Edição 19º Agosto 2017
Nosso País segue mergulhado em um mar de lama. Os escândalos continuam, a cada dia surge um novo caso de corrupção. O Brasil está em crise, vivendo em fase terminal, muitos problemas e nenhuma solução. Os bandidos descem dos morros, vem para o asfalto fazer vítimas e reféns, eles ditam leis, tudo porque quem deveria nos proteger não pode lutar de igual para igual, suas armas são inferiores. Estado está falido. Enquanto isso, a guerra se instala no asfalto; como consequência, arrastões, saques, reféns, roubos, assaltos, crimes e mortes. Salve-se quem poder. O povo sem saber o que fazer vive prisioneiro em sua casa, a mercê da sua própria sorte, porque os marginais seguem levando o terror em todos os lugares do Rio de Janeiro. Não temos proteção, saúde , educação, os hospitais fecham suas portas, não há dinheiro para pagar seus médicos, os professores nas mesmas condições sem receber. Sem saúde e educação não há vida, nem presente nem futuro. Estamos em um beco sem saída.“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. por Iolanda Brazão
3-Resgate 5-Cinema 9-Divino Notary 11-Poesia em cena 25- Conversando com o autor. 26-Conto poético 27- Educação e famila 29- Africana por um dia 31 - Conto “ O advogado”. 33- Cyber Bullyng 34-Opinião 35-Propaganda 36-Etiqueta 37-Sylvia Langer 41- Excertos consagrados 42- Teatro 45- Contra Capa – Marisa de Oliveira
Idealizadora Iolanda Brazão Jornalista responsável J Fontes MTPPS 10,862/61 RJ Diagramação e capa Paullo Vieira Editora Reportagem Iolanda Brazão Colaboradores: Genesis Torres Lais E.Lutti J.Fontes Pedro Ferreira Demétrio Sena Gisele Lemos Barbara Peralta Marisa de Oliveira Lolita Bussi Pablo Protázio Fotografia
Barbara Peralta Capa
Divino Notary
contracapa
Marisa de Oliveira
A BAIXADA E A SUA FORMAÇÃO
Meriti, a maior cidade em concentração populacional
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No início da ocupação colonial, a Baixada era coberta por vegetação exuberante do tipo floresta tropical. Sua destruição começa em meados do Século 19 e se acelera no Século 20. A vegetação aquática marinha estava às margens dos rios que deságuam na Baía de Guanabara. A planície, pantanosa e embrejada, tinha grandes áreas alagadas. A topografia suave incluía colinas com pouca altitude e morros chamados de meia-laranja. Na extremidade oriental, o maciço do MendanhaGericinó e, ao fundo, a grande cadeia de montanhas chamadas de Serra dos Órgãos. A grande quantidade de rios formava o ambiente natural. O homem que aqui se fixou não desenvolveu economia autossustentável. Ao contrário, procurou reproduzir o modelo colonialista de dependência. A Baixada era região intermediária entre o Rio e o sertão, com posição geográfica favorável no contexto do crescimento urbano. Este luta durante séculos para construir seu espaço urbano como polo de desenvolvimento. A Baixada encontra sua própria razão de ser dentro dessa dicotomia. A Baixada foi residência de uma elite econômica que não tinha compromisso como o seu desenvolvimento. Os caminhos de terra firme partiam do Rio e entrava na Baixada pelas terras de Meriti e se espalhava, formando uma grande malha viária terrestre. Por aqui, passavam as riquezas que vinham de outras regiões, do interior de Minas Gerais e do restante do Brasil. Com o crescimento, o Rio adquiriu funções como capital política, econômica e cultural em razão de um recôncavo promissor, tendo como seu ponto de apoio as vastas áreas para indústrias e serviços e mananciais de água para abastecimento. Entre o mar e as serras, grandes áreas para loteamentos à população de baixa renda. Iguaçu, Estrela e Magé, elevados à categoria de vilas, jamais atingiram a categoria de verdadeiros centros urbanos. Essas vilas, como seus portos fluviais, não deveram sua existência às necessidades de organização da capital e sim às necessidades do movimento de mercadorias e de viajantes vindos de regiões distantes. A falta de planejamento sem continuidade na ocupação do espaço deixaram imensos vazios, que foram sendo ocupados posteriormente. Os sítios e chácaras de ontem viraram terrenos baldios, facilitando a grilagem e a desordem urbana. Historicamente, a espinha dorsal da ocupação na Baixada foram, e têm sido, as vias de circulação: rios e caminhos até meados do Século 19, quando surgem as estradas de ferro. Antigas fazendas de terras insalubres transformam-se em grandes loteamentos. Hoje, esse crescimento está às margens das rodovias (RioPetrópolis, Rio-Teresópolis e Dutra).
