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nual A o i r 贸 t
Índice Direto ao Ponto: Sumário Executivo
03
Iochpe-Maxion: Perfil Corporativo
10
Destaques
13
Principais Indicadores
16
Mensagem de Abertura
18
Estratégia
19
Mercados
21
Subsidiária e Joint Venture
25
Processo Produtivo
28
Diferenciais Competitivos
35
Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado
37
Desempenho Financeiro
39
Liquidez e Endividamento
46
Gestão de Riscos
47
Nossas Ações como Investimento
49
Governança Corporativa
52
Perspectivas
60
Informações Corporativas
61
01.
Direto ao Ponto: Sumário Executivo
Este Sumário Executivo foi preparado com o propósito de oferecer uma visão ampla, rápida e concisa do Relatório Anual de 2006 da IochpeMaxion. Mais detalhes sobre o desempenho do exercício estão à disposição na versão completa.
Iochpe-Maxion: Perfil A Iochpe-Maxion S.A. é a maior fabricante brasileira de rodas e chassis para veículos comerciais e de vagões de carga e fundidos ferroviários, com elevada participação de mercado nesses segmentos. Tem capital aberto desde 1984 e controle compartilhado entre a Companhia Iochpe e o BNDESPar. Com sede administrativa em São Paulo, atua por meio de duas empresas controladas que detêm seis unidades fabris e, juntas, oferecem mais de 6 mil postos de trabalho diretos. Os produtos da Iochpe-Maxion são vendidos a mais de 40 países de todos os continentes.
Receita Operacional Líquida por Empresa em 2006 – % 34 Amsted Maxion
7 Divisão Componentes Automotivos
59 Divisão Rodas e Chassis
66 Maxion Sistemas Automotivos
Composição Acionária – Acionistas Controladores – 31.12.2006 Acionistas
Ações
Ações
Total de
Ordinárias %
Preferenciais %
Ações %
Companhia Iochpe (*)
74,6
0,4
26,1
BNDES Participações S.A. – BNDESPar (**)
21,8
27,6
25,6
Outros Total
3,6
72,0
48,3
100,0
100,0
100,0
(*) Inclui participação direta e indireta dos acionistas da Companhia Iochpe na Iochpe-Maxion. (**) Inclui a participação do Fundo de Participação Social – FPS. A Companhia Iochpe e a BNDESPar têm suas ações ordinárias da Iochpe-Maxion vinculadas a um acordo de acionistas.
Relatório Anual 2006
p.
Direto ao Ponto: Sumário Executivo
Iochpe-Maxion: Perfil (continuação) Maxion Sistemas Automotivos Ltda. Possui duas divisões: Divisão Rodas e Chassis Dedica-se à fabricação e comercialização de rodas de aço, para caminhões, ônibus e máquinas agrícolas, e de chassis completos, longarinas e travessas para caminhões, ônibus e veículos comerciais leves, e estampados estruturais, para carros de passageiros. Suas instalações industriais estão nas cidades de Cruzeiro, em São Paulo, e em Resende, no Rio de Janeiro.
Relatório Anual 2006
Divisão Componentes Automotivos Atua no segmento de autopeças para veículos de passageiros, com destaque para a produção de conjuntos de estampados estruturais soldados, alavancas de freio, conjunto de pedais, fechos e fechaduras, além de cilindros e chaves. Sua unidade produtiva está na cidade de Contagem, em Minas Gerais. Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. Joint venture com a Amsted Industries, produz vagões ferroviários de carga, fundidos ferroviários e industriais, além de rodas ferroviárias. Suas unidades de produção estão localizadas em Cruzeiro, Osasco e Hortolândia, todas no Estado de São Paulo.
p.
Direto ao Ponto: Sumário Executivo
Desempenho Econômico-Financeiro Em 2006, a receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.248 milhões, uma redução de 17% em relação ao ano anterior. O Ebitda chegou a R$ 163 milhões – com diminuição de 21% – enquanto o lucro líquido atingiu R$ 58 milhões (lucro por ação de R$ 1,085), uma retração de 20% em comparação ao resultado de R$ 72 milhões (lucro por ação de R$ 1,355) obtido em 2005. Nossos principais indicadores são os seguintes:
Margem Ebitda – % receita líquida
Receita Operacional Líquida – R$ milhões
Resultado Líquido – R$ milhões
16,8 13,1
2002
2003
14,1
13,7
13,0
2004
2005
2006
1.494
72 1.248
1.099
58
51
676 411
2002
2003
2004
2005
2006
Exportações – US$ milhões
(24)
(5)
2002
2003
2004
2005
2006
Margem Líquida – % receita líquida 119
4,6
4,8
4,6
2004
2005
2006
96
24
2002
33
2003
2004
2005
2006
Ebitda – R$ milhões
2002
2003
1,5 1,3
163
156
2002
-0,8
Indice Div. Líq./Ebitda – Índice 205
69
-5,9 47
89
2003
2004
2005
Relatório Anual 2006
2006
2002
2003
0,6
0,6
2004
2005
0,8
2006
p.
Direto ao Ponto: Sumário Executivo
Estratégia O planejamento estratégico baseia-se na busca de crescimento com disciplina financeira, constante refinamento do portfólio de negócios e manutenção das margens operacionais. Nessa estratégia, as principais diretrizes são:
para veículos comerciais na China e ingresso no setor de conjuntos de estampados estruturais soldados para carros de passageiros; * Novos negócios que apresentem sinergias com as atividades atuais.
* Expansão da capacidade de produção adequada ao crescimento da demanda local; * Aumento das exportações, principalmente de rodas para veículos comerciais e de fundidos ferroviários e industriais; * Novos produtos e mercados, como, por exemplo, produção de rodas
Nossos Mercados em 2006
Segmento
Mercado Doméstico Nossos principais clientes no segmento automotivo são as montadoras brasileiras de veículos. O quadro a seguir detalha a produção e a exportação das montadoras nos períodos indicados, em mil unidades: Produção
Exportação
2006
2005
Var. (%)
2006
2005
Var. (%)
2.090,1
2.009,5
4,0
637,2
684,3
(6,9)
Comerciais Leves
376,8
365,6
3,0
152,7
155,6
(1,8)
Caminhões
105,6
117,9
(10,4)
38,6
38,3
0,9
Automóveis
Ônibus Total Veículos Máquinas Agrícolas
33,9
35,2
(3,9)
16,2
18,9
(14,6)
2.606,3
2.528,3
3,1
844,7
897,1
(5,8)
46,1
52,9
(12,9)
22,4
30,7
(26,9)
Fonte: Anfavea.
No segmento ferroviário, o mercado doméstico de vagões de carga apresentou retração significativa. O quadro a seguir detalha a demanda Venda Vagões de Carga (unid.)
doméstica nos setores de atuação da Empresa no segmento ferroviário, nos períodos indicados:
2006
2005
Var. (%)
3.605
7.270
(50,4)
Rodas Ferroviárias (unid.)*
55.594
48.231
15,3
Fundidos Ferroviários (t.)*
3.270
5.100
(35,9)
Fonte: Estimativa Amsted Maxion. * Somente mercado de reposição; não inclui rodas e fundidos ferroviários usados na montagem de vagões.
Relatório Anual 2006
p.
Direto ao Ponto: Sumário Executivo
Nossos Mercados em 2006
Desempenho das Ações
(continuação) Volume Negociado Diário – R$ mil/dia
Exportações As exportações da IochpeMaxion se aceleraram ao longo de 2006 e atingiram no ano US$ 119 milhões, resultado 24% superior ao ano de 2005 em dólares (11% em reais), respondendo por 21% da receita operacional líquida consolidada em 2006 (15% em 2005).
Diferenciais Competitivos A Iochpe-Maxion reúne vantagens competitivas que contribuem na obtenção dos resultados. Entre elas, destacam-se: * Disciplina financeira nos investimentos; * O reconhecimento da marca; * Valorização das relações comerciais de longo prazo; * Liderança de mercado; * Atuação em segmentos de mercado com potencial de crescimento; * Parceria e tecnologia; * Custo competitivo; * Qualidade/Certificações; e * Administração qualificada e experiente.
Gestão de Riscos A Iochpe-Maxion monitora periodicamente os fatores de risco mais relevantes. Os principais riscos avaliados são: Riscos financeiros: montante do endividamento em relação à geração de caixa bruta (Ebitda), prazo médio de vencimento da dívida bancária, exposição cambial, relação entre folha de pagamento e venda líquida e conjuntura econômica. Riscos comerciais: competição e compressão de preços e concentração das vendas.
Relatório Anual 2006
3.456
26
47
2002
2003
416
443
2004
2005
2006
Número de Negócios Diário – Negócios/dia 134
3
5
2002
2003
23
18
2004
2005
2006
Cotação Ações Ordinárias (MYPK3 x IBR-X) 2002 = 100
2.014
MPYK3 IBR-X
100
1.298 323 178
2002
1.924
2003
231 2004
317
431
2005
2006
Cotação Ações Preferenciais (MYPK4 x IBR-X) – 2002 = 100 1.192 MPYK4 IBR-X
100
332 178
2002
1.240 1.038
2003
231 2004
317
431
2005
2006
p.
Direto ao Ponto: Sumário Executivo
Governança e Transparência Os parâmetros de governança corporativa adotados pela IochpeMaxion visam atender e fortalecer o compromisso da Empresa com a transparência, eqüidade no tratamento dos acionistas, prestação de contas ou responsabilidade perante todos os acionistas (accountability) e responsabilidade corporativa. A Empresa: • aderiu ao Nível I de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo em novembro de 2005; • integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE, da Bovespa; • implementou o código de ética, documento que baliza os princípios de conduta da empresa no relacionamento com clientes, funcionários, fornecedores, credores e acionistas, entre outros públicos;
Relatório Anual 2006
• instalou os comitês de auditoria e de remuneração variável para assessoramento do conselho de administração; • implementou o procedimento de manifestações relacionadas a aspectos contábeis e de controle. (Whistleblowing Policy); • tem um conselho de administração com oito membros, sendo dois independentes; • reformulou o site de relações com investidores (www.iochpe-maxion. com.br), incluindo diversas novidades, tais como informações nas áreas de governança corporativa, estratégia, responsabilidade social e mercados, seções financeiras mais detalhadas e cobertura de analistas, além dos usuais relatórios anual e social, apresentações, teleconferências e notícias.
p.
Direto ao Ponto: Sumário Executivo
Sustentabilidade
Perspectivas
A Iochpe-Maxion acredita que os princípios da cidadania corporativa são importantes componentes para sua sustentabilidade a longo prazo. Esse entendimento se desdobra em uma série de eventos, a começar por iniciativas capazes de fomentar o desenvolvimento das cidades nas quais suas unidades industriais estão inseridas. A Iochpe-Maxion também manifesta seu compromisso com a sustentabilidade no estabelecimento de um diálogo construtivo com funcionários e a comunidade, e com a adoção de processos produtivos que alinham eficiência operacional e respeito ao meio ambiente. A Empresa apóia a disseminação de soluções sociais por meio da contribuição à Fundação Iochpe, a qual desenvolve iniciativas que fazem da educação caminho para melhoria da qualidade de vida e redução das desigualdades.
Controle inflacionário, moderado crescimento econômico e redução dos juros deverão marcar o ano de 2007, do ponto de vista macroeconômico. Com relação ao setor de veículos comerciais, o melhor desempenho do setor agrícola em seu conjunto, resultado de melhores condições climáticas e da reação nos preços das commodities agrícolas no mercado internacional, deverá contribuir para o aumento da demanda interna de caminhões e máquinas agrícolas. Por outro lado, as exportações das montadoras poderão sofrer uma redução em 2007, em função da contínua valorização do real, levando a produção brasileira de veículos a não acompanhar o eventual crescimento da demanda doméstica. Com relação ao mercado externo, seguirá a expansão da demanda global especialmente nos países asiáticos e no leste europeu, permitindo a continuidade do crescimento de nossas exportações diretas. Já em relação à demanda doméstica por equipamentos ferroviários, espera-se uma nova retração em 2007 por parte das principais operadoras brasileiras, por conta de ajustes específicos em cada uma delas, prevendo-se um cenário de recuperação a partir de 2008. Por outro lado, a demanda internacional por fundidos ferroviários e industriais, inclusive rodas ferroviárias, segue aquecida permitindo assim uma minimização dos efeitos decorrentes da retração do mercado doméstico.
