog Northwestern University – USA e em “Gestão Estratégica de Empresas” pelo Insead – da França. Desde 2000, exerce o cargo de diretorsuperintendente da Amsted Maxion. CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal é formado por três membros, dois deles escolhidos pelos acionistas majoritários e um, pelos acionistas detentores de ações preferenciais fora do bloco de controle, referendados pela Assembléia Geral. O Conselho Fiscal – que é independente da administração e dos auditores independentes – tem como principais responsabilidades a análise das demonstrações financeiras e a comunicação dos respectivos pareceres aos acionistas da empresa.
Com mandato de um ano, atualmente o Conselho Fiscal está assim constituído: Ademar Rui Bratz Tem 58 anos, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e possui Mestrado em Administração de Empresas (MBA) pela Universidade Syracuse, nos Estados Unidos. Além de membro do Conselho Fiscal da Companhia, atua também como consultor da Olvebra Industrial S/A. Luciano Carvalho Ventura Tem 58 anos e é mestre em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas. Durante 13 anos, atuou na área econômico-financeira em empresas de um grupo nacional, desempenhando funções executivas. Atualmente dedica-se à prestação de consultoria de Governança Corporativa e à assessoria e representação de acionistas, com participação em Conselhos de Administração e Conselhos Fiscais de outras sociedades. Maurício Diácoli Tem 45 anos e é bacharel em Ciências Contábeis pela FMU-USP, com extensão profissional nas áreas de Finanças e Contabilidade e especialização em Contabilidade Nacional e Internacional (US GAAP). É profissional com experiência de mais de 15 anos em empresa internacional de auditoria e consultoria.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
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EM 2005, O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO IMPLEMENTOU DOIS COMITÊS DE ASSESSORAMENTO: O DE AUDITORIA E O DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL.
COMITÊS DE ASSESSORAMENTO Ao longo de 2005, o Conselho de Administração da Iochpe-Maxion instituiu dois Comitês de Assessoramento, elevando a eficiência, profundidade e escopo de sua atuação.
O Comitê de Auditoria está assim constituído:
Comitê de Auditoria É formado por três integrantes, com mandato de um ano, definido pelo Conselho de Administração. Ao menos um dos três membros do Comitê de Auditoria deve ser também Conselheiro.
_ Pedro Ozires Predeus, tem 61 anos, é contador e atingiu o cargo de sócio da PricewaterhouseCoopers onde trabalhou 30 anos.
As principais atribuições são as seguintes: _ Avaliar e recomendar ao Conselho de Administração as empresas que podem ser contratadas como Auditores Externos. _ Opinar sobre a escolha ou mudança do executivo sênior da auditoria interna ou contador geral. _ Avaliar os resultados das auditorias externas e incluir ressalvas, quando for o caso. _ Revisar os balanços trimestrais. _ Revisar os processos e controles internos. _ Avaliar os sistemas de aviso para riscos efetivos ou potenciais, bem como a política de gestão de riscos. _ Avaliar políticas e práticas de maneira a garantir a integridade dos relatórios financeiros. _ Avaliar eventuais mudanças propostas em relação a princípios e práticas contábeis. _ Avaliar o desempenho das equipes financeira e de auditoria, interna e externa.
_ Mauro Knijnik, conselheiro da Iochpe-Maxion. _ Mauro Litwin Iochpe, conselheiro da Iochpe-Maxion.
Comitê de Remuneração Variável Seus três integrantes, com mandato de um ano, são escolhidos pelo Conselho de Administração. Não há qualquer obrigatoriedade de que os indicados sejam também conselheiros. As principais atribuições do Comitê são as seguintes: _ Revisar e recomendar ao Conselho de Administração o salário, bônus, opções para compra de ações e outros eventuais benefícios para os executivos da Companhia. _ Revisar periodicamente e recomendar as alterações necessárias nas políticas e programas de remuneração dos executivos de maneira a adequálas aos padrões do mercado e ao desempenho esperado. _ Revisar periodicamente e avaliar as mudanças no programa de outorga de opções da Companhia e fazer recomendações ao Conselho de Administração. O Comitê de Remuneração Variável da Iochpe-Maxion está assim constituído: _ Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão, conselheiro da Iochpe-Maxion. _ Nildemar Secches, conselheiro da Iochpe-Maxion.
PERSPECTIVAS
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Para 2006, o mercado de veículos comerciais sinaliza um crescimento em um ritmo menor daquele apresentado em 2005, por conta da retração do mercado doméstico em face dos juros elevados e da redução da atividade econômica no segundo semestre do ano passado e por conta da eventual desaceleração das exportações de veículos em face da apreciação do Real em relação ao Dólar. AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES.
EXPANSÃO DA OFERTA DE PRODUTOS E SERVIÇOS.
