OO7
RELATÓRIO ANUAL
Esse material foi preparado com o propósito de oferecer um cenário geral, objetivo e conciso do Relatório Anual
DIRETO AO PONTO: SUMÁRIO EXECUTIVO
O1
versão completa.
IOCHPE-MAXION: PERFIL
amsted maxion
Acionista
ON
%
Total
%
rodas e chassis
Família Iochpe
14.046.813
29,61%
14.046.813
29,61%
Comp. automotivos
BNDESPAR
11.593.401
24,44%
11.593.401
24,44%
Subtotal Controladores
25.640.214
54,06%
25.640.214
54,06%
Outros
21.791.472
45,94%
21.791.472
45,94%
Total
47.431.686
100,00%
47.431.686
100,00%
1.289 115
730
896
O gráfico ao lado demonstra a receita operacional líquida consolidada de cada unidade nos anos de 2006 e 2007:
279 2007
2006
e comentários estão à disposição na
seis unidades fabris. Juntas oferecem mais de 6,5 mil postos de trabalho diretos. Os produtos da Iochpe-Maxion são vendidos a mais de 40 países de todos os continentes. O quadro abaixo revela a composição acionária da Companhia em março de 2008, já considerada a conversão de todas as suas ações preferenciais em ações ordinárias:
90
p.
relativos ao desempenho do exercício
A Iochpe-Maxion S.A. é a maior fabricante brasileira de rodas e chassis para veículos comerciais e de vagões de carga e fundidos ferroviários, com elevada participação de mercado nesses segmentos. Tem capital aberto desde 1984 e controle compartilhado entre a Família Ioschpe e o BNDESPAR. Com sua administração central em São Paulo, atua no mercado por meio de duas empresas controladas que operam
1.248
427
de 2007 da Iochpe-Maxion. Detalhes
Relatório Anual 2007
O1
Direto ao Ponto: Sumário Executivo Maxion Sistemas Automotivos Ltda.
Possui duas divisões: • Divisão Rodas e Chassis Dedica-se à fabricação e comercialização de rodas de aço para caminhões, ônibus e máquinas agrícolas; de chassis completos, longarinas, travessas para caminhões, ônibus e veículos comerciais leves; e estampados estruturais para carros de passageiros. Suas instalações industriais estão nas cidades de Cruzeiro, em São Paulo, e em Resende, no Rio de Janeiro. • Divisão Componentes Automotivos Atua no segmento de autopeças para veículos de passageiros, com destaque para a produção de conjuntos de estampados estruturais soldados, alavancas de freio, conjunto de pedais, fechos e fechaduras, além de cilindros e chaves. Sua unidade produtiva está na cidade de Contagem, em Minas Gerais. DRE Consolidado – R$ mil
Joint venture com a Amsted Industries, produz vagões ferroviários de carga, fundidos ferroviários e industriais, além de rodas ferroviárias. Suas unidades de produção estão em Cruzeiro, Osasco e Hortolândia, todas no Estado de São Paulo. DESEMPENHO ECONÔMICOFINANCEIRO
Em 2007, a receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.289,3 milhões, com aumento de 3,3% em relação ao ano anterior. A geração de caixa bruta (EBITDA) chegou a R$ 164,5 milhões – com aumento de 1,1% –, enquanto o lucro líquido atingiu R$ 72,3 milhões (lucro por ação de R$ 1,3599), um crescimento de 25,1% na comparação com o resultado de R$ 57,8 milhões (lucro por ação de R$ 1,085) obtido em 2006. Nossos principais indicadores são os seguintes: 2007
2006
Var.
Receita Operacional Líquida
1.289.282
1.247.574
3,3%
Custo dos Produtos Vendidos
(1.053.576)
(1.028.339)
2,5%
235.706
219.235
7,5%
Lucro Bruto %
18,3%
17,6%
(101.057)
(82.839)
22,0%
Lucro Operacional (EBIT)
134.649
136.396
-1,3%
EBITDA
164.527
162.688
1,1%
12,8%
13,0%
Despesas Operacionais Líquidas
Resultado Financeiro Lucro antes da Tributação Lucro Líquido %
p.
Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A.
Relatório Anual 2007
(9.606)
(21.393)
-55,1%
116.415
92.845
25,4%
72.391
57.844
25,1%
5,6%
4,6%
O1
Direto ao Ponto: Sumário Executivo ESTRATÉGIA
O planejamento estratégico da IochpeMaxion baseia-se na busca de crescimento com disciplina financeira, constante refinamento do portfólio de negócios e manutenção das margens operacionais. Nessa estratégia, as principais diretrizes são: • Expansão da capacidade de produção, de maneira a mantê-la adequada ao crescimento da demanda local; • Manutenção de um nível adequado de exportações, principalmente de rodas para veículos comerciais e de fundidos ferroviários e industriais, de forma a reduzir os impactos de eventual volatilidade no mercado doméstico; • Novos produtos e mercados, como por
exemplo, produção de rodas para veículos comerciais na China e estampados estruturais para carros de passageiros; • Novos negócios que apresentem sinergias com as atividades atuais. NOSSOS MERCADOS EM 2007
Mercado Doméstico O setor automotivo apresentou forte expansão em 2007, demonstrada pelo crescimento dos volumes produzidos pelas montadoras de veículos no Brasil. O quadro a seguir detalha a produção brasileira em unidades de veículos e máquinas agrícolas nos períodos indicados:
Segmento
2007
2006
Var.
Automóveis
2.389.409
2.092.003
14,2%
Comerciais Leves
407.912
379.221
7,6%
Caminhões
136.760
106.001
29,0%
38.741
33.809
14,6%
2.972.822
2.611.034
13,9%
64.954
46.065
41,0%
Ônibus Total Veículos Máquinas Agrícolas Fonte: Anfavea
O segmento ferroviário apresentou forte retração em 2007, aos poucos minimizada por uma recuperação a partir do quarto trimestre.
O quadro a seguir detalha a demanda doméstica no segmento ferroviário nos períodos indicados, segundo estimativas da Amsted Maxion:
Segmento
2007
2006
Var.
Vagões de Carga (unid.)
1.249
3.668
-65,9%
Rodas Ferroviárias (unid.)*
48.010
50.830
-5,5%
Fundidos Ferroviários (t)*
5.673
3.270
73,5%
* Somente mercado de reposição. Não inclui rodas e fundidos ferroviários usados na montagem de vagões.
p.
Relatório Anual 2007
O1
Direto ao Ponto: Sumário Executivo Exportações Em 2007, as exportações atingiram US$ 120,2 milhões – ou R$ 232,8 milhões –, cifras que representam aumento em dólares de 1,4% e uma redução de 9,4% em reais na comparação com 2006. As exportações responderam por 18,1% da receita operacional líquida consolidada de 2007, em relação a 20,6% em 2006. A ilustração a seguir mostra os principais destinos das exportações da Iochpe-Maxion em 2007: Destino – 2007 (%) EUA América latina Europa
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
A Iochpe-Maxion reúne vantagens competitivas que contribuem para a busca e conquista de melhores resultados. Entre elas, destacam-se: • Disciplina financeira nos investimentos; • Reconhecimento da marca; • Valorização das relações comerciais de longo prazo; • Liderança de mercado; • Atuação em segmentos de mercado com potencial de crescimento; • Parceria e tecnologia; • Custo competitivo; • Qualidade/Certificações; • Administração qualificada e experiente.
áfrica e oriente médio
GESTÃO DE RISCOS
canadá/méxico
4,7% 16,2%
9,4%
49,7%
23,1%
p.
Relatório Anual 2007
A Iochpe-Maxion monitora, periodicamente, os fatores de risco mais relevantes. Os principais riscos avaliados são: Riscos financeiros: Montante do endividamento líquido em relação a geração de caixa bruta (EBITDA), prazo médio de vencimento da dívida bancária, exposição cambial e Conjuntura Econômica. Riscos operacionais: Competitividade global de custo das principais matériasprimas, relação entre folha de pagamento e venda líquida, volume de estoques e concentração da carteira de clientes.
O1
Direto ao Ponto: Sumário Executivo DESEMPENHO DAS AÇÕES
As ações preferenciais da Iochpe-Maxion (Bovespa: MYPK4) encerraram 2007 com valorização acumulada de 111,4%, cotadas a R$ 37,40. As ações ordinárias, por sua vez, (Bovespa: MYPK3) terminaram o ano cotadas
a R$ 43,00, com valorização acumulada de 184,2%. A Iochpe-Maxion atingiu ao final de 2007 uma capitalização (market cap) de R$ 2.094,1 milhões, com o valor patrimonial por ação chegando a R$ 6,34.
Preço – últimos 12 meses* mypk3 mypk4 43,00 37,00 33,01
32,99
36,40
30,00 23,99
22,70 24,00
37,40
35,50
30,85
29,00
24,80
22,30
21,91
20,80
16,11
30,10
29,89
26,49
37,00
35,00
17,00 jan/07
fev/07
mar/07 abr/07
mai/07
jun/07
jul/07
ago/07
set/07
out/07 nov/07 dez/07
* Preço de fechamento do último dia do mês
Volume médio Diário – R$ mil Volume Negócios
182 7.048
110
p.
Relatório Anual 2007
91
89 56 4.114
5.577
2.598 nov/07
jul/07
ago/07
3.723
2.948
55 2.952
dez/07
86
out/07
70
jun/07
3.466
abr/07
2.747 mar/07
8.354
mai/07
84
fev/07
jan/07
2.857
69
set/07
99 86
7.738
O1
Direto ao Ponto: Sumário Executivo GOVERNANÇA E TRANSPARÊNCIA
Os parâmetros de governança adotados pela Iochpe-Maxion visam atender e fortalecer seu compromisso com a transparência, eqüidade no tratamento dos acionistas, prestação de contas perante todos os acionistas e responsabilidade corporativa. Nesse sentido, o principal evento de 2007 foi o processo de migração da Iochpe-Maxion para o segmento do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, concluído com a efetiva listagem em 24 de março de 2008 e que envolveu a conversão de todas as ações preferenciais em ações ordinárias e a adequação do Estatuto Social da Companhia. Além desse evento, cabe ressaltar os seguintes aspectos e instrumentos de gestão: • Participação há três anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE, da Bovespa; • Código de Ética, referência de conduta no relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e acionistas, entre outros públicos; • Conselho de Administração com ao menos 20% de membros independentes; • Comitês de Auditoria e de Remuneração Variável para assessoramento do Conselho de Administração; • Conselho Fiscal implantado e eleito pela Assembléia Geral Ordinária; • Procedimento de manifestações, permitindo o envio de mensagens confidenciais relacionadas a aspectos contábeis e de controle; • Site de relações com investidores (www.iochpe-maxion.com.br), que traz informações nas áreas de governança corporativa, estratégia, responsabilidade social, mercados e seções financeiras, além dos Relatórios Anual e Social, apresentações, teleconferências e notícias.
p.
Relatório Anual 2007
SUSTENTABILIDADE
A Iochpe-Maxion acredita que os princípios da cidadania corporativa são importante componente para sua sustentabilidade no horizonte de longo prazo. Esse entendimento se desdobra em uma série de eventos, a exemplo das iniciativas e projetos capazes de fomentar o desenvolvimento das cidades nas quais suas unidades industriais estão instaladas. A relação entre a Iochpe-Maxion e a sustentabilidade se manifesta também por meio do estabelecimento de um diálogo construtivo com funcionários e a comunidade e a adoção de processos produtivos que alinham o aumento da eficiência operacional ao respeito ao meio ambiente. A Empresa apóia a disseminação de soluções sociais por meio de seu suporte à Fundação Iochpe, entidade responsável por iniciativas que fazem da educação caminho para melhoria da qualidade de vida e redução das desigualdades. PERSPECTIVAS
Para 2008, as perspectivas apontam para um período de crescimento dos dois principais segmentos de atuação da Iochpe-Maxion. No segmento de autopeças e componentes para veículos comerciais (caminhões, ônibus, comerciais leves e máquinas agrícolas) espera-se mais um ano de crescimento expressivo, por conta da expectativa de expansão de cerca de 5% do Produto Interno Bruto Brasileiro, somado a um cenário doméstico de estabilidade macroeconômica. Também cabe ressaltar a excelente perspectiva do setor agrícola, de forte influência na decisão de compra de veículos comerciais, especialmente caminhões e máquinas agrícolas, reforçada pela sinalização de uma boa safra e de preços elevados para as commodities agrícolas.
O1
Direto ao Ponto: Sumário Executivo No segmento de equipamentos ferroviários, as expectativas são bastante favoráveis, até por conta dos baixos níveis de demanda doméstica por esses equipamentos, apresentados a partir da segunda metade de 2006 e que perduraram até o terceiro trimestre de 2007. As concessionárias nacionais do serviço ferroviário de carga projetam investimentos relevantes para os próximos anos, por conta do forte crescimento dos volumes de minério de ferro, produtos siderúrgicos e grãos a serem transportados, o que deverá acarretar, não só um cenário mais favorável, mas especialmente mais estável do que nos anos anteriores. Já no mercado externo, as perspectivas dividem-se em duas vertentes: no campo das exportações a partir do Brasil, o cenário
p.