Relatório Anual 2006
p.
02.
Iochpe-Maxion: Perfil Corporativo
A Iochpe-Maxion tem origem no Grupo Iochpe, que começou suas atividades em 1918, no Rio Grande do Sul, dedicado inicialmente ao ramo madeireiro. A diversificação de negócios, que durante vários anos marcou a estratégia de atuação, deu lugar a partir da década de 1990 à especialização nos setores de autopeças e equipamentos ferroviários. A Companhia é atualmente a maior fabricante brasileira de rodas e chassis para veículos comerciais e de vagões de carga e fundidos ferroviários. Com sede administrativa em São Paulo, atua no mercado por meio de duas empresas controladas, gerando mais de 6 mil postos de trabalho diretos em seis unidades fabris distribuídas pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 2006, a receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.248 milhões, uma redução de 17% em relação ao ano anterior. O Ebitda chegou a R$ 163 milhões – com diminuição de 21% – enquanto o lucro líquido atingiu R$ 58 milhões (lucro por ação de R$ 1,085), uma retração de 20% em comparação ao resultado de R$ 72 milhões (lucro por ação de R$ 1,355) obtido em 2005. A estratégia de crescimento da Iochpe-Maxion baseia-se no constante refinamento de seu portfólio de negócios, na expansão da capacidade de produção, aumento das exportações, entrada em novos mercados e produtos que apresentem sinergias com as atividades atuais.
Relatório Anual 2006
Receita Operacional Líquida por Empresa em 2006 – % 34 Amsted Maxion
7 Divisão Componentes Automotivos
59 Divisão Rodas e Chassis
66 Maxion Sistemas Automotivos
Maxion Sistemas Automotivos Ltda. Atua por meio de duas divisões:
Líder na produção nacional de rodas e chassis para veículos comerciais e de vagões de carga e fundidos ferroviários. Em 2006, receita operacional líquida consolidada de R$ 1.248 milhões, Ebitda de R$ 163 milhões e lucro líquido de R$ 58 milhões.
• Divisão Rodas e Chassis Dedica-se à fabricação e comercialização de rodas de aço para caminhões, ônibus e máquinas agrícolas, de chassis completos, longarinas e travessas para caminhões, ônibus e veículos comerciais leves e estampados estruturais para carros de passageiros. Encerrou o ano de 2006 mantendo a liderança no mercado nacional de rodas e chassis, com participação de aproximadamente 57% e 66%, respectivamente. Com quase 84 mil metros quadrados, suas instalações industriais estão localizadas nas cidades de Cruzeiro, no Estado de São Paulo, e em Resende, no Estado do Rio de Janeiro. A divisão, que gera cerca de 3,5 mil postos de trabalho diretos, respondeu em 2006 por 59% da receita operacional líquida consolidada.
p.10
Iochpe-Maxion: Perfil Corporativo
• Divisão Componentes Automotivos Atua no segmento de autopeças para veículos de passageiros, com destaque para a produção de conjuntos de estampados estruturais soldados, alavancas de freio, conjunto de pedais, fechos e fechaduras, além de cilindros e chaves. A divisão, instalada na cidade de Contagem, no Estado de Minas Gerais, emprega cerca de 650 funcionários. Em 2006, respondeu por 7% da receita operacional líquida consolidada. Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. Joint venture entre a IochpeMaxion e a Amsted Industries, empresa norte-americana que é uma das principais referências mundiais no desenvolvimento e aplicação de tecnologias no setor de fundidos ferroviários, produz vagões ferroviários de carga, rodas ferroviárias e fundidos ferroviários e industriais, além de rodas ferroviárias. Em 2006, mantevese à frente de seu segmento, com participação de aproximadamente
Relatório Anual 2006
81% no mercado nacional de vagões e de 80% no mercado de fundidos ferroviários. Suas unidades produtivas, instaladas nas cidades de Cruzeiro, Osasco e Hortolândia, no Estado de São Paulo, empregam cerca de 3,5 mil funcionários. A Amsted Maxion respondeu em 2006 por 34% da receita operacional líquida consolidada. Alcance Global Os produtos fabricados pelas controladas da Iochpe-Maxion são vendidos a mais de 40 países de todos os continentes. Estados Unidos, América Latina, África, Oriente Médio, Europa, Canadá e México são os principais mercados de atuação da Empresa. As exportações totalizaram US$ 119 milhões em 2006, o equivalente a aproximadamente 21% da receita operacional líquida consolidada. Esse desempenho revela um crescimento de 24% em dólares e de 11% em reais na comparação com 2005, quando as vendas ao exterior atingiram o total de US$ 96 milhões.
p.11
Iochpe-Maxion: Perfil Corporativo
Mercado Acionário Composição acionária – acionistas controladores 31.12.2006 Acionistas
Ações
Ações
Total de
Ordinárias %
Preferenciais %
Ações %
Companhia Iochpe (*)
74,6
0,4
26,1
BNDES Participações S.A. – BNDESPar (**)
21,8
27,6
25,6
3,6
72,0
48,3
100,0
100,0
100,0
Outros Total (*) Inclui participação direta e indireta dos acionistas da Companhia Iochpe na Iochpe-Maxion. (**) Inclui a participação do Fundo de Participação Social – FPS .
A Companhia Iochpe e a BNDESPar tem suas ações ordinárias da Iochpe-Maxion vinculadas a um acordo de acionistas.
A Iochpe-Maxion tem capital aberto desde 1984. Seu controle é compartilhado entre a Companhia Iochpe e o BNDESPar, ambos representados no conselho de administração. Entre janeiro e dezembro de 2006, as ações ordinárias da Empresa tiveram alta
de 19,4%, enquanto as preferenciais apresentaram desvalorização de 4,5%. A capitalização de mercado ao final de 2006 totalizou R$ 874 milhões.
Estrutura Societária 31.12.06 Iochpe-Maxion S.A.
100,0%
Maxion Componentes Estruturais Ltda.
50,0%
100,0%
Amsted Maxion Fund. e Equip. Ferroviários S.A.
Iochpe Holding, LLC
84,2%
15,8%
Maxion Sistemas Automotivos Ltda.
100,0%
100,0%
33,3%
Remon Resende Montadora Ltda.
Maxion Structural Componentes USA, Inc.
Atividades Operacionais
Divisão Rodas e Chassis
Divisão Componentes Automotivos Algumas participações acionárias foram arredondadas para simplificação.
Relatório Anual 2006
p.12
Newbridge Strategic Partners
03.
Destaques
Receita Operacional Líquida – R$ milhões
Exportações – US$ milhões
1.494
119 1.248
1.099
96
676 411
2002
24
2003
2004
2005
2006
Lucro Bruto – R$ milhões
2002
33
2003
47
2004
2005
2006
Margem Bruta – % receita líquida 289
228
219
21,1 20,2
137
20,7 19,3
87
2002
17,6
2003
2004
2005
2006
Resultado Operacional antes das
2002
2003
2004
2005
2006
Margem Ebit – % receita líquida
Financeiras – Ebit – R$ milhões 178 127
36
11,5
136
58
11,9 10,9
8,9 8,5
2002
2003
2004
2005
Relatório Anual 2006
2006
2002
2003
2004
2005
2006
p.13
Destaques
Ebitda – R$ milhões
Margem Ebitda – % receita líquida 205 163
156
69
2002
89 13,1
2003
2004
2005
2006
Dívida Bancária Líquida – R$ milhões
106
2002
16,8
115
2003
125
2002
2005
2004
13,7
2005
13,0
2006
Indice Div. Líq./Ebitda – Índice 132
1,5 1,3
102
2004
2003
14,1
2006
2002
2003
0,6
0,6
2004
2005
0,8
2006
Resultado Líquido – R$ milhões 72 58
51
(24)
(5)
2002
2003
2004
2005
Relatório Anual 2006
2006
p.14
Destaques
Receita Operacional Líquida de Fundição
Exportações por Destino – 2006 – %
e Equipamentos Ferroviários – R$ milhões 1.185 854 646
10 África/Oriente Médio/Ásia 9 Europa 7 Canadá/México
328
54 E.U.A.
120 20 América do Sul
2002
2003
2004
2005
2006
Receita Operacional Líquida de Rodas e
Exportações por Produto – 2006 – %
Chassis – R$ milhões 809
731
37 Rodas
626 49 Fundidos Ferroviários e Industriais
397 241
4 Vagões Ferroviários
2002
2003
2004
2005
10 Chassis
2006
Receita Operacional Líquida de Componentes Automotivos – R$ milhões 150 110
2002
114
2003
2004
92
90
2005
2006
Relatório Anual 2006
p.15
04.
Principais Indicadores
Principais Indicadores
2002
2003
2004
2005
2006
411
676
1.099
1.494
1.248
Mercado Interno
337
575
955
1.263
990
Mercado Externo
75
101
144
231
258
Equipamentos Ferroviários
120
328
646
1.185
854
Rodas
114
192
301
346
323
Chassis
127
205
325
463
407
Componentes Automotivos
110
114
150
92
90
Lucro Bruto
87
137
228
289
219
Resultado Operacional antes das Financeiras – Ebit
36
58
127
178
136
(18)
19
94
141
115
69
89
156
205
163
(24)
(5)
51
72
58
21,1%
20,2%
20,7%
19,3%
17,6%
8,9%
8,5%
11,5%
11,9%
10,9%
Receita (R$ milhões) Receita Operacional Líquida
Receita Operacional Líquida de
Resultado (R$ milhões)
Resultado da Operação Ebitda Resultado Líquido Margens (%) Margem Bruta Margem Ebit Margem da Operação
(4,4%)
2,9%
8,6%
9,4%
9,2%
Margem Ebitda
16,8%
13,2%
14,2%
13,7%
13,0%
Margem Líquida
(5,9%)
(0,8%)
4,6%
4,8%
4,6%
Dívida Bancária Bruta
134
131
176
177
221
Dívida Bancária Líquida
106
115
102
125
132
Endividamento e Liquidez (R$ milhões)
Caixa e Aplicações Financeiras
28
16
74
52
88
Ativo Total
399
431
631
675
694
Patrimônio Líquido
157
152
186
230
265
Dívida Líquida/Ebitda (x)
1,5
1,3
0,6
0,6
0,8
Investimentos
37
41
54
84
68
Relatório Anual 2006
p.16
Principais Indicadores
Principais Indicadores
2002
2003
2004
2005
2006
Ações Resultado por Ação (R$/ação) – ajustado para grupamento de 2005
(0,45)
(0,10)
0,95
1,36
1,09
Valor de Mercado (R$ milhões)
61
201
744
901
874
Volume de Ações Negociadas (R$ mil/dia)
26
47
416
443
3.456
Dividendos (R$ milhões)
-
-
16
28
23
Dividendos por Ação Preferencial (R$ por ação preferencial – ajustado para grupamento)
-
-
0,28
0,55
0,44
3.349
4.267
6.069
6.310
5.870
123
158
181
237
213
Exportações (US$ milhões)
24
33
47
96
119
Impostos, Taxas e Contribuições (R$ milhões)
59
71
150
101
121
Salários, Benefícios e Encargos Sociais (R$ milhões)
66
105
165
193
213
Rodas Rodoviárias (milhares de unidades)
935
1.173
1.468
1.486
1.532
Rodas Ferroviárias (milhares de unidades)
30
27
25
19
48
294
2.028
4.225
6.455
3.007
10
13
24
49
67
Dados Adicionais Número de Funcionários Consolidado Receita por Funcionário (R$ mil/funcionário)
Volumes de Produtos Vendidos
Vagões de Carga (unidades) Fundidos (mil toneladas)
Relatório Anual 2006
p.17
Mensagem de Abertura
A Iochpe-Maxion encerrou 2006 registrando um lucro líquido de R$ 58 milhões, que, embora signifique uma redução de 20% em relação ao ano anterior, representa a capacidade de adaptação da Empresa a um período de retração nos seus principais mercados de atuação, notadamente vagões, caminhões e máquinas agrícolas. Por conta desse contexto, procurou-se responder de forma adequada, de um lado, gerenciando a queda da demanda – minimizando o impacto sobre os resultados – e, de outro, buscando oportunidades de crescimento em outras áreas. A Amsted Maxion, por exemplo, minimizou a retração da demanda interna a partir da significativa ampliação das exportações de fundidos – sobretudo para os Estados Unidos, concentrou a montagem de vagões em sua unidade de Hortolândia e adequou o número de funcionários para o novo patamar de demanda. Na Divisão Rodas e Chassis, que também focou seu desempenho no crescimento das vendas ao exterior, um dos destaques foi a decisão de diversificar geograficamente a matriz produtiva e implementar uma fábrica de rodas rodoviárias na China. Com um investimento aproximado de US$ 15 milhões, a primeira fase da nova fábrica deverá estar concluída no início de 2008, com o início das operações a partir de 2008.