JB SETH
FAZER CINEMA NO BRASIL Cena 1 - Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. Foi-se o tempo em que essa máxima de um dos gênios do Cinema Novo, Glauber Rocha, teve algum sentido. Cena 2 - Glauber Rocha nasceu na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia e era o mais o dos quatro irmãos e único menino da família. Começou a realizar filmagens. Seu filme Pátio, de 1959, ao mesmo tempo em que ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, hoje da Universidade Federal da Bahia, entre 1959 a 1961), que logo abandonou para iniciar uma breve carreira jornalística, em que o foco era sempre sua paixão pelo cinema. Sempre controvertido, escreveu e pensou cinema. Queria uma arte engajada ao pensamento e pregava uma nova estética, uma revisão crítica da realidade. Era visto pela ditadura militar que se instalou no país, em 1964, como um elemento subversivo. Antes de estrear na realização de uma longa metragem (Barravento, 1962), Glauber Rocha realizou vários curtas-metragens, ao mesmo tempo em que se dedicava ao cineclubismo e fundava uma produtora cinematográfica. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963), Terra em Transe (1967) e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969) são três filmes paradigmáticos, nos quais uma crítica social feroz se alia a uma forma de filmar que pretendia cortar radicalmente com o estilo importado dos Estados Unidos. Essa pretensão era compartilhada pelos outros cineastas do Cinema Novo, corrente artística nacional liderada principalmente por Rocha e grandemente influenciada pelo movimento francês Nouvelle Vague e pelo Neorrealismo italiano. Glauber foi um cineasta controvertido e incompreendido no seu tempo, além de ter sido patrulhado tanto pela direita como pela esquerda brasileira. Ele tinha uma visão apocalíptica de um mundo em constante decadência e toda a sua obra denotava esse seu temor. Para o poeta Ferreira Gullar, "Glauber se consumiu em seu próprio fogo". Cena 3 - E hoje os tempos mudaram? Mudaram. O cinema é digital, antes ótico. Esse fato tonou a produção cinematográfica bem mais barata. Antes uma lata de película ou celuloide custava caro e uma vez usada não tinha uma segunda chance. Isso encarecia e muito a obra. Hoje as filmadoras têm a capacidade de registrar a filmagem com uma qualidade similar ao cinema ótico. Poucos são os saudosistas que ainda mantém esse tipo de produção. Bem mais cara. As filmadoras digitais também permitem revisar a tomada e refazer a gravação no mesmo cartão ou HD, se necessário. E muitas outras vantagens, aproveitadas por muitos iniciantes à sétima arte, ou ao audiovisual, no geral. Um computador médio basta para editar um filme e inserir uma gama de efeitos profissionais.
Cena 4 - Mas acham que isso facilitou ao realizador do Cinema Profissional? Não! Entretanto, antes de “decuparmos” esse assunto, iremos nos ater aos, digamos, seguidores de Glauber. Lutando contra a maré, há, em todo o Brasil, os realizadores que insistem em Fazer Cinema de qualquer maneira. Entendo muito bem disso. São uns verdadeiros guerrilheiros da sétima arte. Cinema de Guerrilha é uma expressão utilizada para designar filmes de baixo ou nenhum orçamento, muito comum em países onde não há fomento adequado da produção audiovisual. Utiliza táticas de guerrilha para produzir filmes com toda a qualidade possível livrando-se dos mecanismos engessados da burocracia e/ou dos vários níveis de hierarquias e formalismos do cinema convencional. Apesar de envolver a palavra "guerrilha", não está necessariamente envolvido com militâncias políticas e movimentações sociais específicas. Cena 5 - Daniel Mattos, de 35, fez concurso para o cargo de especialista em regulação da atividade cinematográfica. Atualmente é membro do comitê de investimento do Fundo Setorial do Audiovisual - justamente o instrumento criado para ajudar realizadores que vivem recebendo "não" das empresas financiadoras. "A empresa que investe não é da área de cinema, quer lucro. É uma "lógica jabuticaba", só existe no Brasil. As estratégias das empresas levam em conta o potencial do mercado de consumo, a renda, a estrutura de custos em que o câmbio tem sido a variável mais volátil. O cara que não conhece nada, mas dá dinheiro para um nome famoso. A barreira de entrada é muito cruel, a grande maioria dos novos cineastas fica marginalizada", afirma Daniel. A frustração o levou ao concurso para Ancine. Entrou "por militância", mesmo sabendo que o novo trabalho dificultaria um futuro filme. Nas horas livres, escreveu, junto com outros guerrilheiros, o roteiro de Dia de Preto, que agora finalizaram. Como? Filmando de sexta a domingo, quando deveriam estar em casa com os filhos (são sete, somando as famílias), desembolsando gradualmente R$ 270 mil das economias, contraindo dívidas. E negociando uma permuta para alimentar a equipe, caprichando num "rascunho", feito com câmeras amadoras, para que na hora do "ação!" tudo estivesse amarrado. E fechando acordo com um shopping para locação, e com uma produtora de filmes publicitários, que cedeu câmera (digital), luz e maquinaria, e se tornou sócia. A trilha seguiu na mesma linha. Os atores trabalharam de graça. Epílogo - Enquanto isso, produtoras de renome internacional continuam captando financiamento de editais (De quase todos eles) e cobrando ingresso como se fora uma produção independente. Mas, isso ficará para o próximo episódio, onde também abordaremos a famigerada Ancine e algumas produções realmente independentes, como Fuga da Rocinha, de Antonio Junior.
Fotos 1 – Glauber Rocha – Idealizador do Cinema Novo / Foto Internet 2 – Parte do elenco e técnicos do Filme Fuga da Rocinha / Foto Divulgação 3 – Reunião da ONG Cinema de Guerrilha da Baixada /Foto
DIVINO NOTARY Um empresário Poeta?
Não é apenas só mais um poeta, ele é um poeta Divino, por sua versatilidade que é muito admirável, a sua veia artística é infindável, a poesia o leva para música, então usa toda sua criatividade compondo suas canções. Empresário, natural de Iepê, Estado de SP, segue sua vida entre a realidade e fantasia, contudo consegue contrabalancear estas duas atividades e ainda lhe sobra tempo para ser apresentador de TV e atualmente jurado do Programa Botando Pra Quebrar do Lucas de Alencar na TV aberta. Haja fôlego!!!
NANCY COBO
Poeta Escritora, Embaixadora da Paz, Acadêmica Imortal Cadeira 84 da Academia De artes Ciências e Letras de Iguaba Grande, Membro Correspondente das Academias Artpop, Alab, Alav, Febacla. Parceira do Jornal Sem Fronteiras, Colunista do Site Gente de Sucesso VIP, Conselheira Regional do Movimento união Cultural , Divulgadora Cultural .Acadêmica Benemérita e Honorária da APALA. Várias premiações como destaque e de participações em concurso poéticos. 10 Livros publicados, 02 Antologias sobre minha direção e participação e várias Antologias.