Relatório Anual 2007
deve ser de dificuldades na manutenção de volumes e margens, em razão da constante apreciação do real. Por outro lado, o início da operação da nova fábrica de rodas rodoviárias, em Nantong, na China, a partir do segundo trimestre de 2008, permitirá a recuperação da competitividade no mercado externo. Cabe ressaltar ainda os possíveis efeitos recessivos no mercado norte-americano, em decorrência da crise do setor imobiliário, já que este mercado respondeu por 49,7% das exportações consolidadas da Iochpe-Maxion em 2007. Por fim, o ano de 2008 ficará marcado pelo ingresso da Iochpe-Maxion no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, nível máximo de Governança no mercado de capitais Brasileiro.
No Brasil, a Iochpe-Maxion é a maior fabricante de rodas e chassis para veículos comerciais, de vagões de carga
IOCHPE-MAXION: PERFIL CORPORATIVO
e de fundidos ferroviários.
O2 amsted maxion rodas e chassis Comp. automotivos
1.248
1.289
90
115
730
896
p.
279 2007
2006
427
A Iochpe-Maxion tem origem no Grupo Iochpe, que começou suas atividades em 1918, no Rio Grande do Sul, dedicado inicialmente ao ramo madeireiro. A diversificação de negócios que durante vários anos marcou a estratégia de atuação deu lugar, a partir da década de 90, à especialização e à atuação focada nos setores de autopeças e equipamentos ferroviários. Maior fabricante brasileira de rodas e chassis para veículos comerciais e de vagões de carga e fundidos ferroviários, a Iochpe-Maxion – que tem sua administração central localizada em São Paulo – atua no mercado por meio de duas empresas controladas. Gera mais de 6,5 mil postos de trabalho diretos em seis unidades industriais distribuídas pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Relatório Anual 2007
Em 2007, a receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.289,3 milhões, com aumento de 3,3% em relação ao ano anterior. O EBITDA chegou a R$ 164,5 milhões – com aumento de 1,1% – enquanto o lucro líquido atingiu R$ 72,3 milhões (lucro por ação de R$ 1,3599), um crescimento de 25,1% na comparação com o resultado de R$ 57,8 milhões (lucro por ação de R$ 1,085) obtido em 2006. A estratégia de crescimento da Iochpe-Maxion baseia-se no constante refinamento de seu portfólio de negócios, na expansão e internacionalização de sua capacidade de produção, e no desenvolvimento de novos mercados e produtos que apresentem sinergias com as atividades atuais.
O2
IOCHPE-MAXION: PERFIL CORPORATIVO Maxion Sistemas Automotivos Ltda.
Atua por meio de duas divisões: • Divisão Rodas e Chassis Dedica-se à fabricação e comercialização de rodas de aço para caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e de chassis completos, longarinas e travessas para caminhões, ônibus e veículos comerciais leves e estampados estruturais para carros de
Em suas seis unidades industriais, gera mais de 6,5 mil postos de trabalho diretos.
passageiros. Encerrou o exercício de 2007 mantendo a liderança no mercado nacional de rodas e chassis, com participação de aproximadamente 61% e 67%, respectivamente. Suas instalações industriais estão nas cidades de Cruzeiro, no Estado de São Paulo, e em Resende, no Estado do Rio de Janeiro. A divisão, que gera cerca de 3,9 mil postos de trabalho diretos, respondeu em 2007 por 69,5% da receita operacional líquida consolidada. • Divisão Componentes Automotivos Atua no segmento de autopeças para veículos de passageiros, com destaque para a produção de conjuntos estampados estruturais soldados, alavancas de freio, conjunto de pedais, fechos e fechaduras, além de cilindros e chaves. A divisão, instalada na cidade de Contagem, no Estado de Minas Gerais, emprega cerca de 700 funcionários. Em 2007, respondeu por 8,9% da receita operacional líquida consolidada. Amsted-Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A.
Joint venture entre a Iochpe-Maxion e a Amsted Industries – empresa norteamericana que é a principal referência mundial no desenvolvimento e aplicação de tecnologias no setor de fundidos ferroviários – produz vagões ferroviários de carga, rodas ferroviárias e fundidos ferroviários e industriais. Em 2007, manteve a liderança do mercado nacional de vagões de carga e fundidos ferroviários, com participação, respectivamente, de aproximadamente 89% e de 80% nesses mercados. Suas unidades produtivas, nas cidades de Cruzeiro, Osasco e Hortolândia, no Estado de São Paulo, empregam cerca de 1,9 mil funcionários. Em 2007, a Amsted Maxion respondeu por 21,6% da receita operacional líquida consolidada.
p.
Relatório Anual 2007
O2
IOCHPE-MAXION: PERFIL CORPORATIVO Alcance Global
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA
Os produtos fabricados pelas controladas da Iochpe-Maxion são vendidos a mais de 40 países em todos os continentes. Estados Unidos e América Latina são os principais mercados de atuação da Empresa. As exportações somaram US$ 120 milhões em 2007, o equivalente a 18% da receita operacional líquida. Esse desempenho revela um crescimento de 1,4% em dólares e uma redução de 9,4% em reais na comparação com 2006, quando as vendas ao exterior atingiram o total de US$ 118,8 milhões e representaram 20,6% da receita operacional líquida.
Com capital aberto desde 1984, a Iochpe-Maxion tem controle compartilhado entre a Família Iochpe e o BNDESPAR, ambos representados no Conselho de Administração. Entre janeiro e dezembro de 2007, as ações ordinárias da Empresa (Bovespa: MYPK3) tiveram alta de 184,2%, enquanto as preferenciais (Bovespa: MYPK4) apresentaram valorização de 111,4%. Ao final de 2007, a Iochpe-Maxion atingiu uma capitalização (market cap) de R$ 2.094,1 milhões. Veja no quadro a seguir a composição acionária da Companhia em março de 2008, já considerada a conversão de todas as suas ações preferenciais em ações ordinárias:
Acionista
ON
%
Total
%
Família Iochpe
14.046.813
29,61%
14.046.813
29,61%
BNDESPAR
11.593.401
24,44%
11.593.401
24,44%
Subtotal Controladores
25.640.214
54,06%
25.640.214
54,06%
Outros
21.791.472
45,94%
21.791.472
45,94%
Total
47.431.686
100,00%
47.431.686
100,00%
ESTRUTURA SOCIETÁRIA SIMPLIFICADA Iochpe-Maxion S.A.
50% Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A.
100% Maxion Sistemas Automotivos Ltda.
Divisão Rodas e Chassis
p. 10
Relatório Anual 2007
Divisão Componentes Automotivos
O2
IOCHPE-MAXION: PERFIL CORPORATIVO Destaques
exportações – US$ milhões
Receita Operacional Líquida – R$ mil
8%
119
120
2007
1.289
1.248
1.099
8%
7=3
03 - 0 C AGR
2006
7=1 03 - 0 R G CA 1.494
96
676
47
Receita Operacional Líquida por Cliente – (%)
2005
2004
2003
2007
2006
2005
2004
2003
33
Exportações por Destino – (%) EUA
Daimler
Exportação
América latina
Scania
tratores
Europa
Volvo
CVRD
áfrica e oriente médio
Volkswagen
MRS
canadá e méxico
GMB
ALL
Ford
Caterpillar
Fiat
Outros
13,1%
4,7%
13,6%
1,5% 0,7% 4,4% 3,0%
16,2%
9,4%
49,7%
5,7% 2,0% 23,1%
6,9% 16,8% 18,1%
p. 11
4,5% 3,9%
Relatório Anual 2007
5,8%
Resultado de 2007: receita operacional líquida consolidada de R$ 1.289,3 milhões, EBITDA de R$ 164,5 milhões e lucro líquido de R$ 72,3 milhões.
O2
IOCHPE-MAXION: PERFIL CORPORATIVO
lucro bruto – R$ milhões
DESPESA FINANCEIRA Líquida – R$ milhões
lucro bruto
Despesas Financeiras
% ROL
% ROL
289 228
20%
21%
38 219
19%
33
236
37
21
6% 18%
18% 10
3%
2%
137
2%
lucro operacional – EBIT – R$ milhões
2007
2006
2005
2004
2003
2007
2006
2005
2004
2003
1%
lucro Líquido – R$ milhões
EBIT
lucro líquido
% ROL
% ROL
72
72
12% 178
9%
127
11% 136
10%
5%
5%
2005
12%
2004
58
-1%
– R$ milhões
205
13%
163
13%
1,5%
1,3%
(*) EBITDA significa: lucro líquido mais imposto de renda e contribuição social, mais resultado não operacional, mais despesas financeiras líquidas, mais depreciação e amortização, mais amortização de ágio.
2002
2007
2006
2005
106
128
0,8%
0,8%
0,6%
0,6%
115
2003
89
132
102
165
156
Relatório Anual 2007
125
2005
14%
ebitda
2004
14%
2007
Dívida Líquida
2006
% ROL
2004
2007
Endividamento Bancário Líquido
EBITDA
13%
2006
2003
2007
2006
2005
2004
2003
(5)
EBITDA* – R$ milhões
2003
6%
135
58
p. 12
5%
O2
IOCHPE-MAXION: PERFIL CORPORATIVO PRINCIPAIS INDICADORES
Principais Indicadores
2003
2004
2005
2006
Receita Operacional Líquida
676
Mercado Interno
575
2007
1.099
1.494
1.248
1.289
955
1.263
991
1.056
Receita Líquida – R$ milhões
Mercado Externo
101
144
231
257
233
Equipamentos Ferroviários
164
323
593
427
279
Rodas
192
301
346
323
374
Chassis
205
325
463
407
521
Componentes Automotivos
114
150
92
90
115
137
228
289
219
236
Resultado – R$ milhões Lucro Bruto Resultado Operacional – EBIT
58
127
178
136
135
EBITDA
89
156
205
163
165
Resultado Líquido
(5)
51
72
58
72
Margens Margem Bruta
20,2%
20,7%
19,3%
17,6%
18,3%
Margem EBIT
8,5%
11,5%
11,9%
10,9%
10,4%
Margem EBITDA
13,2%
14,2%
13,7%
13,0%
12,8%
Margem Líquida
-0,8%
4,6%
4,8%
4,6%
5,6%
Dívida Bancária Bruta
131
176
177
221
280
Dívida Bancária Líquida
115
102
125
132
128
Endividamento e Liquidez – R$ milhões
16
74
52
88
152
Ativo Total
Caixa e Aplicações Financeiras
431
631
675
700
867
Patrimônio Líquido
152
186
230
265
337
Dívida Líquida/EBITDA (x)
1,3
0,6
0,6
0,8
0,8
Investimentos
41
54
84
68
68
(0,10)
0,95
1,36
1,09
1,36
201
744
901
874
2.094
Ações R$/ação – ajustado para grupamento de 2005 Valor de Mercado (R$ milhões)
47
416
443
3.456
4.557
Dividendos (R$ milhões)
Volume de ações negociadas (R$ mil/dia)
-
16
28
23
27
Dividendos por ação preferencial (R$ por ação preferencial – ajustado para grupamento)
-
0,28
0,55
0,44
0,56
4.267
6.069
6.310
5.870
6.503
158
181
237
213
198
Dados Consolidados Número de funcionários consolidado Receita por funcionário (R$ mil/funcionário) Exportações (US$ milhões)
33
47
96
119
120
Impostos, Taxas e Contribuições (R$ milhões)
71
150
101
121
101
105
165
193
213
225
Rodas rodoviárias (mil unidades)
1.173
1.468
1.486
1.532
1.753
Rodas ferroviárias (mil unidades)
27
25
19
48
53
2.028
4.225
6.455
3.007
1.163
13
24
49
67
48
Salários, Benefícios e Encargos (R$ milhões) Volumes de Produtos Vendidos
Vagões de Carga (unidades) Fundidos (mil toneladas)
p. 13
Relatório Anual 2007
O lucro líquido de 2007 foi de R$ 72,4 milhões, impactado, favoravelmente, pelo crescimento
MENSAGEM DE ABERTURA
da produção brasileira de veículos e máquinas agrícolas e, negativamente, pela retração da demanda doméstica por vagões ferroviários.