Em uma iniciativa conjunta da Divisão Rodas e Chassis e da Divisão Componentes Automotivos, iniciaremos em 2007 o fornecimento de conjuntos de estampados estruturais soldados para um novo modelo de carro de passageiros da Fiat, abrindo caminho para negócios semelhantes nesse segmento de componentes estruturais para carros de passageiros. No conjunto de avanços de 2006, destaque ainda para a conclusão do processo de oferta pública secundária de ações preferenciais de emissão da IochpeMaxion, resultando na maior participação de não controladores no capital total da Empresa, no aumento do volume de transações e de sua liquidez, condições que abrem caminho para a Iochpe-Maxion atrair novos investidores institucionais. Para 2007, nosso planejamento aponta para (i) a expansão de nossa capacidade especialmente na Divisão Rodas e Chassis, incluindo o projeto de fabricação de rodas para veículos comerciais para a China; (ii) início da produção de conjuntos de estampados estruturais soldados para carros de passageiros; (iii) o crescimento continuado das exportações, especialmente na Amsted Maxion; e (iv) a ampliação de nossas linhas de produtos e serviços, sempre buscando a obtenção de sinergias com os negócios existentes.
05. O lucro líquido de 2006 foi de R$ 58 milhões, influenciado pela redução de demanda nos principais mercados de atuação da Empresa. Gerenciamento ajustado à queda de demanda nos principais mercados e a busca de oportunidades de crescimento. Nova fábrica de rodas rodoviárias na China.
Dan Ioschpe Diretor Presidente
Relatório Anual 2006
p.18
06.
Estratégia
A Iochpe-Maxion continua comprometida com o planejamento estratégico baseado na busca de crescimento com disciplina financeira, constante refinamento do portfólio de negócios e na manutenção das margens operacionais. Nessa visão estratégica, as principais diretrizes são: • Expansão da capacidade de produção: A Iochpe-Maxion seguirá expandindo seu parque fabril e aumentando sua capacidade de produção de maneira que se adeque ao crescimento da demanda. Também continuará atualizando produtos e processos produtivos de forma que atenda plena e diferenciadamente seus clientes, fortalecendo sua liderança no mercado doméstico e a crescente presença no mercado internacional.
Relatório Anual 2006
Investimentos – R$ milhões 84 68 54 37
41
2002
2003
2004
2005
O planejamento estratégico combina crescimento com disciplina financeira, constante refinamento do portfólio de negócios e manutenção das margens operacionais.
2006
Diretrizes do crescimento: expansão da capacidade produtiva, aumento das exportações, novos produtos e mercados e novos negócios que apresentem sinergias com as atividades atuais.
p.19
Estratégia
• Aumento das exportações: A Iochpe-Maxion pretende ampliar sua participação no mercado internacional, principalmente por meio de rodas para veículos comerciais e de fundidos ferroviários e industriais. Dessa maneira, pretende diminuir sua exposição aos riscos das flutuações de demanda no mercado doméstico. •N ovos produtos e mercados: A Iochpe-Maxion pretende seguir expandindo suas linhas de produtos por meio do ingresso em nichos de mercado que apresentem sinergia com o portfólio atual ou com a carteira de clientes, como por exemplo, o projeto de conjuntos de estampados estruturais soldados para carros de passageiros. Além disso, seguirá buscando novos mercados para seus produtos atuais, como, o projeto de fabricação de rodas rodoviárias na China para exportação para países próximos. • Novos negócios: A Companhia está continuamente avaliando oportunidades de crescimento através de aquisições que apresentem sinergia com o portfólio atual de negócios ou com a carteira de clientes.
Exportações – US$ milhões 119 96
24
2002
47
33
2003
2004
2005
2006
Um movimento estratégico em direção à China Marcar presença na China se traduz em maior competitividade. De um lado, representa aliar os custos diferenciados da economia chinesa – custo de equipamentos, matéria-prima, mão-de-obra, logística e tributação – à reconhecida excelência dos produtos com a marca Maxion. De outro, significa a possibilidade de continuar ampliando a capacidade de produção, aproveitando as oportunidades de uma região com demanda ascendente. Uma experiência nova que possibilitará abrir caminhos para expansão em outros países que, como a China, combinam custo competitivo e grande potencial de crescimento.
Relatório Anual 2006
p.20
07.
Mercados
Mercado Doméstico Receita Operacional Líquida por
Produção Brasileira de Veículos Comerciais(*)
Segmento em 2006 – %
mil unidades
21 Exportações
23 Operadores Ferroviários 4 Comerciais leves
524
30 Caminhões 56 Montadoras instaladas no Brasil
323
572
562
381
9 Ônibus
7 Carros de passageiros 6 Máquinas Agrícolas
2002
2003
2004
2005
2006
* Caminhões, ônibus, comerciais leves e máquinas agrícolas.
Em 2006, os principais mercados de atuação da Iochpe-Maxion não conseguiram repetir o bom desempenho apresentado em 2005, ano em que o crescimento ficou muito acima do obtido pelo conjunto da economia.
Relatório Anual 2006
Influenciados pela retração do segmento agrícola, os principais mercados de atuação da Empresa apresentaram queda de demanda em 2006. Redução: o mercado de vagões não conseguiu repetir a boa demanda de 2005.
No contexto geral, a demanda apresentou retração principalmente por conta da redução da renda no setor agricola, o que acabou impactando diretamente a demanda por máquinas agrícolas e caminhões.
p.21
Mercados
Mercado Doméstico (continuação) Os segmentos de ônibus, comerciais leves e carros de passageiros apresentaram um aumento no mercado interno que foi em boa medida, compensado pela redução das exportações por parte das montadoras. Ou seja, o crescimento do mercado interno não se traduziu efetiva e totalmente em aumento da produção. A produção de ônibus apresentou redução de 4%, apesar de positivamente influenciada pelo ano de disputa eleitoral em todo o País.
Por outro lado, os mercados de automóveis e comerciais leves apresentaram crescimento interno bastante significativo, levando a um aumento de produção, respectivamente, de 4% e 3%. A queda na taxa de juros e as facilidades de financiamento oferecidas ao consumidor final explicam em grande parte essa expansão. O quadro a seguir detalha a produção brasileira e a exportação de veículos e máquinas agrícolas nos períodos indicados:
Produção
Segmento
Exportação
2006
2005
Var. (%)
2006
2005
Var. (%)
2.090,1
2.009,5
4,0
637,2
684,3
(6,9)
Comerciais Leves
376,8
365,6
3,0
152,7
155,6
(1,8)
Caminhões
105,6
117,9
(10,4)
38,6
38,3
0,9
Automóveis
Ônibus Total Veículos
33,9
35,2
(3,9)
16,2
18,9
(14,6)
2.606,3
2.528,3
3,1
844,7
897,1
(5,8)
46,1
52,9
(12,9)
22,4
30,7
(26,9)
Máquinas Agrícolas Fonte: Anfavea.
Caminhões, um mercado de peso Por que o mercado de caminhões merece destaque no Relatório Anual da Iochpe-Maxion? A resposta é simples e direta: porque a demanda por rodas e chassis, maior segmento dentro da Iochpe-Maxion, deriva em grande parte da produção brasileira de caminhões, seguidos por ônibus, máquinas agrícolas e comerciais leves. Pela alta participação de mercado da Empresa, um crescimento da produção desses veículos representará crescimento também para a Iochpe-Maxion.
Relatório Anual 2006
p.22
Mercados
Mercado Doméstico (continuação) Já o mercado interno de vagões apresentou em 2006 uma retração significativa na comparação com os volumes apresentados em 2005. O quadro a seguir detalha a demanda doméstica nos setores de atuação da Empresa no segmento ferroviário, nos períodos indicados:
Mercado de Vagões Ferroviárias Brasileiro unidades 7.270 5.642 3.605 2.459 294 2002
Venda Vagões de Carga (unid.)
2003
2006
2004
2005
2006
2005
Var. (%)
3.605
7.270
(50,4)
Rodas Ferroviárias (unid.)*
55.594
48.231
15,3
Fundidos Ferroviários (t.)*
3.270
5.100
(35,9)
Fonte: Estimativa Amsted Maxion. * Somente mercado de reposição, não inclui rodas e fundidos ferroviários usados na montagem de vagões.
Relatório Anual 2006
p.23
Mercados
Exportações A Iochpe-Maxion procurou dar foco especial às exportações, como parte de sua estratégia de reduzir a dependência do mercado interno. As exportações aceleram ao longo de 2006 e atingiram ao final do ano o total de US$ 119 milhões, resultado 24% superior ao de 2005 em dólares (11% em reais) e que respondeu por 21% da receita operacional líquida consolidada (15% em 2005). Na comparação entre 2005 e 2004, as exportações da Empresa já haviam apresentado crescimento em dólares superior a 100%. Em 2006, fundidos e rodas ferroviárias mostraram o maior crescimento nas exportações, chegando a mais de 50%, representando perto de 49% da exportação consolidada. Rodas rodoviárias, por sua vez, responderam por 37% das exportações, 10% originaram-se do segmento de chassis e 4% do segmento de vagões ferroviários. Estados Unidos, América Latina, África, Oriente Médio, Europa, Canadá e México são os principais destinos dos produtos da Iochpe-Maxion.
Relatório Anual 2006
Exportações por Destino – 2006 – % 10 África/Oriente Médio/Ásia 9 Europa 7 Canadá/México 54 E.U.A. 20 América do Sul
Foco especial às exportações para enfrentar a redução da demanda do mercado doméstico. Em 2006, as vendas ao exterior chegaram a US$ 119 milhões – resultado 24% superior em dólares na comparação com 2005.
p.24
Subsidiária e Joint Venture
08.
Maxion Sistemas Automotivos A Maxion Sistemas Automotivos atua por meio de suas duas divisões: Divisão Rodas e Chassis e Divisão Componentes Automotivos: Divisão Rodas e Chassis A Divisão Rodas e Chassis da Maxion Sistemas Automotivos registrou em 2006 redução de 10% em sua receita operacional líquida em comparação ao resultado de 2005, chegando a R$ 731 milhões, o equivalente a 59% da receita operacional líquida consolidada da Iochpe-Maxion no período (54% em 2005). Receita – Divisão Rodas e Chassis R$ milhões 809
731
626 397 241
2002
2003
2004
2005
2006
A Empresa sentiu os reflexos da retração da produção doméstica de caminhões e máquinas agrícolas. Os efeitos dessa retração foram parcialmente compensados pela exportação de rodas rodoviárias e chassis que apresentou crescimento combinado de 25% em dólares (11% em reais), atingindo o total de US$ 56 milhões e respondendo por
Relatório Anual 2006
17% da receita da divisão (13% em 2005). Os Estados Unidos seguem sendo o principal destino das exportações da Empresa. O segmento de chassis – que inclui longarinas, travessas, peças estampadas e chassis completos – respondeu por 56% da receita operacional líquida da Divisão (57% em 2005) ou R$ 407 milhões, mantendo a liderança nesse segmento no mercado nacional, com participação de aproximadamente 66%. O segmento de rodas – rodoviárias, agrícolas e para veículos fora-de-estrada – atingiu receita operacional líquida de R$ 323 milhões, ou 44% da receita operacional líquida da divisão (43% em 2005), uma redução de 7% em relação ao ano anterior, mantendo a liderança nesse segmento no mercado nacional, com participação de aproximadamente 57%. Em 2006, a Divisão Rodas e Chassis continuou investindo em tecnologia como instrumento de aprimoramento do processo produtivo, melhoria da qualidade, aumento da capacidade e da competitividade de seus produtos. Nessa área, uma das inovações foi o início da utilização de um equipamento italiano – conhecido como “Leonardo” – que inspeciona uma a uma todas as rodas sem câmara fabricadas nas linhas robotizadas, garantindo qualidade do processo e do produto.