ONTEM
Ontem eu sonhei com você sonhei que você chegava
com seu sorriso lindo seu beijo ardente dizendo voltei... quero ter você nos meus braços
quero te fazer feliz.
Ontem eu sonhei com você sonhei que ao cruzarmos a porta do quarto,
tudo aconteceu você se entregou por inteira e eu fui todo seu.
Ontem seu sonhei com você
só sonhei...
Nancy Cobo
CLAUDIO LEUZINGER
.
Natural do Rio de Janeiro/RJ,Advogado e Poeta.
Livro de poesia publicado: título - VIDA. Ano de publicação: 1983 - Editora Thesaurus - Brasília/DF.
DESCRENÇA.
Sinto a saudade o coração pungir, Sinto a tristeza dominar a mente,
Por uma ausência já não posso rir E nem componho mais meu canto ingente. Já não escuto a lira mais remir As serenatas de um troar cadente, E lá, nos horizontes do porvir, A vida o amor já não possui fremente. O coração, a fonte da alegria,
Que palpitava forte no meu peito E a vida dura e bela enaltecia, Calou-se de uma vez, morreu um dia, E a lira que tangeu no amor perfeito
Deixou-a muda a um canto, já não cria.
Cláudio Leuzinger.
MAGNO DE ASSIS
Magno Assis nasceu em Antônio Dias/ MG, no distrito de Santa Cruz, filho do agricultor José Pedro de Assis, já falecido, e da costureira Josefina Martins de Assis, em 28 de março de 1963. Cursou o primeiro grau em Antônio Dias e o segundo grau em Coronel Fabriciano, sendo Técnico em Contabilidade e Técnico em Eletrônica. Graduou-se em Administração de Empresa e em Letras. Tem publicado seus trabalhos em diversos Alternativos por todo esse Brasil afora e participado de diversas antologias , tais como: Poetas Brasileiros de Hoje, Vale Poesias, Cantares de Outono em Poesia, Roda de Poesia, Banco de Talentos,III coletânea Komedi, etc.
POEMA AUTOBIOGRÁFICO
Há nesta estrada muitas pedras no caminho e muitos lamentos nas mãos há nesta estrada muitos espinhos entrecortando noites e muitos desejos decepados há nesta estrada muitas esperanças assassinadas e muitas infâncias perdidas há nesta estrada muitos edifícios inacabados e muitos rios desviados há nesta estrada muitos planetas inexplorados e muitos luares adormecidos há nesta estrada muitos passos desgovernados e muitos horizontes desmatados há nesta estrada muitos mundos sem histórias e muitas palavras mudas há nesta estrada muitos dias impenetráveis e muitas canções imusicadas há nesta estrada minha existência ...
Magno Assis
NELSON CÔNSOLO JUNIOR Aquariano de 1 de Fevereiro de 1961. Nasceu Escritor no interior de São Paulo,em 1977 veio pra Capital,onde além de bem sucedido comerciante,dedicou-se a poesia musical. Nas letras de suas músicas usava uma linguagem simples,acessível - que mantém até hoje em todos os seus textos- onde podemos mergulhar e absorver a humanidade latente no coração deste obreiro da escrita. Para conhecer mais de perto este talento...se aventure pelo Face que tem o nome do autor
QUE FIQUE ENTRE NÓS DOIS... Ontem? Quer saber onde eu estava? Que fique entre nós dois...
Eu saí do tempo.. Pulei fora do calendário E fiz o itinerário que leva ao lago Onde tudo em mim começa e as vezes finda Sentei à mesa das coisas recentes E lá estavam algumas certezas latentes.
Se cada vez que penso em você, Com esperança, amor e carinho Um girassol brotasse no deserto Nós planaríamos de Asa delta Por horas e horas sobre um campo imenso de girassóis E não mais haveria desertos.
Se minhas mãos pudessem tecer a beleza dos sentimentos Que brincam no céu dos teus olhos Eu seria o mágico cujas mãos recriariam a felicidade. E felicidade eu espalharia como bolhas de sabão
Se eu pudesse captar as canções Que se desprendem dos sons dos teus risos Dia azul iluminado Ou noite gentil de céu estrelado Fariam silêncio para ouvir teu coração
Algo me diz que com você Vou adorar oferecer o rosto para a tempestade Fazer alguns acordos com a saudade Aprender com a adversidade Refazer minha identidade Para que nela esteja você
Mas que fique entre nós dois Por que as pessoas riem ...quando falamos em sentimentos...rs Se perguntarem diga que eu estava prosperando ! Polindo o obelisco da vaidade !!! Acumulando respeito e admiração !!! Para o bem geral e felicidade da nação !!! Rs...
Mas pra você eu digo a verdade Eu estava apenas constatando Na mais franciscana e sublime simplicidade Que hoje a minha verdade É que estou amando você !
por Nelson Cônsolo Júnior
QUANDO OLHARES O CÉU DA NOITE...
Quis ser luz no momento que as estrelas estão se apagando... Ser contato quando a visão no tempo é a única coisa que nos conecta. Venho falando de enigmas encantadores. Não precisei ser perfeito para me amar. Nem usar de virtudes exceto o de caminhante que, em pequenos gestos se tornou grande para ti. Imagina se dissesse quem sou realmente ! Meu mundo é mais mágico do que sonhas.
Boa terra foi seu coração onde não precisei regar. Não abri mais as cartas que deixou em cima da escrivaninha. Nem olhei para o céu imaginado quando viria. Segurei meu rosário e girando as contas fiz do habito um companheiro.