O3 A Iochpe-Maxion encerrou 2007 registrando lucro líquido de R$ 72,4 milhões, um aumento de 25% em relação ao ano anterior, em um ano marcado favoravelmente pelo forte crescimento da produção brasileira de veículos e máquinas agrícolas, mas também pela valorização da moeda brasileira, que afetou a rentabilidade das exportações, e pela expressiva retração da demanda doméstica por vagões ferroviários, que apresentou melhora substancial já no final do ano. Por conta desse contexto, procurou-se responder de forma adequada, gerenciando, de um lado, o crescimento dos negócios ligados ao setor automotivo, e, de outro, a queda da demanda no setor ferroviário e a perda de competitividade nas exportações e, ao mesmo tempo, buscando oportunidades de crescimento, com destaque para a implantação da nova fábrica de rodas rodoviárias na China. No negócio ferroviário, a Amsted Maxion concentrou-se nos primeiros nove meses do ano no gerenciamento da expressiva redução da demanda doméstica por p. 14
Relatório Anual 2007
vagões ferroviários, agravada pela perda da competitividade das exportações e pela queda do mercado ferroviário norte-americano, principal destino das exportações de fundidos ferroviários, adequando custos e minimizando perdas. Já, a partir do quarto trimestre, com a retomada da demanda doméstica por vagões ferroviários, o principal desafio passou a ser capturar as oportunidades de mercado e atender com rapidez às necessidades dos nossos clientes, sem descuidar em nenhum momento da estrutura de custos. Nos negócios automotivos, a Divisão Rodas e Chassis e a Divisão Componentes Automotivos concentraram-se no atendimento da demanda doméstica, que a partir do segundo trimestre apresentou forte crescimento. Ainda no âmbito dessas duas Divisões, o ano ficou marcado pelo sucesso no lançamento dos conjuntos estruturais soldados para o Punto, carro lançado pela Fiat em 2007 e que marcou a primeira iniciativa industrial conjunta entre as duas Divisões e, mais importante, abriu
O3
MENSAGEM DE ABERTURA caminho para o desenvolvimento de negócios semelhantes no segmento de componentes estruturais para carros de passageiros. No caso específico da Divisão Rodas e Chassis, que tem um volume relevante de exportações, o ano também foi marcado pelo desafio de manter a competitividade das mesmas, diante da constante valorização
Implantação da nova fábrica de rodas rodoviárias na China. Processo de migração para o Novo Mercado da Bovespa, com a conversão das ações preferenciais em ações ordinárias.
da moeda brasileira. Nesse sentido, cabe ressaltar o avanço do projeto de implantação de uma nova fábrica de rodas rodoviárias na China, na cidade de Nantong, e que deverá estar em operação já no segundo trimestre de 2008. No conjunto de avanços de 2007, destaca-se ainda o lançamento do processo de migração da Iochpe-Maxion para o Novo Mercado da Bovespa, envolvendo a conversão das ações preferenciais em ações ordinárias. Como eventos subseqüentes, em 17 de janeiro de 2008, os acionistas da Iochpe-Maxion deliberaram a referida conversão e em 24 de março a IochpeMaxion passou a integrar o Novo Mercado, elevando o seu nível de Governança e abrindo caminho para a atração de novos investidores institucionais. Para 2008, nosso planejamento aponta para (i) a expansão de nossa capacidade, especialmente, na Divisão Rodas e Chassis e na Divisão Componentes Automotivos, por conta do continuado crescimento da demanda doméstica por veículos e máquinas agrícolas; (ii) a conclusão da nova fábrica de rodas rodoviárias na China, permitindo a recuperação da competitividade no mercado internacional e gerando capacidade adicional no Brasil para o atendimento do crescimento da demanda doméstica; (iii) a capacitação da Amsted Maxion para atender à retomada da demanda doméstica por equipamentos ferroviários, já iniciada no final de 2007; e (iv) a ampliação de nossas linhas de produtos e serviços, sempre buscando a obtenção de sinergias com os negócios existentes.
Dan Ioschpe Diretor Presidente
p. 15
Relatório Anual 2007
Crescimento com disciplina financeira, refinamento constante do portfólio de negócios e manutenção
ESTRATÉGIA
das margens operacionais: a base do planejamento estratégico.
O4
p. 16
Relatório Anual 2007
68
68
2007
73
2006
84
2005
2004
54
2003
A Iochpe-Maxion segue comprometida com um planejamento estratégico que se baseia na busca de crescimento com disciplina financeira, constante refinamento do portfólio de negócios e manutenção de margens operacionais capazes de agregar valor a seus acionistas. Nessa estratégia, as principais diretrizes são: • Expansão da capacidade de produção: A Companhia seguirá expandindo seu parque fabril e aumentando sua capacidade de produção de maneira a antecipar-se ao crescimento da demanda. Também continuará atualizando produtos e processos produtivos para atender, de forma plena e diferenciada, a seus clientes. Visa, assim, fortalecer a liderança no mercado doméstico e ampliar sua presença no mercado internacional. O gráfico ao lado mostra o volume de investimentos realizados pela Empresa nos últimos cinco anos:
e industriais, de forma a diminuir a exposição aos riscos da flutuação de demanda no mercado interno. O gráfico a seguir traz o volume de exportações dos últimos cinco anos: 119
120
2007
• Manutenção de nível adequado de exportações: A Iochpe-Maxion pretende ampliar sua participação no mercado internacional, mas, no caso das exportações, a estratégia passa pela manutenção de um nível adequado, principalmente de rodas para veículos comerciais e de fundidos ferroviários
2006
O4
ESTRATÉGIA
96
47
As principais diretrizes são a expansão da capacidade de produção, manutenção de nível adequado de exportações e desenvolvimento de novos produtos, mercados e negócios.
p. 17
Relatório Anual 2007
2005
2004
2003
33
• Novos produtos e mercados: A IochpeMaxion pretende seguir expandindo suas linhas de produtos por meio do ingresso em nichos de mercado que apresentem sinergia com o portfólio atual ou com a carteira de clientes, como, por exemplo, o projeto de conjuntos de estampados estruturais soldados para carros de passageiros. Além disso, seguirá buscando novos mercados para seus produtos atuais, a exemplo do projeto de fabricação de rodas rodoviárias na China para exportação para países próximos. • Novos negócios: A Companhia está continuamente avaliando oportunidades de crescimento por meio de aquisições que apresentem sinergia com o portfólio atual de negócios ou com a carteira de clientes.
O setor automotivo apresentou forte expansão em 2007, demonstrada pelo crescimento
Mercados
dos volumes produzidos pelas montadoras de veículos.
O5 Os mercados de atuação da IochpeMaxion mostraram realidades diversas ao longo de 2007. O setor automotivo apresentou performance bastante positiva, com os volumes de produção das montadoras superando as estimativas feitas no início do ano. Os principais fatores que contribuíram para esse cenário foram o forte crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro, acima da média de crescimento dos anos anteriores, o crescimento da oferta de crédito aos consumidores, a redução das taxas de juros em relação à média dos anos anteriores, o aumento da oferta de empregos e a forte geração de riqueza no setor agrícola. Além desses fatores, e Segmento
2007
2006
Var.
Automóveis
2.389.409
2.092.003
14,2%
Comerciais Leves
407.912
379.221
7,6%
Caminhões
136.760
106.001
29,0%
Ônibus Total Veículos Máquinas Agrícolas Fonte: Anfavea
p. 18
mesmo diante da forte apreciação do Real, as montadoras mantiveram o volume de exportação de veículos, ao contrário do que se antecipava. Com isso, o segmento de automóveis apresentou crescimento de volume de produção de 14,2% em relação ao ano anterior, o segmento de comerciais leves registrou crescimento de 7,6%, o de ônibus apresentou expansão de 14,6%, o segmento de caminhões mostrou crescimento de 29,0%, enquanto o de máquinas agrícolas exibiu expansão de 41%. O quadro a seguir detalha a produção brasileira de veículos e máquinas agrícolas, em unidades, nos períodos indicados:
Relatório Anual 2007
38.741
33.809
14,6%
2.972.822
2.611.034
13,9%
64.954
46.065
41,0%
O5
Mercados
O setor de equipamentos ferroviários, por sua vez, que em 2006 já havia registrado retração significativa na comparação com os volumes de 2005, voltou a mostrar forte retração em 2007, apresentando volumes inferiores àqueles estimados para o período. Cabe ressaltar a boa reação da demanda doméstica por vagões ferroviários
a partir do quarto trimestre de 2007, sugerindo a recuperação desse mercado e possivelmente o início de um novo ciclo de volumes intermediários àqueles verificados no período entre 2005 e 2007 e, portanto, mais estável que esse período anterior, o que seria uma combinação bastante favorável do ponto de vista do planejamento de médio e longo prazos. O quadro a seguir detalha a demanda doméstica no segmento ferroviário nos períodos indicados, segundo estimativas da Amsted Maxion:
Segmento
2007
2006
Var.
Vagões de Carga (unid.)
1.249
3.668
-65,9%
Rodas Ferroviárias (unid.)*
48.010
50.830
-5,5%
Fundidos Ferroviários (t)*
5.673
3.270
73,5%
* Somente mercado de reposição. Não inclui rodas e fundidos ferroviários usados na montagem de vagões.
O segmento ferroviário apresentou forte retração em 2007, minimizada por uma recuperação a partir do quarto trimestre.
p. 19
Relatório Anual 2007
O5
Mercados Exportações
Em 2007, a Iochpe-Maxion procurou manter as exportações em um nível adequado, como forma de reduzir os eventuais efeitos de uma redução inesperada da demanda do mercado interno. Como resultado, as vendas ao exterior atingiram o total de US$ 120,2 milhões – ou R$ 232,8 milhões – cifra que representa um aumento em dólares da ordem
Manutenção de um nível adequado de exportações: redução da dependência em relação às flutuações do mercado doméstico. As vendas ao exterior atingiram US$ 120,2 milhões em 2007.
p. 20
Relatório Anual 2007
de 1,4% e uma redução de 9,4% em reais na comparação com 2006. Dessa forma, as exportações acabaram respondendo por 18% da Receita Operacional Líquida consolidada (21% em 2006). Essa performance foi favorecida pelo aumento das vendas de fundidos industriais e de longarinas (componente do chassis). O impacto negativo, por sua vez, veio de três fatores: a retração do mercado norteamericano de equipamentos ferroviários – que acabou diminuindo as vendas de fundidos ferroviários –, a valorização do real frente ao dólar e a redução nas vendas de rodas rodoviárias, movimento necessário para atender ao forte aumento da demanda no mercado doméstico. Estados Unidos e América Latina seguem como os principais destinos da exportação consolidada da Iochpe-Maxion: Exportação por Destino – (%) EUA América latina Europa áfrica e oriente médio canadá/méxico
4,7% 16,2%
9,4%
49,7%
23,1%
Em 2007, a Divisão apurou receita operacional líquida de R$ 896 milhões, com aumento de 22,6% em
SUBSIDIÁRIA E JOINT VENTURE
O6
MAXION SISTEMAS AUTOMOTIVOS
A Maxion Sistemas Automotivos atua por meio de suas duas divisões: Divisão Rodas e Chassis e Divisão Componentes Automotivos. Divisão Rodas e Chassis
Em 2007, a Divisão Rodas e Chassis da Maxion Sistemas Automotivos apurou aumento de 22,6% em sua receita operacional líquida em relação ao ano anterior, totalizando R$ 896 milhões. Com isso, sua participação na receita operacional líquida consolidada, que era de 59% em 2006, passou para 69,5% em 2007. Esse aumento foi impactado positivamente pelo forte crescimento verificado na produção nacional de caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e pelos resultados obtidos na parceria com a Divisão de Componentes Automotivos para fabricação de conjuntos de estampados estruturais soldados para o Punto, veículo de passageiros lançado pela Fiat em 2007. O reflexo negativo, por sua vez, veio da redução das exportações de rodas rodoviárias, influenciada pela valorização do real ante ao dólar Norte-americano e pelas p. 21
relação ao ano anterior.