Exportações da Divisão Rodas e Chassis em alta: total de US$ 56 milhões e crescimento de 25% em dólares (11% em reais) em relação ao ano anterior. Unidade de produção de rodas rodoviárias na China deve entrar em operação em 2008.
p.25
Subsidiárias e Joint Venture
Divisão Rodas e Chassis (continuação) Do ponto de vista operacional e estratégico, um dos principais avanços de 2006 foi a decisão da IochpeMaxion de instalar uma nova unidade de produção de rodas rodoviárias na China. Com um investimento estimado em US$ 15 milhões, a primeira fase da nova fábrica deverá estar concluída já no início de 2008. Toda a produção de 600 mil rodas/ano será dedicada à exportação aos mercados geograficamente próximos à China. Após o período de aceleração da produção, a nova unidade deverá gerar uma receita líquida adicional de cerca de US$ 30 milhões/ano. Também ao final de 2006, foi iniciada a exportação de longarinas e estampados para o veículo militar Humvee, da norte-americana AM General, contrato de longo prazo estimado em aproximadamente US$ 9 milhões anuais. Para 2007, um dos principais projetos é o de conjuntos de estampados para o novo carro de passageiros que a Fiat (Brasil) deve lançar no mercado ainda na primeira metade do ano. Resultado de parceria com a Divisão Componentes Automotivos, o negócio deverá gerar receitas adicionais anuais de cerca de R$ 40 milhões, após o período de aceleração da produção.
Relatório Anual 2006
Divisão Componentes Automotivos A Divisão Componentes Automotivos encerrou 2006 com receita operacional líquida de R$ 90 milhões, uma redução de 2% em relação a 2005, atingindo uma participação de 7% na receita operacional líquida consolidada da Iochpe-Maxion (6% no ano anterior). A redução da receita operacional líquida deveu-se ainda aos efeitos da venda dos ativos relacionados ao negócio de levantadores de vidro, que representavam 11% da receita operacional líquida da divisão em 2005, já que a produção nacional de carros de passageiros cresceu 4% em 2006, favorecendo os negócios da divisão. Em 2006, a divisão conseguiu agregar pedidos relevantes à sua carteira e aumentar o relacionamento com as maiores montadoras de veículos do País. Em parceria com a Divisão Rodas e Chassis, a Divisão Componentes Automotivos será a fornecedora de conjuntos de estampados estruturais soldados para um novo veículo da Fiat, com previsão de lançamento em 2007.
Apesar da redução de receitas de 2%, as margens da Divisão Componentes Automotivos estiveram muito mais próximas às que a empresa julga como adequadas. Parceria com a Divisão Rodas e Chassis: conjuntos de estampados estruturais soldados para novo veículo da Fiat.
p.26
Subsidiárias e Joint Venture
Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. A Amsted Maxion, joint venture entre a Iochpe-Maxion e a Amsted Industries, registrou em 2006 receita operacional líquida de R$ 854 milhões, resultado que representa queda de 28% na comparação com o patamar de R$ 1.185 milhões alcançado em 2005. Receita – Amsted Maxion R$ milhões 1.185 854 646 328 120 2002
2003
2004
2005
2006
A participação da Empresa na receita operacional líquida consolidada também diminuiu, passando de 40% em 2005 para 34% no último exercício. Esse desempenho está diretamente relacionado à significativa redução do mercado nacional de vagões ferroviários de carga. Vale destacar que a queda de mercado enfrentada pela Amsted Maxion em 2006 foi parcialmente compensada pela ampliação das vendas de fundidos ferroviários e industriais, especialmente ao exterior, sobretudo ao mercado norteamericano. Na comparação entre 2006 e 2005, as exportações da Amsted Maxion cresceram 23% em dólares (11% em reais), passando de US$ 102 milhões em 2005 – representando 21% da receita líquida operacional da
Relatório Anual 2006
empresa naquele ano – para US$ 125 milhões em 2006, o equivalente a 32% da receita líquida operacional. Apesar da redução da receita, a Empresa manteve em 2006 sua posição de liderança destacada e absoluta nos segmentos nos quais atua, respondendo por 81% do mercado doméstico de vagões, 80% do mercado nacional de fundidos ferroviários e 46% do mercado nacional de fundidos industriais. Para seguir como a principal referência de seu setor, a Amsted Maxion continua investindo. Em 2006, foi ampliada a capacidade de produção de rodas ferroviárias e implementado controle eletrônico dos fornos, possibilitando melhor qualidade e maior produtividade. Do ponto de vista estratégico, um dos principais avanços foi a conquista da certificação da AAR – American Association of Railroads – para as rodas ferroviárias, atestando a qualidade de produtos e processos a partir de elevados padrões de exigência. Essa certificação, uma das mais importantes e reconhecidas do mundo, abre a perspectiva de ampliação da carteira de clientes, principalmente nos Estados Unidos, o mais relevante mercado em nível global. Com a esperada queda da demanda doméstica de vagões de carga em 2007, a Empresa realizou a adequação de sua estrutura produtiva para o novo patamar, concentrando a montagem de vagões em sua unidade de Hortolândia e reduzindo a quantidade de funcionários em todas as suas unidades.
Manutenção da liderança no mercado nacional de equipamentos ferroviários em 2006. As exportações somaram US$ 125 milhões, um crescimento de 23% em dólares (11% em reais). Certificação da AAR – Association of América Railroads: atestado de qualidade, perspectiva de ampliação da carteira de clientes.
p.27
Relatório Anual 2006
Pintura E-coat (tratamento anticorrosão)
Pré-tratamento, pintura e acabamento
Junção das partes através de solda e/ou rebites
Pintura a pó
Chassis montados
Decapagem e corte de chapas lisas
Chapas de aço
Montagem
Preparação
Recepção matéria-prima
Longarinas, travessas e peças estampadas diversas
Expedição
Longarinas, travessas e outros estampados
Processo Produtivo de Chassis, Longarinas,Travessas e Estampados Diversos
Prensaria leve, média e pesada (formato e furação)
Conformação
Processo Produtivo
09.
p.28
Relatório Anual 2006
p.29
Redimensionamento conforme especificações
Proteção com óleo/pintura
Pintura
Forno elétrico
Central de materiais metálicos (sucata de aço e outros)
Usinagem
Fundição
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Fundidos Ferroviários e Industriais
Vazamento do aço nos moldes
Colocação do aço líquido
Fundidos ferroviários e industriais
Adequação da microestrutura do aço
Tratamento térmico
Relatório Anual 2006
p.30 Redimensionamento conforme especificações
Usinagem
Tratamento térmico
Adequação da microestrutura do aço
Vazamento do aço líquido em moldes de grafite
Forno elétrico
Central de materiais metálicos (sucata de aço e outros)
Ultra-som, ensaios de partículas magnéticas, entre outros
Inspeção
Vazamento por pressão
Fundição
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Rodas Ferroviárias
Rodas ferroviárias
Resfriamento de rodas
Resfriamento
Relatório Anual 2006
p.31
Montagem dos fundidos ferroviários e peças de terceiros
Montagem do vagão
Sistema de freio, chapas de aço, etc.
Peças compradas de terceiros
Fundidos ferroviários e industriais
Processo Produtivo de Vagões Ferroviários de Carga
Rodas ferroviárias
Relatório Anual 2006
p.32
Produção de Disco
Discos
Chapas de aço
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Rodas Rodoviárias
Repuxar perfil, estampar furos e tornear
Conformação
Recortar chapa
Corte
Disco
1
Relatório Anual 2006
p.33
Produção do Aro
Blank
Bobinas de aço
Recepção matéria-prima
Processo Produtivo de Rodas Rodoviárias
Calandrar e soldar, laminar, expandir e estampar furo de vâlvula
Conformação
Recortar bobina
Corte
Aro
2
Relatório Anual 2006
p.34
1+2
Junção de Disco e Aro
Pintura Top-Coat ou a pó
Montar (aro + disco), soldar e usinar face interna do disco
Montagem
Processo Produtivo de Rodas Rodoviárias
Rodas rodoviárias
Expedição
Inspeção de qualidade automatizada
Controle de qualidade
Pintura E-coat (tratamento anticorrosão)
Pré-tratamento, pintura e acabamento
Diferenciais Competitivos
Ao longo do tempo, a IochpeMaxion vem construindo vantagens competitivas relevantes que contribuem para melhores resultados, criando valores percebidos pelo mercado e por todos aqueles que, direta ou indiretamente, participam de seu cotidiano. Entre as vantagens competitivas percebidas, destacam-se: • Disciplina financeira nos investimentos: A Iochpe-Maxion analisa com critério novos projetos de investimento, priorizando oportunidades que propiciem retorno adequado, sem comprometer a estrutura de capital. Como parte essencial da cultura da Empresa, esse conceito é também o ponto de partida para a geração de idéias, projetos e soluções. • O reconhecimento da marca: O nome Maxion é uma referência em seus segmentos de atuação, uma marca relacionada pelo mercado a atributos como competitividade, qualidade, pontualidade e confiabilidade.
• Relacionamento contratual de longo prazo: A Iochpe-Maxion valoriza as relações comerciais de longo prazo. Na prática, esse princípio se reflete no envolvimento e interação que a Empresa mantém com a quase totalidade de sua carteira de clientes, do Brasil e do exterior. •L iderança: A Iochpe-Maxion é líder destacada dos setores que respondem pela maior parcela de sua receita operacional líquida, a exemplo de rodas e chassis para veículos comerciais, vagões ferroviários de carga e fundidos ferroviários. A reconhecida liderança permite alcançar economias de escala, sempre um diferencial competitivo relevante. • Atuação em segmentos de mercado com potencial de crescimento: A Iochpe-Maxion atua em segmentos de mercado que apresentam potencial de crescimento superior ao PIB brasileiro, em razão de projetos de expansão e de melhoria das malhas ferroviária e rodoviária e da necessidade de renovação das respectivas frotas.
10. Disciplina financeira nos investimentos: retorno adequado, sem comprometer a estrutura de capital. Presença em segmentos com potencial de crescimento. Na marca, atributos como competitividade, qualidade, pontualidade e confiabilidade. Foco na tecnologia; parque fabril moderno e atualizado. Produtos e processos reconhecidos e certificados internacionalmente.
A segurança da disciplina financeira Para a Iochpe-Maxion, disciplina financeira se traduz na constante geração de projetos de crescimento e investimento que apresentem retorno adequado. Essa visão é ainda mais importante quando se leva em conta o segmento em que a Empresa atua e o contexto geral da economia, por vezes influenciados por grandes flutuações. Disciplina financeira é uma maneira de imprimir foco no crescimento sustentável dos negócios.
Relatório Anual 2006
p.35
Diferenciais Competitivos
• Parceria e tecnologia: A IochpeMaxion detém parcerias com líderes mundiais de tecnologia de setoreschave de sua atividade. Exemplo destacado desse diferencial é a associação, por meio da Amsted Maxion, com a Amsted Industries, principal fabricante de fundidos ferroviários dos Estados Unidos e líder mundial no desenvolvimento de tecnologias e produtos do setor. Com essa parceria, a Empresa tem acesso não apenas a novas técnicas de produção, mas também a projetos diferenciados e mercados. A Amsted Maxion, vale destacar, possui um mapeamento digital completo da malha ferroviária brasileira, um avanço que permite simulações virtuais que implicam ganhos de eficiência e segurança, otimização de custos e redução do prazo de desenvolvimento de novos projetos. •C usto competitivo: O foco na tecnologia e a prioridade à estruturação de um parque fabril moderno, sempre atualizado, permitem à Iochpe-Maxion atender prontamente às demandas do mercado nacional, além de exportar com eficiência e competitividade. Custos de produção competitivos também são resultado da verticalização em alguns setores e da especialização em processos e na utilização de determinados materiais, como o aço. Técnicas de produção e o emprego de equipamentos atualizados conferem à empresa flexibilidade para oferecer aos clientes diferentes processos de produção que atendam a demandas específicas com agilidade, rapidez e custos competitivos.