Neste cenário, a Divisão Rodas e Chassis deverá concentrar esforços no desenvolvimento de novos produtos para nossos clientes atuais, de forma que, ao final, a Divisão consiga obter uma taxa de crescimento superior àquela da produção nacional de veículos comerciais. O mercado de vagões ferroviários de carga sinaliza para uma retração em 2006, já que a demanda recorde das operadoras ferroviárias brasileiras em 2005 deverá evidenciar nos próximos meses a necessidade de resolução de outros gargalos que viabilizem um novo salto de crescimento. Neste cenário, a Amsted Maxion deverá destinar parte relevante de sua capacidade para a exportação de fundidos ferroviários e industriais, bem como acelerar a introdução de novos serviços e produtos, de forma a compensar a provável redução do segmento de vagões ferroviários.
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
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RELAÇÕES COM INVESTIDORES Iochpe-Maxion S.A. Rua Luigi Galvani, 146 – 13º andar 04575-020 – São Paulo, SP Tel.:(11) 5508-3800 – Fax: (11) 5506-7353 Marcio Fenelon e-mail: fenelon@iochpe.com.br site: www.iochpe-maxion.com.br ATENDIMENTO A ACIONISTAS E AÇÕES ESCRITURAIS Banco Bradesco S.A. Departamento de Ações e Custódia Cidade de Deus – Prédio Amarelo – 2º andar 06029-900 – Osasco, SP Todas as agências do Banco Bradesco S.A. estão habilitadas a atender acionistas da Companhia BANCO EMISSOR DE ADRS NÍVEL I – SÍMBOLO: IOCJY 101 Braclay Street – 22nd West New York, NY 10286 Estados Unidos da América NEGOCIAÇÕES EM BOLSAS DE VALORES As ações da Iochpe-Maxion são negociadas na Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo (Símbolo MYPK3 – ordinárias e MYPK4 – preferenciais) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Ivoncy Brochmann Ioschpe – Presidente Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão – Conselheiro Clayton Crystallino da Rocha – Conselheiro Daniel Ioschpe – Conselheiro Iboty Brochmann Ioschpe – Conselheiro Mauro Knijnik – Conselheiro Mauro Litwin Iochpe – Conselheiro Nildemar Secches – Conselheiro
CONSELHO FISCAL Ademar Rui Bratz Luciano Carvalho Ventura Maurício Diácoli DIRETORIA EXECUTIVA Dan Ioschpe – Presidente Oscar A. Fontoura Becker – Diretor Corporativo, Financeiro e de Relações com Investidores Armando Ulbricht Jr. – Diretor Marcos Luchese – Diretor DIRETORES-SUPERINTENDENTES – SUBSIDIÁRIA E “JOINT VENTURE” Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. – José Antônio Correia Rodrigues MAXION SISTEMAS AUTOMOTIVOS S.A. • Divisão de Rodas e Chassis – Armando Ulbricht Jr. • Divisão de Componentes Automotivos – Marcos Luchese AUDITOR EXTERNO KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
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ENDEREÇOS Iochpe-Maxion S.A. Rua Luigi Galvani, 146 – 13º andar 04575-020 – São Paulo – SP – Brasil Tel.: (11) 5508-3800 – Fax: (11) 5506-7353 E-mail: iochpe@iochpe.com.br Site: www.iochpe-maxion.com.br Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. Matriz Rua Dr. Othon Barcellos, 77 12730-010 – Cruzeiro – São Paulo – Brasil Tel.: (55 12) 3184-1400 E-mail: am@amstedmaxion.com.br Site: www.amstedmaxion.com.br
Divisão Rodas e Chassis da Maxion Sistemas Automotivos Rua Dr. Othon Barcellos, 83 12700-000 – Cruzeiro – SP – Brasil Tel.: (12) 3184-1000 – Fax: (12) 540-1185 E-mail: vendas@maxioncr.com.br Site: www.maxioncr.com.br Divisão Componentes Automotivos da Maxion Sistemas Automotivos Rua Haeckel Ben Hur Salvador, 100 32341-000 – Contagem – MG – Brasil Tel.: (31) 2191-1500 – Fax: (31) 2191-1690 E-mail: maxioncomp@maxion.ind.br Site: www.maxion.ind.br
Filial Osasco Av. Marechal Rondon, 1.380 06093-010 – Osasco – São Paulo – Brasil Tel.: (55 11) 3699-7760 E-mail: am@amstedmaxion.com.br Site: www.amstedmaxion.com.br Filial Hortolândia Av. São João, s/n 13184-902 – Hortolândia – São Paulo – Brasil Tel.: (55 19) 3819-6500 E-mail: am@amstedmaxion.com.br Site: www.amstedmaxion.com.br
Informações contidas neste documento podem incluir considerações futuras e refletem a percepção atual e perspectivas da diretoria sobre a evolução do ambiente macroeconômico, condições da indústria, desempenho da Iochpe-Maxion S.A. e resultados financeiros. Quaisquer declarações, expectativas, capacidades, planos e conjecturas contidos neste documento e que não descrevam fatos históricos são considerações futuras de significado previsto no “U.S. Private Securities Litigation Reform Act” de 1995 e contemplam diversos riscos e incertezas. Não há garantias de que tais resultados venham a ocorrer. As declarações são baseadas em diversos fatores e expectativas, incluindo condições econômicas, mercadológicas e políticas, além de fatores operacionais. Quaisquer mudanças em tais expectativas e fatores podem implicar que o resultado real seja materialmente diferente das expectativas correntes.