Relatório Anual 2007
oportunidades surgidas em função do crescimento da demanda interna. O segmento de chassis – que, além de chassis completos, inclui também longarinas, travessas e peças estampadas – apurou em 2007 receita operacional líquida de R$ 521 milhões, com expansão de 28,0% em comparação a 2006. Por conta desse resultado, a Empresa manteve em 2007 a liderança nesse segmento no mercado nacional, com participação de aproximadamente 67%. Do ponto de vista da tecnologia aplicada ao cotidiano produtivo, um dos avanços do exercício foi a consolidação de um novo sistema de conformação de chassis que, além de apresentar uma solução alternativa a determinadas demandas do mercado, deverá favorecer o aumento da capacidade de produção. O segmento de rodas – que contempla rodas rodoviárias, agrícolas e para veículos fora-de-estrada – atingiu em 2007 receita operacional líquida de R$ 374 milhões, o que representa aumento de 15,8% em comparação a 2006. Nesse contexto
O6
SUBSIDIÁRIA E JOINT VENTURE de bons resultados, a Empresa ampliou sua liderança no mercado nacional, com participação de aproximadamente 61%. Duas importantes atividades marcaram os trabalhos dessa Divisão ao longo de 2007: os investimentos na expansão da capacidade de produção de estampados, representada pela implementação de uma
No segmento de chassis, o aumento da receita operacional líquida foi da ordem de 28,0%, somando R$ 521 milhões. No segmento de rodas, a receita operacional aumentou 15,8%, totalizando R$ 374 milhões. A nova unidade de produção de rodas rodoviárias na China deve entrar em operação no segundo trimestre de 2008. p. 22
Relatório Anual 2007
nova linha de prensas, e a construção da nova unidade de produção de rodas rodoviárias na China, na cidade de Nantong, resultado de investimento de cerca de US$ 15 milhões. Toda a produção dessa nova unidade, com início de operações previsto para o segundo trimestre de 2008, será dedicada à exportação para os mercados geograficamente próximos à China. Após o período de aceleração da produção na nova unidade e o alcance da capacidade de fabricação de 600 mil rodas/ano – projetado já para 2009 – a IochpeMaxion estima uma receita líquida adicional de cerca de US$ 30 milhões/ano. Em 2007, a Divisão continuou investindo em tecnologia como instrumento de desenvolvimento de novos produtos, aprimoramento do processo produtivo, melhoria da qualidade, aumento da capacidade e da competitividade de seus produtos. Nessa área, a principal inovação foi a conclusão do novo centro de desenvolvimento e testes de rodas, incorporando equipamentos e tecnologias ainda não disponíveis na América do Sul. Para 2008, os principais projetos serão novos investimentos na capacidade de produção de estampados, antecipando o provável crescimento da demanda doméstica por esses produtos, e a conclusão da nova unidade de produção de rodas na China.
O6
SUBSIDIÁRIA E JOINT VENTURE DIVISÃO COMPONENTES AUTOMOTIVOS
A Divisão Componentes Automotivos encerrou 2007 com receita operacional líquida de R$ 115 milhões, o que representa aumento de 27,0% em relação ao desempenho de 2006. Dessa forma, sua participação na receita operacional líquida da Iochpe-Maxion passou de 7% para 8,9%. Esse avanço revela, de um lado, o aproveitamento das oportunidades relacionadas
Em 2007, a Divisão apresentou receita operacional líquida de R$ 115 milhões, um crescimento de 27% na comparação com 2006. Início da produção de conjuntos estampados estruturais soldados para o Punto, da Fiat.
p. 23
Relatório Anual 2007
ao aumento de 14,2% da produção nacional de automóveis e, de outro, os resultados decorrentes do início da produção de conjuntos estampados estruturais soldados do Punto, um dos principais lançamentos da Fiat em 2007. A experiência adquirida com esse trabalho – realizado em parceria com a Divisão Rodas e Chassis, com reconhecido know-how em estamparia – sinaliza a possibilidade de a Empresa continuar avançando nessa área, agregando novos pedidos à sua carteira. Do ponto de vista estratégico, os resultados reforçam o acerto da decisão de descontinuar produtos com baixo valor agregado e distantes das competências essenciais da Iochpe-Maxion e focar no desenvolvimento de novos produtos relacionados a essas competências essenciais. Para 2008, os principais projetos serão novos investimentos na capacidade de produção, antecipando o provável crescimento da demanda doméstica.
O6
SUBSIDIÁRIA E JOINT VENTURE Amsted Maxion FUNDIÇÃO E EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS S.A.
A Amsted Maxion, joint venture entre a Iochpe-Maxion e a empresa norte-americana Amsted Industries, principal referência internacional no desenvolvimento e aplicação de tecnologias no setor de fundidos ferroviários – apurou em 2007 receita operacional líquida de R$ 279 milhões, uma redução de 34,6%
Em 2007, a receita operacional líquida chegou a R$ 279,0 milhões, uma redução de 34,6% na comparação com o ano de 2006.
p. 24
Relatório Anual 2007
na comparação com o resultado de R$ 427 milhões registrado em 2006. Com isso, sua participação na receita operacional líquida consolidada também diminuiu, passando de 34% em 2006 para 21,6% em 2007. Esse desempenho foi diretamente influenciado pela forte retração da demanda doméstica por vagões ferroviários de carga. Apesar da redução de receita, a Amsted Maxion manteve sua posição de liderança destacada e absoluta nos segmentos nos quais atua, respondendo por 89% do mercado doméstico de vagões de carga e por 80% do mercado de fundidos ferroviários, segundo estimativas da própria Amsted Maxion. De forma a minimizar os impactos da forte redução da demanda doméstica por vagões ferroviários, a Amsted Maxion realizou diversos ajustes em sua estrutura de custos e direcionou maior parcela de sua produção ao mercado externo, especialmente para o mercado norteamericano. Nesse aspecto, dois fatores foram contrários a essa estratégia traçada no início do ano: a contínua apreciação do real e a rápida desaceleração do mercado ferroviário norte-americano. Por outro lado, cabe destacar o forte crescimento da demanda norte-americana por fundidos industriais, o que minimizou os impactos negativos dos dois fatores anteriores.
O6
SUBSIDIÁRIA E JOINT VENTURE Além disso, a unidade de Hortolândia, em São Paulo, antes dedicada exclusivamente à montagem de vagões, ampliou sua linha de atuação e passou a produzir também caçambas para caminhões fora-de-estrada, sobretudo para o segmento de mineração, que continua sinalizando bom potencial de
O desempenho foi diretamente influenciado pela forte retração da demanda doméstica por vagões ferroviários de carga.
p. 25
Relatório Anual 2007
expansão. Entre os itens produzidos está uma caçamba com capacidade para 252 toneladas, a maior utilizada no Brasil. As perspectivas em relação a 2008 apontam a recuperação da demanda doméstica por vagões ferroviários, já iniciada a partir do quarto trimestre de 2007, a recuperação do mercado ferroviário norte-americano e a continuidade do bom momento de demanda por fundidos industriais no mercado norte-americano, embora as exportações devam seguir sendo afetadas pela contínua apreciação do real.
p. 26
Relatório Anual 2007
Chassis montados
Pintura E-coat (tratamento anticorrosão)
Pintura a pó
Pré-tratamento, pintura e acabamento
Junção das partes através de solda e/ou rebites
Montagem
Decapagem e corte de chapas lisas
Preparação
Longarinas, travessas e peças estampadas diversas
Expedição
Longarinas, travessas e outros estampados
Prensaria leve, média e pesada (formato e furação)
Conformação
O7
Chapas de aço
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Chassis, Longarinas,Travessas e Estampados Diversos
Processo Produtivo
Redimensionamento conforme especificações
Proteção com óleo/pintura
Pintura
Forno elétrico
Central de materiais metálicos (sucata de aço e outros)
Usinagem
Fundição
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Fundidos Ferroviários e Industriais
Vazamento do aço nos moldes
Colocação do aço líquido
Fundidos ferroviários e industriais
Adequação da microestrutura do aço
Tratamento térmico
Vazamento do aço líquido em moldes de grafite
Forno elétrico
Usinagem
Redimensionamento conforme especificações
Central de materiais metálicos (sucata de aço e outros)
Tratamento térmico
Adequação da microestrutura do aço
Ultra-som, ensaios de partículas magnéticas, entre outros
Inspeção
Vazamento por pressão
Fundição
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Rodas Ferroviárias
Rodas ferroviárias
Resfriamento de rodas
Resfriamento
Montagem dos fundidos ferroviários e peças de terceiros
Montagem do vagão
Sistema de freio, chapas de aço, etc.
Peças compradas de terceiros
Fundidos ferroviários e industriais
Processo Produtivo de Vagões Ferroviários de Carga
Rodas ferroviárias
Produção de Disco
Discos
Chapas de aço
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Rodas Rodoviárias
Repuxar perfil, estampar furos e tornear
Conformação
Recortar chapa
Corte
Disco
1
Produção do Aro
Blank
Bobinas de aço
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Rodas Rodoviárias
Calandrar e soldar, laminar, expandir e estampar furo de vâlvula
Conformação
Recortar bobina
Corte
Aro
2
1+2
Junção de Disco e Aro
Pintura Top-Coat ou a pó
Montar (aro + disco), soldar e usinar face interna do disco
Montagem
Processo Produtivo de Rodas Rodoviárias
Rodas rodoviárias
Expedição
Inspeção de qualidade automatizada
Controle de qualidade
Pintura E-coat (tratamento anticorrosão)
Pré-tratamento, pintura e acabamento
Disciplina financeira nos investimentos: retorno adequado, sem comprometer a estrutura de capital.
Diferenciais Competitivos
O8 Ao longo do tempo e do aprimoramento de produtos e processos, a Iochpe-Maxion vem construindo vantagens competitivas que contribuem para melhores resultados, criando valores percebidos pelo mercado e por todos aqueles que, direta ou indiretamente, participam de seu cotidiano de negócios. Entre as vantagens competitivas, destacam-se: • Disciplina financeira nos investimentos: A Iochpe-Maxion analisa com critério todos os novos projetos de investimento, priorizando oportunidades que propiciem retorno adequado, sem comprometer sua estrutura de capital. Esse princípio, parte essencial da cultura da Empresa, é também a base para o desenvolvimento de idéias, projetos e soluções. • O reconhecimento da marca: O nome Maxion é uma referência nos segmentos em que atua e uma marca que o mercado relaciona a atributos como competitividade, qualidade, pontualidade, eficiência e confiabilidade.
p. 33
Relatório Anual 2007
• Relacionamento contratual de longo prazo: A Iochpe-Maxion valoriza as relações comerciais de longo prazo. Na prática, esse princípio se reflete no envolvimento e interação que a Empresa mantém com a quase totalidade de sua carteira de clientes, do Brasil e do exterior. • Liderança: A Iochpe-Maxion é líder destacada dos setores que respondem pela maior parcela de sua receita operacional líquida, a exemplo de rodas e chassis para veículos comerciais, vagões ferroviários de carga e fundidos ferroviários. A reconhecida liderança, cada vez mais consolidada, permite alcançar economias de escala, o que é sempre um diferencial competitivo relevante. • Atuação em segmentos de mercado com potencial de crescimento: A Iochpe-Maxion atua em segmentos de mercado que apresentam potencial de crescimento superior ao do PIB brasileiro. Esse cenário favorável se explica pelos projetos de expansão e de melhoria das malhas ferroviária e rodoviária, além da
O8
diferenciais competitivos necessidade de renovação das frotas e de sua adequação à expectativa de aumento do volume de carga a ser transportado. • Parceria e tecnologia: A Iochpe-Maxion mantém parcerias com líderes mundiais de tecnologia de setores-chave de sua atividade. O maior exemplo desse diferencial é a associação, por meio
Reconhecimento: o nome Maxion é referência nos segmentos em que atua. A Iochpe-Maxion valoriza os relacionamentos comerciais de longo prazo. Parque fabril moderno e atualizado. Prioridade ao uso das melhores tecnologias.
p. 34
Relatório Anual 2007
da Amsted Maxion, com a Amsted Industries, principal fabricante de fundidos ferroviários dos Estados Unidos e líder mundial no desenvolvimento de tecnologias e produtos do setor. Com essa parceria, a Empresa tem acesso a novas técnicas de produção, a projetos diferenciados e mercados. A Amsted Maxion, vale destacar, possui um mapeamento digital completo da malha ferroviária brasileira, um avanço que permite simulações virtuais que implicam ganhos de eficiência e segurança, otimização de custos e redução do prazo de desenvolvimento de novos projetos. • Custo competitivo: O foco na tecnologia e a prioridade à estruturação de um parque fabril moderno, sempre ampliado e atualizado, permitem à Iochpe-Maxion atender prontamente às demandas do mercado nacional, além de exportar com eficiência e competitividade. Custos de produção competitivos também são resultado da verticalização em alguns setores, da especialização em processos e da utilização de determinados materiais, como o aço. Técnicas fabris diferenciadas e o emprego de equipamentos atualizados conferem à Empresa flexibilidade para oferecer aos clientes processos de produção que atendam a demandas específicas com agilidade, rapidez e custos competitivos. • Qualidade: Os produtos e processos utilizados pela Iochpe-Maxion têm qualidade reconhecida e certificação internacional conferida por órgãos governamentais e instituições independentes. A Empresa é também fornecedora certificada das principais montadoras de veículos e operadores ferroviários do País, diferencial que se transforma em oportunidade para atendimento de novas demandas nos mercados doméstico e internacional.
O8
diferenciais competitivos Principais certificações
• Divisão Rodas e Chassis da Maxion Sistemas Automotivos: ISO/TS 16949, ISO 14001 e OHSAS 18000, certificadas pelo Bureau Veritas Quality International (BQVI).
Produtos e processos reconhecidos e certificados internacionalmente.
p. 35
Relatório Anual 2007
• Divisão de Componentes Automotivos da Maxion Sistemas Automotivos: ISO/ TS 16949, certificada pelo Bureau Veritas Quality International (BQVI). • Amsted Maxion: ISO 9001 certificada pelo Lloyd’s Register e AAR – American Association of Railroad; M1003 certificada por IQC Inc. • Qualificação: A equipe de administradores da Iochpe-Maxion tem ampla experiência nos segmentos de atuação da Empresa, o que tem contribuído para o crescimento dos seus principais parâmetros de desempenho. Em 2007, foram direcionados R$ 1,8 milhões a iniciativas de capacitação e treinamento de colaboradores.