Relatório Anual 2006
• Qualidade: Produtos e processos utilizados têm qualidade reconhecida internacionalmente e certificação outorgada por reconhecidos órgãos governamentais e instituições independentes. A Empresa é fornecedora certificada das principais montadoras de veículos e operadores ferroviários, diferencial que se transforma em oportunidade para atendimento de novas demandas nos mercados doméstico e internacional. • Principais certificações: - Divisão Rodas e Chassis da Maxion Sistemas Automotivos: ISO/TS 16949, ISO 14001 e OHSAS 18000, certificadas pelo Bureau Veritas Quality International (BQVI); - Divisão de Componentes Automotivos da Maxion Sistemas Automotivos: ISO/TS 16949, certificada pelo Bureau Veritas Quality International (BQVI); - Amsted Maxion: ISO 9001 certificada pelo Lloyd’s Register e AAR – American Association of Railroads – M1003 certificada por IQC Inc. • Qualificação: A equipe de administradores possui ampla experiência nos segmentos de atuação da Iochpe-Maxion, o que tem contribuído para o crescimento dos principais parâmetros de desempenho da Empresa ao longo dos últimos anos. Em 2006, foram direcionados R$ 2,3 milhões a iniciativas de capacitação e treinamento.
p.36
Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado
11.
Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais)
Consolidado 2006
2005
57.780
72.131
26.292
27.119
5.761
5.382
483
784
Ganho de capital nos investimentos
-
-
Resultado da equivalência patrimonial
-
-
Provisão para contingências
10.407
8.834
Reversão da provisão da Cofins
(8.609)
-
Redução (aumento) em contas a receber
31.236
(27.865)
Redução nos estoques
19.737
9.448
(19.957)
(1.748)
(3.982)
3.460
(29.312)
(28.294)
(994)
(8.264)
88.842
60.987
(67.751)
(84.011)
(117)
-
(67.868)
(84.011)
275.506
305.241
Pagamentos de empréstimos/debêntures
(231.880)
(289.928)
Juros pagos por empréstimos/debêntures
-
-
(28.385)
(14.253)
15.241
1.060
Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ajustes para conciliar o lucro líquido às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Depreciação e amortização Impostos diferidos de circulante e não circulante Custo residual de ativos imobilizados baixados
Variações nos ativos e passivos
Redução em fornecedores (Aumento) redução em outras contas a receber, impostos a recuperar e demais contas (Redução) aumento em outras contas a pagar, provisões e demais contas (Redução) aumento no imposto de renda e contribuição social Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativos imobilizados Aquisição de ativos diferidos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Empréstimos tomados
Pagamento de dividendos Disponibilidades líquidas originadas pelas (aplicadas nas) atividades de financiamentos Demonstração do aumento (redução) nas disponibilidades
36.215
(21.964)
No início do exercício
51.962
73.926
No fim do exercício
88.177
51.962
36.215
(21.964)
Aumento (redução) nas disponibilidades
Relatório Anual 2006
p.37
Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado
Demonstrações do Valor Adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais)
Consolidado 2006
2005
1.601.863
1.814.386
Receitas (despesas) Vendas de produtos e serviços prestados Reversão (provisão) para devedores duvidosos e contingências
11.563
(1.328)
(22.158)
(20.272)
1.591.268
1.792.786
Matérias-primas consumidas
890.668
1.066.512
Custos dos produtos vendidos e serviços prestados
122.661
148.599
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
133.972
142.407
1.147.301
1.357.518
443.967
435.268
(26.292)
(27.119)
417.675
408.149
6.914
3.616
424.589
411.765
200.728
177.543
11.842
15.425
Federais
99.100
118.747
Estaduais
21.331
(17.955)
369
277
28.307
40.734
5.119
4.854
22.789
28.442
2.890
3.607
Resultado não operacional Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
Valor adicionado bruto Retenções Depreciação e amortização Valor adicionado (reduzido) líquido produzido (consumido) pela Companhia e suas controladas Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Empregados Pessoal e encargos sociais Participação de empregados Impostos
Municipais Financiadores Juros Aluguéis Juros sobre capital próprio e dividendos Reserva legal Reserva estatutária de investimento e de capital de giro
Relatório Anual 2006
p.38
32.114
40.091
424.589
411.765
12.
Desempenho Financeiro
Segmentação da Receita Operacional Líquida Receita Operacional Líquida por Empresa, Divisão e Segmento – R$ milhões, exceto variação 2006
2005
Var. 06/05 (%)
Mercado
Mercado
Mercado
Interno Externo
Total Interno Externo
Total Interno Externo
Total
Maxion Sistemas Automotivos Divisão Rodas e Chassis
610
121
731
701
108
809
(13,0)
11,4
(9,7)
Chassis/Longarinas/Estampados
382
26
408
440
23
463
(13,2)
13,0
(11,9)
Rodas Rodoviárias, Agrícolas e Fora-de-Estrada
228
95
323
261
85
346
(12,6)
11,8
(6,6)
Divisão Componentes Automotivos
89
1
90
91
1
92
(2,6)
66,7
(2,2)
Amsted Maxion Fund. e Equip. Ferrov.
583
271
854
940
245
1.185
(38,0)
10,7
(28,0)
Vagões Ferroviários de Carga/Truques
453
22
475
841
66
907
(46,1)
(66,7)
(47,6)
36
31
67
11
13
24
227,3
138,5
179,2
6,8
31,3
22,8
(21,6)
11,2
(16,5)
Rodas Ferroviárias Fundidos Ferroviários/Industriais/Rodov. (-) Ajustes de Consolidação Iochpe-Maxion – Consolidado
94
218
312
88
166
254
(291)
(136)
(427)
(470)
(122)
(592)
990
257
1.247
1.263
231
1.494
Receita Operacional Líquida por Setor de Atuação – R$ milhões, exceto variação Setor
2006
Montadoras instaladas no País - ônibus, caminhões, utilitários e máquinas agrícolas - automóveis Operadoras Ferroviárias Brasileiras Exportação
2005 Var. 06/05 (%)
700
793
(11,7)
611
702
(13,0)
89
91
(2,1)
291
470
(38,0)
257
231
11,2
1.248
1.494
(16,5)
Quantidades vendidas
2006
2005 Var. 06/05 (%)
Rodas rodoviárias (milhares de unidades)
1.532
1.486
3,1
47.915
18.663
156,7
3.007
6.455
(53,4)
66.995
49.128
36,4
Iochpe-Maxion – Consolidado
Volumes de Produtos Vendidos
Rodas ferroviárias (unidades) 1
Vagões de carga (unidades) Fundidos (toneladas) 1
1
Somente mercado de reposição, não inclui rodas e fundidos utilizados na montagem de vagões novos.
Relatório Anual 2006
p.39
Desempenho Financeiro
Segmentação da Receita Operacional Líquida (continuação) Participação no Mercado Nacional 2006
2005
Mercado Interno
Mercado Interno
Chassis/Longarinas/Estampados
66%
67%
Rodas Rodoviárias, Agrícolas e Fora-de-Estrada
57%
57%
Vagões Ferroviários de Carga
81%
84%
Rodas Ferroviárias
46%
16%
Fundidos Ferroviários
80%
80%
Fundidos Industriais
45%
42%
Empresas Maxion Sistemas Automotivos
Amsted Maxion Fund. e Equip. Ferrov.
Comparação dos Resultados de 2006 e 2005 Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.248 milhões em 2006, uma redução de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho é resultado da retração da produção nacional de veículos comerciais, e da expressiva retração da demanda doméstica por vagões ferroviários, cujo efeito foi minimizado pelo crescimento das exportações de rodas rodoviárias, fundidos e rodas ferroviárias. Custo dos Produtos Vendidos O custo dos produtos vendidos, que representou 82,4% da receita operacional líquida consolidada, foi
de R$ 1.028 milhões em 2006, uma redução de 15% sobre os R$ 1.205,4 milhões apresentados em 2005, que, por sua vez, representaram 80,7% da receita operacional líquida consolidada naquele ano. O custo dos produtos vendidos foi afetado negativamente pelos custos de adequação da estrutura, pela menor diluição dos custos indiretos de fabricação e pelo impacto dos aumentos salariais resultantes dos dissídios do quarto trimestre de 2005 e 2006. A tabela a seguir apresenta a participação dos principais itens na composição do custo dos produtos vendidos nos períodos indicados.
Desempenho marcado pela queda dos principais mercados: lucro líquido atingiu R$ 58 milhões, uma retração de 20%, e Ebitda chegou a R$ 163 milhões, com redução de 21%.
Custo dos Produtos Vendidos 2006
2005
Matérias-primas e insumos
65%
78%
Salários
22%
16%
Depreciação, amortização e gastos com manutenção
13%
6%
Relatório Anual 2006
p.40
Desempenho Financeiro
Comparação dos Resultados de 2006 e 2005 (continuação) Lucro Bruto O lucro bruto atingiu R$ 219 milhões em 2006, ou 17,6% da receita operacional líquida, uma redução de 24% em relação ao ano anterior, quando o lucro bruto totalizou R$ 289 milhões, ou 19,3% da receita operacional líquida. Essa redução da margem bruta decorreu dos efeitos descritos na seção Custo dos Produtos Vendidos e também da redução da margem nas exportações, em razão da valorização do real ante o dólar (câmbio médio de R$ 2,167 em 2006, contra R$ 2,410 no mesmo período de 2005). Despesas Operacionais As despesas operacionais atingiram R$ 83 milhões em 2006, uma redução de 25% em relação a 2005, quando as despesas operacionais
totalizaram R$ 111 milhões. As despesas operacionais representaram 6,6% da receita operacional líquida em 2006, contra 7,4% em 2005. Os principais fatores para esse desempenho foram as decisões judiciais favoráveis em processos da Controladora que discutiam a base de aplicação do PIS e Cofins, que geraram um resultado de R$ 13 milhões, a constituição de provisão para contingências fiscais no valor de R$ 7 milhões e menores despesas com fretes, comissões e royalties por conta da redução da receita operacional líquida. A tabela a seguir apresenta os principais itens que compõem as despesas operacionais nos períodos indicados.
Despesas Operacionais 2006
2005
Fretes
30%
29%
Salários
24%
23%
Comissões
9%
12%
Royalties
6%
5%
31%
31%
Outros
Lucro Operacional antes da Despesa Financeira Líquida (Ebit) O Ebit atingiu R$ 136 milhões em 2006, ou 10,9% da receita operacional líquida consolidada, contra R$ 178
Relatório Anual 2006
milhões em 2005, ou 11,9% da receita operacional líquida consolidada (ver detalhes nas seções Lucro Bruto e Despesas Operacionais).
p.41
Desempenho Financeiro
Comparação dos Resultados de 2006 e 2005 (continuação) Despesa Financeira Líquida A despesa financeira líquida atingiu R$ 21 milhões em 2006 contra R$ 37 milhões em 2005. A redução deveu-se ao efeito da apreciação do real que reduziu esta despesa em R$ 5 milhões (redução de R$ 3 milhões em 2005) e ao menor custo médio do endividamento em comparação a 2005. Resultado não Operacional Em 2006, o resultado não operacional foi negativo em R$ 22 milhões (1,8% da receita operacional líquida), em função de despesas e provisões originadas em negócios descontinuados, contra um resultado negativo de R$ 20 milhões em 2005 (1,4% da receita operacional líquida).
Imposto de Renda e Contribuição Social O imposto de renda e a contribuição social atingiram R$ 35 milhões em 2006 (R$ 48 milhões em 2005), diante do lucro antes do imposto de renda de R$ 93 milhões (R$ 120 milhões em 2005). Resultado Líquido O lucro líquido atingiu R$ 58 milhões em 2006 (R$ 1,085 por ação), uma redução de 20% em comparação ao lucro de R$ 72 milhões em 2005 (R$ 1,355 por ação). Ebitda A tabela a seguir apresenta a evolução do Ebitda nos períodos indicados, em R$ milhões: 2006
2005
Var. (%)
Lucro líquido antes da participação de minoritários
57,8
72,2
(19,9)
Imposto de renda e contribuição social
35,0
48,0
(27,1)
Resultado não operacional
22,2
20,3
9,3
Despesas financeiras líquidas
21,4
37,1
(42,4)
Depreciação e amortização
26,3
27,1
(3,0)
162,7
204,7
(20,5)
Ebitda
O Ebitda apresentou em 2006 uma redução de 21% em relação ao valor obtido em 2005, atingindo R$ 163 milhões. Como participação da receita operacional líquida consolidada, o Ebitda ficou em 13,0%, um desempenho inferior aos 13,7% de 2005 (as seções Lucro Bruto e Despesas Operacionais explicitam as razões dessa variação).