O homem das estrelas.
Sonhei com partes de sua alma. Quis ser sua força quando seus sonhos terminaram...mas não queria prender seu Coração.
Angustia-me isto.
Quis te alimentar de coisas boas, mas jamais ser seu vicio delirante quando não me vê. Sou homem do mundo, um viajante. Quis te dizer tanto isso...mas acho que lá no fundo já sabia. Deixei saudade em cada gesto e me emocionei quando partistes. Dia haverá que quando eu sorrir o sol se abrirá. Quis ser tudo que não fui, quando não sou tudo que pensou.
Que seja assim minha alegria. Fazer parte de ti sem ter-me. Por que no momento que me tiver por completo, deixarei de ser o sonho que me criou. Quando olhares o céu da noite do lugar em que estás, estarei vivo em seu coração. CavaleiroTarso
JESUSA PEREZ ESTEVEZ Poetisa,Embaixadora da Paz -Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France, Cônsul de São Cristovão – Poetas Del Mundo . PREMIOS RECEBIDOS Honra ao Mérito Colunista Raymundo Nonato 2010/2011/2012. Troféu Carlos Drumonnd de Andrade – Destaque 2011 – Itabira MG. Medalha Assis Chateaubriand promovido pela FALASP 2011. Troféu Cecília Meirelles – Destaque 2012 – Itabira MG. Troféu Euclides da Cunha – destaque 2013. Prêmio Excelência Cultural 2013 - ABD”,em comemoração oficial aos 70 anos da entidade no Brasil Troféu Honorável Mestre das Ciências, Letras e Artes (Qualidade Ouro) (FEBACLA) em 17/10/2014. OBRAS EDITADAS LIVRO SOLO - Poesia minha terapia – Editado em 25 de junho de 2011. ANTOLOLOGIAS – 28 editadas em vários estados do Brasil e Um Conto infanto-juvenil – editado no Brasil . INTERNACIONAL - Um Conto infanto-juvenil editado em Paris. ACADEMIAS Membro Correspondente. Academia Brasileira de Letras Buziana, Academia Val Paraíso do Chile, Academia ARTPOP de Cabo Frio. Membro Imortal Acadêmica Imortal cadeira 88 da Academia de ARTES Ciências e Letras de Iguaba Grande - 27/09/2013.
CIRANDA DA VIDA
Na ciranda desta vida O tempo franziu minhas mãos, Impulsionou minha alma E aumentou meu coração, Ensinou-me a tolerância E cantou uma canção, Sinfonia de outono E o sol de forte verão. O tempo vai passando E tocando o seu som, As crianças vão nascendo Se transformando em botões, Como flor que hoje sou Vou fazendo a função, Deixando minhas sementes Para uma nova geração, As mãos vão se franzindo A alma se alimentando, A alegria se agregando Em busca de nova canção, Tempo que vai e volta Tempo que volta e passa, Tudo passa... Tudo passa...
por Jesusa Perez Estevez
Meus caros leitores é com grande estima e saudação que venho informar do lançamento em breve ,de mais dois livros.
“DEUS ESSENCIAL, LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL”, neste livro me proponho mostrar o quanto tem de peso cada palavra, a forma de que as mesmas
são valorizadas, e como não se pode deixar de lado, precisando respeitar toda a essência e força de cada palavra proferida. Já em “POESIAS CONTOS E
REFLEXÕES” coloco algumas de minhas reflexões e pensamentos fazendo com que o leitor possa se encontrar em algumas das páginas. Aguardem!
Um gesto de carinho gera uma onda sem fim. (Pedro Ferreira)
A MELHOR HISTÓRIA QUE MEU CORAÇÃO CONTOU... A espada e a vassoura !
Um dia. lá no ontem ...muito além , num tempo perdido entre flores , beijos, caldeirão, vassoura , coração; magia e desejos.. Lá longe na terra de Salém... uma feiticeira do bem.. sonhou ter alguém e .....Feliz; viu seu desejo se cumprir, chegando num cavalo branco, Era Ele um altivo cavaleiro, trazia na cintura uma espada e uma cruz na capa. no olhar, amor e paz, no rosto um sorriso franco Iluminando,colorindo e perfumando, a primavera que se anunciava com sua chegada ! E ela, desejou viver e viveu por este Ser ! A ele entregou, suas poções, seus medos, seu amor, sua dor seus segredos... e foram felizes , tão felizes ..tanto quanto nem se consegue dizer.. Porém, de repente veio a lágrima sentida de uma despedida imprevista e derradeira , Lançando a vida e o olhar da bela feiticeira ; no calabouço escuro e frio da saudade... Que encarcerou, seu amor, seu dom e sua felicidade...... Assim, numa ciranda de dor... solidários- duendes,Silfos, Sílfides, Salamandras, Ninfas bruxas e fadas, choraram com ela, sua malfadada sorte : Onde muito pior que ser traída e abandonada; Dilacerante foi a dor da doce bruxa, Ao ver seu amor ir embora ... No abraço frio da mal amada Morte !