O8
diferenciais competitivos demonstração do Valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006 (Em milhares de Reais)
Consolidado 2007
2006
Receitas (despesas) Vendas de produtos e serviços prestados Reversão para devedores duvidosos e contingências Resultado não operacional
1.570.287 1.610.863 2.113
11.563
(8.628)
(22.158)
1.563.772 1.591.268 Insumo adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI) Matérias-primas consumidas
815.159
890.668
Custos dos produtos vendidos e serviços prestados
177.696
122.661
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
128.468
133.972
1.121.323 1.147.301 Valor adicionado bruto
442.449
443.967
(31.008)
(26.292)
Retenções Depreciação e amortização Valor adicionado (reduzido) líquido produzido (consumido) pela Companhia e suas controladas
411.441 417.3675
Valor adicionado recebido em transferência Resultado da equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir
-
-
35.291
6.914
35.291
6.914
446.732
424.589
209.530
200.728
15.127
11.842
Distribuição do valor adicionado Empregados Pessoal e encargos sociais Participação de empregados Impostos Federais
76.291
99.100
Estaduais
24.546
21.331
94
369
44.897
28.307
3.856
5.119
Dividendos
26.785
22.789
Lucros retidos
45.606
32.114
Municipais Financiadores Juros Aluguéis Acionistas
p. 36
Relatório Anual 2007
O8
diferenciais competitivos demonstração dos fluxos de caixa – Metodo indireto Exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006 (Em milhares de Reais)
Consolidado 2007
2006
72.391
57.780
Depreciação e amortização
31.008
26.292
Impostos diferidos de circulante e não circulante
10.186
5.761
742
483
Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ajuste para conciliar o lucro líquido às disponibiliades geradas pelas atividades operacionais:
Custo residual de ativos imobilizados baixados Ganho de capital nos investimentos
-
-
Resultado da equivalência patrimonial
-
-
Provisão para contingência (adições mais atualizações)
7.503
10.407
(1.600)
(8.609)
Recebidos do exercício atual
-
-
A receber
-
-
(Aumento) redução em contas a receber
(18.763)
31.236
(Aumento) redução nos estoques
Reversão da provisão de contingências Juros sobre o capital próprio e dividendos de controladas
Variação nos ativos e passivos (50.424)
19.737
Aumento (redução) em fornecedores
15.493
(19.957)
(Aumento) redução em outras contas a receber, impostos a recuperar e demais contas
(6.082)
(3.982)
Aumento (redução) em outras contas a pagar, provisões e demais contas
35.259
(29.312)
(458)
(944)
95.255
88.842
(Redução) aumento no imposto de renda e contribuição social Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais Fluxos de Caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativos investimentos Aquisição de ativos imobilizados Aquisição de ativos diferidos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos
-
-
(68.385)
(67.751)
-
(117)
(68.385)
(67.868)
267.898
275.506
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Empréstimos tomados Pagamentos de empréstimos/debêntures Pagamento de dividendos Disponibilidades líquidas originadas pelas (aplicadas nas) atividades de financiamentos
(208.548) (231.880) (22.878)
(28.385)
36.472
15.241
88.177
51.962
151.519
88.177
Demonstração do aumento (redução) nas disponibilidades No início do exercício No fim do exercício p. 37
Relatório Anual 2007
desempenho financeiro
O9
Segmentação da Receita Operacional Líquida Receita Operacional Líquida por Empresa, Divisão e Segmento – R$ milhões, exceto variação 2007
2006
Var.07/06 (%)
Mercado
Mercado
Mercado
Interno Externo Total Interno Externo Total Interno Externo Total Maxion Sistemas Automotivos Divisão Rodas e Chassis
788
107
895
610
121
731
29
-11
23
Chassis/Longarinas/Estampados
486
35
521
382
26
408
27
35
28
Rodas Rodoviárias, Agrícolas e Forade-Estrada
302
72
374
228
95
323
32
-21
16
Divisão Componentes Automotivos
114
1
115
89
1
90
27
8
27
Amsted Maxion Fund. e Equip. Ferrov.
309
249
558
583
271
854
-47
-8
-35
Vagões Ferroviários de Carga/ Truques
166
63
229
453
22
475
-63
186
-52
35
32
67
36
31
67
-3
3
-1
108
154
262
94
218
312
14
-29
-16
7
-9
3
Rodas Ferroviárias Fundidos Ferroviários/Industriais/ Rodov.
p. 38
(-) Ajustes de consolidação
(155)
(124) (279)
(291)
(136) (427)
Iochpe-Maxion – Consolidado
1.056
233 1.289
990
257 1.247
Relatório Anual 2007
O9
desempenho financeiro
Receita Operacional Líquida por Setor de Atuação – R$ milhões, exceto variação Setor
2007
2006
Montadoras Instaladas no País
902
700
ônibus, caminhões, utilitários e máquinas agrícolas
788
611
Automóveis
114
89
Operadoras Ferroviárias Brasileiras
155
291
Exportação
232
257
1.289
1.248
2006
Var.
Iochpe-Maxion Consolidado Volumes de produtos vendidos Segmento Rodas Rodoviárias (mil unid.) Rodas Ferroviárias (unid.)* Vagões de Carga (unid.) Fundidos (t)
2007 1.753
1.533
14,4%
52.885
47.915
10,4%
1.163
3.007
-61,3%
48.369
66.994
-27,8%
* Somente mercado de reposição, não inclui rodas e fundidos utilizados na montagem de vagões novos.
Participação no Mercado Nacional Empresas
Mercado Interno 2007
2006
Maxion Sistemas Automotivos Chassis, longarinas e estampados
67%
66%
Rodas rodoviárias , agrícolas e fora de estrada
61%
57%
vagões de carga
89%
81%
rodas ferroviárias
16%
16%
Amsted Maxion Fund. e Equip. Ferrov.
p. 39
fundidos ferroviários
80%
80%
fundidos industriais
50%
45%
Relatório Anual 2007
O9
desempenho financeiro Comparação dos resultados de 2007 e 2006
Receita Operacional Líquida Consolidada Em 2007, a receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.289,3 milhões, resultado que representa aumento de 3,3% em comparação a 2006. Esse desempenho reflete, de um lado, o forte crescimento da produção brasileira de veículos e máquinas agrícolas e, de outro, a retração da demanda doméstica por vagões ferroviários e a valorização do real, o que acabou por reduzir o valor das exportações. Custo dos Produtos Vendidos O custo dos produtos vendidos atingiu R$ 1.054 milhões, representando 81,7% da receita operacional líquida consolidada e um aumento de 2,5% em relação a 2006, quando o custo representou 82,4% da receita operacional líquida. A tabela a seguir apresenta a participação dos principais itens na composição do custo dos produtos vendidos nos períodos indicados.
Custo dos Produtos Vendidos
2007
2006
Matérias-primas e insumos
63%
65%
Salários/Outros
34%
32%
3%
3%
Depreciação, amortização
p. 40
Em 2007, a receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.289,3 milhões, um aumento de 3,3% em comparação a 2006. Desempenho reflete o forte crescimento da produção brasileira de veículos e máquinas agrícolas, a retração da demanda doméstica por vagões ferroviários e o impacto da valorização do real nas exportações.
Relatório Anual 2007
O9
desempenho financeiro Lucro Bruto O lucro bruto atingiu R$ 235,7 milhões em 2007, representando uma margem bruta de 18,3% e um aumento de 7,5% em relação a 2006, quando o lucro bruto totalizou R$ 219,2 milhões, com margem bruta de 17,6%.
EBITDA de R$ 164,5 milhões, aumento de 1,1% em relação ao resultado do ano anterior.
Despesas Operacionais Líquidas As despesas operacionais líquidas em 2007 totalizaram R$ 101,1 milhões, um aumento de 22,0% em relação a 2006, quando as despesas operacionais atingiram R$ 82,8 milhões. As despesas operacionais representaram 7,8% da receita operacional líquida em 2007, contra 6,6% no exercício anterior. O aumento das despesas operacionais em relação à receita operacional líquida reflete, principalmente, o impacto dos aumentos salariais relativos a acordos coletivos anuais concedidos nos quartos trimestres de 2006 e 2007 e o ganho obtido no segundo trimestre de 2006 referente a decisão judicial favorável à empresa em processo que discutia a base de aplicação da COFINS na controladora e que gerou resultado de R$ 12,8 milhões naquele período. A tabela a seguir apresenta os principais itens que compõem as despesas operacionais nos períodos indicados: Despesas Operacionais
2007
2006
Fretes
34%
30%
Salários
25%
24%
Comissões
7%
9%
Royalties
4%
6%
Outros
30%
31%
Lucro Operacional (EBIT) Em 2007, o EBIT atingiu R$ 134,7 milhões, ou 10,4% da receita operacional líquida consolidada, contra R$ 136,4 milhões em 2006, ou 10,9% da receita operacional líquida consolidada. Geração de Caixa Bruta – EBITDA Em 2007, o EBITDA foi de R$ 164,5 milhões, um aumento de 1,1% em relação ao resultado do ano anterior. A participação em relação à receita operacional líquida consolidada caiu de 13,0% em 2006 para 12,8% em 2007.
p. 41
Relatório Anual 2007
O9
desempenho financeiro A tabela a seguir apresenta a evolução do EBITDA nos períodos indicados: Reconciliação EBITDA – R$ mil Lucro Líquido Imposto de Renda/Contribuição Social
2007
2006
Var.
72.391
57.844
25,1%
(44.024)
(35.001)
25,8%
Resultado não Operacional
(8.628)
(22.158)
-61,1%
Resultado Financeiro
(9.606)
(21.393)
-55,1%
Depreciação/Amortização*
(29.878)
(26.292)
13,6%
EBITDA
164.527
162.688
1,1%
* Não considera o valor alocado no estoque
Em 2007, o lucro líquido atingiu R$ 72,3 milhões, alta de 25,1% em relação a 2006.
Resultado Financeiro O resultado financeiro em 2007 foi negativo em R$ 9,6 milhões, o que representa uma redução de 55,1% em relação a 2006. Esse resultado foi favorecido em R$ 12,1 milhões pelo efeito da apreciação do real (favorecimento de R$ 5,3 milhões em 2006), bem como pelo menor custo médio do endividamento em comparação com o ano anterior e pelo ganho em operações relacionadas à fixação do dólar futuro (NDFs). Lucro Líquido O lucro líquido atingiu R$ 72,3 milhões em 2007 (lucro por ação de R$ 1,3599), resultado 25,1% maior que o alcançado em 2006 (lucro por ação de R$ 1,0866). Investimentos Os investimentos no desenvolvimento de novos produtos e na modernização do parque industrial totalizaram R$ 68,4 milhões em 2007, contra R$ 68,4 milhões em 2006.
p. 42
Relatório Anual 2007
O9
desempenho financeiro Comparação dos resultados de 2006 e 2005
Receita operacional líquida A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.247,6 milhões em 2006, uma redução de 16,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho é resultado da retração da produção nacional de veículos comerciais,
da expressiva retração da demanda doméstica por vagões ferroviários, cujo efeito foi minimizado pelo crescimento das exportações de rodas rodoviárias, fundidos e rodas ferroviárias. Custo dos Produtos Vendidos Custo dos Produtos Vendidos
2006
2005
Matérias-primas e insumos
65%
78%
Salários/Outros
32%
16%
3%
6%
Depreciação, amortização
Desempenho marcado pela queda dos principais mercados: lucro líquido atingiu R$ 57,8 milhões, uma retração de 19,9% e EBITDA chegou a R$ 162,7 milhões, com redução de 20,5%.
p. 43
Relatório Anual 2007
O custo dos produtos vendidos, que representou 82,4% da receita operacional líquida consolidada, foi de R$ 1.028,3 milhões em 2006, uma redução de 14,7% sobre os R$ 1.205,3 milhões apresentados em 2005 e, que, por sua vez, representaram 80,7% da receita operacional líquida consolidada naquele ano. O custo dos produtos vendidos foi afetado negativamente pelos custos de adequação da estrutura, pela menor diluição dos custos indiretos de fabricação e pelo impacto dos aumentos salariais resultantes dos dissídios do quarto trimestre de 2005 e 2006. Lucro Bruto O lucro bruto atingiu R$ 219,2 milhões em 2006, ou 17,6% da receita operacional líquida, uma redução de 24,0% em relação ao ano anterior, quando o lucro bruto totalizou R$ 288,7 milhões, ou 19,3% da receita operacional líquida. Essa redução da margem bruta decorre dos efeitos descritos na seção Custo dos Produtos Vendidos e também da redução da margem nas exportações, em razão da valorização do real ante o dólar (câmbio médio de R$ 2,167 em 2006, contra R$ 2,410 no mesmo período de 2005).