Relatório Anual 2006
Investimentos O desembolso em atividades de investimento chegou a R$ 68 milhões em 2006 (R$ 84 milhões em 2005), que foram destinados à aquisição de máquinas, equipamentos e instalações para modernização e ampliação da capacidade produtiva.
p.42
Desempenho Financeiro
Comparação dos Resultados de 2005 e 2004 Receita Operacional Líquida Consolidada A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 1.494 milhões em 2005, um avanço de 36% em relação aos R$ 1.099 milhões apresentados no mesmo período do ano anterior. Esse desempenho é resultado do crescimento das exportações de equipamentos ferroviários e fundidos industriais, da expansão do mercado nacional de equipamentos ferroviários e da produção brasileira de veículos comerciais, impulsionada pelas exportações das montadoras.
Custo dos Produtos Vendidos O custo dos produtos vendidos, que representou 80,7% da receita operacional líquida consolidada, foi de R$ 1.205 milhões em 2005, um aumento de 38% sobre os R$ 871 milhões de 2004, que, por sua vez, representaram 79,3% da receita operacional líquida consolidada naquele ano. O principal fator para o crescimento foi o aumento do volume vendido de rodas, chassis, vagões de carga e equipamentos ferroviários, que impactou na quantidade consumida de matérias-primas. A tabela a seguir apresenta a participação dos principais itens na composição do custo dos produtos vendidos nos períodos indicados.
Expansão das exportações de equipamentos ferroviários e fundidos industriais; crescimento do mercado nacional de equipamentos ferroviários e da produção de veículos comerciais; lucro líquido de R$ 72 milhões e crescimento de 42%.
Custos de Produtos Vendidos 2005
2004
Matérias-primas e insumos
78%
74%
Salários
16%
20%
6%
6%
Depreciação, amortização e gastos com manutenção
Lucro Bruto O lucro bruto atingiu R$ 289 milhões em 2005, representando um aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2004, quando o lucro bruto chegou a R$ 228 milhões. A margem bruta totalizou 19,3% em 2005, contra
Relatório Anual 2006
20,7% em 2004. A redução na margem bruta decorreu principalmente da perda de margem nas exportações, em razão da valorização do real ante ao dólar (câmbio médio de R$ 2,43 em 2005, contra R$ 2,92 no mesmo período de 2004).
p.43
Desempenho Financeiro
Comparação dos Resultados de 2005 e 2004 (continuação) Despesas Operacionais As despesas operacionais em 2005 atingiram R$ 111 milhões, um aumento de 10% em relação a 2004, quando as despesas operacionais totalizaram R$ 101 milhões. As despesas operacionais representaram 7,4% da receita operacional líquida em 2005, contra 9,2% no exercício anterior. A redução das despesas operacionais em relação à receita operacional líquida reflete principalmente a absorção do crescimento das receitas pelas despesas fixas. O crescimento do valor absoluto deu-se em função do crescimento das vendas, elevando as despesas comerciais, e dos aumentos salariais decorrentes dos dissídios coletivos. A tabela a seguir apresenta os principais itens que compõem as despesas operacionais nos períodos indicados.
Em 2005, as demais despesas operacionais atingiram R$ 2 milhões, em comparação às despesas de R$ 7 milhões em 2004, em ambos os casos, devido principalmente à complementação de provisão relacionada a contencioso tributário. Lucro Operacional antes da Despesa Financeira Líquida (Ebit) O Ebit atingiu R$ 178 milhões em 2005, ou 11,9% da receita operacional líquida consolidada, contra R$ 127 milhões em 2004, ou 11,5% da receita operacional líquida consolidada. Para saber as razões desse crescimento vide seções Lucro Bruto e Despesas Operacionais.
Despesas Operacionais 2005
2004
Fretes
29%
29%
Salários
23%
21%
Comissões
12%
7%
Royalties Outros
Despesa Financeira Líquida A despesa financeira líquida atingiu R$ 37 milhões em 2005, um crescimento de 14% em relação a 2004, quando a despesa financeira líquida totalizou R$ 33 milhões. Esse
Relatório Anual 2006
5%
5%
31%
38%
crescimento decorreu principalmente do aumento da dívida líquida, que passou de R$ 102 milhões em dezembro de 2004 para R$ 125 milhões em dezembro de 2005.
p.44
Desempenho Financeiro
Comparação dos Resultados de 2005 e 2004 (continuação) Resultado não Operacional Em 2005, o resultado não operacional foi negativo em R$ 20 milhões, contra um resultado negativo de R$ 21 milhões em 2004.
de imposto de renda diferido e aproveitamento de prejuízos fiscais decorrentes da reestruturação societária e operacional realizada no terceiro trimestre daquele ano.
Imposto de Renda e Contribuição Social O imposto de renda e a contribuição social atingiram R$ 48 milhões em 2005, representando um aumento de 112% em relação a 2004, quando esse total chegou a R$ 23 milhões. Em 2004, o imposto de renda e a contribuição social foram reduzidos em R$ 14 milhões devido à constituição
Resultado Líquido O lucro líquido atingiu R$ 72 milhões em 2005, em comparação ao lucro de R$ 51 milhões em 2004, apresentando crescimento de 42%. Ebitda A tabela a seguir apresenta a evolução do Ebitda nos períodos indicados, em R$ milhões: 2005
2004
Var. (%)
Lucro (prejuízo) líquido
72,1
50,8
42
Imposto de renda e contribuição social
48,0
22,7
111
Resultado não operacional
20,3
20,6
(1)
Despesas financeiras líquidas
37,1
32,6
14
Depreciação e amortização
27,1
26,7
2
Amortização do ágio Ebitda
Em 2005, o Ebitda atingiu R$ 205 milhões, um aumento de 32% em relação ao resultado de R$ 156 milhões do ano anterior. A margem Ebitda atingiu 13,7% em 2005, uma redução em relação a 2004, quando a margem Ebitda atingiu 14,2%. O principal fator para essa queda foi a redução de rentabilidade nas exportações explicada no item Lucro Bruto anteriormente citado.
Relatório Anual 2006
-
2,0
-
204,7
155,5
32
Investimentos O desembolso em atividades de investimento somou R$ 84 milhões em 2005, contra R$ 54 milhões em 2004. Os recursos foram destinados à aquisição de máquinas, equipamentos e instalações para modernização e ampliação da capacidade produtiva. Esses recursos também foram destinados à aquisição do imóvel e das instalações industriais da unidade de montagem de vagões ferroviários de Hortolândia, que anteriormente era arrendada.
p.45
13.
Liquidez e Endividamento
A disponibilidade financeira consolidada, ao final de dezembro de 2006, atingiu R$ 88 milhões, sendo a totalidade registrada no curto prazo. As aplicações financeiras em dólares representavam cerca de 3% da disponibilidade total nessa data. O endividamento bancário bruto consolidado atingiu, na mesma data, o montante de R$ 221 milhões, sendo R$ 126 milhões no curto prazo e R$ 95 milhões registrados no longo prazo. Os principais indexadores desse endividamento são a TJLP com 74% do valor bruto total, seguida pelo dólar com 24% e IGP-M com 2%. O endividamento bancário líquido consolidado atingiu R$ 132 milhões ao final de 2006 (R$ 184 milhões em setembro de 2006 e R$ 125 milhões em dezembro de 2005). A relação entre esse valor e o Ebitda dos últimos 12 meses ficou em 0,8x em dezembro de 2006, superior à relação de 0,6x em dezembro de 2005.
Relatório Anual 2006
Ao final de 2006, o endividamento bancário líquido consolidado chegou a R$ 132 milhões. A relação entre este valor e o Ebitda ficou em 0,8x.
Dívida Líquida/Ebitda (x) Índice 1,5 1,3
0,6
2002
2003
2004
0,6
2005
0,8
2006
A posição do endividamento bancário líquido consolidado ao final de 2005 foi favorecida em R$ 33 milhões, por conta do ingresso de antecipações relativas aos contratos de venda de vagões ferroviários de carga para entrega no ano subseqüente, enquanto que ao final de 2006, não havia qualquer antecipação.
p.46
14.
Gestão de Risco
A Iochpe-Maxion elabora relatórios periódicos e detalhados com métricas referentes aos fatores de risco mais relevantes, de maneira a realizar uma gestão efetiva capaz de minimizar eventuais impactos sobre sua estrutura produtiva, operacional e financeira. Esse trabalho passou a ser sistematizado e consolidado em 2005, a partir de um diagnóstico feito por uma das principais consultorias do País. O relatório serve como referência para que o Conselho de Administração possa proceder eventuais ajustes para conduzir o negócio dentro dos parâmetros de risco preestabelecidos.
Riscos Financeiros • Montante do Endividamento: A Iochpe-Maxion realiza o monitoramento mensal do montante de endividamento, estabelece parâmetros para enfrentar e minimizar riscos em situações de stress de mercado e adequar o montante do endividamento (dívida financeira) à capacidade de geração de caixa (Ebitda). • Prazo médio de vencimento da dívida bancária: Mensalmente, a empresa monitora o prazo médio de vencimento de sua dívida bancária. Para reduzir os riscos e o impacto sobre sua estrutura financeira, define parâmetros para o perfil de vencimento, buscando sempre uma relação adequada entre o custo da dívida e o prazo de vencimento.
Relatório Anual 2006
• Exposição cambial: A Iochpe-Maxion procura reduzir a exposição à moeda estrangeira pela predominância do real em seus negócios. O endividamento feito em moeda estrangeira é lastreado pelas exportações. Para tanto, a empresa utiliza como parâmetro o endividamento máximo em dólares equivalente a seis meses do saldo representado pelas exportações deduzidas das importações. Esse acompanhamento detalhado é feito mensalmente. • Relação entre folha de pagamento e venda líquida: O aumento de custos decorrente do incremento dos salários - principalmente os relacionados a dissídios coletivos – continuam sendo de difícil repasse aos preços finais dos produtos fabricados. Para fazer frente a esse desafio, a Iochpe-Maxion monitora mensalmente a relação entre a folha de pagamento e as vendas líquidas e, ao mesmo tempo, implementa ações para o aumento da produtividade. Nesse trabalho, destacam-se: – Ferramentas de Gestão; – Programas de estímulo a sugestões de melhoria com premiação aos funcionários; – Aprimoramento de processos e eliminação de gargalos produtivos; – Investimentos em automação; – Absorção de custos fixos e ganhos de escala por meio do aumento do volume produtivo.
A Iochpe-Maxion elabora relatórios periódicos com uma avaliação detalhada da situação dos fatores de riscos mais relevantes. A prática da Gestão de Risco envolve duas vertentes: riscos financeiros e riscos comerciais.
p.47
Gestão de Riscos
Riscos Financeiros (continuação) • Conjuntura econômica: A demanda pelos itens produzidos pela IochpeMaxion também está atrelada à percepção geral do ambiente econômico do País. A variação do Produto Interno Bruto influencia a necessidade de movimentação de cargas, afetando diretamente os negócios de equipamentos ferroviários e rodas e chassis para caminhões e utilitários, bem como o ritmo de renovação da frota de automóveis, comerciais leves e ônibus.
Riscos Comerciais • Competição e compressão de preços: A política de investimentos continuados visa manter a empresa tecnologicamente atualizada e ajustada ao nível de demanda dos mercados, bem como à necessidade de produzir com melhor qualidade, maior eficiência e custos adequados. Essa prática, sempre revista e renovada, tem se mostrado adequada ao desafio de posicionar a Iochpe-Maxion em um ambiente de grande disputa por mercados, preservando sua capacidade de expandir os negócios e de enfrentar as pressões competitivas.