por Iolanda Brazão
Os pais são, obviamente, os principais responsáveis pela formação de seus filhos, devendo oferecer-lhes amor, saúde, educação, protegê-los, orientá-los, e, sobretudo impor limites, para que assim possa ajudar a moldar sua personalidade. Eles também precisam criar um ambiente tranquilo, harmonioso, para que eles possam crescer felizes, saudáveis. No entanto, alguns pais,insistem em atribuir à escola responsabilidades que não lhes competem, cobrando dos professores procedimentos e atitudes em relação de seus filhos, esquecendo que é no seio do lar, que tem início de todo um processo de educação. A tarefa de educar os filhos tem que vir dos pais, cabe a eles impor regras, transmitir determinados valores de comportamentos, disciplina para com os filhos. Com esta atitude, estarão contribuindo no processo de formação da personalidade desta criança, ocasionando um marco em sua socialização, que envolve, dentre outras condutas, a compreensão, o diálogo, o convívio e o respeito. Fundamentalmente é através de tais procedimentos, que serão transmitidos valores sólidos, capazes de fazer com que a criança e o adolescente ajustem seus comportamentos às exigências da vida dentro da coletividade, para que possam obedecer as regras básicas de convivência. Porque educar é acompanhar, dialogar, influenciar de alguma forma, o desenvolvimento da aprendizagem, das capacidades físicas e intelectuais desta criança e deste adolescente. É participar de seu dia a dia, é incentivar, fazer cobranças, cobrar atitudes, mas, sobretudo é estar atento para todas as outras necessidades. Se os pais, não tiveram este cuidado de orientar, ensinar, educar seus filhos, não é na escola que eles encontrarão estes ensinamentos. Porque a função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades, valores necessários à socialização do indivíduo. Cabe à escola formar cidadãos críticos, reflexivos, independentes, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem,preparando-os para participar da vida econômica, social e política do país, e, portanto aptos a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. Então é evidente que se juntarmos estas duas funções essenciais na educação da criança e do adolescente, a família e a escola, poderemos ter uma criança, um adolescente, educado, consciente de seus direitos, deveres e, por conseguinte, capazes de viver em uma sociedade harmoniosamente.
De tal modo, a educação dos filhos, embora seja tarefa difícil, deve ser baseado num ambiente familiar de paz, respeito, carinho, amor e muito diálogo. Aos pais cabe à tarefa de educar seus filhos, e isso implica também que só a eles são atribuídas modos de disciplinar ao corrigir suas falhas, à medida que imputam valores imprescindíveis para o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes, o que se constitui, sem dúvida, num verdadeiro ato de amor. Sendo assim, pais, não queiram cobrar da escola, uma responsabilidade que é exclusivamente de sua inteira e única responsabilidade.
por Iolanda Brazão
AFRICANA POR UMUM DIADIA AFRICANA POR
por Marisa de Oliveira
E lá vem ela! Sempre linda e exuberante, com seu turbante irreverente. Com seus panos mancando sua silhueta. Com sua cor impregnada no coração. Exatamente como ela gosta de ser. Ela ama ser africana e tudo nela respira a África e a esperança de seu povo. Sempre digo que moda africana não é moda nem tendência. É cultura e pronto. Pois seus tecidos e as técnicas têxteis são milenares sobrepondo qualquer onda de moda ou tendência. África é sempre África seja qual for a época. E o que dizer dela? Sim! Dela a africana que ama sua raça, que deixa sua roupa refletir o que ela realmente é. Isso é o que podemos chamar de moda fascinante. Estamos tão longe da Mama África. Claro, temos raízes fortes trazidas pelos injustiçados escravos que hoje chamamos de tendência ou moda afrobrasileira. Mas minha proposta não é essa. O máximo é mergulhar no universo totalmente africano e sentir-se africana de verdade através do projeto Africana por um dia. Em parceria com o estúdio OZ no Rio de Janeiro do fotógrafo Wellington Carvalho ornamento você como uma verdadeira rainha negra. Viagem garantida ao continente onde a cor é sinônima de orgulho. LOVE PRA VOCÊS
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O ADVOGADO
por J. Fontes
Esprefolonio nasceu em uma família em que a maioria de seus componentes tinham optado pela carreira da advocacia. Justiprevio, seu pai também queria que seu pimpolho se tornasse um advogado tal qual ele era e quase todo o resto daquela clã. Porém, desde cedo, o tal pimpolho não demonstrava nenhum interesse pelo desejo de seu pai em torná-lo, também, um advogado de sucesso, Mas na época em que esse evento se deu a vontade dos genitores era quase que uma obrigação em segui-la. Esprefolonio não foi o que se pode dizer, um aluno brilhante, já que sua vocação era outra e ele não sentia à vontade naquilo que lhe era imposto. Mas fazer o que, não é? Manda quem pode e obedece quem tem juízo. Muito a contragosto lá ia ele passando de ano, raspando, nas medias mínimas necessárias. A muito custo concluiu o curso primário que, na época, se dividia em quatro séries e a quinta série era chamada de “admissão ao ginásio”. Aos trancos e barrancos ia proseguindo, Durante o período de férias, seu pai o obrigou a estudar o suficiente para fazer a prova para essa etapa, precursora do curso ginasial. Desta vez ele logrou obter boas notas e passou com folga para o ginásio. E, lá foi ele. Dessa vez não encontrava mais tantas dificuldades e acabou se interessando pelas matérias do tal curso. E foi passando, passando até concluir essa etapa dos estudos. Seu pai buscava incessantemente que ele dominasse bem o “latim” já que essa linguagem (apesar de já ser uma língua morta) era a que mais seria usada nas lides jurídicas. Mas ele odiava tal língua. Mas fazer o que, né? Manda quem pode e obedece quem tem juízo. Chegou o momento de prestar provas para o vestibular, logro foi aprovado. Uffa! Respirou aliviado Justiprevio, que sonhava em que seu filho (agora já quase um homem feito) seria seu sucessor e herdeiro da tradição da família. Foi cumprindo etapas por etapas até que acabou se formando (mesmo contra sua vontade e vocação) em advocacia.