O9
desempenho financeiro Despesas Operacionais Líquidas A tabela a seguir apresenta os principais itens que compõem as despesas operacionais nos períodos indicados: Despesas Operacionais
2006
2005
Fretes
30%
29%
Salários
24%
23%
9%
12%
Comissões Royalties
6%
5%
Outros
31%
31%
As despesas operacionais atingiram R$ 82,8 milhões em 2006, uma redução de 25,4% em relação a 2005, quando as despesas operacionais totalizaram R$ 111,1 milhões. As despesas operacionais representaram 6,6% da receita operacional líquida em 2006, contra 7,4% em 2005. Os principais fatores para esse desempenho foram as decisões judiciais favoráveis em
Lucro líquido antes da participação de minoritários
processos da Controladora que discutiam a base de aplicação do PIS e da COFINS, que geraram um resultado de R$ 12,8 milhões, a constituição de provisão para contingências fiscais no valor de R$ 7,2 milhões e menores despesas com fretes, comissões e royalties por conta da redução da receita operacional líquida. Lucro Operacional (EBIT) O EBIT atingiu R$ 136,4 milhões em 2006, ou 10,9% da receita operacional líquida consolidada, contra R$ 177,6 milhões em 2005, ou 11,9% da receita operacional líquida consolidada (ver detalhes nas seções Lucro Bruto e Despesas Operacionais). Geração de Caixa Bruta – EBITDA A tabela a seguir apresenta a evolução do EBITDA nos períodos indicados, em R$ mil: 2006
2005
Var. (%)
57.844
72.191
(19,9%)
Imposto de renda e contribuição social
35.001
48.024
(27,1%)
Resultado não operacional
22.158
20.272
9,3%
Despesas financeiras líquidas
21.393
37.118
(42,4%)
Depreciação e amortização
26.292
27.119
(3,0%)
162.688
204.724
(20,5%)
EBITDA
O EBITDA apresentou em 2006 uma redução de 20,5% em relação ao valor obtido em 2005, atingindo R$ 162,7 milhões. Como participação da receita operacional líquida consolidada, o EBITDA ficou em 13,0%, um desempenho inferior aos 13,7% de 2005 (as seções Lucro Bruto e Despesas Operacionais explicitam as razões dessa variação).
p. 44
Relatório Anual 2007
O9
desempenho financeiro Despesa Financeira Líquida A despesa financeira líquida atingiu R$ 21,4 milhões em 2006 contra R$ 37,1 milhões em 2005. Essa redução deveuse ao efeito da apreciação do real, que reduziu essa despesa em R$ 5,3 milhões (redução de R$ 2,8 milhões em 2005), e ao menor custo médio do endividamento em comparação a 2005. Resultado não Operacional Em 2006, o resultado não operacional foi negativo em R$ 22,2 milhões (1,8% da receita operacional líquida), em função de despesas e provisões originadas em negócios descontinuados, contra um resultado negativo de R$ 20,3 milhões em 2005 (1,4% da receita operacional líquida).
p. 45
Relatório Anual 2007
Lucro Líquido O lucro líquido atingiu R$ 57,8 milhões em 2006 (R$ 1,085 por ação), uma redução de 19,9% em comparação ao lucro de R$ 72,1 milhões em 2005 (R$ 1,355 por ação). Investimentos O desembolso em atividades de investimento chegou a R$ 67,8 milhões em 2006 (R$ 84,0 milhões em 2005) e foi destinado à aquisição de máquinas, equipamentos e instalações para modernização e ampliação da capacidade produtiva.
Em dezembro de 2007, o endividamento bancário líquido consolidado chegou a R$ 128,3
LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO
milhões. A relação entre este valor e o EBITDA ficou em 0,8x, a mesma posição de dezembro de 2006.
10 Ao final de 2007, a disponibilidade financeira consolidada chegou a R$ 151,5 milhões, sendo a totalidade registrada no curto prazo. As aplicações financeiras representavam 33,1% da disponibilidade total nessa data. Vale destacar que alguns dos valores recebidos e disponíveis no final do ano deixaram de ser aplicados por conta do fim da cobrança da CPMF em 31 de dezembro de 2007. Na mesma data, o endividamento bancário bruto consolidado atingiu R$ 279,9 milhões, o que representa aumento de 26,9% em relação a dezembro de 2006. Do endividamento total, R$ 131,8 milhões – o correspondente a 47,1% – estão no curto prazo e outros R$ 148,0 milhões – o correspondente a 52,9% – no
p. 46
Relatório Anual 2007
longo prazo. Os principais indexadores desse endividamento são a TJLP com 79,0% do valor bruto total, seguida pelo dólar com 18,5% e IGP-M com 2,5%. O endividamento bancário líquido consolidado atingiu R$ 128,3 milhões ao final de 2007, o que representa uma redução de 3% em relação a dezembro de 2006. A relação entre esse valor e o EBITDA dos últimos 12 meses ficou em 0,8x em dezembro de 2007, portanto, a mesma relação de dezembro de 2006. A posição do endividamento bancário líquido consolidado ao final de 2007 foi favorecida em R$ 42,5 milhões de adiantamentos por conta de contratos de venda de vagões ferroviários de carga. Ao final de 2006, esses adiantamentos somaram R$ 3,2 milhões.
A Iochpe-Maxion elabora relatórios periódicos com uma avaliação detalhada da situação dos fatores de
GESTÃO DE RISCOS
riscos mais relevantes para a Empresa. O cotidiano da Gestão de Risco envolve duas áreas distintas: riscos financeiros e riscos comerciais.
11 A Iochpe-Maxion elabora relatórios periódicos com métricas referentes aos fatores de risco mais relevantes, de maneira a realizar uma gestão capaz de minimizar eventuais impactos sobre sua estrutura produtiva, operacional e financeira. Os relatórios servem como referência para que o Conselho de Administração possa proceder ajustes e correções para conduzir a operação dentro dos parâmetros de risco preestabelecidos. RISCOS FINANCEIROS
• Montante do endividamento: Mensalmente, a Iochpe-Maxion realiza o monitoramento do montante de seu endividamento. Estabelece parâmetros para enfrentar e minimizar riscos em situações de stress de mercado e adequar o montante do endividamento (dívida financeira) à capacidade de geração de caixa (EBITDA). • Prazo médio de vencimento da dívida bancária: Também mensalmente, a Empresa monitora o prazo médio de vencimento de sua dívida bancária. Para reduzir riscos e o impacto sobre sua p. 47
Relatório Anual 2007
estrutura financeira, define parâmetros para o perfil de vencimento, buscando sempre a relação mais adequada entre o custo da dívida e o prazo de vencimento. • Exposição cambial: A Iochpe-Maxion procura reduzir a exposição à moeda estrangeira pela predominância do real em seus negócios. O endividamento feito em moeda estrangeira é acompanhado, sempre que possível, de operações de hedge. Na impossibilidade de contratação dessa proteção, as dívidas geradas passam a ser lastreadas pelas exportações. Para o monitoramento da exposição cambial, a empresa utiliza como parâmetro o endividamento máximo em dólares equivalente a seis meses do saldo representado pelas exportações deduzidas das importações. Esse acompanhamento é feito todos os meses. • Relação entre folha de pagamento e venda líquida: O aumento de custos decorrente do incremento dos salários – principalmente os relacionados aos dissídios coletivos – continuam sendo de difícil repasse aos preços finais dos
11
Gestão de risco produtos fabricados. Para fazer frente a esse cenário, a Iochpe-Maxion monitora mensalmente a relação entre a folha de pagamento e as vendas líquidas. Ao mesmo tempo, implementa ações para o aumento da produtividade. Nesse trabalho, destacam-se: • Ferramentas de Gestão; • Programas de estímulo a sugestões de melhoria com premiação aos funcionários; • Aprimoramento de processos e eliminação de gargalos produtivos; • Investimentos em automação; • Absorção de custos fixos e ganhos de escala por meio do aumento do volume produtivo. • Conjuntura econômica: A demanda pelos itens produzidos pela Iochpe-Maxion também está atrelada à percepção geral do ambiente econômico vivido pelo País. A variação do Produto Interno Bruto, por exemplo, influencia a necessidade de movimentação de cargas, afetando diretamente os negócios de equipamentos ferroviários e rodas e chassis para caminhões e utilitários, bem como o ritmo de renovação da frota de automóveis, comerciais leves e ônibus.
p. 48
Relatório Anual 2007
RISCOS COMERCIAIS
• Competição e compressão de preços: A política de investimentos continuados adotada visa manter a Empresa tecnologicamente atualizada e ajustada ao nível de demanda dos mercados, bem como à necessidade de produzir com melhor qualidade, maior eficiência e custos adequados. Essa prática, sempre revista e renovada, tem se mostrado ajustada ao desafio de posicionar a Iochpe-Maxion em um ambiente de grande disputa por mercados, preservando sua capacidade de expansão de negócios e de enfrentar as pressões competitivas. • Concentração da carteira: A IochpeMaxion implementa esforços para diversificar sua carteira de clientes, buscar oportunidades de negócio em novos mercados e minimizar o impacto de uma redução de volumes em razão da eventual variação de demanda de clientes relevantes. Esse trabalho se dá por meio de um planejamento dedicado a identificar oportunidades que possam ser aproveitadas no caso da interrupção repentina de contratos, preservando, assim, os parâmetros financeiros e operacionais da Empresa.
As ações preferenciais da IochpeMaxion encerraram 2007 cotadas a R$ 37,40, registrando valorização
NOSSAS AÇÕES COMO INVESTIMENTO
acumulada no ano de 111,4%. As ações ordinárias fecharam o exercício cotadas a R$ 43,00, apresentando valorização de 184,2%.
12 As ações preferenciais da Iochpe-Maxion (Bovespa: MYPK4) encerraram 2007 cotadas a R$ 37,40, registrando ao longo do ano uma valorização acumulada de 111,4%. Já as ações ordinárias (Bovespa: MTPK3) fecharam o exercício cotadas a R$ 43,00, apresentando valorização de 184,2%. No mesmo período, o Ibovespa acumulou alta de 43,65%, enquanto o Índice das cem ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (IBX-100) apresentou variação de 47,83%. Ao final de 2007, a capitalização (market cap) da Iochpe-Maxion totalizou R$ 2.094,1 milhões e o valor patrimonial por ação chegou a R$ 6,34. Em 2007, a Iochpe-Maxion continuou a marcar presença importante no cotidiano de negócios da Bovespa. Suas ações apresentaram volume médio diário de negociação de R$ 4,6 milhões (R$ 3,5 milhões em 2006), com número médio diário de 90 negócios (134 em 2006). Como fato subseqüente, em 17 de janeiro de 2008, os acionistas detentores de ações preferenciais da Iochpe-Maxion aprovaram, em Assembléia Especial, a p. 49
Relatório Anual 2007
conversão da totalidade das ações preferenciais da Companhia em ações ordinárias. Ao final de fevereiro de 2008, após o período do direito de retirada para acionistas dissidentes dessa deliberação (não houve dissidência), as ações preferenciais foram convertidas em ações ordinárias. Em seqüência, no dia 24 de Março de 2008, a Iochpe-Maxion ingressou no segmento do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, objetivo essencial de toda essa reestruturação societária. A Administração propôs à Assembléia Geral Ordinária de Acionistas a distribuição de dividendos no valor de R$ 27 milhões, sendo R$ 0,56 por ação ordinária, o que representa um yield de 2%, com base na cotação da ação ao final de fevereiro de 2008. De acordo com o Estatuto da Empresa, a base de cálculo dos dividendos corresponde a 37% do lucro líquido, descontados eventuais prejuízos de exercícios anteriores.
12
NOSSAS AÇÕES COMO INVESTIMENTO
Evolução/5 anos –
Evolução/5 anos –
Dividendos Declarados
Volume de Ações Negociadas
28,0
4.557
26,8 22,8
3.456
Evolução/5 anos –
Evolução/5 anos –
Dividendos por Ação Ordinária
Número de Negócios
0,56
0,50
2007
443 2006
416
2005
2003
2007
2006
2005
2004
47
2004
16,1
134
0,40
90
2005
2003
2007
2006
2005
2004
2007
18
5
2006
23
2004
0,28
Evolução/5 anos –
Evolução/5 anos –
Dividendos por Ação preferencial
Variação das Ações Preferenciais x IBX-100
0,55
mypk4 ibx-100
0,44 0,31
4,26
1,30
1,78
2,43
2005
2006
2003
2006
2005
2004
3,59 1 1
p. 50
Relatório Anual 2007
3,59 2007
4,58
2004
9,01
12
NOSSAS AÇÕES COMO INVESTIMENTO
Evolução/5 anos –
Evolução/5 anos –
Variação das Ações ordinárias x IBX-50
Preço/Lucro
mypk3
27,5
ibx-50
14,7 14,10
Evolução/5 anos –
Evolução/5 anos –
Iochpe-Maxion – Valor de Mercado
Valor da Empresa/EBITDA
2.094
895
5,4
5,0
2005
900
13,5
2004
744
2007
2006
2006
3,54
2005
2,34
2004
1,75
2007
1,27
2005
4,02
12,5
4,96
2004
2003
1 1
4.26
16,7
6,1
3,5
Evolução/5 anos – Iochpe-Maxion – Valor patrimonial
337 230
p. 51
Relatório Anual 2007
2007
2006
2005
186
2004
2003
151
267
2007
2006
2003
2007
2006
2005
2004
2003
201
A Iochpe-Maxion adota parâmetros de Governança Corporativa que seguem as melhores práticas
GOVERNANÇA CORPORATIVA
brasileiras e internacionais.