Relatório Anual 2006
• Concentração da carteira: A Iochpe-Maxion tem implementado esforços no sentido de diversificar sua carteira de exportações, buscar oportunidades de negócio em novos mercados e minimizar o impacto de uma redução de volumes em razão da eventual variação de demanda de clientes relevantes. Esse trabalho se dá por meio de um planejamento estratégico permanente voltado a identificar oportunidades que possam ser acionadas no caso da interrupção repentina de contratos relevantes, preservando, assim, os parâmetros financeiros e operacionais da empresa.
p.48
Nossas Ações como Investimento
Em 7 de março de 2006, foi encerrada a oferta pública secundária de ações preferenciais de emissão da Iochpe-Maxion, ofertadas por BNDESPar, FPS e Fundo Sinergia, totalizando R$ 340 milhões ou 17.672.924 ações preferenciais (33,1% do total de ações e 50,8% das ações preferenciais) vendidas para 7.577 adquirentes. Como resultado dessa oferta, houve um forte crescimento da quantidade de ações em circulação, detidas por não controladores, e da liquidez das ações preferenciais da Iochpe-Maxion. As ações preferenciais da Iochpe-Maxion (MYPK4) encerraram 2006 cotadas a R$ 18,15, registrando ao longo do ano uma queda acumulada de 5%. Por sua vez, as ações ordinárias (MYPK3) fecharam o ano cotadas a R$ 15,50, apresentando valorização de 19%. Ao final de 2006, a capitalização (market cap) da Iochpe-Maxion totalizou R$ 874 milhões, o valor patrimonial por ação chegou a R$ 4,98, e a relação entre o preço e o lucro líquido por ação ficou em 16,7.
Em 2006 a Iochpe-Maxion continuou a marcar presença importante no cotidiano de negócios da Bovespa. Suas ações apresentaram volume médio diário de negociação de R$ 3.456 mil (R$ 443 mil em 2005), com número médio diário de 134 negócios (18 em 2005). A Administração propôs à Assembléia Geral Ordinária de Acionistas a distribuição de dividendos no valor de R$ 22,8 milhões, sendo R$ 0,401607176 por ação ordinária e R$ 0,441767894 por ação preferencial, o que representa um yield de 2,6% e 2,4%, respectivamente, com base nas cotações das ações ao final de 2006. De acordo com o Estatuto da Empresa, a base de cálculo dos dividendos corresponde a 37% do lucro líquido (descontados eventuais prejuízos de exercícios anteriores), com adicional de 10% para cada ação preferencial em relação a cada ação ordinária.
15. As ações preferenciais da empresa encerraram 2006 cotadas a R$ 18,15, com queda acumulada de 5%. Oferta pública secundária: aumento no volume médio diário de negociação em mais de sete vezes sobre 2005.
Maior liquidez das ações Empresas cujas ações apresentam maior liquidez tendem a ser mais atraentes aos investidores, normalmente confortáveis diante de papéis que oferecem a possibilidade de negociação em lotes maiores a qualquer hora. Isso se verifica, particularmente, em relação aos investidores institucionais, que negociam grandes volumes e que, não raramente, apresentam restrições a ações de empresas com baixa liquidez. Atrair a atenção desses investidores, por outro lado, significa uma maior atenção às nossas ações, levando a uma melhor avaliação.
Relatório Anual 2006
p.49
Nossas Ações como Investimento
Dividendos Declarados – R$ milhões
Número de Negócios Diário – Negócios/dia
28,0
134 22,8
16,1
2002
2003
2004
2005
2006
3
5
2002
2003
23
18
2004
2005
2006
Dividendos por Ação Ordinária
Cotação Ordinárias (MYPK4 x IBR-X)
R$ por ação ordinária
2002 = 100 0,50
2.014 0,40
MPYK4 IBR-X
1.298
0,28 100
323 178
2002
2003
2004
2005
2006
1.924
2002
2003
231 2004
317
431
2005
2006
Dividendos por Ação Preferencial
Cotação Preferenciais (MYPK3 x IBR-X)
R$ por ação preferencial
2002 = 100 0,55
1.192 0,44
0,31
MPYK3 IBR-X
100
332 178
2002
2003
2004
2005
2006
Volume Negociado Diário – R$ mil/dia
2002
1.240 1.038
2003
231 2004
317
431
2005
2006
Capitalização de Mercado – R$ milhões
3.456
901
874
2005
2006
744
26
47
2002
2003
416
443
2004
2005
Relatório Anual 2006
201 61 2006
2002
2003
2004
p.50
Nossas Ações como Investimento
Preço/Valor Patrimonial – % 475
Valor de Empresa (*) x Ebitda – Índice 496
5,4 364
6,1 5,0
3,5 2,4 132 33 2002
2003
2004
2005
2006
Preço/Lucro – Índice 14,7
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2005
2006
(*) Valor da Empresa = Capitalização de Mercado + Dívida
16,7
Bancária Líquida.
12,5
2005
Relatório Anual 2006
2006
p.51
Governança Corporativa
Os parâmetros de governança corporativa adotados pela IochpeMaxion estão alinhados com as melhores práticas brasileiras e internacionais, o que implica a utilização de diretrizes claras de conduta, em padrões superiores aos exigidos pela lei e/ou órgãos reguladores de mercado. Essas iniciativas visam atender e fortalecer o compromisso da Empresa com a transparência, eqüidade no tratamento dos acionistas, prestação de contas ou responsabilidade perante todos os acionistas (accountability) e responsabilidade corporativa. Como parte de seu compromisso com a transparência e com a eqüidade no relacionamento com o mercado em geral – e com seus acionistas em particular – em novembro de 2005 a Iochpe-Maxion aderiu ao Nível I de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo, um salto importante na escala de requerimentos em relação ao comportamento transparente e à manutenção de níveis mínimos de liquidez. Outro exemplo importante do respeito ao compromisso com os preceitos da governança corporativa foi a escolha dos papéis da Empresa (MYPK4-PN) para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE),
Relatório Anual 2006
da Bovespa. Para integrar a carteira do ISE, as companhias selecionadas devem apresentar-se como socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis, aptas a gerar valor para os acionistas no horizonte de longo prazo por sua maior capacidade de enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Também fazem parte do compromisso com as regras da boa governança as seguintes iniciativas adotadas pela Iochpe-Maxion: • Código de Ética, documento que baliza os princípios de conduta da empresa no relacionamento com clientes, investidores, acionistas, mercado e concorrentes, entre outros públicos; • Comitês de Auditoria e de Remuneração Variável para assessoramento do Conselho de Administração da Empresa; • Procedimento de manifestações relacionadas a aspectos contábeis e de controle. Por meio desse instrumento, qualquer pessoa pode encaminhar sugestões, críticas e reclamações diretamente ao Comitê de Auditoria do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion, de maneira confidencial e/ou anônima.
16. A Iochpe-Maxion adota parâmetros de governança corporativa que seguem as melhores práticas brasileiras e internacionais.
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Governança Corporativa
Política de Divulgação A Iochpe-Maxion segue uma Política de Divulgação de todas as informações que possam influenciar na cotação ou variação de seus valores mobiliários ou na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter as ações da empresa. Por meio dessa prática, busca garantir a confiabilidade, rapidez e horizontalidade dos dados disponíveis, construindo assim um relacionamento cada vez mais transparente e participativo com o mercado. Ao longo dos anos, o site de Relações com Investidores (www.iochpemaxion.com.br) tem se revelado um dos instrumentos mais importantes e efetivos desse compromisso. Completamente reformulado em 2006, o site passou a incluir novas informações das áreas de governança corporativa, estratégia e responsabilidade social, além de seções financeiras mais detalhadas com a cobertura dos analistas, relatórios anual e social, apresentações, teleconferências e notícias. O site recebeu ainda um novo tratamento visual e editorial, de maneira a tornar a navegação mais agradável e ágil e o acesso às informações mais simples e direto.
Relatório Anual 2006
Em 2006 foram promovidas cerca de 700 interações diretas com investidores, através de oito conferências a convite de bancos e corretoras, no Brasil e no exterior, de quatro teleconferências para tratar dos resultados trimestrais e outros assuntos, além de uma reunião com os representantes da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais. Realizado pelo sétimo ano consecutivo, o encontro garantiu à Iochpe-Maxion o Selo Prata, prêmio de assiduidade concedido pela Apimec. Como reconhecimento aos esforços de transparência, a Companhia foi premiada com o segundo lugar no prêmio para o melhor programa de relações com investidores para empresas small caps no Brasil, na edição de 2006 da IR Magazine.
Site de relações com investidores foi totalmente remodelado em 2006. Reconhecimento: selo prata da Apimec e prêmio da IR Magazine.
p.53
Governança Corporativa
Conselho de Administração Segundo as regras definidas e expostas no Estatuto Social, o Conselho de Administração da Iochpe-Maxion é formado por até nove membros. Todos cumprem mandato de um ano, com possibilidade de reeleição. Em 2006, o Conselho foi formado por oito membros e duas vagas foram ocupadas por conselheiros independentes. Órgão de deliberação colegiada, o Conselho responde pelo estabelecimento das políticas e diretrizes gerais dos negócios, além da estratégia de longo prazo. Reúne-se mensalmente em caráter ordinário ou a partir de convocação feita por seu presidente ou por dois conselheiros em decisão conjunta. O Conselho de Administração da Iochpe-Maxion tem atualmente a seguinte formação: Membros Efetivos Ivoncy Brochmann Ioschpe Presidente do Conselho, indicado pela Companhia Iochpe, tem 66 anos e formação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi presidente e membro do Instituto para Estudos e Desenvolvimento Industrial (Iedi), além de membro do Conselho para o Desenvolvimento de Negócios e Comércio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Atua como conselheiro da IochpeMaxion desde 1984.
Relatório Anual 2006
Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão Conselheiro indicado pela BNDESPar, tem 50 anos. É engenheiro formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduado em Tecnologia Mineral e Mestre em Planejamento Energético pela Coppe/UFRJ. No BNDES desde 1993, ocupa o cargo de gerente no Departamento de Prioridades da Área de Planejamento. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 2003.
Órgão de deliberação colegiada, o Conselho de Administração responde pelas políticas e diretrizes gerais dos negócios, incluindo a estratégia de longo prazo.
Daniel Ioschpe Indicado pela Companhia Iochpe, tem 68 anos. É engenheiro com formação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faz parte do Conselho de Administração da IochpeMaxion desde 1984. Mauro Knijnik Conselheiro independente, tem 66 anos e é formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Foi secretário da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul, presidente do Conselho de Administração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – Banrisul, presidente da Junta de Coordenação Financeira do Estado do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Iochpe-Maxion S.A. Desde 1984 é membro do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion. Iboty Brochmann Ioschpe Indicado pela Companhia Iochpe, tem 57 anos e formação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1984.
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Governança Corporativa
Conselho de Administração (continuação) Jorge Eduardo Martins Moraes Indicado pela BNDESPar, tem 51 anos e é engenheiro formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado em administração de empresas pela Coppead/UFRJ. Desde 1982 na BNDESPar, atualmente é gerente do Departamento de Acompanhamento da Área de Mercado de Capitais. Foi assessor econômico do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão de janeiro de 2004 a maio de 2005, atuando na Unidade de Parceria Público-Privada. Foi membro do conselho de administração de várias empresas, tendo sido membro do conselho de administração da IochpeMaxion no período de agosto de 2000 a abril de 2003. Mauro Litwin Iochpe Indicado pela Companhia Iochpe, tem 57 anos e formação em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Porto Alegre – RS. É Conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1992. Nildemar Secches Conselheiro independente, tem 57 anos e é engenheiro mecânico formado pela Universidade de São Paulo, pósgraduado em Finanças pela PUC do Rio de Janeiro e doutorado em Economia pela Unicamp – Campinas. Diretor presidente das Empresas Perdigão desde 1995, é também presidente do Conselho de Administração da Weg e membro do Conselho de Administração da Ultrapar desde 2002. Faz parte do Conselho da Iochpe-Maxion desde 2004.
Relatório Anual 2006
Diretoria Executiva Formada por quatro integrantes com mandato de um ano e possibilidade de reeleição, a Diretoria Executiva responde pela condução do cotidiano de negócios da Iochpe-Maxion e pela execução das estratégias apontadas pelo Conselho de Administração. Suas deliberações são tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo ao diretor presidente o voto de desempate, quando for o caso. Os integrantes da Diretoria Executiva não ocupam assento no Conselho de Administração. Os atuais membros são os seguintes:
A Diretoria Executiva é responsável pela condução dos negócios e pela execução das deliberações do Conselho de Administração.