E aí, após algum tempo, seu pai o acolheu em seu escritório (um luxo só) pra ir se acostumando com esse tipo de labor. E o tempo foi passando, passando, passando. Um dia seu pai ficou muito doente e em decorrência dessa doença veio a falecer. Agora ele estava sozinho naquele escritório Se tornou o dono do “pedaço” Em um dos processos em que teria de defender um cliente (toxicômano), mas que fora preso por estar portando certa quantidade de maconha (que era pra seu uso pessoal), mas a polícia não achava que era bem assim e o indiciou com traficante. Chegou, então, o dia do julgamento do cliente. O advogado de acusação fez sua preleção com bastante virulência para que o réu viesse a ser condenado. Mas havia ainda a defesa do coitado do Albertoni. Esprefolonio começou a fazer a defesa de seu cliente e para provar que qualquer um, assim, como seu cliente, era fácil de adquirir drogas em qualquer esquina da vida, tirou de seu bolso uma razoável quantidade da erva. Recebeu de imediato, ordem de prisão. Hoje está vendo o sol nasceu através de vários quadradinhos. Assim como o seu cliente. Ele,simplesmente, quisera seguir sua vocação:a música. J.Fontes
CYBER BULLYING por LOLITA BUSSI
O cyber bullying é um tipo de preconceito que uma pessoa pode sofrer na Internet por meio de um blog, rede social ou outros meios online. Este tipo de prática é muito comum entre a geração tecnológica dos jovens, no qual pode levar a vítima a uma depressão e até mesmo suicídio. A pessoa que pratica o cyber bullying , sempre está atenta ao que sua vítima posta , zoando frequentemente com sua imagem , às vezes criando até falsas informações sobre ela para manipular outras pessoas para afetála, hackear sua conta e até mesmo criar falsos perfis sobre ela. Há muitos casos em que jovens vítimas dessa ação tiveram que parar de ir à escola por vergonha ou medo, pois qualquer tipo de informação vazada na Internet sendo verdadeira ou não, é repassada rapidamente entre os adolescentes em que quase todos acreditam e assim, também acabam praticando o cyber bullying. Se caso isso aconteça com você, tire Perini e salve tudo das agressões que receber, denuncie e bloqueie. Nunca responda as mensagens e postagens com comentários ofensivos para não se tornar igual ao agressor. É muito importante ter cuidado com tudo que postamos na Internet, pois qualquer coisa pode se tornar motivo de piada para muitos. Nosso perfil online é um "retrato" e às vezes uma falsa imagem de quem somos na vida real. .
LOLITA / YouTube.com/lolitabussi
O CAMINHO DOS BENS
Consciências estejam à frente dos atos, nas expectativas que levam a ter, no bater do relógio junto ao coração
de quem põe esperanças nos olhos em torno... A verdade autentique promessas expostas, compromissos firmados, empenhos, palavras, as respostas aos sonhos que foram plantados e geraram perguntas sobre quando e como... Ser humano é ser mais do que alguém que desbrava sobre todas as coisas, todos os alguéns, o caminho dos bens que deseja comprar... Quem é super se torna seu próprio vilão e se põe na prisão do poder questionável de viver das vantagens que tira do outro...
ETIQUETA
CORTESIA
Ser cortes vem do termo cortesia, no âmbito do comportamento humano, refere-se qualidade de uma pessoa que é cortês. Assim como pode significar uma maneira delicada e civilizada de agir, até mesmo cumprimentar ou um gesto de doação, também pode ser dar prioridade à maneira de expressão, ação e gestos, para concordar ou discordar gentilmente. Ter um bom humor é algo essencial, pois se você sair por aí de cara fachada não vai melhorar em nada o seu dia, tente sorri para manter o bom-humor e isso vai melhorar e muito seu relacionamento com as pessoas e ter a porta aberta para as pessoas chegarem até você, além de você ficar com aparência mais jovem, mas se por acaso for difícil para sorrir tente pelo menos esta aberto ao sorriso, isso vai lhe ajudar. A Simpatia é fundamental em qualquer situação. É ela que aproxima as pessoas e torna a vida da gente muito mais fácil. Infelizmente não há uma regra para ser simpático, mas preocupar-se com o bem-estar das pessoas, sem dúvida, é um bom começo. Ser gentil é diferente de ser cortês ou simpático. É algo mais sutil sendo como fundamento para todas as regras de uma boa convivência. Podendo ser entendido como ter interesse nos menores problemas do cotidiano dos outros e com isso fazer o possível para amenizá-los, não importando se é alguém da família, um amigo ou alguém que você acabou de conhecer no convívio social, a gentileza é a maior qualidade de todas. Dizer essas simples e importantes palavras como "Obrigada", "desculpe" e "por favor" são três expressõezinhas que podem transformar o mundo num lugar muito melhor para se viver. Não é por acaso que as mães preocupadas ensinam seus filhos a usar essas palavras desde muito cedo. Abuse do "obrigada", "desculpe" e "por favor", porque você só tem a ganhar. Pode acreditar.
" Dançar é explodir os limites entre o sagrado e o profano, o sonho e a realidade, a matéria e o espírito, a vida e a morte.” por SYLVIA LIGER
" Dançar é explodir os limites entre o sagrado e o profano, o sonho e a realidade, a matéria e o espírito, a vida e a morte. Fazemos para viver. Vivemos para fazer. Nossa melhor parte. A dança existe em todos os lugares. Tudo é e pode ser dança. É o mergulho caótico em nossa própria percepção Dançamos para sarar. Eu te atravesso. Tu me atravessas. Nós nos atravessamos. Somos rede! Somos movimento!“ Completa, dinâmica, pura arte em movimento. E a vida ganha vida através da dança. Vamos conhecer a premiadíssima Companhia Moderno de Dança "A Companhia Moderno de Dança é fruto de um árduo trabalho de equipe. Um exemplo de que a dança, como as outras expressões da arte, transforma o homem tornando-o melhor e mais sensível." Marlene Vianna – Diretora de honra
A Companhia Moderno de Dança é um núcleo artístico surgido no seio de uma instituição de ensino formal de Belém do Pará, o Colégio Moderno, de onde origina o nome do grupo. Formada em sua maioria por antigos alunos desta instituição, a Companhia iniciou suas atividades em novembro de 2002, quando muitos dos integrantes dos grupos de dança e folclore do Colégio Moderno, ingressaram nos seus respectivos cursos universitários.