13 A Iochpe-Maxion adota parâmetros de governança alinhados às melhores práticas brasileiras e internacionais, uma referência que se verifica na utilização de diretrizes claras de conduta e na observação de padrões superiores aos exigidos pela legislação ou pelos órgãos reguladores de mercado. Sempre renovada e ampliada, essa visão tem o propósito de fortalecer o compromisso da Empresa e seus administradores com a transparência, a eqüidade no tratamento dos acionistas, prestação de contas perante todos os acionistas e responsabilidade corporativa. Nesse cenário, o principal avanço relativo ao exercício de 2007 foram as providências no sentido de adequar a Iochpe-Maxion aos requerimentos do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo. Como fato subseqüente, em 17 de janeiro de 2008, a Assembléia Especial de Acionistas detentores de ações preferenciais aprovou a conversão das ações preferenciais em
p. 52
Relatório Anual 2007
ações ordinárias. Na mesma data, uma Assembléia Geral Extraordinária, além de referendar a conversão das ações, aprovou a reformulação do Estatuto Social da Empresa e a composição do novo conselho de acionistas, que passou de 9 para 13 membros, com um mínimo de 20% de membros independentes. Posteriormente, ao final de fevereiro de 2008, após o período do direito de retirada para acionistas dissidentes da deliberação de conversão (não houve dissidência), as ações preferenciais foram convertidas em ações ordinárias. Em seqüência, no dia 24 de março de 2008, a Iochpe-Maxion ingressou no segmento do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, objetivo essencial de toda essa reestruturação societária. Esse passo importante que reforça o respeito às melhores práticas de governança e a eqüidade no relacionamento com o mercado em geral, e com seus acionistas
13
governança corporativa em particular, acontece dois anos depois da adesão da Empresa ao “Nível I de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo”. Outro importante sinal do respeito aos preceitos da Governança Corporativa é a presença das ações da Iochpe-Maxion (MYPK4-PN) no Índice de Sustentabilidade
Como fato subseqüente, em março de 2008, a IochpeMaxion ingressou no Novo Mercado da Bovespa.
p. 53
Relatório Anual 2007
Empresarial (ISE), da Bovespa, há três anos consecutivos. O ISE destaca as companhias reconhecidas como socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis, aptas a gerar valor a seus acionistas no horizonte de longo prazo por sua maior capacidade de enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Também fazem parte do compromisso da Iochpe-Maxion com as regras da boa governança as seguintes iniciativas: • Código de Ética, documento que baliza os princípios de conduta da Empresa no relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores, e acionistas, entre outros públicos; • Comitês de Auditoria e de Remuneração Variável para assessoramento do Conselho de Administração da Empresa; • Procedimento de Manifestações relacionadas a aspectos contábeis e de controle, que permite que qualquer pessoa possa encaminhar sugestões, críticas e reclamações diretamente ao Comitê de Auditoria do Conselho de Administração de maneira confidencial e anônima.
13
governança corporativa Política de Divulgação
A Iochpe-Maxion segue uma “Política de Divulgação” de todas as informações que, direta ou indiretamente, possam influenciar a cotação ou a variação de seus valores mobiliários ou na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter as ações da Empresa. Por meio dessa prática, busca garantir e consolidar cada vez mais a
Por meio de sua “Política de Divulgação”, a Iochpe-Maxion busca garantir e consolidar cada vez mais a confiabilidade, rapidez e horizontalidade dos dados disponíveis sobre a Empresa. O objetivo é construir um relacionamento sempre transparente e positivo com o mercado.
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Relatório Anual 2007
confiabilidade, rapidez e horizontalidade dos dados disponíveis, construindo assim um relacionamento sempre transparente e positivo com o mercado. Para isso, além das informações na forma de “Fatos Relevantes” ou “Comunicados ao Mercado” publicados em jornais de grande circulação, a Empresa vem utilizando a Internet, principalmente por meio de seu site de Relações com Investidores (www.iochpe-maxion.com. br). Além de informações nas áreas de Governança Corporativa, estratégia e responsabilidade social, o site traz seções financeiras detalhadas com a cobertura dos analistas, Relatórios Anual e Social, apresentações, teleconferências e notícias. O relacionamento da Empresa com o mercado também se dá por meio de contato direto em encontros com analistas e investidores. Em 2007, foram promovidas cerca de 32 interações desse gênero em quatro conferências a convite de bancos e corretoras – no Brasil e no exterior – de quatro teleconferências para tratar dos resultados trimestrais e outros assuntos, além de uma reunião com os representantes da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais. Realizado pelo oitavo ano consecutivo, o encontro garantiu à Iochpe-Maxion o “Selo Ouro”, prêmio de assiduidade tradicionalmente concedido pela Apimec. Em 2007, a Empresa recebeu da revista Institutional Investor o premio: “Brazil’s Best Executives and Shareholder-Friendly Companies” na categoria “Small Cap”. Na ocasião foram premiados o Sr. Dan Ioschpe, como melhor CEO e a área de Relações com Investidores como mais solícita.
13
governança corporativa Conselho de Administração
Segundo as regras definidas pelo novo Estatuto Social – e em linha com os requerimentos do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo – o Conselho de Administração da Iochpe-Maxion passou de uma composição de até nove membros para treze membros, com ao menos 20% de membros independentes. Todos cumprem
O Conselho de Administração, órgão de deliberação colegiada, responde pelas políticas e diretrizes gerais dos negócios, incluindo a estratégia de longo prazo.
mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição. Órgão de deliberação colegiada, o Conselho responde pelo estabelecimento das políticas e diretrizes gerais dos negócios, além da estratégia de longo prazo da Empresa. Reúne-se ordinariamente dez vezes ao ano, ou extraordinariamente a partir de convocação feita por seu Presidente ou, na sua ausência, pelo Vice-presidente ou por dois conselheiros conjuntamente. Ainda segundo o que define o Estatuto Social, as reuniões são realizadas mediante a presença da maioria dos membros em exercício. As deliberações dependem da aprovação da maioria dos membros presentes. O Conselho de Administração da IochpeMaxion tem atualmente a seguinte formação: Membros
Ivoncy Brochmann Ioschpe Presidente do Conselho, tem 68 anos e formação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi Presidente e membro do Instituto para Estudos e Desenvolvimento Industrial (Iedi), além de membro do Conselho para o Desenvolvimento de Negócios e Comércio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Atua como conselheiro da IochpeMaxion desde 1984. É Membro efetivo, tendo como Suplente Dan Ioschpe. Salomão Ioschpe Tem 44 anos e formação em Economia e Finanças e Estudos Políticos pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris e MBA pela Case Western Reserve University. É presidente da Insolo desde 2007 e, desde 2003, é proprietário e presidente da BMA Automotive, empresa de consultoria baseada em Cleveland, Ohio. Foi Diretor das operações da Iochpe-Maxion na América do Norte entre 1994 e 1999. É Membro efetivo do Conselho.
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Relatório Anual 2007
13
governança corporativa Gustavo Berg Ioschpe Tem 30 anos e formação em Strategic Management e Ciência Política pela University of Pennsylvania e Mestrado em Desenvolvimento Econômico e Economia Internacional pela Yale University. É autor e co-autor de diversos livros no setor de Educação, articulista de diversas revistas e jornais de circulação nacional, consultor de projeto do Banco Mundial no setor de educação e fundador e Presidente da G7 Cinema. É Membro do Conselho da Fundação Iochpe, do Compromisso Todos pela Educação, Instituto Ecofuturo, Fundação Padre Anchieta e assessor da Fundação Victor Civita. É Membro efetivo do Conselho de Administração da IochpeMaxion desde 2007. Tem como Suplente Debora Berg Ioschpe Russowski. Mauro Knijnik Tem 67 anos e é formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Foi Secretário da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul, Presidente do Conselho de Administração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – Banrisul, Presidente da Junta de Coordenação Financeira do Estado do Rio Grande do Sul e Vicepresidente da Iochpe-Maxion S.A. Desde 1984, é Membro do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion. É Membro efetivo. Iboty Brochmann Ioschpe Tem 58 anos e formação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Conselheiro da IochpeMaxion desde 1984. É Membro efetivo, tendo como Suplente Cláudia Ioschpe. Mauro Litwin Iochpe Tem 58 anos e formação em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre-RS. É Conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1992. É Membro efetivo, tendo como Suplente Leandro Kolodny.
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Relatório Anual 2007
Nildemar Secches Tem 57 anos e é Engenheiro Mecânico formado pela Universidade de São Paulo, pós-graduado em Finanças pela PUC do Rio de Janeiro e tem doutorado em Economia pela Unicamp-Campinas. Diretor Presidente das Empresas Perdigão desde 1995, é também Presidente do Conselho de Administração da Weg e Membro do Conselho de Administração da Ultrapar desde 2002. Faz parte do Conselho da Iochpe-Maxion desde 2004. É Membro efetivo, tendo como Suplente Ronald Aldworth. Roberto Mangabeira Unger Tem 61 anos, é Ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e continuou seus estudos nos Estados Unidos da América na Universidade de Harvard. É Membro efetivo, tendo como Suplente José Wellington Marques de Araújo. Jorge Eduardo Martins Moraes Tem 51 anos e é Engenheiro formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado em Administração de Empresas pela Coppead/UFRJ. Desde 1982, na BNDESPAR, atualmente é gerente do Departamento de Acompanhamento da Área de Mercado de Capitais. Foi Assessor Econômico do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão de janeiro de 2004 a maio de 2005, atuando na Unidade de Parceria Público-Privada. Foi Membro do Conselho de Administração de várias empresas, tendo sido membro do Conselho de Administração da IochpeMaxion no período de agosto de 2000 a abril de 2003 e desde 2006. É Membro efetivo, tendo como Suplente Rodrigo Caldas Nunes.
13
governança corporativa Thomas Bier Herrmann Tem 57 anos e formação em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUC-RS. É Presidente e Diretor de Relações com o Mercado da Renner Herrmann desde 1997, tendo iniciado sua carreira nesta empresa em 1973. É Membro efetivo. Israel Vanboin Tem 63 anos e formação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e MBA pela Stanford University. É Presidente do Conselho de Administração da Unibanco Holdings, sendo membro do seu Conselho desde 1994. Ingressou no Unibanco em 1969 e é membro do seu Conselho de Administração desde 1988. É Membro Independente.
Luiz Antonio Correa Nunes Viana de Oliveira É Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com pós-graduação na PUC-RJ e na London Business School. Foi CEO da Makro Atacadista, Net Serviços de Comunicação, Petrobras Distribuidora e Grupo Pão de Açúcar. Foi Diretor do Grupo Ultra, Sênior Investment Officer do IFC e Diretor do BNDES e Banco Denasa de Investimentos. É membro do Conselho de Administração da TAM e membro dos Conselhos do MAM-SP, Renctas e da Academia Brasileira de Cinema, da qual foi fundador e primeiro Presidente. Foi Membro dos Conselhos de Administração da Aracruz, Arafertil, Copesul, Riocell, Perdigão e Pão de Açúcar. É Membro Independente. Décio Silva Tem 51 anos e é Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com pós-graduação em Administração de Empresas pela Escola Superior de Administração e Gerência – Esag. Iniciou sua carreira na WEG em 1979, sendo Diretor Presidente desde 1989. É Membro do Conselho de Administração da Perdigão. É Membro Independente.
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Relatório Anual 2007
13
governança corporativa Diretoria Executiva
Com quatro integrantes, todos com mandato de dois anos e possibilidade de reeleição, a Diretoria Executiva responde pela condução do cotidiano de negócios da Iochpe-Maxion e pela execução das estratégias apontadas pelo Conselho de Administração. Os integrantes da Diretoria Executiva não ocupam assento no Conselho de Administração.
A Diretoria Executiva tem a responsabilidade de conduzir os negócios e implementar as deliberações do Conselho de Administração.