Dan Ioschpe Tem 41 anos. Formou-se em 1986 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com pós-graduação, em 1988, pela ESPM – SP. Tem mestrado em Administração de Empresas (MBA) pela Amos Tuck School do Dartmouth College (EUA), concluído em 1991. Ingressou na Companhia Iochpe em 1986. Exerceu vários cargos até junho de 1996, quando deixou a Empresa para assumir a Presidência da AGCO no Brasil. Retornou em janeiro de 1998, assumindo no mesmo ano a Presidência da IochpeMaxion. É também conselheiro da Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos desde 2006.
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Governança Corporativa
Conselho de Administração (continuação) Oscar Antônio Fontoura Becker Tem 54 anos e é formado em Administração de Negócios pela Faculdade São Judas Tadeu. Ingressou na Companhia em 1983. Atuou como principal executivo da Iochpe Seguradora entre 1989 e 1994. Exerce o cargo de diretor corporativo financeiro e de Relações com Investidores da Iochpe-Maxion desde 1994. Armando Ulbricht Júnior Tem 60 anos e é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou na Engesa – Engenheiros Associados S.A. entre 1975 e 1985. Ingressou na Companhia em 1986. Desde 1990 exerce o cargo de diretor superintendente da Divisão Rodas e Chassis na Controlada Maxion Sistemas Automotivos.
Relatório Anual 2006
Marcos Luchese Tem 47 anos e é formado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Ingressou na Companhia em 1981, ocupando inicialmente o cargo de estagiário. Desde 1997, exerce o cargo de diretor superintendente da Divisão Componentes Automotivos na Controlada Maxion Sistemas Automotivos. Além desses integrantes da Diretoria Executiva, cabe destacar ainda o diretor superintendente da Amsted Maxion, joint venture entre a Iochpe-Maxion e Amsted Industries, dos Estados Unidos: • J osé Antônio Rodrigues tem 56 anos. É engenheiro mecânico graduado pela Unesp – Universidde Estadual Paulista. Tem especialização em Gestão de Negócios pela Kellog Northwestern University – EUA e em Gestão Estratégica de Empresas pelo Insead da França.
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Governança Corporativa
Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é um órgão permanente, com atuação independente da administração e dos auditores nomeados pelo Conselho de Administração. É formado por três membros, dois deles escolhidos pelos acionistas majoritários e um pelos acionistas detentores de ações preferenciais fora do bloco de controle, referendados pela Assembléia Geral. Todos têm mandato de um ano. Entre as principais responsabilidades do Conselho Fiscal estão a análise das demonstrações financeiras e a comunicação dos respectivos pareceres aos acionistas da Empresa. O Conselho Fiscal da IochpeMaxion está assim constituído: Ademar Rui Bratz Tem 59 anos. Possui formação em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestrado em Administração de Empresas (MBA) pela Universidade Syracuse, nos Estados Unidos. Além de membro do Conselho Fiscal da Iochpe-Maxion, atua como consultor da Olvebra Industrial S/A.
Relatório Anual 2006
Isabel S. Ramos Kemmelmeier Indicada pelos acionistas minoritários, tem 32 anos e é formada em Engenharia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, com MBA em Finanças pelo IBMEC. Desde 1996 na Opportunity Asset Management, exerce atualmente o cargo de chefe da Área de Análise.
Entre as atribuições do Conselho Fiscal estão a análise das demonstrações financeiras e a comunicação dos respectivos pareceres aos acionistas da Empresa.
Maurício Diácoli Tem 46 anos. É bacharel em Ciências Contábeis pela FMU – SP, com extensão profissional nas áreas de Finanças e Contabilidade e especialização em Contabilidade Nacional e Internacional (US Gaap). Possui experiência profissional de mais de 15 anos em empresa internacional de auditoria e consultoria.
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Governança Corporativa
Comitês de Assessoramento Com o propósito de elevar seus padrões de governança corporativa e avançar no comprometimento com as melhores práticas do mercado, a partir de 2005 o Conselho de Administração da Iochpe-Maxion criou dois Comitês de Assessoramento.
Comitê de Auditoria Formado por três integrantes, com mandato de um ano, definidos pelo Conselho de Administração. Ao menos um de seus membros deve ser também Conselheiro. As atribuições do Comitê de Auditoria são: • Avaliar e recomendar ao Conselho de Administração as empresas que podem ser contratadas como auditores externos. • Opinar sobre a escolha ou mudança do executivo sênior da auditoria interna ou contador geral. • Avaliar os resultados das auditorias externas e incluir ressalvas, quando for o caso. • Revisar os balanços trimestrais. • Revisar os processos e controles internos. • Avaliar os sistemas de aviso para riscos efetivos ou potenciais, bem como a política de gestão de riscos. • Avaliar políticas e práticas de maneira que garanta a integridade dos relatórios financeiros. • Avaliar eventuais mudanças propostas em relação a princípios e práticas contábeis. • Avaliar o desempenho das equipes financeira e de auditoria, interna e externa.
Relatório Anual 2006
Atualmente, o Comitê de Auditoria está assim formado: • Mauro Knijnik, conselheiro da Iochpe-Maxion. • Mauro Litwin Iochpe, conselheiro da Iochpe-Maxion. • Pedro Ozires Predeus, tem 62 anos, é contador e atingiu o cargo de sócio da PricewaterhouseCoopers, onde trabalhou por 30 anos.
Os Comitês de Auditoria e de Remuneração Variável foram implementados para elevar os padrões de governança.
Comitê de Remuneração Variável É formado por três integrantes, todos com mandato de um ano e escolhidos pelo Conselho de Administração. Segundo o seu Regulamento, não há qualquer obrigatoriedade de que os membros do Comitê sejam também conselheiros da Iochpe-Maxion. O Comitê responde pelas seguintes atribuições: • Revisar e recomendar ao Conselho de Administração o salário, bônus, opções para compra de ações e outros eventuais benefícios para os executivos da Companhia. • Revisar periodicamente e recomendar as alterações necessárias nas políticas e programas de remuneração dos executivos de maneira que as adeque aos padrões do mercado e ao desempenho esperado. • Revisar periodicamente e avaliar as mudanças no programa de outorga de opções da Companhia e fazer recomendações ao Conselho de Administração.
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Governança Corporativa
Comitês de Assessoramento (continuação) O Comitê de Remuneração Variável está assim constituído: • Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão, conselheiro da IochpeMaxion. • Nildemar Secches, conselheiro da Iochpe-Maxion. Auditoria Externa Em atendimento à Instrução nº 381 da Comissão de Valores Mobiliários, informamos que durante o exercício de 2006, a Iochpe-Maxion e suas controladas contrataram serviços não relacionados à auditoria externa no montante de R$ 484 mil,
Relatório Anual 2006
representando 125% do valor dos honorários contratados para os serviços de auditoria externa, referentes a participações em cursos e consultas tributárias sobre a legislação brasileira. A Iochpe-Maxion, em discussão com os seus auditores independentes, concluiu que esses serviços prestados não afetaram a independência e a objetividade desses profissionais, em razão da definição do escopo e dos procedimentos executados. A IochpeMaxion adota como política atender às regulamentações que definem as restrições de serviços dos auditores independentes.
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17.
Perspectivas
Para 2007, estão reunidas as condições para uma recuperação da demanda local, incluindo queda de taxa de juros, crescimento moderado do PIB e melhores condições para a agricultura, como resultado da reação nos preços das commodities agrícolas no mercado internacional. Por outro lado, as exportações das montadoras devem sofrer uma redução em 2007, por conta da contínua valorização do real, levando a produção brasileira de veículos a não cresçer tanto quanto a demanda interna. A Maxion Sistemas Automotivos contará, para seu crescimento, com os novos projetos já conquistados na ampliação das exportações e na contínua preocupação com sua
Relatório Anual 2006
estrutura de custos, dentro de um ambiente de disciplina financeira e busca por novas oportunidade de crescimento. A isso, soma-se o desafio da implementação da unidade de produção de rodas rodoviárias na China, um projeto de muitos significados no horizonte estratégico da empresa. O mercado de vagões ferroviários de carga sinaliza uma nova retração da demanda doméstica em 2007, prevendo-se uma retomada já em 2008. Nesse contexto, a Amsted Maxion seguirá em sua estratégia de fomentar a exportação de fundidos e rodas ferroviárias e fundidos industriais, de forma que minimize os impactos da retração do segmento de vagões ferroviários.
O segmento agrícola deve influenciar a melhoria do mercado doméstico de caminhões e máquinas agrícolas. Exportação de fundidos e rodas ferroviárias e aceleração da introdução de serviços e novos produtos: estratégia para enfrentar nova retração na demanda por vagões.
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Informações Corporativas
Relações com Investidores
Conselho de Administração
Iochpe-Maxion S.A. Rua Luigi Galvani, 146 – 13º andar 04575-020 – São Paulo, SP – Brasil Tel.: (11) 5508-3800 – Fax: (11) 5506-7353 Oscar A. F. Becker e-mail: ri@iochpe.com.br site: www.iochpe-maxion.com.br
Ivoncy Brochmann Ioschpe – Presidente Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão – Conselheiro Daniel Ioschpe – Conselheiro Iboty Brochmann Ioschpe – Conselheiro Jorge Eduardo Martins Moraes – Conselheiro Mauro Litwin Iochpe – Conselheiro Nildemar Secches – Conselheiro Mauro Knijnik – Conselheiro
Atendimento a Acionistas e Ações Escriturais Banco Bradesco S.A. Departamento de Ações e Custódia Cidade de Deus – Prédio Amarelo – 2º andar 06029-900 – Osasco, SP – Brasil Todas as agências do Banco Bradesco S.A. estão habilitadas a atender a acionistas da Companhia. site: www.bradescocustodia.com.br
Banco Emissor de ADRs Nível I – Símbolo: IOCJY 101 Braclay Street – 22nd West New York, NY 10286 Estados Unidos da América site: www.adrbny.com
Negociações em Bolsas de Valores As ações da Iochpe-Maxion são negociadas em todas as bolsas de valores brasileiras, sendo, no entanto, os principais volumes negociados na Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo (Símbolo MYPK3 – ordinárias e MYPK4 – preferenciais).
Relatório Anual 2006
18.
Conselho Fiscal Ademar Rui Bratz Isabel S. Ramos Kemmelmeier Maurício Diácoli
Diretoria Executiva Dan Ioschpe – Presidente Oscar A. F. Becker – Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Armando Ulbricht Jr. – Diretor Marcos Luchese – Diretor
Diretores Superintendentes – Subsidiária e Joint Venture Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. – José Antônio Correia Rodrigues Maxion Sistemas Automotivos Ltda. • Divisão Rodas e Chassis – Armando Ulbricht Jr. • Divisão Componentes Automotivos – Marcos Luchese
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Informações Corporativas
Comitês de Assessoramento Comitê de Auditoria Mauro Knijnik Mauro Litwin Iochpe Pedro Ozires Predeus Comitê de Remuneração Variável Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão Nildemar Secches
Auditor Externo KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Endereços Iochpe-Maxion S.A. Rua Luigi Galvani, 146 – 13º andar 04575-020 – São Paulo – SP – Brasil Tel.: (11) 5508-3800 – Fax: (11) 5506-7353 e-mail: iochpe@iochpe.com.br site: www.iochpe-maxion.com.br
Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A. Rua Dr. Othon Barcellos, 77 12730-010 – Cruzeiro – SP – Brasil Tel.: 55 (12) 3184-1000 Fax: 55 (12) 3144-4018 e-mail: am@amsted-maxion.com.br site: www.amsted-maxion.com.br
Maxion Sistemas Automotivos Ltda. Divisão Rodas e Chassis da Maxion Sistemas Automotivos Rua Dr. Othon Barcellos, 83 12730-900 – Cruzeiro – SP – Brasil Tel.: 55 (12) 3184-1000 Fax: 55 (12) 3144-0403 e-mail: vendas@maxioncr.com.br site: www.maxioncr.com.br Divisão Componentes Automotivos da Maxion Sistemas Automotivos Rua Haeckel Ben Hur Salvador, 100 32010-120 – Contagem – MG – Brasil Tel.: (31) 2191-1500 – Fax: (31) 2191-1690 e-mail: maxioncomp@maxion.ind.br site: www.maxion.ind.br
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