Imbuído no desejo de vivenciar a arte do movimento de forma investigativa, o grupo optou por dedicar parte de sua rotina diária à pesquisa de linguagem em dança, procurando, desde então, desvelar vocabulários de movimento e relações espaço temporais com conteúdos ligados às próprias vidas dos integrantes. Para tanto , implementou a dança imanente, teoria/poética/metodologia de criação em dança que orienta e constitui sua práxis. Hoje a Companhia Moderno de Dança atua também como grupo de pesquisa, sendo formada por artistaspesquisadores atuantes em diversos campos (Dança, Educação, Educação Física, Comunicação, Psicologia, Arquitetura, Música, entre outros), o que se apresenta como fator determinante em seus processos artísticos e acadêmicos. Além disso, a Companhia gerencia turmas do Espaço Companhia Moderno de Dança, em que se destaca o Grupo Coreográfico, e realiza o Festival Escolar de Dança do Pará (FEDAP) que, desde 2002, promove o encontro e difusão da dança produzida nas escolas de ensino formal. A Companhia Moderno de Dança é, ainda, responsável pelo gerenciamento de outros dois grupos, o Grupo de Dança Moderno em Cena, constituído principalmente por jovens egressos do Grupo Coreográfico da CMD, e o Projeto Social Aluno Bailarino Cidadão, ação de voluntariado que, iniciada em 2006, se volta para o ensino e produção de dança e acompanhamento psicopedagógico de 21 jovens estudantes da rede pública de ensino do Estado do Pará.
PRINCIAIS REMIAÇÕES Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015 Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2013 Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011 Prêmio Pró-cultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro Bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação Artística do Instituto de Artes do Pará 2010 Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2009 Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2008 Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2006 Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Dança 2008 Prêmio Secult-PA de Estímulo à Criação em Dança 2011 (1º lugar) Prêmio Secult-PA de Estímulo à Criação em Dança 2009 (Edição Especial) Prêmio Secult-PA de Estímulo à Criação em Dança 2008/Grupo de Dança Moderno em Cena (1º lugar) Prêmio Secult-PA de Estímulo à Criação em Dança 2007 (1º lugar) Prêmio Secult-PA de Estímulo à Criação em Dança 2006 (1º lugar)
O Espaço Companhia Moderno de Dança, é mais um dos braços da Companhia Moderno de Dança, existe desde 2016 e pretende ser um local onde se investe em uma dança para crianças, adolescentes e adultos que, além de estimular o desenvolvimento do ritmo, da coordenação, da memória, da força/flexibilidade e aprendizado dos elementos básicos da dança, como saltos e giros, preza também pelos momentos de criação e reflexão sobre o movimento, dando importância às vivências, técnicas corporais e referências culturais que a pessoa já traz em si.
A dança imanente, teoria e prática da Cia Moderno de Dança, entende o corpo como uma rede de relações, em que o UM se articula ao MÚLTIPLO. Nós acreditamos que a pessoa é, então, sua própria dança, sempre produto de um coletivo. Endereço em Belém Av. Conselheiro Furtado, 1648. Entre Generalíssimo e Quintino. CONTATO: (91) 981577999
Direção executiva e artística da Cia. :
Gláucio Sapucahy e Ana Flávia Mendes Sapucahy, respectivamente.
ciamoderno.wordpress.com Instagram @espacociamodernodedanca contato por e-mail : ocmd@hotmail.com
O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Bronte (Heathcliff sobre Catherine Earnshaw) Pois que desperte em tormento! — Bradou ele com assustadora veemência, batendo o pé e soltando um grito, num súbito paroxismo de cólera incontrolada. — Por que mentiu ela até o fim? Onde está ela? Não está aqui, nem no Céu, nem morta! Onde está então? Oh! Disseste que não te importava que eu sofresse! Pois o que eu te digo agora, repeti-lo-ei até que minha língua endureça: Catherine Earnshaw, enquanto eu viver não descansarás em paz! Disseste que te matei. Pois então assombra-me a existência! Os assassinados costumam assombrar a vida dos seus assassinos, e eu tenho a certeza de que os espíritos andam pela terra. Toma a forma que quiseres, mas vem para junto de mim e enlouquece-me! Não me deixe só, neste abismo onde não te encontro! Oh! Meu Deus! É indescritível a dor que sinto! Como posso viver sem a minha vida? Como posso eu viver sem a minha alma?
Os Sofrimentos do Jovem Werther Johann Wolfgang von Goethe (Werther sobre Carlota) Hoje não pude ir ver Carlota, uma visita inesperada me segurou em casa. Que havia a fazer? Mandei o meu criado ao encontro dela, só para ter junto de mim alguém que tivesse estado em sua presença. Com que impaciência o esperei, com que alegria tornei a vê-lo! Não tivesse vergonha e teria me atirado ao seu pescoço e coberto seu rosto de beijos. Falam que a pedra de Bolonha, quando exposta ao sol, absorve seus raios e reluz por algum tempo durante a noite. Dava-se o mesmo comigo e aquele rapaz. A lembrança de que os olhos de Carlota haviam pousado em seu rosto, em suas faces, nos botões de sua casaca e na gola de seu sobretudo, tornava-o tão querido, tão sagrado para mim!