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Relatório Anual 2007
Os atuais membros são os seguintes: Dan Ioschpe Tem 43 anos. Formou-se em 1986 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com pós-graduação, em 1988, pela ESPM-SP. Tem mestrado em Administração de Empresas (MBA) pela Amos Tuck School do Dartmouth College (EUA), concluído em 1991. Ingressou na Companhia Iochpe em 1986. Exerceu vários cargos até junho de 1996, quando deixou a empresa para assumir a Presidência da AGCO no Brasil. Retornou em janeiro de 1998, assumindo no mesmo ano a Presidência da Iochpe-Maxion. É Conselheiro da Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos desde 2006. Armando Ulbricht Júnior Tem 62 anos e é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou na Engesa – Engenheiros Associados S.A. entre 1975 e 1985. Ingressou na Companhia em 1986. Desde 1990 exerce o cargo de Diretor Superintendente da Divisão Rodas e Chassis na Controlada Maxion Sistemas Automotivos. Oscar Antônio Fontoura Becker Tem 56 anos e é formado em Administração de Negócios pela Faculdade São Judas Tadeu. Ingressou na Companhia em 1983. Atuou como principal executivo da Iochpe Seguradora entre 1989 e 1994. Exerce o cargo de Diretor Corporativo Financeiro e de Relações com Investidores da Iochpe-Maxion desde 1994.
13
GOVERNANÇA CORPORATIVA Marcos Luchese Tem 49 anos e é formado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Ingressou na Companhia em 1981, ocupando inicialmente o cargo de estagiário. Desde 1997, exerce o cargo de Diretor Superintendente da Divisão Componentes Automotivos na Controlada Maxion Sistemas Automotivos. Além desses integrantes da Diretoria Executiva, cabe destacar ainda o Diretor Superintendente da Amsted Maxion, joint venture entre a Iochpe-Maxion e Amsted Industries, dos Estados Unidos: José Antônio Correa Rodrigues.
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RELATÓRIO ANUAL 2007
13
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governança corporativa Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é um órgão com atuação independente da administração e dos auditores nomeados pelo Conselho de Administração. É formado por três membros eleitos pela Assembléia Geral. Todos têm mandato de um ano, podendo ser reeleitos. Entre as principais responsabilidades do Conselho Fiscal estão
a análise das demonstrações financeiras e a comunicação dos respectivos pareceres aos acionistas da Empresa. O Conselho Fiscal da Iochpe-Maxion está assim constituído:
Entre as atribuições do Conselho Fiscal estão a análise das demonstrações financeiras e a comunicação dos respectivos pareceres aos acionistas da Empresa.
Bernardo Augusto Lobão dos Santos Indicado pelos acionistas minoritários, tem 26 anos, é formado em Economia pela IBMEC do Rio de Janeiro. Desde 2001 é analista de valores mobiliários da ARX Capital Management Ltda.
Relatório Anual 2007
Ademar Rui Bratz Tem 61 anos. Possui formação em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestrado em Administração de Empresas (MBA) pela Universidade Syracuse, nos Estados Unidos. Além de Membro do Conselho Fiscal da IochpeMaxion, atua como consultor da Olvebra Industrial S/A.
Maurício Diácoli Tem 48 anos. É bacharel em Ciências Contábeis pela FMUSP, com extensão profissional nas áreas de Finanças e Contabilidade e especialização em Contabilidade Nacional e Internacional (US GAAP). Possui experiência profissional de mais de 15 anos em empresa internacional de auditoria e consultoria.
13
governança corporativa
Comitês de Assessoramento
Desde 2005, o Conselho de Administração da Iochpe-Maxion conta com dois “Comitês de Assessoramento” com o propósito de elevar seus padrões de Governança Corporativa e avançar no comprometimento com as melhores práticas do mercado.
Os Comitês de Auditoria e de Remuneração Variável foram implementados para elevar os padrões de governança.
Os dois Comitês são: • Comitê de Auditoria: Formado por três integrantes, com mandato de um ano, escolhidos pelo Conselho de Administração. Ao menos um de seus membros deve ser também Conselheiro. As atribuições do Comitê de Auditoria são: • Avaliar e recomendar ao Conselho de Administração as empresas que podem ser contratadas como Auditores Externos; • Opinar sobre a escolha ou mudança do executivo sênior da auditoria interna ou contador geral; • Avaliar os resultados das auditorias externas e incluir ressalvas, quando for o caso; • Revisar os balanços trimestrais; • Revisar os processos e controles internos; • Avaliar os sistemas de aviso para riscos efetivos ou potenciais, bem como a política de gestão de riscos; • Avaliar políticas e práticas de maneira a garantir a integridade dos relatórios financeiros; • Avaliar eventuais mudanças propostas em relação a princípios e práticas contábeis; e • Avaliar o desempenho das equipes financeira e de auditoria, interna e externa. Atualmente, o Comitê de Auditoria está assim formado: • Mauro Knijnik, Membro do Conselho de Administração. • Mauro Litwin Iochpe, Membro do Conselho de Administração. • Pedro Ozires Predeus, tem 63 anos, é contador e atingiu o cargo de Sócio da PricewaterhouseCoopers onde trabalhou por 30 anos.
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Relatório Anual 2007
13
governança corporativa • Comitê de Remuneração Variável Tem três integrantes, todos com mandato de um ano e escolhidos pelo Conselho de Administração. Segundo o Estatuto, não há qualquer obrigatoriedade de que os membros do Comitê sejam também conselheiros da Iochpe-Maxion. O Comitê responde pelas seguintes atribuições: • Revisar e recomendar ao Conselho de Administração o salário, bônus, opções para compra de ações e outros eventuais benefícios para os executivos da Companhia; • Revisar periodicamente e recomendar as alterações necessárias nas políticas e programas de remuneração dos executivos de maneira a adequá-las aos padrões do mercado e ao desempenho esperado; e • Revisar periodicamente e avaliar as mudanças no programa de outorga de opções da Companhia e fazer recomendações ao Conselho de Administração.
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Relatório Anual 2007
O Comitê de Remuneração Variável está assim constituído: • Jorge Eduardo Martins Moraes, Membro do Conselho de Administração. • Nildemar Secches, Membro do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion. • Luiz Antonio Correa Nunes Viana de Oliveira, Membro do Conselho de Administração. Auditoria Externa
Em atendimento à Instrução nº 381 da Comissão de Valores Mobiliários, informamos que, durante o exercício de 2007, a Iochpe-Maxion e suas controladas contrataram serviços não relacionados à auditoria externa – incluindo assessoria na avaliação de riscos em matérias fiscais e societárias, além de treinamento em legislação societária – no montante consolidado de R$ 26,0 mil, o que representa 7,0% do valor dos honorários contratados para os serviços de auditoria das demonstrações financeiras. A IochpeMaxion, em discussão com os seus auditores independentes, concluiu que esses serviços prestados não afetaram a independência e a objetividade, em razão da definição do escopo e dos procedimentos executados. A IochpeMaxion adota como política atender às regulamentações que definem as restrições de serviços dos auditores independentes.
Crescimento dos principais segmentos de atuação. Nova unidade de produção de rodas
Perspectivas
rodoviárias na China deve entrar em operação no segundo trimestre. Ingresso da Iochpe-Maxion no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo.
14 Para 2008, as perspectivas apontam para um ano de crescimento dos dois principais segmentos de atuação da Iochpe-Maxion. No segmento de autopeças e componentes para veículos comerciais (caminhões, ônibus, comerciais leves e máquinas agrícolas) esperase mais um ano de crescimento expressivo, por conta da expectativa de expansão em cerca de 5% do Produto Interno Bruto brasileiro, somado a um cenário doméstico de estabilidade macroeconômica.Também cabe ressaltar a excelente perspectiva do setor agrícola, de forte influência na decisão de compra de veículos comerciais, especialmente caminhões e máquinas agrícolas, reforçada pela perspectiva de uma boa safra e de preços elevados para as commodities agrícolas. No segmento de equipamentos ferroviários, as expectativas são também bastante favoráveis, até por conta dos baixos níveis de demanda doméstica por esses equipamentos, apresentados a partir da segunda metade de 2006 e que perduraram até o terceiro trimestre de 2007. As concessionárias nacionais do serviço ferroviário de carga projetam investimentos relevantes para os próximos anos, p. 63
Relatório Anual 2007
por conta do forte crescimento dos volumes de minério de ferro, produtos siderúrgicos e grãos a serem transportados, o que deverá acarretar não só um cenário mais favorável, mas especialmente mais estável do que nos anos anteriores. Já no mercado externo, as perspectivas dividem-se em duas vertentes: no campo das exportações a partir do Brasil, o cenário deve ser de dificuldades na manutenção de volumes e margens, por conta da constante apreciação do real. Por outro lado, o início da operação da nova fábrica de rodas rodoviárias, localizada em Nantong, na China, a partir do segundo trimestre de 2008, permitirá a recuperação da competitividade no mercado externo. Cabe ressaltar ainda os possíveis efeitos recessivos no mercado norte-americano, em decorrência da crise do setor imobiliário, já que esse mercado respondeu por 49,7% das exportações consolidadas em 2007. Por fim, o ano de 2008 ficará marcado pelo ingresso da Iochpe-Maxion no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, nível máximo de Governança no mercado de capitais brasileiro.
informações corporativas
15 Relações com Investidores
Iochpe-Maxion S.A. Rua Luigi Galvani, 146 – 13º andar 04575-020 – São Paulo-SP Tel.: (11) 5508-3800 – Fax: (11) 5506-7353 Luis Fernando Abreu E-mail: luisabreu@iochpe.com.br Site: www.iochpe-maxion.com.br
Negociações em Bolsas de Valores
As ações da Iochpe-Maxion são negociadas em todas as Bolsas de Valores brasileiras, sendo, no entanto, os principais volumes negociados na Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo (Símbolo MYPK3). Conselho de Administração
Atendimento a Acionistas e Ações Escriturais
Banco Bradesco S.A. Departamento de Ações e Custódia Cidade de Deus – Prédio Amarelo – 2º andar 06029-900 – Osasco-SP Todas as agências do Banco Bradesco S.A. estão habilitadas a atender acionistas da Companhia. Site: www.bradescocustodia.com.br Banco Emissor de ADRs nível I – Símbolo: IOCJY
101 Braclay Street – 22nd West New York, NY 10286 Estados Unidos da América Site: www.adrbny.com p. 64
Relatório Anual 2007
Ivoncy Brochmann Ioschpe – Presidente Décio Silva – Conselheiro Gustavo Ioschpe – Conselheiro Iboty Brochmann Ioschpe – Conselheiro Israel Vainboim – Conselheiro Jorge Eduardo Martins Moraes – Conselheiro Luiz Antonio Correa Nunes Viana de Oliveira – Conselheiro Mauro Litwin Iochpe – Conselheiro Mauro Knijnik – Conselheiro Nildemar Secches – Conselheiro Roberto Mangabeira Unger – Conselheiro Salomão Ioschpe – Conselheiro Thomas Bier Herrmann – Conselheiro
15
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS CONSELHO FISCAL
ENDEREÇOS
Ademar Rui Bratz Bernardo Lobão Maurício Diácoli
Iochpe-Maxion S.A. Rua Luigi Galvani, 146 – 13º andar 04575-020 – São Paulo-SP – Brasil Tel.: (11) 5508-3800 – Fax: (11) 5506-7353 E-mail: iochpe@iochpe.com.br Site: www.iochpe-maxion.com.br
DIRETORIA EXECUTIVA
Dan Ioschpe – Presidente Oscar A. Fontoura Becker – Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Armando Ulbricht Jr. – Diretor Marcos Luchese – Diretor DIRETORES SUPERINTENDENTES – SUBSIDIÁRIA E “JOINT VENTURE”
Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. – José Antônio Correia Rodrigues Maxion Sistemas Automotivos S.A. • Divisão de Rodas e Chassis – Armando Ulbricht Jr. • Divisão de Componentes Automotivos – Marcos Luchese Comitês de Assessoramento • Comitê de Auditoria • Mauro Knijnik • Mauro Litwin Iochpe • Pedro Ozires Predeus • Comitê de Remuneração Variável • Jorge Eduardo Martins Moraes • Luiz Antonio Correa Nunes Viana de Oliveira • Nildemar Secches AUDITOR EXTERNO
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
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RELATÓRIO ANUAL 2007
Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. Rua Dr. Othon Barcellos, 77 12700-000 – Cruzeiro-SP – Brasil Tel.: (12) 3184-1400 – Fax: (12) 3144-4018 E-mail: am@amsted-maxion.com.br Site: www.amsted-maxion.com.br Divisão Rodas e Chassis da Maxion Sistemas Automotivos Rua Dr. Othon Barcellos, 83 12700-000 – Cruzeiro-SP – Brasil Tel.: (12) 3184-1000 – Fax: (12) 540-1185 E-mail: vendas@maxioncr.com.br Site: www.maxioncr.com.br Divisão Componentes Automotivos da Maxion Sistemas Automotivos Rua Haeckel Ben Hur Salvador, 100 32341-000 – Contagem-MG – Brasil Tel.: (31) 2191-1500 – Fax: (31) 2191-1690 E-mail: maxioncomp@maxion.ind.br Site: www.maxion.ind.br