Emily Bronte
Goethe
“ Amor e Traição no Calabar” A Peça Direção Cênica: Denilson Graco e Alex Amorim. Versão adaptada do romance de Joilson Pinheiro por Denilson GRACO para montagem do espetáculo em 2015. A Cia Graco de Teatro-Oficinas ministram sua Oficina de montagem no Espaço Centro Municipal de Artes Calouste Gulbenkian, Praça XI, segundas: 18h as 21h e sábados: 14h as 18h. As apresentações da Peça teatral serão no Teatro Municipal Gonzaguinha de 11 a 27 de agosto de 2017. O espetáculo foi adaptado aos novos atores, com a mesma qualidade artística desejada pela Cia. Mesmo adaptada aos jovens atores, não abrimos mão da qualidade artística. Denilson Graco: Vim ao Rio para seguir carreira de ator e em 1990 fui estudar Teatro e fiz UNIRIO terminando em 1997. Nascido no Rio Grande do Norte, São Miguel do Gostoso. Alex Amorim: Diretor Coreográfico é do Rj formado em Ed.Fisica pela UNIVERSO e está se especializando em dança. Alex Amorim estudava no CEJB, escola da Rede Estadual, onde Denílson dava aulas de teatro e acabou por se interessar, onde despertou sua veia artística.
A companhia estável, Companhia Graco de Teatro, iniciou no núcleo de arte escolar situada na Escola Jose Bonifácio em Niterói e foi lá que o Alex se juntou ao grupo. Alex lembra que a ideia inicial da Cia, surge no CEJB em 2000, no evento “Os 500 anos de Brasil” . Em 2003, fizemos “O Diário de Anne Frank” e chega ao grupo a atriz, Luisa Linhares. Esta montagem, deu a certeza que poderíamos trabalhar com jovens do entorno da escola e com jovens de periferia daquela região de Niterói e São Gonçalo. Hoje trabalhamos com a ideia e com esse foco. Temos outros jovens que nos conheceram e quiseram se juntar a Cia no ano da proposta embrionária. Fazemos projetos com objetivos e temas específicos, que contemplam artistas convidados, e outros. Transitamos e nos mantemos em sistema colaborativo interna e externa, como qualquer grupo sem estrutura de patrocínio oficial ou privado. A Cia tem entre seus integrantes alunos que acabaram de sair das escolas e que nos chegam com seus talentos e vontades, bem como, outros que se agregaram, juntando-se a nossa proposta por gostarem do nosso trabalho. Buscamos nos adequar as necessidades do mercado sem esquecer da origem da Cia, sempre com um cunho de arte-social. Agregamos jovens atores que não eram ex-alunos do CEJB. Hoje a Graco vem buscando parcerias com textos e produção de outros artistas. Desejamos com isto renovar, as parcerias para o mercado e transitar com uma maior estrutura via patrocínios e apoios. Montamos juntos ainda em 2015, “Sonhos Partidos à Beira-Mar” um drama ambientado numa cidade litorânea do interior do Brasil, sobre a amizade e o amor entre três amigos, Geremias (Elyan Lopes), Julio de Lindaura (Alex Amorim ) e Lôla Maria ( Nathália Carvalho ). Sempre, acreditamos no trabalho autoral e depois montamos também texto já consagrados, como “O Juiz de paz da roça”, “Romeu e Julieta no samba”, “O Fantástico mistério de Feiurinha” entre outros textos. “Amor e Traição no Calabar” é um romance, como dito anteriormente, e fiz a adaptação para o teatro. Mantendo o título do livro e também a pedido do autor, manter o tema da afirmação, o empoderamento e a negritude ou seja a essência, a história de negros que moram em favelas, e a nobreza das histórias destas famílias. O enredo da peça, trata ainda, das relações humanas e de maneira mais intensa, o amor, raiva, sentimentos como o perdão e a traição.
Ficha Técnica “Amor e Traição no Calabar” romance de Joilson Pinheiro Adaptação: Denilson Graco Direção artística: Denilson Graco e Alex Amorim Direção Coreográfica: Alex Amorim
Elenco: Graco Cia de Teatro Alana Mariano: Fátima Pires e líder das Putas;Alice Serrano: Dona Catarina, Prostituta e Médica;Elyan Lopes: Chico Capoeira e Homem do Cabaré;Jonathas Reis: Pedrinho e Puta;Luisa Linhares: Dona Maria, Karina Mendes e Prostituta;Wemerson Rismo: Pingo. Andrezinho e Puta; Denilson Graco: Standin Integrantes da Graco Oficina Teatral: Brunna Bal: Carla Calabar e Prostituta;Bruno Lubryart: Joana Dark e Puta;Camélia Pinheiro: Dona Catarina e Prostituta;Flávio Agilis: Seu Paulo. Seu José e Puta;Francisco Bernardino: Reginaldo e Puta; Gisele Lemos: Delegada, Marta Rocha e Dona do bordel; Henrique Machado: Sérgio das Flores, Mestre Canário e Puta tecladista e cantora de cabaré; Jorge Cabral: Standin - Seu José, Seu Paulo e Puta; Lene Ras: Dona Marlene, Dona do Bordel; Leo Massukato: Julio Martinez-Espanhol ,Bicudo e Puta; Rosana Pio: Sandra Rocha e Prostituta; Thamiris Dias: Carla Calabar e Prostituta; Tuca Muniz: Luiz Silva e Puta cantora;
A peça estreia no Calouste Gulbenkian, Temporada dia 11 a 27 de agosto 2017. Dias: sextas e sábados 20h, e domingos às 19 h. Preços: 10 meia e 20 reais. Classificação Indicativa: 16 anos. “Amor e Traição no Calabar” - Imperdível!
Estilista Marisa de Oliveira
Foto Wellington Carvalho